RELATÓRIO DE GESTÃO
EXERCÍCIO 2015
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
RELATÓRIO DE GESTÃO
Exercío 2015
1 Conforme deliberação dos(as) Juízes(as) Líderes das Unidades Jurisdicionais Piloto implantadas em 2015, na Oficina de
Avaliação e Planejamento realizada em 24 de novembro de 2015, no Auditório do 23º andar do Foro Central II, as Unidades
Jurisdicionais Piloto, passarão a denominar-se Unidades Jurisdicionais de Referência, por já terem ultrapassado a etapa inicial
de implantação.
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SUMÁRIO
Introdução …....................................................................................................................... 04
1. Identificação …................................................................................................................ 05
2. Estrutura atual do Poder Judiciário RS …........................................................................ 05
3. Equipe de trabalho do Programa JR21 TJRS …................................................................ 06
4. Escritório da Coordenação Estadual do Programa JR21 TJRS …...................................... 06
5. Sobre a Justiça Restaurativa …........................................................................................ 07
6. A Justiça Restaurativa no Brasil …................................................................................... 10
7. A Justiça Restaurativa no Rio Grande do Sul …............................................................... 18
8. Do Programa Justiça Restaurativa para o Século 21 TJRS …........................................... 19
9. Projeto Executivo nº 01 …............................................................................................... 23
9.1.1 Formação de Recursos Humanos para atuação no Programa JR21 TJRS …........... 25
9.1.2 Do objetivo …......................................................................................................... 28
9.1.3 Público Alvo …........................................................................................................ 28
9.1.4 Perfis de Formação …............................................................................................. 28
9.1.5 Da equipe de formadores(as) do Programa JR21 TJRS …....................................... 31
9.1.6 Da execução do processo de Formação Integral Programa JR21 TJRS ….............. 33
9.1.6.1 O processo de Formação Integral do Programa JR21 TJRS na capital …....... 34
9.1.6.2 O processo de Formação Integral do Programa JR21 no interior ….............. 37
9.1.7 Número total de participantes na Formação Integral do Programa JR21 TJRS ….... 44
9.1.8 Número total de horas da Formação Integral do Programa JR21 TJRS …................ 46
9.1.9 Perfil dos(as) participantes do Programa JR21 TJRS, quanto a função …................ 47
9.1.10 Perfil das instituições/órgãos dos parceiros Programa JR21 TJRS …..................... 48
9.1.11 Perfil dos participantes do Programa JR21 TJRS, quanto à vinculação…............... 51
9.1.12 Avaliações dos(as) das atividades presenciais dos(as) …....................................... 53
10. Projeto Executivo nº 02 ….....…...................................................................................... 54
11. Projeto Executivo nº 03 ….............................................................................................. 56
12. Projeto Executivo nº 04 ….............................................................................................. 58
13. Projeto Executivo nº 05 ….............................................................................................. 59
14. Projeto Executivo nº 06 ….............................................................................................. 59
15. Projeto Executivo nº 07 ….............................................................................................. 60
16. Projeto Executivo nº 08 ….............................................................................................. 62
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INTRODUÇÃO
Na abertura do ano de 2016, para quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) fixa
para os Tribunais Estaduais, como sua meta 8, a de "Implementar projeto com equipe
menos uma unidade para esse fim, até 31.12.2016", é com o mesmo senso de
responsabilidade e compromisso com que vem trilhando a construção histórica desde novo
modelo de Justiça, desde quando o tema ainda era desconhecido, que a Justiça Gaúcha
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1. IDENTIFICAÇÃO
O Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Sul é o quarto maior tribunal do país
(os outros são TJSP, TJRJ e TJMG). Na sua estrutura de primeiro grau, conta com 517 Varas,
bilhões. Atualmente tramitam no Judiciário gaúcho, ceca de 4,5 milhões de processos. (RIO
2014-2015, sob a qual os trabalhos objeto deste relatório foram conduzidos, esteve
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E-mail: jr21@tj.rs.gov.br
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Define-se Justiça Restaurativa como sendo "um processo onde todas as partes
ligadas de alguma forma a uma particular ofensa vêm discutir e resolver coletivamente as
Posicionada como “um novo foco sobre a Justiça e os crimes” (Howard Zehr), essa
justiça penal tradicional – âmbito em que o Estado exerce seu máximo poder de violência e
particularmente propícia para tal fim, Justiça Restaurativa não se resume a uma modalidade
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Restaurativa passam a reunir teoria e prática de tal modo que suas repercussões
prima pela criatividade e sensibilidade na escuta das vítimas e dos ofensores, mediante a
aproximação entre vítima, agressor, suas famílias e a sociedade na reparação dos danos
causados por um crime ou infração. Dessa forma, o método envolve diferentes pessoas e
(BRASIL/CNJ 2016)
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Restaurativa foram os emanados pelo Conselho Econômico e Social (CES) das Organizações
Matéria Criminal.
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Relatório Temático "Justiça Restaurativa para Crianças e Adolescentes" (BRASIL, 2015), cuja
no Sistema de Justiça Brasileiro", financiado pelo Programa das Nações Unidas para o
Ministério da Justiça (MJ), que deu lugar a três projetos pilotos levados a efeito pelos
respectivos parceiros em cada Estado. Teve como experiências iniciais os territórios de Porto
Alegre (RS), São Caetano (SP) e Brasília (DF). Desde o ano de 2005, a Justiça Restaurativa está
Em São Paulo, por exemplo, a Justiça Restaurativa tem sido utilizada em dezenas de
de expansão para outras áreas como: violência doméstica, execução criminal, penas e
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Brasil não se restringe ao Poder Judiciário, a ideia é que esse conceito de Justiça possa ser
Judiciário brasileiro recebeu o amparo legal do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por meio
Resolução 125 do CNJ, de 31 de janeiro de 2013, veio a incluir a Justiça Restaurativa, entre
os métodos autocompositivos.
possa facilitar o diálogo entre as pessoas na resolução de seus conflitos, e das instituições a
Brasileiros (AMB), por sua Assessoria Especial para Difusão da Justiça Restaurativa (função
execida pelo magistrado gaúcho Leoberto Brancher), em agosto de 2014, foi celebrado junto
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Justiça (CNJ), sendo elas: Secretaria Nacional dos Direitos Humanos (SDH), Ministério da
Penitenciário Nacional (MJ/DEPEN), Tribunais de Justiça dos Estados do Rio Grande do Sul,
Distrito Federal, São Paulo, Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação
do Rio Grande do Sul (AJURIS), Escola Paulista da Magistratura (EPM), Escola Superior da
Magistratura do Rio Grande do Sul (ESM/AJURIS), Associação Terre des hommes (TDH) e
para a Infância (UNICEF), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
(BRASIL/CNJ 2014)
Em maio de 2015, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), mais uma vez
JUSTIÇA RESTAURATIVA DO BRASIL: A PAZ PEDE A PALAVRA, que tem como objetivos
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violência. A adoção das práticas restaurativas está fundamentada pela Resolução do CNJ nº
outra visão de Justiça no Brasil, em que 15 estados já adotam as práticas restaurativas, tendo
sido pioneiros no país, os estados de São Paulo, Distrito Federal e Rio Grande do Sul.
(BRASIL/CNJ 2015)
promoção dos valores do Estado Democrático de Direito, igualmente responsável pela paz
(BRASIL/AMB 2015).
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(CNJ), ministro Ricardo Lewandowski, por meio da Portaria nº. 74, de 12 de agosto de 2015,
um Grupo de Trabalho (GT) que vai desenvolver estudos e propor medidas para contribuir
conflito que pode ser utilizado em qualquer etapa do processo criminal. O grupo conta com
difusão da prática, tendo como objetivo a elaboração de uma minuta de resolução para
Ronchetti Castro (que coordenou o início dos trabalhos até se desligar do GT para assumir
Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) Carlos Donizete Ferreira da Silva; os Juízes do
Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) Egberto de Almeida Penido, Marcelo Nalesso Salmaso
e Vanessa Aufiero da Rocha; as Juízas do TJPR Jurema Carolina da Silveira Gomes e Laryssa
Angélica Copack Muniz; o Juiz do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) Leoberto
Brancher e o Juiz do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJMS) Roberto Ferreira Filho.
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normativo, que está em fase final de elaboração, foi feito a partir de uma compilação de
Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA) Joanice Maria Guimarães de Jesus e pelo juiz do
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) Marcelo Nalesso Salmaso, que centralizam
(BRASIL/CNJ 2015)
prevista na Portaria CNJ nº 16, de 26 de fevereiro de 2015, que dispõe sobre as diretrizes de
programas de Justiça Restaurativa que estão sendo executados no âmbito dos Poderes
práticas restaurativas, bem como práticas inovadoras e outras particiularidades das ações,
social de cada Estado pesquisado. A previsão para apresentação dos resultados da pesquisa é
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Brasília, nos dias 24 e 25 de novembro. No encontro foram aprovadas 8 metas nacionais para
“Concretude a Proteção dos Direitos Humanos”, tendo sido aprovada como novidade a Meta
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8, relacionada a implementação da Justiça Restaurativa no Brasil . Participaram do encontro
Restaurativa no Brasil, por iniciativa da AMB e outras entidades e órgãos brasileiros, com o
apoio do CNJ, foram promovidas uma série de atividades com a presença do professor
realizada no Tribunal de Justiça do Distrito Federal, em Brasília, foi retransmitida via Internet
para 67 salas de assistência, distribuídas por todo o país. O professor também gravou um
vídeo com uma mensagem aos brasileiros, em que destacou a importância dos trabalhos
criativa” (ZEHR, 2015), destacando acreditar que o que o Brasil deve compartilhar sua
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discutir as medidas alternativas penais com enfoque restaurativo. O debate contou com a
movimento mais amplo que vem sendo vislumbrado pelo DEPEN, em parceria com o CNJ e
com Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), para o aprimoramento
elaborado um plano que fundamentará uma política de alternativas penais com enfoque
(BRASIL/CNJ 2015)
No início de 2016, mais precisamente no mês de janeiro de 2016, foi aprovado pelo
(GT) para desenvolvimento da Justiça Restaurativa, intituído pela Portaria CNJ nº 74/2015. O
como família e sociedade, na reparação dos danos à vítima. Uma ampla campanha de
divulgação será levada a efeito pelo CNJ em 2016 visando dar publicidade e efetividade da
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teve início junto ao 3º Juizado da Infância e Juventude (JIJ) da Comarca de Porto Alegre,
coordenado pelo Juiz de Direito Leoberto Brancher, em articulação com a Associação dos
Juízes do Rio Grande do Sul (AJURIS) e apoiado por demais parceiros, dentre os quais pode-
se destacar: Programa Criança Esperança (UNESCO), Programa das Nações Unidas para o
Porto Alegre, logo expandindo-se para todo o Rio Grande do Sul, aplicado especialmente no
Socioeducativas (MSE) em Porto Alegre (RS). A ênfase em resolver conflitos, mais do que
Proteção Integral da Infância instituída pelo Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), bem
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(COMAG), em sessão realizada na mesma data. A CPR-JIJ surgiu em 2006, fruto do Projeto
6 Art. 1º, § 2º, inciso III: “A responsabilização do adolescente quanto às consequências lesivas do
ato infracional, sempre que possível incentivando a sua reparação”. (BRASIL, 2012)
7Art. 34 inciso II: “Excepcionalidade da intervenção judicial e da imposição de medidas, favorecendo-
se meios de autocomposição de conflitos”. (BRASIL, 2012)
8 Art. 34 inciso III: “Prioridade a práticas ou medidas que sejam restaurativas e, sempre que possível,
atendam às necessidades das vítimas”. (BRASIL, 2012)
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de todas Comarcas.
Restaurativa passou a ser considerada como uma das linhas de atuação do objetivo
Estratégico do TJRS 2015 – 2020”. O mapa busca “Implantar novas formas judiciais, pré-
fevereiro de 2010, pelo Órgão Especial. Na esteira da decisão do CONAD TJRS, em 2012 o
Restaurativa, no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Sul foi levada a
efeito por meio da deliberação do Egrégio Conselho da Magistratura (COMAG TJRS), nos
2014.
propondo a criação do Programa Justiça Restaurativa para o Século 21 (JR21 TJRS), “com o
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Primeiro Grau da Justiça Estadual” (…), “tendo por escopo o planejamento de uma estratégia
Mulher, na Execução Penal, no Direito de Família e no Direito Penal”. Fonte: (RIO GRANDE
objetivo geral de
Para alcançar esse amplo desiderato, a execução do Programa deve orientar-se por
do Poder Judiciário do Rio Grande do Sul, e referenciar sua difusão nas demais
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– COMAG;
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interior: Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Pelotas, Passo Fundo, Lajeado, Santa Maria,
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criminais, penas e medidas alternativas, juizados especiais criminais, ainda, no âmbito dos
longo prazo, a oferta dos serviços restaurativas estejam referenciados a esses Centros.
NA CAPITAL
1 PORTO ALEGRE EXECUÇÃO PENAL 2º Juizado da 2ª Vara de Execuções Criminais (VEC) Sidinei Brzuska
Presídio Central de Porto Alegre (PCPA)
2 PORTO ALEGRE PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas Luciano André Losekann
(VEPMA)
3 PORTO ALEGRE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER 1º Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Madgéli Frantz Machado
Mulher
4 PORTO ALEGRE INFÂNCIA E JUVENTUDE 1º Juizado da Infância e Juventude Carlos Francisco Gross
NO INTERIOR
5 CAXIAS DO SUL EXECUÇÃO PENAL 1ª Vara de Execuções Criminais (VEC) de Caxias do Sul Milene Fróes Rodrigues Dal Bó
6 NOVO HAMBURO VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER Juizado da Violência Doméstica de Novo Hamburgo Andrea Hoch Cenne
8 PASSO FUNDO INFÂNCIA E JUVENTUDE Juizado Regional da infância e Juventude de Passo Fundo Dalmir Franklin de Oliveira Junior
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9 LAJEADO INFÂNCIA E JUVENTUDE Vara de Família Infância e Juventude de Lajeado Luís Antonio de Abreu Johson
12 GUAÍBA JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL Juizado Especial Criminal Adjunto (JECRIMA) de Guaíba Paula de Mattos Paradeda
que, as unidades jurisdicionais das áreas afins à aplicação das práticas restaurativas
costumam atuar junto às diversas redes de serviços mantidos pelo Poder Executivo ou
contribuição dos facilitadores em formação que, para atingir a certificação, devem atuar na
profissionais, não apenas formando facilitadores para atuarem internamente, mas também
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respectivo institucional.
Numa perspectiva ampliada, além dos ganhos das instituições parceiras, ganha
espaços de formação em serviço instalados pelo Poder Judiciário do RS, nesse cenário,
jurídico-judicial.
9 A recomendação do programa é que a distribuição das vagas seja de 15 vagas para Facilitadores(as) Judiciais
de Círculos de Justiça Restaurativa e de Construção de Paz e de até 10 vagas para Lideranças Restaurativas.
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Turmas de 25 cursistas
Cabe destacar que, das 07 atividades que integram esse processo de formação
realizadas pelo Juiz de Direito Leoberto Brancher – Coordenador Estadual do Programa JR21
TJRS e pela Assistente Social Judiciária Dra. Beatriz Gershenson. Para as etapas à distância
10 O CEAD PJRS passou a integrar o Centro de Formação e Desenvolvimento de Pessoas (CJUD), instituído em
07 de outubro de 2015, no âmbito do Poder Judiciário do RS, que tem como objetivo o treinamento, a
capacitação e o aperfeiçoamento continuado dos(as) magistrados(as) e servidores(as), para atendimento ao
objetivo estratégico de elevar a capacidade de realização das pessoas, bem como promover o conhecimento
técnico, científico e institucional. (RIO GRANDE DO SUL/TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO GRANDE DO SUL, 2015).
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9.1.2 DO OBJETIVO
A formação em Justiça Restaurativa e Construção de Paz realizada pelo Programa
Justiça Restaurativa para o Século 21 do Tribunal de Justiça do RS tem por objetivo formar
como voluntários, ainda que sem vínculo com a Justiça Estadual, com disponibilidade para
formativo com etapas distintas para a certificação nas funções de Facilitadores Judiciais de
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3 Estágio Prático na Facilitação de Círculos (10 relatórios de casos Presencial 100 horas
práticos)
seguintes requisitos:
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o Século 21 do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no ano de 2015, foi
realizada por uma equipe de formadores(as) composta por: a) Facilitadores(as) das Oficinas
1 Daniel Rodrigues
2 Olivia Braschi
4 Sabrina Paroli
Fonte: (RIO GRANDE DO SUL/TJRS JR21, 2016)
Sistematização (FLORES e ROLIANO, 2016)
Restaurativas é a seguinte:
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1 Alceu Lima
4 Katiane Boschetti
2 Beatriz Gershenson
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seguintes:
2 Katiane Boschetti
3 Rafaela Duso
4 Sabrina Paroli
Fonte: (RIO GRANDE DO SUL/TJRS JR21, 2016)
Sistematização (FLORES e ROLIANO, 2016)
1 Katiane Boschetti
2 Rafaela Duso
3 Sabrina Paroli
Fonte: (RIO GRANDE DO SUL/TJRS JR21, 2016)
Sistematização (FLORES e ROLIANO, 2016)
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Referência foram realizadas a partir do mês de abril, estendendo-se até o mês de dezembro
saber:
TJRS NA CAPITAL
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Gestão - Pré-curso
TOTAL 240
horas
Fonte: (RIO GRANDE DO SUL/JR21 TJRS, 2015)
Sistematização (FLORES e ROLIANO, 2016)
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TOTAL 240
horas
Fonte: (RIO GRANDE DO SUL/JR21 TJRS, 2015)
Sistematização (FLORES e ROLIANO, 2016)
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TOTAL 240
horas
Fonte: (RIO GRANDE DO SUL/JR21 TJRS, 2015)/Sistematização (FLORES e ROLIANO, 2016)
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TOTAL 240
horas
Fonte: (RIO GRANDE DO SUL/JR21 TJRS, 2015)
Sistematização (FLORES e ROLIANO, 2016)
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Restaurativa do Programa JR21 TJRS, conforme planejamento incial do programa para o ano
foi de 25 alunos(as).
participantes foi de 815. Desses 552 participantes, estiveram presentes nas oficinas pré-
Restaurativas, num total de 10 horas cada oficina, totalizando 20 horas. As oficinas tem como
limitação mínima ou máxima de participantes, visto que seu principal objetivo é envolver as
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modalidade à distância (EAD), participaram da formação à distância 210 cursistas, sendo 142
de participantes nessa etapa foi de 75,53% (210 participantes), quando comparado com o
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do Poder Judiciário do Rio Grande do Sul (CEAD- PJRS). As atividades da Formação Integral
em Justiça Restaurativa do Programa JR21 TJRS totalizaram, em 2015, 800 horas, distribuidas
da seguinte forma:
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Restaurativa e de Construção de
Paz Lideranças Restaurativas
descritos no item 8.1.4. Cabe ressaltar que, existe a possibilidade dos participantes se
habilitarem para a realização das duas funções, conforme a realidade local de cada unidade
jurisdicional de referência.
facilitadores/lideranças em formação.
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TJRS, prevê como seus potenciais participantes: servidores(as) judiciais e das demais políticas
públicas, ativos(as) ou aposentados(as), bem como voluntários(as), ainda que sem vínculo
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TJRS, participantes com vinculação ou não com o Poder Judiciário do RS, além de
facilitadores/lideranças em formação.
QUADRO 26: Perfil das instituições/órgãos dos parceiros do Programa JR21 TJRS e
quantidade de participantes
Instituição/órgão Quantidade de Percentual (%)
participantes
1 Poder Executivo Municipal/Assistência Social 40 14,38%
5 Universidades 20 7,19%
6 Voluntários(as) 18 6,47%
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20 OAB RS 02 0,71%
28 AJURIS 01 0,35%
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TJRS, prevê como seus potenciais participantes: servidores(as) judiciais e das demais
políticas públicas, ativos(as) ou aposentados(as), bem como voluntários(as), ainda que sem
vínculo com a Justiça Estadual, com disponibilidade para exercer a atividade de Facilitador
21.
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3 Magistrados(as) 7 2,51%
TOTAL 278 100%
Fonte: (RIO GRANDE DO SUL/TJRS JR21, 2016)
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de Caxias do Sul e uma Fundação Privada, com a parceria e suporte técnico do Poder
Judiciário do RS. É nessa Comarca também que está tendo lugar um dos principais
11 O Programa Municipal de Pacificação Restaurativa de Caxias do Sul foi instituído pela Lei
Municipal nº 7.754, de 29 de abril de 2014.
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Juvenil do Canadá, é de que a constituição desses Comitês sejam assentada sobre quatro
pilares:
Restaurativa proposta pelo Programa JR21. Está sendo financiado com recursos da Prefeitura
pela Vara de Execuções Criminais de Caxias do Sul, através da Fundação Caxias. Sua execução
Universidade de Caxias do Sul (formações) e com a Fundação Terre des Hommes, da Suíça
projeto tem por objetivo inicial a formação de uma rede de 1.000 facilitadores voluntários
para atuação em situações não conflitivas. A partir desse contigente objetiva-se selecionar
Conflitos Crianças e Adolescentes / Conflitos escolares, confl itos familiares envolvendo crianças e
Não infracional: adolescentes, evasão escolar (Fichas de comunicação de aluno
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infrequente – FICAIs).
Conflitos referente Adolescentes / Atos infracionais de menor potencial ofensivo (fl uxo diversório conf.
Ato Infracional: Sinase art. 35, inc. II); Acompanhamento das medidas socioeducativas
de meio aberto;
Conflitos referente Adultos: Conflitos familiares em geral, inclusive ref. Idosos, confl itos de
vizinhança (inclusive atendimento a ocorrências relativas a infrações
penais de pequeno potencial ofensivo, como alternativa penal para
adultos), acompanhamento com enfoque restaurativo às Alternativas
Penais de Adultos (PSCs, livramentos condicionais, medidas protetivas,
medidas cautelares e mesmo prisões domiciliares).
Com carga horária total de 44 horas-aula presenciais (divididas entre aulas prático-
fevereiro, dando início à formação de 40 turmas de 25 alunos, sendo 4 a cada mês, entre
fevereiro e novembro.
Porto Alegre, a um dos objetivos específicos do Programa Justiça para o Século 21, que é o de
Grande do Sul.”
Com esse propósito foi formulado um plano de trabalho visando extinguir, e assim,
Juventude (JIJ) para o CEJUSC - Práticas Restaurativas de Porto Alegre, criando junto a ele
uma equipe de trabalho capaz de absorver aquelas competências, bem como ampliar suas
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demais Comarcas.
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Fundação Terre des Hommes Lausanne, da Suíça, por sua representação no Brasil, que
Caxias e Lajeado) e a Vara de Execução Penal de Meio Aberto de Porto Alegre (VEPMA), bem
como equipes técnicas dos respectivos parceiros junto ao Poder Executivo (SUSEPE, e
Prefeituras de Porto Alegre, Caxias do Sul e Lajeado). Sob a condução do consultor espanhol
do sistema penal;
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Programa JR21, reunindo os protagonistas das diversas Unidades de Referência para relatar
Capital, que jurisdiciona o Presídio Central de Porto Alegre (PCPA), liderada pelo magistrado
Sidinei Brzuska, por solicitação de quem, e tendo em vista a relevância do impacto social da
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jurisdição, a dois dos objetivos específicos do Programa Justiça para o Século 21, que são os
execuções penais”, bem como de “Apoiar a utilização do enfoque e das práticas restaurativas
Ainda em fase de articulação, este projeto contou com três encontros preparatórios
recursos financeiros, humanos necessários à sua viabilização. Embora com sua evolução
original.
notadamente no que se refere, a médio e longo prazos, ao seu papel na constituição dos
60
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Restaurativa.
Essa linha de articulação teve origem também nas iniciativas dos colegas Marcelo
(RS), que já vinham iniciando atividades prospectivas de cooperação com a Brigada Militar
nas respectivas jurisdições, e por outro lado, nas gestões do Tribunal de Justiça Militar, por
novembro de 2015, e ainda por ser desenvolvido de forma colaborativa conforme proposição
constante na ata desse primeiro encontro, o objetivo desse projeto é, integrar e propor uma
pauta conjunta para essas diversas iniciativas, colocando-as sob uma perspectiva
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Estado do Rio Grande do Sul, acompanhados pelo Ministério Público (MP/RS) e pela
necessidade de uma ação integrada, ao nível das cúpulas institucionais, para respaldar,
Secretaria da Justiça e Direitos Humanos (SJDH) sido designada pelo Governador para
responder pela interlocução externa com as demais instituições, bem como internamente
ultimada, apenas não tendo ainda surgido oportunidade para sua celebração.
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1 26 a 30.01.2015 Congresso Mundial de Governo Suíço em Centro Apresentar painel sobre a Juiz Leoberto
Justiça Juvenil parceria com a Internacional reforma do Sistema de Brancher –
Fundação Terre des de Justiça Juvenil; Realizar Coord. Estadual
hommes Conferências troca de experiências Programa JR21
de Genebra – práticas, partilha de ideias, TJRS
CICG inovações e exemplos
(Genebra, positivos no âmbito da
Suíça) Justiça Juvenil Restaurativa.
3 11.05.2015 Curso para Escola Judicial do Escola Palestrar sobre Justiça Juiz Leoberto
Magistrados(as) Escola Estado de Sergipe – Judicial do Restaurativa para Brancher –
Judicial do Estado de EJUSE (SE) Estado de Magistrados(as) do Estado Coord. Estadual
Sergipe – EJUSE (SE) Sergipe – do Sergipe Programa JR21
EJUSE (SE) TJRS
4 12.05.2015 Lançamento da Conselho Nacional Local: Hotel O projeto tem como Juiz Leoberto
Campanha Nacional de Justiça (CNJ) e Manhattan principais objetivos a Brancher –
Justiça Restaurativa do Associação dos Plaza – SHN. pacificação de conflitos, a Coord. Estadual
Brasil Magistrados Brasília(DF) difusão de práticas Programa JR21
Brasileiros (AMB) restaurativas e a diminuição TJRS
da violência. A prática da
Justiça Restaurativa é
incentivada pelo CNJ por
meio do Protocolo de
Cooperação para a Difusão
da Justiça Restaurativa,
firmado em agosto do ano
2014.
63
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5 01.06.20155 Workshop: Terre des hommes e Escola Ministrar oficina no Juiz Leoberto
“Fortalecimento do Escola Superior do Superior do encontro, que tem como Brancher –
modelo de gestão das Ministério Público Ministério objetivo fortalecer o Coord. Estadual
medidas do Estado do Ceará Público do empoderamento de Programa JR21
socioeducativas de (ESMP) do Ceará estado do conceitos e técnicas dos TJRS
meio aberto”. Ceará (ESMP) profissionais, quanto a um
modelo de gestão das
medidas socioeducativas
em meio aberto com base
em um enfoque
restaurativo.
6 02.06.2015 Workshop: “Práticas e Terre des hommes e Escola Ministrar oficina no Juiz Leoberto
enfoque restaurativo no Escola Superior da Superior da encontro, que tem por Brancher –
atendimento ao Magistratura do Magistratura objetivos sensibilizar atores Coord. Estadual
adolescente em conflito Estado do Ceará do Estado do do sistema de justiça sobre Programa JR21
com a lei”. (ESMEC) Ceará o paradigma restaurativo no TJRS
(ESMEC) atendimento
socioeducativo.
7 03.06.2015 Encontro Cearense de Escolas Superiores Escola Palestrar sobre “A justiça Juiz Leoberto
Justiça Juvenil: da da Magistratura, do Superior juvenil restaurativa: novas Brancher –
prevenção à justiça Ministério Público, Ministério perspectivas de Coord. Estadual
restaurativa da Defensoria Público do atendimento ao Programa JR21
Pública, Governo do Estado do adolescente em conflito TJRS
Estado do Ceará e Ceará (ESMP) com a lei”; Participar da
Terre des hommes solenidade de assinatura do
Termo de Cooperação para
impulsionar a Justiça
Restaurativa no Ceará, etc.
64
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14 29 a 31.10.2015 XXII Congresso AMB e Associação Rio Quente Participar e ministrar Juiz Leoberto
Brasileiro de dos Magistrados de Goiás (GO) Oficina Especial sobre Brancher –
Magistrados Goiás (ASMEGO) “Círculo de Justiça Coord. Estadual
Restaurativa” Programa JR21
TJRS e Juiza Vera
Lúcia Deboni – 3º
Juizado da
Infância e
Juventude de
Porto Alegre -
TJRS
16 04 a 07.11.2015 XII Congresso Nacional ANADEP Faculdade de Palestrar no Painel: Justiça Juiz Leoberto
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17 06.11.2015 Os Rumos da Justiça MP(PR) Auditório do Participar de Mesa Redonda Juiz Leoberto
Restaurativa no Estado MP(PR) sobre “Os Rumos da Justiça Brancher –
do Paraná Restaurativa no Estado do Coord. Estadual
Paraná”. Programa JR21
TJRS
19 01.12.2015 Reunião com a SDH(RS) Sala reuniões Discutir a pactuação de Juiz Leoberto
Secretaria dos Direitos SDH(RS) Termo de Cooperação entre Brancher –
Humanos (SDH) do Porto Alegre o Poder Judiciário do RS, Coord. Estadual
Estado do Rio Grande (RS) por meio do Programa JR21 Programa JR21
do Sul para a difusão da Justiça TJRS
Restaurativa no âmbito do
Governo do Estado do Rio
Grande do Sul
20 02.12.2015 Reunião com a equipe FASC Auditório da Discutir a aplicação e Juiz Leoberto
de trabalhadores(as) da FASC difusão da Justiça Brancher –
Fundação de Assistência Porto Alegre Restaurativa no âmbito da Coord. Estadual
Social e Cidadania (RS) FASC como metodologia de Programa JR21
(FASC) da Prefeitura de trabalho. TJRS
Porto Alegre
22 08 a 10 de ECA 25 anos: pela Conselho Nacional Auditório Viabilizar a escuta de atores Ana Paula Flores
dezembro de 2015 prioridade absoluta dos dos Direitos da Hotel Carlton sociais sobre as – Assessora do
direitos da criança e Criança e do Brasília (DF) perspectivas e desafios dos Programa JR21
adolescente Adolescente 25 anos do ECA; Pactuar TJRS
(CONANDA) agendas positivas para os
Direitos Humanos das
Crianças e Adolescentes;
Propor subsídios para a X
66
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23 14 de dezembro de Reunião no Conselho Comissão Especial Auditório do Discutir uma minuta de Ana Paula Flores
2015 Estadual de Educação de Direitos Humanos Conselho normatização sobre Direitos – Assessora do
do Estado do Rio do Conselho Estadual de Humanos para a Sistema Programa JR21
Grande do Sul Estadual de Educação Estadual de Ensino, TJRS e Anita
Educação do RS Porto Alegre incluindo o tema da Justiça Maurique –
(RS) Restaurativa. Coordenadora
do CEJUSC
Práticas
Restaurativas de
Porto Alegre
ano de 2015, organizou algumas atividades e eventos sobre sobre Justiça Restaurativa e
67
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de Direitos
Humanos;
representantes da
AJURIS; Ministério
Público; Cônsul de
Brasília; Cônsul em
Porto Alegre;
Assessora de
Diplomacia no Brasil
Dina Trascher.
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Judiciário do RS (3º
JIJ POA, JIJ Lajeado;
VEPMA, Projeto
Justiça Instantânea,
JR21 TJRS);
Prefeitura de Porto
Alegre/FASC,
Prefeitura de Caxias
do Si/CREAS,
Prefeitura Lajeado,
Central de Práticas
Restaurativas
Comunitárias (CPCA).
4 28.05.2015 Mesa redonda: Programa JR21 TJRS Auditório Evento aberto Público em geral 30
(noite) Enfoque Restaurativo em parceria com a da Escola participantes
nas Medidas de Meio Fundação Terre des Superior
Aberto e Penas hommes da
Alternativas Magistrat
ura da
Ajuris
Porto
Alegre
(RS)
6 23.11.2015 Celebrando os 10 anos Programa JR21 TJRS e Auditório Magistrados(as) Apresentar as 200
(tarde) da Justiça parceiros (ver folder da Escola Líderes das experiências práticas participantes
Restaurativa no Brasil em anexo) Superior Unidades de implantação das
e no RS: da Jurisdicionais de Unidades
“Implantando a Magistrat Referência, Jurisdicionais de
Justiça Restaurativa ura da servidores(as), e Referência do
para o Século 21: Ajuris comunidade em Programa JR21 TJRS
Painel de Porto geral, implantadas no ano
69
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7 23.11.2015 Celebrando os 10 anos Programa JR21 TJRS e Auditório Magistrados(as) Discutir os 300
(noite) da Justiça parceiros (ver folder do Teatro Líderes das fundamentos, participantes
Restaurativa no Brasil em anexo) do Foro Unidades perspectivas e
e no RS: Central de Jurisdicionais de desafios da Justiça
“Implantando a Porto Referência, Restaurativa no
Justiça Restaurativa Alegre servidores(as), mundo, no Brasil e
para o Século 21: (RS) – docentes, no RS.
Conferência com o Prédio II estudantes,
Professor Howard pesquisadores,
Zehr “Justiça profissionais que
Restaurativa: atuam com Justiça
Fundamentos, Restaurativa, e
Desafios e comunidade em
Perspectivas”. geral.
8 24.11.2015 Celebrando os 10 anos Programa JR21 TJRS e Miniaudit Representantes Avaliar o processo de participantes
(manhã e da Justiça parceiros (ver folder ório do TJRS /Corregedoria implantação das
tarde) Restaurativa no Brasil em anexo) 23º andar Geral de Justiça, unidades
e no RS: “Oficina de do Fórum Magistrados(as) jurisdicionais de
Avaliação e de Porto Líderes das referência em 2015 e
Planejamento JR21 – Alegre – Unidades discutir perspectivas
Encontro dos Prédio II Jurisdicionais de de fortalecimento e
Juízes(as) para o Referência implantação de nova
Século 21”. implantadas em unidades para 2016.
2015, e
Magistrados(as)
parceiros para
possíveis
implantações me
2016.
Assessoria da
reunião: Cristiane
Gantus Encinas e
Maristela Carrara
– Consultora
Externa
70
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11 26.11.2015 Celebrando os 10 anos Programa JR21 TJRS e Auditório Evento aberto. Público em geral 30
(noite) da Justiça parceiros (ver folder da Escola participantes
Restaurativa no Brasil em anexo) Superior
e no RS: “Comitês da
Comunitários de Magistrat
Justiça Juvenil no ura da
Canadá” Ajuris
Porto
Alegre
(RS)
12 27.11.2015 Celebrando os 10 anos Programa JR21 TJRS e Sala de Promover uma Representantes do 20
(manhã) da Justiça Consulado do Canadá Reuniões aproximação TJ/RS Corregedoria participantes
Restaurativa no Brasil em São Paulo. da interinstitucional Geral de Justiça,
e no RS: “Reunião Corregedo entre as áreas da Programa JR21,
Interinstitucional das Participação dos ria Geral Justiça e CEJUSC Pelotas, Vara
áreas da Justiça e Instrutores de Justiça de Segurança Pública Família Infância e
Segurança e Restaurativa do Justiça/Pal do Rio Grande do Juventude de
representantes da Canadá: Mary Hicks e ácio da Sul em torno da Lajeado, 3º JIJ, VEC
Justiça Restaurativa Jean Jacques Justiça Justiça Presídio Central;
no Canadá” Beauchamp e Dina Porto Restaurativa, com Brigada
Trascher – Consulado Alegre o objetivo de Militar/Comando
do Canadá em São (RS) discutir as Policiamento POA,
Paulo (por telefone) possibilidades de BM Lajeado, BM
aplicação das Pelotas BM Presídio
práticas Central POA;
restaurativas no Secretaria Municipal
71
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13 30.11 à Celebrando os 10 anos Programa JR21 TJRS e Escola Formar de Servidores do Poder 23
04.12.2015 da Justiça Consulado do Canadá Superior Facilitadores e Judiciário do RS das articipantes
(manhã e Restaurativa no Brasil em São Paulo. da Instrutores de comarcas de São
tarde) e no RS: “Formação Magistrat Conferências de Leopoldo, Porto
de Facilitadores e Participação dos ura da Grupo Familiar Alegre; Servidores da
Instrutores para Instrutores de Justiça Ajuris Prefeitura de Caxias
Conferências de Restaurativa do Porto do Sul; Facilitadores
Grupo Familiar” Canadá: Mary Hicks e Alegre e Instrutores que já
Jean Jacques (RS) atuam com
Beauchamp. formação em JR no
Programa JR21 TJRS;
SUSEPE RS; Tribunal
de Justiça Militar; a
Voluntários(as).
TJRS
72
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do RN.
2 23 e Universidade Pernambuco(PE) Mestranda Maria Augusta “Dez anos de justiça restaurativa Pesquisa
24.07.2015 Federal de Costa B. C Leão no Brasil: uma perspectiva crítica acadêmica
Pernambuco (PE) dos projetos-piloto de Porto
Nível Mestrado Alegre, São Caetano do Sul e
Núcleo Bandeirante”
O objetivo foi analisar os projetos
à luz das teorias de justiça
restaurativa e analisar a relação
entre os projetos com o sistema
de justiça penal tradicional.
3 1º a 03.09 de Universidade João Pessoa (PB) Mestranda Tâmara Ramalho Compreendendo a Justiça Pesquisa
2015 Federal da Paraíba de Sousa Amorim Restaurativa como prática no acadêmica
Centro de Ciências âmbito da Justiça Juvenil
Humanas e Letras
Programa de Pós-
graduação em
Psicologia Social
4 07 a Universidade São Luís (MA) Mestranda Carla Costa Pinto Pesquisa: “A efetivação da Pesquisa
11.12.2015 Federal do Proteção Integral e o Ato acadêmica
Maranhão/Program Infracional: pensando a Justiça
a de Pós-graduação Restaurativa como prática no
em Direito e âmbito das Promotorias
Instituições do Especializadas da Infância e
Sistema de Justiça Juventude da Comarca da Grande
Nível Mestrado Ilha”.
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Justiça do Rio Grande do Sul, no ano de 2015, se deu por meio de dotações orçamentárias
JR21 TJRS (Linha V), e pode acontecer em 03 âmbitos: a) Monitoramento e Avaliação Interna;
74
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62)
No ano de 2015, o programa contou com uma equipe de assessoria externa que,
Planejamento JR21 – Encontro dos Juizes(as) para o Século 21, realizada em 24 de novembro,
no miniauditório do 23º andar do Fórum de Porto Alegre – Prédio II, em que participaram
Como produto dessa assessoria, resultou o documento "JR 21 – Avaliação Ciclo 2015
Cristiane Gantus e Maristela Carrara, que consta como anexo desse relatório.
75
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
estamos cientes de que o conteúdo essencial deste relatório possivelmente não tenha sido
transimitido.
de um processo de mudança tal como a Justiça Restaurativa propõe, e tal como o Programa
Judiciário gaúcho e demais instituições envolvidas. Porque não há como objetivar a maior
aqui iniciado: só sabemos que elas estão ocorrendo, e por toda parte.
Ainda está por ser explorado o indicador capaz de medir o efeito da realização de
círculos restaurativos entre alunos de uma sala de aula; entre adolescentes de uma unidade
socioeducativa; entre familiares e amigos de uma mulher que sofria violências, e agora
fazem um plano de como a protegerão; entre líderes de facções criminosas presos, a fim de
apenados; com a família de um preso em vias de progredir de regime, reunindo forças para
estreitando laços de convivência; entre empregados de uma empresa evitando com isso
sua comunidade para dialogar em círculos e difundir a paz; entre as famílias reunidas por um
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restaurativa; entre os habitantes de um município que constitui por lei sua política pública
de pacificação restaurativa...
transmitir, já que elas falam apenas daquilo que se move, está aquilo que é movido (e co-
uma nova dimensão de inteligência, ética e coletiva, capaz de lidar com a complexidade e
turbulência dos tempos atuais, recolocando a Justiça como valor, e no centro das relações.
que esteveram à frente e por detrás de todas essas realizações, que são inúmeras, e à
sabedoria que inspirou as lideranças institucionais que vem tornando possível essa
caminhada.
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REFERÊNCIAS
Office).
BRASIL, Conselho Nacional de Justiça. www.cnj.jus.br. Acesso em Jan.2016
2016.
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12594.htm. Acesso em
Jan 2016
ZEHR, Howard. Justiça Restaurativa: teoria e prática. Tradução: Tônia Van Acker.
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PROGRAMA JUSTIÇA RESTAURATIVA PARA O SÉCULO 21
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
RELATÓRIO DE GESTÃO 2015
ANEXOS
PROJETO EXECUTIVO 01
CONSTITUIÇÃO DAS UNIDADES JURISDICIONAIS PILOTO E FORMAÇÕES DE FACILITADORES
EM CÍRCULOS DE JUSTIÇA RESTAURATIVA E DE CONSTRUÇÃO DE PAZ
REGULAMENTO DA FORMAÇÃO
1
PROJETO EXECUTIVO 01
CONSTITUIÇÃO DAS UNIDADES PILOTO E FORMAÇÕES DE
FACILITADORES EM CÍRCULOS DE CONSTRUÇÃO DE PAZ
RESUMO EXECUTIVO
O presente documento resume o projeto apresentado nos autos do
expediente administrativo nº 0010-14/003022-8, para dar consecução à
proposta de criação de um projeto especial “com o propósito de difundir,
de implantar, de aprimorar e de consolidar a Justiça Restaurativa no
Primeiro Grau da Justiça Estadual”, apresentada pela eg. Corregedoria-
Geral de Justiça e aprovada pelo eg. Conselho da Magistratura em sessão
de 21.10.2014.
4
SOBRE A JUSTIÇA RESTAURATIVA
Uma abordagem restaurativa implica um novo equacionamento das
dinâmicas usualmente mobilizadas na resolução de um problema, conflito
ou infração, substituindo-se os fatores tradicionais por um novo marco
lógico:
4
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL:
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
4
• Apoiar a utilização do enfoque e das práticas restaurativas no
âmbito de políticas e serviços a cargo do poder executivo,
notadamente nas áreas de segurança, assistência social, educação e
saúde.
4
DIFUSÃO OPERACIONAL
Por mais que constitua um objetivo relevante “per se”, a aplicação de
práticas restaurativas na esfera judicial não deverá constituir um fim em si mesmo,
senão que representar um fator de difusão operacional dessas novas concepções e
habilidades junto às redes de serviços – notadamente segurança, assistência,
educação e saúde - e comunidades.
4
PROPAGAÇÃO
Ao conjugar a POLÍTICA JUDICIÁRIA com as POLÍTICAS DO PODER
EXECUTIVO, a presente iniciativa propõe-se a servir como disparador de um
processo sistêmico de difusão, aprendizagem e implantação de serviços de
fortalecimento de comunidades e de atenção a conflitos, induzindo um autêntico
MOVIMENTO SOCIAL em prol da restauração da justiça e da construção da paz –
formando-se assim um processo social de propagação tridimensional.
4
CAMPOS DE ATUAÇÃO
Por estarem compreendidos num contexto de complexidade
sistêmica e de relacionamentos interdependentes, a consecução dos
objetivos aqui pautados deverá ser buscada através de diversos
campos de atuação.
4
DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento do Programa estará voltado para a realização das
práticas, objetivo em torno do qual convergem todas as demais ações, e deverá
ocorrer através de quatro MÓDULOS: I - PROJETOS PILOTOS, II - CLUSTERS
JUDICIAIS, III - POLÍTICAS DO PODER EXECUTIVO e IV COMITÊS COMUNITÁRIOS.
4
MÓDULO I
UNIDADES-PILOTO
MÓDULO II
FORMAÇÃO DE CLUSTERS
MÓDULO III
POLÍTICAS DO PODER EXECUTIVO
4
MÓDULO IV
COMITÊS COMUNITÁRIOS
4
LINHAS DE AÇÃO / ATIVIDADES
Os objetivos do Programa, desdobrado ao longo dos diferentes módulos, serão
deverão ser perseguidos através da efetivação das seguintes linhas de ação:
4
CONTEÚDOS INSTRUMENTAIS
A bem de proporcionar sinergia e facilitar avanços, sempre que
oportunos e adequados, recomenda-se estarem associados os
seguintes conteúdos complementares que servirão de apoio à
implementação das práticas da Justiça Restaurativa:
4
II - PROJETO EXECUTIVO 01
Módulo I – UNIDADES PILOTO
UNIDADES-PILOTO
• Execução Penal
4
1
• CEJUSC em Comarca de Grande Porte
1
OBS – Embora já de antemão definidos os CEJUSCs como “locus” natural da JR na estrutura judicial, a
indicação de alguns desses Centros também como sedes de experiências-piloto diz respeito à
testagem e sistematização das práticas restaurativas nesse âmbito, no que se refere à estrutura
organizacional e às rotina de serviços não necessariamente afetas a uma área jurisdicional específica.
4
APLICAR PRÁTICAS RESTAURATIVAS (Campo II)
4
PROMOVER AMBIENTAÇÃO RESTAURATIVA (Campo IV)
4
FORMAÇÕES / 2015
4
planejamento expectativas locais e 10 pessoas)
do Piloto pactuando
compromissos de
implementação
Execução Penal 2
4
CEJUSC em Comarca Pequeno Porte 1
Total 12
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Apresentação Proposta
4
Formação Equipe Piloto 9
Preparativos Coordenação-Geral
4
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PROGRAMA JUSTIÇA RESTAURATIVA PARA O SÉCULO 21
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RELATÓRIO DE GESTÃO 2015
ANEXOS
PROJETO EXECUTIVO 02
COMITÊS COMUNITÁRIOS DE PACIFICAÇÃO RESTAURATIVA
PROGRAMA DE FORMAÇÃO VOLUNTÁRIOS DA PAZ
1
PROJETO EXECUTIVO 02
IMPLEMENTAÇÃO EIXO IV - ÂMBITO EXTRAJUDICIAL
COMITÊS COMUNITÁRIOS DE JUSTIÇA E CONSTRUÇÃO DE PAZ
“COMITÊS DE PAZ”
“É função dos Governos garantir a ordem.
Mas só as comunidades podem construir a paz.”
(Daniel Van Ess)
PROJETO EXECUTIVO 02
DESCRIÇÃO:
1
Conforme documento-base cuja íntegra encontra-se disponível em
http://www.tjrs.jus.br/export/poder_judiciario/tribunal_de_justica/corregedoria_geral_da_justica/p
rojetos/projetos/justica_sec_21/J21_TJRS_cor.pdf
4
Sugere-se que os Comitês sejam baseados em quatro pilares de sustentação,
sintetizando o conjunto das ações de integração sistêmica e interinstitucional
pautados pelo Programa:
Subvenção Governamental
· Conflitos Escolares
Adultos:
4
· Acompanhamento com enfoque restaurativo às Alternativas Penais de Adultos
(PSCs, livramentos condicionais, medidas protetivas, medidas cautelares e, mesmo,
prisões domiciliares).
PROGRESSIVIDADE
Por esse caminho, outrossim, objetiva-se dar início à construção de uma rede
de serviços restaurativos de base comunitária que, embora surgida da potencialização
de uma área de maior sensibilidade social, abertura e flexibilidade do marco jurídico
como é o caso da infância e juventude, possa abrir passagem para uma progressiva
aquisição de habilidades e consequente ampliação da oferta de serviços para atender
outros conflitos entre população adulta, notadamente de natureza não penal ou em
que eventual enquadramento penal não se mostre de gravidade ou densidade jurídica
preponderante à conflitiva social subjacente, recomendando-se seu enfrentamento
por vias alternativas.
TERRITORIALIDADE
4
Característica marcante dos Comitês residirá também na sua inserção
vinculada a determinado território e assim entrelaçada às respectivas redes
comunitárias (presentes pela vinculação a uma entidade civil e voluntariado),
oferecendo-se como alternativa de acesso direto pelas partes ou encaminhamento
pelos serviços da rede de serviços que não disponham de capacidade de atendimento
restaurativo, ou, ainda, como alternativa para evitar a criminalização de condutas
segundo a própria autoridade policial, ou reverter contextos de fragilidade social que
poderão causar a evolução de trajetórias infracionais.
4
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PROGRAMA JUSTIÇA RESTAURATIVA PARA O SÉCULO 21
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RELATÓRIO DE GESTÃO 2015
ANEXOS
PROJETO EXECUTIVO 03
INTEGRAÇÃO DA JUSTIÇA RESTAURATIVA
NO FORO (CEJUSC) DE PORTO ALEGRE
1
PROJETO EXECUTIVO 03
INTEGRAÇÃO DA JUSTIÇA RESTAURATIVA
NO FORO (CEJUSC) DE PORTO ALEGRE
PROJETO EXECUTIVO 03
DESCRIÇÃO:
OBJETIVO GERAL:
1
Conforme documento-base cuja íntegra encontra-se disponível em
http://www.tjrs.jus.br/export/poder_judiciario/tribunal_de_justica/corregedoria_geral_da_justica/p
rojetos/projetos/justica_sec_21/J21_TJRS_cor.pdf
4
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
CONTEXTUALIZAÇÃO:
4
parcerias e outros facilitadores que já historicamente fizeram parte da construção da
Justiça Restaurativa em Porto Alegre (previsto inclusive no Regulamento da Formação
o “aproveitamento de créditos” de formações anteriores oferecidas pela Escola da
AJURIS).
Atendimento prioritário:
4
DESENVOLVIMENTO:
4
formações equivalentes àquelas oferecidas pelo Programa, desde que devidamente
reconhecidas, mediante aproveitamento de créditos. Assim, o CEJUSC poderá tornar-
se esse espaço de referência para reciclagem e reintegração ao circuito de
aprendizagem das práticas restaurativas a diversos facilitadores capacitados –
especialmente aqueles já anteriormente formados via Escola da AJURIS, e eventuais
outros parceiros, que se encontram atualmente dispersos.
1 Oficial Escrevente
1 Assistente Social
4
Facilitadores – servidores dedicados à formação e voluntários
Conselho Gestor:
ENCAMINHAMENTOS:
4
7. Identificar e reunir facilitadores já anteriormente treinados pela Escola da
AJURIS, possibilitando integração como voluntários para realização das práticas
via CEJUSC.
4
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PROGRAMA JUSTIÇA RESTAURATIVA PARA O SÉCULO 21
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RELATÓRIO DE GESTÃO 2015
ANEXOS
PROJETO EXECUTIVO 04
PROGRAMA E RELATÓRIO DO
WORKSHOP MODELO DE GESTÃO E INTEGRAÇÃO DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS EM
MEIO ABERTO, PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO & ALTERNATIVAS À PRIVAÇÃO DA
LIBERDADE SOB O ENFOQUE RESTAURATIVO
1
WORKSHOP:
Iniciativa:
Em colaboração com:
Data 27, 28 e 29 de Maio de 2015
28/05/15
2
intervenientes, aspectos de monitoramento e controle).
Realização:
3
WORKSHOP
MODELO DE GESTÃO:
Integração das medidas socioeducativas de meio aberto, penas
restritivas de direitos e alternativas à privação de liberdade sob o
enfoque restaurativo.
Iniciativa:
Em colaboração com:
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO..............................................................................................................................3
2. REALIZADORES DO EVENTO............................................................................................................4
2
1. APRESENTAÇÃO
O documento ora apresentado é referente aos principais debates surgidos durante os três
dias do evento que ocorreu na sede da AJURIS em Porto Alegre-RS com a participação de
gestores e técnicos dos centros de referência especializada da assistência social dos
municípios de Porto Alegre, Caxias do Sul e Lajeado, juízes, direção da AJURIS,
Coordenador do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) da Secretaria
de Direitos Humanos, representante do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à
Fome, grupo gestor do Programa Justiça para o Século 21 e representantes do Departamento
de Penas Alternativas (DEPEN) da Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da
Justiça.
O workshop foi conduzido pelo especialista Victor Herrero Scrich, conselheiro temático
em justiça juvenil da Terre des hommes que além dos princípios norteadores do enfoque
restaurativo orientou os participantes sobre o modelo de gestão com base na expertise de Tdh
na América Latina e Caribe, especialmente no Brasil com foco nas lições aprendidas com a
constituição, mobilização e ações do grupo de trabalho na cidade de Fortaleza-Ce que vem
elaborando um modelo de gestão e execução das medidas socioeducativas em meio aberto.
Organizadores do evento
3
2. REALIZADORES DO EVENTO
4
Programa Justiça para o Século 21: Desenvolvido pela AJURIS e Tribunal de
Justiça do estado do Rio Grande do Sul, o programa Justiça para o Século 21 tem o
objetivo de divulgar e aplicar as práticas da Justiça Restaurativa na resolução de
conflitos em escolas, ONGs, comunidade e Sistema de Justiça da Infância e Juventude
como estratégia de enfrentamento e prevenção à violência em Porto Alegre.
Implementado desde o ano de 2005, na 3° vara da Infância e da Juventude da capital
gaúcha, o Programa Justiça para o Século 21 é articulado pela Associação dos Juízes
do Rio Grande do Sul.
5
3. OBJETIVOS E METODOLOGIA
Desta forma, buscou-se de maneira específica : (1) dar subsídios conceituais e práticos
para construção de procedimentos de gestão de medidas socioeducativas em meio aberto e sua
replicação em âmbito do sistema penal para adultos e (2) estabelecer critérios e instrumentos
unificados para o acompanhamento e monitoramento do atendimento socioeducativo não
privativo de liberdade. Para isto, utilizou-se de metodologia com exposições dialogadas
audiovisuais, realização de trabalhos em grupos e debates sobre situações do cotidiano
trazidas pelos participantes, de forma a se discutir os conceitos e princípios da gestão e
monitoramento das medidas socioeducativas através das vivências dos profissionais que
executam as medidas em meio aberto.
6
4. WORKSHOP MODELO DE GESTÃO:
7
importante em qualquer modelo de gestão, portanto, é a definição deste no documento
normativo.
2. A responsabilidade do adolescente com sua vida e seu projeto de vida (de caráter
pedagógico e subjetivo);
3. A responsabilidade dos operadores do sistema sobre as ações que vão incidir não só
sobre o adolescente, mas também sobre as vitimas e a comunidade.
No segundo nível, é muito importante salientar que na execução das medidas é muito
importante a diferenciação entre a medida socioeducativa (enquanto processo) e o objetivo da
medida socioeducativa (enquanto transformação do projeto de vida do adolescente): muitas
vezes a medida vai ser cumprida objetivamente (p.ex., com a prestação a contento do Serviço
à Comunidade) sem que, com isso, se alcance o objetivo da medida (transformação subjetiva
do adolescente).
8
profissionais da execução socioeducativa, não podem estender medidas e restringir mais
direitos em busca da “resignação” ou “transformação” de um indivíduo.
Quanto ao terceiro nível, o alerta é de que trabalhar em uma abordagem restaurativa nos
exige um conjunto de responsabilidades nossas enquanto Rede de Apoio, para que o Sistema
funciona corretamente em todos os passos desse processo. Nesse sentido, precisamos ser
muito técnicos e muito profissionais, pois se vamos exigir responsabilidade dos adolescentes
eles também nos vão exigir a nossa responsabilidade.
A) VÍTIMA :
O conceito de vítimas é muito complexo, há vítimas de atos com ou sem violência,
diretas e indiretas, etc, de forma que vítimas diferentes reagem de forma diversa aos atos
infracionais. Sendo assim, a vítima não é somente a pessoa alvo do delito, mas todos os
sujeitos que sofrem, ainda que indiretamente, as consequencias daquele ato infracional ou
violência. A família da vítima ou do ofensor também podem ser consideradas vítimas, assim
como atores coletivos, tais como associações de vítimas ou mesmo o coletivo da comunidade.
9
Por esta lógica, o próprio agressor também pode ser vítima (do sistema social, das agressões
institucionais, etc).
10
B) COMUNIDADE:
C) ENFOQUE RESTAURATIVO:
Com base nos aspectos apontados anteriormente, o Enfoque Restaurativo no
atendimento socioeducativo se concretiza através de um Modelo de Gestão que busque
atender aos interesses legítimos das vitimas, responsabilizando o adolescente através da
articulação com a comunidade, segundo os princípios da Justiça Juvenil Restaurativa. Ou seja,
mais do que a utilização das técnicas, o enfoque restaurativo compreende a criação de
procedimentos e orientações norteadas pelo paradigma restaurativo.
D) REPARAÇÃO DE DANO:
Tal qual o conceito de vítima, o conceito de reparação de dano também possui sua
multiplicidade, na medida em que exige que o Modelo de Gestão esteja atento à forma de
atender as possibilidades diversas da reparação. A reparação de dano, se bem feita, pode
11
atender, de uma só vez, a necessidade legítima da vítima (direta e/ou indireta) e ao processo
pedagógico junto ao adolescente autor do ato infracional.
Para o facilitador, vale salientar que, embora a Reparação de Dano exista isoladamente,
como medida autônoma prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente, com execução e
monitoramento realizados pelo Poder Judiciário, a reparação, enquanto conceito dentro do
enfoque restaurativo, pode ser transversal a todas as medidas.
13
4.2 SEGUNDO DIA: 28.05
14
os objetivos da medida socioeducativa. Uma preocupação especial no Modelo de Intervenção,
que pode terminar por ter reflexos no Modelo de Gestão (do ponto de vista de exigir
modificações) é a da abordagem de gênero, ou seja, diferentes intervenções a serem tomadas
em se tratando de adolescentes homens ou mulheres, segundo as especifidades de cada gênero
(como tratar adolescentes grávidas, por exemplo, ou dos motivos que levam mulheres a
cometer atos infracionais; distintos, em sua maioria, dos motivos do público masculino). A
saúde mental deve ser outra preocupação importante.
15
Plano Individual de Atendimento (PIA): instrumento de planejamento e gestão de
cada medida individual, tem papel central no Modelo de Gestão, uma vez que é
através do PIA que se registra, para cada adolescente, os critérios individualizados de
cumprimento da medida, de acordo com os limites da sentença judicial, bem como
prevê as medidas de garantia de direitos. No PIA são estabelecidos, objetivamente, os
compromisos da família e instituições que especificam a responsabilidade de ambos
em seu compromisso com a medida mas, sobretudo, os critérios de cumprimento para
o adolescente.
Visita domiciliar: é uma técnica de atendimento não é para citar o adolescente. Tem
objetivo bem concreto de permitir ao técnico conhecer o contexto e a realidade dos
adolescentes para obter ou confirmar dados que vão ser importantes para os relatórios
dos técnicos ou pra o planejamento da medida.
16
4.3 TERCEIRO DIA: 29.05
SENTENÇA
↓
ACOLHIDA (SERVIÇO DE MSE )
↓
Sobre cada um dos elementos do fluxo acima foi colocado o que segue:
1. Sentença: A execução penal é uma atividade de natureza mista (ato jurisdicional e ato
administrativo). A EXECUÇÃO da MSE foi a grande esquecida do sistema penal.
Fazemos boas leis, fazemos boas sentenças, acreditando que acaba ali. Na verdade, a
sentença não é o Fim, mas o Início do processo. Na sentença, o trabalho está apenas
começando. Uma sentença é muito mais que um ato jurídico. Uma sentença determina
duas coisas: (1) que direitos serão restringidos e (2) quais são os objetivos da
Medida Socioeducativa aplicada.
Os objetivos da MSE vão para além da sentença, pois envolvem trabalhar para que
17
não haja outras violações no decorrer da execução. Trabalhamos com prevenção
secundária (reabilitação perante o ato cometido) e terciária (prevenindo que haja
novas vítimas futuras).
Historicamente, os objetivos das MSE foram norteados por três visões: uma visão
Punitiva, uma visão Reabilitadora e uma visão Restaurativa. Um visão restaurativa,
como já dito, envolve contemplar os interesses legítimos das vítimas e envolve um
olhar reparador, direta ou indiretamente.
18
5. PIA Definitivo: O PIA DEFINITIVO, com a análise diagnóstica do CREAS e do
Serviço de Saúde, bem como de outros para os quais o PIA preliminar encaminhou o
jovem é entregue ao JIJ três meses após a acolhida do jovem no CREAS. O PIA não é
apenas um compromisso do adolescente. É também um compromisso familiar e
institucional. Esse PIA pormenorizado é o instrumento de gestão chave, o grande guia
da execução, o seguimento e o controle perante o juiz.
Assim, há que se fazer a pergunta: Meu papel é intervir ou meu papel é articular, fazer
encaminhamentos e monitorar?
19
ter um objetivo, não deve ser usada para outros fins. Na Espanha, os adolescentes que
não compareceram à acolhida são CONVOCADOS através do chefe do Serviço de
MSE, via correspondência ou telefonema. A correspondência é assinada somente pelo
coordenador do CREAS. São feitas duas buscas dessa forma. Caso, ainda assim, o
adolescente não compareça, é enviada uma terceira convocação por escrito,
informando que será dada ciência ao juiz.
Para isso, foram criados três grupos temáticos: Conceitos norteadores, ferramentas de
gestão e fluxos de procedimentos sobre os quais os respectivos grupos temáticos abordariam
os pontos relevantes necessários para revisão e implantação de um modelo de gestão nos
municípios. Ao final, os grupos apresentaram os debates construídos internamente.
20
Outros conceitos são considerados pelo grupo como importante de serem definidos:
programas x serviços (SUAS e SINASE); o que é descumprimento, o conceito de
autoridade, reparação (dano), vitima, comunidade, monitoramento/ atendimento/
acompanhamento/ intervenção, controle, objetivo da medida socioeducativa e
articulação interinstitucional e co-responsabilidade entre as políticas setoriais e co-
responsabilidade da comunidade e família e conceito de matricialidade. Território.
Importante também identificar o que já está pactuado mas que não está registrado;
21
Monitoramento das entidades socioassistenciais que atuam em
colaboração com os CREAS, por exemplo
Por sua vez, o grupo que trabalhou com o fluxo das medidas socioeducativas fez um
mapeamento dos serviços existentes nos municípios, partindo do contexto de Porto Alegre
para depois identificar o que havia de necessidade e dificuldades referentes ao fluxo de
atendimento.
22
É preciso também refletir sobre o tempo desde quando o adolescente é
apreendido e o tempo de execução de todo o processo; existindo uma
discrepância enorme entre esse tempo;
Na revisão dos fluxos atualmente estabelecidos precisa ser perguntado quais são
os passos a serem executados, para que serve, quem tem o que fazer o quê e por
que; definindo conceitos e papeis. Há necessidade de ser melhor orientado
quanto aos procedimentos e quem é responsável para intervir quando o
adolescente não cumpre a medida (referindo-se a figura do coordenador da
medida apresentado por Victor Herrero).
O que foi visto no workshop requer revisão de procedimentos tanto a nível interno
(entre os municípios como em âmbito nacional) e que podem ocorrer ao mesmo
tempo, haja vista a presença no workshop da Coordenação do SINASE e do MDS.
Entretanto há necessidade de se pautar a temática do modelo de gestão para os
gestores e técnicos dos espaços de atuação com vistas a por em prática as orientações
propostas no workshop;
23
A implantação de um modelo de gestão poder-se-ia começar por um piloto, pelos
municípios e não em âmbito nacional, pois há pontos que geram dúvidas e, por isso,
com um piloto se poderia trabalhar melhor os conceitos, os fluxos, os procedimentos
enfim o modo de gestão das medidas socioeducativas;
Quanto a execução penal: do ponto de vista técnico foi muito rico a experiência de
trocar conhecimento com os profissionais que atuam em âmbito do sistema juvenil.
Teria que se refletir a possibilidade de seguirem juntos com o sistema de justiça
juvenil ou em separados; mas é rico trabalhar juntos em alguns momentos pelo fato de
que no sistema de justiça juvenil tem um atendimento humanizado e o direito penal
tem uma visão garantista. Reforçou-se que quando se fala de sistema penal de
adolescentes não é de punição, mas de que se compreenda que o processo
socioeducativo é de responsabilização.
24
ANEXO: Programa do workshop
Data 27, 28 e 29 de Maio de 2015
Total de 25 atores estratégicos, entre Juízes, Promotores, Defensores Públicos e técnicos judiciais.
participantes Representantes DEPEN, SDH e do MDS. Técnicos da assistência social das prefeituras de Porto
Alegre e Caxias do Sul e facilitadores.
Local: Escola da Associação de Juízes do Rio Grande do Sul. Endereço: Rua Celeste Gobbato, 81.
Bairro: Praia de Belas. Porto Alegre/RS
Objetivos Dar subsídios conceituais e práticos para construção de procedimentos de gestão de medidas
socioeducativas em meio aberto e sua replicação em âmbito do sistema penal;
Estabelecer critérios e instrumentos unificados para o acompanhamento e monitoramento
do atendimento socioeducativo não privativo de liberdade.
28/05/15
Elementos centrais no âmbito da gestão de controle das medidas socioeducativas:
Comunicação da decisão judicial; citações, apresentações; PIA, Plano de Cumprimento;
Tipos de Relatórios
Elementos básicos no âmbito da gestão da intervenção junto aos adolescentes em
cumprimento de medida socioeducativa: entrevistas, visitas domiciliares, intervenções e
relatórios;
Trabalhos em grupo: Inicio da construção do modelo de gestão com foco nos elementos
centrais de controle e intervenção.
29/05/15
Estrutura do modelo de gestão (Fluxo, ferramentas, instituições intervenientes, aspectos
de monitoramento e controle).
Certificado
Pelos organizadores do evento
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
PROGRAMA JUSTIÇA RESTAURATIVA PARA O SÉCULO 21
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
RELATÓRIO DE GESTÃO 2015
ANEXOS
PROJETO EXECUTIVO 05
PROGRAMAÇÃO DE ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES DO ANO ‐ CELEBRAÇÃO DOS 10
ANOS DA JUSTIÇA RESTAURATIVA NO RS E NO BRASIL
1
CELEBRANDO
1 ANO DO PROGRAMA JUSTIÇA RESTAURATIVA PARA O SÉCULO 21
10 ANOS DE JUSTIÇA RESTAURATIVA NO RS
10 ANOS DE JUSTIÇA RESTAURATIVA NO BRASIL
BALANÇO E PERSPECTIVAS
ATIVIDADES DE ENCERRAMENTO DO ANO
Caros Colegas:
À AMB do colega João Ricardo dos Santos Costa, que está trazendo o
Zehr ao Brasil;
À VEPMA do colega Luciano Losekan, que disponibilizou recursos para
subsidiar boa parte das atividades com os palestrantes internacionais.
Ao Frei Luciano Bruxel, do CPCA - Centro de Promoção da Criança e do
Adolescente, parceiro histórico da JR em POA, cuja instituição estará
"ancorando" a parte pública dessas atividades.
4
Ao Consulado do Canadá no Brasil, co-patrocinador das formações.
À atual Administração do TJ, que bancou a Justiça Restaurativa como
política institucional.
Às várias gestões da AJURIS e da Escola da AJURIS, que nos permitiram
chegar até aqui.
Dito isso, vamos lá. Em frente, firmes e fortes, nem um passo atrás, nem para
tomar impulso.
Grande abraço!
Leoberto
4
PROGRAMAÇÃO I
Celebrando 10 anos de Justiça Restaurativa no Brasil
Data - Dia 23 - Segunda
Programa
4
PESSOAL E INTRANSFERÍVEL Contamos com a presença de cada colega
para a apresentação, mesmo que o tempo seja compartilhado
com algum colaborador.
RESERVA DE VAGAS Estamos reservando 10 vagas para cada Projeto
Piloto. Por favor indicar relação nominal definitiva dos participantes
até 13.11 - pelo mail jr21@tj.rs.gov.br
INFORMATIVO ESPECIAL A imprensa do TJ estará editando um
Informativo Especial alusivo à JR. Haverá uma página para noticiar as
atividades de cada Projeto Piloto. Sugerimos preparar (a) uma frase /
parágrafo com impressões pessoais do Juiz sobre o respectivo projeto
(b) relato de um caso e (c) foco / direcionamento da implantação da JR
no piloto.
ALEGRIA! Este é o nosso grande momento de celebração. Ajude na
divulgação. Motive seu pessoal e organize o grupo para comparecer.
Se puder, traga um banner ou faixa identificando sua equipe. Alegria
na torcida.
PROGRAMAÇÃO II
Formação Facilitadores Conferências de Grupo Familiar -
Violência Doméstica – com JJ Beauchamp & Mary Hicks
Data - Dias 24, 26 e 26 - terça a quinta
Horário das 9h as 12h / das 14h as 187h00
Local - Escola da AJURIS
Público - 10 facilitadores
4
Apenas 10 vagas
Tradução sucessiva (sem aparelhos)
Pré-reservas / distribuição das vagas:
o 4 vagas (2 vagas para cada um) para os 2 pilotos Maria da
Penha-2015 (POA / Madgeli e NH / Andrea)
o 2 vagas para São Leopoldo (Michele - implantação 2016 )
o 1 vaga para o CEJUSC Pelotas (conforme solicitação Marcelo,
que já incluiu a VD no CEJUSC desde o planejamento do Curso)
o 3 vagas a definir – aguardando inscrições
PROGRAMAÇÃO III
Programa
4
8h30 - Abertura
9h00 a 11h – BALANÇO - Rodada de auto-avaliação (juízes líderes – 10
minutos cada piloto) abordando expectativas e resultados (a) quanto aos
respectivos projetos e (b) à coordenação do JR21, (c) aprendizagens
essenciais
11h a 12h - Comentários avaliativos pelas facilitadoras
12h - 14h - Intervalo
14h - 14h30 – Um ano do Programa Justiça Restaurativa para o Século 21
- Balanço e perspectivas de futuro - Leoberto
14h30 - 16h – PERSPECTIVAS - Propostas para 2016 (a) continuidade do
JR21 (b) continuidade dos pilotos (c) implantação de novos pilotos (d)
projetos especiais - desdobramentos dos pilotos
PROGRAMAÇÃO IV
4
Conferência sobre os Comitês Comunitários de Justiça
Juvenil no Canadá - com JJ Beauchamp & Mary Hicks
Data - Dia 26 - quinta
Horário: 19h a 21h
Local - Escola da AJURIS - Auditório
Público - Núcleo JR da AJURIS (cadastro geral), facilitadores JR21, parceiros
da rede em geral (FASE, FASC, etc.)
PROGRAMAÇÃO V
Semana da Paz em Casa - Justiça Restaurativa em casos
de Violência Doméstica no Canadá - com JJ Beauchamp
& Mary Hicks
PROGRAMAÇÃO VI
4
Formação Facilitadores e Instrutores para Conferências
de Grupo Familiar - com JJ Beauchamp & Mary Hicks
Tradução sucessiva
Apenas 20 vagas
Pré-reservas / distribuição das vagas:
o 10 vagas para os pilotos (1 para cada Piloto, menos os de
Violência Doméstica)
o 5 para instrutores JR21
o 5 para juízes
Abçs,
Leoberto
4
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
PROGRAMA JUSTIÇA RESTAURATIVA PARA O SÉCULO 21
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
RELATÓRIO DE GESTÃO 2015
ANEXOS
PROJETO EXECUTIVO 06
EXPANSÃO DA JUSTIÇA RESTAURATIVA NO PRESÍDIO CENTRAL DE PORTO ALEGRE
1
PROJETO EXECUTIVO 06
EXPANSÃO DA JUSTIÇA RESTAURATIVA
NO PRESÍDIO CENTRAL DE PORTO ALEGRE
com foco no potencial impacto
nos indicadores de violência
da região metropolitana
(Subsídios para uma elaboração colaborativa)
PROJETO EXECUTIVO 06
Nesse sentido, o presente projeto visa a dar consecução, no âmbito da referida
jurisdição, a dois dos objetivos específicos do Programa Justiça para o Século 21, que
são os de “Desenvolver expertise para aplicação das práticas restaurativas em áreas
jurisdicionais ainda não exploradas, em especial na violência doméstica, juizados
especiais criminais e execuções penais”, bem como de “Apoiar a utilização do enfoque
e das práticas restaurativas no âmbito de políticas e serviços a cargo do poder
executivo, notadamente nas áreas de segurança, assistência social, educação e saúde”.
PARTE I – REUNIÃO DIA 09.09.2015 ‐ ANOTAÇÕES PRELIMINARES
1
Em razão da metodologia de planejamento colaborativo adotada, o que consta aqui e por ora são as
anotações que deverão subsidiar a oportuna elaboração do projeto em si.
2
http://www.tjrs.jus.br/export/poder_judiciario/tribunal_de_justica/corregedoria_geral_da_just
ica/projetos/projetos/justica_sec_21/J21_TJRS_cor.pdf
4
Uma reunião preparatória à elaboração da presente proposta foi realizada em
09.09.2015, no CEJUSC de Porto Alegre, contando com representantes da 2ª VEC,
Justiça 21, MP, SUSEPE, BM e Secretaria Estadual da Saúde.
As sugestões colhidas nesse encontro foram sistematizadas no conjunto de
lâminas copiadas a seguir – as quais foram apresentadas como ponto de partida e fio
condutor da Oficina de Planejamento realizada em 28.09.2015.
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
PARTE II – OFICINA DE PLANEJAMENTO DIA 28.09.2015 ‐ SUBSÍDIOS PARA EXPANSÃO
DA JUSTIÇA RESTAURATIVA NO PCPA
Memória de reunião realizada no dia 28.09.2015 para apresentação do Projeto
de Cooperação entre a 2ª Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre, o Programa
Justiça Restaurativa para o Século 21 objetivando a implantação das Práticas
Restaurativas, no Presídio Central de Porto Alegre (PCPA) aos demais parceiros
institucionais, com a presença da Direção do Departamento Penitenciário Nacional,
(DEPEN) do Ministério da Justiça (MJ). Versão consolidada após compartilhamento,
revisão e absorção de sugestões. Assessoria da reunião: Cristiane Gantus Encinas –
Consultora.
II.A – AGENDA COMPARTILHADA E DEFINIÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO PROJETO
Título Projeto de expansão da Justiça Restaurativa no Presídio
Central de Porto Alegre com foco no potencial impacto nos
4
indicadores de violência da região metropolitana.
Objetivos e • Intensificar a aplicação do enfoque e de práticas
Público Alvo restaurativas, objetivando alcançar a totalidade da população
de presos nos seguintes aspectos:
• Práticas restaurativas coletivas (reflexão, diálogo)
• Individuais (convivência entre presos, fortalecimento
familiar, entre outras.)
• Entre pavilhões e galerias
• Entre familiares de presos (interno e externo)
• Envolver a todos, progressivamente, num esforço de
resolução não‐violenta de conflitos tanto em âmbito interno,
quanto externo, buscando adesão a um desafio de
autopreservação e consequente redução de confrontos
violentos entre si, ou com relação a eventuais vítimas, quando
se encontrem em liberdade.
Local do Projeto • Internamente, no Presídio Central de Porto Alegre.
• Externamente, abrangendo a área de competência do PCPA e
partindo daí, incidir com foco nas regiões conflagradas pela
violência, sobretudo
homicídios.
Forma de • Plano de cooperação multi‐institucional
viabilização
4
Instituições • SUSEPE
convidadas a
compor o projeto • MINISTÉRIO PÚBLICO
• DEFENSORIA PÚBLICA
• OAB
• POLÍCIA CIVIL
• BRIGADA MILITAR
• INSTITUIÇÕES ACADÊMICAS
• DEPEN (Departamento Penitenciário Nacional)
• SENASP (Secretaria Nacional de Segurança Pública)
• SRJ (Secretaria de Reforma do Judiciário)
Possíveis fontes Poder Judiciário (TJ pessoal CC e VEPMA)
de recursos
MP (pessoal CC)
SUSEPE (pessoal)
DEPEN (investimentos e contratações do projeto)
SENASP Secretária Nacional Regina Miki / Plano de redução de
homicídios)
Necessidades para Recursos financeiros e de RH a serem levantados:
a viabilização do
projeto
Custeio da obra / equipamento das instalações
4
Disponibilização de um CC para coordenação geral
Disponibilização de dois CCs para assessoria
Secretaria
Equipe de facilitadores (quadro da SUSEPE ou
contratados?)
Treinamentos: formação e supervisão continuada dos
facilitadores
Atividades complementares
Consultoria em gestão dos processos e projetos incluindo
assessoria para o planejamento, execução,
acompanhamento dos planos de ação, implementação
de melhorias necessárias além de ações específicas
voltadas para a integração / motivação /
monitoramento periódico da equipe e
acompanhamento dos indicadores de desempenho do
projeto.
Próximos passos • Organizar registros resultantes do encontro;
• Compartilhar material apresentado na reunião e registros
resultantes do encontro aos representantes das instituições
participantes;
• Participantes levam a proposta ao conhecimento das
respectivas instituições / instâncias internas de maior
hierarquia decisória.
4
• Com as informações sobre o projeto, articulam o consenso
entre as instituições objetivando a celebração de um Protocolo
Interinstitucional de Intenções
• Celebra‐se o Protocolo Interinstitucional de Intenções
• Finaliza‐se a elaboração e orçamentação do plano geral;
• Celebram‐se Termos de Parceria, ou Termos de Cooperação,
ou Convênios, com objetivos específicos e para implementar
ações determinadas.
• Inicia‐se a execução conforme forem sendo disponibilizados
os meios.
II.B ‐ PESPECTIVAS PARA UMA COOPERAÇÃO INTERINSTITUCIONAL
INSTITUIÇÃO EXPECTATIVAS / RESPONSABILIDADE
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS – Programa Iniciativa, apoio e articulação
Justiça Restaurativa para o Século 21 institucional
Contratação de RH (CC
Para Coordenação‐Geral)
Suporte técnico através do Programa
Justiça 21
Formações e consultorias (via Escola da
AJURIS)
4
MINISTÉRIO PÚBLICO Apoio e articulação institucional.
Contratação de RH (CCs para equipe de
Coordenação)
DEFENSORIA PÚBLICA Apoio e articulação institucional.
Atendimentos e encaminhamentos
presos e famílias
SUSEPE Apoio e articulação institucional
Conveniamentos com Governo Federal
e execução financeira, co‐
financiamento
Disponibilização de recursos humanos e
espaços físicos
POLÍCIA CIVIL Apoio e articulação institucional
Sensibilização de equipes
Mapeamento dos homicídios
Designação de um Delegado
responsável pelo gerenciamento e
fluxo de informações
BRIGADA MILITAR Apoio e articulação institucional
Sensibilização de equipes
Mapeamento dos homicídios
4
Disponibilização de recursos humanos
Designação de um Oficial para auxiliar
no mapeamento dos grupos, dentro e
fora da prisão, em apoio à equipe
técnica
DEPEN (Departamento Penitenciário Apoio e articulação institucional, suporte
Nacional) técnico, financiamento e multiplicação
da aprendizagem
SENASP (Secretaria Nacional de Apoio institucional, suporte técnico, co‐
Segurança Pública) financiamento
SRJ (Secretaria de Reforma do Judiciário) Apoio institucional, suporte técnico, co‐
financiamento
OAB Apoio e articulação institucional
INSTITUIÇOES ACADÊMICAS Produção e difusão de conhecimento.
Pesquisas, monitoramento e avaliação.
Seminários técnicos e atividades de
extensão /
formação
II. C – SUGESTÃO DE ORGANOGRAMA DA ARTICULAÇÃO DO PROJETO
4
4
II.D ‐ LISTA DE PERGUNTAS SOBRE O PROJETO.
As perguntas estão agrupadas por temas. As respostas estão em construção.
TEMA PERGUNTAS E RESPOSTAS (EM CONSTRUÇÃO)
Liderança • A quem procuramos?
• Poder Judiciário: Âncora de articulação ‐gestão política, técnica
e representação do projeto.
• SUSEPE: Âncora de gestão administrativa, co‐gestão técnica e
execução do projeto.
Aportes • Qual será o apoio financeiro do DEPEN?
financeiros e
• Como serão os termos de cooperação entre as instituições?
parcerias
• Que instituição irá apoiar o quê?
• Como quantificar os custos de formação (necessidade – formar
20 profissionais por ano, 100 em cinco anos – DEPEN?)
• Como viabilizar a cedência / designação de servidores para
serem qualificados para trabalhar diretamente no projeto
(SUSEPE e BM?)
• Como estabelecer fluxo diário de dados dos homicídios nas
áreas de abrangência das facções do PCPA ( Cívil => BM =>
Equipe Projeto)
4
Conceitos • Conceituação de práticas e JR – Como equalizar a
nomenclatura?
Continuidade • Que mecanismos– políticas de Estado – serão criados para
garantir a continuidade do projeto?
• Qual a implicação nas demais jurisdições (presos preventivos)?
• Como evitar ou reduzir a rotatividade para não perder os
servidores treinados?
• É possível um pacto para contornar politização nas
transferências, prevendo avaliação e ratificação pela
coordenação do projeto?
Riscos • Em que medida este projeto irá fortalecer ou não a
criminalidade? Qual a estratégia?
Segmentação • Como serão tratados os público‐alvo líderes e liderados do
nos presídio (diferentes extratos da população carcerária)?
atendimentos
Credibilidade • Como gerar credibilidade para o projeto?
• Como garantir a confiança no projeto?
Disseminação • Como fazer do presídio central um polo irradiador de JR?
• Como viabilizar que a equipe atuante dentro do PCPA possa
atender a totalidade das demandas / conflitos tanto dos presos
quanto dos respectivos familiares e vítimas?
• Como envolver lideranças de comunidades atingidas para
4
participação em práticas restaurativas que ocorram dentro do
PCPA?
Abordagem • Conveniência ou convicção, qual a abordagem?
• Redução de danos?
Envolvimento • Como os policiais serão envolvidos?
policial
• Como mapear os fatos violentos envolvendo as polícias, como
autores ou vítimas (levantamentos quantitivos,
georeferenciados, percentuais)?
• Como, a partir desse mapeamento, identificar pessoas e
comunidades afetadas, para que sejam chamadas para os
círculos restaurativos?
OUTRAS • Como integrar com execução de penas cumpridas em meio
QUESTÕES / aberto?
ANOTAÇÕES
IMPORTANTES • Como incluir no plano a SENASP (plano de redução de
homicídios)?
• É possível incluir estratégias restaurativas em questões
relativas ao patronato?
• Como envolver e comprometer a SUSEPE no projeto e na JR?
• Como trazer os profissionais das redes de serviço
(especialmente saúde, mas também assistência) das áreas
conflagradas?
• Como proporcionar o diálogo entre presos e técnicos de saúde
e a melhora do atendimento nessa área, com vistas a contribuir
4
como fator de redução da violência?
• Semelhante a um SAC, elaborar um conjunto de perguntas e
respostas sobre a JR e suas aplicações no presente projeto para
divulgação (site Justiça 21 entre outros).
Algumas referencias:
http://www.premioinnovare.com.br/praticas/primeiro‐patronato‐penitenciario‐municipal‐do‐
brasil/ (vide detalhamento da prática na explicação do processo de implantação – que
cita a utilização de técnicas de JR
http://www.depen.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=38
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
(INSERIR IMAGEM)
LISTA DE PRESENÇAS
4
Prisão
4
N dia 24.11.2015, com a presença das consultoras Cristiane Gantus e Maristela
Carrara, da Procuradora do Estado Roberta Siqueira, e alguns dos participantes dos
encontros anteriores representantes do Poder Judiciário, o Ministério Público, a SUSEPE
e Brigada Militar, alguns pontos foram retomados e ficando as anotações seguintes:
Os limites e implicações do princípio da confidencialidade que se realizem no ambiente
prisional devem ser cuidadosamente discutidos. As exceções de regra feitas em
doutrina (informações sobre fatos relevantes a investigações criminais, p. ex) podem
inviabilizar a adesão de apenados e ou tornar sem efeito o propósito da realização das
práticas restaurativas.
4
4
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
PROGRAMA JUSTIÇA RESTAURATIVA PARA O SÉCULO 21
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
RELATÓRIO DE GESTÃO 2015
ANEXOS
PROJETO EXECUTIVO 07
PROMOVENDO PRÁTICAS RESTAURATIVAS
EM COOPERAÇÃO COM A BRIGADA MILITAR
1
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
● BRIGADA MILITAR
Encaminham • Enviar ofício ao comando da Brigada Militar e ao TJM, com cópia da ata, relatando a
entos reunião;
• Formar um Grupo de Trabalho para dar início às discussões e articulação de uma
proposta de cooperação;
• Solicitar a designação de representantes para comporem o grupo e para dar
encaminhamentos às deliberações e encaminhamentos propostos, considerando os
participantes da reunião;
• Propor a realização de um Termo de Cooperação entre o Poder Judiciário, Brigada
Militar e Tribunal de Justiça Militar para difusão das práticas restaurativas;
• Marcar uma reunião do Grupo de Trabalho para Março de 2016;
• Agregar o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos
(NUPEMEC) do TJRS ao processo, com vistas às formações também em conciliação
e mediação;
• Entregar documento elaborado pelo Grupo de Trabalho a ser entregue em visita
institucional ao comando da Brigada Militar, Tribunal de Justiça Militar e outros
envolvidos;
• Marcar visitas do Grupo de Trabalho ao 12º BPM de Caxias do Sul, às unidades da
BM de Porto Alegre, Lajeado e Pelotas;
• Avaliar a possibilidade de evolução para a implementação de uma política pública
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
PROGRAMA JUSTIÇA RESTAURATIVA PARA O SÉCULO 21
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
RELATÓRIO DE GESTÃO 2015
ANEXOS
PROJETO EXECUTIVO 08
PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO PARA UMA POLÍTICA DE ESTADO DE
JUSTIÇA RESTAURATIVA E DE CONSTRUÇÃO DA PAZ
NO RIO GRANDE DO SUL
1
Estado do Rio Grande do Sul
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
PROCESSO Nº 0010-15/004232-6
RELEMBRANDO:
E CONSIDERANDO AINDA:
CLÁUSULA QUARTA
CLÁUSULA QUINTA
Testemunhas:
PROGRAMA JUSTIÇA RESTAURATIVA PARA O SÉCULO 21
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
RELATÓRIO DE GESTÃO 2015
ANEXOS
GALERIA DE FOTOS
1
DOS EVENTOS ORGANIZADOS PELO PROGRAMA JR21 TJRS
4- Mesa redonda: Enfoque Restaurativo nas Medidas de Meio Aberto e Penas alternativas
Data: 28.05.2015
Local: Escola Superior da Magistratura da Ajuris de Porto Alegre
5 - Celebrando os 10 anos de Justiça Restaurativa no Brasil e no RS: “Implantando a Justiça
Restaurativa para o Século 21”
Data: 23.11.2015
Local: Auditório da Escola da Magistratura da AJURIS de Porto Alegre
NA CAPITAL:
12- Juizado Especial Criminal Ajunto (JECRIMA) de Guaíba./ Juiza de Direito Paula
de Mattos Paradeda.
12.1- Oficina de Planejamento e Gestão Dragon Dreaming Pré-curso./ 17 de setembro de
2015
PROGRAMA JUSTIÇA RESTAURATIVA PARA O SÉCULO 21
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
RELATÓRIO DE GESTÃO 2015
ANEXOS
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO (CICLO 2015)
E PLANEJAMENTO (CICLO 2016)
1
JR 21 – Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul
Consultoria
Cristiane Gantus e Maristela Carrara
18 de janeiro de 2016
TJRS – J21
Índice
Consultoria 2
Cristiane Gantus e Maristela Carrara
18 de janeiro de 2016
TJRS – J21
S - Específicos
M - mensuráveis
A - atingíveis
R – relevantes
T – temporais
• Utilizar da verba da VEC para capacitações continuadas – direcionado do fundo de prestações pecuniárias (Ex: Caxias
do Sul)
• Requisitar uma dotação orçamentária do TJ para a implementação do programa – pensar em uma política do TJ – trazer
para dentro do judiciário a responsabilidade por este serviço, com estrutura orçamentária.
• Institucionalizar o programa através do CEJUSC, inserindo o programa JR21 no NUPEMEC;
• Completar e distribuir a Cartilha Informativa para usuários do serviço e advogados;
• Propiciar os colegas e equipes de outras comarcas contato direto com os núcleos (Caxias, Pelotas, Porto Alegre) que já
adquiriram mais experiência no programa – promover a troca de experiências entre as diversas iniciativas no Estado;
• Tour entre os programas para conhecimento;
• Instrumentalizar os gestores (capacitação em gestão especificamente) para que eles possam assumir a liderança de
seus programas;
• Definir o papel do juiz gestor e de outras partes envolvidas;
• Capacitar o apoio administrativo do programa para cuidar do contato direto com o usuário do serviço;
• Criar fluxograma de funcionamento do programa;
• Qualificar os processos de formação continuada e supervisão (facilitador “máster”) - necessidade de investir na
qualificação do quadro de funcionários devido à limitações orçamentárias para contratação de consultores externos;
• Identificar voluntários capacitados para exercer posições de liderança (curso de supervisores locais)
• Incentivar pilotos para identificarem 2 pessoas para a próxima capacitação;
• Substituir a supervisão do EAD pela auto supervisão (20 encontros presenciais de 2 horas);
• Proporcionar cursos de formação teórica pela escola da AJURIS em cada comarca para suprir os créditos da formação
do EAD (sugestão de cancelar o EAD);
• Mudar o formato do EAD, que funciona para alguns aspectos – ter um tutor, ter acesso a material, etc. Deixar o curso
mais leve e disponível como recurso, não como instrumento principal de treinamento (tornando-o não obrigatório);
• Adaptar o EAD para facilitar o acesso técnico e tornar uma plataforma amigável (ver o modelo da ENFAM);
• Encaminhas uma avaliação do EAD com todos os usuários (professores e cursistas envolvidos)
• Firmar convênios e termos de cooperação para a liberação de tempo de funcionários internos e de parceiros – deixando
claro que o tempo investido no projeto é tempo de serviço;
• Demandar um fluxo diferenciado para prover meios de funcionamento e recursos infraestruturas;
Consultoria 4
Cristiane Gantus e Maristela Carrara
18 de janeiro de 2016
TJRS – J21
PARA 2016
SERÁ QUE
Não dá para:
• Implantar
• Capacitar
• Mobilizar
• Fazer mais divulgação interna e externa junto a mídia
• Sensibilizar
• Estruturar
• Avaliar / Monitorar Qualitativa e Quantitativamente?
• Fortalecer?
• Consolidar?
• Reproduzir?
• Integrar?
• Estabelecer novas parcerias?
• Financiar?
• Exemplificar?
• Profissionalizar a gestão?
• Sensibilizar a comunidade?
• Diversificar as formações?
• Motivar.
• Captar talentos.
• Engajar pessoas.
• Captar parceiros e recursos.
Consultoria 5
Cristiane Gantus e Maristela Carrara
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TJRS – J21
• Monitorar reuniões.
• Monitorar avaliações.
• Estabelecer metodologia para coleta estatística.
• Fazer diagnósticos.
• Selecionar os casos para encaminhamento para JR.
• Estar presente.
• Dar o exemplo.
• Fornecer orientação técnica-jurídica.
• Sensibilizar a comunidade da região para o método da JR, no sentido de criar uma cultura que prese a importância e o
poder dos círculos.
• Escutar os pilotos ( o que estão fazendo hoje), participar da avaliação e melhoria dos trabalhos.
• Estruturar junto à administração do tribunal (kit básico para implementar os pilotos).
• Conseguir condições mínimas para o trabalho.
• Sensibilizar internamente o Tribunal.
• Facilitar a comunicação entre os pilotos, em especial daquelas práticas que estão fazendo a diferença.
• Recolher e sistematizar as boas práticas dos pilotos, incluindo gestões locais, em um documento que pode servir de
formação para novos líderes e gestores.
• Recolher também as práticas não exitosas para compor este guia e a aprendizagem coletiva.
• Ser o motivador.
• Criar um grupo de e-mails com os gestores e base de dados.
• Criar uma lista de discussão Juízes de JR
• Possibilitar a troca dos roteiros dos círculos.
• Divulgar as ações e resultados.
• Ter um local com todo o acervo de todo o material
• Formar grupos de trabalho para viabilizar todos os projetos
• Criar uma tabela de indicadores / roteiro básico para as medições. Ex. Número de Círculos processuais, Número de Pré-
Círculos, Número de pessoas atendidas nos círculos entre outros.
Consultoria 6
Cristiane Gantus e Maristela Carrara
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TJRS – J21
dos Pilotos de Implantação da • Grupo de e-mail e/ou outras mídias (ex: whatsapp)
JR? • Encontros entre comarcas
• Reuniões itinerantes e/ou temáticas, ou ainda, por encontros
sistemáticos entre representantes das jurisdições, desde que
esses representantes assumam o compromisso de divulgar
/partilhar com o grupo os resultados dos encontros.
Quais necessidades a • Criação de fluxo cartorário e entre os projetos de forma a
Coordenação do Projeto JR21 sistematizar e conferir eficiência ao tramite/encaminhamento à
precisaria atender para experiência restaurativa
potencializar a troca de • disponibilizar um canal de comunicação.
conhecimento entre as • Agendar os encontros, preparar roteiros para eles e prever ajuda
jurisdições que fazem parte do de custo
projeto? • Manter atualizadas as informações na plataforma online
• Reuniões trimestrais, Encontros, conferências
Quais necessidades a • Preparação de um modelo de apresentação padrão
Coordenação do Projeto JR21, • Remeter material sobre a JR21
precisaria atender para • Apoio através de materiais e suporte técnico.
potencializar a divulgação • Elaboração de vídeos
local?
Quais são as potenciais • Defensoria Pública,
parcerias locais que podem • Município,
propiciar apoio (financeiro ou • Universidades,
outros) para a continuidade do • Brigada Militar
projeto na sua comarca? • Núcleo de Justiça Restaurativa, conforme Lei Municipal em
Caxias do Sul, além dos Poderes Executivo e Legislativo.
• Comunidades de base e de origem dos egressos,
• Sistema "S" e verbas federais das penas e medidas alternativas.
• Empresas privadas,
• Escolas
Que padrões de documentos • Relatório técnico elaborado pelo facilitador.
relativos a JR, vc. utiliza na • Audiência de apresentação.
sua jurisdição e em que • Cartas convite
momento? • Fichas de atendimento (ficha de cadastro e dados pessoais do
participante)
• Fichas para preenchimento da estatística
• Pesquisas de satisfação
• Termo de consentimento,
• Termo de acordo,
• Termo de acordo - quadro prático,
• Termo de consentimento livre e esclarecido para pesquisa
• Termo de não realização de acordo
• Ficha de presença
PONTOS DE ATENÇÃO • Sensibilização dos participantes
• Padronização dos Registros Estatísticos
• Padronização dos Formulários e Fluxos de atendimento
• Curso EAD
• Demora existente entre a realização da audiência de
apresentação e contato da equipe técnica para realização do
círculo
• Engajamento dos facilitadores treinados
• Divulgação da JR
• Recursos Humanos
• Acompanhamento e supervisão dos facilitadores formados
PONTOS POSITIVOS • Competência dos Facilitadores que repassaram o curso
• Capacitação presencial
• Dinâmica do círculo
• Relatos positivos dos participantes dos círculos
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Cristiane Gantus e Maristela Carrara
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Consultoria 9
Cristiane Gantus e Maristela Carrara
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A. Círculos de Sensibilização
30
Número de círculos
25 23
20
15
9
10 7 6 6 5
5
0
Sensibilização não Sensibilização de Sensibilização de Sensibilização de Sensibilização de Sensibilização de Sensibilização em
definido servidores membros da parceiros vítimas ofensores casos de conflito
comunidade familiar
Categoria
430
Número de participantes
202
126 115
60
40 31
Consultoria 10
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B. Círculos Restaurativos
2
1
8
4
Consultoria 11
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C. Pré-círculos
6 6
Número de círculos
1 1
Consultoria 12
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TJRS – J21
IV – Avaliação técnica
CAPACITAÇÃO E APRENDIZADO CONTINUADO
O curso EAD pode não ser a forma mais apropriada para treinamento nesta fase de implantação pois apresenta problemas de
acessibilidade e engajamento.
Os encontros mensais não estão acontecendo em todos os projetos, mas onde estão acontecendo podem proporcionar uma
troca de conhecimento e lições aprendidas muito valiosa. É importante investigar mais a fundo como estas reuniões tem
acontecido, e se proporcionam esta oportunidade de forma adequada, até para que a experiência possa se replicar em outros
projetos e ser trocara entre projetos periodicamente.
As reuniões de troca de conhecimento são instrumento essencial durante toda a duração do projeto e deveriam contar com a
presença (virtual ou presencial) de experts que possam guiar as equipes neste início de implementação. Quanto mais os
facilitadores se sentirem apoiados e seguros no trabalho que desenvolvem, mais segurança proporcionam às partes para optar
pelo círculo*.
*Alguns projetos relataram que as partes não se sentiram seguras o suficiente durante o pre-circulo e desistiram do círculo (ver
relatórios de monitoramento base). Com o auxílio de apoio técnico, os facilitadores poderiam discutir estes desafios mais a
fundo e encontrar alternativas além do encontro pessoal entre as partes, por exemplo.
A demora no encaminhamento de casos é prejudicial não só por que desencoraja as partes, mas por que acaba fazendo da
experiência restaurativa algo burocrático nos mesmos moldes do processo judicial. É importante se criar um fluxo onde as
partes recebem a atenção devida e as informações necessárias para que a decisão de participar do círculo seja bem informada
e proporcione segurança.
Importante atentar para o perigo de as vítimas perceberem o processo restaurativo como uma forma de amenizar as
consequências para o ofensor.
SUPERVISÃO
A supervisão dos círculos é crucial na fase inicial de implantação pois ela permite que não se formem vícios de comportamento
que são prejudiciais ao projeto – situações difíceis e duvidas no manejo das relações entre as partes devem ser discutidas
imediatamente para que sejam encaminhadas de forma adequada.
A supervisão de círculos pode ser dar de forma vertical, com a promoção de encontros periódicos entre facilitadores, e também
com a provisão de suporte técnico durante encontros e/ou pontualmente. A necessidade de apoio técnico especializado foi
relatada tanto na oficina de avaliação quanto nos questionários respondidos posteriormente.
GESTÃO DO PROJETO
Importante também nesta fase identificar os padrões de gestão e planejamento que estão sendo adotados, considerando as
consequências da escolha de um ou outro modelo. É uma discussão rica que deveria envolver todos os participantes do piloto
antes que o projeto seja expandido.
Há uma grande variedade no tipo de fluxo de atendimento, na pessoa que toma a decisão de encaminhar o caso para um
processo restaurativo, e no processo de contato com as partes – todas estas variações afetam diretamente as partes e os
resultados obtidos, e devem ser estudadas mais a fundo.
Todos os processos e fluxos necessitam revisão e avaliação quanto à adequação. Nem sempre é recomendável que haja um
padrão entre todos os pilotos, mas é preciso conhecer mais profundamente as circunstâncias de cada projeto para chegar a
esta conclusão.
Consultoria 13
Cristiane Gantus e Maristela Carrara
18 de janeiro de 2016
TJRS – J21
Em todas as atividades (oficina e questionários) fala-se se de falta de incremento de pessoal para a realização do projeto – do
ponto de vista de gestão, deve-se considerar a sustentabilidade do projeto e sua capacidade de expansão dentro do modelo
adotado nesta primeira fase. Deve-se discutir as repercussões deste desafio a curto e médio prazo e considerar outras
alternativas ao uso de pessoal das Varas exclusivamente.
Importante atentar para a questão da acessibilidade e disponibilidade para participação nos círculos – como facilitar ao máximo
para as partes envolvidas (horário de funcionamento, local onde os círculos são realizados, disponibilidade de facilitadores,
etc.). Houve relatos de desistência das partes devido à falta de disponibilidade para comparecer ao círculo em horário
comercial e falta de recursos para deslocamento (veja formulários de monitoramento base).
MONITORAMENTO E AVALIACAO
Dos 12 projetos participantes do piloto, apenas 7 responderam aos questionários complementares. É possível que a falta de
resposta de 5 projetos seja uma reflexão da falta de recursos humanos para documentação do projeto; de qualquer forma, é
recomendável uma continuação do diálogo com estes projetos de forma a encorajar e apoiar sua participação em atividades
futuras.
A grande maioria de círculos até o momento são círculos de sensibilização, o que é natural no início da implantação do projeto.
No entanto, seria importante considerar a divisão do trabalho entre facilitadores de círculos sensibilização e facilitadores de
círculos restaurativos – são competências diferentes que podem ser potencializadas – para que a partir de 2016 se aumente o
foco em círculos restaurativos.
A prática de monitoramento e avaliação serve como instrumento de aprendizado, correção de modelos que não sejam
adequados, desenvolvimento profissional dos facilitadores, engajamento da comunidade e aumento do potencial da JR,
divulgação do projeto e obtenção de apoio interno e externo.
Há grande variedade na documentação do projeto (tanto de procedimentos quanto de monitoramento e avaliação), indo de zero
documentação até o uso de dados para divulgação em websites institucionais. É de extrema importância avaliar agora o que se
tem feito em cada projeto e como este tipo de documentação e divulgação podem afetar os resultados.
SENSIBILIZACÃO E DIVULGACAO
O engajamento se deu através da crença na própria ideia da JR, o que é muito positivo. Para operadores da justiça que
identificam o abismo que existe entre o que chamamos de justiça e a prática da rotina judiciaria, é natural que a ideia de
humanização seja atraente. Importante potencializar esta vantagem no início da implantação, mas ao mesmo tempo criar
instrumentos de monitoramento e de correção de vícios que podem, a longo prazo, contribuir para resultados diversos daqueles
esperados.
Alguns projetos tem utilizado o engajamento e compromisso dos facilitadores para transforma-los em divulgadores da JR em
comunidades fora das Varas e instituições participantes. Os facilitadores são figuras de extrema importância no processo
restaurativo e o fato de não serem autoridades judiciais os aproxima da comunidade naturalmente. Seria interessante descobrir
como potencializar a atuação dos facilitadores fora das Varas em atividades de educação popular e engajamento da
comunidade.
Deve-se discutir se a divulgação do projeto deve ser padronizada e/ou centralizada o mais rápido possível. Caso se opte pela
descentralização, importante criar instrumentos que capacitem os divulgadores para que se crie uma imagem positiva do
projeto.
Deve-se reavaliar a viabilidade das exigências feitas para participação no projeto (ex. Secretaria de documentação) em um
contexto de poucos recursos humanos e considerar alternativas viáveis. Talvez nesta fase inicial de implantação seja
importante que a coordenação do projeto ofereça meios e apoio para que estes requisitos sejam cumpridos. Nos comentários
técnicos acima mencionamos algumas formas de envolvimento da coordenação central em muitos dos requisitos. Seria
importante engajar todos os pilotos da primeira fase em uma discussão técnica e aprofundada sobre os papeis de cada um no
Consultoria 14
Cristiane Gantus e Maristela Carrara
18 de janeiro de 2016
TJRS – J21
cumprimento destes objetivos; as participações na oficina e questionários sugerem que ainda haja grande confusão com
relação a divisão de papeis no projeto.
Consultoria 15
Cristiane Gantus e Maristela Carrara
18 de janeiro de 2016
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Consultoria 16
Cristiane Gantus e Maristela Carrara
18 de janeiro de 2016
TJRS – J21
Encaminhamento de forma imediata à equipe técnica com atribuição na realização da experiência restaurativa. Vem se
observado demora no encaminhamento dos casos o que vem acarretando tanto a descrebilidade na experiência por
partes dos envolvidos, como resultados não exitosos na solução dos casos, consistindo em reiteração de atos judiciais
e consequente encaminhamento às medidas de praxe.
A Coordenação poderia providenciar uma supervisão com a participação dos Instrutores de JR, o que, aliás, foi
solicitado pelos facilitadores em algumas reuniões no CEJUSC
Acredito que temos um canal aberto para dirimir dúvidas e trocar experiências, fato que considero positivo
Realizar uma jornada de recuperação/revisão da Etapa de Formação Online, o que também fortaleceria a motivação;
Fornecer modelos de gestão e planejamento;
Seguir em acompanhamento.
De, pelo menos, um servidor para atividades administrativas.
Ainda estamos aguardando supervisão para os círculos.
Consultoria 17
Cristiane Gantus e Maristela Carrara
18 de janeiro de 2016
TJRS – J21
Incremento de pessoal para implantar as práticas restaurativas e permitir se deleguem as atividades, fazendo o "link"
do projeto Voltar a Confiar (onde se realizam os Círculos Restaurativos) - para o qual, até o momento, não se obteve
qualquer apoio do TJRS - com a comunidade de destino e de vivência dos egressos do sistema prisional que passam
pela VEPMA.
A Gestão e Planejamento na Comarca de Sapiranga tem se desenvolvido de forma satisfatória. Um fator que prejudica
o bom andamento dos trabalhos é a questão do tempo dedicado ao projeto. Nem sempre é possível reunir todos os
facilitadores, eis que todos desenvolvem atividades em várias instituições.
A solução mais "proveitosa" do conflito, tentando resolver o conflito no "cerne" ante à participação da vítima; o que de
forma prática acarreta a não reincidência do adolescente com a prática de ato infracional da espécie (menor potencial
ofensivo), bem como a valorização da vítima.
A possibilidade de se alcançar excelentes resultados com a Justiça Restaurativa no tratamento de conflitos
A própria ideia do projeto
Pedido de cedência de horas para 6 servidoras da SUSEPE (expectativa de que este fator, que iniciará em janeiro de
2016, venha a engajar mais).
Divulgação do tema e da proposta, com espaços para reflexão na comunidade. Engajamento e adesão de lideranças,
coordenadores e demais pessoas da rede de serviços do Município.
única e exclusivamente a motivação pessoal. O número de pessoas envolvidas é notoriamente insuficiente e teme-se
pela continuidade de um projeto dessa magnitude se não houver RH suficientes.
Os facilitadores que se mobilizaram e aderiram ao projeto pois acreditaram na proposta e identificaram-se com os
objetivos e valores envolvidos.
Ressaltar a importância das práticas restaurativas na solução do conflito em especial através da publicação de dados
acerca dos resultados obtidos (quantos processos obtiveram sucesso com a experiência), bem como a divulgação de
casos concretos em que a experiência restaurativa foi crucial para a mediação do conflito.
Reuniões mensais de supervisão para os Facilitadores com a presença dos Instrutores, fisicamente ou através de
vídeo conferência, para tirar dúvidas e fortalecer os facilitadores.
A motivação existe, mas acredito que o trabalho somente não é expandido por falta de apoio das chefias, bem como
da própria estrutura do serviço, quanto aos servidores do município e da polícia civil
Sugere-se a participação em algum momento de reunião com a equipe, propiciando maior percepção da relevância do
projeto;
Colaborar no estabelecimento e acompanhamento da Secretaria Local.
Necessário incremento do suporte administrativo e supervisão são as necessidades imediatas.
Interlocução com a alta administração do TJRS para que disponibilize maior número de técnicos (assistentes sociais,
psicólogos e oficiais escreventes) para atender as diversas necessidades e nuances de um projeto dessa magnitude.
Acredito que seria importante termos no CEJUSC um servidor específico e exclusivo, bem como estagiários que
pudessem atuar diretamente nos projetos da Justiça Restaurativa.
Consultoria 18
Cristiane Gantus e Maristela Carrara
18 de janeiro de 2016
TJRS – J21
Poderiam ser agendados encontros presenciais ou virtuais para a troca de conhecimentos entre as unidades.
Grupo de e-mail e/ou outras mídias (ex: whatsapp)
Por meio de reuniões itinerantes e/ou temáticas, ou ainda, por encontros sistemáticos entre representantes das
jurisdições, desde que esses representantes assumam o compromisso de divulgar /partilhar com o grupo os resultados
dos encontros.
Além dos canais já existentes, sugerimos encontros presenciais, pelo menos periodicamente .
Encontros trimestrais, em finais de semana, em local previamente definido (exemplo: sede campestre da Ajuris).
Uma das formas mais práticas e eficazes atualmente são os meios virtuais. Também encontros entre comarcas e
talvez nas próprias comarcas proporcionariam uma troca de ideias e experiências.
Criação de fluxo cartorário e entre os projetos de forma a sistematizar e conferir eficiência ao tramite/encaminhamento
à experiência restaurativa.
disponibilizar um canal de comunicação.
Talvez criar o grupo de conversas por áreas de jurisdições
Agendar os encontros, preparar roteiros para eles e prever ajuda de custo, caso seja necessário;
Manter atualizadas as informações na plataforma online.
conforme acima
Reuniões trimestrais
Encontros, conferências.
O adolescente infrator e seu responsável legal, em regra, concordam a participação na experiência restaurativa. Vem-
se observando a dificuldade da equipe técnica responsável pela realização do círculo restaurativo em incutir na vítima
a vantagem em participar da experiência. Aliado à resistência da vítima, a demora no encaminhamento muitas vezes
acarreta no próprio adolescente infrator o sentimento de "desimportância" na restauração, acarretando o seu não
comparecimento ao précirculo e consequente prosseguimento do feito, perdendo-se aí o objetivo pretendido pela
justiça restaurativa.
Os Facilitadores fazem o contato com as partes sensibilizando-as no pré-circulo para que participem do círculo
As partes são convidadas em audiência. Posteriormente, entra-se em contato telefônico para explicar melhor o projeto,
porém muitos deixaram de comparecer, alegando que não poderiam faltar ao trabalho, ou mesmo por dificuldades
financeiras para o transporte. Em alguns casos, conseguimos o transporte para que pudesse ser realizado o círculo de
paz
O fator mais importante é estar inteiramente presente no momento da comunicação com as partes, respeitando a
decisão de cada um, mas mostrando todos os pontos de vista possíveis para abordar o problema em questão.
Ainda estamos iniciando esta caminhada, com muito diálogo, sensibilização mútua e estudos.
A realização dos círculos é algo novo e que, aos poucos, vai sendo difundido na comunidade. É interessante perceber
que, antes de participar dos círculos, as pessoas sentem-se inseguras e ansiosas, Mas, ao conhecerem o trabalho,
sentem-se realizadas e engajadas.
Sem comentários.
Os membros da comunidade geralmente participam quando são convidados. Todavia quando se refere a processos
criminais é mais difícil o envolvimento porque a vítima na maioria das vezes almeja uma sentença condenatória e o réu
acredita tratrar-se de uma manobra para realizar sua prisão, o que dificulta seu comparecimento ao Foro.
As ideias sobre JR foram divulgadas pela imprensa, sites (OAB, jornal local) e também no âmbito da Universidade.
A comunidade e o indivíduo estão profundamente ligados; consegue-se mostrar isso ao próximo quando o facilitador
sente essa consciência em si mesmo.
O conhecimento é fundamental, especialmente nesta fase, inclusive com divulgação de círculos realizados (sucessos
e insucessos...)
Os membros da comunidade, a exceção dos egressos, não conseguiram ou participaram, após a capacitação como
facilitadores, do projeto. isso está programado para o ano de 2016, com todas as dificuldades que a falta de pessoal
para trabalhar da "linha de ponta" ocasiona.
O fato de que os facilitadores atuam em diferentes áreas na comunidade, possibilita uma maior divulgação do projeto
e, aos poucos, os círculos de construção de paz vão se tornando parte importante na construção da paz.
Sem comentários.
A capacitação dos Facilitadores foi excelente. Os Voluntários ficaram satisfeitos com o curso. Houve algumas
reclamações quanto ao curso EAD, por falta de tempo de alguns voluntários para acessar a plataforma.
Particularmente, entendo que o curso presencial foi maravilhoso. Em relação ao EAD, não tive problemas para acessar
e acompanhar as aulas, porém, a equipe que não faz parte do Judiciário, encontrou dificuldades.
O fim do processo traz a certeza de que a participação na capacitação foi a melhor coisa que poderia ter sido feita com
o tempo de cada um.
Além do compartilhamento, o apoio da coordenação e a supervisão são fundamentais.
Muito boa. A JR é uma proposta interessante, mas, como dito, necessita do envolvimento das pessoas. Não se nota
esse envolvimento ou pelo menos a disposição por parte da alta administração do TJRS, que "acha" tudo muito bonito,
mas, na realidade, não investe RH e materiais no desenvolvimento do projeto.
A capacitação presencial foi uma experiência única e gratificante. Todos se envolveram e se deixaram sensibilizar. O
Curso EAD parece ser mais complicado, eis que exige uma organização em relação ao tempo e aconteceu num
período de muitas atividades.
Com base nos relatórios apresentados nos procedimentos em trâmite no Projeto Justiça Instantânea percebe-se certa
dificuldade encontrada pelos facilitares na realização da experiência restaurativa. Aliada à existência de poucas
pessoas capacitadas, ultimamente não se observa muito empenho na localização das partes e realização do círculo. A
demora existente entre a realização da audiência de apresentação e contato da equipe técnica para realização do
círculo acarretou em grande número de processo cujo resultados da experiência foram negativos, havendo
Os Facilitadores são muito competentes e comprometidos no tratamento dos casos encaminhados . As pessoas que
participam dos círculos ficam muito satisfeitas e gratificadas.
Nem todos os facilitadores que fizeram o curso se engajaram e colocaram em prática o trabalho. No entanto, o grupo
que permaneceu está começando a realizar círculos de paz em suas áreas de atuação (CREAS, CRAS, Casa Viva
Mulher). Os servidores do Poder Judiciário que realizaram o curso estão realizando os círculos, inclusive fora do
ambiente do Fórum.
Percebeu-se pouca segurança para iniciar e um pouco de desarticulação do grupo, visto que cerca de 1/3 dos
participantes tem praticado. No entanto, os facilitadores que têm praticado relatam sobre a importância de uma boa
preparação e da persistência para realizar as práticas, uma vez que eventualmente são apresentadas resistências,
sejam internas de cada um, ou externas, por ser algo inovador.
Consultoria 20
Cristiane Gantus e Maristela Carrara
18 de janeiro de 2016
TJRS – J21
Aprendemos que esta proposta precisa ser realizada a seu tempo, gradativamente, respeitando aprendizagens
individuais e grupais.
Nesse aspecto, excelente. O aprendizado foi incrível e motivador.
Os facilitadores vem realizando círculos e sentindo-se bem, desenvolvendo cada vez mais suas habilidades. A prática
traz novos desafios e incentiva a todos, que desejam dar continuidade e ampliar sua atuação.
Sem comentários.
São realizados pré-círculos e círculos restaurativos pelos Facilitadores com os envolvidos no conflito.
´Todos os facilitadores que já realizaram os círculos de paz elogiaram muito a metodologia, em especial no que tange
ao objeto da palavra. Conseguimos fazer com que todos os participantes pudessem falar e também serem ouvidos.
Procedimento poderoso e bem aceito, porém, também é preciso relaxar ao perceber que são necessários mais
encontros para estabelecer e estabilizar o respeito ao objeto da palavra.
A partir dos primeiros círculos realizados percebeu-se que a comunicação melhorou significativamente, que as
pessoas que participaram saíram satisfeitas e que há muito para avançar.
Muito boa. Na área de atuação da VEPMA, os CR são essenciais na questão do resgate da autoestima e
fortalecimento de vínculos familiares. Mas, reitre-se, para isso necessitamos de pessoas trabalhando na equipe, que
hoje, em verdade, não existe.
A dinâmica do círculo é surpreendente e realizada de acordo com o "público-alvo" a ser atingido. A cada círculo, é
possível descobrir novas formas de sensibilizar as pessoas.
Sem comentários.
As partes que participam do processo saem satisfeitas geralmente e muito agradecidas por terem participado do
círculo.
Os participantes dos círculos apresentaram um relato bastante positivo após a prática da atividade. Não ouvimos
nenhuma crítica negativa, ao contrário: pediram que fossem realizados mais encontros, pois acharam a prática
bastante satisfatória.
Percepção da importância crucial de investir nos relacionamentos.
Conforme acima
Muito boa. Pessoas emocionadas, motivadas e animadas com as perspectivas de vida após a realização dos CR.
O feedback, na maioria das vezes, é bastante positivo e demonstra um crescimento e uma sensibilização dos
participantes. Na grande maioria das vezes, o círculo proporciona descobertas e realizações.
Quais são as potenciais parcerias locais que podem propiciar apoio (financeiro
ou outros) para a continuidade do projeto na sua comarca?
Texto de resposta, respostas 7x, Não respondido 0x
Sem comentários.
Defensoria Pública, Município, Universidades, Brigada Militar
Poder executivo e legislativo municipal
Núcleo de Justiça Restaurativa, conforme Lei Municipal em Caxias do Sul, além dos Poderes Executivo e Legislativo.
Ainda não é possível afirmar (mas possivelmente com o Município)
Comunidades de base e de origem dos egressos, Sistema "S" e verbas federais das penas e medidas alternativas.
Consultoria 21
Cristiane Gantus e Maristela Carrara
18 de janeiro de 2016
TJRS – J21
Sem comentários.
Fazendo contato com possíveis parceiros para que se unisse ao Projeto.
Providenciar encontros para divulgar o Programa
Mantendo-se em comunicação com as parcerias.
Participando ativamente deste processo e estimulando sua evolução.
Conquanto houvesse recursos humanos, o Projeto pode adquirir, para os egressos, nível estadual. Do contrário, será
iniciativa isolada e que tende a fracassar quando o magistrado-gestor deixar a unidade jurisdicional. O velho problema
da "pessoalização" e não-institucionalização de projetos.
Através de reuniões (círculos) que apresentassem o trabalho e os benefícios que ele traz.
Sem comentários.
Ajudar na divulgação e no contato com os possíveis parceiros a fim de sensibiliza-los a integrar o projeto da JR
Talvez envio de material impresso sobre a JR21
Continuando em proximidade e comunicação com a gestão da unidade jurisdicional.
Permanecer como referência (estudo, orientação e, muito especialmente, supervisão)
Disponibilizar às unidade-piloto pessoas que possam auxiliar mais diretamente na realização de atividades. Sugiro que
se incremente mais em qualidade dos projetos desenvolvidos e não tanto da quantidade de projetos-piloto. Tende-se a
perder em qualidade quando a quantidade é excessiva.
Seria importante o apoio no sentido de fornecer material de divulgação e apoio em reuniões e encontros.
Sem comentários.
Através da divulgação em jornais e internet sobre os resultados positivos da implantação da JR.
Realizando palestras (ex, no âmbito universitário), divulgando o trabalho que já foi realizado no jornal local,
promovendo encontros com o Poder Executivo e Legislativo Municipal para expor o Programa JR21
Convidando a comunidade a participar e divulgando os resultados na mídia local.
conforme expressos nos planos de ação
Por meio do Projeto Voltar a Confiar, desenvolvido pela VEPMA. (metodologia em anexo) Mas este programa, até
agora, carece do apoio e interesse do TJRS, muito lento e burocrático nessa área. Talvez destacar um Juiz-
Corregedor para atender ao projeto seria mais interessante, servindo como
Através de visitas às escolas, instituições, secretarias e empresas, a fim de divulgar o trabalho. Também através dos
meios virtuais.
Sem comentários.
Consultoria 22
Cristiane Gantus e Maristela Carrara
18 de janeiro de 2016
TJRS – J21
Divulgando-se os resultados positivos a comunidade vai tomando conhecimento e se encarrega também de divulgar
aos demais
Por intermédio da divulgação e exposição do trabalho
Comparando os resultados desse outro olhar com os resultados do olhar tradicional;
Propiciando a reflexão quanto às reais necessidades da comunidade.
através dos meios de comunicação e rede de serviços do Município
Por meio do Projeto Voltar a Confiar, desenvolvendo CR nas comunidades de atendimento e onde os egressos
residem.
Através das escolas, que são disseminadoras da informação.
Sem comentários.
manter um canal aberto de comunicação com as possíveis parcerias.
Talvez remeter material sobre a JR21
Sugestão de preparação de um modelo de apresentação padrão.
A confecção de material (por escrito, vídeos, etc.) seria interessante.
Descentralizar a divulgação, já que esta só corre a partir da iniciativa de cada um dos gestores.
Apoio através de materiais e suporte técnico.
Realizada audiência de apresentação, oportunidade em que o representado e seu responsável legal aceitam a
participação na experiência restaurativa, o procedimento é encaminhado ao Foro Central (Central de Práticas
Restaurativas) para designação de técnico responsável para realização da experiência. Após, o técnico, de posse dos
autos, contata as partes e, utilizando a estrutura do Projeto Justiça Instantânea, realiza a experiência restaurativa.
São encaminhados processos cíveis, criminais e de apuração de ato infracional para a JR, para atendimento pelos
facilitadores, a critério dos Juízes titulares das referidas Varas. Também são atendidos casos pré-processuais
encaminhados ao Cejusc e casos que ocorrem nas instituições parceiras, tais como escolas, fase, creas, presídio,
promotoria de educação, secretaria de justiça social e segurança, casemi e etc.
Consultoria 23
Cristiane Gantus e Maristela Carrara
18 de janeiro de 2016
TJRS – J21
Havendo judicialização do conflito, a Magistrada seleciona os casos aptos para círculos na audiência, bem como a
Oficial Escrevente que realizou o curso seleciona os casos analisando os processos ou com as partes, quando estas
comparecem para atendimento no JVD.
Os parceiros (CREAS, CRAS, Viva Mulher) também realizam círculos em famílias/mulheres por estes atendidas
Há casos que são identificados pelos servidores da SUSEPE, ou por outros parceiros, sendo que estes passarão pela
aprovação da Coordenação Institucional da Justiça Restaurativa Regional (SUSEPE) e pela anuência da VEC. Outros
casos judicializados são encaminhados por audiência, e nesses casos a Central Judicial de Solução de Conflitos e
Cidadania (CEJUSC) organiza a realização das práticas.
Casos do MP e do JIJ são encaminhados para os encontros de facilitadores e estes, ao aceitarem, agendam os
círculos.
Conforme projeto e metodologia do Programa Voltar a Confiar, disponível na Vara.
Até o presente momento, os círculos estão sendo feitos na comunidade e, a partir de 2016, as demandas judiciais
serão atendidas.
Ainda não. No entanto, existe a meta de organização nesse sentido pelo gabinete para o ano que vem de coleta dos
dados.
Sim. Mensalmente são totalizados os dados de todo trabalho realizado, fazendo-se a estatística não só dos
atendimentos no Cejusc, mas também individualmente de todas as instituições parceiras, com a divulgação dos
resultados no Blog do Cejusc Pelotas. Os dados indicam que a JR tem avançado, vem crescendo a cada dia e com
bons resultados.
No Foro houve o encaminhamento de 35 casos de processos para a justiça restaurativa. Na rede pública de ensino
seis escolas estão recebendo o atendimento da justiça restaurativa, tendo sido realizados 156 círculos de atendimento
atingindo 1259 pessoas.
Quanto a rede externa foram atingidas no período entre a capacitação (junho de 2015) e o mês de outubro 223
pessoas.
não
A atuação dos facilitadores é registrada por ofícios, e-mails e relatórios. Ainda não foram criados outros indicadores,
mas estatisticamente percebe-se até hoje a atuação de cerca de 30% dos facilitadores.
Estamos iniciando
Não, pois temos apenas 2 facilitadores em atuação e que trabalham com muitas dificuldades.
Estamos iniciando os registros dos círculos realizados.
Consultoria 24
Cristiane Gantus e Maristela Carrara
18 de janeiro de 2016
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Realizada audiência de apresentação, oportunidade em que o representado e seu responsável legal aceitam a
participação na experiência restaurativa, o procedimento é encaminhado ao Foro Central (Central de Práticas
Restaurativas) para designação de técnico responsável para realização da experiência. Após, o técnico, de posse dos
autos, contata as partes e, utilizando a estrutura do Projeto Justiça Instantânea, realiza a experiência restaurativa.
São encaminhados processos cíveis, criminais e de apuração de ato infracional para a JR, para atendimento pelos
facilitadores, a critério dos Juízes titulares das referidas Varas. Também são atendidos casos pré-processuais
encaminhados ao Cejusc e casos que ocorrem nas instituições parceiras, tais como escolas, fase, creas, presídio,
promotoria de educação, secretaria de justiça social e segurança, casemi e etc.
Já respondido supra
Encaminhamentos via emial.
Pretende-se organizar formulários de encaminhamentos e registrar todos os movimentos de cada caso, para aprimorar
o monitoramento e avaliação das práticas.
conforme acima
Conforme metodologia do Programa Voltar a Confiar.
Os círculos ainda estão sendo realizados na comunidade e propostos pelos facilitadores em seus locais de trabalho e
instituições que atendem.
Continuar fomentando o programa com o encaminhamento de casos, incentivando, em especial, o Ministério Público
na viabilidade/eficácia da experiência restaurativa.
Estou disposto a fazer as mudanças que se fizerem necessárias para fortalecer cada vez mais o programa. Estou
disposto a promover as reuniões de supervisão mensais com a participação de instrutores de JR (de forma física ou
virtual), conforme já requerido pelos facilitadores, a fim de melhorar cada vez mais a qualidade dos encontros.
Maior aproximação com Poder Executivo e Legislativo para divulgação e obtenção de apoio para o programa
Abertura e audácia na implantação de práticas, porém, mantendo o rigor ético, observando as diretrizes e valorizando
o foco do processo: o ser humano.
Participar mais ativamente dos grupos de estudos e reuniões.
1) Firmar termo de cooperação com a FADERGS para monitorar externamente o Programa Voltar a Confiar, no qual se
desenvolvem os CR;
2) Obter o apoio da nova administração do TJRS para o desenvolvimento do Programa, já que na atual gestão pouco
ou nada andou;
3) Tentar conseguir outras parcerias, independentemente de apoio do TJRS, se não for possível obter auxílio maior
para desenvolver o Programa VC.
4) Divulgar o Programa, por meio de cartilha que está a ser elaborada pelo DAG.
Em 2016, com a criação da secretaria e com servidor e estagiários específicos no CEJUSC, a ideia é ampliar o
atendimento à comunidade e intensificar os círculos de construção da paz vinculados a ações judiciais.
Sem comentários.
O Cejusc Pelotas recebe processos cíveis, criminais e de apuração de ato infracional para a JR, para atendimento
pelos facilitadores. Também são atendidos casos pré-processuais encaminhados ao Cejusc e casos que ocorrem nas
instituições parceiras, tais como escolas, fase, creas, presídio, promotoria de educação, secretaria de justiça social e
segurança, casemi e, também, que são encaminhados pelos cras, conselho de idosos e quais quer outros órgãos ou
atendendo diretamente a população que busca o cejusc. Implantamos também o projeto "Bons Vizinhos" com a
Consultoria 25
Cristiane Gantus e Maristela Carrara
18 de janeiro de 2016
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atuação dos facilitadores em condomínios populares da cidade. Promovemos, ainda, a divulgação da JR nos mais
variados meios de comunicação. A implantação está sendo feita em diversas instituições que formaram parceria com o
Cejusc Pelotas. Para 2016 pretendemos manter as ações iniciadas e ampliar ainda mais o atendimento qualificando
cada vez mais nossos facilitadores.
Foram realizadas palestras na Universidade FEEVALE, projetos de círculos com os servidores do Poder Judiciário
para divulgação do Programa, Realização de círculos com alunos de Direito, encontros mensais com os parceiros para
fortalecer a equipe, divulgação no jornal local e nos sites da OAB e da FEEVALE.
Para o ano de 2016, pretendemos dar seguimento aos círculos com servidores do PJ da Comarca de Novo Hamburgo,
aproximação com o Poder Executivo e Legislativo Municipal para divulgação e respaldo dos servidores municipais que
integram o nosso grupo, bem como realizar parcerias com os JVD de São Leopoldo e Canoas para divulgar o
Programa
2015 - 1º Encontro de Justiça Restaurativa no Sistema Prisional; Reuniões de facilitadores; Solicitação de carga
horária dos servidores.
2016 - 2º Encontro de Justiça Restaurativa no Sistema Prisional; Reuniões e grupos de estudo sistemáticos;
Elaboração de projeto prevendo ações para o ano; Inclusão de reflexões e proposições acerca do papel da
comunidade na inclusão do público egresso do sistema carcerário.
conforme planos de ações enviados
No ano de 2015, procuramos, aos poucos, implantar o programa VC. Para 2016: parceria com a FADERGS e efetuar o
link do programa com as comunidades de origem dos egressos, para lá se realizarem os Círculos de Construção de
paz.
Em 2015, o foco principal foi a formação de facilitadores e fortalecimento dos vínculos estabelecidos entre eles.
Através de reuniões mensais, foi sendo construída a estratégia de trabalho. Para 2016, o objetivo é manter a coesão
do grupo e ampliar o trabalho.
Sem comentários.
Em Pelotas a Justiça Restaurativa já está implantada desde 2013, quando foi realizado o 1º Curso ministrado pela Key
Pranis. Desde então foram atendidos processos encaminhados pelas diversas varas do Foro para a justiça
restaurativa, foram realizados atendimentos nas escolas da rede pública e atendidos casos nos Cras e casos
encaminhados ao Cejusc. Os atendimentos são feitos em diversos locais, como no Foro, escolas, Cras, instituições
parceiras: UCPEL, CREAS, Escolas, Ministério Público, Presídio, Fase, Casemi, Secretaria de Justiça Social e
Segurança.
Os Facilitadores realizam círculos de apresentação, de reflexão, de paz, pré-círculos e círculos com as partes
envolvidas em conflitos, ou para prevenção dos conflitos. Mensalmente é realizada reunião de supervisão com todos
os colaboradores, ocasião em que são relatados os casos, esclarecidas eventuais dúvidas e planejada as ações
futuras.
Para 2016 pretendemos dar continuidade aos trabalho e projetos iniciados, bem como ampliar a rede e as ações,
visando atingir o maior número possível de pessoas.
Não "mapeamos" fluxos. Realizamos a maioria dos círculos no ambiente do Fórum, com círculos de fortalecimentos de
mulheres vítimas e também círculos de homens acusados de práticas de violência doméstica. Realizamos círculos
com os servidores do PJ da Comarca. Os parceiros estão realizando círculos no ambiente de atendimento específico
de cada um (Casa Viva Mulher, CREA, CRAS). Também foi realizado círculo na residência de uma vítima idosa e na
Horta Comunitária, com mulheres atendidas por eles.
Em 2016 pretendemos mapear os fluxos.
2015 - Fluxos pouco definidos, participação em supervisão no Núcleo (Municipal) de Justiça Restaurativa, elaboração
de materiais (artigo sobre confidencialidade);
2016 - Aprimorar o trabalho em rede e a clareza dos fluxos, criar meios mais efetivos de apoio aos facilitadores.
conforme planos de ações
Mesmos objetivos da resposta anterior.
O planejamento foi feito e os ajustes e avaliações são feitos através das reuniões mensais.
Consultoria 26
Cristiane Gantus e Maristela Carrara
18 de janeiro de 2016
TJRS – J21
Sem comentários.
Foi feia a divulgação interna e externa da Justiça Restaurativa através de notícias veiculadas no jornal, internet e
televisão, panfletagem em vários órgãos e eventos e foi realizado curso de capacitação para facilitadores.
Pretendemos manter o trabalho iniciado e expandi-lo.
Somente trabalhamos com o nosso grupo. Em 2016 pretendemos solidificar o atendimento e mapear fluxos.
2015 - Discussões em reunião de facilitadores culminaram na elaboração de artigo que foi utilizado para o coletivo
(tema confidencialidade); Indicação de 2 servidores para realizar curso de formação de facilitador promovido pela rede
municipal, os quais poderão atuar como voluntários no projeto Piloto; Aproximação com a rede municipal por parceria
com CEJUSC; Inclusão do projeto Piloto na supervisão do Núcleo JR.
2016 - A relação com o Poder Executivo Municipal promoverá a capacitação de 1000 facilitadores, onde muitos
poderão ser voluntários do projeto; Quatro servidores da SUSEPE terão 1 dia/sem para práticas e dois servidores
terão 2 dias/semana para trabalhar exclusivamente no projeto.
conforme planos de ações
Já respondido anteriormente.
A articulação foi pensada e executada desde o princípio através do chamamento de diversas instituições que
indicaram representantes para serem facilitadores e difundirem o trabalho na comunidade como um todo.
Sem comentários.
Foram feitas várias parcerias com instituições interessadas, nas quais foram capacitados funcionários e nesses locais
são realizados pré-círculos e círculos restaurativos. Pretendemos manter as parcerias criadas em 2015 e ampliar a
rede em 2016.
Desjudicialização: a partir dos fluxos de atendimento e de aplicação de práticas restaurativas com orientação
extrajudicial houve a diminuição da judicialização dos casos e conflitos
Capilarização: ações realizadas em Postos de Justiça Comunitária, CRAS, CREAS, Escolas, Condomínios, com
implantação de políticas públicas para a pacificação social e resolução adequada dos conflitos, através da
conscientização da comunidade por meio de Palestras, Pré-Círculos e Círculos restaurativos, Campanhas e Projetos
Sociais
Pactuação de fluxos administrativos: os entendimentos e acordos são firmados pelos participantes: Termos de
Compromisso - entendimento
Como respondido anteriormente, ainda não mapeamos fluxos, pretendemos fazê-lo em 2016
2015 - Criou-se um processo de aproximação com o paradigma restaurativo.
2016 - Desenvolvimento de fluxos que promovam práticas restaurativas antes de outras medidas judicializadas, assim
como, desenvolvimento de diálogo entre as práticas já judicializadas e o enfoque restaurativo.
conforme planos de ações
Já respondido anteriormente.
O trabalho vem sendo construído junto às instituições e divulgado na comunidade.
Consultoria 27
Cristiane Gantus e Maristela Carrara
18 de janeiro de 2016
TJRS – J21
Sem comentários.
Os casos são atendidos no cejusc ou por instituições parceiras, pelos facilitadores conforme modelos de atendimento,
preenchendo as fichas encaminhadas aos facilitadores e mensalmente na reunião de supervisão é entregue o material
informativo, para fins de estatística, sendo que os demais documentos, tais como fichas de cadastro ficam arquivadas
na própria instituição que fez o atendimento. Em 2016 será mantido o modelo.
Como respondido anteriormente, ainda não mapeamos fluxos, pretendemos fazê-lo em 2016
2015 - Foram realizadas reuniões para definições e percebeu-se a necessidade de promoção de maior suporte e
motivação aos facilitadores.
2016 - Expectativa de que o tempo de dedicação dos servidores a partir da combinação de cedência realizada para
2016, além da definição do responsável pela Secretaria Local, junto com o acompanhamento da Coordenação do
Projeto Piloto, venham a propiciar mais clareza e melhoramento dos processos.
conforme planos de ações
Em desenvolvimento, em virtude da implantação gradual do Programa Voltar a Confiar.
Apesar do pouco tempo de trabalho realizado em 2015, muitas práticas aconteceram e outras estão sendo articuladas.
Para 2016, o objetivo é ampliar e melhorar o trabalho.
Sem comentários.
Os Facilitadores sentem necessidade de uma supervisão mensal com a presença do instrutor de Justiça Restaurativa.
Como o prazo era exíguo, e em função do acúmulo de jurisdição nessa época do ano, encaminhei somente hoje, de
forma muito resumida. Fico à disposição para esclarecimentos.
- Em relação à articulação da rede, cabe informar que a SUSEPE, por meio dos mesmos facilitadores que participam
do Projeto Piloto, compõe a Comissão de Paz do Núcleo de Justiça Restaurativa, prevista conforme Lei Municipal. O
Projeto Piloto ainda não foi integrado a esta Comissão e pensa-se em como promover da melhor forma possível essa
sinergia.
- Percebe-se um bom campo de atuação das práticas restaurativas a intervenção na relação entre as partes em
momentos de audiência, embora para isto vir a ocorrer seja necessário que a equipe de facilitadores esteja
suficientemente fortalecida.
- É imprescindível a formação continuada dos facilitadores, para garantir o sucesso da experiência.
Orientação, apoio técnico/humano e, muito especialmente, uma supervisão maior.
Já respondidas nos questionamentos anteriores.
A Justiça Restaurativa vem transformar a sociedade e o Poder Judiciário. Na comarca de Sapiranga, estamos
iniciando um trabalho que será trilhado com muita alegria, com vontade de vencer os desafios.
Consultoria 28
Cristiane Gantus e Maristela Carrara
18 de janeiro de 2016
Total
Page 1
Total
Reflexão quanto à
transformação dos
46 Caxias Sensibilizacao Círculo de Construção da Paz - Círculo de Diálogo 4 não definido comportamentos interpessoais 0
e reflexões sobre saúde, delito
e conjuntura social.
Reflexão quanto à
transformação dos
47 Caxias Sensibilizacao Círculo de Construção da Paz - Círculo de Diálogo 3 não definido comportamentos interpessoais 0
e reflexões sobre saúde, delito
e conjuntura social.
Quebra de Paradigmas,
aproximação entre as
48 Caxias Sensibilizacao Círculo de Construção da Paz - Círculo de Diálogo 7 não definido pessoas, promoção de 0
tranquilidade e de estabilidade
emocional.
Reflexão quanto à
transformação dos
49 Caxias Sensibilizacao Círculo de Construção da Paz - Círculo de Diálogo 2 não definido comportamentos interpessoais 0
e reflexões sobre saúde, delito
e conjuntura social.
Diminuição de ansiedades,
fortalecimento de autoestima e
de autoconfiança,
50 Caxias Sensibilizacao Círculo de Construção da Paz - Círculo de Diálogo 10 não definido 0
aproximação das pessoas
participantes, reflexão sobre o
futuro.
APRESENTAÇÃO DO
51 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR – CÍRC. APRESENTAÇÃO 13 não definido 0
TRABALHO
APRESENTAÇÃO DO
52 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR– CÍRC. APRESENTAÇÃO 13 não definido 0
TRABALHO
APRESENTAÇÃO DO
53 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR– CÍRC. APRESENTAÇÃO 13 não definido 0
TRABALHO
APRESENTAÇÃO DO
54 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR– CÍRC. APRESENTAÇÃO 14 não definido 0
TRABALHO
APRESENTAÇÃO DO
55 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR – CÍRC. APRESENTAÇÃO 20 não definido 0
TRABALHO
APRESENTAÇÃO DO
56 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR – CÍRC. APRESENTAÇÃO 20 não definido 0
TRABALHO
APRESENTAÇÃO DO
57 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR – CÍRC. APRESENTAÇÃO 20 não definido 0
TRABALHO
APRESENTAÇÃO DO
58 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR – CÍRC. APRESENTAÇÃO 20 não definido 0
TRABALHO
APRESENTAÇÃO DO
59 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR – CÍRC. APRESENTAÇÃO 15 não definido 0
TRABALHO
APRESENTAÇÃO DO
60 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR – CÍRC. APRESENTAÇÃO 16 não definido 0
TRABALHO
APRESENTAÇÃO DO
61 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR – CÍRC. APRESENTAÇÃO 16 não definido 0
TRABALHO
APRESENTAÇÃO DO
62 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR – CÍRC. APRESENTAÇÃO 16 não definido 0
TRABALHO
APRESENTAÇÃO DO
63 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR – CÍRC. APRESENTAÇÃO 17 não definido 0
TRABALHO
APRESENTAÇÃO DO
64 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR – CÍRC. APRESENTAÇÃO 10 não definido 0
TRABALHO
APRESENTAÇÃO DO
65 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR – CÍRC. APRESENTAÇÃO 11 não definido 0
TRABALHO
APRESENTAÇÃO DO
66 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR – CÍRC. APRESENTAÇÃO 18 não definido 0
TRABALHO
APRESENTAÇÃO DO
67 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR – CÍRC. APRESENTAÇÃO 18 não definido 0
TRABALHO
APRESENTAÇÃO DO
68 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR – CÍRC. APRESENTAÇÃO 20 não definido 0
TRABALHO
69 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR – CÍRC. REFLEXAÇÃO 13 não definido ENTENDIMENTO 0
70 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR – CÍRC. REFLEXAÇÃO 13 não definido ENTENDIMENTO 0
71 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR – CÍRC. REFLEXAÇÃO 2 não definido ENTENDIMENTO 0
72 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR – CÍRC. REFLEXAÇÃO 2 não definido ENTENDIMENTO 0
73 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR – CÍRC. REFLEXAÇÃO 4 não definido ENTENDIMENTO 0
74 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR – CÍRC. REFLEXAÇÃO 2 não definido ENTENDIMENTO 0
75 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR – CÍRC. REFLEXAÇÃO 4 não definido ENTENDIMENTO 0
76 Pelotas Sensibilizacao CASO ESCOLAR – CÍRC. REFLEXAÇÃO 5 não definido ENTENDIMENTO 0
Há necessidade de equipe técnica na
Vara, a ser provida pelo TJRS, para
melhoria do trabalho e
77 POA Sensibilizacao CR para fortalecimento da auto-estima 25 não definido Muito bons 0 encaminhamentos pós-circulo, o que,
infelizmente, não existe. O trabalho
fica prejudicado se não há equipe de
apoio.
Há necessidade de equipe técnica na
Vara, a ser rovida pelo TJRS, para
melhoria do trabalho e
78 POA Sensibilizacao CR para fortalecimento da auto-estima 25 não definido Muito bons 0 encaminhamentos pós-circulo, o que,
infelizmente, não existe. O trabalho
fica prejudicado se não há equipe de
apoio.
Melhora da auto-estima e
79 Sapiranga Sensibilizacao Conflitos na busca de trabalho - adolescentes 8 não definido sim Resultados positivos
abertura de novos horizontes
Fortalecimento da auto-estima,
80 Sapiranga Sensibilizacao Auto-estima - mulheres 7 não definido sim Resultados positivos
reestabelecimento da alegria
Mulheres em privação de
liberdade refletiram sobre
81 Caxias Sensibilizacao Círculo de Construção da Paz - Círculo de Diálogo 5 ofensores 0
autocuidado e
relacionamentos.
Homens em privação de
liberdade refletiram sobre
82 Caxias Sensibilizacao Círculo de Construção da Paz - Círculo de Diálogo 4 ofensores dificuldades e potencialidades, 0
reafirmando desejo de
mudança.
Page 2
Total
Expressão de angustias,
possibilitando partilhá-las com
o grupo e assim diminuir o mal
estar, fortalecimento de
83 Caxias Sensibilizacao Círculo de Construção da Paz - Círculo de Diálogo 6 ofensores 0
autoconhecimento e da
harmonia do grupo de trabalho
(público apenados
trabalhadores da cozinha)
Ressonâncias, aumento da
abertura para novas
84 Caxias Sensibilizacao Círculo de Construção da Paz - Círculo de Diálogo 5 ofensores possibilidades de contrução de 0
cada um (foco de preparação
para a liberdade)
Obs – foram realizadas entrevistas
Círculo com ofensores Trabalhar questões de gênero, individuais e, posteriormente, seis
85 Novo Hamburgo Sensibilizacao 6 ofensores 0
(não obtive a data precisa) responsabilização encontros, sendo um deles em forma
de Círculo de Paz
Execução de Medida – Semiliberdade – rompimento de
86 Passo Fundo Sensibilizacao 5 ofensores Restauração do vínculo sim satisfatório
vínculo entre os internos
Esclarecimento a respeito da
proposta da JR e círculos de
construção de paz –
conscientização para a
87 Passo Fundo Sensibilizacao Sensibilização dos Vereadores 25 parceiros 0
aprovação da Lei Municipal de
Pacificação e Práticas
Restaurativas, posteriormente
aprovada.
Sensilibilização do Secretário
e de alguns servidores com
possível realização de curso
para capacitação de mais 25
88 Passo Fundo Sensibilizacao Sensibilização - Secretaria da Saúde 10 parceiros 0
facilitadores, a ser contratado
e realizado pela Secretaria
Municipal da Saúde em janeiro
de 2016.
Page 3
Total
Humanização, melhora
108 Novo Hamburgo Sensibilizacao Círculo Servidores Fórum - 22/09/2015 8 servidores atendimento das partes e 0
advogados, senso de equipe
Humanização, melhora
109 Novo Hamburgo Sensibilizacao Círculo Servidores Fórum - 25/09/2015 7 servidores atendimento das partes e 0
advogados, senso de equipe
Humanização, melhora
110 Novo Hamburgo Sensibilizacao Círculo Servidores Fórum - 28/09/2015 9 servidores atendimento das partes e 0
advogados, senso de equipe
Humanização, melhora
111 Novo Hamburgo Sensibilizacao Círculo Servidores Fórum - 06/10/2015 8 servidores atendimento das partes e 0
advogados, senso de equipe
Motivação, atualização das
112 Novo Hamburgo Sensibilizacao Círculo com a Equipe JR de NH 07/10/2015 10 servidores 0
atividades, engajamento
Humanização, melhora
113 Novo Hamburgo Sensibilizacao Círculo Servidores Fórum - 13/10/2015 7 servidores atendimento das partes e 0
advogados, senso de equipe
Humanização, melhora
114 Novo Hamburgo Sensibilizacao Círculo Servidores Fórum - 19/10/2015 7 servidores atendimento das partes e 0
advogados, senso de equipe
Motivação, atualização das
115 Novo Hamburgo Sensibilizacao Círculo com a Equipe JR de NH 03/12/2015 9 servidores 0
atividades, engajamento
Esclarecimentos sobre a JR e
Os participantes demonstraram
fortalecimento dos vínculos
116 Passo Fundo Sensibilizacao Fortalecimento de Vínculos – equipe JIJ Passo Fundo 14 servidores sim interesse em continuar realizando
entre Juiz, servidores e
estes encontros.
estagiários.
círculo de celebração do ano
117 POA VD Sensibilizacao grupo de servidores 20 servidores de 2015, e revitalização dos 0
laços do grupo
118 Novo Hamburgo Sensibilizacao Círculo de vítimas - 26/06/2015 5 vítimas Fortalecimento sim Ver item 21
119 Novo Hamburgo Sensibilizacao Círculo de vítimas - 03/07/2015 6 vítimas Fortalecimento sim Ver item 21
120 Novo Hamburgo Sensibilizacao Círculo de vítimas - 10/07/2015 6 vítimas Fortalecimento sim Ver item 21
121 Novo Hamburgo Sensibilizacao Círculo de vítimas - 17/07/2015 5 vítimas Fortalecimento sim Ver item 21
Verificar a situação das
As vítimas saíram fortalecidas em sua
122 Novo Hamburgo Sensibilizacao Círculo com vítimas (pós -círculo) 13/11/2015 5 vítimas vítimas que já participaram dos 0
autoestima.
encontros anteriores
Mulheres em situação de
vulnerabilidade/violência
Círculo realizado na Horta Comunitária Joanna de Angelis
123 Novo Hamburgo Sensibilizacao 13 vítimas doméstica atendidas pela horta 0
12/12/2015
– fortalecimento e resgate de
autoestima
Page 4
Oficina de Avaliação 2015
& Planejamento 2016
MONITORAMENTO BASE PROGRAMA JR21 TJ RS
Por favor preencha dados de monitoramento para cada círculo realizado na sua jurisdição em ordem cronológica.
(sendo o no. 1 correspondente ao primeiro círculo realizado, e assim por diante)
Círculo nº Tipo de caso No. de Resultados alcançados neste cícrulo Pós-círculo Observaçõ
participantes realizado? es quanto
além do (sim ou não) ao pós-
facilitador círculo
1 Círculo de Construção da Paz - 15 Olhar mais empático dos Agentes Penitenciários com os apenados; Não
Círculo de Aprendizagem envolvimento, adesão e receptividade com o paradigma restaurativo.
2 Círculo de Construção da Paz – 7 Este círculo teve como objetivo oportunizar o encontro dos servidores Não
Círculo de Compreensão desta casa prisional para que pudessem dialogar e fazer um
entendimento de uma situação difícil, a qual os afetou emocionalmente
e institucionalmente.
No círculo foi possibilitado a expressão genuína dos seus sentimentos
pessoais, bem como a expressão dos sentimentos despertados com
relação a colega envolvida diretamente na situação.
Como resultado, foi disponibilizado um espaço de continente, apoio e
valorização aos servidores.
Ao final, os mesmos trouxeram uma vivência pessoal difícil, porém,
desta "fizeram do limão uma limonada", ou seja, refletiram e
trabalharam a questão de conseguir apreender de forma positiva com
as adversidades da vida.
3 Círculo de Construção da Paz - 5 Aproximação dos Agentes Penitenciários com o paradigma Não
Círculo de Aprendizagem restaurativo, reflexão sobre a importância de cada um para o todo.
4 Círculo de Construção da Paz - 6 proximação dos Agentes Penitenciários com o paradigma restaurativo, Não
Círculo de Aprendizagem reflexão sobre enfoque protetivo e cuidador da função.
5 Círculo de Construção da Paz - 4 Reflexão quanto à transformação dos comportamentos interpessoais e Não
Círculo de Diálogo reflexões sobre saúde, delito e conjuntura social.
6 Círculo de Construção da Paz - 4 Reflexão quanto à transformação dos comportamentos interpessoais e Não
Círculo de Diálogo reflexões sobre saúde, delito e conjuntura social.
7 Círculo de Construção da Paz - 3 Reflexão quanto à transformação dos comportamentos interpessoais e Não
Círculo de Diálogo reflexões sobre saúde, delito e conjuntura social.
8 Círculo de Construção da Paz - 7 Quebra de Paradigmas, aproximação entre as pessoas, promoção de Não
Círculo de Diálogo tranquilidade e de estabilidade emocional.
9 Círculo de Construção da Paz - 2 Reflexão quanto à transformação dos comportamentos interpessoais e Não
Círculo de Diálogo reflexões sobre saúde, delito e conjuntura social.
10 Círculo de Construção da Paz - 5 Mulheres em privação de liberdade refletiram sobre autocuidado e Não
Círculo de Diálogo relacionamentos.
11 Círculo de Construção da Paz - 4 Homens em privação de liberdade refletiram sobre dificuldades e Não
Círculo de Diálogo potencialidades, reafirmando desejo de mudança.
12 Círculo de Construção da Paz - 6 Expressão de angustias, possibilitando partilhá-las com o grupo e Não
Círculo de Diálogo assim diminuir o mal estar, fortalecimento de autoconhecimento e da
harmonia do grupo de trabalho (público apenados trabalhadores da
cozinha)
13 Círculo de Construção da Paz - 10 Diminuição de ansiedades, fortalecimento de autoestima e de Não
Círculo de Diálogo autoconfiança, aproximação das pessoas participantes, reflexão sobre
o futuro.
14 Círculo de Construção da Paz - 5 Ressonâncias, aumento da abertura para novas possibilidades de Não
Círculo de Diálogo contrução de cada um (foco de preparação para a liberdade)
Por favor preencha dados de monitoramento para cada círculo realizado na sua jurisdição em ordem cronológica.
(sendo o no. 1 correspondente ao primeiro círculo realizado, e assim por diante)
Círculo nº Tipo de caso No. de participantes Resultados alcançados neste cícrulo Pós-círculo Observações quanto ao pós-
além do facilitador realizado? círculo
(sim ou não)
1 Círculo de vítimas - 26/06/2015 05 Fortalecimento sim Ver item 21
2 Círculo de vítimas - 03/07/2015 06 Fortalecimento sim Ver item 21
3 Círculo de vítimas - 10/07/2015 06 Fortalecimento sim Ver item 21
4 Círculo Servidores Fórum - 09 Humanização, melhora atendimento das não
15/07/2015 partes e advogados, senso de equipe
5 Círculo de vítimas - 17/07/2015 05 Fortalecimento sim Ver item 21
6 Círculo Servidores Direção do 04 Humanização, apresentação do não
Foro - 24/07/2015 Programa
7 Círculo Servidores Juizado de 04 Humanização para atendimento às não
Violência Doméstica - 28/07/2015 vítimas, apresentação do Programa
8 Círculo Servidores Fórum - 05 Humanização, melhora atendimento das não
31/07/2015 partes e advogados, senso de equipe
9 Círculo Servidores Fórum - 09 Humanização, melhora atendimento das não
11/08/2015 partes e advogados, senso de equipe
10 Círculo Servidores Fórum - 06 Humanização, melhora atendimento das não
17/08/2015 partes e advogados, senso de equipe
11 Círculo Servidores Fórum - 08 Humanização, melhora atendimento das não
25/08/2015 partes e advogados, senso de equipe
12 Círculo Servidores Fórum - 07 Humanização, melhora atendimento das não
08/09/2015 partes e advogados, senso de equipe
13 Círculo Servidores Fórum - 09 Humanização, melhora atendimento das não
15/09/2015 partes e advogados, senso de equipe
14 Círculo Servidores Fórum - 09 Humanização, melhora atendimento das não
18/09/2015 partes e advogados, senso de equipe
15 Círculo Servidores Fórum - 08 Humanização, melhora atendimento das não
22/09/2015 partes e advogados, senso de equipe
16 Círculo Servidores Fórum - 07 Humanização, melhora atendimento das não
25/09/2015 partes e advogados, senso de equipe
17 Círculo Servidores Fórum - 09 Humanização, melhora atendimento das não
28/09/2015 partes e advogados, senso de equipe
18 Círculo Servidores Fórum - 08 Humanização, melhora atendimento das não
06/10/2015 partes e advogados, senso de equipe
19 Círculo com a Equipe JR de NH 10 Motivação, atualização das atividades, -----
07/10/2015 engajamento
20 Círculo Servidores Fórum - 07 Humanização, melhora atendimento das não
13/10/2015 partes e advogados, senso de equipe
21 Círculo Servidores Fórum - 07 Humanização, melhora atendimento das não
19/10/2015 partes e advogados, senso de equipe
22 Círculo com vítimas (pós -círculo) 05 Verificar a situação das vítimas que já ___ As vítimas saíram fortalecidas em
13/11/2015 participaram dos encontros anteriores sua autoestima.
23 Círculo com ofensores 06 Trabalhar questões de gênero, não Obs – foram realizadas
(não obtive a data precisa) responsabilização entrevistas individuais e,
posteriormente, seis encontros,
sendo um deles em forma de
Círculo de Paz
24 Círculo na residência de vítima 09 Fortalecer laços da família de vítima não
idosa – novembro de 2015 (mulher idosa)
Data: 18/12/2015
Responsável pela sistematização das informações: Andrea Hoch Cenne
Cargo/função: Magistrada
E-mail: cenne@tj.rs.gov.br
Telefone:051 9679-3492
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& Planejamento 2016
MONITORAMENTO BASE PROGRAMA JR21 TJ RS
Por favor preencha dados de monitoramento para cada círculo realizado na sua jurisdição em ordem cronológica.
(sendo o no. 1 correspondente ao primeiro círculo realizado, e assim por diante)
Círculo nº Tipo de caso No. de participantes Resultados alcançados neste Pós-círculo Observações quanto ao pós-
além dos círculo realizado? círculo
facilitadores (sim ou não)
1 Fortalecimento de Vínculos – 14 Esclarecimentos sobre a JR e sim Os participantes demonstraram
equipe JIJ Passo Fundo fortalecimento dos vínculos entre interesse em continuar realizando
Juiz, servidores e estagiários. estes encontros.
2 Sensibilização dos Vereadores 25 Esclarecimento a respeito da não
proposta da JR e círculos de
construção de paz –
conscientização para a aprovação
da Lei Municipal de Pacificação e
Práticas Restaurativas,
posteriormente aprovada.
3 Sensibilização - Secretaria da 10 Sensilibilização do Secretário e de não
Saúde alguns servidores com possível
realização de curso para
capacitação de mais 25
facilitadores, a ser contratado e
realizado pela Secretaria Municipal
da Saúde em janeiro de 2016.
4 Ato infracional - Furto 2 Não chegou a ser realizado o não
círculo, pois o adolescente, autor do
ato inracional, não compareceu aos
encontros agendados.
5 Ato infracional – Tentativa de 1 Houve a explanação dos princípios não
Homicídio da Justiça Restaurativa, no entanto
o ofensor relata que ainda não
consegue se colocar frente a frente
com a vítima.
6 Execução de Medida – 5 Restauração do vínculo sim satisfatório
Semiliberdade – rompimento de
vínculo entre os internos
7 Ato infracional - Tentativa de 1 A adolescente, em tese autora do não
Homicídio ato infracional, estava muito
fragilizada e não aceitou participar
de círculo com a vítima
8 Ato infracional - Ameaça 1 Realizado apenas o pré-círculo com não
a ofendida, que foi professora do
ofensor. A professora relatou o
quanto seria importante a realização
do círuclo com os demais
professores da esocla, que também
já estiveram em conflito com o
adolescente. Realizadas diversas
tentativas sem obtenção de êxito
quanto ao contato com o
adolescente.
9 Ato infracional – Lesão Corporal 2 A adolescente, vítima, veio não
acompanhada da mãe, que não
aceitou tocar no assunto.
10 Ato infracional – Tentativa de 1 A vítima compreendeu o pré-círculo não
homicídio e está disposto a conversar com os
familiares do ofensor, mas prefere
aguardar para conversar com o
ofensor.
Foram marcados dois encontros
com o ofensor e sua família, mas
apesar de aceitarem participar do
pré-círculo, não comparecem.
11 Acolhimento Institucional – 8 Foram realizados três pré-círculos não
fortalecimento de vínculos com os envolvidos, que são
diversos familiares. O círculo será
realizado no dia 18/12/2015.
12 Acolhimento institucional – 5 Realizado o pré-círculo, os não
fortalecimento de vínculos envolvidos aceitaram participar do
círculo.
13 Dissolução de União Estável – 2 Realizados os pré-círculos com os não
fortalecimento de vínculos pais da criança, a genitora informou
familiares com o filho do casal – não ter condições emocionais para
pedido de guarda compartilhada dialogar com o ex-companheiro.
(encaminhado pela Vara de
Família)
14 Ato infracional – Tentativa de 1 Agendado pré-círculo com o genitor não
homicídio da vítima, o mesmo não
compareceu. Informou a existência
de novos conflitos, como ameças
realizadas pelo adolescente à
família da vítima. Não foi possível
realizar círculo com os demais
membros da família, pois o único
contato foi feito com o genitor da
vítima.
15 Círculo de Diálogo 40 Trabalho de apresentação dos Não
círculos de construção de paz para
professores indígenas.
16 Círculo de Diálogo com pais – 12 Criação de vínculos e um grupo Não Compromisso assumido para
Projeto para o CEJUME para conversar sobre a educação realizar mais três encontros.
dos filhos no século XXI
17 Círculo de Diálogo com pais – 11 Alguns pais novos e outros qu ejá Não Compromissos assumidos de
Projeto para o CEJUME haviam participado; dinâmicas rever a forma de diálogo com os
reflexinas sobre a educação dos filhos.
jovens hoje.
18 Círculo de Diálogo com pais – 12 Alguns pais novos e outros que já Não Compromisso dos pais e interese
Projeto para o CEJUME haviam participado; dinânimas em dar continuidade aos círculos
reflexivas sobre a educação dos dizendo o quanto mudou as
jovens hoje. atitudes deles em relação aos
filhos após os encontros.
19 Círculo de Diálogo com pais – 12 Objetivo do encontro: desenvolver, Não. Rever os compromissos com
Projeto para o CEJUME por meio de um círculo de realce para os valores que nos
celebração, um olhar retrospectivo agregam e sustentam, dando
das ações desenvolvidas no ano de continuidade aos trabalhos em
2015, comemorando os trabalhos 2016.
realizados.
Data: 18/12/2015
Responsável pela sistematização das informações: Gabriela Ferraz Zanella
Cargo/função: Assessora de magistrado
E-mail: gabrielazanella@tj.rs.gov.br
Telefone: 54-3311-5377 – ramal 1128
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MONITORAMENTO BASE PROGRAMA JR21 TJ RS
Por favor preencha dados de monitoramento para cada círculo realizado na sua jurisdição em ordem cronológica.
(sendo o no. 1 correspondente ao primeiro círculo realizado, e assim por diante)
Círculo nº Tipo de caso No. de participantes Resultados alcançados neste cícrulo Pós-círculo Observações quanto ao pós-
além do facilitador realizado? círculo
(sim ou não)
1 CASO ESCOLAR – CÍRC. 13 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
APRESENTAÇÃO
2 CASO ESCOLAR– CÍRC. 13 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
APRESENTAÇÃO
3 CASO ESCOLAR– CÍRC. 13 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
APRESENTAÇÃO
4 CASO ESCOLAR– CÍRC. 14 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
APRESENTAÇÃO
5 CASO DE VIOLÊNCIA ESCOLAR 5 ENTENDIMENTO TOTAL
6 CASO DE VIOLÊNCIA ESCOLAR 5 ENTENDIMENTO PARCIAL
7 CASO DE VIOLÊNCIA ESCOLAR 5 ENTENDIMENTO PARCIAL
8 CASO DE VIOLÊNCIA ESCOLAR 5 ENTENDIMENTO PARCIAL
9 CASO DE VIOLÊNCIA ESCOLAR 18 SOLUÇÃO DO CONFLITO
10 CASO ESCOLAR – CÍRC. 20 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
APRESENTAÇÃO
11 CASO ESCOLAR – CÍRC. 20 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
APRESENTAÇÃO
12 CASO ESCOLAR – CÍRC. 20 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
APRESENTAÇÃO
13 CASO ESCOLAR – CÍRC. 20 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
APRESENTAÇÃO
14 CASO ESCOLAR – CÍRC. 15 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
APRESENTAÇÃO
15 CASO ESCOLAR – CÍRC. 16 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
APRESENTAÇÃO
16 CASO ESCOLAR – CÍRC. 16 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
APRESENTAÇÃO
17 CASO ESCOLAR – CÍRC. 16 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
APRESENTAÇÃO
18 CASO ESCOLAR – CÍRC. 17 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
APRESENTAÇÃO
19 CASO DE VIOLÊNCIA ESCOLAR 7 ENTENDIMENTO TOTAL
20 CASO ESCOLAR – CÍRC. 10 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
APRESENTAÇÃO
21 CASO ESCOLAR – CÍRC. 11 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
APRESENTAÇÃO
22 CASO ESCOLAR – CÍRC. 18 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
APRESENTAÇÃO
23 CASO ESCOLAR – CÍRC. 18 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
APRESENTAÇÃO
24 CASO ESCOLAR – CÍRC. 20 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
APRESENTAÇÃO
25 CASO ESCOLAR – CÍRC. 13 ENTENDIMENTO
REFLEXAÇÃO
26 CASO ESCOLAR – CÍRC. 13 ENTENDIMENTO
REFLEXAÇÃO
27 CASO DE VIOLÊNCIA ESCOLAR 8 NÃO INFORMADO
28 CASO DE VIOLÊNCIA ESCOLAR 8 NÃO INFORMADO
29 CASO DE VIOLÊNCIA ESCOLAR 9 NÃO INFORMADO
30 CASO DE VIOLÊNCIA ESCOLAR 9 NÃO INFORMADO
31 AMEAÇA – PROC. CRIMINAL 6 NÃO HOUVE ENTENDIMENTO
32 CASO ESCOLAR – CÍRC. 2 ENTENDIMENTO
REFLEXAÇÃO
33 CASO ESCOLAR – CÍRC. 2 ENTENDIMENTO
REFLEXAÇÃO
34 CASO ESCOLAR – CÍRC. 4 ENTENDIMENTO
REFLEXAÇÃO
35 CASO ESCOLAR – CÍRC. 2 ENTENDIMENTO
REFLEXAÇÃO
36 CASO ESCOLAR – CÍRC. 4 ENTENDIMENTO
REFLEXAÇÃO
37 CASO ESCOLAR – CÍRC. 5 ENTENDIMENTO
REFLEXAÇÃO
38 AMEAÇA – PROC. CRIMINAL 2 ENTENDIMENTO
39 CASO ESCOLAR – CÍRC. 15 ENTENDIMENTO
REFLEXAÇÃO
40 PRÉ-PROCESSUAL 3 CASO AINDA EM ANDAMENTO
AGRESSÕES CASA DAS
MENINAS 2
Obs.: Os dados acima são apenas dos círculos realizados pelos Facilitadores de Justiça Restaurativa vinculados ao CEJUSC – Pelotas (rede interna), no ano de
2015, de abril até o mês de novembro. Informamos, ainda, que ocorreram muitos pré-círculos, principalmente em casos de processos criminais, mas as partes não
aceitaram participar do círculo.
Data: 17/12/2015
Responsável pela sistematização das informações: Marília Reis Gonçalves
Cargo/função: Oficial Escrevente – Gestora do CEJUSC - Pelotas
E-mail:cejuscplt@tj.rs.gov.br
Telefone:(53) – 32794900 - Ramal 1737
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MONITORAMENTO BASE PROGRAMA JR21 TJ RS
Por favor preencha dados de monitoramento para cada círculo realizado na sua jurisdição em ordem cronológica.
(sendo o no. 1 correspondente ao primeiro círculo realizado, e assim por diante)
Círculo nº Tipo de caso No. de participantes Resultados alcançados neste Pós-círculo Observações quanto ao pós-
além do facilitador cícrulo realizado? círculo
(sim ou não)
1 relações familiares 05 em andamento ; família está não
agradecida pelo espaço de fala
2 relações familiares 02 em andamento não
3 relações familiares 03 em andamento; família resolveu não
buscar ajuda terapêutica
4 relações familiares 01 em andamento não
5 relações familiares 03 em andamento não
6 relações familiares 04 melhora na comunicação e vai ser agendado
compromisso de tratarem-se com
respeito
7 relações familiares 01 em andamento; realizado 1º pre-
circulo
8 grupo de mulheres 11 construção do projeto de não
prepraração e qualificação das
mulheres para o trabalho, parceria
com o Senac/RS
9 grupo de servidores 20 círculo de celebração do ano de não
2015, e revitalização dos laços do
grupo
Data:18/12/2015
Responsável pela sistematização das informações: Madgéli Frantz Machado e Ivete Machado Vargas
Cargo/função: Juíza de direito - titular do 1º JVDFAM e facilitadora de círculos
E-mail: MFMachado@tj.rs.gov.br e imvargas@tj.rs.gov.br
Telefone:32106500, ramal 1043 (Gabinete) e 97077959 (Ivete)
Oficina de Avaliação 2015
& Planejamento 2016
MONITORAMENTO BASE PROGRAMA JR21 TJ RS
Por favor preencha dados de monitoramento para cada círculo realizado na sua jurisdição em ordem cronológica.
(sendo o no. 1 correspondente ao primeiro círculo realizado, e assim por diante)
Círculo nº Tipo de caso No. de participantes Resultados alcançados neste Pós-círculo Observações quanto ao pós-
além do facilitador cícrulo realizado? círculo
(sim ou não)
1 CR para fortalecimento da auto- 25 Muito bons Não Há necessidade de equipe técnica
estima na Vara, a ser provida pelo TJRS,
para melhoria do trabalho e
encaminhamentos pós-circulo, o
que, infelizmente, não existe. O
trabalho fica prejudicado se não
há equipe de apoio.
2 CR para fortalecimento da auto- 25 Muito bons Não Há necessidade de equipe técnica
estima na Vara, a ser rovida pelo TJRS,
para melhoria do trabalho e
encaminhamentos pós-circulo, o
que, infelizmente, não existe. O
trabalho fica prejudicado se não
há equipe de apoio.
3 CR para fortalecimento de Muito bons Não Há necessidade de equipe técnica
vínculos familiares 27 na Vara, a ser provida pelo TJRS,
para melhoria do trabalho e
encaminhamentos pós-circulo, o
que, infelizmente, não existe. O
trabalho fica prejudicado se não
há equipe de apoio.
Data: 18/12/2015
Responsável pela sistematização das informações: Luciano André Losekann
Cargo/função:Juiz de Direito
E-mail: losekann@tj.rs.gov.br
Telefone:51-3210-6673
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Por favor preencha dados de monitoramento para cada círculo realizado na sua jurisdição em ordem cronológica.
(sendo o no. 1 correspondente ao primeiro círculo realizado, e assim por diante)
Círculo nº Tipo de caso No. de participantes Resultados alcançados neste Pós-círculo Observações quanto ao pós-
além do facilitador cícrulo realizado? círculo
(sim ou não)
1 Conflito Familiar com 14 Reconhecimento de suas limitações Sim Resultados positivos
adolescentes
2 Conflitos na busca de trabalho - 8 Melhora da auto-estima e abertura Sim Resultados positivos
adolescentes de novos horizontes
3 Fortalecimento de vínculos - 8 Novas formas de ver e trabalhar Sim Resultados positivos
pastores com a comunidade
4 Auto-estima - mulheres 7 Fortalecimento da auto-estima, Sim Resultados positivos
reestabelecimento da alegria
5 Papel dos diretores de escola na 3 Valorização do papel do diretor Sim Resultados positivos
comunidade
6 Divulgação do círculo para 5 Contato com os objetivos do Círculo Sim Resultados positivos
diretores de escolas do Estado de Construção de Paz
7 Fortalecimento de vínculos entre 8 Melhora na auto-estima/ Sim Resultados positivos
mulheres com sintomas de Reconhecer-se no outro
depressão
8 Fortalecimento de vínculos com 13 Olhar amigo/ Sentimento de Sim Resultados positivos
aluno de Ensino Médio pertencimento
9 Auto-estima com mulheres com 24 Melhora na auto-estima Sim Resultados positivos
excesso de peso
10 Fortalecimento de vínculos com 35 Valorização Sim Resultados positivos
professores do Ensino Privado
11 A escolha do Curso Superior com 12 Descoberta de possíveis caminhos Sim Resultados positivos
alunos do 3º ano do Ensino Médio
Data: 18/12/2015
Responsável pela sistematização das informações: Marciana Bernardes da Silva
Cargo/função: Oficial Escrevente
E-mail: marcianabs@tj.rs.gov.br
Telefone: 92744814