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UNIVERSIDAD MAYOR DE SAN ANDRES

FACULTAD DE INGENIERÍA-CURSOS BÁSICOS


FÍSICA BÁSICA III (FIS 200)
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Contenido
Capítulo 1. EL CAMPO MAGNÉTICO .......................................................................................................................... 5
1.1. Magnetismo .......................................................................................................................................................... 5
1.2. Campo Magnético - Fuerza Magnética ................................................................................................................. 5
1.3. Campo Magnético Terrestre. .............................................................................................................................. 11
1.4. Efecto Hall. .......................................................................................................................................................... 12
1.5. Medida de e/m. Ciclotrón ................................................................................................................................... 13
1.6. Flujo Magnético .................................................................................................................................................. 13
1.7. Fuerza Magnética sobre un elemento de Corriente............................................................................................ 14
Fuerza sobre un conductor rectilíneo .................................................................................................................. 14
1.8. Momento de una Torsión sobre una espira de corriente.................................................................................... 15
1.10. Problemas. ...................................................................................................................................................... 17
CAPITULO 2 CAMPO MAGNÉTICO CREADO POR UN ELEMENTO DE CORRIENTE ............................................................... 18
2.1. Ley de Biot Sarvart. ............................................................................................................................................. 18
2.2. Inducción Magnética producida por un conductor rectilíneo ............................................................................. 19
2.3. Inducción Magnética creada por una espira circular .......................................................................................... 22
2.4. Inducción magnética producida por un solenoide .............................................................................................. 23
2.5. Ley de ampere .................................................................................................................................................... 24
2.6. Fuerza entre conductores paralelos .................................................................................................................... 24
2.7. Campo Magnético de una carga en movimiento ................................................................................................ 27
2.8. Ley de ampere aplicado a un medio conductor .................................................................................................. 27
CAPITULO 3 FUERZA ELECTROMOTRIZ INDUCIDA .............................................................. ¡Error! Marcador no definido.
3.1. Ley de Inducción de Faraday. ....................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
3.2. Fuerza Electromotriz Inducida por Movimiento .......................................................... ¡Error! Marcador no definido.
3.3. Ley de Lenz .................................................................................................................. ¡Error! Marcador no definido.
3.4. Fuerza Electromotriz Inducida sobre una Espira en Rotación. .................................... ¡Error! Marcador no definido.
3.5. Coeficiente de Autoinducción o Autoinductancia ....................................................... ¡Error! Marcador no definido.
3.8. Circuito RL .................................................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
3.9. Energía en un circuito RL y Densidad de Energía. ........................................................ ¡Error! Marcador no definido.

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3.10. Inductancia Mutua y Conexión de Inductancias ...................................................... ¡Error! Marcador no definido.
Cuando dos solenoides, por ejemplo, están uno cerca del otro parte del flujo que sale de un solenoide puede
atravesar el otro solenoide y si este flujo es variable en el tiempo se inducirá una fem adicional, aparte de la
autoinducida, que dependerá de la posición relativa entre ambos solenoides y una constante llamada coeficiente de
inductancia mutua. ............................................................................................................. ¡Error! Marcador no definido.
CAPITULO 4. PROPIEDADES MAGNÉTICAS DE LA MATERIA ................................................ ¡Error! Marcador no definido.
4.1. Magnetización de la Materia ....................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
4.2. Ley Generalizada de Ampere Intensidad de campo Magnético H ................................ ¡Error! Marcador no definido.
4.3. Momento Magnético de un Átomo de Hidrogeno. ...................................................... ¡Error! Marcador no definido.
4.4. Materiales Diamagnéticos, Paramagnéticos y Ferromagnéticos ................................. ¡Error! Marcador no definido.
4.5. Curva de Histéresis ...................................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
CAPITULO 5. OSCILACIONES ELECTROMAGNÉTICAS ............................................................... ¡Error! Marcador no definido.
5.1. Oscilaciones Eléctricas de un Circuito LC ..................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
5.2. Consideraciones de energía de un circuito LC. ............................................................. ¡Error! Marcador no definido.
5.3. Oscilaciones Amortiguadas en sistemas Mecánicos. ................................................... ¡Error! Marcador no definido.
5.4. Oscilaciones amortiguadas en un circuito RLC. ............................................................ ¡Error! Marcador no definido.
5.5. Oscilaciones forzadas ................................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
5.6. Consideraciones de Energía ......................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
CAPITULO 6. CORRIENTES ALTERNAS Y RESONANCIA............................................................. ¡Error! Marcador no definido.
6.1. Generación de Corriente Alterna. ................................................................................ ¡Error! Marcador no definido.
6.2. Circuito RLC en serie con una Fem sinusoidal .............................................................. ¡Error! Marcador no definido.
6.3. Valores Instantáneos de Voltaje y Corriente. ............................................................... ¡Error! Marcador no definido.
6.4. Fasores o Vectores Rotatorios. .................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
6.5. La impedancia cómo número Complejo o cómo Fasor. ............................................... ¡Error! Marcador no definido.
6.6. Valores cuadráticos medios o valores eficaces. ........................................................... ¡Error! Marcador no definido.
6.7. Potencia en Corriente Alterna ..................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
6.8. Resonancia. .................................................................................................................. ¡Error! Marcador no definido.
CAPITULO 7. ONDAS ELECTROMAGNÁTICAS .......................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
7.1. Circuito RC y Corriente de Desplazamiento. ................................................................ ¡Error! Marcador no definido.
7.2. Ecuaciones de Maxwell ................................................................................................ ¡Error! Marcador no definido.
7.3. Ondas Electromagnéticas y forma de Producción........................................................ ¡Error! Marcador no definido.

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7.4. Ecuación de Propagación de una Onda Electromagnética ........................................... ¡Error! Marcador no definido.
7.5. Vector Poynting. .......................................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
7.6. Efecto Doopler. ............................................................................................................ ¡Error! Marcador no definido.
7.7. Espectro de la Radiación Electromagnética ................................................................. ¡Error! Marcador no definido.
7.8. Difusión de las Ondas Electromagnéticas. ................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
CAPITULO 8 OPTICA GEÓMETRICA ......................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
8.1. Espejo plano................................................................................................................. ¡Error! Marcador no definido.
8.2. Espejo Esférico ............................................................................................................. ¡Error! Marcador no definido.
8.3. Cálculo de Espejos. Esféricos. ...................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
8.4. Lentes. ......................................................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
8.5. Cálculo de Lentes ......................................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
8.6. Construcción de Lentes. ............................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
8.7. Aberración de las Lentes. ............................................................................................. ¡Error! Marcador no definido.
8.8. El ojo humano. ............................................................................................................. ¡Error! Marcador no definido.
CAPITULO 9 OPTICA ONDULATORIA ....................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
9.1. Polarización de la Luz ................................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
9.2. Polarización Lineal. ...................................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
9.3. Reflexión y Refracción.................................................................................................. ¡Error! Marcador no definido.
9.4. Difracción. .................................................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
9.5. Experimento de Young. ................................................................................................ ¡Error! Marcador no definido.
CAPITULO 10. INTRODUCCIÓN A LA TEORIA DE LA RELATIVIDAD........................................... ¡Error! Marcador no definido.
10.1. Particularidades del Movimiento Uniforme ............................................................... ¡Error! Marcador no definido.
10.2. El Problema de la velocidad de la Luz ....................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
10.3. Dilatación del Tiempo. ............................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
10.4. Contracción de la Longitud. ....................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
10.5. Transformaciones de la Velocidad y Aceleración. ...................................................... ¡Error! Marcador no definido.
10.6. Principio de relatividad de Newton. ........................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
10.7. Principio de relatividad de Einsten. ............................................................................ ¡Error! Marcador no definido.
10.8. Curvatura de un rayo Luminoso en un campo Gravitacional. .................................... ¡Error! Marcador no definido.
10.9. Dilatación del tiempo en el Campo Gravitcional. ....................................................... ¡Error! Marcador no definido.
10.10. Avance del Perihelio de un planeta. ......................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
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CAPITULO 11. INTRODUCCIÓN A LA FÍSICA NUCLEAR. ............................................................ ¡Error! Marcador no definido.
11.1. El modelo Atómico. .................................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
11.2. Estabilidad Nuclear .................................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
11.3. Desintegración y decaimiento reactivo. ..................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
11.4. Fisión Nuclear ............................................................................................................ ¡Error! Marcador no definido.
11.5. Fusión Nuclear. .......................................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
CAPITULO 12. INTRODUCCIÓN A LA FÍSICA CUANTICA ........................................................... ¡Error! Marcador no definido.
12.1. Radiación del cuerpo Negro ....................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
12.2. Efecto Fotoeléctrico. .................................................................................................. ¡Error! Marcador no definido.
12.3 Espectros Atómicos. .................................................................................................... ¡Error! Marcador no definido.
12.4. Teoría de Bohr para el Hidrogeno. ............................................................................. ¡Error! Marcador no definido.

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Capítulo 1. EL CAMPO MAGNÉTICO

1.1. Magnetismo

El magnetismo es un fenómeno físico por el que los objetos ejercen fuerzas de atracción o repulsión
sobre otros materiales. Hay materiales que presentan propiedades magnéticas detectables fácilmente,
como el níquel, el hierro o el cobalto, que pueden llegar a convertirse en un imán.

Existe un mineral llamado magnetita que es conocido como el único imán natural. De hecho de este
mineral proviene el término de magnetismo, sin embargo existen imanes artificiales.

Figura 1. Líneas de Campo Magnético que salen del polo


Norte y algunas ingresan por el polo sur

1.2. Campo Magnético - Fuerza Magnética

Cuando una carga ingresa con una velocidad en una región donde existe un campo magnético, está
experimenta una desviación, siempre y cuando la velocidad no sea paralela a la dirección del campo
magnético. Experimentalmente se demostró que esta desviación se debe a una fuerza, llamada fuerza
magnética, que depende de la velocidad de carga “v”, el vector campo magnético “B”, y el valor de
la carga “q”; es decir:

⃗⃗⃗ (⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗ ) ( )

Está ecuación la podemos utilizar para definir la unidad del campo magnético en el sistema
internacional si la fuerza está en newton, la velocidad en m/s y la carga en C (Coulombios), las
unidades del campo magnético son los teslas:
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⌈ ⌉ [ ] [ ] [ ]

El Gauss. Aunque el Tesla (T) es la unidad en el SI de densidad de flujo, de vez en cuando se utiliza otra
unidad llamada gauss del sistema CGS (centímetro-gramo-segundo), donde (104 gauss=1 T). De hecho, el
instrumento utilizado para medir la densidad de flujo es el gaussímetro. El gauss es una unidad conveniente
para emplear en campos magnéticos pequeños tales como el campo magnético terrestre, el cual oscila entre
0.3 y 0.6 gauss, según el lugar.

Fig. 1.2. La carga que se movía en línea recta experimenta una desviación debido al campo magnético B, su velocidad y la
magnitud de su carga

De acuerdo a la regla de la mano derecha esta fuerza es perpendicular, según el producto vectorial,
al plano formado por los vectores velocidad y campo magnético.
Analicemos los casos en que el campo magnético ingresa a una región donde el campo magnético es
uniforme y estacionario

a) Campo magnético ingresa a una región donde la velocidad forma un ángulo recto con el vector
campo magnético.

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Fig. 1.3 Trayectoria que describe una partícula cargada


que ingresa perpendicularmente a un campo magnético.

Cómo la única fuerza que actúa sobre la carga será una fuerza normal, despreciando el peso, la
partícula en este caso describirá movimiento circular uniforme. Es decir la velocidad con la que
ingresa será constante durante toda la trayectoria circular.
Descomponiendo la fuerza en la dirección normal y aplicando la segunda ley de Newton:

El radio de la trayectoria circular será:

( )
La frecuencia de giro es independiente de la velocidad inicial:

( )

Esta cantidad (conocida como frecuencia ciclotrón) permite identificar las partículas en los
detectores de los aceleradores de partículas, donde estas trayectorias se observan habitualmente.

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b) Campo magnético ingresa a una región donde la velocidad forma un ángulo distinto de 90º con el
vector campo magnético.

Fig. 1.4. Una partícula cargada ingresa formando un ángulo con el campo
Magnético, para luego describir una trayectoria circular.

EJEMPLO 1.1. Una carga “q” de masa “m” ingresa en una campo magnético uniforme,
estacionario y uniforme “B” para después pasar por un campo eléctrico uniforme “E” como se
muestra en la figura. Determinar la máxima altura “H” que alcanzará la carga.
Nota. Las regiones son cuadradas de lado “b”.

SOLUCIÓN:
En la primera región la carga describirá MCU, con un radio igual a:
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El ángulo con que sale de la primera región lo podemos calcular con ayuda del grafico, puesto
que la velocidad permanecerá constante en su recorrido por la primera región.

Cuando la carga ingrese a la segunda región describirá un movimiento parabólico puesto que
la única fuerza apreciable será la fuerza eléctrica (qE) hacia abajo.
Aplicando la segunda ley Newton para el cálculo de la aceleración que experimentará la carga
en la segunda región:

De las ecuaciones de movimiento parabólico tomando en cuenta la aceleración a la cual


estará sometida, la altura máxima que alcanzara en el movimiento parabólico será:

La altura H del grafico será:


( )

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( √( ) )

EJEMPLO 1.2 Una carga “q” de masa “m” ingresa en una campo magnético uniforme, estacionario y
paralelo a l eje “z” en el origen. Si la curva que describe la carga es la hélice dada por la ecuación
vectorial ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
( ) ( ), donde a y b son constantes, w es la frecuencia angular y t es el
tiempo. Hallar:

a) el ángulo formado por la velocidad inicial y el campo magnético.


b) El módulo del campo magnético.
c) La rapidez en cualquier instante.

SOLUCIÓN:

a) Derivando con respecto al tiempo hallamos la velocidad


⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
( )
( )
Evaluando la velocidad en t=0, obtenemos la velocidad inicial de la partícula ( ).
( )
( ) ( ) ( )

b) El radio de la hélice se obtiene de la ecuación de la trayectoria de la hélice:

Elevando al cuadrado y sumando:

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Entonces el radio de la hélice será igual a “a”. Utilizando la ecuación (1.2), solo que la
velocidad en este caso es la componente de la velocidad inicial en el eje “y”:

c) La rapidez es el módulo del vector velocidad.

√( ) ( )

√( )
Es importante notar que la rapidez es en módulo constante, pero no lo es en dirección y
sentido.

1.3. Campo Magnético Terrestre.

El campo magnético terrestre, es el campo magnético que se extiende desde el núcleo interno de la Tierra
hasta el límite en el que se encuentra con el viento solar; una corriente de partículas energéticas que emana
del Sol. Su magnitud en la superficie de la Tierra varía de 25 a 65 μT (microteslas). Se puede considerar en
aproximación el campo creado por un dipolo magnético inclinado un ángulo de 11º grados con respecto al
eje de rotación (como un imán de barra).

Fig. 1.5. Líneas de Campo Magnético Terrestre


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1.4. Efecto Hall.
El efecto Hall se produce cuando se ejerce un campo magnético transversal sobre un cable por el que

circulan cargas. Como la fuerza magnética ejercida sobre ellas es perpendicular al campo magnético y, las

cargas son impulsadas hacia un lado del conductor y se genera en él un voltaje transversal o voltaje Hall

descubrió en 1879 el efecto, que, entre otras muchas aplicaciones, contribuyó a establecer, diez años

antes del descubrimiento del electrón, el hecho de que las partículas circulan por un conductor metálico

tienen carga negativa.

Fig. 1.6 Esquema para medir el efecto Hall

Aplicaciones del efecto Hall

 Mediciones de campos magnéticos


 Mediciones de corriente sin potencial.
 Emisor de señales sin contacto
 Aparatos de medida del espesor de materiales

Se puede demostrar para la figura 1.6. que el voltaje Hall es igual a:

( )
Donde:

I= Corriente que circula por la placa; B= Campo magnético; n= Número de cargas por unidad de volumen;

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e=Carga eléctrica; d=Espesor de la placa.

1.5. Medida de e/m. Ciclotrón

Un espectrómetro de masas es un dispositivo que se emplea para separar iones dentro de una muestra que
poseen distinta relación carga/masa. La mezcla puede estar constituida por distintos isótopos de una misma
sustancia o bien por distintos elementos químicos.

Fig. 1.7 Espectrómetro de masas

En la figura 1.7. se ionizan átomos (esto se puede realizar, por ejemplo, calentando un filamento) para luego
ser acelerados mediante una diferencia de potencial “V” ingresando los iones a la cámara semicircular donde
existe un campo magnético “B” saliendo del papel. Como los iones ingresan con una velocidad “v”
perpendicular al campo este describirá una trayectoria circular como se puede ver en la figura e impactaran
en la placa fotográfica y así de esta manera es fácil medir el radio “R” de la trayectoria circular.. Cómo la
muestra de átomos posee isotopos existirán distintos radios.

La relación carga/masa calculada con el espectrómetro de masas y aplicando además el principio de


conservación de energía a la entrada será:

( )

1.6. Flujo Magnético

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El flujo magnético es una cantidad escalar y se
define como la integral de área del producto
escalar entre el vector campo magnético y el
vector área:

∬ ⃗ ⃗⃗⃗⃗ ( )

Se sabe que hasta el momento no se han podido aislar


los polos magnéticos y eso tiene como consecuencia
que el flujo magnético a través de una superficie es
nula:

Fig. 1.8. Flujo Magnético a través de una


superficie ∯ ⃗ ⃗⃗⃗⃗ ( )

1.7. Fuerza Magnética sobre un elemento de Corriente

Una corriente eléctrica es un conjunto de cargas en movimiento. Conocida ya la fuerza que el campo B
ejerce sobre una única carga, calculamos ahora la fuerza sobre un conductor por el que circula una
corriente.

Fuerza sobre un conductor rectilíneo

Imaginemos un conductor rectilíneo de sección A por el que circula una corriente I. La fuerza a la que se
ve sometido cuando se encuentra en un campo B uniforme será la suma de la fuerza sobre todas las
cargas.

Si n es el número de cargas q por unidad de volumen, y vd la velocidad de desplazamiento de las


mismas, el número de cargas en un elemento de volumen de longitud l y área A es:

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Por lo que la fuerza total se calculará multiplicando el número de cargas por la fuerza ejercida sobre
cada una de ellas:

Definimos el vector ⃗⃗⃗ como un vector de módulo la longitud del conductor y dirección y sentido el que
indica la intensidad de corriente. Recordando la expresión de la intensidad I podemos escribir la fuerza
como:

⃗⃗⃗ (⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗ )

⃗⃗⃗ (⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗ ) ( )

En ocasiones, en especial cuando el conductor no es rectilíneo, se puede utilizar la ecuación


(1.8.) en forma diferencial, tomando la longitud cómo un diferencial de longitud.

⃗⃗⃗⃗⃗⃗ (⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗ ) ( )


Es importante notar que cuando el campo B es paralelo al conductor, la fuerza magnética
ejercida sobre el conductor es nula.

1.8. Momento de una Torsión sobre una espira de corriente.

Una espira con corriente en un campo magnético puede experimentar un torque. Este fenómeno es la
causa que hace trabajar los motores de corriente directa y el galvanómetro.
Imaginémonos una espira rectangular de área “A” que transporta la corriente i colocada en un campo
magnético uniforme y en la dirección mostrada, cuya dirección forma un ángulo con la normal al plano de
la espira (figura 1.9.)
Evaluando las dos fuerzas en los dos conductores de lado “a” se puede ver que las dos fuerzas
opuestas producen un momento de torsión igual a:

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Fig. 1.9. Fuerza Magnética sobre dos conductores en una espira cuadrada.

Evaluando las otras dos fuerzas en los dos conductores de lado “b” se puede ver que las dos fuerzas
opuestas tienen la misma línea de acción y por lo tanto no producen ningún momento o par, es decir si
sumamos todas la fuerzas que actúan sobre la espira se cancelan dos a dos, sin embargo existe una par
igual a:

Fig. 1.10. Fuerza Magnética sobre dos conductores en una espira cuadrada.

Para N espiras la anterior ecuación se transforma:

( )

EJEMPLO 1.3: Una bobina rectangular formada por 100 espiras de alambre tiene un ancho de 16 cm y
una longitud de 20 cm. La bobina eta montada en un campo magnético uniforme de densidad de flujo de
8 mT, y una corriente de 20 A circular atreves del devanado. Cuando la bobina forma un ángulo de 30
con el campo magnético, ¿Cuál es el momento de torsión que tiende a hacer girar la bobina?

Sustituyendo en la ecuación tenemos:

T= (100 espiras) (8 X 10 T) (0.16 m X 0.20 m) (cos 30º )

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T = 0.443 N.m

Entre las más importantes aplicaciones tenemos a los motores eléctricos y los galvanómetros.

Fig. 1.11. Principio del motor eléctrico

1.10. Problemas.
1. Una carga unitaria ingresa en una región donde existe un campo Magnético Uniforme
y Eléctrico uniforme con una velocidad igual a . Si el vector posición para
cualquier instante de la carga dentro de los campos esta dado por: ( ) ( ) (
( )) [ ]. Donde “t” se mide en segundos
Hallar:
a) Las magnitudes de los campos eléctrico y magnético por unidad de masa de carga.
b) La rapidez inicial de la carga.

2. Una carga ingresa en un campo magnético uniforme, estacionario y paralelo al eje “z” en el
origen. Si la curva que describe la carga es la hélice dada por la ecuación vectorial
( ) ( ), donde a y b son constantes y t es el tiempo Hallar el ángulo formado
por la velocidad inicial y el campo magnético
.
3. En un experimento diseñado para medir el campo Magnético terrestre utilizando el efecto Hall,
una barra de cobre de 0.5cm. de espesor se coloca a lo largo de una dirección este-oeste. Si
una corriente de 8.0A en el conductor da como resultado un voltaje Hall de 5.1 pV, ¿Cuál es
la magnitud del campo magnético terrestre? (Suponga que n=8.48*10 23 electrones/m3, y que el
plano de la barra se gira hasta quedar perpendicular a la dirección de B).

4. Una carga ingresa en una región donde coexisten un vector campo magnético ⃗ [ ] y
un vector campo eléctrico. Si la carga se mueve en línea recta con un vector velocidad
constante e igual a * +, sin sufrir ninguna desviación, hallar el vector campo
eléctrico existente.

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CAPITULO 2

CAMPO MAGNÉTICO CREADO POR UN ELEMENTO DE CORRIENTE

2.1. Ley de Biot Sarvart.


Los científicos franceses Jean-Baptiste Biot y Félix Savart descubrieron la relación entre una corriente y el campo magnético que
esta produce

⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ) ( )

Fig. 2.1. Términos de la ley de Biot-Savart

La ecuación (2.1) establece que la existencia de campos magnéticos se debe al movimiento de cargas en un
conductor (corriente), es decir existirá un campo magnético siempre que existan cargas en movimiento.

En la ecuación (2.1) se tiene:

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ =Diferencial de vector campo magnético debido a la corriente que circula por el conductor.

=Diferencial de longitud de conductor

=Permeabilidad magnética de vacío igual a * +

⃗⃗⃗⃗ = Vector unitario tangente al diferencial de longitud .

⃗⃗⃗⃗ =Vector unitario que apunta desde el diferencial de conductor hasta el punto donde se desea calcular el vector
campo magnético.

=Distancia entre el diferencial de conductor y el punto donde se desea calcular el vector campo magnético.

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2.2. Inducción Magnética producida por un conductor rectilíneo

Una aplicación sencilla de la ley de Biot-Savart se refiere al campo magnético que genera una corriente
rectilínea de longitud finita, en el espacio que la rodea.

( ) ( )

Fig. 2.2. Líneas de campo magnético para un conductor rectilíneo

A partir de la resolución de la integral de campo de la ley de Biot-Savart para este caso particular, se
concluye que:

 El modulo del campo magnético total en un punto cualquiera es inversamente proporcional a la


distancia a que se encuentra del conductor.
 La dirección del campo es perpendicular al conductor.
 Su sentido se determina según la regla de la mano derecha, y coincide con el del giro de un
tornillo con rosca a derechas, que avanzara en el sentido de la corriente.
 Para el caso en que el conductor es muy largo los dos ángulos de la ecuación (2.2.) serían
iguales a 90º y la ecuación se reduciría a:

( )

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PROBLEMA 2.1. Calcular el vector campo magnético en el origen, para el circuito triangular que se muestra.

SOLUCIÓN.-

Para uno de los conductores de longitud finita el


campo magnético está dado por:
( )

( )

Donde el campo magnético total será igual a


la suma vectorial de los tres campos
magnéticos producidos por cada conductor.

⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗

Es importante notar que los sentidos y


direcciones del campo magnético ⃗⃗⃗⃗ será
paralelo al eje y, ⃗⃗⃗⃗ paralelo al eje z y ⃗⃗⃗⃗
paralelo al eje x (es decir serán mutuamente
perpendiculares. También y son ángulos ( )
complementarios. Es decir:
Reemplazando:
( )
⃗⃗⃗⃗⃗ [( ) ( ) ( ) ]

( )

De la misma manera para los otros dos


conductores se tiene:
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PROBLEMA 2.2. Para el conductor muy largo doblado mostrado en la figura calcular el módulo del campo magnético
en el punto P.

SOLUCIÓN.-

Note que el campo magnético es un vector saliente del papel y podemos aplicar el método de superposición de
efectos. Analizando solo la mitad del conductor, entonces se tendría:

( ) ( )

( ) ; ( ) [ ] [ ]

( ) ( )

El campo total será:

( )
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2.3. Inducción Magnética creada por una espira circular

Fig. 2.3. Campo magnético para una espira circular

Para la figura 2.3. la dirección del campo magnético será paralela al eje x y el módulo del campo magnético será igual
a:

( )
( )
Para calcular el campo magnético en el centro de la espira se hace a=0.

( )

PROBLEMA 2.2. Por la placa circular muy delgada perforada mostrada circula una corriente I. Calcular el campo
magnético en el centro de la placa.

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SOLUCIÓN: Como es una placa delgada podemos
tomar un diferencial de radio como se muestra en la ( )
figura:


( )

( )
( )

Para este diferencial de radio dr corresponde un


diferencial de corriente dI. El campo magnético que
produce dI en el centro será:

Asumiendo densidad de corriente constante y


espesor de placa “e”, tenemos :

2.4. Inducción magnética producida por un solenoide

Una aplicación sencilla de la ley de Biot Savart es el cálculo del campo magnético en un punto del eje del solenoide

Fig. 2.4. Líneas de Campo de un solenoide y Corte longitudinal de un solenoide


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El campo magnético en el punto P (Fig.2.4.) es igual a:

( ) ( )

Si el solenoide es muy largo los ángulos y el módulo del campo magnético en el


centro del solenoide será:

( )

El campo magnético en un extremo del solenoide sobre el eje se hace si los ángulos

( )

Es decir que el módulo del campo magnético en un extremo será la mitad del campo magnético en el
centro.

2.5. Ley de ampere


La ley de Ampere indica que la integral de línea cerrada del campo magnético es igual a:

∫ ⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗ ( )

Fig. 2.5. Regla de la mano derecha para un conductor rectilíneo

2.6. Fuerza entre conductores paralelos


Si por dos conductores circula una corriente, cada uno sufrirá el efecto del campo magnético del otro. Si
la corriente es de igual sentido aparece una fuerza de atracción entre ambos y una fuerza de repulsión
en el caso de corrientes de sentido opuesto.

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Fig. 2.6. Fuerza entre dos conductores rectilíneos separados una distancia “d”

Podemos aplicar la ecuación para evaluar la fuerza F que experimenta el conductor por el circula una
corriente de acuerdo a la ecuación (1.8)

⃗⃗⃗ (⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ )

Donde es el campo magnético creado por el conductor por el que circula la corriente . Por
simplicidad podemos asumir que este conductor es muy largo y su campo magnético es igual a:

Reemplazando en la ecuación de fuerza se tiene la expresión para la fuerza entre dos conductores (uno
de longitud infinita):

( )

PROBLEMA. Calcular la fuerza de interacción entre la espira triangular mostrada y un conductor muy largo
por los que circulan una corriente I como se muestra en la figura.

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SOLUCION:

Es mucho más fácil calcular la fuerza que ejerce


el conductor rectilíneo sobre la espira que la
fuerza que ejerce la espira sobre el conductor
rectilíneo, por ser de fácil evaluación el campo
magnético que produce el conductor rectilíneo.
Nos conviene dividir la espira triangular en tres
conductores rectilíneos de longitud L. Primero
calculemos la fuerza de interacción sobre el
conductor vertical de lado L, utilizando la
ecuación (1.8):

( )

( ) √
∫ ∫

√ √
( )

En magnitud la fuerza que actúa sobre el


conductor 3 es la misma pero en la dirección
mostrada en la figura.

Es importante notar que el campo magnético a lo


largo del conductor de lado L es constante e
igual a (debido al conductor rectilíneo y
muy largo). Esto no sucede con los otros dos
conductores oblicuos, al depender el campo
magnético de la distancia hasta el conductor
será necesario tomar un diferencial de conductor √ √
y sobre este diferencial se ejercerá un diferencial ( )
de fuerza como se muestra en la figura, de
La fuerza resultante será la suma vectorial de las
acuerdo a la regla de la mano derecha el
diferencial de fuerza tendrá la dirección mostrada tres fuerzas (las componentes verticales se

(campo magnético saliendo de la pizarra): cancelan), es decir:


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√ √ √
( ) * √ ( )+

2.7. Campo Magnético de una carga en movimiento


Cómo se dijo antes se crearán campos magnéticos si existen cargas en movimiento, por lo tanto se puede
demostrar que el campo magnético creado por una carga “q” en movimiento que se mueve a una
velocidad “v” en el vacío, a una distancia “r” de la carga está dado por:

⃗ ⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗ ( )

2.8. Ley de ampere aplicado a un medio conductor

Sea un conductor largo de dimensiones


considerables y de radio “a” por el que circula ( )
una corriente “I”, es posible aplicar la ley de
Ampere para dos trayectorias cerradas, una
( )
dentro del conductor y otra fuera del conductor:

∫ ⃗ ⃗⃗⃗ ( )

Donde I’ es la corriente que circula por dentro de Si aplicamos la ley de ampere para el conductor
la trayectoria mostrada más pequeña: mostrado pero utilizando una trayectoria cerrada
fuera del conductor como se muestra en la
Si consideramos la densidad de corriente figura se tendría:
constante, se tiene para la primera trayectoria::

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∫ ⃗ ⃗⃗⃗

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2.9. Problemas

1. Por una placa cuadrada de lado “a” muy delgada se hace una perforación cuadrada de lado “b” y a
la vez se hace circular una corriente “I”. Calcular el campo magnético en el centro de la placa.


R. ( ( ))

2. Se encuentran en un mismo plano un conductor muy largo y una espira cuadrada de lado “b”
separados una distancia “b”. Calcular la fuerza que ejerce el conductor muy largo sobre el lado
horizontal superior de la espira cuadrada y su respectivo punto de aplicación.
( )

3. El conductor ab se está deslizando a través de los rieles debido a su propio peso. Si el coeficiente
de fricción cinético es aproximadamente igual a uno entre el conductor y los rieles. Calcule la Fem
Máxima que se inducirá en el circuito cerrado si en la región existe un campo magnético variable en
el tiempo (Ver Fig.) igual a [ ] en la dirección mostrada. Considere que para t=0 el
conductor ab se encuentra en la parte superior de la cuña, √ y que el conductor tarda 0.5 s
en llegar a la base de la cuña.

4. Se tiene una espira cuadrada de lado a. Luego se coloca concéntricamente otra espira cuadrada de
lado 2a y así sucesivamente se va colocando espiras concéntricamente cuadradas de lado igual al
doble de su anterior. Si por cada espira se hace circular una corriente “i” en sentido anti horario,
calcular el campo magnético en el centro de las espiras cuando se colocan muchas espiras
cuadradas.

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