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Prof André Cansian

ESTUDOS NECESSÁRIOS PARA A


CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRADA

❖Estudos de tráfego;
❖Estudos geológicos e geotécnicos;
❖Estudos hidrológicos;
❖Estudos topográficos;
PROJETOS NECESSÁRIOS PARA A
CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRADA

❖Projeto de terraplenagem;
❖Projeto geométrico;
❖Projeto de pavimentação;
❖Projeto de drenagem;
❖Projeto de obras de arte correntes;
❖Projeto de obras de arte especiais;
❖Projeto de viabilidade econômica;
❖Projeto de desapropriação;
❖Projetos de retornos e acessos;
❖Projeto de sinalização;
❖Projeto de elementos de segurança;
❖Orçamento da obra e plano de execução;
❖Relatório de impacto ambiental.
PROJETO GEOMÉTRICO

Processo de correlacionar os seus elementos físicos com as


características de operação, frenagem, aceleração, condições de
segurança, conforto, etc.

ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA

❖ Anteprojeto (Reconhecimento);

❖ Projeto (Exploração);

❖ Projeto Definitivo (Locação).


PROJETOS
CORPO ESTRADAL (forma de uma rodovia)

Composto por :
❖Planta (Eixo)
❖Perfil Longitudinal (Greide)
❖Seção Transversal (Plataforma).
PLANTA
Projeção da estrada em um plano horizontal.

Dados

❖ Eixo da estrada, com a indicação do estaqueamento e a representação


do relevo do terreno com curvas de nível a cada metro;
❖ Bordas da pista, pontos notáveis do alinhamento horizontal
(PC´s, PT´s, PI´s, etc.) e pontos das curvas (raios,
comprimentos, ângulos centrais,etc);
PLANTA
Dados:
❖Localização e limite das obras de arte correntes, especiais e
de contenção;
❖Linhas indicativas dos “offsets” de terraplenagem (pés de
aterro, faixa de domínio, das divisas entre propriedades, nomes
dos proprietários, tipos de cultura e indicações de acessos às
propriedades.
❖Serviços públicos existentes.
PERFIL LONGITUDINAL

Alinhamento longitudinal da rodovia localizado na parte central


da plataforma.

Lançamento da poligonal de exploração deverá ser feito com


base em medidas lineares (distâncias horizontais) e angulares
(azimutes e deflexões) dos alinhamentos.
PERFIL LONGITUDINAL
O Perfil Longitudinal, que é a representação da projeção da
estrada sobre uma superfície cilíndrica vertical que contém o
eixo da estrada em planta, normalmente é desenhado nas
escalas 1:2000 (horizontal) e 1:200 (vertical).
PERFIL LONGITUDINAL
Dados:
❖O perfil do terreno;
❖A linha do greide;
❖As estacas dos PIV's, PCV´s, PTV´s;
❖As cotas dos PIV´s, PCV´s, PTV´s;
❖Os comprimentos das curvas verticais de concordancia;
PERFIL LONGITUDINAL
Dados:
❖As rampas, em porcentagem;

❖Os raios das curvas verticais;

❖As ordenadas das curvas verticais,

❖A localização e limites de obras correntes e especiais, com


indicação de dimensão e cota.
SEÇÃO TRANSVERSAL

Seção transversal é a representação geométrica, no plano


vertical, de alguns elementos dispostos transversalmente, em
determinado ponto do eixo longitudinal da estrada. Poderemos
ter seção em corte, seção em aterro ou seção mista.
SEÇÃO TRANSVERSAL
CARACTERÍSTICAS
TÉCNICAS
Fixadas de acordo com a importância que a estrada representa e
pelo volume de tráfego que deverá atender.

CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
ELEMENTOS BÁSICOS PARA
PROJETOS GEOMÉTRICOS
ELEMENTOS BÁSICOS PARA PROJETOS GEOMÉTRICOS

❖Condições climáticas do momento;

❖Volume e condições de escoamento de tráfego do momento;

❖Características geométricas do traçado;

❖Restrições relativas a velocidades máximas e mínimas da


estrada, policiamento e sistema de controle de velocidade dos
veículos.
VELOCIDADE
VELOCIDADE

❖ Depende das condições e características do veículo;

❖Capacidade e vontade do motorista e

❖Qualidade da estrada (superfície de rolamento);


VELOCIDADE DE PROJETO ou VELOCIDADE DIRETRIZ

Máxima velocidade que um veículo pode manter, em


determinado trecho, em condições normais, com segurança.
CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA DAS RODOVIAS

O critério para a classificação das rodovias é o tráfego que elas


deverão apresentar no 10o ano após a abertura (VMD no ano-
horizonte do projeto).
Estradas podem ser classificadas segundo Classes de Projeto
Classe O – Via Expressa ou de Classe Especial
Rodovia do mais elevado padrão técnico, com controle total de
acesso. O critério de seleção dessas rodovias será o de decisão
administrativa dos órgãos competentes.
Classe I – IA (pista dupla) e Classe IB (pista simples)
A de classe IA possui pista dupla e controle parcial de
acesso. Sua necessidade decorrerá quando os volumes de
tráfego causarem níveis de serviços inferiores ao Nível C, numa
pista simples. O número total de faixas será função dos volumes
de tráfego previstos para o ano-horizonte de projeto.
Classe I – IA (pista dupla) e Classe IB (pista simples)
As estradas pertencentes a classe IB são caracterizadas por
rodovias de alto padrão, suportando volumes de tráfego,
conforme projetados para o 10o ano após a abertura ao
tráfego, com VMH > 200 veículos, bidirecionais, ou VMD >
1.400 veículos, bidirecionais.
Classe II – Rodovia de pista simples
Suportando volumes de tráfego (10o ano) compreendidos entre
os seguintes limites: 700 < VMD  1.400 veículos bidirecionais.
Classe III – Rodovia de pista simples
Suportando volumes de tráfego (10o ano) compreendidos entre
os seguintes limites: 300  VMD  700 veículos, bidirecionais.
Classe IV – Rodovia de pista simples
Suportando volumes de tráfego (10o ano) com valores inferiores
a VMD < 300 veículos, bidirecionais.
OROGRAFIA
A Orografia trata do estudo do relevo da região, assim, podemos
classificar as estradas como REGIÃO:
PLANA: desníveis inferiores a 10 m/km;

ONDULADA: desn acima de 10 m/km e abaixo de 40 m/km;

MONTANHOSA: desníveis de aproximadamente 40 m/km;

ESCARPADA: desníveis acima de 40 m/km.


CONDIÇÕES IDEAIS
❖Largura da faixa de tráfego maior ou igual a 3,60 metros;

❖Existência de acostamento, a uma distância lateral livre de


1,80m, sem qualquer obstáculo que reduza a visibilidade;
❖Existência de canteiro central (separador);
CONDIÇÕES IDEAIS
❖Existência de canteiro central (separador);

❖Altura livre mínima sobre a via de 4,50 m (gabarito vertical);

❖Existência de faixas especiais de aceleração, desaceleração e


de retorno nos cruzamentos;
CONDIÇÕES IDEAIS

❖Pavimento em boas condições de uso;

❖Rampa máxima de 2%;

❖Existência de distância de visibilidade igual ou superior a


450m.
TRÁFEGO
Volume de Tráfego

Número de veículos que passa por uma determinada seção de


uma estrada, num determinado intervalo de tempo.
Volume de Tráfego
❖Volume Anual
É a quantidade total de veículos que passa numa estrada
durante o período de um ano

❖Volume Médio Diário (VMD)


É a quantidade média de veículos que passa numa seção da
estrada, durante um dia.
❖Tráfego Existente (Atual)
Utilização da estrada no ano em que se faz o estudo.
❖Tráfego Desviado
Tráfego no momento em que são realizados melhoramentos de
outra estrada.
❖Tráfego Gerado
Não existia e que passa a existir pelo efeito do melhoramento
ou da construção. (Imprecisa - estudos econômicos)
VEÍCULO DE PROJETO

Veículo teórico de uma certa categoria, cujas características


físicas e operacionais representam uma envoltória das
características da maioria dos veículos existentes nessa
categoria.
VEÍCULO DE PROJETO

❖VP - Veículos de passeio leves, física e operacionalmente


assimiláveis ao automóvel, incluindo utilitários, pickups, furgões
e similares;

❖CO - Veículos comerciais rígidos, compostos de unidade


tratora simples. Abrangem os caminhões e ônibus
convencionais, normalmente de 2 eixos e 6 rodas;
VEÍCULO DE PROJETO

❖O - Representa os veículos comerciais rígidos de maiores


dimensões que o veículo CO básico, como ônibus de longo
percurso e de turismo, e caminhões longos.

❖SR - Veículos comerciais articulados, compostos normalmente


de unidade tratora simples e semi-reboque;
VEÍCULO DE PROJETO
ELEMENTOS BÁSICOS PARA
PROJETOS GEOMÉTRICOS
DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE

NAS RODOVIAS
FINALIDADES
a) Fornecer dados para o cálculo do comprimento da curva de
concordância vertical convexa das rodovias;

b) Fornecer elementos para marcação de banquetas de


visibilidade dos cortes em curva;

c) Fornecer elementos para sinalização das rodovias.


DISTÂNCIA DE FRENAGEM (Df)
(Distância de Visibiliade de Parada Dp)
É a distância mínima para que um veículo, que percorre a
estrada, na velocidade de projeto, possa parar, com segurança,
antes de atingir um obstáculo em sua trajetória.
Dp = distância de visibilidade de parada, em m

D1 = parcela relativa à distância D2 = parcela relativa à distância


percorrida pelo veículo no intervalo de percorrida pelo veículo durante
tempo entre o instante em que o a frenagem.
motorista vê o obstáculo e o instante
em que inicia a frenagem (tempo de
percepção e reação).
Logo:

A AASHTO, baseada em várias experiências, aconselha o uso


do valor de 1,5 segundos para esse tempo de percepção.

D1 = distância percorrida durante o tempo de percepção e


reação, em m.

AASHTO
Para o cálculo de D2, basta aplicar alguns conceitos de física: a
energia cinética do veículo (Ec) no início do processo de
frenagem deve ser anulada pelo trabalho da força de atrito ao
longo da distância de frenagem (τFa).

AASHTO
Dp = distância de visibilidade de parada, em m

i = greide, em m/m (+, se ascendente; - , se descendente)


V = velocidade de projeto, em km/h
f = coeficiente de atrito longitudinal pneu/pavimento
DISTÂNCIA DUPLA DE VISIBILIDADE DE PARADA (D)
Distância mínima que dois veículos podem parar quando vêm
de encontro um ao outro na mesma faixa de tráfego.

Utilizada no projeto de curvas verticais convexas de


concordância, podendo ser calculada pela expressão:
O coeficiente f exprime a atuação do processo de frenagem
Coeficiente de atrito longitudinal pneu/pavimento, considerando
Vdiretriz / Vmédia
MÉTODO DNER Departamento Nacional de Estradas de Rodagem
Distância de frenagem deve ser calculada como a distância
mínima necessária para que dois veículos que percorram a
mesma faixa de tráfego em sentidos opostos, possam evitar
o choque, recorrendo aos freios.
Df = dp + df + ds

Considerando f = 0,40; g = 9,8 m/s²; v (m/s) = V (km/h)/3,6


Para maior segurança, o DNER utiliza a distância dupla de
visibilidade de parada em estradas de uma só pista:
EXERCÍCIOS
1) Considerando uma estrada com o pavimento seco, num
trecho em nível, onde um veículo se desloca com uma
velocidade de 110 Km/h. Calcular a distância de frenagem
necessária para este veículo conseguir parar com segurança, no
caso do surgimento de um obstáculo na sua trajetória. Utilizar o
método da AASHTO e a equação recomendada pela norma do
DNER.
2) Considere o exercício anterior, com o mesmo trecho, agora
em rampa ascendente de 3%. Calcule a Df pelo método da
AASHTO.

3) Calcular a distância de visibilidade de parada recomendada e


distância de parada excepcional, numa estrada plana (i = 0
m/m), onde a velocidade diretriz é 100 km/h.
4) Você foi contratado por uma empresa que fará reforma em uma
rodovia. Em um trecho, devido a movimentação de máquinas, os
veículos devem parar totalmente.

Qual a distância mínima que você deve posicionar a sinalização


de modo que os veículos consigam parar antes do local
indicado? Considere pista molhada e velocidade de projeto 110km/h
em uma declividade de -3%.
5) Calcular a distância de visibilidade desejável e mínima para
frenagem em uma rodovia com velocidade de projeto de 120
km/h, estando o veículo em rampa descendente de 5%.
Coeficiente de atrito (f) = 0,28.
EXERCÍCIOS
soluções
DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE DE
ULTRAPASSAGEM
DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE DE ULTRAPASSAGEM
(Du)

Distância necessária para que um veículo possa executar a


manobra de ultrapassagem de um outro veículo, com
segurança.
Du
Estabelece uma condição mínima de visibilidade a ser
respeitada em alguns trechos da estrada

Trechos, maiores de 2Km, sem visibilidade mínima para a


ultrapassagem reduzem a capacidade de tráfego da estrada e
afetam a segurança do tráfego.
d1 = distância percorrida durante o tempo de percepção, reação e aceleração
inicial;
d2 = distância percorrida pelo veículo 1 enquanto ocupa a faixa oposta;
d3 = distância de segurança entre os veículos 1 e 3, no final da manobra;
d4 = distância percorrida pelo veículo 3, que trafega no sentido oposto.
Du = d1 + d2 + d3 + d4
De acordo com o DNER:

Valores de “V” e “a” para cálculo de “Du”


Para estradas de Pista Simples:

Du = distância de visibilidade
de ultrapassagem, em m;

V = velocidade diretriz em
Para estradas de Pista Dupla: km/h;

a = aceleração em m/s2.
É recomendado que devam existir trechos com visibilidade de
ultrapassagem a cada 1,5 a 3,0 km e tão extenso quanto
possível.

É sempre desejável que sejam proporcionadas distâncias


superiores, aumentando as oportunidades de ultrapassagem e o
número de veículos que a realizam de cada vez.
Método do D.N.I.T.
Para o caso de uma estrada de uma só pista (2 faixas de
tráfego):
EXERCÍCIOS
1) Calcule a distância de visibilidade de ultrapassagem (Du) em
uma estrada de pista simples. Considere a velocidade de
projeto 100km/h. (Considere a velocidade de ultrapassagem
115km/h)
2) Calcular a distância de visibilidade para ultrapassagem para
um veículo que possui uma velocidade média de ultrapassagem
de 80 km/h. com um tempo de manobra inicial t1 = 4,21s, uma
aceleração média de 0,91 km/h.s, o tempo em que o veículo
ocupa a faixa oposta t2 = 10,5 s e a distância de segurança é de
69,30m.

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