3.1 Morfologia................................................................................ 13
4 FUNGOS........................................................................................ 19
4.2 Leveduras................................................................................ 22
5 VÍRUS ............................................................................................ 24
6 ALGAS ........................................................................................... 28
7 PROTOZOÁRIOS .......................................................................... 32
12 BIBLIOGRAFIA ........................................................................... 52
1 INTRODUÇÃO À MICROBIOLOGIA
Fonte: biomedicinanet.blogspot.com.br
Fonte: www.megacurioso.com.br
Fonte: www.todamateria.com.br
2.1 Citoplasma
Fonte: www.grupoescolar.com
ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS
Organelas citoplasmáticas como vimos os organismos procariontes não
possuem núcleo organizado e geralmente são pequenos. Caracterizam-se por
não possuírem organelas envoltas por membranas, tais como o retículo
endoplasmático, o complexo de Golgi, as mitocôndrias e os plastos.
As células eucariontes são mais complicadas e são típicas de
protozoários, fungos, animais e vegetais. Uma organela citoplasmática pode
ser definida como uma alguma parte do citoplasma responsável por uma ou
mais funções especiais. As organelas mais importantes estão citadas abaixo:
Fonte: escolakids.uol.com.br
3.1 Morfologia
Fonte: www.coladaweb.com
Fonte: www.mdsaude.com
Fonte: www.cenapro.com.br
Fonte: estudosaudavel.com.br
Fonte: atlasmicologia.blogspot.com.br
Fonte: biogilde.wordpress.com
Fonte: www.potencialpetroleo.com.br
Fonte: hciemsc.blogspot.com.br
Fonte: www.infoenem.com.br
Fonte: www.coladaweb.com
Fonte: www.wallpapersafari.com
Uma vez que o genoma celular metaboliza DNA, os vírus de RNA devem
possuir ou sintetizar enzimas competentes para serem processadas, sendo que
as que têm o melhor exemplo são a transcriptase reversa do HIV e as
replicases. Os retrovírus são vírus contendo RNA e ao entrarem na célula são
processados para DNA pela transcriptase reversa.
Fonte: www.ageracaociencia.com
6 ALGAS
Fonte: www.infoescola.com
Fonte: www.lookfordiagnosis.com
7 PROTOZOÁRIOS
Fonte: www.grupoescolar.com
Fonte: intercambiodegases.blogspot.es
Fonte: dicionarioportugues.org
8.1 Tuberculose
Fonte: dieta.blog.br
TRANSMISSÃO
Ocorre através do ar quando a pessoa respira o ar contaminado com o
bacilo de Koch, causador da tuberculose. Este contágio pode ocorrer quando
se está perto de um tuberculoso, mas também pode ocorrer em locais públicos
cheios de gente como os shoppings e cinemas pois o bacilo de Koch pode
permanecer no ar durante muitas horas e se um tuberculoso tossir num ponto
de ônibus, por exemplo, outra pessoa pode respirar o ar contaminado e
desenvolver a doença. Mas é importante ressaltar que a transmissão da
tuberculose só se dá quando se trata da tuberculose pulmonar, todos os outros
tipos de tuberculose extrapulmonar como a tuberculose miliar, óssea
e ganglionar, não são transmissíveis de uma pessoa para outra. Outro fator
importante é que o indivíduo diagnosticado com tuberculose pulmonar deixa de
transmitir a doença após 15 dias do início do tratamento da doença, mas isto
só acontece se o tratamento for seguido rigorosamente, caso contrário ele
poderá contaminar outros em qualquer fase da doença.
Fonte: www.jdv.com.br
MANIFESTAÇÕES CLINICAS
O sintoma mais comum de tuberculose é a tosse, vale ressaltar
que a tosse persistente que tende a durar muitos dias, sendo acompanhada
por catarro e sangue. Outros sintomas recorrentes são febre, cansaço, suores
noturnos, inchaços no pescoço e perda de apetite.
Em termos gerais uma pessoa que esteja tossindo há mais de 3
semanas deve ser encaminhada a um médico ou profissional de saúde para
que o mesmo possa realizar os testes necessários para comprovar a presença
da doença ou não. É importante ainda notar que alguns grupos de pessoas,
como os fumantes e/ou idosos, tendem a ignorar a tosse como sintoma
acreditando ser apenas uma tosse normal, decorrente do fumo ou mesmo da
idade. Este são grupos de risco que devem estar atentos aos primeiros sinais
e procurar um médico o mais rápido possível.
Fonte: www.mundodastribos.com
TRATAMENTO
Segundo o Ministério da saúde (2010) o tratamento da tuberculose dura
no mínimo seis meses e, nesse período o estabelecimento de vínculo entre
profissional de saúde e usuário é fundamental para que haja adesão do
paciente ao tratamento e assim reduzir as chances de abandono para se
alcançar a cura. É importante lembrar que tratamento irregular pode complicar
a doença e resultar no desenvolvimento de cepas resistentes aos fármacos. No
Brasil, os medicamentos usados nos esquemas padronizados para a
tuberculose são a isoniazida (H), a rifampicina (R), a pirazinamida (Z) e o
etambutol (E). A maior parte das pessoas serão tratadas pelos esquemas
padronizados e receberá o tratamento e acompanhamento na atenção básica.
8.2 Hanseníase
TRANSMISSÃO
Pode ser transmitida por contato físico, mas é normalmente colonizada
pelas vias aéreas, após contato frequente com a pessoa doente. Ou seja, não
basta uma conversa ou um encontro eventual para pegar a doença.
Fonte: sites.google.com
É mesmo necessário convívio íntimo e prolongado com os doentes. Uma
pessoa é considerada suspeita de possuir Hanseníase após um contato mínimo
de 5 anos com o indivíduo doente. Isso geralmente acontece quando o doente
faz parte da família e mora na mesma casa. Isso mostra que nem todas as
pessoas que entram em contato com o Bacilo de Hansen contraem a doença.
A bactéria penetra com frequência no organismo humano, mas é eliminada, já
que a maioria dos indivíduos tem algum grau de resistência. Com o contato
permanente, a bactéria vence o organismo “pelo cansaço”. Assim, após ser
inalado, alcança a mucosa respiratória das vias aéreas superiores.
Conseguindo penetrar na corrente sanguínea e disseminando-se na pele e
nervos.
MANISFESTAÇÕES CLINICAS
Os sintomas incluem: Sensação de formigamento, fisgadas ou
dormência nas extremidades; manchas brancas ou avermelhadas, geralmente
com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato; áreas da pele
aparentemente normais que têm alteração da sensibilidade e da secreção de
suor; caroços e placas em qualquer local do corpo; diminuição da força
muscular (dificuldade para segurar objetos).
Fonte: pt.slideshare.net
TRATAMENTO
De fácil tratamento, costuma durar de seis a doze meses, dependendo
do caso. É importante procurar um médico ao sentirem os sintomas porque,
caso contrário, o doente poderá ficar passando a doença sem saber. Após o
diagnóstico, é necessário realizar o tratamento, oferecido gratuitamente pelo
Sistema de Saúde Pública (SUS). A associação de medicamentos a
poliquimioterapia (PQT/OMS), sendo Paucibacilares: rifampicina, dapsona;
Multibacilares: rifampicina, dapsona e clofazimina.
8.3 Leptospitose
Fonte: www.onortao.com.br
TRANSMISÃO
A infecção humana resulta da exposição direta ou indireta à urina de
animais infectados. A penetração do microrganismo ocorre através da pele com
presença de lesões, da pele íntegra imersa por longos períodos em água
contaminada ou através de mucosas. O contato com água e lama
contaminadas demonstra a importância do elo hídrico na transmissão da
doença ao homem. Outras modalidades de transmissão possíveis, porém, com
rara frequência, são: contato com sangue, tecidos e órgãos de animais
infectados, transmissão acidental em laboratórios e ingestão de água ou
alimentos contaminados. A transmissão entre humanos é muito rara e de pouca
relevância epidemiológica, podendo ocorrer pelo contato com urina, sangue,
secreções e tecidos de pessoas infectadas.
Fonte: vetmangualde.blogspot.com.br
MANIFESTAÇÕES CLINICAS
TRATAMENTO
A antibioticoterapia está indicada em qualquer período da doença, mas
sua eficácia parece ser maior na 1ª semana do início dos sintomas
Fase Precoce
Doxiciclina: 100mg, VO, 12 em 12 horas, por 5 a 7 dias.
Amoxacilina
› Adultos: 500mg, VO, 8 em 8 horas, por 5 a 7 dias;
› Crianças: 50mg/kg/dia, VO, a cada 6 a 8 horas, por 5 a 7 dias.
Fase Tardia
Adultos
› Penicilina G Cristalina: 1.5 milhões UI, IV, de 6 em 6 horas; ou
› Ampicilina: 1g, IV, 6/6h; OU
› Ceftriaxona: 1 a 2g, IV, 24/24h; ou Cefotaxima 1g, IV, de 6 em 6 horas.
• Adultos› Penicilina G Cristalina: 1.5 milhões UI, IV, de 6 em 6 horas;
ou› Ampicilina: 1g, IV, 6/6h; OU› Ceftriaxona: 1 a 2g, IV, 24/24h; ou Cefotaxima
1g, IV, de 6 em 6 horas.
Crianças
› Penicilina cristalina: 50 a 100.000U/kg/dia, IV, em 4 ou 6 doses; ou
› Ampicilina: 50 a 100mg/kg/dia, IV, dividido em 4 doses; ou
› Ceftriaxona: 80 a 100mg/kg/dia, em 1 ou 2 doses; ou Cefotaxima: 50 a
100mg/kg/dia, em 2 a 4 doses.
9.1 Candidíase
TRANSMISSÃO
Fonte: www.tuasaude.com
MANIFESTAÇÃO CLINICA
Fonte: www.saudedicas.com.br
TRATAMENTO
O tratamento para candidíase pode ser domiciliar, não dói e,
normalmente, é feito com o uso de remédios antifúngicos em comprimidos ou
pomada, prescritos pelo médico, dependendo do tipo de infecção por Cândida.
Entre eles estão:
Fluconazol;
Clotrimazol;
Nistatina;
Cetoconazol
10 EXEMPLO DE PATOLOGIA RELAIONADA AALGAS
Dinoflagelados
Dinoflagelados são organismos unicelulares que possuem dois flagelos,
são mais conhecidos como “micro-algas” e também como causadores da maré
vermelha. Essas micro-algas possuem cor em um tom avermelhado, por isso
também chamadas de pirrófitas (em grego significa planta cor de fogo). Os
dinoflagelados são em sua maioria fotossintetizantes, mas existem espécies
heterótrofas e parasitas. Além da alta quantidade de matéria orgânica
circulando nos ambientes aquáticos, outro fator que colabora para fenômeno
da maré vermelha é o fato dos dinoflagelados se reproduzirem de
forma assexuada.
Acontecimentos importantes
Um dos maiores desastres causados pelo fenômeno da maré vermelha
aconteceu na África do Sul, em 1962. Durante o fenômeno uma floração rápida
de dinoflagelados provocou a morte de no mínimo 100 toneladas de peixes.
No Brasil, em 2007 uma grande floração de micro-algas dinoflageladas
aconteceu no estado da Bahia, provocando a morte de diversas espécies
marinhas, totalizando em números 50 toneladas de animais mortos.
Em ambos os casos o principal fator destacado para a morte desses
animais marinhos foi a asfixia.
11.1 Toxoplasmose
TRANSMISSÃO
A principal forma de ocorrência e disseminação dos agentes para a
população humana é ainda via oral. Para Neves 2003, A infecção é usualmente
assintomática, entretanto sérios sintomas ou até mesmo a morte podem ocorrer
na forma congênita da doença ou em indivíduos imunossuprimidos, como
aidéticos ou indivíduos tratados com corticoides.
Fonte: ong-bacfunvipro.blogspot.com.br
MANIFESTAÇÕES CLINICAS
Alguns sintomas são febre, calafrios e suores, podem estar presentes.
Dores de cabeça, dor muscular, faringite também são comuns. Muitas vezes o
quadro clínico é bem parecido com o de uma gripe mais arrastada e o
diagnóstico correto passa despercebido. Manchas avermelhadas pelo corpo ou
hepatoesplenomegalia (aumento do baço) também podem ocorrer, tornando o
quadro semelhante ao de uma mononucleose. A toxoplasmose também pode
levar a infecções do pulmão, cursando com tosse e dificuldade respiratória. O
toxoplasma também causa miocardite, inflamação do coração, provocando
sintomas semelhantes aos da insuficiência cardíaca.
TRATAMENTO
Quanto ao tratamento, os fármacos mais utilizados atualmente para o
combate à toxoplasmose são a pirimetamina (análogo da pirimidina), a
sulfadiazina, o trimetoprima-sulfametoxazol e a clindamicina. A pirimimetamina
e a trimetoprima agem inibindo a ação da enzima di-hidrofolato redutase
(DHFR), importante para biossíntese de DNA e RNA. As sulfonamidas inibem
a enzima dihidropteroato sintase (DHPS), ou seja, são análogos estruturais e
antagonistas competitivos do ácido p-aminobenzóico (PABA), que é utilizado
pelos parasitas para a biossíntese do ácido fólico. Enquanto a clindamicina
inibe a biossíntese proteica, ligando-se a subunidade 50S do ribossomo
(MANCINI, 2012).
Fonte: consultaremedios.com.br
O tratamento das gestantes deve ser feito de uma forma mais cuidadosa
e imediata. A pirimetamina é um inibidor da síntese de ácido fólico e, portanto,
é um medicamento tóxico para a medula; desse modo, a paciente deverá
receber ácido folínico (nunca ácido fólico, que anula a ação terapêutica da
pirimetamina) para prevenir alterações como neutropenia, trombocitopenia e
anemia. Nos casos em que a infecção fetal não for confirmada, o tratamento
com espiramicina poderá ser continuado durante toda a gestação.
Fonte: www.radioculturafoz.com.br
Embora o benefício do tratamento na gestação ainda seja controverso,
tem sido demonstrado efeitos na redução da transmissão transplacentária do
parasito e também na diminuição da gravidade das manifestações clínicas nos
neonatos (AMENDOEIRA & CAMILLO-COURA, 2010).
12 BIBLIOGRAFIA
Lacaz C.S., Porto, E., Martins, J.E.C., Heins-Vaccari, E.M. and Melo, N.T.
Tratado de Micologia Médica, 9a ed., Sarvier, São Paulo, 2002.