Telefone: 38 35431161
Gouveia / MG
Funcionamento: Prédio próprio, água da rede pública, energia elétrica da rede pública, rede de
esgoto, coleta de lixo periódica.
O grupo Escolar "Aurélio Pires " (que teve nome em homenagem ao professor, jornalista
"Amador" e farmacêutico Pacheco Aurélio dos Santos Pires, que prestou relevantes serviços à
comunidade de Gouveia), foi criado pelo decreto nº 9.053, de 06 de maio de 1929, sendo
instalado à 14 de julho do mesmo ano. Sua primeira localização foi à Rua Direita, hoje Coronel
Sica. Nesta época o Grupo Escolar contava com 270 alunos.
Em 1940, no governo de Dr. Benedito Valadares, foi construído em amplo terreno, seu prédio
próprio à Avenida Juscelino Kubstichek, nº805.
No ano de 2003, a Escola é autorizada a extensão de ciclos em unidade estadual de ensino pela
Resolução nº 391, de 28 de março de 2003. No ano de 2012 a escola começou a perder as
turmas de Ensino Fundamental anos iniciais que passaram para Prefeitura municipal de
Gouveia.
- Introdução;
Nos dias atuais, a tecnologia está inserida no nosso cotidiano como no simples ato de assistir
televisão, fazer uma ligação em um telefone móvel, efetuar saques nos bancos em caixas
eletrônicas ou através da Internet, fazer compras de qualquer coisa, verificar o saldo de sua
conta bancária, entre outras ações possíveis. Isso caracteriza a chamada Sociedade da
Informação. De acordo com Takahashi (2000, p. 03), “rapidamente nos adaptamos [...] a viver
na Sociedade da Informação, uma nova era em que a informação flui a velocidades e em
quantidades há apenas poucos anos inimagináveis”.
- Justificativa;
Esse novo paradigma traz na informação uma moeda valiosa e a informática a transmissora
dessas informações. A escola deve ser por natureza transmissora além de preparadora para
assimilação e utilização das informações.
- Fundamentação Teórica;
A atual conjuntura social denota uma evolução tecnológica na qual o ser humano muda sua
concepção ideológica. Segundo FRÓES :
“A tecnologia sempre afetou o homem: das primeiras ferramentas, por vezes consideradas
como extensões do corpo, à máquina a vapor, que mudou hábitos e instituições, ao
computador que trouxe novas e profundas mudanças sociais e culturais, a tecnologia nos
ajuda, nos completa, nos amplia…” (FRÓES, 1996)
É fato que a cultura tem na educação uma mantenedora e a educação possui na cultura base
para ações de desenvolvimento social e intelectual, porém, o que se percebe é um atraso da
educação, pois esta não acompanha o processo visto que se utiliza das novas tecnologias sem
explorá-las de forma completa. O computador não é só um instrumento como o lápis ou uma
régua, mas sim uma máquina que propicia interatividade e acesso à informação com
velocidade e dinamismo. Segundo SOUZA e MANTORANI (2002):
Contudo, há uma ideia errônea dos gestores educacionais que investem em uma
reestruturação no quesito equipamento deixando de lado o que realmente importa para
formação cultural e social, o material humano o qual deve ser preparado para ensinar e não
apenas manejar os equipamentos, mas também utilizá-los para desenvolver seus trabalhos e
de colegas. A citação abaixo é trecho de uma entrevista com Fernando Haddad a qual justifica
a ideia acima demonstrada:
Livro cultura digital.br “... houve uma situação real, numa das experiências iniciais do uca (um
computador por aluno), de uma professora que estava em sala de aula quando chegou o
computador na escola. Um menino de sete anos pega um daqueles protótipos, que é uma
interface muito pensada para criança, um computadorzinho verde, e a professora tem até uma
dificuldade para abrir a maletinha, e o menino abre. A professora vira e fala: “mas como eu
vou fazer para usar isto?” e o menino fala assim: “não se preocupa professora que eu te
ensino.” Essa cena é uma reconfiguração social extremamente impactante, dá continuidade a
isto de que estamos falando.
(Livro cultura digital.br organizado por Rodrigo savazoni e Sérgio Cohn /Entrevista com
Fernando Haddad Ministro da educação ano 2009)
Apesar da fala do ministro ser conivente com princípios pedagógicos não se aplica à situações
cotidianas da educação. Sem ter o menor conhecimento do material que é inserido em sala de
aula, o professor deixa de cumprir o papel primordial que é o de ensinar e construir junto com
o aluno o conhecimento. Excluído de bases para lidar com a tecnologia será desestimulante
utilizá-la prejudicando assim a introdução da cultura digital e da informática na educação.
...muitos educadores ainda não sabem o que fazer com os recursos que a informática oferece.
E, nesse sentido, a chave do problema é a questão da formação, da preparação dos
educadores para saberem como utilizar esta ferramenta como parte das atividades que
realizam na escola. (VALENTE, 1999)
Para a utilização total dos benefícios da informática na educação, a formação dos professores
torna-se necessária. Segundo FRÓES:
- Metodologia;
CRONOGRAMA
- Critérios de avaliação;
- Referências Bibliográficas;
FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. 9ª ed., Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 2001.