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AULA 9 – 15-10-2018

4. LEI INTERMEDIÁRIA
5. VACATIO LEGIS
6. COMBINAÇÃO DE LEIS
7. SUM. 711, STF
8. NORMAS EM BRANCO/JURISPRUDÊNCIA

4) Leis Intermediárias
Aplica-se a Lei intermediária benéfica mesmo já tendo sido revogada ao tempo do
julgamento, pois enquanto esteve em vigor ela retroagiu à data do fato e manterá os seus
efeitos a menos que venha a ser substituída por nova Lei ainda mais benéfica, se a Lei
intermediária for mais benéfica que a lei nova será ultrativa.

5) Vacatio Legis
Trata-se de um tema polêmico e de debate. Majoritariamente entende-se pela
impossibilidade de aplicação imediata de Lei em Vacatio mediante requerimento do Réu.
Argumenta-se que é possível venha a ser revogada antes mesmo de entrar em vigor. Mas
a doutrina minoritária defende a retroatividade benéfica sob o argumento de que vacacio
visa proteger os infratores da lei, dando-lhes tempo para que tomem conhecimento e
acostumem com ela. Penso (Geovane) que a Vacatio suspende a eficácia da Lei, ou seja,
sua incidência é media, logo não está apta a produzir efeitos no ordenamento, portanto,
não deve retroagir.

6) Combinação de Leis
Caso prática apresentado no STF:
Lei 6368/76 – substituída pela Lei 11.343/2006.
O tráfico estava prevista no artigo 12 da Lei 6368 com pena de 3 a 15 anos, sem previsão
de causa de diminuição de pena.
Posteriormente, o tráfico passou para o art. 33 da Lei 11.343/2006, com pena de 5 a 15
anos, com diminuição de 1/6 a 2/3 para primários, possuidores de bons antecedentes que
não possuam envolvimento em organizações criminosas.
O crime foi praticado na vigência da antiga lei 6368, mas no julgamento pediu a aplicação
da Lei 6368, porém com a diminuição de pena da Lei nova 11.343/06.
Devido ao empate no julgamento 5 a 5, foi julgado a favor do réu.
Quando o julgamento passou a ter 11 ministros, a decisão foi pela inaplicabilidade da
combinação de leis.
Conforme entendimento do STF e do STJ, não se admite a combinação de Leis, sob o
argumento de que o Juiz estaria usurpando função legislativa para dar origem ao “Lex
Tertia” – a uma terceira Lei.
Não se permitindo a combinação a solução será trabalhar na integra com a Lei mais
benéfica para aquele caso concreto, nos termos da súmula 501 do STJ.
Sumula 501 STJ - É cabível a aplicação retroativa da Lei n. 11.343/2006, desde que o
resultado da incidência das suas disposições, na íntegra, seja mais favorável ao réu do
que o advindo da aplicação da Lei n. 6.368/1976, sendo vedada a combinação de leis.
O advogado defende qual seria a lei mais benéfica.

7) Súmula 711 STF (Sumula mais absurda) – Fala sobre crimes permanentes e
continuados. (Para isso necessariamente será visto o crime instantâneo.
Crime continuado (Assunto de Dir. Penal III).

Quanto à consumação os crimes podem ser instantâneos x permanentes.


No crime instantâneo o momento consumativo ocorre em determinado instante, tudo que
vier depois é exaurimento. (Homicídio)
Nos crimes permanentes são aqueles em que a consumação se prolonga no tempo,
durando o tempo que durar a permanência. Também podem ser exauridos, mas é
diferente.
Instantâneo não tem ligação com rapidez (Ex: Homicídio será sempre instantâneo, pois
existe um instante/momento consumativo, ou seja, no momento que cessa a atividade
cerebral).

O continuado não tem nada a ver com Instantâneo e permanente (foi erroneamente
colocado na mesma súmula). A existência dos crimes continuados está no art. 71 do CP.
Nela ocorre uma A) pluralidade de crimes da mesma espécie. B) praticados em
circunstâncias fáticos temporais semelhantes. (Ex: Sujeito furtou 6 pessoas no carnaval;
Serial Killer, pouco importa se instantâneo ou permanente).

O que fazer quando a Lei A (pena 4-8) e a Lei B (pena 1-4) se alteram no curso do crime
permanente. O MP sempre aplicava a Lei B, sendo assunto pacífico. Porém gerou
discussão que a situação inverteu, ou seja, quando Lei B estando em vigor trazendo pena
mais gravosa. Aplica-se a Lei B.
O STF julgando o caso aprovou a seguinte súmula:
OBS1: Conforme sumula 711 do STF a Lei Penal mais grave aplica-se aos crimes
continuados e permanentes se a sua vigência é anterior ao término da continuidade ou da
permanência.
OBS 2: Não significa com isso que a Lei aplicável será sempre a mais grave. Será a Lei
em vigor quando cessa a permanência ou continuidade, seja ela mais gravosa ou benéfica.
A redação da súmula nos induz a ordem, pois ela foi escrita a partir do caso concreto em
que a Lei B era mais grave.
OBS 3: Não significa uma exceção ao princípio constitucional da irretroatividade da nova
lei gravosa, pois conforme o STF caso sobrevenha nova Lei posterior ao término da
continuidade ou permanência, ela se aplicará conforme o comando constitucional.
Críticas à sumula 711: Assunto não tratado na Constituição; Assunto não tratado no
Código Penal; Em caso de dúvida deve-se decidir a favor do réu; Neste contexto deveria
ser aplicada a lei mais benéfica; Princípios e garantias constitucionais não se interpretam
restritivamente.
Não obstante os crimes continuados tratam-se de ficção jurídica para beneficiar o réu, e
neste caso está sendo usado para prejudicar o réu, além disso a prescrição nos crimes
continuados inicia a partir do primeiro crime.;
8)Normas em Branco/Jurisprudência
Muller: Não existe norma jurídica, senão quando norma jurídica interpretada.

OBS: Não há entendimento jurisprudencial pacificado acerca da aplicação no tempo de


novos entendimentos jurisprudenciais e de novos complementos normativos de norma em
branco. Há precedentes aplicando retroativamente novas orientações benéficas ainda que
inalterado o texto legal.

Pesquisar em casa: Como decidiu o STF diante da exclusão temporária do cloreto de


etila do rol de substâncias entorpecentes para fins penais.

Proxima aula: Aplicação da Lei penal no espaço.

Pesquisar: Direito de passagem inocente para embarcações aeronaves..

Dia 25/10 – Abolicionismo Penal.

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