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PROF. MARCOS FÁBIO PORTO DE AGUIAR, D.

Sc
PROGRAMA DO MÓDULO

•Introdução; •Compressibilidade e Adensamento;


•Origem dos Solos e Tamanho dos •Resistência ao Cisalhamento do Solo;
Grãos; Empuxo de Terra;
•Empuxo
•Índices Físicos e Plasticidade; •Estabilidade de Taludes;
•Classificação dos Solos; •Exploração do Subsolo;
•Compactação; •Ensaios de Laboratório;
•Permeabilidade e Percolação; •Ensaios para Controle.
•Tensões no Solo;

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Exploração do Subsolo

Objetivo:
Reconhecimento das camadas do subsolo:
 Disposição;
 Natureza;
 Espessura;
 Características relativas ao problema em questão.

Melhor planejamento e execução da obra no que tange


aspectos técnicos e econômicos.
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Exploração do Subsolo

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Exploração do Subsolo

Pisa, ano...
„bem...Pensando melhor, acho que poderemos
dispensar as investigações no subsolo”
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Exploração do Subsolo

Definição das investigações :

Profundidade; Devem ser observadas as


Locação; normas técnicas referentes
Número de verificações. ao tipo e fase de projeto.

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Exploração do Subsolo

Métodos:

 Métodos diretos
 Métodos semidiretos
 Métodos indiretos

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Exploração do Subsolo

Métodos diretos:

Consiste em qualquer conjunto de operações


destinadas a observar diretamente o solo ou
obter amostras ao longo de uma perfuração.
Podem ser manuais e mecânicos.

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Exploração do Subsolo

Métodos diretos:
 Manuais:
• Poços
• Trincheiras
• Trados
 Mecânicos:
• Sondagens à percussão com circulação
de água
• Sondagens rotativas
• Sondagens mistas
• Sondagens especiais com extração de
amostras indeformadas
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Exploração do Subsolo

Métodos Semidiretos:

► São os processos que fornecem informações sobre as


características do terreno, sem, contudo
possibilitarem a coleta de amostras ou informações
sobre a natureza do solo, a não ser por correlações.

► Em algumas situações a operação de amostragem em


determinados solos é muito difícil, como por exemplo,
em areias puras ou submersas e argilas sensíveis de
consistência muito mole.

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Exploração do Subsolo

Métodos semidiretos:
• Ensaio de palheta
• Ensaios estáticos
• Ensaio pressiométrico
• Ensaios de bombeamento
• Ensaios de perda d´água

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INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO
Métodos Indiretos:

• São aqueles que a determinação das propriedades das


camadas do subsolo é feita indiretamente pela medida, seja
da sua resistividade elétrica ou da velocidade de
propagação de ondas elásticas.

• Os índices medidos mantêm correlações com a natureza


geológica dos diversos horizontes, podendo-se ainda
conhecer as suas respectivas profundidades e espessuras.

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Exploração do Subsolo

Métodos indiretos:
• Refração sísmica
• Resistividade elétrica

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Amostra:

Conjunto de elementos extraídos de um conjunto


maior.

Conjunto de indivíduos retirados de uma


população.

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Exploração do Subsolo

Amostra

Não representativa
Representativa
• Deformada ou amolgada
• Indeformada (semideformada ou não
perturbadas)

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PROGRAMA DO MÓDULO

•Introdução; •Compressibilidade e Adensamento;


•Origem dos Solos e Tamanho dos •Resistência ao Cisalhamento do Solo;
Grãos; Empuxo de Terra;
•Empuxo
•Índices Físicos e Plasticidade; •Estabilidade de Taludes;
•Classificação dos Solos; •Exploração do Subsolo;
•Compactação; •Ensaios de Laboratório;
•Permeabilidade e Percolação; •Ensaios para Controle.
•Tensões no Solo;

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Ensaios de Laboratório

Umidade

Densidade Real do Grão


Ensaios de Caracterização
Peso Específico Aparente

Granulometria

Limites de Consistência

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Ensaios de Laboratório

Cisalhamento direto
Triaxial
Ensaio especiais
Adensamento

Permeabilidade de Carga
Constante
Permeabilidade de Carga
Variável

Ensaios para obras de terra Ensaios de Compactação

Índice de Suporte Califórnia

Ensaio triaxial de carga repetida


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Ensaios de Laboratório

Ensaios de Caracterização

Ensaios de Umidade
caracterização
Densidade real do grão

Peso específico aparente


Granulometria
Limites de consistência

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Ensaios de Laboratório

Ensaios de Caracterização
Preparação de Amostras

 DNER, Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, DNER-ME 041/94,


Solo - Preparação de Amostras para Ensaios de Caracterização, 1994.

 ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR-6457:1986, Amostras


de solo-Preparação para ensaios de compactação e ensaios de
caracterização, 1986.

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Ensaios de Laboratório
Ensaios de Caracterização
Preparação de Amostras - Materiais

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Ensaios de Laboratório
Ensaios de Caracterização
Preparação de Amostras

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Ensaios de Laboratório
Teor de Umidade

Pw
w(%)= .100
Ps

Teor de umidade Estufa

Alcool

Prof. Dr. Marcos Porto “Speed”


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Ensaios de Laboratório

Teor de Umidade
Alcool

 DNER, Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, DNER-ME 088/94, Solo-


Determinação do Teor de Umidade pelo Método Expedito do Alcool, 1994.

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Ensaios de Laboratório

Teor de Umidade
Alcool - Materiais

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Ensaios de Laboratório

Teor de Umidade
Alcool - Ensaio
Amostra: Cerca de 50g do solo a ser ensaiado, passando na peneira de 2,0
mm.
a) Pesa-se a cápsula e suporte;
b) Deposita-se na cápsula a amostra, tendo-se o cuidado de a espalhar em toda
superfície;
c) Determina-se o peso da cápsula com a amostra úmida, inclusive o suporte;
d) Despeja-se quantidade adequada de álcool etílico na amostra, removendo-a com
a espátula e inflamando a seguir o álcool; repete-se a operação três vezes;
e) Pesa-se a cápsula com o solo seco e o suporte.

Pw
w(%)= .100
Ps
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Ensaios de Laboratório
Teor de Umidade
“Speed”

 DNER, Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, DNER-ME 052/94, Solos


e Agregados Miudos-Determinação da Umidade com emprego do “Speedy”,
1994.

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Ensaios de Laboratório
Teor de Umidade
“Speed” - Materiais

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Ensaios de Laboratório
Teor de Umidade
“Speed” - Ensaio
Peso da amostra em função da umidade admitida
Umidade estimada , % Peso da amostra , g
5 20
10 10
20 5
30 ou mais 3

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Ensaios de Laboratório
Teor de Umidade
“Speed” - Ensaio

CaC2 + 2 H 2O → Ca (OH ) 2 + C2 H 2

Carbureto de cácio ⇒ Gás acetileno

Leitura no manômetro (kPa ou kg/cm²) Umidade (%)


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Ensaios de Laboratório
Teor de Umidade
Estufa

DNER, Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, DNER-ME 213/94, Solo-


Determinação do Teor de Umidade, 1994.

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Ensaios de Laboratório
Teor de Umidade
Estufa - Materiais

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Ensaios de Laboratório
Teor de Umidade
Estufa - Ensaio
Massas mínimas das amostras de material úmido, em função do
Pw
tamanho máximo das partículas
Tamanho máximo das Massa mínima da amostra
w(%)= .100
partículas mm ( peneira) úmida (g) Ps
0,42 ( nº40 ) 10
4,8 ( nº4 ) 100
12,5 300
25,0 500 M bh − M bs
w(%)= .100
M bs − M cap
50,0 1000

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Ensaios de Laboratório

Densidade Real do Grão

DNER, Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, DNER-ME 084/95,


Agregado Miúdo-Determinação da Densidade Real, 1995.

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Ensaios de Laboratório

Densidade Real do Grão

γs
δ=
γw

Densidade real do grão Picnômetro


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Ensaios de Laboratório

Densidade Real do Grão - Materiais

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Densidade Real do Grão - Ensaio

Amostra ~ 10g

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Densidade Real do Grão - Ensaio

Pw
γw = Se Vs = Vw Pw = Vsγ w
Vw
γs Ps γs Ps Ps
δ= = δ= = =
γ w Vsγ w γ w Vsγ w Pwdeslocada

P2 − P1
δ=
( P4 − P1 ) − ( P3 − P2 )
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Ensaios de Laboratório

Peso Específico Aparente Natural

P
γ=
V

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Ensaios de Laboratório

Peso Específico Aparente Natural

 ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR-9813:1987, Solo-


Determinação da Massa Específica Aparente “in situ” com Emprego de
Cilindro de Cravação, 1987.

 DNER, Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, DNER-ME 092/94,


Solos-Determinação da Massa Específica Aparente “in situ” com Emprego
do Frasco de Areia, 1994.

 ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR-7185:1988, Solo-


Determinação da Massa Específica Aparente “in situ” com Emprego do
Frasco de Areia, 1988.

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Ensaios de Laboratório
Granulometria

 DNER, Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, DNER-ME 051/94, Solos-


Análise Granulométrica, 1994.

 DNER, Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, DNER-ME 080/94, Solos-


Análise Granulométrica por Peneiramento, 1994.

 ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR-7181:1988, Solo-Análise


Granulométrica, 1988.

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Ensaios de Laboratório
Granulometria

Curva granulométrica
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Ensaios de Laboratório

Granulometria por Peneiramento - Materiais

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Ensaios de Laboratório
Granulometria por Peneiramento - Ensaio

1) Verte-se a amostra com a água de lavagem através das peneiras de 2,0 mm e de


0,075 mm,

2) As frações da amostra retidas nas peneiras de 2,0 mm e de 0,075mm, após


lavadas, com água corrente, serão transferidas para a cápsula de porcelana de 500
ml, e secas em estufa a 1050 C-1100 C até constância de peso.

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Ensaios de Laboratório

Granulometria por Peneiramento - Ensaio

3) Realiza-se o peneiramento do material seco contido nas cápsulas de porcelana,


na série desejada de peneiras.

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Ensaios de Laboratório

Granulometria por Peneiramento - Ensaio

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Limites de Consistência (Atterberg)

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Ensaios de Laboratório

Limite de Liquidez

 DNER, Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, DNER-ME 122/94,


Solos-Determinação do Limite de Liquidez-Método de Referência e Método
Expedito, 1994.

 ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR-6459:1984, Solo-


Determinação do Limite de Liquidez, 1984.

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Limite de Liquidez - Materiais

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Limite de Liquidez - Ensaio

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Limite de Liquidez - Ensaio

Determinação do LL

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Limite de Plasticidade

 DNER, Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, DNER-ME 082/94,


Solos-Determinação do Limite de Plasticidade, 1994.

 ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR-7180:1988, Solo-


Determinação do Limite de Plasticidade, 1988.

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Limite de Plasticidade - Materiais

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Limite de Plasticidade - Ensaio

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Limite de Plasticidade - Ensaio

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Fatores de Contração

 DNER, Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, DNER-ME 087/94,


Solos-Determinação dos Fatores de Contração, 1994.

 ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR-7183:1982,


Determinação do Limite e Relação de Contração de Solos, 1982.

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Fatores de Contração

a) Limite de Contração - LC;

b) Razão de contração de solos.

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Fatores de Contração - Materiais

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Fatores de Contração - Ensaio

1) Determina-se o volume da cápsula de contração, enchendo-a com


mercúrio e medindo o volume na proveta graduada de 25 cm3.
2) Coloca-se a amostra na cápsula de porcelana e mistura-se
cuidadosamente com água suficiente para saturar o solo, até obter-se
uma massa fluida.

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Ensaios de Laboratório
Fatores de Contração - Ensaio

3) Lubrificam-se as paredes da cápsula de contração com vaselina ou óleo


apropriado, de modo a impedir a aderência do solo. Coloca-se no centro
da cápsula de contração aproximadamente 1/3 do volume de solo
necessário para enche-la, batendo-a, em seguida, de encontro a uma
superfície firme, repetindo-se o procedimento por mais duas vezes de
modo a encher completamente a cápsula de contração.

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Ensaios de Laboratório
Fatores de Contração - Ensaio

4) Deixa-se o solo secar ao ar até que mude de cor, secando-o depois em


estufa a 1050 C - 1100 C, até constância de peso.
5) Determina-se, com aproximação de 0,1 g, o peso do solo seco contido na
cápsula de contração.

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Ensaios de Laboratório
Fatores de Contração - Ensaio

6) Determina-se o volume da pastilha seca como se segue:

a) Na cápsula de porcelana,coloca-se a cuba de vidro, cheia de


mercúrio, removendo-se o excesso por pressão da placa de vidro;
b) Retira-se a pastilha da cápsula de contração, colocando-a cuidadosamente
sobre o mercúrio, na cuba; faz-se pressão com a placa de vidro, de modo que
os três pinos obriguem a pastilha a mergulhar inteiramente no mercúrio,
medindo-se na proveta de 25 cm3, o volume de mercúrio deslocado pela
pastilha, volume de solo seco.

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Ensaios de Laboratório
Fatores de Contração - Ensaio

- Limite de Contração:
 VS 1 
LC =  −  x100
 PS δ 

- Razão de contração:
PS
RC =
VS

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Ensaios de Laboratório

Ensaios Especiais
Cisalhamento direto
Triaxial
Ensaio especiais
Adensamento

Permeabilidade de Carga
Constante
Permeabilidade de Carga
Variável

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Ensaios Especiais:
Cisalhamento Direto

Determina os parâmetros de resistência do solo:


ângulo de atrito interno (φ) e coesão (c).

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Ensaios de Laboratório

Ensaio de Cisalhamento Direto

 ASTM, American Society for Testing and Materials, D3080 – 04, Standard Test
Method for Direct Shear Test of Soils Under Consolidated Drained Conditions,
2004.

 ASTM, American Society for Testing and Materials, D6528 – 07, Standard Test
Method for Consolidated Undrained Direct Simple Shear Testing of Cohesive
Soils, 2007.

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Ensaios de Laboratório

Ensaio de Cisalhamento Direto

• Resistência ao cisalhamento (de um solo) : A máxima


resistência ao cisalhamento que um solo pode oferecer
sob determinadas condições de tensão efetiva e drenagem
(usada muitas vezes como sinônimo de resistência de
pico);

• Resistência residual: A resistência ao cisalhamento que


um corpo pode manter quando sujeito a deslocamentos
excessivos após a resistência de pico ter sido mobilizada.

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Ensaio de Cisalhamento Direto

Tensão normal de compressão


P

A1

Tensão de compressão σ= P/A1


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Ensaio de Cisalhamento Direto

Tensão cisalhante com a representação sobre uma superfície


A3

z F
F
τ
z F
F τ

Tensão cisalhante: τ = F/A3

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Ensaio de Cisalhamento Direto

Definição de Ruptura
• Ruptura – o ponto em que contínuas deformações cisalhantes são obtidas
sob tensões cisalhantes constantes ou com diminuição;

• Lei de Coulomb – a relação entre a tensão cisalhante τr e a tensão normal


σ no plano de ruptura, expressa por:
τr = c +σ tgφ

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Ensaio de Cisalhamento Direto
Relação entre a tensão cisalhante e deslocamento no ensaio de
cisalhamento direto
τ

τf

xf deslocamento
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Ensaios de Laboratório
Ensaio de Cisalhamento Direto

Lei de Coulomb

τ
τf1

1
τf2
τf3
2

xf deslocamento Prof. Dr. Marcos Porto


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Ensaio de Cisalhamento Direto

Lei de Coulomb (envoltória)

c
σn

τf= c + σn tgφ
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Ensaio de Cisalhamento Direto - Materiais

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Ensaios de Laboratório
Ensaio de Cisalhamento Direto - Ensaio

• Posicionar a caixa porta amostra bipartida na prensa de


cisalhamento para o início do ensaio;

• Zerar os transdutores de deslocamento vertical e horizontal;

• Aplicar o carregamento normal;

• Iniciar a aplicação da tensão horizontal de cisalhamento;

• Efetuam-se as leituras necessárias para o traçado dos


gráficos em intervalos de tempo regulares e apropriados à
velocidade de cisalhamento da amostra.

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Ensaio de Cisalhamento Direto - Ensaio

τ
τf1 τ
τf2 1 φ
τf3
2
3
c
xf deslocamento σn

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Ensaios de Laboratório

Ensaios Especiais:
Triaxial estático

Determina os parâmetros de resistência do solo:


ângulo de atrito interno (φ) e coesão (c) através da
obtenção de diferentes círculos de Mohr.

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Ensaios de Laboratório
Ensaio Triaxial Estático

ASTM, American Society for Testing and Materials, D4767 - 11, Standard Test Method
for Consolidated Undrained Triaxial Compression Test for Cohesive Soils, 2011;

ASTM, American Society for Testing and Materials, D7181 - 11, Method for
Consolidated Drained Triaxial Compression Test for Soils, 2011;

ASTM, American Society for Testing and Materials, D2850 - 03, Standard Test Method
for Unconsolidated Undrained Triaxial Compression Test onCohesive Soils, 2007.

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Ensaios de Laboratório
Ensaio Triaxial Estático

 O ensaio clássico consiste em fazer crescer a tensão-desvio (σd =


σ1 - σ3) até a ruptura do corpo de prova, mantendo-se constante a
pressão hidrostática σ3;

 A aplicação do acréscimo de tensão axial, σ1 - σ3, se faz a uma


velocidade de deformação constante. Traça-se a curva (σ1 - σ3) x
(ε), deformação específica, onde se pode identificar um valor
máximo da ordenada. Este valor, somado a σ3, fornece a tensão
principal σ1 aplicada ao corpo-de-prova no momento da ruptura.

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Ensaios de Laboratório
Ensaio Triaxial Estático

σd

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Ensaios de Laboratório
Ensaios Especiais:
Adensamento

Adensamento do solo é a diminuição do índice de vazios


com o tempo, devido à saída de água do seu interior.

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Ensaios de Laboratório
Ensaio de Adensamento

DNER, Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, DNER-IE 005/94, Solos-


Adensamento, 1994;

ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR-12007:1990, Solo-Ensaio


de Adensamento Unidimensional, 1990.

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Ensaios de Laboratório
Ensaios Especiais:
Adensamento

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Ensaios de Laboratório
Ensaio de Adensamento

• Conhecidos, para uma camada de solo:


– A altura original;
– O índice de vazios;
– A variação do índice de vazios resultante da
apliacação da carga.
• Pode-se:
– PREVER O RECALQUE NA CAMADA.
• Resultados de ensaios de laboratório  Estimativas
de recalques no campo.

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Ensaios de Laboratório
Ensaio de Adensamento

• Condição simulada no ensaio:


Carga

Camada drenante
Camada de argila saturada
2Hd

Camada drenante

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Ensaios de Laboratório
Ensaio de Adensamento

• Esquema do dispositivo do ensaio:


Extensômetro
Carga P
NA

Anel
Pedra metálico
porosa Amostra de solo

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Ensaios de Laboratório

Ensaio de Adensamento

• Ensaio:
– Amostra de solo é colocada num anel metálico, com pedras porosas
no topo e na extremidade;

– A carga P é aplicada por um braço de alavanca;

– A compressão da amostra é medida por um extensômetro;

– Normalmente , cada carga é mantida por 24h (excepcionalmente


48h);

– A pressão inicial aplicada à amostra dependerá do projeto.

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Ensaios de Laboratório

Ensaio de Adensamento

• Determinação antes do ensaio:

– Peso da amostra – P ou Ph;


– Teor de umidade – w ou h;
– Seção da amostra – A;
– Volume da amostra – V;
– Altura da amostra – H0;
– Densidade real dos grãos de solo – Gs ou δ.

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Ensaios de Laboratório

Ensaio de Adensamento

• Determinação entes do
ensaio:

Ps =
Ph
Hs =
PS γs
δ . A.γ w
e = −1
(1 + h) γd

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Ensaio de Adensamento

• Determinação durante o ensaio:

– Leitura inicial do extensômetro, antes da aplicação da


carga - li;
– Leituras do extensômetro com tempo - ln;
– Leitura final do extensômetro com as deformações já
estabilizadas;

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Ensaios de Laboratório
Ensaio de Adensamento

• Cálculo após o ensaio


(para cada estágio de pressão):

∆H = li − l f H = H 0 − ∆H

H
e= −1
HS

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Ensaio de Adensamento

• Apresentação dos resultados:

1. Curva tempo x recalque:

Traçada para cada estágio de carga, tem como eixo horizontal os


tempos (escala logarítimica) e na vertical as deformações (escala
decimal).

2. Curva pressão x índice de vazios:

Relaciona a pressão aplicada em cada estágio de carga, no eixo


horizontal em escala logarítmica, com o índice de vazios da amostra no
final do correspondente estágio, no eixo vertical em escala decimal.

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• Curva tempo x recalque:

1775
Leitura (mm)

1800

1825
1/4 1/2 1 2 5 10 20 50 100 200 500 1000
Tempo (minutos) - log

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• Curva pressão x índice de vazios:


1,0

0,9

0,8
Índice de vazios

0,7

0,6

0,5

0,4
0,10 1,0 10,0
Pressão (kN/m²) - log
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• Análise dos resultados:


– Parâmetros obtidos:
• Pressão de preadensamento (σ σ’a);
• Coeficiente de compressibilidade (mv);
• Índice de Compressão (Cc);
• Índice de Recompressão (Cr);
• Coeficiente de adensamento (Cv).

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• Análise dos resultados:


– Parâmetros obtidos:
• Pressão de preadensamento (σ σ’a);
• Coeficiente de compressibilidade (mv);
• Índice de Compressão (Cc);
• Índice de Recompressão (Cr);
• Coeficiente de adensamento (Cv).

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• Pressão de préadensamento:

Na sua história geológica, um solo é submetido a


pressões de adensamento.

A pressão máxima de adensamento poderá ser


igual ou inferior à pressão correspondente ao
peso das camadas atualmente existentes, acima
de uma profundidade considerada.

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• Pressão de préadensamento:

Argilas normalmente Aquelas em que a atual pressão geostática


adensadas efetiva é a máxima à qual o solo já esteve
submetido, no passado.

Argilas preadensadas Aquelas em que a atual pressão geostática


efetiva é menor do que alguma já
experimentada pelo solo no passado.

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• Pressão de préadensamento:

Máxima pressão efetiva a que a argila esteve submetida,


nas suas condições naturais.

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• Curva Pressão x Índice de vazios:

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• Determinação da Pressão de préadensamento:


– Método de Casagrande (1936):

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• Determinação da Pressão de préadensamento:

– Método de Pacheco Silva:


- Prolonga-se a reta virgem até a horizontal
correspondente ao índice de vazios inicial
da amostra;
- Do ponto de interseção, traça-se uma
vertical até a curva de adensamento;
- A partir da interseção da vertical com a
curva de adensamento, traça-se uma
horizontal;
- A abscissa do ponto de interseção da
horizontal com o prolongamento da reta
virgem, é a tensão de préadensamento.

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• Razão de sobreadensamento ou “overconsolidation


ratio” (RSA ou OCR):
Relação entre a tensão de préadensamento e a tensão efetiva
atual.
σ ´vm
OCR =
σ 'v
OCR > 1 Solo préadensado:
σ’v<σ’vm Deformações pequenas e reversíveis
Comportamento elástico

OCR = 1 Solo normalmente adensado:


σ’v≥σ’vm Deformações grandes e irreversíveis
Comportamento plástico
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• Análise dos resultados:


– Parâmetros obtidos:
• Pressão de preadensamento (σ σ’a);
• Coeficiente de compressibilidade (mv);
• Índice de Compressão (Cc);
• Índice de Recompressão (Cr);
• Coeficiente de adensamento (Cv).

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• Coeficiente de compressibilidade (mv);


e

e0
∆e
e1
σ’
σ’
σ’0 σ’1

- Variação de volume que uma camada de argila sofre, por adensamento, dividido
pelo seu volume e pela pressão efetiva que provocou essa variação;

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 Coeficiente de compressibilidade (mv);

∆e
e

mv =
∆σ ' ∆V
mv =
e0
∆e =
∆H ∆V
=
V .∆σ '
∆e
e1
H V
σ’
σ’
σ’0 σ’1

∆e 1
- Como: ∆H ∆V
= =
∆e
mv = .
H V 1 + e0
∆σ ' 1 + e0

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• Análise dos resultados:


– Parâmetros obtidos:
• Pressão de preadensamento (s’a);
• Coeficiente de compressibilidade (mv);
• Índice de Compressão (Cc);
• Índice de Recompressão (Cr);
• Coeficiente de adensamento (Cv).

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 Índice de compressão (CC);

- É a inclinação do trecho linear da curva e x σ’ e é adimensional.


Índice de Vazios e

e1 − e2
e1

CC =
∆e
log σ '2 − log σ '1
e2
∆logσ’
σ’1 σ’2
σ’ (log)

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 Índice de compressão (CC);

- Conhecido CC - Determina-se o índice de vazios, após uma


variação de tensão efetiva.

σ2 
e2 = e1 − CC . log 
 σ1 

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• Análise dos resultados:


– Parâmetros obtidos:
• Pressão de preadensamento (s’a);
• Coeficiente de compressibilidade (mv);
• Índice de Compressão (Cc);
• Índice de Recompressão (Cr);
• Coeficiente de adensamento (Cv).

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 Índice de recompressão (Cr);


- É a inclinação do trecho linear da curva e x σ’ e é adimensional.
ei − evm
Cr = ⇒ ∆e = Cr .(logσ 'vm − log σ 'i )
log σ 'vm − log σ 'i
- Recalque:

∆H ∆e ∆e
= ⇒ ∆H = ρ = .H
H 1 + e0 1 + e0

Cr .(log σ 'vm − log σ 'i )


ρ= .H
1 + e0
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- Quando o solo se encontra com tensão efetiva abaixo da pressão de
préadensamento (ponto A), um carregamento pode elevá-la:

1. Até um valor abaixo da tensão de préadensamento (ponto B);


2. Até um valor acima da tensão de préadensamento (ponto C).
- Recalque ρ:
Caso 1:
H σ´ 
ρ= .Cr log 2 
1 + e1  σ ´1  H  σ '2 
ρ= .Cr . log 
1 + e1  σ '1 

Caso 2:

H   σ 'vm   σ ' f 
ρ= 
.Cr . log 
 + CC . log 
1 + e1   σ 'i   σ 'vm 
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• Análise dos resultados:


– Parâmetros obtidos:
• Pressão de preadensamento (s’a);
• Coeficiente de compressibilidade (mv);
• Índice de Compressão (Cc);
• Índice de Recompressão (Cr);
• Coeficiente de adensamento (Cv).

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Ensaio de Adensamento

 Coeficiente de adensamento (Cv):


- Parâmetro que retrata a velocidade do adensamento.

- Métodos de obtenção a partir do ensaio de adensamento:

i. Método do logarítmo do tempo (Casagrande);


ii. Método da raiz quadrada do tempo (Taylor).

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Amostragem

Retirada de bloco
indeformado

Colocação do bloco
em caixotes

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Amostragem

Retirada de tubo com


amostra do solo

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Amostragem

Colocação da amostra
no anel de adensamento
(retirada do bloco indeformado)

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Amostragem com
tubo Shelby

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Amostra retirada do tubo

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Dimensões do anel biselado

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Corpo de prova de amostra indeformada

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Talhagem da amostra

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Ensaio de Adensamento

Procedimento de arrasamento

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Ensaio de Adensamento
Fase de acabamento

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Ensaio de Adensamento

Montagem do c.p. na célula

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Ensaio de Adensamento

Ajuste da prensa

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Ensaio de Adensamento

Talhagem de amostra compactada

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Ensaio de Adensamento

Célula a ser usada no ensaio de adensamento

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Ensaio de Adensamento

Colocação do anel com o corpo de prova na célula

1 2 3

4 5 6

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Visualização da prensa,
antes da colocação da
célula

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Ensaio de Adensamento

Colocação da célula na prensa

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Ensaio de Adensamento

Ajuste da célula na prensa

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Ensaio de Adensamento

Aplicação de carga e
acompanhamento das leituras

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Ensaio de Adensamento

Saturação do corpo de prova pela


inundação da célula

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Ensaio de Adensamento

Aplicação de estágio de
carga com o c.p. saturado

Peso a ser acrescido


Peso existente

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Ensaio de Adensamento

Visualização do extensômetro que


mede a deformação do c.p.
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Ensaio de Permeabilidade de Carga Constante

 ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR-13292:1995,


Determinação do Coeficiente de Permeabilidade de Solos Granulares à
Carga Constante, 1995.

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Ensaio de Permeabilidade de Carga Constante

Permeâmetro de Carga Constante

Q h
v = ki v = i=
A L

v QL
k = ⇒k =
i Ah
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Ensaio de Permeabilidade de Carga Constante

Procedimentos:

1. Mede-se o volume de água coletado num tempo t;


2. Calcula-se a vazão, Q=v/t;
3. Aplica-se a equação:

QL
k=
Ah

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Ensaio de Permeabilidade de Carga Constante

 ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR-14545:2000,


Determinação do Coeficiente de Permeabilidade de Solos Argilosos à Carga
Variável, 2000.

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Ensaio de Permeabilidade de Carga Constante

Permeâmetro de Carga Variável


dh
Velocidade de queda do nível v=−
dt
q
Vazão no tubo vtubo = ⇒ q = avtubo
a
Equação da Continuidade:
Vazão de entrada=vazão de saída

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Ensaio de Permeabilidade de Carga Constante

Equação da Continuidade:
Vazão de entrada=vazão de saída avtubo = Avsaída
kh
Lei de Darcy: v= (no CP de solo)
L
Equação da Continuidade:
dh
Vazão de entrada (tubo) q = −a
dt
hk
Vazão no CP (solo) Q=A
L
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Ensaio de Permeabilidade de Carga Constante

dh hk dh kA
−a = A − = dt
dt L h aL
h2 t2
dh kA
∫h − h = ∫t aL dt
1 1

kA
− (ln h2 − ln h1 ) = (t 2 − t1 )
aL
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Ensaio de Permeabilidade de Carga Constante

kA
ln h1 − ln h2 = (t 2 − t1 )
aL
 h1  kA
ln  = (t 2 − t1 )
 h2  aL

aL  h1 
k= ln 
A(t 2 − t1 )  h2 
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Ensaios para Obras de Terra

Ensaios para obras de terra Ensaios de Compactação

Índice de Suporte Califórnia

Ensaio triaxial de carga repetida

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Ensaio de Compactação

 DNER, Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, DNER-ME 129/94,


Solos-Compactação Utilizando Amostras Não Trabalhadas, 1994.

 DNER, Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, DNER-ME 162/94,


Solos-Ensaio de Compactação Utilizando Amostras Trabalhadas, 1994.

 ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR-7182:1986, Solo-


Ensaio de Compactação, 1986.

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Ensaio de Compactação

 Compactação;
 Energia Normal;
 Energia Intermediária;
 Energia Modificada.

E: Energia específica;
PLnN
E= P: Peso do soquete;
L: Altura de queda do soquete;
V
n: Número de camadas;
N: Número de golpes por camada;
V: Volume do cilindro.
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Ensaio de Compactação

Curva de compactação
Execução do ensaio
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Ensaio de Índice de Suporte Califórnia

 DNER, Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, DNER-ME 049/94,


Solos-Determinação do Índice de Suporte Califórnia Utilizando Amostras Não
Trabalhadas, 1994.

 ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR-9895:1987, Solos-


Índice de Suporte Califórnia-Método de Ensaio, 1987.

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Ensaios de Laboratório

Ensaio ISC

Obtenção dos
parâmetros de
moldagem do CP Características
Determinação do
expansivas
ISC
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Ensaios de Laboratório

 Ensaio de Cargas Repetidas:

 O Ensaio Triaxial de carga repetida foi introduzido


por Seed (1950) na Universidade da Califórnia;

 Instalado na COPPE/UFRJ em 1977.

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 Ensaio de Cargas Repetidas:

Premissa do ensaio:

σ3 - Constante;
σ1 – Variável;
σd = σ1-σ3

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Ensaios de Laboratório

Ensaio de Carga Repetida (Módulo de Resiliência-MR)


Equipamento triaxial de cargas repetidas (BERNUCCI te al., 2007):

CILINDRO DE CÉLULA DE CARGA


PRESSÃO
φ
AR COMPRIMIDO

h
CÉLULA TRIAXIAL

φ h
15 30
CORPO--DE-
CORPO DE-PROVA 10 20
7.5 15
LVDT 5 10
Registro dos
deslocamentos Medidas em cm
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Ensaio de Carga Repetida (Módulo de Resiliência-MR)

Célula triaxial

Corpo-de-prova

Equipamento triaxial de cargas repetidas (BERNUCCI te al., 2007)


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Ensaios de Laboratório

Ensaio de Carga Repetida (Módulo de Resiliência-MR)

Resumo do Ensaio
 Uma tensão axial repetida de magnitude pré-fixada é aplicada na forma
senoidal por 0,1 segundos e removida por 0,9 segundos a um corpo de prova,
resultando em ciclos de 1 s.

 Durante o ensaio, o corpo de prova é submetido a pares de tensão axial cíclica


dinâmica (σ1) e a tensão confinante estática (σ3).

 Os deslocamentos axiais resilientes (recuperáveis) do corpo-de-prova são


medidos e empregados para calcular o módulo de resiliência.

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Módulo de Resiliência (MR):

MR = σd / εr
Sendo: σ1: tensão principal maior ou axial (kN/m2)
σ3: tensão principal menor ou de confinamento (kN/m2)
σd: tensão-desvio (kN/m2)
εr: deformação resiliente ou recuperável (εr=δr / L) (mm/mm) Prof. Dr. Marcos Porto
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PROGRAMA DO MÓDULO

•Introdução; •Compressibilidade e Adensamento;


•Origem dos Solos e Tamanho dos •Resistência ao Cisalhamento do Solo;
Grãos; Empuxo de Terra;
•Empuxo
•Índices Físicos e Plasticidade; •Estabilidade de Taludes;
•Classificação dos Solos; •Exploração do Subsolo;
•Compactação; •Ensaios de Laboratório;
•Permeabilidade e Percolação; •Ensaios para Controle.
•Tensões no Solo;

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Ensaios para Controle

Ensaios para Controle

Ensaios para controle Frasco de areia

“Speedy”

Viga Benkelman

“Dynamic Cone Penetrometer”

Provas de Carga

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Ensaios para Controle

Massa Específica Aparente “in situ” com o Frasco de Areia

 DNER, Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, DNER-ME 092/94,


Solos-Determinação da Massa Específica Aparente “in situ” com Emprego do
Frasco de Areia, 1994.

 ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR-7185:1988, Solo-


Determinação da Massa Específica Aparente “in situ” com Emprego do Frasco
de Areia, 1988.

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Ensaios para Controle

• Frasco de areia

O frasco de areia determina o peso específico aparente seco


da camada compactada através da utilização de uma areia
“calibrada”.

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Ensaios para Controle

Viga Benkelman

 DNER, Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, DNER-ME 024/94,


Determinação das Deflexões pela Viga Benkelman, 1994.

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Ensaios para Controle

• Viga Benkelman

Consiste de um equipamento muito simples que necessita


de um caminhão com eixo traseiro simples de roda dupla
carregado com 8,2t, para aplicar a carga sob a qual será
medida a deformação elástica.

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Ensaios para Controle
Ensaios Para Controle:

“Falling Weight Deflectometer” (FWD) – Deflectômetro de


Impacto

 DNER, Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, DNER-ME 273/96,


Determinação de Deflexões Utilizando o Deflectômetro de Impacto tipo “Falling
Weight Deflectometer” (FWD), 1996.

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Ensaios para Controle

• “Falling Weight Deflectometer” (FWD) – Deflectômetro de


Impacto.

Considera o impacto por queda de um peso suspenso a


certa altura, sobre amortecedores que comunicam o choque
a uma placa metálica apoiada sobre o pavimento no ponto
de leitura da deflexão máxima.

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Ensaios para Controle

• Dynamic Cone Penetrometer (DCP)

Equipamento utilizado para aferir a resistência à penetração


de um determinado solo atrvés da percussão de um peso
em uma haste com um cone na extremidade. Os resultamos
em mm/golpe são correlacionados com valores de CBR

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Ensaios para Controle

Prova de Carga Estática

 ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR-12131:2006, Estacas -


Prova de carga estática - Método de ensaio, 2006.

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Ensaios para Controle

• Prova de Carga Estática

Na prova de carga estática, o elemento da fundação é solicitado


por um ou mais macacos hidráulicos, empregando-se um
sistema de reação estável. Para tanto, é comum o uso de vigas
metálicas e ancoragens embutidas no terreno.

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Ensaios para Controle

Prova de Carga Dinâmica

 ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR-13208:2007, Estacas - Ensaios de


carregamento dinâmico, 2007.

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Ensaios para Controle

• Prova de Carga Dinâmica


O ensaio consiste na instrumentação do fuste da estaca com transdutores e
acelerômetros, que permitem monitorar a propagação das ondas
decorrentes do golpe de um martelo (bate-estacas). As informações que os
sensores fornecem (também chamadas de sinais) são condicionadas e
processadas por um equipamento específico ; o Pile Driving Analyzer (PDA).

Durante a cravação de uma estaca, pode-se obter:

- força máxima do impacto

- energia do golpe (eficiência do sistema de cravação)

- tensões máximas

- danos estruturais e sua localização Prof. Dr. Marcos Porto


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PROF. MARCOS FÁBIO PORTO DE AGUIAR, D. Sc

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