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Médio Oriente
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Nota: Para o termo com conotações históricas, veja Oriente Próximo. Para o termo no contexto da
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Idade Antiga, veja Antigo Oriente Próximo. Para o termo amplo cunhado nos Estados Unidos, veja
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Portais Oriente Médio
Médio (português brasileiro) (em árabe ﺍﻟﺷﺭﻕ ﺍﻷﻭﺳﻁ, ash-
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sharq-al-awsat) é um termo que se refere a uma área
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geográfica à volta das partes leste e sul do mar
Colaboração Mediterrâneo. É um território que se estende desde o
Boas-vindas leste do Mediterrâneo até ao golfo Pérsico. O Oriente
Ajuda Médio é uma sub-região da África-Eurásia (partes da
Página de testes Turquia estão na Europa, e o país é considerado por
Portal comunitário
alguns como parte da última), sobretudo da Ásia, e
Mudanças recentes
partes da África setentrional. Comparada com o
Manutenção
Criar página restante da Ásia, é uma região geograficamente
Páginas novas pequena, com uma área aproximada de 7 200
Contato 000 km². A população do Oriente Médio é de 270
Donativos milhões de habitantes.[1]
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1 História
Descarregar como PDF Idiomas Oriente Médio: Árabe, Aramaico, Copta,
2 Geografia
Versão para impressão Azeri, Grego, Hebraico, Curdo, Persa,
2.1 Clima Turco
3 Demografia Grande Oriente Médio: Árabe, Armênio,
Noutros projetos
Aramaico, Copta, Azeri, Balúchi, Grego,
4 Territórios e regiões Dari, Georgiano, Hebraico, Curdo,
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5 Política Pachto, Persa, Panjabi, Turco, Urdu
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Informações da página O Oriente Médio fica na junção da Eurásia, da África, do mar Mediterrâneo e do Oceano Índico. É o local de
Elemento Wikidata nascimento e centro espiritual do cristianismo, islamismo, judaísmo, yazidi, mitraísmo, zoroastrismo,
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maniqueísmo e bahá'i. Ao longo de sua história, o Oriente Médio tem sido um grande centro de negócios do
Noutras línguas mundo, uma área estratégica, económica, política, cultural e religiosamente sensível.
148 outras persiste até hoje. Os turcos seljúcidas, o Império Otomano e os safávidas
também depois dominariam a região.
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O moderno Oriente Médio surgiu após a Primeira Guerra Mundial, quando o
O monte do Templo em
Império Otomano acabou e a Palestina passou a ser administrada pela
Jerusalém.
Inglaterra. Isso fez com que os conflitos entre árabes e judeus se
intensificarem ainda mais. A Inglaterra apoiava o movimento sionista, criado
para fundar um Estado Judaico na Palestina que era considerada o berço do povo judeu.[2]
De acordo com esse sistema sionista, o papel da Inglaterra seria criar um lar nacional para os judeus que
vinham sofrendo perseguições em todo o mundo, mas sem violar os direitos dos Palestinos que já viviam ali.
Assim na década de XX ocorreu uma grande migração de judeus para a Palestina.
Após a Segunda Guerra Mundial e o fim do Holocausto (que matou mais de 6 milhões de judeus), a ONU
(Organização das Nações Unidas) aprovou em 1947, a criação de dois estados: um judeu (ocupando 57%
da área) e outro Palestino (ocupando o resto do território). Essa partilha de terras desagradou os
Palestinos (árabes). Em 1948 quando os ingleses desocuparam a região, os judeus criaram o Estado de
Israel sendo que um dia depois, os árabes insatisfeitos com a partilha declararam guerra. Acabou que os
árabes foram derrotados e esse conflito fez Israel conseguir aumentar seu território de 57% para 75%.
No século XX, ações importantes da região do petróleo deu-lhe nova importância estratégica e econômica. A
produção em massa do petróleo começou por volta de 1945, com a Arábia Saudita, Irã, Kuwait, Iraque e
Emirados Árabes Unidos com grandes quantidades de petróleo. As reservas de petróleo estimadas,
especialmente na Arábia Saudita e Irã, estão entre as maiores do mundo, e o cartel internacional do
petróleo da Opep é dominado por países do Oriente Médio.[2][3]
Durante a Guerra Fria, o Oriente Médio foi um teatro de luta ideológica entre as duas superpotências: os
Estados Unidos e a União Soviética, que competiam por zonas de influências e aliados regionais. É claro
que, além dos motivos políticos, houve também o "conflito ideológico" entre os dois sistemas. Neste quadro
contextual, os Estados Unidos procuraram desviar o mundo árabe da influência soviética.
Desde o final da Segunda Guerra Mundial, a região tem tido períodos de relativa paz e tolerância, pontuada
por conflitos e guerras como a Guerra do Golfo, a Guerra do Iraque, o conflito árabe-israelense, as
invasões americanas ao Iraque e Afeganistão e o atual conflito na Síria. Além disto, também atualmente,
acusações contra o programa nuclear do Irã aumentam ainda mais a instabilidade da região.
O clima do Oriente Médio é árido e semiárido, o que proporciona o predomínio de uma paisagem vegetal
marcada pela presença de espécies xerófilas (nas áreas de clima árido) ou de estepes e pradarias (nas
áreas de clima semiárido). Apenas pequenas faixas de terra, na porção litorânea, apresentam climas um
pouco mais úmidos, onde há presença de formações vegetais arbustivas. A vegetação da região ocidental
esta baseada em xerófitas e estepes, vegetação rala e seca com baixa produtividade agrícola
O Oriente Médio destaca-se pela variedade de etnias, origens, com culturas e religiões diversas. A etnia
predominante é a árabe. Israel, Turquia, Chipre e Irã são países não árabes.
A população conta com 320 milhões de habitantes que são, em sua maioria, de origem arábica. O Oriente
Médio, conta também com turcos, persas, judeus e curdos. A densidade demográfica é mediana e os
países mais populosos da região são Irã e a Turquia que somam cerca de 140 milhões de habitantes,
ultrapassando 50% de toda a população do Oriente Médio. Há países, porém, que tem sua população bem
restrita; é o caso do Catar, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Omã e Kuwait, que juntos não somam nem
oito milhões de habitantes. A estrutura etária da população é formada, em sua maioria, por jovens. A
maioria dos países possui o IDH médio ou alto. O Oriente Médio é o berço das três principais religiões
monoteístas do mundo: cristianismo, judaísmo e islamismo.
O Paquistão é considerado parte intersecional entre o Subcontinente Indiano e a Ásia Meridional ou sul da
ásia, mas raramente no Oriente Médio.[carece de fontes]
O Oriente Médio é uma das regiões mais conflituosas do mundo. Diversos fatores contribuem para esse
fato, como sua própria história e posição no contexto geopolítico mundial, no contato entre três continentes
(Europa, Ásia, África); suas condições naturais, pois a maior parte dos países ali localizados são
dependentes de água de países vizinhos; a presença de recursos estratégicos no subsolo, como o petróleo
e gás[1] . Existe uma pluralidade de formas de governo; monarquistas( Arábia Saudita, Bahrein, Emirados
Árabes Unidos, Catar, Omã e Jordânia). Nacionalismo árabe(Síria e Egito , são republicas, onde á eleição e
partidos políticos , o Iémen ( apesar que nos últimos anos está com um governo provisório[4]). Republica
teocratica (Irão). República parlamentarista (Líbano , Iraque e Turquia). Emirado constitucional (Kuwait).
Democracia parlamentar (Israel).
A região é conhecida por ser o berço das três maiores religiões monoteístas, o judaísmo, o cristianismo e o
islamismo, essa que predomina hoje no Oriente Médio. Para os muçulmanos, Meca, na Arábia Saudita, é
uma cidade sagrada, além de várias outras, tendo Jerusalém como maior questão para as três religiões. Há
grupos menores de muçulmanos, como os drusos e os alauítas.[1]
A região abriga ainda cerca de 13 milhões de cristãos - muitos de igrejas árabes, como a copta ou a
maronita, que estão entre as mais antigas do cristianismo. Além disso, há cerca de seis milhões de judeus
na região, quase todos em Israel.[1]
Referências
1. ↑ a b c d e f g h Francisco, Wagner Cerqueria E. «Oriente Médio» . Brasil Escola. Consultado em 1 de
novembro de 2016.
2. ↑ a b Silva, Júlio C. Lázaro. «Aspectos da População do Oriente Médio: Contextualização Político-
Econômica» . Brasil Escola. Consultado em 1 de novembro de 2016.
3. ↑ Silva, Júlio C. Lázaro. «Aspectos da População do Oriente Médio: Contextualização Político-Econômica
(Parte II)» . Brasil Escola. Consultado em 1 de novembro de 2016.
4. ↑ «What is next for Yemen's Houthis?» . www.aljazeera.com. Consultado em 26 de junho de 2018.
Esta página foi editada pela última vez às 15h56min de 14 de setembro de 2018.
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