MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS
DAS IMUNODEFICIÊNCIAS
Rondonópolis - MT
2018/2
Imunodeficiência
Deficiência no desenvolvimento e nas funções do sistema imune.
Doenças de imunodeficiência
Imunodeficiências congênitas
(primárias) X Imunodeficiências adquiridas
(secundárias)
Imunodeficiências Congênitas
Três tipos:
Deficiência da Célula B
Deficiência da Célula T
Deficiências imunológicas inatas
Defeitos na Maturação do Linfócito
Anormalidades genéticas que causam o bloqueio na maturação dos
linfócitos B, linfócitos T ou ambos.
Agamaglobulinemia ligada ao X
Síndrome de DiGeorge
Respostas defeituosas:
Troca de isotipo
Ativação de macrófagos dependentes de linfócito T
Tipos de ativação dos linfócitos B
T - independente: antígeno não proteico
2º sinal: ligação de outro epítopo do
antígeno a outro receptor
1º sinal:
Ligação cruzada
2º sinal:
Ativação da
T - dependente: antígeno proteico ligação entre o
CD40 e CD40
1º sinal:
ligante e
Apresentação do
produção de
antígeno ao
citocinas
linfócito T auxiliar
Defeitos na Ativação e na Função do Linfócito
Falha na expressão de
moléculas MHC de classe II
Fagócito oxidase:
espécies reativas de
oxigênio (ROS)
Incapacidade dos fagócitos em
Óxido nítrico sintase matar os microrganismos
induzida: óxido
nítrico (NO)
Acúmulo de fagócitos
Granulomas
Tratamento
Medidas de higiene.
Imunodeficiências Adquiridas
Envelopado
Ciclo de vida do HIV
Como ocorre a doença?
Viremia elevada e
resposta imune
intensa.
Ocorrência de sintomas
semelhantes a outras
infecções virais em
70% dos infectados.
Fisiopatologia da AIDS
Indivíduo susceptível às
infecções oportunistas
associadas a AIDS.
Transmissão do retrovírus,
altamente mutante, de
símios para o homem.
Disseminação
mundial do vírus HIV.
Epidemiologia - Primeiros casos da doença
Figura 2: Taxa de detecção de AIDS (/100 mil hab.) e percentual de declínio e incremento, segundo UF de
residência, por ano de diagnóstico. Brasil, 2006 e 2016.
Perfil da epidemia no decorrer do tempo
INÍCIO DA DÉCADA DE 80
Uso de preservativos!
Demais estratégias de Prevenção e Controle
PEP (Profilaxia
Pós-exposição)
Tratamento com
antiretrovirais
Demais estratégias de Prevenção e Controle
Critérios de indicação:
Gays e HSH;
Pessoas trans;
Trabalhadores do sexo;
Parcerias sorodiferentes.
Tenofovir Disoproxil Fumarato (TDF)
+
Emtricitabina (FTC)
Diagnóstico da infecção pelo HIV
Figura 3: Marcadores da infecção pelo HIV na corrente sanguínea de acordo com o período
em que surgem após a infecção, seu desaparecimento ou manutenção ao longo do tempo.
.
Janela de Soroconversão
Janela diagnóstica
Imunoensaios - ELISA
1ª Geração
3ª Geração
4ª Geração
2ª Geração Detecta anticorpos específicos
Utiliza antígenos recombinantes e e o antígeno p24;
peptídeos sintéticos; Janela de soroconversão de
São mais sensíveis e específicos; aproximadamente 15 dias.
Janela de soroconversão de 25 a 35 dias.
Testes Rápidos
São imunoensaios simples;
Resultados em até 30 minutos;
Realizados preferencialmente de forma presencial;
Ambiente não laboratorial;
Detecção de anticorpos.
Imunocromatografia de
fluxo lateral Imunoconcentração
Imunocromatografia de duplo
percurso - DPP
Principais testes utilizados para o diagnóstico
CONFIRMAÇÃO
Western blot Detectam apenas IgG;
Imunoblot Baixa sensibilidade: Falso-negativos;
Imunoblot rápido Custo elevado.
Infecção crônica
Imunoensaio de 3ª geração seguido de teste molecular como
teste complementar
Linfoma de Hodgkin
X Linfoma não-Hodgkin
Indolentes
X Agressivos
Fadiga;
Prurido cutâneo;
Febre;
Emagrecimento;
Sudorese noturna.
Diagnóstico do Linfoma não-Hodgkin
Patologista experiente;