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Instituto Brasileiro de Sustentabilidade

Guia de leitura rápida

Como trabalhar com


Licenciamento Ambiental e Avaliação de Impactos Ambientais

Apresentação:
Este guia foi elaborado tendo em vista a falta de tempo que envolve o cotidiano das
pessoas. Assim, trata-se de uma pequena apresentação com informações importantíssimas para
que deseja trabalhar com Licenciamento Ambiental e também Avaliação de Impactos Ambientais.
A leitura é rápida, e pode ser realizada em poucos minutos, naquele tempo que sobra após
uma refeição, no táxi ou em uma viagem curta. Aproveite!

Introdução:
Com o aumento das preocupações sociais e econômicas frente a qualidade ambiental,
principalmente pela forma com que o homem e suas atividades se relacionam e exploram os
recursos naturais, novas ferramentas e exigências se tornaram essenciais a atividades e
empreendimentos que, de alguma forma, potencialmente possam causar danos ao meio
ambiente.
A própria Constituição Federal de 1988 determina:

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente


equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o
dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras
gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder
Público:
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade
potencialmente causadora de significativa degradação do meio
ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará
publicidade;

Neste sentido, tanto a Avaliação de Impactos Ambientais e suas modalidades, quanto o


Licenciamento Ambiental são ferramentas de grandiosa importância para a economia nacional,
visto que sem tais procedimentos praticamente toda atividade ou empreendimento se torna
inviável do ponto de vista de sua construção, instalação e operação.
Ambas atividades proporcionam ao profissional excelentes oportunidades de
remuneração, visto que são altamente demandadas nos dias atuais, independentemente do tipo
de empreendimento.
O futuro a curto prazo também é promissor. Com a recuperação econômica nacional a
tendência é um aumento considerável de atividades e empreendimentos que necessitem ser
submetidos ao licenciamento ambiental e à avaliação de impactos ambientais.
Como será visto adiante, as duas áreas requisitam profissionais das mais diversos campos,
uma vez que os conhecimentos técnicos envolvidos nos processos avaliativos e licenciadores são
variados, dependendo das características de cada empreendimento ou atividade.
Assim, não há uma área profissional específica requerida. É comum encontrarmos
engenheiros (civis, químicos, ambientais, florestais, agrônomos, agrimensores, de pesca,
sanitários, e muitos outros), arquitetos, biólogos, advogados, gestores ambientais, geólogos,
zootecnistas, economistas, geógrafos, topógrafos, antropólogos, etc, atuando nas duas áreas.
O Licenciamento Ambiental:
Segundo o IBAMA1:

O licenciamento ambiental é uma obrigação legal prévia à instalação


de qualquer empreendimento ou atividade potencialmente poluidora
ou degradadora do meio ambiente e possui como uma de suas mais
expressivas características a participação social na tomada de
decisão, por meio da realização de Audiências Públicas como parte do
processo.

Essa obrigação é compartilhada pelos Órgãos Estaduais de Meio


Ambiente e pelo Ibama, como partes integrantes do SISNAMA
(Sistema Nacional de Meio Ambiente). O Ibama atua, principalmente,
no licenciamento de grandes projetos de infra-estrutura que
envolvam impactos em mais de um estado e nas atividades do setor
de petróleo e gás na plataforma continental.

É o procedimento administrativo realizado pelo órgão ambiental competente, que pode ser
federal, estadual ou municipal, para licenciar a instalação, ampliação, modificação e operação de
atividades e empreendimentos que utilizam recursos naturais, ou que sejam potencialmente
poluidores ou que possam causar degradação ambiental.
O licenciamento é um dos instrumentos de gestão ambiental estabelecido pela lei Federal
n.º 6938, de 31/08/81, também conhecida como Lei da Política Nacional do Meio Ambiente.
No licenciamento ambiental são avaliados impactos causados pelo empreendimento, tais
como: seu potencial ou sua capacidade de gerar líquidos poluentes (despejos e efluentes),
resíduos sólidos, emissões atmosféricas, ruídos e o potencial de risco, como por exemplo,
1 Site www.ibama.gov.br
explosões e incêndios. Cabe ressaltar, que algumas atividades causam danos ao meio ambiente
principalmente na sua instalação. É o caso da construção de estradas e hidrelétricas, por exemplo.

São etapas do Licenciamento Ambiental:


Licença Prévia (LP) - Licença que deve ser solicitada na fase de planejamento da
implantação, alteração ou ampliação do empreendimento. Aprova a viabilidade ambiental do
empreendimento, não autorizando o início das obras.
Licença Instalação (LI) - Licença que aprova os projetos. É a licença que autoriza o início da
obra/empreendimento. É concedida depois de atendidas as condições da Licença Prévia.
Licença de Operação (LO) - Licença que autoriza o início do funcionamento do
empreendimento/obra. É concedida depois de atendidas as condições da Licença de Instalação.

Avaliação de Impactos Ambientais:


A avaliação de impactos ambientais é um universo de ferramentas analíticas e avaliativas
que buscam demonstrar a viabilidade de determinada atividade ou empreendimento quanto a
seus aspectos ambientais, demonstrando os reais e efetivos impactos já causados ou que
possivelmente ocorreriam ao meio ambiente (nos casos de análises prévias).
Estudo Prévio de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), Estudo
de Impacto de Vizinhança, etc, são alguns dos tipos de avaliação de impactos ambientais.
O EIA/RIMA é o mais popular e requisitado entre todas as formas de avaliação de impactos
ambientais. Estes dois documentos, que constituem um conjunto, objetivam avaliar os impactos
ambientais decorrentes da instalação de um empreendimento e estabelecer programas para
monitoramento e mitigação desses impactos.
O Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente são um
conjunto, a diferença entre estes dois documentos é que apenas o RIMA é de acesso público, pois
o EIA contém maior número de informações sigilosas a respeito da atividade. Assim, o texto do
RIMA deve ser mais acessível ao público, e instruído por mapas, quadros, gráficos e tantas outras
técnicas quantas forem necessárias ao entendimento claro das consequências ambientais do
projeto.
O EIA/RIMA é feito por uma equipe multidisciplinar, pois deve considerar o impacto da
atividade sobre os diversos meios ambientais: natureza, patrimônio cultural e histórico, o meio
ambiente do trabalho e o antrópico.
O EIA/RIMA cumpre o princípio da publicidade, pois permite a participação pública na
aprovação de um processo de licenciamento ambiental que contenha este tipo de estudo, através
de audiências públicas com a comunidade que será afetada pela instalação do projeto.
De acordo com o artigo 2° da CONAMA Nº 001 de 1986, a elaboração de estudo de impacto
ambiental (EIA) e respectivo relatório de impacto ambiental (RIMA), a serem submetidos à
aprovação do órgão estadual competente, e do IBAMA em caráter supletivo, devem ser realizados
para o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como:
• estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;
• ferrovias;
• portos e terminais de minério, de petróleo e de produtos químicos;
• aeroportos;
• oleodutos;
• gasodutos;
• minerodutos;
• troncos coletores e emissários de esgoto sanitário;
• linhas de transmissão de energia elétrica com tensão acima de 230 KV;
• obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como barragem para fins
hidrelétricos, acima de 10 MW, barragens de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para
navegação, para drenagem ou para irrigação, retificação de cursos d'água, abertura de barras e
embocaduras, transposição de bacias, diques;
• extração de combustível fóssil;
• extração de minério;
• aterro sanitário;
• processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos;
• usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima
de 10 MW;
• complexos e unidades industriais e agroindustriais (petroquímicos, siderúrgicos,
cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha);
• distritos industriais e zonas estritamente industriais;
• exploração econômica de madeira ou de lenha em áreas acima de 100 hectares ou
menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de
vista ambiental;
• projetos urbanísticos, acima de 100 hectares ou em áreas consideradas de relevante
interesse ambiental a critério do órgão licenciador;
• qualquer atividade que utilizar carvão vegetal, derivados ou produtos similares, em
quantidade superior a 10 toneladas por dia;
• projetos agropecuários que contemplem áreas acima de 1.000 hectares ou menores,
neste caso, quando se tratar de áreas significativas em termos percentuais ou de importância do
ponto de vista ambiental, inclusive nas áreas de proteção ambiental;
• qualquer atividade que seja potencialmente lesiva ao patrimônio espeleológico nacional;
• outras atividades ou empreendimentos, a critério do órgão licenciador.

Percebe-se a vasta relação de atividades e empreendimentos sujeitos ao EIA/RIMA. Além


do mais, o rol acima apresentado é totalmente exemplificativo, e não taxativo, o que significa dizer
que qualquer outra atividade que o órgão licenciador considerar potencialmente lesiva ao meio
ambiente deverá também ser submetida ao estudo em questão.

Como trabalhar com ambas atividades?


O profissional que deseja trabalhar com licenciamento ambiental, avaliação de impactos
ambientais, ou ambas as áreas, deverá estar preparado para enfrentar os desafios que as
atividades apresentam.
Na verdade não são áreas complexas de atuação, embora sejam áreas multidisciplinares,
como já dito, as quais recebem profissionais das mais diversas searas do conhecimento.
Abaixo apresentamos considerações importantes para quem deseja atuar:

1. Formação superior:
É necessário que o profissional tenha formação superior. Por exigirem uma atuação técnica,
a graduação é requisito mínimo para trabalhar com licenciamento ambiental e avaliação de
impactos ambientais, podendo o indivíduo ter outros cursos de pós-graduação, atualização, cursos
livres, etc, visando a complementação de seus conhecimentos e sua especialização nas áreas em
questão. O profissional utilizará conhecimentos técnicos de sua área.

2. Conhecer o procedimento técnico legal tanto do licenciamento ambiental quanto da


avaliação de impactos ambientais
Não basta apenas ter conhecimento técnico sobre a área em que atuará. É preciso saber os
aspectos legais ligados tanto ao licenciamento ambiental quanto à avaliação de impactos
ambientais, uma vez que são procedimentos burocráticos submetidos um grande número de
regras legais e normativas.

Pensando em seu interesse em atuar em ambas áreas, o Instituto Brasileiro de


Sustentabilidade apresenta o curso totalmente online para sua formação em Licenciamento
Ambiental e Avaliação de Impactos Ambientais.

O curso é desenvolvido no ambiente virtual de ensino do INBS (www.inbs.com.br/ead) e


confere ao concluinte certificação impressa enviada a seu endereço pessoal ou profissional. A
certificação certamente ampliará, e muito, suas possibilidades profissionais nas duas áreas.

O curso não possuí mensalidades, apenas o valor da matrícula, o qual pode ser parcelado
em diversas vezes. E este valor? Encontra-se em promoção. De R$ 199,00, por apenas R$ 99,00 por
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