a) n(A) = 4 Observações:
b) n(B) = 6,'pois a palavra alegria, apesar de
possuir dote letras, possui apenas seis letras distintas • Quando A não é subconjunto de B, indicamos
entre si. com A ⊄ B ou B A.
c) n(C) = 2, pois há dois elementos que • Admitiremos que o conjunto vazio está contido
pertencem a C: c e C e d e C em qualquer conjunto.
d) observe que:
2 = 2 . 1 é o 1º par positivo 8 Número de subconjuntos de um conjunto dado
4 = 2 . 2 é o 2° par positivo Pode-se mostrar que, se um conjunto possui n
6 = 2 . 3 é o 3º par positivo n
elementos, então este conjunto terá 2 subconjuntos.
8 = 2 . 4 é o 4º par positivo Exemplo
. .
. . O conjunto C = {1; 2 } possui dois elementos; logo,
. . 2
ele terá 2 = 4 subconjuntos.
98 = 2 . 49 é o 49º par positivo
Exercício resolvido:
logo: n(D) = 49
1. Determine o número de subconjuntos do conjunto
e) As duas retas, esquematizadas na C = (a; e; i; o; u ) .
figura, possuem apenas um ponto comum.
Logo, n( E ) = 1, e o conjunto E é, portanto, unitário. Resolução: Como o conjunto C possui cinco
5
elementos, o número dos seus subconjuntos será 2 =
6 igualdade de conjuntos 32.
Resposta: 32
7 Subconjuntos de um conjunto
B) OPERAÇÕES COM CONJUNTOS
Dizemos que um conjunto A é um subconjunto de
um conjunto B se todo elemento, que pertencer a A, 1 União de conjuntos
também pertencer a B.
Dados dois conjuntos A e B, chamamos união ou
Neste caso, usando os diagramas de Euler-Venn, o reunião de A com B, e indicamos com A ∩ B, ao con-
conjunto A estará "totalmente dentro" do conjunto B : junto constituído por todos os elementos que perten-
cem a A ou a B.
2 Intersecção de conjuntos
Exemplos
a) {a;b;c} ∩ {d;e} = ∅
b) {a;b;c} ∩ {b;c,d} = {b;c}
c) {a;b;c} ∩ {a;c} = {a;c}
Exercícios resolvidos
4 Conjunto complementar
Estes números foram suficientes para a sociedade Conjunto dos Números Naturais
durante algum tempo. Com o passar dos anos, e o São todos os números inteiros positivos, incluindo o
aumento das "trocas" de mercadorias entre os homens, zero. É representado pela letra maiúscula N.
foi necessário criar uma representação numérica para Caso queira representar o conjunto dos números natu-
as dívidas. rais não-nulos (excluindo o zero), deve-se colocar um *
ao lado do N:
Com isso inventou-se os chamados "números nega- N = {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10, ...}
tivos", e junto com estes números, um novo conjunto: o N* = {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11, ...}
conjunto dos números inteiros, representado pela letra
. Conjunto dos Números Inteiros
São todos os números que pertencem ao conjunto
O conjunto dos números inteiros é formado por to- dos Naturais mais os seus respectivos opostos (negati-
dos os números NATURAIS mais todos os seus repre- vos).
sentantes negativos.
São representados pela letra Z:
Note que este conjunto não possui início nem fim Z = {... -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, ...}
(ao contrário dos naturais, que possui um início e não
possui fim). O conjunto dos inteiros possui alguns subconjuntos,
eles são:
Assim como no conjunto dos naturais, podemos re-
presentar todos os inteiros sem o ZERO com a mesma - Inteiros não negativos
notação usada para os NATURAIS. São todos os números inteiros que não são negati-
Z* = {..., -2, -1, 1, 2, ...} vos. Logo percebemos que este conjunto é igual ao
conjunto dos números naturais.
Em algumas situações, teremos a necessidade de
representar o conjunto dos números inteiros que NÃO É representado por Z+:
SÃO NEGATIVOS. Z+ = {0,1,2,3,4,5,6, ...}
Para isso emprega-se o sinal "+" ao lado do símbolo - Inteiros não positivos
do conjunto (vale a pena lembrar que esta simbologia São todos os números inteiros que não são positi-
representa os números NÃO NEGATIVOS, e não os vos. É representado por Z-:
números POSITIVOS, como muita gente diz). Veja o Z- = {..., -5, -4, -3, -2, -1, 0}
exemplo abaixo:
Z+ = {0,1, 2, 3, 4, 5, ...} - Inteiros não negativos e não-nulos
É o conjunto Z+ excluindo o zero. Representa-se es-
Obs.1: Note que agora sim este conjunto possui um se subconjunto por Z*+:
início. E você pode estar pensando "mas o zero não é Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...}
positivo". O zero não é positivo nem negativo, zero é Z*+ = N*
NULO.
- Inteiros não positivos e não nulos
Ele está contido neste conjunto, pois a simbologia São todos os números do conjunto Z- excluindo o
do sinalzinho positivo representa todos os números zero. Representa-se por Z*-.
NÃO NEGATIVOS, e o zero se enquadra nisto. Z*- = {... -4, -3, -2, -1}
Os números 2 e 3 são chamados parcelas. 0 núme- Quando pretendemos determinar um número natu-
ro 5, resultado da operação, é chamado soma. ral em certos tipos de problemas, procedemos do se-
2 → parcela guinte modo:
+ 3 → parcela - chamamos o número (desconhecido) de x ou
5 → soma qualquer outra incógnita ( letra )
- escrevemos a igualdade correspondente
- calculamos o seu valor
A adição de três ou mais parcelas pode ser efetua-
da adicionando-se o terceiro número à soma dos dois
Exemplos:
primeiros ; o quarto número à soma dos três primeiros
1) Qual o número que, adicionado a 15, é igual a 31?
e assim por diante.
3+2+6 = Solução:
5 + 6 = 11 Seja x o número desconhecido. A igualdade cor-
respondente será:
Veja agora outra operação: 7 – 3 = 4 x + 15 = 31
Por convenção, dizemos que a multiplicação de Essa divisão é exata e é considerada a operação
qualquer número por 1 é igual ao próprio número. inversa da multiplicação.
SE 30 : 6 = 5, ENTÃO 5 x 6 = 30
A multiplicação de qualquer número por 0 é igual a 0.
observe agora esta outra divisão:
A multiplicação de três ou mais fatores pode ser efe-
tuada multiplicando-se o terceiro número pelo produto 32 6
dos dois primeiros; o quarto numero pelo produto dos 2 5
três primeiros; e assim por diante. 32 = dividendo
3 x 4 x 2 x 5 = 6 = divisor
5 = quociente
12 x 2 x 5
2 = resto
24 x 5 = 120
Essa divisão não é exata e é chamada divisão apro-
EXPRESSÕES NUMÉRICAS ximada.
7) Adicionando 1 ao dobro de certo número ob- 14) Pedro e Marcelo possuem juntos 30 bolinhas.
temos 7. Qual é esse numero? Marcelo tem 6 bolinhas a mais que Pedro.
2 . x +1 = 7 Quantas bolinhas tem cada um?
2x = 7 – 1 Pedro: x
2x = 6 Marcelo: x + 6
x =6:2 x + x + 6 = 30 ( Marcelo e Pedro)
x =3 2 x + 6 = 30
O número procurado é 3. 2 x = 30 – 6
Prova: 2. 3 +1 = 7 2 x = 24
x = 24 : 2
8) Subtraindo 12 do triplo de certo número obte- x = 12 (Pedro)
mos 18. Determinar esse número. Marcelo: x + 6 =12 + 6 =18
3 . x -12 = 18
POTENCIAÇÃO RADICIAÇÃO
Observando a figura anterior, vemos que cada pon- Exemplos: (+5) + ( -5) = 0 ( -5) + (+5) = 0
to é a representação geométrica de um número inteiro.
5ª) COMUTATIVA
Exemplos: Se a e b são números inteiros, então:
ponto C é a representação geométrica do núme- a+b=b+a
ro +3
ponto B' é a representação geométrica do núme- Exemplo: (+4) + (-6) = (-6) + (+4)
ro -2 -2 = -2
ADIÇÃO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS INTEIROS Na prática, efetuamos diretamente a subtração, eli-
Matemática 13 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
minando os parênteses gual a 0: (+5) . 0 = 0
- (+4 ) = -4
- ( -4 ) = +4 PRODUTO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS IN-
TEIROS
Observação: Exemplos: 1) (+5 ) . ( -4 ) . (-2 ) . (+3 ) =
Permitindo a eliminação dos parênteses, os sinais (-20) . (-2 ) . (+3 ) =
podem ser resumidos do seguinte modo: (+40) . (+3 ) = +120
(+)=+ +(-)=- 2) (-2 ) . ( -1 ) . (+3 ) . (-2 ) =
- (+)=- - (- )=+ (+2 ) . (+3 ) . (-2 ) =
(+6 ) . (-2 ) = -12
Exemplos: - ( -2) = +2 +(-6 ) = -6
- (+3) = -3 +(+1) = +1 Podemos concluir que:
- Quando o número de fatores negativos é par, o
PROPRIEDADE DA SUBTRAÇÃO produto sempre é positivo.
A subtração possui uma propriedade. - Quando o número de fatores negativos é ímpar,
o produto sempre é negativo.
FECHAMENTO: A diferença de dois números intei-
ros é sempre um número inteiro. PROPRIEDADES DA MULTIPLICAÇÃO
No conjunto Z dos números inteiros são válidas as
MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS seguintes propriedades:
1º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS
INTEIROS POSITIVOS 1ª) FECHAMENTO
Exemplo: (+4 ) . (-2 ) = - 8 ∈ Z
Lembremos que: 3 . 2 = 2 + 2 + 2 = 6 Então o produto de dois números inteiros é inteiro.
Exemplo:
(+3) . (+2) = 3 . (+2) = (+2) + (+2) + (+2) = +6 2ª) ASSOCIATIVA
Logo: (+3) . (+2) = +6 Exemplo: (+2 ) . (-3 ) . (+4 )
Este cálculo pode ser feito diretamente, mas tam-
Observando essa igualdade, concluímos: na multi- bém podemos fazê-lo, agrupando os fatores de duas
plicação de números inteiros, temos: maneiras:
(+) . (+) =+ (+2 ) . [(-3 ) . (+4 )] = [(+2 ) . ( -3 )]. (+4 )
(+2 ) . (-12) = (-6 ) . (+4 )
2º CASO: UM FATOR É POSITIVO E O OUTRO É -24 = -24
NEGATIVO
Exemplos: De modo geral, temos o seguinte:
1) (+3) . (-4) = 3 . (-4) = (-4) + (-4) + (-4) = -12 Se a, b, c representam números inteiros quaisquer,
ou seja: (+3) . (-4) = -12 então: a . (b . c) = (a . b) . c
Conclusão: na multiplicação de números inteiros, Qualquer que seja o número inteiro a, temos:
temos: ( + ) . ( - ) = - (-).(+)=- a . (+1 ) = a e (+1 ) . a = a
Exemplos :
(+5) . (-10) = -50 O número inteiro +1 chama-se neutro para a multi-
(+1) . (-8) = -8 plicação.
(-2 ) . (+6 ) = -12
(-7) . (+1) = -7 4ª) COMUTATIVA
Observemos que: (+2). (-4 ) = - 8
3º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS IN- e (-4 ) . (+2 ) = - 8
TEIROS NEGATIVOS Portanto: (+2 ) . (-4 ) = (-4 ) . (+2 )
Exemplo: (-3) . (-6) = -(+3) . (-6) = -(-18) = +18
isto é: (-3) . (-6) = +18 Se a e b são números inteiros quaisquer, então: a .
b = b . a, isto é, a ordem dos fatores não altera o pro-
Conclusão: na multiplicação de números inteiros, duto.
temos: ( - ) . ( - ) = +
Exemplos: (-4) . (-2) = +8 (-5) . (-4) = +20 5ª) DISTRIBUTIVA EM RELAÇÃO À ADIÇÃO E À
SUBTRAÇÃO
As regras dos sinais anteriormente vistas podem ser Observe os exemplos:
resumidas na seguinte: (+3 ) . [( -5 ) + (+2 )] = (+3 ) . ( -5 ) + (+3 ) . (+2 )
(+).(+)=+ (+).(-)=- (+4 ) . [( -2 ) - (+8 )] = (+4 ) . ( -2 ) - (+4 ) . (+8 )
(- ).( -)=+ (-).(+)=-
Conclusão:
Quando um dos fatores é o 0 (zero), o produto é i- Se a, b, c representam números inteiros quaisquer,
Matemática 14 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
temos:
a) a . [b + c] = a . b + a . c Portanto potência é um produto de fatores iguais.
A igualdade acima é conhecida como proprieda-
2
de distributiva da multiplicação em relação à adi- Na potência (+5 ) = +25, temos:
ção. +5 ---------- base
b) a . [b – c] = a . b - a . c 2 ---------- expoente
A igualdade acima é conhecida como proprieda- +25 ---------- potência
de distributiva da multiplicação em relação à sub-
tração. Observacões :
1 1
(+2 ) significa +2, isto é, (+2 ) = +2
1 1
DIVISÃO DE NÚMEROS INTEIROS ( -3 ) significa -3, isto é, ( -3 ) = -3
CONCEITO CÁLCULOS
Dividir (+16) por 2 é achar um número que, multipli-
cado por 2, dê 16. O EXPOENTE É PAR
16 : 2 = ? ⇔ 2 . ( ? ) = 16 Calcular as potências
4
1) (+2 ) = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +16 isto é,
4
O número procurado é 8. Analogamente, temos: (+2) = +16
4
1) (+12) : (+3 ) = +4 porque (+4 ) . (+3 ) = +12 2) ( -2 ) = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = +16 isto é,
4
2) (+12) : ( -3 ) = - 4 porque (- 4 ) . ( -3 ) = +12 (-2 ) = +16
3) ( -12) : (+3 ) = - 4 porque (- 4 ) . (+3 ) = -12
4 4
4) ( -12) : ( -3 ) = +4 porque (+4 ) . ( -3 ) = -12 Observamos que: (+2) = +16 e (-2) = +16
A divisão de números inteiros só pode ser realizada Então, de modo geral, temos a regra:
quando o quociente é um número inteiro, ou seja,
quando o dividendo é múltiplo do divisor. Quando o expoente é par, a potência é sempre um
número positivo.
Portanto, o quociente deve ser um número inteiro.
6 2
Outros exemplos: (-1) = +1 (+3) = +9
Exemplos:
( -8 ) : (+2 ) = -4 O EXPOENTE É ÍMPAR
( -4 ) : (+3 ) = não é um número inteiro Calcular as potências:
3
1) (+2 ) = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +8
3
Lembramos que a regra dos sinais para a divisão é isto é, (+2) = + 8
3
a mesma que vimos para a multiplicação: 2) ( -2 ) = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = -8
3
(+):(+)=+ (+):( -)=- ou seja, (-2) = -8
(- ):( -)=+ ( -):(+)=-
3 3
Observamos que: (+2 ) = +8 e ( -2 ) = -8
Exemplos:
( +8 ) : ( -2 ) = -4 (-10) : ( -5 ) = +2 Daí, a regra:
(+1 ) : ( -1 ) = -1 (-12) : (+3 ) = -4 Quando o expoente é ímpar, a potência tem o
mesmo sinal da base.
PROPRIEDADE
∉ Z
3 4
Como vimos: (+4 ) : (+3 ) Outros exemplos: (- 3) = - 27 (+2) = +16
Um número é divisível por 3 quando a soma dos valo- Na prática, costuma-se traçar uma barra vertical à di-
res absolutos dos seus algarismos é um número divisível reita do número e, à direita dessa barra, escrever os divi-
por 3. Ex.: 123 é divisível por 3, pois 1+2+3 = 6 e 6 é divi- sores primos; abaixo do número escrevem-se os quocien-
sível por 3 tes obtidos. A decomposição em fatores primos estará
terminada quando o último quociente for igual a 1.
Um número é divisível por 5 quando o algarismo das
unidades é 0 ou 5 (ou quando termina em o ou 5). Ex.: O Exemplo:
número 320 é divisível por 5, pois termina em 0. 60 2
30 2
Um número é divisível por 10 quando o algarismo das 15 3
unidades é 0 (ou quando termina em 0). Ex.: O número 5 5
500 é divisível por 10, pois termina em 0. 1
Logo: 60 = 2 . 2 . 3 . 5
NÚMEROS PRIMOS
DIVISORES DE UM NÚMERO
Um número natural é primo quando é divisível apenas
por dois números distintos: ele próprio e o 1. Consideremos o número 12 e vamos determinar todos
os seus divisores Uma maneira de obter esse resultado é
Exemplos: escrever os números naturais de 1 a 12 e verificar se
• O número 2 é primo, pois é divisível apenas por dois cada um é ou não divisor de 12, assinalando os divisores.
números diferentes: ele próprio e o 1. 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 - 11 - 12
• O número 5 é primo, pois é divisível apenas por dois = = = = = ==
números distintos: ele próprio e o 1. Indicando por D(12) (lê-se: "D de 12”) o conjunto dos
• O número natural que é divisível por mais de dois divisores do número 12, temos:
números diferentes é chamado composto. D (12) = { 1, 2, 3, 4, 6, 12}
• O número 4 é composto, pois é divisível por 1, 2, 4.
• O número 1 não é primo nem composto, pois é divi- Na prática, a maneira mais usada é a seguinte:
sível apenas por um número (ele mesmo). 1º) Decompomos em fatores primos o número consi-
• O número 2 é o único número par primo. derado.
12 2
6 2
DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS (FATORA-
3 3
ÇÃO)
1
Um número composto pode ser escrito sob a forma de
um produto de fatores primos. 2º) Colocamos um traço vertical ao lado os fatores
primos e, à sua direita e acima, escrevemos o nume-
Por exemplo, o número 60 pode ser escrito na forma: ro 1 que é divisor de todos os números.
2
60 = 2 . 2 . 3 . 5 = 2 . 3 . 5 que é chamada de forma fato- 1
12 2
rada.
6 2
Para escrever um número na forma fatorada, devemos 3 3
decompor esse número em fatores primos, procedendo 1
do seguinte modo:
3º) Multiplicamos o fator primo 2 pelo divisor 1 e es-
Dividimos o número considerado pelo menor número crevemos o produto obtido na linha correspondente.
primo possível de modo que a divisão seja exata. x1
Dividimos o quociente obtido pelo menor número pri- 12 2 2
mo possível. 6 2
3 3
1
Dividimos, sucessivamente, cada novo quociente pelo
menor número primo possível, até que se obtenha o quo-
ciente 1. 4º) Multiplicamos, a seguir, cada fator primo pelos
divisores já obtidos, escrevendo os produtos nas
Exemplo: linhas correspondentes, sem repeti-los.
x1
Os números obtidos à direita dos fatores primos são Exemplos: Calcular o M.M.C (12, 18)
os divisores do número considerado. Portanto:
D(12) = { 1, 2, 4, 3, 6, 12} Decompondo em fatores primos esses números, te-
mos:
Exemplos: 12 2 18 2
1) 6 2 9 3
1 3 3 3 3
18 2 2 1 1
9 3 3, 6 D(18) = {1, 2 , 3, 6, 9, 18}
2 2
3 3 9, 18 12 = 2 . 3 18 = 2 . 3
2 2
1 Resposta: M.M.C (12, 18) = 2 . 3 = 36
Outros exemplos : 3
8 = 2 pois 2 3 = 8 6) (-10 - 8) : (+6 ) - (-25) : (-2 + 7 ) =
(-18) : (+6 ) - (-25) : (+5 ) =
3
− 8 = - 2 pois ( -2 )3 = -8 -3 - (- 5) =
- 3 + 5 = +2
PROPRIEDADES (para a ≥ 0, b ≥ 0)
2 2 4 2
7) –5 : (+25) - (-4 ) : 2 - 1 =
a = a 310 = 3 3 2
m n m: p n: p 15
1ª) -25 : (+25) - (+16) : 16 - 1 =
2ª) n
a ⋅b = n a ⋅ n b 6 = 2⋅ 3 -1 - (+1) –1 = -1 -1 –1 = -3
4
5 5 8)
2
2 . ( -3 ) + (-40) : (+2) - 2 =
3 2
3ª) n
a:b = n a :n b 4 =4
16 16 2 . (+9 ) + (-40) : (+8 ) - 4 =
( a) ( x)
n 5
+18 + (-5) - 4 =
4ª) m
= m an 3
= 3 x5 + 18 - 9 = +9
5ª) m n
a = m⋅n a 6
3 = 12 3 CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS (Q)
EXPRESSÕES NUMÉRICAS COM NÚMEROS IN- Os números racionais são representados por um
TEIROS ENVOLVENDO AS QUATRO OPERAÇÕES a
Para calcular o valor de uma expressão numérica com numeral em forma de fração ou razão, , sendo a e b
números inteiros, procedemos por etapas. b
números naturais, com a condição de b ser diferente de
1ª ETAPA: zero.
a) efetuamos o que está entre parênteses ( ) 1. NÚMERO FRACIONARIO. A todo par ordenado
b) eliminamos os parênteses (a, b) de números naturais, sendo b ≠ 0, corresponde
a
um número fracionário .O termo a chama-se nume-
2ª ETAPA: b
a) efetuamos o que está entre colchetes [ ] rador e o termo b denominador.
2. TODO NÚMERO NATURAL pode ser represen- c) impróprias: as que indicam quantidades iguais ou
tado por uma fração de denominador 1. Logo, é possí- maiores que 1.
vel reunir tanto os números naturais como os fracioná- 5 8 9
rios num único conjunto, denominado conjunto dos , , ,⋅ ⋅ ⋅ etc.
números racionais absolutos, ou simplesmente conjun- 5 1 5
to dos números racionais Q.
d) aparentes: todas as que simbolizam um número
Qual seria a definição de um número racional abso- natural.
luto ou simplesmente racional? A definição depende 20 8
= 5, = 4 , etc.
das seguintes considerações: 4 2
a) O número representado por uma fração não mu-
da de valor quando multiplicamos ou dividimos e) ordinárias: é o nome geral dado a todas as fra-
tanto o numerador como o denominador por um ções, com exceção daquelas que possuem como de-
mesmo número natural, diferente de zero. 2 3
nominador 10, 10 , 10 ...
Exemplos: usando um novo símbolo: ≈
≈ é o símbolo de equivalência para frações f) frações iguais: são as que possuem os termos i-
2 2 × 5 10 10 × 2 20 3 3 8 8
≈ ≈ ≈ ≈ ≈ ⋅⋅⋅ guais = , = , etc.
3 3 × 5 15 15 × 2 30 4 4 5 5
b) Classe de equivalência. É o conjunto de todas as
frações equivalentes a uma fração dada. g) forma mista de uma fração: é o nome dado ao
3 6 9 12 numeral formado por uma parte natural e uma parte
, , , ,⋅ ⋅ ⋅ (classe de equivalência da fra-
1 2 3 4 4
fracionária; 2 A parte natural é 2 e a parte fracio-
3 7
ção: )
1 4
nária .
7
Agora já podemos definir número racional : número
racional é aquele definido por uma classe de equiva-
h) irredutível: é aquela que não pode ser mais sim-
lência da qual cada fração é um representante.
plificada, por ter seus termos primos entre si.
NÚMERO RACIONAL NATURAL ou NÚMERO 3 5 3
, , , etc.
NATURAL: 4 12 7
0 0
0= = = ⋅⋅⋅ (definido pela classe de equiva- 4. PARA SIMPLIFICAR UMA FRAÇÃO, desde que
1 2 não possua termos primos entre si, basta dividir os dois
lência que representa o mesmo ternos pelo seu divisor comum.
número racional 0)
8 8:4 2
1 2 = =
1 = = = ⋅⋅⋅ (definido pela classe de equiva- 12 12 : 4 3
1 2
lência que representa o mesmo 5. COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES.
número racional 1) Para comparar duas ou mais frações quaisquer pri-
e assim por diante. meiramente convertemos em frações equivalentes de
mesmo denominador. De duas frações que têm o
NÚMERO RACIONAL FRACIONÁRIO ou NÚME- mesmo denominador, a maior é a que tem maior nume-
RO FRACIONÁRIO: rador. Logo:
1 2 3 6 8 9 1 2 3
= = = ⋅ ⋅ ⋅ (definido pela classe de equivalên- < < ⇔ < <
2 4 6 12 12 12 2 3 4
cia que representa o mesmo (ordem crescente)
número racional 1/2).
De duas frações que têm o mesmo numerador, a
NOMES DADOS ÀS FRAÇÕES DIVERSAS maior é a que tem menor denominador.
Decimais: quando têm como denominador 10 ou 7 7
uma potência de 10 Exemplo: >
5 7 2 5
, ,⋅ ⋅ ⋅ etc.
10 100 OPERAÇÕES COM FRAÇÕES
Exemplos.
2 2 7 3 3 5 1 1
a) + + = b) + + + =
6 15 15 15 4 6 8 2
2+7+3 18 20 3 12
= = = + + + =
5 15 24 24 24 24
6 12 4
= = 18 + 20 + 3 + 12
= =
15 5 24
3 53
=
6 24
5 2 3 Havendo número misto, devemos transformá-lo em
Indicamos por: − = fração imprópria:
6 6 6
Exemplo:
Assim, para adicionar ou subtrair frações de mesmo
1 5 1
denominador, procedemos do seguinte modo: 2 + +3 =
adicionamos ou subtraímos os numeradores e 3 12 6
mantemos o denominador comum. 7 5 19
+ + =
simplificamos o resultado, sempre que possível. 3 12 6
28 5 38
Exemplos: + + =
12 12 12
3 1 3 +1 4 28 + 5 + 38 71
+ = = =
5 5 5 5 12 12
4 8 4 + 8 12 4
+ = = = Se a expressão apresenta os sinais de parênteses (
9 9 9 9 3 ), colchetes [ ] e chaves { }, observamos a mesma
7 3 7−3 4 2 ordem:
− = = = 1º) efetuamos as operações no interior dos parênte-
6 6 6 6 3
ses;
2 2 2−2 0
− = = =0 2º) as operações no interior dos colchetes;
7 7 7 7 3º) as operações no interior das chaves.
3 1 2 3
2)5 − − − 1 + =
2 3 3 4
9 2 5 3
= 5 − − − + =
6 6 3 4
7 20 9
= 5 − − + =
6 12 12
30 7 29
= − − =
6 6 12
23 29 1 2 3
= − = Dizemos que: = =
6 12 2 4 6
46 29
= − = - Para obter frações equivalentes, devemos multi-
12 12 plicar ou dividir o numerador por mesmo número dife-
17 rente de zero.
=
12 1 2 2 1 3 3
Ex: ⋅ = ou . =
2 2 4 2 3 6
NÚMEROS RACIONAIS
Para simplificar frações devemos dividir o numera-
dor e o denominador, por um mesmo número diferente
de zero.
1 3
Exemplo: e
3 4
Exercícios:
1) Achar três frações equivalentes às seguintes fra-
ções:
1 2
1) 2)
4 3
2 3 4 4 6 8
Respostas: 1) , , 2) , ,
Quando o numerador é maior que o denominador 8 12 16 6 9 12
temos uma fração imprópria.
COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES
FRAÇÕES EQUIVALENTES
a) Frações de denominadores iguais.
Duas ou mais frações são equivalentes, quando re- Se duas frações tem denominadores iguais a maior
presentam a mesma quantidade. será aquela: que tiver maior numerador.
Exercícios. Efetuar:
2 4 2 3
3 1 4 1
1) 2) 3) −
4 2 3 2
9 1 119
Respostas: 1) 2) 3)
16 16 72
RADICIAÇÃO DE FRAÇÕES
1 4 10 + 0,453 + 2,832
Respostas: 1) 2) 3) 1
3 5 10,000
+ 0,453
2,832
NÚMEROS DECIMAIS _______
13,285
Toda fração com denominador 10, 100, 1000,...etc,
chama-se fração decimal. Exemplo 2:
3 4 7 47,3 - 9,35
Ex: , , , etc
10 100 100 47,30
9,35
Escrevendo estas frações na forma decimal temos: ______
3 37,95
= três décimos,
10
Exercícios. Efetuar as operações:
4 1) 0,357 + 4,321 + 31,45
= quatro centésimos
100 2) 114,37 - 93,4
7 3) 83,7 + 0,53 - 15, 3
= sete milésimos
1000
Respostas: 1) 36,128 2) 20,97 3) 68,93
Escrevendo estas frações na forma decimal temos:
MULTIPLICAÇÃO COM NÚMEROS DECIMAIS
3 4 7
=0,3 = 0,04 = 0,007
10 100 1000 Multiplicam-se dois números decimais como se fos-
sem inteiros e separam-se os resultados a partir da
Respostas: 1) 15,183 2) 629,9 Dividindo 785 por 500 obtém-se quociente 1 e resto
3) 23,4936 285
DIVISÃO DE NÚMEROS DECIMAIS Como 285 é menor que 500, acrescenta-se uma
vírgula ao quociente e zeros ao resto
Igualamos as casas decimais entre o dividendo e o ♦ 2 : 4 0,5
divisor e quando o dividendo for menor que o divisor
acrescentamos um zero antes da vírgula no quociente. Como 2 não é divisível por 4, coloca-se zero e vír-
gula no quociente e zero no dividendo
Ex.: ♦ 0,35 : 7 = 0,350 7,00 350 : 700 =
a) 3:4 0,05
3 |_4_
30 0,75 Como 35 não divisível por 700, coloca-se zero e vír-
20 gula no quociente e um zero no dividendo. Como 350
0 não é divisível por 700, acrescenta-se outro zero ao
b) 4,6:2 quociente e outro ao dividendo
4,6 |2,0 = 46 | 20
60 2,3 Divisão de um número decimal por 10, 100, 1000
0
Obs.: Para transformar qualquer fração em número
Para tornar um número decimal 10, 100, 1000, ....
decimal basta dividir o numerador pelo denominador.
vezes menor, desloca-se a vírgula para a esquerda,
Ex.: 2/5 = 2 |5 , então 2/5=0,4
respectivamente, uma, duas, três, ... casas decimais.
20 0,4
Exemplos:
Exercícios
25,6 : 10 = 2,56
1) Transformar as frações em números decimais.
04 : 10 = 0,4
1 4 1 315,2 : 100 = 3,152
1) 2) 3)
5 5 4 018 : 100 = 0,18
Respostas: 1) 0,2 2) 0,8 3) 0,25 0042,5 : 1.000 = 0,0425
0015 : 1.000 = 0,015
2) Efetuar as operações:
1) 1,6 : 0,4 2) 25,8 : 0,2 milhar centena dezena Unidade décimo centésimo milésimo
simples
3) 45,6 : 1,23 4) 178 : 4,5-3,4.1/2
5) 235,6 : 1,2 + 5 . 3/4 1 000 100 10 1 0,1 0,01 0,001
2) 12,75 Lê-se: "doze inteiros Usaremos o símbolo estrela (*) quando quisermos
e setenta e cinco indicar que o número zero foi excluído de um conjunto.
centésimos".
Exemplo: N* = { 1; 2; 3; 4; ... }; o zero foi excluído de
3) 8,309 Lê-se: "oito inteiros e N.
trezentos e nove
milésimos''. Usaremos o símbolo mais (+) quando quisermos
indicar que os números negativos foram excluídos de
Observações: um conjunto.
1) Quando a parte inteira é zero, apenas a parte de-
cimal é lida. Exemplo: Z+ = { 0; 1; 2; ... } ; os negativos foram
Exemplos: excluídos de Z.
a) 0,5 - Lê-se: "cinco Usaremos o símbolo menos (-) quando quisermos
décimos". indicar que os números positivos foram excluídos de
um conjunto.
b) 0,38 - Lê-se: "trinta e oito
centésimos".
Exemplo: Z − = { . .. ; - 2; - 1; 0 } ; os positivos foram
c) 0,421 - Lê-se: "quatrocentos excluídos de Z.
e vinte e um
milésimos". Algumas vezes combinamos o símbolo (*) com o
símbolo (+) ou com o símbolo (-).
2) Um número decimal não muda o seu valor se a-
crescentarmos ou suprimirmos zeros â direita do Exemplos
último algarismo.
Exemplo: 0,5 = 0,50 = 0,500 = 0,5000 " ....... a) Z *− = ( 1; 2; 3; ... ) ; o zero e os negativos foram
excluídos de Z.
3) Todo número natural pode ser escrito na forma b) Z *+ = { ... ; - 3; - 2; - 1 } ; o zero e os positivos
de número decimal, colocando-se a vírgula após
o último algarismo e zero (ou zeros) a sua direita. foram excluídos de Z.
Exemplos: 34 = 34,00... 176 = 176,00...
Exercícios resolvidos
1. Completar com ∈ ou ∉ :
CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS (R)
a) 5 Z g) 3 Q*
b) 5 *
Z−
CORRESPONDÊNCIA ENTRE NÚMEROS E h) 4 Q
PONTOS DA RETA, ORDEM, VALOR ABSOLUTO
Z +*
Há números que não admitem representação
decimal finita nem representação decimal infinita e
c) 3,2
i) ( − 2) 2
Q-
1
periódico, como, por exemplo: d) Z j) 2 R
4
π = 3,14159265...
4 k) 4 R-
2 = 1,4142135... e) Z
1
3 = 1,7320508... f) 2 Q
5 = 2,2360679... Resolução
a) ∈ , pois 5 é positivo.
b) ∉ , pois 5 é positivo e os positivos foram
Estes números não são racionais: π ∈ Q, 2
*
excluídos de Z −
∈ Q, 3 ∈ Q, 5 ∈ Q; e, por isso mesmo, são
chamados de irracionais. c) ∉ 3,2 não é inteiro.
1
Podemos então definir os irracionais como sendo d) ∉ , poisnão é inteiro.
4
aqueles números que possuem uma representação
4
decimal infinita e não periódico. e) ∈ , pois = 4 é inteiro.
1
Chamamos então de conjunto dos números reais, e f) ∉ , pois 2 não é racional.
indicamos com R, o seguinte conjunto:
g) ∉ , pois 3 não é racional
R= { x | x é racional ou x é irracional} h) ∈ , pois 4 = 2 é racional
Como vemos, o conjunto R é a união do conjunto i) ∉ , pois ( − 2)2 = 4 = 2 é positivo, e os
dos números racionais com o conjunto dos números
2. Completar com ⊂ ou ⊄ :
a) N Z* d) Q Z
* Reta numérica
b) N Z+ e) Q + R+* Uma maneira prática de representar os números re-
c) N Q ais é através da reta real. Para construí-la, desenha-
mos uma reta e, sobre ela, escolhemos, a nosso gosto,
Resolução: um ponto origem que representará o número zero; a
seguir escolhemos, também a nosso gosto, porém à
a) ⊄ , pois 0 ∈ N e 0 ∉ Z * . direita da origem, um ponto para representar a unidade,
b) ⊂ , pois N = Z + ou seja, o número um. Então, a distância entre os pon-
c) ⊂ , pois todo número natural é também tos mencionados será a unidade de medida e, com
racional. base nela, marcamos, ordenadamente, os números
d) ⊄ , pois há números racionais que não são positivos à direita da origem e os números negativos à
2 sua esquerda.
inteiros como por exemplo, .
3
e) ⊂ , pois todo racional positivo é também real
positivo.
2. Completar com ∈ ou ∉
a) 3 Q d) π Q 2) Se 5 é irracional, então:
b) 3,1 Q e) 3,141414... Q m
a) 5 escreve-se na forma , com n ≠0 e m, n ∈ N.
c) 3,14 Q n
b) 5 pode ser racional
3. Completar com ⊂ ou ⊄ :
m
*
a) Z + N* *
d) Z − R c) 5 jamais se escreve sob a forma , com n ≠0 e
n
b) Z − N e) Z − R+ m, n ∈ N.
c) R+ Q d) 2 5 é racional
1. INTRODUÇÃO:
Vamos analisar outro exemplo, com o objetivo de
No dia-a-dia, você lida com situações que envolvem
reconhecer a natureza da proporção, e destacar a
números, tais como: preço, peso, salário, dias de traba-
razão. Considere a situação de um grupo de pessoas
lho, índice de inflação, velocidade, tempo, idade e ou-
que, em férias, se instale num acampamento que cobra
tros. Passaremos a nos referir a cada uma dessas situ-
R$100,00 a diária individual.
ações mensuráveis como uma grandeza. Você sabe
que cada grandeza não é independente, mas vinculada
Observe na tabela a relação entre o número de
a outra conveniente. O salário, por exemplo, está rela-
pessoas e a despesa diária:
cionado a dias de trabalho. Há pesos que dependem
de idade, velocidade, tempo etc. Vamos analisar dois
tipos básicos de dependência entre grandezas propor- Número de
cionais. pessoas 1 2 4 5 10
Para a empreiteira, o problema passaria a ser, Observe que colocamos na mesma linha valores
portanto, de divisão diretamente proporcional a 50 (que que se correspondem: 6 horas e 900 km; 8 horas e o
valor desconhecido.
é 10 . 5), e 48 (que é 12 . 4).
Vamos usar setas indicativas, como fizemos antes,
Para dividir um número em partes de tal forma que para indicar a natureza da proporção. Se elas estive-
uma delas seja proporcional a m e n e a outra a p rem no mesmo sentido, as grandezas são diretamente
e q, basta divida esse número em partes proporcionais; se em sentidos contrários, são inversa-
proporcionais a m . n e p . q. mente proporcionais.
Convém lembrar que efetuar uma divisão em partes Nesse problema, para estabelecer se as setas têm
inversamente proporcionais a certos números é o o mesmo sentido, foi necessário responder à pergunta:
mesmo que fazer a divisão em partes diretamente pro- "Considerando a mesma velocidade, se aumentarmos
porcionais ao inverso dos números dados. o tempo, aumentará a distância percorrida?" Como a
resposta a essa questão é afirmativa, as grandezas são
Resolvendo nosso problema, temos: diretamente proporcionais.
Chamamos de x: a quantia que deve receber a
primeira turma; y: a quantia que deve receber a Já que a proporção é direta, podemos escrever:
segunda turma. Assim: 6 900
x y x y =
= ou = 8 x
10 ⋅ 5 12 ⋅ 4 50 48
x + y x 7200
⇒ = Então: 6 . x = 8 . 900 ⇒ x = = 1 200
50 + 48 50 6
x 90 x 20 1680
10 20 2000 2. PORCENTAGEM
O estudo da porcentagem é ainda um modo de
x 6 1680 comparar números usando a proporção direta. Só que
uma das razões da proporção é um fração de denomi-
Natureza da proporção: para estabelecer o sentido nador 100. Vamos deixar isso mais claro: numa situa-
das setas é necessário fixar uma das grandezas e ção em que você tiver de calcular 40% de R$ 300,00, o
relacioná-la com as outras. seu trabalho será determinar um valor que represente,
em 300, o mesmo que 40 em 100. Isso pode ser resu-
Supondo fixo o número de dias, responda à ques- mido na proporção:
tão: "Aumentando o número de máquinas, aumentará o 40 x
número de peças fabricadas?" A resposta a essa ques- =
tão é afirmativa. Logo, as grandezas 1 e 3 são direta- 100 300
mente proporcionais.
Então, o valor de x será de R$ 120,00.
Agora, supondo fixo o número de peças, responda à Sabendo que em cálculos de porcentagem será
questão: "Aumentando o número de máquinas, aumen- necessário utilizar sempre proporções diretas, fica
tará o número de dias necessários para o trabalho?" claro, então, que qualquer problema dessa natureza
Nesse caso, a resposta é negativa. Logo, as grandezas poderá ser resolvido com regra de três simples.
1 e 2 são inversamente proporcionais.
3. TAXA PORCENTUAL
Para se escrever corretamente a proporção, deve- O uso de regra de três simples no cálculo de por-
mos fazer com que as setas fiquem no mesmo sentido, centagens é um recurso que torna fácil o entendimento
invertendo os termos das colunas convenientes. Natu- do assunto, mas não é o único caminho possível e nem
ralmente, no nosso exemplo, fica mais fácil inverter a sequer o mais prático.
( Valor nominal)
$200.000 - $166.667 = $ 33.333 13
$208.333 - $166.667 = $ 41.667
(iem ) = i em =
Valor do desconto
−1=
Esta é uma das principais razões que justificam a
escolha, pelos bancos, pela utilização do desconto bancário, i em =
(10.000,00)1 3 − 1 = 0,07 ou 7% ao mes
ao invés do desconto racional: maior taxa de desconto sobre 8.163,10
o mesmo valor descontado.
( )
12
− 1 = (107
, )
12
iea = 1 + iem − 1 = 12522
, ou 125,22% a. a.
3. Desconto Comercial e a Taxa de IOF b) com reciprocidade de 30%
O Imposto sobre Operações Financeiras é defini do pelo O saldo médio de 30% sobre $10.000 é de $3.000, que
Banco Central do Brasil e, na data que elaborávamos este deverá ficar sem movimentação pela companhia, na sua
trabalho, as alíquotas vigentes em relação aos tipos de ope- conta bancária, durante o prazo da operação. Assim, temos:
rações eram as seguintes: valor líquido recebido, na data zero: 8,163,10 - 3,000 =
$5.163,10
TIPO _______________________________I O F valor de resgate, daqui a 3 meses: 10.000 - 3.000 =
Operações até 364 dias ...........................................0,0041% ao dia $7.000
Operações com prazo 360 dias ....................................1,5% no ato iem = (7000 5163,10)
13
− 1 = 0,1068 ou 10,68% a.m.
Crédito Direto ao Consumidor (CDC)..........0,3% a.m. e máx. 3,6%
Desconto de Duplicatas...........................................0,0041% ao dia iea = (11068 ) 12
, − 1 = 2,3783 ou 237,83% a. a.
Repasses governamentais............................................1,5% no ato
Exemplo 1 - A Cia Emperrada descontou no Banco Des- O ANO CIVIL - considera-se o ano civil como base de
conta Tudo, uma duplicata. A operação teve os seguintes cálculo, isto é, o ano com 365 dias ou 366 dias, conforme seja
parâmetros: bissexto ou não. Desse modo, um dia eqüivale, conforme o ca-
Valor nominal do título = $10.000. so, à fração 1/365 ou 1/366 do ano.
Prazo de vencimento do título = 3 meses (90 dias)
IOF = 0,0041% ao dia, Taxa de desconto = 6% ao mês O ANO COMERCIAL - considera-se o ano comercial como
base de cálculo, isto é, o ano de 360 dias, subdividido em 12
Determinar o fluxo de caixa da empresa e o custo efetivo meses de 30 dias cada. Assim, um dia equivale à fração 1/360
anual, nas hipóteses de: do ano e um mês equivale à fração 1/ 12 do ano.
- não haver exigência de saldo médio (reciprocidade); e
JURO SIMPLES EXATO
- exigência de um saldo médio de 30%
Uma vez encontradas as taxas efetivas, devemos abandonar Considerando um prazo de aplicação de 3 anos, certificar se
as taxas nominais e efetuar todos os cálculos com as taxas as taxas são equivalentes.
efetivas correspondentes, ou seja, 1,5% a.t., 2,5% a.m. e 9% a.s.
Resolução: Utilizando a fórmula VF = VP (1 + i . n), temos:
Devemos ter em mente que a obtenção da taxa efetiva con- a) VP= $ 20 .000; ia = 0,36 ao ano; n= 3 anos;
tida na taxa nominal é feita no regime de juros simples, e que, VF = ?
neste regime, as taxas nominais serão sempre taxas efetivas. VF= 20.000(1 + 0,36 x 3) = 20.000(2,08) =
Ainda, por convenção, a taxa efetiva, que é aquela a ser consi- VF= 41.600
derada na aplicação de fórmulas, correspondente a uma dada
taxa nominal é a taxa que, relativa ao período de capitalização b) VP= $20.000,00; im= 0,03 ao mês; n= 36 meses; VF = ?
mencionado, lhe seja proporcional. VF= 20.000(1 + 0,03 x 36) = 20.000(2,08) =
VF= 41.600
Concluíndo, podemos definir taxa efetiva ou real como sendo
aquela em que a unidade de referência de seu tempo coincide Através desse exemplo, certificamos que, o montante
com a unidade de tempo dos períodos de capitalização. Consi- acumulado (VF) é igual nas duas hipóteses e, dessa maneira,
derando o exemplo 2 , dizemos 1,5% a,t., simplesmente, ao constatamos que a taxa de 3% a.m. é equivalente à taxa de 36%
invés de dizermos, 1,5% a.t., capitalizados trimestraImente . a.a.
4. Taxas Proporcionais Podemos, então, concluir que, pelo regime de juros simples,
Pelo regime de juros simples, duas ou mais taxas de juros as taxas proporcionais de juros são igualmente equivalentes, e
são consideradas proporcionais quando, ao serem aplicadas a que tanto faz, falarmos que duas taxas de juros são proporcio-
um mesmo capital inicial, durante um mesmo prazo, produzirem nais ou são equivalentes.
um mesmo montante acumulado, ao final daquele período.
Donde se conclui que, o conceito de taxas proporcionais, está 6. Prazo, Taxa e Capital Médios
estritamente vinculado ao regime de juros simples. Quando os prazos de diversos capitais não são os mesmos
e as taxas de juros diferem entre si, recorremos ao expediente
Exemplo 1- Calcular o montante acumulado (VF), no final de de calcular a média para cada caso. Vamos utilizar exemplos
três anos, considerando um capital inicial (VP) de $1.000,00, ilustrativos como a forma mais objetiva de expor os conceitos:
pelo regime de juros simples, para cada uma das seguintes
taxas de juros: a) 36% ano ano; b) 18% ao semestre; c) 9% ao PRAZO MÉDIO DE VENCIMENTO DE DIVERSOS
trimestre; d) 3% ao mês; e, e ) 0,1% ao dia. CAPITAIS
Se considerarmos o ano comercial, ou seja, o ano com 360 Ao fim deste prazo, a contar da data da operação, pode ser
dias, as fórmulas, a seguir, conduzem ao cálculo dessas taxas feito o pagamento integral dos capitais devidos, disso não
proporcionais: resultando, prejuízo algum, nem para o devedor nem para o
ia = is ⋅ 2 = it ⋅ 4 = im ⋅ 12 = id ⋅ 360 credor.
PMe =
C 1i1n1 + C 2 i 2 n 2 + C 3 i 3 n 3 +. . .
TMe =
(1500
. x0,10) + (5.000 x0,12)
= 0,115
C 1i1 + C 2 i 2 + C 3 i 3 +. . . 1500
. + 5.000
funcionando agora, como pesos, os produtos dos capitais ou seja, na base percentual, 11,5%
pelas respectivas taxas.
OBSERVAÇÃO: Se os capitais fossem iguais, a solução do
Exemplo: Calcular o prazo médio de vencimento, para problema recairia sobre o princípio da média aritmética simples,
pagamento de uma só vez dos seguintes capitais: $ 20.000 por 6 bastando que se calculasse a média das taxas.
meses a 6% a.a. e $ 50.000 por 4 meses a 12% a.a.
Resolução: utilizando a fórmula acima, temos: CASO 2 - TEMPOS DIFERENTES
O método a ser adotado é o da média ponderada, porém,
(20.000)(6) 12 + (50.000)(12) 12
6 4 funcionando como pesos, os produtos dos capitais pelos respec-
tivos tempos. Temos assim:
PMe = i n1 + C2i2n2 + C3i3n3 ...
(20.000)(6) + (50.000)(12) TMe =
C11
C1n1 + C2n2 + C3n3 ...
260.000
PMe = = 0,36 do ano ou 4 meses e 9 dias.
720.000 Exemplo: Sinfrônio e sua noiva contraíram as seguintes dívi-
das para poderem realizar o casamento deles: $ 2.000 a 12%
OBSERVAÇÃO: a.a. por 2 meses;
Quando os capitais forem iguais, deve-se tomar, como $ 5.000 a 8% a.a. por 3 meses; e,
pesos, as taxas dadas, vindo pois: $10.000 a 10% a.a. por 1 mês.
i n + i n + i n +... Calcular a taxa média anual.
PMe = 1 1 2 2 3 3
i1 + i 2 + i 3 +... Resolução:
Utilizando a fórmula anterior, temos:
b) JUROS DE DIVERSOS CAPITAIS 2 3 1
2.000 x0,12 x + 5.000 x0,08 x + 10.000 x0,1x
12 12 12
Tme =
2 3 1
CASO 1 - TAXA ÚNICA 2.000 x + 5.000 x + 10.000 x
12 12 12
Quando vários capitais são empregados em tempos diferen-
223,33
tes e todos a uma só taxa, o total dos juros produzidos é dado, a TMe = = 0,092 ou 9,2 a.a.
partir da fórmula: J = C . i . n, pela soma; 2.416,66
Juros Totais = C1in1 + C2in2 + C3in3 + ... na qual i é a taxa 7. Equivalência de Capitais
única, C1 , C2, C3 . . . os capitais dados e n1, n2, n3 ... os tempos A necessidade de antecipar ou de prorrogar títulos nas
correspondentes. operações financeiras, é muito frequente. Às vezes, precisamos
substituir um título por outro ou um título por vários. Podemos,
Exemplo: A Sra. Pancrácia da Silva deve os seguintes capi- também, ter vários títulos que precisamos substituir por um
tais, a 12% a.a.; $1.500 em 30 d; $5.000 em 90 d; $2.400 em 60 único. Tais situações dizem respeito, geralmente, à equivalência
d. Calcular o total dos juros devidos. de valores distintos relacionadas com datas distintas.
Resolução: Dois capitais são equivalentes numa certa época, se, nessa
Exprimindo-se os tempos em frações do ano comercial, tem- época seus valores presentes são iguais. O problema de equiva-
se, de acordo com a fórmula acima: lência de capitais diferidos aplica-se quando existe a substituição
JT = 0,12[(1.500x30/360)+(5.000x90/360)+ (2.400x60/360)] de um título por outro(s), com data(s) diferente ( s ) .
JT = $ 213,00
Seja VN o valor nominal de um título para n dias. O problema
c) TAXA MÉDIA consiste em encontrar um valor VN' de um outro título, equiva-
É a operação que tem por objetivo determinar uma taxa de lente ao primeiro, com vencimento para n' dias.
juros capaz de substituir várias outras relativas a capitais empre-
gados. É uma aplicação da média ponderada.
VN ⋅ n
D= Obs.: VN = VF = valor do Resgate do Título
CASO 1 - TEMPOS IGUAIS ∆
Para a dedução da fórmula, consideremos os capitais C1, C2,
C3, ...colocados respectivamente, às taxas i1, i2, i3, ...anuais e Seja VP o valor presente do 1.º título e VP' o do 2.º; temos:
todos pelo mesmo prazo. Tomando-se os capitas como pesos, VF ⋅ n VF '⋅n'
pode-se escrever: VP = VF − e VP' = VF '−
∆ ∆
i + C2i2 + C3i3 ...
C11
Taxa Média = TMe = VF ⋅ n VF '⋅n'
C1 + C2 + C3 ... Como VP = VP', vem: VF = = VF '−
∆ ∆
VF( ∆ − n)
∆VF − VF ⋅ n = ∆VF'⋅n' ⇒ VF( ∆ − n) = VF' ( ∆ − n') ∴ VF ' =
Exemplo: Um comerciante deve os seguintes capitais: ∆−n
$1.500 a 10% a.a.; e, $5.000 a 12% a.a. Calcular a taxa média
de juros anuais. Exemplo 1 - Um Comerciante deseja trocar um título de
$10.000, vencível em 3 meses, por outro com vencimento de 5
Resolução: meses. Considerando a taxa de juros contratada de 3% a.m.
Multiplicando-se os capitais pelas respectivas taxas e para esta transação, calcular o valor nominal do novo titulo.
Ao final do terceiro período, temos: Como C indica o capital no momento zero, temos:
2 3
M = C(1+ i) (1+i)= C(1+i)
−n
= M ( 1 + i)
M 1
C = = M = M ( FVAPU )
1 + i)
e assim sucessivamente. Esta sucessão de montantes forma (1 + i )n ( n
O que difere um sistema de amortização do outro é, basicamente, a 2 7.853,20 1.099,58 477,64 1.547,22
maneira como são obtidas as parcelas. Elas podem ser constantes,
variáveis ou até únicas, sendo compostas sempre por duas partes: juros e
amortização propriamente dita. Repetindo o processo até a quitação total da dívida, obteremos um
plano completo, apresentado na tabela que segue:
2. SISTEMA FRANCÊS DE AMORTIZAÇÃO Período Saldo Devedor Amortização Juros Prestação
Nesse sistema, as prestações são sempre fixas. O que varia é a sua 0 10.000,00 - - -
composição, ou seja, variam a parte correspondente aos juros e a parte
correspondente à amortização da dívida inicial. Normalmente, os juros vão 1 8.952,78 1.047,22 500,00 1.547,22
diminuindo à medida que os períodos vão decorrendo, ao inverso da
amortização, que vai aumentando, 2 7.853,20 1.099,58 447,64 1.547,22
Este sistema pode ser também acompanhado de prazo de carência. Podemos observar pela linha total, salvo aproximação, que :
Nesse caso, os juros podem ser pagos durante o prazo de carência ou Amortização + Juros = Total das prestações
capitalizados no saldo devedor.
2.2. Sistema Francês com prazo de carência e pagamento dos
2.1. Sistema Francês sem Prazo de Carência juros
Consideremos, como exemplo, um empréstimo de $ 10.000,00 a ser Neste caso, é dado ao credor um prazo durante o qual ele pagará
pago, sem carência, em 8 parcelas à base de 5% a.m. de juros. apenas os juros da dívida, sem, no entanto, amortizá-la durante essa
carência.
A parcela constante nesse caso pode ser obtida através da fórmula:
1 Tomemos o exemplo de um financiamento de $ 10.000,00 a 5% a.m.
M⋅ =C durante 8 meses, com carência de 3 meses. Os juros sobre o saldo
an¬i devedor inicial serão de : Juros = 10.000,00 . 0,05 = 500
1 Este valor será pago nos três primeiros períodos. Desse modo,
1000 ⋅ = C ⇒ C = 1547 ,22 ficaremos com o seguinte esquema:
a8¬ 5 Período Saldo Devedor Amortização Juros Prestação
0 10.000,00 - - -
Que parte corresponde aos juros? Que parte amortiza a dívida?
1 10.000,00 - 500,00 500,00
Incidindo a taxa de 5% sobre o saldo devedor inicial, teremos: Juros =
0,05 X 10.000 = 500 2 10.000,00 - 500,00 500,00
Os três primeiros períodos podem ser observados no quadro abaixo: SAC - Sem Prazo de Carência
Período Saldo Devedor Amortização Juros Prestação Vamos supor um financiamento de $ 2.000,00 à taxa de 3% a.m., com
0 10.000,00 - - - um prazo de 8 meses.
Para o próximo período, os juros de 5% serão calculados sobre o 1 1.750,00 250,00 60,00 310,00
saldo devedor de $ 9.870,44.
Juros = 9 870,44 . 0,05 = 493,52 2 1.500,00 250,00 52,50 302,50
Amortização = 1 705,81 - 493,52 = 1 212,29
3 1.250,00 250,00 45,00 295,00
Saldo devedor = 9 870,44 - 1 212,29 = 8 658,15
Obs.: Os juros e as prestações são funções de 1.º grau: J = 0,03 . (2 6 1.060,88 265,23 39,78 305,01
000 - 250 . n)
7 795,65 265,23 31,83 297,06
Nessa expressão, n é o período e J os juros.
P = J + 250 = 0,03 . (2 000 - 250 . n) + 250 8 530,42 265,23 23,87 289,10
Nessa expressão, P é a prestação do período.
9 265,19 265,23 15,91 281,14
SAC com Prazo de Carência e Pagamento de Juros 10 - 265,19 7,96 273,15
Neste caso, durante o período de carência é feito apenas o pagamento
dos juros, não havendo nenhuma amortização. Total 2.121,80 286,44 2.408,24
Vejamos um exemplo : Obs.: Comparando as tabelas dos planos de carência com pagamento
Consideremos um financiamento de $ 2 000,00, à taxa de 8% a.m., ou não dos juros no período, você pode ver que usando o segundo
com um período de carência de 3 meses. O plano de amortização fica sistema, paga-se mais. Isso ocorre porque o que deveria ser juros passa a
como mostra a tabela: ser principal.
Período Saldo Devedor Amortização Juros Prestação
0 2.000,00 - - -
SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO MISTO (SAM)
1 2.000,00 - 60,00 60,00
Este é um sistema mais moderno, que não apresenta nenhuma
dificuldade teórica aos que já foram estudados, uma vez que ele é sim-
2 2.000,00 - 60,00 60,00 plesmente a média aritmética entre o Sistema Francês de Amortização e o
SAC. O gráfico ao lado compara a evolução das prestações nesses três
3 1.750,00 250,00 60,00 310,00 sistemas.
4 1.500,00 250,00 52,50 302,50 Suponha dois planos de financiamento de $ 10.000,00 em 5 meses, à
taxa de 5% a.m., primeiro pelo SAC e depois pelo Sistema Francês.
5 1.250,00 250,00 45,00 295,00
SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CONSTANTE (SAC)
6 1.000,00 250,00 37,50 287,50 SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CONSTANTE (SAC)
7 750,00 250,00 30,00 280,00 Período Saldo Devedor Amortização Juros Prestação
0 10.000,00 - - -
8 500,00 250,00 22,55 272,50
1 8.000,00 2.000,00 500,00 2.500,00
9 250,00 250,00 15,00 265,00
2 6.000,00 2.000,00 400,00 2.400,00
10 - 250,00 7,50 257,50
3 4.000,00 2.000,00 300,00 2.300,00
TOTAL 2.000,00 390,00 2.390,00
4 2.000,00 2.000,00 200,00 2.200,00
SAC com Prazo de Carência e Juros Capitalizados no Saldo
Neste caso, durante a carência, o devedor não paga absolutamente 5 - 2.000,00 100,00 2.100,00
nada. Os juros desse período vão servir para aumentar o saldo devedor.
TOTAL 10.000,00 1.500,00 11.500,00
Vejamos um exemplo :
Para o financiamento de $ 2.000,00, a 3% a.m., durante 8 meses e SISTEMA FRANCÊS
com período de carência de 3 meses, podemos começar calculando o Período Saldo Devedor Amortização Juros Prestação
saldo capitalizado. Assim, depois de um período, temos: 0 10.000,00 - - -
Saldo1 = 2 000 . 1,03 = 2 060
1 8.190,25 1.809,75 500,00 2.309,75
Depois de dois períodos, temos:
Saldo2 = 2 060 . 1,03 = 2 121,80 2 6.290,01 1.900,24 409,51 2.309,75
Daqui para a frente, o processo é o mesmo. A tabela com todo o plano O mesmo plano calculado com base no SAM ficaria assim:
fica assim: SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO MISTA (SAM)
Perceba tanto pelas prestações, como pelos juros ou pelo saldo deve- Essa variação corresponde às variações acumuladas dos meses de
dor, que, em cada período, os valores no SAM são, com exceção da março, abril e maio.
aproximação, a média aritmética entre o valor do SAC e o do Sistema
Francês. Para se corrigir monetariamente um valor, ou seja, incorporar ao preço
inicial a variação correspondente à inflação do período, basta dividir esse
valor pelo índice correspondente à data do inicio do período (a partir da
qual se pretende corrigir) e multiplicar pelo índice referente à data do fim do
CÁLCULO FINANCEIRO período. No caso do exemplo anterior, um valor inicial de $ 100.000,00
seria corrigido como segue:
CUSTO REAL E EFETIVO DE OPERAÇÕES DE FINANCIAMENTO,
100.000,00
EMPRÉSTIMO E INVESTIMENTO Valor corrigido = x 1,2966 = 125.154,44
1,0360
A Inflação e correção monetária A partir deste exemplo, podemos apresentar uma fórmula genérica pa-
A inflação caracteriza-se por aumentos persistentes e generalizados ra atualização monetária de valores e que será utilizada ao longo de todo
dos preços dos bens e serviços à disposição da sociedade; quando ocorre este capítulo. Para tanto, vamos chamar de principal o preço inicial de uma
o fenômeno inverso, tem-se a deflação. Com o objetivo de minimizar ou mercadoria ou serviço, ou o valor inicial de um empréstimo ou de uma
mesmo neutralizar as distorções causadas pela inflação na economia, foi aplicação financeira, e de indexador qualquer índice utilizado com a finali-
institucionalizado no Brasil o princípio da correção monetária. Através dade de corrigir monetariamente um valor. A fórmula é a seguinte:
desse princípio, os valores monetários (preços de bens e serviços, salários, P
empréstimos, financiamentos, aplicações financeiras, impostos etc.) pode- Pc = x Iv
riam ser reajustados com base na inflação ocorrida no período anterior, Io
medida por um índice de preços calculado por uma entidade credenciada,
normalmente pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) ou pelo IBGE (Instituto em que Pc é o principal corrigido, P o principal inicial, lo o indexador
Brasileiro de Geografia e Estatística). correspondente à data inicial (data do contrato) e lv o indexador da data do
vencimento, pagamento ou resgate.
O que é um indexador
lndexador, tal como usado pelo mercado financeiro, pode ser entendi- Nos casos em que somente a variação do indexador é conhecida, a
do como qualquer valor ou índice utilizado como parâmetro para atualizar o atualização se fará como segue: Pc= P x (1 + v1) x ( 1 + v2) x ( 1 + v3) x .....
valor da unidade monetária, depreciado em função da elevação sistemática x (1 + vn) em que v representa a variação (diária, mensal ou anual) do
dos níveis gerais de preços. indexador e os índices 1, 2, 3, ....., n, o número de ordem do período
unitário (dia, mês ou ano).
Construção de um indexador e sua utilização
Para facilitar a compreensão do leitor, vamos tomar como exemplo o lndexador utilizado neste capítulo
cálculo do valor do BTN, criado em fevereiro de 1989 e extinto em fevereiro A parte final do breve histórico apresentado sobre a indexação no Bra-
de 1991. Esse indexador foi construído com base na variação mensal dos sil dá ao leitor uma idéia das dificuldades que enfrentamos para escrever
preços ao consumidor, calculado pelo IBGE. Para os cinco primeiros este capitulo. Nos exercícios com rendas e encargos pós-fixados apresen-
meses, de fevereiro até junho, essas variações foram, respectivamente, de tados na primeira tiragem da quarta edição,, utilizamos a URV como princi-
3,60%, 6,09%, 7,31%, 9,94% e 24,83%. Seu valor inicial, na data de 01-02- pal indexador por entender que a TR, até então a mais utilizada para atuali-
89, foi fixado em NCzS 1,00 (um cruzado novo). Para a obtenção do valor zar os valores das aplicações e dos empréstimos, fosse extinta pelo gover-
do mês seguinte, adicionou-se a variação de 3,60% do mês de fevereiro, no logo após a criação do REAL. Entretanto, isso não ocorreu! E embora o
obtendo-se NCzS 1,0360; o valor do BTN de abril foi obtido adicionando-se governo esteja propondo-se a desindexar a economia a partir do inicio
6,09% ao valor do mês anterior e assim sucessivamente. Com esse proce- deste ano de 1995 (época em que estamos revisando a quinta edição
dimento, obtém-se os seguintes valores para os cinco primeiros meses de deste livro), não é provável que o faça tão cedo. Assim, não nos resta outra
nosso exemplo, válidos para o primeiro dia de cada mês: alternativa a não ser adotar essa taxa referencial como indexador, em que
pese a todas as restrições que fazemos a ela. A TR é uma taxa mensal
Mês Variação BTN calculada e divulgada diariamente pelo Banco Central, sendo utilizada para
mensal (%) corrigir valores monetários desde o dia a que se refere (dia em que é
Fevereiro/89 3,60 1 ,0000 calculada) até igual dia do mês seguinte. Assim, a TR de 2,61% referente
Março 6,09 1 ,0360 ao dia 19 de janeiro de 1995 corrige um empréstimo no valor de S
Abril 7,31 1 ,0991 1.000,00, obtido nesse dia, para S 1.026, 1º no dia 19 de fevereiro.
Maio 9,94 1 ,1794
Junho 24,83 1 ,2966 APLICAÇÕES FINANCEIRAS COM RENDA FIXA
Vamos considerar como aplicações financeiras de renda fixa todas a-
O quadro mostra que o valor do BTN se constituía, na verdade, num quelas realizadas em títulos e valores mobiliários, inclusive cadernetas de
índice de preços, como também se constituíam, no passado, a ORTN, a poupança e fundos de investimentos. Denomina-se renda fixa por garantir
OTN e o fator acumulado da TR; atualmente, temos como exemplos a ao aplicador determinado rendimento, fixado no dia da aplicação, isto é, o
UFIR, a UPF (Unidade Padrão de Financiamento) e as Unidades Fiscais investidor seguramente receberá no vencimento um valor maior que o
desembolsado, o que pode não acontecer com as aplicações em renda
Matemática 48 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
variável. As aplicações com renda fixa podem ser pré e pós-fixadas. É TEB = taxa efetiva bruta: dada pela divisão do rendimento bruto pelo
prefixada quando o valor de resgate é conhecido no dia da aplicação e pós valor da aplicação (ou pela divisão do valor de resgate pelo valor
quando esse valor somente é determinado no dia (ou alguns dias antes) do da aplicação, menos 1);
vencimento. As aplicações com renda pósfixada pagam juros calculados TEL = taxa efetiva líquida: dada pela divisão do rendimento líquido pe-
sobre o principal corrigido, ou seja, sobre o valor da aplicação adicionado lo valor da aplicação (ou pela divisão do valor de resgate líquido
da correção monetária do período. Os exemplos seguintes facilitarão o pelo valor da aplicação, menos 1);
entendimento do leitor. TRB = taxa real bruta: dada pela divisão do rendimento real pelo prin-
cipal corrigido (ou pela divisão do valor de resgate pelo principal
Aplicações com renda prefixada corrigido, menos 1);
Vamos tratar de aplicações nos seguintes títulos e valores mobiliários: TRL = taxa real líquida: dada pela divisão do rendimento real líquido
Certificados de Depósitos Bancários (CDB). São títulos emitidos pelos pelo principal corrigido (ou pela divisão do valor de resgate líquido
bancos comerciais, de investimentos ou desenvolvimento, e pe- pelo principal corrigido, menos 1);
las caixas econômicas; é o instrumento mais utilizado para a cap- a = alíquota do Imposto de Renda,
tação de recursos normalmente destinados ao financiamento de
capital fixo e de giro das empresas. O prazo mínimo de emissão Exemplos com CDB, RDB ou LC
tem variado muito nos últimos anos, sendo atualmente de 30 di- (O exemplo para um tipo de aplicação é válido para todos, já que os
as. O prazo máximo não é fixado. três têm as mesmas características)
Recibos de Depósitos Bancários (RDB). São recibos de depósito a
prazo fixo, emitidos pelas mesmas instituições financeiras, com a A) Um investidor aplica S 36.000,00 num Certificado de Depósito Ban-
mesma finalidade e com os mesmos prazos. cário (CDB), com 30 dias de prazo. Sabendo-se que o Banco emitente
Letras de Câmbio (LC): são títulos emitidos pelas chamadas "Finan- paga uma taxa de 39% ao ano, determinar o valor de resgate, o valor do
ceiras", as Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento, lmposto de Renda e o valor de resgate líquido dessa aplicação.
para captação de recursos destinados ao financiamento de bens Solução:
e serviços, para pessoas físicas ou jurídicas, operação conhecida a) Cálculo do valor de resgate
no mercado por "crédito direto ao consumidor". Os prazos de e- n
missão são idênticos aos do CDB e RDB. Com a intensificação VR = P ( 1 + ia ) 360
do processo de transformação de Financeiras em bancos múlti- em que ia é a taxa anual e n o prazo em dias.
plos, o volume de emissão de Letras de Câmbio tem se reduzido
muito nos últimos anos. A tendência natural é sua extinção a mé- VR = 36.000,00 x (1 + 39%)30/360
dio prazo. VR = 36.000,00 x (1,39)30/360 = 37.001,59
Bônus do Banco Central (BBC). São títulos de curto prazo emitidos pe-
lo Banco Central do Brasil para a captação de recursos destina- b) Cálculo do valor do Imposto de Renda
dos ao atendimento das necessidades de caixa do Tesouro Na- IR = a x RB
cional; pane substancial das emissões é adquirida pelas institui- RB = 37.001,59 - 36.000,00 = 1.001,59
ções financeiras para lastreamento das operações de open mar- IR =10% x 1.001,59 = 100,16
ket e para compor as carteiras dos fundos de investimentos em
renda fixa, variável e de commodities. São sempre emitidos numa c) Cálculo do valor de resgate líquido
quarta-feira e com vencimento também numa quarta, portanto, VRL = VR - IR = 37.001,59 - 100,16 =
com prazos múltiplos de 7; atualmente são mais comuns os de 36.901,43
28, 35 e 42 dias.
Letras do Tesouro Nacional (LTN). São títulos idênticos ao anterior. A Exemplo com BBC e LTN
única diferença é que são emitidos pelo Tesouro Nacional. Na negociação desses dois títulos, os agentes do mercado partem de
um valor de resgate hipotético de $ 1.000,00. E, considerando o prazo e a
Todas as aplicações financeiras estão sujeitas à incidência do Imposto taxa de juros, determinam seu valor de compra ou venda, denominado de
de Renda na fonte. Até 31 de dezembro de 1994, o Imposto de Renda, PU (preço unitário). Embora o mercado brasileiro, no caso dessas
descontado na fonte, incidia apenas sobre o chamado rendimento real operações, esteja atualmente trabalhando com o prazo representado por
(também chamado de ganho de capital), correspondente ao rendimento número de dias úteis, vamos considerar sempre dias corridos. Essa
que excedesse ao valor da correção monetária calculada com base na decisão deve-se ao fato de a utilização de dias corridos ser uma norma
UFJR (Unidade Fiscal de Referência), ou seja, sobre o valor que ultrapas- universal, e porque considero esse critério o mais correto.
sasse ao principal corrigido por esse indexador. A partir de 1° de janeiro de
1995, o Imposto de Renda pago na fonte passou a ser cobrado a razão de B. Em um leilão efetuado pelo Banco Central, um Banco adquire BBCS
10% sobre o rendimento bruto, ou seja, sobre o rendimento total obtido, com prazos de 28 e 35 dias, ambas cotadas a uma taxa de juros de 37%
independentemente do prazo da aplicação. ao ano. Calcular, para os dois prazos mencionados, o preço pago pelo
Banco para cada $ 1.000,00 de resgate.
A fim de facilitar o entendimento dos exemplos apresentados a seguir,
vamos estabelecer as seguintes convenções: Solução:
P = principal ou valor aplicado: valor desembolsado pelo aplicador; a) para o prazo de 28 dias
Pc = principal corrigido: valor da aplicação adicionado da correção A partir da fórmula do montante para juros compostos, tem-se que:
monetária;
VR
VR =valor de resgate: valor de resgate da aplicação ou do título antes P=
do desconto do Imposto de Renda; ( 1 + ia ) n 360
VRL = valor de resgate líquido: valor de resgate menos o Imposto de
Renda;
RB = rendimento total ou bruto: dado pela diferença entre o valor de 1.000,00
P= = 975,81
resgate e o valor aplicado; ( 1,37 ) 28 360
RL = rendimento líquido: é o valor do rendimento bruto menos o valor
do Imposto de Renda;
n = prazo (normalmente em número de dias); O valor presente P = $ 975,81 constitui-se no chamado PU (preço uni-
i = taxa utilizada pelo mercado para explicitar o rendimento bruto a tário). Assim, no caso deste exemplo, o PU nada mais é do que o valor
ser pago, seja ele pré ou pós-fixado; normalmente é informada pa- atual do título para cada $ 1.000,00 de resgate, A "unidade", que neste
ra um período de 30 dias (taxa mensal) ou de 360 dias (taxa anu- caso é igual a $ 1.000,00, poderia ser de $ 1,00, $ 10,00, $ 100,00 ou
al) ; qualquer outro valor.
Operações com Fundos de Investimentos em Renda Fixa Uma pessoa aplicou $ 50.000,00 no FAF e resgatou tudo no dia
Este Fundo de Investimentos tem uma carência de 28 dias para sa- seguinte. Sabendo-se que o valor da cota subiu 0,116%, calcular o valor
ques sem perda de rendimentos, contados desde o dia da aplicação ou líquido resgatado.
desde o último dia em que se completou o ciclo de 28 dias. Trata-se de um
fundo administrado por uma instituição financeira em que os recursos Solução:
captados junto aos clientes são aplicados em títulos de renda fixa, pré ou Valor do rendimento =
pós-fixados. O investidor adquire cotas do fundo, cuja rentabilidade reflete 0,116% x 50.000,00 = 58,00
a rentabilidade média dos títulos que compõem a carteira. Sobre o rendi- Valor do IR =
mento total obtido na aplicação, o investidor paga Imposto de Renda, 10% x 58,00 = 5,80
correspon dente a 10%, calculado de forma idêntica aos cálculos já mos-
trados para os títulos de renda fixa. Valor líquido resgatado =
50.000,00 + 58,00 - 5,80 =
Exemplo Valor líquido resgatado = 50.052,20
E. Um investidor aplica $ 6.000,00 num Fundo de Renda Fixa no dia
11-0l -95 e resgata $ 3.700,00 no dia 08-02-95, 28 dias depois. Sabendo-
se que o valor da cota era de $ 3,498039 no dia da aplicação e de $ EXERCÍCIOS
3,602403 no dia do resgate, calcular: 01. Uma empresa está estudando a compra de um e-
o número de cotas adquiridas; quipamento e deve escolher entre duas marcas com
o número de cotas resgatadas; as seguintes características e previsões:
a valorização da cota no período; Equipamento A Equi-
o valor do Imposto de Renda pago e o valor líquido creditado na conta do pamento B
aplicador; Custo inicial 28.000.000 23.000.000
o saldo em número de cotas e em S. Valor venal após cinco anos de uso 12.000.000
3.000.000
Solução: Custo operacional anual 4.000.000 3.000.000
a) Número de cotas adquiridas Receita adicional anual 12.000.000 10.000.000
6.000,00
n° de cotas = = 1.715,248 cotas Determine a melhor alternativa com taxa de atrativi-
3,498039 dade de 20% a.a.
b) Número de cotas resgatadas Pelo método do valor presente líquido.
3.700,00 Pelo método do valor anual uniforme.
nº de cotas = = 1.027,092 cotas Pelo método da taxa interna de retorno (neste caso,
3,602403
deve ser considerado, na segunda alternativa, um
c) Valorização da cota no período
investimento incremental de 5.000.000 colocado a
3,602403 20% a.a.).
Valorização = − 1 = 0,0298 ou 2,984%
3,498039 02. No início de 1985, uma pessoa fez um depósito de
Mediana: É o valor da variável aleatória a partir do qual me- Agora, ele poderá fazer o rol desses dados, organizando-
tade dos casos se encontra acima dele e metade se encontra
os em ordem crescente (ou decrescente):
abaixo
Candidatos Votos
Medidas de Dispersão: São medidas da variação de um con- D 9
junto de dados em torno da média, ou seja, da maior ou me- B 11
nor variabilidade dos resultados obtidos. Elas permitem se A 14
identificar até que ponto os resultados se concentram ou não C 16
ao redor da tendência central de um conjunto de observa-
ções. Incluem a amplitude, o desvio médio, a variância, o Deste modo, ele terá iniciado o trabalho de tabulação dos
desvio padrão, o erro padrão e o coeficiente de variação, dados.
cada um expressando diferentes formas de se quantificar a
tendência que os resultados de um experimento aleatório tem Apesar de as anotações do repórter trazerem todas as in-
de se concentrarem ou não em determinados valores (quanto formações sobre os cinqüenta votos, provavelmente o jornal
maior a dispersao, menor a concentração e vice-versa). não irá publicá-los dessa forma. Ë mais provável que seja
publicada uma tabela, com o número de votos de cada can-
A idéia básica é a de se estabelecer uma descrição dos da- didato e a respectiva porcentagem de votos:
dos relativos a cada uma das variáveis, dados esses levanta-
dos através de uma amostra. Candidatos Numero % de votos
Fonte: http://www.vademecum.com.br/iatros/estdiscritiva.htm de Votos
D 9 18
DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA B 11 22
A primeira tarefa do estatístico é a coleta de dados. Tor- A 14 28
na-se então necessário um pequeno planejamento, no qual C 16 32
se irá decidir: Total 50 100
18% + 22% + 28% + 32% = 100% Como vimos no exemplo 2, para representar a variável
contínua “renda” foi necessário organizar os dados em clas-
Exemplo 2: Dada a tabela abaixo, observe qual a variável ses.
e qual a freqüência absoluta e calcule as freqüências relati-
vas. O agrupamento em classes acarreta uma perda de infor-
mações, uma vez que não é possível a volta aos dados origi-
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA NO BRASIL — 1971 nais, a partir da tabela. Quando isso se torna necessário,
Faixa de renda Habitações uma maneira de obter resultados aproximados é usar os
Até 1 salário mínimo 224 740 pontos médios das classes.
De 1 a 3 salários mínimos 363 860
De 4 a 8 salários mínimos 155 700 Ponto médio de uma classe é a diferença entre o maior e
Mais de 8 salários mínimos 47 500 o menor valor que a variável pode assumir nessa classe.
Total 791 800 Esses valores chamam-se, respectivamente, limite superior e
Fonte: Brasil em dados. Apud: COUTINHO, M. 1. C. e CU- limite inferior da classe.
NHA,
S. E. Iniciação à Estatística. Belo Horizonte, Lê, No exemplo que acabamos de estudar, na classe de 4 a 8
1979, p. 40. salários temos:
São 29 observações. As idades variam de 5 a 15 anos; Com h = 3 temos quatro classes, mas a última tem ampli-
logo, o limite inferior da primeira classe é 5 e o limite superior tude (h = 1) diferente das demais.
da última classe é 15.
Classes F
A diferença entre o Ls da última classe o Li da primeira
5 9 14
classe chama-se amplitude total da distribuição.
9 13 14
13 15 1
A amplitude total é: 15 — 5 = 10
Total 29
Organizando os dados, por freqüência, temos:
Idade F
Com h = 4 ficamos com três classes, sendo a última com
5 1
amplitude (h = 2) diferente das demais.
6 4
7 4
8 5 Classes F
9 5 5 11 22
10 3 11 15 7
11 3
12 2 Total 29
13 1
14 -
15 1 Temos agora duas classes com amplitudes 6 e 4.
Total 29 Classes F
5 12 25
12 15 4
Estando os dados organizados nessa disposição, é fácil
agrupá-los em classes. Total 29
Como a amplitude total é 10 e o número de observações Ficamos, neste caso, com duas classes com amplitudes 7
é pequeno, nossa melhor opção é amplitude h = 2, que nos e 3.
dará cinco classes com amplitudes iguais a 2.
Podemos notar que, quanto maior a amplitude, menor é o
h=2 Classes F número de classes.
5 7 5
7 9 9 É regra geral considerarmos amplitudes iguais para todas
8 as classes, mas há casos em que a desigualdade, em vez de
9 11
5 prejudicar, favorece a disposição dos dados no quadro.
11 13
2
13 15 Quando, por exemplo, estamos estudando determinado
Total 29 assunto, muitas vezes surgem dados desnecessários; pode-
mos desprezá-los ou então reduzir a tabela, agrupando-os
numa classe.
A representação 5 7 significa que 5 pertence à classe Exemplo 4: Levantamento, segundo faixas etárias, do
e 7 não pertence; 7 está Incluído na classe seguinte. número de casamentos realizados na cidade X, durante de-
terminado ano.
80 − 3
De 1 a 15 anos foram agrupadas três classes, e ainda as- h = 77 : 11 ou h= ⇒ h=7
sim a freqüência é zero. De 61 a 100 anos os casamentos 11
não costumam ser freqüentes: foram agrupadas oito classes,
sendo registrada a freqüência de 16 casamentos. h = (Ls -Li) : n
(Cr$1.000,00)
freqüências, na distribuição, significa adicionar a cada fre- 450
400 380 400
Vendas
qüência as que lhe são anteriores. 350
300 300
ALTURAS (CM) DE ESTUDANTES DA ESCOLA X
200 230 260
100
Classes Pm F Fa Fr 0
150 15 152,5 6 6 15
1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977
5
155 16 157,5 - 10 16 25 Anos
0
160 16 162,5 15 31 38 2. GRÁFICO EM COLUNAS OU BARRAS
5
165 17 167,5 5 36 12 São representados por retângulos de base comum e
0 altura proporcional à magnitude dos dados. Quando dispos-
170 17 172,5 3 39 8 tos em posição vertical, dizemos colunas; quando colocados
5 na posição horizontal, são denominados barras. Embora
175 18 177,5 1 40 2 possam representar qualquer série estatística, geralmente
0 são empregados para representar as séries específicas ( os
Total 40 100 dados são agrupados segundo a modalidade de ocorrência).
A) Gráfico em Colunas
Observando a tabela podemos responder a questões co-
mo: População Brasileira ( 1940 – 1970)
Ovinos
US$
20.000 69%
10.000 Caprinos
0
exportação
1984
1985
1986
1987
1988
REBANHOS BRASILEIROS
1988 MUNICÍPIO DE RECIFE – 1989
ESP QUANTIDADE MESE PRECIPITAÇÃO (mm)
ÉCIE (milhões de cabeças) S
BOVINOS 140 Janeiro 174,8
Suínos 32 Fevereiro 36,9
Ovinos 20 Março 83,9
Abril 462,7
PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA
MUNICÍPIO DE RECIFE - 1989
Janeiro
600
Dezembro Fevereiro
400 7. GRÁFICOS PICTÓRICOS
Novembro Março
200 SÃO GRÁFICOS ATRAVÉS DE FIGURAS QUE SIMBO-
LIZAM FATOS ESTATÍSTICOS, AO MESMO TEMPO QUE
Outubro 0 Abril
INDICAM AS PROPORCIONALIDADES.
Por serem representados por figuras, tornam-se atraentes
Setembro Maio e sugestivos, por isso, são largamente utilizados em publici-
Agosto Junho dades.
Regras fundamentais para a sua construção:
Julho
Os símbolos devem explicar-se por si próprios;
As quantidades maiores são indicadas por meio de um
número de símbolos, mas não
1. traçamos uma circunferência de raio arbitrário (em particu- por um símbolo maior;
lar, damos preferência ao raio de comprimento proporcional Os símbolos comparam quantidades aproximadas, mas
à média dos valores da série; neste caso, detalhes minunciosos;
Os gráficos pictóricos só devem ser usados para compa-
x = 124,5); rações, nunca para afirma-
2. construímos uma semi-reta ( de preferência na horizontal) ções isoladas.
partindo de O (pólo) e com uma escala (eixo polar);
3. dividimos a circunferência em tantos arcos quantas PRODUÇÃO BRASILEIRA DE VEÍCULOS
forem as unidades temporais; 1972 – 1975 (dados fictícios)
4. traçamos, a partir do centro O (pólo), semi-retas passan-
do pelos pontos de divisão;
ANO PRODUÇ
5. marcamos os valores correspondentes da variável, inician-
ÃO
do pela semi-reta horizontal (eixo polar);
6. ligamos os pontos encontrados com segmentos de reta; 1972 9.974
7. se pretendemos fechar a poligonal obtida, empregamos 1973 19.814
uma linha interrompida. 1974 22.117
1975 24.786
6. CARTOGRAMA ANOS
M o ≅ 3 . Md – 2. x
Segundo PEARSON, a moda é aproximadamente igual à
diferença entre o triplo da mediana e o dobro da média. Esta
OBSERVAÇÕES: fórmula dá uma boa aproximação quando a distribuição
apresenta razoável simetria em relação à média.
a) O HISTOGRAMA e o POLÍGONO DE FREQÜÊNCIAS, em
termos de fi , fr e f% têm exatamente o mesmo aspecto, mu- Exemplo: Seja a distribuição:
dando apenas a escala vertical;
Classes PM fi fa PM . fi
b) Observe que, como o primeiro valor da tabela é bem maior
02 |---- 04 3 3 3 9
que zero, adotamos aproxima-lo do zero através da conven-
04 |---- 06 5 5 8 25
ção:
06 |---- 08 7 10 18 70
08 |---- 10 9 6 24 54
•
10 |---- 12 11 2 26 22
30 ∑ 26 180
b) Li = 6 , ‘fa = 8
fi = 10
,
, h=8–6=2
O quociente da somatória ( ∑ ) dos dados (x) pela
∆1
Turma Posição
central
Maior freqüência
∑X
Mo = Li + .h = n
∆1 + ∆ 2 A 6 7 5,45
5 B 5 4 5,36
6 + . 2 = 6 + 1,11... ≅ 7,11
5+4 Observando os resultados, podemos afirmar que a turma
A teve melhor desempenho que a turma B. Esses três valores
Mo ≅ 7,11 caracterizam as distribuições. São chamados valores típicos.
Eles tendem a se localizar em um ponto central de um con-
IV) Cálculo da moda pela fórmula de PEARSON: junto de dados ordenados segundo suas grandezas, o que
M o ≅ 3.Md – 2. x justifica a denominação medidas de tendência central ou
M o = 3 . 7 – 2 . 6,92 = 21 – 13,84 = 7,16 médias.
Consideremos, em ordem crescente, um rol de notas ob- O quociente da soma dos valores pela quantidade chama-
tidas por alunos de duas turmas (A e B): se média aritmética (Ma):
Para a turma A, a média aritmética é Ma =5,45
Turma A: 2 3 4 4 5 6 7 7 7 7 8 Para a turma B, a média aritmética é Ma =5,36.
Turma B: 2 3 4 4 4 5 6 7 7 8 9
Portanto, mediana, moda e média aritmética são medidas
Observemos para cada turma: de tendência central ou médias da distribuição.
valor que ocupa a posição central: Existem outros tipos de média, como a média geométrica
e a harmônica, que não constarão deste capítulo por não
serem muito utilizadas neste nível de ensino.
Média aritmética
n = 20
Ma =
∑ X = 280 ⇒ Ma = 14 terceira exigindo toda a matéria. Considerou peso 2 para a
última prova e peso 1 para as duas primeiras.
n 20
Um aluno obteve as seguintes notas:
Exemplo 2: Consideremos os mesmos dados do exemplo primeira prova ____ 8,0
1 dispostos em uma distribuição por freqüência: segunda prova ____ 5,0
terceira prova ____ 7,0
x F
18 1 Qual é a média do aluno?
17 2
16 2 Solução:
15 3
14 2 (8,0.1) + (5,0.1) + (7,0.2) 27
13 5 média é: = = 6,75
1+ 1+ 2 4
12 3
11 2
Temos então um exemplo de média aritmética ponderada
Total 20 (Mp).
Ma =
∑ X = ∑ Fx cálculo da Ma, usaremos os produtos dos pontos médios
∑F
pelas freqüências de cada classe (Pm . F). Acrescentamos,
n então, à tabela dada a coluna Pm . F.
As relações se eqüivalem: Exemplo 4: Seja a tabela que nos dá a altura (x) dos es-
Ma =
∑X e Ma =
∑ Fx tudantes de uma classe de primeiro grau:
n ∑F h=5 x (cm) Pm F
150 155 152,5 6
Na prática, quando temos a distribuição por freqüência,
acrescentamos à tabela uma coluna com os produtos Fx de 155 160 157,5 9
cada valor pela sua freqüência: 160 165 162,5 16
165 170 167,5 5
x F Fx 170 175 172,5 3
18 1 18 175 180 177,5 1
17 2 34 Total 40
16 2 32
15 3 45 Queremos, a partir da tabela, calcular a média aritmética.
14 2 28
13 5 65 Solução: Completando a tabela, com a coluna Pm .
12 3 36 F. temos:
11 2 22
Total 20 280 h=5 x (cm) Pm F Pm.F
150 15 152,5 6 915,0
5
280 155 16 157,5 9 1417,5
Ma = ⇒ Ma = 14 0
20 160 16 162,5 16 2600,0
5
Muitas vezes, são associados aos dados certos fatores de 165 17 167,5 5 837,5
ponderação (pesos), que dependem do significado ou da 0
importância que se atribui ao valor. No exemplo acima, a 170 17 172,5 3 517,5
cada dado está associada sua freqüência. Ë comum nas 5
Md = R$250,00
Mediana é o número que tem antes e depois de si a
mesma quantidade de valores. Quando a quantidade de De fato, se colocássemos os operários em fila, por ordem
observações é um número par, a mediana é a média aritméti- de diária, teríamos:
ca dos valores centrais.
5 operários com diárias de R$200,00
Exemplo 7: Sejam as seis observações: 8, com diárias de R$250,00
10 11 15 17 18 20
15 + 17
= 16 ⇒ Md = 16
2 Exemplo 9: Consideremos a distribuição:
5,5 ⋅ 5
Md = 160 +
16
À distância entre 20 e a mediana chamaremos x. Na dis- Md = 160+1,71
tância x, temos 7 elementos. Na amplitude 5, temos 10 ele-
mentos. Podemos armar a proporção: Md = 161,71 cm
Logo:
Md = 20 + 3,5
Md = 23,5
A amplitude da classe é h = 5
DESVIO PADRÃO
Considera-se a abscissa do ponto de intersecção dos Meninos Peso (g) Meninas Peso (g)
segmentos CA e BD. 1 3 750 1 3 000
2 3 750 2 3 300
Numa distribuição com dados agrupados, para a qual se 3 3 350 3 3 200
construiu uma curva de freqüência, a moda é o valor (ou os 4 3 250 4 3 250
valores) que corresponde ao ponto de ordenada máxima 5 3 250 5 3 100
(ponto mais alto da curva). 6 3100 6 3100
7 3 150 7 3 300
8 3 100 8 3 000
9 3 350 9 3 100
10 3 350 10 3 150
h = 2 Notas Pm F α α.F
0 2,0 1,0 3 -2 -6
TABELAS
TABELA AMORTIZAÇÃO
i(1 + i)
n
Valores de
(1 + i)n − 1
n 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
1 1,0100000 1,0200000 1,0300000 1,0400000 1,0500000 1,0600000 1,0700000 1,0800000 1,0900000 1,1000000
2 0,5075124 0,5150495 0,5226108 0,5301961 0,5378049 0,5454369 0,5530918 0,5607692 0,5684689 0,5761905
3 0,3400221 0,3467547 0,3535304 0,3603485 0,3672086 0,3741098 0,3810517 0,3880335 0,3950548 0,4021148
4 0,2562811 0,2626238 0,2690271 0,2754901 0,2820118 0,2885915 0.2952281 0,3019208 0,3086687 0,3154708
5 0,2060398 0,2121584 0,2183546 0,2246271 0,2309748 0,2373964 0,2438907 0,2504565 0.2570925 0.2637975:
6 0,1725484 0,1785258 .0,1845975 0,1907619 0,1970175 0,2033626 0,2097958 0,2163154 0,2229198 0,2296074
7 0,1486283 0,1545120 0,1605064 0,1666096 0,1728198 0,1791350 0,1855532 0,1920724 0,1986905 0,2054055
8 0,1306903 0,1366098 0,1424564 0,1485278 0,1547218 0,1610359 0,1674678 0,1740148 0.1906744 0,1874440
9 0,1167404 0,1225154 0,1284339 0,1344930 0,1406901 0,1470222 0,1534865 0,1600797 0,1667988 0,1736405.
10 0,1055821 0,1113265 0,1172305 0,1232909 0,1295046 0,1358680 0.1423775 0,1490295 0,1558201 0,1627454
11 0,0964541 0,1021779 0,1141490 0.1203889 0,1267929 0,1333569 0,1400763 0,1469467 0,1539631 0,1080775
12 0,0888488 0,0945596 0,1004621 0,1065522 0,1128254 0.1192770 0,1259020 0,1326950 0.1396507 0,1467633
13 0,0824148 0,0882404 0,0940295 0,1001437 0,1064558 0,1129601 0,1196509 0,1265218 0,1335666 0,1407785
14 0,0769012 0,0826020 0,0885263 0,0946690 0,1010240 0,1075849 0,1143449 0.1212969 0,1284332 0,1357462
15 0,0721238 0,0778255 0,0837666 0.0899411 0,0963423 0,1029628 0,1097946 0,1168295 0,1240589 0,1314738
16 0,0679446 0,0736601 0,0796109 0.0858200 0.0922699 0,0989521 0,1058577 0,1129769 0,1202999 0,1278166
17 0,0642581 0,0699698 0,0759525 0,0821985 0,0886991 0.0954448 0,1024252 0,1096294 0,1170463 0,1246641
18 0,0609821 0,0667021 0,0727087 0,0789933 0.0855462 0,0923565 0,0994126 0,1067021 0,1142123 0,1219302
19 0,0580518 0,0637818 0,0698139 0,0761386 0,0827450 0,0896209 0,9967530 0,1041276 0.1117304 0,1195469
20 0,0554153 0,0611567 0,0672157 0,0735818 0,0802426 0,0871846 0,0943929 0,1018522 0.1095465 0,1174596
21 0,0530308 0,0587848 0,0648718 0,0712801 0,0779961 0.0850046 0,0922890 0,0998323 0,1076166 0,1156244
22 0,0508637 0,0566314 0,0627474 0,0691988 0,0759705 0,0830456 0.0904058 0,0980321 0,1059050 0,1140051
23 0,0488858 0,0546681 0,0608139 0,0673091 0,0741368 0,0812785 0,0887139 0,0964222 0.1043819 0.1125718.
24 0,0470735 0,0528711 0,0590474 0,0655868 0,0724709 0,0796790 0,0871890 0.0949780 0.1030226 0,1112998
25 0,0454068 0,0512204 0,0574279 0,0640120 0,0709525 0,0782267 0.0858105 0,0936788 0,1018063 0.1101681
26 0,0438689 0,0496992 0,0559383 0,0625674 0,0695643 0,0769044 0,0845610 0,0925071 0,1007154 0,1091590
27 0,0424455 0,0482931 0,0545642 0,0612385 0.0682919 0,0756972 0,0834257 0.0914481 0,0997349 0,1082576
28 0,0411244 0,0469897 0,0532932 0,0600130 0,0671225 0,0745926 0,0823919 0,0904889 0.0988521 0,1074510
29 0,0398950 0,0457784 0,0521147 0,0588799 0.0660455 0,0735796 0,0814487 0,0896185 0.0980557 0,1067281
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TÁBUA DE LOGARITMOS
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537 72997 587 76864 637 80414 687 83696 737 86747 787 89597 837 92273 887 94792 937 97174 987 99432
538 73078 888 76938 638 90482 688 83759 738 86806 788 89653 838 92324 888 94841 938 97220 988 99476
539 73159 589 77012 639 90550 689 83822 739 86864 789 89708 839 92378 889 94890 939 97267 889 99520
540 73339 590 77096 640 80018 690 85398 740 58023 790 90703 840 92428 909 94939 940 97313 990 99564
541 73320 591 77159 641 80686 691 83948 741 86982 791 89818 841 92480 891 94988 941 97359 991 99607
542 73400 592 77232 642 80754 692 84011 742 87040 792 89873 842 95531 892 95036 942 97405 992 99651
543 73480 593 77305 643 80821 693 84073 743 87099 793 89927 843 92583 893 95085 943 97451 993 99595
544 73560 594 77379 644 90889 694 84136 744 87157 794 89982 844 92634 894 95134 944 97497 994 99739
545 73640 595 77452 645 80956 695 84198 745 87216 795 90037 845 92686 895 95182 945 97543 995 99782
546 73719 596 77525 646 81023 696 84261 746 87274 796 90091 846 92737 896 95231 946 97589 996 99826
547 73799 597 77597 647 81090 697 84323 747 87332 797 90146 847 92788 897 95279 947 97635 997 99870
548 73878 598 77870 648 81158 698 84386 748 87390 798 90200 848 92840 898 95328 948 97681 998 99913
549 73957 599 77743 649 81224 699 84448 749 87448 799 90255 849 92891 899 95376 949 97727 999 99957
550 74938 600 77015 650 81291 700 34510 750 07506 000 80309 850 92942 900 98424 950 97772 1000 00000
TABELA 7 — CAPITALIZAÇÃO
Valores de
n 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8%
1 1,0000000 1,0000000 1,0000000 1,0000000 1,0000000 1.0000000 1,0000000 1.0000000
2 2,0100000 2,0200000 2,0300000 2,0400000 2,0500000 2,0600000 2,0700000 2,0800000
3 3,0301000 3,0604000 3,0909000 3,1216000 3,1525000 3,1836000 3,2149000 3,2464000
4 4,0604010 4,1216080 4.1836270 4,2464640 4,3101250 4.3746160 4,4399430 4,5061120
5 5,1010050 5,2040402 5,3091358 5,4163226 5,5256313 5,6370930 5,7507390 5.8666010
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