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Evolução da Análise Económica

do Direito
– Até aos anos 60: Direito da Economia, Regulação

– Dos 60 aos 90: Law and Economics



• RonaldCoase(1960), The Problem of Social Cost, Journal of Law and Economics 

• Guido Calabresi (1961), Some Thoughts on Risk Distribution and the Law of
Torts, Yale Law Journal 70 – Anos 90: Law and Finance
Evolução da Análise Económica do Direito

• Morton Horwitz (1980) Hofstra Law Review: "Eu tenho a forte impressão de
que a análise econômica do direito chegou ao auge ." 


• Owen Fiss (1989) Cornell Law Review

"direito e economia ... parece ter atingido o pico." 



“A Análise Econômica do Direito sobreviveu ao realismo jurídico, ao processo
legal e a todos os outros campos do conhecimento jurídico. É provavelmente o
grande avanço dos últimos duzentos anos na bolsa de estudos legal” 

Economia... Direito...

Economia – ciência que estuda a forma como as sociedades


utilizam recursos escassos, passíveis de utilizações
alternativas, na produção de bens e serviços com vista à
satisfação de necessidades ilimitadas.

A Análise Económica do Direito, partindo das
metodologias da Economia, estuda a forma como as
normas legais influenciam o comportamento dos agentes
económicos.

• Exemplos de questões relevantes neste contexto, são:

– Como se vão reflectir as alterações ao Código do Trabalho no salário


médio? 

– Se for aumentada a velocidade máxima de circulação nas auto- estradas,
como se vai alterar o comportamento dos condutores? 

– Como afecta uma sanção, o comportamento? Se forem impostas
indenizações compensatórias ao fabricante dos implantes mamários, o que irá
acontecer à qualidade/segurança e preço dos implantes mamários no futuro? 

Objetivos da Análise Económica do Direito Responder às
questões:
• Como se vê afectado o comportamento dos indivíduos e das instituições pelas
normas legais? (perspectiva positiva)

– Ex.: qual a influência do sistema de responsabilidade civil em acidentes


rodoviários no número de acidentes, nas indenizações às vítimas ou nas despesas
de litigagância?
• Quais são as melhores normas e como se podem comparar diferentes normas
legais? (perspectiva normativa)

– Ex.: será o sistema de responsabilidade civil em acidentes rodoviários


socialmente desejável, dados os seus efeitos?
Conceito jurídico de propriedade

Pode-se entendê-la como um conjunto


de direitos que estabelecem o que as
pessoas podem fazer com os recursos
que possuem.
“a propriedade é o direito de usar, gozar e dispor da
coisa, e reivindicá-la de quem injustamente a detenha”
Caio Mário da Silva Pereira

No caput do artigo 1228 do Código Civil brasileiro,


“O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor
da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer
que injustamente a possua ou detenha.”
A teoria econômica busca a criação de um
sistema de direitos de propriedade que seja
claro, impulsionando as trocas voluntárias e
assegurando que os direitos de propriedade
fiquem nas mãos daqueles que os valorizam
mais.
Direitos de propriedade
tem dois significados na literatura econômica.
A) pode designar a habilidade de usufruir a propriedade;
B) ou aquilo que o Estado atribui a um indivíduo.

Com base nessa distinção:


A) a habilidade de usufruir a propriedade corresponde à função econômica da
propriedade,
B) o direito atribuído pelo Estado constitui a função jurídica da propriedade.
Teorema de Coase
O enunciado do teorema diz que se existem direitos de propriedade bem
definidos (o que permite os agentes trocarem) e não existem custos de
transação, a solução de uma barganha é pareto-ótima independente da alocação
inicial de recursos.

Para Coase, a externalidade não é causada apenas por uma parte, mas uma parte
será obrigada a sofrer um dano. A externalidade não deve ser internalizada,
necessariamente, pela parte que a causou, embora isso pareça injusto. A
externalidade deve ser internalizada pela parte que a absorver com menor custo.
Isso pode ser injusto, mas, em muitos casos, é mais eficiente.
Um Pouco Mais de Coase

Esse teorema implica que se agentes afetados por externalidades puderem


negociar (sem custos de transação) a partir de direitos de propriedade bem
definidos (normalmente pelo Estado), poderão negociar e chegar a um acordo
em que as perdas de bem-estar das externalidades serão internalizadas.

Adicionalmente, considerando-se preferências quase-lineares, pode-se afirmar,


com base nesse teorema, que a quantidade eficiente do bem causador da
externalidade é independente da distribuição dos direitos de propriedade.
Um Pouco Mais de Coase

Imagine uma situação que envolva duas atividades, sendo que as ações de uma delas
influem negativamente na outra. Do ponto de vista jurídico, é necessário que se defina
se essa atividade nociva pode ser realizada ou se a parte que está sofrendo o prejuízo
tem o direito de não mais o sofrer. A primeira impressão é a de que a justiça exige que
a parte causadora do dano pague por ele. Entretanto, sob a perspectiva da eficiência, o
direito deve ser alocado à parte que mais o valoriza. No caso de as partes seguirem a o
direito de modo não cooperativo, a alocação de direitos afetará a eficiência. No caso
de as partes negociarem com êxito, a alocação de direitos não importará para a
eficiência. Pressupondo-se que a negociação foi bem sucedida, o uso dos recursos é
eficiente, independentemente da norma legal aplicada
O exemplo Coase: O caso judicial Sturges x
Bridgman
Um fabricante de doces barulhento é vizinho de um médico silencioso, que tem seu trabalho
importunado por aquele, tal que ambos foram à justiça para determinar quem deveria se mudar.
Coase argumenta que independente do juiz julgar que o fabricante deveria parar de usar seu
maquinário ou que o médico deveria se adaptar ao barulho, ambos poderiam atingir um acordo
mutuamente benéfico tal que a eficiência alocativa fosse máxima. Por exemplo, tal que um se
mude e o outro compense-o financeiramente de modo que a alocação de recursos seja
equivalente à produção exercida pela parte que se mudou, caso ficasse no local, ou que uma
parte compense a outra financeiramente pelas adequações necessárias tal que ambas
permaneçam no local, de modo que o ganho mútuo seja máximo. Todavia, Coase argumenta
que os custos de transação envolvidos na barganha são um empecilho a essa. Por exemplo, o
fabricante pode ter que lidar com numerosos vizinhos e casos judiciais, e com alguns que
aproveitem-se deste cenário para exigir compensação mais elevada, acabando com o aspecto
vantajoso da barganha.

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