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Recapitulação da aula anterior

¤ Sociologia enquanto área de saber com


objecto e métodos próprios.
¤ Objectividade e subjectividade.
Objectividade como um fim nunca
completamente alcançado.
¤ Sociologia opõe-se ao conhecimento do
senso comum.
Método sociológico como forma sistemática e
controlada de compreender a realidade social
¤ 1º passo: Problematização – do problema social
ao problema sociológico.
¤ 2º passo: Caracterização do objecto.
¤ 3º passo: Hipóteses – relacionar variáveis
dependentes com independentes.
¤ 4º passo: Testar as hipóteses – métodos e
técnicas de investigação.
¤ 5º passo: Conclusão – verificação das hipóteses.
O conhecimento sociológico
Teorias, correntes e noções da sociologia
Relativismo do conhecimento sociológico
– explica porque razão existem várias
teorias sobre a sociedade.
¤ Teorias variam em função do contexto
temporal e geográfico em que foram
criadas.
¤ Ângulos de abordagem diferentes –
ênfase no indivíduo, ênfase na acção
social, ênfase nas estruturas da
sociedade, ênfase nos factos sociais.
Diferentes áreas de estudo da sociologia:
¤ Demografia social
¤ Microssociologia
¤ Sociologia da ambiente
¤ Sociologia da arte
¤ Sociologia da comunicação
¤ Scociologia do conhecimento
¤ Sociologia da ciência
¤ Sociologia da cultura
¤ Sociologia económica
¤ Sociologia das organizações
¤ Sociologia da educação
¤ Sociologia da família
¤ Sociologia industrial
¤ Sociologia jurídica
¤ Sociologia da saúde
¤ Sociologia política
¤ Sociologia das relações de género
¤ Sociologia da religião
¤ Sociologia rural
¤ Sociologia do trabalho
¤ Sociologia urbana
¤ Sociologia da violência e da criminalidade
Contexto de emergência da
Sociologia
¤ Estudo científico da sociedade emerge em finais do séc.
XVIII.
¤ Antes – conhecimento da sociedade expresso em
termos religiosos: mitos, superstições, crenças
tradicionais.
¤ Revolução Francesa (1789) – triunfo da razão sobre a
superstição e de valores humanistas de liberdade e
igualdade.
¤ Revolução Industrial (fins do séc. XVIII) –
transformações económicas e sociais motivadas pelo
avanço tecnológico (máquina a vapor e mecanização).
Expansão urbana associada à migração em massa de
camponeses do campo para a cidade.
Reestruturação da sociedade, destruição dos
modos de vida tradicionais, consequências
sociais da Rev. Industrial levam pensadores a
questionar a sociedade em mudança: porque é
que está estruturada assim? Porque razão
mudam?
¤ Desafio da modernidade – quebra de laços
sociais tradicionais. Atomização da sociedade.
Sociologia surge como tentativa de resolver o
problema da desintegração social no mundo
moderno.
Auguste Comte (1798-1857)
¤ Considerado o “pai” da
Sociologia.
¤ Inventou o termo.
¤ Ciência da sociedade que
procurava explicar as leis do
mundo social à imagem das
ciências naturais. Sociologia como ciência
positiva.
Descoberta das leis que governam a
sociedade humana para melhorar o nosso
bem-estar social e configurar o nosso
destino.
¤ Sociologia como uma ciência positiva – os
mesmos métodos da física e da química,
levando a verdades tão válidas quanto as
destas ciências – provas empíricas
retiradas da observação, da comparação e
da experimentação.
Émile Durkheim (1858-1917)
¤ Estudar os facto sociais
enquanto coisas (positivismo)
¤ Três temas: sociologia
enquanto ciência empírica;
emergência do indivíduo e
formação de uma ordem social; origem e
carácter da autoridade moral na sociedade.
¤ Principais obras: A divisão social do trabalho
(1893) e O suicídio (1897).
Estudo dos factos sociais: aspectos da vida
social que determinam a nossa acção enquanto
indivíduos, tais como o estado da economia ou a
influência da religião.
¤ Formas de agir e pensar que existem fora do
indivíduo. Têm uma realidade própria fora da
consciência humana. Sociedade é mais do que a
soma das suas partes.
¤ Têm um poder coercivo sobre o indivíduo sem
que estes o reconheçam.
¤ Como estudar os factos sociais? Difíceis de
observar porque são invisíveis.
¤ Necessidade de pôr de lado preconceitos e
ideologias ao estudar os factos sociais.
Karl Marx (1818-1883)
¤ Obra cuja importância abarca
a sociologia, a economia e a
filosofia.
¤ Mudanças sociais associadas
ao desenvolvimento do capitalismo .
¤ Concepção materialista da história –
mudança social é promovida por factores
económicos. Condições materias da existência
determinam consciência dos indivíduos.
¤ Luta de classes é o motor da história (desde o regime
feudal até à sociedade capitalista).
¤ Principais obras: Manifesto do Partido Comunista (1848)
e O Capital (1867).
Sistema capitalista segundo Marx:
composto pelo capital (qualquer activo
incluíndo dinheiro, máquinas ou fábricas)
e pelo trabalho assalariado (trabalhadores
que não detém a propriedade dos meios
de produção, mas que dele dependem
para trabalhar).
Sociedade dividida em duas classes
primordiais: os capitalistas (proprietários) e
o proletariado (trabalhadores operários
industriais urbanos).
¤ Capitalistas: classe dominante, detentora
dos meios de produção.
¤ Proletariado: classe dominada, dependente
do salário de trabalho.
Contradição do sistema capitalista de
produção… Apesar de produzir cada vez
mais pela acumulação de capital e
investimento em novas tecnologias 
classe trabalhadora empobrece cada vez
mais.
¤ Relação de dependência assimétrica
mantida através da alienação do operário
pelo trabalho. Consciência do operário
subjugada ao valor da mercadoria que
produz. Falsa consciência .
Visão dialéctica da história: contradição do sistema
capitalista levará a que o proletariado ganhe
consciência de classe (consciência das condições
da sua existência).
¤ Inevitabilidade da revolução do proletariado.
Derrube do sistema capitalista. Advento de uma
sociedade sem classes.
¤ Impacto político e ideológico (e não apenas
científico) da obra de Marx: revolução comunista
na URSS (1917). Regimes comunistas da Europa
de Leste (até à queda do muro de Berlim em
1989).
Max Weber (1864-1920)
¤ Sociologia centrada no conceito
de acção social (e não nas
estruturas)
¤ Ideias, valores e crenças
têm o poder de transformar
a sociedade.
¤ A ética protestante e o espírito do
capitalismo (1905).
Capacidade dos indivíduos para agir livremente
e configurar o futuro.
¤ Estruturas não existem fora nem são
independentes do indivíduo (crítica a Durkheim).
¤ Relação entre as crenças religiosas
(protestantismo) e o surgimento do capitalismo
(crítica a Marx). Valores e ideias culturais
também servem para mudar a sociedade.
¤ Certos tipos de Protestantismo (sobretudo o
Calvinismo) favorecem a procura racional do
lucro e de outras actividades valorizadas do
ponto de vista moral.
Racionalização da sociedade.
Desenvolvimento da ciência e da tecnologia
moderna. Organização da vida económica e
social seguindo modelos de eficiência – em
oposição à importância da crença religiosa
das sociedades tradicionais.
¤ Capitalismo dominado pelo avanço da
ciência e da burocracia e não pela luta de
classes (crítica a Marx).
Diferenças entre teóricos
¤ Marx e Durkheim – ênfase nas forças externas aos
indivíduos. Weber – ênfase na acção criativa do
indivíduo sobre o mundo.
¤ Marx – primado da esfera económica. Weber –
outros factores (religião, burocracia, política…)
¤ Comte e Durkheim: concepção positivista da
história. Weber: concepção racionalista.
¤ Durkheim  estudo dos factos sociais.
Marx  estudo das relações sociais de produção
e da luta de classes.
Weber  estudo da acção social dos indivíduos.
Principais correntes teóricas

¤ Teorias de Comte, Durkheim, Marx e


Weber dão origem a correntes diferentes:
positivismo-funcionalismo, Marxismo,
perspectivas da acção social e
interaccionismo simbólico.
Funcionalismo : sociedade como um todo
complexo cujas partes se conjugam para
assegurar estabilidade e solidariedade. Estudo
das instituições ou práticas sociais  analisar a
sua contribuição para a continuidade da
sociedade.
¤ Primeiros funcionalistas (Comte e Durkheim)
eram também positivistas. Funcionalistas
posteriores (Talcott Parsons, Robert Merton)
abandonam o positivismo.
¤ Analogia orgânica ao comparar sociedade com
um corpo vivo.
¤ Crítica ao funcionalismo – ênfase excessivo na
coesão social em detrimento dos factores que
produzem conflito e divisão. Divisões e
desigualdades com base na raça, classe social
ou género são minimizadas.
Marxismo: centrada no modo de produção
capitalista e suas consequências na
sociedade.
¤ Relação entre a base (infrastrutura) da
sociedade (relações económicas entre
proprietários dos meios de produção) e a
superestrutura (ideias, ideologia
instituições e leis) que a legitimam.
¤ Visão materialista da sociedade –
condições materiais da existência
determinam consciência dos indivíduos.
Sub-divisões: neo-marxismo, pós-marxismo,
marxismo estrutural, marxismo cultural…
¤ Críticas: determinismo do sistema
capitalista é contestável. Classe não é o
único factor de desigualdade social.
Crescimento da classe média nos países
Ocidentais. Erro histórico - falência do
comunismo enquanto sistema político.
Perspectivas da acção social : acção e
interacção dos membros da sociedade na
formação de estruturas.

¤ Foco no comportamento dos actores


sociais.
Interaccionismo simbólico: subcorrente
dentro das teorias da acção social. Actores
sociais dependem de símbolos partilhados e
entendimentos comuns na sua interacção.
¤ Foco nos detalhes da interacção humana e
na criação de sentido entre os indivíduos
(ex: subculturas).
¤ Críticas: ignora questões mais amplas
relacionadas com o poder e as estruturas
que determinam a acção individual.
Alguns conceitos-chave em
sociologia
 Estrutura social

 Socialização

 Papéis sociais

 Identidade
 Actores/agentes

 Ideologia

 Cultura e subcultura

 Valores

 Normas
Bibliografia
¤ GIDDENS, Anthony, Sociologia , caps 1 e 2.
¤ ARON, Raymond, As Etapas do
Pensamento Sociológico , capítulo sobre
Marx.
Exercício prático
¤ Projecção de filme: “Scratch – a História dos
DJs” de Doug Pray (2001).
¤ Discussão:
a) Identifique no filme os vários conceitos
sociológicos abordados.
b) Escolha a teoria sociológica mais
indicada para abordar o tema tratado no
filme. Justifique.

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