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IMUNIDADES RECÍPROCAS

A imunidade tributária recíproca, prevista no art. 150, VI, “a” da CF, consequência do modelo Federal de Estado,
cujas bases repousam na necessária igualdade política-jurídica entre as unidades que compõe O Estado Federal,
veda a União, Estados, Distrito Federal e Municípios instituírem impostos sobre o patrimônio, renda e serviços um
dos outros.

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Dis-
trito Federal e aos Municípios:
(...)
VI - instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

De acordo com o § 2º, § 3º do art. 150 da CF a imunidade recíproca é extensiva às AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES
PÚBLICAS desde que cumpram 4 requisitos:

 Cumpram suas finalidades essenciais ou qualquer uma delas decorrentes;


 Sejam instituídas e mantidas pelo Poder Público;
 Não cobrar preços e nem tarifas;
 não entrar na concorrência privada.

O Supremo Tribunal Federal tem entendido que algumas empresas públicas, bem como algumas sociedades de
economia mista são merecedoras da regra imunizante, quando prestam serviço público de caráter obrigatório e
de forma exclusiva.

IMUNIDADES DOS TEMPLOS DE QUALQUER CULTO

O art. 150, VI, “b” da CF veda aos Entes Federativos instituírem IMPOSTOS sobre os templos de qualquer culto.
A imunidade dos templos de qualquer culto visa tutelar a liberdade religiosa, e por essa razão tudo, exatamente
tudo, que estiver em nome da instituição religiosa e cumprir sua finalidade essencial terá imunidade.

IMUNIDADE SUBJETIVA - DO ART.150, VI, c, CF/88:

São 04 imunidades:

a) Imunidade das Entidades de Assistência Social Sem Fins Lucrativos;

Conceito de “Assistência Social” está no art. 203, CF/88.

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Importante: Além de não pagar imposto, também não pagam Contribuição Social, nos termos do art. 195, §7º,
CF/88).

b) Imunidades das Entidades de Educação Sem Fins Lucrativos;

Educação é em sentido lato, quer dizer, qualquer tipo de educação.


Exemplos: Pré-escolas, Faculdades, Cursos de Capacitação, etc.
Importante: somente aquelas que não visem lucro, ou seja, se enquadrem no CTN, art. 14.

c) Imunidade dos Partidos Políticos e de suas Fundações;

A jurisprudência entende que devem preencher 02 requisitos para ser imune a cobrança de impostos. São eles: a)
estar registrado perante ao TSE; e, b) não atentar contra os princípios e bons costumes do Estado brasileiro.

d) Imunidade dos Sindicatos de Trabalhadores;

Só não paga imposto.


As pessoas do art. 150, VI, “c” da CF para gozarem da imunidade tributária devem cumprir os requisitos do art. 14
do CTN:

 Não distribuir lucro entre seus associados;


 Não remeter valores para o Exterior;
 Manter a escrituração contábil em dia.

IMUNIDADE OBJETIVA: DOS LIVROS, JORNAIS, PERIÓDICOS e DO PAPEL DESTINADO A SUA IMPRES-
SÃO. Art. 150, VI, d, CF/88

Só não paga imposto.


O Supremo Tribunal Federal afirma que:
“Livro” é em qualquer formato com conteúdo de livro.
Jornais e Periódicos são imunes se, e somente se, não forem eminentemente publicitários os encartes.
Revistas de qualquer gênero;
Histórias em quadrinhos, mesmo que pornográficas;

Catálogos não possuem imunidade. Exceção: Listas telefônicas, pois, tem caráter informativo.
Cuidado: A imunidade se refere tão somente ao papel utilizado para impressão, a tinta não está imune. Do mesmo
jeito, Editora e Gráfica não são imunes, mas sim o próprio papel utilizado

Súmula 657 do STF: Os filmes e papéis fotográficos gozam da imunidade do Art. 150, VI, “d” da CF.

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Imunidade da EC nº 75/13

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios:
(...)
VI - instituir impostos sobre:
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusi-
cais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes
materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas
de leitura a laser. (Incluída pela EC nº 75)

ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS

1) EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO

Art. 148, da CF;

Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua
iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o dis-
posto no art.. 150, III, "b".
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à des-
pesa que fundamentou sua instituição.

Competência da União, instituída só mediante lei complementar, pressupõe devolução e não pode ter qualquer
parcela de sua arrecadação desvinculada da lei de criação. Pode ser de duas espécies:

-Extraordinário - Guerra- não respeita anterioridade, publicou passa a exigir imediatamente.

-Normal - investimento público de caráter urgente. Mesmo que urgente respeita a anterioridade! Respeita a anteri-
oridade de exercício e os 90 dias.

2) Contribuição de Melhoria

Prevista no art. 145, III da CF e arts. 81 e 82 do CTN, é de competência comum e será instituída em caso de
investimento público com valorização imobiliária.

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Deve respeitar dois limites: limite global e individual.
Limite global corresponde o quanto foi gasto efetivamente com a obra.
Limite individual corresponde o quanto valorizou o imóvel para cada contribuinte.

3) TAXAS

Art. 145, II e par. 2º, da CF e arts. 77 a 80, do CTN

Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas
respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou
potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto
nem ser calculada em função do capital das empresas.

Podem ser instituídas por qualquer ente da federação mediante lei ordinária.

A CF indica quais são as espécies, porém, o art.. 77 do CTN é que traz quais as espécies de taxas. Sejam elas:

-Pelo exercício do poder de policia


-Pela utilização (efetiva OU potencial) de serviços públicos específicos E divisíveis prestados pelo sujeito passivo
(ou postos a sua disposição)

Taxas pelo exercício de poder de polícia: Art. 78, do CTN.

Poder de policia é uma limitação imposta pelo poder público de direitos e liberdades individuais em prol da coletivi-
dade.

B) Taxas pela prestação de serviços públicos: Art. 79, do CTN.

Serviços públicos - em caráter geral ou universal (uti universi) são prestados à coletividade em geral (polícia e
iluminação publica , por ex), nesta caso, não é possível especificar qual é o destinatário do serviço; já os uti singuli
é possível identificar a quem destina este serviço prestado e o custo da atividade estatal direcionado àquela pessoa
(taxa de lixo domiciliar, por ex)

Especificidade porque o serviço é prestado em caráter individual, sendo possível identificar quem é o interessado e
o custo em relação àquela pessoa especifica.
Quanto à potencialidade da utilização de serviços públicos, para fins de exigência de taxa:

Art.. 145, §2 CF, As taxas não podem ter base de cálculo própria de impostos.

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Prestar: específico e divisível.
Utilizar: efetiva ou potencialmente.
Taxa- lançamento de ofício.

Contribuições

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
Art. 149 e 149, A, da CF

Inclui: Contribuições Sociais, CIDE (contribuições de intervenção domínio econômico), Contribuição de interesse de
categoria profissional ou econômica, COSIP- contribuições de iluminação pública

Sociais: são criadas via de regra pela União, salvo nos termos do art.. 149, parágrafo 1ª se for a contribuição social
previdenciária do servidor público, pois neste caso, compete ao ente federativo a que pertence o servidor.

União:
Previdência
Assistência- sobre tudo que consome
Saúde – toda pessoa tem direito, independente de pagar

Contribuição social paga sobre a folha de pagamento (INSS), faturamento (empresário), receita (empresário), lucro
(empresário) e concurso de prognósticos (fezinha da lotérica).

Contribuição social só respeita a anterioridade nonagesimal, os 90 dias. (art. 195, § 6º CF).


Não incide contribuição social para entidade de assistência social sem fim lucrativo.

Art. 149, par. 2o.- não paga contribuição social sobre receita de exportação, mas na importação paga.

CIDE : Art. 177, par. 4o, do CTN.

Competência da União - paga sobre combustíveis.

Finalidades: - custear projetos ambientais


- reestruturação das estradas brasileiras.
As alíquotas da CIDE combustíveis podem ser reduzidas ou restabelecidas por decreto do poder executivo.

Respeita apenas a anterioridade nonagesimal, os 90 dias.

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Categoria Profissional ou econômica

Competência exclusiva da União, segue a anterioridade. Entidades de classe cobram. (contribuição da OAB não é
tributo e não entra como categoria profissional ou econômica).

Iluminação Pública

Competência dos Municípios e DF. Instituída por lei ordinária. Segue a anterioridade e pode ser cobrada na fatura
de energia elétrica.
Lançamento de ofício

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