(Bacharelado)
2000/1-27
PROTÓTIPO DE APLICATIVO PARA ESCRITÓRIO DE
ADVOCACIA COM ACESSO A INTERNET BASEADO EM
ASP
BANCA EXAMINADORA
ii
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à minha noiva Vanessa pelo apoio dado neste trabalho, em
especial à minha mãe Irma que indiretamente colaborou muito para que fosse possível a
realização deste curso e ao meu orientador Wilson Pedro Carli que me auxiliou com muita
dedicação, sem o qual este trabalho não teria se concretizado.
iii
AGRADECIMENTOS
iv
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA ..........................................................................................................III
AGRADECIMENTOS ................................................................................................ IV
SUMÁRIO .................................................................................................................. V
LISTA DE ABREVIATURAS...................................................................................... X
RESUMO.................................................................................................................. XII
ABSTRACT............................................................................................................. XIII
1. INTRODUÇÃO .....................................................................................................1
2. ADVOCACIA .......................................................................................................3
3. A INTERNET........................................................................................................6
v
3.2.5 A HIERARQUIA DOS OBJETOS DAS PÁGINAS ASP................................... 17
3.2.6 ACESSO A BANCO DE DADOS COM ASP .................................................... 18
vi
4.5 PÁGINAS NA INTERNET ....................................................................................... 41
4.5.1 PÁGINA PRINCIPAL NA INTERNET .............................................................. 42
4.5.2 PÁGINA CONSULTA DE PROCESSOS........................................................... 42
4.5.3 PÁGINA CADASTRO DE CLIENTES .............................................................. 45
4.5.4 PÁGINA ESCRITÓRIOS ASSOCIADOS .......................................................... 47
5. CONCLUSÃO ....................................................................................................48
5.1 DIFICULDADES........................................................................................................ 49
vii
LISTA DE FIGURAS
viii
Figura 4.4.13.2 : exemplo de relação de processos .............................................................. 40
Figura 4.5.1 : tela principal do Personal Web Server........................................................... 41
Figura 4.5.1.1 : página principal do escritório na Internet ................................................... 42
Figura 4.5.2.1 : página consulta de processos ...................................................................... 42
Figura 4.5.2.2 : código ASP da página consulta de processos ............................................ 43
Figura 4.5.3.1 : página cadastro de clientes.......................................................................... 44
Figura 4.5.3.2 : página cadastro cliente do sistema ............................................................. 44
Figura 4.5.3.2 : código ASP da página cadastrar cliente ..................................................... 45
Figura 4.5.4.1 : página escritórios associados ..................................................................... 46
ix
LISTA DE ABREVIATURAS
x
IIS Internet Information Server
xi
RESUMO
xii
ABSTRACT
xiii
1
1. INTRODUÇÃO
Sabe-se que a Internet evolui dia a dia em um ritmo cada vez mais acelerado, e o
volume de acessos e de negócios cresce exponencialmente. De acordo com [WIL1999], as
páginas da Internet ficam normalmente guardadas em servidores, onde são colocados uns
endereços nas páginas, ou seja, um endereço universal. Ao invés de c:\meusdocumentos...,
utiliza-se http://www.endereço.tipo_da_pagina. Para conseguirmos mais recursos com um
tamanho de páginas menores, foi criada uma linguagem chamada HTML (linguagem de
marcação de hipertexto), que diminuía muito o tamanho dos arquivos e facilitava a veiculação
destes pela rede. Para vê-los era necessário ter um programa próprio, o browser. Também
foram criados os e-mails, para trocas de mensagens, ainda sem poder anexar arquivos.
As Active Server Pages (ASP) surgiram do Vbscript, uma linguagem de Script que
utiliza os mesmos padrões do Visual Basic e que foi utilizada em CGI. ASP é uma linguagem
da Microsoft que permite desenvolver páginas da WEB dinâmicas, possibilitando desde
processos simples até o desenvolvimento de aplicativos avançados e acesso a banco de dados.
As rotinas de ASP podem ser escritas junto com o HTML, porém elas são interpretadas por
um servidor WEB e enviadas para o browser no formato de HTML, portanto todo
processamento do ASP é feito no servidor. Segundo [WIL1999], Active Server Pages (ASP) é
uma forma de fazer páginas mais dinâmicas. Quando cria-se uma página ASP, tem-se a
disposição vários recursos. Pode-se usar Activex, VBScript, JScript, JavaScript e juntar essas
linguagens com o HTML.
1.1 OBJETIVOS
O objetivo principal do trabalho proposto é implementar um protótipo de um Software
Aplicativo para Escritório de Advocacia com recursos voltados à Internet através de Páginas
de Servidor Ativas (ASP) que possibilitam enviar informações referentes ao andamento de
processos para os clientes que acessam a internet, bem como buscar informações em
determinados sites e atualizá-los na base de dados do software aplicativo.
O capítulo 2 tem como finalidade dar uma visão geral de um escritório de advocacia,
com definições e principais áreas em que atuam.
2. ADVOCACIA
Para compreender melhor este trabalho que foi desenvolvido para um escritório de
advocacia foram relacionados mais alguns conceitos importantes ligados à área jurídica. O
trabalho no escritório está diretamente relacionado com processos, que segundo [THE1991] é
4
o conteúdo sistemático de uma série de atos que formam o procedimento judicial, isto é, a
forma de agir em juízo, que se impõe entre o pedido da parte e o provimento jurisdicional.
Um processo pode ter vários processos incidentes. O processo incidente é uma relação
jurídica que surge paralelamente ao processo principal, ou seja, é um novo processo que segue
procedimentos distintos, porém tem sua dependência vinculada ao processo principal. Todo
processo é encaminhado a uma Vara ou Jurisdição que tem a finalidade de formular e fazer
atuar praticamente a regra jurídica concreta que, por força do direito vigente, disciplina
determinada situação jurídica. A sede onde se realiza a atividade jurisdicional é denominada
Comarca.
Pode-se ter vários tipos de processo, que são uma separação doutrinária que é utilizada
para determinar as diferentes especializações dos vários ramos do direito, tendo em vista a
complexidade e a que sociedade atualmente se encontra. Desta forma pode-se citar os
seguintes tipos de processo mais conhecidos:
a) trabalhista: que está vinculado aos órgãos de julgamento federal de natureza
especializada, responsáveis pela resolução das questões trabalhistas;
b) administrativo: encontra-se vinculado às resoluções adstritas dos diversos órgãos
da administração, quer seja ela federal, estadual ou municipal. São os diversos
órgãos das respectivas repartições responsáveis pelo julgamento administrativo em
que a pessoa física ou jurídica esteja discutindo com estado, ou vice versa.
Superada esta fase administrativa tem-se a fase judicial;
c) civil: o tipo de processo civil é de responsabilidade de julgamento do respectivo
estado e assim sendo ficam englobadas no processo civil todas as discussões com
exceção das reclamatórias trabalhistas e aqueles em que a União for parte;
d) tributário: no processo tributário relaciona-se a discussão vinculada aos tributos
municipais, estaduais e federais.
Na seqüência, temos a Fase Processual que é definida como sendo a instância em que o
processo se encontra em julgamento, neste sentido a título exemplificativo, pode-se dizer que
5
Os escritórios de advocacia emitem mensalmente uma relação dos clientes com seus
respectivos processos em andamento e uma relação de processos por comarca. Quando da
necessidade de cada advogado, são impressos também os processos individualmente para
análise.
6
3. A INTERNET
A internet surgiu a partir da Advanced Research and Projects Agency (ARPA), uma
agência norte-americana que objetivava conectar os computadores dos seus departamentos de
pesquisa. A Internet nasceu a partir da ARPANET, que interligava quatro instituições:
Universidade da Califórnia, em Los Angeles e Santa Bárbara, o Instituto de Pesquisa de
Stanford e a Universidade de Utah, tendo início em 1969. Os pesquisadores e estudiosos do
assunto receberam o projeto a disposição, para trabalhar. A ARPA requisitou um sistema de
rede que fosse descentralizado. De forma que em caso de guerra, por mais que uma base fosse
atingida, a comunicação não seria interrompida. Deste estudo que perdurou na década de 70,
nasceu o Transmission Control Protocol / Internet Protocol (TCP/IP), grupo de protocolos
que é a base da Internet desde aqueles tempos até hoje. ([NAS2000]). No final da década de
80 estudava-se um projeto que seria usado como meio de transportar informações através de
organizações que se localizavam distantes uma das outras, e que teria dado início a Web e a
uma interface para o World Wide Web (WWW).
Devido ao número de serviços tradicionais que realizava, e devido a sua fácil interface
"point-and-click", o Mosaic logo se tornou o browser mais popular para a Web. Mas
atualmente existem inúmeros outros browsers disponíveis, como o Netscape, Spry e outros.
Existem versões para as mais diversas plataformas, como Suns, Silicon Graphics, PCs
(Microsoft Windows), Macintosh, e outros computadores rodando várias outras formas de
sistemas operacionais UNIX. Como características de um cliente WWW (browser) pode-se
descrever:
a) interface gráfica orientada por mouse;
b) exibição de documentos hipertexto e hipermídia;
c) exibição de texto numa grande variedade de fontes, em negrito, itálico;
d) formatação de documentos segundo elementos como parágrafos, listas;
e) suporte para sons (Macintosh, formato Sun, audio, e outros);
f) suporte para filmes (MPEG-1 e QuickTime);
g) exibição de caracteres definidos no conjunto ISO 8859 (pode exibir caracteres
acentuados);
h) suporte para formulários eletrônicos interativos, com uma grande variedade de
elementos, tais como fields, check boxes, e radio buttons;
i) suporte para gráficos interativos (em GIF, XBM e JPEG);
j) suporte para imagens sensitivas;
8
k) links hipermídia e suporte para os seguintes serviços de rede: ftp, gopher, telnet,
nntp .
Servidor
Cliente W EB
Transmita-me "A História dos Computadores"
HTTP
Documento "A
História dos
Computadores"
HTML
Cliente W EB
Servidor
Fonte: [MAR2000]
A linguagem padrão que a Web usa para criar e reconhecer documentos de hipermídia
é o HyperText Markup Language (HTML) que é uma derivação do Standard Generalized
Markup Language (SGML), uma linguagem utilizada para formatação de documentos. Os
documentos HTML nada mais são que arquivos ASCII com códigos de formatação que
contém informação sobre o layout (estilos de texto, títulos de documentos, parágrafos, listas,
etc.) e seus hiperlinks. O padrão de HTML que está sendo desenvolvido atualmente, chamado
HTML+, suporta criação de formulários interativos, regiões sensitivas em imagens, layout
mais versátil com mais opções de formatação e estilos, tabelas formatadas, etc.
ASP é uma página em HTML estendida por comandos ASP que também controlam a
aparência da página Web e tags de HTML, fora dos blocos de script, que é executado no
fluxo do programa do script de servidor. Ela contém, basicamente, código HTML e scripts
que irão rodar no servidor, sendo o Vbscript a linguagem de scripts mais utilizada. Pode-se
usar também Javascript, CGI, Pearl, C, dentre outras.
Pages) deve ser invocado para processar a solicitação. Se não houver extensão .asp, o servidor
da Web determina que deve invocar o ASP para processar essa página.
Se essa página nunca tiver sido solicitada antes ou se tiver sido alterada desde a última
solicitação, ela deverá ser analisada e a sintaxe verificada e compilada pelo servidor da Web.
Caso contrário, a página poderá ser lida de uma memória de páginas processadas
recentemente, o que auxilia no desempenho. Durante o processo de análise, o HTML e o
código de script são separados. O IIS determina que mecanismo de script é responsável por
qual parte do script e delega o trabalho de verificação da sintaxe e de compilação ao
mecanismo de script adequado, como por exemplo VBScript.
Solicitação HTTP
Resposta HTTP
Cliente
Servidor Da WEB
VBScript
Objetos IIS
Activex Data JScript
Mecanismos de
Script Activex
Banco de
Dados
Arquivos ASP
Fonte: [MAR2000]
Agora o código é executado pelo mecanismo de script usando recursos do IIS, que é
host do mecanismo de scripts. Todos os objetos que o mecanismo de linguagem não pode
manipular são solicitados do IIS, que também é responsável pela manipulação de entradas e
saídas para objetos Activex externos criados e usados dentro do script. Caso ele não possa
fornecer o objeto, é gerado um erro.
12
Documento Hipertexto
Fonte: [BAR2000]
O acesso à Base de Dados realizada com uma aplicação ASP pode ser usada com
qualquer banco de dados compatível com ODBC. Isto inclui dados do Access, Microsoft SQL
Server, Oracle, Sybase, Informix, DB2, entre outros.
ASP serem processadas pelo servidor. O que o cliente recebe é somente código
HTML padrão;
b) acesso a Base de Dados – contém um mecanismo fácil para visualizar, atualizar e
adicionar informações à base de dados que suportam ODBC e servidores SQL;
c) segurança do código fonte – o cliente visualiza somente o resultado do
processamento no formato HTML;
d) administração do estado – através de objetos internos da ASP pode-se controlar o
estado do aplicativo com base no usuário, no aplicativo e no servidor;
e) semelhança com Visual Basic ou VBA – caso se conheça uma dessas linguagens, o
conhecimento é imediatamente aproveitado, pois pode-se usar o Vbscript e ADO.
As desvantagens mais relevantes do ASP de acordo com [MAR2000] são:
a) a mistura de códigos HTML, Vbscript, ASP dificulta a compreensão do código
fonte;
b) ASP é vinculado aos sistemas operacionais da Microsoft, Windows. Embora
existam versões de ASP para outros sistemas operacionais, estas versões não são
muitas conhecidas.
Para usar recursos de acesso a dados, um driver de ODBC deverá estar instalado e
funcionando neste servidor. No caso de acessar uma base de dados Access, um driver ODBC
Access. A instalação do Access versão 7.0 ou superior no servidor garante a presença do
driver ODBC e facilita a criação dos bancos de dados. A existência de uma "Fonte de Dados"
ODBC para este banco de dados é feita usando a opção "ODBC" do "Painel de Controle" do
Windows. Para usar o SQL Server, cria-se um usuário com direito para acessar este banco de
dados.
15
Outro detalhe importante é que no servidor deve ser criado um diretório com direito de
execução para guardar as páginas ASP. As páginas ASP só podem ser rodadas a partir de um
diretório com o direito de "Execução". Inclui-se este diretório na lista do Internet Information
Server (IIS) e Personal Web Server (PWS), dando direito de "Execute/Execução". Para
aumentar a segurança é aconselhável manter habilitada a opção de "Read/Leitura". É
necessário também um navegador (Browser) como, por exemplo, Internet Explorer, Netscape,
Spry etc...
Uma solução caseira que funciona muito bem em máquinas locais acessando base de
dados Access é instalar o Personal Web Server incluído no Windows 98 e usar um driver
ODBC do Access. Esta configuração permite desenvolver e testar sites dinâmicos com acesso
a base de dados sem estar conectado a um servidor nem expor seu código na WEB até ele
estar totalmente depurado ([MAR2000]).
Uma das primeiras escolhas que se precisa fazer é em que plataforma se deseja
desenvolver aplicações ASP. O ASP acha-se hoje disponível em várias plataformas, mas foi
disponibilizado primeiramente para IIS em Windows NT Server – que é o mais indicado,
seguido de perto pelo Windows NT Worstation e Windows 95/98 Personal Web Server
(PWS). Essas três escolhas são gratuitas, mas vinculadas a um sistema operacional Windows.
Como pode-se ver, tudo está disponível para o desenvolvimento de páginas da Web
dinâmicas, orientadas a bancos de dados. É importante relatar que – como ele é um servidor
da Web de baixo volume, a Microsoft o limitou a um máximo de dez usuários simultâneos.
16
O Personal Web Server para Windows NT Workstation, antes chamado Peer Web
Services no Windows NT Workstation, trata-se de um servidor da Web para desenvolvimento
de sites com recursos completos e pode ser usado para publicação pessoal em uma intranet
corporativa. Esta plataforma também possui um limite de dez usuários, no entanto, vêm com
mais recursos. Alguns dos recursos adicionais são:
a) serviço de FTP;
b) interface com Optional Internet Service Manager (ISM) para administração;
c) suporte para autenticação;
d) publicação com o uso de unidades locais e de rede.
A interface com o ISM é fornecida pelo Microsoft Management Console (MMC), que
é o console de gerenciamento usado por todos os novos produtos Microsoft BackOffice, como
por exemplo o SQL Server 7.0. No Windows 2000, ele será a ferramenta de gerenciamento
padrão.
e proporciona assim uma solução elegante para o problema comum da persistência do estado.
O servidor Web cria automaticamente um objeto session quando uma página é requisitada
pelo usuário que ainda não tenha uma sessão. A sessão é destruída quando for abandonada ou
quando expirar.
Usuário (Cliente)
Servidor
Objeto Session
Fonte: [MAR2000]
O Activex é um termo amplo que geralmente refere-se aos objetos do software que se
comunicam entre si. Não é um produto e nem uma tecnologia. É mais do que um termo geral
para muitas tecnologias relacionadas que normalmente têm relação com os objetos e a
comunicação entre os processos. No caso do ADO os objetos Activex são programados para
interagir com o OLE DB para o acesso ao banco de dados, pode-se dizer que são modelos de
objetos que fornecem interfaces no OLE DB. De acordo com [McM1999] “Um componente
Activex é o nível do meio entre uma arquitetura cliente/servidor que funcionam como outros
tipos de componentes Activex, no sentido de que processam os dados e produzem objetos.
Estes componentes são especificamente adequados para o acesso ao banco de dados
cliente/servidor”.
Mais
R Páginas do Active
I
ISAPI
Server ASP
Q
U
E
Z
A CGI IDC
Menos
Complexo Simples
Acessibilidade
fonte: [WILL1999]
O suporte para CGI é construído em quase todos os servidores da Web e não é mais
um modo desejável de adicionar conteúdo dinâmico a um site da Web especialmente porque o
IIS oferece modos melhores.
21
Para fazer o IDC funcionar, devem ser criados dois arquivos: um arquivo de consulta
que contém as instruções em SQL para a recuperação de dados de um banco de dados ODBC
e uma arquivo modelo que contém comandos que mesclam os resultados da consulta com o
modelo HTML. Pode ser criado um front end de qualquer banco de dados que se deseje,
usando esta tecnologia.
Uma nota final sobre o Internet Database Connector: embora a programação de banco
de dados para consulta ou inserção de informações seja fácil, existe uma limitação à
programação de bancos de dados somente – não é possível adicionar nenhuma lógica de
servidor. ([WIL1999]).
4. PROJETO DO SOFTWARE
É importante frisar que no protótipo, não foi dada ênfase à ergonomia e à segurança do
sistema e nem todas as opções exigidas para um controle eficaz das informações do escritório
puderam ser incluídas devido à complexidade e a abrangência da proposta, mas foram
desenvolvidas as funções mais importantes e necessárias para exemplificar com clareza o
objetivo do trabalho.
25
Fonte: [PRO2000]
26
Fonte: [SYB2000]
4.1.3 ACCESS 97
É um aplicativo que permite fazer o gerenciamento de um banco de dados. Nele pode-
se criar uma base de dados (tabelas), consultas, formulários para a entrada de dados, macros e
desenvolver rotinas de programação em módulos. No Access foram elaboradas as tabelas do
sistema, ou seja, a base de dados do software aplicativo, objeto deste trabalho. A tela principal
do Access é apresentada na figura 4.1.3.1.
27
Fonte: [SAN1996]
Fonte: [McM1999]
4.2 FUNCIONALIDADE
O Sistema proposto tem como objetivo permitir o acesso de informações referente ao
andamento de processos através de uma página na internet. Para isto o cliente deverá acessar a
página na internet com o endereço http://www.index.com.br, digitar o número do processo
que deseja consultar e clicar na opção consultar andamento. A página ASP será processada
pelo provedor que fará o acesso a base de dados e devolverá a resposta ao cliente conforme
está apresentado na figura 4.2.1
figura 4.2.1 : consulta de processos
Cliente
Provedor Web
Página Internet
consulta processo nr. 99999
Consulta
Processos
rotina de replicação
Banco de Dados
4.3 ESPECIFICAÇÃO
A metodologia utilizada no desenvolvimento da especificação do sistema foi a análise
estruturada. A análise estruturada tem papel importante no sucesso do desenvolvimento
estruturado de sistemas. A Análise estruturada se propõe a fornecer um meio de comunicação
comum entre o usuário e o analista, um meio de lapidar o sistema do usuário no início do
projeto e uma especificação manutenível, que seja não-redundante, não-ambígua e completa.
O resultado é que a análise estruturada aumenta as chances de automatizar o sistema da
maneira que o usuário desejar. ([KEL1990]).
Cliente Advogado
Sistema Escritorio
Cliente Andamento Processos Relação de Processos Advogado
Advocacia
clientes advogados
cliente Advogado
2
1
Manter
Manter Advogados
Clientes
cliente Advogado
Relação de Clientes
CLIENTE
andamento do processo ADVOGADO
Relação de Processos
custas do processo 3
Manter
Processos
andamento custas
processo
andamentos
processos custas
31
Relation_290 INDICES
ind_codigo
ind_data
ind_nome
CUSTAS
ind_valor
cus_codigo
rel_custas ANDAMENTO
pro_númeroprincipal
cus_data and_numproc
TIPOPROCESSO
cus_valor and_data
cus_motivo tpr_código and_descrição
cus_atual tpr_tipoprocesso
reland
CLIENTES
AUTOR
PROCESSOS COMARCA cli_código
aut_código cli_nome
pro_númeroprincipal com_código
pro_númeroprincipal cli_endereço
adv_codigo tpr_código com_descrição
relaut
reltipoproc cli_bairro
aut_nome cli_codigo
relcli
cli_cep
com_codigo
relreu cli_cidade
tac_código relcomarca
RÉU cli_uf
fas_codigo
réu_código relsit relaçao cli_foneres
sit_codigo TIPOAÇÃO
pro_númeroprincipal cli_fonecom
pro_númeroincidente tac_código
adv_codigo cli_celular
pro_vara relincrel_fas tac_descrição
réu_nome cli_fax
pro_pasta
FasePROCESSUAL cli_datanasc
pro_dataação
cli_identidade
pro_valordiscutido fas_codigo
rel_advreu cli_cnpj
pro_valorprovável fas_descricao
cli_inscest
pro_incidente
cli_contato1
SITUAÇÃO pro_turma INCIDENTES
ADVOGADOS cli_contato2
pro_câmara inc_código
adv_codigo sit_código cli_observações
sit_descrição pro_advogadocorresp pro_numeroprincipal
adv_nome cli_email
pro_avisoincidente inc_descrição
adv_endereco
inc_processoincid
adv_cidade
adv_bairro
adv_cep
adv_uf
adv_forneres
adv_fonecom
adv_celular
adv_fax
adv_datanasc
adv_estcivil
adv_cpf
adv_edent
adv_numoab
adv_observ
adv_email
33
<%
PUBLIC NRO Subrotina que zera o campo número do processo na página
NRO = REQUEST.Form("NRO")
IF nro="" then
NRO=CINT(0)
else
NRO = NRO
end if
<HTML>
<HEAD>
<TITLE> Cadastro Informações de Cliente </TITLE>
</HEAD>
<BODY BGCOLOR="#CCCCFF" TEXT="#0000FF">
Subrotina que acessa a tabela TBL_Clientes do banco de dados e inclui os dados digitados na página.
<%
SUB ABRETABELA
DIM cn
DIM rs
Const adopenkeyset = 1
Const adlockOptimistic = 3
set cn = server.createobject("adodb.connection")
set rs = server.createobject("adodb.recordset")
cn.open "Jurídico"
rs.open "Select * from tbl_clientes", cn, adopenkeyset, adlockOptimistic
rs.addnew
rs.fields("cli_nome") = trim(request.form("nome"))
rs.fields("cli_endereço") = trim(request.form("ender"))
rs.fields("cli_bairro") = trim(request.form("bairro"))
rs.fields("cli_cep") = trim(request.form("cep"))
rs.fields("cli_cidade") = trim(request.form("cidade"))
rs.fields("cli_uf") = trim(request.form("uf"))
rs.fields("cli_foneres") = trim(request.form("foneres"))
rs.fields("cli_fonecom") = trim(request.form("fonecom"))
rs.fields("cli_email") = trim(request.form("email"))
if request.form("tipof") = CHECKED then
rs.fields("cli_tipo") = 1
else
rs.fields("cli_tipo") = 0
end if
rs.update
rs.close
response.write(request.form("nome"))
response.write("<p> Gravado com sucesso!")
END SUB
%>
<center>
<H2>Cadastrar Cliente</H2>
</center>
<br>
<TABLE ALIGN="CENTER">
<TR>
<TD >Nome: </TD>
<TD >
<FORM METHOD="Post" ACTION="Cadastrarcli.ASP">
<INPUT TYPE="text" NAME="nome" SIZE="50" MAXLENGTH="50" >
</TD>
</TR>
* A parte dos campos em HTML devem ser definidos nesta parte.
<TR ALIGN="RIGHT">
<TD><Br>
</TD>
<TD>
<p align="center">
<INPUT TYPE="submit" NAME="Incluir" VALUE=" Incluir "><INPUT TYPE="RESET" NAME=" Cancela "
VALUE="Cancelar">
</p>
</TD>
</TR>
</TABLE>
<%if trim(request.form("Incluir")) <> "Incluir" then
response.write("Incluindo registro...")
else
ABRETABELA
end if %>
</Form>
<center>
<A HREF="Castilho&Paolin.asp" TARGET="_self" >Voltar ao Menu Principal</A>
</center>
</BODY>
</HTML>
47
5. CONCLUSÃO
Com o estudo feito para a realização deste trabalho, percebeu-se um grande potencial
do ASP como técnica de acesso a banco de dados através da Internet. Especificamente as
páginas dinâmicas utilizadas na internet para a manipulação de dados têm contribuído muito
neste aspecto, permitindo que se faça uma filtragem dos dados para uma melhor análise e
compreensão. Isto tem ajudado não só na consulta de informações na Internet pelos clientes,
mas também tem facilitado o acesso e a disponibilização de informações em Intranets
auxiliando na tomada de decisões.
5.1 DIFICULDADES
A maior dificuldade encontrada durante a elaboração deste trabalho foi o estudo das
plataformas necessárias para o desenvolvimento do objetivo proposto. No caso do HTML,
não possuía nenhum conhecimento prévio e no caso do ASP, apesar de ter encontrado vários
artigos com exemplos na Internet e apenas três livros nas livrarias da região.
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
[MAR2000] MARINHO, Paulo. ASP e banco de dados: uma introdução. 2000. Endereço
eletrônico : http://www.webmasterguide.com.br
[McK1997] McKELVY, Mike; MARTINSEN, Ronald; WEBB, Jeff. Usando visual basic 5.
Rio de Janeiro : Campus, 1997.
[SAN1996] SANTOS JÚNIOR, Mozart J.F. Access 97 for windows. Goiânia : Terra, 1996.
[SAV1997] SAVOLA, Tom; WESTENBROEK, Alan; HECK, Joseph. Usando HTML. Rio
de Janeiro : Campus, 1997.