Sumário
• Fluxograma
• Balanço de Competências
• Portefólio
• Formação Complementar
• Exercício Prático
Fluxograma
Níveis de Certificação
1.º ciclo do ensino básico (B1)
Quadro Nacional de Qualificações
Ensino secundário
3 (prosseguimento de estudos)
Ensino Secundário
8 Doutoramento
Condições de acesso - RVCC Escolar
Condições de acesso - RVCC Escolar
Experiências
de vida Competências
significativas diversificadas
Domínio da língua
portuguesa
Qualidade e
Profissionalismo
Respeito e
Confidencialidade Princípios Imparcialidade
Transparência e
Clareza
As Histórias de Vida e a Abordagem (Auto)Biográfica
Tomada de consciência
sobre o valor das
aprendizagens em termos
(Auto)confronto e de futuro
reflexão dos saberes em
ação decorrentes das
experiências
Reflexão de
Planear forma crítica
ações sobre o
• Face à reflexão feita o futuras percurso de
que pensa fazer no vida • O que mais lhe agrada no
futuro? seu percurso de vida?
Relata
acontecimentos
Baseia-se em
assunções pessoais
Explora diferentes
pontos de vista
Mobiliza um quadro de
referências alargado
Escrita Descritiva
“ (…) Em 1974, tinha eu 4 anos, dá-se o 25 de Abril. Sendo a minha mãe doméstica
e o meu pai operário da lavoura não se aperceberam do sucedido (…) Acho que o
25 de abril foi um dos acontecimentos mais importantes da história de Portugal
(…) Nesse ano, o meu irmão ia para a 1.ª classe e para uma escola que se situava
a cerca de 45 minutos a pé. No entanto, acabou por ficar mais perto de casa
numa das vivendas senhoriais que foram ocupadas para servir de escola primária.
A vida em Sabrosa não era muito fácil, principalmente no inverno em que o
tempo não permitia, muitas vezes, que saíssemos de casa (…)”
Reflexão Descritiva
“(…) Em 1974, tinha eu 4 anos, dá-se o 25 de Abril, também conhecido como a revolução dos
cravos, considerada, para uns, uma das melhores e mais importantes etapas da nossa história e,
para outros, o pior que poderia ter acontecido ao nosso povo. Sendo a minha mãe doméstica e o
meu pai operário da lavoura com poucos estudos, e como não tínhamos radio ou televisão, não
se aperceberam do que realmente aconteceu, nem das mudanças que poderiam daí advir. Aliás,
era como se fosse um tema tabu, pois toda a minha família, e mesmo os vizinhos, viam no regime
de Salazar a salvação que nos livrava da fome e da guerra.
Acho que o 25 de abril foi um dos acontecimentos mais importantes da história de Portugal, uma
vez que esta revolução resulta de um movimento social que permitiu, mais tarde, implementar
no nosso país um regime democrático e uma nova Constituição da República Portuguesa,
aprovada em 1976 e que se mantém até hoje, tendo sido revista pela última vez em 2005. (…)
Nesse ano, o meu irmão ia para a 1º classe e para uma escola que se situava a cerca de 45
minutos a pé. No entanto, acabou por ficar mais perto de casa numa das vivendas senhoriais que
foram ocupadas para servirem de escola primária. A vida em Sabrosa não era muito fácil,
principalmente no inverno em que o tempo não permitia, muitas vezes, que saíssemos de casa, o
facto de existir uma escola perto facilitava a vida aos meus pais, ao meu irmão, e mais tarde a
mim uma vez que ainda a cheguei a frequentar. Pelo que eu agora me apercebo, esta prática foi
muito comum na altura, essencialmente na ocupação de casas que se encontravam
temporariamente desocupadas (pois as famílias só as utilizavam para férias) e até terrenos
agrícolas.
Reflexão Crítica
“(…) Acho que o 25 de Abril foi um dos acontecimentos mais importantes da história de Portugal (…)
uma vez que esta revolução resulta de um movimento social que permitiu, mais tarde, implementar
no nosso país um regime democrático e uma nova Constituição da República Portuguesa, aprovada
em 1976 e que se mantém até hoje, tendo sido revista pela última vez em 2005. Desde essa altura
que a Constituição não é revista, apesar de em 2010 todos os partidos apresentarem propostas de
revisão constitucional, todo este processo foi interrompido pelas eleições antecipadas, isto é, o
contexto político na altura não era o mais favorável bem como o económico (coincidiu com início da
preparação da entrada da “Troika” no nosso país). Penso que, passado tanto tempo, e com as
mudanças que entretanto aconteceram no nosso pais, sendo muitas delas condicionadas pela
globalização, já se justifica uma atualização (…) Nesse ano, o meu irmão ia para a 1.ª classe e para
uma escola que se situava a cerca de 45 minutos a pé. No entanto, acabou por ficar mais perto de
casa numa das vivendas senhoriais que foram ocupadas para servirem de escola primária. (…) Pelo
que eu agora me apercebo, esta prática foi muito comum na altura, essencialmente na ocupação
de casas que se encontravam temporariamente desocupadas (pois as famílias só as utilizavam para
férias) e até terrenos agrícolas. Como referiu um dia Helena Roseta “Vivia-se um clima de subversão
geral, que sustentava um movimento fortíssimo pelo direito à habitação". Mas esta prática
mantém-se viva ainda hoje, pois mais de quatro décadas depois, ainda há quem viva nas casas
ocupadas nos primeiros anos de liberdade. Ora isto colocou, e ainda coloca, em causa o direito à
propriedade, algo que nos pode e deve envergonhar (…)”
Balanço de Competências
Balanço de Competências
Competência
Capacidade reconhecida de mobilizar os conhecimentos, as aptidões e as atitudes em
contexto de trabalho, desenvolvimento profissional, educação e desenvolvimento
pessoal
[alínea b) do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 396/2007, de 31 de dezembro, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 14/2017, de 26 de
janeiro].
Características
Está sempre ligada à pessoa…
Articula-se sempre com a ação…
Desenvolve-se num contexto concreto e datado de uma prática profissional,
social, familiar…
É passível de ser identificada a partir da situação em que foi experienciada e é
transferível para novas situações…
Balanço de Competências
Informação
recolhida no Identificar as
Diagnóstico e
Acompanhamento e Monitorização
Cruzamento
Instrumentos entre
de mediação Narrativa e
Referencial
Definir em que
competências é necessário
formação complementar
Provas do Situações-
percurso de problema
vida (Simulações)
Portefólio
Portefólio
Nível
B1 B2 B3
LC 1A LC 2A LC 3A
Linguagem e
LC 1B LC 2B LC 3B
Comunicação
Exemplo de STC
Domínios de Referência
para a Ação
Referencial de Competências-Chave:
nível secundário
Referencial de Competências-Chave:
nível secundário
Área de Competências-Chave
Cultura, Língua e Comunicação
(CLC)
Referencial de Competências-Chave:
nível secundário
FICHA-EXEMPLO
Área de Competências-Chave
Cultura, Língua e Comunicação
TIC – DR1
Referencial de Competências-Chave:
nível secundário - CLC
Direitos e Deveres
Identidade e Alteridade
Abertura Moral
Argumentação e Assertividade
Social
Programação
Referencial de Competências-Chave:
nível secundário - CP
Língua Estrangeira
TABELA SÍNTESE
Áreas
Elementos
CP STC CLC
Núcleos Geradores 8 7 7
(NG) [específicos de CP] [iguais à ACC de CLC] [iguais à ACC de STC]
Domínios de
Referência (DR) 4 4 4
Disponibilidade Autonomia
para aprender Orientação
para a
aprendizagem
Indicadores de
diferenciação face aos
processos de
aprendizagem
Importância
Motivação da experiência
para aprender
Aplicabilidade
imediata
Formação Complementar
Métodos e Técnicas Ativos
Role Playing
Debates
Brainstorming
Trabalho de grupo
Técnica da autoscopia
Aprendizagem colaborativa
Componente Prospetiva