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Universidade Federal de São Carlos

Engenharia Ambiental – Modalidade à Distância

LPT.AA1.10 – Texto Acadêmico

Simei Diniz Vieira


Trabalho final da disciplina de LPT,
baseado no tema “O Engenheiro Ambiental
E a Sociedade do Futuro”
Profa. Mônica Baltazar Diniz Signiori
Tutor Patrik Aparecido Vezalli

Pólo 1 – São José dos Campos-SP

2009
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O ENGENHEIRO AMBIENTAL E A SOCIEDADE DO FUTURO

1. INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, a humanidade tem sido despertada para as questões ambientais. A
partir de uma visão que privilegiava o Homem em detrimento do meio ambiente e seus
recursos, passou-se, progressivamente, a um estágio no qual é impensável a escolha de um
caminho que não tenha a sustentabilidade como seu foco principal.
O grande crescimento populacional, a Revolução Industrial e a crescente integração
da raça humana, gerando um ímpeto de demanda por bens de consumo e produção, tornaram
evidente a necessidade de se entender os aspectos renovável e não-renovável dos recursos
naturais utilizados.
Alguns acontecimentos marcaram esta mudança progressiva na maneira como o
Homem enxerga seu mundo. A corrida espacial, por exemplo, começou a mostrar uma
imagem diferente de nosso planeta – “A Terra é azul!”, diria o cosmonauta Yuri Gagarin,
durante o primeiro vôo orbital feito por um ser humano. Começava a surgir a consciência
global, tendo o planeta Terra como a única habitação da ser humano.
Hoje, o Homem parece estar compreendendo melhor a urgência por mudanças
estruturais de grande vulto na sociedade moderna. Desde pequenas ações pessoais, como a
separação do lixo reciclável residencial, ou o uso racional da água utilizada, até mudanças que
exijam muito em termos globais da sociedade, como o repensar as práticas de consumo da
população em geral, e o planejamento de um sistema de ensino que valorize a educação
ambiental.
Muito ainda há para se fazer, e grandes os obstáculos a se vencer, e a tônica das
ações e projetos a serem trabalhados a partir de agora é a de tornar possível a utilização dos
meios e recursos que o planeta oferece, sem que isto torne impossível o seu usufruto pelas
gerações futuras. Dentro deste cenário, o profissional de Engenharia Ambiental, por sua visão
multidisciplinar e global, é parte importante no desenvolvimento de soluções ambientais de
engenharia, no estabelecimento de critérios de ação sustentável, e na educação ambiental.

2. OBJETIVOS
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2.1. Objetivos Gerais

Fornecer um panorama geral das questões ambientais e da sustentabidade, a


profissão Engenharia Ambiental e seu papel na sociedade atual. Pretende-se mostrar como
isso ocorre no campo técnico-científico, e também através do delineamento deste perfil de
profissional, focado nas questões ambientais e no desenvolvimento sustentável.

2.2 – Objetivos Específicos

Para a consecução dos objetivos gerais propostos, estabeleceram-se alguns tópicos


específicos:
- Análise histórica das questões ambientais e da Engenharia Ambiental, com
vistas a um melhor entendimento da evolução do tema sustentabilidade;

- Análise geral acerca dos impactos causados pelo ser humano sobre os recursos
naturais;

- Definições sobre sustentabilidade e seus desdobramentos práticos;

- Apresentação o perfil do Engenheiro Ambiental, suas atribuições junto à


sociedade e às empresas, e seu papel no desenvolvimento conjunto de soluções
práticas de engenharia e como disseminador de atitudes e consciência ambientais.

3. METODOLOGIA
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Para a análise histórica, baseou-se na pesquisa bibliográfica em internet, e os autores:


SCHNEIDER (2005) e DIAS (2004).
Na análise dos impactos ambientais, fez-se referência ao site da Agência de
Referência Populacional (Population Reference Bureau) para o demonstrativo do crescimento
populacional. O site do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) foi
consultado sobre a evolução histórica das concentrações de CO2 na atmosfera. Os sites do
UNEP (Programa Ambiental das Nações Unidas), BBC (Rede de televisão estatal Britânica),
NOAA (Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera) foram pesquisados por dados
sobre a degradação ambiental e mudanças climáticas, e o autor BRAGA (Introdução à
Engenharia Ambiental).
Para o item sustentabilidade, utilizou-se dos trabalhos de HAMILTON e MAIL
(1995), JACKSON (2008) e MÜLLER (1999), pesquisas no site Sustainable Cities (Cidades
Sustentáveis), e nos fóruns de interação da disciplina Introdução à Engenharia Ambiental
(IEA).
Sobre a Engenharia Ambiental, foram consultadas as resoluções 218 e 447 do
CONFEA, sobre a definição da profissão, as discussões dos fóruns de IEA.

4. BREVE HISTÓRICO DAS QUESTÕES AMBIENTAIS


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Desde que os povos começaram a reconhecer que sua saúde e bem estar estavam
relacionados à qualidade de seu meio ambiente, passaram a buscar soluções para isso, numa
tentativa de melhorar a qualidade de seu ambiente. Muitas civilizações antigas possuíam
latrinas (fig.1) e redes de esgotos em algumas cidades. Os Romanos construíram aquedutos
para se prevenirem de secas e para criar um suprimento limpo e saudável de água para a
metrópole Roma.

Figura 1: Ruínas de uma latrina pública datada da era romana (primeiro século D.C.), na cidade de Éfeso, Turquia.
Fonte: HARDING, 1998.

Mais recentemente, podemos citar o projeto do primeiro grande sistema de esgotos,


por Joseph Bazalgette em Londres, em meados do século XIX, o que reduziu a incidência de
doenças veiculadas pela água, como a cólera (Site da BBC, 2009).
Em muitos casos, na medida em que os aglomerados humanos foram crescendo, as
ações que tiveram o intento de lograr benefícios para estas sociedades, causaram impactos de
longo prazo que vieram a reduzir a qualidade do meio ambiente. Um exemplo disso é o uso
extensivo de DDT para controlar pragas da agricultura nos anos que se seguiram à Segunda
Guerra Mundial. Enquanto os benefícios à agricultura eram notáveis e a produção das culturas
aumentava dramaticamente, numerosas espécies estavam sendo levadas à beira da extinção
devido ao impacto do DDT e de seus ciclos reprodutivos. A história do DDT, contada no livro
de Rachel Carson “Primavera Silenciosa”, no início dos anos 60, é considerada como marco
do nascimento do moderno movimento ambientalista e do início do desenvolvimento do
moderno campo da Engenharia Ambiental, nos EUA.
Movimentos conservacionistas e leis contra a exploração inescrupulosa do meio
ambiente começaram a surgir em várias sociedades desde o século XIX. Exemplos
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importantes são as leis que decretaram a construção dos esgotos de Londres e Paris no século
XIX e a criação dos parques nacionais norte-americanos no início do século XX.

5. A INFLUÊNCIA DO HOMEM SOBRE O MEIO AMBIENTE

Devido ao crescimento populacional e econômico mundial, principalmente após o


final do século XVIII e a Revolução Industrial, criou-se uma grande demanda por fontes de
energia, motivando a corrida por recursos naturais que preenchessem essa demanda,
especialmente o carvão, o petróleo e seus derivados. Em conseqüência disso, os níveis de
poluição ambiental, causada pelos subprodutos da utilização destes recursos, passou a
aumentar de forma exponencial (figuras 2 e 3).
Pode-se ver, a partir desses gráficos, que há uma forte relação ente o aumento
populacional e as concentrações de CO2 na atmosfera. O aumento populacional, que gera
demanda por mais fontes de recursos naturais, associado às novas tecnologias e processos
criados para otimizar sua extração, tem elevado os níveis de degradação ambiental aos seus
extremos. Este fato tem sido observado em todos os subsistemas terrestres: a Atmosfera, a
Hidrosfera e a Litosfera.
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Figura 2: Crescimento populacional mundial através da história. Fonte: Population Reference Bureau,
2009.

Figura 3: Concentrações de CO2: medidas históricas e projeções. Fonte: IPCC, 2009.

5.1. A poluição do Meio Aquático

A água é um dos recursos naturais de maior valor do nosso planeta, tanto pela sua
quantidade (cerca de 70% da superfície terrestre) quanto pela sua importância para a
manutenção da vida. No entanto, apesar da enorme quantidade de água que a Terra possui,
efetivamente, muito pouco dela está disponível para o consumo humano direto (fig. 4). Por
causa disso, estima-se que algumas regiões do mundo sofrerão com a escassez ou falta de
água em um futuro próximo (UNEP, 2009).
A qualidade da água vem sendo deteriorada principalmente em razão dos despejos de
efluentes industriais e domésticos nos corpos de água. Outro fator causador de poluição da
água, tanto superficial quanto subterrânea, é o uso de fertilizantes e defensivos agrícolas, que
são levados aos cursos d’água através do escoamento superficial e da infiltração até os níveis
inferiores, nos lençóis subterrâneos.
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Figura 4: Disponibilidade de água no planeta (adaptado de Tundisi, 2003).

Nas cidades, o nível de impermeabilização do solo, a ocupação desorganizada das


margens dos rios e a inoperância dos sistemas de drenagem de águas pluviais devido à sujeira
e má conservação, tem impedido a vazão adequada da água da chuva, o que constantemente
tem causado transtornos às populações, especialmente dos grandes centros urbanos.
Pelo mundo inteiro, vemos exemplos de degradação ambiental que tem causado
mudanças drásticas na disponibilidade e qualidade deste precioso recurso natural. Como
exemplo, temos o quase desaparecimento do mar de Aral, entre o Uzbesquistão e o
Kazaquistão, devido ao uso indiscriminado das águas de seus afluentes (BBC, 2000). Outro
exemplo é a área do Silicon Valley, nos EUA, que foi o primeiro caso reconhecido, naquele
país, de subsidência pela compactação de aquíferos, devido a bombeamento excessivo de
água (ALLEY et al, 1999, p.55).
Conclui-se que o crescimento populacional, a alta concentração populacional nos
grandes centros, a falta de planejamento estratégico ambiental, e o próprio desconhecimento
dos ecossistemas local e global, levou ao quase esgotamento dos recursos hídricos em muitas
regiões do planeta, causando problemas sócio-ambientais de grande monta.

5.2. A Degradação do Solo

Os rejeitos provenientes dos aglomerados humanos, a extração de recursos minerais,


e a exploração agrícola, tem levado à contaminação, o desequilíbrio e à descaracterização do
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meio ambiente local e global. A má destinação dos rejeitos é um exemplo de como a ação do
Homem pode degradar o meio ambiente, poluindo o solo (fig. 5). No decorrer da história
recente, a poluição causada ao solo pela deposição desses resíduos sem o devido tratamento
tem sido enorme, principalmente pela introdução de novos compostos não biodegradáveis.

Figura 5: Exemplo de aterro sanitário não controlado. Fonte: WIKIPEDIA, 2009.

Além disso, tanto os aterros sanitários quanto os esgotos domésticos e industriais,


quando não são devidamente tratados, liberam subprodutos nocivos ao ambiente, como o
chorume, o gás metano e o lodo proveniente do tratamento do esgoto.
Fertilizantes e defensivos agrícolas lançados ao solo há anos, continuam a circular
pelo meio ambiente e pelas cadeias biológicas e a contaminar os cursos de água superficiais e
subterrâneos, causando danos aos ecossistemas e às populações. Um exemplo disso é o DDT,
defensivo largamente utilizado no passado, mas que demonstrou ser extremamente perigoso,
por sua permanência prolongada no ambiente.
Paralelamente, o uso extensivo de recursos naturais não renováveis, como o petróleo
e o carvão, e a constatação de que suas reservas tendem a se esgotar em um futuro próximo,
tem mostrado que o padrão atual de exploração desses recursos necessita ser modificado.

5.3. A Poluição do Ar e seus Efeitos sobre o Clima

Até o advento da Revolução Industrial, no final do século XVIII, não se considerava


muito em termos de qualidade global do ar na Terra. Porém, juntamente com o início da
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industrialização, quantidades imensas de poluentes começaram a ser despejadas na atmosfera,


quando se começou a queimar grandes quantidades de combustíveis fósseis, como o carvão e
os derivados do petróleo.
Recentemente, um dos fatores que despertaram a opinião pública mundial quanto à
poluição do ar foi a divulgação dos primeiros dados referentes à camada de ozônio, em 1985.
Constatou-se, então, uma diminuição preocupante nos níveis de ozônio sobre a Antártica.
Sabe-se que a camada de ozônio é responsável pela absorção dos raios ultravioleta do Sol,
nocivos ao ser humano e à vida na Terra (NOAA, 2009).
Descobriu-se que certos processos industriais e produtos resultam na emissão
atmosférica de gases responsáveis pela redução na camada de ozônio. Estes gases contém
átomos de clorina e bromina, conhecidos por causar danos à camada de ozônio. Os exemplos
mais importantes são os CFCs (Clorofluorcarbonetos) e HCFC (Hidroclorofluorcarbonetos).
Pelo gráfico da figura 6, pode-se notar uma diminuição sistemática nas médias mensais da
camada de ozônio desde outubro de 1979 até outubro de 1997 sobre a região da Antártida. A
redução da camada de ozônio ocorre em várias regiões do planeta, mas de forma mais severa
nos pólos (NOAA, 2009).

Figura 6: A variação do buraco de Ozônio na Antártida ano a ano, de 1979 até 1997. Fonte: NASA/GSFC.
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Paralelamente, medidas tomadas das concentrações de dióxido de carbono e


temperaturas médias em vários pontos do globo tem mostrado um aumento nas últimas
décadas. A se continuar, essa alteração na temperatura média do planeta pode vir a fazer subir
o nível dos oceanos, inundando áreas litorâneas em todos os continentes e fazendo
desaparecer várias ilhas.
Modificações no clima mundial, que já são sentidas hoje, podem transformar em
desertos amplas áreas em que hoje há vegetação. Estima-se que porções da própria floresta
amazônica correm o risco de desaparecer devido a alterações no clima (BATES et al, 2008,
p.58). Igualmente, devido à inundação de áreas litorâneas, muitos ecossistemas importantes
podem deixar de existir em um período de poucas décadas.
Para corroborar com isto, o ano de 2005 marcou uma temporada recorde no número
de furacões e tufões (NOAA, 2006), estando entre estes o furacão Katrina, que atingiu a
região sul dos EUA, causando a morte de 1.800 pessoas e com prejuízos da ordem de U$ 81
bilhões (HHS, 2009).

Figura 7: Gráfico mostrando a correlação entre o aumento da temperatura e as concentrações de CO2 históricas.
Fonte: UNEP, disponível em: http://www.unep.org/geo/ice_snow
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Pela primeira vez em sua história, constata-se que a Terra, seus ecossistemas e seus
recursos naturais podem entrar em colapso devido, única e exclusivamente, às ações do
Homem. Isto significa que as mudanças climáticas e ambientais podem tomar um rumo
irreversível, a tal ponto que isto impossibilite a própria vida na Terra.
Nas últimas décadas, várias cúpulas e encontros internacionais tem ocorrido, onde
protocolos e acordos tem sido elaborados com o intuito de estabelecer novos padrões para a
redução dos efeitos da ação antropogênica sobre o planeta. Dentro deste quadro, estabeleceu-
se uma nova palavra de ordem para a presente realidade humana: a sustentabilidade.

6. SUSTENTABILIDADE

6.1. Definições

O termo ‘Desenvolvimento Sustentável’ foi utilizado pela primeira vez no Relatório


Brundtland1, entitulado “Nosso Futuro em Comum” (“Our Common Future”). Nele,
estabeleceu-se a seguinte definição para Desenvolvimento Sustentável (WCED, 1987):

Desenvolvimento Sustentável é o desenvolvimento que atende às necessidades


presentes sem comprometer a possibilidade das gerações futuras de atender às suas
próprias necessidades. O termo contém em si dois conceitos chave:
- O conceito de ‘necessidades’, em particular as necessidades essenciais dos
pobres do mundo, aos quais deve ser dada precedência; e
- A idéia de limitações impostas pelo estado da tecnologia e organização social
sobre a capacidade do meio ambiente para atender a necessidades presentes e
futuras.

A idéia do desenvolvimento sustentável é algumas vezes vista como contraditória,


por que o desenvolvimento, inevitavelmente, esgota e degrada o meio ambiente.
Consequentemente, algumas definições evitam a palavra ‘desenvolvimento’ e usam o termo

1
O Relatório Brundtland foi um documento produzido pela Comissão Brundtland, antes nomeada Comissão
Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMD), conhecida pelo nome de sua presidente, Gro
Harlem Brundtland (ex-primeira ministra norueguesa), convocada pela ONU em 1983.
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‘sustentabilidade’ exclusivamente, ou enfatizam o componente ambiental, como em


‘desenvolvimento ambientalmente sustentável’.
Segundo SOUZA et al (2009, p. 7), a sustentabilidade ambiental mostra-se
impulsionada de várias maneiras, entre as quais:
• intensificação do uso dos recursos potenciais dos vários ecossistemas – com
um mínimo de dano aos sistemas de sustentação da vida – para propósitos
socialmente válidos;
• limitação do consumo de combustíveis fósseis e de outros recursos e produtos
facilmente esgotáveis ou ambientalmente prejudiciais, substituindo-os por recursos
ou produtos renováveis e/ou abundantes e ambientalmente inofensivos;
• redução do volume de resíduos e de poluição (conservação e reciclagem de
energia e recursos);
• autolimitação do consumo material pelos países ricos e pelas camadas sociais
privilegiadas;
• intensificação da pesquisa de tecnologias limpas e utilização mais eficiente
dos recursos para a promoção do desenvolvimento urbano, rural e industrial;
• definição das regras para adequada proteção ambiental.

6.2. Aplicabilidade e Soluções

Na prática, vários conceitos vem sendo desenvolvidos em resposta aos desafios da


sustentabilidade. Entre eles, podemos citar: as cidades sustentáveis, a arquitetura sustentável,
a agricultura sustentável, as novas tecnologias, energias renováveis, e as mudanças nos estilos
de vida.
Tem-se multiplicado, no mundo todo, exemplos de tecnologias e projetos
desenvolvidos para dar suporte ao conceito de cidade sustentável. Alguns exemplos já tem
sido utilizados em várias cidades:

• Manutenção e aumento de áreas verdes nas cidades, com diversas vantagens,


como a melhoria da qualidade de vida, a redução da temperatura em ‘ilhas de
calor’, e a criação de áreas permeáveis para absorção de águas de tempestades;
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• Desenvolvimento e utilização de tecnologias para a redução e eliminação das


emissões de poluentes nos transportes urbanos, melhorando a qualidade do ar nas
cidades;
• Construções sustentáveis sob o ponto de vista energético, reduzindo o uso e o
desperdício de energia e cooperando para diminuir a utilização de energia a partir
de fontes não renováveis;
• Sistemas sustentáveis de drenagem urbana, seja pela utilização de áreas de
absorção, como parques, praças e coberturas com vegetação, pavimentação
permeável e sistemas de armazenamento temporário de águas de tempestade;
• Sistemas eficientes de transportes públicos, reduzindo o uso de automóveis e a
emissão de gases poluentes;
• Meios alternativos de locomoção, como bicicletas e caminhadas;
• Racionalização do uso da água e da energia, através de mudanças individuais de
atitudes;
• Reciclagem e tratamento dos rejeitos gerados pela cidade.

Figura 8: Parque Burle Marx, em São José dos Campos: a manutenção de áreas verdes nas cidades tem representado
melhoria na qualidade de vida de sua população e aumento de áreas permeáveis. Fonte: Arquivo pessoal.
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Projetos de arquitetura sustentável objetivam o uso racional de materiais, energia,


recursos e métodos construtivos, que minimizem ou anulem impactos negativos ao meio
ambiente.
Pode-se citar casas que são construídas no azimute que melhor aproveite a energia
solar disponível para aquecimento, que evite o calor excessivo nas horas mais quentes do dia,
em locais de maior temperatura, e que aproveite melhor o regime de ventos dominantes de
uma localidade. O uso de materiais isolantes, ventilação e iluminação calculadas, coberturas
que ofereçam melhor proteção térmica (um exemplo disso são os telhados ‘verdes’), também
corrobora para um melhor conforto térmico na residência, reduzindo ou dispensando o uso do
ar condicionado ou sistemas de aquecimento.
Ainda quanto à utilização de energia, é possível lançar mão de fontes alternativas
(renováveis), como a energia solar (para a geração de energia elétrica e aquecimento) e a
eólica, por exemplo. Outra maneira de diminuir os impactos ambientais na arquitetura é
utilizar-se de materiais recicláveis ou que agridam menos o meio ambiente durante seu
processo de fabricação.
A agricultura é sustentável quando é ecologicamente equilibrada, economicamente
viável, socialmente justa, culturalmente apropriada e orientada por um enfoque holístico
(Tratado das ONGs/ECO 92). A agricultura sustentável integra três objetivos principais:
saúde do meio ambiente, benefícios econômicos e igualdade social e econômica.
Ainda, segundo MÜLLER (1999):

“O crescimento sustentado da agricultura depende da preservação dos recursos naturais e do meio


ambiente, e do aumento contínuo e eficiente da produção ou, em outros termos, depende de uma rede
de relações organizações/instituições que conecte sustentabilidade com produtividade. A preocupação
básica com o aumento contínuo e eficiente da produção está associada com a preocupação em evitar a
destruição dos recursos naturais e a deterioração do meio ambiente.”

Dentre as necessidades práticas da agricultura sustentável, podemos listar:


• Redução ou eliminação da poluição das águas superficiais e subterrâneas, através
do controle dos pesticidas e fertilizantes, sedimentos, efluentes e lixo;
• Menores níveis de erosão do solo, através da implementação de práticas de
conservação do solo, como o plantio direto e plantio em terraços;
• Uso de meios biológicos para o controle de pragas, restringindo o uso de
pesticidas perigosos, reduzindo as ameaças ao meio ambiente e à saúde humana;
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• Preservação da vida selvagem, pelo controle e restrição do desmatamento,


protegendo também áreas críticas como matas ciliares e áreas de nascentes;
• Reciclagem do lixo e compostagem de produtos orgânicos, gerando alternativas
para compostos de nutrientes para o solo;
• Métodos racionais de consumo e uso de água para irrigação, reduzindo seu
consumo.

Algumas tecnologias que utilizam o conceito de desenvolvimento sustentável são:


reciclagem, purificação de água, tratamento de esgotos, mitigação ambiental, gerenciamento
de resíduos sólidos, arquitetura sustentável, nanotecnologia e energias renováveis.
Dentre as fontes de energia renovável mais promissoras, estão a biomassa, a eólica, a
hidráulica, e a solar. A energia proveniente da biomassa pode ser extraída a partir do lixo e do
esgoto, através da decomposição anaeróbia, gerando o biogás, composto principalmente de
gás metano. Outra fonte são os biocombustíveis provenientes de diversas culturas, como o
milho, a cana de açúcar e a mamona, sendo o bioetanol e o biodiesel os principais produtos.
A energia eólica é a das que mais tem-se desenvolvido nos últimos anos. As
primeiras turbinas eólicas tinham entre 10kW e 50kW, enquanto atualmente existem turbinas
entre 3,6MW e 4,5MW sendo testadas na Espanha e Alemanha (BOYLE, 1996).

Figura 9: Turbinas eólicas `Off-shore`, de grande porte. Fonte: CENTRO BRASILEIRO DE ENERGIA EÓLICA – CBEE / UFPE.
2003. Disponível em: www.eolica.com.br.
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A racionalização do uso dos recursos já vem sendo usada, por exemplo, com a água
(equipamentos hidráulicos mais eficientes e com menor consumo) e a energia elétrica (maior
eficiência energética e menor consumo). Porém, recomendações tem sido feitas com respeito
a praticas diárias, como:

• Melhor seleção dos produtos na hora da compra, privilegiando aqueles que


representem menor ação sobre o meio ambiente durante seu processo de
fabricação;
• Separação dos componentes recicláveis do lixo caseiro orgânico;
• Redução do uso do automóvel, dando preferência a meios não poluentes, como a
caminhada e a bicicleta;
• Redução do uso de equipamentos elétricos, como o ar condicionado;
• Redução do consumo.

Com relação ao último item, tem sido notada uma tendência à redução do consumo
em determinados setores da sociedade (`downshifting`), e principalmente entre os países mais
ricos (HAMILTON e MAIL, apud JACKSON, 2008, p.53):

O movimento `downshifting` agora tem uma surpreendente aderência entre um


número de economias industriais. Uma pesquisa recente na Austrália descobriu que
23 porcento dos entrevistados tinham engajado em alguma forma de `downshifting`
nos últimos cinco anos. Impressionantes 83 porcento sentiam que os australianos são
muito materialistas. Um estudo anterior, feito nos EUA, concluiu que 28 porcento
dos pesquisados haviam tomado alguns passos no sentido de simplificar e 62
porcento expressaram o desejo de fazê-lo. Resultados similares foram encontrados
na Europa.

As mudanças de atitude são necessárias em uma sociedade sustentável, mas exigem


que haja incentivos por parte dos governos também (JACKSON, 2008, p.58):

[...] boas intenções não são suficientes e estas continuarão a ser minadas a menos
que as instituições, as infra-estruturas físicas e estruturas sociais mudem [...]
políticas precisam apoiar uma infra-estrutura de sustentabilidade: acesso a transporte
público confiável, instalações para reciclagem, serviços energeticamente eficientes,
manutenção e reparo, re-engenharia e reutilização [...] estabelecimento de estruturas
institucionais e fiscais que enviem sinais consistentes às empresas e consumidores
sobre o consumo sustentável.
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Dos exemplos citados, nota-se uma grande preocupação da humanidade em superar


os desafios inerentes ao conceito de sustentabilidade, principalmente em se tratando de um
assunto de urgência primordial para se alcançar o equilíbrio desejado entre Homem e
Natureza.
No entanto, as conquistas tecnológicas obtidas com o fim de se minimizar ou anular
os efeitos negativos da ação do Homem sobre o meio ambiente, não devem ocorrer sem o
empenho conjunto de toda a sociedade humana, em todos os níveis. Importantes mudanças de
comportamento devem se estabelecer para que a sociedade suba para um novo patamar em
seu desenvolvimento e conscientização com relação ao mundo em que vive.
Para que isso ocorra, faz-se necessário um grande trabalho de orientação e educação
ambiental, desde os níveis básicos, devendo o profissional desses novos tempos estar
preparado para participar ativamente deste processo.

7. O PAPEL DO ENGENHEIRO AMBIENTAL

As disciplinas estudadas pelo Engenheiro Ambiental abrangem desde biologia e


ecossistemas até matemática avançada, física aplicada, hidrologia, geologia e química. Isto se
deve à complexidade presente no estudo dos ecossistemas terrestres e dos recursos que dão
suporte à vida. O engenheiro ambiental deve ser conhecedor da legislação ambiental vigente,
para que possa exercer sua função em bases legais.
Entre as atividades do profissional de Engenharia Ambiental, pode-se citar: gestão
ambiental, caracterização ambiental, análise de susceptibilidade e vocações naturais do
ambiente, impactos ambientais, desenvolvimento de tecnologias ambientais, estudo das
alterações ambientais causadas pelo homem e sua mitigação, estudo de processos naturais.
Brasil, o quadro de Engenharia Ambiental foi criado pela Resolução n° 447, de 22 de
Setembro de 2000, do CONFEA, que estabelece as suas atribuições:
Art. 2º Compete ao engenheiro ambiental o desempenho das atividades 1 a 14 e 18
do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à administração,
gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos
ambientais, seus serviços afins e correlatos.

As atividades relacionadas à Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973 são as


seguintes:
Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;
Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;
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Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;


Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;
Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;
Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;
Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação
técnica; extensão;
Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;
Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;
Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;
Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

Além disso, o Engenheiro Ambiental deve estar capacitado a trabalhar em projetos


multi e interdisciplinares, participando dessas equipes como elemento técnico executor ou no
seu gerenciamento, buscando por soluções que exijam a experiência e o conhecimento das
várias áreas envolvidas.
O Engenheiro Ambiental também pode utilizar-se da educação ambiental como
instrumento de ação, tornando possível, através da conscientização ambiental, a mudança de
atitudes por parte de comunidades, escolas, empresas, governos e sociedade em geral. A
definição acordada no Congresso Internacional sobre de Educação e Formação Ambiental em
Moscou, 1987, é a seguinte:

A Educação Ambiental é um processo permanente no qual os indivíduos e as


comunidades adquirem consciência do seu meio e aprendem os conhecimentos, os
valores, as habilidades, a experiência e também a determinação que lhes capacite
agir, individual e coletivamente, na resolução dos problemas ambientais presentes e
futuros.

Entre as ações possíveis, que envolvam um maior ou menor grau de envolvimento do


Engenheiro Ambiental em educação ambiental, podemos citar:

• Projetos de destinação e separação de resíduos em condomínios, escolas


e empresas;
• Projetos de otimização do uso de energia elétrica e água, paralelamente
à melhoria e adequação das instalações e aparelhos, envolvendo
trabalhos inter e multidisciplinares;
• Educação ambiental em áreas rurais, com vistas à destinação de resíduos
e esgoto, bem como à utilização mais eficiente de fertilizantes de
defensivos agrícolas;
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• Auxílio à educação ambiental em escolas.

Com relação à educação ambiental em escolas, vale dizer que a Carta Brasileira para
a Educação Ambiental, produzida no workshop coordenado melo MEC, destaca a necessidade
de um compromisso real do poder público federal, estadual e municipal para se cumprir a
legislação brasileira visando à introdução da educação ambiental em todos os níveis de ensino
(BASSI, 200. Ou seja, opta-se por incluir conceitos de educação ambiental de forma
multidisciplinar, não separando uma disciplina única de educação ambiental.
O papel do Engenheiro Ambiental em face às novas perspectivas e demandas da
sociedade por soluções para os problemas ambientais da atualidade, não se restringe apenas à
resolução de problemas técnicos e científicos, mas também a uma disposição ativa para mudar
práticas e atitudes pessoais que impliquem em menores danos ao ambiente. Esta é uma tarefa
que envolve grandes desafios, sendo a Educação Ambiental um instrumento importante para
que essas mudanças possam ser efetivadas, sendo importante ressaltar que a Educação
Ambiental deve se dar não apenas através das escolas, mas também na informalidade do
cotidiano profissional e social.

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nossa sociedade passa por uma série de mudanças importantes, motivadas por
diversos fatores: a integração global e a disponibilidade do conhecimento em face da
crescente facilidade de intercomunicação; as mudanças ambientais em curso e as perspectivas
futuras; o consequente grande interesse em torno das questões ambientais; o panorama
geopolítico internacional.
Vive-se em uma era que, talvez, venha a ser reconhecida no futuro como uma
revolução, muito aos moldes dos grandes acontecimentos e períodos que marcaram a história
da humanidade, gerando profundas transformações na sociedade. Por causa disso, a sociedade
do futuro pode não vir a ser exatamente o que imaginamos, mas, decididamente, será
diferente.
O peso negativo da ocupação humana faz-se sentir em toda a sua força, após séculos
de ações impensadas do Homem sobre o meio ambiente. Muitos são os cenários climáticos e
ambientais previstos por diversas simulações matemáticas, e todos, de maneira geral, parecem
apontar para uma piora nas condições do planeta, caso nada seja feito.
21

Porém, levando-se em consideração o grande volume de dados e recursos que possui,


a humanidade tem a chance – seguramente, impar – de mudar o curso de uma situação
potencialmente perigosa, fazendo nascer, deste processo, uma nova sociedade, consciente de
si mesma e do mundo em que vive. A amálgama de todo este processo parece ser uma
mudança de foco de interesse do local para o global, tendo como principal agente motivador o
crescente interesse do ser humano pela preservação do ambiente em que vive.
Muito há para fazer, pois a humanidade ainda está longe de ser totalmente ‘verde’,
ou seja, de ser totalmente sustentável. Neste contexto, a figura do Engenheiro Ambiental
surge como um profissional renovado no que tange à maneira com que enxerga e entende o
seu planeta, e preparado para enfrentar os grandes desafios que marcarão o nascimento da
sociedade do futuro.

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