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Escola Estadual Desembargador Floriano Cavalcanti

Unidade de educação

Tamilla Adna Silva Rodrigues

HOLOCAUSTO

Natal-RN
2015
Tamilla Adna Silva Rodrigues
(3º ano B - Vespertino)

HOLOCAUSTO
A população alemã sabia a verdade sobre o holocausto?

Orientador: Letácio Fonseca

Dissertação sobre o tema holocausto como requisito


à obtenção da nota do quarto bimestre de história.

Natal – RN
2015
SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO ........................................................................................ 4
1.1- O QUE SIGNIFICA A PALAVRA “HOLOCAUSTO”? ......................................... 4

2- O QUE PENSAVAM OS ALEMÃES? ..................................................... 5


2.1- HITLER PARA OS ALEMÃES ............................................................................. 5
2.2- A ALEMANHA PARA OS ALEMÃES .................................................................. 5
2.3- OS JUDEUS PARA OS ALEMÃES ...................................................................... 6
2.4- A PROPAGANDA NAZISTA PARA OS ALEMÃES ............................................ 7
2.4-1. THERESIENSTADT PARA OS ALEMÃES ................................................ 8
2.5- O HOLOCAUSTO HOJE PARA OS ALEMÃES .................................................. 9

3- CONCLUSÃO ........................................................................................ 11

4- ANEXOS................................................................................................ 12

5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................... 13


1- INTRODUÇÃO
1.1- O QUE SIGNIFICA A PALAVRA “HOLOCAUSTO”?
A palavra holocausto vem do grego holos (todo) e kaustro (queimado).
Originalmente, se refere à um sacrifício praticado por antigos hebreus, em
homenagem aos deuses, em que a vítima era completamente queimada. Os
antigos sacerdotes criam que a cremação do corpo era sinal de reverencia aos
deuses.
A partir da Segunda Guerra Mundial, a palavra holocausto ganhou um
novo significado: perseguição e extermínio de judeus, e outras minorias, como
negros, homossexuais, deficientes físicos e mentais, ciganos, opositores
políticos e religiosos do regime nazista alemão, prisioneiros soviéticos de guerra,
civis soviéticos e poloneses, além de outros grupos marginalizados pela
Alemanha Nazista durante o conflito.
A perseguição aos judeus foi o episódio mais conhecido pelo o mundo.
Pelo menos 1,1 milhão de judeus foram mortos em Auschwitz; o pior massacre
da história da humanidade. Mas qual era a ideia que os alemães tinham do que
era o holocausto? Eles sabiam o que se passava ou tudo acontecia por debaixo
dos panos?

Figura 1 - sites.google.com
2- O QUE PENSAVAM OS ALEMÃES?
2.1- HITLER PARA OS ALEMÃES
Desde sua ascensão, Adolf Hitler já se mostrava um magnífico orador. Desde
seus apaixonados discursos durante os congressos do Partido Nacional
Socialista (Nazista) até seus famigerados comícios em Nuremberg.
Todo aquele ódio radical aos judeus era normal na Europa daquela época já
que era difundida a ideia de que o fracasso da Alemanha na guerra era
proveniente de judeus e comunistas que traíram os interesses de seu país.
A propaganda de Goebbels, Ministro da Propaganda Alemã, o transformava
no Führer, num senhor absoluto da Alemanha.

Figura 2 - segundaguerra.org

2.2- A ALEMANHA PARA OS ALEMÃES


Durante toda década de 1930, Hitler tratou a Alemanha como uma nação
que era vítima – a lembrança dos 2 milhões de soldados alemães mortos na
Primeira Guerra Mundial –, que estava presa ao Tratado de Versalhes – tratado
esse que impôs à Alemanha grande reparação monetária aos países atacados
por ela na Primeira Guerra – e que tinha seu direito à autodeterminação nacional
negado.
Os propagandistas nazistas pregavam à população que a agressão militar
alemã contra outros países eram simples atos de autodefesa necessários – o
real objetivo era a conquista de territórios e a destruição em massa daqueles
denominados por eles como raças inferiores. A Alemanha estava sendo
retratada como uma nação pacífica forçada a se defender e proteger o seu povo
do comunismo.

2.3- OS JUDEUS PARA OS ALEMÃES


Os judeus eram naturalmente vistos como ladrões de empregos e de
comida pelos alemães. Hitler esse inflava o sentimento de ódio com seus
discursos e conquistava aqueles que queriam melhores condições de vida – a
maioria.

Figura 3 - www.jurisway.org.br

Quando Hitler assumiu o poder, ele confiscou os bens dos judeus e


reverteu ao partido nazista e a população; população essa que foi iludida com a
ideia de que a vida deles poderia melhorar muito.
Ao começar a campanha de expansão territorial do espaço vital alemão,
mais bens eram confiscados em quase toda a Europa. Soldados alemães eram
incentivados a enviar quadros, móveis, esculturais, joias e tudo que eles
encontrassem de valor.
2.4- A PROPAGANDA NAZISTA PARA OS ALEMÃES
A principal aliada dos nazistas era a propaganda que era usada para iludir
a população alemã, as vítimas e o mundo exterior sobre a realidade daquela
máquina de matar. Os cinejornais foram fundamentais para os esforços de
Goebbles para manipular a opinião pública durante a Guerra. Para controlar o
conteúdo desses cinejornais, foi unificada apenas uma empresa concorrente de
curtas metragem chamada de Deutsche Wochenschau (Perspectiva Alemã
Semanal). Filmagem que chegavam à 18 horas eram editadas para 20 minutos;
a distribuição desses cinejornais foi expandida, e o número de cópias de cada
episódio aumentou 5 vezes mais. Os cinejornais eram levados para áreas rurais
através de caminhões equipados com projetores.

Figura 4 - sites.google.com

Apesar das transmissões públicas de declarações governamentais sobre


o porquê da eliminação dos judeus, o regime procurava ocultar os detalhes
específicos da “solução final”. A censura à imprensa impedida que os alemães
recebessem informações vinda dos países Aliados, que detalhavam e
condenavam os crimes alemães.
Ao passo que eram ocultados os detalhes, eram criadas história positivas
sobre o que estava acontecendo. Em 1941, foi criado um livreto que relatava que
na Polônia ocupada, as autoridades alemãs davam empregos aos judeus,
construíam hospitais limpos, instalavam cozinhas para os pobres (ciganos,
poloneses e judeus), forneciam jornais e até treinamento vocacionais. Os
pôsteres e artigos lembravam de forma contínua à população alemã que todas
as histórias relatavam pelos países inimigos sobre os alemães não eram
verdadeiras.
O massacre nazista escondia suas intenções reais até de suas vítimas
para que não acontecesse revoluções. Eles utilizavam eufemismos para explicar
e justificar as deportações de judeus de suas casas para guetos ou campos de
trânsitos, e de lá, para as câmaras de gás ou outros centros de extermínio.
Para que a população não-judaica não entrasse nos guetos e visse as
reais condições de vida dos judeus, as autoridades alemãs colocavam sinais de
quarentenas nas entradas alertando sobre o risco de doenças contagiosas. Uma
propagando bastante recorrente era a de que os judeus disseminavam doenças.
Com condições sanitárias inadequadas, recebendo quantidades mínimas de
água e alimentos e superlotação, logo a saúde dos judeus foi começando a
piorar, dando condições para que o tifo e outras doenças se espalhassem,
tornando assim, tais propagandas verdadeiras. Assim, as propagandas nazistas
começaram a usar essas epidemias como justificativa para isolar os judeus
“imundos” do resto da população.

Figura 5 - www.ushmm.org

2.4-1. THERESIENSTADT PARA OS ALEMÃES


O estabelecimento de um campo-gueto para os judeus em Terezín
(Theresienstadt), província Tcheca da Boêmia, em novembro de 1941, foi uma
das ações enganosas mais notórias dos nazistas. Aquela instalação funcionava
como um gueto para judeus e idosos e proeminentes das terras da Alemanha,
Tchecoslováquia e Áustria, e como um campo transitório para os judeus tchecos
que moravam no Protetorado da Boêmia e Moravia.
Imaginando que alguns alemães não creriam na história oficial de que os
judeus estavam sendo enviados para o leste para trabalhar em prol dos judeus
idosos, veteranos de guerra incapacitados e artistas proeminentes, o regime
disseminou que Theresienstadt era uma comunidade residencial para judeus
alemães ou austríacos idoso ou incapacitados, onde eles poderiam se
“aposentar” e viver em paz e em segurança. O gueto servia, na verdade, como
um campo transitório para as deportações para centros de extermínios na
Polônia, Países Bálticos e Bielorrússia, onde estavam sendo ocupados pela
Alemanha.

Figura 6 - sites.google.com

2.5- O HOLOCAUSTO HOJE PARA OS ALEMÃES


Atualmente, a Alemanha é um dos países mais democráticos do mundo, mas
os alemães não se esquecem do seu passado e sentem uma necessidade de
lembrar esse momento da história que marcou aquela nação e o mundo pelas
suas piores razões. A Alemanha é, hoje, extremamente rígida em relação a
ações de ódio, racismo e xenofobia.
A chanceler Angela Merkel afirmou: “o Holocausto enche-nos de vergonha,
pois fomos nós os culpados por tanta dor. Não podemos fechar os olhos e
esquecermo-nos que milhões de mortes são culpa nossa. Temos o dever de
ressaltar todas as atrocidades cometidas e mantê-las vivas na memória”.
Até hoje é possível encontrar jovens alemães viajando a Israel para colaborar
em projetos humanitários. É uma forma de recompensar a população judia pelos
crimes cometidos pelos seus antecedentes durante a Segunda Guerra Mundial.
2.6- NEGACIONISMO DO HOLOCAUSTO
Pode até parecer algum tipo de brincadeira de mal gosto, mas existe sim,
pessoas que negam a existência do holocausto.
O Negacionismo do Holocausto, como é chamado, tem como argumentos
básicos a defesa de que os nazistas não desenvolveram uma política para
perseguir os judeus, não utilizaram métodos de extermínio em massa e que o
número de mortos anunciado é um exagero.
Os seguidores dessa ideia não se denominam negacionista, mas sim
revisionistas; já seus opositores se recusam chamá-los de revisionistas e os
acusam de estruturarem seus argumentos sem a existência de evidencias
históricas.
Esse grupo propaga a ideia de que o Holocausto é um farsa com fins
propagandísticos que utiliza números exagerados para poder sustentar a criação
do Estado de Israel, receber indenizações e justificar o avanço dos judeus sobre
território palestino.
O Negacionismo do Holocausto ganhou conotação de antissemitismo e,
atualmente, é considerado crime em 16 países, a começar pela Alemanha.
3- CONCLUSÃO
O Holocausto é considerado um dos maiores assassinatos em massa da
história da humanidade. Para uns, Hitler nunca foi um homem mal, para outros,
o homem mais perverso que já existiu. Negar a existência do Holocausto é negar
a história, a luta de muitos e a sobrevivência de alguns.
Aprofundando os conhecimentos sobre o holocausto, vemos que os alemães
nunca souberam realmente o que estava acontecendo. A propaganda foi a maior
ajuda que os nazistas tiveram para conseguir o apoio da população.O racismo e
a xenofobia eram algo comum na sociedade daquela época, mas os nazistas
nunca falavam a dimensão de seus planos.
Como disse Yitzhak Zuckerman, líder da resistência judaica em Varsóvia: "O
senso comum não podia compreender que seria possível exterminar dezenas,
centenas de milhares de judeus"
4- ANEXOS
As figuras presentes na dissertação se encontram facilmente nos links
abaixo:
 FIGURA 1:
https://encrypted-
tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTL8XoyyBijpo4JfDb25UM8ubfDPi-
mOxTlzcKEbwA6d3ckdfd-PjCetVJI
 FIGURA 2:
http://lh5.ggpht.com/_8gEewSdLE3w/SzY4vxKXMsI/AAAAAAAAA_Q/p9p00OiC
mY8/ahitler-29.jpg?imgmax=800
 FIGURA 3:
http://www.jurisway.org.br/UPLOADS/upl_fckeditor/Image/NAZISMO%20E%20
OS%20DIREITOS%20FUNDAMENTAIS/9.jpg
 FIGURA 4:
https://encrypted-
tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS5KYDI_wkcFIQaVDqYoy6IS75auDJS
CvKIsbxUHmlCPri2d6_0fhGq2fKK-g
 FIGURA 5:
http://www.ushmm.org/lcmedia/photo/lc/image/89/89726.jpg
 FIGURA 6:
https://encrypted-
tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTGHfwblTkQ7rWHIvKkjV4Ongpxpdi-
6gg-pTLIeBCYEDE7vOnJEA
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DICIONÁRIO INFORMAL. Holocausto. Disponível em:


http://www.dicionarioinformal.com.br/holocausto/. Acesso em: 1 de dez. 2015.
SIGNIFICADO. Holocausto: o que é holocausto. Disponível em:
http://www.significados.com.br/holocausto/. Acesso em: 1 de dez. 2015.
UNITED STATES HOLOCAUST MEMORIAL MUSEUM. Enganando o Público.
Disponível em:
http://www.ushmm.org/wlc/ptbr/article.php?ModuleId=10007822. Acesso em: 2
de dez. 2015.
SEGUNDA GUERRA. Ecos da Segunda Guerra: O Lado Humano de Hitler.
Disponível em: http://segundaguerra.net/o-lado-humano-de-hitler/. Acesso em:
2 de dez. 2015.
WEBQUEST NAZIFACISMO. Nazismo: Por que Hitler foi tão amado?
Disponível em: http//:www.webquestnazismo.blogspot.com.br/2008/07/por-que-
hitler-foi-tao-amado.html?m=1. Acesso em: 3 de dez. 2015.
CAFÉ E HISTÓRIA. Por que o povo alemão aderiu ao Holocausto. Disponível
em: http://cafeehistoria.blogspot.com.br/2009/05/por-que-o-povo-alemao-
aderiu-ao.html. Acesso em 3 de dez. 2015.
BLASTING NEWS. Holocausto: Alemanha tem vergonha do seu passado.
Disponível em: http://pt.blastingnews.com/internacional/2015/01/holocausto-
alemanha-tem-vergonha-do-seu-passado-00248359.html. Acesso em: 4 de
dez. 2015.
INFOESCOLA. Negacionismo do Holocausto. Disponível em:
http://www.infoescola.com/historia/negacionismo-do-holocausto/. Acesso em: 5
de dez. 2015.
29 Coisas que não Fazem Sentido – ed. Especial Revista Super Interessante.
ed. 253. Junho /2008.

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