Capítulo 2

Macros e VBA

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 O VBA
A introdução apresentada no capítulo anterior serve não só para
os estudos de VBA, mas para qualquer linguagem de programação.
Por isso, salientamos que é importante a familiarização com os con-
ceitos ali apresentados se deseja se tornar um especialista em VBA,
capaz de criar suas próprias macros e códigos, e não um simples
compilador (no sentido de quem copia mesmo) de códigos tirados
de livros ou de sites da Internet.
O VBA (Visual Basic for Applications) é uma implementação do
Visual Basic da Microsoft incorporada em todos os programas do
Microsoft Office, bem como em outras aplicações da Microsoft,
como o Visio. Também é possível encontrá-la, pelo menos parcial-
mente, em programas de terceiros como o AutoCAD.
Ele substitui e estende o potencial das linguagens de programa-
ção para macros anteriores – incluindo as implementações para gra-
vadores de macros presentes no Office antes da versão 2000.
Ele pode ser utilizado, primariamente, para controlar os aspectos
relacionados com a aplicação anfitriã, incluindo a manipulação da in-
terface do usuário, tais como menus, barras de ferramentas, formu-
lários desenhados pelo usuário e caixas de diálogo. No entanto, indo
um pouco além, o VBA também pode ser utilizado para criar scripts
de automação das aplicações, mediante o VBA Script, a resposta da
Microsoft ao JavaScript. O VBA Script trabalha com uma janela de
criação de códigos, já incorporada à interface de criação de aplica-
ções no VBA, o VBA Editor, nas novas funções do Office.
Como o nome sugere, o VBA é muito parecido com o Visual Basic;
uma escolha óbvia, já que boa parte do Office é criado a partir de có-
digos do Visual Basic. No entanto, o VBA só pode correr código den-
tro da aplicação, no lugar de operar como aplicação separada. Porém,
pode ser usado para controlar uma aplicação a partir de outra.
O VBA, assim como o Visual Basic, é uma linguagem orientada a
objetos. Definindo de forma simples, uma linguagem orientada a ob-
jetos é uma técnica de programação que se concentra nos dados (ou
objetos) e nas interfaces que têm objetos. Conceitualmente, a lin-
guagem orientada a objetos trabalha com a noção de que tudo que
existe a nossa volta, incluindo nós mesmos, pode ser estruturado
como objeto. Alguns, como carros, bancos e cadeiras são objetos
concretos. Já outros, como nossa conta bancária, uma opinião ou
uma dívida com alguém são classificados como objetos abstratos.

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 O importante em uma linguagem orientada a objetos é construir
objetos confiáveis, ou seja, que correspondam à finalidade para a
qual foram criados. Os meios utilizados para a criação desse objeto
são de importância secundária.

Procedimentos para
gravação de macros
Uma macro é um programa escrito ou gravado por um usuário
capaz de armazenar uma série de comandos de Excel para que pos-
sam ser utilizados posteriormente como um único comando. Com
as macros, podemos automatizar tarefas complexas, assim como é
possível reduzir o número de passos necessários para a execução
de uma tarefa (o conceito de algoritmo, no Capítulo 1, Introdução à
lógica de programação) executada com freqüência.
Macros são o meio de trabalho-padrão em VBA. Uma macro,
dentro do Microsoft Office, pode ser gravada de duas maneiras: me-
diante o gravador de macros – opção rudimentar, baseada no antigo
gravador de macros do Office 97 – ou com o Editor de Visual Basic,
embutido no Microsoft Office. A utilização do gravador é boa o su-
ficiente para a montagem de pequenas rotinas, ou para entender o
funcionamento de algumas funcionalidades do VBA, mas não é a fer-
ramenta mais adequada para a produção de aplicativos complexos.
Nesses casos, deve ser utilizado o Editor de VBA.

Utilização do gravador de macros

1. Para empregar o gravador de macros, defina, antes de tudo,

qual função será criada. Lembre-se de toda a nossa conversa sobre
algoritmos, no Capítulo 1, Introdução à lógica de programação, e
você verá a partir de agora como ela é importante. Podemos até
mesmo utilizar o expediente, muito prático, de abrir o Microsoft
Excel para anotar, em uma folha de papel ou no Bloco de notas,
quantas operações ou etapas são necessárias para finalizar a tarefa.
Lembre-se do método cartesiano: divida o problema em problemas
menores, para resolvê-lo da melhor forma, e organize-o no formato
passo a passo, ou seja, uma etapa só deve ser iniciada quando a
anterior for terminada.

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 2. Isso feito, abra o Microsoft Excel. Siga o menu Arquivo > Novo
ou utilize o atalho Ctrl + O se quiser criar a macro em um novo do-
cumento. Se quiser criar a macro a partir de uma planilha existente,
clique em Arquivo > Abrir e escolha a planilha desejada, ou utilize o
atalho Ctrl + A.
Para gravar a macro, clique no menu Ferramentas > Macro >
Gravar nova macro.

Figura 2.1.

3. Será aberta a janela Gravar macro. Clique na linha Nome da

macro para dar um nome à macro que será gravada. Dê-lhe um
nome coerente; de preferência um que faça sentido no momento da
documentação, ou para alguém que acaba de chegar na empresa e
precise utilizá-la. Nomes-padrão, como Macro1 e Macro2, não aju-
dam muito, mas são melhores do que apelidos e palavrões. O ideal
é que o nome da macro inclua uma brevíssima descrição do que ela

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 faz. Uma macro que seleciona colunas, por exemplo, pode, tranqüi-
lamente, chamar-se SelecColuna.

4. Se você deseja que a macro possua um atalho de teclas, selecio-

ne a caixa ao lado da linha Ctrl + e digite uma letra, um número ou um
símbolo. Se quiser que além de Ctrl o atalho também contenha a tecla
Shift, aperte-a no momento em que digitar a letra na caixa.

Figura 2.2.

5. No espaço Armazenar macro em, podemos escolher entre três

opções:
• Esta pasta de trabalho: a macro será gravada na mesma pasta
que armazena as planilhas atualmente utilizadas e passa, portanto, a
fazer parte do projeto;
• Nova pasta de trabalho: armazena a macro em uma pasta di-
ferente da pasta com as planilhas atualmente manipuladas;
• Pasta pessoal de macros: indicamos ao Office que a macro
deve ser armazenada junto com outras macros, em uma pasta per-
sonalizada, apenas para macros.

Aqui, vamos supor que tenhamos escolhido a última opção.

6. Na linha Descrição, dê algumas informações sobre a função

da macro. É possível utilizar as indicações algorítmicas formuladas,
caso as tenha especificado. O importante é não deixar de documen-
tar o que está sendo feito. Mantenha a indicação da data e do usuá-
rio no comentário original. Clique em OK.

7. Agora, é preciso gravar as ações da macro. Note que no meio

da planilha surgirá uma pequena barra de ferramentas. Nela, encon-

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 tramos um botão quadrado que se chama Parar gravação; é ele que
você deve utilizar para interromper a gravação da macro após reali-
zar todas as tarefas.
Vamos supor que a ação diga respeito à seleção das colunas A, B
e C de uma planilha do Excel. Após selecionar as três colunas, clique
no botão Parar gravação.

8. Para visualizar o resultado da macro, utilize a combinação de

teclas Alt + F8 para acessar a janela Macro. Nela, você terá listadas
todas as macros do sistema, incluindo a gravada agora há pouco.

Figura 2.3.

9. Em seguida, clique na macro criada anteriormente e, depois,

em Executar. Se a ação for realizada, obtivemos sucesso na criação
da macro. Também faça um teste com o atalho atribuído à macro.

10. Agora, vem a parte realmente interessante. Além de criar

uma macro simples, podemos aprender como o editor de macros se
comporta, descobrindo, inclusive, quais elementos foram utilizados
para criá-la. Para tanto, clique na macro criada e aperte o botão Edi-
tar. Aparecerá o Editor do Microsoft Visual Basic, que veremos com
detalhes mais adiante. Nele, estará inscrito todo o código VBA Script
utilizado pela macro gravada anteriormente.

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 Figura 2.4.

11. O código ficará parecido com o que vemos a seguir:

Sub Macro3()
‘
‘ Macro3 Macro
‘ Macro gravada em 12/1/2006 por Teste
‘
‘ Atalho do teclado: Ctrl+Shift+H
‘
Range(“A:C,A:C”).Select
Range(“A15”).Activate
End Sub
Sub Macro4()
‘
‘ Macro4 Macro
‘ Macro gravada em 12/1/2006 por Teste
‘
‘ Atalho do teclado: Ctrl+Shift+S
‘
Columns(“A:F”).Select
Range(“A15”).Activate
End Sub

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 Há vários elementos dignos de nota. Vejamos:
• Observe que o sistema das macros é uma cópia quase literal
da ordem do algoritmo, em que ele se baseia. A macro tem um iní-
cio, sempre definido pela abertura de uma sub-rotina (Sub). Logo
após, são declaradas as informações referentes à macro, incluindo
as teclas de atalho que podem ser utilizadas para ativá-la;

• Note que essas informações são declaradas como comentá-

rios; partes do código que não são lidas pelo interpretador do Visual
Basic, sendo encaradas como comentários do código. No VBA, o
caractere ‘ é utilizado como indicador de comentário;

• Quando declaramos a ação de selecionar as colunas (o esco-

po do nosso exemplo) sempre deve ser obedecida a seguinte or-
dem: propriedade – parâmetros – evento. Na primeira linha após os
comentários, por exemplo, temos a estrutura Range(“A:C,A:C”).
Select, em que utilizamos, primeiramente, a propriedade Range,
para mostrar que será definido um intervalo (range) de células, li-
nhas ou colunas, justamente declarado a seguir, entre parênteses;
elemento utilizado para isolar parâmetros no VBA. O ponto após o
parêntese de fechamento é utilizado para separar a declaração do
parâmetro da chamada do evento, que no caso é Select;

• Por último, é preciso observar que, quando falamos em uma

planilha de Excel, estamos falando de um documento sempre ati-
vo. Não existem planilhas 100% estáticas: se a planilha está aberta,
mesmo que não esteja sendo editada, ela possui ao menos um ele-
mento (uma célula, linha, coluna ou um intervalo de células) ativo. É
o que o final do nosso código de macros mostra quando a proprie-
dade Range é utilizada novamente, mas, desta vez, aplicada a um
parâmetro que representa uma coordenada do Excel ((“A15”)) se-
guido do evento Activate. De acordo com uma convenção informal,
quando a posição de uma célula ou coordenada após a execução de
uma macro ou script não é relevante, costuma-se ancorar o final do
comando no início da planilha, na célula A1.

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 Edição de macros
Como já dissemos, o gravador de macros é uma boa forma de
criar macros simples sem a necessidade de editar scripts, ou mes-
mo sem precisar criar macros para, depois, com o auxílio do botão
Editar, observar como elas são processadas em formato de código
pelo VBA (como fizemos anteriormente).
Porém, não podemos fazer a mesma observação com relação à
criação de scripts complexos, com vários parâmetros ou seqüências
de eventos. O que dizemos é ainda mais verdadeiro ao considerar-
mos (lembre-se da montagem de algoritmos) que uma seqüência de
eventos não é necessariamente estática e pode evoluir para duas ou
mais variáveis.
Mostraremos, a seguir, a utilização do editor, criando, logo após,
com seu auxílio, uma macro ainda relativamente simples.

Iniciando o uso do editor de macros

1. Abra o Microsoft Excel e selecione uma planilha. Em seguida,

abra o menu Ferramentas > Macro > Editor do Visual Basic. Tam-
bém podemos utilizar a combinação de teclas Alt + F11 para abrir o
Editor.

2. Será aberta uma janela do Microsoft Visual Basic, como pode-

mos ver na Figura 2.5. Existem, acopladas, duas janelas à esquerda.
A janela superior chamamos de Projeto – VBAProject e à janela infe-
rior damos o nome de Propriedades. Na primeira, estão os elemen-
tos que fazem parte do projeto. Na segunda janela, são listadas as
propriedades dos objetos que porventura podem ser incorporados
às nossas macros.

Importante: a partir de agora, projeto deve ser entendido como

o grupo de macros e de planilhas de Excel utilizados para uma
determinada funcionalidade.

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 Figura 2.5.

3. Apresentada a interface do editor, vamos dar início à sua utili-

zação. Para tanto, clique no menu Inserir > Módulo.
Observe que na janela Projeto – VBAProject surge um novo di-
retório, chamado Módulo1 ou Módulo2, se você está utilizando um
projeto que já havia sido iniciado. Dentro desse módulo, serão arma-
zenadas as macros que criaremos, a partir de agora, para o projeto.

4. Note que também será aberta, na janela central, uma janela

em branco, denominada Pasta1 – MóduloX (Código), em que X é o
número do módulo aplicado e a denominação Pasta1 pode ser subs-
tituída pelo nome da planilha que está sendo utilizada. Essa janela é
a interface para a inserção dos comandos, na qual inscreveremos os
códigos que farão parte de nossa macro.

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 Figura 2.6.

5. Agora, vamos criar uma macro simples, que terá como função
mudar a planilha ativa presente na tela do Excel (a conhecida plani-
lha Plan1).
Na tela central do editor de macros, escreva o seguinte código:

Sub Alterar _ Folha de dados()

Worksheets(2).Activate

End Sub

6. Entre o princípio e o final da macro, escrevemos as instruções

que desejamos que se realizem. No nosso caso, como já foi explica-
do, desejamos que a segunda planilha da pasta (Plan2) torne-se a
planilha ativa.
Se queremos simplesmente guardar a macro, é preciso salvar a
planilha ativa com o nome que desejamos dar à macro, seguindo o
menu Arquivo > Salvar <Nome da planilha>, ou utilizando a com-
binação de teclas Ctrl + B.

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 Criamos, assim, nossa primeira macro. É preciso ter atenção, po-
rém, em um detalhe: ao transplantar a planilha para outro computador,
ou mesmo quando tentamos executar a macro nela contida em nosso
Excel, é possível não obter sucesso. O que estará acontecendo?
Esse problema ocorre devido às opções de segurança do Micro-
soft Office. Há não muito tempo (na verdade até meados do ano
2000), a principal forma de contaminação de computadores por ví-
rus e softwares maliciosos era, depois dos disquetes, os documen-
tos do Microsoft Office e suas macros. Sabendo disso, a Microsoft
criou opções de segurança para execução de macros, que podem
ser acessadas, em qualquer programa do Office, por meio do menu
Ferramentas > Macro > Segurança. Em seguida, basta escolher a
opção Baixo. A própria opção vem inscrita como Não recomendável,
e ela o é realmente: você só deve habilitá-la para testar suas próprias
macros em seu computador, ou ao se deparar com problemas para
rodar macros absolutamente necessárias em outros computadores
também de sua responsabilidade. Salvo isso, mantenha a opção de
segurança em Alto.

Figura 2.7.

Vamos conferir, agora, mais alguns exemplos simples de ma-

cros. Esses exemplos servirão como exercícios de fi xação, para
que você se familiarize com a produção de macros e botões e se
prepare para os próximos capítulos, em que abordaremos macros
de produção reais.

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 Primeiro exemplo

O objetivo da macro será abrir uma pasta de planilhas já existen-

te. Saiba como construí-la:

1. Abra o editor de macros clicando em Ferramentas > Macro >

Editor do Visual Basic.

2. Clique no menu Inserir > Módulo e, depois, clique na tela de

escrita do código.

3. Inscreva o seguinte código:

Sub AbrirPasta()

Workbooks.Open (“E:\Documents and Settings\Admi-

nistrador\Meus documentos\Monitores.xls”)

End Sub

Observe que colocamos o caminho do arquivo entre parênteses

e aspas duplas, justamente para mostrar para a função Workbooks.
Open que o parâmetro corresponde a uma coordenada que deve ser
acessada; no caso, um arquivo que deve ser aberto. Esse arquivo
deve ser obrigatoriamente uma planilha de Excel. Portanto, bancos
de dados DBF, formulários do FoxPro e mesmo outros formatos de
planilha, como o Quattro Pro, ainda que salvos no Excel e converti-
dos para seu formato, não serão abertos por essa macro VBA, pois
a extensão de arquivos não corresponde ao padrão do Excel (exten-
são .xls).
Além disso, tanto o arquivo quanto o caminho devem existir ou a
macro nos retornará erro (Figura 2.8):

Figura 2.8.

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 Dessa forma, se o arquivo for movido deste diretório, ou se o
próprio diretório mudar de nome, a macro deve ser atualizada manu-
almente. Se você tem dúvidas sobre o erro apresentado na macro,
utilize o botão Depurar para que o erro no código seja sublinhado
em amarelo (Figura 2.9):

Figura 2.9.

Segundo exemplo

O objetivo dessa macro é ativar uma pasta já aberta. Vejamos

como estruturá-la:

1. Repita o primeiro e o segundo passos do primeiro exemplo,

ou utilize a mesma planilha do exemplo anterior para criar essa nova
macro.

2. Inscreva na tela de edição do código as seguintes instruções:

Sub AtivarPasta()

Workbooks(“Monitor.xls”).Activate

End Sub

Observe que, nessa macro, não indicamos o caminho em que se

encontra o arquivo, pois ele deve estar aberto (portanto, dentro da
memória RAM) para que a macro funcione.

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 3. Como esse é apenas mais um exemplo, para uma melhor orga-
nização o ideal seria juntar as macros do primeiro exercício em uma
única macro, já que Activate, obrigatoriamente, deve ser utilizado
para ativar um elemento da planilha.

Terceiro exemplo

O objetivo da macro é criar uma nova pasta de planilhas. Saiba

como fazê-la:

1. Repita o primeiro e o segundo passos do primeiro exemplo, ou

utilize a mesma planilha do exemplo anterior para criar essa macro.

2. Inscreva na tela de edição do código as seguintes instruções:

Sub NovaPasta()

Workbooks.Add

End Sub

3. Se você alterar uma planilha criada por essa macro, o Excel

perguntará se deseja salvar as alterações. Note, portanto, que tanto
a função quanto o comportamento dessa macro e das pastas de pla-
nilhas por ela criadas são exatamente as mesmas do botão Novo da
barra de ferramentas-padrão do Excel, ou da opção Novo do menu
Arquivo.

Botões na barra de ferramentas

Até aqui, criamos diversas macros e vimos como colocá-las em
funcionamento com o comando Macro, localizado no menu Ferra-
mentas. Em algumas ocasiões, no entanto, pode ser necessária uma
forma mais simples de acessar a macro recém-criada, seja por sua
importância, seja pela necessidade freqüente de ativá-la. Por isso,
terminaremos este capítulo criando uma barra de ferramentas per-
sonalizada, na qual será possível inserir todas as nossas macros.

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 Criação de uma nova barra de ferramentas

1. Abra o menu Exibir > Barras de ferramentas e selecione a

opção Personalizar.

2. Será aberta a janela Personalizar. Clique na aba Barra de Fer-

ramentas e depois em Nova.

3. Aparecerá uma janela chamada Nova barra de ferramentas, na

qual é preciso especificar o nome que daremos a nossa barra. Como
exemplo, podemos citar Minhas macros ou Macros de trabalho.

4. Clique em OK e observe que a lista de barras de ferramentas

disponíveis é acrescida do nome que demos à nossa barra. À direita
do nome surgirá uma indicação, na caixa de verificação, de que essa
barra está visível.

5. Clique na aba Comandos. Na lista de categorias, selecione a

opção Macros. Na parte direita desta mesma janela surgirão duas
opções: Personalizar item de menu e Personalizar botão. Clique em
Personalizar botão.

Figura 2.10.

6. Arraste esse botão até a nova barra de ferramentas. Os botões

arrastados até ela serão anexados em tempo real à barra.

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 7. Na janela Personalizar, clique no botão Modificar seleção e
selecione a opção Alterar imagem do botão, escolhendo, a seguir,
o ícone que desejar.

Figura 2.11.

8. Clique novamente no botão Modificar seleção e, em seguida,

na opção Nome. Dê o nome que desejar ao botão de macro.

9. Clique novamente no botão Modificar seleção e selecione a

opção Atribuir macro. Aparecerá uma nova janela chamada Atribuir
macro. Escolha a macro que deseja atribuir ao botão (pode ser uma
das que criamos). Selecionada a macro, clique em OK e feche a ja-
nela Personalizar. Nossa barra de macros está pronta, sendo que é
possível adicionar outros botões, se assim desejarmos.

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