Anda di halaman 1dari 10
JOHN KENNETH GALBRAITH O Novo Estado Industrial’ Traducdo de Leonidas Gontijo de Carvalho Revisdo de Aldo Bocchini Neto, sobre a 3." edigo do Autor Traduad de The Now Irdusl Ste 3 ed, rest, Houghton Mifin Compe, Boston, 1979 Capital e Poder Nenhum assunto foi explorado mais fielmente pelos economistas que as rela- Ges entre o que antigamente se chamava de fatores de producao — terra, traba. tho e capital — e o talento empresarial que os reunia e lhes dirigia o emprego. Até tecentemente o problema de efciéncia na produgéo — o de conseguir o méximo dos recursos produtivos existentes — era encarado, quase inteiramente, como 0 problema de conseguir a melhor combinagao desses agentes. A elucidacto, por meio de gréficos, dos problemas misteriosos inerentes & combinag&o dos fatores persiste em ser um dos principais ritos pedagégicos da Economia.’ Os economistas tem estado igualmente preocupados com a maneira pela qual se determinam os pregos dos fatores de producdo: renda, salétios, juros e lucros: De fato, na tradicao classica julgou-se que o assunto dividia-se em’ duas partes: 0 problema do valor, que tem a ver com a determinagao dos pregos de bens, e problema da distribu so, ou de como a renda resultante era dividida entre proprietérios de terras, traba- thadores, capitaistas e empresérios. Mas um aspecto das relacdes entre os fatores de producéo foi menos examina- do. Essa @ a razo por que o poder se acha associado a certos fatores e no a ou- tos. Por que a propriedade da terra conferia outrora pleno poder sobre a forma dominante de empresa produtiva e, com isso, sobre a comunidade em geral? Por ue, sob outras citcunstancias, se admitiu que tal autoridade, tanto sobre a empre- semen iin ites po te lt ee pags Tica aerate ot a tate ao Bees ge cata Gee Gta gets es uen var aero BR Bo Sein a ae. Sco nga se os Sie geles nade tees oven chara te punacae Shastri cae dee sk as ea Sonia es series ati etapa an ee tarda iad, BEcMOMENR Rei men Grate alc hies Brose Kina Siemtirds naceit matinee Wem iea Malte aa Geena acura soneartrarana nike mucteaacet pea Bibtine rope tcs hep tntatames teats Ra ae'a ness Shot baae tes corer narnecne a Bee ae nals fe Sapo an en caien SGRST SE Sate Semmes mipeeroueot ete orem ‘Se eoas mcermts Seger tems a's Seams eee re SERIE Se eerste canta Scag nos eee GORE uneven seman ceete 7 48 CAPTTALE PODER sa como sobre a sociedade em geral, deveria caber ao proprietério do capital? Sob ue circunstancias poderia esse poder passar para o trabalho? E uma negligéncia desnorteante. Ao chegar-se a qualquer forma de atividade organizada — igreja, pelotdo, repartigéo governamental, comissiio do Congresso, uma casa de toleréncia — nosso primeiro instinto € indagar quem a dirige. Indaga- mos depois sobre as qualificagées ou credenciais que concedem essa chefia. A or- ganizacéo quase invariavelmente suscita duas perguntas: Quem € o chefe? Como chegou ele a essa posicéo? 2 Uma razdo da questio ter sido menosprezada era que durante um longo tem- po, na indagacgo formal, néo se julgava que alguém associado a atividade econd- ‘mica possulsse qualquer exercicio de poder digno de mencéo, Na tradic&o econd- ‘mica cléssica — a de Adam Smith, David Ricardo, Thomas Malthus, John Stuart Mill e Alfred Marshall — e cada vez mais, & medida que se definiam melhor 08 con- ceitos, presumia-se como sendo pequena a empresa (como a granja de leite do Wisconsin atual) em relago ao mercado a ser abastecido. O prego que ela recebia era impessoal e compettivamente determinado pelo mercado. O mesmo se dava com os pregos pagos aos fomecedores. Os salérios eram também estabelecidos pe- Jo mercado, assim como 0s juros sobre fundos tomados de empréstimo. Os lucros reduziam-se a um nivel competitive. Presumia-se que a tecnologia era estével. Sob essas circunstancias, © volume ideal de producéo para a firma era extemamente estabelecido pela relacéo de custos com 0 prego do mercado em varios nivels de produgo. Se o homem na chefia da firma néo tinha poder para influir sobre os Dregos, custos, salérios ou juros, e se mesmo sua melhor produgao era extemamen- fe determinada e seus hucros estavam sujeitos ao efeito nivelador da concorréncia, podia-se naturalmente ficar despreocupado no tocante a seu poder. Ele néo tinha enhum. Até bom ndmero de anos, no presente século, a Economia dos livros di- déticos presumia um mundo assim’ de firmas pequenas e compettivas. O corres- pondente menosprezo pelo problema de poder era ao mesmo tempo plausivel e inevitdvel. Outras correntes de pensamento, porém, tiveram menos dificuldades. Particularmente tivemos Marx. Em meados do século passado ele trouxe 0 as- sunto do poder & discusso na Economia, com uma veemencia que o mundo néo cessou ainda inteiramente de achar alarmante. Ele pos de lado a nogéo de um sis- tema de firmas comerciais competitivas e, portanto, passivas, como se tratando de um exercicio de apologética vulgar. A producéo ¢ dominada por aqueles que con- trolam e fornecem 0 capital — por certo ‘ndmero de magnatas do capital que constantemente se toma menor e que usurpa e ‘monopoliza todas as vantagens desse processo de transformacSo (.."* Sua autoridade na empresa € completa. Os pregos e salétios s8o estabelecidos em 52 interesse coletivo. Eles dominam a sociedade e estabelecem seu tom moral. Controlam também o Estado, que passa a ser uma comisso executiva a servico da vontade e dos interesses da classe capitalista. Nao se duvida do poder estar as sociado a qualquer outro fator de producao. Nessa fase do desenvolvimento histor- 0, ele pertence inequivoca e totalmente ao capital * MARK, Kae Copal Nove York Modem Libry, 1996 Cap. 32. p36

Anda mungkin juga menyukai