autismo
Nossa sociedade mudou, temos uma inversão de papeis e valores, mais informação do que podemos
absorver, a mulher trabalha fora, o avanço tecnológico é grande, a família mudou, a criança mudou, o
aluno e a escola também mudaram.
Tanta mudança gera confusão e expectativas, por isso, a escolha por este tema que trata da importância
do brincar, ou ainda, como o lúdico interfere no desenvolvimento de uma criança com deficiência
mental/intelectual ou autismo. Este desenvolvimento se dá através de uma interação entre ambientes
físicos e sociais, sendo que os membros desta cultura, como pais, avós, educadores e outros, ajudam a
proporcionar à criança participar de diferentes atividades, promovendo diversas ações, levando a criança
a um saber construído pela cultura e modificando-se através de suas necessidades biológicas e
psicosociais. Por isso, a importância da brincadeira, pois é a criação de uma nova relação entre situações
do pensamento e situações reais.
Brincar é coisa muito séria. Toda criança deveria poder brincar. A brincadeira contribui para o processo
de socialização das crianças, oferecendo-lhes oportunidades de realizar atividades coletivas livremente,
além de ter efeitos positivos para o processo de aprendizagem e estimular o desenvolvimento de
habilidades básicas e aquisição de novos conhecimentos.
A partir de muitos referenciais teóricos, é possível observar uma série de conceitos importantes, visando
o bom desenvolvimento da aprendizagem da criança de 0 a 6 anos e o papel de pais e educadores nesta
função tão importante que é educar uma criança com necessidades especiais.
A maioria dos pensadores e educadores que trabalham com este tema ressalta a importância da
brincadeira no processo de aprendizagem e socialização. A criança concebe o grupo em função das
tarefas que o grupo pode realizar, dos jogos a que pode entregar-se com seus colegas de grupo, e
também das contestações, dos conflitos que podem surgir nos jogos onde existem duas equipes
antagônicas.