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Adalberto Mlehe íNDICE
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Alfredo Franke
secretário
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consultores
eng. Tomas Hajnal O MULTIVIBRADOR BIESTÁVEL 117
eng. Luciano Kliass
desenhos ESTABILIZAÇÃO nRMICA DE AMPLIFICADORES DE
Alcldes J. Pereira POHNCIA TRANSISTORIZADOS 120
revido
Adauto V. B. Conde
AMPLISSONDA 123
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Roberto Firíatti
A R~GUA DE CALCULO 126
fotografias
Fotolabor Ltda.
clichis
AMPLIFICADOR 13W 131
Clicheria Unida S. A.
GERADORES TERMO-EL~TRICOS 134
serviços gráficos
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Fernando Chinaglia Distribuidora S. A. GRAVADORES DE FITA MAGN~TICA 140
R. Teodoro da Silva. 907
Rio de Janeiro A CONSTANTA ELETROnCNICA S. A. 145
distribuição em Portugal
e Províncias Ultramarinas PR~-AMPL1FICADOR MISTURADOR 147
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R. Rodrigues Sampaio. 3J-B
Lisboa ESTEREOFONIA EM FM 149
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to da redaçao.
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ASSINATURA 1 ANO
REGISTRADA NCr $ 4,1 O
A~REA REGISTRADA NCr $ 6,1O Uma importante fase do processo de fabricação
ASSINATURA 2 ANOS de resistores de carvão, nos dependências do
REGISTRADA NCr$ 7,60 Constante Eletrotêcnico S. A .. Do suo perfeito
A~REA REGISTRADA NCr $ 11 .60 realização depende o uniformidade do qualidade
e tolerância no produto acabado.
As assinaturas deverão ser enviadas para
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Eliminado .. es
de PARA
RADIDS
,.
Bate .. ia TRANSISTORIZADOS
Marcelo Bergamini
Flavio Pereira de Souza
1:: inegável o fato de que o consumo de corrente, o que per- classificados em três categorias
transistor acabou por dominar o mite o uso de pilhas comuns, e, fundamentais: pessoais, transpor-
mercado de rádios, tanto no conseqüentemente, a possibilidade táveis e de cabeceira. Os pri-
Brasil como no exterior. Aliás, de termos receptores leves e real- meiros são aquêles rádios minia-
o transistor venceu, ou está ven- mente portáteis. turas, alguns dos quais podem
cendo, na imensa maioria dos Contudo, quando não estamos ser carregados no bôlso, ou na
diversos setores da eletrônica, carregando o aparelho de um bôlsa. Os transportáveis são um
quer seja no ramo de aparelhos lugar para outro, ou melhor, pouco maiores, e, como o próprio
de entretenimento, quer seja no quando houver possibilidade de nome está insinuando, seus ga-
de equipamentos profissionais e ligá-lo à rêde elétrica, nada mais binetes devem ser totalmente
industrais. Porém, nestas consi- interessante do que economizar- fechados, tendo uma alça que
derações iniciais, abordaremos mos as pilhas para usá-las so- permita com que o usuário possa
somente o setor de rádio-recep- mente em locais em que sejam carregá-lo para qualquer lugar.
tores já que êste artigo trata de imprescindíveis. Assim, descreve-
um importante acessório dos remos aqui, alguns circuitos de
mesmos. fontes de alimentação para rádios
Falar de rádios-receptores é transistorizados.
falar de circuitos transistoriza-
dos. Ao que consta, pouquíssi-
mas indústrias ainda fabricam CLASSIFICAÇÃO DOS
·rádios a válvula e os rádios RECEPTORES
transistorizados caíram de tal
modo na preferência de todos Os eliminadores de bateria fo- FIG. 2
que passaram a ser chamados ram projetados cada um separa- Dimensões da lâmina uti-
simplesmente de "transistores". 1:: damente, levando-se em conta as lizada nos transformado-
comum abrirmos um jornal e características de consumo dos res dos diversos circuitos
lermos anúncios do tipo "compre diversos tipos de aparelhos. As- apresentados.
um transistor de três faixas". sim, verificamos que certos re-
Não é preciso repetir nova- ceptores funcionam bem com Quanto aos de cabeceira não é
mente as inúmeras vantagens dos simples fontes de meia onda, ou- preciso maiores explicações por-
transistores em relação às válvu- tros necessitam de circuitos de que seu aspecto externo é
las. Citaremos somente aquela onda completa e outros, ainda, semelhante ao dos rádios a vál-
que tem relação com o nosso exigem fontes reguladas. vula. Como há grande semelhan-
artigo, ou seja, o fato dos tran- De um modo geral, os recep- ça de consumo e de circuito
sistores trabalharem com pouco tores transistorizados podem ser entre os dois últimos tipos, os
nossos eliminadores foram pro-
jetados somente para rádios pes-
soais e de cabeceira.
Além desta classificação existe
outra, quanto à tensão de ali-
mentação, razão pela qual apre-
sentamos eliminadores para 6 V
e 9V.
Finalmente, os receptores
podem ser agrupados de acôrdo
com o número de transistores
(seis ou oito). Contudo, esta
FIG. I classificação pouco ou nada sig-
Eliminador para receptores pessoais, com tensão de ali· nifica para o nosso caso pois a
mentação de &V. diferença sendo um amplificador
RECEPTORES
ALIMENTADOS COM 6V
Modêlo pessoal
De um modo geral, o consu-
mo é de aproximadamente 40 FIG. 3
mA para um volume médio. Nor- ElimiDador para receptores transporiáveis e de cabeeeira, com tensão de
malmente, êsses receptores fun- alimentação de 6V.
cionam satisfatoriamente até uma
tensão de alimentação de 4 V e,
nessa condição, o contrôle de vo- Por outro lado, fixando o con- ção coletor-base, tal como no
lume fica próximo da posição sumo em 40mA e variando a ten- circuito da figura I.
máxima, para um volume nor- são da rêde obtivemos os resul- As características do transfor-
mal de funcionamento. tados abaixo: mador são as seguintes:
A figura 1 mostra o circuito
do eliminador para êste tipo de I - Primário: 3.800 espiras
Tensão de Tensão com derivação central para IIOV,
receptor. Utilizamos somente um Entrada de
diodo, portanto retificação de meia fio 0 0,180mm (33 AWG).
onda, o que é suficiente para ês-
te caso. A filtragem é feita pelo
(V eficazes)
I Saída (V)
2 - Secundário: 225 espiras,
fio 0 0,450mm (25 A WG).
capacitador C e a resistência R 80 4
serve para drenar a corrente, de 90 4,7 3 - Núcleo: vide especifica-
modo que a tensão aplicada ao 100 5,4 ções para o transformador do
receptor não seja exagerada quan- 110 6,2 circuito da figura I.
do o consumo é pequeno. Como 120 6,5
130 7,6 As tabelas abaixo apresentam,
diodo foi utilizado um transistor respectivamente, o desempenho
em ligação base-coletor, o cole- do circuito com tensão de entra-
tor correspondendo ao terminal
positivo do diodo. (Foi usado
transistor no lugar do diodo, por
apresentar menor resistência, e
portanto melhor a regulação da
fonte).
Os dados construtivos do trans-
formador são os seguintes:
1 - Primário: 3.800 espiras
com derivação central para 11 OV,
fio 0 0,140mm (35 AWG).
2 - Secundário: 150 espiras,
fio 0 O, 180mm (33 A WG).
FIG. 4
3 - Núcleo: área de 4cm2 (as Eliminador para receptores pessoais com tensão de ali·
dimensões da chapa estando indi- mentação de 9V.
cadas na figura 2).
Com tensão de rêde constante
(110V) e consumo variável, den-
tro do limite máximo permitido Como vemos, o funcionamento da constante de llOV (consumo
pelo transformador (64mA), o é razoável nas mais adversas con· e tensão de saída variáveis), e
desempenho da fonte pode ser dições de consumo e rêde. consumo constante de 200mA
assim resumido: (tensões de entrada e saída va-
riáveis).
Modêlo Cabeceira
Tensão Normalmente, o consumo é da Tensão
Consumo de
Consumo de
(mA) ordem de 170mA, para volume (mA)
Saída (V) médio, .o que se traduz na neces- Saída (V)
sidade de uma fonte regulada.
o 7,5 Nêste caso, o circuito utiliza- o 6,2
10 7,2 do é o da figura 3. A tensão de 50 6,0
20 6,8 referêncià é fornecida por um 100 5,95
30 6,6 diodo Zener (0AZ202), ligado à 150 5,95
40 6,2 base do transistor AC128, cuja 200 5,9
45 6,0 base é polarizada com o auxílio 250 5,9
50 5,9 da resistência de 120n. 300 5,8
60 5,6 A retificação (meia onda) é
feita por um transistor em liga-
80 4,8 80 6
90 5,4 3 - Núcleo: vide casos ante- 90 7,2
100 5,6 riores. 100 8,1
IIO 5,9 110 9,2
120 6,0 As tabelas abaixo apresentam 120 10,4
130 6,2 o desempenho para tensão de en- 130 11,6
trada (110V) e consumo (25mA) I
constantes, respectivamente.
Modêlo Cabeceira
~ --v--
AQUI É LIGADO
O POLO POSITIVO
00 R.fCEPTOR (ISTO E; 10 11,0
l~l AQUELE ONOE IRIA
_.. / O POLO POS/r'VO 25 10,5
OA BATERIA} 50 9,8
A~UI
75 9,4
100 9,0
CAIXA 00 RADIO-i' É LI6AOO O POLO NE6A7.VO 125
00 RECEPTOR
8,6
150 8,2
ELIMINADOR 175 7,8
200 7,4
80
90
100
Tensão de
Saída (V)
6,0
7,0
8,0
r
<OAIXA DO RADIO
....
1~1
~
r
CHAPA
ISOLANT~
~ ~~AQUIPOL~ /O
AQUI é LIGADO
O POLO POSITIVO
DA BAT~RIA
É L/GAOCI
POSITIVO
00 RADIO
RÁDIOS MINIATURAS
No caso dos receptores alimen- ligar um díodo entre o pólo po- ser ligado diretamente à tornada
tados com 3 ou 4,5V, o secundá- sitivo do conjunto de pilhas e o da rêde elétrica.
rio do transformador deve ser pólo positivo do receptor, con·
modificado para 45 ou 80 espiras, forme ilustrado na fig. 7.
respectivamente, com fio p 0,315 O díodo não permitirá passa-
CONCLUSÃO
mm (28 A WG). Dependendo do gem de corrente do eliminador
consumo, o receptor será enqua- O desempenho de cada circui-
para as pilhas, mas somente em
drado numa das categorias co- to é bastante satisfatório, levan-
sentido contrário. Assim sendo,
mentadas anteriormente. do-se em conta o tipo de receptor
no caso do eliminador possuir
para o qual foi projetado.
um resistor de drenagem, deve-se
CONEXÃ.O AO RECEPTOR tornar muito cuidado pois haverá Nas quatro fontes aqui descri-
passagem de corrente pelo mes- tas verificamos que o zumbido
1.° Caso: Quando desejamos mo quando o eliminador estiver não era audível, sendo de baixís-
utilizar somente o eliminador. desconectado da rêde e ligado ao sirno valor, o que dispensou sua
~ste caso refere-se, principalmen- medição.
receptor. Nesta situação as pilhas
te, aos rádios de cabeceira pois poderão se descarregar em pouco As medidas de consumo de cor-
êstes, corno o próprio nome está tempo. rente dos receptores foram feitas
insinuando, destinam-se a serem
utilizados somente dentro de casa.
Assim, pràticarnente, não há ne- PINOS
~
Finalmente, existe ainda outro com fonte de tensão de laborató-
AO - tipo de ligação, conforme ilustra rio, ao invés de bateria, pois estas
CIRCUITO+ ·[ a figura 8. Trata-se de usarmos têm a sua resistência interna mo-
um receptáculo ("jack") para mi- dificada com o uso.
crofone. Quando_ o plug é intro- Finalmente, vejamos as vanta-
duzido no receptáculo a conexão gens financeiras proporcionadas
FIG. 7 de um dos pólos da bateria ao pelo eliminador de pilhas. O cus-
Ligação das pilhas ao circuito, no receptor é desligada automàtica- to da energia elétrica consumi-
caso de se conservar as pilhas no rt'· rnente e o eliminador passa a ali-
ceptor. O diodo utilizado deverá BU· da pelo receptor, quando alimen-
portar a corrente de consumo do mentar o receptor. Não é reco- tado pelo eliminador, é pràtica-
aparelho. mendável o uso de plug miniatu- mente insignificante quando com-
ra pois suas partes móveis se de- parado ao prêço do eliminador.
2.o Caso: Quando queremos formam com facilidade, o que Fazendo a relação entre os cus-
manter as pilhas dentro do re- não acontece com o de tamanho tos de um eliminador e de um
ceptor. Neste caso estão incluí- normal. · jôgo de 4 pilhas chegaremos à
dos tanto os rádios pessoais corno A figura 9 apresenta urna conclusão de que o eliminador
os transportáveis, para os quais é sugestão para a pequena caixa estará pago após o equivalente a
interessante conservar as pilhas. dentro da qual é montado o eli- oito trocas de pilhas, ou seja,
Podemos utilizar a configura- minador. Tendo dimensões e pêso aproximadamente a um ano de
ção anterior, tendo o cuidado de reduzidos, o eliminador poderá uso do receptor.
Bate .. ia TRANSISTORIZADOS
Marcelo Bergamini
Flavio Pereira de Souza
1:: inegável o fato de que o consumo de corrente, o que per- classificados em três categorias
transistor acabou por dominar o mite o uso de pilhas comuns, e, fundamentais: pessoais, transpor-
mercado de rádios, tanto no conseqüentemente, a possibilidade táveis e de cabeceira. Os pri-
Brasil como no exterior. Aliás, de termos receptores leves e real- meiros são aquêles rádios minia-
o transistor venceu, ou está ven- mente portáteis. turas, alguns dos quais podem
cendo, na imensa maioria dos Contudo, quando não estamos ser carregados no bôlso, ou na
diversos setores da eletrônica, carregando o aparelho de um bôlsa. Os transportáveis são um
quer seja no ramo de aparelhos lugar para outro, ou melhor, pouco maiores, e, como o próprio
de entretenimento, quer seja no quando houver possibilidade de nome está insinuando, seus ga-
de equipamentos profissionais e ligá-lo à rêde elétrica, nada mais binetes devem ser totalmente
industrais. Porém, nestas consi- interessante do que economizar- fechados, tendo uma alça que
derações iniciais, abordaremos mos as pilhas para usá-las so- permita com que o usuário possa
somente o setor de rádio-recep- mente em locais em que sejam carregá-lo para qualquer lugar.
tores já que êste artigo trata de imprescindíveis. Assim, descreve-
um importante acessório dos remos aqui, alguns circuitos de
mesmos. fontes de alimentação para rádios
Falar de rádios-receptores é transistorizados.
falar de circuitos transistoriza-
dos. Ao que consta, pouquíssi-
mas indústrias ainda fabricam CLASSIFICAÇÃO DOS
·rádios a válvula e os rádios RECEPTORES
transistorizados caíram de tal
modo na preferência de todos Os eliminadores de bateria fo- FIG. 2
que passaram a ser chamados ram projetados cada um separa- Dimensões da lâmina uti-
simplesmente de "transistores". 1:: damente, levando-se em conta as lizada nos transformado-
comum abrirmos um jornal e características de consumo dos res dos diversos circuitos
lermos anúncios do tipo "compre diversos tipos de aparelhos. As- apresentados.
um transistor de três faixas". sim, verificamos que certos re-
Não é preciso repetir nova- ceptores funcionam bem com Quanto aos de cabeceira não é
mente as inúmeras vantagens dos simples fontes de meia onda, ou- preciso maiores explicações por-
transistores em relação às válvu- tros necessitam de circuitos de que seu aspecto externo é
las. Citaremos somente aquela onda completa e outros, ainda, semelhante ao dos rádios a vál-
que tem relação com o nosso exigem fontes reguladas. vula. Como há grande semelhan-
artigo, ou seja, o fato dos tran- De um modo geral, os recep- ça de consumo e de circuito
sistores trabalharem com pouco tores transistorizados podem ser entre os dois últimos tipos, os
nossos eliminadores foram pro-
jetados somente para rádios pes-
soais e de cabeceira.
Além desta classificação existe
outra, quanto à tensão de ali-
mentação, razão pela qual apre-
sentamos eliminadores para 6 V
e 9V.
Finalmente, os receptores
podem ser agrupados de acôrdo
com o número de transistores
(seis ou oito). Contudo, esta
FIG. I classificação pouco ou nada sig-
Eliminador para receptores pessoais, com tensão de ali· nifica para o nosso caso pois a
mentação de &V. diferença sendo um amplificador
- - oOo - - -
750 DOLARES POR UM SINTONIZADOR DE FM tém nada menos que seis estágios de FI, proporcionando
uma curva de seletividade com atenuação de 108 dB po
Os audiofilos norte-americanos vêm se constituindo nnm oitava. O ganho total (PI + limitadores e excitadores O•'
excelente mercado para os fabricantes de equipamento de detetor) é de cêrca de 140dB, o que corresponde a 10 r
áudio dos EUA e basta folhearmos algumas revistas de vêzes. Os transformadores de FI não necessitam de ne-
eletrOnica para termos uma idéia do fabuloso estágio de nhum retoque de sintonia quando as válvulas são substi-
desenvolvimento tecnológico atingido por Tio Sam, não &6 tuídas.
no que concerne aos ampllficadOJ"el! m-PI, estéreo, comll
também em relação aos sintonizadores de PM, alto-falantes, O tubo de ralos catódicos (3") permite que o operador
gravadores, etc. Os amantes da alta-fidelidade estão ~ria possa observar as diversas fases do processamento do sinal
mente empenhados em obter uma reprodução sonora cada mediante a simples atuação de uma chave seletora. Embora
vez mais perfeita e, assim sendo, os fabricantes de a-pa- o aparelho possua tOdas as características de um modêlo
relhos são solicitados a desenvolver circuitos ultra-elabora- profissinal, o mesmo é destinado ao público amador. Con-
dos, a fim •de garantirem suas posições num dos mais ren- tudo, algumas estações de FM norte-americanas o est~.o
dosos mercados dos EUA. utilizando para monitorar os seus próprios sinais.
Uma das mais recentes noticias referentes a êste ramo Segundo um porta-voz da Marantz, o desenvolviment(l
da eletrOnica focaliza um nOvo sintonizador de FM, o mo- do projeto custou 250 000 dólares e, dêste modo, o prêço
dêlo 10-B, fabricado pela Marantz Co (EUA), o qual, ape- de cada aparelho não pode ser inferior ao cobrado atual.-
sar do seu preço astronOmico de 750 dólares, vem apre- mente, US$ 750. A revista americana "Rádio Electronics"
sentando ótimo índice de vendas entre os audiofilos. Parn comparou o 10-B a "algo como o Rolls Royce ou a Leica.
se ter uma idéia do seu preço basta lembrarmos que o o fruto de uma pesquisa que pode parecer fanática par-.1
10-B custa duas vêzes mais que os FMs convencionais, po- muitos".
rém de alta qualidade.
Outro fato interessante é que, embora se trate de um
O referido aparelho possui nada menos que 21 válvulas, circuito fora do convencional, a Marantz não titubeou em
1 transistor, alguns diodos e . . . um tubo de ráios catódi- permitir a publicação do esquema em revistas de eletrOnica
cos! Permite recepção tanto em FM convencional (monoJ dos EE.UU., o que serve de exemplo para outras indústrias,
como estéreo. Enquanto que os sintonizadores convencio- inclusive brasileiras, que gostam de "fazer mistério" &óbre
nais possuem quatro estágios de FI (dupla sintonia), o que seus aparelhos, muitos dos quais não apresentam nada de
dá uma curva da ordem de 48 dB por oitava, o ·10-B con- nOvo, mas são "trancados a sete chaves•.
OA70
C3
25pF
R/2
56K
L__ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _. __ _ _ __ ._ _ _ _ _ __ ._ _ _ __ ._ _ _ _ ~~--~~------o -j
FIG. 1
Circuito esquemático da amplissonda. O pólo positivo é ligado ao tubo de blindagem.
PINO CINZA/' ~
GARRA JACARE ~
(a)
T
0000 Qoooo Qoooo oo O 000000000
o 19
.i_
~-----------------------165----------·--------------~-t
(b)
FIG. 2
Furação da tira de fenoUte (a) e disposição dos componentes da tira (b).
bastante sensível para ser usada com um fone de A amplissonda é encerrada em um invólucro
alta impedância. de alumínio feito de um tubo de 25mm (l") de diâ-
O circuito acima descrito assegura uma sen- metro, com 185mm de comprimento.
sibilidade de pelo menos lOO!J.V na freqüência de Uma das extremidades do tubo é fechada por
500 kHz, modulada a 30% por um sinal de 1kHz, um tarugo de plástico, no centro do qual se faz um
fornecendo uma tensão de áudio de 3mV em uma furo para a passagem livre de uma agulha de cos-
carga externa de 33kn. Como se pode apreciar no tura de aço inoxidável de 7cm de comprimento. A
diagrama da fig. 1, o circuito é totalmente aperió- outra extremidade é fechada por um segundo taru-
dico, proporcionando desempenho bastante uniforme go de plástico fixado à tira de fenolite, tendo no
nas diversas faixas de RF. centro um furo de 3mm de diâmetro, destinado à
Embora com alguma distorção, a amplissonda passagem do cabo de ligação. ~se cabo constitui-
é também capaz de responder às freqüências da fai- -se de: a) um fio simples terminado por um pino
xa ultrassônica e até mesmo da parte mais alta do banana prêto (alimentação -6V); b) cabo blindado,
espectro de áudio. tendo seu fio central terminado com pino banana
branco (saída do detetor); e a blindagem, terminada
As características da amplissonda são as por pino banana vermelho (pólo comum da alimen-
seguintes: tação). Junto ao cabo sai um pedaço de fio: um
de seus extremos é soldado, no interior da aplisson-
Impedância de entrada em 500kHz 38kn da ao pólo positivo; o outro é ligado por meio de
Capacitância de entrada em 500kHz 5pF um terminal a um parafuso de 1/8", bem apertado
Sensibilidade em 500kHz >lOO!J.V (com porca externa) ao tubo de alumínio. ~ indis-
pensável assegurar-se um bom contato entre êste
parafuso e o tubo da amplissonda. Ao mesmo pa-
CONSTRUÇÃO rafuso se prende, um pedaço de fio terminado por
uma garra jacaré que servirá para ligar a blinda-
Como todo dispositivo destinado a operar em gem da amplissonda com o chassi do equipamento
freqüências altas, a amplissonda requer um certo em teste.
cuidado em sua construção. A disposição dos com-
ponentes é crítica e as ligações devem ser curtas,
recomendando-se, pelo menos a quem não tenha APLICAÇõES
muita prática ou experiência em trabalhos do gêne-
ro, seguir com atenção as indicações formuladas A amplissonda se presta muito ao exame de
a seguir. circuitos de RF, particularmente dos estágios de RF
Os componentes são montados em uma tira de' e FI dos receptores de rádio, incluindo-se o con-
fenolite de 165 x 19mm, furada como se ilustra na · versor, e o oscilador local, pois a capacitância de
fig. 2a. Nos furos pequenos rebitam-se ilhoses, nos entrada da amplissonda é muito reduzida, não al-
quais são soldados os terminais dos componentes terando apreciàvelmente a sintonia dos circuitos em
e fios de ligação. O diagrama chapeado da figura verificação.
2b mostra a melhor disposição a ser adotada para A. impedância apresentada pela ponta em
a colocação dos componentes na tira de fenolite. 500kHz é de 38kn (5pF em paralelo com 47kn).
- - ooo -
EXEMPLOS: DIVISAO
(1) Ache o produto de 25,6 x 0,33. Também a divisão será explicada utilizando-se
as escalas C e D.
Solução: Neste caso, usa-se o ' índice ~S<!uerdo
da escala C, pois 2 x 3 = 6 < 10. As pos1çoes da
régua de cálculo estão indicadas na figura 4. Re- .
REGRA
(*) Naturalmente aerá aqui neceuário ali'Um eonhe- Para se determinar os algarismos do quociente
elmento de poteneiação : já dilleutlmoe feae ueunto na eê- de uma divisão, coloca-se a linha do cursor sôbre
rie de artil'oe ":Matemátlea para o T6enleo", Revista Ele-
trGnlea n .o 14, pá&'. 99. a posição correspondente ao dividendo na escala D.
FIG. 4
FIG. 5
FIG. 6
K
A
D
L
FIG. 7
FIG. 8
K
•'
A
•'
•'
c
o
L lg·
FIG. 10
FIG. 11
A seguir, desliza-se a regueta até que a pos1çao (2) Divida 26 por 0,152 (Lembrar que dividir
correspondente ao divisor na escala C fique sob a potências de mesma base corresponde a subtrair o
linha do cursor. Os algarismos do quociente são expoente do divisor do expoente do dividendo).
lidos na escala D na posição justaposta ao índice
da escala C que estiver sôbre a escala D (índice Solução: A figura 7 ilustra a disposição da ré-
direito ou esquerdo, dependendo do caso). gua. A linha do cursor é colocada sôbre 26 (ou
seja, 260) na escala D. A seguir, coloca-se o valor
A localização da decimal no quociente é exe- de 0,152 (ou seja 152) da escala C sob a linha do
cutada de forma semelhante à sua localização no cursor. A leitura da escala D, neste caso, na dire-
produto. ção do índice esquerdo da escala C, será 171.
EXEMPLOS:
Sendo 26 = 2,6 x 10 e 0,152 = 1,52 x I0- 1,
2,6 X 10
(1) Divida 5.280 por 88. decorre que,
1,52 X JO-I
= 1,71 X 10' = 171.
Solução: A disposição da régua é ilustrada na
figura 6. A linha do cursor é colocada sôbre 5.280, (3) Divida 16 por 256.
ou, 528 na escala D. A seguir a regueta é ajusta-
da de forma que a posição correspondente ao divi- Solução: As posições para êste cálculo são vistas
sor, 88 (ou seja 880), na escala C, fique sob a li- na figura 8. A linha do cursor é colocada sôbre 16
nha do cursor. Os algarismos significativos do (160) na escala D. Colocando-se o valor 256 da es-
quociente são lidos na escala D, na direção do ín- cala C sob a linha do cursor, o valor obtido na
dice direito da escala C. Nesse caso, o índice coin- direção do índice direito será 625.
cide com a graduação principal marcada 6.
Como 16 = 1,6 x 10 e 256 = 2,56 x 10', o
Para se determinar a decimal no quociente, resultado será:
5.280 é tomado como 5,28 x 103 e 88 como
8,8 x 10. O resultado será então igual a 1,6 X 10
3
= 0,625 X JO- I 0,0625.
5,28 X 10 2,56 X 102
= 0,6 X 10 = 60.
2
Êste artigo apresenta a descrição do circuito fornecidos juntamente com o jôgo de transforma·
de um amplificador transistorizado, capaz de forne- dores e os esquemas.
cer 13W de saída, com alimentação de 12V. Ten-
do em vista as citadas características, podemos con-
cluir pela grande versatilidade de tal amplificador, DESCRIÇÃO DO CIRCUITO
haja visto que pode ser utilizado nos mais diferen-
tes locais, inclusive em automóveis providos de ba- O circuito completo do amplificador está mos-
teria de 12V. Por outro lado, o valor relativamen- trado na figura 2. Uma chave do tipo HH desli-
te elevado da potência de saída torna o amplifica- zante seleciona uma das duas entradas (toca-discos ou
dor especialmente indicado para ser usado em sis- microfone), conectando-a ao primeiro transistor
temas de avisos ("public adress"), propaganda co- (OC75), cujo coletor está ligado ao contrôle de vo-
lume. Daí o sinal vai para o segundo transistor,
mercial, eleitoral, etc. O amplificador pode ser ins-
talado em qualquer tipo de veículo alimentado por outro OC75, em cuja base está ligado o contrôle
de tonalidade. O estágio excitador, ou driver, é cons-
12V, não havendo problemas com respeito ao pólo tituído por um transistor OC79, o qual alimenta o
da bateria ligado ao corpo metálico do veículo, transformador driver, em cujos secundários have-
pois ambos os terminais de alimentação do ampli- rão dois sinais de fases opostas. Finalmente, temos
ficador estão "elevados". o estágio de saída, formado por dois transistores
casados AD149 ligados em push-pull, classe AB.
A figura 1 ilustra o amplificador e a fonte de
alimentação usada quando em serviço fixo. A figura 3 apresenta o circuito da fonte de ali-
mentação que deve ser utilizada no caso do ampli-
Quanto à montagem do circuito, pode ser fei- ficador ser utilizado em local provido de energia
ta de modo bastante compacto, como pode ser cons- elétrica. Na mesma figura aparece ainda um fil-
tatado na figura 4, onde está ilustrada a vista infe- tro adicional para a tensão do motor do toca-dis-
rior do amplificador. Além do mais, o montador cos, que deve ser incorporado ao circuito quando
não terá que se preocupar com certos itens tais co- o ruído do motor fôr excessivo. Êsse filtro deve
mo chassis e painel, haja visto que os mesmos são ser ligado o mais próximo possível do motor.
FIG . 1
O amplificador (à esquerda) e a fonte de alimentação (à direita) descritos neste artigo.
WK-6546
t---~----~nQ~~_Jf
+f2V
20001JF 30001JF
f5V f5V ft14•f2V
2t13•9V
Fus. 3A
WK-657'4
2 Posiço8s
Filtro apl/codo dlr11tamt1nf11 no motor
tio foca-discos, Stl o ru/do do m11smo
fÔr tiXCIISSIVo.
FIG. 3
Fonte de allmentaçio e filtro para o motor do toca·dlllcos.
20011F
820
30k o 3,9k0 18k0 270k0 100 kO 0,01 ).I.F 5.0. 1,000j.i.F 1000
FIG. 4
Vista Inferior do chassi, com identificação dos valores dos componentes.
(2) Essa aplicação é possivel, já que a tensão gerad~o (3) Tais átomos poderiam ser de hélio; o exemplo #
• propor,;ional a diferença de temperatura entre as junçõ"" puramente ilustrativo e não implica em que, hélio e61ido
(Dente e fria. seja necessàriamente condutor.
a QUENTE
QUENTE
FIG, 6
FRIO
(a) Num termopar semicondutor com um ramo do tipo
N e um ramo do tipo P, aa comutes nos dois ramoa se
reforçam mutuamente. (b) Num termopar semicondutor
com os dois ramos do tipo P, as correntes nos dois ra-
mos opõem-se mutuamente. (c) Num termopar 'semicon-
dutor com os dois ramos do tipo N, as correntes se
.--
opõem mutuamente.
-.-·--
FRIO~----.
+ + +- +
+ -
+ -. +
+
+
+ .- + +
+
+
+
C QUENTE
+
+
peratura, de forma que, para um determinado ma- +
terial o melhor compromisso só será possível den- +
QUENTE L--~--'
tro de um pequeno limite de temperatura. Por
outro lado, como já foi visto, é exigida uma gran- a b -
de diferença de temperatura entre as junções quen- FIG. 8
te e fria, para se obter uma tensão de saída razoá-
vel. Em princípio, a solução seria a construção (a) Semicondutor iotrinseco: os por·
tadores livres positivos e oeptivos
de uma termopilha na qual os diversos elementos estio presente em igual número e es·
fôssem de materiais diferentes, cada um eficiente em tão uniformemente dlstribuidos numa
sua própria região de temperatura (figura 7). Para barra uniformemente aquecida. · (b)
Aquecendo-se um dos extremos de um
temperaturas até 6000C, os materiais adequados já semicondutor lntrínsico, os portadores
são disponíveis. Entretanto, seriam provàvelmente positivos e neptlvos micrarão em
necessárias junções que suportassem temperaturas de irual número ao outro extremo. Por·
tanto, não poderá haver excesso de
1.1 00°C, para se obter uma eficiência que apresen- qualquer carp acumulada e não se
tasse interêsse em geração termoelétrica de larga estabelecerá uma tensio termoelétrica.
escala.
tador majoritário a baixas temperaturas. Vejamos,
A estas altas temperaturas, os semicondutores o que se passa quando existe uma diferença de tem-
comuns tendem a se tomar intrínsecos - as cargas peratura ao longo de uma barra de semicondutor
portadoras positivas e negativas se apresentam em que se tornou intrínseco. As cargas positivas e ne-
mesmo número, independentemente do tipo de por- gativas migrarão em igual número, do extremo quen-
te para o extremo frio, como mostra a figura 8. Não
QUENTE haverá portanto, acúmulo de cargas em nenhum
ponto, já que as cargas positivas e negativas se can-
celam mutuamente. Portanto, num semicondutor que
se tomou totalmente intrínseco, não se pode desen-
volver tensão Seebeck, sendo o material então, ina-
dequado para geraÇão termoelétrica.
Mesmo antes do semicondutor se tomar com-
pletamente intrínseco, sua natureza P ou N tomar-
-se-á progressivamente diluída pelas cargas portado-
FRIO
ras adicionais, de forma, que não se pode especificar
FRIO a potência termoelétrica de um material, sem fazer
FIG. 7 referência a uma determinada faixa de temperatura.
Parte de uma termopilba na qual cada estágio é A especificação sôbre o telureto de bismuto, feita
feito de materiais (tipo N ou P) adequadoa para anteriormente, estava portanto, incompleta: enquan-
aa diferentes temperaturas. A aecções N3, P 3 sio to que apresenta boa potência termoelétrica em tem-
feitas respectivamente de materlala tipo N e P
adequados para aa temperaturas mala altas; aa peraturas comuns, esta desaparece acima de 1500C.
tleCÇÕes N1 , P1 sio de materlala adequadoa para quando o material se toma intrínseco.
temperaturas lntermeclláriaa; e N1, P1 de materlala
adequados para as temperatura& mais babas. (Continua na pie. 15~)
O voltímetro é um instrumen- metro linear de 2Mn. A lâmpa- tor serve para, em corrente
to de grande utilidade para o téc- da néon NE2, em paralelo com alternada, limitar a s~nsibilidade .
nico, mas, geralmente, o seu cus- um capacitor de 20nF, 500V, da lâmpada a picos de tensão, o
to é bastante elevado, de maneira (óleo ou papel) está ligada entre que daria, eventualmente, uma
que nem todo técnico ou amador um dos terminais e o cursor dês- leitura errada.
em eletrônica está em condições se potenciômetro. Dessa manei-
de ter um em sua bancada. Ocor- ra, o potenciômetro é usado co- Quando o cursor do potenciô-
reu-nos, por essa razão, a idéia d.: mo divisor de tensão. O capaci- metro está em A a leitura é má-
construir um voltímetro de baixo xima e quando em B, mínima.
custo que, sem possuir grande Se, por exemplo, fôrem aplicados
precisão, fôss:: no entanto, sufi- 200V ao aparelho, variar-se-á o
ciente para a maioria dos trabl- cursor de A até B, até encontrar
o ponto em que a lâmpada acen-
lhos que se desenvolvem na ofi- -TUBO PRfTO de; neste ponto, a tensão de
cina do técnico. Eliminando a 200V terá sido dividida de forma
peça mais cara, o galvanômetro JANELA NE2 tal que, nos terminais da lâmpa-
e substituindo-o por uma lâmpa- da haverá uma tensão de 75V.
da néon, obtivemos um resul-
tado satisfatório. ESQUERDA DIREITA
FIG. 3
\. v
42,5
r 1\ 75
\.. v 85
'
ESQUERDA
r t'\
DIREITA
FIG. 1
+ \. ~
í
"
\. j..J
UTILIZAÇAO
a) O pó de material magnético
é misturado com o material ter-
mo-plástico da própria fita .
b) O pó de material magnético
N é misturado com um determinado
tipo de verniz para, a seguir, ser
aplicado à fita.
Atualmente, a fabricação de
(O} (b)
fitas magnéticas é feita pelo pro-
cesso (b). Nesse processo, a es-
pessura da fita (material plásti-
FIG. 1 co) é de 45 (J.; a camada d~
Cabeça Magnética .
verniz ocupa os 15 IJ. restantes
(somente êstes 15 IJ. sofrem
a - Aspecto externo. magnetização).
b - Construção: N = núcleo de ferro doce laminado; W enro·
lamento; G = entreferro ("gap").
Bil
PRINCIPIO GERAL DA óxido de ferro. Para se evitar
GRAVAÇÃO MAGNÉTICA ruído de fundo, os grãozinhos de
pó dêsse material devem ser me-
nores do que 1 IJ. (0,001 mm).
Bàsicamente, a gravação em A largura da fita de acôrdo com
fita magnética se resume na con- normas internacionais pode va-
versão das vibrações sonoras em riar de 6,2 até 6,35 mm. O
correntes elétricas, que induzem comprimento da fita varia, de-
campos magnéticos em um ele- pendendo do tamanho dos rolos
tro-imã imantado uma fita mag- utilizados nos diversos tipos de
neticamente sensível, que desliza gravadores. A espessura da fita
à sua frente. Na reprodução, foi padronizada em 60 (J. *. A fita HZ '
a fita imantada deslizando sôbre
o eletro-imã, gera uma corrente (* ) Além dessa espessura, utiliza-
elétrica variável, que após am- ·se também fitas com 40 ou 30 (J.
plificada, é convertida em vibra- que permitem maior duração da gra- FIG . 2
ções acústicas, através de um vação sem aumentar o diâmetro do Relação entre a fôrça do campo H c
alto-falante. carretel. a remaneseêncla BR da fita.
REVISTA ELETRóNICA
ção e reprodução; existem en- l"RÉ·MAGNETIZAÇÃO COM
SR
tretanto, gravadores que utilizam CORRENTE CONTINUA
H2
duas cabeças separadas.
~ste processo de pré-magneti-
zação consiste na aplicação de
A NECESSIDADE DE um campo magnético produzido
H PRÉ-MAGNETIZAÇÃO DA por urna corrente contínua, à
CABEÇA fita magnética. A fita é magne-
ticamente saturada por êsse cam-
A figura 2 ilustra a relação po, antes de passar sôbre a
entre a fôrça do campo H e a cabeça gravadora. O campo mag-
H2'
nético produzido pela corrente
contínua, é um pouco maior que
FIG. 3
a fôrça coercitiva, porém, nunca
demasiadamente grande: sua in-
São registrados na fita sõmente os 10i· tensidade é escolhida de forma
nais com amplitude suficiente para
vencerem a fôrça coercitiva. a permitir ao campo do sinal de
gravação ser proporcional à mag-
CABEÇA MAGNÉTICA netização, para que não haja
distorção na gravação.
A figura 1 ilustra uma cabeça A figura 4 mostra a relação
magnética. Em (a) é mostrado entre H e BR, quando da apli-
seu aspecto e em (b) a sua cons- cação de corrente contínua. Co-
trução. Constitui-se de um núcleo mo se pode observar, por êsse
de ferro dôce laminado (N) sô- processo aproveita-se somente a
bre o qual é enrolada uma bo- parte positiva da curva BR.
bina (W); uma estreita abertura No entanto, em virtude da
é provida no núcleo, o entreferro relação sinal/ruído não ser sa-
(G) *. Durante a gravação, a tisfatória, o sistema de pré-mag-
corrente elétrica variável produ- t'IG. 5 netização com corrente contínua
zida pelo som circula através da Polarização com sinal de alta fre· é raramente usado na prática.
bobina, produzindo um campo qiiência. São registrados na fita sõ·
mente os semiciclos H 1 - H 2 (a) e
magnético variável. Esse campo H' 1 - H' 2 (b).
magnético estará presente nos PRÉ-MAGNETIZAÇÃO COM
remanescência BR da fita. Se o
sinal aplicado à cabeça for ALTA FREQ02NCIA
SR menor do que H~o não haverá
imantação da fi<a, já que a mag- Sensível melhoria foi obtida na
netização produzida por sinais gravação em fita, com a aplica-
inferiores a H~o no campo da bo- ção à cabeça de um sinal de alta
bina, é reversível. A irnantação freqüência, junto com o sinal a
H da fita permanecerá somente ser gravado. Essa forma de pré-
~
quando o pico do campo mag- -magnetização, também dita po-
nético da bobina atinge um nível larização, é obtida, aplicando-se
1 acima de H, (superando assim a à cabeça gravadora um sinal de
: Hl-
fôrça coercitiva). Essa condição alta freqüência (entre 30 e 100
H•
' 'I ' está ilustrada na figura 3; como kHz) de nível tal, que se produza
se pode verificar, haverá uma um campo de amplitude H,-H,·,
FIG. 4 gravação porém com forte dis- conforme mostra a figura 5.
Relação entre a fôrça do campo H " torção do sinal. Naturalmente, a Nesse sistema, quando a fita
a remanescência BR, com pré-JDaCDI"- distorção poderia ser atenuada magnética desliza sôbre a cabeça
tização por corrente conUnna. usando-se material magnético de gravadora, sem sinal de modu-
baixa coercitividade, mas a pré- lação (áudio), os pequenos ímãs
pólos do núcleo, ou seja, na -magnetização da cabeça tem sido que se formam na fita entram
abertura da cabeça magnética. a solução prática adotada para em movimento reversível, pois a
Como a fita ao deslizar em con- êsse problema. fôrça coercitiva não foi vencida.
tato com o entreferro, fecha o
circuito magnético do núcleo, re-
ceberá as variações do campo
magnético, que a imantará; como
a intensidade do campo corres-
ponde à variação da corrente de CABEÇA APAGADORA
áudio que circula pela bobina, I
teremos registrado na fita, dife- CABEÇA
GRAVADORA E
rentes graus de magnetização
REPROOUT~
correspondentes às vibrações so-
noras. !
Na maioria dos casos, utiliza-
-se a mesma cabeça para grava-
FIG. 6
( *) Essa abertura contém um ma-
terial não magnético (geralmente co- A cabeça apacad.ora elimina da fita qualquer magnetismo re·
bre) para evitar que limalhaa de ferro, manescente ou ~r&vaçáo anterior; só então, a fita estará pre·
ou outro material ai penetrem. parada para receber nova ~r&vação.
ltfJ
maior. saída. Em alguns gravadores
Pelo enrolamento da cabeça para mais de uma velocidade, a
apagadora circula uma corrente chave que comuta a velocidade,
de alta freqüência (a mesma uti- seleciona o filtro corretor ade-
lizada na polarização da fita); o quado. A figura 10 mostra o
campo magnético alternado faz
'00 H r t lHL tO tHr
esquema parcial de um amplifi-
com que os ímãs moleculares da cador na posição de gravação,
FIG. 8 com correção de agudos.
fita tomem orientações desorde-
Relaçio entre a treqUncla do sinal Na reprodução, a correção
nadas, retirando assim, qualquer reclatrado na fita e a tOrça eletro-
imantação. Para se obter um motrlz (tenaio) Induzida na cabeça. deverá ser efetuada também de
R 56
330./l
RIO Rf2 Rl6 Rl9
22k 1,8k 12k 1,5k
R4 R6 R64 C5
f20k 15 k 500k IOfJF
Cl2 C6 R 55 R22
IOtJF 250tJF 330/l 6,2k
AC/07 R49
C2
IOfJF 620./l
R43
3,3k
o R5 Rl C3 R44 R/I Rl3
lk
R 57 Rll
3,9k
R20
560./l
2 4k 4,3k 250tJF R 50 390k 5,6k 680/l
20k
C25
lk~
FIG. 10
Amplificador de áudio (parle) na posição de cravação. A correção de agudos é ajustada de acôrdo com
a velocidade da fita.
I Cl9
D
C4
c
Rl4
200tJF 200tJF
360/l
R 56 Cl
330/l 68kpF
RIO Rl2 Rl6
22k 1,8k 12k R/8 R 52 Rl9
680./l 1,8k 1,5k
OC44
C5
R6 IOfJF
15k
R 55
330./l
R49
620./l
RZO
C3 R 57 560./l
250tJF 680./l
R 50
20k
FIG. 11
Pré·amplificador na posição de reproduÇão. Note·se os mtros corretores para as velocidades de 4,7 "'
CID/ S
e 9,5 cm/s.
acôrdo com a velocidad~ da fita. passar certo limite. Para essa de apagamento são geradas pela
A figura 11 ilustra um pré-am- finalidade os gravadores têm in- unidade osciladora. A freqüência
plificador na posição de repro- corporado um medidor de pro- dêsse oscilador varia entre 30 ,,
dução onde se pode observar os fundidade de modulação (mA, na 100kHz.
filtros para correção correspon- figura 12). A deflexão do pon-
dentes a duas velocidades, 4,75 teiro é proporcional, à tensão de A figura 13 mostra o circuito
e 9,5 cm/s. áudio-freqüência (retificada por de um oscilador. O sinal de saída
D,). O capacitor Cn mantém é aplicado através de cl26 à ca-
INDICADOR DE estável o ponteiro do instrumento. beça gravadora. Pela variação da
MODULAÇÃO capacitância dêsse capacitor ajus-
FREQU~NCIA ta-se a amplitude da corrente de
Para que não haja distorção, polarização. A cabeça apagadora
o sinal de áudio aplicado à ca- A corrente de pré-imantação recebe a corrente de RF da bo-
beça gravadora não deve ultra- em alta freqüência e a corrente bina de reação.
MECANISMO
Em alguns gravadores, geral-
R47 mente portáteis, a velocidade da
5,6k
fita não é constante durante a
R 54
IOk
gravação. Como o motor é aco-
R32 R34 R35 R48 R50 plado diretamente ao carretel
5,6k lk 200fl. 1,5 k 3,9k R55 R57
IOk 20k
C26~t
Oscilador de alta freqüência. A cabe·
C30 ça cravadora (kl) recebe corren~
R 53 275pF
2,2k IOpF através do capaeitor ajustável Cl26; a
cabeça apagadora (k2) é alimentad:.
R66 pela bobina de reação (a freqüência
C23 Kl IOOfl. .,- em ambas as cabeças é a mesma).
IOkpF o
FIG . 12
Incorporação do ""meditor de profundidade
de modulação" ao gravador.
mA
CABEÇA APAGADORA
FIG. 14
Estágio de salda
de áudio na repro· EIXO VOLANTE
clução e estágio os·
cllador na era· FIG. 15 (em baixo)
vação.
Sis~ com velocidade de fita eoDBtan~. Como o diãmetro do earre~l eresce
graclualmen~
no ato de enrolar a fita, variando aasim a velocidade, o acoplamento
do motor ao carre~l em tração . é efetuado por frleção; a velocidade da fita <
mantida eonstan~ pelo eixo volan~.
l!m nossa capa deste mes apre- nas operatnzes e maqumas ter- morando-se continuamente as ca-
sentamos um tlagrante de uma ramentas, além dos setores de racterísticas técmcas dos compo-
das secções de tabricaçao de re- usmagem, estampana, galvano- nentes, dentro das limitações de
sJstores da ··constanta hletrotec- plasha e tratamento químico de- custo impostas.
nica S/ A". Contando atualmente senvolvem conjuntamente suas
tunções, para a produçao de po- U parque mdustnal da Cons-
com 14.000 m' de área construí-
da (em terreno de 22.000 m'), tenciómetros e resistores de alta tanta conta amda com uma ta-
a pnme1ra tabnca de res1stores qualidade e esmerado acabamen- bnca de ceram1ca. A necessida-
e potenciómetros da Amenca La- to, segundo modernos processos de na tabncaçao de res1stores de
tina, IniCIOU suas atJVJdades em de industnahzaçao. Maqumas carvao, de corpos de ceram1ca,
1952, em suas entao amda mo- dentro de rígidas especitJcaçõe~
complexas, com elevado índice técmcas tornou necessana a ms-
destas mstalações no mumcipJO de automatização, usadas na ta-
de RibeJrâo !:'Ires, centro mdus- talaçao desse s::tor. Uotada do
bricaçao de componentes, toram ma1s moderno eqmpamento, a ta-
trial próximo ã nossa capital. desenvolvidas especialmente para
Atualmente, cerca de 1000 pes- bnca vem produzmdo cerâmica
a aphcaçao que tem em vista, em de excelentes características -
soas, entre engenheiros, técrucos, suas própnas otJctnas.
pessoal admm•stratJvo e operàrtos além disso, seu volume de pro-
prestam sua colaboração ã orga- Um laboratono eletrõmco com- dução é tal, que além de suprir
nização. pleto, com instrumental de alta o consumo próprio, fornece os
precisão, controla tõda a produ- mais diversos tipos de isoladores
U equipamento mdustnal da ção, através de um ngoroso teste a outras indústrias. A qualidade
Constanta é moderníssimo e do-
tado dos ma1s diversos recursos. de qualidade. Outra atividade da cerâmica é assegurada em
dêsse laboratório é a pesquisa; grande parte, pela utilização de
Um completo parque mdustrial continuamente são investigados porcelana especial, de elevada
to1 instalado; numerosas m!lquJ- novos materiais e processos, apn- qualidade.
Vista parcial da fachada da moderna fábrica da Constanta Eletrotécnica S. A., em Ribeirão Pir~s.
estado de São Paulo.
PEÇAS DE CERÂMICA
POTENCIOMETROS
A fabricação de potenciome-
tros mclm todos os tipos usados
atualmente na tndustna J:.letro-
mca: umdades simples, coaXIaJs
e conjugadas; com ou sem cnave;
acabamentos especiais de eiXOS,
etc., em extensa escala de va-
lores.
RESISTORES DE CARVÃO
Os resistores de carvão da
Constanta sao tabncados com as
diss1paçoes de 1/10 W, 1/l! W,
1.14 W, 1/2 W, I W, 2 W e
3 W, com valores da nor- Fôrno Túnel da secção de cerãmica.
ma .. Ketma", desde traçoes de
ohm até 20 MU, com tolerância seu equipamento tabnl com a ra Argentma e México e possibi-
de 5% e 10%, além de resJsto- mstalação de modemissimas ma- litando a abertura de novos mer-
res espec1a1s com 1% e 2%. qumas, desenvolvidas pela pro- cados na ilrea latmo-amencana.
pna equipe de engenhana ou Im-
portadas dos grandes centros In- Cüidando de um modo especial
RESISTORES DE FIO dustriais da huropa. do lema que norteia o Ideal de
sua eqmpa de técmcos e enge-
Os resistores de fio são fabri- Ventre as prmc1pa1s metas a nheuos, que é o apnmoramento
cados com dissipação de 5 a 400 serem brevemente atmg1das, pode técmco dos produtos, sempre
W, em configuração convencional ser citado o aumento da produ- acompanhando os níveis mtema-
ou em outras configurações, sob ção anual de resistores de car- CJonaJs de qualidade, empenha-se
especificações especiais dos usuá- vão e de potenciómetros, alcan- a CUNS'IAN lA em atender as
rios. Estes resistores são revesti- çando curas que 1rao superar o exigências do mercado nacional,
dos com silicone, o que assegura consumo nacwnal, permltmdo au- mantendo ass1m, a contJança de-
proteção total contra umidade. mentar a cota de exportaçao pa- positada nos seus produtos.
REVI~TA ELETRõNICA
Pré-amplificador misturador
Graças à possibilidade de operação simultânea de microfo-
ne e toca-discos, êste pré-amplificador é indicado para utilização
em serTiços de alto-falaotes. Nas apficações onde seja dispensá-
vel o uso simultâneo de ambas as entradas, o circuito pode ser
simplificado, com a eliminação da etapa amplificadora de mi·
crofone.
470pF
Rz6 c,s
c7
0,0033 1,5/r
4,7'/r
33/r
Rt4 -3,4V
47/r
RtJ Rzz
50/rLog 10/r
r·
Rf7
390Q
Rz, R25
15/r 4,7/r
":"' "::"'
FIG. 1
FIG. 2
Contrôles
Na saída das etapas amplittca-
doras de toca-dtscos e de mtcroto- Etapa de saída A tmpedáncta de saída apre-
ne estão mstalados os potenctome- s~ntadapela etapa é da ordem de
tros de contrôle de volume. Esses .Esta etapa constttui-se de um 15011.
potenciômetros estão acoplados à ampltttcador de alto ganho, de
malha de controle de tonalida- dois estàgtos, com acoplamento
de, perrmtmdo uma combmação NIVEL DE RUIDO
direto. Us tranststores uttltZados
adequada dos smais do toca-dts-
são do ttpo UC71. U ctrcutto pos- U nível de ruído com relaçao
cos e do mtcrotone.
SUI realimentação de corrente à saída nommal (IOOmV), com
A malha de controle de tonah- contínua, o que o toma mutto es- controles de tonalidade ajustados
dade é de conttguraçao conven- tàvel para vanaçóes de temp~ra para resposta plana, é o segumte:
cional uttltZando dots potenció- tura ambtente e vanaçoes de ca- Entrada de toca-discos (em aber-
metros logarítmtcos de .50.kU. A to): '
racterísticas de tranststores. t•m volúme no mimmo, melhor que
Fig. 2 tJustra a ação dos contro- mcluído amda outro élo de reah-
les de graves e agudos sobre a .59dH;
mentação negattva de smal, con- volume no màxtmo, melhor que
resposta de treqüêncta - em 1 e
segumdo-se características dma- 411dH;
III na condição de máximo refôr-
ço; em 11 e 1V, na de atenuaçao mtcas excelentes: batxa dtstorçao, Entrada de mtcrotone tem curto):
máXtma e em V a resposta para batxo ruído e boa resposta de tre- volume no màxtmo, melhor que-
posição plana dos controles. qüências. .511dH.
· COMPONENTES
EMPREGADOS
'----r---ozroJ
r-1""-t---o~fE/
c,.
FIG. 8
FIG. 10
FIG. 14
ElEGI L
Edilôra Técnico-Gráfica Industrial Lida.
RUA SANTA IFIGINIA, 180- CAIXA POSTAL 30.869 - END. TELEGRÁFICO: "GRAFTRON"
SÃO PAULO
nrucncOEs ELETRôNitns
nRTIMnR uon.
Transistor Lgo . São Bento, 64 - c / 101
Al3 Silicon Fone 35-2452 São Paulo-1
RELÉS
CONDENSADORES
ELETROLíTICOS
TIPO AB 1 TIPO OP 2 PARA CIRCUITOS TRANSISTORIZADOS
1, 2 e 3 pólos 2 pólos re'!"ersi'l"eis
reversíveis TIPO OP 3
Até 5.000 microfarads . . . . . . . . . . . . 50 Volts
3 pólos re\·ersíveis
PARA CIRCUITOS DOBRADORES
Os relés sensíveis da série AB e OP, são de alta quaU · DE TENSAO
dade do tipo miniatura. As bobinas s ão enroladas com
fio especial e impregnadas para resistir quaisquer con· 100 - 150 - 200 - Microfarads
dições climáticas. As aplicações principais são : relés
de placa em circuitos com válvulas, com transistores , PARA FILTRAGEM - ALTA TENSAO
para comandos eletrônicos em geral, para corrente con-
tinua e alternada. Até 500 Volts - qualquer capacidade
RELÉS ESPECIAIS PARA TRASSISTORES Solicitem catálogos à
PRODUTOS ELETRONICOS METALTEX LTDA.
SAFCO S/A. INDúSTRIA E
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