Iogurte
Tipo Sundae
Ismael
Jonas
José
Mariane Oliveira de Araújo 70098
Rodrigo Antônio Pires Vieira 65698
Viçosa-MG
Introdução
Geleia de abacaxi
A adição de geleias em iogurte vem sendo estudada a um certo tempo e demostrou
ser uma alternativa interessante.
“Geléia de fruta é o produto obtido pela cocção, de frutas, inteiras ou em pedaços,
polpa ou suco de frutas, com açúcar e água e concentrado até consistência gelatinosa”
(ANVISA). Podem ser classificadas em comum e extra, sendo a geleia comum com uma
proporção de 40 partes de frutas para 60 partes de açúcar, e a geleia extra, em proporção
de 50 partes de frutas para 50 partes de açúcar.
Neste trabalho usamos a proporção de geleia comum, com o intuito de ter um
produto menos acidificado, que ao entrar em contato com o iogurte, não venha a causar
algum defeito.
Leite
O leite se compõe principalmente de água, gordura, proteínas, carboidratos
(lactose), cálcio, fósforo e vitaminas. A proporção dos componentes varia segundo sua
procedência. Existem, também, pequenas quantidades de substâncias minerais,
substâncias hidrossolúveis transferidas diretamente do plasma sanguíneo, proteínas
específicas do sangue e traços de enzimas (TRONCO, 2003). A composição aproximada
do leite de vaca está descrita na tabela 1.
Água 87,0
Sólidos totais 13,0
Gordura 3,9
Proteínas 3,4
Lactose 4,8
Minerais 0,8
Streptococcus Thermophilus
Características Gerais
Streptococcus thermophilus é uma bactéria ácido láctica essencialmente utilizada
para fins comerciais, que inclui a produção de iogurtes. E uma bactéria Gram-positiva
termofílica com uma taxa de crescimento ótima a 45 ° C. Ela é capaz de gerar energia na
forma de ATP, por respiração aeróbica; no entanto, sem a presença de oxigênio, ainda
pode produzir ATP através da fermentação. S. thermophilus não possui enzimas do
citocromo, oxidase e catalase. Não tem motilidade e não forma esporos. Embora S.
thermophilus esteja intimamente relacionada com outros estreptococos patogênicos
(como S. pneumoniae e S. pyogenes), S. thermophilus é classificada como uma espécie
não patogênica.
Lactobacillus delbrueckii subsp. bulgaricus
Características Gerais
. São bactérias Gram-positivas, anaeróbicas facultativas, não móveis e não
formadoras de esporos, em forma de bastonete, (faixa de tamanho de célula = 0,5-0,8 x
2,0-9,0 mm) consideradas bactérias ácido lácticas e industrialmente importantes. Como
outras bactérias ácido lácticas, são tolerantes a acidez, e não podem sintetizar porfirinas
e possuem um metabolismo estritamente fermentativo com o ácido láctico como o
principal produto final. (Axelsson, 1998; Hammes e Vogel, 1995; Kandler e Weiss,
1986). Dentro do gênero Lactobacillus, L. delbrueckii fazem parte do agregado
homofermentativo, que produzem ácido D-láctico a partir de açúcares hexose através da
via Embden-Meyerhof e são incapazes de fermentar pentoses (Axelsson, 1998). A espécie
L. delbrueckii contém três subespécies, L. delbrueckii subsp. delbrueckii, L. delbrueckii
subsp. lactis e L. delbrueckii subsp. bulgaricus. L. delbrueckii subsp. bulgaricus cresce
em um número relativamente restrito de carboidratos e normalmente requer ácido
pantotênico e niacina (Hammes e Vogel, 1995).
Leite em pó
O leite em pó é um derivado do leite natural, sendo uma forma moderna de
consumo do mesmo, este é obtido pela desidratação do leite, que pode ser integral,
semidesnatado ou desnatado. A água que é o maior componente do leite “in natura”, com
aproximadamente 87,5%, é eliminada através de um processo que envolve operações
unitárias, evaporação e secagem por pulverização (atomização, nebulização), restando o
extrato seco do leite e uma pequena quantidade de água, cerca de 2,5% a 4,0%.
Geleia
400 g de abacaxi
600 g de açúcar
150 mL de água
Iogurte
2 L de Leite
100g de Leite em pó integral
30 mL de Cultura lática Lactobacillus bulgaricus e 30 mL Streptococcus
thermophilus
200 g de Açúcar
Fluxograma de processo de iogurte tipo sundae
Elaboração da mistura
Envase
1 - Elaboração da mistura:
Processo onde ocorre a mistura de leite em pó instantâneo integral, sacarose e leite integral. Até
que ocorra a solubilização do leite em pó e da sacarose, facilitado pelo pré aquecimento do leite
em torno de 40-45 °C.
2 - Tratamento térmico :
Aquecimento da mistura até 79 – 81 °C, por 15 minutos, para fins de aumento de viscosidade e
eliminação de possíveis microrganismos .
3 - Resfriamento da mistura :
Ocorre o resfriamento da mistura, até 43 – 45 °C, temperatura adequada para a inoculação dos
microrganismos. Resfriamento feito em banhos com água gelada e gelo.
4 - Adição das culturas :
Nessa etapa ocorre a adição de microrganismos térmofilos, em quantidades iguais.
5 - Preparo da embalagem para envaze :
No fundo da embalagem é colocado a calda, para que seja colocado o iogurte na próxima etapa.
6 - Envase :
Adição do iogurte, ainda sem viscosidade e com baixa acidez.
7 - Fermentação do iogurte :
Ocorre a fermentação dos carboidratos e a produção de ácido, em torno de 65 % de ácido lático.
8 – Resfriamento do produto :
Ocorre o resfriamento, para que a atividade dos microrganismos seja controlada e a produção de
ácido seja estabilizada.
Referências
AXELSSON, L. 1998. Lactic acid bacteria: classification and physiology, pp. 1-72. In,
S. Salminen and A. Von Wright (eds). Lactic Acid Bacteria: Microbiology and Functional
Aspects, 2nd edition. Marcel Dekker, Inc, New York.