Biossegurança

Bi na Rotina
R ti
Laboratorial
Biossegurança
g ç
Biossegurança

Conjunto de procedimentos, ações,

técnicas
técnicas, metodologias
metodologias, equipamentos e
dispositivos capazes de eliminar ou
minimizar riscos inerentes às atividades de
pesquisa, produção, desenvolvimento,
tecnológico, ensino e prestação de serviços,
que podem comprometer a saúde do
homem, dos animais, do meio ambiente ou
a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.
 C
Conceitos
it
• Risco • Perigo
É a probabilidade de É a expressão de uma
ocorrer um evento bem qualidade que apresente
definido no espaço e no características de
tempo, que causa dano
d à possível
í l efeito
f maléfico
léf
saúde, às unidades para a saúde e/ou meio
operacionais ou dano ambiente
econômico/financeiro

• Na presença de um perigo não existe risco

zero, porém existe a possibilidade de
minimizá-lo ou alterá-lo para níveis
considerados aceitáveis
 Conceitos
• É importante
i que fi
fique clara
l a diferença
dif entre risco
i e
perigo

• Existe perigo na manipulação de determinados

produtos químicos ou biológicos

• Porém o risco dessa atividade pode ser considerado

baixo se forem observados todos os cuidados
necessários e utilizados os equipamentos de proteção
adequados
 Classificação
ç de Risco
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego
NR de Medicina e Segurança do Trabalho

• Riscos Físicos (formas de energia como ruídos

ruídos, vibrações,
vibrações
pressões anormais, radiações ionizantes ou não, ultra e infra-
som (NR-09 e NR-15). Avaliação quantitativa

• Riscos Químicos (substâncias, compostos ou produtos que

podem penetrar no organismo por via respiratória
respiratória, absorvidos
pela pele ou por ingestão, na forma de gases, vapores,
neblinas, poeiras ou fumos (NR-09, NR-15 e NR-32).
Avaliação quantitativa e qualitativa
 Classificação
ç de Risco
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego
NR de Medicina e Segurança do Trabalho

• Ri
Riscos Bi
Biológicos
ló i (b
bactérias,
té i f
fungos, b
bacilos,
il
parasitas, protozoários, vírus, etc (NR- 09)

• As classes dos riscos biológicos são: patogenicidade

para o homem; virulência; modos de transmissão;
p
disponibilidade de medidas profiláticas eficazes;
disponibilidade de tratamento eficaz; endemicidade
Histórico

1941 – Meyer e Eddie – 74 casos de

brucelose associados a laboratórios

Conclusão:
“A manipulação de culturas, espécies ou inalação
de poeira contendo a bactéria Brucella é
eminentemente p perigosa
g para os trabalhadores de
p
um laboratório.”
Histórico

1949 – Sulkin
S lki e Pike
Pik – Pesquisa
P i sobre
b
infecções associadas a laboratórios
222 infecções, sendo 21 fatais – 12% por
acidentes relatados

1951 - Sulkin
S lki e Pike
Pik – Nova
N pesquisa
i
1342 casos de infecções, sendo 72% das
i f
infecções
õ por brucelose,
b l tuberculose,
b l tifo
if e
infecção estreptocócica
Histórico
Histórico

1974 – Classificação de Risco dos Agentes Etiológicos

1980 – Precauções universais na manipulação

de fluídos corpóreos

1984 – Primeiro Workshop Brasileiro

de Biossegurança - Fiocruz

1995 – Lei Brasileira de

Biossegurança – Lei 897/95
Histórico
1999 – Fundação da Associação Nacional de
Bi
Biossegurança (ANBi
(ANBio))

1999 – Primeiro Congresso Brasileiro de

Biossegurança

2000 – Biossegurança como

discíplina científica universitária

2001 – Indução de ações em

biossegurança pelo CNPq
Tipos de Riscos
Físicos

Químicos

Biológicos

Acidentes e
Ergonômicos
Tipos de Riscos
Físicos -Provocados
Provocados por algum tipo
de energia;
- A caracterização depende
Químicos
do equipamento;
- Principais:
Biológicos * Equipamentos que geram
calor ou chamas;
* Equipamentos de baixa
temperatura;
Acidentes e
* Material radioativo
Ergonômicos
Tipos de Riscos
Físicos

Químicos -Conhecimento das

substâncias q
químicas;;

Biológicos
- Cuidados adequados
para o manuseio.
Acidentes e
Ergonômicos
Tipos de Riscos
Físicos - Decorrentes da exposição
à produtos de animais,
vegetais e microrganismos;
Químicos
- Agentes microbiológicos:
* Grau de patogenicidade
* Poder de invasão
Biológicos * R i ê i a esterilização
Resistência ili ã
* Virulência
* Capacidade mutagênica
Acidentes e
- Vias de contaminação.
Ergonômicos
Tipos de Riscos
Físicos
- Fatores que gerem
situações de risco para a
Químicos integridade física e
moral;

Biológicos - Fatores que possam

interferir nas
características
Acidentes e psicofisiológicas.
Ergonômicos
Classificação dos Microorganismos
Classe 1:
O risco individual e para a
comunidade é ausente ou muito baixobaixo, ou
seja, são agentes biológicos que têm
baixa probabilidade de provocar infecções
no homem ou em animais.

Exemplos: Bacillus subtilis.

Classificação dos Microorganismos
Classe 2:
São agentes biológicos que podem
provocar infecções,
i f õ porém,
é dispõe-se
di õ d
de
medidas terapêuticas e profiláticas
eficientes sendo o risco de propagação
eficientes,
limitado.

Exemplos: Vírus da Febre Amarela e

Schistosoma mansoni.
Classificação dos Microorganismos
Classe 3:
O risco individual é alto e para a
comunidade
id d é lilimitado.
it d O patógeno
tó pode
d
provocar infecções no homem e nos
animais graves,
graves podendo se propagar de
indivíduo para indivíduo, porém existem
medidas terapêuticas e de profilaxia.
profilaxia

Exemplos: Mycobacterium
tuberculosis.
tuberculosis
Classificação dos Microorganismos
Classe 4:
O risco individual e para a
comunidade
id d é elevado.
l d São
Sã agentes
t
biológicos que representam sério risco
para o homem e para os animais,
animais sendo
altamente patogênicos, de fácil
propagação não existindo medidas
propagação,
profiláticas ou terapêuticas.

Exemplos: Virus Ebola

Uso de Barreiras

Equipamentos de Proteção Individual (EPI):

Proteção contra o contato com agentes

infecciosos, tóxicos ou corrosivos, calor
excessivo fogo dentre outros.
excessivo, outros
Uso de Barreiras

Equipamentos de Proteção Coletiva:

Proteção dos pesquisadores,

pesquisadores do
ambiente e da pesquisa desenvolvida.
Biossegurança

Manuseio de produtos biológicos envolve:

Limpeza Descontaminação

Desinfecção Anti-sepsia
Anti sepsia

Esterilização Assepsia
Esterilização

Processos Físicos:

Calor

Radiação

Filtração
il ã
Esterilização
Processos Físicos:

- Calor úmido (vapor sob

Calor pressão) – Autoclave, maior
poder de penetração e
redução do número de
Radiação microrganismos.

- Calor seco - Incineração,

Filtração
il ã fl
flambagem
b ar quente ((estufa)
f )
Esterilização
AUTOCLAVE - Dispositivo selado que permite a entrada de
vapor sob pressão.
Esterilização
ESTUFA - Calor seco
Ação: desnaturação das proteínas microbiana
Esterilização
Processos Físicos:
- Flambagem
Calor Esterilização de alças e
g
agulhas.

Radiação

Filtração
il ã
Esterilização
Processos Físicos:

- Radiação eletromagnética
Calor
Exemplos:
• microondas
Radiação • radiação ultravioleta
• raios X
• raios γ
Filtração
il ã • elétrons
Esterilização
Radiação
ç ultravioleta – Capela
p de Fluxo Laminar
Esterilização
Processos Físicos:

Calor - Remoção dos

microrganismos de líquidos e
gases sensíveis
í i ao calor:
l
Radiação * Glicose
* Antibióticos

Filtração
il ã * Reagentes químicos
Esterilização
Tipos
p de filtros:
A) B) C)

A) Filtro de profundidade
B)) Membrana filtrante
C) Filtro de trilhas de nuleação
Esterilização
Filtração:
Esterilização
Filtro de trilhas de nucleação - microscopia
eletrônica de varredura
Esterilização
Produtos Químicos – Desinfetantes e Esterilizantes
Biossegurança
Atividades no laboratório:

Planejamento das tarefas

Condições adequadas

Material necessário

Maior segurança

Menor desperdício