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XXXVI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCÃO

Contribuições da Engenharia de Produção para Melhores Práticas de Gestão e Modernização do Brasil


João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016.

ANÁLISE LOGÍSTICA DE
EXPORTAÇÃO PELO MUNICÍPIO DE
ITACOATIARA. VANTAGENS E
DESVANTAGENS. POSSÍVEIS
SOLUÇÕES.
Alessandra Ferreira Reis (UFAM )
alessandra.ferreira188@gmail.com
Marcos Antonio de Souza Queiroz (UFAM )
marco_sq@hotmail.com
yara almeida da rocha (UFAM )
yararoch@hotmail.com

Este artigo busca analisar através de pesquisas e entrevistas


realizadas, a possível viabilidade de exportação portuária e
escoamento da produção de Manaus por Itacoatiara. O Município de
Itacoatiara está englobado na Região Metropolitana dde Manaus,
porém não é abrangida pelos incentivos fiscais que a Zona Franca de
Manaus possui. No entanto, a cidade de Itacoatiara está no ponto
geograficamente estratégico no que se trata de exportação, assim
sendo um ótimo atrativo para instalações de empresas que queiram
aderir a região futuramente. Será verificado análise de uma ótica
logística de vantagem e desvantagens de um porto alfandegado e quais
benefícios Itacoatiara possui para atender esse tipo de exportação via
modal aquaviário.

Palavras-chave: Logística, exportação, vantagens e desvantagens,


possíveis soluções
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1. Introdução

O estudo da logística baseia-se primordialmente com o tempo. O fator tempo é crucial nas
empresas contemporâneas, fazendo com que a medida que a relação comercial dos países
aumenta, a necessidade de um sistema logístico mais preciso, eficiente e eficaz é exigida pelo
mercado que se torna cada vez mais criterioso, tendo em base as necessidades do consumidor
final.

O presente estudo trata de uma análise sobre a logística de exportação usando como
alternativa o município de Itacoatiara, situado no interior do Amazonas, no qual se apresenta
geograficamente estratégico para a exportação de produtos produzidos na Zona Franca de
Manaus e região metropolitana, visando o mercado Europeu. Nessa abordagem, será
apresentado o conceito sobre o assunto, tendo como finalidade propor possíveis soluções para
que possa ser explorado o potencial logístico utilizando como opção de exportação do
município de Itacoatiara.

O objetivo é analisar os produtos que são exportados de Itacoatiara, o escoamento da


produção industrial do município, verificar as vantagens e desvantagens da exportação e
sugerir soluções para a viabilidade da exportação por Itacoatiara, considerando
geograficamente as possibilidades de exportação.

A metodologia do artigo buscou realizar uma análise exploratória, visando oferecer maior
conhecimento sobre alternativas de escoamento de produtos. A pesquisa foi embasada através
de levantamento bibliográfico e entrevista com pessoas que trabalham na área relacionada a
exportação em empresas situadas no município de Itacoatiara, e que possuem experiência no
assunto pesquisado.

O escoamento da produção industrial através do município, pode vir oferecer vantagens e ou


desvantagens à exportação via município de Itacoatiara e ainda encontrar soluções para a
viabilidade de um porto público neste ponto logístico.

2. Referencial teórico

A logística apresentou uma evolução contínua, sendo hoje considerada um dos elementos-
chaves na estratégia competitiva das empresas. Uma indústria precisa transportar seus
produtos da fabrica para os depósitos ou para as lojas de seus clientes. Um elemento básico no

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processo produtivo é o distanciamento espacial entre a indústria e os mercados consumidores,


de um lado, e as distâncias entre a fábrica e os pontos de origem das matérias-primas e dos
componentes necessários a fabricação dos produtos.

Segundo Novaes (1935) logística é o processo de planejar, implementar e controlar de


maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações
associados, cobrindo desde o ponto de origem ate o ponto de consumo, com o objetivo de
atender aos requisitos do consumidor.

O processo este de expansão da cadeia de suprimentos de uma empresa deixa de atuar apenas
no mercado regional, para passar a atuar em vários mercados do mundo globalizado, para
tanto a empresa tem que repensar seu planejamento de produção, de forma a aumentarsua
produção, para continuar atendendo seu mercado regional e ter excedente para atender a
demanda externa.

Para mais informações, logística de exportação segundo as instruções normativas da


Secretaria da Receita Federal (INSRF n° 28/1994) entende-se por exportação, a saída do
território aduaneiro de mercadoria nacional ou nacionalizada, de acordo com as regras e
normas impostas pela autoridade aduaneira competente. É o ato da saída de um bem de seu
país de origem, que pode ocorrer em virtude de um contrato internacional, da falta de recursos
naturais em um determinado país e abundância em outro, a tecnologia mais avançada em um
local que outro, a mão de obra mais barata, etc.

Para KEEDI, (2012p. 19) exportar é o ato de remeter a outro país mercadorias produzidas em
seu próprio ou em terceiros países, que sejam de interesse do país importador, e que
proporcionem para ambas vantagens na sua comercialização ou troca. É, portanto, a saída de
mercadorias para o exterior.

Ainda de acordo com KEEDI (2012, p. 17), a importação diz respeito ao processo de adquirir
em outro país, ou trocar com este, mercadorias de seu interesse, que sejam úteis à sua
população e ao seu desenvolvimento, isto é, a entrada de bens produzidos no exterior.

Importar é o ato da entrada de um bem em um país estrangeiro, para a mercadoria ser


considerada nacionalizada ela deve passar por um recinto alfandegado para que seja recolhido
todos os tributos cabíveis e em alguns casos que seja efetuada uma conferência física do item.
As motivações que levam um país a importar são as mesmas que o levam a exportar, só que
invertida.

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Segundo Plano Nacional Executivo (PNE -2015), a atividade exportadora é capaz de


promover ganhos de produtividade e escala; estimular a inovação e a qualificação da mão de
obra; fortalecer as condições de concorrência e resiliência econômica das empresas
envolvidas; e gerar externalidades positivas para a economia como um todo. A exportação,
portanto, consiste em atividade estratégica para ampliar a competitividade e a inserção das
empresas brasileiras no mercado internacional.

E diz mais: O Brasil é a sétima maior economia do mundo, mas sua participação no comércio
internacional ainda não traduz essa posição. A representatividade do comércio exterior de
bens e serviços na economia brasileira – 27,6% do PIB em 2013 – também é relativamente
moderada. Nas seis maiores economias do mundo, a média desse indicador alcança 53,4% do
PIB. Países emergentes do grupo do BRICS também apresentam maior espaço do comércio
exterior em suas economias: África do Sul (64,2%), Índia (53,3%), Rússia (50,9%) e China
(50,2%). Conclui-se, portanto, que o comércio exterior brasileiro possui considerável
potencial para crescimento, com benefícios imediatos e relevantes para a economia.

Nesse contexto Itacoatiara possui um importante porto fluvial que se restringe ao uso privado,
responsável por uma grande quantidade de transporte de cargas, os quais são: grãos de soja
(transgênica e convencional) e milho, que são exportados em navios do tipo graneleiro, além
dos produtos beneficiados, como óleo de soja degomado, farelo da soja convencional, sendo o
segundo maior porto fluvial escoador do país.

No mapa da Figura 1 mostra a localização geográfica do município de Itacoatiara e a hidrovia


utilizada para o processo de exportação dos produtos com destino a Europa, produtos vindos
do estado de Mato Grosso e Rondônia.

Figura1: Malha Viária e Principais Portos Utilizados para a exportação

Brasileira.

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Fonte: Ojima 2004

Segundo SILVA (2008) o porto de Itacoatiara foi inaugurado em março de 1997, graças a
uma parceria entre o Grupo Maggi e o Governo do Amazonas, que criou também a Hermasa
Navegação da Amazônia S.A. Trata-se de um investimento de US$ 60 milhões, dos quais
US$ 28 milhões foram aplicados na construção do terminal flutuante, que recebe navios de até
60 mil toneladas. A movimentação atende apenas a necessidade da empresa em questão.

SILVA (2008) afirma que o sistema portuário do estado do Amazonas conta com os portos de
Manaus, Itacoatiara, Super Terminais, Chibatão, Tabatinga, Coari e Parintins, delegados ao
Estado em 26/11/97, além de portos e atracadouros diferenciados em termos de estrutura,
organização, equipamentos e tráfego de embarcações. O Estado do Amazonas apresenta uma
vocação natural para o transporte hidroviário, só a cidade de Manaus apresenta em seu
subsistema portuário três portos, considerados, principais para carga/descarga.

Segundo SILVA (2008) o Porto de Itacoatiara é um terminal hidrovia (TH) - classificado


como Plataforma Logística Unimodal (PLU), que São plataformas constituídas
predominantemente por uma área de serviços para empresas de transporte hidroviário de
cargas. Apenas em certos casos incluem uma pequena área logística, mas sempre subordinada
aos referidos serviços. Atendem as cargas de granéis (soja) via Rio Madeira.

No Estado do Amazonas alguns portos são alfandegados, como os portos de Manaus,


Chibatão, Super Terminais, EADI Aurora e o Aeroporto Eduardo Gomes. Entretanto, no
Aeroporto de Ponta Pelada e no porto de Itacoatiara, eles não possuem serviços alfandegados
SILVA (2008).

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O Rio Madeira é um dos eixos que compõe os eixos estruturantes da Amazônia, com o
escoamento de grão e madeira, onde a mesma é extraída no próprio município de Itacoatiara.
De acordo com PORTO (2001) o Eixo Madeira– Amazonas: é um eixo multimodal de
transportes – hidrovias, portos, ferrovias e rodovias, e de infra-estrutura energética (gás
natural, petróleo, termo e hidroeletricidade), abrangendo os Estados do Amazonas e do Acre.
Escoamento da produção de grãos e produtos agropecuários do Oeste do país, para o Norte e
também para exportação, via Itacoatiara, no Amazonas.

3. Projeto de Lei Complementar da Zona Franca de Manaus

A Zona Franca de Manaus foi implantada como processo de integração do Brasil, o difícil e a
desigualdade quando se trata de desenvolvimento fez com que o governo integrasse a
Amazônia ao Brasil, assim como instituiu essa política de incentivos fiscais, na região norte.
Os incentivos fiscais que abrangem a Amazônia Ocidental (AMOC), são constituídos pelos
estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima, a Zona Franca de Manaus (ZFM) e as
Áreas de Livre Comércio (ALCs). A Zona Franca de Manaus e as Áreas de Livre Comércio
têm seus incentivos fiscais administrados pela Superintendência da Zona Franca de Manaus –
SUFRAMA.

Em 30 de maio de 2007 foi criada a Região Metropolitana de Manaus (RMM), Lei


Complementar nº 52/2007 e modificada no dia 27 de janeiro de 2008 pela Lei Complementar
nº 59 que incluiu o município de Manacapuru, que engloba Manaus e mais 7 municípios do
Estado do Amazonas: Manaus, Careiro da Várzea, Iranduba, Itacoatiara, Manacapuru, Novo
Airão, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Evae possui uma área de 101.475 km².

Há um Projeto de Lei Complementar de nº 2.918-A, de 2015, está em tramitação para


aprovação, onde visa estender a Zona Franca de Manaus aos perímetros da Região
Metropolitana de Manaus que tem como objetivo promover em curto prazo o
desenvolvimento dos Municípios envolvidos, assim também se aplica os incentivos fiscais a
esses Municípios que constituem a Região Metropolitana de Manaus.

A cidade de Itacoatiara, como citado acima, está englobada na RMM, no entanto com a
vigência do Projeto de Lei Complementar de nº 2.918-A, de 2015, entrará para os municípios
abrangidos pela isenção fiscal da Zona Franca de Manaus, em consequência trará benefícios
significativos para o município. O município de Itacoatiara encontra-se localizado em um

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ponto estratégico quando se trata de navegações de cargas, onde é tratado aqui neste artigo a
possível viabilidade de um porto público como ponto de escoamento para a produção de
Manaus

4. Produção do Município de Itacoatiara

A produção do município consiste no cultivo da agricultura familiar. No entanto a exportação


para a Europa é baseada no segmento madeireiro com empresas que exportam sua produção e
empresas que fabricam tijolos e cerâmicas.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) que é uma empresa pública vinculada ao


Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, junto ao Governo Federal possui
programas de desenvolvimento da agricultura familiar, dentre um desses programas podemos
citar o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Segundo seu relatório anual da Compra
Da Agricultura Familiar Cm Doação Simultânea – CPR Doação Recursos/Mds² Ano/2011 a
produção agrícola de Itacoatiara no Quadro 1.

Quadro 1 – Produção da Agricultura Familiar.

Município Entidade Produtos Valor (R$)


Proponente

Abacaxi, Banana,
Associação Coco, Couve,
Agropecuária dos Cupuaçu,
Itacoatiara Produtores Laranja, Mamão, 112.420,00
Rurais da AM– Maracujá,
010 Pupunha, Raiz da
Mandioca

Fonte: Conab (2011).

A Agricultura Familiar é preponderante na cidade de Itacoatiara, com foi visto no Quadro 1, a


renda obtida dessa produção agrícola não agrega valores significativos a economia do
município de Itacoatiara, que apesar de ser um ponto estratégico quando se trata de porto
alfandegário e transporte de cargas via modal aquaviário.

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5. Análise de Pesquisa do Sistema de Exportação por Itacoatiara

O município de Itacoatiara no Amazonas é um ponto estratégico pela visão logística quando


se trata de exportação. Além disso, reflete a capacidade natural que Itacoatiara tem de atrair o
interesse e investimentos no setor logístico portuário.

A localização geográfica da cidade tem grande potencial para ser um ponto logístico, com
terminal portuário público alfandegado para a exportação da produção industrial, produção
local e dos municípios próximos e de sua capital, no entanto a infraestrutura do porto operante
não possui requisitos necessários para atender o serviço de exportação de produtos.

Há inúmeros motivos por ainda não haver um porto público. Uma delas é, devido às inúmeras
situações políticas vivenciadas atualmente, dificultando o desenvolvimento do município, a
falta de infraestrutura como o fornecimento de energia elétrica são desvantagens que tornam o
município menos atrativo a instalação de novas empresas.

A grande vantagem do município de Itacoatiara é a proximidade da saída para o oceano


atlântico fazendo com que o tempo de transporte das cargas diminua em relação a outros
portos do país, trazendo benefícios, como a redução dos custos desse transporte como no
percurso e o combustível.

A produção do município consiste no cultivo da agricultura familiar, no entanto a exportação


para a Europa é baseada no segmento agroindustrial, madeireiro, com empresas que exportam
sua produção e empresas que fabricam tijolos e cerâmicas. Entretanto o fato de não possui
produção industrial suficiente para supri a movimentação de um porto, dificulta a construção
e legalização do mesmo, tornando-se uma desvantagem para o município.

No município há algumas empresas em que a sua produção é exportada para a Europa, no


entanto algumas empresas precisam transportar seus produtos ate o porto de Manaus para
seguir para exportação, isso gera custos às empresas, custos esses que poderiam ser evitados
se o município tivesse um terminal portuário adequado para a exportação. Nesse sentido a
uma única empresa possui um porto privado para a exportação de grãos de soja e seus
derivados e milho.

É necessária que haja mais incentivos do governo em relação ao potencial do município como
corredor logístico para a exportação.

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Uma outra vantagem que o município possui, é o calado da frente da cidade em relação a
outros portos, onde os navios de grande porte podem transitar tranquilamente e com boa
capacidade de carga, no entanto temos pontos critico em relação ao calado no corredor do rio
Madeira, que em períodos de seca do rio, há encalhes em bandos de areia e colisões contra
troncos de madeira.

Devido as questões naturais, cheia e vazante que influenciam na exportação pelo norte do
país, fazendo que a hidrovia fique dificultosa, e a capacidade da embarcação é reduzida
trazendo assim menos carga e por consequência o aumento no custo e o tempo de transporte,
afetando assim o custo do frete e da mercadoria.

Para isso é necessário que haja um trabalho de dragagem (escavação de material no leito do
rio) com monitoramento ambiental para que não haja danos prejudiciais ao rio e sinalização
do percurso.

6. Possíveis soluções

Portando, com todos os pontos levantados nesse artigo a solução mais viável para o município
de Itacoatiara por sua boa localização seria ter um porto publico alfandegado que ajude o
escoamento da produção industrial de sua capital e a produção local do município. Segundo
COELHO (2011), na atualidade, os portos secos são importantes aglutinadores logísticos,
capazes de receber mercadorias no seu processo inicial e proceder com a montagem,
etiquetagem, separação, picking, além do processo de armazenagem e distribuição. Se no
passado o porto seco era considerado apenas um local de armazenamento, hoje ele pode
oferecer tecnologias de ponta, capazes de gerenciar toda a logística aduaneira, tanto na
importação quanto na exportação. E com um volume de cargas ainda muito inferior aos portos
marítimos, uma vez que não executa os serviços operacionais de um porto, como carregar ou
descarregar navios, os portos secos oferecem vantagens como a agilidade do desembaraço
aduaneiro. Como o tempo de espera é menor, economiza-se com a armazenagem. Os serviços
de despacho aduaneiro também são mais baratos quando comparados aos aeroportos ou portos
marítimos. Estima-se uma redução de custos totais de até 30% comparado aos portos e de até
90% quando comparado aos aeroportos.

Outra solução proposta pelos autores muito relevante, é a implementação e melhoria das
hidrovias da região. Esse é o gargalo que dificulta uma melhor navegabilidade, e com o

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processo de dragagem do rio, permitiria boas condições do tráfego hidroviário tanto no verão
como no inverno. Além dos incentivos fiscais do governo para servir de atrativo às empresas.

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