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Resumos

“O Favela Parque é um projeto de Diagnóstico Socioambiental Participativo das


Favelas”

Janderson Dias- UERJ

O Favela Parque é um projeto de Diagnóstico Socioambiental Participativo das


Favelas do Cerro Corá, Guararapes, Vila Cândido e Prazeres, para realização do Programa
de Educação Socioambiental do Parque Nacional da Tijuca nestas comunidades. Este
projeto de pesquisa é realizado pelo PPED - Programa de Pós-Graduação em Políticas
Públicas, Estratégias e Desenvolvimento do Instituto de Economia / UFRJ, em parceria
com a REDES - Rede de Desenvolvimento, Ensino e Sociedade, o GAPIS - Grupo de
Pesquisa em Governança, Ambiente, Políticas Públicas, Inclusão e Sustentabilidade e a
Saberes.

“Associativismo de bairro e o direito à cidade: um estudo de caso sobre a AMAST”

Viviane Fernandes Silva – CPDOC/FGV

O presente trabalho tem a pretensão de analisar o associativismo de bairro e o


processo de mobilização e de negociação adotado no tocante ao direito à cidade, no
intento de compreendermos em que medida a participação no meio urbano e,
consequentemente, as práticas reivindicatórias estabelecem uma redefinição da noção de
direitos e propicia uma autonomia organizacional em relação ao Estado. Para tanto,
partiremos da Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa (AMAST), fundada
em 10 de julho de 1980, a fim de apreendermos o envolvimento dos atores sociais em
projetos coletivos empreendidos pela entidade, bem como seus respectivos níveis de
atuação e intervenção no bairro e na cidade de modo mais amplo. E, sob este aspecto,
privilegiaremos à luta pela preservação e manutenção do sistema de bondes, meio de
transporte e bem material tombado nas instâncias estadual e federal que constitui,
enquanto patrimônio cultural, a memória coletiva e identidade deste bairro carioca.

“CAIS DO VALONGO: PATRIMÔNIO DE MEMÓRIA OU DE SILÊNCIO?”

Vanessa de Araújo Andrade – Mestranda CPDOC- FGV

Em 2017, o Cais do Valongo foi inscrito pela Unesco como Patrimônio Cultural
da Humanidade. Desenterrado pelas obras de reforma urbana do Rio de Janeiro para os
eventos Copa do Mundo e Olimpíadas, o Cais foi objeto de inúmeras discussões em torno
de resgate da memória cultural da escravidão e dos pós abolição. Mesmo com o Circuito
Histórico e Arqueológico da Memória Africana, o cenário que se descortinou na cidade
após a patrimonialização continua sendo de silenciamento do poder público sobre a
memória de origem africana, aliado à gentrificação produzida pelas obras do “Porto
Maravilha”, que visou muito mais uma perspectiva turística para visão externa do que
uma valorização dos elementos da história do Rio já existentes na região, por exemplo o
Instituto dos Pretos Novos. A apresentação pretende discutir questões levantadas pela
reforma da região portuária do Rio de Janeiro, no tocante ao tratamento da memória da
escravidão e dos elementos culturais e sociais de matriz africana.

“A memória do setor de Egito antigo, uma homenagem ao Museu Nacional – UFRJ”

Renata Linhares de Araújo- UERJ

O tema presente, busca trazer a memória da maior coleção de antiguidades da


América latina, dentre elas a do Egito antigo que se perdeu no incêndio que atingiu o
Museu Nacional da UFRJ no dia 02 de setembro de 2018. A temática procura apresentar
processo de criação do Museu Nacional e aspectos culturais do Egito antigo tais como: o
processo de mumificação, arte e a religião. Elementos esses presentes na coleção que
fazia parte do setor de Egito Antigo da instituição. O olhar sobre a memória do museu
partirá sob as perspectivas dos autores: Alberto Childe, Margaret Bakos e Antonio
Bracaglion Jr, e Keneth Kitchens. Ademais, utilizando-se também dos diários de viagem
de Dom Pedro II, carregados de relatos da sua passagem ao Egito em 1871 e 1876.
Ressaltando, a importância do Museu na memória do povo brasileiro, para a história e
mostrando assim, que o museu nacional vive.

“A resistência da Vila Autódromo em preservar a memória da comunidade em meio


às remoções”

Lourrane Cardoso dos Santos - UERJ

É comum passarmos pela cidade do Rio de Janeiro com o tempo cronometrado,


preocupados com o nosso horário de chegada, focados em nossas atividades e pouco
pararmos para refletirmos sobre os conflitos e disputas que ocorrem nas composições dos
espaços que frequentamos em nossos caminhos diários. No período que corresponde de
2009 a 2015 a configuração da cidade mudou completamente com diversas construções
como a reforma da Zona Portuária, a construção dos VLTs e dos BRTs, a construção do
Parque Olímpico, entre outras construções. Porém essas construções se realizaram sob
uma forte política de remoções na cidade, que obteve na realização dos megaeventos que
a cidade sediou como a conferência Rio+20 em 2012, a Copa do Mundo em 2014, ou os
Jogos Olímpicos em 2016, um forte respaldo para os projetos de reformas e grandes
construções nos espaços cariocas. Em princípio as reformas apareceram como uma
melhoria para a cidade que subsidiaria eventos internacionais, mas o “alto custo” dessas
construções refletiram na realidade de moradores de diversos morros e diversas favelas
cariocas, como o caso dos moradores da Vila Autódromo, que pagaram essas mudanças
com a perda de suas casas, uma vez que o espaço ocupado pela comunidade estando
localizado ao lado do Parque Olímpico foi um dos locais que sofreu a maior pressão das
remoções, tendo em vista que seus moradores resistiram a saída do local mesmo sofrendo
pressões violentas por parte da prefeitura que recebia grande apoio dos empresários do
ramo imobiliário, já que grande parte das construções se deram com as políticas público
privadas e região ocupada pela comunidade sempre encontrou-se na mira dos interesses
da grande especulação imobiliária, fato que reforçava os motivos para a saída da grande
maioria dos residentes da Vila Autódromo daquele espaço.

No entanto, a resistência de vinte famílias forçou a permanência da Vila


Autódromo ao lado do Parque Olímpico, essa luta por permanecer em suas residências
reflete o anseio de seus residentes de preservar a memória da comunidade, tal como a
memória dos mesmos, e é justamente neste desejo dos residentes em preservar a memória
do local, que buscamos compreender as disputas de memória que atravessam as
construções que ocorreram no espaço em que está localizada a Vila Autódromo, hoje
também conhecida como Museu das Remoções. A museificação do espaço reflete a
importância que a preservação da memória local ganha nesse enfrentamento de forças
entre a remoção e a luta de vinte famílias por permanecer no espaço que carrega a
historicidade intrínseca a cada um de seus habitantes, tal como a importância do
pertencimento e da identidade que os mesmos obtêm com relação ao lugar. É legitimação
dos lugares de memórias parciais de determinados grupos, determinadas coletividades.

Portanto, o presente trabalho pretende abordar a importância da preservação da


memória para comunidades locais como a Vila Autódromo, assim como as disputas ao
redor daquele local que faz surgir o Museu das Remoções, que possui um caráter do
museu social, voltado para a conservação da memória dos moradores daquele espaço e
também como modelo para outras comunidades que sofrem constantemente com as
remoções. Logo, é fundamental entender o conceito de memória em nosso tempo presente
e a relação que existe entre memória e patrimônio no interior dos conflitos que transpassa
a atual configuração espacial da região ocupada pela Vila Autódromo na Zona Oeste
carioca.

“Tlachtli: Jogando bola com os astecas”

Alessandro Wagner Ribeiro Possati - UFRJ

Por meio desta pesquisa buscamos fazer um debate sobre a historiografia já


existente sobre o jogo da bola ameríndio na sociedade asteca, traçando principalmente a
influência do jogo nesta última. Utilizando-se de autores da área de América Pré-
Colombiana e Colonial, procuraremos entender aonde o jogo da bola pode ter sido
negligenciado historiograficamente
e aonde seu estudo já encontra bases estabelecidas. Por meio da análise de autores que
debatem desde o meio jurídico, como Capdequí, que traz citações sobre o jogo no novo
mundo, até o meio social como enfoque principal na sociedade asteca. O nosso recorte
buscará compreender a influência e a condição do tlachtli para essa sociedade fazendo uso
de cronistas como Oviedo e Sahágun, e também de comentadores posteriores como
Vaillant e Soulstelle, autores que estudam a sociedade pré-colombiana e se debruçam em
algum momento de seus escritos sobre a questão do jogo.
Com esse trabalho, queremos preencher melhor as mudanças traçadas pela prática
do jogo da bola na sociedade asteca durante a sua existência, desde a fundação de
Tenochtitlán até a chegada de Hernán Cortez e a conquista espanhola, é compreendendo
o jogo como um modificador social que iremos usar do livro Homo Ludens e de Do Ritual
ao Teatro, de Victor Turner para traçar melhor o como o tlachtli foi capaz de influenciar
e afetar o mundo asteca.
Em meio a essas mudanças tentaremos entender quem o praticava, qual a sua
função social e política na sociedade asteca em suas diversas temporalidades e condições,
retornando principalmente aos cronistas. Por objetivo final temos por buscar o saber de
como o tlachtli pode ser utilizado como instrumento para estudos da sociedade asteca em
seus diversos aspectos.
Usaremos de textos de autores da área de História da América, escritos de religiosos que
comentavam o chamado novo mundo, legislações espanholas e códices que trazem uma
visão mestiça da prática. Através desses documentos se espera chegar em um trabalho que
contenha uma análise específica sobre o tlachtli asteca e sua importância para o
entendimento desta sociedade.

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