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Universidade Federal da Bahia

Departamento de Física do Estado Sólido


Física Geral e Experimental III-E – FIS123
Professor: Maria das Graças Bispo Cardoso
Turma: T04 P07.
Alunos: Ciro Gois Batista
Leonardo de Souza Figueiredo

Experimento I
Medidas de Corrente e Diferença de Potencial

Salvador
Setembro de 2009
INTRODUÇÃO:
No laboratório, busca-se medir e interpretar duas grandezas fundamentais em
eletricidade: medida de corrente e diferença de potencial (ddp). Para tanto, é necessário
conhecimentos básicos, tais como a Lei de Ohm e entender como se dá o funcionamento de
um galvanômetro. Estes elementos serão cruciais no desenvolvimento do experimento.

OBJETIVOS:
Neste experimento, buscamos medir e interpretar as grandezas de diferença de
potencial e medida de corrente, através dos medidores de corrente e tensão (amperímetro e
voltímetro, respectivamente). A partir disso, determina-se a duplicação e quadruplicação do
fundo de escala do amperímetro e a transformação deste em voltímetro, além de comprovar
e ajudar na compreensão da teoria vista em sala de aula.

MATERIAL UTILIZADO:
-Década de resistores;
-Amperímetro;
-Chave liga-desliga;
-Placa de ligação;
-Bateria (fonte):
-Fios.
1ª Parte: Medida de Corrente Menor Que o Fundo de Escala do Amperímetro.
Para dar início ao nosso experimento, inicialmente montamos o seguinte circuito,
como foi pedido no roteiro:

Temos então os seguintes dados:


Tensão da fonte Vo: 2,62 V
Desvio do amperímetro: 0,1mA
Tolerância das décadas: 5 %

Tendo conhecimento da lei de Ohm, foi pedido para calcularmos a resistência que
limita a corrente ao valor máximo (Imáx) que pode ser lido pelo amperímetro (Resistência
Mínima Calculada: Rmín), temos então os cálculos:
Vo= Rmín x Imáx
Vo= 2,62 V
Imáx= 10 mA
Rmín = 262 
Também nos foi pedido para calcularmos o valor da resistência que permitiria uma
corrente mínima (Imín) de 1 mA no circuito (Resistência Máxima Calculada = Rmáx), de
maneira análoga, temos que:
V= Rmáx x Imín
Imáx= 1 mA
Rmáx= 2620 
Após calcularmos Rmín e Rmáx, ajustamos o valor da Resistência Mínima
Calculada na década de resistores, ligamos a chave e obtivemos o valos da corrente igual a
9,3 mA. O valor observado no amperímetro foi menor do que o fundo de escala do
aparelho, pois o amperímetro apresenta uma resistência interna que foi desconsiderada ao
realizarmos os cálculos de Rmín. Feito isso, nos foi pedido que ajustássemos, agora, um
valor de resistência na década (Resistência Mínima Experimental) para que a corrente lida
no amperímetro fosse exatamente igual ao fundo de escala do aparelho: 10 mA. Daí
obtivemos a Resistência Mínima Experimental igual a 244.
A partir da Resistência Mínima Experimental, ajustamos na década 15 valores entre
esta e a Resistência Máxima Calculada, construindo então a seguinte tabela:

R () Im (mA) Ic (mA) I = Ic-Im (mA)


344 7,1 7,6 0,5
Ao 444 5,4 5,9 0,5 construir a
tabela, 544 4,4 4,8 0,4 observamos
que os 644 3,7 4,1 0,4 valores
calculados (Ic) foram
744 3,2 3,5 0,3
sempre maiores do
844 2,8 3,1 0,3
que os valores
944 2,6 2,8 0,2
1044 2,3 2,5 0,2
1144 2,1 2,3 0,2
1244 1,9 2,1 0,2
1515 1,6 1,7 0,1
1786 1,3 1,5 0,2
2057 1,2 1,3 0,1
2328 1 1,1 0,1
2600 0,9 1 0,1
experimentais (Im). Isso ocorre, pois ao calcularmos os valores teoricamente, não levamos
em consideração a resistência interna do amperímetro (Ra), o que causa esta pequena
diferença entre Ic e Im. Ao não levar em conta a resistência interna do amperímetro,
também pudemos observar uma diferença entre Rmín calculado e Rmín experimental, onde
o Rmín experimental é menor do que o calculado.
2ª Parte: Determinação da Resistência Interna do Amperímetro
Para dar início à 2ª parte do experimento, inicialmente montamos o seguinte
circuito, como foi pedido no roteiro:

Na década 1 (R) , colocamos a resistência mínima calculada (262 ) , a fim de


observar o ocorrido. Ligamos a chave do circuito e notamos que o amperímetro marcou 0,2
mA de corrente. Isto mostra que o fio possui uma pequena resistência interna porque a
década 2 (Rp) foi ajustada para zero e não deveria de forma alguma passar corrente alguma
pelo amperímetro.

Obs:O desvio avaliado do amperímetro é de 0,1 mA.

Partindo da Lei de Ohm,U=RI,temos que:


Ua=Up => Ra x Ia = Rp x Ia

Sabemos que as resistências em paralelo são iguais. Logo, temos que Ra=Rp. Logo:
Ra= I – Ia x Rp/ Ia

Quando o amperímetro atingiu 5 ampères, notamos uma resistência de 13 . Sendo


assim, agora calculemos a Resistência Equivalente do circuito, a partir da expressão:
Re q= Ra x Rp / Ra+Rp
Req = 13.13 / 13 +13 = 6,5 

Dessa forma, a resistência total do circuito é: R+ Req. Ou seja:

262+6,5=268,5 
U=Req x I
I=2,62 / 268,5 = 9,76 mA.

Em seguida, calculando a discrepância, temos:

 = (10 – 9,76)/10 = 0,024 x 100(%) = 2,4 %.

Sendo assim, o valor encontrado para a corrente é compatível porque está dentro do
limite de erro experimental aceitável.
3ª Parte: Transformação da Faixa de Medida de Um Amperímetro
i) Duplicação do Fundo de Escala do Amperímetro
Observamos que no circuito anterior, metade da corrente passou por cada uma das
resistências. Sendo assim, deduzimos que Ra = Rp. Podemos expressar essa dedução
também da seguinte forma:

It = Ia + Ip = 2 Ia.

Sendo assim, construímos um amperímetro capaz de medir 20 mA de corrente, ou


seja, duplicamos seu fundo de escala,que inicialmente era de 10 mA. Então, calculemos a
resistência R, respectiva à corrente máxima do “novo” amperímetro de fundo de escala de
20 mA:

U = Rt .I
2,62 = Rt x 0,02
Rt = 131 .

O valor calculado da Rt foi de 131 . Entretanto, para este valor, observamos que a
corrente ultrapassa o limite do fundo de escala. Dessa forma, ajustamos o valor de R para
129 , que foi onde obtivemos o valor desejado.

Na tabela abaixo, temos os valores de R sendo duplicados a partir de 129 .

R () Im (mA ) Ic (mA ) I = Ic - Im ( mA )


129 20 20,3 0,3
258 10 10,2 0,2
516 5,2 5,1 -0,1
1032 2,4 2,5 0,1
2064 1,2 1,3 0,1

Observamos que os valores Ic são maiores do que os valores Im (temos uma


exceção que está dentro do desvio avaliado do aparelho). Isso ocorre, pois ao calcularmos o
valor de Ic, não levamos em conta a resistência interna do amperímetro.
O desvio relativo permanece constante no nosso novo aparelho, enquanto o novo
desvio avaliado é de 2 x. 0,1 mA = 0,2 mA.

ii)Quadruplicação do Fundo de Escala do Amperímetro


Utilizaremos o mesmo procedimento para o processo de quadruplicação do fundo de
escala do amperímetro. Calculemos então a resistência R para uma corrente de 40 mA:

U = Rt x. I
2,62 = Rt x 0,04
Rt = 65,0 .
Sendo assim, vamos duplicar gradativamente a partir da resistência Rt até atingir um
total de 5 medidas, valores estes mostrados na tabela abaixo:
R () Im (mA ) Ic (mA ) I = Ic - Im ( mA )
65 40 40,3 0,3
130 20 20,2 0,2
260 10,4 10,1 -0,3
520 4,8 5,0 0,2
1040 2,4 2,5 0,1

Observamos que os valores Ic são maiores do que os valores Im (temos uma


exceção que está dentro do desvio avaliado do aparelho). Isso ocorre, pois ao calcularmos o
valor de Ic, não levamos em conta a resistência interna do amperímetro.
O desvio relativo permanece constante no nosso novo aparelho, enquanto o novo
desvio avaliado é de 4 x. 0,1 mA = 0,4 mA.

4ª Parte: Transformação de Um Amperímetro em Voltímetro


i)Voltímetro com Fundo de escala de 5V
Para esta fase do experimento, montamos o seguinte circuito:

Para transformar o Amperímetro (Ra = 13) em Voltímetro com fundo de escala igual a
5V ajustamos o valor da resistência R de forma que para uma ddp U = 5V passaria no
circuito uma corrente Ia = 10mA, segundo as seguintes equações:
U = (R + Ra) x Ia
(R + 13mA) = 5V/10mA
R = (500 – 13) 
R = 487 
Ajustamos este valor na década e anotamos o valor da corrente (I = 5,2mA), assim a
tensão foi de:
U = ( R + Ra ) x I = 500 x 5,2 x10-3 = 2,60 V
Para o voltímetro de 5V, o desvio avaliado será de 0,1/ 2 = 0,05 V. A resistência
interna do voltímetro é de 500 ( R + Ra ). Daí, sua resistência interna (Rv) será:
Rv = 500  0,05 V

ii)Voltímetro com Fundo de escala de 10V


Para transformar o Amperímetro (Ra = 13) em Voltímetro com fundo de escala
igual a 10V ajustamos o valor da resistência R de forma que para U = 10V passaria no
circuito uma corrente Ia = 10mA, segundo as seguintes equações:
U = (R + Ra) x Ia
(R + 13mA) = 10V/10mA
R = (1000 – 13) 
R = 987 
Ajustamos este valor na década e anotamos o valor da corrente (I=2,6mA), assim a
tensão foi de:
U = (R + Ra) x I = 1000 x 2,6 x10-3 = 2,6 V
Perceba que uma unidade de corrente no amperímetro corresponde a uma unidade
de tensão (para o voltímetro de 10V), neste caso, o desvio avaliado será o mesmo, ou seja,
0,1V. A resistência interna do voltímetro é de 1000 (R + Ra). Daí, sua resistência interna
(Rv) será:
Rv = 1000  0,1 V

Medimos a diferença de potencial para uma ddp gerada por até cinco elementos da
bateria utilizada, formando a tabela a seguir:

# elementos V(V) V ± V
1 1,4 1,4 ± 0,1
2 2,6 2,6 ± 0,1
3 2,8 2,8 ± 0,1
4 4,2 4,2 ± 0,1
5 4,2 4,2 ± 0,1

Conclusão:
Diante do experimento realizado, percebemos a importância do estudo e
compreensão das grandezas da corrente elétrica e tensão. As sucessivas transformações do
fundo de escala do amperímetro, assim como a transformação do amperímetro em
voltímetro reforçam o conhecimento adquirido durante a elaboração do experimento.
Podemos perceber que, do ponto de vista didático que os objetivos do experimento foram
alcançados.
Além de executarmos o “passo-a-passo” de cada parte e fazer as respectivas
considerações, não podemos deixar de citar as diferenças encontradas em muitas das
medidas realizadas. Isso acontece devido ao erro de leitura cada instrumento e também a
problemas no equipamento já que durante várias vezes percebemos que quando tocávamos
em alguns fios, a leitura da corrente variava. Outros causadores de erros seriam: a
resistência das décadas, dos fios envolvidos e o Efeito Joule, que ocorre com todos os
aparelhos eletrônicos. É importante lembrar que ao montar o circuito, devemos levar em
conta também a resistência interna dos aparelhos utilizados (no nosso caso, o principal foi o
amperímetro) que apesar de serem pequenas, influenciam no sistema como um todo.
Enfim, concluímos que o experimento atendeu os objetivos pretendidos, apesar dos
inúmeros problemas que procuramos minimizar durante o experimento.

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