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Planejamento de Programas de Educação

Nutricional – diagnóstico e objetivos

Disciplina: Educação Alimentar e Nutricional


Profa Dra Greisse Leal - 2018
Objetivo geral do programa de EN
 Mudança de comportamento alimentar e não apenas
transmitir informações.

 Podem ser mudanças simples e pequenas, pois quanto


maior o número de mudanças, menor a adesão.

 Planejar é decidir, racionalmente, as atividades que se


devem desenvolver para obter os objetivos determinados.
Planejamento
 O planejamento de um Programa Educativo deve
responder às seguintes questões:
 Qual o problema?.............DIAGNÓSTICO
 O que deve ser mudado?..OBJETIVOS
 O que fazer para que as mudanças esperadas
ocorram?....................CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 Como fazer?...............MÉTODOS E RECURSOS
 O que e como analisar se os objetivos estão sendo
atingidos?..................... AVALIAÇÃO
DIAGNÓSTICO EDUCATIVO
 Identificação do problema e suas possíveis causas.
 É necessário conhecer as necessidades do público alvo,
para poder planejar, por meio de recursos humanos,
materiais e técnicos, a intervenção a ser realizada.
 NÃO HÁ EDUCAÇÃO NUTRICIONAL SEM
DIAGNÓSTICO PRÉVIO!
Processo de formação do hábito alimentar

3 componentes do Comportamento Alimentar:

Componente Cognitivo

Componente Afetivo

Componente Situacional
1. Componente Cognitivo
 Corresponde a tudo que o indivíduo sabe sobre
alimentos e nutrição e que influencia, em maior ou
menor grau, seu comportamento alimentar.
 Engloba o conhecimento científico e o popular.
 Popular: tabus alimentares, crenças e mitos.
1. Componente Cognitivo
• Tabus: restrições alimentares, permanentes ou temporárias, manifestadas em
determinados períodos fisiológicos ou estados patológicos.
– Restrições permanentes. Exemplo: Ex.: manga com leite faz mal
– Restrições temporárias. Exemplo: gestante não deve ingerir frutas cítricas
• Efeito no Estado Nutricional???

• Crença: Bem ou Mal?


– “cenoura faz bem para a vista”
– Gemada com vinho deixa a criança mais forte”

• Mito: forma de pensamento oposta à do pensamento lógico e científico. O mito


remonta às origens e é, supostamente, mais essencial do que aquilo que é
acrescentado depois.
– Ex.: o mel como símbolo de pureza e perfeição, muitas pessoas não aceitam que ele seja
de baixo valor nutritivo, porque o valorizam segundo suas origens e não por seus
princípios nutritivos.
– Pão engorda ou não jantar emagrece.
2. Componente Afetivo

• Corresponde aquilo que sentimos sobre os alimentos e as


práticas alimentares.

• São as nossas ATITUDES relativas aos alimentos e à


alimentação, envolvendo:
– Valores sociais;
– Culturais,
– Religiosos;

• Significados diversos que atribuímos aos alimentos e que nos


predispõem a determinado comportamento alimentar.
2. Componente Afetivo

• O componente afetivo diz respeito às outras


necessidades satisfeitas pela alimentação, além das
fisiológicas:
– Necessidades psicológicas, por exemplo (manifestam-se
como desejos):
• Segurança – sentir que nossas necessidades podem ser satisfeitas
• Afeto – afeição recíproca com uma ou mais pessoas
• Autoestima – sentir que o que somos e fazemos está de acordo com
nossos padrões
• Aprovação social – pertencer a um grupo
• Auto realização – ser bem sucedido
3. Componente Situacional

• Corresponde aos fatores sociais, culturais, econômicos e


estruturais que interferem na alimentação
• Apenas conhecimento e motivação bastam?
– Fatores econômicos;
– Fatores sociais;

• Fatores situacionais facilitadores ou barreiras para a prática


desejada:
– Normas sociais e padrões culturais: quais alimentos devem ser
consumidos no cotidiano e em ocasiões especiais.
– Apoio estrutural: presença ou ausência do alimento – produção,
disponibilidade e aquisição.
– Coerção social: reforço positivo ou negativo dado pelo meio social às
práticas alimentares de uma pessoa em particular.
3. Componente Situacional

 O componente situacional pode facilitar ou limitar


determinados comportamentos alimentares.
 Exemplo: transformações pelas quais passou a sociedade
contemporânea em termos de estilo de vida e organização
social. O curto tempo para se alimentar abrevia não só o
ritual de preparo dos alimentos como também de consumi-
los. Indústria de alimentos com soluções pré-prontas,
congeladas, enlatadas e fast food. Imposição de um modelo
alimentar internacionalizado. Valorização do presente, com
perda da importância da perpetuação das tradições. Difusão
de valores, sentimentos, ideários nas mídias sociais, que
acabam por uniformizar condutas de acordo com o interesse
da vez (ex. dieta sem glúten).
DIAGNÓSTICO EDUCATIVO
 O diagnóstico educativo consiste em descobrir:
 Qual é o problema?
 Quais os componentes cognitivos, afetivos e situacionais do
comportamento alimentar envolvidos?
Componente cognitivo Componente Afetivo Componente situacional
0,2
O que o público sujeito O que o público sujeito sente com Existem barreiras situacionais
sabe sobre o objeto de relação à prática em questão à mudança pretendida?
mudança? (atitudes, sentimentos, opiniões)?

 Quais os recursos disponíveis?


DIAGNÓSTICO EDUCATIVO
 Metodologia
 Individual – anamnese alimentar
 Grupo – entrevistas individuais, discussão em grupo, aplicação
de formulários ou inquéritos.
 Inquéritos socioeconômicos
 Inquérito dietético – questionário de frequência alimentar, questões
sobre preferências e aversões alimentares
 Perguntas sobre o conhecimento nutricional
 Observação direta – sobre a disponibilidade do alimento, preferências,
aversões, oferta, custo, habilidade culinária...
 Questionar sobre o que gostariam de saber sobre Nutrição
DIAGNÓSTICO EDUCATIVO
• O primeiro passo é conhecer a pessoa, o grupo ou o público
com quem se vai trabalhar.
• Questões que o educador deve procurar responder para
planejar seu trabalho:
– Características gerais: idade, sexo, nível de escolaridade, ocupação,
local de residência e condições de moradia;
– Quais os conhecimentos disponíveis a respeito de suas práticas
alimentares?;
– Por que elas irão participar de uma atividade de educação em
nutrição? O interesse é pessoal ou profissional? A participação é
espontânea ou a pessoa foi encaminhada por um serviço de saúde
ou pelo empregador?
– Como se dá a relação dessa pessoa com a sua própria alimentação
em nível pessoal? Quais são os problemas alimentares que as afligem?
– Quais são as expectativas dela em relação à atividade educativa?
Resumindo
 A análise do problema fornece os elementos necessários
para a tomada de decisões. Além das informações sobre
a situação alimentar, é importante estudar os aspectos
específicos do grupo para que os objetivos propostos
sejam realistas e alcançáveis. Para tanto, deve-se:
 Definir a situação problema
 Identificar os componentes que devem ser mudados
 Identificar os componentes cognitivos, afetivos, e situacionais
dos comportamentos que devem ser mudados
 Identificar os componentes educativos do problema
 Identificar os recursos disponíveis para o desenvolvimento do
programa educativo.
Determinação dos Objetivos
 Antes de se iniciar um trabalho é preciso definir
claramente o que se espera conseguir com ele;

 Definir para que se está fazendo o trabalho;

 A finalidade do programa educativo é sempre o bem-


estar, o crescimento e o desenvolvimento do educando,
com ênfase na saúde.

 Êxito do programa: mudança de comportamento do


educando.
Determinação dos objetivos
 Por exemplo:
 Se o programa educativo visa à elevação do nível de saúde através de
amamentação materna...
é preciso que as mães amamentem e não apenas
conheçam as vantagens da amamentação.

 Se o programa educativo visa que diabéticos tenham menos


intercorrências...
é preciso que eles sigam a dieta corretamente e não apenas
adquiram conhecimentos sobre alimentos que causam
hiperglicemia.

 Se o programa visa o aumento no consumo de verduras...


é preciso que as donas de casa realmente comprem, preparem e ofereçam
verduras à sua família.
Objetivos
 Devem expressar as mudanças pretendidas!

 Como?
 Mediante um conjunto de experiências que lhe serão
proporcionadas.

 Redação do objetivo deve:


 Incluir sempre um comportamento expresso por um verbo.
Exemplo: citar, ingerir, explicar.
 Referir-se a algum objeto ou conteúdo. Exemplo: citar... O quê?
Ingerir... O quê?
Objetivos

Termos Mais precisos Termos menos precisos


Definir Selecionar Aprender Motivar
Relacionar Ingerir Conhecer Captar
Comparar Participar Pensar Compreender
Resumir Identificar Entender Conscientizar
Enumerar Explicar Saber
Citar, descrever Empregar, Aplicar
Formular Utilizar
Objetivos
 Objetivo Geral:
 Permitir que se tenha uma visão da meta final do programa;
 Exemplo:
 Contribuir para que as gestantes adotem práticas alimentares adequadas.

 Objetivos específicos:
 Indicam comportamentos mensuráveis que o público deve
apresentar ao longo do programa educativo;
 Exemplo:
 As gestantes deverão ingerir hortaliças e frutas, leite e derivados, carnes ou
substitutos, nas quantidades recomendadas, diariamente.
Natureza dos objetivos
 Os participantes precisam adquirir  Objetivos de domínio
algum conhecimento para lidar
com o problema? Eles precisam
cognitivo
compreender algo?
 Eles precisam ser sensibilizados  Objetivos de domínio
em relação a alguma questão? A
forma como as pessoas sentem o afetivo
problema dificulta a busca de
soluções? Há questões de ordem
afetiva envolvidas?
 As pessoas devem desenvolver  Objetivos de domínio
habilidades? As pessoas devem psicomotor ou de
alterar práticas?
habilidades
Referência
 Motta DG & Boog MCF. Educação Nutricional. 3ª ed. São
paulo: IBRASA, 1987. (Capítulo 4 – Planejamento de
programas de educação nutricional, pag. 55-63)
 Maluf PP. Comportamento alimentar e seus componentes.
In: Galisa M, Nunes AP, Garcia L, Chemin S. Edicação
alimentar e Nutricional – da teoria à prática. 1ª ed. São
Paulo:Roca, 2014.

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