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TRIBUTÁRIO

Tributo – art. 3, CTN – Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em


moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito,
instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

Fato gerador – escolheu para hipótese de incidência. Ser proprietário do veiculo é o fato
gerador para pagamento do IPVA.

Tributo não pena, não é sanção, não é multa. Elege atos lícitos para ser tributado.

Contudo, os frutos de uma atividade ilícita podem ser objeto de tributação.


Assim, basta ocorrer o fato gerador para que seja necessário o tributo, conforme o art.
118, I, CTN. Embora a validade possa estar comprometida no negócio jurídico, basta o
fato gerador para que haja o tributo. Ex. o fato gerador no imposto de renda é auferir
renda. Não importa de onde venha. Assim, o traficante também paga imposto de renda
por ter auferido renda, não importando de onde veio. Penuncia non olete – dinheiro não
tem cheiro. Além disso, em atenção ao principio da isonomia, se os honestos pagam o
imposto de renda, os infratores também o devem. Por fim, o principio da capacidade
contributiva, sempre que possível, os impostos serão em razão dessa capacidade.

Vinculada, pois não há oportunidade e conveniência. Sempre será cobrado nos


termos da lei.

Competência –

Para criar e majorar tributos temos a Competência tributária que é diferente da


competência para legislar em direito tributário (art. 24, CF. Concorrente – União e
estados, DF – suplementando. Quando não houver previsão na união, os estados e DF
podem tratar autonomamente). Havendo previsão na união, fica suspensa a eficácia da
lei estadual. Não há revogação.

A competência tributária é intransferível e indelegável.

A capacidade ativa tributária consiste em arrecadar, fiscalizar e executar. Podem ser


delegadas para outras pessoas de direito publico, nos termos art. 7, CTN. Ex. a união
tem competência do ITR, mas os municípios arrecadam.

Impostos:

UNIÃO –

Art. 153, CF

IPI

IE
IR1

II

ITR

IOF

IGF

Além desses, Art. 154, CF

IEG (Imposto extraordinário de guerra)

Imp. residual

ESTADOS –

Art. 155, CF

IPVA

ICMS

ITCMD

DF

IPVA

ICMS

ITCMD

MUNICÍPIOS -

Art. 156, CF

IPTU

ISS

ITBI

1
Competência de todos.
Na forma do art. 147, todos os de competência do município também são de
competência do DF.

ITCMD x ITBI

O primeiro por causa mortis ou doação, ou seja, a título gratuito, enquanto o segundo é
por oneroso.

O primeiro cabe em bem móvel ou imóvel, já o segundo é apenas móvel.

Taxas –

São de competência de todos

Contribuição de melhoria –

São de competência de todos

Contribuição –

Art. 149, CF. Em regra, é competência da união. Contudo, nos termos do art. 149, § 1,
cf, a contribuição social previdenciária do servidor é a do seu ente. O art. 149-a, CF, diz
que a contribuição da luz (COSIP) é dos municípios e DF.

Empréstimo compulsório –

Apenas a união.

Característica da capacidade ativa:

Quando passa a capacidade, vão também as garantias e privilégios do ente que detém a
competência tributária. Art. 7, § 1, CTN.

Da mesma forma, unilateralmente, quem detém a competência pode pedir a capacidade


tributária novamente, na forma do §2, do art. 7, CTN.

Pessoa jurídica de direito privado que arrecada tributo não tem competência. ex.
empregador retém o imposto na fonte.

A competência tributária é facultativa. O ente não é obrigado a criar o tributo, na forma


do art. 145, CF.
A lei de responsabilidade fiscal diz que o ente é obrigado a criar, enquanto a CF diz que
pode. Nesse caso, prevalece a CF. Na lei de responsabilidade fiscal ainda prevê uma
sanção para o ente que não criar o tributo. O STF disse que no artigo não é
inconstitucional, pois o que priva o repasse da receita voluntária. A receita obrigatória,
por sua vez, é o repasse de uma percentagem do tributo para outro ente. Ex. 50% do ITR
da união fica com o município em que estiver localizado o imóvel rural. Se o município
estiver ativo na arrecadação, 100% do ITR fica com o município. Ex. 50% do IPVA fica
com o município, 50% com o município.

Art. 158, CF:

I–

As duas únicas hipóteses de não repasse (art. 160, CF) é se o ente não utilizar
nenhum valor do repasse para a saúde; ou se tem divida para com o ente que faria o
repasse.

O repasse voluntário é como a palavra diz: voluntário. Assim, não há previsão


obrigatória para tanto. Nos termos da lei de responsabilidade fiscal, o voluntário só pode
ser repassado se o ente tiver todos os seus tributos obrigatórios criados.

Resumo de repartição:

Uniao para estados – 100% do IRRF

Uniao para estados – 20% do imposto de competência residual

Uniao aos municípios – 100% do IRRF

Uniao aos municípios – 50% do ITBR ou 100% do ITBR se o município fiscalizar

Estado aos municípios – 50 % do IPVA

Estado aos municípios – 25% do ICMS

A terceira característica da competência é que esse direito é incaducável.

A competência é inalterável por lei infraconstitucional. Pode, por emenda


constitucional. Ex. quem paga o IPTU é apenas o proprietário, embora o CTN diga
proprietário, possuidor e detentor. Aquele que tem animus domini paga. Por isso
locatário não pagam, pois só tem a posse sem animus domini.

Por fim, a competência é irrenunciável.

INDELEGAVEL, FACULTATIVA, INCADUCÁVEL, INALTERAÇÃO POR INFRA


E IRRENUNCIÁVEL.

Exercício da competência:
Via de regra, os tributos serão criados por lei ordinária. 4 tributos, contudo, só podem
por lei complementar: CEGI. Contribuição Social residual; Empréstimo compulsório;
IGF; Imposto residual.

MP podem majorar e criar impostos. Dois requisitos: O imposto pode ser criado por lei
ordinária e para ser exigido no próximo exercício a MP deve ser convertida em lei até
o final do exercício financeiro. Cinco impostos não precisam da conversão em lei:
Imposto extrardinario guerra, II, IE, IOF (esses três são impostos regulatórios de
mercado) e IPI (Aguarda 90 dias).

O supremo entende que por MP pode criar ou majorar qualquer tributo.

Limites do poder de tributar:

a) Limites gerais – respeito a toda CF e a ADCT.


b) Limites específicos – Respeito a artigos em específico. Art. 145, § 1, CF e 150 a
152, CF. Princípios e imunidades.

Princípios:

LUCIIANA

LEGALIDADE – art. 150, I, CF – é proibido aos entes exigir ou aumentar tributo sem
lei que o estabeleça. Conforme o paralelismo das formas, para o tributo ser reduzido ou
extinguido, será necessário lei ou emenda. Art. 97, CTN, Rol taxativo que trata de todos
os casos que somente lei pode estabelecer.

I - a instituição de tributos, ou a sua extinção; II - a majoração de tributos, ou sua


redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; III - a definição do fato
gerador2 da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do § 3º do
artigo 52, e do seu sujeito passivo3; IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base
de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; V - a cominação de
penalidades4 para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras
infrações nela definidas; VI - as hipóteses de exclusão –art. 175, CTN, suspensão –
art. 151, CTN e extinção – art. 156, CTN - de créditos tributários, ou de dispensa ou
redução de penalidades.

Da mesma forma, conforme o § 1, desse artigo, a modificação da base de cálculo


tornando o tributo mais oneroso também precisa ser por meio de lei.

Mera correção monetária não implica em majoração de tributo e, por isso, não
precisa ser por intermédio de lei. Súm. 160, STF – Não pode o município majorar o
IPTU com índice de correção monetária maior que o oficial.

2
Situação eleita pelo legislador como passível de receber tributação. Ex. ser proprietário de veiculo
automotor para ter de pagar o IPVA.
3
Art. 121 , CTN – quem tem o dever de pagar o tributo.
4
MULTA
O que não estiver no art. 97, do CTN, não precisa ser tratado por lei.

Mitigação ao princípio da legalidade no art. 153, § 1, CF - o poder executivo pode


alterar (para menos ou para mais) as alíquotas dos impostos, desde que respeitadas os
limites da lei. Apenas sobre impostos regulatórios de mercado: Imposto de exportação,
importação, IOF e IPI.

Além disso, o poder executivo poderá reduzir e reestabelecer as alíquotas da CIDE,


inclusive por decreto, nesse caso, assim como as alíquotas do ICMS combustível, sendo
esse apenas por convênio.

UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA – art. 151, I, CF – é vedada a instituição de tributo


que não seja uniforme ou que privilegie ou dê preferência aos distintos entes. Todavia, é
possível a concessão de incentivos fiscais para as regionais com o fim de equilibrar o
desenvolvimento socioeconômico.

CAPACIDADE CONTRIBUTIVA – art. 145, § 1, CF – Sempre que possível o imposto


terá caráter pessoal observando a capacidade contributiva. A administração poderá,
desde que nos termos da lei e respeitando os direitos individuais, identificar as
atividades econômicas do contribuinte. Corolário do principio da justiça (tirar de quem
tem mais e dar a quem tem menos) e da isonomia. O STF entende que não somente o
imposto, mas todas as espécies tributárias devem observar a capacidade contributiva.

Seletividade é a essencialidade do bem. O IPI e o ICMS (obrigatória) seguem a


seletividade do bem. Nos casos de tributos indiretos, ou seja, em que entre o fato
gerador e a obrigação de pagar haja pessoas nessa cadeia, já é possível visualizar a
capacidade contributiva. Ex. iate. Somente quem tem muita capacidade econômica, terá
muita capacidade contributiva. Assim, é possível aplicar o principio aumentando a
tributação.

ISONOMIA – art. 150, II, CF – tratamento desigual para os desiguais, na medida de


suas desigualdades. Vedada a distinção em função do cargo.

IRRETROATIVIDADE – art. 150, III, a, CF – a lei que aumentar ou instituir tributo só


tem validade para fatos futuros.

Há três exceções, no art. 106, I, CTN – Lei expressamente interpretativa5, desde que não
comine penalidade; ato não definitivamente julgado6: lei que reduzir penalidade ou
excluir infrações – art. 106, II, CTN e art. 144, § 1, CTN – quando a lei criar novos
métodos para arrecadar ou fiscalizar.

ANTERIORIDADE EXERCÍCIO – art. 150, III, b, CF – o tributo só pode ser exigido


no próximo exercício financeiro (coincide com o ano civil), quando para criar ou
majorar.

5
Define o conceito e alcance de uma lei anterior.
6
Vale a lei que valia à época do fato gerador, ainda que ela tenha sido revogada ou modificada, conforme
o art. 144, CTN.
NÃO CONFISCO – art. 150, IV, CF – é vedado o tributo que inviabilize o direito à
propriedade. O poder judiciário diz que o tributo é confiscatório com base em toda a
carga tributária exigida da pessoa. Além disso, é preciso um contexto econômico do
país. É o caso das alíquotas sob importação de veículos que chegou a mais de 200% no
governo Collor, mas não foram consideradas confiscatórias. Mesma coisa sobre a
alíquota do cigarro que são de 300% para evitar o fumo. A multa, inclusive, segundo o
STF, deve respeitar o não confisco. Há multa que ultrapassar 100% do tributo será
considerada violadora do não confisco.

ANTERIORIDADE NONAGESIMAL – art. 150, III, c, CF – transcorridos noventa


dias da data de sua publicação, quando para criar ou majorar.

Mudar a data do pagamento não precisa respeitar a anterioridade, tampouco a


anterioridade nonagesimal, conforme a súmula vinculante 50.

Exceções ao princípio da anterioridade:

1) NÃO RESPEITA NENHUMA ANTERIORIDADE. Tributo em razão de guerra


(empréstimo compulsório para guerra ou sua iminência e calamidade pública –
art. 148, I, CF e IEG no art. 154, II, CF. Frise-se que o compulsório de
investimento público em caráter urgente e relevante interesse nacional respeita
a anterioridade. Regulatórios de mercado: II, IE, IOF.
2) NÃO RESPEITA A ANTERIORIDADE ANUAL. IPI, redução ou
restabelecimento CIDE combustível ou ICMS combustível7, embora sejam
regulatórios, não precisa respeitar apenas a anterioridade anual. A nonagesimal,
em compensação, deve ser respeitada. Da mesma forma, a contribuição social
só respeita a anterioridade nonagesimal.
3) NÃO RESPEITA A ANTERIORIDADE NONAGESIMAL. Respeita o próximo
exercício, mas não a anterioridade nonagesimal: IR e modificação da base de
cálculo do IPTU e IPVA.8

Princípio da publicidade: Progressivo9 – aumenta a base de calculo e a alíquota.


A maioria é proporcional – aumenta a base e a alíquota se mantém. Tributo fiscal só
quer arrecadar, enquanto o tributo extrafiscal também quer estimular ou desestimular
condutas. Todavia, o fiscal pode adquirir viés extrafiscal e vice e versa. Regra geral, o
imposto progressivo é para o estimulo da função social, no caso do ITR. Além disso, o

7
Quando majorar, respeita tanto o próximo exercício quanto a anterioridade nonagesimal.
8
Questão de prova: como deve ser levada em conta a lei ao tempo do fato gerador e nos casos de carros
usados isso, normalmente, ocorre no primeiro dia do ano. Caso uma nova alíquota majorando o imposto
seja editada, além de respeita a anterioridade anual e a nonagesimal, deve-se atentar que se sua data de
aplicabilidade for posterior a primeiro de janeiro, essa nova alíquota só incidirá no ano seguinte, já que o
fato gerador só ocorrerá no próximo ano. Na hipótese de carro zero quilometro, o fato gerador é o dia da
aquisição.
9
Imposto de renda, ITR, IPTU e Imposto de transmissão causa mortis.
IPTU poderá ser progressivo em razão do valor do imóvel. O IR também poderá ser
progressivo. ITBI não é progressivo10, conforme a súmula 656, STF.

Princípio da liberdade de trafego: O tributo não pode impedir o direito de ir e


vir. Pedágio não é tributo, e, sim, preço público/tarifa.

Princípio da vedação da isenção heterônoma – A regra é que só pode dar isenção


quem tenha competência para. Heterônoma é quando um ente tenta isentar um tributo
que não é de sua competência. Assim, tal pratica é vedada, conforme o art. 151, III, CF.
Há uma exceção prevista no art. 156, §3, II, CF, em que cabe à união a isenção do ISS 11
para serviços no exterior.

Princípio que veda a tributação diferenciada em razão da origem ou destino do


bem (art. 152).

Imunidades: limite ao poder de tributar. (Art. 145,§ 1 e arts. 150 a 152, CF)

Ambos resultam no não pagamento. Imunidade tributária – decorre da CF.


Irrevogável, portanto, cláusula pétrea. Pode se valer de todos os métodos de
interpretação e Isenção – decorre de lei. Pode ser revogada a qualquer instante, exceto
no art. 178, do CTN, que é a sob prazo certo e certas condições, conforme a súmula 544,
STF. Conforme o art. 111, do CTN, só pode interpretar de forma literal.

a) Específica – de determinado tributo. Pode alcançar qualquer espécie tributária,


desde que haja menção na CF. Só não há imunidade para empréstimo
compulsório e contribuição de melhoria.
b) Genérica – Apenas para impostos. Art. 150, VI.

Sorte de não pagar impostos:

Subjetiva (art. 150, VI, c, CF) – 1) Entidades de educação sem fins lucrativos12, 2)
entidades de assistência sem fins lucrativos1314, 3) partidos políticos e suas fundações e
4) sindicatos dos trabalhadores. 3 requisitos previstos no art. 14, do CTN – A) não
podem distribuir lucro, B) não podem mandar dinheiro para o exterior e C) devem
manter livros contábeis em dias. Os partidos devem cumprir mais outros dois requisitos:
D) devidamente registrados no TSE e E) não poderão atentar contra princípios e
costumes. Súm. Vinculante 52 – não vão pagar impostos, desde que cumpram suas
finalidades. Súm. 730 STF – Assistência social sem fins lucrativos tem imunidade nas
suas previdências se não houver contribuição do beneficiário. Ou seja, apenas a empresa
ou grupo contribui para a formação do fundo de pensão. Atuando, portanto, como uma
assistência social.

10
Fachin entende que qualquer tributo pode ser progressivo.
11
Compete ao município.
12
Mas podem cobrar, desde que não seja para lucrar.
13
Em razão do art. 195 § 7, CF, também não paga a contribuição social.
14
Mas podem cobrar, desde que não seja para lucrar.
Objetiva – A imunidade é do objeto. Livros, periódicos, jornais e papel destinado à
impressão. Transmissão de pensamento e ideias formalmente orientadas. Inclusive,
álbum de figurinha tem imunidade, assim como a apostila. Livro eletrônico tem
imunidade tributária, bem como o suporte. Se o periódico for exclusivamente para
publicidade não goza de imunidade. Lista telefônica, por utilidade publica, tiveram
imunidade. Encarte dentro do jornal não tem imunidade. Súm. 657, STF – Papel e
aquilo que se assemelha. A tinta não tem imunidade15, mas filme fotográfico tem.

Recíproca (art. 150, VI, a, CF) – cobrar impostos um dos outros em relação a
patrimônio, renda ou serviços. Via de regra, o STF decidiu que não pagarão nenhum
imposto. Impostos indiretos: quando estiver na condição de contribuinte de direito, sim,
haverá imunidade. Quando estiver como contribuinte de fato, não, não haverá
imunidade. Art. 150, §2 e 3, da CF a imunidade recíproca é estendida para autarquias e
fundações públicas com 4 requisitos: a) cumprir suas finalidade essenciais; b) sejam
instituídas e mantidas pelo poder público, c) não cobrem preço e nem tarifa e d) não
entrem em concorrência privada. Exceção: algumas empresas públicas e sociedade de
economia mista quando serviço obrigatório e em forma de monopólio, como, por
exemplo, os correios. Nem sobre as atividades preponderantes, como as atividades
anexas. Infraero, companhia de esgoto, caixa de assistência da OAB etc. Não podem
visar lucro.

TEmplos de qualquer culto – tutelar a liberdade religiosa e tudo que estiver relacionado
e em nome da sua finalidade. Art. 150, §4, CF. Ainda que imóveis locados para
terceiros com o valor direcionado para sua finalidade, não pagará imposto. A maçonaria
não é religião, e, sim, ideologia. Cemitério em nome da igreja tem imunidade. Se em
nome de terceiro que visa lucro, não tem imunidade.

Artistas nacionais – para impedir a pirataria. CD e DVD gozam de imunidade de artistas


nacionais, exceto na replicação.

Espécies tributárias:

I) Impostos
II) Taxas
III) Contribuições de melhoria
IV) Contribuições
V) Empréstimo compulsório – Previsão legal no art. 148, CF. Apenas a união
tem competência para sua criação. Pode ser criado apenas por lei
complementar (CEGI16). 3 hipóteses de criação:guerra externa ou sua
iminência, calamidade publica e investimento público de caráter urgente e
relevância nacional. Exceção à anterioridade para guerra e calamidade.

Eduardo Sabbag

15
Há apenas uma decisão que dá imunidade para chapas de impressão do jornal.
16
Contribuição social residual, empréstimo compulsório, IGF e imposto residual.
Responsabilidade tributária:
Responsável é o sujeito passivo da obrigação tributária que, sem realizar o fato gerador,
é escolhido por lei para pagar o tributo/multa.
Conforme o art. 121, do CTN – sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa
obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. Contribuinte, quando tenha
relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;
responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de
disposição expressa de lei.
Conforme o art. 123, do CTN, a lei define quem será o sujeito passivo, ou seja,
convenção particular (contrato) não pode ser oposta à fazenda pública, salvo disposição
de lei em contrário.

Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a
propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas
pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria,
subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a
prova de sua quitação. Ou seja, quem compra o imóvel passa a ser responsável pelos
impostos, taxas de serviço e contribuições de melhoria referentes ao imóvel, inclusive as
não pagas. Salvo se na certidão anexada ao título constar que não há dívidas.
Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre
o respectivo preço. Ou seja, não se sub-roga em razão do imóvel. Não devendo ter de
pagar as dívidas.

Art. 131. São pessoalmente responsáveis:


I - o adquirente ou remitente17, pelos tributos relativos aos bens (móveis) adquiridos ou
remidos;
II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus
até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do
quinhão do legado ou da meação;
III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.
Após a sentença de partilha, ficam responsáveis pelos tributos, as pessoas do inciso II.
Após a abertura da sucessão e antes da partilha, ficam responsáveis os inventariantes.

Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou
incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato
pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas
jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada
por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou
sob firma individual. Cisão também está incluída nessa ideia, conforme a lei das S/As.

17
Que faz a remição. Resgate do bem mediante pagamento da dívida.
Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por
qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou
profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou
sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou
estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:
I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;
II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro
de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo
de comércio, indústria ou profissão.
Súmula 554-STJ: Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora
abrange não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias
ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos até a data da sucessão.
§ 1o O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial:
I – em processo de falência;
II – de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial.
§ 2o Não se aplica o disposto no § 1o deste artigo quando o adquirente for:
I – sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo
devedor falido ou em recuperação judicial;
II – parente, em linha reta ou colateral até o 4o (quarto) grau, consangüíneo ou afim, do
devedor falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios; ou
III – identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o
objetivo de fraudar a sucessão tributária.

Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação


principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que
intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: [ORDEM DE
PREFERÊNCIA. Primeiro o contribuinte]
I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;
II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;
III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;
IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;
V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo
concordatário;
VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos
sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;
VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.
Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de
caráter moratório.

Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações


tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei,
contrato social ou estatutos: [COM DOLO. Ordem de preferência, sendo primeiramente
responsáveis os culpados]
I - as pessoas referidas no artigo anterior;
II - os mandatários, prepostos e empregados;
III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.
Com dolo, o inciso II e III mostra que a pessoa jurídica será desconsiderada para que a
pessoa física responda pelos débitos tributários. Lembrando que o sócio do inciso II é
aquele administrador. Ainda, conforme a súmula, 430, do STJ, o inadimplemento da
obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do
sócio-gerente.

A jurisprudência tem acolhido como inequívocos exemplos de infração à lei o


empregador que desconta o imposto de renda e não os recolhe ao erário, ou a dissolução
irregular da sociedade, deixando débitos tributários pendentes e nenhum patrimônio
para garantir seu pagamento.

Subscrição tributária: antecipação do pagamento, embora o fato gerador ainda vá


acontecer. Contribuinte é o substituído (devedor principal) e o responsável é o substituto
legal tributário (terceiro). Art. 150, § 7º, da CF, diz que A lei poderá atribuir a sujeito
passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto
ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e
preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. E
também caso a base de calculo efetiva seja menor que a presumida.

Conforme o art. 195, II, não contribuem sobre a aposentaria e pensão os que estão
abarcados pelo regime geral de previdência.

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