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UNIVERSIDADE PAULISTA

VAGNER JESUS DE SOUZA

SEGURANÇA DO TRABALHO EM SISTEMAS ELÉTRICOS

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO


2018
VAGNER JESUS DE SOUZA

SEGURANÇA DO TRABALHO EM SISTEMAS ELÉTRICOS

Trabalho de conclusão de
curso para obtenção do título
de pós-graduação em
Engenharia de Segurança do
Trabalho apresentado à
Universidade Paulista - UNIP.

Orientador: Prof. Orientador.


Armani

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO


2018
VAGNER JESUS DE SOUZA

SEGURANÇA DO TRABALHO EM SISTEMAS ELÉTRICOS

Trabalho de conclusão de
curso para obtenção do título
de pós-graduação em
Engenharia de Segurança do
Trabalho apresentado à
Universidade Paulista - UNIP

Aprovado em:

BANCA EXAMINADORA

_______________________/__/___
Universidade Paulista – UNIP
_______________________/__/___
Universidade Paulista - UNIP
_______________________/__/___
Universidade Paulista - UNIP
RESUMO

Com os avanços tecnológicos ocorridos nas últimas décadas, nossa


sociedade tornou-se totalmente dependente da energia elétrica. A eletricidade
é a forma de energia mais utilizada na sociedade atual devido a facilidade em
ser transportada dos locais de geração para os pontos de consumo e sua
transformação normalmente simples em outros tipos de energia, como
mecânica, luminosa, térmica, muito contribui para o desenvolvimento industrial.
Porém, inúmeros são os perigos da utilização da eletricidade, desde leves
queimaduras até acidentes fatais. Com o aumento da preocupação com
relação aos acidentes de trabalho, principalmente após a revolução industrial,
foram elaboradas diversas normas a fim de assegurar a segurança dos
trabalhados no contato direto ou indireto com sistemas energizados. O trabalho
exibe uma revisão da Norma Regulamentadora Nº 10, instituída pelo Ministério
do Trabalho e Emprego, em vigor desde dezembro de 2004, que aborda os
temas relacionados a segurança do trabalho em sistemas elétricos, expondo os
riscos da eletricidade assim como as medidas de controle a fim de minimizar os
riscos de acidentes.

Palavras chave: Segurança do trabalho, Norma regulamentadora 10,


eletricidade.

ABSTRACT

With the technological advances that have occurred in recent decades,


our society has become totally dependent on electricity. Electricity is the most
commonly used energy form in current society due to the ease of being
transported from generation sites to consumer points and its normally simple
transformation into other types of energy, such as mechanical, luminous,
thermal, very contributes to industrial development. However, countless are the
dangers of using electricity, from mild burns to fatal accidents. With the increase
in concern about accidents at work, especially after the industrial revolution,
several standards have been developed to ensure the safety of those working in
direct or indirect contact with energized Systems. The work shows a revision of
the regulatory standard No. 10, established by the Ministry of Labor and
employment, in force since December 2004, which addresses the topics related
to the safety of work in electrical systems, exposing the risks of electricity as
well control measures in order to minimise the risks of accidents.

Keywords: work safety, Regulatory Standard 10, Electricity.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 1: NÚMEROS DE ACIDENTES DE TRABALHO.................................. 7


FIGURA 2: CAMPO ELÉTRICO ........................................................................ 10
FIGURA 3: ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO ..................................................... 11
FIGURA 4: DISPOSITIVO DE DETECÇÃO DE CORRENTE DE FUGA........... 16
FIGURA 5: OBSTÁCULO EM SISTEMA ELETRIZADO ................................... 18
FIGURA 6: VESTIMENTA ISOLANTE .............................................................. 19
FIGURA 7: BOTA DE BORRACHA .................................................................. 20
FIGURA 8: CONE DE SINALIZAÇÃO ............................................................... 21
SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
2- OBJETIVOS ............................................................................................... 6
2.1 – OBJETIVOS GERAIS .............................................................................. 6
2.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................... 6
3 – RISCOS ENVOLVENDO A ELETRICIDADE .............................................. 7
3.1 – ACIDENTES ENVOLVENO A ELETRICIDADE ...................................... 7
3.2 – CHOQUE ELÉTRICO ............................................................................. 8
3.3 – ARCO ELÉTRICO ................................................................................... 9
3.4 – QUEIMADURAS .................................................................................... 11
3.4.1 – QUEIMADURAS POR CONTATO ...................................................... 11
3.4.2 – QUEIMADURAS POR ARCO VOLTAICO .......................................... 12
3.4.3 – QUEIMADURAS POR VAPOR METÁLICO ....................................... 12
3.4.3 – QUEIMADURAS POR VAPOR METÁLICO ....................................... 12
3.5 – CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS ........................................................ 12
4 – MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO.................................. 13
4.1 – DESENERGIZAÇÃO ............................................................................. 13
4.2 – ATERRAMENTO ................................................................................... 15
4.3 – EQUIPOTENCIALIZAÇÃO .................................................................... 15
4.4 – SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DA ALIMENTAÇÃO ..................... 15
4.5 – DISPOSITIVOS A CORRENTE DE FUGA ............................................. 16
4.6 – EXTRA BAIXA TENSÃO: SELV E PELV .............................................. 17
4.7 – BARREIRAS E INVÓLUCROS .............................................................. 17
4.8 – OBSTÁCULOS E ANTEPAROS ........................................................... 17
4.9 – ISOLAMENTO DE PARTES VIVAS ...................................................... 18
4.10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) ....................... 18
4.11 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPCS) ...................... 20
5 – RESPONSABILIDADES .......................................................................... 21
5.1 – EMPRESA ............................................................................................. 21
5.2 – EMPREGADOS ..................................................................................... 21
5.3 – SESMT .................................................................................................. 21
5 - CONCLUSÃO............................................................................................ 23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 24
4

1. INTRODUÇÃO

O objeto da segurança e medicina do trabalho é encontrar soluções para


todas as ocorrências que interfiram em soluções de continuidade em um processo
produtivo, com ou sem lesão corporal ou perda material (OLIVEIRA, 2009).
Anteriormente a Revolução Industrial não havia a preocupação com a
prevenção de acidentes pois a confecção do produto era artesanal. O uso de
máquinas em grande escala foi implantado inicialmente na Inglaterra em 1760
causando mudanças sociais, politicas e culturais na sociedade (OLIVEIRA, 2009).
No período, não existia nenhuma preocupação com a Segurança do Trabalho,
e as instalações das fábricas eram precárias além de existir muita exploração da
força trabalhadora operando máquinas produtivas deficientes. Sendo assim, tornou-
se inevitável a ocorrência de inúmeros acidentes durante a jornada de trabalho
(OLIVEIRA, 2009).
Desta forma, o Parlamento Britânico criou uma comissão de inquérito que
aprovou a primeira lei de proteção aos trabalhadores em 1802. A lei, denominada de
“Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes”, garantia melhores condições de trabalho
aos operários (OLIVEIRA, 2009).
Com isso, em 1919 foi criada a Organização Internacional do Trabalho (OIT),
visando a solução de problemas relacionados com o trabalho, inclusive a proteção
dos trabalhadores contra acidentes do trabalho (OLIVEIRA, 2009).
Neste contexto, em 1978, no Brasil, foram aprovadas as Normas
Regulamentadoras (NRs) que regulamentam e fornecem orientação sobre
procedimentos obrigatórios relacionados à Segurança e Medicina do Trabalho
(OLIVEIRA, 2009).
Com o crescente consumo de energia elétrica elevou-se também os acidentes
envolvendo a eletricidade que causam graves lesões e podem levar a morte. Sendo
assim, entre as NRs existentes, a NR-10 trata das condições mínimas para garantir
a segurança daqueles que trabalham com instalações elétricas, em suas diversas
etapas, incluindo projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação,
incluindo terceiros e usuários (OLIVEIRA, 2009).
5

A eletricidade, no mundo moderno, tornou-se a fonte de energia mais utilizada


ao redor do globo. Ela é utilizada ininterruptamente e contribui para o
desenvolvimento socioeconômico. (ZANCHETA, 2002).
Entretanto, segundo Zancheta (2002), a eletricidade pode comprometer a
segurança e a saúde das pessoas. Por ser imperceptível aos sentidos humanos, as
pessoas subestimam a sua periculosidade, o que aumenta o risco de acidentes
Segundo a CPNSP (2005):
A eletricidade é a forma de energia mais utilizada na sociedade atual devido
a facilidade em ser transportada dos locais de geração para os pontos de
consumo e sua transformação normalmente simples em outros tipos de
energia, como mecânica, luminosa, térmica, muito contribui para o
desenvolvimento industrial. Com características adequadas à moderna
economia, facilmente disponibilizada aos consumidores, a eletricidade sob
certas circunstâncias, pode comprometer a segurança e a saúde das
pessoas. A eletricidade não é vista, é um fenômeno que escapa aos nossos
sentidos, só se percebem suas manifestações exteriores, como a
iluminação, sistemas de calefação, entre outros. Em consequência dessa
“invisibilidade”, a pessoa é, muitas vezes, exposta a situações de risco
ignoradas ou mesmo subestimadas (CPNSP,2005).
Este trabalho aborda a importância dos requisitos e condições estabelecidas
pela NR10 como forma de minimizar os sinistros envolvendo eletricidade, visto a
periculosidade desta.
6

2. OBJETIVOS

Este capítulo aborda as principais motivações e objetivos deste trabalho. Esta


seção está dividida em objetivo geral e objetivos específicos.

2.1. Objetivo geral

Analisar os riscos da não aplicação das normas e procedimentos da NR-10 em


instalações elétricas, demonstrando a sua importância para evitar os acidentes com
eletricidade.

2.2. Objetivos específicos

Este trabalho tem como objetivos específicos:

 Expor os riscos envolvendo a eletricidade;


 Compreender os danos causados pelos acidentes envolvendo eletricidade;
 Entender os conceitos da Segurança do Trabalho e sua importância;
 Compreender os procedimentos da NR-10;
 Expor os riscos da não aplicação da NR-10 em instalações elétricas.
7

3. RISCOS ENVOLVENDO A ELETRICIDADE

Este capítulo aborda os principais riscos de acidentes envolvendo a


eletricidade, como o choque elétrico, o arco elétrico.

3.1. Acidentes envolvendo eletricidade

Conforme dados da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, foram


registradas 254 mortes decorrentes de acidentes com terceiros envolvendo a rede
elétrica e 893 acidentes com terceiros envolvendo a rede elétrica e demais. A
Figura 1 abaixo expõe esses dados do período de 2009 a 2017, onde a barra
NACTER representa o número de acidentes com terceiros envolvendo a rede
elétrica e a barra NMOTER representa o numero de mortes de terceiros com
acidentes envolvendo eletricidade.

Figura 1- Números de acidentes de trabalho em eletricidade.

Fonte: ANEEL
8

Nota-se, pela figura 1 acima, que o número de acidentes e mortes teve pouca
variação no período estudado.

3.2. Choque elétrico

Choque elétrico pode ser definido como uma perturbação que se expressa no
organismo humano, quando é percorrido por uma corrente elétrica. Essas
perturbações podem provocar: tetanização (contração muscular tônica contínua),
parada respiratória, fibrilação ventricular do coração e queimaduras (VIEIRA, 2005).
Segundo dados informados pela Furnas (2006), a intensidade da corrente
elétrica e o percurso no corpo humano são os fatores que irão determinar a
gravidade da lesão ocasionada pelo choque elétrico. A Tabela 1 correlaciona a
intensidade da corrente elétrica com os danos que ela pode provocar no organismo
humano.

Tabela 1 - Efeitos da corrente elétrica no organismo humano

Fonte: Furnas

Ainda segundo Furnas (2006), o efeito que o choque elétrico pode causar
depende de outras variáveis, tais como se a corrente é alternada ou contínua e da
resistência oferecida pelo corpo, visto que a pele pode estar molhada ou com cortes,
o que reduz a resistência do corpo, elevando a intensidade da corrente que percorre
o corpo humano.
9

Assim, a CPNSP (2005):


A morte por asfixia ocorrerá, se a intensidade da corrente elétrica for de
valor elevado, normalmente acima de 30 mA e circular por um período
relativamente pequeno, normalmente por alguns minutos. Daí a
necessidade de uma ação rápida, no sentido de interromper a passagem da
corrente elétrica pelo corpo. A morte por asfixia advém do fato do diafragma
da respiração se contrair titanicamente, cessando assim, a respiração. Se
não for aplicada a respiração artificial dentro de um intervalo de tempo
inferior a três minutos, ocorrerá sérias lesões cerebrais e possível morte.
(CPNSP, 2005).

Percebe-se que o choque elétrico é um fator de risco para a segurança e


saúde das pessoas que se expõe a eletricidade. A NR-10 possui diversos itens a fim
de evitar o choque elétrico, porém, é inevitável que possa ocorrer visto que a
eletricidade é a principal fonte de energia. Devido a esse fato, segundo Lourenço
(2010), a NR-10 faz exigências quanto ao resgate e primeiros-socorros a
acidentados, bem como, a disponibilização de equipamentos obrigatórios, o que
pode ser primordial para se evitar danos mais graves.

3.3. Arco elétrico

Segundo Barros (2010), o arco elétrico é um fenômeno que ocorre quando há a


passagem de corrente elétrica por um meio não condutor devido ao rompimento de
suas características isolantes, normalmente envolve partes metálicas que não estão
em contato direto, porém apresentam diferença de potencial. Tal fenômeno tem
curta duração e consiste na transformação da energia elétrica em calor, energia
acústica, onda de pressão e energia luminosa.
Arcos elétricos indesejáveis podem levar a deterioração de sistemas de
transmissão de energia elétrica, equipamentos eletrônicos e consequências graves a
integridade física e saúde do homem. Sendo assim, todas as instalações ou
edificações devem possuir um sistema de proteção contra descargas atmosféricas,
conforme a norma ABNT NBR 5419:2005 (LOURENÇO, 2010).
Ainda segundo Lourenço, arcos elétricos possuem grande potencial de
converter a energia elétrica em energia térmica, por isso sua temperatura situa-se
10

entre 2000° a 6000° C podendo causar graves queimaduras na pele humana


(LOURENÇO, 2010).
Para evitar a formação dos arcos elétricos, é necessário compreender o
conceito de Campo Elétrico. Campo Elétrico é definido como uma região ao redor de
uma carga elétrica ou condutor elétrico capaz de atrair ou repelir cargas elétricas
adjacentes. Essa atração (cargas opostas) ou repulsão (cargas iguais) acontece
devido à força elétrica que surge entre elas, quando estão dentro da região de
alcance do campo. A representação do campo elétrico gerado por duas cargas
elétricas está ilustrada na Figura 2, onde, as linhas azuis são as chamadas Linhas
de Campo, que representam o campo elétrico (NOGUEIRA, 2016).

Figura 2 - Campo Elétrico

Fonte: Nogueira

Desta forma, segundo Nogueira (2016), quando um corpo entra na região do


campo elétrico de uma ou mais cargas, fica sujeito ao fenômeno de eletrização por
indução capaz de formar o arco elétrico. Quando um corpo neutro (sem carga) entra
em um campo elétrico de uma outra fonte geradora (carga elétrica ou condutor
elétrico), sofre um processo de eletrização por indução. Na Figura 3, o elemento
carregado positivamente (indutor) induziu uma redistribuição das cargas elétricas no
elemento neutro, polarizando-o de forma a atrair as cargas elétricas opostas e repelir
as cargas elétricas de mesmo sinal. Conforme a intensidade da força de atração
11

entre as cargas, bem como da capacidade dielétrica (isolante) do meio entre elas, é
possível que haja uma descarga elétrica (corrente elétrica) do indutor ao induzido.

Figura 3 – Eletrização por indução

Fonte: Nogueira

3.4. Queimaduras

Segundo Lourenço (2010), a passagem da corrente elétrica através de um


condutor cria o Efeito Joule, onde uma parcela da energia elétrica é convertida em
energia térmica, ou seja, calor. Sendo assim, a maioria dos casos de acidente
envolvendo elétrica resulta em queimaduras nas vítimas.
Não é necessário contato direto da pessoa com as partes energizadas, basta
uma descarga elétrica em caso de proximidade da pessoa com partes eletricamente
carregadas. A eletricidade pode produzir queimaduras de diversas formas, que
podem ser através do contato, por arco voltaico ou por vapor ionizado (CPNSP,
2005).

3.4.1. Queimaduras por contato

As queimaduras através do contato ocorrem quando se toca uma superfície


condutora energizada. As queimaduras podem ser locais e profundas atingindo até a
parte óssea, deixando uma mancha branca na pele ou mesmo carbonizando as
partes do corpo nos pontos de contato (CPNSP, 2005
12

3.4.2. Queimaduras por arco voltaico

As queimaduras por arco voltaico caracterizam-se pelo fluxo de corrente


elétrica através do ar, é produzido pela conexão e desconexão de dispositivos
elétricos e pelo curto-circuito causando queimaduras de segundo e terceiro grau,
queimando roupas e podem causar incêndios (CPNSP, 2005).

3.4.3. Queimaduras por vapor metálico

As queimaduras por vapor metálico ocorrem quando há a emissão de vapores


e derramamento de metais derretidos na fusão de um elo fusível ou condutor, o que
pode causar queimaduras nas pessoas próximas (CPNSP, 2005).

3.5. Campos eletromagnéticos

Segundo a CPNSP (2005):


O campo magnético é gerado quando da passagem da corrente elétrica nos
meios condutores. O campo eletromagnético está presente em inúmeras
atividades humanas, tais como trabalhos com circuitos ou linhas
energizadas, solda elétrica, utilização de telefonia celular e fornos de
microondas. Os trabalhadores que interagem com Sistema Elétrico Potência
estão expostos ao campo eletromagnético, quando da execução de serviços
em linhas de transmissão aérea e subestações de distribuição de energia
elétrica, nas quais empregam-se elevados níveis de tensão e corrente. Os
efeitos possíveis no organismo humano decorrente da exposição ao campo
eletromagnético são de natureza elétrica e magnética. Onde o empregado
fica exposto ao campo onde seu corpo sofre uma indução, estabelecendo
um diferencial de potencial entre o empregado e outros objetos inerentes às
atividades. A unidade de medida do campo magnético é o Ampére por Volt,
Gaus ou Tesla cujo símbolo é representado pela letra T. Cuidados especiais
devem ser tomados por trabalhadores ou pessoas que possuem em seu
corpo aparelhos eletrônicos, tais como marca passo, aparelhos auditivos,
dentre outros, pois seu funcionamento pode ser comprometido na presença
de campos magnéticos intenso (CPNSP, 2005).
13

4. MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO

Neste capítulo é apresentado as medidas de controle utilizados visando reduzir


os riscos de acidente conforme a NR-10. A NR-10 rege a segurança dos
trabalhadores em todas as etapas da geração e distribuição da energia elétrica
(CPNSP, 2005).
A NR-10 obriga todas as pessoas que trabalham direta ou indiretamente com
eletricidade a fazer um treinamento que fale sobre os riscos da eletricidade e como
se prevenir de acidentes (CPNSP, 2005).
A Norma se aplica as fases de geração, transmissão, distribuição e consumo,
incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das
instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados na sua proximidade (CPNSP,
2005).
A NR estabelece medidas de proteção coletiva compreendendo,
prioritariamente, a desenergização elétrica e, na sua impossibilidade o emprego de
tensão de segurança. A tensão de segurança é definida como extra baixa tensão
que não provoca riscos graves a uma pessoa. Caso não seja possível, devem ser
utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das partes vivas,
obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automático de
alimentação e o bloqueio do religamento automático (CPNSP, 2005).
Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas
para trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecida a sequência
abaixo (CPNSP, 2005):

4.1. Desenergização

Segundo a CPNSP (2005), a desenergização consiste na garantia da


ausência de tensão elétrica no circuito através de um conjunto de ações
coordenadas, sequenciadas e controladas, durante o processo de contato do
trabalhador com o circuito. Para garantir a segurança do trabalhador devem ser
seguidos algumas etapas a fim de garantir a desenergização do sistema e garantir
que não haja a reenergização antes do término da operação do circuito (CPNSP,
2005).
14

1) Seccionamento: Ação de desenergizar o sistema através de dispositivos como


a chave seccionadora, disjuntores, etc. de forma manual ou automática.

2) Impedimento de reenergização: Além de seccionar o circuito, esse deve ser


impedido de ser reenergizado acidentalmente por outra pessoa com aplicação
de travamentos mecânicos, por meio de fechaduras, cadeados e dispositivos
auxiliares de travamento ou com sistemas informatizados equivalentes a fim de
evitar o acionamento acidental ou involuntário do circuito. Deve-se também
utilizar placas de sinalização proibindo o acionamento da chave enquanto o
trabalhador está operando no circuito. O circuito será novamente energizado
somente quando o último trabalhador concluir seu serviço e destravar os
bloqueios. Após a conclusão dos serviços deverão ser adotados os
procedimentos de liberação específicos. A desenergização de circuito ou mesmo
de todos os circuitos numa instalação deve ser sempre programada e
amplamente divulgada para que a interrupção da energia elétrica reduza os
transtornos e a possibilidade de acidentes. A reenergização deverá ser
autorizada mediante a divulgação a todos os envolvidos.

3) Constatação da ausência de tensão: É a verificação de ausência de tensão


no circuito através de ferramentas adequadas de medição, como o
multímetro.

4) Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos


condutores dos circuitos: As fases devem ser unidas com um sistema de
aterramento temporário. No caso de uma descarga atmosférica, por exemplo,
enquanto é realizada a manutenção, o aterramento temporário vai escoar
esse surto. Outro exemplo é a reenergização acidental do circuito, onde o
aterramento vai escoar o máximo de cargas, diminuindo a intensidade da
corrente que pode provocar um acidente.

5) Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada: O


circuito não precisa estar completamente desenergizado, desde que o ponto
15

em que vai ser operado esteja. Esses pontos energizados devem ser isolados
do contato acidental.

6) Instalação da sinalização de impedimento de reenergização:


Um cartão que contém as informações da manutenção, como o tempo de
duração e o nome do funcionário responsável. Somente após a conclusão
dos serviços e verificação de ausência de anormalidades, o trabalhador
providenciará a retirada de ferramentas, equipamentos e utensílios e por fim o
dispositivo individual de travamento e etiqueta correspondente.

4.2. Aterramento

O aterramento consiste na ligação intencional da corrente elétrica do sistema a


terra. O aterramento pode ser funcional, onde há a ligação através de um dos
condutores do sistema neutro, pode ser de proteção, realizando a ligação à terra das
massas e dos elementos condutores estranhos à instalação e pode ser temporário,
na qual a ligação elétrica efetiva com baixa impedância intencional à terra, destinada
a garantir a equipotencialidade é mantida continuamente durante a intervenção na
instalação elétrica (CPNSP, 2005).

4.3. Equipotencialização

Segundo a CPNSP (2005), a equipotencialização é uma forma de proteção de


equipamentos e pessoas que estejam em contato ou na proximidade de sistemas
energizados, com a intenção de diminuir ao máximo a diferença de potencial elétrico
entre dois corpos.

4.4. Seccionamento automático da alimentação

O seccionamento automático consiste na utilização de dispositivos de


segurança que corta automaticamente a alimentação do circuito ou equipamento
16

sempre que há falta de impedância desprezível entre um condutor de fase e o


condutor de proteção ou uma massa, por um determinado tempo (CPNSP, 2005).

4.5. Dispositivos a corrente de fuga

Dispositivo que tem como objetivo o desligamento do equipamento ou sistema


da rede principal de alimentação na ocorrência de correntes de fuga que excedam
um valor considerado seguro. É necessário que tanto o dispositivo quanto o
equipamento ou instalação elétrica estejam ligados a um sistema de terra. A Figura
4 abaixo exibe o dispositivo ligado entre a rede de fornecimento e um equipamento
protegido (CPNSP, 2005).

Figura 4: Dispositivo de detecção de corrente de fuga.

Fonte: CPNSP
17

4.6. Extra baixa tensão: SELV e PELV

Segundo a CPNSP (2005):


A SELV (do inglês “separated extra-low voltage”) é um sistema de extra
baixa tensão que é eletricamente separada da terra de outros sistemas de
tal modo que a ocorrência de uma única falta não resulta em risco de
choque elétrico. A PELV (do inglês “protected extra-low voltage”) é um
sistema de extra baixa tensão que não é eletricamente separado da terra,
mas que preenche, de modo equivalente, todos os requisitos de um SELV.
Os circuitos SELV não têm qualquer ponto aterrado nem massas aterradas.
Os circuitos PELV podem ser aterrados ou ter massas aterradas (CPNSP,
2005).

4.7. Barreiras e invólucros

Segundo a CPNSP (2005), barreiras e invólucros são dispositivos que visam


impedir o contato em partes energizadas de um circuito ou equipamento.
Geralmente são telas de proteção com parafusos de fixação, tampas de painéis ou
carenagens.
As barreiras e invólucros são de difíceis remoção sendo necessário a
utilização de ferramentas como chaves para a remoção de parafusos ou outros
artefatos que impeçam a remoção involuntariamente (CPNSP, 2005).

4.8. Obstáculos e anteparos

Segundo a CPNSP (2005), os obstáculos são utilizados a fim de impedir o


contato involuntário com partes vivas, mas não o contato que pode resultar de uma
ação deliberada e voluntária de ignorar ou contornar o obstáculo, impedindo uma
aproximação física não intencional das partes energizadas.
Os obstáculos são facilmente removidos sem auxílio de ferramenta ou chave,
porém devem ser fixados para impedir a remoção involuntária. (CPNSP, 2005). A
Figura 5 abaixo mostra como os obstáculos são dispostos no sistema elétrico a fim
de evitar o contato acidental ou involuntário do trabalhador com as partes
eletrizadas.
18

Figura 5: Obstáculo em um sistema eletrizado.

Fonte: CPNSP

4.9. Isolamento das partes vivas

São elementos não condutores que isolam as partes energizadas dos


sistemas e equipamentos do contato das pessoas. O isolamento deve ser
compatível com os níveis de tensão do serviço. Esses dispositivos devem ser bem
acondicionados para evitar acumulo de sujeira e umidade, que comprometam a
isolação e possam torná-los condutivos. Também devem ser inspecionados a cada
uso e serem submetidos a testes elétricos anualmente (CPNSP, 2005).

4.10. Equipamento de proteção individual (EPI)

Apesar das inúmeras medidas de proteção coletiva providas pela norma, é


necessário haver uma certa redundância quando se trata em segurança do trabalho.
Sendo assim, além dessas medidas, os funcionários expostos a risco elétrico devem
utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados ao nível de
periculosidade em que está exposto (CPNSP, 2005).
19

Segundo a CPNSP (2005), é de responsabilidade da empresa o fornecimento


gratuito de EPIs aos funcionários em perfeito estado de conservação e
funcionamento sempre que o trabalhador estiver exposto a riscos.

Segundo disposto na Norma Regulamentadora 06 (NR-06), o trabalhador deve


utilizar vestimentas que o protegem contra a condutibilidade, inflamabilidade e
influências eletromagnéticas, sendo vedado o uso de adornos pessoais (BRASIL,
2011).
A Figura 6 abaixo mostra uma vestimenta isolante utilizada quando o
trabalhador está em uma área de risco de choque elétrico.

Figura 6: Vestimenta isolante.

Fonte: CPNSP

Além das vestimentas, o trabalhador também deve utilizar o capacete, que em


alguns casos necessitam possuir viseira. Também precisam utilizar óculos de
segurança para proteção dos olhos contra impactos e partículas e protetor auricular
contra ruídos (BRASIL, 2011)
Luvas de proteção devem ser usadas seguindo as condições mínimas
exigíveis, de maneira a isolar o trabalhador contra os choques elétricos quando este
20

entrar em contato com condutores ou equipamentos elétricos energizados. A


escolha do tipo de luva a ser utilizada deve ser fundamentada na tensão elétrica
presente no ambiente de trabalho, e são compostas de borracha
isolante (BRASIL, 2011).
O funcionário precisa usar calçado de segurança, do tipo botina de couro,
para a proteção dos pés contra impactos físicos, além de servir como mais um
equipamento isolante. E, com a finalidade de proteger o corpo do funcionário contra
os efeitos do arco elétrico é imprescindível a utilização da roupa antichama (BRASIL,
2011).
A Figura 7 abaixo é uma bota de borracha com propriedades isolantes, que
servem para isolar o trabalhador de choques elétricos e proteger os pés contra
choques físicos.

Figura 7: Bota de borracha.

Fonte: CPNSP

4.11. Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs)

Segundo Barros (2010), os EPCs são equipamentos destinados a preservação


da integridade física e da saúde do trabalhador através de sinalizações, indicações,
bloqueios ou quaisquer outros dispositivos que visam a proteção do grupo.
Os principais EPCs são os cones de sinalização juntamente com as fitas de
sinalização, que delimitam uma área de trabalho que apresente riscos ao
trabalhador (BARROS, 2010). A Figura 8 abaixo mostra o cone de sinalização
utilizado para sinalizar áreas de risco.
21

Figura 8: Cone de sinalização.

Fonte: CPNSP

5. RESPONSABILIDADES NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES

5.1. EMPRESA

Segundo a CPNSP (2005), é de responsabilidade da empresa cumprir e o fazer


cumprir as normas de segurança do trabalho, instruindo os empregados e
fornecendo os equipamentos necessários a fim de prevenir os acidentes.

5.2. EMPREGADOS

É obrigação dos empregados a observação e os cumprimentos das normas e


instruções providas do empregador, colaborando com a empresa na aplicação das
leis e utilizando os EPIs sempre que necessário (CPNSP, 2005).

5.3. SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM


MEDICINA DO TRABALHO (SESMT)

Segundo a CPNSP (2005) , os Serviços Especializados em Engenharia de


Segurança e Medicina são obrigatórios em todas as empresas privadas, públicas,
órgãos públicos da administração direta e indireta dos poderes Legislativo e
Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis
Trabalhistas – CLT, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade
do trabalhador no local de trabalho.
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O objetivo do SESMT é definir a política de segurança do trabalho, visando a


redução dos riscos e fiscalizando o cumprimento das normas estabelecidas
(CPNSP, 2005).
Segundo a CPNSP as atribuições da SESMT são:
Aplicar os conhecimentos de Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho no ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive
máquinas e equipamentos, de modo a reduzir até controlar os riscos ali
existentes à saúde do trabalhador; determinar ao trabalhador a utilização de
Equipamentos de Proteção Individual – EPI, quando esgotados todos os
meios conhecidos para a eliminação do risco como determina a NR 6 e se
mesmo assim este persistir, e desde que a concentração, a intensidade ou
característica do agente assim o exija; colaborar, quando solicitado, nos
projetos e na implantação de novas instalações físicas e tecnológicas da
empresa; responsabilizar-se tecnicamente, pela orientação quanto ao
cumprimento do disposto nas NR’s aplicáveis às atividades executadas pelo
trabalhadores das empresa e/ou estabelecimentos; manter permanente
relacionamento com a CIPA, valendo-se ao máximo de suas observações,
além de apoiá-la, treiná-la e atendê-la, conforme dispõe a NR 5; promover a
realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos
trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e doenças
ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de programas de
duração permanente (treinamentos); esclarecer e conscientizar os
empregados sobre acidentes do trabalho e doenças ocupacionais,
estimulando-os em favor da prevenção; analisar e registrar em documentos
específicos todos os acidentes ocorridos na empresa ou estabelecimento, e
todos os casos de doença ocupacional, descrevendo a história e as
características do acidente e/ou da doença ocupacional, os fatores
ambientais, as características do agente e as condições dos indivíduos
portadores de doença ocupacional ou acidentado; as atividades dos
profissionais integrantes do SESMT são essencialmente prevencionistas,
embora não seja vedado o atendimento de emergência, quando se tornar
necessário. A elaboração de planos de controle de efeitos de catástrofes,
disponibilidade de meios que visem ao combate a incêndios e o salvamento
e de imediata atenção à vítima de qualquer outro tipo de acidente estão
incluídos em suas atividades (CPNSP, 2005).
23

6. CONCLUSÃO

Com base na pesquisa realizada e nos dados obtidos através da revisão


bibliográfica nota-se que as principais causas dos acidentes é a negligência ou
desconhecimento em relação ao disposto na Norma Regulamentadora 10, que
dispõe de todos os dados necessários para a prevenção dos acidentes envolvendo
instalações elétricas.
A Norma expõe claramente todos os procedimentos que devem ser adotados
pelos trabalhadores para evitar os riscos. Porém, muitas vezes os procedimentos
são descartados, seja na tentativa de minimizar o tempo ou de economia financeira.
Observa-se que os riscos com a eletricidade são enormes e as consequências
podem ser devastadoras para os envolvidos que desrespeitam o normativo. Sendo
assim, o objetivo do trabalho foi alcançado no quesito de compreender os riscos em
que o trabalhador está exposto e a importância da regulamentação para a
minimização dos acidentes.
Tanto os empresários quanto os trabalhadores precisam se conscientizar da
importância da NR-10 e da segurança do trabalho na minimização dos riscos, visto
que conforme dados expostos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL),
vários dos acidentes com rede elétrica culminam em morte do trabalhador.
Em suma, o propósito do trabalho foi a divulgação da norma, a compreensão
do seu texto, a importância da segurança do trabalho e os danos que o não
cumprimento das normas podem ocasionar, principalmente devido a periculosidade
da energia elétrica.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL. Indicadores de


Segurança do Trabalho e das Instalações. Disponível em:
<http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/IndicadoresSegurancaTrabalho/pesquisaGeral
.cfm>. Acesso em: 07 de setembro de 2018.

BARROS, Benjamim Ferreira de, et all. NR-10 Norma Regulamentadora de


Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade: Guia Prático de Análise
e Aplicação. 1ª Edição. São Paulo: Érica, 2010

BRASIL (a), Ministério do Trabalho e do Emprego. NR-06 – Equipamentos de


Proteção Individual. Brasília, 2011

CPNSP – Comissão Tripartite Permanente de Negociação do Setor Elétrico no


Estado de São Paulo. Curso Básico de Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade. Manual de Treinamento. Funcoge: Rio de Janeiro, 2005. Disponível
em:< portalcetec.net.br/wp-content/uploads/2015/05/Apostila-NR-10-Basíco.pdf>
Acesso em: 07 de setembro de 2018

FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A., Superintendência de Recursos Humanos,


Departamento de Segurança e Higiene industrial. Apostila Curso Básico -
Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade. Rio de Janeiro, 2006.

LOURENÇO, Heliton. Aplicabilidade da NR-10 em Serviços de Manutenção e


Operação em Subestações e Linhas de Transmissão de Extra-Alta Tensão.
Trabalho de Pós-Graduação (Especialização em Engenharia de Segurança do
Trabalho) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Medianeira, 2010

OLIVEIRA, Uanderson Rebula de. Ergonomia, Higiene e Segurança do Trabalho.


Rezende: Universidade Estácio de Sá, 2009. 195 p.
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VIEIRA, S. I. Manual de Saúde e Segurança do Trabalho: segurança, higiene e


medicina do trabalho. Vol. 3. São Paulo: LTr, 2005

ZANCHETA, Márcio Nestor; Fundamentos de Segurança no Setor Elétrico. São


Paulo: Érica, 2002.

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