ENFERMAGEM
ANA KAROLINA
CLAUDÉLIA ALENCAR
CLARAUANNE SILVA
DEBORAH AZEVEDO
FRANCISCA GOMES
IONE SANTOS
JUCILENE MOREIRA
LARISSA LORAYNE
MONICA FERREIRA
BOA VISTA RR
2018
FACULDADE RORAIMENSE DE ENSINO SUPERIOR-FARES
ENFERMAGEM
BOA VISTA RR
2018
SUMARIO
1. Introdução...............................................................................................................................04
2. Objetivos..................................................................................................................................05
4. Metodologia...............................................................................................................................14
5. Considerações
Finais.................................................................................................................15
6.
Referências.................................................................................................................................16
INTRODUÇÃO
Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação.
Conceito firmado sobre um dos pilares da República Brasileira, a dignidades da pessoa humana.
OBJETIVO GERAL
É importante destacar que o funcionamento da rede de saúde mental, formada por unidade de saúde, centro de
atenção psicossocial, residência terapêutica, consultórios de rua e outros equipamentos, depende de uma
formação adequada e envolvimento dos profissionais de saúde.
OBJETIVO ESPECIFICO
Garantir a articulação a integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território, qualificando o cuidado
por meio do acolhimento, do acompanhamento continuo e da atenção e as urgências.
SAÚDE MENTAL X SUS
A pirâmide vem com seu destaque mostrar uma estatística, e as Leis do SUS e suas
competências, regulamentações e direitos á saúde mental.
No entanto mesmo com essa CF/88 Art.196, o tratamento não era proporcionado
igualmente para todos, tornando se assim a necessidade de criar O Sistema Único de Saúde - SUS
- foi criado pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pelas Leis n.º 8080/90 (Lei
Orgânica da Saúde) e nº 8.142/90, com a finalidade de alterar a situação de desigualdade na
assistência à Saúde da população, tornando obrigatório o atendimento público a qualquer cidadão,
sendo proibidas cobranças de dinheiro sob qualquer pretexto.
Tendo assim as leis que regulamentam o Sistema Único de Saúde - SUS, que são as Leis n°
8.080/90 e a n° 8.142/90 conforme citado acima. A Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990,
dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o
funcionamento dos serviços correspondentes. Esta Lei regula em todo o território nacional as
ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente,
eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado.
Integralidade de assistência;
Equidade;
Participação da comunidade;
Regionalização e hierarquização
De acordo com a legislação do SUS, Lei n° 8.080 de 19 de setembro de 1990, foi criada para
favorecer a saúde para todos sem olha raça, cor, idade, principalmente dar assistência qualquer
pessoa que precise de uma assistência completa, e os usuários de transtorno mentais que busca um
tratamento em saúde suas redes de assistência atenção grande transformação foi a Lei n°
10.216/2001.
A reforma sendo assim, conforme citado havia a necessidade de delimitar a saúde mental,
devido as condições de tratamento ofertados naquela época, desde então Reforma iniciada na
década de 70, a (OMS) já vem imprimindo o discursão em área atenção primaria em saúde, no
direito e cuidado do usuário das pessoas foi pensado principalmente nos cuidados.
Quando os europeus, franceses e ingleses e italiano, procurava ter os cuidados trazer uma
psiquiatria democrática um cuidado fora dos hospitais psiquiatra, o modelo
desinstitucionalização, foram os italianos chamado mais radical que era devido ao intercambio
de profissionais neste modelo a o direito era o fechamento dos hospitais psiquiatra (manicômio)
entrou na década de 80, teve movimento e mudanças de paradigma e movimentos dos
trabalhadores discutia o modelo de cuidado, movimento de saúde mental, foi neste movimento e
garantir que conseguiu passar que regulariza a lei 8.080 de 19 de setembro de 1990.foi a grande
transformação para os direitos dos cidadãos, direcionando a modelo assistencial em saúde. As
duas reformas propõem reorganização dos serviços e modelo de cuidados. Na década de 80,
houve um projeto de Paulo delgado que disparou algumas experiências nos direitos transtorno
mentais.
A reforma psiquiátrica tem como objetivo dar voz ao paciente no que consente aos seus
interesses e o tratamento que pode ser mais adequado para ele. Todo diagnóstico e terapia devem
depender de seu consentimento ou de sua família. O paciente deixaria então de ser um objeto,
para se tornar protagonista da busca pelo seu próprio bem-estar
De acordo com Lei nº 10.216 de 06 de abril de 2001, (Conhecida como a Lei de Reforma
Psiquiátrica). Foi uma das mais importantes para o reconhecimento de pessoa portadoras, ela
representa, no Brasil, um marco ao estabelecer a necessidade de respeito à dignidade humana das
pessoas com transtornos mentais.
LEI 10.216/2001
O Programa de Volta para Casa (PVC), instituído pela Lei nº 10.708/2003, também teve papel
fundamental na história de conquista de direitos. Ela garante cidadania a pessoas que passaram
muitos anos excluídas do convívio social, em função de longas internações em hospitais
psiquiátricos. O PVC garante auxílio-reabilitação psicossocial a pessoas que tenham vivido
longas internações psiquiátricas, contando em 2016 com mais de quatro mil beneficiários, que
hoje vivem em comunidade e não mais entre muros.
Sendo assim, após a implantação dessas leis, surge então os Direitos das Pessoas com
Transtornos Mentais.
Ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde,
visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade;
Ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a necessidade ou não
de sua hospitalização involuntária;
Os programas e modelo conta com uma rede de serviços e equipamentos variados tais como
os Centros de Atenção Psicossocial CAPS, os Serviços Residenciais Terapêuticos SRT, os
Centros de Convivência e Cultura e os leitos de atenção integral em Hospitais Gerais, nos CAPS
III. O Programa de Volta para Casa que oferece bolsas para egressos de longas internações em
hospitais psiquiátricos, também faz parte desta Política.
Esse sistema alicerça-se nos princípios de acesso universal, público e gratuito às ações e
serviços de saúde; integralidade das ações, cuidando do indivíduo como um todo e não como um
amontoado de partes; equidade, como o dever de atender igualmente o direito de cada um,
respeitando suas diferenças; descentralização dos recursos de saúde, garantindo cuidado de boa
qualidade o mais próximo dos usuários que dele necessitam; controle social exercido pelos
Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional de Saúde com representação dos usuários,
trabalhadores, prestadores, organizações da sociedade civil e instituições formadoras.
A grande verdade, é que por mais que esteja na lei, que a saúde é direito do cidadão e um
dever do estado, o que podemos ver na realidade é este mesmo Estado, tentando administrar a
maneira melhor de destinar os recursos que possuem para atender a seus cidadãos, e com isto
constatamos, que muitas são as lacunas existentes fazendo com que a população, não tenha tudo o
que realmente necessita de forma plena.
O SUS e essencial para a inclusão do doente mental a necessidade de proporciona uma forma
diferenciada no acolhimento. A responsabilidade da atenção primária em saúde no âmbito da
saúde mental. E dentro da sua contextualização propor um fluxograma de atendimento
terapêutico voltado aos que trabalham e necessitam dos serviços de saúde mental. Portanto,
objetivou-se sumarizar as publicações sobre a responsabilidade da atenção primária em saúde no
âmbito da saúde mental no período de 2006 a 2012.
METODOLOGIA
Do ponto de vista metodológico trata-se uma pesquisa das leis e suas legislações do sus.
De acordo com PHILIPPE PINEL (Fonte D.O.E. 11/01/2003) precisava mudar aquele sistema
que era fundamental e predominante, mudar aquele tipo de tratamentos em pessoas que sofria de
transtorno mental.
O mesmo tinha a prática de retirar doente mentais de hospitais psiquiatra, porque lá não
era lugar para pessoas ser tratada. Foi quando o médico Philippe Pinel percebeu que podia fazer
mudanças se não fizeste não acabaria com os manicômios, com pensamento avançado para a
época que traria um novo tratamento terapêutico, baniu os tratamentos antigos, mais à frente o
Brasil começava a grande mudança que na década de 70 era reforma sanitária que passaria para
reforma psicossocial. Quando a Lei nº 8.080/90, entrou na década de 70 já no final o sus deu uma
grande transformação na reforma que depois foi só melhorando para pessoas com transtorno
mental.
Tudo aconteceu pelas Leis nº 8.080/90 e nº 8.142/90 que regi o SUS, foi assim aprovada a
lei 10.216/2001, uma conquista que deu respaldo ao processo de reforma psiquiatra. Para que a
saúde mental seja um direito de fato e indispensável, já que a reponsabilidade do estado e o
desenvolvimento da política de saúde mental, assistência e a promoção de ações de saúde.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos nesta pesquisa que a Reforma Sanitária foi um marco histórico para a
efetivação dos direitos consolidados na Constituição de 1988, e enumerada na Lei nº 10.216/2001
- que aborda a proteção e direitos desses cidadãos e cidadãs e redireciona o modelo assistencial
na área. O SUS trouxe avanços, organização do sistema de saúde, nossa carta magna assegura a
implantação de políticas públicas voltadas à redução do risco de doenças e de outros agravos e o
acesso universal e igualitário às ações e serviços de atendimento especializado, incluindo o
destinado às pessoas com transtorno mental.
No campo da saúde mental, constata se que apesar das conquistas trazidas pelo
movimento de Reforma Psiquiátrica, percebe se que há muito no que se avançar, para que suas
ações e serviços propostos sejam implementados e ampliados efetivamente. Evidencia se, além
da insuficiência de serviços para atender toda a população com sofrimento psíquico, a
necessidade de qualificar a formação dos profissionais que atuam na Política de Saúde Mental
viabilizando a prática de ações baseadas na integralidade, no convívio familiar e social.
O maior desafio para políticas de saúde mental no Brasil hoje e o enfrentamento do uso do
crack, álcool e outras drogas. Com a desospitalização promovida a partir dos princípios da
reforma psiquiatra e o consumo crescente da droga em toda as esferas sociais, o que tem atuado
de forma interdisciplinar, objetivando construir uma estratégia eficaz de enfrentamento do
problema, já considerado uma epidemia por diversas instituições.
E fundamental que seja procurado serviços de saúde, aqueles que compõem a rede de
atenção à saúde metal. Os trabalhos desenvolvidos pelos programas de saúde da família, CAPS e
unidades básicas de saúde.
De acordo com a Lei n° 8.080/1990 e Lei nº 10.216/2001 mesmos princípios do sistema
único de saúde-sus. Essa assistência precisa levar em conta o nível do agravo do transtorno, a fim
de verificar qual o tipo de encaminhamento a ser efetuado dentro da rede de atenção à saúde
mental.
REFERÊNCIAS
Basaglia, Franco. Psiquiatria Alternativa: contra o pessimismo da razão, o otimismo da prática; trad. Sônia Soanesi,
Maria C. Marcondes. São Paulo: Brasil Debates, 1979.
Cartilha Direito à saúde mental, rt. 13. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 180o Brasília, 6 de abril de
2001; da Independência e 113 da República.
Legislação do sus, página 26. Saúde mental, PRT/SNAS/MS nº 224, de 29 de janeiro de 1992 - DO de 30/1/92
estabelece normas para atendimento ambulatorial e hospitalar em Psiquiatria. O item 4.2 foi ampliado pela
PRT/SAS/MS nº 147, de 25/8/94 - DO de 29/8/94.
BRASIL. Lei nº 8.142, 28 de dezembro de 1990, sancionada pelo o Presidente da República, S.r. Fernando Collor, e
decretada pelo Congresso Nacional, foi publicada no Diário Oficial da União em 31 de dezembro de 1990. Pagina 9.
_______. Lei nº 10.216 de 06 de Abril de 2001, Cartilha: Direito à saúde mental. Procuradoria federal dos direitos
cidadãos, ministério público federal. Brasília, 6 de abril de 2001
_______. Lei 10.216/2001, Cartilha: Direito à saúde mental. Procuradoria federal dos direitos cidadãos, ministério
público federal. Brasília, 6 de abril de 2001