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Os conjuntos numéricos

 Como surgiram os números? Eles foram sendo


criados pouco a pouco. A cada nova dificuldade
ou necessidade, o homem e a ciência foram
juntando novos tipos de números aos já
existentes.

 Com o tempo, por questões práticas, foi preciso


agrupá-los, formando estruturas com
características e propriedades comuns.
Conjuntos – Conceitos iniciais
 Ficaram definidos, assim, os conjuntos numéricos

 ℕ, dos números naturais;

 ℤ, dos números inteiros;


 ℚ, dos números racionais;

 ℝ, dos números reais;

 ℂ, dos números complexos.


Conjunto dos números naturais (ℕ)
 A necessidade de contar surgiu com o início da
civilização dos povos. Povos primitivos contavam
apenas um, dois e muitos. Esses três conceitos,
sozinhos, já resolviam seus problemas. Depois
outras quantidades (três, quatro, etc.) foram
sendo incorporadas. A idéia do zero só surgiu mais
tarde.

 Números utilizados para contar formam o


conjunto ℕ dos números naturais, definido assim:

ℕ = {0, 1, 2, 3, 4, 5, ...}
Conjunto dos números inteiros (ℤ)
 A soma e o produto de dois naturais são sempre
naturais. Mas a diferença de dois naturais nem
sempre é natural. Por exemplo,
(5 – 2)  ℕ, mas (2 – 5)  ℕ
 Subtrações como essa última só são definidas com
a introdução dos números inteiros negativos (–1,
–2, –3, –4, ...).
 A união dos naturais com os inteiros negativos
forma o conjunto ℤ dos números inteiros.

ℤ = {..., –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, ...}


Conjunto dos números inteiros (ℤ)
 Podemos separar os inteiros em três categorias:

 Os positivos: 1, 2, 3, 4, ...
 O zero: 0
 Os negativos: –1, –2, –3, –4, ...

 De maneira geral, se k é um número inteiro, o número


–k também é inteiro.

 Dizemos que k e –k são simétricos ou opostos.


Conjunto dos números inteiros (ℤ)
 Simetria em relação ao zero.

-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
Exemplo
 De dois inteiros simétricos k e –k, não-nulos,
qual é o positivo? Qual o negativo?

 Dois inteiros simétricos podem ser iguais?

 A soma, a diferença, o produto e o quociente de


dois inteiros são sempre inteiros?
Conjunto dos números inteiros (ℤ)
 Definem-se, em ℤ, as relações de igualdade e de
ordem (desigualdade).
 Se p e q são dois inteiros, eles satisfazem uma, e
somente uma, das seguintes relações:

 p = q (p é igual a q); → 2=2


 p < q (p é menor que q); → –5 < –1 < 0 < 3
 p > q (p é maior que q). → 7 > 2 > 0 > –4
Observação
 Certos subconjuntos de ℕ e ℤ são definidos por
meio de desigualdades. No caso, devemos estar
atentos ao universo indicado.

 Exemplos

 A = {x  ℕ / x < 4} → A = {0, 1, 2, 3}.

 B = {x  ℤ / –3 ≤ x < 2} → B = {–3, –2, –1, 0,


1}.
 C = {x  ℤ / x ≥ –2} → C = {–2, –1, 0, 1, ...}.
Observação
 Os conjuntos numéricos podem vir acompanhados
de certos símbolos, que têm a função de excluir,
dele, determinados números. Veja:

 O símbolo asterisco (*) exclui o zero;

 O símbolo mais (+) exclui os negativos;

 O símbolo menos (–) exclui os positivos.


Observação
 Quando colocamos os inteiros em ordem crescente,
valem os conceitos de antecessor e sucessor. O
antecessor de 8 é o 7 e o sucessor de 8 é o 9.
Identifique, entre as sentenças a seguir, as que são
verdadeiras.

 O antecessor de –6 é –5.

 Se p é inteiro, seu sucessor é (p + 1) e seu antecessor


(p – 1).

 Se p é par e q ímpar, então (p + 1) é impar.

 No conjunto dos naturais, 0 não tem antecessor.


Conjunto dos números racionais (ℚ)
 A necessidade de operar com grandezas que nem
sempre podem ser representadas por números
inteiros e, consequentemente exigem subdivisões
levou à criação dos números fracionários:

3 8 1
, , , etc.
5 7 10

 Divisões como essas são definidas com a introdução


do conceito de número racional.
Conjunto dos números racionais (ℚ)
 Todo quociente p/q da divisão de um inteiro p por
um inteiro q (q ≠ 0) é chamado de número
racional.

 Veja a definição do conjunto ℚ dos números


racionais.

ℚ = {x/x = p/q; p, q  ℤ, q ≠ 0}
Exemplo
 São racionais os seguintes números

8
=4  (inteiro)
2
3
 (fracionário de termos inteiros)
7
–3
= –0,375  (decimal exato)
8
5
= 0,555...  (dízima periódica)
9
Conjunto dos números racionais (ℚ)
 Em resumo, são números racionais

 Os números inteiros;
 Os números fracionários;
 Os decimais exatos;
 As dízimas periódicas.
Transformando decimais exatos em frações
 Um número decimal exato é sempre igual a uma
fração, cujo denominador é uma potência de base
10 e expoente natural.

 Exemplos

35 35 7
0,35 = = =
10 2 100 20

–18 –18 –9
–1,8 = = =
101 10 5
Transformando decimais periódicos em
frações
 Numa dízima periódica, o grupo de algarismos que
se repete é chamado período da dízima. Por
exemplo na dízima 23, 4727272..., o período é 72.

 A fração que dá origem a uma dízima é a sua


geratriz.
Exemplos
 Achar a fração geratriz da dízima periódica 0,424242...

Suponhamos x = 0,424242... (1)

100 . x = 100 . 0,424242...



100x = 42,4242... (2)

subtraindo (2) – (1), membro a membro

100x = 42,4242...
– x= 0,424242...
42 14
99x = 42 x= =
99 33

Exemplos
 Encontrar a fração geratriz da dízima periódica
4,73333...

Suponhamos x = 4,73333... (1)

10 . x = 10 . 4,73333...

10x = 47,3333... (2)

subtraindo (2) – (1), membro a membro

10x = 47,33333...
– x= 4,73333...

9x = 42,6
426 71
90x = 426 x= =
90 15
⇒ ⇒
Conjunto dos números racionais (ℚ)
 Podemos representar os números racionais por
pontos pertencentes a uma reta orientada,
bastando para isso fazer subdivisões convenientes
no eixo dos inteiros.

–5/3 –6/5 0,333... 1,5

-3 -2 -1 0 1 2 3
0,6
Conjunto dos números reais (ℝ)
 Vimos anteriormente, que os únicos números
decimais racionais são os exatos e as dízimas
periódicas.

 Existirão números decimais que não sejam exatos


nem dízimas? Ou seja, números decimais não-
racionais?
Conjunto dos números reais (ℝ)
 Veja a figura a seguir. Ela mostra um triângulo
retângulo cujos catetos medem 1 unidade. Veja o
cálculo de sua hipotenusa.

x2 = 12 + 12
x
1 x2 = 2

x = √2
1

 Extraindo a raiz quadrada de 2 nos levará ao número


1,41421356237... que não é racional.
Conjunto dos números reais (ℝ)
 Números com √2 são chamados de números
irracionais. Sua representação decimal não é
exata e nem periódica.

 De modo geral, número irracional é todo número


que, escrito na forma decimal, é infinito e não-
periódico. Veja alguns exemplos:

 √3 = 1,73205080...

 3√5 = 1,70099759...

  = 3,141592653...

 0,202202220...
Você sabia?
 que  é aproximadamente

3,1415926535897932384626433832795028841971
693993751058209749445923078164062862089986
280348253421170679821480865132823066470938
446095505822317253594081284811174502841027
019385211055596446229489549303819644288109
756659334461284756482337867831652712019091
456485669234603486104543266482133936072602
491412737245870066…?
Conjunto dos números reais (ℝ)
 A reunião dos racionais com os irracionais resulta
no conjunto dos números reais. Ele é a partir de
agora, o nosso universo numérico.

ℝ = {x/x é racional ou irracional}


Visão geral dos conjuntos numéricos
 No nosso estudo você deve ter notado como os
conjuntos numéricos ℕ, ℤ, ℚ e ℝ foram sendo
construídos. Na verdade, cada um deles amplia o
anterior, com acréscimo de novos tipos de
números.

ℕ ℤ ℚ ℝ
+ Inteiros + racionais + irracionais
negativos fracionários
Visão geral dos conjuntos numéricos
 Veja sua representação por diagrama.

ℕ ℤ ℚ ℝ

irracionais
Inteiros racionais
negativos fracionários
Números reais como pontos da reta
 O conjunto ℝ dos números reais pode ser colocado
em correspondência com o conjunto dos pontos de
uma reta. Para isso definimos

 Um sentido positivo, indicado pela seta;

 Um ponto O, chamado origem, associado ao zero;

 uma unidade de medida arbitrária.

1u

 A esta reta, damos o nome de reta real ou eixo real;


Números reais como pontos da reta
 Na reta da figura marcamos os pontos O(0), A(1),
B(–3,5), C(4) e D(–2).

B D O A C
–3,5 –2 0 1 4

 Na representação:

A(1), 1 é a abscissa ou a coordenada do ponto A;

 Em geral: Escrevemos P(x) para indicar que o


ponto P está associado ao número x.
Números reais como pontos da reta
 A reta estabelece uma ordenação para os números
reais, expressas por relações de desigualdade.
Sendo a e b dois reais distintos, temos:

 a < b (a é menor que b) significa que, na reta real,


a está à esquerda de b.

 a > b (a é maior que b) significa que, na reta real,


a está à direita de b.
Números reais como pontos da reta
 Na reta real da figura a seguir, estão
representados os números reais 0, p e q.

O
p 0 q

Podemos escrever, por exemplo:

p<0 (p é negativo)

q>0 (q é positivo)

p<0<q (0 está entre p e q)


Observação
 A relação a ≤ b significa que (a < b ou a = b) e a
relação a ≥ b indica que (a > b ou a = b).

 a ≤ b (a é menor que ou igual a b)

 a ≥ b (a é maior que ou igual a b)

 Exemplos

5≥3 (5 é maior ou igual a 3)

 –2 ≤ 1 (–2 é menor ou igual a 1)


Exemplos
 A figura mostra a reta real, em que O é a origem.
São dados os pontos A(a) e B(b) e sabe-se que
OA = OC.
A O C B
a b

a) Quais são as abscissas de dos pontos O e C. 0 e –a

b) Complete os pontilhados com os sinais de


desigualdade > ou <.

< 0
a .... > 0
–a .... > 0
a + b .... > 0
a2 ....
> 0
b .... < 0
–b .... < 0
ab .... < a
–b ....
Intervalos reais
 Considere os conjuntos A = {x  ℤ /–3 ≤ x < 2} e
B = {x  ℝ /–3 ≤ x < 2}. É verdade que A = B?

 O conjunto A tem apenas os elementos –3, –2, –1, 0 e


1, enquanto o conjunto B tem infinitos elementos,
dentre os quais estão os elementos de A.

 O conjunto A pode ter seus elementos representados


na reta real, delimitando-se uma parte dessa reta.
veja

–3 2
Intervalos reais
 Muitas vezes trabalhamos com determinados
subconjuntos de ℝ (partes da reta), denominados
intervalos reais. Em geral eles são definidos por
desigualdades.

 Suponhamos dois números reais a e b tais que


a < b. Os subconjuntos de ℝ definidos a seguir são
chamados de intervalos reais de extremos a e b.
Intervalos reais – limitados
 Intervalo fechado a, b.

 Representações: [a, b] = {x  ℝ /a ≤ x ≤ b}

Na reta real:
a b

 Intervalo aberto a, b.

 Representações: ]a, b[ = {x  ℝ /a < x < b}

Na reta real:
a b
Intervalos reais – limitados
 Intervalo fechado em a e aberto em b.

 Representações: [a, b[ = {x  ℝ /a ≤ x < b}

Na reta real:
a b

 Intervalo aberto em a e fechado em b.

 Representações: ]a, b] = {x  ℝ /a < x ≤ b}

Na reta real:
a b
Observação
 Observe que cada intervalo inclui todos os reais
entre a e b; para os extremos a e b, temos:

 inclusão do extremo  fechado  bolinha cheia


(•)  colchetes normais [ ].

 exclusão do extremo  aberto  bolinha vazia


(o)  colchetes invertidos ] [.
Intervalos reais – ilimitados
 Intervalo de a fechado até +.

 Representações: [a, +[ = {x  ℝ / x ≥ a}

Na reta real:
a

 Intervalo de a aberto até +.

 Representações: ]a, +[ = {x  ℝ /x > a}

Na reta real:
a
Intervalos reais – ilimitados
 Intervalo de – até a fechado.

 Representações: ]–, a] = {x  ℝ / x ≤ a}

Na reta real:
a

 Intervalo de – até a aberto.

 Representações: ]–, a[ = {x  ℝ /x < a}

Na reta real:
a
Exemplos
 Vamos analisar, em detalhes, o intervalo real
A = [–3, 5[.

 Temos um intervalo fechado em –3 e aberto em 5;

 Representa todos os reais entre –3 e 5;

 Inclui o extremo –3 e exclui o extremo 5.

A = {x  ℝ / –3 ≤ x < 5}

–3 5

Note que: –3  A; 4,99  A; 5  A


Exemplos
 Vamos analisar, agora, o intervalo B, representado
na reta real.

 temos um intervalo aberto de 2 a +;

 estão indicados todos os reais maiores que 2;


 o extremo 2 está excluído;

B = {x  ℝ / x > 2}

Note que: 0  B; 2  B; 2,001  B; 1035  B


Operando com intervalos reais
 Podemos efetuar, com intervalos, as operações
usuais com conjuntos.

 A  B  A interseção B: conjunto dos elementos


comuns a A e B;
 A  B  A união B: conjunto dos elementos que
pertencem a pelo menos um dos conjuntos A ou B;
 A – B  A menos B: conjunto dos elementos que
pertencem a A e não pertencem a B.

 Na prática, operações que envolvem intervalos são


efetuadas a partir da representação na reta real.
Exemplo
 Dado os intervalos A = ]–2, 5] e B = ]3, +[, obter
A  B, A  B e A – B.

 Cálculo de A  B.

A = ]–2, 5]
–2 5
B = ]3,+[
3
A ⋂ B = ]3, 5]
3 5
Exemplo
 Dado os intervalos A = ]–2, 5] e B = ]3, +[, obter
A  B, A  B e A – B.

 Cálculo de A  B.

A = ]–2, 5]
–2 5
B = ]3,+[
3
A  B = ]–2, +[
–2
Exemplo
 Dado os intervalos A = ]–2, 5] e B = ]3, +[, obter
A  B, A  B e A – B.

 Cálculo de A – B.

A = ]–2, 5]
–2 5
B = ]3,+[
3
A ⋂ B = ]–2, 3]
–2 3
Exemplos
 Complete o quadro abaixo.

Representação na
intervalo Subconjunto de ℝ
reta

]–, 5] {x  ℝ; x ≤ 5}
5

]–5, 2] –5 2 {x  ℝ; –5 < x ≤ 2}

]–1, +[ –1 {x  ℝ; x > –1}

[–2, ½] –2 ½ {x  ℝ; –2 ≤ x ≤ ½}

[–7, 4[ –7 4
{x  ℝ; –7 ≤ x < 4}

[3,+[ 3 {x  ℝ; x ≥ 3}
Exemplos
 Chama-se amplitude de um intervalo real limitado
e fechado a medida de seu comprimento na reta
real, ou ainda, a distância entre seus extremos.

a) Qual é a amplitude dos intervalos [2, 5] e [–3, 4]?


3e7

b) Sendo a e b reais, com a < b, qual é a amplitude


do intervalo [a, b]?
b–a
c) Escreva todos os intervalos fechados de amplitude
4, sendo –1 um de seus extremos.
[–5, –1] e [–1, 3]
Exemplos
 Escreva dois intervalos A e B, limitados, aos quais
pertença o real  e não pertençam os reais 3 e 4.
Escreva, também, um intervalo limitado C, de
amplitude 1,5 e ao qual pertençam dois números
primos.

A = ]3, ] e B = [, 4[

C = [2; 3,5]

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