Data: 06/11/2017
Belém
2017
Débora Pinheiro Xavier
Belém
2017
São casas simples com cadeiras na calçada
E na fachada escrito em cima que é um lar
Pela varanda, flores tristes e baldias
Como a alegria que não tem onde encostar
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5
1. RELATO SOBRE A PRÁTICA NA UNIDADE/COMUNIDADE .............................. 6
1.1. A chegada ........................................................................................................ 6
1.2. Conhecendo a microárea ............................................................................... 7
1.3. Regressando à unidade .................................................................................. 8
2. REFLEXÃO CRÍTICA DA(S) ATIVIDADE(S) PRÁTICA(S), A PARTIR DO
REFERENCIAL TEÓRICO CONSULTADO ............................................................... 9
3. AUTO AVALIAÇÃO SOBRE A PRÁTICA ........................................................... 13
3.1. Acréscimos à minha vida pessoal e profissional....................................... 13
3.2. Pontos de maior dificuldade ........................................................................ 14
3.3. O que preciso compreender para dar significado ou melhorar o meu
aprendizado no contexto abordado ................................................................... 15
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 16
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 17
ANEXOS ................................................................................................................... 18
5
INTRODUÇÃO
1.1. A chegada
Não obstante, a correlação direta entre menor poder aquisitivo e pior oferta
de saúde não está clara para a literatura. Nos dizeres de Deaton (apud Harrison,
2013), “as pessoas nos países pobres não adoecem primariamente por serem pobres,
mas em função de outras falhas na organização social, incluindo a oferta de saúde,
que não melhoram de maneira automática com uma renda maior”.
Muito além dos laços evidentes entre o ACS – que relatou já ter sido líder
de associações locais – e os membros da comunidade, esta longitudinalidade é, a
meu juízo, positivamente consagrada por nós, membros da Academia. Isto porque,
embora não sejamos componentes da eSF aos moldes do que preconiza a PNAB,
nossa vinculação às comunidades próximas ao campus da Universidade Federal do
Pará fomenta laços indispensáveis à durabilidade e personalidade da atenção à
saúde.
inadequação das unidades de saúde exige, mais do que profundo equilíbrio mental,
doses de criatividade e improviso. Não raro surgirão situações em que, para melhor
atender às necessidades concretas, será necessário aproveitar os itens
precariamente disponíveis na unidade, potencializando sua utilização. Exemplo
marcante, no caso em tela, é o da utilização de carteiras escolares como mobiliário
de acomodação dos pacientes – ainda que inadequado, é melhor, em muitos casos,
do que a ausência de local para sentar.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Cotta RMM, Mendonça ET, Costa GD. Portfólios reflexivos: construindo competências
para o trabalho no Sistema Único de Saúde. Rev Panam Salud Publica. 2011:30(5):415–
21.
LONGO, Dan L. et al. Medicina interna de Harrison. 18.ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. 2 v.
ANEXOS
ANEXO I
Fachada das instalações da ESF Parque Amazônia I. Destaque para a arquitetura inadequada a uma
unidade de saúde. Fonte: Google Street View.
19
ANEXO II
Mapa da região onde está situada a ESF Parque Amazônia I. No destaque do círculo em azul, a
localização das instalações da unidade. Em amarelo, a microárea objeto desta aula prática, cinco ruas
depois da sede da unidade. Fonte: Google Maps.
ANEXO III
Recorte da visão da Passagem Belo Horizonte, abrangida pela microárea objeto desta prática.
Destaque para a limpeza. À esquerda, imóvel com altos e baixos e dois carros. À direita, muro da
Eletronorte.
20
ANEXO IV
Representação esquemática da região em que transitei durante esta prática. A microárea corresponde
às 102 famílias da Passagem Belo Horizonte, a partir da Av. Perimetral.
ANEXO V
Modelo de Dahlgren e Whitehead para análise de determinantes sociais da saúde e sua influência em
camadas. Fonte: Whitehead & Dahlgren apud Brasil, 2006.