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República De Angola.

Ministério da Energia e Água.

Projecto sector 11 Panguila

Três PT Monoblocos.
Projecto sector 11 Panguila

Resumo.
A empresa Construir Angola, de direito angolano com NIF: 540389128, com
uma longa experiência no mercado nacional no ramo da gestão, implementação
e desenvolvimento de projeto de várias índoles, particularmente no ramo
energético ao fornecimento de materiais, equipamentos e engenharia;
manutenção, montagem e reparação de geradores, AC, PT e PS.
A urbanização “Panguila do sector 11” está localizada na cidade de Panguila e
destina-se a consumidores de classe baixa. Esta urbanização irá possuir uma
rede de água canalizada, assim como um serviço de energia elétrica da rede
comercial, com vista a melhorar a qualidade de vida das pessoas que vão viver
nesse sector.

A área a eletrificar foi dividida e Três partes. O serviço a adquirir no âmbito da


presente proposta corresponde a o fornecimento de materiais e serviço para a
construção de um ramal de média tensão de aproximadamente 0.9 km, que
destina-se a alimentar os postos de transformação do tipo monobloco (15 kV/0.4
kV) montados numa base de betão, que serão localizados nos centros de carga
de cada seção a eletrificar. A derivação será feita com poste de betão de 14 m
de altura de 400,800 e 1600 kg, e sairá do poste que liga o PT NOVO
PROJECTO (250 kVA) no sector 10, pertencente á Saída Administração da
subestação móvel do Panguila.

Três PT Monoblocos.
Projecto sector 11 Panguila

A empresa Construir Angola, levará a cabo os trabalhos de construção do


ramal de média tensão, aplicando a montagem dos postes, construção das
bases com as cubas de recolha de óleo onde serão colocados os monoblocos,
e a ligação dos equipamentos associados.
O fornecimento do material decorrerá na responsabilidade da empresa que vai
executar os trabalhos, os trabalhos terão início tão logo se obtenham os
materiais e decorreram num prazo de 71 dias úteis.
O processo de ligação será feito após a conclusão dos trabalhos e consequente
fiscalização da ENDE.

Três PT Monoblocos.
Projecto sector 11 Panguila

Coteúdo
1.1 Resumo de características. ....................................................................................... 1
1.1.1 Titular. ............................................................................................................................... 1
1.1.2 Posição. ............................................................................................................................ 1
1.1.3 Localidade. ....................................................................................................................... 1
1.1.4 Actividade. ....................................................................................................................... 1
1.1.5 Potência dos transformadores em kVA. .................................................................. 1
1.1.6 Tipo de transformadores. ............................................................................................. 1
1.2 Objetivo. .......................................................................................................................... 2
1.3 Regulamentos e disposições oficiais. .................................................................... 2
1.4 Titular. ............................................................................................................................. 2
1.5 Posição. .......................................................................................................................... 2
1.6 Características gerais dos centros de transformação. ...................................... 2
1.7 Programa de necessidades e potência instalada em kVA. ............................... 3
1.8 Uso a que se destina as instalações. ...................................................................... 3
1.9.1 Obra civil........................................................................................................................... 4
1.9.1.1 Local ............................................................................................................................ 4
1.9.1.2 Justificação do impacto ambiental.......................................................................... 4
1.9.2 Instalação elétrica .......................................................................................................... 4
1.9.2.1 Características da rede de alimentação ................................................................ 4
1.9.2.2 Características da aparelhagem de media tensão. ............................................. 5
1.9.2.3 Características dos transformadores. .................................................................... 5
1.9.2.4 Cabo de alta tensão .................................................................................................. 6
1.9.2.5 Cabos de baixa tensão............................................................................................. 7
1.9.3 Medida de energia elétrica. .......................................................................................... 7
1.9.4 Sistema de Terras. ......................................................................................................... 7
1.9.4.1 Terra de proteção...................................................................................................... 7
1.9.4.2 Terra de serviço. ....................................................................................................... 7
1.10 Segurança do Trabalho .............................................................................................. 8
1.11 Omissões ........................................................................................................................ 8
2. CALCULOS JUSTIFICATIVOS ................................................................................................ 9
2.1 Intensidade nominal de média tensão. ...................................................................... 10
2.2 Intensidade nominal de baixa tensão. ....................................................................... 10
2.3 Curto – circuitos. ............................................................................................................. 11
2.3.1 Cálculo de correntes de curto – circuito.................................................................. 11

Três PT Monoblocos.
Projecto sector 11 Panguila

2.3.2 Curto – circuito no lado de média tensão. .............................................................. 11


2.3.3 Curto – circuito no lado de baixa tensão. ............................................................... 12
2.4 Dimensionamento do Barramento. ............................................................................. 12
2.5 Protecção contra sobre carga e curto – circuitos. ................................................. 13
2.5.1 Selecção de fusíveis .................................................................................................. 13
2.5.2 Ajuste do dispositivo térmico ou dos relés. ............................................................ 13
2.5.4 Proteção em baixa tensão ........................................................................................ 13
2.7.1 investigação das características do solo. ............................................................... 14
2.7.2 Determinação das correntes máximas de posta a terra e do tempo máximo
correspondente de eliminação de defeito......................................................................... 14
2.7.3 Desenho preliminar da instalação de terra............................................................. 15
2.7.4 Cálculo da resistência do sistema de terra. ........................................................... 15
2.7.4.1 Cálculo da resistência do elétrodo de posta a terra (Kr)............................... 15
2.7.4.2 Cálculo da resistência de posta a terra. .......................................................... 15
2.7.4.3 Cálculo de la intensidade de defeito. ............................................................... 16
2.7.5 Cálculo das tensões de passo no interior das instalações. ................................. 16
2.7.6 Cálculo das tensões de passo no exterior da instalação. .................................... 17
2.7.7 Cálculo das tensões admissíveis. ............................................................................ 17
2.7.8 Investigação das tensões transferíveis ao exterior por tubeiras, raiz, valas,
condutores de neutro, blindagens de cabos, circuitos de sinalização e dos pontos
especialmente perigosos e estudo das formas de eliminação ou redução................. 18
2.7.9 Correção e ajuste do desenho inicial, estabelecendo o definitivo. ..................... 19
3. Anexos ................................................................................................................................. 24

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1.1 Resumo de características.

1.1.1 Titular.
Sector 11. Panguila.

1.1.2 Posição.
Vertical – Monobloco

1.1.3 Localidade.
Panguila – Municipio Dande.

1.1.4 Actividade.
Uso doméstico

1.1.5 Potência dos transformadores em kVA.


Um (1) Transformador 1000 kVA; um (1) transformador de 630 kVA e um (1)
transformador de 400 kVA.

1.1.6 Tipo de transformadores.


Os transformadores a instalar são do tipo Monoblocos.

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1.2 Objetivo.

O presente projeto tem como objetivo o dimensionamento da rede de Media


Tensão no Sector 11, no município do Dande, Provincia Bengo. Para o efeito,
será necessário os respectivos equipamentos bem como três postos de
transformação. Estas infraestruturas encontram-se dimensionadas de forma a
garantir energia com qualidade e fiabilidade de serviço a todos os consumidores
domésticos e comerciais ligados, através da rede de baixa tensão a esta rede.

1.3 Regulamentos e disposições oficiais.

O projecto foi concebido tendo em conta as normas e regulamentos que regem


o mesmo, como as normas portuguesas e demais regulamentação em vigor,
nomeadamente:
-Regulamento sobre Condições Técnicas e Garantias de Segurança em Centrais
Elétricas, Subestações e Centros de Transformação e Instruções Técnicas
Complementais.
-Regulamento Eletrotécnico de Baixa Tensão e Instruções Técnicas
Complementais.
-Outras disposições oficiais do Direção Nacional de Fiscalização do MINEA.
-Normais CEI, NP, UNE e UNESA aplicáveis.

1.4 Titular.
Sector 11. Panguila, Com aproximadamente 970 habitações de baixa rende,será
dividida em três subzonas, onde em cada uma delas será instalada um
Monobloco.

1.5 Posição.
Vertical – Monobloco.

1.6 Características gerais dos centros de transformação.


A linha sairá do poste que liga o PT Novo Projecto(250kVA) no sector 10 con
aproximadamente 0.90 quilómetro de extensão, pertencente á (Saída
Administração) da subestação móvel do panguila.
As características dos locais estão de acordo as normas construtivas e
particulares vigentes na companhia distribuidora.
A potência total instalada será ligada a rede de distribuição da companhia ENDE-
EP (Empresa Nacional de Distribuição de Energia), e foi dividida em três postos
de transformação para garantir uma melhor qualidade do serviço aos
consumidores. Os mesmos relacionam-se a seguir:
A potência estimada para atender a demanda, face aos levantamentos feito nos
locais e valores regularmente aconselhados são.

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Posto Potência Tensão de Frequência.


Instalada. (kVA) serviço. (kV) (Hz)

Casa cor Azul 603 15 50

Casa cor Amarela 776 15 50

Casa cor Rosa 335 15 50

Tendo assim uma potência total de: 1 741 kVA

1.7 Programa de necessidades e potência instalada em kVA.

A potência total instalada no sector a eletrificar é de 1714 kVA. Em este caso a


potência contratada seria de 2030 kVA dividida em três centros de
transformação.

Posto Potência Instalada (kVA) Potência Contratada (kVA)

A-B 603 630

C-D 776 1000

F 335 400

Tendo assim uma potência total contratada é:2 030.0

1.8 Uso a que se destina as instalações.


Uso doméstico exclusivo do Sector 11 da localidade de Panguila, Comuna
Barra de Dande, Município do Dande, Província Bengo.
1.9 Descrição das instalações
As características fundamentais das instalações são:
Casas cor Azul.
Tensão da rede de distribuição 15 kV

Nº de fase 3

Nível de tensão de curto-circuito 4%

Frequência 50 Hz

Tensão de BT 400 V

Potência 630 kVA

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Casas Amarelas.
Tensão da rede de distribuição 15 kV

Nº de fase 3

Nível de tensão de curto-circuito

Frequência 50 Hz

Tensão de BT 400 V

Potência 1000 kVA

Casas Cor Rosas.


Tensão da rede de distribuição 15 kV

Nº de fase 3

Nível de tensão de curto-circuito 4%

Frequência 50 Hz

Tensão de BT 400 V

Potência 400 kVA

1.9.1 Obra civil

1.9.1.1 Local
Será necessário a intervenção a nível de construção civil para a realização das
bases dos respectivos monoblocos conforme estabelecem as normas e
regulamentos, apertura dos buracos de posicionamento dos postes e bala de
cruze de estrada.

1.9.1.2 Justificação do impacto ambiental


Este projeto não precisa de realização do estudo de impacto ambiental.

1.9.2 Instalação elétrica

1.9.2.1 Características da rede de alimentação


A instalação ficará ligada a rede de distribuição da ENDE-EP (Empresa Nacional
de Distribuição de Energia-Empresa Pública). As características da rede de
alimentação no ponto de instalação segundo dados proporcionados pela
companhia fornecedora são:
Tensão de serviço 15 KV

Intensidade de rede 400 A

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1.9.2.2 Características da aparelhagem de media tensão.


A aparelhagem instalada cumprirá as especificações recolhidas nos
regulamentos eletrotécnicos vigentes, normas UNE, normas CEI,
recomendações UNESA e normas particulares da companhia distribuidora que
lhe sejam de aplicação.
Funções Gerais:
Linha: manobra de entrada-saída do centro de transformação em 400 A.
Proteção: disponível nas funções anteriores para maior segurança de operação.

1.9.2.3 Características dos transformadores.


Os transformadores de potência serão de refrigeração natural, com regulação no
enrolamento primário mediante dispositivo a acionar sem tensão, cumprindo a
normativa vigente de montagem. As suas características são:

Monobloco - 630 kVA

Marca

Tipo de transformador Óleo

Potência 630 kVA

Tensão primaria 15 kV

Tensão secundaria 0.4 kV

Tensão nominal de cc %

Corrente nominal

Arrefecimento ONAN

Frequência 50 Hz

Grupo de Ligação 11

Nível de Isolamento

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Monobloco -1000 kVA


Marca

Tipo de transformador Óleo

Potência 1000 kVA

Tensão primaria 15 kV

Tensão secundaria 0.4 kV

Tensão nominal de cc %

Corrente nominal

Arrefecimento ONAN

Frequência 50 Hz

Grupo de Ligação 11

Nível de Isolamento

Monobloco -400 kVA

Marca

Tipo de transformador Óleo

Potência 400 kVA

Tensão primaria 15 kV

Tensão secundaria 0.4 kV

Tensão nominal de cc %

Corrente nominal

Arrefecimento ONAN

Frequência 50 Hz

Grupo de Ligação 11

Nível de Isolamento

1.9.2.4 Cabo de alta tensão


Considerando a intensidade de curto-circuito e em caso de falhas esta se
despejará em um tempo de 0.7 seg. a ligação aos transformadores se realizará
como cabo unipolar de isolamento seco Termo estável, para uma tensão de
serviço de 15 kVA e uma secção mínima de 1X120 mm2.

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1.9.2.5 Cabos de baixa tensão


A ligação do transformador ao quadro de BT correspondente realizar-se-á com
cabos unipolares de alumínio ou cobre com isolamento seco Termo estável,
isolamento de 1000 V e uma secção mínima de 3(2x240) +1(1x240) mm2.

1.9.3 Medida de energia elétrica.

A medida de energia realizar-se-á de acordo critérios usuais e contractuais em


uso nas empresas distribuidoras sendo para o tal as características gerais do
sistema de medida as seguintes:

Tipo de tarifa Única

Contador Energia Ativa Sim

Indicador de Ponta Sim

1.9.4 Sistema de Terras.

A instalação estará dotada de um sistema de posta a terra, com o objetivo de


limitar as tensões de defeito que possam produzir-se nas mesmas. Este sistema
assegurará em tudo momento a descarga a terra da intensidade homopolar de
defeito, contribuindo para a eliminação de risco elétrico devido a aparição de
tensões perigosas neste caso de contacto com as massas de partes em tensão.

1.9.4.1 Terra de proteção.


Tem como finalidade limitar a tensão a terra daquelas partes da instalação
elétrica normalmente sem tensão, mas que possam eventualmente, ser postas
em tensão a causa de um defeito.
O posto de transformação tem a sua própria terra que vai ligar a uma malha de
aterramento composta por quatro (4) elétrodos de terra ligados entre si por um
cabo de cobre nu de 50 mm2, as massas da aparelhagem de alta tensão serão
ligadas entre si e aos pontos de ligação a terra existente no posto.

1.9.4.2 Terra de serviço.


Trata-se da unidade a um ou vários pontos determinados do circuito elétrico ou
aparelhagem, com o fim de permitir o funcionamento destes ou bem seja um
funcionamento mais regular e seguro do circuito.
Deverá ser realizada de forma a ser eletricamente distinta a terra de proteção.

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Sempre que seja de prever o aparecimento de tensão de passo, os condutores


de terra deverão ser isolados até a profundidade de 0.6 m com cabo VV 0.6/1 kV
monocondutor com isolamento verde-amarelo, o condutor de ligação a terra de
serviço será azul monocondutor do mesmo tipo segundo as normas CEI 502.
1.10 Segurança do Trabalho

O trabalho realiza-se acordo as normas internacional.

Médios de Proteção Pessoal


Médio Qtd. Preç Unit. Valor (AKZ)
Botas Prot. Flux 10 8 350,00 83 500,00
Capacete Prot. BR 10 850,00 8 500,00
Luvas Pele Flux 10 960,00 9 600,00
Colete Refletor 20 2 500,00 50 000,00
Total (AKZ) 151 600,00

1.11 Omissões
Em tudo o omisso seguir-se-ão aos preceitos regulamentares em vigor na República de
Angola, as recomendações da empresa fornecedora e as regras da arte.

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2. CALCULOS JUSTIFICATIVOS

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2.1 Intensidade nominal de média tensão.

A intensidade nominal no lado de média tensão se pode calcular por meio da


seguinte expressão:

𝑆
𝐼𝑃 =
√3 𝑋 𝑈𝑃

Em que:
Ip = Intensidade nominal no lado de média tensão, em Amperes.
S = Potência instalada, em este exemplo de 400 kVA.
Up = Tensão nominal no lado de média tensão. Neste caso 15 kV.
Substituindo valores se tem que a intensidade nominal no lado de média tensão
é de 15.4 A.

2.2 Intensidade nominal de baixa tensão.

A intensidade nominal no lado de baixa tensão se pode calcular por meio da


seguinte expressão:

𝑆
𝐼𝑆 =
√3 𝑋 𝑈𝑆

Em que:
Is = Intensidade nominal do transformador, em Amperes.
S = Potência instalada, em este exemplo de 400 kVA.
Us = Tensão secundaria do transformador. Em este caso 0,4 kV.
Substituindo valores se tem que a intensidade nominal no lado de baixa tensão
é de 577.4 A.

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Projecto sector 11 Panguila

Temos tres Monoblocos:


1. Casa cor Rosa (monobloco de 400 kVA)
Is = Intensidade nominal do transformador, em Amperes.
S = Potência instalada, em este exemplo de 400 kVA.
Us = Tensão secundaria do transformador. Em este caso 0,4 kV.
Substituindo valores se tem que a intensidade nominal no lado de baixa tensão
é de 577.4 A.
2. Casa cor Azules, (monobloco de 630 kVA)
Is = Intensidade nominal do transformador, em Amperes.
S = Potência instalada, em este exemplo de 630 kVA.
Us = Tensão secundaria do transformador. Em este caso 0,4 kV.
Substituindo valores se tem que a intensidade nominal no lado de baixa tensão
é de 909.33 A.
3. Casa cor Amarela, (monobloco de 1000 kVA)
Is = Intensidade nominal do transformador, em Amperes.
S = Potência instalada, em este exemplo de 1000 kVA.
Us = Tensão secundaria do transformador. Em este caso 0,4 kV.
Substituindo valores se tem que a intensidade nominal no lado de baixa tensão
é de 1443.4 A.

2.3 Curto – circuitos.

2.3.1 Cálculo de correntes de curto – circuito.


Para o calcula da corrente de curto – circuito no lado de média tensão, se utiliza
como dado de partida, o valor da potência de curto – circuito em um ponto da
instalação, subministrado pela companhia eléctrica ENDE-EP (Empresa
Nacional de Distribuição de Energia) que em este caso é de 350 MVA, e a tensão
de serviço. Para calcular a intensidade de curto – circuito no lado de baixa tensão
se utilizam como dados a potência do transformador, sua tensão de curto –
circuito e a sua tensão secundaria.

2.3.2 Curto – circuito no lado de média tensão.


A corrente de curto – circuito no lado de média tensão se pode calcular por meio
da seguinte expressão:

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Tensão do sistema Potência Aparente de curto-circuito


de media tensão Em (kVA) Do sistema em (MVA)
Ate 24 350

S𝑐𝑐
I𝐶𝐶𝑃 =
√3 ∗ U 𝑃

Em que:
Iccp = Intensidade de curto – circuito no lado de média tensão, em kA.
Scc = Potência de curto – circuito na rede de média tensão de 15 kV, é 350 MVA.
Up = Tensão nominal no lado de média tensão, neste caso 15 kV.
Substituindo valores se tem que a intensidade de curto – circuito no lado de
média tensão é de 15,4 kA.

2.3.3 Curto – circuito no lado de baixa tensão.


A corrente de curto – circuito no lado de baixa tensão se pode calcular por meio
da seguinte expressão:
S
I𝐶𝐶𝑆 =
√3 × U𝑆 × U𝑐𝑐
Em que:
Iccs = Intensidade de curto – circuito secundaria, em kA.
S = Potência do transformador, em este caso 400 kVA.
Us = Tensão secundaria do transformador, neste caso 0,4 kV.
Ucc = Tensão de curto – circuito do transformador, em este caso de 4 %.
Substituindo valores se tem que a intensidade de curto – circuito no lado de baixa
tensão é de 14.4 kA.

2.4 Dimensionamento do Barramento.

O barramento das celas está constituído por barras de cobre de 150 mm2 de
secção.

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Projecto sector 11 Panguila

2.5 Protecção contra sobre carga e curto – circuitos.

2.5.1 Selecção de fusíveis


Para a selecção dos fusíveis de média tensão seguem-se critérios expressados
em norma UNE 21.122:

If10/In <= 6
If0.1/In >= 7 (In/100)0.25
Icc >= 2In
Sendo:
If10 = Corrente de pre-arco para 10 seg.
If0.1 = Corrente de Pré-arco para 0,1 seg.
Se utilizará fusíveis de:
Potencia Fusivel no XS Fusivel na Cela (MT)
instalada Min Max Min Max
(kVA) (A) (A) (A) (A)
400 25 30 20 25
630 45 40
1000 50 - 50 -

2.5.2 Ajuste do dispositivo térmico ou dos relés.

Transformador de 400 kVA


O relé de proteção indireta ligado a cela de proteção se ajustará para o valor da
intensidade nominal do transformador que é de 15,4 A.
A proteção contra sobrecargas se realiza por meio de um dispositivo térmico
instalado no transformador, ligado a bobina de disparo a emissão existente na
cela de proteção do transformador.

2.5.4 Proteção em baixa tensão


Quadro de distribuição em baixa tensão incorporado com material isolante
contendo o barramento de baixa tensão assim como os elementos de proteção
de baixa tensão como fusíveis tripolares NH2 e saídas respetivamente.

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A união entre as bornas se efetuará por meio de condutores isolados unipolares


ou tripolar de alumínio ou cobre, com isolamento de XLPE o EPR para uma
tensão de serviço de 0,6/1 kV e uma secção de 240 mm2.

2.6 Cálculo das instalações de posta a terra.

A instalação estará dotada de um sistema de posta a terra, com o objetivo de


limitar as tensões de defeito que possam produzir – se. O sistema assegurará a
descarga a terra da intensidade homopolar de defeito, contribuindo para a
eliminação de risco elétrico devido a presença de tensões perigosas em este
caso de contacto acidental com as massas das partes em tensão.

Terra de proteção.
Tem por finalidade limitar a tensão a terra daquelas partes da instalação elétrica,
normalmente sem tensão, mas que eventualmente possam ser postas em
tensão a causa de um defeito.
Para a linha de terra de proteção se utilizará um cabo de cobre nu, com uma
secção de 50 mm2.

Terra de serviço.
Trata – se da unida a um ou vários pontos determinados do circuito elétrico a
aparelhagem, com a finalidade de permitir o funcionamento destas o um
funcionamento mais regular e seguro do circuito.
Para a linha de terra de serviço se utilizará cabo de cobre com isolamento de
0,6/1 kV, de 50 mm2 de secção.

2.7.1 investigação das características do solo.


O terreno onde situar – se – a os monoblocos é do tipo Argila pastosa, com uma
resistividade estimada de 50 Ω - m.

2.7.2 Determinação das correntes máximas de posta a terra e do tempo


máximo correspondente de eliminação de defeito.
Segundo dados facilitados pela companhia eléctrica distribuidora, os parâmetros
que afectan a corrente de posta a terra tem os seguintes valores:

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Tensão de serviço 15 kV

Posta a terra do neutro Rn = 0.2 ohms/Xn = 72 ohms

Tempo de eliminação de defeito t = 0,70 seg.

Intensidade de defeito máxima Idm = 500 A

Nível de isolamento em baixa tensão Vbt = 10 kV

2.7.3 Desenho preliminar da instalação de terra.


Para o desenho preliminar da instalação de posta a terra utilizou – se o METODO
DE CALCULO DE PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE POSTA A TERRA PARA
CENTROS DE TRANSFORMAÇÃO LIGADOS A REDES DE TERCERA
CATEGORIA, editado por UNESA.
Os cálculos realizam – se tomando como base um elétrodo de posta de terra,
formado por um elétrodo 20-20/5/42, de 2x2 m de cabo de cobre nu de 50 mm 2
de secção, enterrado a uma profundidade de 0,5 m com picas de 2 m de
longitude de aço cobreado de 14 mm de diâmetro.

2.7.4 Cálculo da resistência do sistema de terra.

2.7.4.1 Cálculo da resistência do elétrodo de posta a terra (Kr).


Para o elétrodo de terra projetado se tem uma resistência de elétrodo unitária,
Kr, de 0,14.

2.7.4.2 Cálculo da resistência de posta a terra.


O valor da resistência de posta a terra vem dado pela seguinte expressão:

𝑅𝑡 = 𝐾𝑟 × 𝑅0

Sendo:

𝑅𝑡 = Resistência de posta a terra.


𝐾𝑟 = Resistência unitária do elétrodo.
𝑅0 = Resistividade do terreno.
Substituindo, se tem que o valor da resistência de posta a terra é de 7,00 ohms.

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2.7.4.3 Cálculo de la intensidade de defeito.


O valor da intensidade de defeito vem dado pela seguinte expressão:

U
I𝑑 =
√3 ∗ √(R 𝑛 + R 𝑡 )2 + X𝑛2
Sendo:

I𝑑 = Intensidade de defeito.
U = tensão da rede do lado da média tensão.
R 𝑛 = Resistência do neutro da rede.
𝑋𝑛 = Impedância do neutro da rede.
R 𝑡 = Resistência da posta a terra.

Substituindo valores se tem o valor da intensidade de defeito, que em este caso


é de 207,35 A (I𝑑 × R 𝑡 ≤ V𝑏𝑡 ).

2.7.5 Cálculo das tensões de passo no interior das instalações.


Segundo o ponto 4.4.2 do método de cálculo Unesa, quando exista uma malha
equipotencial ligada ao elétrodo de terra, a tensão de passo no interior é
equivalente a tensão de defeito, tensão de contacto exterior máxima.
Para evitar a aparição de tensões de passo e contacto que possam ser
perigosas, adotaram – se as seguintes medidas de segurança:
Todas as portas e lâminas metálicas acessíveis desde o exterior não terão
contacto elétrico com massas condutoras que eventualmente possam estar
submetidas a tensão devido a defeitos ou avarias.
Embutido no betão no solo se instalará uma malha, ligada a posta a terra de
proteção. No caso de que não se consiga o isolamento necessário no pavimento
da instalação, se utilizará um pavimento isolante.
Adotadas as medidas de segurança mencionadas no parágrafo anterior não são
necessários calcular as tensões de passo e contacto no interior das instalações,
já que estas serão praticamente zero.

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Três PT Monoblocos.
Projecto sector 11 Panguila

Tensão de defeito:

𝑉𝑑 = 𝑅𝑡 × 𝐼𝑑
Sendo:

𝑉𝑑 = Tensão de defeito.
𝑅𝑡 = Resistência de posta a terra.
𝐼𝑑 = Intensidade de defeito.
Substituindo valores se tem que a tensão de defeito é de 1451,45 V.

2.7.6 Cálculo das tensões de passo no exterior da instalação.


Adotadas as medidas de segurança mencionadas anterioriormente, não
resultará necessário calcular as tensões de passo e contacto no exterior das
instalações, já que estas serão praticamente zero.

Tensão de passo no exterior.

𝑉𝑃 = (𝐾𝑝 × 𝑅0 )𝐼𝑑
Sendo:

𝑉𝑃 = Tensão de passo no exterior da instalação.


𝐾𝑝 = Resistência unitária de passo do elétrodo.
𝑅0 = Resistividade do terreno.
𝐼𝑑 = Intensidade de defeito.
Substituindo valores, se tem que a tensão de passo no exterior da instalação é
de 347,31 V.

2.7.7 Cálculo das tensões admissíveis.


- Máxima tensão de passo exterior admissível:

10𝑘 6 × 𝑅0
𝑣𝑃𝑒𝑎 = [1 + ( )]
𝑡𝑛 1000

Sendo:
Vpea = Tensão máxima de passo no exterior da instalação.

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Três PT Monoblocos.
Projecto sector 11 Panguila

t = Tempo de eliminação do defeito, sendo neste caso de 0,7 seg.

𝐾, 𝑛 = Coeficientes em função do tempo de eliminação do defeito, sendo neste


caso 𝐾 =72 e 𝑛=1.

𝑅0 = Resistividade do terreno.
Substituindo valores se tem que a tensão de passo admissível é de 1337,14 V.

- Máxima tensão de passo admissível no acesso a instalação.

10𝑘 3(𝑅0 + 𝑅𝑜ℎ)


𝑣𝑃𝑎𝑎 = [1 + ( )]
𝑡𝑛 1000
Sendo:
Vpaa = Tensão máxima de passo no acesso a instalação.
t = Tempo de eliminação do defeito, sendo neste caso de 0,7 seg.
K, n = Coeficientes em função do tempo de eliminação do defeito, sendo neste
caso K=72 e n=1.

𝑅0 = Resistividade do terreno.

𝑅0ℎ = Resistividade do betão sendo esta de 3000 ohms-m.


Substituindo valores se tem que a tensão de passo admissível é de 10440 V.

- Comprovação dos valores calculados.


Tensão de passo no exterior.

Valor calculado 𝑉𝑃 = 347,31 V.


Valor admissível = 1337,14 V.
- Tensão de passo no acesso.
Valor calculado Vd = 1451,45 V.
Valor admissível Vpaa = 10440 V.

2.7.8 Investigação das tensões transferíveis ao exterior por tubeiras, raiz, valas,
condutores de neutro, blindagens de cabos, circuitos de sinalização e dos

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Três PT Monoblocos.
Projecto sector 11 Panguila

pontos especialmente perigosos e estudo das formas de eliminação ou


redução.
Ao não existir elementos que possam transferir tensões ao exterior, não se
estima necessário um estudo adicional prévio para a sua eliminação.
Para garantir que o sistema de posta a terra de serviço não alcance tensões
perigosas quando se produz um defeito se estabelece uma separação entre os
elétrodos mais próximo do sistema de posta a terra de serviço e do sistema de
posta a terra de proteção.
Dita separação será função da resistividade do terreno e da intensidade de
defeito. Segundo o método de cálculo Unesa, a separação mínima se estabelece
pela seguinte expressão:

R 0 ∗ Id
D0 =
2000 ∗ π

Obtendo – se um valor de D0 = 1,65 m.

2.7.9 Correção e ajuste do desenho inicial, estabelecendo o definitivo.


Segundo o método de cálculo empregado para a determinação do sistema de
posta a terra, não se considera necessária a correção do sistema projetado.
Inicialmente. Em qualquer caso, se as medições de terra resultassem elevadas
e pudessem dar lugar a tensões de passo ou contactos excessivos, se escolheria
outra variante de elétrodo, ou qualquer outro meio que assegure a não
perigosidade de estas tensões.

Eng.º Antonio Samé Tamayo.

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Três PT Monoblocos.
Projecto sector 11 Panguila

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Três PT Monoblocos.
Projecto sector 11 Panguila

SECTOR 11 PANGUILA
Proposta n
Materias e Mão de obra
eléctrica Data

Termo da Obra

Qtd. Unidade Dessignação Preço Unitario Total


14 Un Poste de Betão 14/ 400 kg 135 825,95 1 901 563,30
5 Un Poste de Betão 14/ 800 kg 178 470,50 892 352,50
5 Un Poste de Betão 14/ 1600 kg 234 258,70 1 171 293,50
7300 m Cabo de AL de 110 mm2 750,00 5 475 000,00
33 Un Rabo de Porco 2 600,00 85 800,00
4 Un Traveça de fim de linha 32 000,00 128 000,00
3 Un Traveça de Xs 33 600,00 100 800,00
17 Un Varão roscado 4 600,00 78 200,00
33 un Pinça de amarração 4 500,00 148 500,00
22 un Isoladores Passagem Linha LH45 19 500,00 429 000,00
144 Un Isoladores Vidro U70 3 500,00 504 000,00
3 Un Jogo de Xs/ 15kV 152 000,00 456 000,00
3 Un Jogo de Para raio/15 kV 98 000,00 294 000,00
33 Un Elo de Bola Simples 3 250,00 107 250,00
33 Un Rotulas Olhar 3 250,00 107 250,00
70 m Cabo de Terra Nu 16 mm2 995,00 69 650,00
24 Un Abraçadeira P/Elçectrodo Terra 504,00 12 096,00
1 Un Monobloco 630 kVA /15 kV 23 786 942,00 23 786 942,00
1 Un Monobloco 1000 kVA / 15 kV 32 564 325,00 32 564 325,00
1 Un Monobloco 400 kVA / 15 kV 21 895 764,00 21 895 764,00
700 m Cabo LXH01 1x120mm2/24 kV 3 850,00 2 695 000,00
700 m Cabo de Terra Nu 95 mm2 4 800,00 3 360 000,00
6 Un Jogo de tomadas Elastimod 138 900,00 833 400,00
24 un Pica de Terra 20-20/5/42 3 180,00 76 320,00
12 Un Ligadores MT 825,00 9 900,00
Sub Total 97 182 406,30
Mão de Obra Eléctrica
8 Pessoas Brigada de liniero 4 000 000,00

Total Eléct 101 182 406,30

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Três PT Monoblocos.
Projecto sector 11 Panguila

SECTOR 11 PANGUILA
Proposta n
Atividades e Mão de
obra Construção Data

Termo da Obra

No Qtd Unid Valores(kz)


Aperttura de buracos para
1 24 8 155,00 195 720,00
aplicação de poste.
Fornecimento e aplicação de
pedras de enrocamento em
2 24 11 500,00 276 000,00
buracos para aplicação de poste.

Fornecimento e aplicação de
betão armado em buracos com
3 24 17 950,00 430 800,00
os postes Plantados.

Fornecimento de betão armado,


Ferro Varão 0,12mm e execução
4 3 465 890,00 1 397 670,00
de base para aplicação de
monoblocos.
Fornecimento de area e
Execução de reboco das bases
5 3 129 800,00 389 400,00
dos monosblocos.

Total 2 689 590,00

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Três PT Monoblocos.
Projecto sector 11 Panguila

SECTOR 11 PANGUILA
Medios de Segurança saude Proposta n

do trabalho, Materiais para Data


estaleiro e consumiveis
Termo da Obra

No Qtd Unid Valores(kz)

1 Trasportação e implantação dos potes _ 450 000,00

2 3 Traslado e montagem dos monoblocos 150 000,00 450 000,00

3 10 Botas de Segurança marca Flux 8 350,00 83 500,00


4 10 Capacete 850,00 8 500,00
5 10 Luvas 960,00 9 600,00
6 20 Coletes - timbre empre 2 500,00 50 000,00
7 1 Publicidade Informativa 0,8x1,20x3m 32 700,00 32 700,00
8 2 Cadiado 1 500,00 3 000,00
9 3 Trincos para porta da casa 1 000,00 3 000,00
10 mês Aluguer de Casa Estaleiro 5 000,00 5 000,00
11 1 Trasporte do contentor Estaleiro 150 000,00 150 000,00
12 2 Mesas platicas 7 500,00 15 000,00
13 8 Cadeira Platicas 5 100,00 40 800,00
14 3 Transporte de materiais 150 000,00 450 000,00
15 30 Combustivel traspotação e aliment. Eng. 15 000,00 450 000,00
Total 2 201 100,00

Costo Total da Proposta


Electrica 101 182 406,30
Obra Civil 2 704 240,00
Otros 2 201 100,00
Costo Total 106 087 746,30

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Três PT Monoblocos.
Projecto sector 11 Panguila

3. Anexos

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Três PT Monoblocos.
Projecto sector 11 Panguila

Figura 1Diagrama de Ligação do sector 11 Pangila

Três PT Monoblocos.
Projecto sector 11 Panguila

Figura 2Distribuição dos postes e monoblocos.

Três PT Monoblocos.
Projecto sector 11 Panguila

Figura 3 Base dos monoblocos de 1000, 630 e 400 kVA.

Três PT Monoblocos.
Projecto sector 11 Panguila

Três PT Monoblocos.
Projecto sector 11 Panguila

Três PT Monoblocos.
Projecto sector 11 Panguila

Coordenadas Bancarias.

AOA
IBAN

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