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PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO DAS FICHAS DO CADERNO DE ATIVIDADES

PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO DAS FICHAS DO CADERNO DE ATIVIDADES

Ficha 1

1. Invenção da Escrita; Século de Péricles; Império Romano; Invasões Bárbaras; Condado Portucalense;
Peste Negra; Expansão Portuguesa; Revolução Francesa; Revolução Liberal; Revolução Russa; Chegada de Hi-
tler ao poder; II Guerra Mundial; Criação da CEE; Queda do Fascismo em Portugal; Independência de Timor.
2. O Homo Erectus, para além de alcançar a verticalidade completa, inventou o fabrico do fogo com as
consequências que esse facto teve na evolução física e intelectual do Homem. A evolução da espécie fez com
que se espalhasse por vários continentes. A partir de 100 000 a.C., é possível encontrar o Homo Sapiens Sa-
piens em África. As primeiras manifestações artísticas do Homem revelam que este se preocupava e interpre-
tava a natureza, assim como descrevia cenas de caça e do seu quotidiano. A arte dividia-se em rupestre e
móvel. As primeiras comunidades neolíticas da Europa provam a fixação de ajuntamentos que praticavam a
agricultura e domesticavam animais. As primeiras construções megalíticas traduzem preocupações funerárias
das primeiras comunidades, assim como com a fertilização da terra. Datam de 3400 a.C. os primeiros registos
de escrita cuneiforme na Suméria, atual Iraque, que marcam o início da História.
3. Resposta ao critério do Professor. É, no entanto, aconselhável que o aluno foque especialmente a im-
portância da cronologia na periodização histórica e balize as principais idades que conhece.

Ficha 2

1. Resposta ao critério do Professor. Todavia, é conveniente que o aluno foque a conquista do espaço
geográfico no mundo, da Antiguidade aos nossos dias, realce a evolução do conhecimento geográfico do
Mundo trazida pelos portugueses, e também pelos espanhóis, na Expansão.
2.1. O historiador pode socorrer-se de várias fontes e documentos – livros, gráficos, filmes, registos orais,
discursos políticos, registos paroquiais, etc. –, ou seja, tudo o que possa clarificar, para a análise histórica,
os vários aspetos económicos, sociais, políticos e culturais.
2.2. A distinção entre estrutura e conjuntura baseia-se sobretudo naquilo a que José Mattoso chama
tempo longo (portanto, a estrutura), que tem a ver com as causas longínquas dos movimentos de grande
amplitude, e tempo curto (portanto, conjuntura), ou seja, os movimentos de tempo curto, de alcance limi-
tado e de causas superficiais.

MÓDULO 3
Ficha 3

1. O défice agrava-se no período correspondente ao da I República. Assim, temos um crescimento cons-


tante da despesa, que tem o seu auge em 1918-19, data do final da I Guerra. Em todos as datas as receitas
não são suficientes para pagar as despesas, o que agrava o défice. As receitas começam a aumentar gradual-
mente até 1925-26, sendo que o saldo inicia a sua recuperação no final da I República, substituída nesta data
Ditadura Militar.
2. Ao critério do Professor. No entanto, o gráfico apresentado pelo aluno deve apresentar Espanha, Irlanda
e Portugal como os países com mais desemprego. A Alemanha e a Dinamarca são os países com menor taxa
de desemprego.

Ficha 4

1. É uma cena da vida quotidiana. As personagens são pouco expressivas e, embora em representação
natural, parecem muito hirtas. A pintura não tem perspetiva ou proporcionalidade, o que é uma característica
da arte medieval.
a) Um membro do alto clero.
b) Do púlpito abençoa a feira ou mercado.

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LINHAS DA HISTÓRIA 10

– O séquito do membro do alto clero permanece atrás de si, enquanto este abençoa a feira. Há populares
que falam uns com os outros, ao que se julga, negociando ou combinando uma venda. Há mercadores que
estão nas suas tendas a vender as mercadorias.
– Tal como é característico da arte medieval, as personagens não mostram emoções ou expressões.
c) Idade Média.
d) Clero e povo/burguesia.
e) Num mercado ou feira.

Ficha 5

1. Pólis é uma cidade-Estado autossuficiente e autónoma politicamente, com um governo próprio e cons-
tituída por uma acrópole, espaços rurais e zonas habitacionais.
2. Havia duas dimensões na relação entre os cidadãos atenienses e a sua pólis: a dimensão individual que,
segundo Kitto, obrigava à procura das subsistências, como a alimentação, os negócios e a habitação, e a
dimensão social, onde o mesmo cidadão podia intervir na política, ou seja, na gestão dos assuntos da sua
cidade.
3. A forma política da cidade-Estado aparece na Grécia devido, principalmente, ao fator geográfico: a
existência de um relevo montanhoso e de muitas ilhas impedia uma comunicação fácil. A opção por um go-
verno autónomo surgiu assim como uma medida politicamente racional.
4. A ágora é o «coração» da pólis. Podemos entender por «necessidades da vida» o conjunto de obrigações
que fazem um cidadão ateniense em toda a sua plenitude: a obrigação de intervir na sua cidade e resolver os
seus assuntos prementes, indo às assembleias e participando no seu governo. É também o local onde um ci-
dadão pode socializar com os outros, ir ao mercado ou fazer um negócio.
5. Acrópole, ágora, templos, teatro e ginásio.
6. O aluno deve descrever o processo de lutas sociais que levou à democracia, realçando sistemas políticos
como a monarquia, a oligarquia e a tirania, explicando também em que consiste cada um deles. Deverá ainda
referir a intervenção particular de legisladores como Sólon e Clístenes, assim como a de Péricles. No caso do
texto de Plutarco, deve evidenciar a questão da abolição da escravatura por dívidas legislada por Sólon.
7. A eclésia era a grande assembleia de cidadãos que fazia as leis; o helieu o tribunal que julgava os crimes
comuns; o areópago o tribunal que julgava os crimes de sangue e o ostracismo. Os magistrados eram quem
executava as leis que vinham da bulé, a assembleia de 500 cidadãos que preparava as leis.

Ficha 6

1. Tucídides defende que o melhor regime é o democrático, sendo inclusive um fator de imitação de outras
cidades-Estado gregas. Defende qua a maioria é que governa a cidade e que os cidadãos são escolhidos pelo
seu mérito e não pela sua classe ou estrato social.
2. Isonomia, isegoria e mistoforias.
3. A democracia ateniense é direta porque os cidadãos elegem diretamente os seus governantes nas as-
sembleias, assim como os podem destituir em qualquer ocasião nas referidas assembleias.
4. Demóstenes fala dos direitos que os cidadãos têm relativamente aos escravos e estrangeiros, ou seja,
aos metecos. De facto, os escravos não tinham quaisquer direitos e os metecos, embora pagassem impostos
e cumprissem serviço militar, não podiam participar no governo da cidade ou ser eleitos. Também as mulheres
não tinham direitos políticos.
6. Ao critério do Professor. No entanto, deve ter-se em conta que a análise do gráfico refletirá sempre a
grande diversidade dos preços dos escravos gregos.
7. Segundo os critérios do Professor e consoante o desempenho na linguagem específica da disciplina e
na língua portuguesa.

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Ficha 7

1. A evolução apresentada centra-se, no texto da autora, na passagem de uma educação militarizada para
uma educação que dê valor à formação integral do indivíduo, numa perspetiva humanista e eclética, de modo
a preparar o cidadão para o exercício democrático do poder. Atenas foi a cidade-Estado que deu início a esta
evolução.
2. Para além do exercício físico e aprendizagem de um instrumento musical, jovem ateniense estava obri-
gado, num primeiro patamar da educação, a saber ler, escrever e contar. Mais tarde os jovens efebos apren-
diam retórica, filosofia, História, dialética, ética, ciências, etc.
3. Os rapazes podiam frequentavam a escola, o liceu e a academia, enquanto as raparigas permaneciam
em casa, no gineceu, que era a zona da casa reservada às mulheres, aprendendo os trabalhos domésticos.
4. O caráter religioso dos Jogos Olímpicos, nas Odes de Píndaro, vê-se nos seguintes versos: «Em Pisa é
Zeus o senhor; os Jogos Olímpicos / Hércules os criou», o que prova que os Jogos Olímpicos eram realizados
em honra de Zeus e tinham vários deuses por patronos dos atletas.
5. Atletismo, corrida de cavalos, pancrácio, luta, lançamento de dardo, de disco e de pesos.
6.1. Na arquitetura os edifícios eram construídos à medida do Homem, o que quer dizer à medida da de-
mocracia e da plena integração do indivíduo na pólis. A arquitetura era caracterizada pelo domínio técnico e
pelo rigor. É possível observar-se igualmente o ritmo das formas, a proporcionalidade e harmonia das cons-
truções. A escultura destinava-se igualmente a perpetuar os herois, os deuses e os políticos que se destaca-
vam a favor da pólis, inserindo-se frequentemente na arquitetura, quer em relevos quer como estatuária in-
dependente. Distinguia-se pelo seu humanismo, naturalismo e racionalismo, mostrando já conceções
anatómicas corretas e proporções e simetrias justas.

Ficha 8

1.1. Políbio relaciona cada regime político com as instituições romanas. Assim, a monarquia, regime cuja
condução política era dada a um rei que passava o poder para a sua descendência, era comparada ao poder
extraordinários dos cônsules romanos; a aristocracia era comparada à nobreza do senado e dos senadores,
geralmente patrícios; e o poder democrático era comparado ao povo, visto que era este que escolhia os seus
representantes nos comícios.
1.2. Organização e disciplina do exército, para além de uma rápida mobilidade; grande comércio inter-
-regional, que era sustentado por uma rede variada de comunicações marítimas, terrestres e fluviais; uma boa
administração política e descentralização do poder; adoção de uma língua comum – o latim; existência de leis
claras e práticas – o direito romano.
2.1. Referência obrigatória a frases do texto. Octávio utilizou o título de imperador ou de imperium pro-
consular; era também princeps senatus, com direito de intercessio ou veto; tinha o poder tribunício, vetando
as leis que entendia; era augustus, ou seja, considerado, filho dos deuses; e era também o pontifex maximus,
isto é, o primeiro dos sacerdotes.
3.1. Referência obrigatória a frases do documento. O direito romano foi buscar a sua base consuetudiná-
ria à Lei das Doze Tábuas, mas soube adaptá-la ao longo dos tempos, tornando o direito romano pragmático,
racional e capaz de responder a uma grande diversidade de questões.
4. O direito de cidadania foi uma forma de integrar no direito romano vastas populações do Império. A
partir de Caracala, foi possível aos povos dominados escolher entre ser um cidadão de pleno direito, com
todas as prerrogativas inscritas no direito romano, ou resistir e não ter essa possibilidade; a integração destas
populações permitiu, assim, aumentar a unidade do Império Romano.
5. O comentário do aluno fica ao critério do Professor.
6. A economia romana é considerada esclavagista porque se baseava no trabalho escravo em grande quan-
tidade; comercial porque o comércio é a atividade económica mais ativa e com maiores lucros, estando presente
dentro de todo o Império e detendo o controlo total do mar Mediterrâneo; e urbana porque todas as cidades
estavam ligadas por uma enorme rede de estradas, que facilitavam as comunicações e as trocas comerciais.

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LINHAS DA HISTÓRIA 10

Ficha 9

1.1. A chamada cultura de síntese romana baseia-se nas influências que Roma sofreu no processo de
expansão territorial. Para além de um modelo original presente na cultura romana, estão presentes influências
orientais, helenísticas e gregas.
2.1. A cultura romana era essencialmente urbana. Nesse sentido, reflete uma ordem muito própria e ori-
ginal, onde está presente a disciplina e o rigor. O urbanismo é o reflexo dessa necessidade e todas as cidades
que eram fundadas são produto dessa planificação rigorosa: os espaços urbanos eram o espelho do poder e
da grandeza do Império e, por isso, desenhadas pelo cardus e decumanus, com os fóruns, anfiteatros, coliseus,
balneários públicos, termas e basílicas completamente projetados. Havia igualmente uma rede complexa de
abastecimento de água e de despejo de esgotos.
2.2. Princípios da monumentalidade e da projeção da grandeza do Império.
3. Plauto descreve, neste poema irónico, sarcástico e crítico dos costumes romanos, a diversidade do fó-
rum romano. Poder-se-iam aqui encontrar todos os diferentes estatutos sociais porque este era o local para
se fazerem negócios, discutir política, saber as últimas novidades ou tão-só conviver.
4. Termas públicas, balneários, anfiteatros e coliseus.
5.1. A arquitetura romana era monumental e grandiosa. As suas principais inovações centram-se sobre-
tudo na construção de abóbadas encimadas por cúpulas e por arcos de volta perfeita. Tinha igualmente arcos
e colunas, que representavam as vitórias alcançadas pelos imperadores. As construções eram robustas, feitas
para durarem.
5.2. O aluno deve escolher um exemplo concreto de uma escultura romana que demonstre que a obra em
causa tem um sentido apologístico, caso se trata de um político, filósofo ou imperador; o caráter propagan-
dístico ou utilitário terá a ver com o aspeto didático ou documental da obra, que serviria para perpetuar a
memória de um feito ou ato de bravura. O retrato fiel das personagens demonstra igualmente uma procura
pelo rigor e naturalidade presentes na escultura romana.
6.1. Os historiadores romanos elaboravam os registos de um modo laudatório e encomiástico, pelo que
se deve ter algum cuidado em analisar os factos descritos.
6.2. Salústio critica aqueles que não se importam com o valor da História e do passado, esquecendo as
virtudes dos antigos, referindo igualmente a facilidade com que os novos chegam aos cargos públicos, por
meios nem sempre justos, ultrapassando aqueles que por mérito mereceriam esses lugares.
7.1. A educação romana é pública e formada por uma rede de escolas importante. É eclética, pela varie-
dade de disciplinas ministradas, e humanista. As escolas públicas apresentavam três tipos de mestres: o lite-
rator, o gramaticus e o retor, todos eles pertencendo aos diversos patamares da escolaridade romana.
7.2. A educação romana pretende ser uma formação integral, física e intelectual.

Ficha 10

1.1. Romanização é um processo de adaptação das comunidades dominadas aos costumes, usos e leis
romanos.
1.2. Os romanos sempre preferiram a persuasão à força das armas. Assim, antes de qualquer solução de
força, tentavam a via da submissão voluntária dos povos, através da oferta de uma nova administração local
onde os antigos chefes e representantes podiam singrar pela via política, com todas as vantagens que daí
poderiam advir. Enquadra-se neste tipo de negociação a Pax Romana.
1.3. Exército, comerciantes, política e administração locais, cultura e latim.
1.4. Consequências políticas: municípios, centralização do poder, colónias, províncias; consequências
económicas: generalização do comércio, esclavagismo, rotas terrestres com uma grande rede de estradas,
rotas fluviais e marítimas, utilização e generalização do uso da moeda, alteração do regime de propriedade
fundiária, introdução de novas culturas; consequências sociais: maior hierarquia social, aculturação geral dos
povos dominados, com a introdução de um novo estilo de vida.

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PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO DAS FICHAS DO CADERNO DE ATIVIDADES

1.5. Scalabis – Santarém; Conimbriga – Condeixa; Bracara Augusta – Braga; Olissipo – Lisboa; Ossonoba –
Faro; Ebora – Évora; Pax Julia – Beja.
1.6. Exemplos: Ponte romana (Chaves), ruínas de Conimbriga (Condeixa) e ruínas de Miróbriga (Santiago
do Cacém).
1.7. Ponte de Chaves: arco; ruínas de Conímbriga: domus; Miróbriga: templo a Esculápio, hipódromo e
vias de comunicação.

Ficha 11

1.1. Com Teodósio, o Império dividiu-se em dois: o Império Romano do Ocidente e o Império Romano do
Oriente. O primeiro acabou em 476, com a queda de Roma, enquanto que o segundo se manteve praticamente
ileso até ao século XV. Esta divisão foi imposta por Diocleciano, como forma de tentar controlar melhor o
poder do Império, considerado demasiado grande e sujeito à corrupção e instabilidade política.
1.2. A divisão em dioceses ilustra a força cada vez maior do Cristianismo e a sua presença crescente nas
populações do Império. Com o Édito de Milão, os cristãos conseguiram primeiro o reconhecimento da sua
religião, enquanto com o Édito de Tessalónica conseguiram tornar-se a religião oficial do Império. Assim, as
dioceses não eram mais do que a aplicação da divisão do Império segundo as leis, normas e organização da
Igreja.
1.3. A religião cristã tinha um caráter universalista, pacifista e solidário, não distinguindo classe social
ou raça.
1.4. Não. As razões da repressão dos cristãos centram-se na recusa destes em aceitarem o culto imperial
e em não reconhecerem qualquer autoridade ao imperador.
1.5. Segundo os imperadores, os cristãos, com a pregação contínua em prol de um mundo mais justo e
recusando o poder imperial, minaram a autoridade do Estado e promoveram a desagregação do Império.
2. O chamado triunfo do Cristianismo deu-se quando, paralelamente à corrupção, desagregação e insta-
bilidade política do Império, este se enraizou junto das populações, constituindo-se quase como a única
instituição capaz de apoiar concretamente as populações em dificuldades face às invasões bárbaras e à crise
económica e social profundas.
3. Os «bárbaros» começaram a exercer pressão nas fronteiras do Império a partir do século III, ao que se
julga em busca de novas terras aráveis. A partir da invasão dos Hunos, outros povos «bárbaros», sentindo-se
ameaçados na sua retaguarda, invadiram violentamente o Império (a partir do século V), procurando terras
para se fixarem definitivamente. A fraqueza do próprio Império facilitou o êxito destas invasões; estes povos
acabaram por formar novos reinos alterando a geografia política da Europa.

Ficha 12

1. A formação de um senhorio está na base da delegação de poderes do rei a nível local. O rei nem sempre
tinha condições políticas, económicas e militares de exercer uma efetiva proteção às populações, pelo que
delegava este poder aos senhores locais. Estes senhores, aproveitando-se desta circunstância singular no
processo de formação feudal, usaram das mesmas prerrogativas do rei, exercendo o poder de ban, ou seja, de
julgar e punir, em substituição do rei e permanecendo nas terras doadas por este, tomando delas posse. Exis-
tia uma rede intrincada de vassalagem feudal em que o suserano exigia do vassalo fidelidade, conselho e ajuda
económica através de três momentos-chave: a homenagem, o juramento de fidelidade e a investidura.
O senhorio e a terra eram a base do poder económico medieval por parte da nobreza. A exploração eco-
nómica desta terra era fonte da riqueza da época e de um poderio militar e judicial que era consequência
daquele. A exploração económica da terra e do senhorio faz-se igualmente pelo domínio que o senhor exerce
sobre os camponeses sobrecarregando-os com taxas, impostos e obrigações: as banalidades, pelos pagamen-
tos da utilização do forno, do lagar, do moinho e do celeiro, como também as corveias, o direito de jantar, as
portagens e outras obrigações, variáveis de senhorio para senhorio.

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LINHAS DA HISTÓRIA 10

2. O aluno deve diferenciar entre feudalismo e senhorialismo. Podemos considerar que o feudalismo é um
modelo social e económico bem determinado no tempo e que se traduz num poder claro do senhor da terra
sobre o seu feudo, que é o poder de ban, ou seja, uma transposição dos poderes reais para o seu próprio
território concretizado no exercício do poder de justiça, militar, económico e de domínio social por parte do
senhor feudal. O senhorialismo existiu muito antes da Idade Média e permaneceu para além dela como forma
de exploração económica fundamental.

Ficha 13

1. O aluno terá de fazer referência fundamentada aos documentos apresentados. Deverá referir a muralha
como fator de delimitação do espaço do burgo e dos que lá vivem. A cidade de Paris tem um espaço para
trocas de mercadorias na margem direita do Sena e que é dedicado ao desenvolvimento comercial; tem igual-
mente um porto de embarque e desembarque de mercadorias; dispõe de um local de contratação de mão de
obra e de um templo onde se regista a presença de «monges banqueiros». É igualmente uma cidade univer-
sitária, correspondente à margem esquerda do Sena: o Quartier Latin. Em volta da catedral de Notre-Dame
surge o centro episcopal e a capital política com o Palais Royal. Regista-se a construção de uma nova muralha
que ameaça as abadias existentes, resultado do aumento exponencial da população urbana.
2. As comunas são uma consequência direta do movimento populacional que levou ao crescimento das
cidades. A partir do séc. XII, as cidades, com o desenvolvimento económico e comercial que lhes estava li-
gado, sentiram necessidade de se autonomizarem face aos grandes senhores da terra que detinham os pode-
res citadinos. Essa necessidade de autonomia levou a elite, por vezes oligárquica e financeira, da cidade a
assinar a carta comunal que era uma forma de assumir um novo exercício do poder e a separar-se dos poderes
senhoriais, visto que os objetivos eram bem diferentes. A carta comunal, com a listagem bem rigorosa dos
direitos e deveres da população do burgo, era adquirida, por vezes, litigiosamente, com o apoio dos reis, que
viam uma oportunidade de enfraquecer a grande nobreza senhorial, ou comprada pela elite burguesa.
3. Através da conquista de uma carta comunal, as populações urbanas tentaram livrar-se do poder dos
senhores feudais e dos impostos e direitos abusivos que estes lhes impunham. Este movimento coincidiu com
um maior poder económico da burguesia, que por vezes tinha o apoio do poder real para esta libertação. Essa
associação de habitantes surgia por vezes através da «compra» dos seus direitos diretamente aos senhores,
mediante uma carta onde se estabeleciam os privilégios dos habitantes, os seus direitos e deveres.
4. A comuna de Rouen estabelece os seguintes direitos: possibilidade de eleição de um juiz através dos
«homens-bons» da cidade; possibilidade de eleição de vinte e quatro pares, que farão parte do conselho co-
munal, sendo doze escabinos e doze conselheiros; o juiz e os doze escabinos reúnem-se para organizar os
negócios da cidade; estabelecimento do prazo de permanência na cidade de Rouen se não se for jurado; e,
finalmente, dedução das sentenças que devem ser aplicadas em caso de ilícito às regras comunais. Existe
igualmente um dever militar dos membros da comuna (dever de hoste).

Ficha 14

1. O documento refere-se concretamente à relação entre a cidade e o campo. Nestes séculos abrem-se
perspetivas sólidas de aumento da população devido a melhorias climáticas e ao recuo das doenças e epide-
mias com o consequente aumento da produção. Os progressos registados na agricultura prendem-se com a
rotação trienal das terras, com a introdução de instrumentos de ferro na agricultura, com os moinhos de água
e de vento, com a seleção de sementes e animais, etc.
2. A articulação entre a cidade e o campo deu-se nos dois sentidos, com vantagens óbvias para ambos os
lados. Os excedentes do aumento da produção agrícola eram vendidos na cidade, que viam a sua população au-
mentar em virtude da busca de melhores condições de vida e da fuga à prepotência dos senhores fundiários. Os
mercados diários floresceram e deram origem a um crescente número de feiras. A cidade, por seu lado, através da
sua produção artesanal, deu ao campo os instrumentos necessários para a intensificação da produção agrícola.

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PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO DAS FICHAS DO CADERNO DE ATIVIDADES

3. Melhoria e suavização climáticas, aumento da produção, melhor e mais variada alimentação, recuo das
doenças e das epidemias, mais e melhor higiene individual e generalização do uso da lã.
4. O documento refere-se a uma letra de câmbio. Esta era um novo instrumento financeiro, usado prefe-
rencialmente pelos grandes mercadores, que facilitava as transações comerciais que se faziam noutras regiões
e com outras moedas. Utilizavam-se ainda os cheques e existiam também as companhias comerciais e alguns
seguros.
5. Mesmo numa feira em que é dito pelo mercador que há dificuldades de venda, este consegue ver alter-
nativas para escoar os seus produtos, o que é bem atestado pelas suas palavras. O facto de o mercador tentar
vender as mercadorias fora daquela região e enviá-las para a Inglaterra atesta bem o dinamismo comercial
existente na época. O mercador dá vários exemplos de câmbios que poderá fazer entre moedas diferentes de
diferentes regiões, o que pressupõe o uso de letras de câmbio de um modo generalizado e habitual.
6. Zonas da Flandres e das Hansas do nordeste da Europa, cidades italianas e feiras de Champagne.
7. A partir de meados do século XIV assiste-se a uma regressão demográfica grave. Esta crise é geralmente
atribuída aos sucessivos maus anos climatéricos, a uma descida acentuada da produção agrícola, a um au-
mento das epidemias e doenças, nomeadamente a peste negra, e aos efeitos da Guerra dos Cem Anos.

Ficha 15

1.1. Desde D. Afonso Henriques até D. Afonso III, o processo da Reconquista esteve em aberto. Só com
a conquista definitiva do Algarve o podemos considerar fechado. Todavia, este processo não foi contínuo, de
Norte para Sul, mas antes permeado de avanços e recuos, com cristãos e muçulmanos medindo forças e to-
mando a iniciativa de atacar e defender. Muitas vezes os reis delegaram em particulares as conquistas, através
de doações e de presúrias. Podemos considerar, portanto, que o processo da Reconquista decorreu entre 1128
(S. Mamede) e 1249 (conquista definitiva do Algarve). As cidades-chave para entender o processo de Recon-
quista foram Lisboa, Leiria, Santarém, Évora, Elva, Moura, Mértola e Silves.
1.2. Por um lado, D. Afonso Henriques empreendeu a conquista territorial tendo em vista o posterior
povoamento das terras conquistadas aos mouros. Por outro lado, empreendeu uma forte diplomacia junto do
Vaticano, através da causa da Reconquista cristã do sul árabe, na perspetiva de ser reconhecido pelo papa
como rei. Empreendeu também uma guerra diplomática com Castela (com Afonso VI e Afonso VII), de modo
a que Portugal fosse reconhecido como reino independente.
1.3. D. Afonso Henriques tinha duas hipóteses políticas: ou seguia o exemplo da vassalagem dado pelo
seu pai, Conde D. Henrique, a Afonso VI de Castela, e tomava o partido de sua mãe, ou enveredava pela con-
quista territorial a sul contra os árabes, rompendo o tratado e a vassalagem com Castela e tornando Portugal
um país independente.
1.4. D. Afonso Henriques não jurou fidelidade a Afonso VI de Castela. No entanto, o Condado Portucalense
tinha laços de vassalagem difíceis de romper com o imperador, por via dos tratos do Conde D. Henrique e de
D. Teresa. Isso não impediu a Batalha de S. Mamede, em que é derrotado o partido galego de sua mãe, se-
guindo-se o Tratado de Zamora, em 1143, e a afronta a Afonso VII em Badajoz. Pelo meio, D. Afonso Henri-
ques tentou exercer a sua influência junto do Vaticano, com o objetivo de ser reconhecido como rei.
2.1. A importância do Tratado de Alcanises, celebrado em 1297 entre Castela e Portugal e assinado por
D. Dinis, permitiu a Portugal dispor de toda a sua fronteira com Castela de uma forma quase definitiva.
2.2. D. Dinis, depois de realizadas as conquistas territoriais de Portugal iniciadas com Afonso Henriques
e consolidadas com Afonso III, incluindo o território do Algarve disputado por Castela, teve a grande preo-
cupação de estabelecer e fixar as fronteiras portuguesas através do Tratado de Alcanises, em 1297. Este
marcou definitivamente as fronteiras entre as duas nações, cuidando D. Dinis de reforçar essas fronteiras com
a construção e reparação de castelos da raia, tornando Portugal um dos países com as fronteiras mais estáveis
do mundo.

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LINHAS DA HISTÓRIA 10

Ficha 16

1.1. A população que vivia nos primeiros burgos viu-se a braços com a prepotência dos senhores da terra,
que exigiam destas comunidades os tributos a que estavam habituados nos senhorios. Assim, de modo a atrair
gente para estas terras e dar-lhes algumas vantagens, os reis esforçaram-se por as dotarem de alguma inde-
pendência face aos nobres. Os concelhos eram outorgados pelos reis através de uma carta de foral, onde es-
tavam registados os deveres e os direitos dos vizinhos, isto é, dos habitantes dos concelhos. Joel Serrão di-
vide os forais em dois: os concelhos rurais, muito pequenos e geralmente assentes num contrato enfitêutico,
e os urbanos, em maior número e vastidão, que eram fortemente regulamentados por uma ordem jurídica
própria e reconhecida pelo rei. O estatuto social dos habitantes dos concelhos era diverso: os cavaleiros-vilãos
eram pequenos nobres, que tinham somas suficientes para terem cavalo e escudeiros, que tinham como res-
ponsabilidade a defesa; o homem-bom era um vizinho, nem sempre nobre, mas um burguês importante com
funções comerciais ou de mercador que era geralmente eleito para a cúria e tinha assento nas decisões.
2. O pequeno núcleo urbano inicial de Santarém era muralhado. Nele existia um centro religioso (igreja e
ordens religiosas e militares), várias zonas comerciais – com mercados junto às portas da muralha –, um porto
fluvial onde eram descarregadas as mercadorias, um termo onde eram cultivadas as hortas e uma zona habi-
tacional.
3. O foral de Lisboa foi outorgado por D. Afonso Henriques, à data de 1179. O foral estabelecia que os
comerciantes e mercadores podiam ir a Lisboa fazer os seus negócios, pagando a respetiva portagem, mas não
eram obrigados a pagar a soldada. No foral é definida a quantidade de taxas e impostos que cada vizinho
teria de pagar pela posse de cada jugo de bois, pela caça de um coelho, assim como era reconhecida a liber-
dade de não pagarem imposto pelo pão, vinho ou azeite, se estes se destinassem à família, ou seja, se não
fossem para revenda. O foral institui também castigo para todo aquele que atentasse contra a vida de um
morador ou vizinho.

Ficha 17

1. A relação nem sempre foi pacífica. Segundo o autor do documento, a maior parte das vezes os senho-
res da terra iniciaram um processo de apropriação da terra e do trabalho dos camponeses a troco de uma
proteção que o rei não poderia dar rapidamente. É esta condição que fez com que diversos reis tivessem de-
legado vários poderes (económicos, sociais, militares e judiciais) aos nobres, o que veio a originar grandes
abusos por parte destes. Os emprazamentos das terras vão diminuindo para sul, conforme o controlo do rei é
maior sobre os senhorios.
2.1. O poder senhorial é alicerçado, essencialmente, num poder de ban, ou seja, de mando. O senhor
dispõe de um poder económico assente na exploração direta de uma reserva, bem como de mansos arrendados
aos camponeses. Cobra também taxas e impostos, tanto aos camponeses livres como aos servos. Usa o poder
militar, seja em representação ou delegação do rei, seja por iniciativa própria, contra outros senhores, cam-
poneses ou ainda no cumprimento da sua responsabilidade de proteção contra inimigos. O poder judicial é
igualmente utilizado pelo senhor quando este é delegado pelo rei ou quando exerce justiça própria. No fundo,
o sistema senhorial é o exercício total do poder confinado a uma propriedade de um nobre.
2.2. Uma honra é um senhorio administrado por um nobre; um couto é administrado por uma ordem re-
ligiosa ou por um poder eclesiástico. Nestas propriedades, os senhores exerciam plenos poderes, incluindo de
imunidade.
3.1. Um senhorio tinha a reserva, que eram os melhores terrenos, explorada diretamente pelo senhor e
para seu uso. Havia igualmente os mansos, que eram terras arrendadas a camponeses, que podiam ser servis
ou livres. Havia ainda os lagares, o celeiro, os moinhos, os estábulos, assim como os pomares, florestas e
prados. Todas as aldeias existentes nos senhorios tinham de pagar impostos.

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PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO DAS FICHAS DO CADERNO DE ATIVIDADES

Ficha 18

1. Utilização do documento. Os meios utilizados para reforço da administração central prendem-se, sobre-
tudo, com a ação de centralização do poder dos reis ibéricos, justificada pela luta contra os muçulmanos. Os
reis reservavam para si um quinto do património resultante dos saques, para além das terras de presúria.
Aumentaram em muito as suas propriedades, tornando-se os nobres mais poderosos. A partir de Afonso II, os
letrados e juristas iniciaram um processo de legitimação real. A monarquia feudal instituiu um aparelho de
funcionários régios que controlavam todas as ações tributárias, militares e de justiça no reino. Também a
cúria serviu de reforço do poder real, ao assumir-se como delegação deste nas comunidades e também pela
sua transformação em conselho do rei com assento na Corte. Em todo o século XIII, os reis exerceram uma
efetiva ação de reforço do poder real, exceto no reinado de Sancho II, em que os nobres tomaram a iniciativa
e travaram este processo.
2. Segundo Oliveira Marques, as formas de aquisição da propriedade fundiária pela nobreza poderiam ser
feitas de três maneiras: por doação régia por serviços prestados à Coroa, por direito de conquista, onde pon-
tificava a presúria, e por abusos cometidos face aos terrenos públicos, baldios e alódios, ou seja, contra a
pequena propriedade.
3. A partir de Afonso II, as inquirições – que procuravam conhecer a origem das terras onde os nobres
exerciam poder senhorial – serviram de arma de controlo da grande nobreza. Após as inquirições, iniciava-se
o processo de confirmação da propriedade que, a não ter lugar, punha me causa a continuidade dessa prerro-
gativa. D. Afonso III reafirmou e acelerou estes processos de controlo.
4.1. As inquirições, segundo José Mattoso, serviam para mostrar o poder do rei perante a alta nobreza.
Mas servia igualmente para fazer um levantamento do cadastro senhorial existente no país para controlo tri-
butário e fiscal. Só elaborando e tendo conhecimento deste levantamento se poderia exercer uma efetiva
centralização do poder real.
4.2. Voz e coima – pena aplicada, com multa, a um ilícito.
Anúduva – obrigação de trabalho dos peões e camponeses nas terras do senhor e na reparação dos caste-
los, solares, pontes, estradas, muros, etc.
Fossadeira – multa aplicada a quem não integrava o serviço militar ou hoste.
Jugada – imposto pago em géneros pelo uso de terras doadas, em foro, pelo rei.
Pousadia – dever dos habitantes de uma vila, aldeia ou casal de aposentar os senhores e a sua corte
quando estes se deslocavam.
Eirádiga – imposto direto pago pelo enfiteuta ao senhor da terra.
Portagens – imposto indireto cobrado pelas mercadorias entradas no concelho.
4.3. Esta expressão significa a possibilidade de, em Portugal, o poder senhorial estar disseminado nos
vários territórios em posse dos nobres, das ordens militares e do poder eclesiástico. Para além do rei, em sua
representação ou não, o poder judicial, militar e o exercício do poder de ban estava nas mãos dos nobres.

Ficha 19

1. As grandes catedrais góticas só são possíveis devido ao rápido enriquecimento da burguesia urbana,
que pretendia rivalizar quer com a burguesia de cidades rivais quer com a nobreza. Também era uma forma de
afirmação social perante o rei. Houve, portanto, um relativo abandono da arquitetura rural, que teve o seu
apogeu com o românico, para surgir, com grande força e concomitantemente ao desenvolvimento das cidades,
o gótico.
2.1. O gótico tentou diferenciar-se do românico através da projeção retilínea quer da luz quer das linhas
arquitetónicas que «elevam» o edifício. A única exceção a esta forma são as rosáceas que, no entanto, são
divididas por linhas formadas por vitrais que filtram a luz.

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LINHAS DA HISTÓRIA 10

2.2. A luz é fundamental para a catedral gótica. Em época de paz não se tratava de orar e combater, como
no tempo do românico, mas antes de encontrar e rezar a Deus, pelo que a circunstância criada teria de ser de
profunda meditação, procurando-se assim um ambiente feérico que a motivasse.
2.3. As rosáceas existentes na catedral gótica eram criadas para filtrar a luz, elemento essencial para a
meditação e circunspeção capaz de levar os fiéis ao encontro de Deus.
3.1. Rosáceas, pináculos, contrafortes, janelas amplas, vitrais, arcos em ogiva.
4.1. Pretendia-se assim uma renovação religiosa incutindo nos monges e fiéis um gosto pela simplicidade,
pela oração e pelo trabalho em oposição a um certo laxismo existente na cúpula da Igreja e na dissolução de
costumes. Tentava-se igualmente um retorno à ideia de uma Igreja primitiva e na imitação da vida de Cristo.
5.1. As catedrais foram centros importantes de difusão do ensino simultaneamente laico e religioso. As
escolas catedrais e episcopais funcionavam sob a égide de um bispo, enquanto que as monacais funcionavam
sobre a responsabilidade dos mosteiros e dos monges; as escolas paroquiais, tal como o nome indica, eram
da responsabilidade de padres. As primeiras universidades europeias datam do século XII e destacavam-se
pelos estudos das Leis, de Teologia, de Medicina. O currículo dividia-se no trivium (Gramática, Retórica e
Dialética) e o Quadrivium (Aritmética, Geometria, Astronomia e Música). As principais universidades desta
época foram: Bolonha, Sorbonne, Montpellier, Oxford, Pádua.

Ficha 20

1.1. Poesia religiosa e profana; prosa novelística, histórica, moralista e técnica.


1.2. Os livros de linhagens são importantes para a nobreza e significam o renascimento do culto dos
antepassados e de uma memória que não se queria perdida. Propiciavam o reconhecimento social e a afirma-
ção de uma linha genealógica de antepassados que se opunha a uma nova nobreza emergente fruto da cen-
tralização de poderes na pessoa do rei.
1.3. A forma mais usual de cultura cortesã era a apresentação do jogral e do trovador, contratados para
abrilhantarem a Corte e com ela projetarem o poder do senhor que os recebia. Nessas apresentações eram
cantadas cantigas de amigo e de amor, de escárnio e maldizer.
1.4. Como diz José Mattoso, encontramos duas visões distintas entre a cultura cortesã e a cultura popu-
lar. Os fenómenos de cultura popular mais conhecidos são as romarias, as feiras e as peregrinações religiosas;
todas estas manifestações tinham um forte cunho religioso. Também existiam os contos, que permanecem
ainda na tradição oral, o gosto pela viagens e pelas histórias de viagens, muitas vezes efabuladas, e represen-
tações teatrais da vida de Cristo. A cultura cortesã está mais focada em celebrar as canções de amigo e de
amor e no divertimento das diversas Cortes, com apresentações de jograis e de música e eventuais leituras de
poemas e de romances.
1.5. O gosto pelas viagens, de cunho mais popular, surge no seguimento do conhecimento da vida dos
santos, dos caminhos das peregrinações e da procura de novas devoções.
2.1. A análise da correção do poema de D. Dinis fica ao critério do Professor. No entanto, deve ter-se em
conta a preocupação do autor por uma amizade baseada em relações leais e de profunda fidelidade, afastando
qualquer hipótese de falsidade, como era apanágio da literatura da Idade Média.

Ficha 21

1.1. A Itália foi um dos centros mais importantes do Renascimento europeu, nomeadamente as cidades
de Génova, Veneza e Roma; na Alemanha, as cidades mais significativas são Utreque e Colónia; na Holanda,
Amesterdão e Roterdão; em França, Montpellier e Paris.
1.2. Quando Delumeau diz que «a história do Renascimento é a história desses desafios e dessas respos-
tas», refere-se ao século XIV com o seu cortejo de peste negra, epidemias, guerras, aumento brutal da mor-
talidade, diminuição da produção de metais preciosos e avanço dos turcos na Europa. Tudo isso provocou nos
europeus uma consciência de si próprios e do objetivo mais geral de ultrapassarem as dificuldades do século

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PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO DAS FICHAS DO CADERNO DE ATIVIDADES

anterior. Como? O historiador aponta a saída: «A crítica do pensamento clerical da Idade Média, a recuperação
demográfica, os progressos técnicos, a aventura marítima, uma estética nova, um Cristianismo reelaborado e
rejuvenescido: eis os principais elementos da resposta do Ocidente às tão variadas dificuldades que no seu
caminho se tinham acumulado».
1.3. Segundo Jean Delumeau, a Europa ultrapassou os problemas «com coragem e com génio». O autor
refere a crítica do pensamento clerical da Idade Média, a recuperação demográfica, os progressos técnicos, a
aventura marítima, uma estética nova, um Cristianismo reelaborado e rejuvenescido.
1.4. As universidades foram determinantes no dinamismo cultural presente no Doc. 2, quer como centros
de difusão das novas ideias humanistas quer como centros de tradução e conhecimento das obras clássicas.
As novas disciplinas formaram uma nova mentalidade que recentrou o Homem num maior conhecimento do
universo e de si próprio. Também o papel da educação teve uma mudança fundamental na construção dessa
nova mentalidade.
1.5. A estrutura textual da resposta ficará ao critério do Professor. Todavia, o aluno deverá referir que o
Renascimento é um movimento cultural nascido nos finais do século XIV, mas com grande difusão a partir do
século XV. O texto fala da redescoberta da Antiguidade, mas será redutor referirmo-nos a este movimento como
indo unicamente nesse sentido, pois ele, de facto, ultrapassa este conceito pela sua capacidade inovadora e
construtiva, na sua relação com o Homem e a natureza. Tanto mais que, segundo o autor, a curiosidade sobre a
Antiguidade esteve sempre presente nos séculos anteriores. A Igreja e a crise de valores que a acompanhava
deixaram, em parte, um vazio que o movimento renascentista preencheu.
1.6. A descoberta da imprensa, por Gutemberg, contribuiu para a rápida difusão do humanismo, através
dos livros.
1.7. Devido ao grande comércio com as chamadas Índias Orientais e Ocidentais, os portugueses e os es-
panhóis transacionavam produtos dessas regiões para estas cidades, onde se encontravam representações das
grandes casas comerciais europeias, tornando-as assim centros da economia mundial da época.

Ficha 22

1.1. Viagens de exploração da costa ocidental africana, principalmente a de Bartolomeu Dias, de Cristóvão
Colombo, de Vasco da Gama, com a descoberta do caminho marítimo para a Índia, e de Pedro Álvares Cabral.
Pode ainda referir-se a viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães.
1.2. Há uma preocupação de rigor e de exatidão na descrição geográfica e na descrição de povos africa-
nos.
1.3. O astrolábio permitiu o cálculo da latitude de um lugar; a bússola apontou o Norte, a balestilha
permitiu calcular a latitude através da leitura da altitude dos astros.
1.4. Duarte Pacheco Pereira (escreveu Esmeraldo de Situ Orbis) – geografia e antropologia; Pedro Nunes –
matemática; João de Barros – botânica; João de Castro – cartografia.
1.5. Pedro Nunes distinguiu-se pelos cálculos matemáticos rigorosos e exatos, que permitiram uma nave-
gação com rotas mais seguras.
1.6. Segundo o autor, os portugueses deixaram um importante contributo para a construção naval e para
a ciência cartográfica, botânica, antropologia, entre outras.

Ficha 23

1. Os conselhos de Gargantua residem na vontade que este tem de que seu filho, através dos estudos
universitários, se torne um verdadeiro humanista, isto é, multifacetado no que respeita às artes, ao conheci-
mento das línguas antigas e nacionais e ao manejo das armas.
2. Segundo Castiglione, o cortesão ideal seria, «além de nobre, homem de bem, isto é, prudente, bom,
corajoso, confiante, belo e elegante».

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LINHAS DA HISTÓRIA 10

3. Por uma questão de prestígio intelectual e de ver o seu nome perpetuado pela obra de artistas, embora
haja igualmente uma preocupação comercial nesta ação.
4. Foram duas as ordens de fatores que estiveram na base dessa mudança em Portugal: o classicismo, por
um lado, e os descobrimentos marítimos, por outro.
5. Os studia humanitatis são, essencialmente, e segundo palavras do autor, o ideal de formação literária
adquirida mediante a leitura, o comentário e a imitação dos grandes autores greco-latinos.
6. Segundo o autor do texto, duas ordens de fatores estão na origem desta mudança na vida cultural
ibérica: o classicismo e os descobrimentos marítimos. O primeiro teve consequências nas letras e nas univer-
sidades com o aparecimento de novos currículos escolares. O segundo teve consequências enormes na rede-
finição do papel da humanidade e na sua relação com a natureza e o cosmos.
7. Segundo o autor do texto, humanismo é um movimento artístico e cultural que terá a sua principal
incidência na aquisição de valores e de uma ética própria, centrados na nova visão do Homem.
8. Podemos identificar, como portugueses que praticaram um intercâmbio profícuo com universidades
estrangeiras, Francisco de Holanda, André de Resende, Damião de Góis e André e Diogo de Gouveia. Estes
homens tiveram vários contactos com figuras de vulto na Europa, como Dürer, Erasmo, Thomas More, entre
outros.
9. D. João III, numa primeira fase, preocupou-se com esse investimento cultural. No entanto, nunca
deixou de haver esse fluxo e refluxo de pensadores e cientistas que partiam de Portugal para o estrangeiro e
voltavam, quase sempre por pouco tempo, enfrentando as contradições de um reino que paradoxalmente
optava pela modernização do Estado ao mesmo tempo que afastava qualquer projeto de inovação cultural.

Ficha 24

1. É um movimento que privilegia o regresso profundo ao Homem, cuja principal obra visível é, sem dú-
vida, o retorno ao retrato e a uma nova dimensão do quotidiano.
2. «Assim, o século XV reintegra, mesmo nas obras religiosas, o mundo dos homens, com as suas misérias
e as suas deformidades e fealdades».
3. Trata-se de um desejo profundo dos maiores humanistas: transformar o mais simples dos homens num
indivíduo culturalmente apto, não supersticioso, crente na ciência e nos valores de justiça e solidariedade
humanas.
4. Ao critério do Professor. Todavia, o aluno deve evidenciar na sua resposta a ideia do desprezo pelos
símbolos materiais e a recusa da propriedade, caracterizada por More como forma de nascimento de todas as
desigualdades. O autor acredita, igualmente, que as leis, quando justas, serão um fator de regulação da so-
ciedade e não de mera punição.
5. Ao critério do Professor. No entanto, o aluno deve destacar que Maquiavel defende um Estado onde o
príncipe, pelo facto de ser temido pelo povo, evita mortes desnecessárias perante a possibilidade de revolta
deste. Assim, pensa que um governante demasiado tolerante pode desencadear mais sangue do que um que
não o seja. Há um evidente recurso à ironia, mas igualmente ao desenho político das bases de um Estado
moderno.
6. Maquiavel considera César Bórgia compassivo porque ao mostrar que não recua em qualquer dos seus
objetivos políticos e que pode utilizar a crueldade e a repressão para quem não seguir as suas ideias e prin-
cípios políticos, evita o derramamento de sangue por parte do povo que, podendo adivinhar alguma cedência
política, se atreveria a revoltar-se. Portanto, César Bórgia será considerado compassivo porque teria então
evitado um banho de sangue. Maquiavel, utilizando assim a ironia, demonstra os princípios do poder moderno
perante o qual um verdadeiro príncipe não hesitará em usar os meios necessários para o fortalecer.
7. Ao critério do Professor. Porém, o aluno deverá comentar o recurso de Erasmo à figura da loucura para
criticar os doutores e sábios do seu tempo, cuja vaidade leva a que se adulem a si próprios. É uma crítica
aberta à sociedade universitária e tradicional do seu tempo, que teima em não se renovar segundo os parâ-
metros humanistas.

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PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO DAS FICHAS DO CADERNO DE ATIVIDADES

Ficha 25

1. Perspetiva, profundidade, técnica de pintura a óleo, retrato.


2. Proporcionalidade, técnica do claro-escuro, racionalismo, cânone anatómico clássico, naturalismo,
dramatismo na cena de temática religiosa.
3. Os motivos presentes na janela da sala do Capítulo do Convento de Cristo, em Tomar, relacionam-se
diretamente com a época que se vivia no século XVI em Portugal: a Expansão marítima, que originou um
período de prosperidade único, visível na profusão de edifícios monumentais.
4. Decoração naturalista com pormenores góticos. Trabalho de pedra minucioso com motivos marítimos,
como conchas, redes e cordas. Tem igualmente os símbolos nacionais, como a esfera armilar e a cruz de Cristo.

Ficha 26

1. Preocupação de horizontalidade dos edifícios, quer civis quer religiosos, colunas, frisos, balaustradas,
cornijas, frontões triangulares e cúpulas.

Ficha 27

1. Perante a situação de crise de valores, com manifestações de riqueza, privilégio, vida de luxo e intro-
missão nas políticas nacionais em que a Igreja vivia, só restava o caminho da renovação da Igreja, segundo
a opinião de Afonso V de Aragão. Se isso não acontecesse, deixaríamos que cada um procedesse segundo os
seus próprios valores.
2. Renovação profunda da Igreja com o regresso ao Cristianismo primitivo, à pureza inicial da eucaristia
e à interioridade da fé. A crítica humanista e o antropocentrismo tiveram o condão de exigir à Igreja uma
profunda introspeção sobre os caminhos a seguir para renovar os procedimentos religiosos.
3. A Devotio Moderna foi um movimento, nascido dos Irmãos da Vida Comum, nos Países Baixos, de reno-
vação religiosa que tentava uma aproximação cada vez maior entre o clero e a vida laica.
4. As 95 Teses sobre as Indulgências que defendiam a impossibilidade de o cristão atingir a salvação pela
compra de indulgências, que foram colocadas na porta da catedral de Wittemberg, iniciaram uma rutura com
a Igreja Católica que não aceitou esta tese. Segundo a Igreja, a relação com a fé é feita através da igreja e
não pode ser uma questão interior de cada cristão. A compra de indulgências e as boas obras serviriam para
essa salvação.
5. Para a Igreja luterana, a fé é a parte mais importante da relação do fiel com Deus. Só ela salvará o
cristão, sendo que essa relação é única e pessoal, não podendo haver intermediários.
6. Salvação pela fé, leitura e comentário das Sagradas Escrituras, supressão da hierarquia eclesiástica,
culto simplificado, uso do alemão nas missas e dois únicos sacramentos: Batismo e Comunhão.
7. A tentativa de controlar a Igreja e as suas riquezas levaram este monarca absoluto a utilizar o argu-
mento do divórcio com Catarina de Aragão para a efetiva separação entre o Estado e a Igreja. O Ato de Supre-
macia visava, assim, criar uma igreja nacional, que libertasse o rei de qualquer ligação ao papa.
8. Salvação pela fé e pela predestinação, Igreja de pastores, culto simplificado pela instrução e eucaristia.

Ficha 28

1. De facto assim foi: o impacto das igrejas protestantes foi muito profundo na Europa, tendo constituído
um fator de divisão na cristandade ocidental. A Alemanha tornava-se luterana, assim como os países nórdi-
cos, parte da França e da Suíça; os Países Baixos tornavam-se calvinistas; a Inglaterra aderiu ao anglicanismo.
Nestes países o catolicismo tornou-se minoritário, dando origem a vinganças e lutas constantes. Em Espanha
e Portugal, embora não tivesse havido uma significativa rutura protestante, houve a ação intimidadora e re-
pressiva da Inquisição.

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LINHAS DA HISTÓRIA 10

2. O uso da esmola aos pobres como boas obras, a continuidade do ritual da missa, o conselho aos bispos
para terem uma vida mais humilde e de acordo com a lei de Deus, a imposição da recusa a jovens incapazes
para administrar o sacerdócio e o pecado da simonia.
3. A escolha de expressões do documento ficará ao critério do Professor. No entanto, o aluno deverá citar
o atraso para a ciência que constituiu a repressão à novidade através do Índex e a fuga de pensadores e
cientistas das nossas universidades, assim como ao papel da Inquisição.
4. Missionação dos povos considerados pagãos, luta teórica e teológica contra a rutura protestante, en-
sino religioso e preparatório para os futuros sacerdotes.

Ficha 29

1. A avaliação dos comentários a partir dos dois documentos fica ao critério do Professor. Todavia, o aluno
poderá citar o texto no que respeita à estranheza causada pelos usos e costumes dos povos africanos na
opinião de Cadamosto, bem diferentes dos europeus e que são objeto de curiosidade inicial nesse encontro
de culturas. Estes povos eram seminómadas, viviam num estado muito perto da recoleção, ou seja, da recolha
de alimentos, da caça e da pesca, dedicando-se residualmente à agricultura e pastorícia. O recurso à escrava-
tura e à cristianização forçada foram meios que os europeus utilizaram para submeterem estes povos e leva-
rem a civilização ocidental até eles.
2. «Dizia-se serem avermelhados, com feições apuradas, cabelos lisos e corpos nus»; «perfurações labiais
e tatuagens étnicas, os adornos de penas coloridas e as armas, arcos e flechas»; «Os que vinham do mar re-
pararam na bizarria de comportamentos, na ausência de vestuário e pudor, nas habitações coletivas e nas
redes de algodão, no desconhecimento de galinhas, carneiros e mel, vinho, trigo e figos, bem como na ine-
xistência de artefactos de ferro ou qualquer outro metal».
3. A atitude de Afonso de Albuquerque foi de repressão aberta a quem constituísse um obstáculo à cons-
trução de uma relação comercial com os portugueses. Se numa fase posterior a sua postura foi de integração
e miscigenação, para além da presença de uma Igreja forte com o objetivo de criar um Império português no
Oriente, a atitude que é descrita no texto revela uma grande crueldade para com a população autóctone, que
provavelmente não pretendia obedecer às ordens dos portugueses. Assim, poderemos concluir que a atitude
de Afonso de Albuquerque é o paradigma da presença portuguesa no Oriente.
4. Em Goa: «Afonso de Albuquerque, depois de ter mandado aos capitães que tomassem sus estâncias e
guardassem a fortaleza, deu licença aos soldados que roubassem a cidade e fê-la franca de tudo o que tomas-
sem». «E por quatro dias contínuos fizeram sangue em todos os Mouros, que nela acharam; e soube-se por
certeza que entre homens, mulheres e meninos, morreriam passante de seis mil».
No Japão: «É gente pouco cobiçosa e muito maviosa. Se ides a sua terra, os mais honrados vos convidam
que vades comer e dormir a sua casa; parece que vos querem meter na alma. São muitos desejosos de saberem
de nossas terras e doutras cousas, se as ousassem perguntar. Não é gente ciosa; é seu costume estarem as-
sentados em casa, com as pernas cruzadas».
A avaliação das citações utilizadas pelo aluno ficará ao critério do Professor, mas a comparação terá de
registar os dois comportamentos claramente opostos dos portugueses nos primeiros contactos com os mouros
em Goa e com os japoneses. Por razões históricas, certamente, mas igualmente por razões de índole comercial
e negocial que os portugueses ansiavam ter.
5. Pela forma como os espanhóis trataram os ameríndios, isto é, através do genocídio, do trabalho for-
çado, da escravatura e da repressão, para além da cristianização forçada, humilhações e castigos.

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