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A MULHER SEGUNDO A ESCRITURA


E exame das passagens bíblicas que tratam direta e indiretamente da mulher, levaram-me
a fazer a seguinte sistematização:
1. A ESCRITURA ENSINA A QUALIDADE TOTAL ENTRE HOMEM E
MULHER
1.1 Na vida conjugal

Texto 1: Gn 1.27; 2.18-25 (cf. curso de Gênesis)


Texto 2: 1Co 7. 1-16
- vv. 3-4: a coordenação perfeita impõe que nenhum dos cônjuges negue ao
outro a satisfação das exigências conjugais.
- a esposa subordina seu corpo à autoridade do marido.
- o marido aceita o domínio da esposa sobre seu próprio corpo.
- o texto estabelece mutua subordinação.
- vv. 5: em vista disto, as relações conjugais só podem ser interrompidas por
mutuo consentimento.
- vv. 10-16: trata da separação
- a iniciativa da separação pode ser tomada pelo homem ou pela mulher em
condições iguais.
- o dever de não se separar é exigido tanto a mulher como ao homem.

Conclusões:
- nas vidas iluminadas pelo evangelho, marido e mulher são verdadeiramente
companheiros.
A mulher não é um objeto sujeito aos caprichos soberanos do homem.
- na sociedade conjugal, direitos e deveres são distribuídos em proporções
iguais.
- patriarcalismo – não.
- com este ensinamento bíblico estão lançadas as bases da verdadeira
felicidade conjugal, firmada no amparo, na dedicação, no respeito mutuo.
- propõe-se a harmônica cooperação dos sexos na busca dos objetos comuns,
dentro de uma completa realização humana.
O movimento de liberação da mulher (extremado) é do parecer que a mulher só pode
realizar0se integralmente como mulher, livre da tutela do homem.
1.2 Na ordem da salvação
Introdução
- no Tamulde encontramos a seguinte informação: “Feliz é aquele cujo filho são
varões, e ai daquele cujos filhos são mulheres.” (b Qid , 82b).
- Platão agradecia ter nascido grego e não bárbaro, livre e não escravo, homem e
não mulher;
- ideia implícita: ser homem, varão, é privilegio.
Texto 1: Gl 3.28
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- Contexto: 3.13-14; 3.22; 3.26-27


- Todos igualmente são filhos de Deus mediante a fé em Cristo.
- por outro lado, as oposições judeu-grego, escravo-livre, homem-mulher não são
anuladas.
- Os enviados de Deus não pretenderam nivelar culturas, extinguir classes, ou
negar a diferença entre ambos os sexos.
- pelo contrário, respeitaram o mundo diversificado a que Jesus os enviou (cf.
Paulo, em 1Co 9.22: “Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos o
s modos, salvar alguns”).
- mas em nenhum momento consideraram as prerrogativas humanas meritórias
diante de Deus. Isto é, na ordem da salvação, ser judeu, livre e homem, NÃO dava
privilégio a ninguém; o que cada um recebeu, recebeu-o somente pela graça de
Deus (cf. Ef 2.11-22)
Texto 2: Lc 13.10-17
- Jesus curou uma mulher no sábado, enferma há 18 anos.
- Aos protestos do chefe da sinagoga, Jesus chama atenção para o fato que estavam
negando à mulher cuidados que a Lei não recusava aos animais.
- Jesus afirma que a condição humana da mulher e dá-lhe título honroso de “filha
de Abraão”, colocando-a ao nível dos homens, que orgulhosamente se chamavam
“filhos de Abraão”.
Textos 3: Mt 13.33; Mt 25.1-13; Lc 15.8-10; Lc 18.1-8
- Simpáticas referências de Cristo a mulheres
Texto 4: Jo 8.1-11
- Jesus não considera as mulheres mais pecadoras do que os homens.
- Na verdade, neste caso, a mulher vítima de homens corruptos, que, porém,
hipocritamente arrastam-na à praça pública para apedrejá-la.
- Osb.: Após 20 seculos de cristianismo, ainda tendemos a ser intransigentes com
pecados cometidos por uma mulher, porém considerar ações depravantes do
homem como manifestações de virilidade.
Texto 5: Rm 3.22-24
- “... justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que
crêem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo
justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus.”
Conclusão: há total igualdade entre homem e mulher na ordem da salvação.
1.3 No Sacerdócio Universal dos Crentes
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1.3.1 A mulher como o homem está incumbida de anunciar o amor de Deus


ao mundo.
Texto 1: Ef 2.8-10
- “poiema” (v.10): “feiura” – que testemunhe do amor de Deus, por palavras
e pela vida.
Texto 2: 1Pe 2.9
_ Pedro escreve aos “forasteiros da Dispersão” (homens e mulheres, 1.1); aos
que esperam “inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação
de Jesus Cristo” (1.13); aos que têm “fé em Deus” (1.21); aos que foram
“regenerados” (1.23), enfim, a todos, inclusive as mulheres.
- Todos estes são “raça eleita”.
- São também “sacerdócio real”.
- No AT, o sacerdócio era masculino.
- Porém, conforme Ex 19.6 (“reino de sacerdotes”), todo o povo, inclusive as
mulheres, foi chamado a uma missão sacerdotal em relação ao mundo, (cf. Ex
19.5: “porque toda a terra é minha”.
- São uma “nação santa”.
- E “povo de propriedade exclusiva de Deus”.
- Enfim, Deus chamou a todos, “a fim de proclamardes as virtudes daqueles
que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”.
Texto 3: Rm 16.1-15
- Nestas saudações, Paulo não apenas menciona o trabalho prestado a igreja
pelos homens, mas também o serviço das mulheres – e o faz com destaque:
- Febe é chamada de irmã, título idêntico que era dado aos homens (16.1), ela
protegeu a muitos e também a Paulo (16. 2).
- Priscila e Áquila são chamados de “meus cooperadores em Cristo Jesus”
(16.3), pois “pela minha vida arriscaram suas próprias cabeças” (16.4).
- Maria é mencionada como aquela “que muito trabalhou por vós” (16.6).
- Trifena e Trifosa são descritas como “as quais trabalhavam no Senhor”
(16.12).
- Pérside, em seguida, é apontada como a estimada “que também muito
trabalhou no Senhor” (16.12).
- Mãe de Rufo recebe menção, pois “também tem sido mãe para mim” (16.13).
- Julia e a irmã de Nereu, finalmente também são mencionadas (16.15).
- TODAS participavam na divulgação do amor de Deus em Cristo. Por isso
mesmo NÃO lhes era negada a instrução na palavra de Deus, nos mistérios de
Deus. Isto nos leva ao próximo tópico.
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1.3.2 a mulher como o homem pode e deve ser instruída na Palavra de Deus.
Introdução: No Tamulde encontramos as seguintes informações:
- “É preferível queimar a Lei a transmiti-la a uma mulher” (j Sota 10a.8).
- “Iniciar a filha no estudo da Lei é ensinar-lhe extravagâncias” (Sota, 3.4).
- “Evite conversar com mulheres, mesmo com a própria esposa”.
Texto 1: Mc 7.24-30
- Jesus desafia a mulher sírio-fenícia, o que a obriga a refletir sobre sua relação com Deus
e a entender os reservados propósitos de Deus.
Texto 2: João 4.1-30, 39-42.
- Em Sicar, junto à fonte de Jacó, Jesus provoca um diálogo (contra o que estabelecia a
regra judaica) com uma mulher.
- Através do diálogo, instruiu a mulher a entender a profecia referente ao Messias (4.25)
- Transformada e instruída, a mulher tornou-se uma testemunha persuasiva entre os
samaritanos (4.39-42).
Texto 3: Lc 10.38-42
- Jesus transmite conhecimento a Maria.
- Repreende Marta por não buscar tal conhecimento.
Texto 4: João 11
- Um dos diálogos mais densos do NT, justamente com Marta, que antes não deu
preferencia ao ensino.
- Jesus faz com que Marta seja instruída nos mistérios da vida, da morte e da ressurreição.
Texto 5: At 16.11-5
- Paulo segue o exemplo de Jesus e instrui mulheres; aqui se menciona Lidia, em especial.
Texto 6: Tm 1.5
- Paulo elogia Lóide e Eunice que, instruídas na Palavra de Deus, a transmitiram a
Timóteo.
Texto 7: 1Tm 2.11
- Paulo até ordena que a “mulher aprenda”.
Texto 8: At 18.24ss
- Priscila é mencionada em primeiro lugar (cf. Rm 16.3); ela, com Áquila, foi professora
de teologia do candidato Apolo.
Cf. ainda Rm 12; 1Co 12; Fl 4.2-3
Conclusão: A Escritura não veda a instrução às mulheres. Nenhum conhecimento é
vedado a elas. E, evidentemente, não haveriam de instruir-se para reter a instrução, mas
para melhor desempenharem seu sacerdócio.
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2. A ESCRITURA ENSINA DESIGUALDADE ENTRE HOMEM E MULHER


2.1 No Governo da Sociedade Familiar.
Texto 1: Ef 5.21-33
- “hypotasso” – submissão
- Não significa a aceitação servil de ordens.
- Mas, a aceitação voluntária da ordem divina (universal); aceitação do lugar
que lhe cabe nesta ordem; o próprio Cristo se submete a ordem universal de
Deus.
Texto 2: 1Co 11.7-9
- O define a posição do homem e da mulher a partir da ordem da criação.
Texto 3: Gn 18-25
- O texto traz vários ensinamentos sobre o matrimônio:
- O matrimônio foi instruído por Deus (22-24).
- O matrimônio é monogâmico (Deus dá a Adão uma só mulher, cf. Mt 19.8).
- O matrimônio é heterossexual.
- Marido e mulher devem estar unidos física e espiritualmente (s. 24; cf. Mt
19.4); nisto está implícita a natureza vitalícia do matrimônio.
- Nesta sociedade, o marido será a cabeça da mulher, pois Adão foi criado
antes de Eva (cf. 1Co 11.8,9; 1Tm 2.13) e Eva foi criada como companheira
para o homem, complementando-o e sendo seu correspondente.
- O último da CTCR mostra que há vários fatores no relato da criação de
Genesis 2 que providenciam a base para o ensinamento de Paulo para o
relacionamento entre o homem e a mulher:
- Em Gn 2.7 é evidente que o homem é criado primeiro, ele é o primogênito,
portanto tem precedência natural.
- O homem é chamado “Adam” (v.20) que designa também toda a raça
humana, isto sugere que ele ocupa a chefia no relacionamento.
- Adão logo exerce sua autoridade, dando nomes aos animais e a própria
mulher (c. 23).
- A mulher é criada como “ajuda” ao homem; ela é criada para ele e trazida
para ele;
- Portanto, embora o texto não use o termo “submissão”, ele sem dpuvida é o
fundamento para Ef 5.21-33, bem como para 1Co 11.

Texto 4:Gn 3.16 (cf. Exegese de Genesis)


- Este texto não fala da “submissão” mencionada acima; não institui a
insubordinação, mas mostra que, com a queda, tornou-se sujeição, domínio.
- Porém, o rompimento causado pela queda é remediado pela redenção em
Cristo (Rm 5.12-21; 1Co 5.17; Cl 3.10)
- Assim, em matrimônios não-cristãos se verá acentuadamente a presença do
domínio exercido pelo homem.
- Tal domínio manifesta-se mesmo entre cristãos, pois a redenção ainda está
por consumar-se plenamente no futuro (Ef 4.22-24; Rm 8.18-25).

2.2 No Exercício do Ministério


- Estudamos demoradamente que nenhum conhecimento cristão é vedado a
mulher. Ficou, porém, a pergunta: Como poderá ela utilizar esse conhecimento
adquirido?
- Para servir as mesas? Isto é, hospedar estrangeiros? Ou ajudar os pobres?
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- Para sua edificação pessoal apenas?


- Para instruir seus filhos?
- Para instruir os filhos de outras pessoas?
- Para instruir adultos?
- Para instruir maridos?
- Para instruir outros homens?
- Para instruir mulheres adultas?
- Para exercer o ministério pastoral?
- Para instruir sob a chefia de um ministério masculino?
- Estas perguntas tornaram-se agudas nos últimos tempos; muitas igrejas luteranas
e outras já não veem razões para impedi-las de exercer o ofício pastoral? ALC,
LCA e AELC (agora unidas), Anglicana, IELCB, etc.
- Que resposta a Escritura nos dá?
Texto 1: 1Tm 2.8-15 (cf. Donaldo Schueler)
- Ver pp. 15 a 17 do meu rascunho.
Texto 2: 1Co 14.33-35
- Ver p.18 do meu rascunho.
Texto 3? 1Co 11. 2-16
- O assunto maior: Como deve a mulher orar e/ou profetizar no culto.
- vs. 3: Paulo mostra a ordem existente.
- vs. 4 e 5: cobrir a cabeça era, na época, um costume que demonstrava respeito
ao princípio de que o homem é a cabeça da mulher.
- Obs.: distinguir entre COSTUME e PRINCÍPIO (cf. outro exemplo: o lava-pés
recomendado por Jesus).
CONCLUSÃO: DIRETRIZES PARA ESTABELECER AS FUNÇÕES QUE A
MULHER DEVERIA OU NÃO DEVERIA EXERCER
1. Observar se a Escritura expressamente permite ou proíbe que uma mulher
exerça uma determinada função.
2. Ver se uma determinada função, quando exercida por uma mulher, está ou não
de acordo com o propósito da Escritura, mesmo que tal função não seja
mencionada na Escritura.
3. Ver se uma determinada função, quando exercida por uma mulher, possa ser
ou facilmente tornar-se motivo de escândalo para pessoas fracas na fé.
4. Analisar se uma determinada função, quando exercida por uma mulher, possa
dar a impressão de que uma função proibida à mulher esteja sendo permitida.
PERGUNTAS
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1. A partir do ensinamento sobre a igualdade e a desigualdade entre o homem e a


mulher, que funções podem ser exercidas por uma mulher na igreja?
2. Pode uma mulher estudar teologia? Caso não, por que? Caso sim, onde e como
poderá usar seus estudos teológicos?

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