1º AO 5º ANO
Encontro I
Imagem: http://altaestima.wordpress.com/2010/08/11/40-anos-e-beija-flor-nas-maos/
Objetivo: Conhecer alguns elementos que fazem parte dos momentos celebrativos
dos povos indígenas, desenvolvendo o respeito e a valorização pela expressão do
sagrado nestas antigas tradições da humanidade.
Material necessário:
• Letra das canções sugeridas;
• Imagens selecionadas da Internet sobre os indígenas do Brasil;
• Recurso de multimídia para projeção das imagens;
• Cartolinas, pincéis atômicos, canetinhas, giz-de-cera, cola, tesouras, fita
adesiva, papel crepom com várias cores, papelão;
• Latas vazias de diversos tamanhos, sementes ou pedrinhas entre outros
materiais disponíveis para confecção dos chocalhos, cocares, braceletes e
colares.
INDIOZINHO FELIZ
Borres Guilouski
Quando o indiozinho está feliz
Ele toca sua flautinha
Fi, fi, fi...
Desenvolvimento:
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relatarem os momentos de suas vidas em que eles comemoram ou celebram na
família, escola ou comunidade religiosa, datas especiais.
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b) A construírem criativamente instrumentos musicais como chocalhos e
tambores. Podem-se usar material reciclável como latinhas de diversos
tamanhos e outros disponíveis na comunidade.
c) A confeccionar cocares e enfeites como colares, braceletes;
d) A ensaiar uma apresentação a partir da canção “Indiozinho feliz” ou outra e
apresentá-la na escola convidando os familiares dos alunos para assistirem.
CANÇÃO DO ÍNDIO
Lia Campos Ferreira
Elaboração:
Borres Guilouski
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PLANEJAMENTO PARA O 2º ANO
Material necessário:
• Texto da história “Menina Bonita do Laço de Fita”;
• Imagens sobre os aspectos da cultura e religiões afro-brasileiras;
• Cartolinas;
• Cadernos, pincéis anatômicos, lápis de cor ou giz de cera, canetinhas.
Introdução: Ler para os alunos a história de Ana Maria Machado, cuidando de torná-
la bem interessante e viva por meio das inflexões vocais e da riqueza na interpretação
do texto. Se possível, você pode acessar o site:
http://www.youtube.com/watch?v=W9eBpv-WPAs para os alunos assistirem essa
história em desenho movimentado.
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- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo pra ser tão
pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque tomei muito café quando era pequenina...
O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a
noite toda fazendo xixi. Mas não ficou nada preto.
Então, ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo pra ser tão
pretinha?”
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era
pequenina.
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão,
sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito
cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas, não ficou nada preto.
Por isso, daí a alguns dias, ele voltou lá na casa da menina e
perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo pra ser tão
pretinha?
A menina não sabia e já ia inventando outra coisa, uma história da
feijoada, quando a mãe dela, que era uma mulata linda e risonha, resolveu
se meter e disse:
- Artes de uma avó preta que ela tinha...
Aí o coelhinho que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da
menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece
sempre com os pais, os tios, os avôs e até como os parentes mortos. E se
ele queria ter uma filha pretinha e linda, tinha era que procurar uma coelha
pra casar. Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha
escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça. Foram
namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando
desanda a ter filhotes não pára mais.
Tinha coelho pra todo gosto: branco bem branco, branco meio cinza,
branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem
pretinha. Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao
lado.
E quando a coelha saía de laço colorido no pescoço, sempre
encontrava alguém que perguntava:
- Coelhinha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo pra ser tão
pretinha?
E ela respondia:
- Conselhos da mãe de minha madrinha.
Desenvolvimento:
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biblioteca), e a alegria presente em seus rituais por meio da dança e dos
cantos...
2) Sugerir que os alunos façam desenhos de uma linda menina negra, e aqueles que
já dominam a escrita, poderão escrever abaixo do mesmo um nome para ela. Os
alunos estarão assim, reescrevendo a história a sua maneira.
3) Fazer uma roda para que todos possam mostrar os seus desenhos comentando a
cena em que representaram a menina. O professor (a) orientará também nesse
momento, a leitura dos nomes que os alunos (as) deram para a menina.
5) Solicitar aos alunos (as) antecipadamente que tragam uma imagem ou gravura
recortada de revista ou jornal sobre algum aspecto da cultura e de alguma religião
afro-brasileira. Então organizará os alunos em equipes e os orientará a
confeccionarem cartazes optando por um dos seguintes temas:
A EXPRESSÃO DO SAGRADO NAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS
CULINÁRIA: CHEIROS E SABORES AFRO-BRASILEIROS
A BELEZA DA DANÇA AFRO-BRASILEIRA
AS CORES NA CULTURA AFRO-BRASILEIRA
A BELEZA DAS PESSOAS NEGRAS
2) Comentar como o Brasil ficou mais bonito por conta da cultura dos povos negros.
Graças a eles temos a feijoada, a religião que dança, temos a capoeira, a culinária,
enfim, toda uma importante contribuição que tem enriquecido muito o nosso país.
3) Elaborar com a participação dos alunos uma lista de palavras que traduzem ações
éticas ou comportamentais de apreciação e valorização das diversas religiões e
culturas. Os alunos poderão copiar essas palavras dentro de círculos escolhendo uma
cor para cada uma delas, conforme a livre inspiração de cada um. Exemplo de
palavras:
RESPEITAR COMPARTILHAR
DIALOGAR PACIFICAR
COMPREENDER APRECIAR
VALORIZAR GOSTAR
CONHECER
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Elaboração:
Emerli Schlögl
1) Ano:
8
SUGESTÕES DE TEMAS – 1ª ao 5º ANO
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Diná Raquel D. Costa (ASSINTEC) e Elizabeth
Cristina Carassai Hernandes (DEF - Gerência
de Currículo - Ensino Religioso)
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