Fato gerador – escolheu para hipótese de incidência. Ser proprietário do veiculo é o fato
gerador para pagamento do IPVA.
Tributo não pena, não é sanção, não é multa. Elege atos lícitos para ser tributado.
Competência –
Impostos:
UNIÃO –
Art. 153, CF
IPI
IE
IR1
II
ITR
IOF
IGF
Imp. residual
ESTADOS –
Art. 155, CF
IPVA
ICMS
ITCMD
DF
IPVA
ICMS
ITCMD
MUNICÍPIOS -
Art. 156, CF
IPTU
ISS
ITBI
1
Competência de todos.
Na forma do art. 147, todos os de competência do município também são de
competência do DF.
ITCMD x ITBI
O primeiro por causa mortis ou doação, ou seja, a título gratuito, enquanto o segundo é
por oneroso.
Taxas –
Contribuição de melhoria –
Contribuição –
Art. 149, CF. Em regra, é competência da união. Contudo, nos termos do art. 149, § 1,
cf, a contribuição social previdenciária do servidor é a do seu ente. O art. 149-a, CF, diz
que a contribuição da luz (COSIP) é dos municípios e DF.
Empréstimo compulsório –
Apenas a união.
Quando passa a capacidade, vão também as garantias e privilégios do ente que detém a
competência tributária. Art. 7, § 1, CTN.
Pessoa jurídica de direito privado que arrecada tributo não tem competência. ex.
empregador retém o imposto na fonte.
I–
As duas únicas hipóteses de não repasse (art. 160, CF) é se o ente não utilizar
nenhum valor do repasse para a saúde; ou se tem divida para com o ente que faria o
repasse.
Resumo de repartição:
Exercício da competência:
Via de regra, os tributos serão criados por lei ordinária. 4 tributos, contudo, só podem
por lei complementar: CEGI. Contribuição Social residual; Empréstimo compulsório;
IGF; Imposto residual.
MP podem majorar e criar impostos. Dois requisitos: O imposto pode ser criado por lei
ordinária e para ser exigido no próximo exercício a MP deve ser convertida em lei até
o final do exercício financeiro. Cinco impostos não precisam da conversão em lei:
Imposto extrardinario guerra, II, IE, IOF (esses três são impostos regulatórios de
mercado) e IPI (Aguarda 90 dias).
Princípios:
LUCIIANA
LEGALIDADE – art. 150, I, CF – é proibido aos entes exigir ou aumentar tributo sem
lei que o estabeleça. Conforme o paralelismo das formas, para o tributo ser reduzido ou
extinguido, será necessário lei ou emenda. Art. 97, CTN, Rol taxativo que trata de todos
os casos que somente lei pode estabelecer.
Mera correção monetária não implica em majoração de tributo e, por isso, não
precisa ser por intermédio de lei. Súm. 160, STF – Não pode o município majorar o
IPTU com índice de correção monetária maior que o oficial.
2
Situação eleita pelo legislador como passível de receber tributação. Ex. ser proprietário de veiculo
automotor para ter de pagar o IPVA.
3
Art. 121 , CTN – quem tem o dever de pagar o tributo.
4
MULTA
O que não estiver no art. 97, do CTN, não precisa ser tratado por lei.
Há três exceções, no art. 106, I, CTN – Lei expressamente interpretativa5, desde que não
comine penalidade; ato não definitivamente julgado6: lei que reduzir penalidade ou
excluir infrações – art. 106, II, CTN e art. 144, § 1, CTN – quando a lei criar novos
métodos para arrecadar ou fiscalizar.
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Define o conceito e alcance de uma lei anterior.
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Vale a lei que valia à época do fato gerador, ainda que ela tenha sido revogada ou modificada, conforme
o art. 144, CTN.
NÃO CONFISCO – art. 150, IV, CF – é vedado o tributo que inviabilize o direito à
propriedade. O poder judiciário diz que o tributo é confiscatório com base em toda a
carga tributária exigida da pessoa. Além disso, é preciso um contexto econômico do
país. É o caso das alíquotas sob importação de veículos que chegou a mais de 200% no
governo Collor, mas não foram consideradas confiscatórias. Mesma coisa sobre a
alíquota do cigarro que são de 300% para evitar o fumo. A multa, inclusive, segundo o
STF, deve respeitar o não confisco. Há multa que ultrapassar 100% do tributo será
considerada violadora do não confisco.
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Quando majorar, respeita tanto o próximo exercício quanto a anterioridade nonagesimal.
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Questão de prova: como deve ser levada em conta a lei ao tempo do fato gerador e nos casos de carros
usados isso, normalmente, ocorre no primeiro dia do ano. Caso uma nova alíquota majorando o imposto
seja editada, além de respeita a anterioridade anual e a nonagesimal, deve-se atentar que se sua data de
aplicabilidade for posterior a primeiro de janeiro, essa nova alíquota só incidirá no ano seguinte, já que o
fato gerador só ocorrerá no próximo ano. Na hipótese de carro zero quilometro, o fato gerador é o dia da
aquisição.
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Imposto de renda, ITR, IPTU e Imposto de transmissão causa mortis.
IPTU poderá ser progressivo em razão do valor do imóvel. O IR também poderá ser
progressivo. ITBI não é progressivo10, conforme a súmula 656, STF.
Imunidades: limite ao poder de tributar. (Art. 145,§ 1 e arts. 150 a 152, CF)
Subjetiva (art. 150, VI, c, CF) – 1) Entidades de educação sem fins lucrativos12, 2)
entidades de assistência sem fins lucrativos1314, 3) partidos políticos e suas fundações e
4) sindicatos dos trabalhadores. 3 requisitos previstos no art. 14, do CTN – A) não
podem distribuir lucro, B) não podem mandar dinheiro para o exterior e C) devem
manter livros contábeis em dias. Os partidos devem cumprir mais outros dois requisitos:
D) devidamente registrados no TSE e E) não poderão atentar contra princípios e
costumes. Súm. Vinculante 52 – não vão pagar impostos, desde que cumpram suas
finalidades. Súm. 730 STF – Assistência social sem fins lucrativos tem imunidade nas
suas previdências se não houver contribuição do beneficiário. Ou seja, apenas a empresa
ou grupo contribui para a formação do fundo de pensão. Atuando, portanto, como uma
assistência social.
10
Fachin entende que qualquer tributo pode ser progressivo.
11
Compete ao município.
12
Mas podem cobrar, desde que não seja para lucrar.
13
Em razão do art. 195 § 7, CF, também não paga a contribuição social.
14
Mas podem cobrar, desde que não seja para lucrar.
Objetiva – A imunidade é do objeto. Livros, periódicos, jornais e papel destinado à
impressão. Transmissão de pensamento e ideias formalmente orientadas. Inclusive,
álbum de figurinha tem imunidade, assim como a apostila. Livro eletrônico tem
imunidade tributária, bem como o suporte. Se o periódico for exclusivamente para
publicidade não goza de imunidade. Lista telefônica, por utilidade publica, tiveram
imunidade. Encarte dentro do jornal não tem imunidade. Súm. 657, STF – Papel e
aquilo que se assemelha. A tinta não tem imunidade15, mas filme fotográfico tem.
Recíproca (art. 150, VI, a, CF) – cobrar impostos um dos outros em relação a
patrimônio, renda ou serviços. Via de regra, o STF decidiu que não pagarão nenhum
imposto. Impostos indiretos: quando estiver na condição de contribuinte de direito, sim,
haverá imunidade. Quando estiver como contribuinte de fato, não, não haverá
imunidade. Art. 150, §2 e 3, da CF a imunidade recíproca é estendida para autarquias e
fundações públicas com 4 requisitos: a) cumprir suas finalidade essenciais; b) sejam
instituídas e mantidas pelo poder público, c) não cobrem preço e nem tarifa e d) não
entrem em concorrência privada. Exceção: algumas empresas públicas e sociedade de
economia mista quando serviço obrigatório e em forma de monopólio, como, por
exemplo, os correios. Nem sobre as atividades preponderantes, como as atividades
anexas. Infraero, companhia de esgoto, caixa de assistência da OAB etc. Não podem
visar lucro.
TEmplos de qualquer culto – tutelar a liberdade religiosa e tudo que estiver relacionado
e em nome da sua finalidade. Art. 150, §4, CF. Ainda que imóveis locados para
terceiros com o valor direcionado para sua finalidade, não pagará imposto. A maçonaria
não é religião, e, sim, ideologia. Cemitério em nome da igreja tem imunidade. Se em
nome de terceiro que visa lucro, não tem imunidade.
Espécies tributárias:
I) Impostos
II) Taxas
III) Contribuições de melhoria
IV) Contribuições
V) Empréstimo compulsório – Previsão legal no art. 148, CF. Apenas a união
tem competência para sua criação. Pode ser criado apenas por lei
complementar (CEGI16). 3 hipóteses de criação:guerra externa ou sua
iminência, calamidade publica e investimento público de caráter urgente e
relevância nacional. Exceção à anterioridade para guerra e calamidade.
Eduardo Sabbag
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Há apenas uma decisão que dá imunidade para chapas de impressão do jornal.
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Contribuição social residual, empréstimo compulsório, IGF e imposto residual.
Responsabilidade tributária:
Responsável é o sujeito passivo da obrigação tributária que, sem realizar o fato gerador,
é escolhido por lei para pagar o tributo/multa.
Conforme o art. 121, do CTN – sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa
obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. Contribuinte, quando tenha
relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;
responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de
disposição expressa de lei.
Conforme o art. 123, do CTN, a lei define quem será o sujeito passivo, ou seja,
convenção particular (contrato) não pode ser oposta à fazenda pública, salvo disposição
de lei em contrário.
Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a
propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas
pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria,
subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a
prova de sua quitação. Ou seja, quem compra o imóvel passa a ser responsável pelos
impostos, taxas de serviço e contribuições de melhoria referentes ao imóvel, inclusive as
não pagas. Salvo se na certidão anexada ao título constar que não há dívidas.
Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre
o respectivo preço. Ou seja, não se sub-roga em razão do imóvel. Não devendo ter de
pagar as dívidas.
Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou
incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato
pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas
jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada
por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou
sob firma individual. Cisão também está incluída nessa ideia, conforme a lei das S/As.
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Que faz a remição. Resgate do bem mediante pagamento da dívida.
Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por
qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou
profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou
sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou
estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:
I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;
II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro
de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo
de comércio, indústria ou profissão.
Súmula 554-STJ: Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora
abrange não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias
ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos até a data da sucessão.
§ 1o O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial:
I – em processo de falência;
II – de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial.
§ 2o Não se aplica o disposto no § 1o deste artigo quando o adquirente for:
I – sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo
devedor falido ou em recuperação judicial;
II – parente, em linha reta ou colateral até o 4o (quarto) grau, consangüíneo ou afim, do
devedor falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios; ou
III – identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o
objetivo de fraudar a sucessão tributária.
Conforme o art. 195, II, não contribuem sobre a aposentaria e pensão os que estão
abarcados pelo regime geral de previdência.