Uma vez que a empresa passava por uma crise, houve a redução no quadro de
funcionários e consequentemente na sua produção. Entretanto, superada essa, a firma
não recontratou quantidade de funcionários que correspondesse a sua produção, que
voltou a crescer, sobrecarregando assim os funcionários que lá já estavam. (parágrafo
segundo do caso)
Recentemente, a empresa atravessara fase de diminuição do número de
encomendas, dispensando quase duzentos trabalhadores. A posterior retomada do nível de
produção não foi acompanhada de recontratações, passando a empresa a aumentar o
número de horas-extras e a deslocar trabalhadores de uma função para outra, de acordo com
as necessidades mais prementes e imediatas. Nessa situação, o Sr. G. vinha executando
tarefas de serralheiro, sem ter recebido treinamento nem instruções sobre os riscos de sua
nova função.
NORMA REGULAMENTADORA
c) como e em que circunstâncias uma proteção pode ser removida, e por quem, send
o na maioria dos casos, somente o pessoal de inspeção ou manutenção;
d) o que fazer, por exemplo, contatar o supervisor, se uma proteção foi danificada ou
se perdeu sua função, deixando de garantir uma segurança adequada;
h) permissão de trabalho; e
Sr. G., 45 anos de idade, admitido como soldador há cinco anos, na ocasião do
acidente exercia a função de serralheiro, pois, há cerca de cinco meses o equipamento de
solda que operava estava com defeito, aguardando reparação.
Esse caso revela ainda a existência de equipamento com zona de operação aberta (broca
da furadeira desprotegida), condição identificável por meio de inspeção.
(link : http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr12.htm#Manuten
%C3%A7%C3%A3o,_inspe%C3%A7%C3%A3o,_prepara%C3%A7%C3%A3o,_ajustes_e_reparos_ )
Na manhã da véspera do dia do acidente, o Sr. G. havia sido designado para furar
peças que tinham forma aproximada de C, com cantos retos; espessura de 2,5 cm; altura de
9,0 cm; 'braços do C' com 14 cm de comprimento e 10,5 cm de largura. Para tanto, operava
uma furadeira de peças, equipamento fixo, com bancada possuidora de mecanismo para
fixação de gabarito, no qual são posicionadas e presas as peças a serem furadas. Após
algumas horas de uso, esse equipamento, já antigo e não submetido a manutenções
preventivas, quebrou, fato que vinha se repetindo cerca de uma vez por mês, há tempos.
III) CLT
Art. 75-E. O empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto
às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho. (Incluído pela Lei
nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Por que um trabalhador que há cinco meses está desviado de função não recebeu
treinamento que o capacitasse à execução de suas novas tarefas?
a) Por que um equipamento para furar chapas é, ainda que eventualmente, utilizado
para furação de peças?