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F A IT A CCOMpLI

FscRrTo poflJus-rrN R. AcH1LL1, coM w . H. BouRNe,


ANNE' SULLIVAN BRAmwooo.JoANNE' FrrzRo'l' <J<ss H ernrG
C RéDIT05 D O ORIGINA L CRF.DIT05 D A E'DÇÃO
Concepção, P rojeto e Criação Originais: S reven C . Brown and
Andrcw O rcmbcri;:
BRASILeIRA
Conce i>Çáo, Proje to e Criação Adicioúals: Justin R, Açh1lli
A more«: Justin R. Achilli , W. H. Rourne, Anne Sullivan Cop y rig h t º White W olf
BraiJwouJ, Joanne Fi12Roy, J.ss Heitüg T ítulo Original: Guide co Th e Sabbar '"
Material Adidooa I: Clayron Oliver Co o rde nação Editorial: Devir Unaria
Editor: Carl Bowen T radução: Otávio Augusco Ferreira Bati:;m Gonçalves.
Diretor d e Arte : Richard T omas e Lawrence Snclly Revisão: Douglas Q uinta Reis, Rodrigo (Pontes) Ponto<Jlio
Layout e Composição T ip<>gráfica: Mate Milberger Editor ação Eletrônica: T ino Cha11as
Arce loterna: Andrcw Ri1chic, f re<l Hc10per. G reg Loudon, ]a»0n
Feli ~. Leif Jnnes, Mich~11d G:1yJos, Mtkc Dama, Ron Spencer,
Rebecca Ouay, füthard Kanc forguson, John Estes, Guy
ISBN: !l'>-7"'» n-OO'\-'\
Davis, Vince Lockc, Mike Huddleston juncamente com
.l\dam Rcx, L• rry Macdougall, Brian LeBlanc, D•rrcn p U HLfC-,\.1)0 l .'1 'iFTf·Jl..t n Ro/2()() 1
Frydcnrall, Mau Roach, John Cobb, Andy Betrncn, Paul Lce
G uarda do Livro: Phil 1fale
Arte da Capa: Bill Sicnkicwicz
Projeco da Capa e Contracapa: Mart M ilberger Dados lntemacionals de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

uia do Sabá I [tradução Otav10 Augusto Ferreira


Batista Gonçalves - São Paulo : Devir, 2001.
ítulo original: Guida to the Sabbat.
A lNFVITÁ V FL ÁDVE'RTÊ'N CIA Vários autores
Vampi<o: a Mãscara é um jogo que requer lm:iginaçao, esforço Vários ilustradores
criatividade e, acima de cudo. maturidade. Parcc dessa maruridadeé
perceber que Vampiro é somcmc um jogo, e que as situações descri·
tas nesrns págmas são comple1amenre unaginárias. Ao derrotar al- 1. Jogos de aventura 2 . Jogos de fantasia
guém jogando Banco Imobiliário"' , você ttão vai h ipotecar a casa
dele. Se ''ocê atunda al~uém na Sacalha·Naval"" não vai começar a 01 -2929 CDD-793.9
jogar coquct6is molocov nos navios. A mesma regra se aplica a qual-
quer RPG ou jogo de narr.:itiv<L
Em outra> palavras, você não é um vampiro. Quando u jogo Índices para catálogo sistemático
acaba, deixe de lado os livros, os dados e aproveite sua vida; e deixe as
outras pessoas aproveiiando as de lns. 1• Jogos de aventura : Recreação 793.9
Para o~ 99,9999% d~ você~ qu~ sãu suficie nte111e n tt: consci~ntes 2. Jogos de fantasia : Recreação 793.9
para uáu pn.:1,,;isar <lesbe aviso. divirLam-se. 3 . "Roleplaying games• : Recreação 793.9

J;i~J!iM ~PlllNllllll81.11. T odos os direttos reservados e pro tegidos


&III IO
t 0 l999 \\'hireWolf Puhlishiog, lnc. TOOos<.}5dircitos pela Lei 5988de 14/ 11/73.
filrurOlli ~I re~t:n-a.dOd.A re_prOOuçâo~t-ü\ ~nru~M'J P<X e:se:ritodo É pr01bida a reprodução total o u parcial, por quaisquer meios
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Wolf, Vnmpiro: /\ Máscara, Vampiro: A Idade das Trevas. Mago: A Ascensao e Todos os direitos desta edição reservados à
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Drcami.ng, \X1f'.:l"\!\Vflh ~ Wild Wt..."5t". T rlnil)'. 'iampiTe Stnryrelk-r:;;Con1p;:Jnion. úhools
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Guia do Sabá 2
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO: DrNHE'IRO Vivo EM LAS VEGAS .................................. 5

CApíTuL o UM: A EspADA DE CAIM .... . .... .. .... . ............................... u


CApíTuLo Do15: Ao REDOR DO FoGo .......................................... 51

CApfTULO TR€'5: FILHOS E FILHAS ................................................. 81

C11pÍTULO QUATRO: 05 D ONS DE' CAIM . .. ..................................... 97


CApfTULO CINCO: CóDIGOS DA NOITE ........... . .............................. 127

CApÍTULO 5EIS: CRÔNICAS DE SANGUE ......................................... 16'5

CApfTuLo 5e:Te: A CONSTRUÇÃO Dl? UMA CIDADF no 5ABÃ ........... 195

ApgNDICE: ALIADOS, ANTAGONISTAS E ÜUTROS ........ . . . ................ 205

3 Sumário
Eu amo a Califórnia. Aquele lugar está repleto de anarquisras Charlic, o asiácico dono da loja, olhou pra mim sem nenhum
que nilo pr~cisam dao mimos das babás da Camarilla, e por isso, afero. Eu fu. uma careca no estilo Charlie Chan e ele abriu a caixa
chutaram até a última delas. Atualmente, o estado inteiro está registradora e levantnu a gaveta para me mostrar que não cinha
intmado de grupos de jovens motoqueiros e Puxa Sacos. Um bom dinheiro.
luear para recrutar, cu diria. Além disso, todos eles andam em "Noite fraca, ainda não fizemos nenhuma venda," disse Charlie.
,l!U,'Uts e ninguém fica querendo mandar nos outros - Ellum e eu "Hei, Chuck, não mima para mim," eu disse, "você sabe que
1i :imwe,,,;amo. o ~smdo wna dúzia de vezes durante mais ou me- odeio quando você mente. Isso despedaça o meu frágil coração."
JMO mesmo número de anos e até hoje ni~'Uém se meteu con05Co. "É sério. Não enrrou ninguém aqui a noite roda, a não ser dois
\gente chega cm uma cidade, se toma local e convence um pu- garotos que tentaram roubar alguns pacotes."
, h.ioo de anarquistas de que o Sabá está aí se vocês quiserem "Olha aqui, seu imbecil," fui ar~ o caixa, espremi minha cara
e;i:acar seus anciões. contra o vidro a prova de balas e olhei Chadic nos olhos. " Me dá o
Ofumdeoermoo lindos mmbém nl!oarrapalha. As pessoas, mes- maldiro dinheiro."
moo., ,·amp1ms, parecem querer confiar em genre bonita. Ellum (na Um barltlho estranho assustou ramo a mim quanro ao asiático.
l'crdadc o nome dela é Lisa Marie - porque seu pai era um grande fã Virando para olhar o que havia acontecido, vimos as pernas da
de Elvls- mas nós abreviamos para LM, que com o tempo acabou mulher de Charlie surgindo dentre os vidros de um re&igerador de
,ir.m<Jô Ellum) parece uma modelo fora da passarela. Ela sempre usa cerveja. Ellum me olhou com um sorriw forçado. Ela ficou parada
um chapéu cowboy de palha surrada - que faz com que ela pareça sobre a poça de sangue que escorria das rripas da mulher, no lugar
um·1VJCJad~ - e eu acho que as pessoas simplesmente se sentem onde o vidro quebrado quase a corrara em dois pedaços.
«guias com ela. Pelo menos no início. Eu sou alto, magro e não "Ups!"
exerço a mesma atração que ela. E eu levo jeito com as pessoas. Charlie gritou e saiu correndo de sua pequena cabina, os chine-
1\s1im. elas confiam cm Ellum, mas fazem o que eu digo. los batendo nos calcanhares. Ele correu uns quatro metros antes de
Eu patinei o meu Merc 49 preto e largo até a guia em frente à eu agarrá-lopelocíncoearremessá-loacravés da loja, concra um dos
Lt11:1 <l~ P-Jcotes (que nome e,xcicame!). Eu e Ellurn salmos e fomos refrigeradores, próximo a sua esposa.
cmdueção à loja. Eu olhei para ela com aquele olhar de "comporte- "Porra, Ellum! Q ual é o seu problema?" eu gritei enquanto cor-
se' que ;empre uso antes de fazermos ... bem ... qualquer coisa. ria de volta para a cabina e apanhava as notas que Charlie havia
"ti, Cholly, Ellum e eu vamos p'ra Las Vegas. Precisamos de escondido habilmente sob a gaveta do caixa." Agora, cemos que ir."
dinhttro." Eu não escava bravo por causa da violência - eu já vi muita violên-

5 Dinheiro Vivo em Las Vegas


cin, podem acreditar - mas sim, preferia evitar o inconveniente. Eu atingi o garoto - com força demais - e quebrei sua mandl-
Nós tínhamos levado semanas para convencer Charlie a nos dar bula. Ele me olhou chocado, com olhos molhados e a LXJca aberta da
dinheiro e não chamar a polícia depois. Agora, com c.erreza ele não qual escorriam sangue e a saüva.
estará mais tão disposto a man rcr nosso pequeno arranjo. "Acho que você não ganhou realmenre, não é verdade?", eu
"Que mercfa, Adnm! Ela renrou agarrar meus peirns e depois sorri.
di:.se que eu esrnva Lentando rouhar o marido dela ...." Ele se virou para co1Ter, mas Ellum bloqueou seu caminho. Aí,>ar·
"Ellum, da não fala porra nenhuma de inglês! Entre no maldito rei o moleque pela cintura e prendi seus braç06 para o lado. Enquan-
carro." Eu puxei o procecor da amarr-açâo e arranquei o fio de telefo- to o levantava, uma nuvem J.e areia do deserto soprou sobre nó!
ne da parede. Isso impediria que os tiras ou a ambulância chegas- Primeiro, cu esmaguei seu rosto contra o pára-lamas do Bel Air, a
sem anre> "" 1.:.starmos longe dali. cabeça dele amassou o párn-lamas e deixou uma marca J e s.~ngue.
Eu cuspi no chão enquanto saía, deixando o casal lary:,>ado. Enquanto lambia um pouco Ja vitae que havia ficado no automó-
"Desculpe, Charlie," cu ri alto. Dane-se. Nós estávamos mesmo vel, Ellum olhava fixamente o negro que esperava no carro.
saindo da cidade. Ela arrancou aqueles ridículos óculos de sol e tudo que eu con·

., seguia ver eram os olhos e os dentes do rapitz. Estava escuro, ma<


percebi que ele esrava mexendo em algumn coisa no p~inel do
carro. Quando me virei, vi que ele havia pego wna arma do porta·
luvas. Larguei o garoto inconsciente e puxei o negro para fora do
A gasolina do McrcutY acabou no meio do caminho encre São carro. Ellum agarrou o revólver quando o mesmo escapou da mão
Franc.iscoe Las Vegas e eu tive que entrarem um posm na estrada. dele.
Eu olhei pHm Ellum, que observava descuidl1da a grande pla nf· "tvhildiç~o, nlho, você tem comgem, hein? Ellum, quer rrocar1•
cie que nos ccrcav~. Reuni um pouco ,fos sombras lançadas pelas Ela me jogou a arma enquanto eu empurrm•a n i,>aroto para seu;
barulhentas luzes fluorescentes e, com elas, envolvi os olhos de mi· braços. O tambor escava carregado.
nha parceira, fazendo com que ela se parecesse com Marlene "Eu sei que você não ia atirar cm mim. 1\posto que voe~ ió
Dietrich sob os efeitos da herofua. queria que cu soubesse que a arma estava ali. Assim cu n~o fican1
lncünei o corpo e lhe dei um beijo nos lábios. Ela mordeu minha assustatlo, certo?"
lfngua, e: sugo11 uma gora Jc sangue anres dê pl\r as mãos em meu O garoto não disse nada. Ele se contorceu nos braços de Ellum
quadril e me empurrar. como uma isca no anzol, grunhindo e resmungando coisas incom·
Enquanto cu abastecia o carro, um Bel Air azulc branco entrou preensfveis. Mais urna vez, ele era todo olhos e dences.
no poscocom dois carasdeor:ro. Omocorista era o tipo de cara que "Dê uma ol hada nisso. meu amigo."
dirigirfa este clássico dos pedestres: um completo ot{ui.o que paredl• Estiquei meu braço, aponwudo" arma <!ll1 su<1 direção" então,
ter surrado Brfan Setzer e tomado suas roupas, não esquecendo bang! Bem no meio daqueles dois os.~ns - seja qual fi)r o nome dele
nem mesmo a carteira acorrentada. O passageiro era um garoto "Que droga, Ellum! Acho que me machuquei!" Ela riu t
negro com a cabeça raspada e uma camisa com um leopardo estam· mordiscou um pedaço da orelha do gatoto. "Você acha que é capa;
pado. Ele estava usando óculos de sol apesar da escuridão. de sup:mar o calor, garoro 1"
"Belo Pontfoc," disse o motorista enquanto safa do carro. Aque· Ellurn jogou o corpo no ebno e levantou sua cHbcç~ um pouro
le perdedor. para que ele pudesse me ver e a seu amigo inconsciente. C'..om(
"É um Mercury, mas obrigado." joelho sobre suas costas e usando o braço para mantê-lo no chão, (b
"Desculpe perguntar. Envenenado?" se assegurou de que ele não iria a lugar nenhum.
"Nào. Todo original.'' Nitro é coisa para meninas. ''Aposco que é."
"Quer fazer um racha? " Eu pisei no pulso do garoto e apontei a arma para as costas de$1lli
Eu sorri, sem 111c importar em CSC(>oder minhas presas. "É você m9o.
quem manda, mano. Se vencer, você fica com meu carro. Se eu Click!
ganhar, fico com suas almas." Tambor vazio. Eu tinha girado o cilindro enquanto Ellum esta-
Ele vacilou um segundo, mas balançou a cabeça, concordando. va derrubando o moleque. Agora ele sabia que eu estava falarnb
''O que você quiser, cara." sério - como se ele não soubesse antes!
Eu mandei um beijo para Ellum pelo pára-btisa, e pisquei. Ela Mcsmnassim, atirei de novo, ~brindo um hurt1cocm sua mão.O
sabia o que estava acontecendo. san&>ue espirrou no meu cabelo e na roupa de Ellum. Ele gritou -
Na corrida, eu deixei o astro do rock me vencer. Aqui entre nós, um uivo sem inspiração, é verdade, roas isso não eta exarameru
eu poderia ter ganho dele com facilidade, mas eu não estava a fim. uma tortura refinada.
Pelo menos não daquele jeito. . "Temos wn vencedor!", Ellum gritou, colocando-o de joelh«
Nós paramos no acosLamemoesalcamos para fora dos carros. O "Agora, levance-se - qual é o seu nome me.mo?" Eu joguei aaim
garoto estava excitado com sua vitória, mas eu não tinha nenhuma no chão e fui buscar o amigo dele.
intenç.áo de entregar a ele meu próprio orgulho e alegria. "K-Kevi.n," gaguejou o idiota.
"Parece que eu \•enci, senhor." Bela frase para um saco de san • "K·K·K-K-Kevin!" 2ombou Ellum. "Esse é um maldito nome.t.
gue ignorante prestes a ser su,gado. garotos brancos." Ela continuava agachada acrás dele, escorrcg:ir.

Gula do Sab<l 6
• •

di 1 ~ •wrpoda \'Ítima e a,,aanando-a entre as pernas." Acho com a fita ade:.1va que i..:mpre 1enho na caixa dr f.:rr1111c111as. 1'6'
em 1~:d1,..,, ,. unoschamá-lodt' JuJa,, Pe)\lle a anna, Judas." o joizamos no porta-mala' e colocamos um pedaço de fim em sua
Ee fóll<'IU à r r1 '""'~do re,·ólver CPl11 '~"' mAo boa - pegou a. bcxa, :.6 para garantir.
"Ai:or.1, ame no Gato Perdido a4u1," cu disse enquanto r1111on 1:.llum pulou sobre: o Chcvy capotado, chutando o ranque de
I• •al'l o ~ar<.llO inconsciente na frente de nosso novo amigo. Juda' l\lhlllina ~pt~s cer puxud~• a mw11(udra. A g-asolina espirrou por toda
" nrn11 1 1rm~ trêmula para as costas de Gato Perdido. ixu Le, fonnando pequem" IX><,<I' lnmacenms na areia. h111cendi meu
'K o, mih.ul. <\tira na nuca pr'n Nilíl poder sair pela cara." í:iquciroeo joguc1sobrcocarro,queex'Plodiu C:OlllO Ulll ,JIUV. de f1~,,~:.,
B.mg• r..i J rn~no; elt.> tem alguma cur.11:cm. claro que ele vomi· de artifício num Quatro Je Julho. Ellum;e conlur~eu e,., afa>mu.
1"' i...., cm lq,'Utda, como era de 'C l'\J>t:ntr. Portamo. nenhum cnquanroo fogo ardia hua volta Diabo, colllQda e~ >flita'
plll de esulo r:m ele. Nó, pulamo:. para de nero do Mcrc e acckramos em dtreção a
•&llll lrJbalho, Judas. Ellum, minha querida, você faria a> Las Vegas, no exa1n nm1111•n11 H'lll 4ue lu;:(.":> de lar<1" ar >rccmm no
h ms/" horizonte acrás de nós.
t\um J'l'<•ll J~ olhos, uma 19mtnu 111rnv1.»sou a garganu1 Ul'
JuJ~i. Ctnpu1 rei oSem-Rosro pum dc111 m do Bel Air e balancei u
cum Je um bdo p~ra o outro. Depni' Je virli· lo, empurrei-o um
r-·u: iwap 1rcccrqueorootorisca havia perdido o controle e capo- Ao chegarmos cm la' Vc,gas, EUum e eu noH asamos em uma
;i.ln. Qu.111'1<> terminei, Ellum (parecendo uma chefe de enfem1a- ª"''
c;apela Jrke thru. Eu nfü> rinha lcvndoa:, alianç·"· p1>r >u..ci urna
~ i-t. ""' -.ib 1 lu.do h~r) eo1,1v-,1 como pulso na boca de Judas porca que tinha achado na ~mxa do: Íl'rramemus.
"Qi11·1 J~. '""~ 1á fa:endo o que cu 11\ pcn<ando!" Eu lambi o Ellumdissequeoc.1-.1m~mo nunca ma funo11nar. l:.l 1cortou o
runl., de F lum, Jep0is, amarramoo ª'pernas e'" punhos di: Jud«s dedo anelar fora com unu 11.i, afüa, e me deu cnm;rndo: "Di,<'>r-

7 Dinheiro Vivo ~m Las Vegas


cio!". Briguei com ela por ter sujado o carro rodo de sangue, mas a Abrindo a porta do banheiro, eu tropecei, agindo como se esti-
verdade é que tínhamos terminado mesmo ames de começar. vesse de ressaca. O visitante era realmente da segurança do hotel,
Ell guardo em meu bolso, até hoje, aquele pequeno dedo desse· mas pela forma como me olhava, eu sabia que havia algum proble·
cado. ma. Ele esrava usando um daqueles remos rrágicos - menos de 200
praras na liquidação da C&A - e se comportava de uma forma
que sugeria que ele era bom em conseguir o que queria. Eu desejei
ser capaz de ver sua alma, assim como Ellum era, mas p'ro inferno!
Estacionamos no T reasure lsland. Enquanto estacionávamos, Pelo jeito que cheirava, eu saquei que ele era um carniçal. Endirei·
dois navios piratas gígantes atiravam um no curro na lagoa artificial tei-me e parei a encenação de bebedeira.
que eles construíram, enquanto os fogos de artificio explodiam à "Nós cernes leis nesta cidade, Sr. Cruise - ..."
"Stiers,,
\'Olta. Até mesmo o porteiro estava vestido como um bucaneiro -
cheio de enfeites mas sem nenhuma classe. "Coroo?"
Já estava amanhecendo e nós precisávamos nos esconder antes "Stiers. Adam Stiers. Eu não sou Tom Cruise. Fico lisonjeado
do raiar do sol. EUum e eu caminhamos até a recepção e hostilizamos com o cumprimento, mas é só uma semelhança superficial.•
o acendente, que nos tratou com cortesia como o saco de sangue "O problema, Sr. Stiers, é que parece que o Sr. não dá muim
desprezível que ele é. Sem dúvida, ele atende muitos bocudos que importllncia às regras de nossa cidade e a perspectiva de sua escada
fingem ser manda-chuvas. se prolongar não é uma coisa que nos dá muito prazer." Definitiva·
"O senhor não tem reservai Posso saber seu nome, senhor?" mente um carniçal. Provavelmente de um Ventrue, mas aquele
"Tom Cruise ." temo...
"Claro. E esta deve ser Nicole Kidman1" "Por quê? Só porque eu maltratei o seu atendente na
"Não, nós terminamos anos atrás. Esta é minha irmã, Lei.sure." recepção?"
"Hmm- hmm. Agora, eu ·preciso do seu nome verdadeico para "Entre outras coisas. Acredito que o senhor tenha deixado um
poder dar e11rrada no sistema." dos membros de seu grupo no carro. No porta-malas, pam ser mai;
•o nome que eu te dei serve. 11 preciso."
"Certamence, senhor. Aproveite sua estada!" Passamos por "Ele estava cansado."
Robert Goulet no caminho até o elevador. "Percebo. A verdade seja dira, Sr. Stiers, ni!.o é a mim que o Si.
Dois minutos depois de entra.nnos em nosso quarto, já estáva· deve explicações. "Tenho certeza de que o senhor conhece nossas
mos dormindo na banheira, enrolados em cobertores - depois de Tradições e não tem nenhuma intenção de menosprezá-las." Mal-
colocar toalhas novas no vão debaixo da porta. Eu pendurei a placa dito seja o vocabulário desse cara. "Meu parrão deseja lhe falar e eu
"N11o Perturbe" na maçaneta do lado de fora da porta. estou aqui para escoltá-lo até o escritório dele." Agora estávamos
chegando a algum lugar. Com alguma sorce, eu conseguiria manter
essa farsa anarquista andando (as placas da Cal ifórnia ajudavam) 1
uma boa noção de como essa cidade funciona. Com um poucodt
pesquisa e um rápido relatório para o arcebispo, Las Vegas pertence·
Acordei com uma batida suave na porta do banheiro e cutu· ria ao Sabá.
quei Ellum para despertá-la. "Leve-me até Moe Green, Fredo." Eu esmva horrível. !soo podúi
"Tá escrito 'não perturbe'.'', eu não conseguia encontrar um dos ser bom.
meus sapatos na escuridão e, enquanto tateava, acabei me cortan· Eu esperava subir, mas ao invés disso, o elevador desceu. Curio·
do na navalha de EUum. Enquanto eu reunia as trevas em volta do so - nonnalmente esses miseráveis Vencrue fazem rudo com a
batente, ela saiu da banheira e se arrastou para um dos cantos. Meu maior extravagância possível. Nossa descida passou o saguão princr
sapato estava pendurado em um dos registros do chuveiro. pai, o térreo e até mesmo a garagem. O carniçal rinha uma chm
"Temo que o assunto seja razoavelmente urgente, Sr., err, especial que nos levou aos níveis inferiores; ele não tinha apertad
Cruise. 11 Era uma voz masculina, provavelmente o segurança do nenhum botão ainda.
hotel. Ellurn parecia ter um mal pressentimenro sobre o assunto, Ele me conduziu através de um corredor longo e estreito, com
pois balançou a cabeça enquanto se agachava. Hora de agir com uma iluminação fluorescente precária e cheiro de colutório. ))e.
astúcia. pois, nós rrocamos alguns cumprimentos sem significado. Ele ren·
"Tudo bem, eu já vou sair. Maldição, minha cabeça está doen- rando me intimidar, enquanto eu aparentava adm.iraç.ão por estir
do. Aquela garota ainda está aí?" Não havia nada no banheiro que prestes a encontrar o Drácula mais perverso de Las Vegas. Drlll:l
pudesse ser usado corno uma arma, mas eu presumi que não ia eu devia ter me encontrado coro Ellum no carro há cerca de trê•
preçisar de uma. minutos e parecia que eu ia me atrasar. Sorri enquanto pensan
"Não, Sr. Cruise, não há nenhuma garota aqui." nisso - quem quer que fosse que tivesse o azar de estar naqudt
Eu sussurrei para Ellum, "Enconrre-me no carro daqui a dez estacionamento quando ela começar a jogar tudo para o ar vai esw
minutos", e a beijei. Ela não deveria ter nenhuma difi.culdade para numa bela encrenca.
sair doquarro, mesmo que nosso convidado estivesse pnrado bem Nós passamos por um par de portas de vai-vem - do tiJXJqut
na frente dela - ele nem sequer a veria. existe em cozinhas de restaurantes - e entramos no que eu acli:

Guia do Sabá B
que era um dcrósito. Estantes de metal ocupadas com latas grandes
wmanho indu,mal - de comida, limpador de carpete e se1 lá
m.111 "<111~, cnd1inm a sala. Alguns tambores de 55 galões - cheios Ellum estava transtornaJn. Grande novidade.
com uma iubstãncia desconhecida - encont nwnm-se no centro "Dez minutos. Dez m::tlditos minutos, Adam! V()<:~ di"'~ dez
do "'llo Um deles estava caído e um liquido marrom safo dele. minutos!" Eu vi um braço jogado debaixo de um carro do lado
Dulc, el$e não é o Tom Cru1se." l'elo que eu podia ver. 'óeu oposto ao nosso, mas nós podíamos talar sobre is>o mais tarde.
eo cam ç.il e<.ra,·amos na sala; runjZUém havia nos seguido e não O carro roncou e eu ,icclcrci, tirdndo rapid~mcnrc o veículo
b;ivtnenhum lug:uonJese esconder. Pé,..~imo. Que diabos é e.ta da vaga. Ao a!C<l.llçar a u-.iva mecâmca na salda da garagem,
!!la no chão' avistei o céu noturno. hu imagmei como ele ficar1l trng1do de
~6; Já pa»3lllOspor tudo isso," eu dt5sc alro para ninguém. As
laranja ao refletir as chamas que devorariam o Ca~mo T rea;ure
'ti:<> eram C6tranhas ali. Muito amarelns pam serem lluorescenleb, lsland enquanto os gritos e os soluços das pessoas presas demro do
ma; mu11.o torres para serem lâmpadas incandescentes normais. "Sua
edifício encheriam a noite. Isso também poderia ser providencia-
l\'fCP'K"l"t.t
• l.
11nutou meu nome erra do. " do m:u,, carde.
Sub1ta1nente, dois homens surgi mm em minha freme. Pareci" Meus olhos se abriram quando empurrei \11n<1 nota d~ vinte para
~ue akl.ém unh.1 agarrado o pescoço e a cabeça de um dele~ e a atendente. Ela me deu o troco e levantou a trava, ma; .:u agarrei
dld:ium.a b03 wrcida. Seus braÇO' curvaJ~ <-Obre sua barriga enor· sua mão e pisei no acelerador. Édilícil passar um corro humano por
merareciam a;as de ttalinha quebradas e os dedos de suas mão~ aquelas janelas pequen,1>, ma> pode >er fe110, se você Cl\·er a força
cnhaéll 1m1 ncças e afiadas. O ourro cara usava óculos e um necessária. A cabeça da mulher pendeu flácida logn qu~ :1 larguei
tcmocm;acom listras pretas estreitas. Ele unha o c:ibelo cortado na sarjeta. O carro rugia ao $a1r para a rua e Ellum já e'cav:i pronta
curwqua.<e nuhtar. para mais uma das suas. Ela oe mclinou para fora da janela e acenou
•Jlem vindo, ao Treasure Island", dboe o cara distorcido com um pedestre (acho que ele estava usando uma daquebs horrfvets
um tom de vodleumático, ''Eu sou Montrose e esse é o meu sócio, camisetas havaianas) com a alavanca de ferro do macaco do carro.
Ahan.ltr (;amor." O homem com o paletó de lisrras balançou a Explique o que aconteceu pnm oi; ctra., Montru>l'. A geme volra
cabeçi. "Você se importaria em º°"
tnformar quais são seus negóci· mai; i:.ude .
Ola<jW. •
•Ker.lium RtJ:ÓCIO. Pra:er. Eu vtm da Caltfórrua para fazer jogar
um rouco.
"t 1u mc.1 m Membro que estava cm seu porta-malas/" Es<e
cara citava muito presunçoso e eu não estava gostando nada do O sol tinha quase nt1,,uJo 411ando voltamo> pam a Califórnia.
rumoi(uc nO\lsa co1wersa estava toma ndn (Sete mmutos depois d~ sair de Vegas, nós brgamn> n meu nmado
't\ósemlvamosd1rigindo em Lurnnc.. Ele uirigiu na noite Mercury em um posto de gasolina e roubamo" um Jipe Gnmd
raisad1 • Cherokee enquanto o dono estava pagando a g<b0lu1a dentro do
'Or,umtitncvis b.istanceestranhas, você nlloacha, AdamSticrs, posro. Você precisava vem cora da esposa dele quando 1:.Uum abriu
Jo[;uJo l..wrc Anarquista?" Isso era ~tranho. Ou ele não sabia a porra e a arrastou pelo e<tbelu. "Tchau, cadela!". Ellum -.e de,pe-
~ l>quc e.cw;i acontecendo ou ~le trnha Jescobeno meu dis- dm enquanto acelerávamos. Nós ri vemos que esqu~'t:cr Judas, mas
e e estava tentando arrancar minha coleira. "Talve• uma de· eu não uwejo o idiota que for tirá-lo do porta·millas.) Pegamos
mon;tr.içao de como o Príncipe Benedic mancém a plebe na linha csrradas secundárias para evitar a polícia e pusemos ÍO!,'<> no Jipe a
~onha a t 11lh111." A mao do carniçal apenou meu ombro. um 30 quilômetros de Sno hanci~co.
t ólmo que, eu ern mais forte. Agarn111do o pulso do bajulador, Algumas noiteb d~pob, fabrnos com o bispo Mark sohrc a via·
tag:re1 e torci v1olenrnmente aqude braço patético de seu encaixe, gem. Nós tínhamos o nome du Prfnclpc, os nomes de dois ou três
de xand.>-n pcndurndo no ombro do a trniçal. Quando me virei na Membros especfficos da Camanlln e ttma vaga idém de quem real·
Jiw,ão J_,. O\Jtl'06 dois - só pude assumir que eles também eram mente era o manda-chuva (o Sabã descobnu que um grupo cha-
Pu • C<"ll - dcs havt1m sumido. Pior para o Duke. eu suponho. mado Rorhsteins tem uma influência si,,anmcatfra cm Las Vegas e
A lu: e•tr.mfq que envolvia a bala se afastou enquanto cu que ~fontrose já havta detectado alguns de nos>.<l' b;m..lorc>. Sen-
1unra1 ~ .1, 'omh:is em um denso tentáculo. Duke só ix>dc estre- do a~un, eles consideranun minha declaração com um u'rto cuida·
mecer ~uando cnf1e1 o cilindro atmvé> do .eu rabo. Seus olhOb li<! do). O bC;po achaque cm poucas semanas ~wrcmo:> pronto~ para
~rrci:al.m1m conforme este forçava sua saída pela boca. Depois de atacar Las Vegas. Dê-lhes algum tempo para dar um )eito nesse
ahrlr ;c11' pubos com os dentes, peguei a chave do elevador do "incidente anarquisw" e, quando voltarem a se concentrar cm sua
h,l,o J,1 u11111ç.1I. O sangue - um bocado Jclc - lavou o chão e, preciOS<l Máscara, estarén1th hérn mrás deles com li> wd1as nu mllo.
enquanh>~u me encaminhava paro o elevador, pegadas escarlu- Com tudo isso que uconr..,ceu em La> Ve)f.ts, cu nno tive a
tes marcav 11n o rnrreJor. chance de apanhar uma prosmurn. Quem sab,, da próxi111<1 vez....

9 Dinheiro Vivo cm las 'kgas


O nome Sabá pode ser usado para qlllllquer tipo de assembléias, mas é imporrance ter sempre em
mente que 1<m Sabá varia desde reuniões comparativamente ingénuas - o encomro secreto de meia duzia
de infelites devotados ao demónio - acé grandes e tumiclmadas congregaçoes presididas por mentes
diabólicas encarnadas - uma multidão que riuali'la as {Jró(Jrias démqnios em termas de malícia, blasfê·
mia e r~o!ra, a verdadeira face do pandemônio na cerra.
- Montague Summers, Tfie Hl1tmy o[Witdicraft
!;_,,, su..'flifica Guerra. Guerra contra os Antediluvianos. seita, caindo sobre seus rnimigos em legiõe; e dilacernndo-
Guerra contra a Gehenna. Guerra conr.ra a Camarilla, <'> os da mesma fomrn que um;1 m;1hlha de lobos de rruha s11a
lnwn11u e 'onera us caurdosos ind(lp"ndenres. Guern1 cun· presa.
tra o; caçadores de bruxas, os lobisomens. os covardes anar- Pelo menos é assim que os outros vêem os vampiros do
quista' t' contra a humanid:ide. Para alguns vampiros, isso Sabá. Na verdade, a questão é muito mais complcx~ - mus,
'cmticn ~1crra centro a própria seirn à qual eles pertencem. afinal de concas, não é sempre :issim? Os vampiros do Sabá, ao
Bem-i~ndo ao Sabá. Por fuvor, mantenha os braços dentro comrário dos bárbaros irracionais e dos fanáticos infernais
d" ceículo ou alguém pode arrancá-los fora; para devolver· como são rerratados por aqueles que os conhecem, estão peri-
1, dcrob. gosameme perto de sé tornarem exatamente isso. Por terem
Para o Sabá, ser um vampiro significa ser um soldado em voltado suas costas à Humaiúdade, eles sabem que são cria tu·
uma guerra '>anta contra os anciões, monstros canibais que há ras Amaldiçoadas da Besta. Contudo, em vez de lamcnrar a
muito t~n1pt> passaram adiante a Maldição de Caim. Os perda do que eram, os vampiros du Sabá deleitam-tie com sua
.\ nrcdiluvianos - e seus fancoches irracionais, os vampiros monstruosidade - eles são mais que humanos, amaldiçoados
da Camarilla - têm romo objetivo dar início a irascível rem· justameme por terem ido além das limir:ições da humanida-
J'<'' rndc de ,angue tfo Gehenna no mundo, a fon de devoroc de. E como sempre acontece quando se Lrata do:, Amaldiçoa-
ouil> ob;tinadas crias. O Sabá é um grupo que não quer que isso dos. os membros do Sabá são vampiros em prlmeirn lugar e
acont,\a. Como parte daquelas mesmíssimas crianças obsti· integrantes da seita em segundo.
na,la<, cl~s tl'.·m coisas mcllmrcs a fazer do q uc morrer nas Obviamente, isso significa que a seirn está tão repleta de
pres:l>Je séus ma lignos progenitores. Afinal de contas, des rraiç<ics, rivalidades e hosrilidnde o:;tcnsiva qunnro qua lquer
tem um mundo inteiro para conquistar. outro grupo de "Membros" - uma expressão que indica fra-
Para o Sabá, a lum eterna é uma que~tão de "nós contra queza entre os Fil hos e Filhas de Cail11. A seita está doente,
eles", na yual "eles" significa todos aqueles que n1io fazem apodrecendo por dentro, mas ainda assim se rebela contra o
pan~ da seita. Embora seus membros não sejam imunes a seu próprio col:ipso com uma ferocidade nu11ca igualada por
uru • 1wqu~na inrrig:i no estiln dos Borgia ou até mesmo a qualquer outro grupo de v:impiros.
dlgumas aliança> por conveniência, no final das contas, a Essa não é a melhor época para se viver e com certeza é
sdla 1·~m l><?mpre em primeiro lugar. Os vampiros do Sabd, uma época infernal para ser um morto-vivo. Mas que opção
tarulticos até o fim, atiram-se alegremenre no fogo por sua você [en1!

l I Capítulo Um: A Espada de Caim


Eles são parecidos com os malditos humanos que chegam a
A V 15Ão INTERNA agir como eles.
Sendo cão difundido como é, é inevitável que o Sabá en- O Inconnu
ae em conflit0 com os outros habitantes da noite moderna. Quer saber, eu aposto que não exisce uma meia dúzia des-
Os vampiros, no entanto, são criaturas discretas, como o são tes desgraçados e que eles são tão bons que conseguiram fazer
muitas das ou1 ra; criaruras que vagueiam pela escuridão, e é com que t0dos ficassem arerrorizados com as coisas que e,b
Jiffcil Ler uma ic.léia exara de quem são as companhias notur- devem estar fazendo, só porque ninguém pode vê-las. E a
nas do Sabá. Contudo, isso não os impede de tirarem suas melhor das piadas!
próprias conclusões. Os Lupinos ·
Além disso, o Sabá cem seus próprios conflit0s internos. Às vezes, se você for realmente mal, você e wdoorescodo
Os membros anciões da seita, aqueles com centenas de anos seu bando podem acabar com uma destas criaturas: se tive-
e até mesmo alguns que estavam presentes quando a seita rem sorte. Você tem duas opções, não se meter com eles ou,
foi formada há mais de 500 anos, vêem as coisas de forma melhor, ser realmente mal.
diferente dos Filhos e filhas mais jovens de Caim. Na ver- Os Magos
c.laJe, a maiurio dos integrantes mais jovens do Sabá têm Eu não tenho certeza de já ter encontrado um, mas eles
menos de 25 anos como vampiro, o que influencia bastante são provavelmente bastardos como todo mundo. Mas, ouvi
suas opiniões. dizer que eles são mortais, enr!'io pro inferno com eles.
A Op!NlÃO 005 CAINnA5 MA15jovEN5 As Aparições
Os Antediluvianos Sabe. talvez seja estupidez minha acreditar em vamprrose
não acred itar em fonrnsmas. Acho que você pode me chamar
O m~I iníquo em um nível bíblico. Qualquer coisa que
de estúpido.
pode fazer você ferver uté se rr:msformar cm uma maldita
poça de sangue, simplesmente com um olhar, não tem lugar As Fadas
neste mundo. Principalmcnre quando rudo o que eles que- É, eu conheço um mome de fadas. Elas estão do oucro
rem é Le devorar. lado do arco-fris. Livres e orgulhosas.
ACamarilla Os Mortais
É uma combinação de tudo o que existe de ruim no gover- Por favor, me vê um pacote de seis. Maldiro gado. Eles não
no, na religião e na cultura moderna. Esses bastardos são ga- passam de comida.
nanciosos, egocêntricos e não querem nem saber a quem es- Anciões do Sabá
, rão servindo com seus medíocres jogos da Jyhad. Esses maldi- Metade deles só pensa neles mesmos, enquanto a ourra
tos me dão von rnde de destruí r rudo o que lhes traz conforto. metade só pensa neles mesmos mas diz o contráno.

Guia do Sabá
'\ º ' ""!~() 1)05 CA!NTTA5 MAl5 VELHOS HISTÓRIA D A SEITA
Os Antediluvianos
()mui qu~ de> representam é tiio penei rnme que eu nõo
A história da seita no período que antecede o impoLtanLe
run<ig11 l'virnr v~-lo cm todos os lugares. Nosso objetivo é evento Cainita conhecido como a Convençüo Jm copinhos
levar c-\é> canibais sanguinários a sua Morre Final, mas esse é b~>tante incerta. Algum membros do Sahli of1rmum 'e lcm-
é um, nu11h" lnngo e difícil no qual poucos se arrevem a se bn1r de noites de pilhagens terríveis e depredações divinas.
n.,ent Jrar
perambulando pelas cidades do Velho MunJo IA>lll<> um cul-
to~ morte. Ourros aleg<1m 11ue a se1ra nunca cxi•tiu n:.ilmen·
ACamarilla te comoseira até a Re\·olra Anarquista, era lonnadt por ban·
Om~1nr ie ~eus crimes não é 'ervir nos Antigos que irão dos peregrinos, semelhante aos das noites de hoje. Out!'OI>
xnrd:u rara"º' devorar. Não, seu maior crime é fazê· lo por afirmam que o próprio mime S:ibá defme :is .iri~''M da sdca
gtl<'rincta ~ >C recusar a ver a verdade mesmo quando voce - uma confederação dispersa de bruxas e momtros que afir·
lhe1 mostra n in~ensatez do que ebtiin íazendo. Carrapatos mavam servir ao inferno.
nmlJiçnmlo' e wmplacentes. Levando em contu tis J1versas teorias sobre 11 origem da
sei ta, um fato parece mais ou menos certo: Ela só conseguiu
O lncaonu
proeminência depois da Revolta Anarquista, quando os jo-
L ,. 111 ··b tcnlmmse retiradodaJyhad, pois seu poder é vens \·ampiros dos Cl~s I.1sombra e T umtsce 'e lcv:mcamm
coosxled\cl e ~u~ mentes incompreensíveis. Haverá a mesma conmi os Antediluvmn<i-. O inquestionável remado dos
°'"'
chance Jcb d~,m11rem quanto delcsdesrruirem à Ounanlla
n.\:> >r ,nu<:1 <lc ,uma aliança ou obictivo maior que pudésoC·
anciões chegou ao fün e a sociedade do;, \·ampiros mudou
para sempre depois d1~~0.
mos COl1Jcclurar. E melhor que eles 6quem isolados.
Os Lupinos A REVOL TA ANARQUISTA l?
C:ri.1111rn• hrurnis, rcpugna nLcse ofon:,ivas que matam pri·
metro, matam segundo e perguntam depois. Eles são besta> A DIABLé'RIE
irtJ<1.>nal1, que só têm utilidade >e voe~ puder direcionã-los
,n 1. eu• 1r11m:·,:os. Se não for capaz, recue, pois uma arma
Ü') L A50MRRA CONQUl'>TAM A LIBE'RDJ\DE'
11.m e nrn>lc é uma arma que se \·cita contra quem a usa. l:m algum momento durante os séculos Xlll e XIV,<> clã
lao;omhra uniu-se e dc.,tru1u '~u progenitor. Lidcm,lo por
O. Magos um Cainica cari!.mático chamado Gratiuno, os alvorotados
Um han,!o mulrifonne, podero'o e, em última análise, anarquistas Lasombra decidiram que a lei ultrapassada dos
1foJ~1<i1. Eb -;e mantém reclusos e cem suas próprias pre- anciões os oprimia. Como Guardiões, verdadeiro~ mestre; da
ocupações ecu não posso dizer que os invejo. nui[e, os jovens Lmomhra se rehclaram contra os laços feu·
As Aparições dais de senhor e vassalo que os relegava a um papel de servi·
p, d, 'C wnscguir muita informação com os espfricos dão eterna. Seguindo a bandeira de Orati~mo, A."amitas e
Jos m<>rt<h, mas é preciso perguntar com cuidado. Eles são anarqu1>rns de ccxlos os cl~" se reuniram na SicClia, onde se
Uocaprkhu"" -iuanto qualquer um dos Filhos e Filhas de <li:ia que o poderoso Antcdiluviano Lasombra havia
Qi 'll , n: uco mais fugidio:., e 5eus recursos difíceis de se consrrufdo seu refúgio. O refúgio, mdefe.o;o e tlt:'Jm~parado,
ti" tar Eles dc<aparecem quando querem e não se pode
cmu dtanre dos rc\·(1lto-""'• pcmuunJo qu~ Granano consu·
u lá-lo• com tanta fanlidade qu;tnro a ou aos contato'
mis;,e o sangue do Ancião, libertando o clã da mania.
m l'i 1nJ;?iVt'l'\.
Naturalmente, a história varia dependendo de 4uem a
conta, pois o tempo e<• m~ (15 dcsga;,rnrarn a verdade. Ocnrrc
~Fadas os vampiros que estavam prcscn•cs - indcpcnJcnte deles
Ü~ S~lvag"11s cruzam nossos C<1mmhos com mais freqUên· ainda existirem ou já terem caído diante das pre•ns •t:<lentns
, du l(U<' inmgi na mos. Um dus legac.los da forma peculiar de <le Cainitas mais iovl.'n~ ninguém se apresencou p<i ra cor·
magia .iu" eles controlam é que eles devem nos deixar em paz, roborar qualquer detalhe da história.
e o acont~'\.e na maioria das vezt:,, ou tlesuuir nossa espé- Sendo assim, Gratiano, o líder de um bando anarquista -
c mu r tl.ts conflagrações. Me:,mo aqueles que sabem ou talvez a cria tr.:nçocim <lo Ancião La,ombra ou u f.mmche
qu tst!o hdando com um changcling, fariam melhor em <lc outro> mestres da GranJe Jyhad, dependendo do ponto de
buscar <'Ul!O> meios. As fadas são tão aleatórias quanto o vista - deu o primeiro sclpc no que mais tarde sena conhe-
\ti 1 1 cido como o período mai& rnmulruado da hi>JÓL i.1 vampfrica
j~ registrado, com o ros~fvcl exceção das Ultimas Noites.
Os Mortais
Exisccm rumores de que Graciano teria aceitado uma posição
~linha reteição? Esrnva ótima, 1)brigado.
como arcebispo depois qut! o Sahá ascendeu ao poder (al1:uns
}o\'eos do Sabá hfru los depois da diableric do Amediluviano) , mas esse ru·
1..r m~ . , m1m;1das, mas não completamente dest1tuftlas mor diverge de outros. Por que Graciano, o vampiro que deu
de mfnh . Ele, ai ruia ;,e impres,,ionam fucilmente, ainda sao o primeiro golpe <la Revolta Anarquista, iri<t M.' <;;ll 1sfazer com
l(r>'l:n5 o ba>r:ancc na maldição inexorável de Caim para se- um mero arcebispado! Se sua causa era realnu~ntc verdadeira,
•em mddado' conforme o modo de pemar dus outros. por que ele aceitaria um arcebispado? Como esse k1dino anar·
Cmtumo, ~ d~nl, que ele saiba contornar sua vulgaridade e quisra e seus soldado> consegmram derrotar todo 11m clã de
t·~tup1Jc:. mésrres da ilusão! V~rins llUC,rôes ~urgiram, 11u1~ a verdade é

13 _ __ _ _Ca__,_p_íru_lo Um: A Espada de Caim


que dura me o perfodo enrre a queda do Andilo e o suri.,rimento
do Sabá, Graciano e sua progenie desapareceram.
o.., 51:õOUIOORC'') ou D EMÔMO
Estimulados pdo sucesso dos Lasombra (notícias ruins
viajam rapidamente entre os vampiros). os Túmisce toma·
mm coragem e decidiram seguir o exemplo.
Os Demônios eram - e ainda são - uma família devam-
piros notoriamente rebelde. Caractcri=ada por uma dignida-
Je inescrur5vel de um lado e um contorcido desvio
comporramenral do ourro, o clã literalmente cncrou cm guerra
consigo mesmo. Como mestres da Europa Oriental, os anci·
...,
ões Tzimisce mannnham suas terras com temíveis punbos ••
Je Cerro. Linhagens inteiras tle Tzimisce eram senhores de
terras desde tempos imemoráveis. Contudo, uma doença cor-
roeu o clã por dencro. A Terra, nos tlom(nios dos Tzimi:;ce,
pulsava com magia - há uma ligação mágica entre os Tzimisce
e a terra 4ue assombra o clã até mesmo nas noites de hoje.
Essa magia infeccionou o; Demônios, voltando-os comra sem
»enhorcs ou fazendo com que eles deixassem de lado crudda-
des passadas, e se reunissem à causa dos anciões. /\história da
T ransilvl.lnia reflete bem esse caos, assim como a hisrória
ca6tica de ourros territórios dos Cárpatos. Os vampiros lite-
ralmente guerreavam rodas as noites, devastando as "terras
além da floresta" em suas cruzadas sanguinárias.
Nn finBI, u p~ixãu dos jovens anmqui:.r:is venceu o legado
csta..,"flado e decadente dos anciões. Demônios que haviam
governado ;eus domínios durante séculos foram jogado nos
ruas ou caçados ar~ a cxlinção, sentenciados à morre pela
desonra ardente dos anarquistas T zimisce.
(Há uma nota de rodapé na história do Sabá, confirmada
p<.•r muiro roucos Tzimisce, que diz que muiros anciões foram
diablerizados. Os estudiosos e historiadores Cainitas conside-
º'
ram essa alegação omlnosa - por que Demônios não rei-
vindicaram o poder de seu' anciões? Por 4ue eles só
diablerizaram membros de ourms clãs? Os T zimt;cc olwi;;nueme
se mantêm calados sobre esse assunto, apontando alguns casos
infame> em que cri.ai. cometeram amarante (d1ablerie) em seus
:;enhores. Outros Cainiras mencionam a raridade do aconrc-
cimento e preferem não insistir no assunto.)
Por último, no final do século XCV (de acordo com fomes
duvidosas), os Demônios conseguirem descobrir a localiza-
ção do fundador de seu clã. Reunidos no local, uma igreja
arruinada em um tirsa esquecido, us :inarquistas Tzimisce
descnterror~m seu Ancião e cometeram diablerie sobre ... ele.
Depois de uma batalha longa e brutal contra os lacaios per-

UMA Voz SOLITÁRIA


O q1<e foi já não é num.
L11goj, ro!o como ele era, no~ levou à condenação. E nós
o seguimos, como rebeldes leais, arrastados a um lnfemo
além da nossa compreensao.
Lugoj morreu naquela noite, airavessado 1>or 11ma esta·
ca de madeira e escondido acrc:ís de nós, enquanto lucávamos
contra os sen-us do Grande AncriiQ. • •
Ele me olhou, usando a j{1a de Lugoj. Desde enráo,
1enlw sido um bom garoto.

- Extnifdu do Diário d~ L01mbach Rurhven,


presente na queda do Antediluviano Tzimisce

Gui~ do Sabá 14
wnJ" do T\.>môntn Ancião,"' mmrqui-rns venceram. De- Não entanto nem todos o~ anar4ub1," J~,1,t1r:11nu1m
~ dJ h:ttalha. Lugnj, 11 Violador <lo S;inguc, o lr<lcr que ha- tanca facfüdade. A volrn "definiti\'a" ;1lrnn~nda pdth \'amp1
'ta p rtK1pado do amarante. foi levado ao torpor pelo sangue ros da recém-criada Carnarilla, os anarquistas arrcpcnd1Jo, e
pnl.-r soque h;nta ,1Jn tnma<lu Ja, \'t:i.1' amaldiçoados por a grande maioria do Clã AS>amitJ, oferecl!u r<>uL<' no qu" diz
Deu:; muito Jntcs do na>e1mcnco de Crisco. Desde então, respeico à reparação da s1tuaçào que clés próprtl.lS havtam
nm. ém YlU Lu,?VJ novamente e vãnas histórias circulam provocado. Enfurecidos, os demais anarqui>tas e A.>-am11as
entre 1J$ mem\.m> mm' Jovem Ju Sabó. m.:.mo quando a passaram por cima dos Espmhos. deixando para lr.l:> nada
•e l<' ~"' anuile,, d~ und:i con~~ut:m arrastar con- além da carcaça queimada e en,;ingüemaJa dt.> uni.1 uJ.~J ....
" su ~ e~ Embora ainda não estivessem organuad~. naquela nouc. a
seua que mais tarde se tornaria o Sahí d~ra :.eu prnne1m p;1s-
0 l~í<:IO OA R EVOLU<;5\o so em direção ao seu de.tino imortal.
l'epotS Jo ~ucc>..so dos anarqui>tas T:imiscc e Lasombra Nos 50 anos que se seguiram, bandos ("sabóo ~) de anti-
lmwtos J.,, qua~ •.: declara,·am antt-mboou "anti-clã" para tribo infestaram a noite, arrastando aldeões para a c>Cund:lo
ª'
r qut: ele> hanml V<'lt:ido c1.,..1.1., p:ira -.:u• pab), um e atacando cada vez com ma1S pn"cu.ão a ha:.e de p< ,for que~
("úmcfrlK ;:rncrali:ado c;courou cm toda a Europa. Como Camarilla escava construindo para si. Ao longo daquele, 50
null( h: 1·1a uumteuJ11 111te•, tna' deMluditt1, com o traw- anos, esses rebeldes >e organiz.aram l!m uma >cil a 1.11eo.1 e ide
nx nto ~m· r.:cebinm d~ l'U' :mci<~és ahmçomm n revoluç!lo. ológica, chegando ao acordo quamn a uma dou1rin:1 primiti·
Os ru:t~· eram dcsttuldos aos montes, normalmente le- va conrra os anciões e os Ame<liluvian1i- que puxAvam ,,•us
vanJ.1' e •nfü,'O númerosos jovens traiçoeiros. Efetivamente, cordões. A libertação da Jyhad dos Antigos, tornou->e o prin-
1 r Jhç:i1H ·11rnti dnmn11it1 rnrn <1 retornar d:i guerra auici- cipal fundamento da seita - mesmo que °' l.nMm1h1 :1 e
1aJ,,, pelo, poderoso> vampiros mercenários do Clã T1imisce renham conseguido destruir seus Antcdlluvianos.
A~· 1m1ta, '" anarq111't "nõo Jeixan11n pcdrn sohre pedra em isso só permitiu 4ue os nutros Anugns exisll:nle' p1etmd1.:;-
u l ~ucrrii tlllltru seus c1diadc1ho HJ'\l if'X's. sem o espaço deixado. Até o mewJc dn >í'culn XV T, u ''nlllla-
Emh. •rn n~nhum oum1 da ccnh1111lc~nçrn.lo o mes mo su- de conhecida como Sabá se uniu formando 11m:i oposiçno il
'c"o yue ,,, Tzimisce e Lasombra, não foi por falta deles Camarilla e a uma sujeição cega ao ma l maior.
tnt rnm. Ate m••smn um dos mui' podermos nncióeb daque-
cs nnicc, sombria>, Hardcstadt do Clã V encrue, sofreu um
1ta1jue auJacttls.1 e apesar de ter sobrevivido, ficou evidente ONovo M uNno
q e i::u11Uwi!.a tinh:i Je ~er foita i;om rd~ç~o ao caos furio- No final do século XVI, o Sabá se viu cm umn posição
rra d• [l<'l\ls ;111.1rqt11sm,. precária. Composta, como estava, por alguns anciões Camitas
l.op depo1> que a Revolta Anarquista chegou ao auge, os obstinada; (que teriam sido akos J., vinlí'ncia, rn"111v~'>em
' 1mp 1 "'ricrtelicram lllle h "1;1m 1dv loni.:e tlema1s. O, mor- declarado fidelidade à Camarilla) e uma vasta maioria de jo-
ta->. ib-cn md0 o caos e o terror ao seu ri:dur, descobriram vens vampiros sem muito poder ou 111t111i:n1.m. ,, 't:ll 1 n:io
.j\IC existiam mo11>m» \'i\·cndo cm seu meio. Depois de um tinha conseguido obcer uma \'anlllg~m '1gmf1C:111va (n.:m
pelode,.:;perJdl) a Roma. a humanidade rO(l()u ao papa que mesmo uma cabeça-de-ponte) contra a na-ccnk C..am.1rilb.
• ;e ,. ..,f,irçus Ja lnqumç to à ermdKnçflo de,.,e, demô- Uma guerra implacável brotou entreº' vampir0> Jo re-
c htr~ cém-formado Sabá e os da não muito m<m velha C inmrillri.
Ú5.l lllli,.10 Je, a:.hm a comumdaJe Camllà mat>Jo que A Inquisição continuava fazendo vítimas enquanto todos os
rra crutntn, roi' ug11rn <l:\ \'!lmp1ro;, unham que temer Cainitas da Europa tracavam srnais na areia para mJ1car •Cus
~m além de un\ ~º' cmmh, ª' mcha, da ln4uisição. compromissos de lealdade. No entanto, essas frvncc1ra, não
q e os exce•sos dos anciões continua\•am os mesmos, eram políticas, já que os \'ampiros não í""'ulum hah1hJ:1Jc
este;\ mrm 'w1ho- e covardt>,, deixavam sua' crias a para comrolar as chefes de estado ou requeccr eomi>sóc~ go-
lnq-J1S1ção a hm de facilitar sua própria fuga. vernamentais para si mesmos (isto (', pelo m"""' n~o cm
l's:iru »cgum .tté queª' crn~a~ atmg1ram um ponto cul- grande escala; alguns vampiros operam cm n!veb mais bai-
llli n1~. Algun' Jntiill» poderosos. cnt rc m quais se cncon- xos do governo até as noites de hoje), mas especificavam até
·m·a. '•urxi.tamentc morto Hncdcsrndr, invocaram codos onde os Membros poderiam estender o ,.:u poder. Ali::uma,,
Mem~ros", alei:ando ter enconrrado um fim para a neces- cidades importantes da Espanha (nus 4uu1' o S<1h~ prcJonll·
.iliJ, J,. t•.la aquela ~ucrra. Esse acordo c-cmn, conhecido nava) possuíam comunidades poderosas de vampiros da
mo a c.. nvenção do> E.pinhos, prometia restaurar a or- Camarilla, enquanto mal.'> d"' uma cidade na Fr:rnç:i 111'
dem e a uw1olabilídadc da raça Cainita. quais os Torcador e os Ventruc cxcrdnm MIH inílu011\ Í•l
P.ir,1,., :muf~., que o h;ivmm esi;ri1n, com udo, o ~cordo abrigavam grandes populações do Sahá. No tlnal df!s cnnr;1~. a
r1apenA .. urn retc.lrno ;)s cl1isa~ t:runc1 elas ernn1 ant~s. guerra era mais uma litania noturna de ataques de guerrilhas
Q, nnarq11 bt,1> e Assamitn~. contudo, não tinham esco- do que ações froncas no campo de bato lha. Governo' fonw·
lh.i rois csta\•am encurralados cnrre a Inquisição e os anci- ches caíram ou mudaram de lado, ordens c::waleiresc:is se de-
;~ t.yu~ 11nham 'éculo' Je expt>riência e er::tm inílnirnmence sintegraram, a ciência criava armas terr{ve1; com ll~ 4u:ll.'>
mai> cautelosos). Os ccvolrosos. como um todo, concorda- podia-se amear inimigm e ter refúgios 4L1 cimudo~ .:omt> h:·
nmmm a Convenção. t:.\peran<lo com.eguir ao mfn imo asse- nha na lareira no inverno. No final, contudo, :i m:ir~ l!'rnv:1 a
m pra s1 apoloi:ético à congregação. Admitindo a derro- favor da Carnarilla.
üS rebeldes e Assamitas sucumbirom à vontndc dos nnci- A Era da Exploração, contudo, abrira nova' p:ns:igcm mn·
m Camita!o. lernndo u Movimento Anarquista a um fim to para a humanidade quanto para os Cainitas. O Sabá, com-
.ktinmrn. posto de vampiros mais jovens que ainda n"1o foram corrom-
15 Capitulo Um: A Espada de C..lm
A CoNvENÇÃo oos Esp1NHos
Muitos anos se passaram desde o início do nosso conlhto aLUal, agora chamado de Mo\'imenoo Anarquista. Saibam
que nt!Sta noite de 23 de Outubro de 1493, a Jyhad che~ou oo fim. O tempo para a autodescru1ção está terminado.
Essa convenç:'lo, tmexada ao Pacto de Caim por voto solene, representa uma trégua mflcxfvd e vigilante entre o.
vampiros conhecidos como anarquistas, o Clã Assam1ca e os Membros unidos sob o título de Camarilla. Doravante, r:m
facçôc> devem ser reconhecidas respectivamencc como Anarquista;;, Assamirns e Camarill a.
Cada um desses grupo;, concorda na responsabilidade da manutenção da paz. Eles devem ll>ar de repreensão conlr3
qualquer um que infrinja ou se oponha a e~lc Acordo sagrado. Justificativas serão cobradas de qualquer um dos grupm. qu~
violar tanto as palavras como o espírito desse acordo. Este documenm é vahdn sob o código mcial de todos os Filhos de
Caim de acordo com a lei de Talião, aceita por todos os Membros como ela tem sido passada adinntc através dos tempo"
Suplrca-'e a todos os membros que acatem e abrenham conforto neste acordo pacftlco.
Saib<tm que os Anarquistas participarão da romada de decisões, juntamente à Camarilla, tornando-a complcta. l:spc-
m-be que eles trabn lhem pacificamente a fl.m de atingir seus objcti vos. A facçüo tlcve ~e tomar uma defensora da Camartlla,
tendo todos os pnvil~g1os e regalias asscx iadas a esra. Os Anarquistas devem ser aceitos dcvolrn pclns anciõeb e clll~ que
renegar.im sem medo de represálias. Apena> as mais depravada, atrocidades n~o serão perdoadas. As acusações devem :.cr
Julgadas pelos ju>Urnrc> durante o rerfodo de 1 ano, depois do qual todas as alegações perdemo a validade. Os Anarquistas
rém o direito de reivindicar as propricdnd~ que Ih~ forma confiscadas. Em troca. devem devolver quaisquer gnnh06
adyuiridos durante o conflito, devolvendo-o. ao:. oeus scnhnres ou a qualquer outto ancião reconhecido do clã.
Cow os Anarqui~ros continuem a serem caçados, e.sa infração icá invalillnr a responsabilidade deles de mamcr a paz
com o ofensor. Eles poderão agir livremen.1., sem medo de repreensão por parte de qualquer vampiro do Camarill::t que n~o
cst~ja ~nvolvido no conllito. Garante-se aos Anarquistas a libl!rdade de agir como desejarem, com exceção a infrações à
Md~cara, imposta pnra a proteção de todo> os Membros contra o rebanho.
Também dcvc-'c r~'altar que todos O> mtegrantes dessas seitas aurodecrerad::is devem procl::imar ab.!rtamenre ante
seus anciões, respciro aos llens desce acordo. Falha em fazê-lo resulrará na dcs[ruição de qualt1ucr vampiro considerado
culpado. Nenhum Membro pode ser enviadci, inrencionalmcntc, à sua morte por um ancião ou senhor, a não ser que a
segurança do cio ou da Cnmarilla seja m;m importante do que a baixa.
Desta noite em dlante, os Assamim~ não podem roais comt!ter diablerie nos vampiros de outros clãs. Eles devem se
r111npmmeter à essa imposição por meio de uma marca de ganmtm que lhes foi imposta por uma limitação Taumacúrgica.
Desde hn1e até todo o sempre. os integrantes do Clã Assamira serão incapazes de beber da VJtae de outros Membros. Al6m
dbso, o clã deve paJ<ur <lO>anciões Bru1uh uma quantia de dois mil libras cm ouro cm tr~ do, cinto anciões Assam11."
capturados enquanto cometiam diablerie. Adicionalmenrc, o clã não pode maio participar de caçadas de sangue.
É importante lembrar que os Assamrras são completamente independen!es de quarsquer t=gências feita> pela Camanlla.
A forraleza Assamirn, Alamut, deve permnnecer liVTe de futuros ataques. E também garantido aos Assam1tas, por res('.l<!1Co
às suas crenças, a lihi!rdade de cometer dit1blede, Lívremcnte, contra os seus companheiros de clã ou qualquer Membro
nl'io reconhecido como um representamc da Camarilln.
A>>ume-se que rodas as partes cnvolvidas e todos aque les que devem lealdade a qualquer umíl dclas, reconheçam ~ua
re~ponsabilidade perante a todos os aspecto:, dessa Convcnçfü>, expressados por este, no Reino neutro da Inglaterra, fora
da trldeta de &pmhos, próximo à cidade de Silchesrer. Que Caim craga a verdade e a paz para codos nós.

pidos pela cxisttlncin vamplrica, enxergaram a oportunidade disso, estando ocparados do lar ele selJs otnciões, o SaM encon·
apresentada pelas Am~ricas e se aprovei! aram dela. Deixan- Lrou dificuldade em levar adiante sua luta contra os ancitx:
do para trás seus territórios no Velho Mundo, com exceção Foi somente a presença dos terríveis Lupinos que os impedi
de alguns (notavelmente Madri, residência do Arcebispo ele rebaixar-se à querelas cruenta&, como aconteceu com
AmhnN! Luis ~lonç.ida, e alguns domínios ocidentais mai!> rumores ocasionais sobre podero~~ anciões Carnitas n;.
antigos dos Tzimiscc), o Sabá estabeleceu uma presença re- vos ou Macusaléns ,;ndos do Velho Mundo.
n1mbunte no território que mais tarde se tornaria os Estados Mesmo assim, a rdativa proeminência do Sabá enfrcot01
Unidos. oposição, à med ida que vampiros da CamanUa privndo'd"
Durante algum tempo, a seita prosperou nas colônias llo- direi tos civis também atravessavam o oceano com a c~pcran
re~centes. Em meio a mortais revolucionários e radicais. a ça de conquistar um legado para si, longe do punho de forr
prc,ença do Sabá fo1 facilmente escondida insurreicionisras dos anciõe> europeu>. Em pouco tempo, a guerra entre o ·-
da região. No entanto, dois fatores conspintmm para roanrer e a Camarilla que começara depois da Re,•olca Anar"IUI
o Sabá do Novo Mundo relativamente fraco. Muitos dos desembarcou no htoral da América.
mortai:. t1ue fugiram para o Novo Mundo escavam sendo per- Depois de pouco rempo, eram p.1ucoi; os conflitos mott.
seguidos pela Igreja, >epuraodo-se de um forte contingente no Novo Mundo que não escondium as irnplicaç.ões ma1>N
d~queles que possuíam Fé Verdadeiw os colonistas. Além nistras dos desacordos vampíricos. Foi o Sabá quem Jefir.:1

Gui<I do Sabá 16
1endênct.i$ Jc,cc período tumultuoso da história, usando a
Rc\1 >~ llrl' \111en(,U1a, a Guerra enrre fr..1ncc-c' e ln·
dia! e a vuolênc1a mcc>,ante da fronteira norte-americana
COOlC' uma CC'rtina Je tumaça para suas próprias campanhas
de wnqu1 tl c 1~l~Mll>mo. Da mesma forma que as ddades
P' lJ' T' lo' 1 1111 Vclhn Mundo. praticamente tod'" :Js ci·
dado am. rtcana> tinham uma grande população de vampi· •
m, JllM;11m•ntl· '' q ue o i'.'xodo para o Novo Mundo tenl<lrn
, u:ir. \.), cerco> a inanição de vampiros da Camarilla
mquanw o~ \'ampiros do Sabá comportavam-se de lorma
1wltnt.1 e inlu11~iam a Máscara, tornando uma alimentação
' r1 t:1 rr 111c 1m\'ntC impoS>(vcl - mrnaram·o;e uma rácica
r, ma, rJramcnte lundona\•am a longo prazo.
oiliis !i:!h:rn quo: 1 1.amcreristicas mai!> incapac1tnnte do
/: ru 1 fale 1 de orx-Jni:ação. Em ve:: de e:.tabelecer cóJi~°"
rfgjJc.; ,)e comporramcmo e hierarquias bizantinas de rópon·
biJid de.<• ~lro •1mple>meme adorou a liberdade. Es>a liber·
Ct.l()tíllk ' ~! '" ,,.,. c<intro a se1ra na formn de um confli·
t ~ue m:w i;uJc licou conhecido como a Guerra Civil Sabá.
!'\ nal J,1 ê,ul" XVIII, os La.ombra e ~ T :im1:>ce, os
cl.i n1.11· 1u1 1111:;e s d11 S.1h~. lOmeçaram a gul'm:ar entre si
)X'I • rnttrsl» qm· <e exauriam rapidamente no Novo Mun·
111. O L1>111m~n1<• crd i menso e subdesenvolvido, >Ua> ç1da-
e1 ,ptiucas~ disranfl"', e menor ainda era o número de Cainirns

~uc ,),•c)J\ ~ t•ntnr wbreviver na; áreas selvagens. As cida-


Jc t ·rn 11.HU·<c mcr~,1duna~ para o Sabá, pois lutavam umas
, nt ,11 mtras l'lll n11ml.' das minguantes çomumd~des de
nos 4uc su,tcnta\'<tm >ua cx1>tência. Na wrd,1dc, mui
membrl)l do ~ab~ adoraram a identidade de saqueadore~
\ 1m nem '5, 1r nsiurrnanJo CJdade~ inte1r.b t.!!11 h>H·
p6h 1 raranóic'''· alelll!ndo que se ele' não podiam
ter , de. nmguém mat' a teria.
Nal< eml>r.11 •l""' uma grande parte da culrura Sabá é
prm ~• ·ntc de rrnrkas narh·o-americanas. Vário> mac da
e1ta têm 1ua Pn •em em prática, xamãs e muttO> dos >CU!>
e prmi. n111 " r1111o1i• mt·nos imponamcs (comp;1mlhar
angue cm .1('•.'rl<h ilc mno, smais de fumaça e mis:.Oes iruui
r.a 1 <'V<'C~m Cl'rtos coHumcs rribais dos povos indl~cnas
b t\tw" Mundo -mi pelo menos <t interpretação europé ia
1 ,,. e< 5lUllW$.)
[ m mc~1 ª' ,c1intlitC1> entre os vários clãs e facções do Sabã,
aC :il 1"" 111tihrou no !'ovo Mundo:>em ser notada. Quan·
.L 'i 1\·1,ch uque han1 ,1Jocercadoe,<le faro, 'utpreenJ1.
-1.• ~i cra tmktkm 1i:; Depois de um breve período de 30 ano:.,
Cókirçn< Jo SJh~ ha\ 1:im <ido desfeitos pelos meslllO'\ m1mi·
cb ha\ ·1m tui:iJo no Velho ~iundo.

Ü TRATADO DF 5 U SitNTAÇÃO
J\elut.mte cm aceit:i r sua derroca, o Sabá voltou sua acen·
1·, p·1rn '" prnblcmn, 1mcrnos d(l seim, (1Ssum 111do o com·
prom..so Jc h,innoni:ar suas d iferenças e concentrar seus
c•lui~"" m:n> uma vi:• conLrn se u verdadeiro inim igo: a
r 111.lflll 1c1» An1ig1h,
~m lbJl, o mo em que o prcsidence (lmericano Thomas
Je kr"'- n aJy u1r1u 1i><l11 o lerrit6rio ame ricano a oeste <lo Rio
\h 1 ~pi d" lr:ince<l'<, 11 Sabá fe: um acordo imcm<' cn·
nhccKI como 11 Tratado de Sustentação (depois do Tratado
J UlUl5tlnal. i::..,e pa~tu proibia expres>amente qualquer
' 1 er re ,., 'ampml!. da -eira, constituindo um 1 Jet.i·
'IIUU 1mJX>rumtc na hi!.tória da seita Até então, todos

17 Capitulo Um: A Espada de C..1m


os membro;; do Sah~ eram completamente livres ,e <lc'c
jas:;em, poderiam l(Ucrrt:ar abutamenre uns conrm º' oum
ou reivindicar publicamcnre a esfera de iniluência de UIT
ouuo Cainita. O Tratado de Sustentação acabou com a P<»·
sibilidade de tob 1.onfüt'k' (pdo menos abertamente, cnm1
muitos integrantes do ~abá acabaram descobrindo para se
desapontamento). Rdutanl.: em arriscar sua destruição na~
mãos da Camarill:i por ç111sa de dbputas internas rntM.jlll·
nhas, o Sab:\ fin~lmc11 1 c voltou sua atenção contrn M~ll wr
<ladeiro inimigo.
húelizmenrc pnrn o Sub(t, n Tr::itado de Sustentação cht·
gou tarde demais. A influência rraiçoeira da Camarllla já se
enraizara no que havia ~e tornado os Estados Unidos e tam·
bém já fazia parte do fmpelo 4uc condu:ia a América do Nor·
re em direção ao O.:>lC.
T i.:RM05 oo TnAIADO oi: 5 L:5Tt:N"TAC'ÃO
Saibam rodos que a partir de hoje, o Sabá existe
como uma enttdadc livre, embora o preço desta liber-
dade venha na forma do sacrifício de certos direito .
Neste dia, 19 de Scrcmhro<lc 1803. to<lo. os Sab:'i,
de boa fé e consciencia devem interromper todas as
queixa:. conrra t HJI ms 1111:1nhros do seirn.
Qualquer um que violo r C>tc i1cordo - ou seja, que
aos custos da ~cirn, declarar guerra contra um compa-
nheiro por motivo:, de benefício próprio - de agora
em dianrc, será declarado banillo e pode J>cr caçmlo
pelo sangue que corre cm suas veias. O banimento
deve ser declarado por um h"flO· arcebispo ou dcma1>
membro ancião da seit.1 devidamente reconhecido.
Por c;rc, estamo> uruJ.o.. Por esce, wmos o SaM
Assinado,
Regente Gorchi,1
Testemunhas,
Cardeal Radu Bístri
Priscus Livia Bole:,lav Czcrnzy
Arccbíspo Enriq11t• All~rto> Mnr4uez
Bispo Fcdcríc Momaignc

No entanto, os vampiros do Sabá são acima de tudos


brevivenres e, apesar dos oh;,tóculos colocados em seu can
nho pela invasão da Camarilla, a seita persistiu. Esrahclcc<•
do fortalezas no Canad:\ (onde os laços de alguns vampr
do Sabá com os narivo nml'ncamii. foram extremamente í11<~
e no México (onde as condiçôe, de pobreza e os govel"'
corruptos perrnitir:im que a sociedade vampírica prosper.,.
se), o Sabá bloquL•ou com êxtto a tn\'asão da Camanlla. ~
&cqüência das cru:adas - ataque> surpresa brutais que em}
avam inúmeras ondas de vampiros para tomar publica ou
secretamente uma ci<laJe aumentava cada vez mai~.
seita rival só pediu se mover Ptlro o ocsLc ccrc::ida como ~s1a11
pela presenç~ Sabá nm territ6rios imediatamenre ao nonct
ao sul. A únicn cul~a l Jm' o Sah~ tinha de fazer em deíen\lf
suas fronteiras ....
No entanto, era cada vez mais difícil manter a seita u!IWJ
pois cólera.~ antiga> >e acenderam e os T zimisce eº" l.asomt->
culpavam uns ªº' ourros por terem deixado que os E-t <1
Unidos deslizasse por entre os dedos da seita. Os memb·

<i1 dc1 do 5.J b,1 18


mais calmos do Sabá ressaltavam que, embora civêssc enrre·
11<' °' Esttidus Unidos, o Sabá havia reivindicado a posse dos
territórios do México e do Canadá, o que lhes garantia um
e1paço geográfico muito maior. Contudo, a verdade é que cm
t<mr< s de guerra os mais calmos nunca prevalecem e mais
11111J nnJe c.le guerras intemas explodiu, culminando na Se-
,unda Guerra Civil do Sabá.
l'le>t.1 w:, divididos tanto pela geografia como pelas li-
nhai:en>, n Sabá quase se descruiu no Novo Mundo. Os
Lasombrae os Tzimiscc não permitiram que nenhum Cainirn
p.;rm.mecessc neurro no conflito, arrastando clãs, facções e
rnlr1>< 1nreiros - qualquer um que pudesse ajudar em um dos
1Jos. Durante a luta, o México foi destruído, o que é em
gr;mJ~ p~rte responsável por seu estado decrépito mesmo
nas n.11t~s ele hoie. O rnnflito no Canadá foi mais demorado
pdo menos aré os Tzimisce descobrirem que os Lasombra
c'>tavam enviando reforços para o México em segredo a ftm
], a1uJar em sua causa.
'\o entanto. a história dos mortais conspirou para man·
<I "" Caimtas a sah•o pois o con!lim aringiu o seu ápice
J H Iíllt! a 1Guerra Mumlial. Os americanos haviam se con·
.cnn idn tanto no; eventos do Teatro Europeu que tinham
rvuço tempo para perceber conflicos secretos entre vampi·
r"' ao nurre e ao sul. Da mesma fom1a, os canadenses não
.. naram um grande impacto, pois a maior parte da lura acon·
tccrn h:í nulhares de quilômetros dali, no México.
A Camarilla assumiu o controle de várias cidades cana-
J,n,•>. já qu~ a presença Sabá no território havia se tornado
ttaca demais para repeli-la.
Por últ1mo 1 depois de se mmarem dolorosamente cientes
de que suas ações haviam lhes cusrado mais um território, os
\amp1to> do Sabá esqueceram suas diferenças ... por algum
tempo. Reumdos em Nova Iorque, cidade que a seita navia
t >n-,·~uido manter sob seu comrole apesar dos esforços con·
tínuo$ da Camarilla, os membros mais importances da hk·
1:1r-11ua Sabá reconsideraram o oeu compromisso com as call·
' <la ..:irn. Não contente:; cm simplesmente assinar um acor ·
dn Je lxia fé, corno haviam feito anreriormenre, eles ponde·
rmm sobre o que era realmente importante para a Espada de
Ôum. Uma congregação desconhecida do Sabá se compro·
meteu a documentar as cláusulas do Código de Milão, uma
« l~ção d" prmcipios que compunham a ideologia do Sabá,
>UjJc!slamtntedesde a cri~ção dn seita. Além disso, os vampi·
n»reunidos apresentaram alguns anexos, a fim de atualizar o
cooiqo <m vista Jos acontecimentos mais recentes.
Mal> uma vez, esse código revisado era muito pouco e
1r:u.:ceu rarde demais. Depois de alguns escassos anos de re-
bma iXJZ (aos quais muitos membros do Sabá que estavam
pr<>enle< na reafinnação do código atribuem ao medo de
~rafim), surgiram no\'OS problemas.
ATerceira Guerra Civil Sabá, a mais breve das crês, durou
:J~rw< 100 noites, durnnre o segundo semestre de 1957. lnci-
ooa ror uma ccntanva de golpe frac(l.'Ssada em favor da unr.Uribu
Brujah na cidade de Nova Iorque, a violência novamente cs·
tJumu. Ironicamen te, o fim do problema veio como resulta·
J.i ln mah rarn form3 de diplomacia Cainira - uma conces-
>k DepoL' que o golpe anti-tribo Brujah falhou, o clã se
lcv.mrou contm os Lasombra e os Tzimisce, moviment0'5 que
t.,ravam fatiados ao desastre. Comutlo, tlas cinzas da guerra
emergiu um grupo unificado de Cairiff aurodenominado

19 Capitulo Um: A EsPitd<> de Caim


o CóDIGO D E MILÃO
Pela autoridade solene do Regeme Gorchist, este é o verdadeiro Código de Milão, revisado a partir dos manuscritos
uriginaib na noite de 21 <le Dezembro de l933. Das cinzas de nossa grande guerra, que a paz po!iSa reinar para todo
sempre.
Um juramento de lealdade foi feito pelo regente e pelo consistório na presença de todos os lideres de facções e 50
outras testemunhas através do qual eles se comprometem a seguir fielmente todos os regulamentos impostos por este
código em sua liderança do Sabá. O Código de Mil!.lo revisado foi aceito por rodas as facções do Sabá, incluindo a dos
Cardeais Huroff. Bruce de Guy, Agnes e Charles VI; e a dos Arcebispos Beatrice, Una, Tecumseh, Giangaleazzo, Toth,
Aeron, Marsiliu, Rebecca, Julian e Salluccio. Todas as demais facçôes têm de se comprometer a apoiar o Código de
Milão rcvisl:ldo ou solicicar sua separação do Sabá.
Seguem-se os estatutos que compõem o Código de Milão:
1. Ü 5AnÁ MANT!?R-SE-Á UNíOO EM SEU APOIO AO REGE'NTE DA SEITA. 5 F FOR NECESSÁRIO, UM NOVO
REGENTE SERÁ EI l?JTO. o ReoENTE APOIARÁ A LUTA CONTRA A TIRANIA, 0ARANTJN1)0 LIREROADE A
TODOS OS Ml:MllROS 00 5 AllÁ.
u. Tooos os MEMBROS 00 5ABÃ DEVl?M 1'AR o Ml?LHOR OE SI fJARA SERV~R SEUS LÍDERF<; CONTANTO
que e 51 FS SIRVAM A voN'IADI? DO ReoeNT!'.
III. T ODO<; 05 MFMIJROS DO 5AllÁ Dl:Vli'M Cl:Ll?llRAR Respe:rrOSAMEN'l'e "IOOOS 0'5 AUC'IORITA5 RITAE.
IV. T ono<; 05 MFMFJR05 IJO SAllÁ OPVFM MANTFR SUA PALAVRA ne HONRA UNS PARA COM os OUTflOS.
V. Tooos os Ml'MHROS oo S AM DPVE'M 1RA1AR 5E'U5 ')E'ME'LMAN1·e5 COMJU'>'TIÇA e 1ouALnAne,
';U';l HITANOO A l·ORÇA I' A UNJDAI)!' uo SAnÁ . S i;- l?OR NFCP)SÁRIO, E'LFS DFVFM supRm AS Nl:Ct'S51-
0AD1;5 ue <;eu5 IRMÃOS.
VJ. Tonos 05 MFMHROS DO 5Anà DEVEM COLOCAR o lll?M DA 5FITA e o DA !RAÇA DOS CAl.NITAS AC'IMA
l)t ';UA':; J'RÓPRIA~ Nl:C1";'510ADl'5, A QUALQU!óR c u5TO.
vn. AQUt'I Vi QU< NÃO HONRAREM t'S'ft' CÓOlOO N'.lío DEVERÃO SER TRATADOS COMO IGUAlS,
e pORTAN'l'O, NÃO SÃO DIGNOS OE A5515T~NCIA.
VIII. CoMo '5FMpRF FOI, SFMpRe SERÁ. A LFJ ne TALtÃo S<'RÁ o MOOE'LO !MORTAL Dt:'JU':frtÇA pao
ouAL TODO'>º" Me-MnRo<> oo SAM oFV~ se outAR.
IX. TODO<; OS MEMl'lROS DO 5 ABÁ DEVl:;M pROTl?Ge'.R UNS AOS OUTROS CONTRA OS !NlMIOOS DA '5E'rl'A.
L'11MIOO<; pE550Al5 DEVFM CONTINUAR <;FNDO UMA RESPON<;All!LIJ)Al)E PESSOAL A NÃO S~R Que
T FNHAM O pOT{'NClAI DE l'NFRAQUl'CER A <;!;OURANÇA DA SE'nA.
}{. TODO<; O<; Ml?MBRO<; DA '>ElTA Tll"VEM p ROTJ;GeR os T€RRITÓRIOS 1)0 SAllÁ CON'tRA FORÇAS
exlERNAS.
XI. o tSpÍRITO DF LO!i;RDAIJF D!;V!; 5!'R o pR1NCfp10 FUNIJAMeNTAL OA SE'ITA. T ODO';; os ME'MflRO<; DO
5AFIÁ DFVE'M E'5pl'RAR e FHIGIR LffiFRDADl' De SE'U<; LÍDERES.
XII. o Rnu5 DE MONOMAClA Ol'VERÁ 5ER USADO PARA Rl?50 LVl:R AS Dl5PUTAS ENlRI" os ME'Mfl:ROS DO
5ATIÁ.
XTIL TODOS 05 MFMnR05 ºº 5A8Á Ol:Vt?M APOIAR A MÃO N EGRA.

ANEHO AO CÓDIGO DE' MILÃ O


ANALISADO pOR TODAS A<; FACcp F<; pRi:'Sl'NTE:S NESTA NOITE, 21 De DEZl'MllRO DE 1993, e DORAVANTe
pRE'Sl'RVADOS .
XIV. TODO<; O'l MJ;MllROS oo 5AllÁ l~ o 0tRe1To oe MONITORAR o coMpORTAMFNTO e A<;A1 1vmADF'i
DE' SEU') COMpAl'rnemo5 DE' SE'ITA A FIM DE' MANTFR A LIRERDAne e A SE'GURN'ÇA.
HV. T ooos O<; MEMllRO<; 00 SA8Á T@M o omerro DF INVOCAR UM CONSICLH.O FORMADO POR seus
Sl'ME'LHANTES E 1-fTJl"Rl:S IME!OIATO':i.
XVI. Tooos os MEMBl~OS DO 5Allà DEVl?M TOMAR A<:jj 1?'5 CON'IRA os ME'MflRO<; DA Sl?TTA QUF USARfM 05
pODFRFS F A AUTORIDADf.' CONCFDlDOS peLO 5 AllÁ EM lll"Nl?FÍCTO pRópruo. CoN·ruoo, [Al. A'lrrUDE
DEVe S<R 'IOMADA ATRAvits De Me105 AC1?TTÃve15 e APROVAOA poR UM ouonuM oe pR1<;c1.

Guia do Sabá 20
Pmlm. cm homenai::em ao seu líder, Joseph Pander. o~
I'; Jm tmham o apoio do:. Brujab amimbu, pois eles faziam
p rtc da ralé e eram párias muito parecidos com o que º'
Brn ah h wmm se !Llm~do depois da migração paro o Novo
Mm d.. \'e11Jo :i oportunidade de evitar mais uma guerra
extenu~ntc (e tt•rrivclmcnte inoportuna), os Lasombra e os
T:1m1~c reconheceram os Panders como uma entidc1de dis -
1mw. conbindo· lhe o srntus de clã ou linhagem. Depois de
,nth!azer a multidão, sem necessidade de grandes concessões
p1>rrarte Jos Demfinio~ e Guardiões, a seita seguiu em frente,
esc3p.mJo por pouco de mais um revés incapacirnntc.

INFL U~NCIA GEOGRÁFlCA


NAS NOITE'5 DE H OJE
AL:un.' di:cm que o Sabá amadureceu notavelmente du-
rmtet» an<» que 5e r~ssaram. De Caro, nas nmte~ de hoje, o
wita e rrnn't' •nnou cm uma força a ser considerada, recla-
mando ou rei\'indicando cidades hã muito dommadus pela
C rnanlla e u'ando cercos e crusadas com uma eficiência le-
tal. E,,,,1 >ingularidndc de visão parece cer superado pelo me-
n1:i. uma pcqu~na fraçao da desorganização da seita. Além
Jh)tl, a st1ta ~mais jovem e maL~ ágil cio que a Camarilk1, e é
cJpa1 dr ndnror mais rapidamente os meios do mundo mo-
dcmo. l:ntretanto, seja qual for o motivo, durante ob 40 ou
ma· ;mosque sucederam a oposição dos resultados da úlcima
Uu.rra Civil S:ih~, a st>ica vem realizando alguns golpes sur-
r"1.J,·m"s. tomanJo-;e um verdadeiro obstáculo para o
f('der em pmce<so de desintegração da CamarWa.
OSahl, wmo '<! pode imaginar, exerce grande influência
e as naçõc, do Terceiro Mundo e algumas das cidades
l:'.31> miseráveis do planeta. Nestes locais, em meio a colméi-
as Je bo'<a., de ~anjlue" sem tettl e sem rosto, seus vampiro>
se al1m"nt 1m impunemente e constróem seus impérios par-
!lculare>. Lon~e das ameaças da lei e da mídia organizadas, a
sen ptxl1• u>ufruu du violência e da alimentação cm grande
1scal11 ~x1g1dus l")r muitos dos seus vampiros mais jovens e
cth~ricos.
Na.1 partes mais modernas do mundo, o Sabá toma cuida-
°'' r mi ~nwbrir 1uas pc~adas. Apesar de desdenhar a Másca-
1 Ja Camarilla (pelo meno• na teoria, senão na prática), O>
iltre> Jo $;1~;i reconhecem que a ameaça de uma resisti!ncia
m:ina • rgamia.!a e tecnologicamente avançada é muito
gia:>:le prd ~r t)ltlorada. Sendo assim, nas cidades da Europa
rdiA1tcnca do \fone, o Sabá se esforça para encobrir seu~
rasm.... ~mrora seus métodos - a intimidação e o assassina-
' - SCJam muito mais ásperos do que as maquinaçõe• (nor-
maunemd ,yu, Ja Camanlla. Devido à sua inílut!ncia limi-
taJi n06 cln;ulu. mortais, o Sabá sofre muito nas cidRdcs
m•.J~mas; a influ~ncia da Camari!Ia em muitas instituições
n1~rta1> lmpeJc 4uc n ;eita se dissemine facilmente.
AMéHll'A IJü N ORTI:
O Canadá e os Estados Unidos são provaveltm:nle um
d 'ralcos mal> bem sucedidos da atuação do Sabá. Rccente-
m nie ,, ,;e1ta rellllbrou seus esforços de guerra ao longo da
Ca>tJ Leste dos Estados Unidos, solidificando sua ínfluêncin
cm ~lwiu. Washm~ton, OC, Bakimore, FUadélfia e Atl:inuc
Oíl C.>11tuJo al~uns membros mais preocupados da seita
\rem ~;sas vttórias aparentemente vigorosas como sendo
~r.cialmcnre frágeis, uma vez que a supremacia em Nova

21 CAQ!!YlO Um· A E<ooda de Cajm_


York, 411e antt:~ .:ra lida LOlllO i.:.ert.1, vem ~t:n<ln 4uestlonada AM~RICA C FNT RAL
nos últimn' temi.,."·(), p;mid:írios dn moviml!nm prú-gucr- A maior fortaleza do Sab:í Eo MExilo e" ,cjrn cunccnrrn
rn do Sabá pcrcebcnim r.ip1d.1mcnrc 4uc Hs ddades de A dama, seu coração espiritual e polftico na ci<ladc do México. Nllo há
Richmond. Boston e Ralcigh-Ourhnm estão sendo disputa· nenhum lugar na América Central (exceto al~umas regiões
das por antil.!a' forças da Camanll;i n l rcg1iío. O Sabá ohvia- deploráveis e pat~tlCTIS na penfn;,ula do lucatà) yue náu se1.1
meme reconhece que os l:.srados L' nidos representa uma base liderado pela seita. De Monterrey a Guadalaiara, de Acapul<»
de controle financeiro e internacional extremamcnce pode- a Oaxaca - o centro das Aménca~ e:;tá tomado pelo Sabá
rc•>a e continuamente fo: progre""" para ,1mpliar •>seu con- Empurrando para o norte, em dm:çâo ao~ C:>taU<» Umdo_..,
rrole d·1 região. A cad.1 1w1tc que Pª"ª• a -eira forulece ~ua 'eica exerce urn:i pre-;,ão constante; gotepndn em J1re\ ão
influência no Meio Oeste, com a c,pcrnnça de esmagar a América do Sul, a seira assenta uma leve presença entre a.
Camarilla como uma 1111.: entn: •> l'<xler u1mbmado do Méxi- diversificada;, nações da região. Em nw1u 1, fa~t'l:i- dt' urr
co e do< rerritório' da Co,ca u~re. México economicamente abatido, o 5abá encontra ótima
O Sabá anda com cmdado na América do l'orte, baseante campos de caça e recursos à vontade para a fomaç~o de utr
ciente de yu" uma popula~ .m 1cc.nolog1c;unentc orientada exército para a Jyhad.
podl' fouln11,.nte l·lll~ar problema' i:r we' t .L,n ª' pe,S<l<b co- Combinando o ri.tae da 'eita com u;, ru~ 1 1rns ;m11gns de
mecem a notar a> atividades da seita A mídia trenética dos ind(genas da região, o Sabá da América Central está entre O!
Estados Unido<. arr..scnw um t:i ande perigo d(I seirn ser reve· defensores mais ritualfaticos e ferv11rnM1' d,1s d1rctnZl'S d
!ada do púhli co em geral, o q11t• força A scirn H e\ irar uma ~eirn. Esse fanarismo, combinado com o fáci l ncl!s'o ~' mm,1"
guerra muim tranca contra os ;~u> inimigos. Infelizmente mercenários e quadrilhas de criminosos, mo;tra que o Sa~l
para o Sabã, isso signillca que a influê ncia é uma arma pode- da América Central é brutal e hostil. De fato, cm mu1tôl
ro,11 duranLc u cnnllit n, e da (o umn da' fc1rçns pnnc1pn1> dn lugare;,, os membros i.lo Sabá revelam 11her111men1c ~cu srnni-
Camarilla. De fom1a similar. a dll1culdade de se obter uma dc vampiro e os bandos da região lutam uns contra os ourro<
arma no Ca nnd6 p1 l.'j 11dkn hn,t;111tc ns cruzadr1s do Sabá, que peloô territórios ou simple>ml;!nte por divcr,1111. o ulm rnditc
normalmente comam com nrnq11ci> din:ros e discretos. A
Amé rica do Norte força o Sabá a adotar novas táricas e a
ª'
de crimes violentos significa qut: si rua~ôcs que 'acm fma
de conrrolc são facilmente encobertos ou dcscnrcndas, cn
encomrar uso; criativos p:ira os recu rsos que a seita tem dis- quanto a grande quantidade de favel;1s fornece uma forrur.i
po11ível!), nia' ~t!ll"i 1111.-ni~<>.., 11Iicl. de sangue. Nfiu é d~ se c:,ptinta r, purt<111lU, que o> 11\L'lllbru
Detroit deste território se vestem como líderes de ~ant;uc brutai• OI.
A ciddde d<! Dl'tnill, Midug.1n, antigamente um dos prin- aristocratas reclusos.
cip:m pnxlutnr~' Je ntllrnu6ve1' d1h farndos Umdos, cor- Cidade do M éxico
nou-sc uma snmbrn lln qu1: 1:ra unrcs. Ainda assim, upe>ar do A região cenrral do México abriga umu P< >pula~lu tk• 11t1
infortúnio econômico, Detroit é um território valioso para o de 20 milhões de habitantes, sendo que a i-:rande mn1om de-
Sab:1, qul.' prt'cl.'nd1: rcHtnliz.1r 11 ttdadc com uma mudança em ~ive na mais completa pobreza. A neblina dcn'a eu á11ua, j
seu foco industrial. Além dis>O, por ter um dos maiores índi- colocam a cidade emre um dos lugares mab poluídos do plan;.
ces de assa>smatt» dos brados Unidos. Detroit (que jã fo1 c:a. Cidades inteiras consuwdai. :.obre aterro> >amtãm.. ab
conhecida como a capital amencana dos assassmaros) ofere- gam gerações de pessoas que têm grande chance Je n~nca •1
ce uma ampla :mm de 1lim"'ntaç .10 pan1 seus mor.ldores. Ao vir fular de eletricidade, número:. e c:.cnta Em meio a ''
contrários de ali:uns dos 'cus 1rm!1os sulistas. os membro lo- massa de analfabetos e agonizantes. o Sabá íesceja.
caii. do Sab-.1 não..., pre<J(.up.un em rnptunr ª' ctdades vizi- O arual Regeme Sabã. um Torca<lor w111mh11 de Qu
nhas perrcnccnrcs à C:im:irilla l:m v<.': disso, eles se concen- Geração. ab~·se aí. rondemndo sobre os objccwos da><·
tram em defender a handa nquc:a de sua cidade. Afinal de e mantendo sua influência dentro da Mao Negra. Os \'3ltfl
conta;, o Sabá tllmbém rrecisa de recursos para reali:ar seus rosque buscam o verdadeiro roder pol((ico dl'ntro do ~1
aCatjU\'> .... precisam viajar para ~te local. a fim <lc serem reconheci&
Montreal - ou se transformam em alvo de :rnnharia dentreª' Lei
Montreal, pane da ínrçu 4u"' mant~m cJ ~uJesrc de Ona- cenas de vampiros qut> lutam por rrestlgio e uma Pº'I\•
v. il n 1 linha (j11nlallll'l1lt' ~Cllll n hii.:orn;l dl' netroi t)' ostenta social. De fato, na cidade dn México os vampiros sao c11o n
uma r orulação Sah:I excepcinnalmcnrc poderosa. Os bandos mero:,os que nem me,mo o~ dirernr~q da cidade são ca(Y.l?t
da cidade, altamente devotados e organizados, se divertem de de reconhecer todos ele;; qua lqu~r vampírn 4ue sa iba
forn1a extrnva~t&11te. O ctu n('1Lu1 e <1 lu ri!-11nc1 cln rcgif1o inc,,1i~ conuasenha correta será bem-vindo. 1-3andos inreirm podcn
cam que a caça é fácU para o membro do Sabá e que aqueles entrar, desaparecer nas favelas e deixar a cidride sem quem~
que se Jcdicam aos m:góc10> <los mortab po<li:m lt:var não- guém descuhra sua existê ncíd.
vtdas rica' e confort{1Vl'is. l:nm:tnnlo, 3b mc>mm. virtudes A cidade do México rc;;unw t >Sobá de n111itllh form,
que fazl!m com qul' o cidndl• seja t1h11ndunrc e lucrativa para o aqui, os vampiros usam seus poderes abcrcamcnrc diante dl)J
Sabá, também faze111 com 4ue beus me1nbrus a1x1dreçam por mortais (mesmo que eles ;;ejttlll npe11:1' gangues d~ ruu ,1"11
dentro - su,peit:l·S<' que muitos mcmhw~ dn sciro cm Mon- cadas). Sempre há sangue JbponCvcl (sangue tios dcsconhc
treal sejam infernalistas e, sem os testes e provações constan- cidos habitantes das favelas de quem ninguém sentirá faha1
tes que caracterizam ;:i seita cm outros lugares, eles se voltam Os vampiros testam uns aos outros em contenda$ de força
paw a dcr::idêncw t>spiritua l. A lnqtm1ç(lo Sab:'l :idquiriu um ::istúcia, enquanto a ind(i~tna e o comércio pn1ll!m s~r ml11
forte imeres;e nu:; assuntos <los Cainicas <la cidade. sendo enciados por qualquer Cainita audaz o bastante para cxcri
que vários dele; já foram de~truído, por acusaç~s de heresia sua vontade. Algum vampm~ e~pec11h1m l[lll' dew hn\(í
e pacro:s 1:om demôn1<•~.

Guia do Sdb.l 22
L.000 vampiros morando na cidade do México, criando uma nóicos faz com que seja diífcil siriar cidades e n Camurill:i
hei,>emonia infernal de predadores urbanos que agem da for- retribui rapidamente qualquer ataque que venha a perceber.
mJ que desejarem. Esse é o coração doentio e poderoso Conseqüentemente, a influência do Sabá na região é limita-
cmstrufd,, pdo lmpério Sabá. da principalmcmc à Espanha e à Itália, onde o clã Lasombra
Tijuana exerce sua autoridade tradicional.
A cidade de Tljuana, localizada do ourro lado da fronteira No geral, a Europa é extremamente tradicional e ordena-
com San Diego, Califórnia, é uma cidade litorânea voltado da. A maioria dos vampiros europeus - inclLJindo O> pouco,
para o turismo - principalmente o de jovens colegiais que integrantes cio Sabá - datam da Idade Mé<lfa ou mais longe e
e&t.ioafimde >é Jrogar. Da mesma forma que muitas das cida- ainda fazem questão de manter seus hábitos anrigos. Para
des mi>er~veis que lmam com o sofriroenro de uma crise eco- fazer progressos contra criatu ras tão velhas. poderosas e ma-
nômica, Tijuana enfrenta problemas com população e pobre- liciosas. o Sabá precisa agir com vagar e caurda. Além disso,
:a. A maior parce du cidade possui a aanosfera fétida e deca- com seus pés firmes no mundo moderno (graças à iniciação
dente de uma quarta-feira de cinzas, com ruas sinuosas que de muitos membros mais jovens), o Sabá faz 11so de tecnologia
passam por agrupamentos confusos de bares e boates. Como, e instituições moderna~ que estão além da comprcens!io de
~ko do confronco encre o Sabft e a ralé vampírica do su1da alguns anciões anacrôn icos da Europa. O resuhado é uma
Califórnia. Tijuana tem um número desproporcional de lema guerra fria na qual o Sabá sacrifica seus peões mais fra-
Caimras. A elevada incidência de turistas e os bairros assola- cos em uma tentativa de enfraquecer os pilares de força ce11-
1h>f"la pobreiapenni1emque a cidade abrigue mais vampi- tenários que sustenrnm a Camarilla européia. Levando-se em
tx)1 dn que o normal. O Bispo Cicarriz de Tijuana enfrenta conta que, até mesmo o mais antigo vampiro do Sabá estaria
uma guerra com duas frentes de combate, organizando Fes- sob gra11de pressão ao enfrentar os luminares da Ca marilla
"n>de Guerra pRra desgascar as defesas dos anarquistas, en- na Europa, eles precisam se comenta r com esperar aquela
.111amo. ao mesmo tempo, tenta exercer sua influência em mudança inevitável ou erro fatal 4ue lhes pem1itir~ entrar
San Diego, do outro lado da fronteira. - freqüentemente por em uma cidade e tomá- la de um ún ico golpe.
me1111le inúgranres ou conflitos políticos na fronteira. Como já foi mencionado anteriormeme, muit0s dos mem·
A\l~RlCA DO 5 U L bros do Sabá na Europa são basrante velhos. De fato, alguns
Em um continente infestado de domínios vampíricos feu- vampiros que alegam ter estado envolvidos na lendftria Re-
d3JS e ultrapassados, o Sabá exerce apenas um controle lirni- volta Anarql•isrn ainda opinam nas nações européias.
tJdo. A maioria dos Cainitas da América do Sul apoia a exis- Consequentemente as possibilidades de se subir na hierar-
t(l\Cia de domínios privados sustentados por pequenos cír- quia da seita são limit.adru; aqui. Apesar dos clamores de li-
culos de aliados influentes. Levando em conta que esses so- berdade e igualdade do Sabá, os Cainitas jovens da área ficam
t-e1a~ vampiros não têm a menor vontade de arriscar sua agastados por se veTem incapazes de subir na hierarquia pois
pt~!ção participando da Jyhad do Sabá, a seita tem tido pouco vampir95 mab velhos e mais asturos já detêm as rédea~ do
êxito em s u;1; tentativas de conversão na região. Além disso, poder. E somente por meio de esquemas mais arriscados que
tm1'1m as grandes cidades sejam sempre os alvos principais um jovem Cainita pode ter esperança de aumentar seu status.
.1 ~1cita, a economia dos países da América do Sul não possui Conseqüentemente, os bandos Sabá da Europa sãl>, em sua
omtsmo apelo das existentes na América do Norte e Europa, maioria, antigos e fixos, recehendo o nome de conventos; os
pc ri;so, !ão muitas vezes consideradas aivos secundários de- Cainiras roais joven.s normalmente têm uma tendência a par-
1iJ,1 a 'ua fulrn de poder financeiro e - incorretamente - tir para locais mais movimemados depois de um breve
J, importância para aJybad. Na verdade, a postura neutra da "aconselhamento" com seus senhores.
Aménca Jo Sul faz com que muitas cidades sejam perfeitas No que diz respeicos aos vampiros, a Europa Oriental.
p;.m enconrros com membros de outras seitas ou otgaoiza- incluindo os territórios russos e as antlgas províncias
1 ô. Quando um vampiro independente ou da Camarilla otomanas, é pratícamenre um outro continentt'. Aqui, os
·rm que fazer um acordo com o Sabá, existem grandes chan- respeitáveis T zimisce impõe as tradições ancestrais do clã,
m darncgociaçõcs ocorrerem aqui, muitas vezes conviven- sendo que alguns deles ainda vivem como senhores feudais
®com cominosos de guerra, expatriados e outros exilados em seus castelos caindo aos pedaços. Os vampiros que visi-
.il mundo mortal. tam esses cerrirórios são melhor recebidos quando adotam os
ÔSl'ampiros do Sabá da América do Sul são desorganiza- costumes antigos, caso contrário podem acabar como a deco-
-h e rebeldes. As cidades da região são altamenre indepen- ração de parede ele algum matadouro. Nos lug:ues mnis rurnis,
dentes ea presença do Sabá em uma cidade é normalmente próximos às montanhas, pequenas vilas são dominadas por
muwda a um único bando. Além disso, dado o relaciona- bandos Sabá, uma imitação em pequena escala dos sonhos da
mento antagônico com os metamorfos aparentemente seita.
on~resencesda região {que parecem estar envolvidos em al- Os vampiros do Ve1ho Mundo que fazem parre da seita
•1mnpode guerra deles), o Sabá considera o continente Sul normalmente vêem seus compatriotas americanos com des-
'\ir.cricano muito incômodo para qualquer tipo de viagem. dém, considentndo-os rudes e lndignos de confiança. Como
dizia um ductus (líder de bando) europeu antigo, "Que im·
l"CROpA portância tem a Liberdade para um C:unita cujo maior dilema
Ü5países da Europa, terra natal dos anciões da Camarilla moral é decidir se devem caçar suas vftimas em um Burg~r
eberço do Sabá, são o principal campo de baralha onde a King ou num McDonnlds."
0'U<rr1 fr1n é mais fone. Aqui, o Sabá ainda luta para aiquilar Madri
ü> Jocrépitos "Membros" das noites antigas. Infelizmente A cidade de Madri, goverm1da por um Lasombra antigo e
p:u.1 a >etta, a presença de muitos anciões poderooos e para- permrbado, o Arcebispo Monçada, permanece um bastião de

23 Caoítulo Um: A Esr.i.1da de Caim


~· i; : ·'··."
' . ..

Com1derando 1 rivalidade ~elvagem entre os Seguidores


de ~ct e as Serpentes da Llll, a Africa con,,..~ue atrair parte da
...
mcn~ no do Sabá. '.\lo entanto. em termos gerais, os Seguido·
rcs nonnalmence est~o tfin profundamt:nte fortificados em
sua terra narnl que fo diffc1I para o Sabd confrontá-los eficaz.
..
·. ~~
.'
mente. Al~m disso, apesar da devoção mnl ori~ntad<i por um
An1ed1l11viano, os Sctitas são uma ameaça menor do que a
Camarilla. O resto do çon1 mente african().; aparentemente
Je,t1luido de \•ampiros go\'ernances, embora circulem ru-
mort'' -.ohre esmmhos vampiros nativos - "Laibon" e ou-
tro:; nome~ aindo mais antigos. Obviamente, a ~rda de
alguns agenrcs do Sabá (e da Camarilla) no sul da Africa é
u111111dlcio de que t:sscs vampiros, se é que os "Laibon" sa.o
realmente vampiros, nno vêem as cois:i~ tia mesma form<i
que a(s) scita(s).
Ç) Oriente Médio, que abrange territórios do norte
d~ Afnca e algumas ~rt:1' do leste europeu, é uma ex· 1·
ceç11o à presença mínima do Sabá no Contmente ~t
Negro. Alguns paCse, do Orieme Médio, como a T ur·
quia e a Arábia Sauditn - tratliciunal remi nu1<1l dos 1

Gula do Saba
4. 1m11.1· »iu um;i afirmação da forçada Mão Negra. Além uma armadilha fatal e a 'cita -.e agita com fruMração diante
"'"' ª' ali.tnças inconstantes entre ~1' thwr:ias facções religi- Je tantos fracassos. ,
o;.1> m Oncntt! Médio transformam o lugar em um território A única chance de p<!nt!l'rnr na Asta pode se encontrar
r~nil p.ir,1 o rcc rurnm~nro; quanJo se tr;ll(l do S;ingue, é muitas com Adonai, líder nominal da Sak1bri anrilribu, q11t! foz alu-
wcs uma >implco qucscno de tro nsfnrmar uma lealdade fervo· sl'les à antigas lendas sobre as viagens do antigo fundndor do
rosa rara com uma causa sagrada cm uma lealdade para com cl:i ao Oriente. A descoberta de símbolos antigos não
u :a all$3 Tltilf!:ll rrofuna. idenu.Ílcáveis nas ruína' d... um templo no Camhoja condu-
A ~~lR.\LL\ ;:iu a algumas pcrrurbaçõcs quando Adonat rcconhcu•u º'
~ o fato de ser um território mar1nnalmeme indepen- sm,no como uma forma pnmitfra de escrira ~ecreta usada
d re, 1 Amtrália é vista pelo Sahá como :>endo um tanto pelo seu clã em noites pas.~das. Nt) entan1<.i, "'"'mo quando
lt ntc. Os príncipes da rcgiiio ou declaram lealdade à confrontados diretamente, os diplomatas Caminno' •C recu-
L marilb , da boca para fora, ou mantOm cidades completa- sam a falar sobre a "família de Zao-lat, o traidor."
mrnre mdepenJenlt'.S. Conseqüentem~nte, o Sabá vem km-
çanJ111cu>arn.qucs contra u contincn1e, como fica evidcnci- 05 CLÃS DO S A BÁ
adJ rd<'S aumentos dos índices de crltninalidade e pela in- Pode ser que possim me no!> membros do qm.: a Camanlla,
.ta1ãopolruca. Sem ajuda de fora, várias cidades ausrrali- mas o Sabá é com cerrcza muito mais co,morolita pelo
1~iJ~r~n em pouco tempo cair ante a pre~ença Sabá, menos no que diz respeito à linhagem daqueles que compõe
cmb.l:a mu110, dos rostos a\·ançaJo, mm!! unportames - sua hierarquia. A C.imarilla rrovavelmentt: po&\ut mai!J di-
e \Mb.lltmt: em particular - continuam exrraordi- versid<1de dentro dos clãs que a compõe, mas o ~abá se orgu-
n.mam~nrc livr.:, da influência da scirn. lha da visão uni ver.ai do:, seu.> vampiros. É claro que os \'am-
LumgranJcs cxrcnsõcs de território odvagem, a Au.rr:í- pitos do Sabá são tão Sll\!(lilures quanto qualquer outro Amal-
lu r ,, lug u p~rfdto para Cainitas nômades e soUrários. Exis- diçoado do Mundo das T revas, o problema é que n ideologia
,,. pd11 mcno' mdn J úzia de bandos nômades vagando pelo cxmrnm da seira tende a unir seus membros mais coesamente.
.:nlc1Au,traliano. embora se saiba 4uc dois deles desapare- Até recentemente•, os l..usombra e os Tmni"1: er,1m os
rr.im <114u mh >Lruzavam o desecto. Os necromamcs do Sabá vampiros roais numeroso' da seita.Nas noircs de C<'rco ~ con-
tfi:n \{U~ aqui, th espíritos perturbados saem dos sonhos quista, contudo, vampiro. de outros dás e linha~ens também
aia<"ar rran-gres...ores, llla!J nenhuma magia foi capaz até ra"arnm a povoar 0S1h~. Emhorn os Lasombra e o Tmni.sce
.ic mrncar ou aprisionar esrns almas mquieras. Algurb ainda ..ejom mais numcn»1>!> que os demais, a proporção não
Jnos ( :umt 1• dfoem que a Au>tráha central pode ser o é m;iis tão grande como costumava ser. Q, críticos destes
rde um antt~o inimigo Nosfecacu. Eles também dizem que dob clãs come~m o quc:,tionar <e a hder::mça dDcl~ n'io estã
r !é 1111mri;t• pode tec desperrado faminto. passando por uma mudança que teria como reflexo o aumen-
,.,~l.\ to nn número de dãb e linhagens "menores".
P ra" S:1h 1, u Elmemo Oriente permanece coberro de mis· Ü> clãs do Sabá >e referem com freqüência uns aos outros
réri • (.\ vampiros naàvos tem pouce> ou nenhum inccrcsst: comoanrirribu ou "anti-clãs", pois deram as cost.'ls il Camanlla
~?ir t< 1111:nn nu C(l(lperar I! nenhum deles parece temer os nu aos dás independentes que originalmente os criaram. Nor-
illl\ i.in<>-. O, poucos que foram c·irturado. parecem ser malmente, o relacionamento 1:ntre a antitrilm e a pon;.ao prii1-
p:cs de r< 'i.>tir à pnvação por um espaço de tempo exrmor- cipal do clã é bastanrc ho>til - faz muito tempo que seus
c raramente revelaram qualquer segredo, nem mesmo membros seguiram rumos diferenres em rermos dr fil~n e
411t• ,., m.n, (.lt'n·.:rsos Tzimi,;cc :iplicaram suas técnicas ..iparentemenre a reconciliaç:!o é imposs(vcl, cspccíalmeme
de ll•ltLrl Pior ainda, o Vauldcric apurcntemente não rcm com a aproximação Ja Gehcnnn. Os dera lhes dc,,.,,1, rwulida-
r:mum t'Í<'ll o 'l1hre os Cataianos, como ficou evidente quan- de> antigas certamente já se perderam na névoa da história,
uum cnnvcrtido" foi capaz de chamn r seus Hn1igos antigos e mns 11 verdade é que pouca' hostilidades se compar:im à de
a<11r.u t<xloscu bando. Até mesmo quando crn\ usando ns uma dntitribu em rdaçllo oo seu clií anccstrul dis111111e.
(O(lt[a~~ndt;;ta> subterrâneos que se dignam a transportar os Segue-se uma descrição geral dos clãs e linhagcn> do Sahá.
Ul3' l>e h.!m 4ut' por um preço rid1c11!.unente alto), o Sabá Maiores informaçôe• Mll're ebtes clãs e linhagens rodem ser
1ê n: ir.iül> pdos enigmáàcos cid:td~os locais e :.eu despte"..o encontradas no Capírule> Dois (com exu.•çl!o T•uniscc e
nature:a imriedosa da seita. L1~mbra, abrangido, anteriormente no liVTO V ampiro: A
J\·1td • .) un~n:;a população mortal da Asia (principal- Máscara}.
l'll'C n lndin e na China) e am mi;rwdos financeiro:, (co- L A')OM BRA
merei c•'ffi o J:ipão e a Coréia), o Sabá tem um grande incc- O C l:i Lasombra é, sem dúvida alguma, o cln duminance
"ssc"111 '·'1nbd ,,ccr uma base de poder 111:Ssa região. lnfeliz- dcnrro do Sabá. A linhagem reivindica uma origem de no-
t'ente. exceto por um único agente cm Hong Kong e um breza e prestígio, embora nns noites de hoje, part'ça l[Ui:! o
~:u '. >cmToqu10, não existe nenhum membro aà voda seita Sabá distorceu essa nobreza transformando-a cm 11ma pindn
n A,1 Tnda, 'i~ lenrarivas de iníluem.iar a região fracassa- d!! mau gosto. Os Lasombra são líderes depravados e csfalfa-
~ ÍtJ~ ms rm me, com o desapart:cimento ou a morte do~ dl>!>, endurecidos por ,ua t>'Curidão interior e séculos de intri·
, t~ 3nlt!3 de alcançarem qualquer objetivo. Os amqul's gas e revides impiedoso•. O Sabá iria pnwavclmen11.• de,mo-
tl\I f,11os rnm i;randes band0> também temunaram em mnar sem a lidernnça do d.' L<lsombra, que alega ter destruído
pttJ rcrriveis, pois os Cataianos pareciam ~urgir da~. som- o seu progenitor e deseja conduzir O> demai.;, cl~, a uma vit6-
.b .cntwlanJu poderes horríveis. Para o Sabá, a Asia ~ ria idêntica.

25 Capítulo Um: A !SP<'d~ de C.1lm


TZlMl":iCl- pnm menos com causas e mais com a v1ul~1K m gr..1tutt;1. Gnm·
0 Clã T:imisce, uma linhagem poderosa e estranha, é de parte das tropas de choque da seica vem deste cl~. pois sua
anllgo e decaJeme. Grande parte Ja 1m;1gem monstruosa do coragem só é superada por seu aprno mnns:hcl (apesar Je
Sabá vem Ja fib.ofin Tzimio;cc e 'un iníluêncm suh.eqüeme. simplista) à >eita. Ü• Bmjah anrírrioo taml:>ém sao (>rimos
Q, Demônio' comam, com orgulho, hi>t6rías 'Obre como recrutadores, converrcndo todos que podem com promessas
seus aace,oais governavam seus vassalos com garras de ferro de liberdade da tirania dos anciões. Dtforcntc da pootura ~1-
e mágicas nncig:h t-:as nunes de hnic, muito de" sacerdotes e mulada pelos Brujah da Camarilla, cll's parecl'm não odiar a
consclheuos da sena advém do Clã 1 mniscc, a espinha dorsal seita à qual pcnencem.
espimual e moral do S:ibá. Ele> têm uma noção de honra GA~GRl;L ANTITRTRIJ
derurpada e um amor maligno pelo conht!(;1mentu. Existem Não há muito a ser dtto com relação .11h C1.mi:rd dn 511l·
mmons de 4uc o Dr:kula lcnJáno afirrna ser um membro como um clã, Já que a hienm.1ui11 deste Jm1po inclm mt!mbro
desca linhagem. embora seu compromisso de hdelidade. tan· solitários e individualistas que dão pouc.\ 1mportâm.ia a 'C•·
ro para com o cln 4u:mto para com a 'ena, ~Ja de,conhec1do, ra.. O clã possm duas ,ulxJ1visões conhecidas como Ganj!n'
se é que ele existe Urbanos e Gangrcl Rurais. Os Uangrel Rurais são malS p;uc·
A5SAMTT A ANTITRffitJ cidos com os vampiros do seu clã de orii?em, .elvagens e com
Os Assamitas do Sabá são bem parecidos com seus irmãos &eqü~ncia rudes, prefenndo a oohdão i\ comp,inhi~t Je run-
mdependcurcs, ma> seu cunipmmi'lKl de fidelidade é para dos ou às assembléias rima1> repleta> dl! sangue. O. Oan~n:I
com a seita e seus objetivos, e não o antiquado compromisso Urbanos, conmdo, dão a impre~sao de ter um:i índole mal:.
para com o Anciílo nmiq11ndn e inntivn ven..,mJo pela cor- gregária, parecendo-se maL5 com :1:, <..nt11Lm1.i de res:iJch
rente principal do cli:I. Lcvundo-:;c cm coma :;ua propensão urbanos que seus primos - rm vez dr caracccr(stlcas de lobo,
ao assassinam e à diablcric, os J\ssamita amitribu ocupam ou morcegos. seu frenesi resulta em feições de aranha>. hie·
uma po~ição confortável dentro do sanguin:'irio Snbá, levan· nas e... outras ... bestas. Os Grangrel Urhrmos são rem::irad<>;
do em coma q llC eles podem cometer Lodus as mnwnças e caçadores da cidade que adapto mm seus instintos para as ru
diableries que quiserem. J\ maioria dos membros deste clã faz elas que espreitam. Recentemente, muitos Gangre l "deserta·
parte da subseita conhecida como Mão Negra Oll tomam-se ram" pa ra o Sabá, olhando sohre º" umhm~ l!nl buscu dnqUt·
templários, polndinos e ou1 mo mcmhrm cuja função é garan· quer 4ue os tenha incitado a esse êxodo cm ma~sa e faland11
tiro cxecuç1io dos políticos do Snh:\. Surprccndcntémcnre, o medcosameme sobre o despertar de "horrores adormecidos'
clã parece manter um relacionamento razoavclmeme civili· p Rc:cuRSORl:S no Óo10
zado com o seu clã de origem, npcsar de suos crenças "heréti- Foi só recentemente que estes vampiros raros e curios
cas" com relação à lllosofla Nodista do Sabá. Os Assamicas se uniram ao Sabá. Na verdade, até alguns anos arrás, mn-
do Sabá também demonstram uma certa avidez com relação a guém havia ouvido falar neles. Oo Prteur:-1>res M! apre-cntam
>eus amep~s,aJo,, que sucumh1rnm ~ m 1ld1çáo da Camarilla como vampiros quietos e conservaJon.» que, preferem tra
e só recentemente con>egULram se livrar dela. car com as almas dos morro> a usar a viol~ncia, dcixandou~
lRMÃ05 nc: S ANour rasem de fogo e destruição. Apc&~r di,'(l, ele" s~o fmx e ~%1·
O, Innão- de Sangue, uma e-cranh.1 lmhagem de vamp•· nhos, macando e torturando cm seu' labor:uóri<'' 1od"' C!
ros desenvoh ida atm\é> da Taum.nurg1a e de outro> meio> Precursores se parecem fisicamente com cadáveres: sua í(I:
místicos, são criados e não J\l->raçados. Embora tenham pou· é esticada sobre os ossos, o que lhes dá uma aparênc
cos membros, os lrrnãos de S:mgue têm um temperamenro esquelética e descamada. Eles u<am m~scar:t< e ou Iro' mt!O(
m6r.,1do dett:ctávcl a qu1lômctn" de dist5nc1.1 e <lo usados. p-.rra ocultar seus rostos. pois a pele Acn r!io esticada cm
com frequência, como capansas ou trabalhadores braçais pe· cabeças que eles parecem caveira~ nuas e sorndente<. Alguc:
lo:. demais vamp1rm da oeiw. Ü> lrm:ios dt: Sangue anJam em vampiros acribuem origen' sombri:i> 11os Prccur.ore:-, I'
"drcul0::," ÍorniaJm >4>mcntc por outro., Irrnõo., dt! Sangue, e seu conhecimento e poder s!lo mmro superiores ªº'de q1
seu bizorro Abraço hiornummúrgico pnva-os completamen· quer ourra linhagem que tenha aparcctdo rcccntcmenre.
tt: de 'ua torça Je vont,1de. Por NO, embora não ;,eja pmsfvel H IA5'i0
dl2er que eles servem o Sabá dr hoa vontade, é indiscuóvcl
Os enigmáticos Kiasyd parecem não esmr muito hgad011
que eles o fazem. Além disso, durante o "Abraço", O> irmãos
Sabá e alguns vampiros qu~ttonam <>té me~mo Mm fihaçj,
de Sangue pas;am por um processo de mudança de carne que
seita. Emreranm, por algum moei vo, pnrccc 4uc eles tllm um
mudn sua estrutum fonal (e, :h vez~•. também a corporal) de certa simpatia pela seittt. Aqueles que j:\ ouvirom folor d
mudo a se assemelharem a uma outra pessoa. Eles são mais
Kiasyd (o que, por si só, já é uma rariuaJe) acrc:d iLam 4ue e[,
comumente n que é um tan111.:ng<rnlldor, poi5 não t:xisle têm alguma ligação mística com os Lasomhrn, já que uma li>llf
nada de cnmum neles - cnconmido;, a serviço dos exrrava-
bra tangível segue o rastro dos Kiasyd da mesma fonna q~
gantes Tzimisce e dos conspiradores Lisombra, que os usam
acontece com o~ Gu:irdiõe;. A muior parte do tempo, elt!>b
quando precisam realizar sei viçlls bru to• aos quais des prefe·
ririam não esrnr as~oc1ndos. cam felizes em serem deixado> quier:urnmte d1swntes do.<.~
suntos noturnos da seira. São poucos os Kiasyd que se awmu
BRUJAH ANTrrRmu ram fora de seus refúgios - o qu~ cer1:1men1e 'en.1 m~nwr
lroniLamentc os Brujah do Sabá, ;,uperftcialmenle simila· vel, levando-se .;m conta a e'cranha pele ~wlatfa, a gran
res ao; :.cus companheiro;, da C111narilla, ~ão muito mab con- estrutura óssea, as singulares orelhas pontudas e os olhoscr
servadores do que a corrcme principal do clã. Os Brujah pleramenre negros que estes vampLros têm. Talvez 'eJa mellu
antirribu são o pilar da estabilidade do !:>abá, pois se preocu- eles se manterem isolados, pois &'\o olw1amen1e ms.1lu"rt•

26
M.\LHAVIANO /\NrrrRmu dns. Os Nosfornw da w it,1 $ÜO ulgun; <lo;, seguidores mais
o~ :Vfolk,1, i~u1\h dn Snbn só apóiam a seita nominnlmcn- calorosos das Trilhas da Sabedoria do Sabá, voltando suas
.;c é que o fawm. nrcsar de serem um dos clãs mais populo-
costas aos valore.-; tl.a4udes u11n qm·111 cll!s n!io se parect!m
. Parece que a insanidade incapacitante <leslc~ vampi10' mais. Os Nosferotu anti111bu (Ol>tun>am lonnar bandos exclu-
1·1plh<110J<1, '" "'·" tentmivas de lucidc2 ele~ orto vcr- sivamente com companheiros de clã l! reunir mformaçõel' da
aJ<!í" mon,ml~, nrnmcnrc inspirados por qualquer outra mesma formaquc >t'us antep.1s,11dt1' d.i Cnmanlln. Na n'rda-
, qur não sua tome voraz o u a violência de Hms rr<irria' de, dentre codoo os V<lmpiro> do !fabá, os <1n1inibu Nosfcram
~e ~..,,; i..:us r m" e hrcn.>s momenm, de civihdmlc, ele' são provavelmente os que mamem mchore' relações com a
ma ...1"-:·J,>na amaldiçoada que uansparece no resto do correnre princtpal do clã - ah!m 11"'º· ~ certo que de> 'ª"
dl b 1 nJc com frequência de forma enigmática sobre ewn- hem mais sobre a Camanll 1 <l J <Ili<: qualquer ourra linhagem
doS~bá.
·~1u1 "• ...i;reJv, nunca revelados ou j:'i csqucu<los. O..
Jn S h\ '~º• muitas vezes, forçados a coibir ou inca- PA'ffif'RS
11 r ><UI wmranheiros Malkavianos, cuja fúria expl<N"ª Embora eles nãn -ejnm rl!.1ln1t.>111c um clã nn scnrido licc·
eh r:ncida ro<ll· visar 1a11to aliados quanto mimign,. Alg1111' mi da palavra, os Pan<ler> conscgmram algum nível de status
\f:ilk n 1110, ,lo S.1há mencionaram algo sobre ter "concami- dentro do Sabá. Eles reúnem o~ vampirn' 1ejeitadn-; e 1ml<'-
r.a,fo' seus pares da Camarilla, mas ninguém fora do dã pare- ;,ej5veis da seita - eles são ns ''Cairiff" do Snb:í, desvcnturn-
coaber o que ele. 4u~rem dizer com isso. tlos e sem clã, mas permanecem leais aos objetivos do grupo.
.NO')llHA 1UAN111 HIIJU Ao contrário dos Cairiff, commlo, os Pnn<lt'r• silo reconheci-
O, ~L»lcmcu do Sabá são cxrremamente estudiosos - dos como iguais... se não na pr(\1 icn, pelo menos na rcorin.
entre >uas fiteiras encontrnm-se alguns dos vilc'~' nwis dc- RAVNO<; AN7ITRWU
f .1.1J1' e al~um dlh m:w. penicente. humanin'irios da scim. Os Ravnos anmribu YOltaram ª' costa> para sua ong-em
Af\-.;ar J~·>c• humanitários serem ridicularizados por mui- cigana e não mantêm nenhum.1 rcl.1çfü> (~ nã0 ser de h~uli·
to; do! mte<;rnnre~ d1 'e1r.1 por 'erem "mol..s", o clii como Jade) com a corremc prin,ip,ll d<J~lr.. ~ RmnosdoSabá são
t•xl< ' IT u1i.1 Íltil p01r:t u Sabá para que des sc1am excluí· alguns dos vampiros ma1> sclYai:cns da <cita, lc\•ando em cont1

27 C.\pirulo Um: A Espada de Caim


4ue a vont:l• lt.> Jc corrt'r o mundo ainda ;e enconrm t'm ~ua'
veias morta>·Viva, e ...:us modos perversos fa1~m com que
eleo sei:1m i.linJl mais maliciosos do que seus irmãos indepen-
demc,. Qun'l' tod110. os Ra,·nos ancitnbu :xío ~orgi1b - não-
Cignnos; dcprns Jt> st' separarem do clã original, des rnmbém
deixaram para mi> seus costumes arcaicos. Muicos Ravno:.
cm11mbu nr11:1111 comn batedores e espiões pam o Sab:I, ,1pro-
veicando-sc de sua natureza nômade e maescrla no
Quimcrismo.
5ALUOH I ÂNl//HWU
Uma evolução rt•ct•ntc na história do Sab~ foi a conversão
de um membro da maltratada linhagem Salubri para a Mão
Ncgr.i. Ocr<11' Jc Abraçar e rniz.er consigo um pe4ut:nn exér-
cito de -;('guiJorc,, "'~ '-'alubri declarou uma vendctta pt.'S'l>·
ai conrra a Camanlla. a quem ele acusa de abrigar ass~ssinos
e parricida,, dc,dc sua criação. Apesar do Sabá ser um lugar
estrnnho pani a4udes 4ue 'e sentem ofend1Jo, com a des-
truição dos anciões (pelo menos para os ourros vampiros do
Sah:I), pml'U' l(lll' o n:~r.:1to que Salubri aru11ri/111 demons-
tram pela filthofm principal da seita é só dn boca para fora.
Em suas cabeças, sun aliança coro a seira começa e acaba na
guerra con1rn n Camarilk1. Segui ndo a m1diçãodos anticrilrn,
concudo, os Suluhri do Sab6 realmente abandonnrnm <>"clã"
que o;, criou, tratando seus progenitores com uma antipatia
por a4uilo 4ue de> consideram como fraqueza e fatalbmo.
S ERpGN [ l:') l>A Luz
Acred1ra-se que as Serpentes da Luz começaram como
um ramo herege! d'" Seguidore~ de Ser. Segumdo mm' de
perco os prindpios do tuudun do que a fé arcana egípcia do clã
original, C$.'l facção separou-se do rebanho atendendo ao cha-
mado Ull S.1há no final Joo anos 60 (depoi.' 4ue ~1 ~e1ta ~e
csrnheleccu nn Hmu e repeliu a presença dos Scurn,). A'
Sel'p<!ntes da Luz consideram as rencarivas Sctitas de ressus-
citar M!ll dt•u, v;1mp1m como blasfemas e tolas, por411e ao
fazê-lo, ele,, c•,,111rium abrindo a, porra> da Gehcnna e dcspcr·
rando os demab Anwdiluvianos. As Serpentes da Luz ainda
têm muito o que provar para o Sabá, o que não significa que a
seim nindn nno e'll'Jíl convencida - eles se opõem no apoio
que seus antepassados dão aos seus antcdiluvianos com um
Ít:rociJ;1Je J1Íkil dt: encontrar em qualquer lugar.
TOR l',\DOR ANTITRmu
Este> vampiro> encarnam cudo o que é desprezível e
mumano. rnnto 1111 Sahá quamo no clã T oreador En4uanto
os dctcn,orc, da Camarilla no clã T oreador são atraídos pela
bele:a, os T oreador anmnbu - devido a sua anrii;a associa-
ção no Snh;í vi!em hdt!"'..a na crueldade, na Jor e no ~ofn­
menco humano. Ele, ':10 realmente depravadt~,, sentem pra-
zer atormentando os outro> e se deleitam com o sangue do
quul se cercam. Q, Tort"aJor do Sabá es[!!O ao mesmo tempo
discantes e cm contato com seu lado humano - eles conhe-
cem intimamence os impulsos morrais, embora os distorçam
ao exrrcmn. Algum membros do Sabá falam às esumJiclas
>obre os Turcudc>r anrnribu, acreditando que eles sejam mms
loucos que os Malkavianos, afirmando que os Pervertido~
e>cão inc1:rc"ado, apenas no sofrimento pelo sofnmL:nto cm
vez dele rcr um fim cspedfico. Da mesma forma que O> seu'
pares da Camarilla. os Toreador do Sabá compõem a "alca
<oc1edade" d~ •e1t~, me~mo que essa sociedade sei a maléfica e
sangumária.

Gula do Sabá Z8
V~'.'f! RUE ANTITRIBU
O. V.:nrruc do Sabá se assemelham ao seu clã de origem de A ORGANIZAÇÃ O DA
n•.1ltéi pa,,;;adru, e desprezam veeme11temente aquilo no que a
,nrrenre prmcipal se transformou nas noires de hoje. Enquan- EspA D A D E C A IM
°' Venrrue da Camarilla são financistas poderosos e princi· Embora possa ser difícil para quem está lá de fora discernir,
sdeconglomerados comerciais, os Ventrue do Sabá são pa- o Sabá realmente possui uma hierarquia sistematizada. Da
J1mi' ~cavaleiros que vivem sob o juramento de manter o mesma forma que qualquer outro esforço de guerra, a seita pos·
<X! •de vida Sabá e compensar a ganância dos seus predeces· sui líderes e seguidores, comandantes e soldados de mfantaria.
"r,... Ele< possuem uma nobreza repugna me e mu iros encon- E óbvio que o "esforço de guerra" é purameme subjetivo
1~ mum lugar na Mão Negra ou como cemplários. A Inquisição para a seita. O Sahá passa todas as noite~ por urna lutct cons-
S1b.!, d~l'Otada à erradicação e destruição do infernalismo, é ta me com os vampiros da Camarilla ou com os traiçoeiros
e11npo;tJ predominancemente de Ventrue ancitribu. De fato, Amediluvianos. Na verdade, para os klgos, existe muita pau·
o.; v~nlille do Sabá são - alguns diriam ironicamente - al- ca coisa que distinga uma cidade controlada pelo Sabá de
gumdos defensores mais calorosos da seira. uma ourra controlada pela Camarilla, a não ser os altos ú1di-
ccs de cri.min.alidade, a maior incidência de casos de desapa -
recimento, violência urbana e desesperança. Como você sabe,
So ARl' 0 5 TReMeRe A NTlTRIBU contudo, no Mundo das Trevas essas coisas aconrcccm cm
Fa~w um més que Irmão Saiz não realizava um esbat. escala móvel e o que é aceitável para os bispos de uma cidade
pode ser passivei de Morte Final para um outro.
T~nho de admitir que, apesar de termos a liberdade
O Sabá não é governado, mas si m liderado - até mesmo
J, 1r e 111r como bem emenderm.os, isso me pertt1rbou.
o regente e os ca•deais fazem o que fazem por devoção à causa
Taltrt<as coisas rulo esrivessem ínclo bem - ele podi.a cer
caido nru mllos dos Lupinos 011 ter se metido em dificul- da seita. A liderança dentro do Sabá, no .:ntanto, é uma coisa
precária. Nos escalões mais alcos, os vampiros ccndem a per-
dades com as magicas secreras dos bntxos. Talvez o Día-
b. !<relia virufo reclamar a alma dele ou, qtiem sabe, seus der o contato com os membros mais jovens que realmente
enfrentam o inimigo nas batalhas, noite após noite. Nos ní·
nmais renham dado errada. Como responsável pelo ban- veis mais ba1xos de hierarquia, as decisõe, de um tlttctus ou
do. dt dt!Jl!na :,.aber.
sacerdote são algumas vezes mais imporranres do que as do
Dl'Tnore1 seis meses para encontrar o local, a bispo ou arcebispo de uma cidade. No final das contas, o apoio
l. n1versidad dei Tercer Circulo dei Serpience Dorado. fervoroso dos integrant<:s do Sab:í à causa da seita demonstra
Eli tira~a encerrada 400 mecros debaixo da cerra. sua desagregação, pois a desorganização endtlnüca em uma
P<n.-ei que enconLTaria proteçõc.s dcsconlieddas e mal- seita que jurou defender a liberdade impede que ela alcance
W.,-oci IOhre as pomis ou alguma ourra roisa pam impedir um sucesso consisceme.
:u pessaru de a enconrrarem, mas nao havia nada. V océ Apesar da devoção aparence cm servir à seita, os vampiros
•O<U~• imaginar meu assombro ao passar intacto pelas do Sabá são, ames de rudo, vampiros. Essas criaturas eternas e
1>=1dmtrada.1 de;sa cãmara extremamente secreta. paraslticas precisam enfrentar os mesmos medos que os de-
('lniu,ro" podendo ser a melhor palavra, pois eu tive mais Amaldiçoad05 - caçadores de bruxas, outros Cainiras,
q-..r t1mrnat!egar um saguão fétido do qual um enorme ourras criaruras sobrenarurais que às vezes passam pelas cida-
1111:are branco havia tomado posse em um dos nlveis supe- des e até mesmo elementos "da massa" que percehem a depre-
rY ·ii do labirinto que levava à capela escondida sob as daç>lo dos vampiros e conspiram para acabar com a não-vida
n..;s da cidade do México.} de um membro do Sabá rão rapidarnentt:'. quanto fariam com
Tudo ao redor apresentava sinais de uma grande, qualquer outra ameaça. Embora eles nunca venham a admitir
('e<aT de aparentemente breve, conflagração. Livros an- isso, os vampiros da seita mamém uma Máscara silenciosa; a
llgOl e prattleira.s fora:m queimados e enegrecidos, mar· seita não é estúpida e seus líderes sabem que não existe nenhu ·
•oli ntua is rw chão hauiam sido desrmídas em algumas ma forma deles terem êxito se forem destruídos antes de cria-
/Tr.1!e5 <um miasma formado por dois nevoeiros sufocan- rem uma fomia de alcançar seus ohjetivos.
ltS impregnata o ar estagnado do local. Ainda mais cu- Por isso, o Sabá criou algtu1s "postos" para servir seus
11oso.1 foram ds qUl15e cem pilhas de cinzas q ue encontrni interesses. Esses títulos são, na mel hor das hipóteses, artifi -
!Cbre o chão, uma caracterísrico esrranha da arqttitemra ciais, embora qualquer vampiro que cenha conseguido che·
do apol!nto. Depois de examiná-las melhor, no entamo, gar a uma dessas posições certamente tem o poder ou a infl.u-
~.:.ebi que essas pilhas de cinzas nào faziam parte da ência pessoal para sustentá-la. Os vampiros do Sabá, como
1.<trutma de apow da sala - percebi que cada pilha criaturas apaixonadas gue são, também guardam ressentimen-
f>'Jssu(a uma face distintamenre humana. Quando toquei tos cão profundamente quanco qualquer harpia da Camarilla
ur141 dd11.1 - apesar de rer sido bem de leve! - ela se ou anarqu ista dissidente - mesmo que o Sabá finja esr..u
desmanrelou sobre o chão e um anel de prata parcial- acima desnis mesquinharias (pelo menos na frenre dos nu-
menct derretido descansaua entre os restos queimados. cros), a política interna da seita é tão obscura como a <la
Temo que lnnào Saiz não ird mais se reunir a nós, Camarilla. Vampiros dos mais diversos níveis denrro da es·
b, mamw nenhtim dos seus demais compacriocas Tremere. trutura de poder invariavelmente devem favores a algum de
- Matilda Soliz, sacerdote de bando, seus companheiros, estimulam vendenas conua outros vam·
em uma carta para o Bispo Cicatriz de Tijuana piras e manipulam todos os recursos a sua disposição para
tomar as coàsas mais difíceis para seuo inimigo:, enquanto
temam adquirir (ou "eliminar") débitos adquiridos por (ou
Z9 capítulo Um: A E.spad~ de calm
TfTUL05

O Sabá dá muita ênfase ao decoro e aos rituais, ainda que de uma form;;i própria e especial. Usando uma
prática similar a de "outras" ordens religiosas, a seita adotou um conjumo de útulos para indicar a posição <le
cada soldado dcnuo do "exército". Esses títulos são muiras ve2es honorários, mas alguns vampiros mais vaido-
sos d<1 seita reinYindicam 1ítulos que vão muito além de suas realizações.

Veremos, a seguir, alguns dos títulos usados pela seita, assim como a forma correra de se dirigir àqueles
que os possuem. Embora essas denomin.ações sejam universalmente masculinas, a forma respeitosa normal-
menre reflete o sexo do pnrrador do título - o feminino é dado entre parênteses, nos casos e.m que difere do
masculino. Jogadores e Narradores são encorajados a criarem cambém seus próprios útulos - com certeza é
mais memoráve l enconcrar-sc com o Vigário do Pacto Encarnado do que se deparar com o sacerdote de maís
um bando sem nome.

T!TUJ..0 Tl'.TUJ..OS SIMJLARUS FoRMA RespeiTOSA

NFNT!UM V 055A h. U')T Rf5<;IMA


E°HCH ~NCIA

CABDl"Al
(5l'Mf)Rl' A5SOl'lAOU A UMA

Rf'GIAO l"')f)ECÍFICA)

PRI<;CU5 0RANUE MesTRe(A),


MO N5FNHOH

A RC"FRC5Jl0 AR('f'nTACTO,
(51 MfJRGA<;SOClADO A UJvlA P ADR[' (MAD.RF) 5Uf)l7RlüR(A)
RC'GIÃO E5PH (FICA)

13rspo D v\CoNO,
( '5\'Mf)Rl A';';OC'IAl)(l A UMA PADR P (MAD.RP) 5upRPMo(A)
Ri;:GIÃO E5pEC(FICA)

Tr,MplÁRIO/ PAI AfJINO 5 FNJIOR(A) 5 1?NJIO.R(A)

DucTU5 5i;:NHOR(A), 5,'\Rú!;:NTO, CHE'f'I;: pe1..o TiTu1..o


5 ACERDOTI" P AD RE (MADRE'), REVERl"NDO 5 i;:NHOR(A)
MesTRe(A), PASTOR
NeNHUM Ni;:rHlUM, MA'S ~ \lf'Zt'S U5',·5E'
IRMÃO ( I RMÃ)

Muito> membros mai;, jovens do Sabá desprezam o uso Je títulos e honorificas, vendo-os como relíquia
ultrapassadas das antigas noires da ariscocracia. De faco, alguns dos anciões mais radicais da seita concordam
com eles - se o Sabti se opõe à opressão dos anciões, como pode, em sã consi;iência, se apegar a alcw1bas qu<
implicam cm uma di>unçlío? Tn<lcpcn<lcncc disso, quase rodos us in tegranres da seita conhecem os títulos e J
fonnas correras de se dirigir aos seus dercntorcs - ignorá-los sib'llÍfica correr o risco de se envergonhar... <X
coisa pior.

Gula do Sabá 30
com l outros. l)izem que a recente revolta trarida pela
ln.ju 'I\ 1 (\t!J.l ah;uxo) cm Montrt:al é o re>uhaJo direto da
rr m J~ um \'ampiru <lt' i.:olornr mull<l' focçôt:' uma> con-
ba iutr s ~m 'CU próprio bcndk10 um !lC<lntccimcnco
~-' <> Larmtas acostum:idos com as tramas da C:imanlla já
n ar. m inúmcr,b v~?~">.
b po>to, vale lembrar que o Sabá está crescendo por
!C'. ~ 0Í1>r~1''• comandando uma 1.ampanha de con-
uta; nuncJ 'Ma Jt:w1: a coloni::açjo Jo No'o Mundo.
C.n.:auas r<-centc•cm Miami, Atlanta e Adantic Cicy muda-
r o runw da guerra na Cost.a ~te dos Estados Unidos,
~IOalollJUC> n.~1h:ados quase sem Jcm1mamcntode san-
tm \Y,'a;hin~ton OC e partes da Europa provaram que o
' li e capa: de ui.ar a intriga como uma cáuca de guerrilha.
\ meml-oros mais cnn<ervadore' da seita, conrndo, avi-
""'"ro:. pam não Jescansarl'tl\ oobrl' 0> louro> da vitó·
!'13, awmenrando que "a compbcência já lhes custou mais
Jo~ eumi ~ul!rra". l\a maioria Jus wzes, n' cruznJn, Sabã
lnJ, ,,am às \'CZcs até mesmo na fase d.:- reconhecimento,
'do~ la.Ira de comunicação e responsabilidade, o que im·
rdt! a -e1ta Je expandir M!ll lerrnúrin.
Ahm de delinear essas responsabilidades, o S~bá criou
wn.1 torma rústicn de organízaç.~o porn si. Na teoria, essa or-
ni~11ío fornece uma forte ba,e d~ hdernnça pnra :l •eiLa,
po f\\ vamplro' mais ht1biliJ<hO!> forçum o seu cm11inho até
l!Jf'O ~a prática, contudo, o modelo desmorona, pois os
\lmpirn< mciôes exigem um M'rvilism11 an:lcrônico dos
C: ututa; 4ue c~cão abatxo ddc:. e º" rnub jovens acabam >e
1d)elando ab.ertamcnte contra os líderes que deveriam estar
. w;an;!o golpes em vez de estarem tramando uns contra
nutr0<> cnmn º' depravaJn, Pux<1-,nto' da Camanlla. O
~ é. calve:, seu maior mimigo, pois muitas de suas baca·
, •ra\ada, º"' cor;1çfie' e mente> Je ><~li> membro,.
o R FGE!'<IE
~upo;· mente, o regent~ do Sabá coordena o; pnncípais
~m ;:ranJe e>1cala da ~eita, assim como um ditador ou o
N.L te de um 1 corpomç~o entre os mort.1b. O regente,
iljl(ill de '<T apoiado por um con.súcório de
\"ampiros poqero-
• pouu1 domínio s1>hr~ a 'e1ta como um rodo. E co-
es membr°' mms jovens dn ai->:\ fuzerem !(r:mdc alarde
t de rejcirarem e•se ,fmholo hip6cma de aumridade e
aoc1J.><> coHumam ignorar o seu papel quando isso lhes
\ -~e :\o fim das contas, o regente pode exigir <erviços,
e ldaJe e respeito, mas é melhor ele ser capaz de manter sua
JX"l,1'\uma ve:4ue o Sabá não tem folrn de vampiros mega-
kan n ~C•" qw n<io hcsitarmm cm usurpar o cargo para eles
1 'j'OO>
Aspreocupaçiies noturna~ do regente - se é que se pode
Ji:er """ J~ um vampiro 4uc passa <tt~ meses inteiros nos
'ta~o; trios do sono - consistem principalmente cm cntrc-
·cr IUDllllares da ;cita, ouvir relatórios de progresso, tramar
mr.11111111>' vampiros (tanto de demro quanto de íorn d;i
dral e decidir quais manobras táticas ou csrrat~gicas reaU-
.ar. Ad1C1nne à c>o<J lista o cul11vo íncess:mle Jc iníluências,
. s m.mnhras e çnntrn-manobro~ 111:Cl">s6rbs p:iro monwr um
n1nu,,>o a distancia, a supervisão de nrae e a sup<:raçãu das
.n: nthcíS intrli;.is inerentes aos séculos de existência en-
rre o-. murto.., vivtb.
4

Aatual regente do Sabá, Melinda Galbraich, refugia-se na


clll3deJo \ léxico. Galhrmth. umo Torc.iuor unwribu. trans·

31 Cap11ulo Um A t~pad• ~ C:..lm


forma-»e em .1ho de muitas críticas de •eus derracores que cardeal e le\·ando adiante a Grande Jyhad. Por outro, c•e rc
di:em que da está ma1:> envoh ida com :1> me:.<Juinh 1mi- da cisa ser cautelo'º e u~ ir .1 ~nib1çéío p..1ra l(Ue <ua• cidade<
seita do que com o objetivo principal do Sabá Aparente· virem um caos, diminuindo "'<1m o 'eu \•alor.
mente contente em oierecer somente "pão e circo" àqueles A maioria dos vampir0> do Sabá não vêem seu; caru
que c,rno .1ba1x11Jda," r.:gente prepara rirae elaborados, subs- mais do que uma vez por ano, se tanto, pois os dc,·crc-
tituindo rcali?açcil.'s rcab por muita pompa e pelo obscrvuç{in cargo os mantt:m em tonlill•l <:nnswnte com os h1sp()>, ar,
dos riluois- Apeoar di,;o, Galbrairh cem sido útil ao oferecer bispos, prisci e, é claro, com o próprio regeme. Os mcmhíl
nj u<la a nlgum dos c.:rcos mais importam.:' n;l América do dos escalões infe riores da ~e1t~ vêem seus cardea1> a ma1
Norte. Por essa r.:izão, ela recebe pouco apoio ..-n1rc: os m~m­ parte das vezes clura nt e rituais Ull (estivai. da seita.
bros do Sabá do VcU10 Mundo, que têm um~ r(•ndllncia a Os cardeais variam hastnme em cscilo- alguns silo líd
acred itai 4lH~ da dá atenção demais ao que está próximo a ela res guerreiros, que lutam na linha de frente de suas cruzaJas
para ver o que r.~almenre está aconcecendo. destroem rodos que 'e opôe a des com poderes aS>uotaJ1,
Os e" n Dl•Al"j Outros são táticos astuciosos que orquestram cuidadosamd
Os L"rJea" 'upervi>ionam os assuntos do S:ihá em regi- cada movimento dos vampiros que estão sob seu com.o;
ões gcOj!r:Hic::h nohc>. Como chefes dos arcebi~plls, ele> co· Outros, ainda, são agi1adort::> t:arism:lttcosque ôrimulatr
ordenam a ...:ua cm ouas cidades, fomecenJl, º' diretrizes seguidores a emrar .:m frene'1 ~ os lançam sobreº' ddll
par.ia Gr mde J•haJ. e despreparados "Membros" da Camarilla. Quase tocb
Os cardeais têm um poder imenso, pois sua iníluênc1a M! cardeais são temidos por 1qudes que estão abaixo delé->,
fa: sentir a j:lrandcs distâncias. Ainda assim, mesmo que eles o tremendo poder físico e político que p<.»ouem traru.t"rmJC
não tenham mfluênc1a sobre uma determinada área, seus su· nos em adversários terríveis de quem todos querem ~o:Jr
bn lcemos normn lmen tt: têm. O pcioto de cardo:al, ~ontudo, é boas graça>, excetoº" 4ue bu;c.am a Morte Final.
muito mais abrangente do que a administração regional. Os
canlenis 'iln os r•~spons(ivt!is pelas cruzada; - é uma obliga·
º"OsP prisci,
RI'3CI
membros preeminentes do Sabá, são vampi
ção din:ca deles tmZt.'r as ciJuJes que se cncorn rn m dcni rn de Je muita idade nu pod.:r, Mdt!cion<idos pelo consistóriop
suas dioceses para debaixo do domínio do Sabá. Não~ preciso fazer parte da hieratqlliH Clllllo conse lheiros, Os pri<c1 "
dizer que essa é uma tarefa muito difícil: a cornada de uma gem pouco ou nenhum rcxfor mundano; ides não >ão r<'ill
cidaJe leva ano' rnno M!r planejada e execllrnda. Além dL~~o. sáveis por manter a influência do Sabá cm urna cidade, ti
invadir e dominar requer a;túcia. Se voei! simplc,rncnte bom- me,mo por coorJennr Lerem ou outras ações de guerra [:
barde,ir umn ddad.:, não >obrará nada desejável dentro dela. ,-ez disso, os prisci oferecem seus conselhos único; r.ir
As rc,prnN1h1liJaJcs do cardeal <ão obviamen1t: muito demais integrante;. da seita, parucularmente o rei;eru~
grandes. Por um lado, ele preci>a conten111r H'llS pares e cardeais e os arceh1,poo.
supervisores no campo da política, provando o seu valor como

Gul.1 do S.1bá 32
frcqüemem.;nte, contudo, os prisci alcançam algum nf· ocupar com a manutenção da cidade em vista dos imeri;:sses do
1d de inllu~ncia polftica, normalmence às custas daqueles Sabã. Claro que os interesses da seita nem sempre são (na ver-
~ , " cralram. A maioria dos prisci penence ao Clã dade, raramente são...) os mesmos imeresses•dos mortais da
Lasombia, Tmnisce e aos Toreador amitribu, embora não haja cidade. Como já mencionamos anteriormente, as cidades
t("r:11 formais dizendo se os membros de um determinado clã mantida> pelo Sabá são solos urbanos improdutivos nu cvvis
p,1clcmnu n5oocupnresse cargo. Claro que, para se tomar um ondt! prolifera a 1•iolência - o que é bom para a seita.
pn;;:us, um vampiro precisa primeiro provar que é de valor A maioria <los arcebispos defende uma política de "não-
in.mmável para a ~eita - nenhum vampiro com menos de revelação" semelhante à Máscara. Menos restrita do que a
!OOano! já ocupou essa posição. Máscara, a atitllde do Sabá em rclaçio aos momiis amcg;i muito
Para os vampir05 mais jovens, os prisci resumem a hipo- mais desprezo do que discrição. Esse é um dos motivos pelo
cr1>la <lo Sabá. E verdade que eles foram testados, mas não qual o índice de criminalidade de uma cidade dominada pelo
' ntmuam fazendo a mesma coisa de forma consistente. Tal- Sabâ sempre cresce vertiginosamente; costuma ser mais fácil
:, cm uma noice há muito esquecida, um priscus tenha fci- matar um mortal que testemunhou um vampiro em ação do
, lg11ml!mnrih·d mais de um século atrás, mas o que ele fez; que eliminar as evidências mais tarde. Dada a simpatia que a
], inl rcccncemenrc ! maioria d0& membros da seita sente pelo; mortais, a maioria
~muralmcntc, ~ raro os vampiros jovens terem uma dos arcebispoo prefere não interferir com esse sistema.
chance de ver um priscus em ação. Devotados como são ao O arcebispo. como sugere o título, é a principal autorida-
:gem,· eà ~ua as:,istl:nda, grande parte dos afazeres dos prisci de espiritual de uma dadR cidade. A maioria deles foi o ~ac:er­
t.m 'ugar nas abençoadas catacumbas do poder Sabá. No en- dotc do seu bando ames de alcançar o cargo. (Esse faro diz
t I• , <» vampiro; mais jovt!ns não estão completamente muita coisa sobre o título, já que poucos arcebispos têm maL~
err"1o<. O cm1sist6rio (que inclui wmbém alguns cardeais} de 200 anos de idade. Aqueles que têm, contudo, normal-
,, rar~ce muit(l com os altm esca](ies dit Camarilla, enquan- mente excedem em muico essa idade e se wmaram arcebis-
1~ v11·ampiros anciões atacam uns aos outros pelas costas, pos de facto, por serem os vampiros mais velhos e mais influ-
<bUl'J'3íltl•• ~ influência um dos oucros em intemlináveis jo- entes de suas cidades, como é o caso do Arcebispo Monçada,
• 1Cam1ra:. pela supremacia. O papel do priscus é assegurar de Madri, e do antigo Arcebispo de Milão, Giangaleazzo. O;
1uces..'O do Sabá a longo prazo por meio de bons conselhos e Cainitas realmente velhos do Sabá tendem a fazer parte da
m1 ~lmeJam~nto cuidadoi;o. Esse papel serve ao interesse de hierarquia dos prisci e dos cardeais ou não possuem nenhum
'\li a ><!ila, já que ele permite que os vampi:ros mais jovens titulo, deixando que seu poder fale por si mesmo). Os arce-
t1am resultados reais de seus esforços, e que os anciões da bispos participam ativamente em muiros dos auctoritas rirae
u:i J..,frucem do luxo adquirido durante si;culos de não· dos CaiJ1iras de sua cidade e também na direção doo ignoblis
1idasdr craição e hipocrisia, juntamente com alguns esforços riwe locais ou da região. No final <las contas, os arcebispos
lJ'.'Ttanres ocasionais. equilibram o poder mundano com uma administração hábil:
Amak•ria .los prisci, tendo alcançado uma idade avança- as cidades nas quais os bandos fazem o que querem se tornam
'· ra~'·' hoa pnrte do tempo cm rorpor, levantando somente estéreis e as cidades que se comam estéreis não são capazes de
~· ndo isso 6 necessário ou quando um golpe de mestre exige manter a raça dos vampiros.
u ,tten~ã\J. Eles são resrxmsáveis por grande parte das pro- Os B15p o5
m• ~ilc"'l> nos alcosescalões <lo Sabá - para se tornar um arce- Se urna cidade não possui nenhum arcebispo, ela norrnal-
J,: !tl, por ~x.:mplo, é fundamental ter o apoio de um priscus mence hospeda um conseU10 de três a cinco bispos, depen·
'occnsi:m~rio sempte seleciona seus membros dentre os nf- dendo de seu tamanho. Da mesma forma que os arcebispos,
' 1> mm baixos da seira. os bispos são responsávds pela manutenção da influência do
eimp<>rtante observar, contudo, que a não-vida de um Sabá em sua cidade e pelo crescimento espiritual dos vampi-
prt<;.us não e s<> Íe1ta de Festins de Sangue e Epicurismo. ros que a habitam.
11tt1' prisd eram nobres ou estrategistas militares antes de
Os bispos do Sabá são, com freqüência, escolludos dentre
tomarem vampiros e sua vasra experiência (temperada os sacerdotes dos bando., embora mu iros tenham origem entre
e ma ª'túcia necessária para se alcançar essa posição} pode os ducti. Levando em conta que os bispos são em geral mais
t•r mw111 í1til à se1ca. Freqüentemente, o sucesso ou o fracas- jovens e/ou menos cn pazes do que os arcebispos, o Sabá cria
" de um cerco depende de urna informação, como os esque- conselhos. Dessa forma, nenhum bispo é colocado em uma
Je Jefosa de que um prfncipe dispõe ou quais vampiros função para a qual ele não é apropriado. Um adminisrrador
11w1:~nre; podem ser convencidos a olhar parn o outro carismático, iJnplacável e tirânico, por exemplo, pode não
· doenquamn o Sabá mvade uma cidade. Esse é o papel do saber nada sobre como presidir os riU1e místicos, por isso, a
rri,çus: maximizar as fraquezas do adversário usando de es- seita tenta cobrir suas bases cocn bispos. A maioria deles é
Jlri,'lll> comprovadas. Algumas cidades chegam a ter prisci
promovida diretamente dos bandos onde serviam, e tem 200
JFfO<içao para aconselharem o arcebispo ou o conselho de anos de idade ou menos.
liij)O) wbre questões de relevância Cainita. Como criadores Essa divisão de poder enrrc divctsos testas de fcn:o nor-
Je 1c1<, eb muitas vezes são o verdadeiro poder pot trâs de malmente cria conflitos. É raro os sacerdotes do Sabá serem
111n tê\l a 1.k. 1
Crro. conhecidos pelo seu remperamento calmo e é comum um
O~ ARfFl315J)05 conselho composto de líderes voluntariosos incapacitar a si
Ü>atLelii5ros cuidam dos assunt0<; noturnos de uma única próprio. Por essa razão, os bispos respondem diretamenre aos
Ji.rle, m111ras ''ezes na condiçilo de vampiro mais poderoso do cardeais, que não têm nenhum receio em usar a força para
l" 1. Esc<1lhidos pelo cardeal de uma dada região, eles são res- coloe<1r bispos problemático$ no seu devido luga r. De certo
p:R1are1; por todos os vampiros abaixo deles e devem se pre- modo. a posição de bispo exige mais do seu portador do que a
33 Capítulo Um: A Espada de Caim
po~ição de arcebispo, uma vez que a diplomacia é essencial sacerdotes tt!m uma grande responsabilidade: eles têm ae
para os bispos enquanro os arcchíspo' podem buscar seus pr6· evitar que seus companheiros de hando sucumbam a
pnos ohjetlvos sem encontrar tanta resistênda. infemalismo e permitam que suas Bestas saiam do controle.
05 Dut"11 Os sacerdotes, n~ maioria das vezes, aban<lonaram a Huma·
Os ducti, líderes de seus hnndos, atendem às questões nidade (adotando uma das Trilhas da Sal~doria) e ;ão ence>
operacionais de seus cargos. Como a maioria dos bandos rêm rajados a apoiar a jornada de seus companheiros qualquer qUt
de tró!s a sete membros, os du<.ti podem ser comparados a seja a linha que eles tenham escolhido. O "icerdote é tan·
lfdcrcs de gangucs ou chefes de pequena' tribos. um conselheiro quanto um bruxo.
O óculo de ducrus é alrnmcnw honroso e indica o reco- 05 T EMPLÁRIOS
nhecimento do vampiro como o membro mais ralemo'º do Os templários, também conhecidos como paladinos. >i
bando. Apesar do ótulo ser acompanhado de alguma aurori· uma força de elice de guarda-cosras nome:1d::i relo bisro o.
dade, qualquer ductus que bancar o impomm te cem grande outro lfder de maior importância. Embora nll.o tenham Jll.
chance de lt::vn r uma boa surra e acabar num latão de lixo ou nhuma organiwçllo formal, n título de templário confere gra.~
pior, ser trancado fora do refúgio para dar boas vindas ao de honra ao Cainirn que o decém. Essa forma de reconh!!c
nascer do i>Ol. Normalmente, os ducti contam mais com sua mento é uma expressão de força denrro do Snhá e um rea.
presença e força da personalidade para motivar os membros nhecim~nto público das habilidades de luta do intitulado
do seu bando. Ele:; uabalham junto com os sacerdotes do Os templário> têm uma série de deveres, todos ele. rebo
hando na coordenação de araqucs, expunção da influência da onados a sua habilidade marcial. A maioria dos arcebii'
seita e dn hando, e como um elo de ligação com os bispos e mantém um quadro de paladinos em suas comirh·as para
arccht>po~. dar com quesr<">e, <lelicada5 que podem ser melhor reoohidi,
o~ ducll podem convocar cshais, que são teuniões entre coro uma aplicaçno criteriosa da violt!ncia, ~n4uamo
os membros de um bando, e normalmente o fazem scmon11l- Inquisidores preferem levar templários como uma força subi
mcntc. Durante esses encontros, o sacerdote conduz os rírae tituta em suas via~cno; e julgamento>.
mais importanres, depois dos qnnis o ductus avalia o progres· Os templários não podem se tornar membro~ da M'
so do bando. Os ducti tamb6m são responsáveis por distri- Negra, o que é visto como um conflito de interesses umav
buir as tarefas enrre os membros do oondo, de acordo comª' que os paladinos não deveriam possuir ob1etivos parridán
ncces~idade' do grupo; alguêm tem que cuidar do refúgio, secundários. Os templãrioo, às vez~ chamad1" de ~abu~
ali:uém tem que se livrar dos corpos, etc. recrutas pelos outrob Cainitas, são quase .sempre cnco..'1.Clo
O cargodeducrusé, com algumas exceções dignas de rora, dos a serviço dos líderes d:i seirn, embora alguns façam pa:
o posto mab <llto que um membro nômade do Sabá pode de bandos durante os perfodos de innnvidndc ou quandor
alcançar. Os membros nômade, do Sabá viajam de um lugar cebem baixa honrosa de seus deveres nos períodos em '11'
parn ourro e, por isso, a maioria deles não está aprn n mimn:r seus Lrderes não têm necessidade de ter servos paramilicarc
o tflulo de bispo ou arcebispo. N~o existe nenhuma proibi· dísposição.
ção explícita que diga que um nômade 11ão pode receber u
título <le priscus ou cardeal (ou at6 mesmo regente...), mas As F Acções n o S ABÁ
pouco,, 'e é que algum, já receberam a honra.
!\o que diz respeito à hierarquia, o <luctus suplanta rodos O Sabá não é uma entidade unificada como demorutlã
o; demais membros do bando - embora nem sempre l>CJO u sua história. sua composição cosmopolita e uma inclinaç'
vampiro mms velho, ele cerramentt: é o mais em alguma ou· liberdade pessoal. A sdm abriga inúmeros grur<JC> dis,.; ·
tra coisa que pode ser usada pcl~ ducri caso sua autoridade tes, facções de vampiros que se uniram sob a bandeirados~
seja questionada. Os ducti mais sábios, entretamo, sempre para alcançar seu~ próprios objetivos (que frcqüenteme
ouvem o qut:: o bando tem a dizer, recorrendo à hie rarquia coincidem com os da própria seita) ou pmn <l ingir a pat'.
somente quando os outros se recuwm a ver a força do seu mais importanre da seita. Em meio ao cAos que rodeia oSali
argumenro. oão é difrcil enconl rar mt!mbros dessas facções dentro dt ·
bando, o que não significa que todos os vampiros 3S'-0Cia1
05 5 ACf'R DOTE'5 D f' BAN l)Q à seita fazem parte de uma delas - a maioria slmpb1Dtl.
O, sacerdotes são responsã,•e1s pelo bem-estar espiritual apoia a Espada de Caim. Apesar disso, essas facções
dos membros de um bando. A mJioria dos sacerdotes é do possuir um grande número de membros e algumas Jd.lí
Clã Tzirnisce, mas qualquer vamptro, de qualquer dn, pode se tornaram parte essencial da exi.srêncm do Sahá.
tom rir um sacerJote se receber a imtrução apropriada.
O sacerdote, que responde diretamente ao ductu~, oíicia A M ÃO N EGRA
rodos os ritae celebrados pelo bando e muitas vezes cria al- A Mão Negrn podt! oer melhor descrita como uma J<
guns para uso exclusivo de seu bando. Isso cria fortes laçC>s de dentro da seita; um grupo distinto de vumpiros diferente
lcakladc e também confere uma sensação de identidade para todos os demais integrantes do Sabá. No cn1anto, a Mão~
o grupo - eles se tomam pessoa> valiosas e únicas e com uma gra (também conhecida simplesmente como Mão ou, me
tradiçno para provar isso. freqüentemente, como manus nigrum) não é uma i.e1ta
Todos os bandos têm pelo mem~ um sacerdote, embora pie tamente independente, pois todos seus mcmbroo t
alguns bandos grandes tenham dois. No caso do ductw, i.t:r são leais ao Sabá.
eltmmado, o sacerdote toma-se o ICder do bando até que um A Mão Negra é composta por \'ampiros de diver~_J
novo líder ~eja nomeado pelo bispo nu <rrcebispo (ou, no caso mas a maioria dos seus membros vêm dos As>am1m~ Gir
de bandos nômades ou autônomos, pelo próprio b:indu). Os a11titribu. Ela também tt!m muitos vampiros militantes r
Gula do Sabá 34
qu "cl.i é. na melhor das hipóteses, uma preocuvação uma posição delicada a prc>ença da Mão Negra~ ameaça-
•erc ~ o, Pº'" Jc, hu,carn oide::il dl' liht:1dadc do Sabá. E raro dora e não necessariamente suól, sendo que invocar sua pre-
"" ~xis1:1111 memhrns da Mão Ncgrn cm bandos compostos sença é literalmente "apelar pura a artilharia pc>trda". Qual-
1Jn1cnm,'ntc d~ membros da facção; cm vci disso, el9 dispe[sa 4ucr Cainita com um Lftuln ma ior ou igual <1 hi~po pode soli·
' ' 1s m,•mbro~ entre os demais vampiros da seita. E verdade cicm n ajuda da Mão e 11 maioria de seus membro> 6 capaz de
'i < tM 1(111 .1h:11ns poucos bando' constírufclm exclusiva- contrataT e pedir a ajuda d~ outros integrantes da facção.
nt d membro, Ja Mão Negra, mm; eles normalmente w O. líderes da Mno escolhem a dedo os Camitas do Sabá
\N >< Jur:inrc eventos >ignificutiHlS para o Sabá co1no que farão parte do grupo. Ser um membro da facção é motivo
[\.( f'Ctu:.1J.i,. de muiro prestigio dentro da >eita - compar:'ívd a pertencer
( hi.la wmo uma milícia c'pcctal, a Mão Negra é uma a uma força militar de elill! (o que é, na verdade, o que acon·
>r\ m1lttar \disposição dos lidere; do Sabá. D:i mesma for· tece). De alguma formo, o (onhccimento dessa prática disse-
111 q1" um exército de vcrdaJe, a M!k> S<' especializa em di· minou-se dentro da seirn, fazendo com 4ue aqueles C1tinirns
1 ,1>11, :1:-p~rn>s da guerra, desde a inrriga !! a espionagem atíi 4u.: Jeseian1auair H <11cn~:no dn Mão Negra rea lizem grandes
o "'Ntnato ~o combate corpo a corpll. E raro a Mão Negn:i dcmunscrações de suas habilidades marciais, às vezes partici-
rerir nc1.c1 ilth .t durnnte longoo pcrfodch d!! cempo, prcfc· pando cm Caçadas Selvagens solitárias, a>sumindn grandes
r adi "' m'"' dr>.'l>, envtll.r pe4ueno~ b:mdos ou unidades responsabilidades durante o cerco a urna cidadt: nu, mé mes-
r-l'l:aalr;aJ()> para cuidarem do a>>W\lo em 4uestão. De foto, mo, desafiando mcmhrt" da Mão para duelos.
p.r.ia" <11mpiro. capa:e,; Jc 'l' ll·mbmr de um evento A Mão submete ;em c.,ndtdacos a testes e prtl\'t" rigoro-
~ a MAo l\c~a, como um todo, ttnha agido simulranc· 'º' projetados p:im av;1\iar o vigor, a foTça, a força de \•ontade.
111ru: 1 . O. anciões do Sabá parecem prl!Íerir as coisas des_'>C a lhtúcia e a habilidade marcial de um vampiro. l:nrre esses
e110, >er>do 4uc alguns ddes 'ecn::1 anwn ! t> remem que l'SW rcsws incluem-se andar sobre carvão cm brasa, confundir
r1 ,n ro ,1, >eira possa c~nLnr um golpe se for mantida bandos compostos por membro. da Mão enviados para caçar
WJ p11r muito rcmpo. Contudo, ao l111 1i;o de toda >trn hbt6· o u111didaw e restes ele "potencial para a violência" em gran-
i . ,, M~u Ncgra M:rnpre serviu 11n Sa1'6 com uma lca kladc de escala que nonn almemc deixam para t r5~ multidões de
fl' 1l 1t1. mortais mutilado> ~enwndo descobrir que diaho nconreceu
mii wmum os líderes do Sabá ativarem unidade, da um1 eles. Se o candidarn for aceito como membro, a Mão
\jei;raran liderar ataques contra cidades mantidas pel.1 normalmente nomda um mentor para ele. que mostra ao
nll 1í u 1~1ra :iuxiliaT cm ccrc1\> que já esrão em anda- novo recruta o:; costumes da facção e o ensina a 'Cr um -olda·
' A \Ião :-:cw.i possui algum do, C'..ama~s mais mortf· do melhOT.
s ·hl•>. c>fit!cializados 1.:m t6t1C11s de Cl'ITOrismo e cm Os membros da Máo l\egra possuem um w1al disunto -
~ h.n \1(1,,.,ar.r. Ell[rCLanto, pedir a Rjnda da Mão Negra a facção marca seus a&>ociaJm com um de,enhu mf&rico per-
u 1,],, l'"' 1• désneccssário pode colocar o favorecido cm manente na palma da miio direita. Oepuis 4UL' rccclx! essa

35 C.apí<ulo Um: A Espada d~ Caim


lnarca, o vampiro torna-se realmente um membro da
Mão Negra e precllia atender ao chumado do grupo sem-
pre que o ouvir. Embora essa marca possa seroculrnda ou
modificacL. (o que é comum os espiões do grupo fazerem
para sua idenridade não ser revelada). é impossível
removê-la. A associação à Mão Negra dura até o vampi-
ro enconcrar a Morte Final.
Um grupo de vampiros conhecidos como Serafins
arna como um alto conselho milirnr da facção, como
generais e lideres. Esses quacro Serafins respondem dire-
tamente ao regente e são notórios por terem se juncado
ao consistório em tempos cm qL1e a guerrn era iminencc
ou uma hipórese cm consideração. Abaixo dos Serafins,
encontram-se os soberanos, líderes menores que orga-
nizam regimentos individuai& d!! g\lerreiros da Mão Ne-
gra. Abaixo dele>, os sargentos, tenentes e a soldadesca
(se é que se pode chamar dessa maneira esse grupo de
elite) conduz.em grande paJ:L'<! das operações efetivas da
facção.
Muicos integrantes do Sabá responsabilizam a Mão
Negra pela união da seita em tempos difíceis. De fato, a
focção..scmpre permaneceu solvence durame a primeira
e segunda Guerras Civis do Sabá. permitindo que a seita
mantivesse sua influência em cidades que de ourra for-
ma niío teriam resistido à Camarilla depois que a notícia
sobre o conflito se espalhou.
Para consternação de muitos Cainitas do Sabá, um
dos Serafins, Djuhah, decidiu criar bandos permanentes
compostos por membros da Mão Negra. Com que obje-
tivo Djuhnh criou essas tlleiras de soldados, nin&111ém
sabe, embora algum, va mpiros tenham observado o que
eles chamam de uma "quietude" nas atividades da Mão
Negra durante os últimos anos. Na verdade, grande par-
te do esforço de guerra bem sucedido do Sabá parece ter
sido realizado sem muita ajuda vislvel da Mão, o que faz
com que muitos dos caluniadores da facção questionem
sua utilidade.
A INQUISIÇÃO S A BÁ
A Inquisição Sabá, inspirada pela Inquisição Espa-
nhola, é uma facção política encarregada da erradicação 1
de hereg.:s e inferna listas. Criada originalmenre com o
objetivo de combater os seguidores da Trilha d3S Reve-
lações Malignas que haviam se irillltrado no Sabá, a
Inquisição vêm alcançando grande sucesso nos óltimos
anos, com desempenhos notáveis cm Derroir e Monrre-
al (assim como em vários bandos nômades notórios).
Obviamente, a facção também se assemefüa à Inquisição
em alguns outros aspectos: se ela diz que alguém é um
infemalista, é difícil a alegação ser questionada; além
disso, a focção usa táticas de rormra similares às usadas
pelos seus correlativos mortais.
Recencemence, a Inquisição Sabá conseguiu dobrar
seu ramanho, passando de 15 para 30 integrances, basi-
camente devido ao seu sucesso. Todos os Cainirns da
Inquisição são membros respeitados e de confiança (e
poder...) do Sabá. A~ unidades de Inquisidores viajam
pelos [erricórios mantidos pela >eira, presidindll e sen-
tenciando punições con era os vampiros do Sabá consi-
derados culpados. Contudo, apesar do seu sucesso no
desmascaramenro de infernalistas, a Inquisição conse-
Gula do Sabá 36
wu ll'mfl d r~pucaçao. de,;do à crueldade dos 'eu~ A filosofia do> LegalistJs é ,;mpl1.": rodo n1mpiro é o
l~ J~ m1ecr1J1:.llório e -1' punições aplicada,. Um mcm- 'cu próprio dono. A liberdade de fazer o que desejar é um
tl 005.ibá Jrn,..1d11 J., iníernali>mo pode esperM marcaç1ie~ direiro de rodos os Cainitas. não importa se ele quer des-
>m fc 10 q11,·nlt', q11c1madnra,, de«membramenms e cspan- rruir os AntediJu,·ianos ou rmvocar um rumulco em um
1 nr"' mqmnto um vampiro que admite (ou tem sua shopping ce1Her elegante;:. Na prlíuca, poucos Lcgalistus rt:-
ulpa wmrrov.iJ;i Je) rwricar o iníernalibmu rt"cebe 11m11 almcme concordam com canta irresponsabilidade, pois sa-
\l.1r11• Final l0ni.:a e demorada, complicada por tonnentos bem que os executores da ld local iriam caçá-los até dcs-
M, r,i"" <JUe, apesa1 Je não Lerem a môrte como obJt.:llvu, rruf-los, nomialmenre sob comando de outros vampiros que
,crlamcnl~ tra11'Í1>rmum-na cm uma provaçllo lancimmrc. da.o valor ao sigilo.
\l111ro, lnq111,1J11r~' '~ntcm um prazer doentio cm pronun- Obviamente, os legaüstas não possuem nenhuma orga-
11r -<'llltll~J' Jc morte (conhecidas como auto da fé), corrnr 11lzação e só são coruml~rn<ltis umn Ín~<;ão porque há muitos
'1 rirna•, çol11ç.ir msetos sob a pele ddas ou ~implt!omcn­ vampiros que apóiam sua ideologia. A maioria dos mem-
' <·fnl í la-. A m 1iona dos membros do Sabá procura rolerar bros do Sabá não tem muito rc,peltll pelos Legaliscas, pois
~ cnmc1Jade do:; Inquisidores sabendo que e!.::. pró- elei; rendem a ir contra as ordens de seus líderes só pelo
r p...Jem vir,\ ser .1cu,aJns. prazer <le contrariar ou porque é dever deles, como dizem
:\ ln4u1,1ç10 S1hl ,. taml,ém uma entidade políticn e, P<.lr óS Legalista:.. ~aruralmentc, essa oposição gratuita sempre
,o, roos i o r<Jilcr para depor bispos, arcebispos, :.acerdores rraz rroblemas, resulta em complicaçilês durance uma rnis-
td a. l•ioe-,t:\ l'fl"l''' 1 transformar a facção cm um.1 f.,rni >ào e conflitos desnecessários mas, ape>ar disso, os Legalistas
ruliuc 1, cnba que ainda não aconteceu, pnncipal- persistem.
tn( rt• pnrquc -.:us membros são extremamente JevotaJrn, No encanto, no fundo os Lt!gahsrns rcnlmence acreditam
a <eu< deveres e se mo;tram pouco sensíveis às t1:11Lauva:. em sua causa. Eles apumam paraº' >1nci<ies dccadences e aco-
.i. IJlJ 11pul:1~ :h >. modados e reclamam que a seita abandonou seus idt!ais no
,\ ln.111lsição tem um poder nunca visto e é capaz clé íazer rnein dn caminho. Eles dizem 411c ns noites nãn pertencem
~"' -iubct e a\.u,ar a quem desejar. Os lnqu1sitlores nt'lrnn- mais ao Sabá. Seitas são irrelevantes dado o esrado atual das
1<· n 1rm:1lnw111e' 11jam em grupos de cinco, acompanhados coisas; por causa da apatia e d::t hosrilidade entre os anciões.
r 1· Jl• trmpl~rios. Embora o seu sucesso tenha deLxa- os bandos do Sabá estão tão i11<lcfoMl.'i qunnro um círculo de
~ b~ melhor para sua intcn:cnção, seus membros fize- neófitos da Camarilln ou um )trupo de anar<1uistas radicais.
pouc >5 anu!:'"' J~nm> Ja seita. Muitos bi>poo .- arc~bi>­ Os legalistas fa:em o que fazem porque precisam, asstm como
' 1< sentem wm a presença da Inquisição, poi• 5\13$ in- os anarquistas originai> e 1» 1mumbu fa.;iam nas noites da
tg ç~ tcnJ.,m a 1merromper os assumo' couJmnos <l<1 Revolta Anarquisra.
u a Je;;.•n ,·rrar<i:. p<lllr...., tle wJo, os C::unita< da cídadc. Os Legalistas aceitam qualquer ''amptro em suas ftletra> e
l ltl<Ju 1Jon' prl·f, rcm realizar >eus afa:eres em scgrc- não possuem nenhum código ou ntual >ecreto para se identi-
1 o e 1nhcc1mcnto público de sua presença pem1ite ficarem uns aos outros. A 'dra leg<11isra não tem nenhuma
• t q 1cb 4ue t~m .1li:11 .1 e~conJer e\'item sua ira. Ao visi- hil'rarquia de responsabilidades e é em grande parte compos-
;:na 1.I 1,., drs hzcm perguntas a todos, desde membros ta de membros maih jovens d11 Snb:'í {emhnni rnuiroo vampi-
pn; a1órl•>< de bandos acé arcebispos e cardeais. A focçtlo ros ma is velhos j:í tenham tt(Xliudo a causa, eles já passaram
\'li cmcon<1dcr.ição evidências contra todo. o:; Cr1initm. e dessa fase). O status entre o~ membros da facção é adquitido
,e1t1q11.1lq11cr ti( 11,w,:io, de qualquer mem bro da sciw. Ob- por meio de histórias de bravum 011 sobre anciões hum ilha-
1111 nw. acusaçôcs sem fundamento raramenre resu ltam dns e outras leviandndcs do tipo "~çr râo punk-rock quanto
mquJl<J''' 1evidi•11cia e, nesses casos, a Jn,111i$içãu prefere um Legalista pode ser".
1 r , ~nH'íf.:onhndos acusadores à mercê dos que foram Os Legalistas são obviamente hnsrnncc fracos no cenário
mrnrc 1cusado,. gemi da política Sahá, mas 11 número de simpatizantes conti-
l:iqu1<i 1, rl'S t~m uma conduta rude e mal humor:iJa, nua creocendo. Mumie; anciões com~u~m o erro de desprezar
que elo nilu h1•,ir 1m cm uoar a intimidação cm :K:us os Legalisras, enquamo os Cauutas mais cautelosos vêem o
r nt<'>. :-.o entanto, de,'ido ao grande bem qut: fa- potencial (ou a ameaça) 4uc de~ representam, citando os
etta d.., qu1-~ ...-ml're são considerados com um m~'<.lu Panders como um exemplo recente do que os membros 10-
te afinal dl" çonr.i-, tudos os C'linita> :.abem que sua vcns do Sabá são capazes de fazer.
' cc 111r1 n" m~os desses indivíduos intransigentes.
\nm d.i S bá, cxi.ltem rumores sobre uma ro~fvd hos- O c:; F AJUANC'l5 no S AAÁ
11 1.J. tnlrt 1 \(:,., \icgrn e a ln4uisição. Os membros de Parece que nós am.da nllo eswmos /mmrns para isso e
1 3 c 1 ~t•csttlo expressamente proibidos de se nlia1à m11 rn o faw dessa guerra civil estar aconrecendo é um acestado
t:1~.1m ' uspe1tam que Co•a rivalidade seja re>11lu1dn dn s11- disso. A igualdade de direicos para wdos os membros do
t<'íO •llll>~~u1Jo 1 ~~cntl'mL'ntc pela lnquisiçfto e as rcdam~­
Sabá é uma ariimcmha mtangível, um objetivo que bus-
ç , w'<<'llt~' sohrl' :1 1rnpocêncin dn Mão. camos, mas nem cod0> 1bn 11 wn11dclade necessária para
' r \e e;\ o L ('(':Ar rc:;T,, c.onseguir isso.
" f lí\ , 1 I<!T!<'h't 1 d12 "'r o legado do "verdadeiro" Sabá, Det-errws dar o no1so apoirr ªº' Tz1misce, mesmo que
>5 qur e-caparam da opressão de seus anciões e se 5eja .>ó para negar nosso' calemo~ aos LiL<ombra que, ob-
am J -..-..r-:radamcnte à sua liberdade. Os outros mem· tliamenre, rejeitam nossos ideais. A sua memória, Gene-
Sab:l têm uma ten<li!ncia a ver os l..egalii.ta' como ral CunctatoT.
~~"'~""'• snrn·r ta' ou crianças mimadas que querem os
- Adolphus GncjZ, F 1h1ano Tor~ador annrribu.
"me!1Cir·;, .i1 Maldição Je Caun ,em as responM.1bil11Jade,.
37 Capítulo Um: A Espada de c.atm
FACÇÕFS MENORES
As facções menores - com menos poder e um n(1mern de
membros menor do que a Mão Negra, a lnquisiç~o eº" caóti·
cos LegaJi,tns e~tão no Sabá para ajudar a seita e a si mes-
mos. Essas facções menores aparecem e reaparecem. sur~indo
d;1 nnite paro o <lia e depois caindo em desgraça ou sendo
complctmn.:mc ;mi4uilada em algum .,sforço de guerra gran-
dioso, porém frncl1ssado, como acomccc com "" fabinm~,,
atualmcncc exti ntos. Algumas das mais duradouras denLre
essas focç\11.:' ;i\o de~critas a seguir:
O $ TA't U'l Q uo
Como sugere o nome, as coisas, do jeito que estão, est!lo
boas para o Status Quo. Composto por Lasombra. T:1misce e
membros import.mte. da Mão l\egra, o Srarus Quo aceita a
natureza dos vampiros e sabe que uma mudança é rdauva-
meme 1m11<i-•lvel. A Grande Jyhad continua, para o bem ou
para o mal, e abalar os alicerces do Sabá s6 irá sen 1r para
distrai-lo do seu objetivo principal.
O Status Quo defende uma liderança Lasombra e uma
estabilidade int.,rmi que lhes permita apresentar uma facha-
da séria para a Cam\)rilla. A facção vê u >UCCS><• utual dos
esforços Je guerra do Sabá como uma prova de que ao coisas
estão se enc11minhanJo como deveriam e que Jis\.U r>os sobre
mudanças rnJicais de qualquer narureia são dcsm:cc,s6rios.
Eles não desejam aumentar o autori rari~m11 d11 'eira -
seus membro, não procuram acumular roJo o po<ler para si
mesmos (pdo menos não mais), pois isso inc1ra rcbeliÕl'' noi.
eõ<:alõe:. mai~ baixos. Ao mesmo tempo, eles sabem que as
ex:igi'ncias cada H!Z mais absurdas de Legahsras barulhemos
e Mo<lemdo~ preocupado:. só servem para agitar o:. outro:.
membros da seita. Eles concordam que é preciso lhc!F<lr num
acordodumJnuro.
Muitos líderes do Sabá pertencem ao Srn1us Quo (o 4u..: (!
lógico), mas esses não são os tiranos loucos ou megalomaní-
acos da seita. Pelo contrário, são líderes comprovados que
alcançarnm seus postos por mérito, que expressam suas or-
dens como pedidos e respeiram os direitos daqueles ~e en-
contram abaixo deles - ou pelo menos fingem fazê- lo, por
saberem que isso dá re~ultadus.
MoneRA005
Os Moderados se opõem ao que eles vêem como umo in-
flexibih<laJe cre'<:enle que está se introdu:mdo na oeita. Eles
alegam que editos como o Tratado de Susrenroçno e o C'.ílJ1go
de Milão revisado hmitam os direitos dos membro. do Sabá
em benefkm de ,1ls:u~ poucos.
Apesar de não rõo veementes quamo os Legal1ow~. os
Moderados se opõem à introdução de "regras e <li.r ctrues que
não rt'.!m lugar entre criaturas como" O> vampiro~. A focçao se
encontra entre o dogma dos Legal isca e o conservadorismo
do Smrus Q uo, reconhecendo a necessidade de lima organt-
wçno e es1 ruwr:1, ma• sem aderir a códigos arbitrários que
não oferecem nenhum benefkio para compemar se us incon-
venientes. Como regra geral, os Moderados se opõem uos ct•r-
cos e crurndn~ (emhorn nonnalmenre sigam ordens), mas não
hesitam cm qucsrionar seus lideres ca~o uma ordem par..:ç~
cola ou prccipirada.
A maior parte dos membros da seita, caso se desse ao tra-
balho Je cxplk1tar C!>SaS coisas, se coloc:ana npaticam~nte
enrre as tllctras dos Moderados - as coisas são boas o sufici-

Guia do SaW 38
an mas rodenam ~er melhores. Essa facção abrange uma A \·erdade, conrudo, é que h:I 'emprt! algum Guardião
gra.4 .:!ivcr.idaJe Je mtegrantes do Sabá, contando com traidor surgindo por aí, freqüentemente como um force de-
:?1ftm de m1111m clft> e lmhagens. Ela tem uma certa in- fensor da Camarilla. Os Lawmbra odeiam seus anciões e
-~ncu pol!ttca, mas a lealdade mutável dos seus membr0> anumbu, que lhes fazem lembrar o porquê de eles terem se
e J•..,aparecem com frequência tão logo eles encontram juntado ao Sabá. Embora se possa dizer que há pouca diferen·
I~ mais interessante do que a crítica política) mantém a ça entre um Guardião moderno e aqueles que o clã destruiu
::iççáo com uma parcela relativamcnte pequena de poder. durtmtc o Movimenco Anarquisw, o Clã Lasombra lembra
ULT!IA-CON5FRVADOR!'5 rapidamente que foram os amm111istns Lasombra que deram
f\ focçfi11 do, Ultra-Conservadores, previsivelmenre com· Início a toda a revolução. De acordo com a linha de raciocl-
r '!!ª .ios membros n1ais antigos do Sabá - a maioria tk)~ nio do clã, todos os membros do Sabá deveriam se tomar
qu ll> pertente aos clü~ Lasombra e Tzimisce - defende a Guardiões e a desrruição dos rrnidorcs é uma parte importan-
e nrr1li:aç~oe o nutoritaru.mo, na esperança de transformar te dessa transformação.
o ~ H cm uma ÍC1r~ a militar contra os Antediluvianos e a Os Lasombra anritribu raramcnre aparecem juncos - pa-
C.'.marilla. ~ce que o clã fez um trabalho esplêndido ao se reinventar às
A facçai1 atcg.1 que a éroca de liberdade terminou. A custas do que ele cosrumava ser. Ele~ normalmente são de
udicnna c,tá >e aproximando e chegou a hora de esrabilizar di:scendência moura ou espanhola e muitos (se é que es:.a
5 l-3 p.ira \jut rudo não tenha sido em vão. Os Ultra-Con- palavra cem algum significado dentro deste contexto) paró-
1(1' d.: rcs, 1rom-.1mente, oâo a favor da aceitação dos Panders ram para o mar, adorando, por qualquer razão, não-vidas como
no Sabá, na t>spcr.:in~a d>! poder contar com eles durante o piratas. No enranco, os Guardil\L-s tio Sabá são rápidos em
r<"ªlíl"e que se aproxima. encontrar traidores e O• demais clãs da seita sentem uma
Ele>,1cfonJcm lltlcre• forte> e n Monomacia, removendo alegria maldosa e m ver os L16ombra, normalmente
nrualmcn1e os lideres mais fracos através de duelos. A Mno territoriais, unindo-se em uma caçada selvagem contra um
l\egra parece estar lentamente se inclinando na direção de de :;eus antigos irmãos.
aroLiros Ultra-Conservadores, mas permanece caractcrisri· /\ ORoF M oF ".)A 1N1 B r A I S!'
o.mtnt< cm ,ilêncio quando é confromada com o assunto. Na Europa do século XIV, 3 Tgre1a criou um grupo auxíliar
o, Caimr.as mais jovens vêem os Conservadores como com 14 santos para proteger a população contaminada. Um
"11-,o, i:orJ,,., e h.1'tardm qut! usam a seita mais para atingir dos 14 santos, Saint Blaise, era conhecido por suas habilida-
l<:U;obiet11•0> pe.wais do que para prevenir a Gehenna. Ou- des de curar enfermidades na garganta. Naquela época, ror·
t!Ol C>i ~êem como milenares excênrricos, lucando contra nou-se um costume os devoros receberem uma benção na
lllll14"\:6 mvisf»d~ d~vido à l>enilidade vampfrica. Contudo, garganta com duas velns cruzadru. t<Xlo h!rci:1ro dia do mês de
Jllldo •jo controntados com argumentos diferences, ele, Fevereiro. Os Cainiras que participavnm ativamenre da Jgre.
upWITI(nte w im pa:.,ageru; do Lí\'To de Nod, identiflcan- ja achavam basranre irônico que as mesmas gargantas que
& I' • 1<.>.fa pune. p1css~gi0> e augúrios que predizem odes- t?stavam sendo abençoada~ fomecenom uma refeição sagrada
~1 ir dus Antediluvíanos. para os vampiros.
Ü') l1.1Ml'5CF DO V 1-u10 M UNDO Os membros do Sab~ mmh<!m perceberam que o dia da
\l'm 1u1l~ os Tz1m1;ce apóiam o Sabá de coração. Na festa de Saint Blaise, 3 de Fevereiro, era um dia depois do
wJade. quando se trata dos amigos Tzimisce do V clho M11n- feriado pagão de Candelária, um rintigo festival de fogo. Vári-
1aQ roucos os que apóiam. Claro que opor-se abcrtamen- os Cainitas do Sabá 11char~m que e~sa coincidência tinha um
Sah~. é umn bt imu forma de se receber a visita de um traço de ironia e sincronicidade, o que resultou na formação
nd0 frcsunçoso disposto a acabar com um ancião pelo hem de uma sociedade secreta e na construção de uma duplicata
Saba - oo alguma outra asneira desse tipo, sendo, porran- do mosteiro de Saint Blahe, 11gora extinto. Na ~poca da cria·
ir ''c:cs ma1:; fácil -.e juntar à seita e depois faltar às ção da ordem, o mosteiro se revelou extremamente útil para
~'1 a proteção de vampiros da ordem contra a lnquísiçã'o).
(); T:uni5ce que sãO anvoo na seita não toleram seus pri- Os Vampiros da ordem de Samt Blaise \ivem não-vidas
' lh..'6 e apálll•h. 4ue parc:cem conrentes em descansar perigosas, integrando-se na hierarquia d.i Igreja Católica Ro·
.:=J, «i>tdu. pútridl)> e, de vez em quando, estripar um mana. Por meio da manipulação cuidado5a dos recursos da
a: .l\)nê>comoesporte. A jusn6cativa dos Tzimiscc do Sabá lgre1a e dos "bons serviço:,'' prestados à comunidade, os roem·
<GU t'I"'' ' 1mpirm 6com na sua ao invés de tramar uns bros da ordem exercem mflui:nc10 sobre detem1inados as·
centra º' outros, obviamente cumprindo a vontade dob peccos das cidades onde vh"em de maneira que a maioria dos
A 1~.itlu1 ia nos. Ex iscem crimes piores do que ser um ancião vampiros do Sabá tradicionalmente ignora. Organizando
• - wnsideranclo todo o trabalho que o Sabá teria para eli- abrigos para pobres e isentando nlguns edifkios do pagamen·
mruir é>S<'> poclcro;os Demônios - é mais fácil se concen· to de impostos, a Ordem de Saint Blaise expande o poder do
irar nfüe>outros crimes. Sabã em um nível local. A maioria das cidade mantidas pelo
L~<;t>MllnA A N 111 11mu Sabá - repleras de assassinaros, e>tupro> e com níveis de
'i sn.11tc,quc se ~l!gu1ram à Revolta Anarqui>ta e à Con- criminalidade assustadores vf! tombém um aumento no
TllÇão dc>E>pinhos, os Lasombra foram rápidos em desrruir n(vel de freqüência nas igrejas, gerado pelas tentativas deses-
mcii\t',e ll'urpir a fortuna e o poder deles. Os Lasombra peradas feitas pelos morrais de encontrar uma salvação no
ieq>u...:ram ;ios anarquil.tll!> receberam morres rápidas e Mundo das Trevas.
::f ct·. Na mente dos Cainitas do clã, a purificação eomva Ultimamente, a ordem vem estabelecendo p&1uenos mos-
l'la. teiro5 de clausura em todo o mundo. Os vampiros da seica

39 Capitulo Um: A Espada de Caim


mantêm um contato mú1imo cornos níveis mais altos da Igre- PACTOS COM o DIABO
ja, preferindo se esconder nos escalões m(lis baixos. No dia do
Festival de Saint Blaise, a ordem ou seus camiçais ainda forne- Neste livro, nós aprescncamos o infcmalismo com
cem ~eus serviços, normalmenre em grandes templos. muito menos ên.fase do que o fizemos. nos rnplementos
anteriores do Sabá. Isso é intencional. Um espaço muito
FILHO<; D~ 0RACON menor foi devotado ao infernal, já que ele não é mais mo
Os Filhos de Dracon, uma bizarra ordem cavalheiresca de importa nte para a seita nem para o jogo.
vampiros Tzimisce, parecem possuir mais características gre- No eo tanto, se você gosta de usar o infemalismo ~m
gas do que a herança eslava do clã Tzimisce parece sugerir. O suas aventuras, não hesite cm fazê-lo. Lembre, porém,
grupo parece ~er uma divisão cultural do clã, quase como uma 4ue Pactos com o Diabo predesrinam um personagem;
linhagem, mas as distinções são mais artiftciais do que as no fim, o Capeta estará lá para cobrar o que lhe é devido,
causadas por uma variação na vitae. o que destrói grande parte do livre arbi[rio e dn ~ignifica­
Os verdadeiros objetivos dos integrantes dessa ordem são do das ações do vampiro e diminui o impacto do rema de
desconhecidos, mas eleõ parecem ver as coisas de um ângulo Vampiro - 4ue é resisrir aos impulsos da Besta e lutar
estranho aos demais Tzmisce. Talvez isso seja devido a alguma contra o monstro em que ele se transformou.
transgressão passada ou talvez tenha origem nas diferenças do Ainda as.sim, o infemalismo foi incluído no livro, com
el;toque de mortais de onde os vampiros surgiram originalmen- muito menos ênfase, para ser utilizado pelos Narradores.
te. Qualquer que seja a razão, o fato é que os Filhos de Dtacon Às vezes é diverrido colocnr os personagens em cuntlt~•
não se mosrram hostis em relação aos <>urros T zimisce, tanto com alguém qne trocou sua alma pelo poder, especial-
quanro as.~umem consistentemente o papel de Advogados do mente se ele pcnencer ao Sabá. Será que eleo dese1am11
Diabo. Se seus irmãos apóiam um cerco, eles se posicionam a poder a qualquer custo? Ou será 4ue sua liberdade é-lhes
favor da espera; se os Demônios apóiam a Inquisição, eles argu- mais importante? São essas questões morais - e não a
mentam contra dar muito poder a uma facção. possibilidade de criação de personagens poderosos ou o
Embora isso pareça arbitrário, o grupo parece adotar para efeito baratCl prod uzido pelo rema - 4ue justific~m :i
si o papel de protetor de seus irmãos. Aparentemente, em permanência do infemalismo neste suplemento.
algum lugar do passado, um T zimisce tomou uma decisão que
afetou o clã como um todo (e talvez tenha resultado na estra-
nha fraqueza do clã). Os Filhos de Dracon juraram fazer os
T zimL~ce considerarem todas as conseqüências de suas ações ...
ou talve2 tenham jurado faze[ com que eles pagem por elas.
Os Tzimiscc dizem que nenhum filho de Oracon teve o A NÃO-VIDA NO SABÁ
titulo de voivode no clã; e que os Filhos de Dracon são inca- Abastecida com violência e agitação, <1 não-vida dos r31!·
pazes de aprender sua magia Koldúnica ou se recusam termi- piros do Sabá tende a ser curta, e termina normalmente ei:
namememe a fazê-lo. A diferença significa pouco fora do clã uma e>..-plosão de chamas ou nas presas de algum nutr:>
e os outros consideram isso uma curiosa questão familiar. Cainica. No entanto, muita coisa aconrece entre o Abraço
lNFEHNAL l<;TA<; a Morte Final. Cruzadas, intrigas, brigas com a CamarJ~
Os lnfemalistas - adoradores do diabo, satanistas, se- traições polfticas - todos esses eventos raros acontecemn
guidores da Trilha das Revelações Malignas - não são real- vida de um Cainita. Os assuntos noturnos do Sabá não si
mente uma facção dentro do Sabá. Em vez disso, eles na ver- menos fascinantes.
dade são uma praga que assola a seirn. Os infernal istas do Os aspectos da não-vida que veremos a seguir aplicam-
Sabá servem a si mesmos antes de tudo ou pelo menos é isso principalmente aos vampiros mais jovens da seita, que aint.
que eles peru;am. A realidade é muito menos glamourosa. viajam em bandos e realuam 1·itae com outros membros •
O grupo não possui nenhuma estrutura formal, já que eles Sabá. A não-vida dos anciões, cm comparação, é muitodi!1
raramente entram em conraro uns com os omros. Sua opção rente. Eles normalmente mantém refúgios solirários e le1~[
de fazer pactos com o diabo é evidentemente medieval - o não-vidas isoladas e cheias de intriga, sal lentadas por enccr·
inferm1lisra é um conjurador solitário, lidando com os demô- tros com ourros luminares da seita e cramas noturna> Jli'
nios somente para obter um conhecimento proibido. confundir seus rivais. 1ronicameme, os anciões do Sabá (ttt
A prática do infernalismo vai contra tudo o que o Sabá bora alguns digam hipocritameme) lembram os da CammilL
acredita. Apesar da maioria dcx; infern<1listas acreditar que tendo adquirido grandes riquezas e um certo nívd de con! •
esrá upenns tomando um caminho mais rápido em direção ao to morto-vivo. Eles têm uma tendência a se distanciarem d
poder, a verdade é que eles estão se vendendo como servos do bandos, e passarem a maior parre de suas noites em IX>rpom
diabo. Mais cedo ou mais tarde, o Diabo vai li teralmente apa- tramando contra seus inimigos. Na verdade, a palavra "sti:
recer para receber o que lhe é devido, a alma do infemalista. parece ter pouco significado real para os integrantes ma
Para o Sabá, essa servidão aniquila a liberdade que a seita anrigoo do Sabá - parece que eles s6 adoram esse arti«"
jurou defender. Além disso, o Sabá já teve, no passado, gran- quando podem usá-lo para incitar um b:ando de joven\ 1l
des problemas com os infemaliscas, o que fez com que ele piros a acacar um inimigo potencial. A Maldição de Cairr,
criasse sua própria Inquisição para combatê-los. O sucesso eternidade e estagnação - afeta profundal11ente esses n~
obtido, apesar de louvável, somente indica um problema ain- piros, arrastando-os com muita freqüência à odiada Jvhi
da mais sombrio dentro da seita - a descoberta e punição de No fim das contas, tudo o que importa é que a geme se t!ilr
tantos infernalistas é simplismente o resultado do grande forma num morro-vivo, à medida que as chamas da pa!:<l.
número deles que existe dentro do clã. por uma catk~a se apagam e os séculos continuam pn;i;an.:11

Guia do Sabá 40
Rrro5 D E CRIAÇÃO
Os rnnpiroo do Sabá realizam o Ab1o.ço como qualquer
oono ~amp1ro. e>eolhendo seus c:111Jith11os com mdo o cui-
J1do1ll infd1cidadc que lhes convém. l.:sses novos vampiros,
e n111d J, prc~b 1111 provar que são d1i.:nt~~ ame, de serem acei-
1"' " ""' Vml.1ddroo membros do Sabá.
wprma normalmente exige a participação em uma cru-
. rcrco ou qualquer outro ritual de combate com ÍO!,'<l-
'<om1.inw, t''ª afirmação nem ~mpre é verdadeira, já que
nl.'1111 1 11np1roo Já pro,·aram sua dignidade cm missões de
C'pl na~m ou cm serviços notávd~ pnrn outros Colnitas,
lll•Cl'lllO.1ux1lm r em 11111 ritus complexo ou ajudm um mem-
h1nl11 ::-aM ~111 !(rnmle necessidade.) No final das contas,
.r~ an 1rnhor ~ubmeter sua cria aos Ritos de C riação. Mes-
roo l"'m. 1,,,_, nunca ocorre sem Jlll>la cnusn - um vampiro
m'crg inha o >eu senhor pode nunca concretizar os Ri-
de Cr :iç.10, 'upondo que ele não vá Mmplesmeme Jc~-
11\ól' ~'ar< o foto que prO\'OCOU O l'mharaço.
O.. 1 1mp111 ' 4ue não recebem 0s Riro~ de Criaç.ão não
' 1 ·t lcra•fos vampiros pelos Cainita> do Sabá. Por isso,
'"' ~\, M1lxmli11aLlm a todos os dcmm' membros da seita, e
1nlu11 ><·rvir de Rlimcnto ou serem enviados em batafüas
r1111ralqucr chance de sobrevivência (como C<)stuma ser o
C3•' !!<>$ Abra~os em massa 4uc ocorr\lm nas cidades da
wnur la\ o~ v.1mp110' do Sabá nJo vl\i:m nenhuma h.ipo-
ru so; clC$ não criaram vampiros para forçá-los a ,.j,·er
- ;iJ., , hum1lhames. Ao invfa J~"" dcs simplesmemc
ram m<1ru1rns, <JUe uroa noite dessas podem pro\-ar que
~'n<JS fo serem membros do Sabá, sendo, então, reco-
.h..'i:idt1i c0m,1 vampiros.
(h rum, cm .i, varinm imensamente, 111a; >ilO sempre ofi-
• '1.,tJ·i-pdo saccrdotc do bando (ou por um bispo ou arce-
i'!' noca,.,_) J,1 t na de um anciõo). O senhor de[ennina que
upo J, ( 11111.1 t'srt'c1a l e simbólica o aro deveria cer. Os
'" 1~>r 1•xcmplo, às vezes moldam a carne de suas crias
!:mil~rm.1mlo-as cm monstros - e consideram como
a ~taur.1çã1, (ou alteração) de ;uas caracterfsücas Os
J. l na~Ao do:. Lasorobra com frequência envolvem
m: nuo c11J11<nenhor do senhor do iniciado ou a recirn-
1, J litama d1· >11:1 linhagem. Entre Cainirns mais violen-
1\l!. (M Rlt11> ,te CnnçGo podem cn volver assassinatos no esti-
J, '~anuuc;, assaltos ou outros crimes. O Rito <le Criação
h lort.1Jnr u111t1nlm podem cxi~1r que o miciado rorture
u::i; \ um ut~ n morre - primorosamente! - enquanto
1~ \( k \ 1a1111 amirribu pode ser amarrado pelo pulso a um
u::inhil) cm alta velocidade e ter <le roer sua própria mão
f'(\ler~sc 1par
Uno-iuc °'Ritos de Criação ~o um~ questão muito ~s­
~ :'l'r:l '" •nl'mbro, do Sabá. Eles nâl' pR'CISam ser exata-
rne te1'11,us, mM às l'e::es alguns estilos se comam populares
111t .J " '" membros de um bando resolvem usar o mesmo ato
•-h1lic,, l\o final das contas, cabe ao senhor decidir.
BANDOS
fn ':!\ .11,•,,. \amr1rossãocriaturassolitárias. Nas cidades
•.ão ,;1o mantidas pelo Sabá, pode acomec~r d.: algum
1!'.!í':o! nunca entrarem em contato 1.om ourros membro,
• 1 e pt'<1t <>U verem outros Cainitas somente uma vez a
dad,: anos. - Por serem preda<lurt:b urh.inos, os vampiro~

41 C.1pírulo Um: A [sp~da de C~im


CAINITA5 EH TERRAM
Os recrutas escalaram a terra molhada, e;;panando o pó de suas roupas.
À medida que seus raptores tomavam suas pás e as jogavam longe, os prisioneiros se mexiam inquietamente. Q silêncio
era enervante; 1\S tumbas recém-abertas pareciam chamii-los de volta para dentro delas. Eles se acovardaram na presença
de seus risonhos rapwres. Vestindo desde roupas de couro acé togas clericais, o grupo tinha urna noção macabra de moda.
Um deles, certameme o sacerdote principal, andava em círculos ao redor do grupo corno a batida de um barrista no
ritmo do batimento cardfaco. Enquanto o sacerdote esvazia''ª sobre o chão o líquido vermelho de um frasco, ele entoava.
"Conforme ando. aproximamo-nos do lugar e do tempo que existe entre os mundos; um lugar sem lugar, um tempo sem
tempo; pois e11 sou a ressurreição e a luz e aquele que beber de mim viverá uma nova vida. Na presença de Rafael à minha
frente, Gabriel ar.rás, Miguel à direita, Auriel à esquerda, aqui, neste circulo de fogo." As chamas se moviam rapidament~
em seu Lrajeto circula r à medida que o perímetro ia se acendendo.
Os tambores pararam no momento em que cada vampiro se posicionou na freme do seu prisioneiro. O sacerdote gricou
"Se deseja me seg-ui r, você tcrâde deixar tudo para trás. Só então poderá beber do elixir da vida. Agora fechem os olhos, poil
som!!ntC na escuridão poderão enxcrgat a verdadei ra luz."
A medida que cada candidato fechava os olhos, um vampiro drenava o sangue do seu corpo. q sacerdote circulou enrre
os corpos im6veis e proclamou cerimoniosamente, "O CorPo de Cristo, o Sangue do Sabá?"
"Amém," responderam os futuros Seohore~. pegando um cálice e esfregando um ai1kh invertido na cabeça do recruta
tnorto, dizendo: "Glória ao Senhor. Pai dos que não Morrem, Mãe dos que não Nascem. Pois sua glória se esparrama com
alegria até o~ confi ns <lo mundo."
Depois q ue receberam a marca de Caim, os recrurns ÍOTam Abraçados e o aroma nauseante da vit:ie vampírica encheu
o ar. Antes mesmo dos candjdatos terem tido chance de recobrar sua nova consciê11ci<1 morta-viva, o sacerdote procla-
mou: "Das cinUls às cinzas, do pó ao pó!" Os vampiros golpearam suas crias selvagemente com as pás, jogando suas vítima>
dentro das sepulturas abertas. Uivando, eles encheram os túmulos com terra e os cobriram com madeira.
Com as vestes agitadas pelo vento, o sacerdote andou percorreu um círculo ao redor das sepulru!"as, cobnndo roJa a área
com um líquido volátil. ''O fogo tudo purifica," ele decretava enquanto a terra ard.ía em chamas. "Nós festejamos o poder
das chamas; dançamos à luz da força e da sabedoria; colocamo-nos à mercê do fogo; o fogo contém a ressurreição em suas
chamas."
Os rnmbores cnmeçaram a bater cada vez mais fortes e mais rápidos à medida que o sacerdote pulava sobre as labareda;
Os vampiros dançavam cm volta do fogo enquanto o sacerdote trazia o Vaulderie. Todos os vampiros beberam e saltaran:
sobre as chamas.
Enquanto o espetáculo continuava, o sacerdote exclamou: "Assim como a Fênix, nós todos devemos nos erguer; as.ire
como o Cristo ressuscitado, n6s nos tornaremos deuses. Vão agora, para amar e servir ao Sabá."
À medida que as chamas se dispersavam, os vnmpiros desapareceram. Somente o vampiro que tocava tambor permane·
ceu, reduzindo o ritmo até o batimento cardfaco, a batida do Sabá. Que Deus ajude a cidade mais próxima quandoa
aud iência do tambor se levanrnr de suas sepulturas provisóriiis."

espreitam as noites sozinhos, da mesma fom1a que Caim fazia gangue ele mococicl isrns, de~carregando suas armas nas 1"lll
tantas noites atrás. ncs das lojas da Rua Principal a 100 km/h e depois danJo
Os integrantes do Sabó não praticam essa solidão. volta na praça para ver se alguém está disposto a enfren11
Os membros da seita andam em bandos, familias rudes e los. As variações são tão infindáveis e únicas quanro os >ar
arrificiajs de vampiros que têm um objetivo em comum. Da piros que compõem o bando em questão.
mesma forma qlle os círculos, os bandos são formados tendo Entretanto, nem todo bando tem um propósito exdm
em vi.sra os objetivos de seus anciões. Esses grupos sempre vamente bélico. O Sabá cria um bando para cuidar dequ
rea lizam alguma função fundamental, seja ela tão simples quer coisa de q ue precisem. Bandos de espiões são cornu'
quanto um combate 011 tilo esott<.rica qua nm a imerprecação demro da Espada de Caim, assim como os de hackerse~
do Livro de Nod enquanto o arcebispo local supervisiona os caçadores de relíquias, que desenterram artefaros perd1d
Sermõe~ de Caim. ou buscam fragmentos do Livro de Nod. Alguns bandos l:1i:
Naturalmente, a maioria dos bandos do Sabá tem alguma audaciosos (ou insanos) chegam se especializar na caça
inclinação marcial - afinal de contas, o Sabi'.1 é utna seirn de Lupinos, demonstrando sua bravura (ou demência) aodem
guerrem>s sagrados. Entreta nto, existem infinitas variações bar alguns dos mais perigosos predadores da terra.
sobre esse tema. Alguns bandos podem se especializar na arte Para os vampiros do Sabá, o bando é tudo. Éumafan
da guenilha. enquanco outros nabal ham como batedores, li.a $Ubsti1urn no se ntido que seus membros compamlh
abrindo caminho para os bandos que vêm arrás. Alguns ban· um laç.o de sangue (personificado pelo Vaulderie) . E•
dos $e concentram na quebra da Máscara nas cidades da unidade nem sempre significa que a família é func1ml(l1 -
Camarilla, enquanto outros podem ter habilidades militares os bandos são alguns dos conglomerados mais inierna~
ou policiais que lhes permite m pilotar aviões ou utilizar ar- personalidades selvagens de rodo o mundo - mas sem;it
mas rão poderosas quanto as di! S\Y/ AT. Um bando pode se existe algu m nfve l de simpatia, caso contrário, o bat.
envolver em duelos, enfrentando seus inimigos em dram:hi· simplesmeme se dispersa e seus imegrantcs se junta.
cos combates corpo-a-corpo, enquanto outro pode ser uma algum outro.

Guia do Sabá 42.


(\, !Mndos tamhém func1onnm como um gum cspirimal.
il!Jlerdote conduz cada <:ompunhdro cm uma jornada que
bica o si!l'llificado de ser um vampiro. Afinnl de comas, a
turíl1.1-iue re:a umda, pcnnnnct:c unid<1 e o Sabá rcali?a
~Jantidade enonne de rirae. Ao confrontar - ou acenar
-1 a> lbta;. <»membros <le um banJo Sabá vtlem un.' ªº'
o.itrol em seu pior estado, e de:. dependem un' do.~ outro'
r apr.~nder a lidar com a maldição do vampirismo.
Q, bandos também servem como proteção. Dada 1 nam-
r':a •ens1 da ~lia. 'ua acenaç5o do foro deles serem vam-
"'ª Je•rrew pela humanidade e seus impulsos compc-
anvo;, os l'arnpiros do Sabá com freqüência se metem em
ifucu1ladcs uns com o, outros. Sejn vi<nn<lo o controle do
ifi, de drugn5 ou 1 cnça de um ancião Jurante um Festim
d:: Guerra, O> bandos vão entrar em conílito com outros hnn-
d;i;. o que "gmfka mforrúmo pnrn o grupo mais fraco. Os
nte. me' dth bando5 passam a maior parte do tempo cui-
1 ,,,1un' Jooourros (exceto quando a rivalidade dentro do
nooémuicointensa). Aimfo assim, um bando ni\n tem de
llJ(f upenus outro~ bandos: o Mundo das Trevas está repie-
. ,de perigos. Lupinossalteadores, ~nc1ões malignm, espiôes
..aCamarilla e até mesmo umeaçub mortais como gnngucs,
;'<>~oahe ~ncrenqucirm p()(lcm s~ livrnr rApidmn cnrc de um
1nJ1vfduo, mns o b1n<lo oforccc segurança pela quantidade de
membros (não rnnto com os mort:iis, mus mesmo assim, tem
. •mectdo coi,,1s bem estranhas).
O. l!Jercs do Sabá usam os bandos em seus esforços de
g·i<tra, rara atacar anciões e, talvez uindn mais impormnce,
ll.mocm manter a iníluência da sl:.'ita em ,,uas citlnde,. Com
11 >< doSab~. que adoram uma variação da Máscara em
m> =idades, os bando, preds,1m impedir º" Membro> da
Camll'lla de uMrem ru. ulticu5 do próprio Sabá contra a seica.
E <'to<j •~ mmtos vampiros da Camarilla são odiados por se
~lfl'.m demai' aos monais (como acontece com o Sabá
~Já mfcio a uma de sua' cruwd:is), mas, dentro do
161-:nul~ são o eqw\·afontc dos círculos sociais e as
!ldaJc, com as quais o:o vampir°" •i>itante> prova\·clmcn-
ttClllra!ão em c.mtato. Quando um c~pilio Cainirn aparece,
t ~a fa:cr um bando inteiro (rrovavclmcnce hostil), e
rena· um vamr1ro, acreditar em sua história. Além dis-
a umarilla normalmente niio parcic1pa de conílicos fom-
t J'<'ltanto, os bandos quase sempre têm integrantes su-
·res p.ira lidar efetivamente com qualquer situação.
><>tudo não quer dto:er que os \ 11mp1m~ Jo Sabá fazem
111j em h<imlos 'ºm~me a mmoriu Jns C(l!>rts. Os vampi-
Jo <:3bã amda têm seus próprios objetivos, fa?em seus
J.t 1Fno~conr;itos. fazern o~g(Xll1S Ct>m a~ J"C..,~C>tls de !)tlU pre·
lt '11,!ac levam adiante ouas não-vidas privadas. Isso faz par-
' d lihcrdadc de pertencer à seita. O papel e.lo inc.l1vfJuo, no
c~unto, é tão imµortame quanto o tio grupo, pelo menos no
q'.e di: r~>reito à seita.
Rf~úrno5: P ARÓQUIA') 1:.: Ü Á'515
DiforénLemente <la maiorill <lo~ vnmpiros qu<' se isolam
<'.11 efiít,1t\1 'ccrcros e privativos nos quais estão a sah·o de
resrnrim<", os membros do Sabá normalmente dividem
hi.;111 comuultário.' que compnrrnm bando~ il)tciros. Em-
J.1 n hmJo inteiro nem sempre esteja presente num deter-
mm:id.Jrefúgio, não é incomum encontrar meia clózin de seus
~·m~s vivendo em um únit:o domicílio. Em )(era!, cada
r. ;mr,rrcnc~ a um único bando, e relo fato de servir como

43 CllDtlVIO Um; l'I t..""d.i de C<llm


quartel para os servidores do sacerdote do bondo, o refúgio se Os bondos nômades e peregrinos, que viajam de cid,
roma a "paróquia" do bando, em ciJ ade sem ter um lar permancme. fazem uso de "oáll·
Os membros do Sabá não são exigemes na escolha de suas ou esconderijos semj-inswlados que gua relam materiail. eai
paróquias: par::i a vnsta maioria dos bandos da seita, a u1ilida- pamemos, Tip1camenre, em tempos de abundânda,osoo
de é mais imporrame que a aparência. Enquanto os T oreador dos de peregrinos deixam para trás ferramentas e dmhtt
anritribu tiverem espaço para sua "arte" sem atrapalhar o es- em pequenas cabanas abandonadas, cavernas ou, ~ré mm
toque de metanfetaminas preparado para "distribuição" pe- ferros-velhos fechados em estrndas secundárias e florei·
los Pandcr, o refúgio pode assumir q ualquer forma: uma casa Sinais especia is marcam o depósiro, de forma que outros rwJt
abandonada, um hotel, um condomÚ1io, uma igreja, um mau- bro do Sabá possam reconhecê-lo e descobrir como cheg;1
soléu, um armazém ou um prédio de escritórios, Alguns vam- eles através dos bandos fixos nas cidades próxima,, lufor
piro> Lia seita insbtem cm impor seus gosros pessoais ao ban- ções sobre os oásis se propagam à medida que os bandost
do, mas até mcsmQ nm T zimisce ou um Lasombra ilusrre con- mades os usam e constróem outros novos. atualizandoosbai
cordará em ficar em um aparrnmenm desmantelado se :i loca- dos esrabelecidos para que ouLros peregrinos que se enu
lização for a melhor prira o bando, tram na área saibam aonde ir quando precisarem de Sllfl
É claro que, pelo faco dos vampiros do Sabá reroerem fa. mentos enquanLo estiverem "na estrada'', Recenlem<n
naticamente os Antigos e a Camarilla, muitos refúgios per- ouviram-se rumores de que os Lupinus descobriram osiio
manentes possuem armadilhas espetaculares e mtas de fug;1 , que identificam os oásis; mais de um bando nômade rcl'e
Só os refúgios mais pobres nifo têm um arsenal seguro e um fim sangrento numa emboscada de Lobisomens próximo
espaço para rirae, A maioria das construções é alrerada de que eles consideravam L1m local seguro,
modo a rer algu m tipo de sarda de emergência (já que os ini-
migos da sei ta e os bandos rivais têm uma tendênchl a incen- R ITA E
diar estes refúgios), podendo se orgulhar de sistemas de segu- O Sabá realiza diversos ritu ais e cerimônias, tod~ Cl'll
rança adicionais, caso o grupo possa financiar ou seja capaz de intenção de promover a lealdade dentro dA seita, alfa
reunir o materia l necessário, Fechaduras múltiplas e alannes unir os diversos vampiros que a compõe cm desafio a•
são comuns e muiros refúgios rêm armadilhas de setas ou inimigos, Estes ritu<1is, conhecidos como ntac, cnarn bQ
explosivas nas áreas mais importantes com o objetivo de im- que nenhuma outra sociedade de Cainiras livres é capG·
pedir n entrada do inimigo. reproduzir.

Guia do Sabá 44
bervem). Os jogos de g;m~uc raramente matam uurrch vam-
Fo;t0Nl)(JS1)0- 5E ºº" R FRA NH05 p11 <h, mas muirns vezes alguns morwis acabam sendo morros
Vo11a fxceltncia, na confusão - e~ divertido ver pessoas supn"t~1nw1ne 111ur-
1n~ mstejando e se reu1pl•1and1>. F...s:;a é ucnu das principais
A <1uc111.w cnvol~endo o Rcwrcnclfa,imo Senhor
b'''·•no, Rhpo de Aclantic City, foi resolvida. Essa tátic;1s de quebra da Máscara utilizadas pelo Sabá Jurante
·.~~,do ~Jtabelecetc que o Bispo foi o re.sporuá.,el , sabia cercos em outras cidaJ~h.
ipocou mumc:tO> nnnes contra a Espada de Caim, a • Futebol Americano Como você J(\ dcw r1•r 1mag1-
n.1do, 1ogar futebol ameri<..ann comru o S<1bá nunca acaba
Or cm1çdo o:.:essi•·a dos aucon.;ra.s ricae, especial- 1:-em. Normalmente, os bandos s1mpl~smeme wto a um fílr-
que ou algum outro kx_ 11 de rt'creação e desafüun i:rupus de
' o h•tim de Sangue.
mortais para um jogo d<' futebol americano. Obviamente,
M•n11M111lo de um corpo de camir;ai~ com nunca v~mpirós cm frenesi com Rapidez e Potência ne111M: 111pc1• _,fio
m "'" if 1c111~ q11inze indtt!lduos. os melhores oponentes e o Sabá raramente joga lunpo, lugo,
Difidtncia da Grande Jyhad. t•~ jogos sempre nenhum n un mortai.s de pescoço e pernas
/llnn.i11111 ,e com indulg~nda e ctxccsso, amec1cando quebradas. e uma grande chance desses mortais ~er.:111 mor-
u lo 'fl"L1dt do Sabd em Aciantic Ciry. to:. quando os v:implIO' Ínrt'm '\e ndre;.car" depois do iogo.
m.mt4, o Bispo Galliano •e rect~\OH a partici- • T r aveSSUJ'8S o u Gost osuras? - 1'.ão precba 'er Dia
do rri;;:r.:or Rito de Contnção, dcfc.-ndcndo que seu das Bruxas para o Sabá fazer essa brincadeira. Ela co-tuma se
o .vrnn ll"/"' suplanrat'a º' "ctlfmdws ela falível tornar violenra pob as ca•a' que n Sabá visita não ""'tumam
NegTa" Acredito que a mingaçao da ameaça re- (
es t ~rJlrt!paradas para 1>1<:rl'cc1 ..g<hCOouras " no meio 'dove-
"~u/,1 /'d" referido Bispo Tl.'l~ha 11<0 apro.,ação. rão. As ve:es, os vampiros pegam as gostosu ra' ~'"m tné,1110
Shana Windsor d~ Mão ~egra, (ma1anJ<> os residentes 1• hdwndo seu sangue) o u Sl' .:onrcn-
1·111 rnna <'ndcreçada ao Arcebispo Cont.reraz
rnndn cnm as crave&s11rn,, <.:orno lacrnr n casa e ri tear fogo com
o~ moradores dentro dda-.
• Gladiadores Hun1ao os Este jogo, um e., port1' réal -
nuntém uma lista de rre:e ",1lro' ntuais" conht'- menté sanguinário, con,1,tc cm ~<1prurar dois ou mais mor-
" " 11u imitas ritae, além Jc um 11r.mJe número de rais, enchê-los de anfetammas ou tranqüihz.mtt'' wr1·rmán-
1 n >r,s conhecidos como 1gnoblis ritae, que variam de
!:ando para u outro e de uma cidade para outra.
os e lançá-los uns contn °" nuln•'· lmcialmcntc d,., ""pli-
cam que o sobrev1venh! t.:r '1o direito de m.mtcr ,ua viJa (o
A!<:lia re1ILa ~•te> rirae com Ílc4tiência, nonnalmeme 4ue pode ou não sl'.r verdudl') i: pam tornar as coisas mais
1.1 e,, ,.,h,,1 ,,u em outra:; dat~'> imporrances (em scma- imcrcssames para o Sabá, eles fornec em ans compt•t 1dores
,. nnic,. ~'pecificasdo ano. sempre q ue certos bandos se a i ma, improvisadas cumo lnrrt'ncC's, garrafas quebrada>, ca-
unem, 1·1c.), \), ntae são parte vitul dn ..:xbcência de qual- bos de vc1ssn11rn e otirros itens que levam muito tempo para
·' h.1ml11So1h 1l' ,;io dbcuridos com 11i.ai> profundidade no marar suas vítimas. mas machucam p'ra diabo. Algu n1> 111em-
111!0 l mrn. bros da seita evitam este JOj'.:O, p<m ele é mais 11111 "'l'><ll re p·1ra
,.: n:..~isnr do que atuar, como um \"ampiro dc\'e tazcr.
Dl\ i:n<;Ão eJoaos Esses são apenas algu~ dos pa..i.atempo pr.:Hll 1<l<i' pel1>
)s mp r<» do Sabá levam não-vidas rensas e rêm um s~h:\. Certo- banJp, pr.-fercm in~enr 1r '<'llS próprios j<>gt» e
1 ctmi • p.1n com a Grande h haJ contra a Camanlla e consideram o ponrn .1lru da cll'~ância, cnar um joqo que ou-
"ntcJ1.u' uw,. C11nrudo, niio ~ tll<lfl nont> 4ue >t' vê u U<b grupos adotam.
1 a.J, 1111 .111' irio nu o cerco d~ un111 cida1fc, por i>so, o
' hl ,j 1t<l11 vários "esportes" sanguinários com os quais eles AJ u<;T IÇ A DA ScirrA
r1•am 'ltmp11 n:i' noites em que não h(t nenh uma respoo- O Sabá não tolera a traição. Como qualqu~r éxé1ci1.o, a
hl Li.!1· par.1 mm a seita a ser cumprida. seita protege seus segredos com um códcgo dl· normas
01 ~ r~l. o corp<) de anciões do Sabá despreza este; "jo-
lmpiedoso. A JU>tiça fcnnl fün 1 can,'<• dos prt'jud1cados a
, rc n,1Jer.l-los vulgares e sem sentido. Eles admitem, maior11 dos band°" aplic 1 "''·"própria~ puniçC><:> - mas cri-
r -. , , q 1~ ' " dl\'ersões e os ioizo:; mancêm a mfuntaria mes realmeme atro:cs contra a seita são 1ulgado-. pdt Bbro
mi um bom eorado !isíco. i\ a verdade, quando um ou Arcebisru local.
, 1 11 1111<> "rnndt> parte <la ~lta nnl> C'srá prestando
Crime Pu nição
r 11 "•, prmi(Y.1 de alguns jogos. l'o crura e de,,memhr:imc1 th > da
T raição conrra a seita
• Corridas de Automóvel - Um jog-o no qual os mem- forma poética qu~ o "Juiz" d~dd ir
1< \ 1,dta roubam qualquer carro que encontram (viaturas (o que inclui ser lançudo Jc pré-
.r r11lf, , 1l'Íu1los de entrega e carni~ clc passeio) e os lan- dios, oer arrastado e c:;quartcjado,
""' e 1.; e estradas. Invariavelment e, essas corridas en- rcr <h mt:mbr<h rt'm1widos, erc.)
em ~1.1Jc11te>. batidas, per~eguiçõcs pohciai:s e oucras
d, !.·· r ora'" Cainir:as matarem mnrwis e , às vezes, A'>'>lts,inam de um l1iablerie nas mãos do bando do
unecu 11 ru 1lcprns J.is:,o. . l Ompanheiro do Sabá vampiro assassinado (nu dt· um
• Jogo de Gangues - Os vampiro> literalmente reali- h.md,1 e;colhidu por um anci.~o.
' rnntra uum1s vampirn~ (de preferência os da se a vítima era um ancian)
m , !>andas rivais pertencentes ao Sabá também Enganar um líder do Sah;í Cremação ou e;fnlu111~1110

45 Capículo Um: A Esp.1da de Caim


Revdar um ..cgr\·do do Morce no fogo ou Caçada Sabá cer a um bando de c~da ve? - normalmenre, aqu
a alguém Jc fora Ja >Cll<l Selvagem (ver Capítulo Cmco) que realizou seu Ri10 de Cri11çiio - em bom po:.>a m.
"Ião atenJ..:r ao chamado Marcação com !erro cm bra~a ou ter os laços (le <,.1ngue re:iliiados anteriormente e
de um líder mutilação (geralmenre o vampi· outros bando,.
ro perde uma Jas mfto,) Bando Nômade: L m bando que vmja constanrcmente cn
o objetivo de cumprir com seu dever para com o !:>dl:'
Fenr um v;i111piro de Perda da visão ou mutilação O,, bandos n(l111adco niio pns•uem refú1,>irn. permanc
maior Srntus (geralmente, o vainpirn tem tes, mas às vezes mant~m esconderijos e refúgio' ó
diversos ossos quchrndm) emergência ao longo das regiões por onde viajam.(!
bandos nt1madt:s ~' vczi;:s tamhém se alo1am na> c1d;
A'>tX"iaçfio 1.om vampiros Primeira vez: censura; segunda des duranrc pcrfcx.lns 1ndcLenninados de tempo, n.
da Camarilla ,·e;: açoire; wrceira vez: sempre voltam à C>tra<la.
estacamento ou morte Bandos Fixos: Um c1m\"ento. Um bando de vampir~•
Sabá que mantém um refúgto permaneme cm um .
. ão cumprir uma missão "Despre-<.0", normalmente <le dade.
unporranre 35>tgada por nature:a humilhante (como Bispo: Um vampiro que -en e ou aconselha um arcebi;p:
um líder corrar o nariz do vampiro fora, um vampiro qut! mantém a influência do Sabá em t.r
marcar-lhe com um "í" na cidade com a ajuda de outros de igual stanis. (Aqi-
cesta, arrancar-lhe os dentes que e>rilo bem inform.1dch comparam o bispo a
etc..) primí1-tênic da c~1murifü1.)
Bravo: Um vampiro que participa em um Festim de Gu<r
Demonstrar covard i;i Fesrim c.le Sangue ( vc1 Glo%6rio Caçador de Cabeças: Um vampiro do Sabá que colecm
e Cap[tulo Ci nco} para os com- como troféus ,,, ~rli n im de M!u> inim igos romb~oo
panheiros de hando, cmhum nor· Alguns caçadores de cabeça colecionam apl'nns crilr
malmente o ofensor não sofra os de vampiros, en4uanlo ouLros colecionam ape:u
Morte Final, sendo deixado i\. pró· crânios de Lupinos, tlc monab ou de caçadores de l~
pria :.orte xa. Esses troféus são considerados uma grande h
denao do Sabá, de acordo com o nível de diflcu'di
ru,;aciado à sua ohcençi\o.
Cainita: Um vampiro. Os vampm>:. do Sabá usam esrc r.r.:
ÜL055ÁRIO DO SABÁ no lugar onde outros \"ampiros usariam o termo~·
Os vumpm,,, Jn Sabá têm seu próprio dialeto, grande par· bro. O, \"amp1ms do Sal,;'1 ostentam e aceitam sua
te do qunl lc\",1 <'m coma >Ua guerra ,aernd:i contra °' ccndi'ncia c.le Cmm, em1uantu a C·unarílla afirm1
Anredilu\ 1anu. e os rituais e práticas que se seguem. Vampi· ele é um mico.
ros parriculnrm('ntc antigos Jo Sabá são c;1pazc, dt: M! lem- Cardeal: Um v~mpirotlnSJbd <1uebupt>rvisionaa tnilliC--
brar de termos e frases que há muito cempo passaram p<1ru O> da scira cm um grande território. Cada cardci1l ~nu
cmuis d;1 lmt6n::i csquecida. Embora muitos desses termos liado por um grupo de arcebispos, que tratam dcs
•ejam usados pd1" v;1mpiro; da seita, alguns deles assumem questões cm 11111 nfvd local
ocnti<lo. coloquiHi> diferente>, devido à fulrn d<' çrnnunka· Cavaleiro: Um vnmpim nô111ude do Sabá; acredit~·sqr
çiio form~ I entre os membros da seita. Os vampiros que dese- seja um termo impirado nos Quatro Cavaleir(!s
jarem falar Jc,,..;1 forma 'ão avisados para esLan:m dentes de Apocalip,e.
cudo que falam e do 'ignífica<lo do que dizem. Chefe: O lfder de um l•c,ttm d~ Guerra.
Abade: Um ,·amptro ou carniçal encarregado da manut<'n· Código de Milão: Um documl!nto muitas vezes cicad< •
ção de um refúgio comunitário de um bando do Sabá raramente v1>to desenvolvido como um COO!:?'
Anrirribu: Liternlmenrc, "anr1-tribo" ou ":mli-cl:l". o~ °"
conduia pma vampirc>s do Sabá. Alguns \"31!'
anntnbu 'ão vampiros que voltaram as costas ao seu da seita zombam do documento, alegando que
cln de on~em e agora adotam as leis dl> Sabá. Uma caro comporram~ntn d<1 :.eita vai contra tud11 ;.i
exceção notá\"cl a essa regra oão º' u1>ombni cm11trib1;, em que o Sabá ncred1rn.
que abandonaram o Sabá em favor de umn nno-vi<lu Coluna: Um bando permanente de membros da Mão\~
1mlepcnde11Le ou na Camarilla. Os amitríbu coscumam normalmenre nômade.
1cr vbcos com deoprczo pelos cl~s de onlo{cm, n que é Consistório: O cmpo dé ~rn1bdhciros do regente, comp;
i;:;pccialme11 te ve rdade no caso dos Lasombra. por prisci e cardeais.
Arcebispo: U111vnmpiro4ue atua como líder de uma cidade Convenção do s Espinhos : O Lralado que supostam,
'"h a inílui?ncia <lo Sab:í. Nem 1oda, ª'dJaJc:. deu il111 ~ Rev11ILn Anar4u isw e resultou na formJ .
do Sabá.
manliJa, pda >Cita rêm um arcebi,po; algumn' têm
um conselho de hispos. Conv ento: Um bando Sabá que tem refúgio pcnnancr.1t
Auc tot"Ít11s rit11e: Um<1 coleção de rrcze ntuais pmt1G1dos uma cidade; 11:-ado par:i diferenciar os 1'andn> "l
por toJo;, o> vampuos do Sabá e pre,ervados de uma dos "nômades". A maioria da~ cidades manrid.,
forma -11111lar to~ Dez Mandamentos da Bíblia Sabá :ibriga v.'lrios Con,·entos, além de oicrcc,r
Bando: L m grupo Je ,·ampmX> do Sabá que 1urou a Vauldene pitahdade" a uma mfoudade de bandos nóma.1.
uns no, outros. Um membro da seHa M\ po..I" pl.'rt<'n·
CiUlll do 5"b.i 46
Dança do fogo: Uma celebração ritual e severa na qual os Hulul: A autoridade real por trás dos Assamita anwrrbu que,
vamptros do Sabá provam sua lealdade e coragem ao segundo rumores, é destruída a cada 100 anos.
pular atra vês de chamas furiosas. Grande p-arte dos lgnoblis ritae: Os rituai> praticado; ror membms do Sabá
<>sforços deguerra do Sabá, assim como outros evento, com o objetivo de reforçar a união, a lea ldade e os
têm inicio com uma Dança do Fogo. motivos da seita. Estes rituais variam de bando para
Duaus: O líder de um bando Sabã. Este título é altamente bando e são considerados menos importantes do que
surje1ivo, às vezes mantido pelo assassino mais in- os m;ctorttas rime por não terem uma uriliznção tão
significante do bando e outras adquirido por mérito universal. Alguns vampiros do Sabá não observam ne-
~tnu!no ou combace rirual. O ductus decide as ques- nhum ignoblis ritae.
rócs de logística de seu bando, embora os mais s~bios Jyltad: O conflito interno entre <.lS vampiros. Os v~mpiros
>empre ouçam atentamente as vozes de seus compa- do Sabá usam este termo de forma mais vaga do que os
nheiros. outros vampiros, porque do pomo de vista do Sabá,
F.sbat: Uma r~união <emanai realizada pelo bando, seja ele quase toda luta é uma guerra santa. Na mente deoses
nômade ou fixo. Os temas centrais discutidos nos vampiros, a seita participa da Jyhad toda vez que luta.
e>b.1ts são os eventos que afetam o bando como um Legalista: Um vampiro do S<1bá que se recusa a reconhecer
nxlo e os aucmritas e igrwblis nwe uma liderança dencro da seita, alegando lealdade aos
festim de Sangue: Um rirus no qual uma vítima ou um ideais originais da mesma. Os Legalistas acreditam que
crupo de vítimas são atadas e suspensas de cabeça para para serem realmente leais ao Sabá, eles precisam ter
ha1xo e depois servem de refresco durante as funções liberdade total. Ele; sfio comumcmc viscos como agi-
do Sabá. tadores e dissidentes e são observados com atenção
Fativo dello Estinto: O "Festival dos Mortos", uma gran- por seus companheiros de bando e anciões. A princi-
de Lomemoração realizada durante a segunda semana pal origem da terrível reputação atribuída ao Sabã pe-
~ ;1~ril na;. cidade. do Sabá.Todos os conventos com- los outros vampiros provém <las ações de Legalistas
parecem ao festival, assim como todos os bandos nô- especialmente fervorosos.
maJ~s que podem fazê-lo. ~Ião: A Mão Negra.
filhos e Filhas (de Caim): Todos os vampiros. Um termo Mão Neg,a: A milíci:-i secreta do Sabá. Algumns referências
,1m1lar e com o mesmo significado é "irmãos e irmãs". aludem a uma ou era organização com o mesmo nome.
GrandeJyhad: A guerra pela supremacia no Novo Mundo O "verdadeiro" significado do termo, se é que existe
quo começou no século XV!l e vem se prolongando um, é incerto, mesmo entre aqueles que afirmam oe·
até .is noites de hoje. rem membtos da facção.

47 C<>pftulo Um: A Espada de Caim


M embro: Varnrirm de for,1 do Sah'1. A maioria dos vampi-
ros da :;cita usa este termo ironicamcm.:, considt:rnn-
do l" v.1rnpmh d,1 Cm11.1rilla \.Orno inferiores e zom-
bando da "l(r.tmlc família fcli~" que tem mcdl> dn hu-
manidad~ Urandc parte Jo, inrcwanrc> do Sabá tam-
bém usa o termo '·Membro" sarcasticamente para se
referir al'' vampmi-. do,~ hh indcp.,ndenr.:», quem eles
acreditam 'cr cgoê;tas ou tolos demais para assumi-
rem 3 c.rn>a contr.1 ~ Antcd1luvianos.
Monomacia: Um duelo numl cnt ri: ' 'ilmpm"' Jo Sabá que é
rcah:adtl de 1cordn com rei.:r" forma". Denrro do
Sabá, e<se duelo ~ uma forma rrad1cional de rc:.olver
d1,puta' ~ muit.1s """"' re"1ha na Morte Fmnl de um
dos participantes.
N ômades: Mt:mbrus de um bando nômade.
Paladino : Um vampuu do s:1hfl que ,l!rve a outro \'ampiro
inlpl1rrantl' C<llllr> as..,l1:-.... 1ntl cn1 guarJ:l (tl..,l:ls. Trinl·
bém conhecidos como templários. os paladinos são
muito tc1111d<" por 'u" ,Ji,çirl111nd:1 h;1bihdade mnrc1-
al. É proibido ~os pa l ~dinch pcrre11ccr '1 Mnn Negra.
Palla Grande: Um 1,rrande e terrível festival realizado na
Noite de Todos os Santos, quando todos os va mpiros
do Sabá de uinn cid11tle M! rc(111cm pnrn celebrar e reve-
renciar a seita. Ele é freqüentemente realizado na for-
ma de um haile de 111ft,can1> e ~s vezes, humanm siio
convidadm rn1 Rt•fn•sco.
Prior: Sinônimo de Abade.
Priscu s: Um vampiro do Sabá, geralmente de idade e/ou ge-
rnçik1 uvnnçatla, c1uc anm,dhn o rei.:enle e os c:irdeaio.
Plural. prisci.
R ecruta: Um v:1mrim AbrJs.ado contra sua vonrade, nor-
malmeme uo.1<lo como hutha dl' c111h~o n~s conq11is-
t<l!i da 'dt,i.
Re fúgio Co munitário: Lm único refúgio compartilhado
por um handn mtc'lrtl.
Regente: O "líder" do ::iabá, acé o lim1rc onde a se ira é cap:iz
de reconhecer um. Só existe um regente de cada \'e:.
Ritos de Criaç ão: Ritual cspc\.1al que marca um vampiro do
S.1(:-.\ ~·)nlll H'rda<ll'1ro nwmhro da 'e1t:i. O, R1l<,., de
Criação diferem do Abraço no ~entido que qualquer
um pode -er Abr.,çadn, m.1, até rc-ceber o Rno de Cri-
ação, um recruta ni\o é consi<lt•r:1do um membro do
Sabá (e portanto. não é considerado um vampiro).
Sabá: Seita de vampiros que ~e opõe à Camarilla e às rnaqui •
naçt>es Jm AnteJ1luviann,,
Sabá Verdadeiro: Um membro da seita que provou ser dig-
no L' já l'ª'"lll pelob Rilm Je Criaçiio.
Sacerdote: O l!Jcr dos rirru.· Sabá ~·111 um dl'lcrminndo ban- ~l!,r
do. Como líder espiritual do hando, o saccrdmc cotá
(tecrncamente) um posto abaixo do ducrus, embora
isso nem sempre M.'J:l Vl'1daJe.
Trilha da Sabedoria: Um sistema de crenças adorado pelos / /,
membros maib colrunhos da sc1t<1, em substituição à
Humanidndc. As Tiil h11Hln Subcdnrw süoc6Jigm éti-
cos que sl.'rvem <ll' füKor:i p:iru 1• vampiro do Sabá ccm-
tra a c6lt:ra de sua &!bta, embora algumas Tril has e n-
r
(~11
corajem o n1mpiro 11 "cuval)(:1r" 11 Be,1n no invés de
controlá-la. Entre :is Trilhas mais comuns praticadas
relo Saha mduem oi: a Trilha Je Caim. a Trilha dos
Cõcarlll>, B Trilha da Morre e d,1 Alma, a Tnlha do
..)

Guk't do 5.lbá 48
CN ça.• Selvagl'm, .1 Trilha do AcorJo Ilnnndo, ;i lnjun ou Índio: Um mcmhr.1 dl• um bandu nômade.
Tr lha Jt.> Lllnh e n Tnlha do Poder e da Vo: Interior. língua: Propaganda do ~abá ou ah.:uémquc laça pro;elitismo
A •un' ml•mbro> <.:-gucm a Trilha das Rcvelaçõ.!' do Sabá, geralmente C>p~lhada entre o. anarquistns
\fah~na" mas este> vampiros são caçado~ pela em uma cidade da Cama11lb.
lnqu1>11,.1•> Jo ~.11':'1 u11110 hi:rege'" mn<lores. Morcego: Um \"arnpim and~o dn Sabá que cem pouco em
Vaulderic: Uma mJ>tura <lo sangue dos \·ampiros de um han- comum com os memb1m 1n1h.1ov,·n, da >eita.
J<', que e dt•p1)i- consa1-irada pd o sacL•rdot c L' Murcho: Um vampim 411,· 1 por hábit~>, pcrwr:,idade ou lou·
\11nM11111d11 p111 todo''" membros do bando. cura , comece aws s1:xuah apesar de ·sua impotência
\"mculum: Lnrn "ligaçflo de ,;m gue" que cria uma lea ldade varnpfrica. T iltn~m conhecido por uma enorme ga ma
niÍidul parn com ou rro membro do bando, como 11 m de sinônimos encamadn1<•, u1mn: p1stnl;1, punhcccim,
Laç1 d~ fo11gue d~ nlt'nur intensidade. Q, VuKuh oâo l-e1ja-llor, ecc., 411<' m1ru1<Llmcntc estão Je acordo com
r ull.i,lo ,la, participação na \'aulderie. o comportamento especiJlco Jo v.impm1 em questão.
Placar: A contagem das caheças 1rr 1nL 1d.1' Jc inunig<'», guar-
j \Rv:\o Vt..'lGAR Jadas como troféu, (v C<i\ 1J,1r ,k Cabeças). Essa prá-
1~al'I" 1ml -e t. Jm~m. ''inlenta e hostil. o que'" rdk· urn à' vc:es é chamada de "c,calpclar"
.,.,,, hn<mag..·m dos mais jovens. Veremos a segmr algun' d0' Poeta: Um membro da '11l>c11h11r:i gúciu, pnnupalmcntc
(ruocen"1ri<l1i-) º'"J'" cnsualmencc pd,,., mcmbn» aqudesquc ·~vestem como vampiros". Também co-
\fon '"le'sc' tL·rmci- rêm suas raízes na g!ria moder·
><'l •· nhecidos como Shelley~ ou B}llll h.
'"m um '1>!!11ticado adicional dado pelos vamptrrn., .: ai· Suco: Sangue.
1 "Tan«cndcm os hmhc' da seita, e são usados cm toJ~, V: Um vampiro.
~ ~'r~, Vat:o: Um vn mpiro do sexo masculino do Sabá.
Barril: O "con,•idado" de um Festim de Sangue. Em algunb
bando~. e»i;, 111Jivíd11m são chamado;, de luta• nu J ARGÃO ARCAICO
i. li llll:nt'l~k 11
!ioi • A despeito d~ gi1crm contra os anciões, o Sabá afirma ter
Brutamontes: Um vampiro do Sabá criado durante um cer- alguns membros de idade bem avançada. Esses vampiro' lem-
' " Ili num• cwnto que exige um Abraço em m"·""' bram-se da época que a seira fn1 u1.1J.1, e trazem consigo <1\1
"r;ii",I" l' '"i"". T.1mbém conhccklos çomo Pém ~ Tum admaram frases r~o anlig,10 4uanm deo. Tenha cuidado com
l'll\avclmcmc devido ao som qu~ a pá faz ao <1t1ni;1r Um vampiro QUé fa\a n'l \ingu;l d1" anu(íe, S.lbá, pois d.- (:
uma e b.:\l) 1,;om cerre=.-. inacredit.nl'Lmt.>llll' potlt•rci-11, pcn·erso.
Bru.u: Term 11nl'• t•rt•me para 1m ><tCerJotc <lc b1ndo, ml
~ ...,11,, 411 mJo não >e pode ~er om·ido pelei indt· Angellis Ater : o, "anJ<" nc-)!ro'" do clã Lasombra.
vkluo cm ciucsrão. treqüememence vampim> 1ovcn' 4U<' adoramº' ma·
Cadeb: l'm '~mpnu pr1 •hart'\nu ou de menor swru, qul' a lcs frívol<h e e>rereourado d:1~ noites moderna~. em
~' •1 11m•1·,t~ mhndo. rcncarkas ruidosas de >e tornarem moihtr<"·
Cafo1ão: Um vampiro encarregado de supnr os vício' do Carniceiros: lndivídu~ qul' já n«,teram crnno carniça is. O;,
~l'UJ'IO. O catcrno pode fornece r drogas, hebidns carmce1ros ,;;n fomflin, tk• ~111 ni~·:tb que rêm o sa ngue
1b~\lk 1', J11'<1'llt11t:is , crianças rn1 q11nk1ucr outrn çoisa de seus mesn~s munos-vivos h:\ canto rempo em suas
rar~ .;cus çompanhciros vampiros (ou morta i~). veias que o pa$S3tarn ru" "'"' desu: ntlemcs. Os vum·
Cio: Lm Lu\iinn. I:m w rtm drculos, cão rn mbém >i1-:mlka L• piros do clii T zuni::oçc parecem ser os que se utilizam
r< rra, 11r 1lt uma do.-nça infeciosa do sangue (como com mais frequência doo carniceiros, que são vt>l<»
mc:io r~ i v<1so) com suspcna por aquele; 4uc conhecem ;ua nawrcza.
Chi.:a: L·ma vampir.i do Sabá Espada de Caim: O Sabá.
Cc11dlo: Termu de mcno,pn.'zo para Camarilla. (Suspeita· Kamut: Um bando nômade do ~abá cri,1do com um objet1••0
"'<jllt' >llrl?JU cm rcpre<ália a uma pronúncta .:rr.1<l.1 Jo específico. como 1.dçar Lupmrn., 011 p.urulhar cidade'
nome "Sal-1"). <la Camanlla e 1.:nl·Jtllrar hcrcec •.
Crwle~: l.m t~rm" d,pr.·d.itivo e Je meno,prezo usado Lneheur: Um membro jo\·cm do Sabá, m<1is usado com <.,,
1111 ase rcfonr '"1; ~R11idorcs da Trilha das Revelaçóe~ insolentes. Pode ser usado em ali:uns ca-o.. para 'e re-
'I 1i:n.1-. ou a \amp1ro'> que reali::am demnmtrnçô<" ferir a qualquer vampiro 111vcm
'" 1 " l' .J,, m l pclu mal. Estes indivíduos são tam· Ma nus Nigrum: Uma mistcnos:l oub,eica do Sab5 ou um;1
h:m wnh~c1dos por alguns bandos como 0.:ys ou i;eita completame1tte J 1f<!ren 1" ~nhrc a 4ual pouco se
\1 ansons. sabe. Os joven~ vampiws "' rd crem a este grupo, apa-
Dor de Cabeç.a: M1 •rlc udJi!nta1durante a alu1wncuçfü1. Uso: rentemente de forma crrl\nca, cnmo a Mão Negra.
D:mny dl'LI 11 111a do~ tle rnbeça na g<irotinha branca. Shakari: Os vompiros mais velhos dentre os Assamitas
Felto: f\<s,.,1naJo. Uso: E. nós themo' o guard<1, ma',(> J1;: antitribu.
l''L· Jde n<h pegar bi>hilhutando o refúgio do bispo. Voivoda: Líder Jo d5 T 1imisce A lguns vnmpiros alegam
Furo: U u rac<1s,1• excepcional ou objeto de ciso. Uso: A que não e;dste um voivcxb úmco e que o ríwlo só c~m
r tr ulh.i -.iue \'oci:> fi:eram fo1 um furo. significaJo para 1>:> prÍ>pnos DL•mllnio,.

49 C~pítulo Um: A Espada de <:.;im


A11tde que /a~ de si uma bu.w Ü•:ra-se da dor
Je "''um luunano.
- Domor ]ohnson

.h. ,,., h:"1a111~ n1Smop11ht;i. Compn,qn por 14 clãs e O Sabá nl'lo ve nenhum problema nisso, pois sente orgulh<.> du
tO• .1>1•1!:1 }'11»11111111:1 J i \'Cl ~iJaJe Ue Ji11hagclll l\âO cl1C0l1- , diversidade, individualidade e libcrd~dc de 5cus mcml:mi-. At1m11.
J..
n.nhu1moumi soc1cd<ldc de vampiros. Nocnmmo, relo qncm gostaria de ser apenas ntais unm rodu tl~n1t1da n:i cng1cm•·
1-cr m,11,1r do 4ut: a Cn111arilh1, 11111 n(1mcr11 mnior de gem Ventrue quando se pode ser um componente dos orgulhosos e
1:- m ''~mfira que ,,,Ja u11N111~11in1JaJe te111 111enos pouco numerosos Ventrueantitnbtcl
~.mJ 1," ,•11qu:11110 o nú1111:rn d~ flr11Jnh da "corrente E~ce capículo explora os novos clãs e linhagens pcrccnccmcs à
r W..ch<'~.1r '"'' mill1'1res, 11~11ª' alguma' cenren:1> Je EsP'dda de Caim. A maior parte da >eita é compQsta por mcmhro.~
:rtrih. c.impôem a h1ernrqurn da seita. dos ck'5 Lasombra e Trimiscc, que sno Jc,criw' ~m d~rnllw 110
Capfrulo Dois do lino Vampiro: A M áscara.

51 Capítulo Dois AD Redor do rogo


ASSAMITA ANTITRIBU
Nas noites que seguiram a Revolta Anarquista e a Convenção Normalmente, os membros do dá não assumem opa d de >a-
dos Espinhos, o clã Assamira se viu cm graves apuros. À luz de uma cerdote do bando, embora mui tos se tornem ducti, cspcc !mente
oposição esmagadora imposta pela jovem Camarilla, os Assamiras se se o combace ou o assassinato forem o objerivo de seu ndo. •\
romm;un alvos da ira de rodos os \"dlllpiros. Para lidar com a ameaça maioria dos Anjm de Caim pertence a grupos exclusiva1 <'nt<' d'·
apresentada pelos assassinos sarracenos, a Cam;4rilla submeteu 1> clã Assamimantitribu, embora um n(1mero cada vez maior de s esll'ja
a uma poderosa maldição Tremere, tomando-o incapaz de usu- se afastando desse modelo, tran 'om1;m·
fruir da vitae Cajnita, a qual era o núcleo do cóiligo ético de do-se cm adições valiooas para ~los mal>
muitos Assarniras. diversos. Eles não se prcocup com .1
No entanto, nem todos os Assamitas sucumbiram à maldi· conversão de outros canto qu to ~cu'
çãodosangue. Alguns poucos Assamitas corajosos, liderados innãosde tom do Sahá, ncrcdir ndn que
pelo primeiro hu!u! al-Numair, esconderam-se. Nas noites que converter ouLros vampiros pa oua I~ e
se seguiram, al-Numair e seu bando de assassinos rebeldes se uma banalidad~. No final, C tm SClbe·
juntaram ao jovem Sabá, mais para desafiar a Camarilla do que tá reconhecer quem são os s use au•
para apoiar A filosofia ainda nasccnre da seita. Desde aquele outros será dada a chance d >egu1-I• .
tempo, osAssamlta anmribuassumiram um papel imporrame ou cumar o seu próprio rnmt .
no Sabá e tomaram-se alguns
dos membros mais temidos da
notória Mão Negra.
Os Assamita Mtitrilm servem
primeiro ao seu cln e depois ao
Sabâ, a~ de muit1lS ,[e suas cren·
ças coincidirem com as da seita. Di·
ferente dos vampiros de seu d!l origi·
nal, eles não reverenciam Haqim_ Em \'e:
disso, ell'S o v&:\m como mais um dos <leresráveis
Antediluv1anos, como uma força rorrupta e maligna
que um dia irá despertar e devorar suas crianças. Os
Assamita anàtribu procuram chegar cada vet mais próld·
mos de Caim, a quem a corrente principal do clt\ considera
uma abominação. lndcpcndenrC! disso, os dois clãs pare-
cem><! entender, embora nenhuma pessoa de Cora l•mha
apresentado uma razão digna de crédito para isso. De faro,
os Assamita anritribu parecem dcmonsn:ar uma cerra alti·
vez cm relação a seus irmãos, a quero reprovam
impiedosamente por aceitarem a maldição da Camarilla,
meomo depois deles terem se livrado dela.
Da mesma forma que os Cainitas do clã original, os
Assamiras são mestres do assassínio e da morte silenciosa.
Os Anjos de Caim são um.a valiosa adição marcial para o
Sah~ que, sem ma presença, rerderfo uma grande dose de
intrepidez e brilhantismo tático. Mwtos membros dos
As.sarnira anti!ribu possuem postos militares significativos
dentro da seita e mu.itos outros caminham na direção de se
romarem os maiores heróis assassino~ dela, deixando os ca-
dáveres e as cinzas de infiéis pam marcar sua passagem
silenciDl>ll,

Guia do S..bá 52
Apelído: -\nio- J,. ~llm .
.\ratencia: 0-A•.' rnum 1uu11nbu têm uma aparência 'mular ;)
11mc r.;rapaue.Jc for.iJa 5eit.i, embora muitos m li.' arn:,cn ESTl'Rr-óTrpos
cmm·rí•tica1 Je cultura' européias e Ollita>. Os anciôt!l> ui.am Camarilla: Vermes brmcandode ier leoo.
~·" oestilt1 trndlc1onnl do Orirme Médio ou da Mesorotàmia. Sa bã: Eu contra meu irm~n; c11 e m<>u innao contra nosso
C:xjJ..rtr 1:-. ~ 1\lll' ...\,s:lll\11a1nu1tTibu prcfercnl Ulll C'Sttlc.> lll<lb TllO· ,f,.
p1 uno; meu pnmo e eu contra'" for;l da fumrlin .
dcru,d1ri,.11i.l11 até nw,mn n ll!»lr mupm; de g3ngues ma de ntl w~
:WL• r11.1 nielho1 ;e c~onJer no meio dessas subcullllra., v1111c11
A VJSAO DE Qut:M FSTÁ D\" FORA
" "-••im como acontece com todos os men\bros do clil. a pdt: J\ll> A Camarilla
1:11111;1 m(llrih c•cur<•cc ~ mcdidn que o Dinica envelhece. anmribu? Qual a difl'r~ni;a! Um H"H.....,ino é um assassino.
Refúgio: o, A,, 1m1rn m111tnbu preferem refúgio; cnnu11111(1 Talvez esses caras sejam meno' .;onfihc" que seus irmão:, in-
~.1<piJc111h•m1r a l~1rma J~ refúgios do banJo, l'>Cond<•rtJt'-' dependentes, mas como vocc I ""-''' s:1l>er <1u:mdoos Assamitas
lf urros 1~u1ui; J1>da uu nurra; "nmho;" Je \ ampiro:,. Enire estão interes;ados?
ai>prdenJ,,, incluem->< armazt!ns refngeradrk>. comç1"' - Stcv1e "O AçouguellO" Reno. Xerife de HOfilton
'!d.ir1Jt..,, e mntndouro> onde é possível se livrar dos coi:pos O Sabá
LG.. ld J. Sob <ua fachada de 'mc.-nJaJt> Jll? um 1raiçodro cnmçl!o
Aalttedent""' A m.111ma J,,5 membro;, d1r.. A-snmua w1mn/:>u morto. Quando a lmm ch"*-1r, l'ntr1•1 11111>, eles nos ser;;o úrcis.
.bCi:cllle '.\l.;.lm, l\onc da Áfnca ou de cultura' "'i~tica>, - Liikn, lwldun T zimbcé
llÍ>t•P·"'ª e't~qa lü v~na~ gcraçõe> afastada dos oeus lo~ª" J~ Os independente$
11. ~nin·mnto, n linhul(em vem, cada vez mais, perdendo un- É verdade que eles '~º hrrrgcs, ma~ quando se rrata de
i"''~'º' prit>t 'l'"lnwnw l'nt1e as gemções m<iis alrn> - 1.bndo quesrõesdc fé, quem po<.le dl7erqur1l filho de C~im l'sr.ácnrrc-
~"~h:1h1J1,lad~ mdt\•klunl. Norrnalmcmre, 1)5 /\s;atnita amill'ilrn to? Se os hereges provn1t>111 <:'.1-ra1 et·rlll>, 4uando a Gchennn
1tCér:l-.1hr.1\lJ1" n~o .i•Nnn<·m imediatamente um papel ~th•o n~ chegar, ta lvez nossa inki;mlaut' decida in-evogavelmenre no;,-
r1•Mnd.11w um "apcenJ1:ado" Je ~ete an05 na& fí1rtnll'za, da Sll perdição.
\t·n:i 1son n iutdu de mcstrCS habilitados. Esse:, m11sta11b - - Khuf Ramalza. rafiq Assamita
= ,..,, .lcwm I'"''
ir " ' " habiliJ;lde para o clã ante:; de
Jí(IJll nl.lac.h,: l i 1 l·-1c1 p,1r.1 ~1 'it!l[3.
CNçaode Personagem: O.. r\ssamitaanumbu poJcm ~r
mtcsJc .iu -iucr raça ou grupo éuúco. embom .1, hnha-
Oritnt~ Mt'dt<) e do norte da Africa ainda sejam as ma1S viciado, toda vez que bel->cr do "111gu1' \'<lmpfrico, ele terá de 'er
s 01111"'1111 f.uma lJUC <» A,,amita> de fora Jo Sabá, bem sucedido em outro teste de Au10.:ont role (dificuldade 6) para
4'Uil'lr,~ ''" ~~·>nldndos, criminosos, homens santos ou nt\o sucumbir ao frenesi, duran11• o qual, ele tentará beber rnnro
rJ.•re" Sua• Knun-:a> -no normalmente rudes e dircrns (e sangue quanto puder daquele vampiro. 0> Narmdores devem en-
~ "<'irn-me vinlent as), ma> >eu> Comportamento• vurim n. Os corajar seus jogudores a incerprctar essa necessidade de \·itae imor-
ribui. •H'!f°' t~nd~m a ser primários entre os Assamita arrritnh11, tal os Assamit.aant1trÜ;11 nfü) ccmt rolnru suo sede de sangue, eles
l.Dl\. t.IC' I~ r~rh.:1a~. l'.nt IC ()1., Ancecedc1lleS C<>n1un~1 no cas<:~ se entregam a ela.
o\n••'-1" C'.a m. "" luem·''-' Membros da Mao Nc~a. Mcntorc5, Organização' Ü5 Assamit;r 11111ilrib11 rnamém uma estrurur:i
3li e. ,1• \C;c>. S1a111' no !'iahá. Muicos fü,nmiw 1mnrnbu similar à do clã origmal. Seus mtc1:n111lt:> mantém uma hiernrljuia
i Trilha Jc Caim e, portanto, >ão acu..<adrn. de hcrc,1.1 r'-"" incomum enrre os<lemui< cl~s do '.:oab.1 (visto que a maioria deles
>rig. m deve lealJade primeiro;) 'l!itll). l:m w;. dl'\Cl,'lllrem o Velho d•
Dik1plina~ do Chi : R.1r1<IL'Z, Of1L-.c-Jção. QuictU> Montanha, os As;anut:i anu.rnhu tl'.-m /iulul, o membro Rl3J> anng11
fnqu•Ut>: ().. ". mlirn ur111mbu nunca pad~cram da maldi- do clã, como guia. Acad;, IOOann,,1,., A-sam1raan11mbudescrocm
,tr a C.urnu11l 11m~•RI ""'f"
o rcsrame do clã. Enquinto O'i ritualmente seu hulul, como uma of.:r1:nd:1 a ôum, e e;colbem um
\NintW "':a,1 ~omcnr e ai:or 1'ºIr ando a 'emir il ...,Je dt> F.'lngut' ourrc' Cainita do clã para consumir o <anguc deste vampiro e se
tnin enir, ,,, mcmbr"S da linhagem de l laqim, ~ antttnbu tomar o novohulul. OluJu[(: uuxiliado ,, acon'-<!lhado pdnsshakari,
r -.u11an1 l ....... 1lra~tu•z:t. os membros mais sábins <' d~,IK.1Jo, .ln clrí. Os vampiros ahaixo
..
()!. 1,~ 11111a uuutrihu facilmente na vitai! Cainita.
viciilnl·St' desses postos operam con104uttlqul·r 0111 ro A.somno num1al, assu-
Sempre ylk bchc Ju >:111gtti' de· nutro vampiro, o Assmnita anmrih11 mindo contratos de assassl.nato e se cntrcgandv irrespon~:welmenr~
;olebc 111ciad(l. O j1J1:.1Jor prtdsa fozcr um rem: de Au11x:o111role ~ diablerie.
ürul.I d, J f n(rmer<1 de pomos de sangue ingendos) . Se o Mote: Você é ião de!icali11 Cft<C m qtuuc renho t•ergonho de IO·
;)1r · 1lh.tr nn r,•,f<'. o ""'1nli1a >e wmará viciado. Depois de mar o .seu sangc•e. Qua_,e,

53 C..p11ulo Dois: Ao Redor do ~o


IRMÃOS DE SANGUE
Concebido. e criados noc; ca>relos e capelas em ruínas do Velho história. Na verdade, também ~ão poucos o> membros do Sah:1 que
Mundo (pelos recém-destruídos Tremere antitrilm e alguns poucos já lidaram com esses Frankensteins ou aré mesmo Já ouvir<\lll fa!Jr
feiticeiros T zimisce), os Irmãos de Sangue são uma linhagem de sobre eles. Os Irmãos de Sang11c esrão.<e tornando cada vez mais
servos e rropas de choque criada artificialmente. Eles são o resulta- raroe> na:. noites di:: hoje, principalmente porque°" T remereqnurrJn1
do duvidoso de experiências de Laços de Sangue que visavam a não existem mais para criá-lo; e os que já 1::x1>Lem têm °" índice·
criação de wna unidade de servos 4ue pensam e agem como wn nonnais de Morte Final do Sabá. Os Irmãos de Sangue não rodem
único ser. Abraçar (uma trava de segurança colocada por seus criador·es, qu•
Até cerro pomo, os lrmãos de Sangue são uma colméia mental não queriam repetir o fiasco dos Gárg-ulas), mas são vampiro' l'lll
que cumpanilha os mesmos pensamemos consciences e experiencia toCh5 <Xi ourr.o.~ fl'J'leCtos, irntluinJ1
1
o ambieme ao seu redor de modo vicário. atravé:; dos ourros , ~ B habilidade de crinr cnnHçab.
membros de seu "grupo", conhecido como círculo. Essa ·, .;,';j"'·
··- . ...
~
Apelido: Frnnkens1e111s
ligação permite que eles rrabalhem de modo eficaz, •:: ·. · Aparência: Com ex-

mesmo estando longe uns dos ourros - a linhagem ceção de al,!l\1m:~s cica
se sobressai em missões de combate e espionagem Lrizes aqui e ali,, 11> h-
coordenadas, contanto que mnguém perceba mãos de Sang lll' oi\11
quem eles realrneme são (o que é improvável, exa t:mncm e igt m' Jn
dado a sua raridade e dificuldade de criação). outros mcmbr0t1de ,eu
Eles praticam uma disciplina incomum e drculo. A maioria dc-
perturbadora que lhes permite "emprestar" pi la completa nwnH·
seus membros uns aos outros, curar seus seus corpos ame J, """
compatriotas e até mesmo se aproveitar Abra.çado, o 4t 1e """-
de sua consciência coletiva. gura uma eter·nidade
Os Irmãos de ;[. neste estado, •"mbora
Sangue normal- isso nem scnlpnc: act~1
mentto formam <:,;%:., · ~ ..,.,
....«•.· .. , . ' -. .
~
teça. Além d i"o
bandos exclusivos '''it'lp::r:: '1- . • muitosllel1e. mru
• ....::~~·x:_ .....~.. r~~~~
nos quais eles se sub- ·
metem a alterações
corpóreas realizadas pelos
Tztmisce a fim de ficarem exata-
· '>?1({)~,
''i~i~~
· · .·;~
.· '/
/// - ám n~cws ou
outros sú·mt,oh
en1 ~~us 1ct>ff1ll"
ames de :ierermahm·
mente iguais - a melhor coisa que exis-
te para perturbar seus adversári05. A linha-
.~~ • çados (nom1alm~
na nuca, mas às va
gem é notória por sua falra de \•onrade pró- noestôn"Jagoounocw
pria, o que faz de seus membros ser voe; ide- canh<ir), ;1 lim d.· ul"n
ais; nenhum Senhor precisa ter receio de
sentir as pre~ de um Irmão de Sangue em
sua garganta. lnfelizmeme, a linhagem tem
muito pouca criatividade e normalmcnre não
tem a habilidade necessária para frustrar os
planos de seus oponemesou ser mais cspcrra ... . ...
do que eles, o que é um deíeiro comum quan- >.:~:-··:; ·:·:· ·'::':·. :·
do se tem orna semelhança forçada. Isso não r.~ ·.:·: .: :. .,: : .
quer dizer que eles sejam burro5 ou tenham :::: · ·;( · ./ ·... ·. .....:
o raciocínio lento, e sim que ele. não tem 'f . ,: :::
muita consciência de si : 'J,/ : :;:

mes~~~ do Sabá, existe ~~./ ,f.j;''.r .


pouca geme que já en-
crou em comaco com os
Jm1a.os de Sangue. e menos ainda sno
os que escaparam vivns para concar a

Guia do Sal>.\ 54
UMA P ALAVRA S OBRE' os
E STf'REóTrpos
I RMÃOS DF 5 ANG UE Camarilla: Eles são n inimigo, pelo menos é o que me
(\lnnão;,de S<1ngue foram criados mais como uma ferra- disseram.
:n.11ta rara o Narrador do que como uma linhagem a ser repre- Sabá: É isso aí.
1COrada pdíl'.< jagadorcs. Nll:o existem muitas O[Xlrrunidades de
<:·r<><:maç.5u :1bertas para uma fomília de servos com pouca A V rsí\o oe Q uEM Esrà oi: F oRA
1111Cl<111·~ rr6pria. Corno<;empre, caheao Narrador decidir se os A Camarilla
,, ..d.irei podem ou não ser membros dessa Unhagem - embo- Sim, claro, como se existisse essa coisa de limão de Sangue.
r.!IS!Onão seja recomendável. Se for at>sim, nós também vamo. beber o fündo dos olhos de
Jngulor~s! A não ser que seu personagem conheça muito criancinhas, arrancar a cabeça de morcegosadcnrodas e reti-
[\ u n~abá, é pouco provável 4m! de tenha ouvido folar dos rar nossas oosrelas para nos auto-flagelarmos. Pelo amor de Cal m,
lrm"i" de Sangue, quanto mai.< conhecer um. Para melhor será que nno existe ruula que vocês i<liocas n~o pensem que os
,.,,fn1tar dos mistérios e do horror de Vampiro: A Máscara, T remere já tenham Íeitol
l(l!'..bre·<e de manter disnntos o conhecimento do personagem - EveretL Thig, aprendiz T rem~re
dn jol!lldor. O Sabá
Com essas e.xpetiências, nos colocam()S no memio n!vel que
a CarnariJJa e os rnanipubdores Anrediluvianns. Não posso apro-
liutrodrculo ao qual pertencem e qual sua posição. Écomum os var isso.
.'ll\.\l; de San~uc se vestirem em esrilos similares aos da culrura - Lurz Persson, B1Spode O~lo Lasombra (em <li>'f>uta)
,,kaJ. ou <eja, c:amiseras, jeam;, cotumos e braceletes ou suspen- Os Indepe ndentes
>n;,. Elci cultwam a própria imagem tentando criar uma aparên- Tenho coisas mais impommtcs com que me preocupar Jo
,n nãoo;ccnsiva dc ameaça. que essas histórias da carochinha.
Refúgio: Os lrmlios de Sangue Scam normalmcme em qual- - Pisanob H.ecstapolapiquau, tanmolugista Giovanni
.trdúg10 que seus mestres ou patronos manmnhnm paro eles, o
p: pc'<le até mesmo ser uma parte do refúgio do mestre. Eles
im~ ix:nnancccm juncos em rcfUgios comunitários. Alguns críti-
0peculam que a mente morta-viva dos Irmãos de Sangue é Disciplinas d o Clã: Fortirude, Potência, Sanguinus
.:ip:i: de lidar com situações de separação prolongada entre os Fraqu e:z:as: Os lrn1llos de Sangue não podem Abraçar - eles
mrra;dodrculo, ma~ alguns vampiros nocóriosda linhagem pro- têm de ser criados arravés da Tuurnaturgia ou rituais de feitiçaria.
(Q!<:f capazes Je se adaptar a essa evenLuaUdade. Se um Irmão de Sangue tentar abraçar wn mortal, o mortal simples-
Antecedentes: A história d0$ lmlâos de Sangue antes do Abra- mente morrerá quando tiver sido privado de rodo seu sangue.
j, ~a de rer relevância depois que ele acontece. Os vampiros Os Frankenstcins rambém scnrem a dor uns dos ourros. Se um
·IJ lmhai,rem tornam-se int:cirameme devorados ao seu círculo e deles sofrer dano, todos os Irmãos de Sangue do círculo escarllo
•1t1 ê!C'tdasasoucrns rrt'OCupações desaparecem. Os Tzimisce (e submetidos às mesmas penalidades devido an frrimcmo durante o •
..,,,oo, ,>S Tn:mere cmtuTilm) noanalmemeselecionam famílias próximo turno. Apenru, a maiorpenalidaded.:ve ser aplicada - se
~ras. gangues e outros grupos existentes para criar os Irmãos de dois lnnãos de San.,DUc forem feridos, todos os integrantes do círculo
' 111<' aprovdrando-sc da aquiescência e da camaradagem exis- (incluindo o que recebeu o forimento menor) estarão submetidos à
"rk emrc eles. Membros do sexo feminino são exrremamcnce maior penalidade. Esse efeito não é cumularivo, embora rodos os
• mas é'<isrcm reimos confiáveis de casos desres. membros possam csrar submecidos a essas renalidades durante vári-
Criação de Personagem: Os Irmãos de Sangue têm noções os rumos (supondo que um deles sofra dan<1 em cada rum11).
1mli> simples. mas. em geral, elas s.'io de pouca importância para Organização: Para a maioria dos Irmãos de Sangue a não-
mr1n cm qucst.'io. A maioria deles é composta de vampiros vida começa e termina com o círculo, que é composto de três a sete
i:muns, com Naturezas e Comporramenros similares. Os Atributos indivíduos. Eles podem encarregar-se de outras ati,idadcs do Sabá,
~.,,;~'lo qunsesempre prim~rios, assim como as Perícins. Todos os mas seu mesrre ou parrono é quem, na verdade, dica a maior J111rre
;má,, Jc Sangue de um mesmo círculo têm de ser criados na de seus objetivos. Os Trmã0>. de Sangue não têm nenhum compro-
~,'>llla Geração; a linhagem busca poucos antecedentes que não misso de fidelidade incrente com os outros círculos, além do dever
m\kntor ou Recursos. Além disso, são poucos os Irmãos que para com o Sabá. A linhagem trata os outros com um respeito frio e
·cm L~lcl1tiva ou contatos para aprender Disciplinas diforcnres da - seus integ:rantes parecem um tanto relutantes cm deixar que esua-
H111e 'ua lmhllJ(em desenvolve nonnalmentc. Os Irmãos de nhos saibam muito a seu respeito. Talvez seus objetiv05 sej~m alcan-
' " g.ie r~m 111m1 tendência a preserva r a l lumanidadc, muitas çados com mais facilid3dc cm Rcgrcdo .
.~>~lo fato de não conhecerem nada dife.rente, embora o valor Mote: Você nao deveria estar aqw. Nós· vamos te mostrar a
~pruâmeuos costume diminuir rapidamente. porta de saída; se for preciso, 11m pedaço de cada vez.

55 Capítulo Dois: Ao Redor do fogo


BRUJAH ANTITRIBU
Durimte a Revolta Anarquista, os vampiros jovens do clã Brujah Ulrimamcme, muitos Brujah cmtimbu têm ficado fru;,tmda; cu
foram os primeiros a se eng.ijar na causa. Os anciC>es <lo clã, depois a liderança antiquada dos Li sombra e dos T mnisce e vêm fozen
de um interesse passageiro em desafiar o status quo de (ltttros anci· seus próprios planos e conquiscando suas próprias vitóri~s. Muir
ões, chegaram à conclusão de que os anarquisras escavam errados. dos membro> do clã encontram seu lugar en1re os Le!(Hlisws, e
Depois de muito debate e pose, os anciões e as crias leais do clã quanto outros conseguem 1ri1nscender seus impulS<.is m:ávicos, P<
Brujah viraram ns costas pnra os "perigosos e fanátícos" vampiro. se tornarem membros pro<lutivO'
que se auto-denon1it1avam ar\arqui~tas. Com i5.'>t>, os a11arquistru> M~o Ncgm ou da lnqulsiçãc
Brujah - que se recusaram quase unanimemente a se curvar dian- Dcfuto, os Brutos pareceme
te da Convenção dos Espinhos - guardaram grande mágoa contra car no auge de alguma c,il
a corrente principal do clã, e apoiando o Sabá com ferYor. Diferente importante e só o rempo é~
dos Brujah da Camarilla. os Brujah do pnz de dizer o que as rnibi
Sabó têm muitas vezes um sentimento nos re~r\'f1n1.
muito forte em relação a sua seita -
enquamo os Brujab da Camarilla la-
mentam seus anciões apáticos e pas-
sam suas noites lutando em esraciona·
menros de clubes non1mos <le punk rock,
os Bru1ah antitribu deixaram a Grande
Jyhad para os anciões e Antediluvianos.
De todos os clãs do Sabá, os Brujah a111itribu
são provavelmente os mais parecidos com seu clã
de origem, com algumas diferenças notáveis. O
clã não somente defende sua seita com enrusiasmo,
como toma parte ativa na conquista noturna e na
Jyhad que tomou o esforço de guerra recente do
Sabá em um sucesso t~o grande. Embora algumas in-
fluências possam ser marcantes, a curbulência sanguiná-
ria <oxistente nos Brujahantitnbu não indica uma falta de
intelecto ou profundidade da parte deles.
Os Brujahantitribi< são soldados de infantaria eficientes
e compõem tropas de cho.:iue brutais para o Sabá, encon-
Lrando grande conforto nesse papel. Impiedosos t! cruéis até
o âmago de seu ser, os Brnjah anritribu apreciam suas fun-
ções marciais. Como Amaldiçoados. eles argomentam, por
que não condescender em um pouco de violência e sadismo
para passar o tempo nas intermináveis noites? São poucos os dissi-
dcmes que preferem o Sabr. à Camarilla, mas isso provavelmente se
deve ao fato dos Brujah unutribu terem mais sorte - ou habilidade
- ao escolher crias que não são tão arbitrariamente "do contra",
Os Brujah do Sabá são como oo numerosos membros da seita
que não pertencem ao clã Lasombra ou Tzimiscc, pelo fato de não
esmrem nem um poucodisposros a rercm uma vis.~o mais ampla das
co1s~. Eles pegam o qu« querem, quando querem, ~eja uma nova
cria, recipientes dese1áveis, uma parte nos negócios corruptos da
cidade ou dinheiro no bolso, e azar de quem estiver em seu cami-
nho. Écomum os outros vampiros do Sabá considerarem os Brujab
unrirribu como inferiores e sem classe, enquanto o clã vê~ si mesmo
como aquele que se aproxima mais da ideologia onginal da seita -
a liberdade.

Guia do Sa!M 56
Apelido: Brutos
Aparência: Os Brujah antitribu goscam de assusrar aqueles
iucos observam. Penteados e cortes de cabelo chocantes, piercings E'5Tl?RE'ÓTIP05
i'kirosos, iaruagens e roupas surradas S<~o. todos, marcas que iden- Camarilla: Role e beije o pé ele seu mestre, covarde.
',liram seus membros, Alguns bandos composros exdusivamence Sabá: Enquanto eles não me atrapalharem, sou a favor.
1, füujah a111i1ribu adocam csülos similares de roupas, como as Quando começarem a me dizer o que eu posso ou não fuzer,
~on;;ues urbanas, enquanto os Brutos mais solitários têm uma ten- terei que analisar se as vantagens que trazem compensam o
Jinrn a usar o que quer que faça com que aqueles que estão a sua inconveniente que causam.
1ultase sinrnm desconfortáveis (o 4ue é dilkil encrc os integrantes
»Sllbé\, Os vampiros deste clã potlem parecer punks, membros de
A Vl5Ao DE QUEM E'5TÁ DE FORA
'll\l:U<o mafiosos, mercenários ou qualquer outra coisa que os atraia. A Camarilla
Refúgio: Quando os Brujah cmritribu se dão ao trabalho de Insensatez não significa necessariamente estupidez, mas os
Ji:ll um rdúgio privado, ele tende a ocupar os lugares mais afasta- dois não são muruamcntc exclusivos, Os Brujah amú:ribu incor-
:lo> Post06de gasolina abandonados, clubes noturnos roal-afoma- poram tudo o que é fraco e defcinroso no clã Brujah.
Jos, igrejas e ourros lugares onde ninguém mais v<'.li são os lugares - Horatio Ballard, lndusrrial Ventrue
h><lritos. Entret<uuu, na maior p3rte do tempo, os Brujah amitribu O Sabá
ni)dão a mínima importância para o lugar onde vivem; afinal de Brurnis demais para se confiar; simples demais para sedes-
Nmas, a manucenção de um cefúgio é uma responsabilidade de confiar.
0:1tt0s eeles têm coisas mais importantes a fazer. - Van Bailcy, ductus dos Degoladores Ribeirinhos
Antecedentes: Os Brujah anritribu escolhem crias dencre um Os Independentes
i;-.inJe leque <le opções; os membros tCm pouco em comum além Sua falta de sofisticação faz com que eles sejam fáceis de
J,;u:1 naturern rebelde e sórdida e uma queda pela violência. A serem trazidos para o nosso lado. Pena que eles não tenham
'1llÍOrla d06 Brujah ami.cribu é composta de operários com pouco
muita utilidade a não ser machucar os outros. Mesmo assim,
e;rudo; a maioria deles nunca recebeu uma educação formal, mas, eles podem ser muito úteis.
1pemdes1e empecUho, eles Abraçam qualquer wn que lhes pare- - Verdigris, Mestra Setira
(dútilou mal~fico.
Criação de Personagem: Ü> Brutos podem ter qualquer
·~deconcepçao e aprcsencam uma enorme variedade de Naru-
~ eComportamentos (que apresentam. uma tendência marcial: frçnesi sã.o aumentadas em dois para os personagens Brujah antitribu,
cuiâdica). Seus Atributos Físicos rendem a ser primários, bem como até um valor máximo igual a 10. Eles têm uma tendência a se ofen-
, •t.<1;Pencias e Talentos. Eles lêm w1ia lendência a ignorar oo Ante- derem men05 do que seus irmtlos da Camarilla ao serem criticados
ctdemes, por çons1derá-los como uma ligaçião frágil com o mundo por seus modos radicais, e muitos deles sentem um prazer perverso
e" mortais, mas uma minoria crescente vfm adotando algum cipo em demonstrar seu temperamento sempre em ebulição.
Je Recurso (geralmente originário de operações Ueg-ais ou clandes- Organ.Q:ação: Organização é wn conceito desconfortável para
no;sl. Os Brujah do Sabá rendem a mar\<er sua Humanidade du- a maioria dos Brujah anticribu, que preferem se preocupar com uma
l'J1Let00asua n11o-vida, menos devíclo a uma preferência moral do noite por vez e somente quando lhes dá vontade. Às vezes, os Bru-
~li! auma simples falta de interesse nas filosofias dos códigos éticos tos apoiam os ideais d06 Legalistas, e gostam da falla de fonnalidade
nu~rigorosos. Éóbvio que essa Humanidade rende a oscilar enrre associada à 6.delídade àquela causa. Da mesma forma que os Brujah
~níveis 4-6, sendo que os raros Brujabantít;ibu que vivem mais de da Camarilla. os antitTibu organizam Raves (e, menos
u:n Jéculo têm índices ainda menores. A maioria mal consegue freqüentemente, Embalos), embora essas festas tenham mais chance
u,mrr ;uas Besrns sob controle. de girar em torno de uma maior carnificina e destruiç:l.o graruita do
Disciplinas do Clã: Rapidez, Potência, Presença que discussões e debates.
Fraquezas: Da mesma forma que os Brujah da Camarilla, os Mote: Merda! Você qiiu como o braço daquele cara pulou
11}.'mbros do Sabá têm a mesma incünação e paixão morra-viva pelo fora! Eu nem puxei direito! Essas malditas bolsas de sangue me
airebltamento que circula em suas veias, Todas as dificuldades do deÍJ<am louco.

57 Capitulo Dois: Af> Redor do Fogo


ÜANGREL ANTITRIBU
Ferozes e indomado;, os Gangrel anútribu mostram ao Sab-á sua face a11imalesca. Tendo se afa:.catlc •
da herança Cig-ana da corrente pnnc1pal do clã, os Gangre1do Sabá retomaram seu. lados bestiais,
tomando-se caçadores letais cuja perícia na perseguição de uma presa é imbatível. O clã inclui tanto
assa•sinos sutis quanto lutadores furiosos, e a perfcia com a qual eles enfrentam seus inimigos
empresta uma força poderosa para a se1ra. Entretanto, os Gangrel aml!ribu não são far.tarrões
sódicos como os Brujah, ou autômatós insensatos como os Irmãos de Sangue, e sim, aiaru rus
predatórias e instintiva> que apreciam a emoção da caçada quase tanto quanto a fúna
imoxicante da alimentação.
Nas noites de hoje, os GangTel do Sabá vêm recebendo um influxo de de<ertorcs
da Camarilla, embora poucos destes vampiros desejem falar sobre a razão por
trás deste êxodo. Muitos falam secretamente sobre os "horrores donl'U'nres"
que desptmaram e sobre o fato do Sabá ter estado certo "desde o come-
ço". A seita como um todo parece fru<cada com essa reviravolra. e com a
ar areme relutância dos deserrores em falar sobre seus moc:iv~. ma>
4ual4uer que seja a causa do medo Jesses predadores urbanos, ela
deve ter uma escala épica.
Os Gangrel ant1tribu se dividem em dois subclãs. com base em uma
divergência no sangue do clã que se acredita tenha ocorrido no final do
s~culo XVJ!l. Os Gangrcl "originais", conhecidos no Sabá como Gangl'!I
Rurais, são similares a suas anrigas contraparresda Camnrilla, que evita·
vam a sociedade e preenchiam suas não-vidas com caçadas s0litárins.
Eles se parecem com 05 monstruosos vampiros das lendas mortais, têm a
habilidade de assumir formas animais e invocar as criaturas infenore>
da narnreza. Os Gangrcl Rurais apoiam o Sahá como batedores e
guerreiros, usando seus contatos com os anrmais para obter infonna-
ções e sua aptidão marcial para fazer picadinho de seus inimigos.
Diz-se que os Gangrel Urbanos se tomaram uma linhai;em dis-
tinta durante a Revolução lndustrinl, quando as dJodesfü:aram
maiores e menos dependentes dos recursos do campo. Em vez d"
. pmcumrsuprimentos nas regiôes interioranas, alguns Gangrel cons-
' ., !f'_ ~~ , ..:f~.I,. truiram seus refúgios nas cidades. tramformando-se nos 111onstrcb
'.· ': ·\=~·,:.:, "1 -~ -~·: , . ' : ''J'. das lendas urbanas e espalhando terror no rastro de sua hllsc'\ nnr
:f;t ·~>''..' ,,..,.,..~-·J:f.~.a.,1;,Z,-:"&:" , _,,, alimento. De forma tão animalesca quanto os Gangrel R11raís, os
-:::;:. 7'..v<"'-' Gangrel Urbanos se escondem enrrc a escória nos becos das grande'
metrópoles - evitando os ca:pões infeswdos de Lupin05 prcfclidus pelos
outros Gangrel.
Enrretanco, mais do que quaisquer ourros membros do clã, os
Gangrel do Sabá percebem a i.mponância de vigiar as cosla> t.tn< do'
outros durante as noites conturbadas que antecedem a Gehenna. Tamo
as cidades como os lugares mais remotos abri)lam muit05 peri/l()S e um
bando unido tem mais chance de lid~rcom eles Jo que um indil'fJun
sozinho. Dessa forma, imirandn os lnhCl> e leões na selva, os Ga11grel do
Sabá se consideram mais em sintoni:i com seu lado animalista do que
os Gangrel da Camarilla ou até mesmo os Independentes.
Apelido: Caçadores
Aparência: A maioria dos Gangrcl não<lá a mínima impcrtância
para a aparência~ considera a v:;iidade menos lmporrame qu! a fun-
cionalidade - eles normalmente têm uma aparência deslt"'ada e
desgrenhada. Apesar de terem abandonado sua herança ~1gana,
muicos Gangrcl ainda t~m a pele morena e 06 aibelos negros. Os •llangrd
Urbanos adomram o estilo elegame e supcrlkia l no mrnidonorrn l

Gula do S<1bá 58
1s>:imenre como uma form:i de "camuflagem urbana" que lhe5
r-1n ur caçar com mais focilidadc. Muitas vezes, os Gangrel são
Air1çn&.li sem muico cricério e muitos deles ainda usam a barba por E\TE:ReóT1po5
•·1reocabelo despemeado (apesar deles poderem remediar essas Camarilla: Tolos! Se os Antediluvianos não t!xistem, por
urJctcnsticas rudes todas as noites, se quiserem, ao se levantar). que amros de vocl\s deixaram parn rr6s suas rorres de marfim
Refúgio: Os Gangrel das duas linhagens se sentem igualmcnre para se j1mtar a nós?
l'!11~~1 n0 solo, sob as pedras ou escondidos arrns de latões de lixo. Sabá: Um lindo bando de monstros da noi1~. com nlgumus
~ nni •na deles evita refúgios permanentes - comunitários ou n.'ío
exceções cavalheirescas.
cad.-irnrom um estilo de não· vida nômade. Qualquer lugar está
~ m.ksdé queeles possam se levantar para caçar depois do pôr do A V15Ao ot= QuPM t5TÁ D'E F onA
"' ChGangrel levam consigo poucas coisas além daqu ilo quero- A Camarilla
.lc ncarregar com facllidade, por isso não têm necessidade real de Se eles fizerem pelo Sabá o mesmo que fizeram por n<is, a
1 ,re:. gmnde:. para guardar coleções de pertences. Mão Negra irá lhes dar as boas vindas.
Antecedentes: Os Gangrelanmnbu escolhem suas crias den- - Cindn Lowcll, escrirura T ur<?aJor
tt< J4uelesque possuem tenacidade ou instinto de sobrevivência. O Sabá
L\GangreldoSabá-vampiros sem muita complicação -qu:isc T t!nho saudade das noites lendárias da Transilvânia, quanJo
n rre l\brnçam indivtduos que se parecem com eles mesmos, 1Sso esras bestas se curvavam aos nossos pés em nossos rnsrelosou
1, nJ,, M' rreocupam cm Abraçar, o que acaba formando bandos morriam trespassadas por nossas lnnç.1s nas tloresrns. Nos úlri·
dt 1ampiros de aparência ~imllar. Esrranhamenre, os Caçadores mos séculos, contudo, ell;!S se rorn:mim mu im insolentes.
a;.:mcomo patronos e mentorei, de suas crias, tahrez devido a al- - Conde Vladimir R11HO\'lch, voivoda T zimisce
midever animalista que lhes é imposto como alfas do grupo. Os Os Independentes
l mgrd Urbanos escolhem cúmo crias pes'Oas rc;,ilientcs ou que Bom, pelo menos eles desistiram daquelas asserções ridícu·
~malgum rancor conm1 o mundo mona!; por isso, muicos deles são las sobre o sangue romani.
11"-<~niemes dos sem-teco ou de culturas estrangeiras. resignados <1 -Ald;sandr, nômm.le R.wnos
.:1111J~nrm da va-;ndão urba na. Por algum motivo ine.xplic;i\rel,
nwfüis do> Gangrd Urbanos da América do Norte parecem rcr
11raisad11s aativos americanos e há suspeitas de q11c i~õo ei;r.eja
·iu11rn11lo à proeminência do Sabá na época do Destino Mnnifes- apropriado). Essas aimctcríscic.·b animai; devem ser suris, ainda '-!Ue
~mericano. amedroncadoras - pele grossa, presas pronunciada>, olh05 felino>.
Criação de Personagem: A maioria dos Gangrel Rurais são etc. Na~ noites de hoje, muitos Gangrel Urbanos parecem cer ad-
1;>te1ros, peregrinos e coisas semeU1ames, enquaoro os Gangrcl quirido as características de animais urbanos, como ratos, pombos,
Llrmno~ preferem conceiros mais sociais cnmo soldado:, 011 <irtisras cachorros e até mesmo cercos insetos.
m1;~. Os Arribums Físicos silo na maioria das vezes primários, Organização: Exil.le umn cem1rixa encrc Gangrd Urbanos e
h ~a muitos Gangrel do Sabá renham alcos nfveis de Rac1ncfnio Rurais, que é provavelmeme resultado da divisão do dr. mu1rns
,r<rrerçâ1>. Os C'J11ngrel do Sabá prefert:m q~ase sempre os Taleo- séculos atrãs. Os·Gangrel Urbanos acrediLam que seus irmãos do
r'~Com() foi mencionado anteriormente, muitos deles possuem os
camÇQ são rústicos e caipiras, enquamo estes scnrcin que Gang:rcl
'lcr111~~ e algwlS se Lomam membros dll Mão Negra ou alcançam Urbanos envlkceram, rransfonnande>-se em comedores de· carne
1 wtoSwrus do Sahá. Quando renunciam à Humanidade, cos- purrcfata e reviradores de lixo. No entanto, essa <lispuca parece ser
.m3mÍ:liê·lo em prol da Trilha do Coraç;io Selvagem ou - com principalmeme wna "questão de famflia" e poucos vampiro~ fora da
rr.Ul~omenos freqüência - da herege Trilha de LiliLh. sei ta têm conhecimento Jela pois, com certeza. os Gangrcl não
Disciplinas do Clã: Animalismo, Fortitude, Metamorfose fazem questão de tomá-la pública. Os membros antirrib1< têm uma
1 riosGangrel RLLrais); Rapidez, Ofuscação, Mecamorfose (para [endência a respeitar as realizaçCies de seus companheiros, e muiros
umgrrl Urbanos) acabam acumulando um cerro nfvd dr pt1dcr dcmro dn s~m1 (na
Fraque:as: Como 3concece com os demais membros do clã. a maioria dos taS<1s paru seu desgosto). Em vez de falrar com suas
f...-in ln1crior nunca se afasra mui to dos Gangrel do Sabá, e debca obrigações parn com n Snhá, os Gangrel a11t11nbu carregam seu fardo
m.1rca indelével em seus corpos.Toda vez que entra em frenesi, com uma certa nobreza selvagem.
t.im,'fddoSabá rL-cebe uma canicterfalica animal. O NarrAdor e Mote: Preste aiençdo - se voa! morde sua (JTesa desca. man11ira.,
~·IDCior devem definir jumos qual será essa ca ractcrísnca. A cada não vai esguichar 1ai1w ~angue, o que significa mais alimenio t1ara
).le<;as caracccrísticas, reduz-se um ponto de um dos Atributos você e menos desperdício. Agora detxe o corpo atrás daquela lixeira e
"'iii,1fo Gangrel (o Narrador deve escolher a'luele que for mais vamos indo.

59 Capítulo Dois: Ao Redor do Fogo


A linhagem que &e autodenomina Precursores do Ódio - uma adição recente ao S á -
alega possuir uma história de rraiç5o para a qual buscA uma vingonÇt• infornal Seu·
membros. sem exceção. são bastante poderosos e afirmam ter voltado de seu xíli<'
nu reino dos mortos. Há muito tempo, eles dizem, urna sociedade ladina d fcili·
cciros os caçou por causa de seu sangue, roubando a eternidade dei~ par:i
satisfazer seus desejo:. de poder.
Nas noites de hoje, são poucos os membros do Sabá que acreditam esse
conto de fadas sobre uma inj ustiça antiga, mas devido ao grande po<ler e sua
magia e sua desconforrame cxçcmricidade, os Prccltrsores ai nda possue algu
ma credibilidade. Os Precursores do Ódio s~o necromamcs r~o bons q anto
(alguns dizem, melhores do que) os remíveis Giovanni, e vivem cerca 'd,
mfosmas de morte, assassmato e morcificação, com o ohjcnvo de corrigir o lc±rárto
erro cometido contra eles. Co1ttudo, apesar de toda a polêmica, parece que· go de
podre se esconde sob a superfície Apresenmda por eles. Como os cadáveres e<' l qu~
eles se parecem, alguma coisa os corrói por dcmro.
Os Precursores do Ódio fuzem pa rte do Sahá h~ apenas alguns anos e a mftorl 1
dos membros mais jovens da seica nunca ouviu falar deles e muito menos eh~ a ver
um. Aparentemente, um dos Precursores apresentou um~ proposta aos cardeais,ª"'
prisci e ao rcgenrc, que se reuniram e receberam os Precursores de braços a~rtns nn
Espada de Caim. Desde cnrão, eles vêm acumulando um poder nunca antcsl v1st<
dencro da scirn (levando-se em conta o pequeno número de membros, qu tod<
mLmdo acha que não passa de algumas centenas). A Mão Negra, a lnquisiçã1 "aré
mesmo a hierarquia dos prici alegam ter Precursores em suas fileiras. 0; vamp ns dn
Sabá parecem colher grandes bcncfkios da magia da morre dos Precursores, ma t~n.I"
comaro com aliados mortos ou atormentando seus inimigos desde além da barr im da
Morre Final. De faro, os Precursores parecem mais do que dispostos a oferecer ajuda a <cw
compatriotas do Sabá - em troca de alguns favores que serão definidos mais tarde.
Amaldiçoados pelo s:mgue de Caim a terem fisionomias cadavéricas, os Precu1~or~"
arrancam muiras vezes a pele maltrapilha e marcada pela morte de seus rost:o5, dei.xarlido-<"
com o ricro sorridente de uma caveira. Máscaras e cerimônias são uma parte imporount.! da
cu Inira da linhagem e os anciões dentre eles mantêm vasras coleções de rnáscaras1ritu.1b
e implementos que usam em seus rituais necromãnticos. Existem rumores de que a mil<'
que corre em suas veias é antig-J e muito poderosa, e que é possível que suas a>;<erç<"K•s
$. sobre uma história grandiosa MO estejam longe da verdade. Seja qual for o w so "'
PrccllJ'sorcs do Ódio simplesmenre ignoram linhas de questionarnenro lnconvcni!enté'.
preferindo passar o tempo entre as sepulturas de cemirérios ou cm uma protfund
contemplação dos poderes dos mortos.
Apelido: Lazarentos (em atenção a Ulzaro, que presenciou a ressum!ição
de Cristo)
Aparência: Os Precursores do Ódio têm uma aparência cmaciada e cadarn:ri-
ca, acentuada pela pele encolhida para moldar o crânio dos vampiros. Érarocle>·s
serem vistos fora de seus refúgios ou dos aposenros secretos onde os pode~
membros do Sabá se reúnem p0ra cramarsuas imriga;. Eles preforem se env"lv~r r ~m
mantos largos ou mortalhas para melhor retratar sua magia da morte e provocar auma
impressão dramática.
Refúgio: Os Precursores nunca fazem parte de bandos e, portanto, nuncn dh t•
.• .:':":> dem seus refúgios (a n~o ser tcmporariamenrc - a fábrica de rumores do SabM está
. -:.
!• :-:
cheia de hi;róriassobre Precursorel. chamando a si mesmo; de Copuchinhn:;,:iceiran·
do a hospicaUdade de alguns bandos, sacerdotes ou ducti durante per(odos cunos). Os
UMA PALAVRA 50l3Rl?05
(1HtõCUR$0RF5 n0Ón10 °l:\'ll:Hl:ÓTIP05
Da '"'1111 f<1rm:i que os lnnãos Je Sm >){Ili.!, m Precur.orcs Camarilla: É Uilll vergonha ver como""""' 11:111\a"·an-
J ÓJK1 1.' "'• pcrwnagens indicado., pnw os J<~aJor~ reprt!- tam e dançam enquanto os mc<mos Am1g~ 4ue ..,[.,, rc1c11nm
cm. A n;1u >t!r que o :-.larraJor c..rep phne1ando uma r~o ínllexivclrocntc O> m.unpulam como maoonctc.'
c~;iinlia com ~nc~. é irnpossf\'cl cnar urn Precursor do Sabá: A fapada Jl' ( .nm (, 1111 · wículo thimmh·d como
1w1>=»•u IM''" -i>tema de criação d~ pcnonagens. irutrumenro de VU\b>ai\Ç<I. Quanro ac>' .eus ohJCll\ ,,,,, o S 1h:I é
J 1s 1'1 '" ur">res do Ódio <10 /J1'~1111<n1.1 de uiniva ge- alvo de riso
' 1•·111, "" m(111mo, aitcnas (se n511 nulhan.'s) de anos de
,J,, Am.u1>n:r 1cm m:11s pontL)S Je Oisdplin:l' J,, que muitos A VISÃO 1)1::' QUl"M Ec;rÁ Dl' FORA
nJ" réü'm·formado, e poderia facilmente se moslrnr um A Camarilla
1 1 1 11ui:1b:füutodosanciõesTzimi~couomaishípó­ De que diabos ''odl> c>lfto fabndn?
·s L:i..ombra.1'a verdadl', •tua~ todos os Pre- - l)ennis Rudgren, com·t1)r V,•111rne
" • ''nnn~doqueopn.~oSah:\ .. O Sabá
1 ~' 1e, n ·10 f-rç;i ''l'<l J nfü • s~r que você queim Eu nãow:istodcks. J::u já caí morto uma ve=.1'!i<>4ucru ver
"L"'"-"'""t' mc>mc. e mesmo assim. o, Narradore.<são incen- "que me e~ra <lo outm bcfo, <i' ele<> me encontrarem quando
.l 1 .1lw mm >cu' rLmos. l\arradorc.s1 Decidamcuida- ISSO acontecer de novo.
1<' 1le 1111''' de pcrrnuirquc um JO!tllllor mtcrprete esse - Roostt:r, quebra-galhn Ar11J.1h mirJJrd>u
11,,,,,.1°''"'"'•'4"111. V.1mp1ros milcmurcs nuamente agarram Os Independentes
' 11•1 ru" eª' rrnooiinnam em vmnpiros, e~ melhor usá- Ma/ederos. Papa...
, um l krramenta em enredo•, cl.1lxir.1do' do qut> como /\ndrcas N iccolo Giovaru11, talcc1do
"" UI'< rp<UCf<)<;(}S,
li >, 1tio dctxc 4uc "conhcc:im••mo dos jogadores
" nc llll1t'\:t!Th!Drodc,;cu;peN111.t):<:ll>. 'loMunJo
Tn: ' 1 «•t.:x"rc nenhum Suplt'menlo J,. V ~mpiropam
ix• 1.i,"1\1 con-u!tarem sobre escas questões misreriofkls. Froquezas: lnJep.1ndcnrc da quantidade de sani:uc consumida
1, xr 1, ~b llll''lll<is desvendem os s~~rcdo' desse mundo t,)Or um Precursor do Ódio, su:1 p;!le ,c:;mpr~ mam~m um:r palid ez
t'\\1~). cadavérica. Além disso, ll (1<'1t: d~»es Vílmpir0> Sl' l'ntnll )<' snlirl' '><'US
rostos, fazendo com <.Jllll dt:o tenham uma aparênl 1>1 l'squd~t ica,
com membros ossudos e um sorriso de 111orte con,;daJ, • 11<" mstü'
rrtfC!'<=MSeul própn05 f<!ÍÚJ;lll'>, ')UC muiras vezes têm 1"''ido" c,sa 6sionomía dccididamcncc mórbida e Jo<.:ntu, os Pre-
n1> n li 'lmi< eles podem conduzu seus estudos horrivel.i>. c.urwre' do Ódio cêm um nfwl d" Aparência igu 11 a :..·m I cx-l"' o;
rm,!, eia ,Jc"c, refúgios ficarem longe dos olhos de tcsres Sociais envolwnJo e '" C.1racrerisnca falham au10111<1tica-
,t uicnJl' luP.ftrC!-COffil'J ccmitéri\.l~, mausoléus, necroté- rncnte no caso de Precu~orc> Ju Ódio.
], 1ll . Organ.iução: Os Prccuroorcs têm uma org,in1z.1~río ÍrC>b~I e a
An1ccedentes: A história dos \'a111p1rO• qu~ 'e Lomaram Pre- 111ainria deles evi1a o ú>lltuto social, preferindo permanecer sozt-
"" Jn ( ),Jio é desconhecida - acredita-se que a linhagem nho> para estudar ou t rarr '·""'ª'conspirações. Eles ~e rct'111<.'m oca·
·1I~/\J.r111111 .. JesJt"que se reuniu ao Sabá. Se ísso forverda- ~i\)t'l:tln1cntc, mas tt>nl qut.> l)hjé1ivt1~ ninguén111uncu~cn1lx~. Os vam-
111.1111 , Ji wcrb membros da seita, os Pcrcussores devem ser pil'05 de fora dos cin.;u)u, <lll<> Precursores suspdtarn Ji: tudo. dL'Sde
' anr '< s, conmmndo< e criterioso>. na medida que eles c:iquemas internos para ac1h:1r c<>m tl Sabá até- ~in1p6.,j~,, "'hre th
rj,) cur ,1Jn 1r ª' cria. do munJo mudemo dignas da m11i> reccnces escudos envolvendo a terra dos morto< Contudo. 0>
.k Cum. Prct:ur'l•Tes do Ódio m:n11~m :1lw1ma rorrna de hkraquia visí\'el,
Criaação ele Personagem.: Os Precursores do Ódio têm idéias ev-1dcnc1'.'lda poT '>tr1~ n1fi'ilam~ e nlu.1is. Quantt> n1.11\ . _•.,1in1adt1 ou
,....,.,,_ 1 11 1 d:t> yuais são arcaicas e C>tranhas para o mundo talcnrosoé o membro J..i lmh:r:.;cm, mais eluhornJ<1S(:fi\a1mhcarn
""~ \ li·1h:11-'<'rn prefere os Atrihurns MC'nrnise osConheci- que ele u'ará e maior scr:'i seu reconhecimento por p;111,· dos Pre-
nr 1,, >cu~nmnbro>eultivam inúntett>~ Anl<'cedt!mes. Poucos n n'•"i.'S que est~o a.baixo de si, embora a forma precisa des.~e siste-
r r,· '· di,i?nam a seguir as doutrínas da Humanidade; eles ma n~o renha sid,, Jescnh~ria 111~ hoje pelo~ observnJorc~.
1 "Ili< 1Jo1.1m a Trilha da Morre da Alma ou alguma M ote: /\ada, nadaqucmu1 ctlo ardL'lllemertte<11utnw t1m ferimenco
b rr 1u ·1 rilha dos Ossos dos Giovanni. deixtulo pela faca da irar.,ao, e> fie, ialmente quandt) ele foi dt•t tlUÚ> a
DMplinas do Clã: '\uspfci05. 1-<mitudc, 1'.ccromancia s1epurar por tanlaS eras.

61 üpírulo Dois: Ao Redor do fogo


HIASYD
As ori~ens da estnmha linl 1agem Kiasyd s11 perdem m no decor- No que diz respeico à associHÇão dos Kia>)'Ô ao Sobl., as
rer dos sécult)I,, ma;, sua afeição pelo esplendor e seus curit)Sos teorias envolvem mais uma vez a influencia dos la;om.bra.
poderes levam alguns Camitas a suspeitar que suas raízes se Pouca geme sabe dizer se os Guardiões fizernm uma ba.rg.i
encontram no clã Lasombra. A teoria mais difundida aaibui nha com os Kiasyd, rrocando segredos por proteção,0>11 se
.>ua criação a experiências profanas com o sangue dos Sel- essa relação é um sinal mais sinmrode ~1w­
vagens e pactos proibidos com demônios. Q ualquer ttu~ mínia existente enrre senhor e servu. ~ua
seja a verdade, o resulrndo é uma d;1s nacureza inquisiriv;1 escnm.le personahdiadc,
coru.angüintdade;, mab cslranhas cnconLra· macabras e periuroodas, tlefonuadas por quan-
da ern vampiros no Mundo das T rcvas. tidades enormes de conhecimentos proibidos e prova·
Os Kiasyd são estudiosos e guardadores de segredos. vclmcntc pelo sangue de fadas que contnbulram para
Eles têm uma tendência a serem mais observaJor..:s do •ua criação. Na verdade, existem n1more:. de <1uc <'S
que de rormr parte ntiVll ~m aros como (16 Fe,,tins de Guer- Kiasyd são viciados no sangue das fadas, rcrmm.;1<> s~u
ra. Os Kiasyd 11ãü gostam de realizar ~ções flsicas com seus susrendo oomcnte de seus n ut rien tes mágicos em~n do
oponentes, preferindo lumr com o raciodnio e as fraco e momo sangue mortal. Suspeita-se quec111tro'
palavras. Eles IJUardam zelosamente seu Kiasyd tenham gostos amda mais pervers~. ah·
conhecimento e suas coleções parti- memando-sc somente enquanto esnupram
cul:1re~- Apesar dn lar de um Kiti:;yd vfti111as em paródias de viola~f10-scxu~I
escarse1nprc aherro a v1s1tas de vi;·nn· ou rouham criancmhas ooh a luz da lu~
piros J a lmhagem, todos os Kias1d cheia para comer sua came enn 'll "
são morbidamente territoriais e são bibliotecas. No fim das contas., tl.1d0
poucas as cid\'ldes que abrigam que realmente se sabe sobre dL'S &
mais do que um membro da li- que são um enigm:i, mlcrad1>.1S ª!"' ·
nhagem. Os Excênaicos não gos- nas por seu conhecimento.
tam de competir uns com os Apelido: Excêmric01.
ou ltos pelo conhccimenro. Se Aparência: Os Kiasyd prc·
uma pessoa encontrar dois servam a beleza incomum d i>
Ki:isyd junros, pro~avelmen­ fada;,. Sua pele é branm cot1ll'
te será un1 ancião conl su:i " gii e emite um tênue brilho
cr41, que pode escudar com o azulado. quando~ ~11oomrrn "11·
ancião mais de 50 anos. Che- a luz do luar. Comenta-~,~ 4uc 1
gará, conrudo, o rempnqunn- torutlidade da pele de um Kiu"J
do a cria ml. procurar seu pró- é uma indicaçr10 da iJ 1di.· ,ti
prio refúgio, quase sempre em vampiro, mas elcss.'io muim <'llU·
uma outra comunidade. Os cados para falar de si mtsmos ~, pnr
Kiasyd são notórios por serem ISSO, ninguém sabe a verdade. Eles'~<
muíro caJm05 e estudiosos. A sua altos e esbeltos - sua altura vn1ria ~n­
wisan d'&re gim em tornndesll<ll> tre l,85me Z,JOm - ea>ll:Jlll:Cs, bo-
col~leS de perganunhos, livro., chechas e orelhas são angulO'lo<. O,,
m:igiab ~ conhecimento vam- olho• dos Kiasyd são distmrut.Jo, eI~
pírico que formam grandes pi- forma similar. mostrando 3:1~-:ena•
lhas nas escames de suas biblio- manchas escuras que aJlo fPCrmi·
tec::1.s. Sua estalura incon1u1n e lem discernir 11 pupila J,1 bran"
sua insaciáwl sede ele conlleci- Jos olhos. Alguns KiasydJ".'Cfcrcm
mento conlribuem para a forma- se vestir nos estila.viroriano• ou h\'
ção de pilhas bem !,>randes. tico, para refletir sua natw<e?a ç,.

Guia do Sabá
UMA PALAVRA 50BRI? os HIASYD
'-' > l\iasvd raJamente interagem com~ outros - eles com- E'S'TFRE'ÓTIP05
l""'m melhor uma história como vampiros excênrricos e expe-
Camarilla: Você tem ccncza de que estã falando de
rientes em busca de conhecimento do que como personagens
vampi~!
J. Jt )!adores em meio a cidades 1•it)lentas, onde o número de Sabá: Todo excesso pode resultar no adoccimemo da alma.
'.tu."TO>C ~sassinàtôs, às vezes, supera o da natalidade anual.
Irmãos e im1ãs, rornem cuidado cotn a Besta ou deixarão o
Ç\sn3rradores devem ser cautelosos ao permitirem que os
mundo num esmdo pior do 4ue qmindc1 entrn ram.
•2< k11e:-. a,;umam o papel de Kiasyd. Embom não sejam tão
.lmruxlore; ou lumtames como alguns ourros clãs (para os jo- A V1s)\o DE' QuE'M E'5TÃ D E FoRA
J,1re; - nài. mãos <lo narrador, eles funcionam hem como A Camarilla
~,r.i.;te3tra1S), rn Kiasyd se contenwm em passar suas não- Ah, sim; faz tempo que cu quero interrogar um destes his-
,;.J,, pesqmsando e esrudando, o que dillcílmente resulta em mriai.lores exct!nrricu;.
u".ll.IC!Jinica excimnre. ("Você acorda novameme. O que você -Athoside;, arquivi.,ra Trem~re
11
t 1 ·L..:10Jumnte300nnc>tiu.) O Sabá
logidorC>,aqui vaio aviso de sempre: Não fingam que seus Não sei o que eles tem a ver com o rcsro de nós. Eles nao
]'i~-On.1gcns sabem muito, ainda que seja qualquer coisa. a passam o tempo rodo lendo e escrevendo. Isso é coisa de viado.
rc rt:t•)dos Kiasyd. - joev Dois-Corres, renegüdo Malkaviünoanrinibu
Os Independentes
Dá p'ra saber quando eles estão mentindo - seus lábios
t::n:mem.
- l lesha, Setita
11 ,,., ~'(l01brin, o qu~ diverte os vampiros mais modenuzados.
1. l>ik»uimprido,, bonJonas e 6<:ulos escuros escondem sua apa-
•~ unrcaá~ olhos cunosos.
Rdúgio: Refúgios permanentes e indefinidos são importan-
.·r r.1 •JO Khls)od. Eles costumam se isolar em seus refúgios, pas- eles se relacionarem o sutlc.iente com mortais. Esaanhame111e, a
J., luras mcontáveis concenrrodos em seus estudos mé serem maioria dos Kiasyd ainda se prende aos dogmas da Humanidade.
1 ,. tk'1 asair, seja devido à curiosidade de vL•itas indesejáveis ou Disciplinas do Clã: Dciminaçno, Miterceria, T em·brosidadc
~,nrunl desgasre das condições do refúgio. Eles preferem esta· Fraque:z:as: As deficiências doo; Kiasyd podem scr.itnbuída,- ~o
< rseu; abrigos cm bibliotecas particulares, museus, galerias seu sangue misturado. O ferro pum causa grande deKonforto aOti
.,, rufn.1s históricas e catacumbas. Qualquer que seja o esti- Excêntricos. Em sua presença - den1ro de um r~uo, ~111 mdros.
' · n. 1·.ígio quase sempre possui uma biblioteca grande e bem igual ao Vigor do Kia...yd - a dificuldade dos testes de frcnesi é
'.'<'.lac muiwsdosconfortosda "vida" requintada. Eles oc orgu- aumcnwda em 1 pomo. Tocar o ferro, <!Xige um tc.sté imed iam de
n.L "'rem anfünões graciosos e alguns até mantém adegas de frencsi e o dano causado por armas feitas desre material sempre é
ara seus convidados. agravado.
Antl'Cedentes: Os Kiasyd escolhem m,ortais educados e inte· Organização: Os Excêntricos têm uma orgarnzaç<'io formal.
1 Nomo pmgênie. As crias ent potencial s1\o bem-disciplina- quase vitoriana, baseada em inúmeras distinções que só fazem sen-
ii><m l<'.uscstuJos c compHril ham o nnwr que os Kiasydsencem tido para L>ó ourros Kia>yd. A cada 50 anos, todos Oti Kia•yd compa-
!l·killl.H acuriosidade que os faz descobnr novos conhecimen- recem a um aconrecimento formal no reÍú0ode um membro esco-
tnil\: asescolh.'l.I prováveis, incluem-se bibliotecários, educado- lhido pela linhagem, no4u;;I el~sdiscutem rn novos rnnhecimentns
'· 01udamcs e curadores de museus. Essas crías normalmente que descobriram e o~ mistério& que desvendaram. Em raras ocasi-
.mi~m1mos profusionais do que amigos pessoais e valonzam a ões, eles convidam um estranho ou um bando do Sabá para seus
··~""e oaprcndizadtl mais do que as recurnp~nsas pessoais. encontros. fapeni-~e que esses convidados incomuns dcbaram com
Criação de Pe.rsonagem: /\.maioria dos K.iasyd vêm de Con- inteligência os assuntos levantados pelos Excê11t1icuo. &mi.lo> gros-
1,.,rtilitosou da alta sociedade, pois pessoas atraentes e estudi- seiros ou tei mosos recebem o lr8ramento 111alcvnlenre ~propriado
m;1mamsua a1cnçao. Os Comportamentos deles tendem a ser que varia desde uma frieza pervers~ aré rnaldu;:ôcs inquehr~ve1s.
ll>rmdores. mas suas Narurezas são bastante variadas. Os Atri- Mote: Tenha muito Ct<idado. isso que ~oce está segurando e uma
, Mtn1a•' e &icinis sfio valorizaJos, aSl>irn como os C'..cmheci- Bíblia GucenbL>rg original. Se você danificá-la, nao rerei e=lha. <e-
M•asPaicias. Poucos Kiasyd têm outros Antecedentes dife- ruio exigir compensações; du.,.do que vo..:ê se1a capaz de viver mmw
, t Jo,b.l.sic<ls- Recurso, Geração e Men tor- já que é rnro ie111f!O sem sua pde.

6J C<1pitulo Dois: Ao Redor do fogo


'-L../.HAVIANOS ANTITRIBU
Os Cainiras são uma encarnação da natureza básica da humanidade e os Membros do Sabá sào vampiros que aceitam essa natu.rew e
se divertem com o poder da Besta. Os Malkavianos amirribu, portamo, são a Besta sem repressão. Apesar dos Malkavianos da Cam:orilla
poderem ensinar ou ilustrar uma idéia através de sua loucura, os arnitrib11 parecem mais empenhados em espalhar a insanidade COl!\O uma
doença. Se um Malkaviano é louco como uma raposa, os aruitTibu são raposas raivosas.
Q, Malkavianosantitribu t!mpunham sua demência como espadas de dois gumes. Para eles, a in.saoidade é uma arma, ap<:SaH.l~ ser uma
arma que os distorce irremediavelmente. O domínio desta loucura é uma coisa que pode levar décadas ou até mesmo séculos. Apesar de
independentes, e mesmo assim estranhamente unidos a todos os outros pirados por uma consciência coletiva inescrutável, os memb~ d~''"
clã não são fáceis de se esquecer - não importa quão intensamente você o deseje. Os Malkavianos antimbu são pentes no abuso psicollógiw.
Combinando palavras convincentes com sutileza e o uso da confiança abal~da por murnen·
tos de puro terror os Pirados conseguem arrancar mforrnações de vítimas extrema·
mente determinadas ou morrificar aré mesmo o mais leal dos prisioneiros. É por .
essa razão que o Sabá ainda não destruiu o clã inteiro - ele é muito útil. Desde .,
o mais distinto arcebispo até o mais humilde dos ducti, os vampiros que já lidaram
com os Malkavianos aniiLribu S'1bem que eles esc!l.o empunhando wna arma 4ue
pode ter a intenção de aniquilar a pessoa que a está empunhando.
Da mesma maneira que a corrente principal do clã, os Malkavianos ar11ilrilm
carregam uma marca pemianente de loucura, embora poucos ter1ham consciên·
eia de que são incuravelmente insanos e de que eX1Stem muitos admiradores de
sua "fllosofui" no Sabá. Dentre mdosos Ciliniws,d.essãoos que têm menos
medo da Morte Final, tanto dentro quanto fora do Sabá. Em tempos de
guerra, eles são ótimos soldados e oficiais, pois não têm medo de fazer o que
for necessário para vencer. Os Malkavianos amitribu acreditam que não faz
a menor clifcrcnça quem lula nas bauillras - Jestlc que u caos resulte tia
ordem e que o ciclo do ca05 continue.
Durante algum tempo, o Sabá esteve mcerto sobre como lidar com os
Mallrovianos em seu meio. Os Pirados eram capazes de seguir as regras
quando elas eram úteis para seus propósitos, mas na maioria das vezes, . lf# V {
eles eram incontroláveis. Alguns bandos do Sabá mantinham seus ;;~' ~
companheiros Malkaviunos dis~nres, presos em _porões e criptas, até a ,_ ;,;~-~§: · "
seita precisar lançar esses ps1cóacos contra seus mnmgos. ,.- · ,-,,~·
De acordo com um rumor popular, foi essa falta de respei- . ' .-, ~jf --=:.
to pelas visões do clã que levou os Malkavianos à sua "doen· ,,·" ~~::;:;;;;;,;;~,,_.
ça". Nas profundezas desse delírio solitário, as sementes da
psicose em massa começaram a se formar. Talvez tenha sido
uma tentativa dos antitribu de mostrarem aos ourros clãs que
não seria fácil manipulá -los ou talvez fosse apenas mais uma
coisa de bom gosto para se tentar naquele momento. Qualquer
que tenha sido a razão, uma coisa é certa: o clã original também
foi "infectado". O que isso significa, ninguém que não seja um
antilri/m sabe ao cerco, mas suas possíveis repercussões deixam até
mesmo os decididos L<isombra ansiosos, até mesmo esta rn.inús·
cula quancídade de informação foi consistentemente confu-·
mada por Cainitas preocupados.
Os Malkavianos anritrib11 mostram um lado pro·
fondamence mórbido de sua sanidade. Exis·

Guia do Sabá 64
flr.1ll':1'lll •·miados em missões especiais no rcmrório da Cama-
liilaa'nl 1• uttu1t<• Je e>rnlharn loucum à qu 11 s.1o fa<l idos, abrind0
a:i.:il~ pdrd aGrnmlc ]\ had.
1

Apelido: P1rnJo.s F5 r rRfóTif)OS


Apartncia: ü modo de se ve.Lir <le um Malkavtanoaruimbu Camarilla: Quant110> vnmpin15 -.iin necessirio .. pnm «ndu.«
d!tnJ·J su: Jcm~ncia, variando do mu1m-c;;qu1Stto ao extre-
11 csrl\mago dm anci{lc, • T oJos eles!
-.un>erva<lor. Tanto uma tefü11;.1 Ja lUllsp1raç'10 rnaltrn- Sabê.: Irmão \1uh11:hi por que minha alma parece 1'10
,.liqumtl• um nciaJ1l em crack e!>comlendo-,,e em um alli~r­
P'-" 1d:1'
!rro:'J:n~~,1rulo roupa.< rnubad:is Je um 1l(lp1-.irnra -qual-
~..aJ..i-d.ib r<>de ser um Malka"iano1.111utnbu, como poderi11 A V1$Aü DC QuLM f'.5TÁ DF F OHJ\
t<llt>,1do rx·corrcror da WaU Strcct vcot1do com um terno A Camarilla
~TlllJm "u um 1 preguiçosa don::i <ll' c:isa do subú rbio. Os Jnícc1udo. Snn, <:u csw11 infocrado. Eu estou tl11ecc~dn!
lbllmunu>1m1i1ri111t 1e1n quase>l'mprc um nspecrnselrngem no V"j" como o d lnccr t.·~tá me consumindo! Eu fui inlectado!
:lhai.~'lle lhe, J:\ ,1 1mpre"'·"º <le estarem :'l'heirn Je um frenesi. A Meu, cu :;ou comagio,o.
'ri· Jctes anda mal arrumada " usa mura' Je,,cui<lada' ou - P11d1 ílend, guitarrist·i \1lllbvi:lno
~ S de Sa0)1\JC O Sabá
lldàgio:t melhor o Jemônio que 1't' tnnht•n>, pensa a maio- \faldição, e: cu lJU<' JX•n,nva qu<' era durão. ~é' filhos da
h vamp1n., Jt> S.1hã quando •e tr.111 d,,., \1.1lkavianos. A pura me dão arl\.'f'IO>.
llli;T1l do! Jue11 rreforc manter e''""' malucos num lugar onde - Schuylcr, artista Pandcr
tbp:!~m·lhe, ol~crvar, em refúgio"rnnunu Mio' ou em outros Os Indepe nde ntes
~m•rr1,rn11<.los. Deixados à sua própria ~me, os antitnbu est<l- Uma grama de prcvcnçüo vale mais do que 111e10 quil11de:
~~'em mi> r... íC.gi1)S em asilos, porões <le cllnicM ou nlbergues wni ~ cadn um <lesses malucos precisa de de• quilos de cun1.
DJJ1tJn1" Um M:1lkavinno<lo Sa!'iá com pcrsonalldnde múltipla Z<indcr, Rmnos operador do mercaJci nc~ro
pode Clmtcr do" ou tr~& refúgios extremamente difcrc:nces, dc-
~aptnas Ja per.onalulade que o c,r.i dominanJo qu:m-
J''r sol se nrroxíma.
Ãl!Kaimtes: (\ Malka,1anoli anmnl'll podem escolher qual-
flll'OOa p;ra Ahraçnr dt!>de recltl>l» em asilo' e sa.n.'lcórios
ISIJ*G>p,lta> até vai:ahundos e ~Jvug;ido,. A f''"ªr dos vampini, AIC-m ,!isso, os Malkavianos do Sabá são mdL,ciplin,1d1" J,·m:u'
tlndo eh n.\111•ercm nenhum critério ou mzno ne>Sa seleção Je (ou mui to indulgcnrcs com sua monstruosidade) para resistir ao
,1• \1.1lk:1;ianosd0Sabá buscam indivíduos forces o bastante frencs1. Um jogador com u1111WN>nag<:m Malluwiano1mrirrih11 nun-
Ili(' 11 1 Jrl'-J'Ot1'nb1lidade imposrn ~la loucum e ao mesmo ctl p<>Jc usar um ponto de f'orça de Vonradc pani evit.1r li"" ,eu
~.i;,~Jedé>cnvol•·er a H<11.u ú1tica <lo cln. jX'r<Onagcm entre cm lrcncsi. Como você poJe 11naJ;111.1r, 1 nã<1-
Ciilçio ele Personagem' Parn ,.,,, Malkav1a110.. anuribu, qual vi,L1 tio, MaJka,-ianos anrirrrbu é curra eponruad:i ror ~'f,111<lL" <JU<ITT-
iruato. >. rure:a ou Cornportamenh• é pcrtm<."flte. O, Am- 1iJaJ~s dc 1iolência. 0s m<'ml-rO> dc,rc clã levam não-,~Ja, .. di-
\lmt!L• s.'\nqua<.e~mpre pnmârios. C...'lualqucr npode Hab- nâmicas ... e acabam dt!l>uuinJ11 a'' me,n\Osde urna lnrm~ ou de
li!We;i;ide ,.;r pnmári:i, Jcpeodend< 1 af'<'nn' ,lo focn da perrurb~ - ourrn cm poucos anos
~ C..11.u 1. Cmre os Antecedente> 111:1i' çomuns incluem-se' Organização: Os Malkananos Jo Sabá alegam qm· nii<> ex1'-
kllinho.Cont1to.1 ~ Mcmor. Um Mentor pocl" ""rum Malkavim10 1c nenhum cipo de organização em seu clã. Parece qul' '" a1iv1d:1-
llll 1t!hi14uc tel\la sintomzar o vampiro 111;1 i' J< >vem em sua pró- du~ do "cln" acontecem de uma forma completamente ~lcatórla e
urnrn l)~ Contatos podem abranger méd1C06, psiquiatra; e ~uincidente. Os Mnlko\ ia nus m1rimliu concNJam ~incc ramcme
1115ip.breHb pollt~~. Pouc0> mcmhr"' do cl11 <~o capazes de ver com essa suposição, e cLCam como exemplo a "iníen;ão" Jns '""'
.,...1 ide d<! ..J«car uma Trilha da Sati..•,loria, m.'\S aqueles que irmãos da Camarilla. De fat,>. lli:un<\falbviam:>.'> J" S.1h:1 in"s-
•pirlerrm ~1-r11onad~~ "'TriH""'l..-Caim,Jo Poder tc m que não existem M.1lkal'ianos aruítribu t<>J<" "<! cons1dc-
Vo:lr•c1 • :iude Llhth. n m Pnndcrs.
lliiciplirw do Clã: Auspícios. Demêncu, Ofuscação Supõe-oe que os memhn>- mab perign-os ~ Jeprav,1dm do ela
~a~: o, M:llbvianos a11wr1bu, nssim como .<eus pares CStl']am trancados a sete chaves, e que apen3s J lguris lf,k•rcs do
Cammlb, "l' l\ldo,; insanos. Muitos dek•s csnio suj<!irN.; ll acessos Snbá possuem as chaves de sua liberdade. Quan1 ln (- 1wu·"firio,
extrem;1 viol~nna >cm nenhuma prL'<lCUJ)uçn<• se a carnificina di:cm os rumores, es:;e, prisioneira< s.'\o libertados pnra Wl l'ffi u,ndo.s
IC!llLJm~1Ja wntrn amigos ou inimigo... No momemo cm que cc,mo nrma~. Também -e suspcu:a que os MalkaVJanos do SJb5 car-
;nnl um p.;r<õona,11Cm Malkav1ano, o Jogador deve escolher 1ei;ucm consigo n hidrofohi<t, ~l·rnnJo camiçai.s - tAnto humanos
Pirturb.i<;: •\v. Vampiro: A Mascaro, rdi?ln.1.< 212-224 para quanroani.mais- raivo><».
q.rkrn"'na 1 r\:I h<•m em que ele~ Al-imçado). Essa Penur- Mote: Quem dina que uma mulher d,iqude 1amanh111. w1 wnro
1We!<1' I• n1~irariamemr 5UJ'"'r.i<la cnn1Forç;id.: Vontade, sangue dentro dela! Além de Deu.1, e ,la.-o - Deu.' "'"~ nulo. Será
lllClca r<'1<ro ;cr rnmpletamente "cu r:1d:i" ou eliminada. que a ;(Cnce consegue al;{tlérn p'ra limpar essa n11e1ra?

65 Capítulo Dois: Ao Redor do ~o


NüSFERATU ANTITRIBU

lho de r~pl1Kf1Ur L~mo Cioi~ilru; quanto mortais. Nesre sén1tid11, o

Gula do Sab.\ 66
\1~1doquc qualquer outros clã, eles temem seus Antediluviano;;
1 r. ]lkintosc pode dizer que os demais desprezam seus progenito·
a '.. \oouvir um R.:mejanre falar. o medo é a cmoçl\o mais scnsara
1~.ll" se escá lidnndo com os Antediluvianos e somence os
~lrrltuu11ti!nb11 têm conhecimento suficiente parn perceber isso. IE 5Tl:R l':ÓTIP05
"~;nJ~s horríveis do clã, o Antediluviano, desgostoso com sua Camarilla: Por que se importar?
dcspce:ado por Caim, lançou um grande mal sobre o clã para Sabá: Aqui também, eu diria: "por que se importar?", mas
l\<.f,JJé rna monsmt05idade. Se isso for verdade, todos ovam- ~lgum espertinho iria me vender para a Inquisição ou para a
••J< redoi; ns lugnrcs devem semi mo menos um pouco de medo, grande e poderosa Múo Negra .
'''que 4un -iue e>Ceja caçando esses caçadores deve ser real·
U,k' t~rt'Í\'~l.
A V ISÃO DE' Q UEM ê <;TÁ DE F ORA
\p<'lido: Bichos A Camatilla
Aparéncia: Os Nosfcratu arnicribu, como acontece com seus Não existem Nosferatu 11mitribu. Todos nos escondemos
.r, i!J('~marilla, ra.mbémsão amaldiçoados pelo Sangue de Caim. dos mesmos deuses louco:;.
[ <.,-, tão IJ<'rlurbnJores <le se olhar que ourrl!s considernçõe.s - Petera Barata, l\osferaru cavador de túneis.
•, 1.111pa; ehábitos de vestimenta são secundárias - que dife- O S abá
1.i; se alguém usa um vestido de gala ou uma bolsa de Juta Eles sabem mui to mais do que fingem saber, o que é mais
1 Jo>c tem o corpo deformado e arruinado como o de alguém ou menos a metade daquilo que lhes d creditado.
"tr,u um ac.idcnte de automóvel! Pot isso, a maioria dos - Alexei Guylaine, templário do Sabá
' ~.Jtuuntltrlbu <.e vc.>tc de modo confortávd, preferindo roupas Os Indepe ndentes
~,_,,, c;i,uais e vestes aconchegantes ...l\lguns deles, contudo, vão Comõeles se diferenciam dos originais? Tatuagens secre·
,acmo oposto e usam modelos criados por estilistas modernos ras e invisíveis na testa?
li rwpns graves das subculturas S&V! para melhor deixar uma - Vance R.ossclirn, diplomata Giovanni
•w"'"horrívcl naqueles que os observam.
Refugio: Os Nosferntu antitrUm têm uma rcnd<:ncia a se reunir
rllllhüsru 11w1rossob a cidade. onde poucos se aventmam e um
]c~oamdamcnorconscguc 1·oltar. Apesar de sua feiúra unensa,
·n l 1têm uma tendência a serem mórbidos e desprezam o horror
rr,miérios, cemitérios e coisas do gênero. Quando resid<-m em
Ili> comunitário:. do ~ando, dcs ccndcm a usar aspa rtes mais Nilo exisle nenhum relam de qualt1uer membro anritri/JiJ que ccn ha
~dnicc~ívm do local. A maioria de seus companheiros não seguido a Trilha de Lil ith.
r 'rt~ muito. Disciplinas do Clã: Animal ismo, Ofuscação, Potência.
.\nteccdcntes: Os Bichos si,IO sobreviventes audaciosos e es· Fraquezas: Graças a suas deformaçfles assustadoras, L(Xlos os
inaillria Jas vezes, acosrumados ao desprezo. Eles escolhem Nosferatu antitribu têm características de Aparência igual a zero.
cn 'Jentre os banidos <la sociedade, embora mu irns deles Essa Caract~rfscica mmca pode ser aumenrnda, emborn, às vezes,
l'f<"'lllmalpim traço de remperamento ruim e Abracem pes- poosa ser ocultada por disfarces ou meios mágicos. A maioria dos
h. 1utas ou populares por rancor. Por alg~1 ma razão, a maioria testes sociais, com exceção de coisas como intimidar ou causar 1nedo,
\ -1mru anrirribu é composta de homens, rnas que diferença falha auromaticament~.
·'"lttmd~se é de um sexo praricamcme indeterminado? Organização: Os Nosferatu anritribtt dão valor à idade e às
Criação de Personagem: Os Ni isfcratu uniitribu preferem os realizações de seus membros, e colocam muitas vezes as necessida-
mt:" Mcntai.I e Físicos, pois ganhar a vida penosamente entre des do clã ou de seus membros à frente das do S;ibá. Mesmo assim,
'" 1xo requer percepção e coragem. A maiona também dá eles são membros f11tegros da seita - agindo sempre com mui ta
:rlncta l06 Talentos, embora também existam hisróriasde Bi- consciência. Pelo fato de habitualmente compartilharem seus refú-
"li5cnres e doutos que estudaram Conhecimentos e são gios, os Nosfcratu antirribu têm pouca necessidade tle convocações
"" Je lomecer re~prn;ras para ques(ões 1•mioemcs. Entre os formais cio clã ou reuniões de suma importância. A maioria dos
«'l.'<'ntcs mais populares incluem-se Contatos, Geração, Re- Bichos simplesmente cuida de suas não-,~das e mamém os outros à
'' 'Lacaios animais. A maioria dos Nooforatu antitrrbu mais distância, enquanto descobrem tudo que pode sohrc os outl'OS.
, ,, ·nJ. mantém sua Humanidade. mas oo membros mais ve- Mote: Nao me pergunte porque olho para trâs, não é da sua
:l' ndoram Trilhas da Sabedoria, como as Trilhas do Cora- conta ..A.gora, 11océ querº" não saber dos podres do Bispo? Porque se
" \Jg~m.doPndcrc du Voz Interior, dos Cárnros e de Caim. tJOcê ncio quer, eu tenho cerre<;a que o Bispo quer sabcr dos seus.

67 Capitulo Dois: Ao Redor do Fogo


Apcsn r de não ser 11m clã no senlido li remi da pnlnvm (pois não s~bá. u linha de frente é, na maioria Jas vezes, composrn por Pi1ndc~
possuem um fundador de Terceira Geração), os Pandcrs têm feito que desejam provar seu valor. Tão astutos quanto qualquer
muiro pela sociedade igualitária do Sabá, conseguindo um nicho de Lasombra e brutais como qualquer Brujahanti1ribu, os Panders fa-
rcspeirabilidadc para si apesar de sua linhagem bastarda. Da mesma zem o que deve ser feito para o bem da seita.
forma que os Caitiff-o que, por todos os motivos práticos eles são Os Panders não rêm a sofisticação nem os anos de formalidade
- os Panders nãu lêm nenhuma linhagem fom1al reconhecida. dus uucros clns; eles i>llo realmente uma turba heterogênea de lad1
Toda vampiro que se une ao Sabá sem saber a qual clã pertence, nos e assassinos. Contudo, diferente de alguns dos outro; clã,,, ele<
torna-se um Pander, bem como as crias Abraçadas por membros têm o Sabá no coração, e suas escapodas cerrfve15 sáo, com mq1üen·
conhecídos da linhagem. O grupo é composto de wna gran- eia, pontos de partida de conquistas "para o bem Ja E:.pa.±L~ ck
de variedade de Cainitas, a maioria dos quais é jovem e Caim"! Com o gesro de boa fé da seita rcconhecenu.lo •lS
incxpt'rientc. No cnmnto, é imporrnntl.! lembrar que Pandcrs, ela con4ubtnu um aliado pam ioda sua cxL,tc·11d.1.
eles são Sabás Verdadeiros e não apenas um depósito mas ainda assim os Panders ocupam as pos1çôe.'> mal$b•a1x '
de lixo para vampiros rejeirados ou desaprovados pelos dentro da hierarquia de poder da semi. El~s receb~m
demais clãs. quase sempre as piores rareias. as missões miil. pc·
Os Pandcrs surgiram no final da mais recente ' '~ rigosas e os mae mais arriscados, porque 111hn. ·
Gucrrn Civil Sabá, no firn da década dl: 50. ?fi!fj,{ de cone-as, cl~s ainda são os v.imp11t, •11ais
Um vampiro sem clã. conhecido como Joseph ~;·~',' · . novos e com menos reputação. Aq111eks
Pander, uniu os vampiros sem clã da seita sob · ·\; • · Pand~n. mais conscienles debua>Jllu:>ç h>
sua liderança e os condmiu contra a facção -~:~ :\ aceílan1 essa "hot1r<l.•1 contó um ~unnlx)l1
dos Moderados que estava sob as ordens de de coragem, enquanto os mab c*niuso
''árioc; ui.~ombra e Tzunisce imponances. Im- ~implesmente cumprem suasordm-n' n.
pressionados com seu esforço, os Anciões do esperança de se alLmentar pr1J mc1r,
Sabá recompensaram os Panders leais à sei- das vítimas do bando. Écs,e,o m >ti
ta com wn reconhecimento formal que de- vo - esse impulso ;,incc1oe111mpru
sencadeou imediatamente uma avalan- dente de ver o de,·er cumpnlufo
che Je•1\:sposlas negativas d()S clãs mais que fez tudo valer a pena rir:
''legftimos". No final das contas. contu- Pander.; e é por isso 4ue eb nm
do, os Panders venceram, conseguindo crescendo em número e~~ r
o reconhecimento duas vezes, por meio Apelido: V1m·Lit.,
do derramamento de sangue e da di- Aparência: A. 0>:11
plnmacin. joscpb Pundcr ai ndt1 oria dos PanJt~~ e i<
vaga pelas noites de hoje, mas Vt'Jn (ao nenu~ \; 1 1
circulam rumores entre os cír- Lermos d~ 1J <Jc ( l
culos dos Vira-latas sobre nita) é ·i.>r~ csi 1
tentativas de assassinara , contemporãn.x s. Dc,1doíl
cometidas por anciões ·:··· sua n:it11re2:1 rehcldc e sua orii:c1 1 na cn111r.1
dcs~>OStooos. cultura, muitos Panders usam e ',.,1ilo> 1k
Claro que os Panders roupas adotadospehi>cultur~s" hdJ,,"
são buchas de canhão, um ja4uetas de motoqueiro, cabeh mo1~an'
fator indererminado - os "rebeldes dentro de uma maquiagem gótLca, os corum e as core
seim rebelde". Os LIBombra de hoje consitleram-nos usadas pelas gangues. O farnéq uc. às VC"-"'•
uma ameaça à segurança. temendo que a falta de os Pan<ler.; parecem ler ficaJ\I .:ongd,1d 1
coesão ou de milênios de tradição façam com que na filosofia <la época qmmdo 1.Pr:im \h-:i
eles se tomem imprevisíveis. No enlanto, os Pander,, çado;, usando estilos que há am , "'não 1~­
compreendem sua posição e aceitam seu papel com cadas, estão fora de moda entre.º' 01<'rt 11·
derem1inaçâo. Üt' fato, tlenrro de qualquer cerco Isso é muico mcnoo uma ncgaç.ãfio tia 1111 xl 1

Cuia do Sabil 68
· ue umn simrles falm de consciência do fo ro das coisas rercm
~'" Mu1t11" anc1(>e> sorriem afetadamente diante d1>so, perce-
bci;Jo4uc até m~mo 0> Yamprros mais jovens se transformam em
E 5TffiFÓTip05
ir.h.iJuoHstãticos, como eles mesmos, que às vezes continuam a Camarilla: Uma_nobreza decadente e corrupta que e.tá
r ·me-da qu~ era popular na época em que eles eram mortais. com as horas contadas.
Refúgio: Écomum os Panders estabelecerem seus refúgios Sabá: Eles fazem o que rem que ser feiro, mas não deixam
.tto .1 •m ,.,u bando e muita• veze& eles são encarregados <la de estar um pouco presos ao passado. Sabe, eu nlio renho rama
111Ut111ção J,, refúJllO, se não houver nenhum carniçal para fazê- cert<:za que esse. pruci ~ card<'ais levem <:rn conm o> in u:re...ei.
Os Pandm quase nunca mantêm abngos privados, por senti- dos vamptros mais jovens.
cm uma certa segurança esrando na companhia do bando orem- A VISÃO Df' QUFM EsrÁ Df FORA
rot,Jn. (),. Vira-lams também preferem refügios que tenham al·
A Camarilla
'1U l1~aç!iu com suas vidas ames de se romarem vampiros -
Engraç;:1do. Quer dizer que eles renlmen1e reconhecem
mitu.a> J~ moto, casas de crack, antros de heroína, club<:s
oeus bastardos como um c/;J?
Jmo> e cooas do gênero.
- Luc ia D'Avilla, aristocrata Malkaviana
Antecedentes: Os Panders =rumam Abraçar suas crias den-
OSabã
11! :am1dnrnmis l>aixasdn sociedade, recrutando os canalhas
Avante, soldados de Cristo! N6s não qucrem06 desperdiçar
umlJé>, 4u~ são uma ótima bucha de canhão para o& esforço>
11enh11m vampiro útil nesse cen:o.
ic(rr.J J.iSahá. Alguns p.icóticos e sociopatas verdatleiros abri-
- Fabrizia Contrerilz, recentememe nomeada Arcehispo
.::unmho dentro das fileiras Panders, mas esses indivíduos
de Miami.
llllltl> 1 ,:es têm uma morte misericordiosa nos fogos dos cercos.
Os Independentes
!Ili' a.;:;1m o; Paoders não são uma linhagem estável, sendo
Quem?
f>.>"1! rur 1nmp1ro> muito rc,•oltados com n socicd~1dc como
- Mustaph11 ahd-Fül, peregrino Assamita
U11 J..1(f'.•r4u:ik1uer que St!ja o rnolivo) rara se tornarem uma
'utoldemro dela.
Criação de Personagem: Os Panders escolhem Conceitos
•"'º'o rebeldes, com Narure•as fortemente ind ividualistas
~r de t?Xo>rir um certo número de Confonmstas que só dese-
Í.i:t?rpm.: dc alguma coisa). Seus Comporramentcos podem
"'r rr:mcamente qualquer coisa. Os Atributos, Perícias e Eles cambém não podem ser cri~do5 com umn geração menor que 9"
n1<11 füicossão os mais populares entre os integrantes da Ji. (embora possam, Jurante o jogo, diminuí-la por mdo da diablerie
o1:m ~ r111cos deles usam mui tos pontos com Antecedenrcs. ou qualquer outro meio).
1rn dos Panders amda se apega :1 Humanidade, mas alguns Organização: A org:rnização dos Panders depende muito do
~saJnre; mais críticos adoram a Trilha dos Cátaros ou a hando. Alguns bando> compostos exclusiv,m1en1~ de P>rnders ado-
J,, Acordo l lonrado. ram uma estrurura de gangue ou são organizados como grupos de
lliscipUnas do Clã: Nenhuma. Da mesma forma que os carecas. Outros não têm nenhuma estrutura formal; eles simples-
~6d~ tma Jo Snbil, os Pandcrs rodem comprar qualquer Dis- mente se parecem com reuniões de cerras subculturas. Quando se
n:. ~ue 'lue1rnm (suieita à aprovação do Narrador). Além romam rarre de bandos çosmnpohrns, quase sempre esr"o n;1base
\ .. ~mJ~r~ Je<füvvlvem suas Disciplinas com o custo em da pirâmide. A maiorín deles mal conhece Joseph Pander, embora
o;Jeexpenência ajusrado, da mesma maneira que os Cairiff muitos acreditem que o ~eu tempo tcnhn passado e chegou~ hora
Vlllljliro: A Máscara, páglllll 143). da linhagem dar prosseguimento a essa história <le serem vampiros.
fnque:as: Os Panders não têm nenhuma fraqueza inerente Mote: Nào estou interessado nesse egocentrismo barato. Tenho
!IC""· umhrt>-se, connido, de que eles não são muito respeita· negócios a iracar e se q;IJce ndo está comigo, está contra mim. E eit
cn<l1tt1lm<nte acabam flcando com o rr~halho ~ujo do Sahá. ,o;empre arrebenw ciuem e.,tá contra mim.

69 Capitulo Dois: Ao Redor do fogo


RAVNOS ANTITRIBU
Existe um ditado dentro do Sabá segundo o qual pode ser me- aif
niodo "ame-o e deixe-o". Eles usam seus talentos sutis com b..» l1'
lhor fazer um acordo com o próprio Demônio do que barganhar sexos, ramo para ohrer prazer pc.~soal como para reunir inforrnaç< i <'
com um Ravnos anurribu". Você nunca vai se sair bem com ne- tf
Apesar d.., serem membrt.» da se ira. us Ravn~ annmbu m um
nhum dos dois. código de conduta tradicional para lidar com os seus irmãos de d:i.
Em noites há muito esquecidas, provavelmente algum tempo Aqueles que são de fora do clã podem achar esse c6digodi[k il t..
depois da Convenção dos Espinhos, uma facçt\o dos Ravnos aban- seguir mas. mesmo assim. a palavra de um Ravnos para seu ~ando e
donou sua herança cigana depois de descobrir o Sabá. Apesar da lei. Em seus acordos verbais, os Malandros sempre seguem a regra do
ideologia gmndiosa por trás da seita, esses separatistas se sentiam "aperto de mitos" - como o restante du clã - mas vão ma·fs ,1lém.
mais atraídos pela ~vida noturna" que esses vampiros levavam - Se um vampiro do Sabá <;:.xigir um comcato escrito, este será ssin
eles não se confundiam com complexos enigmas da dhamw Hindu do com o sangue do próprio Ravnos. retirado mergulhando a r< -n.•
e nem pretendiam subverter suas naturezas Bestiais. O Sabá era cm uma ferida aberta cm seu braço.
composto por vampiros "de verdade" e isso oferecia muitas possibi- Esse laço de sangue é tâo forte qu ·mm 1
lidades para os embustes maliciosos e a sede de viagem <lestes Vaulderie parn um Ravnos tloSabie só p >J<.: ser
jovens dissidentes que mais tarde seriam conhecidos como os quebrado com a Morlc Final. A violaçâ~' d1•<<c
primeiros Ravnosantitnbu. código custa ao citensnr
Desde então, os Ravnos do Sabá têm tido muito pouco a ~~~,,,...__ uma perdade~res~~1-
ver com a seita, servindo-a quando lhes é conveniente e, to conskd.:rávcl
~
tirando vantagem da falta de comunicação imposta por uma
vida de constantes viagens. Algumas pessoas se pecguntam por
que eles se preocupam com um compromisso de fidelidade. mas
quando as informações reunidas por um rogue viram a mesa em
um cerco desta - ou quando um R.avnos anritribu audacioso con·
segue st.'<Íuzir uma progênie de um principe da Camarilla, rodos
estes medos desaparecem. Às vezes parece que os Ravnos
anritribu deram as costas para seu clã original somente
para se verem livres da presença despótica de seus anci-
ões e esta é a natureza do Sabá.
A existência nômade da maioria dos bandos do Sabá se
encaixa perfeitamente com o estilo de vida dos Ra vnos anti-
1ribu. A idéia de um refúgio permanente é quase um anátema
rodos os Malandros, que preferem servir seus bandos estabe-
lecendo bases temporárias para patrulhar territórios inimi·
gos, sabendo 4ue pode irlo levantar acampamento e par-
tir sempre que o bando precisar faze-lo. Esse tipo de
peregrinação é a preferência deles nas noites de hoje.
mas muiros suspeitam que suas raízes são muito
mais profundas, rendo origem provavelmente
no preconceito contra a raça e a culmra
dos anc.:strais humanos dos Ravnos
anri!ribu, e os s&ulos que eles passa·
ram fugindo da perseguição. Além
disso, um Ravnos do Sabá tem me-
nos chance de tlcar entediado ou
paralisado que seus pares indepen-
dentes, pois seguem Alosot1as me-
nos comple.xas do que eles.
Enquanto um Malandro co- ~ /
muro posstú um charme jovial que . ~.p'h
pode lhe render uma ou <luas comra·
nhias temporárias, os Ravnosandtribu raramente têmalL~dos mor-
rais com quem conc:ar regularmente. Os Ravnos seguem o raciod-

Guia do Sabá 70
ltllt ~ Ravn0>, o que tem SLtlo adotado pela seita como um todo.
"''" R.wnô!. do Sabá se sentem confortáveis em conceder éssa
irmna~ "utros 1·ampiros do Sabá 4ue não pertencem ao seu clii, e
E°5TEREÓTip05
· n•
>e oknde profundamente quando isto lhes é solicicado.
Camarilla: Por que algutm deveria ~ofrcr a dor do
Apdido: MalnnJros
Aparência: Ô> Ra1'tlos do Sabá costumam adotar estilos do rcnasc.imcnm só pam se prender às raixões de urm1 oucrn vida/
Sabá: Nós temos um acordo: cnd;i um fa1 peloourro aqui-
rr,nti:ma. Ele. têm cabelos pretos, olhos escuros e a pele cor de
Q11~nd11 estão na estrada, eles se vestem de forma funcional e
\n que lhe é feiio em 1roca - muiro pot1co.
E11im jcar\S, rnmisetas e roupas de couro de montar srio A Vr')Ao DE Q ui: M E'5TÁ DE F ORA
~ 1w nml"" os sexos - de forma a nõo ch8mar arcnçlio,
A Camarilla
40iJ01c encontram em território inimigo. No entanto, quando Esse~ vag<1b11ndos imprestávctss~o a únic."l coisa que vem à
nr.;m 1,ampamentos temporários ou tornam-se parte de Con-
minh::i mente quando me pcrgunmm "o que é pior do que um
Fund~aJos,eles têm wna tendência a se vestir de wna ma- Ravnc1>?tt
um rouco mais viscosa. Os Ravnos anritribu, ranto homens
- Hcather Dowd, rcvolucionáría Brujah
ljllllt 11r.ullicrcs, usam cores brilhantes, quase scmprcomamcnra-
O Sabá
ci111j&scoutros acessórios. Eles n~o parecem se tmportar muito com a seita, mas sua
lltfugio: Para os Ra1'tlos ami1rib11, qualquer lugar escolhido palavra é su::i honra.
Ílll'kki como refúgio serve. Eles se escondem onde e quando
- Dash, sacerdote nômade do Sabá
1necessidade, em qualquer àpo de acomodação que houver
Os Independentes
rú11·l na>Jude 11111ntenco. Quando escolhem refúgio:, pcnna· Prefiro convidar um irhmdês ao meu rcfügio.
e.elo ['lxlem se apropriar de velhas mansões em ruínas, celei- - Gbncarlu Giovnnm
ououirn e<truturas similares; ou podem opta< pela residência de
caio amoroso passageiro. Os Ravnos antitribu tendem a não
..ilJr mutwsobjems pessoais - apesar de, na esrrada, poderem
lllllirr nu.. ar t~r Je Hl~uma Put ra fonna ><'apossar uo que precisam,
~t.Ltndn~ c:uamente guardam algo por muito tempo. O desa6o
naa4u~1çãoe não na posse. de Autocontrole (dificuldade 6) para resisrir a seu vício quando
Âlllttedentes: Q, Ravnos do Sabá buscam a escória da hu- rivcr uma chance de sarisfazê-lo. Duranrc a criação do persona·
lllJ:i,fo para comar como cria. Qualquer pessoa jovem e gero, o jogador deve decidir cm <1uc 1ipo de "crime" seu persona-
\nt•J. com uma queda pela ilusno pode ser um Ravnosaruii:ribu gem é viciado. F.sse \'Ício pode ser harer carteiras, conr~ do vigário,
denota. Um raaocfnio rápido e wna falta de respeito insen- roubo de automóveis, assassinatos ou qualquer outro conceiro com
~ 'cnrnnentos e a propriedade dos ou aos rambém são ele- o qual o jogador e o mesae estejam de acordo.
lmj'('names na escolha da pessoa a ser Abraçada. Grande O rganização: Os Ravnos anrirribu rêm uma organização pou·
do<m1,.ic cigano mortal se perdeu e os Ravnos antitribu é mais co íormal, prd'erindo rrnçar seus próprios caminhos à noire pelas
!l.• >L'lltid11Cainira do que urn desenvolvimento vampfrico estrada.>. EntTetanru, O> Malandros rt!!>pei tam a perícia e a coragem
~milia' Ri,1ll11111e monais: muitos Malandros são gorgio (não· e, quando se reúnem, conram histórias sobre suas próprias realiza-
•. ,.....,,1.JYinc1palmcmc nos Estados Unidos e na Am~rica do Sul. ções, sejam elas ma ranças de Lupinos ou i,>randes esquemas elabo-
Crilçio de Personagem : Em geral, os Ravoos arnirribu têm rados e cxccurados com perfeição. Como é de ~e esperar, muitas
<•11-~1l115ríos, nóma<les ou arrísticos, embora muitos ddes se· dcssi1s histórias são meu liras ou exagero;, mas a anc Jc conul-las é
tanl-.:m rnminoisos. Eles podem ter 4Ltalquer Narurcza, nor- iflo aprcciAda quamo u feiro cm ~i.
IDcmcJU!ta~ta a um Comportamento radtcalmente diferente Os Ravnos do Sabá têm grande dificuldade cm tratar com
c.1nJunJir ;t' pessoas). Os Arributos Mentais e Sociais são os Ravnos e Ciganos, mostrando um ódio particular contra aqueles
ccmuru. tratando os Arributos Físicos como secundários, para que- descendem de Romanie. Muita gcnrc suspeita que o clã foi, há
r f"Oúrias da esrracla. A maioria dos Ravnos anrirribu pre- muito tempo, abandonado pelos vampiros e pelo povo Ci~ano de
aimqr P~rkiRs RO mvés de Talemos e Cúnhedrnencos, e pou- sangue puro, que cmtam os Malandros como seres inferiores, e os
~m Jl::uma urihdade para Antecedentes que não sejam Con- Ravnos antirribu decidiram finalmente dc,·olvcr a antipatia. Os
IJU !\liadoi;. Muitos Havnos antitribu seguem a Trilha dos Ravnos arttiirib11 oferecem seu "código de honra dos ladrões" aos
•Trilha de Caim ou a Trilha da Morte e da Alma, embora Ravnos do Sabá e todos os ourros vampiros da scit~. ~crcdirnndo
mantenhamsua Humanidade indcfinidamcrnc. que ferir um de seus irmãos e irmãs pode levar a outro cisma, que os
Dilciplinas do CIJi: Animali>mo, Quimerllimo, forti m<l~ ddxruia CCJmplcw1nente snzinh~.
bptezas: As.im como os seus uinãos independentes. os Ravnos ~fote: Essa e a verdadeira ideologia do Saba - a liberdade de
lllJil.. tcn\uma longa história de servir d~ instrumenro aos C<'lpri- t1agar pelas e.srradas, alimentar-me onde sentir vontade e me apossar
:lliL><ltrrnvados. Cada Malandro se e~eciali.za em uma área do que der na celha. Essa é a melhor 11ao-vida que eu poderia esperar
TICl)~ue mnis desperta seu interesse e nunca perde uma oportu· e et< marreria orgt<lhoso defendendo-a. Vocc morrera por si<a própria
c~'lu~r Je praticl\-la. Na verdade, elt' tem de fazer um cesce conca. Nilo é res{Xm.1<Jbilidade minha.

71 Capítulo Dois: Ao Redor do Fogo


SALUBRI ANTITRIBU
A aproximação tumultuosa da Oehenna trouxe à tona muiros anrirribu não t~m muito tempo para dar atenção a boatos ~obre a
'1cunrecimenms estranhos, dos quais a entrada dos Salubri parn o Oolconda, proposta pelos covardes da linhagem da qualeliis se >e·
Sabá foi algo excepcional Apesar dos Salubri originais te rena repu- pararam. De foto, 4uand0Abrnçam uma nova cria, osSalu.bri 4u
tação de ladrões de alma e diabolistas, os Salubriantitriln1 abando- não pertencem ao S<Jb~. supoornmcnte abrem mão de sua c-:x btl'n-
naram compleramemc as práticas quase incompreensíveis da linha- eia, sacrificando-se parn que sua cria possa ter todas as vam ta~~"'
gcm. Com uma fúria gerada por séculos de perseguição, os Salubri possíveis. Essa metáfora do "cordeirosacrificial" significa po~aca COI·
desenvolveram um ódio corrosivo pela Camarilla e jLtntaram forç<Js sa para osantítribu, que ponderam que os fracos morrerãoe1111com·
com o Sabá com" obj.,tivo de destmí-la. batt' enquanto os fortes levar'áo adiante a Jyhad particularcdo clã.
Os Salubri antimbu fazem parte do Sabá há poucas Os Saluhri aniitribu sen•em ao Sabá como guerrcift\>s rclu·
noites. No entanto, durante esse curto período, eles ~ - ~ rantcs, que são facilmente dLstra!dos por suas própriasqlucsci\es
fizeram o seu nome como oponentes cruéis da Ca- , , ; --~ internas. O resto do Sabá considera-os anomalias, al.i3dc,c.-x~ úteis
marilla, a quem eles culpam pela dcstnaição, cm · / .. ~ cm tempos de guerra, mas proselicistas intoleráv~i5crm cem·
algum lu11ar do passa<lo, de alguns dos vmnpiros l • • • ~ • pos de paz. Para os SalubridoSabá, isso não importa·- p.ira
mais podemoos da linhagem - cujos nomes fo. \,, :§;{' clt.<S a n~o-vida .:! um connemo infernal e infindávd.iaml•ni·
ram esquecidos. Eles têm pouco apreço pela filo- \ 1fr · · · zado somente pela morte gloriosa ou pela vitória no~ campo
sofiadoSabá. e optaram por se juntar à seita mais 'I! de bacalha.
por necessidade militar do que por concor- Apelido: Fúrias
darem com a concepção geral da seita. O Aparência: Os Fúrias vestem conjljt\tOS hc-
Sabá recruta todos os soldados que pode e os wrogêneos de pedaços d~ "arinadura"
Salubn anri1ribu sabem quão grande é odes- para protegê-los em sua~ cru-
prc:o da seita pela Camarilla. zadas pessoais coni ra "
Os Salubri do Sabá fizeram wn \ Camarilla.Elcspodem
grande alarde de ~ua e6dência, ' .~ ter a aparência Jc
alegando Ler desm1fdo a cahal '~· ,.·~, mercenário-; lcyro-
t
de reiticeuos que provocou ...._. .' ... . '
• , · · sos, ea(;e1rndo .

a m~rcc do herói de sua


linhagem (a denomina·
. ..
''- • • .• com pedlaços dé
placas de 1metal e
ç:io Salubri amimbu é acolchoo.mentopc:saJo,ou
um tanto imprópria, Je ferozes cavaleiro>, wsplarul~-
j á que eles não cêm centes em seus equ1paament<10>
um progcnicor de anti-moti.rn, carregando\ unne,,.
Terceira Gera- pada arcaica sempr? pre~pand
çáo, mas afinal, Qualquer que seja sua apar~ncr 1.
i:;so é apenas uma connado, os Salubriaminm•
questão semânaca parecem e>tar sempre
e - se levado à prunto;,pruauanhalhot
atenção dos Fúrias pouca gente e:>tá dis-
- histriônica). Eles posta a Ü(ar em >cll
alegam rcr levado a caminho.
guerra até a CamariUa Tod06 OJ '>aluliri
que, eles afirmam, os antitribi. ·ad•<111irem
tem caçado durante qua- ummh1el'l0'.0 tercei·
se um milênio. Impulsiona- roolhonoce:ntroda
dos pela \•i.rigança, os Salubri ccstaquwl) Jcsm-

Guia do Sabá 72
htm osegundo n{vel de sua Disciplina (Valeren) da mesma
furna que acontece com a linhagem independente dos Salubri.
t>.kttnttdasoutrosSalubri, 05Salubri do Sabá não se dão ao traba-
lhoJe esconder essa singularidade, ostentando-o orgulhosamente BSTERE'ÓTipOS
vmoums{mbolodadestruíção que espera seus inimigos.
Camarilla: Eu vou feder cada um deles com minha
Refúgio: Os Salubri antitribu geralmente permanecem nomes-
espada.
re(úg1oque seus bandos. No entanto, muitos Fúrias também
Sabá: Uma ferramenta útil e pouco mais; o Sabá tem ilu-
tu0~ém refúgios particulares em porões de museus, bibliotecas,
sões sobre sua própria importância.
ii:itau e casas funerárias. Esses locais estão, com freqüência,
.atnoo aos pedaços e são usados mais como esconderijos ou arse- A V15Ao ui: Qui:M E5TÁ o i: FoRA
1a>do que como câmaras para passar as inumeráveis noites da A Camarilla
.:llO!Ulidade. Já não era suficiente para eles barganhar com demônios?
Anteudentes: Os Salubri do Sabá escolhem suas progênies Agora eles têm que se meter com o Sabá também!
,.,J:Josamente e nunca usam a técnica de Abraço em Massa; - Crush Lawler, magistrado Vencrue
t!:iuca muito popular durante os cercos e cruzadas do Sabá. Eles O Sabá
s:kcbnam indivfduoo com força de vontade, paixão e a fé necessá- Eles não são melhores que seus senhores ladrões de almas,
lllJllí• fall!raquilo que precisa ser feito. No entanto, tomar-se um mas pelo menos querem fazer alguma coisa contra a maldita
)~IÍ>1H11llimbu está muito além do escopo da maioria das filosofias Camarilla.
IDJrtal.\, jXlis o compromisso deles só tem significado para outros
- Lucretia, Legalista Sabá
!lfiros. Porísso, a maioria dos Salubriantitribu mais jovens passa Os Independentes
rnm1asdesuas primeiras noites sendo doutrinados por seus senho- Vejo que as feridas abertas de Saulot fmalmente levaram
o,que expressam seus ensinamentos na forma de profecias e pará- suas crias à loucura.
'!.iisde uma guerni sagrada. Somente depois se encontra comple- - Dondinni, Monitor de Gênova
m:me mmada de ódio contra tudo o que é a Camarilla é que a
~-.élibenadacomra os seus inimigos insuspeitosos.
Criação de Personagem: Os Fúrias não compartilham um
w<:rxlouniversal de distribuição de Características; embora muitos
-rnncenos solitários ou guerreiros. Naturezas detenninadas e
C:mratamemQ'i corno Diretor, Fanático, Valentão e Monstro são linhagem ainda não se espalhou pelo espectro mais amplo da potên-
tuns. Os Salubri antitrÍbu preferem os Atributos e as Perícias cia Cainita.
flw~.~endo poucos Antecedentes que não sejam Recursos Organização: Os Salubri do Sabá se organizam de maneira
o\:i:.Jos. Aqueles que vivem o bastante para adotar códig05 de similar às mdens de cavalaria da antigüidade. A linhagem conside-
ltci~ ''llll1pfricos (raros, à luz do panorama aUllll), nonnalmen- ra.válido inimigos monos, vampiros diablerizados e segredos desven·
eijllcam aTrilha de Caim, o Trilha do Acordo Honrado e a Trilha dados em sua busca de vingança pela destruição de Saulot e da
• P;Jereda Voz Interior. proeminência que a linhagem um dia ocupou. O mais velho mem-
lli!ciplinas do Clã: Auspicies, Fortitude. Valcrcn bro dos amitribu é Adonai, um vampiro da Sétima Geraçãe que,
fraquezas: A vitae tornada sem o calor da paixão não oferece durante uma cerimônia anual de Palia Grande, recompensa os fei-
eot11aC1õSalubriantitribu, nem o sangue, se ele forofereçido de tos dos Fúrias com tftulO\I e honra. Supõe-se que o clã possui menos
lli! YOn!llde. A não ser que o sangue seja tornado à força, bebido de cem integra ntes e que eles têm uma tendência a morrer no
~°" irutiLUOS da natureza vampírica ou arrancado das veias campo de batalha, pois seu fervor nem sempre é pâreo para o poder
•t Jminimigo caído, os Pomos de Sangue consumidos por um dos Cainitas mais velhos.
f anilo abastecem sua reserva de sangue. Além di$so, nenhum Mote: Tenho o poder de deuses em minhas veias. Você tem
umar.nrnin. pode ser criado com uma Ge1açllo menor do que a uu..agens, roupas de 11eLuào, uma cartola e uma bengala. Agora saia
ll!rnna, ou 1113ior do que a Décima Segunda, visto que a vitae da da minha frence seu "vampiro" de merda, ou eu vou ce partiT ao meio.

73 Capítulo Dois; A<J Redor do fogo


SERPENTES DA Luz
o, S1• ""'"te' J a Luz fonnam 11 ma M'ita herege e on.>ullicN1mcn- Pelo fato de terem 11p1 ado pnr serem b1" "'• <;,1M, ,,,. Sérp.'tl
1~ 11l<lt'('<'ll<lt'nte Jc,, Segu1dun:' de c:;,,1 Seu <~'blho rcoidc na m- da Lu: conqulSt.uam :i mumzade dns Seí\1dur«" d< &1 e'
Jcr<:nJcncta dos $eá135. Os Serpente> 1úo t<!m nenhuma 1film~ '\u ven;a. 06dio entre <'''-"t-~ duas bnhagen,, a~orn >cparndas, é pii::
c"m e -;·u d~ de ori)!cm - C:t1'.1Uanto muit~ Sem~ lraçJm 'li<' Jo e•» Sét1tas alJ\,1dcr1m os Scrpenrc' tn11Jorcs do clã ~o~
h1htn11a :11<' o [gito Anág.>, r"'S~1 1.,.,n1c-. d 1Luz afmnmn >eroru.~ná- rctcre às Serpenre> J.1 Luz, eh, con>tdl.'r.1111 ,,,, 5<•t.:mJor<s J~
11<" J:" Índ1.i- Ocidentais. como ahom111açtic.'" que h11'cam dcstruu 11 nn111<lo r<»susrnanJ
A w itil Serr cmes da L11: fê 11 uimh1 qtmndu o Sabá se csta- seu deu~ vampiro. Os dob grupoti nnc •I"lllpam esforÇ•'
bel~ceu no l lattt durante a J~-.;uJ,, de 60. Ames dif;so, o~ sua g11crra particular, levandoadt.ullc umH g11crrn'IJ'
vampif<)' quem~;, carde dariam t>tigem a esse grupo eram mori rt~·m nrrnvés dôs conrincntcs. Por rn:&:,!lt:t
.11v11 hum lll It 11 desi:arrndo J,,., St•guidorcs de Set que res, º' Seq1t!ntes do Sahá tmnhé1n se op<1t'11
c .. lu1..l.1"a l l i()(lun e conll) ~\'U nli,c h... 1-.0ltt fk xi~ria ~c-r Antcd1l11viunos. prei:;11id.1 um.1prof..-.:wd"
rn,.,.J,1<•111 benefício do-. morhl'<·\ "'º'· Aré 11 décida hailt.mo sumlar ao u>ntu d 1(,,·hcnna
Je iO. o Sab~ era deoorgaruzaJoJ.:mm• ram rrc;-rar t'rO de! \/od Sua ldeol1 •..:ia><! cnc:rnm
muiu ~rrnç,onoCaril:-e. me~mocom a rre:,eu- feitamente com o Sal-:i.
ça d.. algum' ampir<» da " 'Íld 110 local - as A ferr:11nt.•nra pr<dileta
ativid:id1•s do ~abá esmvnm '1111f'lcsmenre Serpl·ntc.•s J,1 Luz é a manlfill
""l'cns.ts :i Espada de Crnm 11Qo linha a ç~o pdn ~L·du~·no. l:les usam ~
menor td.'!ta de que essa "tribo 1wrJiJn" óe:. 11101 l.11"'11111111 j<l!!l•~IL
dt• SrtirM cxi<áa. Depois que descohuu o de a taque e contra-at;
cu Iro. nu ~nranro, o Sa!D CL'C1mhc1.t'lt w.t CtHltn1 --;1.'U't rivais ~i.:r.~
Í<>r\a 1mpicJ1,.,. e procCj!cU U<.uhotlu- memh•1•--la linha~
rant,_. 'li·•
Í11nd.1ção. É f'< '''l'd qlll' O> nhmn ;.- ~nna-dtl\i..~
rnm.:1n~ 5crpt"ntes tenham >id<1 l"' cn, Jecad~nc Ele.. ,;..,e
1.

Srril :i~ que C'Oncorda\'am com a fílo- eia listas cm Jesrnbm a


>ntb pnlí11u1 <ln Subá. Qu<1ndo a> qucza de >cus alvoi e
nnt k i: is 1lc•""1<le>cohcrl n e l1c11<1 rum t:~~n ferramenta - 1tj1
tK.1M ~l~idth tluo S..:nrn,_, seu' :mdt'\o.":i pro(· <IS Jm~1~. O <CXi\, 11 J'.11
b1ram a 11ll"ração de suas cn.1' 1;0111 l ou 11\f lll'11 u~r 1111~'<1
brrldn d, C1im. Citando.a intenç~odo pan wntrul \-h Elo
Sah,í d~ "destruir o deu> rei" o d:i cn oum toporrurU;:ilc
vM 11 l"n11~,;írictS 10 l laió çnrJ. Ül.\i.. tir lllH.~ lkrmb Ir o rnr.<Ç<
oculto-.: Jc..,vmrnlaS>c da St·1ca. um.1 cid1Jr cn"1
A 'e•l:l dll!>tdenle - rm h(Jhito, t111t"' 1nrtr J1("-·, (
nmícin vnmpúica ou qualquer ou ln1 qm1lqucr memhrod
cn1....n t>('lt<)11 p<.)r ignorar !i~US anci· c:idodoSah~. Ui" 1
Õ<'' e cncnn1 rnu Milu nus filcira~ Jo cos ::icrpcmci
5'1lxi. ( rnn o re111po, ~ssa scp.1raç:lo tm um.1 ~-rnr 1:
fo1 ,1umc11t111Ju. até os S.:fJ't'ntc' rr<">rolt> '~.>
d:i 1.u: pr,x:larnarem independên- dcamrlia;'
cia tJ,.,.. '>;•gui<lnre-, de Scl bsc• cis- ahncnre o a:iJAi.
•na frn lc·l'ad1 • :t c.1bo arrn\'é' d<t cxp<'-
nnwn• "I' "11 1 c"m '"ª Disciplimwfidka
e o nml1t1Mno natural do C,:11 ih,., Os
::lerpentes da a cualidade reconhi.:~em
~

qu<' l'f«, tt·ri~rn sido esma,,,<>:ido' pdo, Se ti tas


n:io 1..,,,,. ,, inwrvenção do Sabá. e jurnram
I<. 1ldmlc incondicional à caus.t da scira.

Gula do Sabá 74
o>m i'"' s..' cnrnar um alvo f.ícil. [noonttar um Serpente
Me é o.>m(i dc ..cascar uma ceholn ~ prc..:i.so r~tirar muit:i.~
, 1,, 1nre, de chegar ao centro. Quando se mm• de escragar os E\'T~R 1:-61 ipos
I •" i1,,,, Se11rn,, ~ ~m menor grau, da Camarilla, eles mamêm Camarilla: Ferrnmentas ignorantes que realizi1m t> 1rnh:i
"'hlura Jt• 11p:•J..rnr nn 111esma mcled::i ~,.
lht) de o.atares pucrefotos; "'' ~º disro.sto.sa servir de alimento
''ª · rc do Ahaço. os Cobras ~ncil'"' imtilam uma grande para os mortos famir1tr.x..
nn~u;,:- cnas. O, Serpentes da Luz comp;in1m seu esforço
Sabá: Eles cumprem o 'cu p~pcl nw.mo ""m "'lx-r ror
?<"? uh Sl!J!uidorcs de Set à história de ;ua criação l1àS
quê. T ~m'" de en>m:í-lo, e trazê-lo- para debaixo J< "º''"
lcU~1.11-1. Quando con»ersam enm• "•'"Cobras usam um
'~bi.1 hJcmnça.
h. e ll<' e tcmJOS vodu. Apes;irdo grnndc prazer que seniem
,ro , d1· >u•l qualidade como espiões da ;cita, oua lealdade A V15AO ni: Q ut-M E5rÁ nr F onA
1 um Jc tudo rnm o culto. Uma Serp<'nk do Sabá atende
A Camarilla
, · .lt<l \\ n~ccssidadcs do grupo e dt>poi' ~ltuclus do Sabá. l:l~s são um bom cxerch iu dL• lL• nia' maqui~ véltcn> - eles
~pdido: Cdlr.1S atirmam que seus fins são diÍCrt'tll<'' Jns objetivos d,-., Sl't 11 :h,
Apartncia: A• ScrpenLes da Luz usam roupas originárias J e n1ai- seus n1eios são os mesmo~.
·~'Cul m l1•1u.lw1 Cainita e e<colhcm :h con.-s com base no Gn,c<>n ROOgers. Scnescal Torcador
w.......,... J.: 'ua t~ As cores 14lam os Cohr"' 1 ccn~ loru (omas) O Sabá
O lx,11 1(0 representa o/oo da sabedoria. o a;ul repre:.enra Lles ralam muita besteiro ena:. cu nunca \'i nenhum dd"'
"~"""",, >wrmdho o da guerra. o preto o da motte e assun \•nhar para C.lsa prec1•ando de >angue.
te.(').;. ~crp..•ntc~ n\btura1n ~"'.h cores ~rn 'ilttl) roupas coti- - Fmnkil" Ln1.h, am·ista Brujahanmribu
.dic,Jnd11 me.mo. cm alguns casos,,, comb1n~-la> formon- Os i n dependentes
•11aJ11,,-,.. Qu;muo não precisam se mesclar em outras cul· Apesar de serem poucos. ele> rcalmctH<' con~l'~ui ram '~
li. 1dm 1111 uma n-snmenta haici,mn erndicional. que inclui 1rn nnr umu pedra Llign~ de nota em nosso sapato.
nc i3•, hlusJ) de hnho. Ghc>J>erus, Arqueól°"oScclta
RduQo: l)., membros deste clã prefi..r~m l'<111M ruçÕL"'S próxim.-i<
llJt•· u ·honsd1urnas,confiandoquc.durameod1a,
proc1-c<-l<>s dos amá.' de Ser. Eles dormem com seu
~que po»(vcl. prcfcrindoloca1> on..lc r<"samouviroo
"' mm endo. Eles decoram seus refúgios Je mum1' Nc>cH .ii.mci:J ou Taumaturi::i-1, ~rttializando-sc na Trilha ck" °'""
Jikrcnrcs, mas preferem. mu1rn, vczc,, t~ma' caribenhos e n;i Manipulação Espiritual. Muiln; nwmbros do clã t,1ml>l<m cn-
,1111Jee;cultur~sdc madeira macabrns, tmbnlhos cm metal e wn1r;un propómo e estabilidade na Trilha do Poder e da Voz lnt~­
1 "' mrnd:i-. Muims Serpentes da Luz também mantêm lior, :1-sim como mi Trilha de Lilitb.
'""to ""' 4ua1.S erguem ah.ires :l seus guias espirituais. Di.!lciplinas do Clã: Oíuc:i-ç:in, Presença, Serpenti'
An1,"Ceden1c.: Os Serpente> da Luz WH um:im escolher nati- Fraque:tas: Os Serpcnw' d,1 Luz compartilh:un" m<.·sm;l fra-
l: '•1<lo nonc da África como fmur"' nlt:mhros do clã.<::(' -iuc:a J.,, Seguidores de Scc. Ambos pro\'êm da:; trt'v:h pnnM>nlnc,
kir P,>'.St»el. qualquer um pode <cr\'ir, conmmo qu.: tl('- "• P<'" 111to, ,ufTI.>tn 1gt:~lmenre J1amc da lu:. Os Cobras ,.lfrt•m dot'
1tum:1 ,.1, unehgência, ull'L1 cendência agre>sivac cli.-po- 1\ f,·cis d1• Vitalidade n.licinn.u' dl" ,Jnno quando expc»co, à lu: do
arMid1•r T<xlo, os Serpemc, d.1 Lu: 1~rn de eStudar e Sol, além de subtrair um d11do J,. cndas a; Paradas d~ [), 1d1" qunn-
Ct"k>1:i l \'<.ldu ou alguma oum1 fonnJ tk• ocultismo. O clã dti suicicos a lu;es muito brilhantes, ~cja ela :ircificrnl nu nfüi (lu"
11"11Ju1•111 fnrçtt ~número devido ao :.cu desejo de se tom<>r solar, rcllcmres, chamaHJt1im1cns, etc.)
··,·11n1rnrc 1nté Jentro do Sal...á Organização: Conh1•t1mcnw (> poder e os Cobras reconhe-
Criaçio de Personagem: Os Ser('!'n1 e• ,la Luz podt'm ado- cem esse princípio. Eles partidpam de iodas as reunii>es I' ntrr~ do
'i 1 C<'IXCl10, mas têm uma inclinas·On rar:i O ,,ICo.'rdócio, O Sah:\, '''' ezes organuanJo ações con1untas. principalnwnl<' fc,uns
" li •ião. Suas l\arurt'~ tendem a ser ccntris1as, dl' Owrra e expediçlie< de reconhecunenco. Eles também mam.:m
u m mentoexpruna um ihmf,mo fingido. OsAtn- uma pr<-ciria r&le de comumrn\ "'.-ntre °'membros doei~ para se
~1:1111' >ll<>nm1lmcnce prun.1no'>, ,,.,.~L"'"" Je perco pelos manterem informados sobre:" nttviJmle, do cL'í e dn ~ 11 \.
\I nt -.ChConhccimcnroseTakmos~lomlonzado6da Mote; Seiu esforço; .ao inucei>. Você só cem alguma dum<'<' ,i.,
:. 1 l Érnmurn os Cobras se embrenharem nas cultura> <tJlrrl.'~1t·er mm a ajuda dn meu orixa. Tome, le<Je ÍS>O com 1 <Xt. Vai
1, •rcalt•t'l'nJo Antecedentes como Ali;1dos, Contatos, ln- evirar que os olhos do< morro; f1m1inc"' o vejam e <l aü.11.ml em quais
' e Recursos. Alguns Se rpcn1l's da Luz nprendem a twnulos estao emerrados os que aincú1 11i11em.

75 C~pttulo Dois· At> Redor do Fogo


TüREADOR ANTITRIBU
Os Toread1>r1mu1rJ11J fim1m lundamenmis na tom1aç<lo Jo Sabá. e muito do que decorreu
d~ Co11\.'1,.•nçnu dt.)" F1.,p1nht)' é <..:rct.litackl à direç511 t.lt> anar1 1u i .. t '' T1)f("il1 l1')f fl11t" n1.ais t~rrlf'
iriam guiar a se iro. Com oc; e.forço; organiz~cion8is Jo, Lisomhr:i, Tzimisce e alguns Venmre
an1ir:rib11, os Toreador criaram boa parte da estrutura do Sabá, além de codificarem ruuimi
de sua> crença,.! 1>go, '" r111nl'iras nmtes anarquisrns da seitn podiam ter significado sua
destruiçao, "nau Ít»'>l' a h6bil 01iemação de no"""' L.,,I i11111tb. ultc'kL\".
!'\as noites de hO)C, ('IS f oreador anntrib11 têm 11111.'rl.''-'ií'< ,jmihr.:\ :JU> Je >CUS lmláOS '
da C.1manlh, C(lm a diferença de que sua apreciação da estética passou a incluir \ "
rnmbém .1 ,J,,r, u ~J,.a,:~n<1, a crueldade e a depr~v~ção. Como é que uma rooa. um .
><>neto'"' um r<'l raw l",Jl' ~r mais canvanre do que uma Jil iu•r is ão hem executada? 1,.~ /
O que é a bclc:a.-cnao subjeth·idade! ~~\ ''
O ralemo dos PervertiJ<» para a tonura rh-ali:a até mesmo com o Jo, T ;:imL-ce no que
diz «-''!'"iro ) iml'm1J ide Ja Jor e 'Ua duraç.1o. O< \'amparo' m~i< jm·ens do clã iniciam
seus restes cm ttl vth hum.mo.,, enquanto seus anctô6 -;e i:rnJu<1rn em uulm' ah-~.
Alguns dos mcmhms mais experientes já apresemarnm sua arce nos tlJ.iw e
salões da Camarillti, onde vCm obtcndoi:rnndc apu1odos CniniUh - p·<1m
terror Ullti vampiros e ujo; hasl iões foram violados. Na d~cada de t!O, um 1
cf!i3ilti
anistu :ml\nimn l'XJ'<~> 11 ubrn ''Subm1>sâo de mnn MullM n:1s Mãos do
Homem" por mdnJ,. um W'>lido feiro de carne crua. A cxposiçflo Íni
levada a Yária- 1:nlcrias nacionais mantidas pela C1marillu, wm;uulo
><! manch"1c cm toJ.1, 1s cidades visitadas. l.\inguém nunC:\ questio-
nou que 11ro J., mm.: htl\'ia Mdo utilizado. n~m o m<'tôtfo 11>ado na
criaçã<> da e'rnllllnt
Enrrc 0> Tarl.!aJor aruuribu. as tatuagens, cscarilk<1çôc> e picrcmg'
oferecem uma 1•111 r i opnrtumdade- conhecida por poucos membr0> dcn-
1ro do '\;;h:\ (e 111ng11t'n1 f11m Jdel. Os arl'bra. criar.1111 '\"1 pr6pna lingua-
gem, repiem de >ímbolv, l' c6J•i.:ut-. que tbam p;1m pn,s:u 111fo1maç;;,,s un'
para os oucros, scp cm hcnclicio próprio ou do bando. Uma cen.1 quaniidndc
:
de qudl'iidcs 011 um:i. pedra específica no nari: pode fornecer informações \·imis
para os mcmhrns d1 > hando uipaze, d~ ler as me1 "ª-
geru; oculmi;. Cumo u' tm ua)(cns e piercings c1- ,.., . ._.__
0

111
catnzam e: forçam sua saída dos corpos dos
Cainata>. execro quando elas existiam
nnws Jn Ahr.i~'" ns Tore.1Jor ant.mibu
podem enviar mcn,agt·m d1fcrcntc> a c-.idu
nou:e, salxm.>anJu o ,ofrimcnto llCrado pelo pro-
ce-.'.'"\1 l ·11..f 1 \ l·i 4 1t~ t> f; •~nt. ~.. - .f.
':')-. ;
o~m'" CWU1 os (!ris do Saro os Tor"'1dor ar11i.mlm '~" º' 411!.' mtemgem .-.. ,
com fr"<lli~nc i.1 com ,.,,, morrais. Eles creqüemam cfrculo, hum.mo. ma1>
glamour°"-1s, cx<rn•ndu -..:11 p,1pd na arce e nn so<.i.,J:1Jc, nhmcntando-<e
da Yantadc dos ric~ e indolentes. Da mesma fornta t]UC l'6 Torc,1dor da
Cctmanlb, 11.' 11tl'mlm1"ln Sah.1,ãosocialit~s leraJS, movendo-oé de torma
vblwl <'>t1h1 >r.1 111i-t<'lfü'<I - rntrt> os círculos de humarn". O,, b:i1ulaJores
e os admiradores mal sabem que por rrás de cada convite, imim1.1çno e
expre_ss~o, jato h11rr.1r do Sabá.

Gula do Sal>.\ 76
Apelido: Pervertidoo
Aparência: A maioria dos Toreador amiiribu é atraente -
.· ,ue hurrivclmentc - ou, ao menos, excravagnnre. Eles se
nina última e maís gritante moda e sempre ostentam tatua- E5TE'REóTrpo5
. ,omrlexns ou j6l1 brilhanrcs cm seus piercings. Ele, usam os
Camarilla: Uma vergonha - eles se comportam tão bem
!,•cJl>.fo mais mod"rnos, ouvem as músicas mais recentes e
nri il1ta socic<lade n·•ns 11i\t.> cooscguern p4,:-rccbl!r tltLc, corno
n~· ~inas mais legaís das ruas. Eles são aquelas pessoa> a que vampiros. são melhores do que o gado que existe a sua volta.
• ' "l 'nm ""'r ao meno;. M supel'Ík:e.
Sabá: Uma mistura glol'iosa de belns monstros e n4ueles
Refugio: O, To11.>1dor amU:ribu costumam manter ágt1,is-furra-
que, por comparação, os tomam ran belos.
.uaranamcmos na parte da cidade conht'cida por seus bares,
. · mmrs tinas e círculos de conversa cintilantes. Nas cidades AV15f\o Df QUEM E°')TÁ DE FORA
i:;~h4exerce grande influêncü1, eles se n1isturc:1m às ''pessoas" A Camarilla
1 , •uL<LiJe" cnmpnrecem a"-5Lréias de rcrmo, expusições de Ooh, que medo! Um~ rainha com unm na,•alhal
"11"'5 parciculares, mantendo rerugias no coração de bairros - Pc·tey Du>t, SHA RP Brui<tb
ntoruacom gostos avançados. Se um Toreador fur obrigado a O Sabá
1111.ler e1n um ::1hr1gu co1nunitário, 4uHse sernpre serfl para Sem eles, grande parte da espinha dorsal da l:spada de
'1.>11 um c\cntu 1m1xirtanrc Ju Sabá. Não que os T orcaJor du Caim eswria perd ida. lnfdfamente, eles sabem disso.
Jêt.Jn. tu:1..t::>:i<uiau1c11le, atl'u~ãu a .s~w. <..:utnpa1Utc.:i1u~ Jc Lar1- - Csiko, 'Tlwsz, sacerdote r:imbce
d.1 .i nã11 querem dividir a atenção que lhes é devida ou serem Os Independentes
mkJC1L<canhesrros. .A m~lfcia desses va mpiros é uma indicação da corrupç~o
Antecedent.:S: O;, Torcl\<lor a111itnbt1parecem escolher sua> que se espalha encrc as crias <lc Oum nas noites <lescspcmdas
;eumdrculo roalor que seus pares da CamaóUa. Eles esco- de hoje.
) ut~w;,cscrimre< e pc;soas criativas parn Abraçar, como é - Raj, nômade Ravnos .
'xrar, mas rnmbém elegem crias dentre os médicos e os
""' qualquer pessoa que eles achem que foz wu en1bal ho
J,m,1 ou de forma exemplar. Muitas vezes, eles vigiam suas
t· 1'1:cnl.in1.., Jurante n1~se:, ou, alé 1nei->1nc:l, an<JS, l)~ ra St'!
···1rndequeelns têm o ralentoe a habilidade necessários para
, '"' C\• imcrcsscs do clã e serem úteis para o bando. Os mo na violência extrema e no sadismo, eles se wrnartun, desde
101 m1um~u n~o escolhem crias frívolãs, a c.lcspdto da ima- ent5o, de>necess~1 ri<1 mcncc cruéi>, inlligjnJo sua própria J eprava-
~ .tprescntam, e mais de l•m Sabá arrogante aprendeu do çâo naqueles que se encontram a sua volta. Quando se vêemdian·
'I •i• dilicil que os Perverridos não são os arriscas afeminados te de uma oportunidade (de se alimentai', consl!'angcr um riv;1] ou
· ,!~cesd~ corci<la ordinárias" que ele pensava que fossem. torturar um Cain.lta cativo), é mab comum o& Pervertidos causurcm
n1h vatnpiros sah. . m tnuiro benl, pern1irir que un1 adver- sofrimento fisico ou em{)cional cm seu alvo do que nãO. Nessas
ub<stimc sua capacidade é a melhor forma dé conseguir situações, o jogador tem de ser bem sucedido cm um teste de
nt1cem. Autocontrole (dificuldade6) ou gastar l pontode Força de Vonta-
Criaç.ão de Personagem: NnnnHlmente, os T oreador do de do seu personagem paro consegulí se controlar. Se o ro!Sultado do
t'rnu nc.ciros<le nrrlstas t>u Uilctanres, a mcn')~ quê nfi<.> te· reste for uma falha ou~' jogndorse recusar a gasmro ponto - o que
·J, ·a educação criativa cradicional. Eles ado mm Comporta- tem de ser declarado anres do teste, pois deixar as coisas à mercê do
. \(excentrico.~ e N::itl1 rezas únicas, sendo estas nf>tn1aJn1en te destino tem suas conseqüências - o personagem t er~ de represen-
'' \ i 11u JI! ali-tun1a forLna inr.cres-.nJ as e nt si próprios. Os Atri- tar sua neccs.sidaded.e agir conrrn o alv(). Fica n.criLérit, t.lt' "'~1n1ri.rc.)
SJd, h '1l>qu;1sc s~mpre primários, coro um focosecumláóos decidir se essa ação é uma coisa simples como um comentário de-
\tribur°"~tentais. Os Talentos e Perícias têm precedência com vastador ou grave como cortar tora os polegares da vitima.
ao;Clnhecimentos, já que os Pervertido~ acham mais ím- Organização: Os T oreador do SaM têrn sun rirópria divi<fü)
. :.fa:~r <ln que sabi.7. Entre os AnteceJentes Comuns inclu- entre afe tados e artistas, mas mnguém de Com sa!J.:, cxarnmente
i· •nrmo•. hlmn. Rebanho, Recu rsos, U1ca1os e Status do do que se trata. A maioria serve a si mesmo cm primeiro lugar, ao
\bita~ rezes. os membros do clã mantém sua Humanidade S<ibá em segundo e depois ao clã, embora alguns privem-se da
~'C1>lno.. mas quase sempre ncnbam "transcendendo" para glória da seita cm nome d~ vaidade do d~. Os Toreador 1mt11rilm
, • m:u> complexas como a Trilha da Morre e da Alma, a imerngem com os morrais C{)m mais facilidade J o que qualquer
1Jtl< Láuros e a Trilha do Poder e da Voz Interior. outro dá tio Sabá, e alguns Pervertidos deformados preferem a
Di!ciplinas do Clã: Auspícios, Rapide:, Presença companhia do rebanho à dos Cainitas. Além disso, a maioria dos
lr.ique:as: Antigamente os Toreador m11irnbu tinham o mcs- T oreador desempenha um papel essencial nos rilM da PaUa Grmi-
•r1d10 quc seus pares d~ Camarilla, mas sua indulgência em de e Fe.1ri110 de/lo E.liinio .
·<* .~ngue e pabcõcs desvirmadas pcrveneram um pouco esta Mote: Por favor, q1•erido, voe~ não deve se conwrcer ramo. ls.,o
,. Emoora eles tenham l'nconcrado bdcza outrora, até mes- estraga o reS11lr.ado final.

77 Capitulo Dois: Ao Redor do fogo


V ENTRUE ANTITRIBU
Há muno tempo, ames do $;1bá e da Camarillu existi rem, an-
tes da Revolta An<1rquisra e até mesmo ames dos L1sombra mata-
rem seu Anred iluviano e beberem sua preciosa vitae, os Vencrue
já eram ca valearns e lordes, mestres de seus domínios. Depois da
exploofü) da Revolt<tAnarc1uisw e Jo ataque audacioso de Tyler
contra o Ancião Hardesrad t, veio a Renascença e os Vcnrruc \ sobreviverão à chuva de fogo e ,,m
mudaram com o rcmpo. Guiados pela ganância e pela ânsia de guc. Esse é o juramento que os Vçmruc
poder, ele~ mudara m de linha de aç~o. Em \•ez de manre- anritribu Azeram.
rem seu sratu• nobr~. eles buscaram inreresses maiores Os Ventrue antmibu vêem seus patcs d
entre a> classes de mercantes. Dei ~;rndo pan1rn'is os C.1marifü1 como fracassados e, p-<1ra reparar ~" cm.,
deveres da nobrc:a e o direito divino dos reis. eles se eles assumiram o papel de salvadores da raça C1u11Lrn
cercar;am de exceswse lucros sujos. Eles acreditam que os mortais são g~do lgnütnmtc
Assim acreditam os Venrruc anmribu. Os poucosanar- úteis apenas como alimento e para scrviro<"' '"'
quisras Vcntrue que se opuseram originalmente à mão ;enhores vampiros. Com cerceza, o mun11ln \ 11
de ferro de seus anciões, ficaram frustrados com a . $3 t ~); se tomar um inferno. mas os Camitas, u 1m
ÍOITl1~ t»tHlica Ue govemo mantid:< pelos anti- · :.,.~;:·;~~~~~. ferramentas da vingançn de De'1's ~ 11
go:. S:mguc Azul. À medida que as rcndên- • ·;~ ~~;:.".'.', vontade do Dcmt)niu, s1'1<Hlignc• Je b'
cias mortais mudavam, o poder desses ·F~lf;~Jt '*., vernar os Filhos de Ser. !:>e cwnt• r
aociôc> aind~ se prendia ÍO•tcmenrc :~tl.~~J·
' l -. ::-::' ·, 1uai COLU tfltau..~ é ~~t;uii V !lll'-.JUl
a11s seus impérios, impedindo para · "!• l."°. " caminho dos <le>gr;içad111 \'ç,·mn
. ~' " .
sempre que os Vencrue mais jovens • · · ·, • da Camarilla, sendo quuc ,,
~ apros romasscm o seu lugar de di- ' Vcnrrue do Sabá nãocstãoJ ihJX
reito. Ao se venderem, os Ventrue tos a aceitar esse destino.
c•hr1ri.1m rnão da verd;)deira nol">reza. Apelido: C ruwdo>
Pnm os nnnrquisrns do cl~, seus líderes Aparência: Os \'~ntru
haviam ftacassado, tentados pela riqueza anritrib11 usam roupas qur ~ nl 11
material e corrompidos pelo poder. Ao se pro- tam ao seu status anacr6nfCQ de 11<
clan1aren1 mHítrihu 1 os van1pir<1sque s~ unira1n
ao Sah5 estabeleceram para si um espaço único
que ocupa seus valoroso.> corações ar~ as noites
de hoje.
Os Ventrueamliribu praticam uma noblesse
.",·i ';. l
~C';\ ·~.·
._ ,'"'i.·; ~
·,;;\~
~ ·~~.
' , · ' ''.
'.;.,
quenunobre. Muitosdebouul:i ''"'
quandassignificmivasdcdmhein.
provenientes de noites e f.ln\lha~ ,
inuico est1ueci<la,:, - e- se vcsec.;. t
de acordo, com trajes lu.' '")>!
1

ribliJle cav;1ldresc<l. Eless~o pdladmos e cava- • , ·., de bom gosto. OsCrulJ1a11s n 1


leiros unplacávc1s 4ue juraram combater os .: :~ \ · cc.nlsidcrnrn csseco111rori1mcn
Antediluvianos e destruir a degenerada Ca- ro hipócrita; eles se apresentam
marilla. Embora seus objetivos possam pare- como acham que devem. Ah
cer nobre' em comparação à violência dia- nal de comas, t<modln h"""
hiilica dq Sabá, de- apoiam a Espada d" qmil seria a vanr.agem d~ 11< •
Caim até a morre. Os Vencrue sabem, gar isso/ Quem impô<:' rnni.' re--
como atestam snas lendas medievais, que peiro, o cavaleiro que lim1 •,1 'lLl
~ Geh1mna e>l<~ próxima. Ne>&ls última; armadura e trata ~111 'eu c11
nnircs de caos e Sangue Fraco, a linka valo ou o bárbaro desleixado
ferroa de impedir o Armagedom Ílni- • '" com ro11pasmanchadá' <' .unw
nenre é 3rranc,í-lo pela miz. Tanro o.s. 'f quebradas/ Os Vemrue Jt •"-•h
Cmmtasquanto o rebanboservern aos /;' exigem esse respcato,Ja mesma
Anredil11 vianos.sem saber, e wmcme '/[ } fonna que seus prime<.< J;i l;,.
aqueles que estiverem dispostos a 'i
~ mariUa, mantendo a ararem 1
enfrent1r seus mesrres secreto; devida.
ltíúai<J: o., v~mruc anmribu lll<~atêrn refúgi05 rrh adll5 <1uan·
pru<':'.I, masnll.o têm nenhuma aversM em compartilhá-los com
~Ui• Ut:mbros do bando. A maioria dO!\ Cruzados prefere ape-
•wtiscicndoo, para poderem se senrir confortáveis quando
J.1bunJ,. Jvhad. Eles colecionam alguns ornamentos de
lllr.1' m.1terlaliscas, mas preferem objetos refinados a coleções l?<;TFRFÓT1pü5
,12•de engenhocas, carros ou objetos pessoais. Por isS-O, seus
C amarilla: Eu cuspo neles - dcs. e mais ninguém, sao
•, •1111u p.miculare> quanto comunitários podem serdescri-
responsáveis {X)r ~trair n Gehenna sohre nós.
wnu:1wot<ro;. o. Ventruc an1itribu camb~m honrnm o an1igo
Sabá: lndkci.plinados, mas sincero>. ::-.=unnalmeme.
~J.1 h0Sfl1rnhdadc: se algum ourro Vencrue <lo Sabá pred'iar
11111 n:f(1gio para pa:;.sar o dia, o Cruzado fará o possível para A Vl')Ão o F Q u FM E'.,-rÁ D F F oRA
rn.:1.1·!1 1 A C amarilla
Antecedentes: Os Vcnr:ruc do Sabá cscolbcm suas cnas dei1- Cavaleiros? Por fuvor. l!;;;i,) acabou há 800 anos.
i.'IT.l> J;i alta sociedade - com exceção de garot0> mimado& - Pagi, mnpeador Nosferatu
,,~.a quemeb dcspre:am. O Vencrue anritribu tem de ter O Sabá
par.1 manrer su~ posição e a força de caráter para foz.em que Talvez seus modos sejam um rouco arrogantes. mas quer
I'"' ·"'p.1n cumprir rnm seu dever. Os Cruzados poJem ser saber? Estou feliz que eles estejam do nosso lado.
n"> Je ,1ualquer cultura ou emia - de fato, o sortimento - Cherise DuChamp, Juctllh
Ide ronJe são Abraçados é provavelmente o mais diverso de Os Independentes
nu"uastriaS r<>Lenciais devem t~r um forte ;enso de A fruta cai mais perco da árvore do que eles nos fazem
lr&ll't!lli ttlc tllll<' cnr-ttcccrís1ic.n difícil de se enc,)ncr~r nas· r~n.'<lJ'.
• ·"' noiccs de hoje.
Câação de Personagem : A maior parte dos Venn·ue antitribu
tn1·se bt I ao5 conceitt15 :st)ldado e ~1rishX:r<it:1. Suas N9 t·ur~zn:,
1

<mo mah1bvel s~nso de dever <los vampiros Jo.d ã, e a maior


r.il~ tem (,1mpon amemos semelhanres - apesar do d ã já
tii• ;ua quota de Caçadores de Emoção, Monstros e Excêntri-
(), \'enm,,., (k1Saliá valorizam Lrxln> os Atnbult"- e Habilidad~s
cnr1•, u11.biJL•r;u1ck> que un1 ''verdadeiro,. cavaleiro é tão ca- tJucrn fomia, mesmo que csreja cm frcnesi ou fomimn. Os Vcntrue
llllll umcomputador e uma caneca quanto com uma espada e anmribu podem se alimentar nomialmcnre da dcae vampírica.
ll!Ollliwcl. Eles também cultivam seus Am ecedentes, dentre Organ.izas:ão: A complexa hierar4uia nco-foudal dos Venttue
c\l••lo~. Inílu~ncia e S1;1ws do Sal"><~ são os mais ímr ortan- antiirihu se basein na rcnlizaçiio, nn aquisiçiío e na dcs1 ruiçiio de
\m""'"ª Jo. Venrruc Jo Sabá manr~m alguns a.pectos da inimigos. O clã apoia un1a bérie de senhorc• dn guerra e a<lminisrra-
niJ Je f"" :1lgun1 tempo depois de terem ~ido Abraçados, do:rl!S, q11e 1'0denl escolher entre lutar nA~ rt1as ou disc1 11 ir St.>hre 1_>
ca,oa:e' de se devotar completamente ao seu monsrruosri lucro hruro anual.Tudo é aceiravel conranto qt1e o Cru"'Jdo mnn-
J~·C1\ .1lan:..i - c.1u:.1.:-.e :;e1npre 1;1T rilhn tlc> Acc 1rJc..l Hculr(lc.lu, renha 11 causa e n1 ~eu coraç~o Íl'it). /\ n1ui(1J' pari\'. Ja l 11qu1<,1çnu til>
mm<OO:lreqüência, a T rilha de C'..aimou a Trilha dosCárarm. Sabá é composta de Venrrue antitribtt e alguns membros do clã
lliKiplinas do Clã; Dominação, FortituJe, Prt'scnça. também encontram sua 1•ocação n:is fileiras da Mão Negra. Além
liaquezas: Os Vcntrue do Sabá têm as tne!<m.as limitações de dt>So, muitos Vcntn•c amitribu tumarn-sc tcmplârios e paladin0> da
li' ~ue ~ Venrrue da Camarilla e só podem se alimentar de Espada de Caim.
Oi'~ J~ r~""ª' (n 4ue deve ber decidiJ< •dunmte ;1 cri»Ç~<l M ote : Hereges, traidr1Te;, est>ines rm cmardes, E tudo u mesma
JB!<X'J~em), Os Cruzados, por exemplo, sô P<xlcm se ali menear co1>a para mim. Agora abaixe esse dedo e wle 11 boca ou arranco
tlo· 011cego,, ou calve: eles só possam beber o sangue frio seu braço e sua língua. Accice sua punição como um ~erdadeiro
1cm taçasde criscal. O personagem nunca se alimentará de Filho de Caim.

79 C~pitulo Dois: M Redor do Fogo


Serd que o mal é alg11me1 •·oisa que ~<ic~ é?
... ou alguma coisa q11e <'oce faz!
Moms,cy, "hma, E" Sou um Poeta"

< Mllilo tn('"itrn ns 1x-4ucni1, niuJ.int;a ... ~ c.orH~ilft... raçõe~ Sabá não é só pernicioso. mas também, ardente, ª'ruto L' i111dig,·111c
, para -e criar um pcrsona~cm do $;1b:\ cm uma crllrnrn - nem toJo personagem deve ser um bruto irracional. r... l 'crd:\dc,
lampiro: A Mãscara. o:; bruHlSirraciotl3isde\·eriam ~ra mint1ria. ,, nac>~00rqut" t> N lnaJt11
d~ C<'111~ç:ir a rei 'C'c111ar um vamptro do :iabá, você estal-eleça de início que a cri'>nic.1,er:\ ',,JrnJa no u1mh 11<' J"-"·'J"
ul~rr..t ... cul,,l!'!o cni cc.•O!\t<.ler.1\itl. Lt-111l"re-~~ J~ 4uc tJ (t= UlQUlU a~~it.n. a violência ço.:ic-cIDàr !\c"l tonn,\ Jc; hrãVc\I,,,) Ó~
éctiar um r-:rsona~.:m (uuco e intcr'"'"'ntc qul' rdll'tl' a 1ni; 1d01"eS <i\o encorajados a explorara makhJc uudcccu.'11 da ..:ira
ee> ,oofliw. do Sabá; n.'\o ,.~para .00.-Cnwr. ma. wml>ém e não apenas violência Íísica.
1<1~1murnu< ~ 'Uf"Tl'>r e n...13JX"ll."-~ "m.m um pel'>Qlla~'fll com
1e5Car c:c•rh11cas". Al~m Ji-<o, o Sahí nfo é uma sena P A SSO 1: A CONCfTI UAÇÃO DO
ilDcotrien:t ! má- Eb acrcJim cc~,tmcntc 1•1<1U1ln qu.: fa.o. e tem p i:-RSO NA GEM
morai; mesmo que el"' pan..-çam distorcido, e perver><.b Ao criar um per:;ona.,oem do Sabá, inprcnscmJíwl tl.'r l.'rn mrntl
O> ob1ecivos do Sabá e Je "'" ~ndo em particular. A 1Jcoloi:w é a
~ctú ünict' til, Sa1'\ é llUc 1nemhr\lS viv~rn t!lll
"IC\I"'
di.forenç<i mais impom:mce entreº' mcmlirth d1> Sal~l L' '" nulr<"
lL'll'lh<-i< de cons1Jcrar quao bem M'\1 pcN>nagcm é cJ- Cainitas, portanto, estabeléça çomo o modn de pcn,.,1r cln rcr-im 1
m:t~ mmum gnipo, J10fl[UC '~ ek C>rrngar n história por gemo ajuda a sobreviver. Lembre-se cambém, quando csdvcr cm i-
C!\Cl!\ ir, mnguém v-,11 >C d1vcrur O ~arrn,h•r pode pc.Jir
aodo seu personagem, de que cxisw u1fül alrn 1ax 1dl' m11nnl1daJe
me umnovn pt'r,onr1gcm 0 11 M'U per.s.magem pode vir a entre os vampiros ma1' 1m·ens da seira. O 4ue foi que permitiu que
llira Mvrtc Final r.1piJnmcmc. f'vlc,mo 1.1u1: vo1:~ 411c1rt1 111- !it'U personagem sobrevivesse e se t1lrnns'e 11111 S.1b(J v,•1d.1Jl!iro!
" li mvampiro que tmhalha sccrcramc ntc "onir11 º" intcws·
C oNcerro
1 ;m.lv, e>t~ per<onagem rem de ser cap<1z de se esconder
Esse pai.>Oé:.implcs. Pcrgunre a si me,mnq11c111,..-,11 pl'IMlllagcm
'"Jclllllh uu será dc,,cobcno 1111e,li:11amc111('.
h jlumo, lembre-se de que o SabA11n11 é 11p1:11a1. 'tmgui11ári11. era antes de se tomar um vampiro e no qu,• dL' "' lrm1sfi11111nu
1.id'(m é urna seita maléílca, que nllo leva cm wnsidcriu;no os
d"""'le e1uão. Para maiores mformaçõcs ~obre concciros de pcmm~­
gem, v. Vampiro• A Máscara, p5gina 105 .
. !ehlt•cnraide cormr a garganta de uma l'clbinna quanto
l <umplL·rmncncc. Eexi•l~ uma mfr.1-c,1 ruru ra não-viva e C 1í\ , i\NTITRIHU E L lNHAG('M

déhaixo Je:;sadepr<1vaçllo e Jc>Jlí<'U>. Sc o Sulió ÍCJCM com- Um personagem do Sabá tem muito °'""e 1pç1il'' de lmhagcm
'mence de maníacos assassinos. 11.1 muito tempo já u~ria caldo <levido ns aruitribu e às várias linhagens exclusivas da ,i:jrn üs
roch "d~ Souedade de Leopoldo ou da Camarilla. O umilribtt são, com freqüência, radicalmenre diterenres de seus pa·

81 Capírulo Três· Alhos e 111hil~


re> Ja Camanlla oo lndcr..:ndenccs. nem que ~ja apcn.i, cm termo dos vampirosdoSab.t /\ \'CrdaJc. nocntamo. é que os\
Je 1d<•<>I< ,;1.1. F m11li.ame-se com os clãs 3pre<entados no Capirulo Sabá mantêm-se tl~1' a cód1i;o:. de comportamento mun
[)..,,, l' J"I""' <"<.:ulh.1 o que melhor 'e encuxa l'm 'li·• n-.iio Jo ba:.eaJ°' em sua iJeolt.~1 1, fi!tN.>ha e teologia. Esses C<
pt.•r-.c.,n 0!\.'lH ClU UIH llllC \"'.Í Cl)Otra es..'Wl \.i..,;'\cl S~ n1..•1\hllO\ cl~ l)U conheci<lo., como T nlh.h d.1 'ialx•Jnri>l. l:.x1,tem sece trilh: <
linh.1gem chamar sua atenção. \'Ocê ainda pode e>eolhcr os cidas no Sabá e acredita-se que alguns vampiros não filia ·s às.:
"P,111,lt-r>". E.......:, vamp1m>. sem clã e rejeitados, têm cm suas fileiras defendem pomos de Vi>ta mori\1>Mmilares. Apesar da m1 liJ 1Jc
qu:ilqu,•r 1111111l'rn Je v.1mpirossem peJigree. das ações Je um person;1~ém nfü• fazerem sentido para um .,, , .1 1h
o A ANDO (princlpalmcnce para pessoas que não compreendem os , "" • •
Como membro do Sabá, é quase certo que seu personagem atos inumanos como saqmdos). sua T nlha iníl11enci~m fo t< me m
rcrtcnccr.i a um hando com vampiros de vários clãs (na realidade. cada aspecto de"'ª ~x1,1ê11ua. Tenha cm mente o clii, oi 111,loc
t.<l1n Írt:"tliiênt 1:1, Vl )(~ d~t)bre que estará pre .....,, .i t.1lll '11l qut."r <1ue e, Natureza de seu pcrsonai:1:m qunnJo for escolher a trilha
l«nha Ahr 1\ ;1Jo l' o hmdo a que de pertence). É m:ii' pwvá\'d 'IUl' lhor se adapta a ele.
{Observação: l\~o <e recomenda o uM:> de Trilha.~
rodo' O> pcoona~rn de uma crônica pcn:rnçam ao mc;mo bando,
°"
porunm j1~0~ Je"eriam díscunr e receber inform.içõe> !cllre dores iniciame" Para mmnrl"> mfonnaçõe.. sobre Tolha, da
ria e alguns coll>dht» '°bri.• n>mo u-â·las cm wna w'.ln
a n;1111r.·z 1Jcl... f\..niro Jo Sahá, ex1,lem Jo1' Ili"" til' 1-oanJn; o
l'ttHl\;t.\fi..-• ~· t' fl X~).
apêndice de Vampiro: A Màscara).
O.. b:inJo, nôm.1Je5 ou peregrinos destruram sua liberdade \ia- A despeno dos ª'pectr" Jc,umamzaJores do Aliraço •
n1uitos \'amp1rt~ d,i \Cat.1 t.:llllllllt1.ln1 a ~ ag'Jrrnr ª"' \~t....,r 1
ian,fo rdn p.1i' e não tendo laços com nenhum lugar em p.:imcubr.
Dur.ml<' '"'" J<>maJa;, d.,; visitam lugares Jeslumbmml">e ~ncon­ HumanitlaJc, embora tenham uma tendência a perder · U1ra
tram muit,1 ~coce intcn:so«ntc. Aix:sar Jc muito> vampiro; Jo Sabá terísticas de HuminadaJe m:u; rapidamente do que 06 vam 1ros d
verem e>~ c.i1lo Je nao-vida como a forma m~xima Je liberdade, fora da seirn. Prinupalnwme quunJo ><! eram Je vamp;r
prôxima i'i. 1afzc, annrqw;ta; do Sabá, n sobrevivência nc1o.'4! a111hten- jovens do Sabá, muitos vampiro> sirnplcsmemc não rivel"dn
1c ''"-llWI lllllllll J1"1:1phn11. Emhora 111Lllt<""' mcmhnh da Cmnanlla
ou não encontraram um ambiente ideal para rejeitar tudo ut· 'm
consideremº' Saliás nômades corno perigosos e pcrcurbado. - quem unportante para eles an1 é> J, •Abr.1çn. (}., per,.1n;1gen> neoo '' · r,
ma" c'colbcri:\ n-.luntariamente passar uma n'o-\'ida fugindo de sam menos de 25 .1n1h wnio vai npin". o 4uc dificilmemc t 1• ·mf
sufu:iente para se adornr um~ mentalidade radicalmemed < n
Lupmu..: ,~ 1fll111l<lo-n~Terra·ouempr"'1ll><. alxmJt "'ª'''
r.: mulll"
Todavia, se um jogador qu1Ser interpretar um persoll3b'f!Dlc. 1n u
~r<<t.'l'illl."' l< ham que a major vitória Jc wd.c. ~ nllu r.:conh<'l:n
ninllUém como lll<>tre a não ser eles rncsmos. Éclaro que ele> servem T nlha da Sa~nna. de ,1,.," "" '<'nur livre rar• fare·
ao~ 1M, m.'\' '' fu:em sem se apegar a nenhum lu~r em p.~mcubr.
aprovação Jo ~1rr.11.lor, ~ dim) Non11.1lmcnce um ffil'l1 ·1 t

(), \',1111p1r1 ,, "''"h.-lecidos ou bandos fixo' e.... nlh.-r 1111 h thttar


dobando do pcrsona,::cm aJuda-oa mconcrar uma !rilhac1tc d
ª' uJ;1<k-.. l 'm 1hn~o na e.Jade gera mui e.is opon 11111,l:tJ.., pam .e tomar um monstmdçoum.'\Il<i. ~ente os neóliros rmi..p rcc
inaig,,, rolfncas e pv:;>iliilita a criação de pei:sonaiien:; complexo; e Já ter~o uma rnlhn nn mluod.1 <r'ÍJ111c.i; normalme111e~ 11
rc~urrcnl<"'· t), 1icr1h'\~ dentro de um:i cidade ,.;,n m111111111.11' prcv1- Juos tivernm um ll.u1go l.cJntt1tu Jnt1.:rloc com os vamplfi.ll
slveh, cm (11111;íl.1 J,1 lmcóna e das açil.:s :mlcnurc' do hando. A - seja como famasma, bajulador, carniçal favorecido, ccc.
c>rrndu ~ rcplcw dt· riscos e avemuras imprevisíveis. de ser Abraçado.
N l\TlJHFZ/\ l' COM[>ORT/\Ml'NTO P ASSO 2: A E'5COLHA D05
O Snb;I tem arquétipos cspcclficos que refletem e acentuam ATRIB UTOS
~ua na1 ure.... 1t'V<"'llU(1onárin, seu insru1to de sc.1b1l.!v1vl·nc11 llpurndo e
A distribuição de f'llll[(i. d~ Atributo para os vampin•.lo S 11
'Ua "'IX-rio11d.1Jc varnpirica auw-rcconhccida Enqu.1010 a Natu-
funciona de form,1 id~n1 ica .1 1clllti- os outros a persona~,m ' .m
rl'?a Jc um r<:r"-'nJccm é o componente "mas wrJ:iddro" de ;ua
ros. O jogador recebe o:ctc pontos para disaibuir encreos.~lftbu1
personalid 1Jc. é unp.;ranvo lembrar que os ,·ampiroo Jo Sabá se
primários do personag\!m, cmco pontos para os ;ecundí. e r
adarr.lm C<m,tanicmenre r~l'<l poderem @revJ\'Cr. E.,...,., cvnluç_ío
pontos para os atribuu" ll'Rt.>no,. Alo'm disso. como acre rcr e
tl'nJc .1...- n~,,,,f,-.tar noCompormrnenrodo pcrsunn~"'m· Jur,mtc
1oJos0> Y3nlpmlS,l" ~r.<llJ.Jl.'Cn>doS;ibá Já têm umiui1
o Jccorrcr da n30-\1J<1 Je seu pen>0nagem, você dc,·cn.1 anot.ir as
graruicoem codos os Atnbut05.
mu,hn(~' l'm '''" comporcamcmoque podem ..er\uri<ou dr~'tic:1.,,
dcpcndl·ndo ,l.1"tu1ção cnfrenmda. Encrcrnnm, Juron1c 11 crinç~o P ASSO 3: A E'5COLHA D A5
do rcr-1.magcm. escolha um Arquétipo de Comportamento que H A B I LIDADES
descrcvn como ~eu ~rsonagem age hoje em dia. Alguns arquétipos
E111 gcrnl, uni Cn111 ittt d•) Sobfl 11<td1..:: c,u11prar qunlqu~r tl:1b11J ..
tld N.u 111t•z:1 l' ("A.lltlJ1Urt::1111e11tc)<.lt1e func1c,na111 e:;pt....l'ial 111(>1ll ~ he111
com 0S:1h 1cnnmlr:i-;c descritos nas págmn, 86 e 87. dadedescrita no livro Vampiro: A Máscara, bem co1m.11 ll111
lid;1Jes Secundári~' dc~ntas no livro 110 Vnmpire S11r. tdkr
T HllJl/\'i 1)/\ ")A13l:'DOH1A Companion - se o Narrador permitir. Além disso, os nmrm
Al1:11m 'ampmn Jc for11 do Sabá açrcJ1rnm qul' l" mcmhro:; du seita exercitam alguma' 1bt>11idades de<en\'Olvidases~111< 1
-:eira n3<) têm códtCQ> de ética. :\ias. afinal, é só isso que cle:1 \·&m. para sua, cáricas d<.' t~rrnr l' l'Xl'tcncw ~1olen1a. Es1.i>H±:l1,J J
o t1~>, a nwm: e o terror que ~o deixados para cri~ ar<>" a rassagem ;ão d1>Cutid;1~ com 1m1" pmfunJ1JaJ.., .iJinnte.

C.Ui.\ do Saba 82
PA550 4 : V J\NT AGEN5
ri>\ anrJgeru funcionam de um pouco diferente com os vam-
i)1S iro. C.1moa ,eim se encontra em um conorante e;.tado de
~Lida grande ênlasc ao aprendizado dos poderes inerentes
Cput"- Além disso, como se espera que os membros da seita
l6JJk\ an Je >tia vida ,mterior o mais complerdmeme po..o;sível, a
nu:iJo~abá no rmmdo mortal é muito menor tio que n dos
tiro!" diCamarilla ou dos Independentes.
~I p l INA5
•!mpirosdo Sabá começam o jogo com quauo pomos de
lt.1ll, o qu~ r~flett niío a1~nas sua forte vontade de sobrev1-
"" L]nlx<m u• r~rci. ngorosos que são submetidos após o Abrn-
[9.:. ;~mo pomos devem ser usados em Disciplinas do clã do
"''i'· C~pituln Do•>) - os Panders, por oucro Indo, podem
' •quatrll pontos cm qtwis4t•<'I Discipli nas. Qb,·ü1menre, o
r ;x>.lc !?<15!1!I seus pontos de bônus durnme n criaç~o do
l!'m rara adquinr Disciplinas de fora do clã (dependendo
1!"•1J1'" •h> 'farr.idor).

Q·.du um vnmpiro do Sabá Abraça uma nova cria, é aormal


w~a>hcaçõ1:s4ue da 1c111 com o mundo morrnl sejam corra-
\lim Ja oblireração da exi,tência humana do personagem, o
re 11.1 um culto Je 111iciaç.ão conheciJo como Rito de Cria-
n,~1h·h:lo pan.1 unLr o 1\0\·o S<:1nguessuga no seu bai1dc.>.
:i;isasp.:crosdcsumanizadorcs do Abraço do Sabá, ao isola-
en~ore· do treinamento da se1rn, e aos abusos qu_e tem de
r unes Je ser aceito pelo bando, o personagem começa o
,, 1 'nhum pcinw de Antecetl~ntes, tendo sido obrigado a

, ,,, ..J ~orupo rodo o tempo posterior ao Abraço. Os métodos


'- J<-«'1wolvidos para garam:ir a lealdade. deixam o neófito
111Jnwmrlcrnmmrc Jcpcrnknce <lo seu senhor e ~us com-
'"J' h;ndo. O, jog;1Jores podem usar pontos Jc bônus pllr-~
\nrcccdcnres, a critério do Narrador, mas mesmo que
'1Cllh:ln' fl11líl1:> para comrraro ~meccdent e, precisa h,wcr um
111·0 qü< 1usnfique o fato Jo personagem ter aquele Ant<-
EunpM':ível, por exemplo, que um motoqueiro Malkaviano
ilrnbii J<um bando nômade tenha qualquer tipo de Influência
"u'•u111nu Jo1::, pont~.

E 411. que rnmeçm11 as ,liforeoças.


Cmin já mencionando anteriormente, a maioria dos vampiros
d,, Sabá ainda tem algum n[vel de Humanidade em si. Se
~J••em for um de"5e> v;unpiros, você tem cinco ponlús pani
Jttdllie w. Vii tutles dele (lembr~-Sl! Ju ponco inicial gratuito
311 \mude).
cmt nr.o, os bascardos maléficos que seguem as T rilh.as que
ui
JaS:d..,Juna 11b~ecem a regras ferentes. Certas rrilhas s5o
xla.a Virtudes da Consciência" do Autocontrole - vcjn
dtuil-"'da rrilha desejada (C'..apiculo Cinco) para saber quais
.1-w iplicam ~ rrilha de seu personagem. Pen>0nagens com
J.1 ~:ireJnria re.:él:oern o. cinco pomo; de Vircude como é
1 r.1ra um vampiro do Sabá (os vampiros de fora da seita

m><te, mas esse é o preço da Liberdade) e depois podem


,, r-.ir~de bônus para aumentar essas Vircudes. Por último,
,, 1!~111110, outras regn1s que devem ser obe<lccidns:

83 Capitulo Três: filhos e filhas


• Virtudes alte rnativ as c o m eçam e m zero: Todo ser hu- personagens recém-criad05 não podem ter um nível maior <l<.i ue 5
ma"o (e, portanro, todo Membro recentemente Abraçado) ainda em uma Trilha da Sabedoria.
tem vesúgit» de suas Virtud~ "nat urni>", ml.IS ao contr,\rio d~>taS, ,..., R l'SFR VA OF 5 ANGUI?
csmnh;is Vi r1 u<lcs vampfrícas rem de ser culrivadas fora da normo Simplesmente jogue um dado para detemlinar a reserva J!, "m-
cultural dos marcais. Apesar de wn personagem com Consciência, gue mic1al do personagt!m.
Autoconrrole e C'..oragem receber um pomo gratuito em cada Virru- Vt NCUI l ( L AC-05 OF 5 ANGur)
Jc, um vampiro com Consciência, Instinto e Coragem começa com
Os membros do Sab5 têm vúKulos de le1Jdade uns n11 os
apenas Jois pontos de bônus (em Consciência e Coragem). Caso
outros, formados pela prática do ritual de ingestão de sangue e nhe-
t~nha Cnnv1cçiio, l1i>rinro e Coragem, o personagem receberá ape-
cido como Vaulder1e. C1da Vinculum rcm um número que\rultca
nas um ponto gráns (em Corngem). Os perliOnagens do Sab{1 têm de
quão force ou fraco ele é {v. a págma 155 para dernU1es es!"!íticos
comprar pelo menos um ponto <>m cmla Vir1ude inum,mu. Essu
sobre os valores de Vinculum). Neste ponto da criaç;ío do l'!'Ít"•na·
rcstriçao pode parecer injusta. mas o esforço necessário para adorar
gcm, escreva na planilha o nome d05 demais componcmcs o •eu
um~ moralidade cão anciécica à humanidade não é pequeno.
lmndo. Jogue um dado para cada personagem do lmndo,so~ l ao
• U m vampiro seguindo uma Trilha da Sabedoria tem
resultado e anote o nú meco próximo ao nome dn personagem.
de começar o jogo com um níve l de força de V ontade mai-
Observação: Os valores de Vincu lum niío podem s<'l IJ\<llores
orou igual a 5: Gasear pontos cm O:>ragcm ou aumentar a Força de
que 10.
Vonrnde com ponrcl6de IX\nus pode suprir este mínimo. Sem perseve-
rança pom concinuur cm frente, um personagem sucumbirá à Besta p oNTOS OF l3ô NUS
poucas noites apó5 adotar wncódigo de étic-a tão be<lioodo. Agora o jogador pode gasear seus 15 pontos de bônus nacohipra
• Personagens recém-criados não podem co meçar o de níveis adicionais para as Características do pen;onagen•Cada
íogo com um valor d e trilha superior a 5: Se as Virtudes Jc ponto cm urna Característica tem um cu~to difcrcn1.: cm pool '"d
um [J('rsonag.:m indicarem wn valor de tri1h<1 maior do que 5, igno- bónus que depende do tirx> de Característica - consulre acube la
re o excesso. Durante a criação Jo personagem, os pontos de bônus existente na pái::i na 104 do li \'ro Vampiro' A Máscara. ltmbre
n:io podem ser n>ados para aumentar o valor de trilha de um perso- se Je que as Disciplinas ad4uiriJas com pomos Jc bi\nus nãt11prccl·
1mg~m a um nível superior a 5. Os vampiros recém-criados não sam fazer parte da lista de Disciplinas do clã do personagem (,t·mOO.
CÍ\'eram tempo suficiente para adquirir a compreensão maior da ra a aquisição de certas Disciplinas exija uma boa exphcaç:.• 11111
natureza malé\'ola desses caminhos. É necessário décadas, ou até aprovação do Narrador).
mesmo 'éculos, parn se c.riar um monstro de verdade. CE N T E LHA D E V ro .A_
• Em todos os dem ais aspectos, exceto se hou ver algu-
Os detalhes a seguir irao ajudá-lo a fazer de seu persooarm um
ma esp ecific a ção e m contrário, as tr ilhas e Virtudes
vampiro úmco e completo. Não é necessário ano1;1r na tícha de
i nu m anas fu ocio nam da i:ne-sma forma que s ua s
personagem as conclusões a que cbcgan:mos a seguir, lllJJS~ precl!O
contrapartes humanas: Lngo, se um reste requer que o jogadnr
com certeza pensar a respeito delas - não só agora, ma»:lurante
use C.arisma +Consciência, mas o personagem tem Convicção, o
tcxfa a existência do personagem.
resre será de Carisma + Com·icç:lo.
ApRFSFNTAÇÃO
P A55 0 CINCO : A na tu reza cbs vampinis do Sahá é m,,;, visível ~111 su:!:Jf.rl!n
eia. Devido i\ pouca provocação Íonnal cum a "M~;carn", 1nillvl
T OQU\?5 FINA I 5 dualidade dos integrantes da seita é demonstrada pela forma. eOI
Neste rx>mo. seu personagem está quase pronto. Você recebe l 5 personagens se expressam fisicamente. Como é que as roup1•.-i;tt
pontos de bônus para gasear nas Caracterísucas que desejar de sua los de cahelo e a escolha de acessório; reílete sua auto 1111i:iem
planilhu de pcrsooa14crn. Entretanto, antes de gastar esses pontos, superior? Como as Can1c1.:rís1ica> de :;cu pt-rsona~.Jm démoo uram
voei: rem de anocar os valores básicos da Força de Vontade, o nível que ele é um sobrcvivcnrel O que significa sua AparêncL!iJ:'J a 3
da 1rilha e os pontos de sangue de seu personagem. Sua Força igual a 4 faz dele um brutamontes ou alguémSUIJ""'eD-
FORÇA DE' VONTAOF dentemente forte para ~eu tamanho? Cons1deranJo ab,~ml:\o~SSlll
A Força de Von1ade de um rcrsonagem é igual aose11 nível de pergunras, você ajuda a dnr vida ao seu persmu1g<'tltc nf1<>sm•.nte
Cora~m. Quando esriver representando um vampiro do Sabá, você às suas Características.
deverá levar em conta a bi~tese de aut'l\entat esse "alot usando Fsr>FCrAuZAções
seu~ pontoo;de hún11> (princip;ilmente se estin.,r in1crprer.1ndo um
Devido ao cremamenro de guerril ha a 4ue mui111s \'llmpl(I\ dG
personagem que >cgue uma mlha . cujo valor inicial de Força Je Sabá são submeridos e i\ disciplina necessária parn se nmi:: um
Vontade cem de ser maior ou igual a 5). Esta Virrude ~vital para os membro da seita, os personagens às ve•e> possuem e~JX.;i ,li::(Õel.
membros do Sabá e a seita não tolera covardes entre os seus. cm áreas de conhccimcnco espcdfko. Todo personagem ,.J, es-
HUMANffiAOE'/T RT lHA O A 5 ABF O ORTA colher se especializar em um Arributo ou l labilidade oo~iw! em
A Humanidade 1m o valor inicial da t rilha de um personagem um nível maior ou igual a 4. Apesar da maioria d1:is jngnJ1111:i!ICO-
depende de suas Virtudes. Some as duas Virtudes diferente> de lhcr ei.-pecialidades paca suas Característica> Jur.mceo ~'.\!li '~ISSÍ­
O:>rngcm (Consciênciu ou Ollwicçi'ío e Aurnconrrnle ou Jnstinro) vcl selecioná-las imediatamente - desde que elas façam • o.
para determinar o valor desta Característica. Lembre -se de que Uma especialização p<.'1mire que o jogador jogue novamen:t>jllll!

Guia do Saba 84
rrsu.radot:ual a IOconscl(Uido nu árl' 'J,. "ia c,;pcdaliz<1ção
o; ,ua:;.""conseguldos nessa jogada aos já acumuladc,s.
•~ r. O f('N•nni:<'m de Brian, Vaughan, tem a cspecialt:a-
r ,,. em G>mpurndores. Durante n jo~>. Brian fez seu
_,:nprocuraruma informaç1o v1ml nn R,.Je. O'-: 1rrador
'lri.1n .:jLe JO!:ª'se a Inteligência + Computador''' de
1 pra<la ,le .e1' J 1d11') c<>ntra uma diliculdadc i)!Ual
.ícóJiu ~ue de prteisa\·a de quarro 'u'"'-;c" pura encontrar o
wr.iva. B1un orou 10, !!, 7, 6. 3 e 2 - trê> sue,.,,..,,,_ ~o
acpe< li:ação Je V 1u~h.1n pemute que de J\J@\le nova-
daJo com re~ult--•d,, 10, concnnJ(')-.ll c'1m,> um succ~~ e
•lhtaormrunidadc de consc~uir muro. Brum nrn um 9, o
• <eN1adicional, o último de que prccis.lva. O C>tud,1 e
lJillt.'En.füJe \'nu;:;han no4ucd1: re>pe1to à lntcmcn·alc-

•Ulp A\.lf:-.1 O
. .Joa'J rigordm Ritos de Crinçno du Snb6. emuiw 1mrro-
.fl•• um reoonagem tenha qualquer objct0 pc~su;1l ou •'ti" i-
J, '"u viJ 1 mort,ol no 1n(cio de um.i crônica. Se alnda
uc•cu J'<'f>c>na~cm precisa de fllgum tquipnmcnto, você
" rN<:> de13lhes com o Narraç!or ames do jogo começar. A
1nretred11>< aprnprindos lc"a tempo e n!lo ~ automarica-
"'m s11CL'l.lida. Pra11camen1e qunl4uer pcçn de equipa-
mcomum adequada ~o c1111c1•11t1 du pcrson.1g"111 j1nde .lcT
:i..tando que ele tenha pontos suficlcmcs no Ant .-ccJ,•n-
'"'' ou ~ue l'-'º façn senridn. Um ladrão de rua provavcl-
l1ndi: cnn-.egu1r urna nmin. ~n4l1t'1l(ll unl:'l pe_~soa
ditlcilmencc conseguir<\compr:tr uma moch1l 1 J.., grann·
mocxclu$i\'o do Exército
ll \RIDADF5
'2fl'll'3'eu persona~cm dccalhcsc <iruaç6''> únk.1" ll!-'1m
~ bmJ "li."' é pos.<í' d 3cre<cntar uma grande quan-
lcmtl'f•"ilC e rrotund1.l:i..lc a'"·' l''l"'nênet:l de 111tcrpre1 a-
n., mc-ml'fos do '.:>al:>á, as p1:cuharidadc-. "fü' efeito>
001 uma •I"" C\j'<:nmenraram Jurante o Abraço e os
,.,.. '·Para OUIJ\1'>, , ........... m·1m~lfl'11l(\' rodem atlorar en·
f<:;()llagem luta para 'iC >cnrir \Upc:n.>r, enquanto sua
l[l)(>tllll~ .lll'memuuo baixa. Pense ~rc os a:;pc:c u.» <>tr,mht~
r< ~'"' Jcfincm '"" J'<'N>l1nllCm. A;, po ..sibilidades são
e >11.,i,lcrc c;lll.1 P<''lllcn:1 crn-.;1 411c cl. JlOl.lc lazer e
e r..>rrnndo-a única. Seu pc:r<;CJ!l t)ll'lll w dr. an tmbolho
1 l<nd.i; de 5U3S vítimas dcpoiS de se alimcomr! rJc ll'<l
~cdal J,. bnne<"I Omi::c um carro especial ou fala com
:i 1u~! 0.1mo de c.1minha! A, cmonçn' u 1m:omodaml
1rct>t<J que de profundidatk• ao pcNmagc•m ajud.l a 'epar5-
..Jc J, uum" vampiro• da 1oe1tn e de fora dela.

l' D1m,He11pcrsonagcm 11111 M:r superior, acima do rebanho


· 1opcla humanidade e dos C'üvurdc" <1'1C"a111:11illn/ Come> de
IX.!tênciae>eu propósito dcnrro do Subi\ e d1• .cu 1'111Jo! Ele
,~a C..lwnn;1 ~ uma ameaça real e imiocntc ! Onde de
..11 ,~1.1r 1unL1mc111c com 'eu h:1mlo, daqui n cu1co anos?
uma~c:idal Um século! Ter cm c:cmtn e'~' n.'l~L<» d11
"".1,~rr:.! rão lllna idéia de como ele poderia re<11nr numa daJa

85 Capttulo T~~: Fiihos e fllha~


l r> FNTIDA D F M ORT AT
Uma 4uestllo fina l a se pensar é a identidade mor
persona,,aem. Muicos vampiros do Sahá ~êemos hwnano., nu l'llU·
comais do que um lanche rápido. Devido a essa ''isâod, hununl·
dadc, eles têm pouca utilidade para uma Máscara fom1 1ou uma
sociedade mortal. Mesmo assim, alguns desses vampiros e mmuam
terulo ligações. Não importa se é um padre da Igreja catól ca '''' um
rrnfican1e <le drogm. com comrabandiscas humano., vn (' l'h!lL•a
avaliar sua identidade e suas atirudes no mu11do morta 1. Apesar
desse desdém pela raça humana, mais do que nunca os va rm» do
Sabá se vêem obrigados a lidar com os ''patéticos mortais" «•m uma
freqüência maior <lo que gostariam. Seu personagem
alguma diferenç;1 nesSlls interações!

PRELÚDIOS
Na maioria dos cGsos, 1ic; w1mpira; do Sabá se rommn
çoados da mesma forma que to<los os ouLrns vampiros: m 1•utro
vampiro o escolheu como tuna possível cria, sugou todos u ,angu
e devolveu aquele sangue com um pouco do seu. Os dew çs so!-re
como o personagem se comou um vampiro se resolvem n1• lmcn
te no prel<1dio, nnres do jogocomeçnr. Ma iores infonrm.
prelúdios podem ser encontradas no livro Vampiro: A ara,
páginas 108-109.
O Sabá, enrrctanco, oferece uma varian re intcre.-:.anc
pre lúdio: o Abraço em massn. Nas noites de ho1c, ocu
guerrn sarna dn seita, é inreiramemé pos;ívcl 4ue os re
dos jogadores tenham sido Ahraç;1dos como huch~ de e.
ranre um cerco, ou "às pressas", pois a scira precisa de e rr•" rara
vencer a guerra. Se quiser, o Narrador po<le fa.zcr um p lúdio si
multâneo para rodos os personagens (com alguns togues
cu lmes p;ua explicar como cada wn e:.Lava no lugar e do e na
r hora em1da com os demais personagens), lançanJ().n' na Jyhad
sem saberem de nada ("Em sua primeira noite comova
I Senhores os observam com um 0Jh,1r funesto ames Jc 1, .1,., no
l\ meio dn bat,1lha) ou sabendo mais ("Voe~ provaram 41
I~ õcs e soldados valol'05(); durante o cerco de Miami; ara
são Salrá Verdadeiros"), o que preferir.

NOVA S
C A R AC T E RÍSTI CA 5
Enquamo evoluía de uma série de bandos de a11. uistas
dispersos e indolentes ar.:< se m11'J$fonn<ir na scirn sagn1da, crr1' d
ú1tegra das noites de hoje, o Sahil desenvolveu, hab1litlaJe <' rt'< ur
SCls novos com os 4uais mantém sua guerra incessanre. , , novas
Caracterisllcas que veremos a seguir são mais mdicadns fr.1 ~'<:™>­
nagens e crônicas do Sabá, mas os Narradores Jevem s llt"nttr
vontade rnra adnpc.~-las <>u incluí-las em outras crôrucass assim 1
desejarem.

ÁRQ UFT i pos DE N A TUREZA E


CoMpORTAMFNTO
Esses novos Arquétipos refletem o radicalismo e a,.
Sabá. Com certeza, a maioria dos vampiros da oeita não composta
Gula do Sabá 86
sinos em massa traficantes de escravos ou psicócicos - mas - Recupere um ponto de Força de Vortrndc tvlfo ve• que
'bSOO. Gosrar!nmosde lembrar os Na rradores para que sejam algu!'m ficar rotalmente perplexo ou confuso devido :1 uma açno
i.,r,,ompensar com pontos provisórios de Força de Vontade sua que depois se mostre frutffera.
.,tdoresque agem de acordo com a Natureza de seu persona- ÜL J-10 DA T EM p E <;'IAIJE
~ ~t~ mcsmoos assassinos acabam ficando entediados e preci- Ap~sar de sua aparência calma e sulil, o caos e R desrru ição
mliar a si mesmos com novas acrocidades, por isso, dcstripar p-drecem segui-lo de perto. Dewe cidades em chamas até convul-
1Fuamemceenésima vfciroa lhe mirá pouco reromo. sões sociais, a morte e a destruição o cercam como abutres. Para
l Apll All'5iA você, a não-vida é uma buscH sem 6m, com a inccrrczn presente em
P' que daralgo de graça quando você pode vendt'\-lo! Você é cada esquina. Líderes de gangues, flgums políticas e outros indiví-
ud1dci10 mercenário, que percebeu que sempre existe um duos influentes são exempfosdo Arquétipo Olho da Tem1)1:;,tade.
:id"~ 'Crdeseovolvido-qualquer coisa pode ser uma rnercn- - Recupere um ponto de Força de Vontade toda vez que um·
' Vucé tem uma cumpreensão apurada de como furer tanto tumulto, distúrbio ou algum outro ienômeno menos violemo acon-
'fl.J><4uam0Cainitas pensarem que precisam de bens ou serviços tecer perrode você.
;«±co,, Aparcncia e influência sa.o cu do o que irnporca quando G URU
T.la tl~ uma grande venda e você usa qualquer coisa cm provei- O seu grnu de consci!!ncia atrai as pessoas. Você pode ser o
''f'"" \'endedores, mercenários e puxa-sacos quase sempre se mentor de uma determinnda Tri lha da Sahedoris, o padre de uma
~mfifuao ArquéàpoCapitalista. Igreja ou simplesmente um idealista em seu bando. Qualquer que
- ~'upere um pomo de Força de Vontade sempre que reali- seja o caso, sua presença motiva e leva as pessoas a buscar em seus
:::ia wnda" ou escambo de mercadorias. Uma mercadoria não objetivos ideológicos ou espirituais. Seus sq1uidorcs o veem como
.~rum ob1e10 físico; pode ser informações, favores e outras uma pessoa c:alnlll, centrada e presente, mesmo enquanto você csrá
:ruangíveis. pre-gando a violência como meio de atingir um 11m. Lideres de cu I-
ro, mestres Zen e sacerdotes de bando são exemplos de Gurus.
- Recupere um ponto de Força de Vontade toda vez que
h:JcJ>'ndcmc e auto-confia n te, você se ad apta a qualquer si-
alguém lhe pedir ajuda cm assuntos espirituais e sua orientação
~ Você estuda cuidadosamente o comportamento e os
levar esse indivíduo a uma ação iluminada que ele não realizaria
iti;mos de qualq\lcr pessoa com quem entra cm contato, de
1 Lurtualweut~. Dct 1ttt.'Su1a for111a, tecupele unl pot1to de Fo1ça de
qu~ é capaz de se passar por uma oucra pessoa se isso for
Vontade roda vez 4ue concluir uma epifllnin relacionada com sua
. aM. Vocêp-dSSFI mui10 rempo mudando seus maneirismos e
filos<l6.a pessoal.
<rêo"a 110ra que nem mesmo seu próprio Senhor seja capaz
· · n.~ccê-lo. Espíõcs, artistas, travestis cimpostorcs são asprofis- S Á DICO
uemelhor rcpresentam o Camaleão. Você exisce para inflingir dor e sofnmentll ils ou rras pessoas.
Rtcup<'Tc um pomo de força de Vontade toda vez que fizer Matar é muito fácJ. - a tortura é a melhor forma de realmeme ferir
tm ~mar que é outra pessoa, seja em seu benefício ou em uma outra pessoa e você procurn a maneira mais. lenta e dolorosa de
t~io dt' t>ando. levá-la ao limicc. A dor - pelo menos a dos outmi - lhe dá um
rrazcr imenso. Sargcnros insrrutorc.s, ex-amantes abandonadas e
~ "'w nF H o RRO R F5 alguns loucos incuráveis rodem demonstrar o ArquéLipo S:ldico
d ;e esforça para chocar e causár desgosto àqueles que o uma vez que ou outra; o sadismo é raro o suftcieme para aparecer
u11lu;ando-se da violência gratuita e de manei rismos os- somente em casos anormais e não sempre em um determinado tipo
llllrme"malé6cos". Você sabe, é claro, que é tudo um espe- de pessoa.
' r ~nas uma forma de intimidar e controlar as outras pesso- - Recupere um pomo de Fotça de Vonrade tudn vez que inllingir
xrurro lado, quem não o conhece acha que você é o Demônio dor em alguém sem nenhttma razão que não o seu pr6pno pmzer.
:idíi, e você gosca de representar essa imagem. Roqueiros
Soc 1opATA
, r.m;tas, adolescentes rebeldes e perturbadores da paz
Todos os seres inferiore~. tanto Vl\'OS quant() mortos-vivos. de-
''Wkam o Arquétipo Show de Horrores.
vem ser exterminados em prol de uma existência harmoniosa. Pro-
Recupere um pomo de Força de Vontade sempre que al-
vavelmente você não sente remorso ao matar (dependendo de sua
~.1~~r apavorado da sua presença ou reagir demonstrando
Humanidade ou T rilha). Pelo contrário, você esta realizando uma
iJ.. 1lguma ourra forma.
proeza gloriosa em favor da sociedade. Alg\ms membros do Sabá
<IM1\ criricam sua natureza violenta, mas às vezes você consegue dominá-
·çôes s:ln bizarrns, inrrigantes e inexplicáveis para todo
:ll:i< los com argumentos do ripo "Datwin concordaria que cu só estou
l ,exceto você. Sua estranheza pode ser efeiro residual dos ajudando a natureza a evoluir! " ou "Somente o Sabá sobreviverá!".
1.C<1aç-jo ou pode ser a fomia mais efetiva de cumprir suas - Recupere um pomo de Força de Vontade toda vez que for o
JÇõesdentro do Sabá - para poder enxergar as ações dos responsável pela maior concribuição em uma grande contagem de
u1ianooc preveni-las. Para o resto do mundo, no entanto. corpos. Esta contagem inclui aquela; veze5 em que você é o único
"l!Jos erráticos ~ugerem que você é excêntrico, se não for matador e ela não precisa ser o resultado de uma matança cm massa
kmmeme louco.Teóricos da conspiração, agences inâ.ltrad05 - como assassinar todas as pessoas de um cinema ou metralhar os
,aí:Iw• rela Jyhad vivem sob o Arquétipo Enigma. gerentesindefosos cm um assalto a banco.

87 Capítulo Três: filhos e Filhas


"Uma ajudinha prum vecerano sem sorce! Qualquer coisa' Qual
NOVAS H AB IL IDADES quer tTocado a1uda, nl'm que seja só um dólar. Senhora, por fai·or?"
Além Jas Habilidades descritas no li \'TO Vampiro: A Más-
Sorte grande. De<ra aviscou 11ma m111/1.er jovem e gentil, lj.lando
cara , você pode achar interessantes as Habilidades Secundárias "ma ro11pa de executiva e olhando para ele. Baseou ficd-la aim st'U5
que descreveremos a seguir. Elas foram de~envolvidas para relletir olhos castanhos e usar o com de 1-0z cerro para ela lhe dar 20 d'lares,
os membros do Sabá, seu estilo de não-vida e suas atividades no- além de oferecer uma carona até um abrigo, se ele Q11isesse
"Não, 'brigada madame. Isso é mais que suficiente. Deus te aben·
n1mas. Se seu N an:~dor nrto permitir Habilidades Secundárias em
çoe, madame". E n11m sicssmro ele acrescentou, "E e11nem11~•e que
sua crônica, ignore-as.
matá-la para conseguir isso. P111z, eu so11 bom mesmo".
TALBNT05 Você é um pedinte Universitário, capaz de fazer as pe>o '"lhe
ADIVINHAÇÃO darem dinheiro apenas pedindo. Você sabe a quem pedit, Cl)r111> ~
"Você está fugindo - mn homem alio e emaciado o /1er:,egue acé aprox.in1ar, o que dizer e como e\·itar n polkia. Este Talem!) é útil
mesmo em seus sonhos". para con.seguir algum dinheiro rapidamente ou criar wn d~farce.
"E isso mesmo! Oh, meti Deus!" Tara ficou boqi<iaberta "Ele escá • Amador: Você cosruma conseguir a maior pane do dr
me perseguindo hd semanas e eu acho que o vejo mesmo quando ele nheiro cbacoalhando sua caneca ou lavando páw·~risas, e
não esul [}l)r perto." ainda está trabalhando numa história trfigica e com11vcme
"Certo, querida. Ma~ relaxe. Você e ele estão fadados a 5e en· •• P raticante: Você ainda está aperfeiçoando .ua história
conc-rar," cacarejou a velha Cigana, seu 1ínico olho bom brilhando à de vida, mas usando as lumas clássicas, já consçgule uma
luz da vela. verba extra.
"Sério? lsso é esiranho. Entao por que ele parece cão asmstadorl" ••• Competente: Você é realmenr e convincenLe-! capaz
"Porquê! Porque ele é assustador, minha querida. Sim, voei! per- de f:uer até mesmo os maLS insensíveis lhe darem .1lguns
tencerá a ele. Pertencerá /)(Ira sempre!" crocados.
Uma sombra cam sobre Tara, bloqueando a luz tênue da vela. • • • • Especialista: Quem precisa de uma histórta loorimosa
Tanto faz se voei! observa uma bola de cristal, consulta os ramos quando pode rastejar e arrancar nmica grana de ru.ri>cas e
de milefólio como seus ancestrais chineses, lê cartas de tarô ou velhinhas?
folllas de chá, usa um pêndulo ou joga runas como seus amepassa- • • • • • Mestre: Jantares, caronas para casa, dinheiro par:;i pa~sa­
d0> ceh;i> - n importame é 4ue você aprendeu a habilidade de gens de õnihus - n1do é fácil como tirar o doce <le uma
prever o fururo. Você pode ou não ter o dom real de predizer os criança.
acontecimentos, mas você é capaz de fazer as pessoas acreditarem
que você têm. p eRfCIA5
(Observação: Fica" cargo do Narrador decidir se essa Habili- ALICIAMENTO
dade Íllnciona real mcnrc ~m oua crônica. Sua decisllo dcv~ ser Laccita aproxinw11·se ;ilenciosamenre do poneirodn D Lnwige,
compartilhada com os joi<adorcs cujos personagens têm 1labihdade toda caras e bocas. Depois de algumas promessas vagas e •11uüa.s e
- os charlatões sabem quando estão fingindo - embora esses te· uma mão cuidadosamente colocada sobre o peito e a cinn <1 do lw
nham o direi to d~ enganar outros se assim o desejarem.) mem, ele se ettrvou diante da vonrade dela. Ele sabia muir bem que
• Amador: Você sabe usar de forma adequada um único ela não deueria esrar ali aquela noite - Andrei disse dararpenu que
m~todo de adivinhação, mas o faz como passatempo. a mu.lher deveria ser barrada - mas o pondra non >r importou
•• Praticante: Você é periro em um método e tem a habili- quando seus lab1os rocaram os dela e se" sexo desper1ou ~t.ttmdo a
dade de fornecer informações geraís. mil<> dela o iocou. lsso era exacamenie o q"e Lucira qiurill.
••• Competente: Você conhece muitos sistemn. c.le ar.livi· Você é capaz de usar a seduçao para arrancar qualQut!r infor-
nhação e é perito em vários deles. Você é capaz de obter mação de qual4uer pesson. Nãoimporui se esLá íaieridoopapd da
infonnnções detalhadas em suas leituras. namorada simpática, vadia do bar, esposa amorosa vu de mocinha
• • • • Especialista: Você é adepto de mú leipios métodos de Adi- aventtureira, você sabe como agradar. Vocc podcsersutil ou direta
vinhaçno. Você não é só capaz de oferecer informações recaída ou libertina, dependendo apenas do que promete°' mdho·
dccalh;1das, como também dizer exacamentc o que o res resulcados, e você é capaz de interpretar o compõr11menco dos
consultam~ quer ouvir.
seus nlvos de modo a obter melhor resulcac.lo de suadcv1:-;'.k'\o. Se o
• • • • • Mestre: Um onkulu; o; Ciganos aprendem com você. vampiro que estiver usando essa Perícia for realmente realizar os
atos que está sugcnndo, é possível que ele tenha que gasr~ pomos
Possuído por: Cig~nos, M~diuns, Impostores, Reformistas de sangue para "funcionar" adequadamente; para maioN.·~ deta-
Especializações: Cartas de Tarô, Folhas de Chá, Runas, I-
lhes v. Vampiro: A M.áscara, páginas 138-139
Ching, Espelhos, Bolas de Cristal, Mãoo (Observação: Essa Perícia abrangeapenasouwde~xo para
M L• NOIOAH alcançar um objetivo. Ser charmoso, encantaJor ou desejável é
Dezra balançou sua caneca e forçot1 uma tosse no ar parado da uma aplicação de Empatia, Expressão, Pcrformanceoul.il.bm, pro-
noite, balbuciando para os pedestres, apertando mais o manto em vavelmente aliadas à Aparência e ao Carisma. Somente 1s \'frimas
tomo de seu~ ombros. mais cst'ltpidas não percebe rã.o os prazeres carnai1 propo.1t!>.'J' •r qut.>1n

Guia do Sabá 88
. 1~ P<rfria. Al~m diso:o, muiros vampiros, principalmente dcn- D ANCA DO F ooo
S1~!, con;l,lcrnm o Aliciamen10 descleaantc e vulgar. já que A1 chamas crepira11am e as cin~as esvoaçavam sob CJ edificio
'•~la n•1i, inrcn.-.s.ldos nestes atos mortais cllo básicos, prin-
Flaliron - esra Mire, o Sabd mil ataear os fracos tampiros da Ca·
.;:i;:n;re e te ," •:impuus do Sabá.) manll/l de Atlanta. Conw prepar11ft1D, o arcebispo hat ia contocado
Amador: \'ocê sabe oomo despenar o inrcresse de um uma mmiao ne.ste local, um q1wrtel g~neral cemporário, /XIra e..11m11-
PJr•ctro e extrair mfonnação sem ser e>palhafutosameme !ar SCl<S soldados. Depois de um discurso inflamador, de ordenou a
orvt1• consrruçdo de uma fogueira e condutlt• os membros da :.e1 ta em caniicos
" Praticante: Você percebe as insinuações sueis para decer- e apuroJ. Tinha chegado a hora - hora de se lançar as chamas e
nunar Jo 4ue um parceiro gosta, e lltill isso para conseguir mostrar aos seus seguidores o sigri iflcado da in.trepidq.
1n1,1nru1çôes O /lrcebispo se lançou ar:ra1 és dru labaredas sem 1irnhear, ,,eus
'" Competente: Falar com alguém durante alguns minut06 olhos embaciaram o suor de sangue brilhou em sua 1es1a. A' d1amas
• "~astanre para ,·ocêdescobriras foncas1a< do seu alvo. lamberam seus cabelos e rngolfllram suas roupas, mao, m~o as·
1°''a; realua com pericia e muitas vezes extrai 1nfonna· sim, ele emergiu ileso do outro lado. Para os uamp1ros que Lhe assis·
~Hll lhC dcnrrodocontcxtodc seu> jogos de interpre- 1iam, ele parecia o próprio Demónio, pa<aando atraués dlls chamas
IJ<, "' como se esriuesse saindo dru porcas do Inferno. Eles se reagrufltlram
'" fsJKc'CiaJista: Voe~ é capaz <l~ reconhecer as fantasias atrds dele, prontos para seguir o demõnio de volta ao inferno ·" ' mo
mnt' prllÍundns de seus alvos, re;1Uwmlo-as com diálogos e fosse necessário.
~~ih» l1"íÍl'll oo. Seu parceiro nonnalmcncc t1ca obcecado Vocô é capaz de enrrar em um estado de transe que lhe permite
l''r w<.ê, e lhe conta absoluramen1~ qualquer coisa. st1l1;1r através das chamas. &sa P~rfcin é fundamental na Dança do
•••• Mestre: Al~umas pessoas se perguntam se você é bom Fogo e em outros riu?e. Quem demonstra essa perícia ger,almen re .e
.rrm• rara ser verdade. Um autênnco súcubo ou ín<:ubo. at1rma como um membro podcro;o e dominante do hando. 1:.5,a
Pil>ruldo por: l'rostiruras, Espiãs, Lasombra, Donas-de-casa pericia não garante qualquer imurudade conua o fogo,~ ~nruté
~ que o vampiro evite se queimar ou entrar cm frenesi. Não se pode
f.ip«iafüaçõcs: Desenho de Lingeric, Submissão, lmerpre- dividir a Parada de Dado:. 4uandt1 se usa Dança do Fogo:~ neces-
'· 'e~~ é MÚ>ÍC<t, Sexo e Drogas sário se concentrar na dança do fogo e em nada ma L'· Quando um

89 Capítulo Três: Fl!hos e Fiihas


vampiro tenta fazer a Dança do Fogo, o dano deve ser verlfícado • • • • • Catedrático: Você tem um contato poderoso demn 1 J.1
normalmeme, mas é reduzido em um Nível de Vitaüdade para Mão além de ouc:ras fomes no grupo que lhe fornc:cem
cada sucesso no uso da Perícia. Poucos vampiros fora do Sabá têm informações precisas e detalhadas que somente conhcc •
essa Perícia. das por um membm experiente da facção teria.
(Observação : A menos que o fogo seja realmente uma fo- Possuído por: Membros da Mao Negra, A Ordem dt Samr
gueira acesa especialmente para o ntual, feita com esse fim, o perso- Blaise, Llderes do Sabã, Assamitas e Assa mi tas antllribu, Noslcr nu
nagem sofre o Rõtschreck da mesma forma que qualquer outro anritrib11
vampiro). Especializações: História, Lideres Famosos, Tática. Escrarti:i·
• Amador: Você executa o&saltos necessários para provar as, Sewedos, Rituais, Membros Locais
que não é um covarde. Geralmente espera o fogo diminuir CUL T URA D O S UBM UND O
um p.1L1co ames ti.., salrar. Vinc.em deu de ombros para o homem de cerno liscraM;q11( !h1
•• Praticante: Você nãoenc:ra maisempânicoquandosalta. pergunrara quem ele gostaria de tJeT.
••• Competen te: Quase sempre você é o primeiro a saltar, "Nomes não são importantes. Eu vim ver um wlltt1 amigr>< tlll
poii> não tem medo das labaredas. Você vive de acordo ter-lhe um presente", respondeu Vincent, entregando 1nna gam1fa de
com o lema "alimence o fogo que eu vou pular". licor importado e tTéS graos de café. Meneando a cabeça e sontn.la
• • • • Especialista: Um acrobata das chamas, você tem um homem condu'{iu Vinceru por uma série de pesadas porrasde mogn
dôm(nio e uma audáclo que servem de inspiraçllo para para dencro do escricório do morwl mais poderoso da adade.
todos 4ueoobservam. Você conhece os políticos e figuras do crime organilad1 de 'ua
• • • • • Mestre : Uma lenda dcnrro do Sabá. Seus movimentos cidade. Você sabe como o sistema funciona, quem suhomar, 4u~
são, ao mesmo tempo, profanos e magrúficos. braços torcer e a quem dar os sapatos de concreto. Tamo i:it '"' s ~
Possuído por: Membros do Sabá, Místicos, Tribos Prinullvas, drogas de rua ou sangue vampírico parn um culro S<'delll Jr
Artistas carniça is, você sabe a origem e quem esrá no jogo. fase Conhe, 1
Especializações: Saltos. Acrobacias. Distância, Parecer Durão memo inclui membros de mda.s as organizaçlies ccimirK11as, l!tni
e outras p;:irecidas, incluindo a Máfia, a Yakuza e as gangu~ d, rua
CO N H ECIMENTO S • Estudante: Você assistiu O Poderoso Chef1Jc1 duas ou m
D OUTR I NA DA M .ilb Nl:O R A vezes.
"Eruão lsmail, você é um membro da poderosa Mão, cerco?" •• Universitário: Você conhece alguns homcmdc~:ise ou
"Correco, Stta &celência", respondeu o Assamirn. soldados, e é capaz de cirnr o nome da maioria dosi:an~-1<
Ele cercamente parecia jazer parte da organização, vísco a wwa- proeminentes de sua cidade.
gem perfeita de uma palma aberta que adornava a parte posterior de ••• Mestre: Você sabe ranto quamo a maioria dos homL·tis
sua cabeça rrupada. coro contatos.
"En1endo. E pll'fa qual círculo de comando você ascendei1'" • • • • Doutor: Se estiver acontecendo em sua cidade, \IOC" s he
"O quinco, Sua &cel.ência. Eu so11 um Guardião da Palavra de do que se trata o assunto.
Caim e paladino dn /m5/J'rio Bispo Cica1riz". • • • • • Catedrãtico: Se está acontecendo, a poruo, você .1bc
O bispo ~ltendeu suas garras qtcase que c=lmente e a.cabeça do respeito.
Assamirn rolou no solo. "Círmlo de comando, claro. Que bobagem. Possuído por: Chcfões da Máfia, Ynkuza, Uderesdo(hv, r
Além disso, as membros da MàD sàD proibidos de se iornarem paladi- no, Polícia, Criminosos
nos. Quando quiser menrir para mim, pelo menos se insm1a a respeito Especializações: Lwagem de Dinheiro, Tráfict> Jc Droga
da natureza das menuras que deseja conia.r. Mas, eu suponlt0 que O:mtrabando, T rab::tlho Escravo, Política, OrganizaÇ(l6 Émicns
seja um pouco tarde para aprender essa lição, não é chacal?"
Silenciosa e de olho.t arregalndos, a cabeça do Assami1a condnua~>'.I A N TECED ENTES DO 5AR~
encarando o bispo, que caminhou para as trevas de onde havia saído.
Você rcm uma série de informações sobre a Mão Negra -que Na maior parte do tempo, o Sabá vê os Antecedent~' wm
podem ou não ser verdadeiras, pois poLLCa geme fora da organização desaprovação e os considera ügações de co-dependêaeta com '
mundo mortal. Entretanto muitas vezes os Amecedenm v:m
as têm. Você ouviu rumoreo e lendas ~obre a história, estratégias,
calhar, e é raro um membrodoSabó que preferiria morrcrn n~n<e
innigasc riruaisda Mão. Além disso, você pode ser capaz de reco-
aproveitar desses recursos. &ta seção mostra as visõe51la 1e1a1 no
nhecer numerosos agenres da organização denc:ro de sua própria
que diz respeito aus Antecedentes de Vampiro, além de mo.dum
cidade e adjacências.
alguns nov05 específicos para a seita.
• Estudante: Você conhece principalmente rumores e boatos
•• Univertário: Você tem boas informações de segunda ANTEC EDENT E'") E'XI5TE NTE'5
mão. AL IA n o s
••• Mestre: Você tem uma fonte segura - e confiável - de O Sabá vê os aüados como uma necessidade ocasional fu n· 1
in fonnações de segunda mão. confiar em ninguém de fora da seita, e muito menos querer&ir cm
•••• Doutor. Você possui numerosas fome. seguras e confüíveis dívida com qualquer um, os membros do Sabá escC1lhem Aharl" cr1m
que lhe fornecem uma grande quantidade de infonnação. grandes reservas. Pelo fato dos aüados serem mortais. o Sabá0>c>nM

Guia do Sab~ 90
dera descartáveis, e praticamente nenhwu Sabá confiaria sua não-
vid<1 a algo tão irágtl e mfennr quanro um ser humano. Pouco;; vam-
piros Jo Sab:1 manrêm aliados por muito tempo, preferindo pagar
pelos serviços ou cunse-,~uir cuopernçãoatravés d.~ intimidação.
CONTATO<;
Os membros do Sabá rxxlem ainda ter contatos mortai>, os quais
eles são capazes de manipular, subornar ou espancar para obter
informações. Essas pessoas vêm de todas as camadas sociais mas. se
wu jogador quis.er descnvoh·er contatos, esccs pcccisarão ter um
bom motivo para estarem env<llvitlos com o personagem do Sabá
(considerando o desprezo geral da seit:J pelos humanos}. Como re-
gra, a seita tem pelos os contatos mortais um pouco mais de respeito
do que pelos aliados, mas ela reconhece a necessidade ocasional
d05 mesmos. Afinal de contas, quando os vampiros do Sabá preci-
sam de armas, são os conrrabandisrns hum<mos 4ue têm os melhore:;
'1nigo1>. Na verdade, a m;1ioria dos membros do Sabá podem e ;e
beneficia de Coma tos cm muitos momentos de sua não-vida, mas
mantém discrição sobre o assunto. Ninguém quer que outros Cainiras
saibam de sua dependência de morrais.
Para o Sabá, é mais comum ter vários O:inracos menores espa-
lhados pela cidade que um único contato parricuh11111ente podero-
so. Éóbvio que os bispos. arcebispos, prisci, cardeais e outros cargos
do gênero podem exercer influência sobre indivíduos poderosos.
mas eosa relação cai mais no Antecedente Influência do que cm
O:mtaros.
FAMA
A maioria dos membros <lo Sabá evim 1n1nsformm escrdas de
cinema em vampiros, rnru, isso já acon1 eceu. Pnra '11nn seit~ que se
orgulha da exclusividade e <ln supremacia, a Fama pode atrair urna
ntenção indesej,.,d:\ para a se1t::i. Entretanto, depois de Abraçados,
até mesmo os famosos tendem a perder o intcre<se pelos seus fãs
morrais (em grdnde parte devido 11 Jegenen1çüo ele SIJ:J Humanida-
de). Aqueles que Lêm esse Anreccden rc e n~osc afastam dos pal-
cos devem usá- lo com u máximo cuidado. Se, por qualquer razão,
um membro do Sabá com Fama é considerado uma anieaça para a
segurança da seita, a Espada de Caim não têm nenhuma resrriçã0
em eliminá-lo. Uma história quase upócrifa fola :;obr~ um aror de
Hollywood em ~tensão que, depois de ser Abraçado pela S<;:im, se
recusou~ dc\'Otar sua atenção à Grande Jyhad e passou a u>nr seus
/· poderes varnpíricos pam se promover. Enfurecido, o Sabá o destruiu,
deixando um cadáver, com o rosto alterado, copiando suas feições,
morro por overdose na ftencc de uma bol1t.: famosa. Essa é <l desonra
que aguarda aqueles que não conscguero ver a diferença en lre o
renome morra] e o dever Cainim.
R FTlANHO
Os vampiros. do Sabá têm opiniões &ferentes sobre o Rebanho .
..6.,lgmis dizem que os Rebanhos trazem a preguiça; a caçada notur-
na apura as perícias de sobrevivência e impossível manter rebanhos
em bandos nômades. No entanto, outros membros do Sabá temem
as doenças e usam o Rebanho para minimizar as chances de infec-
ção. Alguns mantêm Rebanh05 para evitar 4ue as populações mor-
tais descubram a existência dos 1•amp.iros. l'os úllio1os tempos, é
uma quest.'ío de conveniência e preferência do bando a manuten-
ção de um rebanho. Mesmo assim, é importante salienrar que a
maior parte dos Cainitas da seita mantém Rebanhos pequenos, com

91 Capitulo Três: Fiihos e Filhas


~ t

oobjotivodc minimilar as ameaças à segurança. Muitos dos mem· M l"NTO R


broo Jo Sal'<'i qul' nnu mnnrêm Rebanhos acham que o Sabá deveria Já 4ue a não-vida no Sabá cxl,(le tanto de seus rnembroi, .1!~1111
bd:it:r o ~ngue d~ q ucm hem <:n l<mdesse! vampiros buscam orientação com ;eus companheiJos de h:imlo.
!N PL UPNC'IA senhores e supt?rior<:s. Na sociedade do Sabá, o mcmorpxl< emin r
e guiar o novo memhm na T1ilh11 dn Sabedoria quedet'i;C11lh ·11.
A ln!luêntiu ~a hahilidadc que o personagem tem de controlar
dar conselhos, protegê-lodos anciões agindocomo~cudo. 1lu1. k
o mundo mortal. O SnlXI lem alguma influência na socicdaJc mor-
quando esti\•er se metendo nos negócios de outros aiic1<"e; ~ 1 r
tal, faz pouco na direção de incrementar ou explorar ess.1> lii:açile'
ccr informações sobre oportunidad es para aqumçãode p1.\Íl'( e ll\ 1
com os humanos. N:i verd:lde, o;, membros da seita tl'm d1flculd..Jc
ço na hierarquia.
em ver os hum:inos e 'cus assuntos como algo mau do que perigo
potencial. AL~m Ji-,., o Sabá não vê muico rooth·o para se ver en-
• Seu Mentor é umduct~ou um sacerdote de·
volVJ.do com hum.mo-;. Muitos bandos têm regras exter1>."C> que~·· •• Seu !\ienror é um ancião ou um ;acerdore çneir.
vemam es•as mtençõe~, 1~to -e de,·e em parte ao dc:.d~m 4uc a •• • Seu Mentor é um b1>r<•·
seita nutre pela hum.1nlllnde. Afü1al de contas, um C.1 inita cum • • • • Seu Mentor é um nrccbispo.
apenas resquícios de Humamdade - dei.xandode lado o mal qua- • • • • • Seu Mentor~ um priscus ou um cardeal
se palpável que exala dos ~cguidorcs das Trilhas da Sabedoria - L ACAIOS
terá diJlculdades em mnnipularsuLilmemequalquermortal, se uquc- Como o Sabá<'.' conhecido 1xir ~ua díscrição -discriçá:""ª 4uc
les que se encnntrnm a sua volrn es tiverem se >entindo pem1itiu sua sobrevivência ao lon~o dos wculos - seus m.:~f ro5
desconfortávei5. sentem apreensivos dian L.: dn idfüt de permitir que ump;iru .dv l
Algun~ vumpirus do Sab~ acham que o mundo mortal é um humanos conheça St.<us >t!i;rcd~. Mesmo quando um 1 'm; ';e
tabuldm dé xaJréZ i;ii;ante, que pode ser manipulado de acordo lhe um lacaio, é mais pro'"ávcl que ele escolha um a= u u 1
com a vontade, mas essa é urna tática perigosa. A mmona Jo, mem- carniçal. Existe mnlhém uma bm;c ideológica para a t<~ 1
bros do Sabá. com exceç~o dos Irderes e anciões, '1mple:.mcncc se quanto ao uso de laa.110>; por que um >er superior=olhl'm
mantém afastada dos assuntos hwnanos. inferiores como servu,, ll>.'>ê.tcmC'l 1>u comp.otnhia

Gula do Sab~
º'
Oo lac;uos têm de ser controlados de alguma forma. seja por ou·vir os passos se aproximando. Armin se escondeu sob uma escriviv
1de111ário, t!oaçliode sangue Ca inica 011 controle mental dire- ninha, e obseiwu sua vitima passar distraída par ele.
,,Jc ..,r que el~ nem sempre sejam leais, apesar de geralmente Logo que ela ficou de cosws, ele salwu, enterrruulo sua lamina
. <iem, em 11Sta das conseqüências. Dependendo da maneira como envenenada nas cosias delr1. Quandn se viroi<, com urn olhar de 6dio
. , trat.iJos, alguns lacaios sentem a tentação de trair seus mes- no rosto, empurrando o sangue paTa .1eu.; membros na esperança de
, ~ tiw[cm uma chance. Os membros do Sabá mantêm rédeas ficar mai> farte, Armin já Linha sumido no meio do nada de onde
·o·"llb1e seus serviçais. Normalmeme, os laC3ios são mortos ao saíra. Usar o sangue foi o erro dela - o veneno que Arrnin colocara
1 ''"~'!de de.~;bediência ou desconfiança. na lâmina corria por mas i•eias, desempenhando seu papel lewl.
1'ovo5 ANTECED ENTE5 Momenws depois, Armin m<zou a saída principal enq"ª"'º se"
alvo jazia no rico carpete, chamando arquejance por seus t7iados.
lr FNTJDADf ALTfRNATIVA
Você é um membro da temid;1 Mão Negra. o corpo de assa.ssinos
l.h)<l mrvoi.-se diante do Príncipe, fixando seus olhos no chão. e soldados que servem fervorosamente ao Sabá. Adquirir esse An-
bnildmence me apresento díanze ti, meu Prlncipe, como reque- tecedente indica que você é um membro habiliwJo <la org<miza-
:odoo ieus sildiios a ctula lua cheia." ç:lo, com todos os benefícios e responsabilidad~s 4ue acompanhrun
'O!>ljgado, Danya," respondeu o príncipe com stia pro/mula voz essa assocfação.
,.111111111. "Sua lealdade e honestidade é mHiCo apreciada. Voce Você _pode pedir a ajuda da Mão Negl'a, ;e po!' a caso vier a
precisar. Eclaro que essa habilidade funciona nos dois sentidos e
Dt 10/w ao esracionamenro, Danya deixou de lado sua ei1cena- outros membros da Mão podem pedir seu auxílio. Portanto, você
NililUa ser Sabrina. Rapídamenre, ela tirou um par de cadáue-
poderá se ver designado para realizar assassinatos, fornecer ajuda
u;;t«!dGs de seu carro, jogou-os no po-rta-malas do Prlncipe, e marcial ou até mesmo promover os objerivos da Mão como diploma-
lf,,, um p1mhado de canucltos de pístola 1.sados pela área. Na ra ou espião. Você poderá também ser convocado para cruzadas
.a~urugem, Sabrina parou em um telefone público, ligou para
que lhe afustarão de seu bando.Todas os membros da Mão Negra
· ,L:J '· !a-rgando o fone fora do gancho, efenwu alguns disparos
sêloo&rigados a atender ao chamado de um outro membro dti Mao,
"'Com sua anna antes de partír. Talvez. Dan)'ll seja honesrae principalmente dos superiores da facção.
,•a; Sabrina é uma sacana. Ser um componente da Mao Negra garanre mulw prcsrrgto e os
\1~-é 1ru1ntfm uma idenridade alternativa além da sua, com
ou rros membros do Sabá respeitam a organiuiçfío. Quando eotiver
11>J,1cumentos, certidões de nascimento e coisas do gênero
tratando com outro vampiro do Sabá, se você optar por revelar sua
,, <árl.l!. Poucas pessoas sabem seu nome ou idemidade verda-
afiliação à Mão, pudera adicionar seu nível nesse Antecedente a
-. Seu outro" eu" pode estar profundamente envolvido no cri-
sua parada de dados em qualquer resrc Social. mesmo se outras
1L')ntado, infiltrado na Camarilla, ouser um arcisra que usa
Habilidades ou oSrarus já tiverem sido levodos cm conrn, No en-
b1adaJes alrelllll tivas em benefício próprio ou simplesmente
tamo, o maioria dos membros da facção opta por nfül revelar sua
n.lllUf uúonnações wbre os inimigos do Sabá. De fato, pode ser
ligação. Além disso, a Mão Negra costuma caçar sem misericórdia
l~uns membros da seitu re conheçam como um individuo,
aqueles que alegam fazer parte do grupo sem realmente o fazer -
J mo11urws acreditam que você é ot1un pessoa completamen-
mentirosos, oomcm cuidado.
Vocí: é novo ness~ brincadeira Je identidade~. Às vezes • Vocé ainda é um bruto; pode pedir a ajuda de um mcmbw
escorrega e esquece seu outro "eu". da Mão Negra tlrna vez por história.
" Vcdle>ré bem es1abel~cidoem sua identidade alternativa •• Voe(! é conhecido e respei[aJo na Mão Negra; pode cha-
, aicJe forma sulkiememencc convmcente para se pas- mar até dois membros p;ua ajudá-lo uma ve'<! por história.
:xirror um médico, advogado, agente funerário, traficante ••• Você temo respeito da Mão Negra; pode chamar até cin-
dr d~, ou espião. co membros da organização. uma vez por história.
'" \iucê mm uma grande reputação com sua Identidade Al- • • • • Você é um herói entre os membros do M:io Negra; pode
rernariva e um certo prestígio na área onde se infiltrou. pedir ajuda de até sece membros da organização duas ve-
"" Su:i identidade alterna ri va tem respeito e confiança den· zes por história (mas é melhor cer um bom mncivo - se
m1J~ su:1área de awação. parecer que está amolecendo, você pode perder pontos
"'" V1 ..:i'-JcmanJa respeito na área onde se infiltrou, além de neste Antecedente). Você também está apto a liderar wn
ter acumulado algum Status. Você rem a confiança (ou bom número de vampiros da Mão Negra em ação, caso isso
pdo menos o reconhecimemo) de muii:as pessoas podero- se tome necessário.
sas dentro de sua área. • • • • • Você faz parte das lendas da Mão Negra; pode chamar aré
(lllSRO DA M )O NEGRA 12 membros da organização duas vezes por história (mas
Q.,'111010011 a meia noite, Arrnin arrastou-se silencioSllmence da tome as precauçúescimdas no parágrnío:mrerior). Tam-
"lli<lhinem1de havia se escondido durante o dia. Retirando-se bém pode liderar um número enorme de componcnres da
'14'11te t10T uma passagem iluminada pela lua, ele farejou o ar à Mão em ação, caso isso se torne necessário. Pode aconte-
1cd io /ierfwne c/111! seu alVI) sempre 1.sava. Ele dececcou a s1uil cer até mesmo dos Serafins pedirem seu conselho em as·
l,llda fragrância seu alvo eslava par perto - segundos antes de suntos relevances.

93 Capítulo Três: FllhQS e Alhas


R ITUA IS
Sayle ergueu o cdlice sobre a cabeça, entoando os amigos encan·
uimenws koldiínicos fiara consagrar a Vaulderie. Ele renninou o ricus
com uma benção /m!Jrria:
~Permita que aquele.\ Cf"e partilham desse W<•amenlO sintam a
/Jrobidade do Sabá. Permita que eles nunca .111rumbam em uma bata·
lha e que seus companheiros de bando sempre os procejam tiigilante-
mente. Deixe-os aprender o valor pelo qual .<eus corações mortos
damam, e pemucaque seus inimigos caiam sob suas /ITesas. Em num.e
d< Cwm, Ltlith e do An:an;o Negro Uriel, eu abençôo ime sangue."
Com isso, Sa1/.e mergulhou seu dedo no grande cálice e desenhou
uma cruz de sangue na cesca de cada integrame do bando, terminando
coruigo mesmo. Depois, rorno1t um longo gol.e do sangu.e e passou o
cálice para o lmlii.o Teague, a sua esquerda.
Você conhece os riiae e rituats do Sabá, e e capaz LI~ realizar
muitos deles. Esse Anrecedenre é imprescindível para o sacerdore
do hamlo - sem ele, os ritae não tuncionarão. Esse Anrecedenre
~. ns verd:;ide, um ~nvolróriosohcnururul , ud\~ndo da nwgiu dos
a nrigo> fcicicc1ro> T zinusce. Os vampiro> do Sabá q uc não >àu us
saceruotes J.e seus baoJ.os precisam ter uma razão indiscutível
para adquirir esse Anrecedenre, já que os verdadeiros ~acerdores
relutam em dividir esseconhecimcnrocom os memoro maissccu-
lnrcs da seita.
• Você conhece três dos ai1ctontas mae (:;isun escolha).
•• Você. conhece nove dos aucioriras rirae (a sua escolha)
e três ignoblis ntae (à sua escolha).
••• Voce conhece todos os 13 aucioricas rirae e nove ignoblis
nwe (a 'ua escolha). Você pude também criar seus próprios
ignoblis rirae. se tiver tempo suficiente {consulte seu
N:ma<lor para saber o rempo de desenvolvimcnro e°" efei-
ms no j~).
• • • • Você conhece todos os aucwrirns rime e 20 ignoblis rirae
(~ sua escolha). Você é capaz de criar set11> pr6prios 1gnobfü
ricae, se tiver tcmpoosuflcicnrc (consulte seu Narrador para
saber o tempo de clescnvnlvimenro e os efeitos no jogo).
Você está também familiarizado com o funcionamento de
Dumerosos igmhlis riule regiunats e ~peci1l.c~ tle alguns hm-
dos, mesmo que nao seja capa= de realizá-los.
• • • • • Você conh~ce ludo& os aucioncas rirae e 40 ignoblis riwe
(a sua escolha). Você ê capaz de criar seus próprios 1gnoblis
riwe, se tiver [emposuficieme (consulte seu Narrador para
saber o tempo de desenvolvimento e os efeitos no jogo).
Você está wmbém. fomiliarizado com o funcionamento d(•
quase todos os ignoblis ritae regionais e específicos de al-
guns bandos, mesmo que não seia capaz de reatuá-los; se
eles furam escrito> ou passados adiamc vcrbalmcnre, você
já ouviu falar deles.
')TA T U5 DO ')ABÁ
Vykos ficou parado no pequeno h~JI tia Mansão ele Nov-,, York,
seu corpo emanando uma esrranha e imponente presença para a
assembléia dos Filhos e Filhas de CaLm. Ele seguiu cm frente, en-
quanco o camiç.al anund:wa seu nome e a miríade ue vozes oilen-
ciou imedratamente, em deferência ao grande priscu~ que esravn
prestes a ap11reccr diance delas.
O respeito tem suas J1Terrogariva.s, das qitais a habilidade de silen-
ciar a ucrba quando é nece.;cirio fahir-llie diretamente não é a menos
im/Júrtance.
Gula do Sabá
.~' udu ~abá valuriz:Jr a individualidade, a força do bando Noenrantí>, seu sangue ainda pode ser usado na Vaulderie Oll para
1<-.li1~ aforça de tilla liderança. Somente os líJ ere> 4ue são qualquer ou tra necessidade vampínca, mclusive a criação Je
t llL~ereverenciados dencro do bando e da seita conseguem Camiçais.
111~1 Je reconhecimento. O Status desempenha um papel im-
'"' 1wubrenção e manutenção de uma posição de Jjderança. S O C IA IS
c'.l hr<>s do Sabá, em strn maioriA, não reconhecem o Prestígio 5 ANTIDAOE (QUAL IDAI)!;': 2 PONTO<;)
• (1qJ o Guia Ja Camarilla), apesar de alguns Lasombra e Essa Qualidade é, de vez em 4uando, chamada de efe1to auré-
J ix>rréntagem dos T zimiscc levá-lo cm consideração. Mais ola: todos o consideram puro e inocente, mas não necessariamente
1b:<l. aseita \'Cm ames do clãs para a maioria dos membros do ingênuo. Você rem uma qualidade quase santificada difícil de ser
r•11J11to, é muiro melhor ser reconhecido pela seita como wn definida, mas que não pode ser negada Você inspira confiança,
Acritério do Narrador, oStams doSahá pode ser sornado às mesmo que não seja confiável. A cricério do Narrador, você tem
;.! ~t<as Sociais de um petllonagem 4uando ele ÍI1:5istir nil;so. uma tendência a receber punições menores por seus erros e é bem
;im,nte. esse Antecedente não oferece nenhum beneficio - quisto pela maioria dos companheiros.
'IWCMnce de ser um desabono - quando estiver se lidando R espoNSA13ILIDADE E spt:c rAL
n:mbms dn Camarilla e até mesmo alguns Cainicas lndcpen-
( D eFFITO : l flONTO)
DIKtus ou sacerdote de bando/Reconhecido Pouco ccmpo depois de seu Abraço, você fm voluncáno para
" lrmplárioou Paladino/Respeitado alguma tarefa, na esperança de ganhar o respeito e a aprovação dos
membros de seu bando. Agora, você gostaria de não ter nunca
'" B~polRcnomado
"" Aicehspo1Pilar do Sabá aberto sua maldita boca' Apesar de não receber nenhum crédito
especial por rer de cumprir esse dever, você poderia vir a perder
""' rnscusou CardeaVLuminarda seita
grande parte do respeito do bando, caso deixasse de cumpri-Lo. A
natureza e os detalhes desse dever cem que ser discuridos com o
QUALIDADES E D EFEITOS Narrador de antemão e podem variar desde a obtenção de dinheiro
•m3d~~oàsQualidadese Defeitos descritos no Jjvro Vampi- para os membros do bando, até agir como um mensageiro do bando
..\ M~scara, pode-se usar os que veremos a seguir para efctiva- ou possivelmente conseguir vítimas para os Festins de Sangue.
mclhorar>oeu personagem. Como sempre, Qualidades e De·
M i:.: N T AI5
1'11Xldem ser usados com a aprovação do Narrador.
l NTR0'5j)ECÇÃO ( Q UAL!DADt:': l f.>ONTO)
ft51cos Você rcm um conhccimcnro profundo dos mom·os 111confcssos
1 nHur.M>OR (QuALIOAOE: l poNro) de todas as suas ações. Ai ravés tlesse exercício, nniLe ;1p6s nr'ile,
r.;uétu sabe dizer o porquê, mas voce parece ter a habilidade você adquiriu um conhecimento incrível dos motivos subconsci-
'"'ir de m~nos uescanso 4 ue seus companheiros de bando, entes das ações dos outros. Adicione dois dados a sua Pnrndn de
J,, 1;e l~''d!Uar pelo menos uma hora antes de todo mundo. Dados de Percepção sempre 4ue precisar r~alizar alguma aç~n
<:<nipreopnme1roase lev-antar e o último a se deitar, mesmo contra alguém com a mesma Nacureza ou o mesmo Compona-
· ha fie.ado acordado até o amanhecer. Enquanto seus com- nie11w 4ue você.
1a1rufa csrao grogues, você está desperto e alerta. FL A5H 8ACH5 (Dt:FEITO : 6 j)ONT0'5)
LliFR,\Rll InAf)E' A P RATA Você conseguiu passar pelos Ritos de Criação. mas não comple-
( D1:1,erro: 2 poN"ros) tamente intacto. As coisas mais insignificantes são capazes de colocá-
>'1Cf ;1 rratn é tão dolorosa e mortal quanto os raios do sol. lo nos mais diferentes humores ou estados mentais. Seu comporta·
11:cd'I? danos agravados de qualquer arma de prata (projéteis, mcnro é exrremameme imprevisfveL Devido ao seu estado emocio·
.~) co mero contato com objetos de prata o incomodam. na! precário, sua Força Lie Vomade varia. No início de cada história,
faça um teste de Força de Vontade (obviamente você não pode
, RFr.Ul('05() (DEFEITO: 3 pONT OS )
gasear pontos de Força de Vontade para comprar sucessos). Se for
xi é simplesmente preguiçoso, e evita qualquer coisa que
bem sucedido, você, poderá partictpar da históna normalmente.
Ni 1çode sua parte. Você prefere deixar os outros fazerem o
Caso contrário, sua Força de Vontade será considerada igual a l até
~> Juro, e fica vagabundenndo. No caso de qualquer ações
o final da sessão Jc jogo. Você pode fazer um novo resrc no início da
ariep.iração, exil.te uma grande chancé de você não estar
próxima sessão de jogo para recuperar sua capactdadc de rac1ocímo.
lJamemc preparado. A dificuldade nos testes de ações Físi-
wniolncas (incluindo combate, a menos que ela faça parte de NOTA p A R A 05 N A RR A D O R P S
kniiva planejada) é aumentada em um. Qual idades e Defeitos exhten1 para dnr cor ao.~ persnm1ge110,
íl\P I NFFR'TJL ( D FFFITO: 5 PONTOS) não para permitir que os jogadores criem personagens superpode-
l\J!llme<cu Abraço, alguma coisa deu terrivelmenre errodo e rosos. Sinta-se à vontade para proibir qualquer uma ou rodas as
,"'"~uiguei;ofresse uma muraçãosobo e!>LTessede morrer e Qualidades e Defeiros4ue desej;ir. Além clis..'O, ~ Narr.1dorc:; que
er Jrnm·o. Todos aqueles que você rema Abraçar morrem. deseiarem conduzir crônicas para o Sabá são aoonselhadoo a proibir
l 'l"flª o que faça, você não consegue gerar nenhuma cria. as Qualidades: Vontade de Ferro e [mune ao Laço de Sangue.

95 Capitulo Três: filhos e filhas


..-
•••
-.

...feridas negras e escarlares ex·
plodium sobre m1111:lci pele
esplendorosa.
-Arihur Rimbaud

YM pratica muitas das Disciplinas vampíricas comuns e al- ciplinas de fora do clã. Não é inadmissível que um Serpente da Luz
q\JC '10 únicas da seita. Desta.;. algumas derivam de ou eras ensine Serpentis a um companheiro do bando em croca de algwn
Jnll (como Sanguinus, que se apoia fortemente na Vicissitu- treinamento em Tenebrosidade. É óbvio que ainda deve existir
.Li na criaçaó dos Irmãos de Sangue), enquanco oucras pare- algum ripo de rcsrriçã0 - a despeim de roda a preparação para a
,r res>1Jrgido depoi; de longos período, de desuso (como Grande Jyhad, os membros do Sabá ainda sGo muito refrntários e
,n ~~e se acredita ter sido praticada pelos antigos guerreiros têm seus próprios interesses. Muitos Camitas só ensinam Discirilinas
muito r~mpo antes do nascimento de Cristo). Ourras ainda a outros em uma base quid proquo.
onçem mais nefasta - somente demónios e outros espíri- Descrições "incompletas" nesce capírulo significam que os vam·
,:"~kntes ensinam as linhas e riruais que pertencem exclusi- piros que praticam uma dada Disciplina não possuem membros de
1< .1 T:1umamrgia "\legra. geração suâ.ciencemence baixa rYara exercer o& podere& de nível
~ pr.1ru:a, 1•Sabá encumja o ensino das Disciplinas cnrre seus mais alto. Não exisrem, por exemplo, integrames dos Saluhri anlitribu
•. [À' aronfo com a doutrina do s,1bá, os poderes inerentes de ger:;ição inferior à Sétima. Dessa forma, a Disciplina Valcrcn só é
Sq;ucrnn.l!<lKios pela Maldiçil.o de Caim representtun opiná- conhecida atê o sexto nível de proficiência.
d1c,.olução vampírica de acordo com a doutrina do Sabá. FÓRMUL AS CASHRAS
18'.lllll, mu1roo vamriiros da seita devoram-se mais às Oiscipli- Os poderes descritos neste capítulo são as \·ariações de alto nível
4"' kr.01111"1), >l>J?t.'ClOS de seu aprendizado; verifica-se com mais bem conhecidas (ou notórias) das Disciplinas vampíricas, mas
illC11W que°" membros do fü1bá têm clas_o;es de dons mais ;:im- nAo são - de fonna alguma - as únicas. A parrir do momcnro que
un:ii-bem Jesenvolvitlasque seus rivais T11dependenres ou tem perícia e poder suficientes (a lém da geração) para controlar
(.mmlla. Entretanto, os anciões do Sabá advertem suas crian- Disciplinas de Nível maior ou igual Seis, o vampLro adquirirá tam-
o1rnnhecimenro das Disciplinas ni!(l se compara com habi- bém uma compreensão grande o suficieme da narurezadessa Dis-
l< u>á-la>efcrivamenie. Toda a Potência do mundo nno irri ciplina que lhe permitirá criar seus próprio<> poderes. Isso não signifi-
~><?um circulo de neóncos dn Camariila convencer a polícia ca que um priscus de sexta geração pode fazer o que 4uisercom as
· · !t'U refúgit> no início da tarde. sombras usando a Tenebrosidade, e sim que ele pode conceber e
1'.arraJ<>rl'> 5ãO encorajados a serem um pouco mais roleran- desenvolver um novo poder de Nível Seis, ad4uinndo-o com pomos
q;unJoseus Jogadores do Sabá demonstrarem interesse cm Dis- de experiência ao invés de comprar o poder descrito no livro.

97 Capitulo Quatro: Os Dons de Caim


D15CJf>LlNA5 OE AL 10 N fVE'L
N ível d a Disciplina C usto (Disciplina do Clã) Custo (Disciplina de Fora d o Clã)
6 30 42
7 35 49
8 '10 56
9 45 6}

Narradores, pensem muito bem antes de permitir que os pcrsonag~ns dos jogadores dominem Disciplinas de Alto Nível, mellll<
- de alguma forma - eles consigam adquirir geração suficiente p<im isso: o objetivt) não é encon trnr novas formru. de c.le.truiç:I.
meio ambiente, e sim obter um entendimento maior da maklição da não-vkh1.
As Disciplinas de :-\(vel LO esrnodi;;ponfveis;1pen~s pam vampiros de T erccirn Geração e for~m deixadas cm aberto propo51LL:.
mente; quem é que sabe que poderes O> divínos Antedilu vianos conaolam.

Os novos poderes criados por um personagem têm de ser discu- Negro. Em pouc-0 tempo, as inconfundíveis marcasdolilvcc.L:
tidos com o:-\ arrador antes de serem usados durante o jogo. O nível nfaco põem ser vis(vcís aré mesmo fisicamente na fonruo '
do poder, u cquilíbrio<lo jogo e sua função dcnrro tia crônica defi- grai1de nariz, uma "garrn de bruxa" <lrrt\s da orelha 011mc>t1l'
nirão quab merecem uma tentativa e quais não. Um Narrador tem tre o mais Amald içoado dos Amaldiçoados) como memb~);
o direito de proibir qualquer poder proposto em favor do jogo. Só chos, cicatrizes borríveis, chifres ou patas de bode! Desncc< '
porque um personagem tem potencial para desenvolver um poder, dizer que, depois que essas características aparecem, a lnqu
não significa que ele pode ou deveria fazê-lo. com certeza não cardará, apressando o infernalisra a erure...
alma ao poder rn::gro que a possui.
T A UMATURGIA N EGRA
Apesar do inexplicável desaparecimento dos Trcmere anrinibu,
V ocf2 V A e PARA o lNFERNol
a Taumarurgia Negra se enuincheirou no maligno submundo do
Caso não tenha percebido. a Taumalucgia Negra t ·
Sabá. Uma dns d iretrizes bnsicns dn unidade do Sabá é o
Coisa Ruim. Narradores, ,·ocês não são obrigados a pennirir
compartilhamento Jru; Dlliciplinas entre ()S membros Je um bando.
seus jogadores ~ renham. Tanto a Taumaturgia 4uant.
Esse compartilhamento funalcce o grupo como um todo e o prepara
T aurnarurgia Negra estão morrendo dentro do Sabá, çor~u
melhor para enfrentar a Camarilla. No entanto, apesar dessa dire-
melhores praticantes dessa magia arca na, os Tremerean.'tt;
triz ser verdadeira, os csrndantes da Taumaturgia Negra ainda s~o
desapareceram da seita.
raros, dcvitlo aos perigos inatos de Sê lidar com o infernal.
Essa Disciplina fol inclusa para aqueles Narradf,-,
Mai~ Jo que uma Dlliciplina mdependellle, a T atllnaturgia
gosrnm de inrroduzir es.<es elementos em >t.tas histól'IJ!. \
Negra é simplesmenre o conhecimento taumatúrgico recolhido de
não v;i1 encontrar quaisquer C<lr::icrerísticas para dcrn{rni
demônios. A distinção é feita somente para ilustrar o perigo de se
te livro (ou en1 mu iros dos livros de Vampiro); fic:i ~crirérl
lidar com forças infernais - aprender uma linha ou ritual a partir
Narrador fazer o que ele desejar, o que pode ser nada
de um rexm ou de com vampiro não deixa no aprendiz a marca
m~todos pelos quais os personagens (não os jogador<.1
infernal. Entretanto, barganhar com demônios macula a alma de
um jogo e não o Guia de lnvocação de Demõni0>) contllJIC
uma forma grave.
hoste infernal também é deixada a c:irgodo Narrndor.:ic
Na falta do treinamento e da pesquisa tradicional dos Tremere,
alguns membros do Sabá que desejavam aprender os segredos a quiser usá-los, você não é obrigado.
Se como Narrador, você dccidír implementar aTauwn:
Taumnmrgia procurnram demônios. fases demônios se orgulham
1 egra, poderá resrringi-la aos personagens do Narrtlt
de dominar us seres a quem ensinam sua magia negras e submetê-
pem1irir acesso aos personagens do:. jogadores. deveriJ~
los a sua vontade infernal. Os praticantes da Taumaturgia Negra
brar seui; beo-effcios com desvamageru. <ib'llmcalivas. Deli ,
acham que eles rrahalham para controlar tais criaruras, e não para
simples, aprender a T aumalurgia com um demôni1\ ,b
permirir que eles assumam o conrrole. A verdade é que a
personagem a servir aquele d<!mômo. Claro qu~ um j(;
Taumarurgia é pmric.~da predominantemente por rolos que pen-
pode aprender a Linha de Phobus gastando poucos porto •
sam que vão enganar o Diabo, por aquelesqu<! querem um atalho
experiência. mas ele rem de fuzer o que o demônio J:
para o poder ou por pessoas muira fracas para resistir à tentação.
.1empre que ele assim o desejar. Pode ser que ~lguns per!<lf1
A T aumarurgia Negra tem níveis e linhas como a Taumarurgia
queiram realmente fazer um rxicto dessa 11a1.ureta (11qu<
tradicional. A diferença de mecanismo entre a T aurnaturgia e a
uma boa crôoica "de condenação" ou uma faU1a depellc
Taumarurgia Negrn é discutível - linhas e ri ruais ainda criam os
dade rrágíca) , portanto, não se sinra culpado tlearrosrá.-1
mesmos efeiros. Entretanto, a T aumaturgia Negra tem um preço.
o mferoo i'J. menor sugestão do demônio. ls.so é n que se
Acordos com servos do demômo deixam cicatrizes permanentes na
quando se faz um Pacto com o Diabo.
alm;1 ea mfü:ululo iníemnlismose manifesta na aum do Taumaturgo

Gul~ do 5.lbá 98
,
uma \·e:, a raumaturgia Negra é simplesmente a
::is;:- apr<'tldida com demônios - não existe uma Caractc-
,-
T1111Tu1turgia \Jl'W·I di;.rinra Demônios podem en.,inar quJtl-
' a e ntu•I "11<11 mal" da D1-c1plma T remere, ma> algun'>
'~º aprendidos unicamenre sob a rurela demoníaca. Au-
..:ºlinha eas Caracterí.lt1cas 1aumarúrgicas é mais fácLI guan-
-J
tll'." oacompanhamento do Inferno, mas essa é mais do que
'.'insida rela pcrs~guiç~o implacável que o infcmalista cnfrcn-
ml• k 11íln'4!) srn1s indina\c)e, profanas vêm à tona. (Orn1- •
r1umaturgiawmo ult\<l "Disciplina Nova" com instrução de-
'xac~·taapenas8 pontos de experiência. Novas linhas cus-
m.cnt~ 5 pontos Aumentar a Característica Taumatúrgica
ti-oc. internai cu'm o nível atual x 5 pontos de expcri~n­
>qw aum~lll ir uma o nlvel Je uma linha custa o nhd
ip O.th.)
lL\HA5 !)A TAUMATURG IA N EGRA ...
1 ~~ forma ~uc l5 liLthas normais da Taumarurgia, as
.J foum 1tur1,~a '.\lcimt rl'qul'rcm um cescc de Força de Von
éiÍ!rnlJadc igual ao nhcl de poder+ 3) e o uso <le um ponto
~·1, Enecessário apenas um sucesso paca invocar esses pode-
n.ncoqu~ h<ija algum~i coisa específica em contrário. Uma
~•te tc-cc slgnihca que os efeitos não acontecem, enquanto
;i;irnlh>critica cu~ra no mumarurgo um ponro pcrmancnr<'
• J. \'llfll.iJ~.
F OGO DO I NFERNO
i 11Taumlturi.'la ~egra penmte ao taumatur!,'O maru-
dum.1.-dir.:naturab coniurada.sdas profundezas do l lades.
x m num tom ver<le mal~!lco, não pennitin<lo que o
w.;, e-<onda. E.«a "fogueira" é formada de chamas so-
:z e afeta normalmente as pessoas com proteção ao fogo

rh 1m~s n~os~n <urlq. A~ l:1harcdas verdes e doentias su~cm


· .J.. con1urn1lor~111 j;111-.c> ou glohos com o único objetivo de
l•l' neme Difotcn Lcmcnte da Sedução das Chamas, Fob'<»
nao témo objetivo de ser usados coo1 {messe ou <liscriçâo.
!ilema:~uanto maior lor o nível de domínio do usuário. ma1>
~~j • 1Hhama1 O Fogo Infernal pode ser extinto da me>·
1~'" 1- diam.1' nornnb, embora a cor ver<ll' impl~'ljiíe
.Jecomum e.tá acontecendo. Uma falha crítica ;1gmfica
jurador perde o controle das chamas que podem se voltar
lk e em"<:ilvê-lo. Lembre que os vampiros que deseiarem
IS '"' dan.1 tém de ro~uir a Disciplina Fonitude. Para mal·
<" ibre a fonn:1 como o fogo aflige os C'>inims, vejo
lapSo: A Máscara. página 227.
'<i\ICim (dlficuldadc 3 para absorver, um Nível de V1cali·
J tk•Jc J,mt1/1umo)
llocade Fog~o (dificuldade 4 para absorver, dois N!wi:. <lc
\ 1rnlidaJ(• dr dano/turno)
Maçarico {dificuldade 5 para ahoorver, três Nfvei,de V11:1-
liJ.iJe d< dano/rumo)
Lança< "hamas (dificuldade 7 para absorver,quatroNíveJ.S
J 'li 1raliJ 1tfo de ,f.1mi,rumo)
'" ln: 1n.• (Ji.6culdade 9 para absorver, cincoKíveisde Vna·
w~J, daru.ú umo)

99 G\pírulo Quarro· Os Dons de úim


A LINHA D E' PHOB0 5
Esca linha permice que o infernalJsta use os remort-s dt
vítimas como urna arma . Seus praticantes penetram misnClJ&
nas profundezas da psique de seus nlvos, sondando seu; 1ern
fazendo-os parecer reais. Mu;oos dos i11fornalistas ma1ssofi111Ca1
do Sabá preferem esta linha às físicas, pois desfrutam do ri'
sublJme <le usar os mL'ílos de seus inimigos conrra eles me;mo;
vez de utilizar as exibições v ulgarcs e bru m1s com fogo ou"
demoníacos.
Écomum os infernaliscas que seguem esm linha terempe<li
los e noites terríveis, que são resultado das memórias ho!IÍla
rancadas de suas vítimas. Os Narradores devem fazer um te>
Manipulação + Empatia (dificuldade 7) para os perso~'dll
usam a Linha de Phobos mais de uma vez na mesma hiso\n
número de sucessos indíca quanto tempo o personagem wn.<e;
suporrar o mar de terrores roubados que perturbam sua rnen:t
lhas críticas resultam, durante uma semana, cm pesadelos inct
ces que drenam um Pomo Jc Sangue adicional por noi1e, de1
falta de sono profundo. Esse é o preço das visões do inferno
1 Sucesso Uma semana
2 Sucessos Cinco dias
3Sucessos Quatro dias
4Sucessos Dois dias
5Sucessos Um dia
e I NDUZ I R O M FDO
Esse poder faz a vítima se sentir cxrrenmmcmc parnnói-.
mas e sombras sutis se movem para dentro e fora do seu c:i.
visão, atom1entando-a pelo simples fato de estar espre1u:
ümite de seu àngulo de visão.
Sistem a: O lnfern alisra pode usar esse poder em qi· 1 c1
alvo visível. Enquanto durar do efeito desse poder, nvinau H
perceptivelmente zangada e preocupada, o que deve ser1m«c
tado. O alvo precisa fazer um reste de Coragem (d1ficu1Ju
número de sucessos obndos pelo taumaturgo) para re.ilii:u .11
quer ação que não seja procurar seu espreitador imaginjo Se
entrar em combate enquanco estiver sob os cfcilosde lnL r
Medo, o personagem perde um dado em todas asparadi>i J,
(isso se ele for bem sucedido no •este de Coragem), d"
distrações impostas pelas visões.
l sucesso Um turno
2 sucessos Cinco minutos
3 sucessos Uma hora
4 sucessos Uma noite
Ssucessos Duas noites
e e F ANTASMA
Esse poder transforma suspeitas em medo, na mcdidaqt J m·
bras fugazes se transformam em ameaças visíveis. Avínm n!c
que alguma coisa terrível está para acontecer coméla, an 51!!
que ela saia rapidamence daquela área. Podcscrqu~ela 111J•111e
estar vendo os lampejos de uma arma de fogo ou ou,in~f'i" -os
na calçada bem atrás dela. Ela pode acé mesmo acroouar -til
sentindo o cheiro do suor de seu perseguidor ou a respira., ~te
gante em sua nuca.

Gul~ do Sai>.\ 100


Si.lterna: O sentimento de descorúorro nas profundezas da men- poder pode estar relacionado às anrigas lendas de vampiros capazes
>("1>nru1g~m coma-se mais palpável. Os mortais têm de ser de "sentir o cheiro do medo".
lllCfd1dm em um cesce de Coragem (dificuldade 7) para cvi.- Sistema: Contamo que cenba uma v(cima cm sua Linha de
tuararerrorizad05 da área. Os vampiros precisam fazer o mesmo visão, o taumaturgo pode Lentar drenar seu sustento do medo dela.
1,,l!Wssefalharem, elesencramem Rõtschreck. Para esse poder O Alvo tem de ter um morivo para estar com medo de algo ou
1:brur, o Taurnacurgo precisa estar vendo sua vítima. alguém enquanto o infemalisca usa esse poder, mas este medo não
Ili ATE'RRORIZAR pode ser causado por o urras aplicações desta linha. O número de
Olntcmalista pode drenar os medos de sua vítima e apresentá- sucessos indica os números de "pomos de medo" que o Cainirn
drena de sua 1•ítirna. Esse pontos podem ser usados como uma re>er-
' O '1lvo v~ o que mais o assusta. Se [eme aranhas, irá imagi-
rri • e:.fr~gando em seu rosto e mãos enquanto milhares de
va de sangue, mas têm de ser consumidos ames do nascer do sol.
ruJ.."\l\ Uusónos rastejam sobre sua pele. Ele pode ouvi-las se Todos os pontos de medo que não renham sido usados aré o nascer
.'.J!l>lo pdochão e as batidas de suas mandlbulas. Para a vítima, do sol desaparecem. Além do ponto de Força de Vontade perdido,
_.,,oc.; parecem muitos reais, apesar de serem ilusões. uma falha crítica significa que o infcrnalisca não recebe nenhum
'lisrema: O teste de Força de Vontade para ativar esse poder
"ponto de medo" de sua vítima e não pode u~ar ~si e poder sobre ela
ermma Lwiliém a duração de seus efeitos. Se o personagem
durante as próximas 24 horas.
.lnl!ltado deseiar realizar qualquer ação, ser~ necessário um D RENAGEM E 5 plRITUAL
""u"rag~m (d1ftculdade 7) para permitir que ela espaote o Esm linha permiccquc o infcrnalista despoje a sua vítima de sua
,ca.<o contrário ela irá simplesmente se encolher, esconden- Força de Vomade, mrnsfonnamlo-a em um autômato qu:ise sem
J,'htlmeme de seu objeto imaginário de terror. Uma falha alma pronto para servir ao Cainita sem questionar. Alguns Catnitas
Hnte>rede Coragem resulm cm uma perturb.~ç~o, de prefe- diabólicos usam este poder para conslruir legiões inLeiras de servos
1rthc1.mada ao medo que ataca a vfrima. O vampiro precisa para si, sendo que o poder funciona com mortatS e vampiros.
'' .kisuJ vítima para poder usar esse poder. Sistem a: A \'ÍCima perde um número de pontos de Força de
111ocsso Um turno Vontade cernporários igual ao domínio que e\ vampiro cem desta
1a:sso~ Cinco minutos linha (veja a tabela). Se a v!Lima soubl!r o que está ncontecemlo (si!
11U$S()S 30 minuros
1
já ouviu falar do pod~rou sofr~u >em. ~feitos), o jogador pode tentar
"oc<-W>S Uma hora resistir com um teste de Força de Vontade (dificuldade 7). Se o
·''"" Uma noite jogador da vítima consegurir mais sucessos do que o Taumaturgo
1111 PRAGA DO M EDO neste [este resbtido e prolong.u.lo - ames de rer reduzido sua Força
• e;ie poder, os medos mais profundos da vítima são tevela- de Vontade reduzida a zero - esca Lmha não poderá mais ser u!>ada
nlcmalista, que, então, a força a enfrentá-los. Esse medo comra ela durante um ano. Se tiver sua Força de Voutade reduzida
una a \Ítuna o tempo rodo que ela está acordada, e muitas a zero, a vitima terá de fazer as vontades do vampiro, em silêncio,
mr1t11nenqunnro está dormindo. Uma pessoa com medo de como se fosse wn zwnbi. A vítima recupera um ponto de força de
~>enttrá oar engrC>Sliar e coagular em sua garganta e pul- Vontade por noite, mas o taumaturgo pode continunr cenrnndo
a'.énãopodcr mais respirar, enquanto uma outra com medo roubar esse ponto. Se vir seu "seu mestre" morto, ela irá recuperam
ir~06 pode imaginar incorporações dessa fobia em seus com- imediatamente todos os seus pontos de Força de Vontade. O Cainita
.,. de crabalho ou movendo-se fun:ivaroente em cada esqui- temtocar a vítima para poder usar a Drenagem Espiritual.
' ~odfa em que ela esrnr:í rllo exausca que não conseguirá Uma folha crítica por parte do Taumaturgo causa resultados
. .llJieencarar mais uma noite de horrores. únicos: ele perde o número correspondcmrc de ponros de Força de
Slitema: Esse pode permanece ativo por uma semana, durante Vontade temporânos (que também retomam à razão de um por
a11tima vê seus mc<los a todo o momento. Enfraquecido por noite). Se todos os pontos forem perdidos, ele passa a e>tar >obre o
ado de medo constante, o personagem não pode usar sua controle das forças infernais.
·\'onrade e o jogador precisa fazer todos os testes de Força • Perda de um pomo de Força de Vonrade
<le oomo se o valor permanemc dessa Característica fosse •• Perda de dois pontos de Força de Vonrade
ow:; menor (até o mínimo de um). O taumaturgo precisa ••• Perda de quatro pontos de Força de Vontade
· :ndo sua vlnma a Am de ativar esse poder, mas depois de • • • • Perda de seis pontos de Força de Vontade
de funciona independentemente do vampiro manrer wna ••••• Perda de oito pontos de Força de Vonrad~
. 1tão.
" " ' P ARA5ITA DE' Meno R ITU A I 5 DE T AUMATURGIA NEGRA
rcJ~r permite que o infernalisc:a se alimente remporaria- Da mesma forma que os Riruais da Taumnrurgia rrat.liciunal,
.lumcdo como se ele fosse sangue. Essa experiência provoca estes mmbém têm níveis. O nível de um riLtrnl é o menor nível de
•IÔriJ mais intensa que a alimemação convencional, mas é Taumaturgia que um vampiro precL"'l ter ames de tentar realizá-lo.
'"ªperigosa se for usada com muita freqüência. O Exemplo: um personagem precisa ter dominado o terceiro nível de
:un,.'Oconverte a essência da carga emocional, arrancada do Taumanirgia antes de tentar usar o ritual Felis Negn1111-Alémdisso,
.k,ua vitima, cm um subitituto místico para a vitae. Esse da mesm>l ÍOmla que os rituais J e Tiiutn<Hurgi<1, CSleS também prc-

101 Capitulo Quatro· Os Dons de Caim


cis<lm ser aprendidos p~m serem usados. Em geral, quanto maior for N ível Demônio
o nível do ritual. mais tempo tem de ser gasco para aprendê-lo, 1 Diabrere (umdemônioescravoesemmenre-1\tn-
embora a ajuda de demônios possa acelerar o processo. buros Físicos 1; Inteligência 1)
Os rituais de Taumaturgia Negra exigem um teste de Inteli- 3 Sombra (umaalmaatormencada - Aoibu1, Fr 1
gência+ Oculrismo, com ditlculdade igua l ao nível do riwal + 3 cose Mentais iguais a 2)
(até um máximo de 9). É uece>sário apenas um sucesso para o
ritual funcionar, mas pode ser que algumas mágicas exijam mais
5 Senhor das Profundezas (wn sargento dem.ní.1 >
- Atributos Físicos 3, Mentais e Sociais ll
sucessos ou tenham efeitos variáveis dependendo de qul'lo bom foi
o resulrado do teste. S<: o tesrc falhar, o feitiço simplesmcnrc não 7 Nobre Demônio Inferior (o mandatário de •lrum
fnncion~ ou o Narrador pode criar um efeico colateral intercssan-
território no Inferno - todos os Atribucos i!liHllTe
ce. Se o jogador obciver uma folha eótica, ele conseguiu irar algum ou iguaisa 3, de 1Oa l2 pontos em Oi$cipli·.1\
habitanre do Abismo, o que nl'lo será bom para o bem-estar do 9 Demônio Superior (O que você acha! - ro.f.,,.
personagem em longo prazo. A menos que haja alguma coisa Atributos maiores ou iguais a 5 1apesar de jX.-1 ercm
especificada em contrário, os rituais exigem cinco minutos por subira nívcisdivinosl. com umacspantosagi!'ll 'Jc
nível para serem realizados. Disciplinas)
IS'5CRAVIZ.AR O I NTRUSO M ALDIÇÃO DE ÉDrpo ( R ITUAL DE Nível UM)

( R n:UAL r>F NfVFL VARIÁVFL)


Este rirnal cega compleramcncc seu alvo. Ele exige <1111 "
Taumarurgo acenda um incenso forre, cuja fumaça,seamJ1tJ, irá
Esse ntual permite que o personagem force um demônio invo-
cado por o urro Taumamrgo a servi-lo, como se ele mesmo o tivesse nublar misticamenre a visão da vítima.
Sistema: Este ritual cega o oponente - que não preC~lt•t ir
invocado. Pode ser que alguns métod05 incluam a promessa de uma
vista, apesar do feiticeiro precisar saber seu nome ou suaaP'Jto'. ncn
gratificação em almas como pagamento ao infemo, o conhecimen-
ro do Nome Verdadeiro do demônio (que provavdmente difere de - durante um número de horas igual a cinco menos seu V1 PT
seu nome de mvocaçáo) ou o sacrifíoo de um objetos ou mercado- V10Fo NEFA5 ( R nUAL De: Nfvl"L Dois)
ria valiosa como o sangue do conjurador. O realizador do ritual roga ao demônio que responda sua' pc r
Sistem a: O nível do ritual varia dependendo da porência da gumas. revelando conhecimentos secretos ou mistérioo sobien 1111
entidade a ser escravizada (v. a tabela para Chamado da Hoste), e rais. Entretanto, a maioria dos demônios não é onilcientc e u
o rimai exige IO minutos por nível parnser realizado. O Taumaturgo efetividade de; te ritual é limitada pelo conhecimento dodm1i m
tem de saber o nome do demônio e acumular mais sucessos que o Este ritual não provoca nenhum efeito VISÍvcl. mas, as VC1e>111dl\ r
invocador original obteve quando convocou o demônio. Se o aprisi· duos com Auspícios alegam ter visto diabretes ou homúncul "'"
onamenro for bem sucedido, o demônio servirá ao taumaturgo pelo surrando no ouvido do taumaturgo. Para que o rimai wnlu1dc11<
resto do período de i.erviuãu, sem recomeçar um novo. o realizador precisa quebrar um osso seco em dois.
CHAMADO DA H05Tl" Sistema: O número de sucesso.. acumulados no le>teJm nn
na a extensão das informações que o demônio tevelant Or.-nl
(RITUAL DP NfVl'L V ARLÁV<-L) dor do ritual pode fazer apenas uma pergunta, mas pode í<f'" 111 '
Este ritual arranca um demônio ou um espírito torturado do ritual sempre que desejar.
inferno. A criarum aparece por meio do poder do rin1al e segue ao
pé da le11'a as instruções do Taumaturgo (rnas não a inrenção - 1sucesso Sim ou nilo
demônios são famosos por disLorcer as ordens que recebem para 2suceSS05 Uma frase curca
atender seus próprios fins), Lembre que a maioria dos demônios 3sucessa; Uma sinopse descritiva (3 a 4 frases)
detesta ser invocado e receber ordens; eles podem retornar mais 4sucessos Uma resposra complelll
tanlt! por vontade própria pam atonnemar o pretenso feiticeiro. Para 5 i,ucessos Uma re;posra enciclopéd1ca que pod~ indrnr .1
o ntual func1onur, n personagem pr&isasabero nome do demônio história do tópico, personagens uiterl-;sml c.,, e 1-
que ele d<!seja invocar. Os demônios assumem muitas formas, em- vnlvidas ou até mesmo conhecimento a· >enf.
bora, em geral, eles possam se di~farçar para andar desapercebidos nunc.1 antes revelado a morrais m,1 Cairtn ,,
enrre os humanos.
Sistema: fate ritual exige uma hora por nível para ser realizado F f:LI<; NéoRuM (R1TuA L DE NívEL Tnrs!
(invocar um drnbrel~ leva urna hora, enquanto que uma somhra Este ritual Lransforma o raumaturgoou ourroindwiduotm urn
leva trt:s). O demônio invocado serve o personagem durante um gato preto. O taumarurgo tem de queimar o bigode de um " !t
número de horas igual a 1Omenos o ní\'el do ritual (mais uma vez, negro ou a ixle de um gato branco e escrever o nome doal'/Qml um
à guisa de exemplo, o diabrete ser,~ria o personagem durante nove pedaço de vidro com seu próprio sangue.
horas enquanto u sombm serviria durante apenas sete). Durante Sistema: Se usar o ritual e111 si mesmo, o infernalís1:1 pt ~krA
esse período de semdão, o demônio não pode feru o feiticeiro, e tem voltar à forma humana a qualquer hora. Quando u.'adanl m
de seguir ~uas inscruçlio com precisno. Quando o tempo de servidão carniçal, o feiriço dura apenas 24 horas. Se for usado ffll <>utro
ae<1hn, o demônio desaparece em uma nuvem de enxofre e volta vampiro, o efeito dura 12 noites menos uma para cada f<'llt:l d
para o Wemo (embora possa reto~ar mais tarde por conta própria Força de Vontade (permanente e n~o temporário) que av1t1mn
para acertar as comas). possuía no momenco da t:mnsfom1açJ,'lo. O alvo pocle re"htir.lllixn
Guia do Saba 102
w 'que c,1A nci•nr~c~ndo, mii. tem de venc~r um u:,cc
·: "'""'"'tr.i a f,•r\a de Vontade Jo Taumaturgo. E!,,e ntual
.:m pootodc san:;uc Jo realuador. Enquanto durar a ttans-
<1 alvo adquire toda> as Características - inclumdo O>
" 'l~tah - Je um gato.

>ll~IO ')t C"nl 1 o l>A P RAGA


R11LAI m· Nfv1 1 QuATHo)
nru 11 faz a vitima ficar "apática". O alvo perde o interesse
, 1tinJaJ~s normais ou aparência pessoal, e com o tcmpO,
t:lll·r.t::iop-.ua continuar sua vida ou não-vida, caindo cm
1m:1 J,·pr<·"i'' e rlini1::1. O infemalism rem de rcaliz.u o
1e J~ um mcen..;in<H-tue de\-e ser apai,>ado com o sangue
& outra r-.""''ª que não o reali:ador.
lll!Uma; CJ.L >uccs..\-0 (depois do segundo) adiciona um dia à
Ja,1tuna Se contmuar por mais de 10 dias (~te ritual
i:a.11-:lna, \~:''') a \'Írima entta em torpor,~ for um
Qu imJ,, 1N1J11 ~rn morw1,, funcionará da me.ma manei-
1 d.lctenç.1 de que no final de 1Odias, o humano morrerá.
te ror sua; próprias mãoo [Xira pôr um fim a toda a miséria
h,, <'thJonho que ela encerra. Este ritual exige de dois
Je '·11111ue qu~ i.lcv<·m ;cr tomados de um "do~dor" qut: n~<•
I.n1m:11 urg11.

'~ f{C-llAOA5 ( R rruAL ni: NfvrL CINco)


:malim1qu, uwoca este ritual nao o ta: à coa, pois é multo
do ·,·r a m,1!Ji\ ~o Jo que lançá-la sobre um 1rumix11.
':c:1ôe!W 1m1.u n<.·u.'»aruml!ntt:, e.ta maldtçâo U1unda o alvo
Jnd:i de m.1 sorte cerrh"cl. Este ncual é reali:ado gcral-
n.1! ~m~na; que antecedem um Fesóm de Guerra ou uma
, ~ cM1du~'' durante um dos auaomas rirae do "nM,
v d. !ln b111un ou Palia Grande. O realizador apaga i 4
e•m ª' mlo. nuds, gntando o nome da vft1ma a cada
ar ~·da
~ma1 Um mual bem-sucedido traz uma má sorte sem prc-
l•• r •.1 o ·1lvo. O sucesso no teste causa uma falha crítlc(l
''" e1.1 tt'll<h '" l(~'tc' do d tima durante um períoJn Jc
C!fCC "º·Trate é-St: .:fono como um dado "fant35ma" que
,como'I! 1,·ítima -empre tivesse um resultado adicional
1l\inam..>. se Mo obáver sucessos mas também não obth'cr
~lt:1J<' IJ!Ual 1. o ~Ivo ainda terá uma falha crítica, já
•fun1.1 nt1" trm,formou sua talha nomJal. Da m~-.m:t
l(l l nma obt1' er al~um mce:.>0, subtraia um dado Je~té>

ror cau.a do dado 'fantasma". O realizador do ritual tem


11 J"L' remos de força de Vontade permanentes ao reah-
c~rua! pra evitar o Rõtschrcck devido às chamas e para
rl 11'11r 1 m.1ldi\n•1sohrc o nlvo. Essa maldição só p<xl~ wr
i pelll Taumaturgo 4ue a invocou, que para fazé!-lo, lerá
r•UJ ml<'l e<querda e gastar mais dois pomos permanentes
'Je\,>ntade.
l '111:1 nmlé
L 111a bém:tn:i

/
L: 111 mi:..,
L'mano
~:an~

103 CAp11ulo Quarro: Os Dons de Caim


L '•ERIOR oo An t~Mo
( R ITUAL OE NíV l;L CINCO)
L.te ritual pernme qu~ o rtt11c1hM,1 caminhe demrou pl'Ój
Infemo. Os mo ti vos que levam alguém a fa=er ísso são de500nh 1
dos, mas alguns membros do Sabá alegam que bando,inreir 1
mm sugados paw as Protundezas e 4ue artefat05 Cainitas a llj,'\
encontram nos arma?éns do Demônio. Parn iniciar e>t~ n111 I,,
operador precisa pintar um 1m110 lntciJ·o ·crnn osangueJe 11111, ,

( o muro então se transfonna .;m um portal para o Abismo


Sistema: Esre ritual exige 24 horas para ser realizaJ.1. Jur nt
as quais o Taumaturgo precisa ficar acordado. No final d ritu
o portal se abre. e permanecerá d"im durante um r. ím ro
horas igual à Forç.1 LI<' Von1.1J~ Jn mfernah>ta. Q, 1- hLu t< ,
1nfemo não podem ~c.1par por e5:>e portal, embora!)<).'' 1111 l
impedir a 'álda de qunlqucr vampuo que tenha in,·adlll s u r
no Je tortura crema.

D EMÊNCIA
A Demência, a DtSCipUna de indução à loucura dos ~lati t\'L
pertencia originalmelltc somente aos Malkavianosmmr~ p<'lt5
Lunátic05 da Camarilla adotaram a Dominaç~o cm seu 1 i:Jr. I "
isso, a Disciplina é descrirn neste volume e não noGum dJ 1m 1ril
mesmo porque os mesu·e• Jo. nlveis maJ.S altos de Demênd ' Cn•OO
tram-renoSabá. Noelll.mto, t:.">>a ,.t!rdadenãoéimu1.i\'t:l,c nu
do, e os Malkananos da Camarilla estão se adaptando"' 1 1
velocidade alanname à sua rccence "infecção• com a Oi<;tplma
como se eles rivcs:-...cm n:t-cido p.1m isso...
e e e e e e M AL-l?'i IJ\R P ROLONGADO
Enquanro ~ podcrc' mc.•nc.>res d.1 n~mêllcia pcrrn re 1
Malka\iano induzir lu11nm1 t..:mpor:1nn (embora ela ><r.1 '
\"lascante dura dou m) t!lll 11111'1 v(111na.1~ ancifies do d~ J_,,. m
rama habilidade de infectar as memes de suas vitimasr;om u
loucura pcnnanence. O Mal-c~wr Prolongadocau<n muJm, 1 1
cológicas permanentes na vítbnu, tomando·u - comn ili"" ' 1
ancião Gangrd- "um Lunático honorúrio".
Sistema: o personagem deve falar com a víwna aunnte re
menos um minuto, descrevendo a perturbação que \iaJ.,• t r '
manente irá causar. O joir.idor faz um teste de \+.m 1
Empaáa (dificuldade igual à !'orça Jc Vonc<1Je); a 1
com um reste de Força Je Vonrade (JillculdaJebl. ~o u
Disciplina obtiver nui~ su'~"'"' qw a ~!lima, eb ~nln
lxição permaDente escolhida pelo U\d1viduo que ªP'~"ll ix..:kr
Esta Disciplina s6 pode ~cr u5ada para provocar um; rer1 url \
por noite em uma dada vfrima, embora se pos>a faz"' v(in
vas até a loucurn pcncrrnr M cabeça do alvo.
• • • • • • ~<; p FL ll O D ec;peDAÇADO.
ApesAr dos efoitn; dos baixo:, niveii. de Demência ieremu" J ~
principalrncnrc para incitni ou promover a insamcl1Je en '< d
criá-la espcmranearnenri:, algum..1> de>ua> manúestaçõe1m JX
derosas não são t~o suus. Um vampiro com esse temí•apod r
capaz de rransíerir seu próprio cscad.o de rcmtrl>açãof\l-" p
de wna vftima indefesa, C'JMlh.mJo .cu tipo de t11.'3JB.:à
um vírus.

Gul.1 do Sab.\ 104
)!tema: O Vampiro precisa estabelecer contato visual com Nacurc:ia do próprio personagem deixando-a igual à narureza de
:rop;ir.1 poder usar este poder. O jogador entllo faz um reste de sua pretensa vírimn.
na°" Láhia (dificuldade igual à Força de Vontade do alvo) • • e e e e e e FLAGFI O P F550A l
·pelo Raciocínio+ Autocontrole/Instinto da víluna (dw· Similar ao poder Ataque Psíquico, de Auspicio$ (v. Guia da
i.'JJc .gual à !·orça de Vontade do Malkaviano). Se o agressor Camarilla), essa habilidade apavnranre permíre que um ancião
::r "alvo sofre todas as perturbações e defeitos mentais do
volte a força ela mente de uma pessoa con1ni eh1 m""ma, iníltgin-
:;m:durante um período de tempo determinado pelo número
do dano físico com o poder de sua pcópria vomaJe. Jv, vftunas
'•lS llquido.rnbtidos pelo Lun!irico. desse ataque sofrem lacerações e fecimcncos csponrnneamcnrc,
Um<1 hora jorram sangue em todas as direções e u1\•am em agoma. Aqueles
Uma noite que Já presenciaram um arnque destes com Aospfcios perceherom
Uma semana qw:' a aura da vítima $e contorce devido n psico'e' violentas e
Um mês explode em convulsõe• - uma vil.ão que fa, até me.mo o mab
Seis meses insensível Tzimisce tremer. Alguns vampiros chamam as vínmas
Um ano para cada sucesso além do quinto desse poder de Blair, aparencemenre algum CIJX> de referência à
. . . . . . . R EE5TRU"fURAH
cultura pop atual.
Sistema: O vampiro precisa tocar ou estabelecer cont.1to ''ií.ti:Jl
manciãocomesse lX)der terrível têm a habilidade de detur-
IQll~ d~ <uas vítimas em seus níveis mais básicos, distorcendo
com o alvo. O jogador faz um teste de Manipulação + Empatia
(dificuldade igual ao Vigor+ Autoconcrole/lnstinto da vítima) e
rCJflü!'Sere:.. O alvo de Reestruturar mantêm suas memória 111
usa dois pomo• de Forç.a de Vomade. Duranre um número de
inmua perspecriva da vida muda compleramente, como se
turnos igual ao número de suce>SOS ohrid~. a vítima fuz testes crn1-
" .e ~ruma súbita manifestaç,-\o divina ou conversão religi-
m1 sua Força de Vontade permanenH: nos quai> o número de sucei.-
•;eddto vai muito mais além do que a implantação de uma
sos indica ;i quantidade de dano letal que ela sofre (absorvido com
taçlo, de realmí.'nte realiza uma mudança completa da per-
sua Humanidade ou T rilha da Sabcdona 1dificu Idade 6 J - a
1J~d.1 vfumn.
Fortirude ru"Ul t< adicionada à parada de dl1dos de a1'sorç:io, nem a
S•tema: Comn diz a descrição, "'"e poder permite que um
armadura corporal), Durante esse período, o alvo não poJe realizar
1l3nomuJe a Natureza de seu alvo para uma mais apropria-
ncohuma outra ação, que não seja xingar ou tagarelar de modo
~u.,fuu. Para isso, o personagem precisa estabelecer coo tato
desconexo; não pode nem urilizm Ponros de Sangue para se curar.
com sua vitima. O jogador faz um teste de Manipulação +
thíkuldade igual ao Raciodnio + Lábia da v(tima). Se ele ••••••••• E RU[)~O LUNÁTICA
um número de sucessos maior ou igual ao Autocontrole/ O uso dessa habilidade terrível só foi registrado algumas vezes
'"dn l\'O, a ~arureza do a Ivo muda para qualquer urna que na história dos Membros, mais espetacularmente nas últimas noites
J ;~falkaviano desejar. Esse efeito é permanente e só pode da batalha final em Cartago. Ela é efetivamente uma bomba oucle-
b;,,p..1r uma nova aplicação de Reescnicurar (embora dife- ar psfquicn, usada parn incimr rodos os seres inceligcnces dcnrro de
•ulli, provenientes da Natureza ori1,,>inal do personagt!m ain- um raio de quilômetros a uma orgia de sede de sangue e fúria.
:r.n..n..-çam, rolç é impo5sível umn mudança tão drásáca acon- Suspeita-se que os Mal.kavianos já usaram a ameaça deste poder
o;n1nenhuma palavra) . Uma falha crítica neste reste muda a como um trunfo em várias negodaçôes importantes com os anciões
da Camarilla.
Sistema: o jogador gasta quarro pontos de !-orça de Vonrade e
O F\lf'NCLA F V ONTA D E' DF .Fl'RR O
(a;; um teste de Vigor + Inunudação (di.ficuld..ide 8). O raio Je
A 411nlidade Vontade de Ferro (Vampiro: A aç.ão é definido pelo número de sucessos obtidos:
Máscara) garanre imunidade contra Demência da
1sucesso um quarreirão ou 150 merros
•.,;ma forma 4ue contra a Domim1ç~o: gasra11du um
;:oorode Força de Vontade, o jogador ignora os efei- 2sucessos um bairro ou 1.5 km
3sucessos uma área grande do cenrro da cidade ou 5 km
ll>l de uma aplicação bem-sucedida de Demência
.-.hreseu personagem. Contudo, da mesma forma que 4 sucessos vários bairros ou 15 km
iwniece com a Dominação, os níveis mais alcos de 5 sucessos wna área melrupolitana inltira ou 50 km
l\ mêncía podem sobrepujar aré mesmo essll rcois· 6+ sucessos mais 15 km para cada sucesso al<!m do quinto
non. Em vez de negar completamente os efeitos Deni:ro desta área, tcxlas as cria mras sencienres s5o vítima; de
.lt1ta Disc1plma de um ancião, o uso da Vontade de ;eus instimos primários. Os mortais se rebelam espomancameme,
Ftiro aumenta sua dificuldade, o que pode reduzir o saqueando e queimando no intervalo entre erupçõeS de viol~ncia
numerodt'Sucessos obádos. Contra Demência Nível em massa. Os Membros entram em um frenesi induzido pela fome,
:i;~.o uso de um poncode Força de Voncade aumen- secando acé os ossos rnnros corpos quan ro puderem. Outros seres
., m d0is a ditlc Ltldade do ceste. Contra Demência sobrenmurais se enfurecem de aCotLlo com sua~ naturezas: os
\ 11el Sere, o mesmo uso aumenta a dificu ldade em Lupinos sob esse efeito assumem suas fom-ias de guerra e se entre-
~n: Demência Nível maior ou igual a Oito não pode gam indiscriminadamente ao frencsi, atacando qualquer coL'la que
krrcmtlda pela Vontade de Ferro. se assemelhe ao inimigo; os magos caem temporariamente em esta-
dos de ilus.~o induzidos pela magia; us fadas se banham no súbito
10 5 Capitulo Qua1ro: Os Dons de Caim
intluxo de cncrma e fcm:jam ~cu poder temporário. L ma cidade Sistema: O K\~id ,.(: <"ch.m~dm~ comoeb,:..1n.~mc:me.
mte1ra r~"'" 1i1,·ralmcnte ser levada à loucura por c;cc poder. Os Além disso. em qualquer área onde houve atividade Cd
cfoi!lbd.1 Erupção l.un:!nc,1 persistemaréo próximu na'(~rdu ... de fudas rec.:ntem~nt~ (lnkfll"" lll\'OClÇâodeq1umera.<,etc.) o K
qualquer um que entrar em seu raio de açao (-iuc tt·m 'cu cc1nn.1 s1berá que as foJ:h C>íÍ\ "nini prc,CntCS Com um te&edc ctecpçflo
no loc1I onde o poder foi usado e não no pcrsona~cm rcspons:h·cll +Ocultismo (diticuldadc 6)
cui \'Írm;t \'-;' ,i.,11;1111ilgin. Contudo, <1 Lnércül pntlt~ le\ .1r a vi~>lt'11r ia e e e Al350RÇÃO O/\ AURA .
gt!rada f4 lT 1.•..,..,t• ('< idl!r n1uitt1 n1ais long1.:: - e n1an1_.2~lu vi){ilan1e por
Este poder funciona de lnrma similar ao Toque do E plnrn
muito mais tempo -do que o poder conscguiriH 11HITIH'r.
podei' Auspicios. O Kbsyd precisa tocar o objeto que ele f' ll'r. Em
As \'ítim~s <la Erupção Lun:\tica podem rcnrar comer seus efei-
vez de só receher e inte1prt·t111 '" 1111111 e"'""' rsíquicosdct'md
to; com 11111 ,,.,,,. ,1~ Autoconrrole,1nstmro (dificuldade 'l)ual à
For~.1 d•· Vo111mk• Jn 1>cr>or1agcm); cmla 'uce''" "lln1Dca uma
objeto pch1 (1ltim" !'''"""
<flll' ll'Vl' cn11c.110 ç, •m de, u KU~d IT
fere estas impressões para sua mente. Isso p-arancc ade uma m
hora de lucidez, que O> indivíduos mab sábios ll><llll paru 'l' »Í<Nar
pretaçãn d;i ;ium e, dc1x:i o nbjero "r<iquicamente limpo . nit
da ~re1 de rte1ro do 1'0der \ala>rar-se da "área de atuaçM" dimma
q'"' alguém dero1> Jde "-'P l •i 1; de <>bter impressôe·& 11
a int1u;,nrn1 Jn r<.lt'r). A. fc>me de Erurçfü> Lun~t1rn p<l<I•· wr dc-
usandoesca habilidade ou l\u,pfcit" Q,Kia:;,-d tamh're ~
h.~nntnada "-'' utn pt'N'nu~en1 esriver lb:lndo &111 iLlt l~ A~uçaJt_)..,,
poder para mascarar o taco de c>iarcm de po..<se de um 1
ou um poJcr cqu1..-alcntc, no ll\Qmenro em que ela e.tiver >cnJt>
Sistema: O 11•.:;11l<>r prl'o"1 Í<l~l"r um reste de Pet:lei11Clk
tP..aJ;l. 1~~,1 ê :turon1:lttco e nao requer nenhum teste. Nu ..:ntunto,
Empana, cuia JúkulJ.1de <- dc•tcmunaJa pda an3fueq,,..o r'iianlldr':11
i:,,,111'10 fnrn.-ct' nt'nhurru mforrnaç.ão>011f<'o que rt>.1lmt·nl<: ncon-
faz da idade das imprc>sôC> c d,1 t• •rç" c•piritu<ll e mental
t1..'C~U t)\'"'if'1..'ll1u.lt•r "-HnplL-sn1ence "sente" unia grnnd~ n 1,.lndn dl'
que as deixou.
cl11>4ue psíqu1cn se expandindo a partir do pomo onde o per>on.i-
O número de >ULC>'-0> mJiçu n ,ruunudmle de i11fvrm ão ob
gcm usou o rll\lér
da, tanto em rermosdc imni:wns d.1 cena no momcncoe~<JU v
objeru sendo usaJ n. <JU:lll l 1• tln n11t urezn da pessoa que u egura
M YTHERCERIA Uma imagem e um aspccco da identidade da pessoa!. ature
O curioso sangue que corre nas vias mortas-viva> dos K1usyd C'..(lmporramento, aura, nome, 'exo ou idade) 6cam dprus para
tem rcah:~d<) algumas coLSas notá\'ei>. sendo que uma dela> foi a cada sucesso abrido pdn j1 •g. ulnr.
cn1ç h1 da [)i.._ 1pl111 • conhl:!C1da como Mythen;eria. (,ta D1,cipl1- Qual<.jUCf J'.le'><M <Jlli.' tclll.11 INlt <"'CC J'OJcr <>U O <>que
n<1, uma <<>I"~ :ln J" l'<.Jcrcs atribuído, às fada, qué t.unl'<'.'m v1•.1 1 hl'írito no tlle!>lllO objctl.l, tcní Jc l:l•t&-i;uir u111111l.u><1" oc
ex~»içoo do conh<•cuncnw, tem le,11Ju muit "J<• ,U<h vít11n.1> ,\ maior do que o do Kiasyd prua retirar qual<.Jucr impre;<jo O;
Si()'.. Jo primein1 a u..;1r ,, P')\li.·r ~ ,,, 'º1"'t raí<.ln~ &l númcrl1
loucura. ou no mínimo à trustração. Os Kiasyd e>rão pouco 10cli-
n.1d,,., 1 t"ll'll\;lr M'U•Clmmh<1Ci a pes;oosde tom da linhagem. Lles
-,,1hc1n t.lth..' .,\.. l~l1...• ptxl~r Ít)r U'>ado conrm ele'.'I, ele ..... cn1<l Ít 1r\ uJo..,
a revelar sctircJo> que o mundo ainda náo cst~ prcparndo """'
conhecer.
e J. LJCATI C'OMUM
J,. quem lt!ntar ler<•< >h1cco .uh>l'<JÜl·mcmcmc.
• • • • P ROT(ÇÃO c:or-. 1 RA FADA<;
OCainiraé capaz<lc criaofm.bol0>dc podcr<JC\llm..
místicas que desorientam qu.ilqucr ob:;<:rvador. Mu1101> K
~essímbolo> 1x1rn pí1.>l1•ger ""'' h1bl111l~H>, cmbt1ra a!
f vamp.
À medida que os Kiasyd adquirem mais e mais conhecimcmo, l<>S maléficos osº'"°' çnmn unrn mulJi~áo, lançam\.H,., ifldà.
fica cad.i wz m11i, dtfkil t'ngan:í-los. Este roJer rewb Jnlt ve1.>;h víduos de quem eles n~o )(osnim.
Í<.~nnt1' a:o. 1ue1u irn' tli tn~ <-1<)>., Kias\'d. variandcJ Je vnn1pirtl J);lrtt va1n- Sistema: O vampiro que cst:1 criando a proreç~., ICn'VC
rrro. Al~m membros do clã as percebem vendo a língua do mcnti- ~ímholo em um local visivcl na porta da 1->ibliotea., em wna
l'l\'i<1 hnlln11Jo nun~1 cor nãonarural, enquanrodosolhosde outro; e.Lante ou 11lb rt1u1"':1~ Je u1n:• rx-sS<-1a - e OJl~..Çc:t:dtlffa:u rst
breu. tnl rnt " J., "1111.!U<' quando algucin lhe.-. diz um 1 lllt'llt tr.1. A Inteligência+ Scguranp (J16culdadc 7 par.iocjcu»
t(>mu nria Jc Ky.isid p-.ira Kya>id, rruc; o eícuo é ....·mpr..• o 111,-,1110 ou a Força de Vontade do alvo t- !l Qualquer ~'1
dt°'>' 11..·rn '" 1lguem esL~ lhes comando um~ mentira na án."1 prokg1da ou""-·" rn1oh1do pn·tci:iJ<> per.fedci~dlkl<•
Sistema: O it-.r.1Jor fa; um testo: de Perccpçno -'- Exl'r<-.'·'" lntehgênàa enquanto mantiver contam com a pwceç:lo penna-
(J1firnl,l 1d<> 1cual ~ \fanipulação + Lál"a dü indi,íduo que se n..,ccr !\lb pruxuniJ:idl"> 11.. l\rca p«nc1ndu. ~m qu lq
,u,pl.'itn ,.,rar 111,•111111do). Se o tesk for hem suced idn, u K1a,rd indivíduo que vê a proreçJo flc,1 conJuso ~ pénb.lo, a" que
obtêm unia indl<.~H\'í\<.1 ~4.' llHlvtJ C..'ttri m~ntinJi) t)1 1nííc). Sc11i p1~ci~1 seja bem sucedido em um ccst~ de R.1clodruo + ln\'l:Stig~o (dill
fazer um reste pom cada !rase se os Kiasyd estiverem oulickntc- c11 ld<1de 8). Os <imhol'1S duram n tempo mdicado na ta.."éla J •
numt ,. dt»rnníiados 1x1 r~ averiguar tudo o que o i nd1víduo diz. cessos do resrc J c lnwligênt. i: 1 + ~cgurnnça, ~ º' Kia1~J ,&t, irnlml!I
a suas próprias delesas.
• • V1-;,':\o riA5 FAnA5
Sin1111112:tdo Cl1111 "'1lll:U<' das fudas, m Kia,~tl ti'm uma prnpl·n- 1sucesso Uma hora
são a ver u wrJ<1dciru naturew dela>. o, Ky;h1tl ,.io 1..1p ''-"'de Zsucessos Umanoitt
idennncar ch~ngehngs "isualmeote, sendo capazes de cnxer11ar aré J succ;,;.os Un1:l -.1.,•1nana
me-.mo otrtv"" dn ""'!:""do' &h'<li::en,. Além dis,o, eles <.~o c:ira- 4suces'O' Um mê'
:c' Je rce< •nlwccr ª' árcJ.> 'ob influência da, fuda>. ;sucessos Um ano

Gula do 5111>.i 106


. . . . . E'NlUMA FANTÁ<;TlCO conhecimento de seres senscienres. As vítimas do Kiasyd rransfor-
lia.<ydconhecem muitas verdades ocultas e intngames. Eles 1nam-se cn1 [Olos st.:n1 n1ence L'.11quanrt\ tlurnrcn1 tlC\ cll>icos Jcsr~
"mexprimir L.,;scs conhecimentos n11 fonna de enigmas poder, cnpn2es de f11ncionftr>-01nc111c ~m um 11fvd uuwnômico bá·
<f, <tos que obrigam quem quer que os ouça a Lentar resolvê-los sic<..> (n1r>rtais C<ln rinu1'UY' :'.l respirar en~ uan ro c1s v::1mr1ir<JS silnples-
~:rr. OEnigma é tl<> insolúvel que pode até danificar os cére- mente pemlanecem esllJpefatos). Ne,.se estado, nnrmalmenre R 1·í-
• J •1ud.::;qul' pensam sobre ele.. o, Malk:wiunosr out:ra:i tima fica cão confusa que vaga indefesa ou se senta e não foz nada.
rertuth1d.1& às vezes têm mai• facilidade em resolver o Enig- Tnt\ log<.' rLlubc1as 1nc1n(lrhtc:;, o K)'·a'.'liJ as rcµL~t rude unlH 1naneira
rL\M100, m:i.sgenilmente este poder os rnma mais insanos. n1ais pern1ancnt.c, cc>1noern un1 livro <>tLcn11 1n1 J le~nninh<.l. f111 1c.s
Si.tmia: O jogador foz um cesle de Manipulação + Oculnsmo que elas cscnpem de :>ua mcncc. Eslc poder jusritlcn nlg1111s rQlrn os
wl ~Jeéigualà Força de Vonradoda vfri.nm). Depois de 11m >obre indivíduo> que foram abandonaJu, abobalhado, Jepois ti.:
' r'll ' U 'cdido, A 1·í1ima não pode fazer na<la além de se111 ar e terem e ntrado em contato com o ''Povo Bom".
. rn~>r~c> Emgnm até ela consegu ir crês vezes o número de Siste ma: O jogador faz um teste de Perccpçílo + L'\hia (diíi-
''" Kw>yJ. O alvo fuz teste Je Raciocíniu + Oculti,1110 cul<ladc igual à Força de Vontade <lo alvo). Apesar do Kiasyd ter
c1.LJdi, mai>0u menos o número de perlurbaçõe.s 4ue pos· "roubado" a mente de seu alvo, de mantém sua própri<l consciên-
rritenodo Narrador). Esse teste deve ser feito tão logo o alvo çia, mas rem acesso ro1al no> rx:ns<lmcmos" memórias dn indivíduo.
1<1 nínadr1tle11u1'iro Enigm~, e emfü>, wrn1vez por hora, mé As vítunas não percebem que foram afetadas po1 este poder, mas
suce>-'<JC> nt.Kessános. Se obtiver uma falha l:ritica num dos qualquer cenrntiva de fori-las - rc-.ili::i1da pelo Kyasid ou qualquer
.e reiul"~r" Enigma, a vítima sofre um ponto de dano let ~I ouu·,1 peosou - dc,·olvc-lh~s imcdiatamcn te o n1dcdnio. Aqueles
rn ,, J rergullla místtca exaure u >1::u corpo. e dumnui um que sã~' vltin»1s deste poder tlun1ntc longo> períodos, scnteni-sc
.lo 101al acumulado. Esse dano não pode ser curado en- faminto,,, mas se alimencarlío c~so olgo lbcs seja 11fon..'Cido. O mím~­
fnigma rml!ástico nno [iver sido resolvido. O KiBsrJ rode ro de siucessos deteniuna a duração do eCcito. embora o Caulica
t'>-e tnime ao revelar a respo&ta à vítima, mas Jificilmente possa interrompê-lo a qualquer momento.
1fmtnt l SUCC-SSt) !Ominums
lltt 11 R OUBAR A M ENTI? 2 sucessos Uma hora
f.<r 1111ler é um" exceru;ao Jas habilidades místicas <lo Kiasrd 3 sucessos Uma noite
:mrcoohcc1mcnto. Em sua bu5ca cada vez mais intensa pelo 15UCC~OS Uma3Cmana
ek <encontraram uma forma de arrancaI as memórias e o 5sucessos Um mês

107 C.-.pírulo Quarro: Os Dons de Caim


e e e e e e e AB')ORÇÃO nA MFNTF impossível obter "segurança" em dererminaJas s11uaç l Ap:
O Kt l>yd nhsorve as Habilidades da mente da vítima, e é capaz término do poder, o Kíasrd mantém todas as mcmón<1>J " 1bccv
de w.á-las imediatamente, mesmo que de nunc;i tenha tido conhe- retomo ao mundo dos mortaL5. Durante seu período 111< n 11, as

cimento delas antes. Este poder~ invasivo e roub3 pcnnanentemenle Gtc-Jcteósticas do personagem são Ümitadas a cinco (m~s <'tom 1 >
as Hnbilidades, deixando ignorantes e ineptos seus donos origiru1l<. ao seu nível original quando ele voltar a ser um vnmpirn ,. ,.k 1111<
Sistcm a: O Jogador faz um te~le de Manipulação+ Empatia tem aces.'IO a suas üisc1plinas. De maneira similar, duram 'u '1d.a
(ch6culdadc igual à Força de Vonmdt' do alvo}. A vítima pode morral",o personagem Mupo<le U>.tr p<mw><lc ""''l;U« nenh
resistir com um teste de Força de Vontade (dmculdade igual 11 truque vampírico.
Força de Vontade do KiaS1>-d). A dúcrenç.a entre o. do" 1es1ê> 1sucesso 10 mtnutos
determina o efeito. Se obnver malS sucesoo., o alvo resiste integral- 2sucessos Uma hora
mente. Se vencer, o Kiasyd pode e--.colher uma combinação de )sucessos Quatro horas
Habilidades que lhe satisfaz. Toma r algumas das I-labilidadeo da 4 sucessos Doze horas
vít11nt1 rrnk deixar vestígios. O Kiasyd não precisa tomar todo;, os 5sucessos Vlnre e quatro horas
ronrosdc uma dada Habilidade da vítima. (Exemplo: um persona-
gem tem crês pomos de Oculrismo, de quem o Kiasyd rouba um N FCROMANCIA
ponto e dei.xa os ou aos dois.) Al~m dis>o, !.<?o Kiasyd abson-er um
Apesar de grand~• parte• dos vampiros acred1 q
número de rontos menor do que o que ele já possui, esses pomo.
Necromancia é somente prancada pelos odi°'°' G1m.lll:l e
nno aumentillll o seu nívd naqueb Habilidade. ~o exemplo ante-
adotada pelos Precursores do Ódio qu<! alegam 1<r :oritfucltdu
rior, oKiu~yd nilo iria aumenmr o seu Ocultismo se ele Já poMufa
m,1gia da morte enquanto apnstonados na Tem dos Eopftrit Os
m~is dt! um ponto, pois ele tomou apena~ um.) Ourante um ano. o
Precuroores dão a impressao de saber pouco sobre ,os T has d
Kyasid não pode fazer nenhuma ccmm.iva posteriorcontm um alvo
O;;os e do Sepulcro, e cfo terem aprendido as su;.l, pr<Í!'rlJ!, J mh
contrn que111 seu teste de Percep~o 1 Empada resultou cm uma
Mortuus e a Linha das Cinzas. Nunca houve not!cm do> Ph urso-
falha. E1111odn caso, o número máximo de pontos que um Kiasrd
res terem interagido com os Giqvanni, mas eles podem t<~ .J.:iuirid
pode aumentar sua Habilidade ~ i)lual ao nível que o alvo tem
algum conhecimento de outros linhas com os Samcdi,c m que
Mquel~ habilidade. (Usano novamente o mesmo exemplo, se uma
compartilham um Ltço mcxpLcável. Os PrecuNor~ t:>iuJam
\Ínm 1 t1v~rum ponto em Direito e o Kiasydconscguirdoissuccsso.,
ele nãu i!llnhnrã dois pontos cm Otrcoto}. /\lém d1soo, as rcstriç~
nha de Morruus como Sllll pnncipal Linha de J>.:ccm· JC1 les
podem aprender o pnmelro n!vcl da Linha das un1.- P<
de G<:rnçao também se aplicam; um K1a:.yd de Sexta Geraç.~o pode
terem alcançado o terceiro nível em Morruus. Fora 1>:<>,(~ pr n-
ter no máximo sete pontos em uma Habilid<1de. Todas as perdas da
d~m Necromancin cnmoo.oucros vampiro>.
vitima s.oo permanentes, apesar de poderem volcar aos seus n!vcis
originuis com o gasto de pontos de experiência. LINH.A D E MoRTu us
l >ucc,"" Rouba 1 ponto e 5UDÁTIIO DA M ORTI?
2suCCS!<OS Rouba dois pontos "" meoma Habilidade Este poder permite que um Cainita, ou um al\'Oa'
3 sua.~...., Rouba rr& pontos em até duas Habilidades assuma a aparencia da morte. A pele estica sobre osº''(\\ cm!lXllidé:-
4su°""'" Rouba quarro pomos em até crês Habilidades ce e suas junras >e nrmfimn enquanto o corpo enni•c•.
5 sucCS>O; Rouba cinco pontos cm <ICé quarro Hab1hda,(e.; pode ser usado para seu u>uário ">e fingir de momí uu r;
e e e e e e e e CAR íA NA M ANG A çoar outras pessoas com essa aparência de mono·viH•
Sistema: Para o poder funcionar, o vampiro prcc~ • ClC r
Ourante umpedodo muito curto, o Kiasrd pode fazer seu san-
gue 1le fodu ; ubjug<ir a Maldição de Caim. O Kiasyd pode se tornar
vítima. Parans;umircssaforma, 0Necromantes<~r1 ec1-;1 1' rum
Ponto de Sangue. Se tcnmr usar esre poder em 11u1rn' 11< '"is,"
mofü1l nov;omenrc, descarmndo todas us vantagens e desvantagens
personagem do jogador gasta o Ponto de Sangue e foz 1111 "''• J
de ser um vampiro. Enquanto for (temporanameote) morrnl, n
Vigor+ Ocultismo (d1ficuklode igual ao Viirorda ví0m H Os
Kiasyil não terá conh~imenrn nem qualquer recordação de ter
eíeltos do poder duram até o próximo alvorecer ou "'1<Jlh· r, uan
sido um vampiro, apesar de manter todas as outras lembranças e
do o mdhiduo encnrq111lha<lc> n.-cobra lentamente ·•1' r t
conhecimentos. Às vezes, ele' u<~m este poder para adquirir co-
nhccuncnt<>- 4u~. por algum mom~), só ~raodisponíveosdurnncc o
°'
ral no decorrer de uma hora. Enquanto ~>s1tvcr .,.,i, ~ n
Sudário da Morte, o peroonagem perde dois poncosdt tr • e
dia. O poder também é útil para UL'Spi:;uor caçadores que esrno em
Aparência (até o mínimo de 1). Os vampiros podcmu,or ,
seu rasrm ou simplesmente para o doce praier de assistir um na;ccr
ros de Sangue para reverter os efeitos o Sudário da \ l1•tc.
do snl >Cm mt!clo.
Slstcm111 O jogador gasrn oi to r rn 1tos ele sangue e fm um teste e e M URC H All
de Força de Vontade (di6culdadc 9). Se for bem sucedido, o pcrso- Este poder permite 4uc o vampiro Acelere o l"º'"'so <le' m ,.
nai;ém L< imar-se-á mortal no próxuno nascer do sol, e pennanccerá lbecimento e decreptrudc da sua pretensa vítima O 11 Ire
a>Sim durante um espaço de rcmpo Jetern11nado pelo número de efeitos da idade a\"ançado: O"SOS quebradiço;, pele1uue1 eaida
sucCS$0S. Entretanto, o KiasyJ sabe, de fonna sublimmar, 4ual a e várias dor<!> reumáucis, entre oucros eíefüY>. A víom
duração deste poder e biscará abngo automaticamente, -e a luz Jn adquirem até mesmo algumru. doença> nonru1lmcni. fl"* e t m
sol puJer lhe CJuoar problemas no Am do peáodo (embora possa ser pess00s idosas, encre elas a artrite e ourras docnçasol5<

Gula do Sal>.\ 108


,.,,.. '/ ' I '?-;
~:O vampiro precisa tocar o alvo. O jogador faz um terá de tocar aquele vampiro. Se o vampiro que foi acordado dess.~
J, Manipulação + Medtcina (dificu Idade Igual à Força de forma entrou neste est"'ddo devido à fulta de sangue, ele acordará
1, J, vinma) egasta um pomo de Força de Vontade. Se ele com um Pomo de Saogue em suas veias.
~ niceJ1do, o alvo sofre os efeitos debilitantes da idade avan-
En:iumto dusar o efeito desse poder (do alvorecer ao crepús- e e e e M ORTe VPRDAOEJRA
alvo - Cainita ou não - subtrai três pontos de todos os O Necromante pode ludibriar temporariamente a Maldição de
· ~Fi>Koc; (até um rnúlimode 1). Vampiros e camiçaiscon-
Caim, mesmo que por pouco tempo, tornando-se verdadeiramente
r<~l•ndo usar Pontos de Sangue para aumentar seus Atri-
morto. Ao uwocar esse poder, o personagem não está sujeito a ne-
·dundo;.
nhuma das maldições tn1dicionais cõntta vsmpiros. Ele nllo é quei-
ll!Jl5 que participam de atividades estressantes enquanto se
mado pela luz do sol, a água benta não o incomoda e ele não desper-
m s'1b oo efeitos de Ruína correm o risco de um ataque
ta noite apó.5 noite. Ele líteralmente se torna um cadáver.
u l'•rJ cada turno que permanecer nessa atividade extenu-
Si.~tema: Não existe nenhum custo para assumir esse corpo
O)O!";ador cem de fazer um reste de Vigor (di6culdade 6). Se cadavérico, mas para despertar deste sono é preciso dois Pontos de
1 l<>tc, o mortal sofre uma parada cardíaca.
Sangue. Enquanto estiver nessa forma, o personagem obviamente
111 R noMAR A CON<;c1@NCIA não pode realizar nenhuma ação nem usar Disciplinas, nem mesmo
'1t['\Japermirequeovamplroescape do longo sono da mor- ns "auromáâcas", como a Forticude. O cadliver vampiro consome
,, r<1>11nagern com esse nível de domímo na Discipüna é ca- um Ponto de Sangue por noite - ele mamém a mesma quantidade
. iSfJlltar a escuridão do torpor ou ajudar ou nos a faze-lo. de sangue que possuía ao entrar no estado de Morte Verdadeira
iillcma: O jogador usa dois pontos de Força de Vontade e, (lembre que são necessários dois Pontos de Sangue para sair do
', ll:um reste de Força de Vontade (dificuldade é igual a 10 esrado cadavérico), que pode vir a se.r condenarório se alguém ten-
univd tio alvó em Humamdade ou na Trilha da Sabedoria). tar abri-lo ao meio nesse íncerim,
maue, o vampiro usa seu próprio nível para tentar se erguer Um personagem cujo coração foi trespassado com uma estaca
l'."I" Exemplo: se um vampiro com nível 5 na Trilha da Morte permanece paralisado ao retornar à consciência vampírica. Este
\11'11 tentRr sair do torpor, a dificuldade no teste de Força de poder não tem nenhuma duração máxima além do tempo que o
•,.!, ,.,rá igual a 5. Se desejar desperrar um 01m o Caioira, ele vampiro optar por permanecer morro.

109 Capículo Quatro: Os Dons de úim


• • • • • M 15FRICÓRDIA np S eT zas <le um crematório ao longo das paredes tlH sala (esrn lnha P<'d~
Baci:ado em homenagens aos mortais - os Filhos de Set - este pns.-;ar $obre batentes para permitir entrada e saída). Durantl' '• re,11 •
1nier fuz cc1ni que s11a. vítin1a C(>11traia tuna pra.1,'« virulenta. silni1ar da noite, qualquer tenra tiva de ouvir o que acontece dencr<> Ja ,al.1
às epidcmi<is 4ue surgiram "mre ü"écuk» XI e XV (Peote Nt>grn, da maneil':l coiwencional (um copo encostado na parede), clem">-
Mone Vcm1elha, etc.). Essa doença maca um mortal em 24 horas e, nica (microfone direcional ou lazer) ou mhLica (Senrid<•s Agu.;a-
no mesmo espaço de tempo, pode colocar um vampiro em tnrpor. A:, dos) exige que o espião consiga uma quantidade de succisrl> cm um
vít1mns mortai1' J.e&.s~1 rraga ::ipresentan1 sinLon1as tc:n·ívcih - olhe*' teste de Percepção+ Ocultismo (dificu ldade 7) maiorqu<' ao.J ucb
cncnvaJos, membr<>Sene1->recid0>, sangue no suor e nas excreções, conseguida pelo realizador do riru~l. Uma folha cm con,cguor '"'e
nódulos inchados e lesões que vertem água. nl'.imeni J e suci:sso; cnvm ao ouvinte uma onda de ruídooc resmun·
Sistem a: O vampiro H1<:ll su:1 víllm0 "o jog<idor tem de gastar go~funrasrn!lgórico5, eo som de vemos uivanres; uma fal ha u i11< 1
um Ponro de Sangue (que precisa entrarem contam com~ ví1 ima deixa-se surLlo durame o re,to tia noite
par~ transmi1ir 'l praga) e um p<inllJde Força de Vontade. O joga- B1-;HILHO I A.R A M ORTALl lA.
dor também foz um 1es1e de Vigor+ Ocultbrno (Jificuldade igual (R ITUAL 1)1' N fV('L Q UATHO)
à Fors:a de Vontade do alvo). Um sucesso indica que o vampiro Esce ritual com uma hora de duração encanca um punhaJ,' d.,
conseguiu contagiar sua vítima que morrerá ou ~ucumbirá llo torpor cravagem (uma substância que cresce em grãosant~da00Ull•ir:1 <'lll
dealrn de 24 hora>. lug<u<::S de clima fun e úmi<lll) para que ele su-va mm<> um ..i:alba..11 >r
R ITUAI5 N ECR O M ÂNTIC05 Jn ~egunJa visiio. Com~ndu uma pitada dess<i sub,tànrn11nágica,'
Estes rituais usam as mesmas regras apresentadas em Vampiro: ~al vo recebe os bcne!ícios da Visão Além da Morralha \]1nh;> J 1
A Máscara (página 165). 0$ ritu<1io a seguir foram desenvolvidos Nccromancia das Cinzas Nível Um, págiM 164 de VatDPiro• A
reios pouco; pmticamcs de NecrumanCi>l Jo Sab~. llhlS não são Máscara) durante" quantidade de horas igual aos pont"'d,· Vigor
exdm,ivos da >eit~. No entamo, muitos deles são difíceis de apren· do Necrornantc. Para cadn sucesso conscg11idci, <~'1 triaJamê' doS<: s
der (ou mesmo de serem locaüzados) e o Narrador pode optar por de cravagem encantada. Normalmente a crav-.igcm 1emum u 1rte1
p<;r1111t1r apenas ven,b"'1' alLernalh'as (ou proibir estes nluais) - que grau de toxidez; esse rirual remove suas propriecfades tó\ll:as. ~.,
func((>nam com níwh nmts nlcos Je d ificuldade ou menos entanto~ ttultt fullID critica trrutsÍonna a cra\-agcm cru uLua ~tthslãn·
eletividade - aos pcrson~gcns de fora do Sabá. eia tóxica e de aç(lo m>t<>ntânea, que causa oito dados d.: 1b nn l<"t.tl
Lu:i: M1-;n·R 105A ( Rrr u A r T)I? N ívFL U M) em qualquer indivíduo que venha a ingeri-la, induimfol'om1r1 ms.
O ritual Lu: Misteriosa leva quinze minuros para ser realizado. FRn=ZA no E°5QUl"CJM l?N'TO
Os componentes materiais são uma vela verde CUJ<l cera derretida ( R rrLIAL Diõ N tvn. C 1Nco)
Jeve M~r 1unLaJa e modelada no formato Jc uma pequena esfera. Este ritu!ll, cuja realizado le\•a doze horas (uma a mcno; para
Quem carregar a '"sicra, s.:>Ja na mi\n m1 no bolso, nas Tl·rras das cada sucesso no reste de realização), impregna o Necrona1itt', ou
Sombras fica ilumiMdo por uma aura Yerde. Todos 05 podere.> espi- ah·o volunt.írio, com o fno de um cemitério. O com1TILenlc 111;11 e n -
rituais afotam esse lndtvíduo com mais fuci lidade e gn1\"idade (os al do rirual é um cubo de gelo de 30cen1hn.,rro>,11ue ~ 1 \,la= -
Narradvres 411e "'~'m \'l:lraitb: The Oblivion devem aplicar um mente derretido wbre o peito da vítima (causandotr~> potm" de
modW.cador igual a -1na J ificu !Jade de todo:. os Arcanoi do inivludo dano cm ui voo mnrtulli). A vítima precisa Jdcar-sc nua sPbie.1l<·rra
que 1r~' co11s1go a 1uz mi.-.tenosa). A esfera manr~m seu poder tl~1- dun1nce todo o tirual. Depois de complcrado, os dciio; do ntual
ramc urna hora para cada sucesso obtido no teste de realização. duram utn 11úmer11 Je nnil"5 igual ao nível J., Oculllsmr ,1, "-'ti
FANfOCH\' (RrruAL nF NívFr. D o r5) realizador.
Utilizado primariamente para facilimr diálogos com aqueles que Um individuo aforado pela Frieza do Esquecimento cratio dano
morreram recentemente, mas rambém usado como método de tor- causado pelo fogo e altas temperaruras como se fos~ dJ11<1 l1·1al.
1um psu:ollígica, P rival Fantoche prepara wn alvo (v<iluntário Qll Além disso, ele pcx:lc t en la e apagar qualquer Íú'~ocom umtt: , I<' tle
11ão) tti1110 uní r<'Ceptárnlo apropriado para a po.sscssão fancasma. Força de Vontade (ditlcukfod;; 9); cada SUCéSSO rcJurnn 1 ronto
Durante uma hora, o Nccromame lambuza com terra de um cemi- a dificuldade de absorção contra danos causados pcla><lu:ma• lv
tério a região ao redor dos olh(l,, dos lábi06 e test'1 d1' alvo. Durante Vampiro: A Máscara, página 22 7), e fogos wm d1f1cu1dl.1de de
o resto Ja noite, qualquernp:iriÇ(lo 4uc te11t<lr a>sumir o controle da absorção igual a 2 são reduzido; a brasas. Emrccruuu, ' Ice ril
vítima ganha automaticamente dois sucessos. Os efeitos do ritual upresen L:I várhJs de~van tagens. A primeira e mais ncuívd ,delas
permanecem mesmo se a terra for lavada. que a aura do alvo é envolvida por manchas negras que kmbram
aquelas deixadas pela diablerie e podem ser confundodato:>m dat
13<;1 R0.'1 no no<; MAl DITO')
pC>r qual4uer observack1r que n5o estejn famiharizaJncumu mua
(RrTUAL oe Nívr.t T R\ô!s) A vftunn rambém im1dia uma aura pn!p{Jvcl de lifoque't"srende
Este ritual" simi lar ao Ritual de Nivd Um O Chamado dos até o comprimemo de um braço; isso pode ser cxncrr~menre
Morros Faininros (v. Vampiro: A Máscara, página 165) já que desconcertante para os morca1s, apesar de niio causu d.m1'6> < se111
ele i>iz com que 05 sons da rcrra do.s mortos sejam aud(veis no reino efeitos no JOgo >erem similares aos Defeitos: Tnque J, fotlliid
físico. Entretamo, o Esrmndo dos Malditos t! um ritual com efeito de mcnco e Presenç1 Sinistro. Por último, o nimL'<' mhnC<>W•.:!o pelo
área usado rnra proteger u111a sal a conrra t:'SJ)ionngi:nl. J)urante ritual chama a a(enção de fantasmas hosus para o alvo (p,:11Narra-
meia hora, o l\ecromanre desenha uma linha inimerrupta de cin- dores que usam o livm \Xlraith: TheObl1v1on, as dd1niJn lt•s Je

( 10
o;Arcanoi Negros usados contra o personagem são reduzidas Um Cainita que esteja invocando este poder tem de usar roda
crt< ponto;,
enquanto durar o efe1co do nrual), que podem sua atenção para manter a nuvem. Se o vampiro for atacado, as
.má-locom atos prejudiciais. treva> voltam imediatamente para ,!entro dele, através do mesmo
orifício por ond~ ::.aírnm. O Cainita pc.xk cbamnn1s trev<1.~ de volta a
qualquer momento e ganhar um número de Pom os de Sangue
TFNEB R0 5ID A D E' igual à metade do número de pontos extraídos de suas ''ícirnas (ar-
11 t t t t E°5 ClIRJOÃO J NTPRTOR redondado para cima). Roubnn 1 sangue de alguem dessa fonna ê u
rnesrnc.>4ue be~rda4ucle vn1npir<> - ~e i!>l<J ac<.nlreccr unl nLHll~ro
•1rpoJ~r r-ern11te que o Lasombra chame a eocuridão contida
aaL111 negra. Es.<;a sombra enorme e mrbulema ~expelida da
de vezes grande o suficiente um Laço de Sangue pode ser o resulta·
do. Al~m disso, a Escuridão lntenor 56 pode roubar o sangue de um
J.•1amriro, apesar dos rumores de que ali,'Uns Guardiões siío
individuo EX>r turno, embora EX>SSa entrar cm conta to com vários.
"'' Jc ~e cortar para deixar <.JUC as soinbra.-. escapem por suas
• [,.., nuvem de sombra engolfa o alvo, queimando-o com wn • • • • • • T RAVPSSTA OAS 5 oM n RA5
'" promca cicarri= na ulma e drenando seu sangue em O vampiro tem um controle tão Hmplo sobre a;, trevas 4ue pode
l~S se mmsfonnar nela por um curro perfocJo de rcrnpo e reaparecer a
S~tema: O jO!,>ador faz um teste de Força de Vonradc e gasta partir de uma ourra sombra a uma distância menor do que 15 m. Ele
P .1<1J e Sangu.:. A sombra t<!.>ultanre envolve o alvo e, apesar pode usar Travessia das Sombras para atravesasar paredes, pisos e
b -lu hsicamentc, ela pode deixá-lo completamente em até mesmo barrell'a> mú.tica>. O Ca1mta sunple>ment.: "entra" em
b f('ss..<oos •JUC e;;ti,·erem ob::ervnndo'1 facuricJilo Jnreriur. uma sombra 1: emerge em• 11.11ro a uma f'<'l./Ul'nU J is1ância.
ç, b ah-os ou cspoctadores, podem vir a sofrer um Rõrschreck Sistema: O jogador faz um teste de Destreza + Ocultismo e, se
~m1hr:i;, coofom1e de.sento na página 169 do livro V am- for bem sucedrdo, poderá sair em outra sombra a menos de 15 metros
"'" \Máscara, a nfio ser que estejam furniliarizadas com o de dilaância. Uma falha no teste significa simplesmente que o per-
1J.1s Lasombrasobre as trevas. sonagem oao foicapaz de mrav~s.1r o mundo das surnbrns, en4uan-
. ,oo; cocadas pela Escuridão lnterior perdem um pomo de to uma falha crítica indica que ele ficou aprisionado entre as som·
P'' turno. mas os jogadores J10<lem resistu ~esse e fui to sendo hras (um3 hoo oportunidade para Narrador<!'\ 1naléfico~). Lc\l:lrOu·
11t«lidrn> em um reste de Vigur (Lhficuldadc 6) para cada tro indivíduo atmvé; dns sombra> exige um Le>le de Força + Ocul-
~~ eles permanecerem em comaco com a nu,•crn. tismo co1n ~s n1es1nas C:()n~eqliê1,ci~1s nc• CUS<l de uma ÍHlha.

t 1r <:apfculo Quatro: Os Dons de Calm


,,.._
e e e e• e• ")OMl3RA E SCRAVA e • e e e e • • e AMBITO OI: A ll R IMAN
O controle 4ue o vampiro rcm sobre as sombras progrediu mé Este poder pt:rmice ao vampiro invocar trevas tão mcaicas e
um ponto que lhe permite conceder-lhe um grau limitado de prirnevas que cxtin,,.oUem a luz da vida - ou não-vida -~e qual·
senciênci~. Ao animar sua própria somhra ou a de 01mos indivíduos, quer vírima pres:i dentro delas. O Âmbitü dt: Ahriman cem um.1
o Lasombrn é capaz Je "libertar" a sombra projecada pela luz. En- esfera de vácuo com 15 mcrrosdc raio que tluí da mão d0C.<li111r 1,
quanto l!Ste poder estiver ativo, o alvo não projernrá. nenhuma som· e arra>ta consigo os corpos daqueles que da reclama quan.~o de.a·
br:\, já que c[3 o deixou p3ro obedecer Gos çomGndos do Guardião. parece. Ess<l escuridão sobrepuj(lntC destrói runigos e inln1ij:D-~, era·
Não é preciso dizer que este poder amedronta os mortais e al- gando qualquer infeliz q1Je se encomre dentro de seu raJOiile a~ .10.
guns Caimtas inexperientes. O l..as<1mbra comanda a sombni do Sistemm O jogador gasta dois pomos de Forçade Vu~1t>1dt• ,. e
indiv(duo e alguns vampiros a6n11am tt:rcm v~to:. mortais morrerem conceorm durante (rês turnos. Durante esse cempo,dob··•uridade
de medo quando sua sombra sa ltou para longe com o objetivo de jorra da mão do personagem até ocupar toda área. No tinal Jn
escar1leccr ou anlcaç3r. terceiro rumo, o jogador foz um 1·esrede Mampulação +Octulti.>mo
Sistem a: O jogador gnsta um Pomo de Sangue e faz um resre (diflculdadc 6). Todos que estiverem na área negrn sdnerão um
de Força de Vontade (dificuldade 8). Se o jogador for bem sucedi· número de níveis de dano ígual ao número de sucessos (a~,:ravad• 1,
do, a sombra adquíre uma hora de Liberdade profana para cada se forem vampiros) -seis suces..<os causam seis n(veis de datp<> e n..~o
sucesso (ma;, ela dcsnparece ao nascer do sol, não importa quantos seis d~dos de dano. Dt:po1s d~ causlro dano, o Âmbito d~ A'\hrun:m
sucessos o Lasornbra tenha conseguido). A Sombra Escrava cem entra em colapso, levando consigo os corpos de qualquér> íma qu~
Arributos e Hilbilidadcs iguais à metade do valor dos Atributos e renha morrido quando em contaro com a terrível sombra.
HabihdaJcs do corpo que a ongínou; mas ela não fala. Nem pensa
muito. Logo. as Características Mentais e Sociais não fazem muita 5 ANG UINU5
diferenç::i, com exceção Jo R:1cioclnio. Além diSS11, a Sombra Escra·
va rem um nfvel de Tenebrosidade igual ~ mecade do nível do Sanguinus é a Disciplina insalubre concedidaª"' 1'71'~"' Jc
Lasombra que a animou (arredondado para baü:o). Sangue pelos Tzimisce que os criaram. Essa DiscipUna, um~ curi ;a
A sombra pode se separar de seu dono e se afustar até 15 merros, parente da Vicissitude, permite aos vampíros que a praticam, com·
nwejanJo através de fresuis ou clesliwndo pelas part'{les. E.ln pode binar partes de seus mrpos, cmpresmndo-as a ourros e coa<le1nnd<>
amear e ser ameada, embora cause e sofra somente a mernde do suas mentes e membros. Até mesmo os níveis mais hau;m d~s ·1
dano (de novo, arredondado para baixo). Entretamo, o fogo e os Disciplino são (na rndhordas hipóte>es) perturbador~Je se ver 1\
ataques sobrenaturais (garras de lobisomem, presas de vampíros, aplicação de seus níveis mais alcos é de fato nauscant~. I\" a carne
feitiços mágicos, etc.) iníligem o dano iota!. Se a Sombrn Escrava e os órgãos expostos, atrofiados pelo estado de não·\iJa&i" lnnfüis
for murrn, seu dono perde mcmdc de sua Força de Vonmdc e terá de Sangue, se misturam e pulsam. Os mort.ais que obS<'f\,rm <' "'re
de ser bem sucedido em um teste (dificuldade 9) para evitar o ráculo produ~ido pelos poderei; mais visíveis desru Distq-linu c~m Je
Rõtschreck . ser bem sucedidos em um teste de Coragem (di6culdaJe 41) ' f:•lStar
um po1Ho de Forço de Vot>tadc poro oão fui;irem d» áreornc 1jad0>
• • • • • • • • CÃR\l:Rf'
Criando uma ''câmara" de pura escuridão, o Lasombra pode
e 5 ANGUF D!' U M IRMÃO

arri•ionar ou ª'fi"'ar seus 111lmigos. Não há nenhum ar dentro d=a Os 1rmãos de s~ngue compartilham uma li~ção mlll '2" .lt:sd
prisão, por isso os manais sufocarão dentro de seu vácuo gélido. sua criação. O sangue de qualquer um deles corre nu: V<'fa de
Nem mesmo os vampíros têm muito remédio; depois de terem sido rodos os integrantes de wn determinado circulo. Eles p(xbm e urar
presos, s6 sairão pela vontade de seu captor. O Cárcere parece uma os ferimentos de qualquer companheiro usando seu prürnc sanl!l
malha densa de sombras, não afetada pela luz ambiente. Dessa forma, os Irmãos de Sangue cotU>eguem curar ~'l'Jn<ke< quan·
Siste ma: O vampiro ga;ia um Pomo de Sangue, mas não é cidades de dano sem exceder os limiLes estabelecido:; f'd:.Cf.l'r 1çllo,
necessário nenhum teste para se criar o Cárcere. Para se criar um e até mesmo poupar um membro do drculo duramc um,~rn11l1'1 e
Círccre em torno de um alvo~ preciso vencer um teste resistido de para que ele possa curar os outros sem precisar se concen:nr
Raciocínio + Segurança contra Destreza + Ocultismo do alvo (di· Sistema: O jogador gasta um Ponto de Sangue 411< 1)de ser
flculJade í pam ambos) . Os mortllis sufocam depoi> de um número usado para curar qualquer membro do circulo, mdepenJ.,nte J3
de 111i nuws iguul ao >eu Vigor (mas o Lusombra pode opmr por disrfl.ncia que existe entre os dois. Os Irmãos de San~"' t:imlx<m
deixar a cabeça da vítima para fora ou cncarcemr uma determina· podem "acumular" Pontos de Sangue, e gastar cincojl()n tos para
da quantidade de ar com ela), enquamo os vampiros são simples- recuperar um nível de dano agravado dUI ame odecorrerJle vário
mente suspensos nas trevas e não podem usar suas Disciplinas nem turnos. Esse poder fw1ciona ~ulnmaticamente; nãoé nvte~-\no
reitlizar 4ual4ucr uu1 ra aç~o. O Crtrcere se dissipa inscancaneamen- nenhum rcsre.
tc quando é atingido pela luz solar - o que já deixou mais de um •• Ü CTOpoo
vampiro à mercê dos unpiedosos raios de sol - ou quando o Lasombm Esse poder grotesco permire que os lnnãos de Sangui a1mpart
decidir fozê-lo. Um vampiro só é capaz de manter um C6rccre por !hem membros e apêndices. Órgãos "emprestados" d~s:almna Vlll·
vez., o que já levou alguns filósofos Cainicas a aflnnarem que a prisão jam mislic.~mente gramles distâncias,~ alguns vamptro<r<lat.tr. m
é criada com a própria alma do vampiro e é, portamo. limítada a hisrórias de confromos contra um integrante de wn dn:ulo ti< Ir
uola ún ica encarnaç;io. mãos de Sangue que adquiriu braços extras para cam:f~ •m1.1, <\U

Gula do Sabá 11 2
pernas cxrras para impetli·k• de cair. No enmnto, o aspecto mais
, permbador desse poder não são os braços e as pernas adicionais
•· recebidos pelo beneficiário. Os Irmãos de Snngue tetraplégicos,
.. sem olhos ou sem bocru,, espalhados pelo campo d~ batalha 411(111·
do o poder é invocado. sl\o uma vis~o muito mais pavorosa.
Sistema: O personagem"doador" gasta um ponto de sangue
para cada membro ou 6rgão que ele deseja emprestar a nutro
membro docímulo. (Isso só pode ser feito entre membros de um
mesmo drculo. mas apenas o dondor precisa ter est~ n(vel de
habilidade em Sanguinus.) Os órgãos empremido' aparecem no
final do turno. onde quer que o beneficiário deseje - olhos na
nuca ou na palma 1fas mãos já foram vi:rrc>s, assim como rnbeçns
entre as pernas de um Irmão de Sangue. O uso des>c poder nno
implica uutomaticamcme em ataques adicionais, mas pode per-
mitir uma pcrccpçil.o aguçada, mais sangue a ser conswnido em
um único turno ou 1nãos exLras par;:t segurar t:irn1a~ (.Juderrubar
inimigos. Só é poss!vel emprestar 6rgãos ex temos dessa maneira
- col"~Ções, csr'3magos e cérebros não podem.
e • • GESTAL T
Os lnnãos de Sangue podem ativar os laços de sangue que os
unem, estabelecendo dessa forma uma espécie de "consci~nle
coletivo". Essa consciência expandida pem1ite que eles realizem
ataques eficienLes e poderosos, evitem emboscadas e até mesmo
que se comuniquem telepaticamente.
Sistema: Esse poder concede v~rios henefíc1os aos Irmãos de
Sangue. Parn 4ue ele funcione, conrudo, é preciso que todos os
imegranres de um drculo usem um Ponto de Sangue. Se um
único membro se re-cusar ou não puder gastá-lo, o poder falhará.
Se um Irmão de Sangue sofrer a Morte Final, ele não furá mais
parte do circulo, portanto, o poder continuará funcionando en-
tre os componcmes do grupo que C(nl\inuam $Cndo murros-vivos.
Gcsralt dura uma cena. Enquanto o poder estiver ativo:
. "
- Os tesres de Dominação, Presença, etc. são feitos contra o
nível de Força de Vontade mais alto do cfrculn. Exemplo: se um
.. ' .. .
.. . . vampiro tent:1 dominar um 1rmão de Sangue sob influência de
Gestak, ele terá de fazer o teste conrra o maior valor de Força de
Vontade de um dos vampiros de> círculo, mesmv que" Fvrça de
Vonrade do alvo seja a menor de rodo o círculo. Além disso, um
.. lnnão de Sangue afetado por qualquer um desses poderes des-
liga-se da Gestalt, embora o pooer permaneça ativo para os ou-
rros. Supõe-se que foram os Tremere que criaram esst.' "fusível"
meneai para impedir que todo o círculo seja Dominado por um
único vampiro olhando nos olhos de um 1rm:ln de Sangue.
- As dificuldades dos testes de Percepção para 1odos os lr-
rnãosde Sangue do çírculo diminuem em três pontos, pois eles
" ·,.
compartilham os dad~ sensoriais rccebiJ os por wdos os demais
vampiros do círculo.
- Ao nao fazer nada além de se concentrar, um Irmao de
Sangue pode "emprestar" uma Habilidade para um outro Ir-
mão. Exemplo: um vampiro com Armas Brancas 4 pode fugir
de um combace e empresi:ar a um colega com Armus Brancas
2 a sua perícia dessa habilidade. O vampiro "recebedor" faz os
restes de habilidade da característica emprestada como se ela
fosse sua .

.' .~ J.J 3 Capítulo· Quatro: Os Dons de Caim


o, 1rmãm d ~ ::i,111 "" e"'
--~ (le<takcompnrtilhnm u
nicaç~o tdepánca J,. 1
com os outros comr<'f!Jnt
dRuJ,,, 1':ão "' rnu
cllath. l-. dt.: ler as ffit.'llll"' t 1 u
lrmOo de ~anguc, e'"'' 'k m
municaçao >Üenciosa. l\oct 41 nem
rodos os 11nw11Hlc Sangucprm~1 ler e~<
ruvd em San~llll) IJ' 11'1ra íL'Cel>ert'm 1 " " '" 1
os de Gestalr. No entanto. o»•dmf\llJ u 1
JX~oem cs'e ni•el em San,,<>umU> r«' Jm f
zer um f('>,tc J, Racmdmu - Oc n1 ,
ficulda<lc 7). p 1r,1 rccel'<:ru.. b. , lrn
ligaç~o. Esse teste deve ser f,11..
a tivnç~o dn poder - nin~u
"cmpn:,f ar" Oc ult i>mo p.1r.H
Se fal11<1r "'''''' lL">k, u J<'"~
nãorcccbcr0> teneficiosJa(,.,

s.im ser ,,,,,J.,, (\'alor nlto rm


Voot~de)

• • • • CAM l :-lllO'i T>F C1\1'.t


L'>and11 c"c poder, um Irmão de Sangue é cap;
Cenrrar 'l'U próprio sangu<!, ll'l'llllJn :l maJd1çfo (;
Ol\ITO~ illlC)..'l'a nres do cfrcuh Di.' foto, d l' rc;1p
xar tcmporaríamenrc su<1 f.(ernç~(• ih'"''
menear a geração Jo, outros mcmrro 1
Al~uns Irmão de <\anl-:Ut:" J1Í u~ram ,,,., r;
obcu dntu; tcITÍ\'C1', ,1h ll\..tnd.1suage~1,.1~:EC'11
que eles foram capa:c> de r~alt:ar façanh;i r
11\tm>tn.túo11S, C.00\\~ :\\11'1\Cl\ta.t \na\\'t\11\\;l\I<
<)ll curar fcrin1cn t<,s gruve~ nun1 pi~c.1r
Siste m11: um lrnl''\o de"ªº "'
mar cmpre<mda, tcmporarfa11.:mttiu1n
ração de outro> mcmbro>Joc
nhum ,,1mp1r.) podeemrn:•
um nf\d Jc geração J~
Para cada gernção qu<' r•·l' 1
rada Je um mcmbrododrrn '
piro 4111.' c,l;. u<.mdo csre r<J. ,.
DUI um lll\'cl J, >Ua ~· 'I
' •Jc Snnguc de quem ele n pegou "ntpn:.rnda aumenh
l,11 ''" ~"r.1çiio. (}, Irmãos Je San~uc quc~· .F~,,~~
N u~lo ~o?mçõc> 11.'\Q precisam ccr CS•C ..
' .,;uinus, mas. n~te caso, preci&1nl
•UCL-dtJos em um , ,.,,e Jc Vigor +
Jin• " (d1fic11ldade 7) pani cmpr~star ~u11
1 • ' ,.,,,._. 1'< xler k•var um Irmão de Sangue
l'cjao dete1to • 14• Geração" n.\ p~(!mn
\ ampiro: A M áscara . e lph,,u.., toe.la' " P"-
1rtçren1e, ao Caimta l'm yui.:stão fat•' poder

er. "ustador l''Mnttl' aos Irmãos de :Sangue


.1.I 'circulo ,e unirem tanto física quanro men-
~'' l..lsnmpirosse unem formando um amnncoado
m<11ta-mo:l, exp.>nJ• >entranhas, a>j>er~indo fiui<l~ tétl-
• •Ires de mangu:>I c.om seus membros mortíferos.
:mr,...,. ~montoados J.1 <e proqu·am í1te" em mab d<?
"'' '-;1!'l'i prec>pit:mdo-oe >Obre vamptr<>~ ou :tbrin-
rho cm rdúgios tort 1fK,1drn..
SolL1lla: r ..Josos vnmp>nh dudrculo que desejam se
11•11rc da EmidJdc Lonsangüínca gastam três pon-
~ Três rumo:; depois do início do prou!s<.o. o mon-rro
;rqt t.l <.: capaz de agir. O vampiro d:i ml'nor geraç-:1<> dL'ntTO
.iJ ~e drn~·· n' açü"' Ja umrura. No l'nt11nto, a geração da
"'",;"·~uai à mmor gL'ntç~o presente no grupo. meno; uma
L >:1111r1ru adicional cxlscenrc no grupo. As cnrnctemuc;i•
1 r e l'crcepção s.io 1i::u.1í, aos valore' Je.t.b caracrerl-1 iC-:1'
Jt menor i:... r •\ '" Jenrro do gniro mm" um para cada
ur b: f1'11'" dda (<" lmmes de geraça.> n:lo se aplicam ~
n.111m1· com o seu imenso tamanho, uma Entidad~ Cnu-
P<"-ic r.:r Força igual n 7 1)11 até maior). A parada Je d:tdL><i
""'''"'"h' ror "'-."<>? mumrnn r;k.fdd~ ren-bcrn
.u.. .,., . . .aç >C· lis1ca,
~ ui r.ra c..Ja tl>clllbro além Jo primeiro (ante> de
1 <;.rn..11k um vamptro no círculo precís.~ rer nível '> (11\
' ,11rae>rc poder funcionar. As partl'• Jns wrpos tendem u
IOC 11Jumme a criação .l.1 Entidade Conoat1)l(i(nea mandí-
1 i "' "nas mfüh e olhos sobre pés gordos já foram descrims
"" ,,,. aterrori:ados. O l\arradorde\'C 'e ~enti.r '• v•x1t .Jc
•!ô c~r<>tructo q<L1lquer bônus (ou penalidade., uma vez
',,..i..m"'r frac'" demais para sustentar a criatura, e°'
m tmpcqucnos rara nmcnr encazmenl<.") que ele iulgur ~1pro­
\ J" 1'Hlnns, obvian1e1uc, ~ un1a arte imperfeita.
1 Fr 1.h.J, Consangüínca não pode ser morta com umn
flX• poi;u1 muitos corlÇões em lui:; ir~' não convenc1onar,
"'ll;ll"->""''......
.,
·
~ ~
. ,, ,
l .... ·~
,-.A. ..,,..
, ____, L H -
t t 1 -1- ,L t;;d_....V.,,,,,.,,.,

""'t\\ rvv.b· . 'ú~\\'.\1~kk


1
. rradicion::iís de um \ran1pi1,),
•·1>.>W cuth vampiro adicional na entídadc (1 mt~ es,es
mri- como Machucado). A Enndadt r~rm.mece cu-
TAUMATURGIA A LINJ-1A D F MARTt=
Os pouet" memhn-.. dn Sah:I •Ili" manti,·eram ,,
A T auma1ur1,~a na sociedade do Sabá so~u mu1rn,, altcr.içõcs, Taumacúrgic<» ccntnin1m-no na assiscência à seicae11 ·u1 P'" d
"'ª' nenhuma Jc(a_, foi ['fim melhor. A Disciplina está se dcteno- i<uerra- Esta Unha mostrou-se muito útil durante O> F~tins de liu< r
mn<lo c>mgnada, devido à perda do apoio dos T remere amúnbu ra do Sabá e mudou o curso do, acontecimentos cm d •er:;o' con·
à seita e a consequente falta de pt..~u1>a e L~maincnlll- frontos contrc;1 cJ~ van1p1rt.l ' nnLil\c~. El:i (> 1nuico incomun1 t:'l"'l l rl· 1
E1aLrt:L.a1u1J, a Taun1arurgia reve numcrosc.1!:1 pn1tlcantt..'~ dencro linhas 'J aumacúrgica;,, pelo flltodc adotar uma postur,\mu1rn m r
Jo Suhli. A mninri:i dos sncerdNes de bando procura o conhcci- cinl, enquanto as outras magias do sangue têm uma !cnJend 1 Q
mc1110 1<1t11nac(1rgico, mesmo que eles não tenham aindo. consegui - produzircfciros mais sutls e mcm-.s v1olenlos.
do nenhuma habilidade prática com ele. Da rm.wnt1 form:i, mui tos
• GRITO DE G urn rlA
ancit'>c., Jn so,>it,1 siio u favor da Oisciplinn, por ncrcd imrcm que ela
Um vampiro rr~tt>' :l acni:.nr é C:1JY.l? ...lc focali:.tl ~1! 1 \OJ1tadc
émula t1 lcntl~na hnh1li<l,l<le de Caim de criar poderes novo• e po-
ficando menos susccpríwl ao terror <la batalha e oo r iJcr~ d<
tentes quando lhe dava na cabeça.
nlOrro>-vivo>. O vampiro solta um gmo pnmal para a >'li! o cl lt
O que veremos a seguir, é uma coletânea do cnnhccímcnw
embora alguns taumaturgn> pincem seu' root°' ou se
Taum~turgtw <ln S:1bó. Sejam eles linhos c ritum> criaJ0> pelos
vés de gntar.
Tremerc <mtunb.11ntc' Je oua Jescruição misteriosa, ou fórmulas
Sistema: Durante um.1 H'l1" o v~mpiro adiciona um l"ml
ancig 1>. prmi.cadas nas primeiras noircsda seita por te1ticem)o, que"'
sua Coragem. Al~m di»o, no caso de efeitos hosns. e 1dcr · q1,;
reeu<avam a dh-ldir seu conhecimento com a Camanlln csst'l.
sua Força de Vontade éum pomo n1a1or (ma«~ 1:-c'm i6senpli
podere~ pertencem exclusivamente ao Sabá. Embora ...:ja concebí-
à própria Caracterl>1k.1" n, .., ~ íL'>erva J., Força Jc V 1 •de). t 'in
vel que algum Tremerc da Camarillade alguma forma pr,H i4'"'m
pcr,oru•gcm só pode receberº' ll<'awlkios Jo Grito Je iucrr 1 rnna
um;t da~ l111l1ns nu nnmis dcscriros aqui, bso é multo incomum.
vez por cena.
LINHAS TAUMATÚRGICA5 • • GoLpi: CEH'l 1:-JHO
A Ta11n1:11 urgia no Sabá funciona exurnmcncc como a O vampiro foz um único ataque, guiado pelo poder ,rofum d1
TaLm1otur111a normul - ela é diferente apenas no scntiJo de que seu sangue. Esse ataque intalivelmenrc a1 ange o alvo.
'"''" linh;1s sao propriedade da seita. Essas linhas usam o; s1Mcma Sistema: Ao lnvoc1r '"'" p<•Jcr, o Jogador n~o rcCL'ô3 : r
descritos na pámna 178 de Vampiro: A Mãscara. nenhum testt' pam saber'c '"" 11.1quc atmgiu oalrn 1 nao lt
acerta auromaticmnemc !::oomcmc ar,1qucs com Bmna 11
Brie-" (ou Artes ~larci.1is) podem ,erteirn<des.;.'l man a ConsiJ
ra-se que esses ataq~ l1'cram -.imcnre um >UCe'>(): e não d CI·
ApnrNnrNno T AUMAIUROlA NO 5AUÁ
onamdndosd.,Jano. Além Ji..,,.,,, ~ J>t.,,,[vcbe esqui\'111' hl,quci
lo, ou apará-los normalmente, e o defensor precisa 1 :isdt- UI
Agom 4tt<' •h T rcmcre an11mbu desapareceram, como é n. um)
sucesso (já que se presume que o mlmcro de suce,.sos
que 11l!(u~m pode obter conhecimento sobre a ma~aa <lo i.;m
Golpe Cerrell'o não 1c11111c11hurn cfo110 "~ for usado
guc/ Com l)iflculd:ide.
m1íltiplos (tlivi5ã11 Jc Pnmd:a Jc f);1Jos) cm um mesmo
Nnturalmcnle, mmlosCainitasaprcn<lcrnm 11lg11ma. coisa
personagem.
sobre a Tuumu1ur1<i>1 cum os T remere do Sabá. Esses vampiros
P• ><km optur 1X>r comparcühar sua sabedoria como um F.tv1 ,r ou • • • DANÇA IJO Y t>NTO

podem ~cr coagidos a comar alguns de seus sei:,"l'<lo:.. '1:1m1do- O raum<ltLtrgo Íll\'OCa o poder do:. ventoo, movem
res pod<'m 1":ir e"a oponunidadc para sujeirar os p;:rsona.gc!\$ borrão. Ele ganha uma vant:lgt•m -.Jlirenaruml para e
a outm ,,1mptriH>u como uma fonnade avançar a h1.1tólia. Os de seus ín1m~, -.indo Jc i.cu L.lmnlho ames dei
personagens dos joga.lares não têm nenhum "direito" à chance de di<;pará-lo,.
1 aumacurgia - eh ex1.1te de forma tão precária dcru ro do Sistema: O jogador nlo precL<;a d1' 1dir 'ua Para.la e;,, [)ados
Sabl. o: entre úl<> pouc0> vampiros da seim que ele.~ provavel- dese1ar f.uer múlttpla• ""'IU" a. .:m um me.mo rumo. l!.s;i regra
mcnu• nfm <t'qller conhecem alguém que a prauc.i. Além apliC>i someme a esquivas se o )Oj!:ldor quJSer aracar e ~1\ ir,
d1.1,o, \Crl.l muiro Jifü:il aumentar o conhecimento de ele precisa di'1dor sua P:m1da de D:1Jo,. E.-re poder uma ccn.,
Taumaturi.-ia de um personagem do Sabá: a únicn magia Jo • • • • CORAÇÃO 1 lMC·HÁRIO
sangue que existe é aquela produzidn pelcl6 T remere w1nm/)u. O vampiro auincnta kmpurn 1i,11ncucc 1uas habil1id.1de ~• 111<•
Outros vampiro' n~< •têm a compreensão n.:cci.sárlu pm11 rcal- guerreiro. Usando os podtrcs m!sdcos da magia do sang e," 1~"'1
mcnlt' i11<1v~-h1 e ICr~o t.liflculdade em aprender e criar novas nagem se transforma cm uma poderosa forç<i de comba e
linhas e ri ruais. Apesar dos antitribu terem compartill1;1dn seu; Sistema: Coração T emeráno Já no vampiro um pv to ,1dic 10·
segredos com mais liherdade do que os T remcrc J.1Camurillll, na] em todos oeus A trabuco' Fhicos (r<>rça, Destreza e\'1;.' or). Esn
a raritl 1d" rdnnvn Jn Disciplina nas noites de hoje prova a Camcrerísricas nJo podem exceder o máximo de geraçã<\ l'mhom <•
cxb1êm:-1<t de um obstáculo mtimidador diante daqueles que jogador possa usar seu> Pomos de Sangue para awnemar amd n
desejam manusear csrc poder. as caracerísócas do pe~On:lJ:l!m. o,
efe1t°' duram uma ct'na e um
persona~nuó roJ~ tt'-'r ..--.... bcnefk1<h uma vez por e.ena.

Gola do S.ll>A 1 16
Depois de usar este poder, o vampiro precisa se ac;tlmar
durante duas horas ou ele perderá um Ponto de Sangue a cada
L5 minutos enquanto nlio desamsar.
• • • • • IRMÃO<; De ARMAS
Esta habilidade estende a outros o poder das habilidades
anteriores desta linha. Ela permite que qualquer um dos efeitos
anteriores seja aplicado a um grupo como, por exemplo, um
bando ou os participantes de um Festim de Guerrn.
Sistema: O jogador escolhe um dos poderes de nível me·
nor da linha e o invoca normalmente. Depois. ele toca oucro
personagem e (se o reste para lnnãos de Armas for hem-sucedi·
do) o outro personagem também recebe os bencffcios. O mes-
mo poder pode ser distribuído a qualquer número de compa-
nheiros de bando, desde que os restes de lrmãos de Armas
sejam bem sucedidos-e o taumaturgo pague o número apropri·
ado de: Pontos de Sangue.

A LIN HA D A
VINGANÇA P A T E RNA
Esta linha, vagamente baseada em poderosas interpreta·
ções caumar(1rgicas do Uvro de Nod, dedica-se a crnzer 1usdça
para a raça dos Cainitas. Supostamente. cada poder rem algum
precedence nas par~bolas do livro ancescral e enfoca os
ensinamentos de Caim atrnvés do poder da magia do sangue. O
urodesta linha éc:iloroSllmente debaLido enrreos membrll5 do
Sabá, j~ q\l~ a lgum a çon..iderom P<J•dvolrnrf' ~ •l"g•çáo cit'
possuir o direito de Caim sobre todos os vampiros.
O poder desta linha nao prov~m apenas da magia do san-
gue, mas também dos versos encamatórios do Livro de Nod.
Para que qualquer um desses poderes tenha efeito, o taumaturgo
tem de pronunciar a sentença condenatória. Por exemplo, para
invocar o poder de terceiro nível, o cxccurnntc precisa dizer
claramente a seu ahro que ele só pode comer cinzas. Obvia-
mente, a vitima tem de estar apta a ouvir o taumaturgo para
que esse poder tenha efeito, embora escrever suas ordens e
mosrrá-las ao alvo, provoquem o mesmo efei10.
Estes poderes só se aplicam aos Cainiras. Eles não afetam
Lupinos, mortais ou camiçais.
• L ITANIA DF ZILLAH
Zillah, a esposa de Caun, hd:ieu de seu marido e oenhor aê>
vezes, sem saber o que isso significava, e ficou, dessa maneira,
ligada a ele. Este poder revela a existência de Laços de Sangue
e Vinculi ao taumaturgo.
Sistema: Se o alvn nver qualquer Laço de Sangue ou
Vinculi com outtos vampiros, este poder os rc\•elará imedtata·
mente a quem o estlli usando. Mesmo que o executante nâo
conheça os vampiros em questão, este poder revelará seus no·
mes e dará uma descrição psíquica rudimenrardos indivíduos
em questão.
• • A M ALJ:)JÇÃO DA BRUXA
Esce poder inflige a maldição da velhice, que ligou Caim a
ela, enquanto ele fugia do desprezo de sua "'spo;a. A brux3,
excrcmamentc feia, tinha de recorrer à fraude para fazer com
que os outros a ajudassem ou servissem.

úpitulo Quatro: Os Dons de C<llm


Sistema: Este poder redm. a aparência do alvo a zero. Todos os alvo, e algumas formas de luz artificial imensa podem dte '' 1r
testes Sociais foi tos quando da duraç5o deste poder geralmente dano ao vampiro. Urid foz cumprir" maldição de 0.,11;cn1C inn
íalh,-un, a não ser 4ue o personagem reme indmidnr ou amedronwr envolvendo-o na escuridão de suas asas.
alguém. O poder dura um~• o oi te. Sistema : A presença de qualquer luz causa desconionohíta
• • • BANQUC'TI.: J)A5 C!NZA5 ma e luzes brilhantes de qu~!t.1uer lipt1 - l<U1term~'· lumi1> ""de
Usado prindpolmente contra 1·runpiros extravagantes ou desre - néon, lâmpadas fosforescentes, etc. - causam um pomot!dan• >
grados, este poder remove remporanamente a dependência de 'an- agravado para cada wrno que o personagem permané<:e d"eta
guc de uni vampiro. Apesar de alguns vampiros dizerem que esse mente exposto a elas. A maioria dos vampiros que~ ví1mu . ''"
maldi~ão prefçrç domiir çpquamo ela dura, escondm®-~ n 1
poder nega a Maldição de Caim, ele reduz o vaillpir<> a pouco mais
que um mísero lndr~o de r6mulos, que rem de consumir cinzas, rrevas de seus refügios, até poderem and>ir entre os viv<•1 nu1 n<11
re. Este poder dura uma semann.
amiv~s Jas quais ele consegue algum susrcnto.
Sistema: A vítima deste poder não pode mnis conswn ir san· e e e e e D l'5pl'DI OA
gue, vomitando-o como se fosse alimento ou bebida morrnl. Ao Muiros membros do Sabá 1e1ncrn esse poder comrni:io.rotor
inv(.,, disso, a vítima só pode comer cinzas e os "Pontos de Sangue" nenhum ddes o renha visto ser usado. Ele pune um vamp~ 1••r
que ela ganha com isto só podem ser usados para ela se levantar desobedecer um dos mais importantes mandamenrn; de C:u.
durante a noite. Os" Pontos de Sangue" vindos das cimas niio po- proibição da diablene. Como a nwioria dos vrunpm:is ,lo&ihlk1n·
dem ser usndos parn prover energia para as Disciplinas, aumenrar ça o poder e os postos por meio de algum tip<> 1le Juiblen~.d •10
Atributos ou 11.lnncnrnrcamiçais. En1rewmo, os pontos de sangue obrigados a reconciliar suas crenças com as admoestaçôes<k(um
que já existirem no corpo do personl)gcm qul)ndo o poder for invo- e este poder gera um grande senso de humi ldade.
cado poderão ser usados norm3lmente. Um Ponto de Sangue vindo
Sistema: Quando este poder é invoc~do, o alvo imediat.1111m-
dns cinzas eqüivale a quase 0,5 licro, e quukiuer cima serve - de
re volta a Stm gcraç5ooriginal. Essa mudança pode levar àper de
ciga rros. restus de fogueirns ou cadáveres de vampiros destruídos
pontos em c:erras Carocterhticas, devido aos máximos pe~· 11 '·
pelofogoo\1pela luz do sol. Este poder dura uma semana.
por cada uma das gerações. Este poder funciona durante•Jml"•
e e e e D FSFAVOR DE' U RIEL mana , depois do que todas as Características reduzidild.l'd ao
Este poder invoca as tre\'as do Anjo da 1'1force. Qualquer luz, fator Geração ''oltam ao normal. São necessários três tum u 1
com exceçJo da luz mais tênue. causa uma dor excruciante no declaruor os verso& que fuzem o poder funcionar.

Gula do Silbá 1 18
RnuAI5 T AUM ATú R01co5 R ASTRO LUMINOSO DA PRl'"SA
!Jimde <e tornar mais rara a cada noite que passa, a Taumaturgia &te ritual foz o raslmun alvo hrilhardc urnn maneira que só o
~ h'J mmra:. vezes exige algum tipo de cat<'!ÜS<1dor cerimonial caumarur~o é capm de ver. As pegadas, marcas de pneu (ou o que
're\1~zaçno de seus riLUais. A critério do Narrador, um ritual quer que seja), reluzem de forma distinta, mas só aos olhos du ren-
;-Ode precisar de ajustes adicionais como círculos imrincadus, lizador do ritual. Até mesmo trajetórias de avião e rastrOS deixados
i'./no; elou um grande uabalho de preparação. Isso não quer por animar.s bnlham com urna luz malsii. O ri1 uai é anulado se o oIvo
4º""' rituais Ja seita são menos poderosos do que os pratica- acrnvessar, ou mergulhar na água ou cbegarao >eu de>Ono. Parn u
ÇtJ,11 Tremer" da Camarilla, mru, 111dica um entendimemo ritual ter efeito, o taumaturgo precisa •tWimar um;1 tir~ ele Cl'rim
in • retinado dos princípios da Disciplina. Pode ser rambém que branco que ~•tá em seu poder há pelo menos 24 horas.
•11t1turgo:, do Sabá usem componentes repulsivos para ativar Sistema: O rimaUsta precisa ser capa: de vi~ualizar llu saber
uJj\1.:.1$, dada a natureza feroz da maioria dos taumaturgos do o nome Je sua vfuma. O rasrrodo alvo bnlha com uma nuensi-
Emw o; ace.sórios mail> comuns incluem-se pedras com um dade que depende de quirnm cernpo foz qu" ele pa'5ou por ali
~" Ja Taumarurgia, matracns de os>OS, p:irres específicas <lo - as linhas antigas brilham menos, enquanto as mais recentes
1:1:1\J.: animais ou seres humanos e certos cipos de virac e ícor. clrnmejam .
.\ nnioriados membros do Sabá sabe dos rituais, devido à predi-
DOR DA V1 úvA
~ grup.1 por riwe e an compartilhamento aleatório das infor-
Este ritutil causa c.lor, coceira <>u t:lucra scnsnçfio sig11ificariva
t;«. Eiltr~wnco, 05 praricanres aruais de rituais Taumarúrgkos
(mas na.o mortal) na vítima. Similar aos efeitos provocado pelo
:l'!;ll!\IC raros. Os rituais são dif!ceis de aprender e exigem mui-
"boneco vodu", este rir uai é usado mais para escárnio e J.espeiro
<Jll'O de escudo, além de requererem um enrendimenro básico
do que por inimizade. De fato, ele exige um boneco de pano ou de
~,u,narurgia,. Nom1almence, somente membros ue ban<los A-
cera que se assemelhe o alvo, que comcç~•rá a s;rngrar qunndo o
t:m 1,mpo para esrudar esta arre. Mesmo assim,~ nawreza da
poder fizer efeito.
1id.! SalID não ua: nenhuma propensão ao estudo calmd e
Sistema: A boneca cenmonial cem que se parecer, nem que
:.nrtradodeassunto.s livrescos.
SéjH Jc forn1:l Ktc)~s::cir:l, com ~' vftimn Ele não prílvoca nenhum
,1nmaisTaumatúrgicos do !:iabá funcionam da mesma fonna
efeito além de um estimulo físico. O realizador J.o rim~! pout.> e;co-
~ca1.tuer outro rimai tawnatúrgico, confom\c descrito em
lher em qual parte do corpo a dor ou coceira aparecerá.
impiro: A Máscara, páginas 182-183.
RITU AIS DE NfVEL UM R ITUA IS DF NfvEL D o is
ORl\l':-111' DE 5 ANOUE ÜLH 05 no FALCÃO No1URN0
~"rn1tu1l r~nnit~ "ºvampiro criar a sensação de csrar bebendo Este ritual pc'rmíte <10 vampiro ver '1trnvés de"' oll 10' Jc um plb-
1<.semcsiarrcalmente se alimentanuo. O ritunl 1l0de ~er usa- saro e ouvir o que ele ouve. No início do ritual. a ave cscolhida-
;;uoprazer, mas é usado com mais freqüência para impedir o que tem de ser um predador - tem de ser tocada pelo vampiro. No
1,quando n vampiro se encontra na presença de sangue fres- final do nrual, o.seu realizador deve arrancar •J>olhos J~ ave 011 de
~ rao ritual ÍUnctonar, o vamptro tem de carregar ccms1go a mesmo ficará cego.
o1" um animal predador. Sistem a: O vampim é capaz de comrolar n11::n t1il me1ue para
Sislema: A re•ilriaçno do riru:il faz com que a Besra seja aum- onde a ave vai durante roda a duração do ritual. A ave não real.iwra
m:llllcmc manàda sob conuole. T orrcnre de Sangue aquieta a necessariamente nenhuma outra ação que não seja voar - o
Jurante uma hora, depois do que o Cainita sente fome nova- iaumaturgo n5o pcxle nbrig<i-b <1 lncor, pegnrnhjern~ e 1rnzê-los de
" tsurondn que ele a tenba sentido ames). Este ritual leva volta nem arranhar um alvo. D~poi; Jc terminar seu vôo, o anrmnl
''um turno para ser realizado. voltará at~ o reali.zdor do ritual. Se n~o arrancar <is olhc:lS do pássaro,
o vampiro llcarã cego dur~nte crês noites. O efeito do rimai termina
ao nascer do sol; caso o animal não lenha chegndo ao seu destino ou
: '"llll''ro precl'1mdo ou querendo sm1ular uma caracLerfsri-
esteja longe demais do nmpiro pnm 4uc de possa real1znr a úlnm:i
,,mana pode f.ul!-lo usando este ritual. Durante uma noite
iase do ritual. a?ar dele.
CJ,ornmpiropode comer, res-pirar, rm1nter seu corpo com umi•
mraturJ médía de 36,5ºC, assumír a cor narural da pele huma- EN r OUQUEC'FR MÁQUINAS
demon>trnr algu mil ourra caracrerística humana que ele de- As M~qumas enguiçam quando este ritual é rt.'alizad< 1. Ele fun-
1.imhr~-se que somenre uma caracterísrica humana pode ser ciona instamani:amente e durll enquanto o vampiro se manri,•er
u.;dJ dessa forma. O vampiro tem de trazer um fra;co com san- concenuado nele. Ele pode ser usado para desligar o motor de car-
1umano fresco consJgo para manter o ntual. roo, apagi1r dac.los ue comput;ldor, enguiçar impressoras, desligar
Sistema: Ao usar este ritual, o vampiro adiciona um dado il sua equipamcnrosde suporrc de vida, etc. Em suma, Enlouquecer Má-
·w.1 J~ D>1do~ de Másc:ira (v. Vampire Storytellers quinas interrompe o funcionamento de qualquer <1p~relho mais
Cr.npanion). A não ser que os observadores estejam muito des- complexo que uma corda e uma roudana. Para o riwal funcionar, o
b..h-. Dominó da Vida fará com que todos pensem que o taumaturgo pr<l<:t>a eswr de posse de um pedaço de mer:al, embora
rmrgo é um morra! - n5o que el.:s deve~oem Ler q11al4uer alguns vampiros usem uma variame que exige que um nó banhado
b1r1m su;pciwr dv cunrréricl. em saliva humana seja desatado.
119 <:apítulo Quarro: Os Dons de Cillm
'

Sistema: O ritual só faz as máquinas pararem, ele na.o concede R FFLFX05 D A 5 E'GUNDA V 15ÃO
nenhum controle sobre elas. Os efeitos do rit1Jal são invisíveis, e não O objeto deste ritual é um espelho oval com, no m · 1.>, ,Jc:
necessariamente óbvios - afinal de contas, esse àpo de coisa pare- centímetros Je lari,'lirn e, no máximo, 45 cm de compl'irn mo. Cle""
ce acontecer por coincidêncin. parece com um espelh<.l normal, mas é muito mais útil s 111;1ns d,•
RP.(;ORRER À TERRA NATAL um rnumarurgo do Sabá. Uma vez cnado, o vamptro e usá-lo
O vampiro im•oca o pcxier de""ª terra natal para curar ferimentos para enxergar o sobrenatural; ele reflete a verdadeir forma Je
graves que ele possa ter sofrido. O taumaturgo tem de rer pelo Lupi1los e de fadas e pemüte que o seu dono veia fom ·1:.mas <.:n-
menos um punhado de terra da cidade onde ele nasceu corno mor- quaoco eles se movimenrarn no :vlundo lnferior. O caum turJ.:ll nb
ra! e recitar uma litania com sua árvore genealógica enquamo rea· esse espelho banhando um espelho comum em seu s ngue, en
liza o ritual. quanto recita os cànticos do ri tual.
Sistema: Para criar um ungüento curativo, o Cainita precisa Sistema: o ritual exige um Pomo de Sangue Jo ,·am iro De·
misturar a terra com doL5 pontos de seu próprio sangue. Um punha- pois disso, o espelho refletirá as fonnasvcrdadcirasdcou , tri.1ll1·
do desse ungüemo curará um ponto de dnno agravado. Esomente ras sobrenarurais - os lobisomens aparecerão em suam strnuS'l
wn punhnd<i p<.lde ser usado por noite forma de combate, os magos reluzirão em um nimboaoti am~. as
aparições se tomarão visíveis (no espelho) e os chm1l,>elin!P rnrn•tra·
RITUAIS DE' NíVEL TRÊS rãoseu aspecto narural. Às vezes, o espelho também revel ,. n:nu
ADER~NClA DO lN5rro reza daqueles 411e possuein a Fé Verdadeira, cnvolvcnd >-<lS l'lll
Esre rimai permite que o taumaturgo escale paredes e telhados, uma luz dourada.
como se ele fosse uma aranha. Ele pode até mesm0 rastejar por essas
~uperfícieb (contanto que elas sejam capares de suportar seu peso).
RITUAIS D E' NfV E L QUATRO
O uso deste poder causa um grande desconforto em espectadores CAMINHAR NA5 CHAMAS
mortais. Durante toda a duração do ritual, o personagem precisa Este poder dá ao vampiro uma resistência sobrenaniral ~ malJ1-
colocar uma aranha viva oob a língua (embora a aranha po,;.sa mor- ção de rodos os vampiros, n fi'igo. Somente um vampiro tok1 ccntam
rer enquanto se enconcra na boca do wumaturgo). realmente andar sobre ou atrnvés do fogo, embor~ este ritual cone«
Sistema: o vampiro pode se mover com metade de seu nível da realme1)le uma m<úor tolerância ao fogo. Alguns memiro> dn
normal de movimento, enquanto escala paredes ou se desloca no Sabá usam esse ritual para se mostrar ou dar exibições drain3ticns
teto. O poder dura uma cena ou até o vampiro cuspira aranha. em Danças de fogo, enquanto outros o u:1<Jm <1penas compmpú~i1os

Guia do Sabá 120


ucia~. l'ara rcali!ar o rirual,o taumaturgo precisn comir a ponrn do que esse nível era inicialmente maior do que 5). O ritual dura
. ~·de seus dedos e queimá-la em um círculo Taumatfügico. uma noite e é muito popular entre bandos que costumam pru-ticipar
Sistema: O corre foi to no dedo não causa nenhum ponto de de Festins de Guerra e Caçadas Selvagens.
UM,masd6i p'ra diabo e eidge um sucesso num ceste de Força de
':nlllle para ser feito. Este ritual pode ser realizado cm outros V ALEREN
mvt•<>- (às cusros dos dedos do realizador do ritual) Se não tiver
111.nde, o alvo pode abrorvero dano causado pelo fogo com seu De acordo com os Salubrí amilribu, Valcren é uma Disciplina
~~enquanto o ritual dun1r. Se tiver Forârude, o vampiro pode
esquecida, redescoberta dur;tme a pesquisa que o da fez sobre a
história de seu progenitor. Enquanto a corrente principal do clã prn-
OC1erofogocomscu Vigor+ Fortirudc, tambémpeh1duração
tica uma Disciplina de cura, os ar1111nbu SCg\liram" linha du guerreirt1
•ntual que é de um~ hora.
e se dedicaram a uma das muita~ faces de seu inescrutável pai.
RITUAIS DF N!V EL CINCO Valeren é mna Disciplirm de ira jusw. desenvolvida originnl-
mente pelos cavaleiros ma~adores de demônio do,;Sal11br1, m1111os
pnr Df P APEL
noites :nrás. Eln rem um ponto em comum com:~ Disciplina Obeeh,
E,1e rnuul terrfvel debilira o alvo, comando sua pele fraca e
mantida pelos Salubri, mas diverge rapidamente para seu próprio
~brnliça. Os humores se dirigem para a superfície, n pele se esricn
foco e ideologia. Os Salubri anritribu linham o caminho do cruzado
:edordoo ossos e descasca ao mais lc\'c toque. Es.~c rirual, usado
e se recu;,am a se tornar ladrões de~ lmas ou cordeiros de sacrifício.
1·raoi.u1entes füicamente re.isten1es, elimina a elasticidade ine-
Da mesma forma que a Obeah, a Valcren faz seus pratLcantes
1edocorpo vampínco, rransformando-o em um invólucro fr:!i<>i) b
desem•olverem o lendário terceiro olho tle S.iulot. O rercdro olho
~!iocado. O T aurnamrgo tem de grafar o nome verdadeiro de
aparece no momento em que o vampiro domina o segundo nlvel
'1ro (o que é muito mais difícil de disccnir no caso de anciões
da Disciplina. A natureza precisa do olho, bem como seu propósi-
q' t 1lll casCI de \•ampiros jovens) em um pedaçQ de papel, que
to, é desconhecida pelos vampiros de forn Jo clã. AlgunHuspci·
J.'\\rarnsecortare, llepois, queimar e crnnsfonuarem cinzas.
tam que o olho lhes garante a visão além da visão, enquanro
Sistema: Este titual faz com que o \ligar e Fortitudc da vítima
ou tros acham que ele lhes permite ver a mancha infernal nos
•eh n"~r) diminuam para 1. Para cada geração abab<0 da oitava,
Salubri de fora do Sabá.
'·'lll'roalvo mamém wn ponto adicional de V~or e For• ilude
lilltwa l'SSC valor não p:>SSa exceder seu nível original) Exemplo: • SENTIR VrrALIOAOE
in·n.mpiro de Quarta Geração vítima de um ritual Pele de Papel O vampiro é capaz de sentir o íluxo de força da vida em um ah•o
,,«unh•el de Vigore/ou Fortitude diminuido para 5 (assumin· depois de tocá-lo. Sentir Yirnlidade pode ser usadu para deccnmnur
quanro dano um personagem é capaz de sup:>rcar antes de morrer.
o que pode ser útil para se avaüar um oponente potencial. Ele tam-
MACIA H .Ot..DÚNICA bém pode ajudar a fuzcr diagnóscicos m&licos ou na alimenração, jó
A prática da Magia Koldúnica é um segredo muito que revela infecções e doenças.
~~ guardaJo encre os Tzinusce <lo Sabá. Os níveis mais
Sistema: Os Salubri antitribu precisam tocar o alvo para ver
:aixoo desoa arte maligna, anti!,'l)meme muico rara, mes- quão perto da morte ele está. Essa açãn exige tt1mbém um le>l~ dt!
l:l•'Cntre os Tzimisce, estão se comando mais facilmente
Percepção + Emparin (dificuldade 7). Um sucesso neste teste
enwntrfi\<eisentre os conventns. Agow que a inlluên- identifica o alvo como mortal, vampiro, carniçal ou outra criatura
(ou nenhuma das anteriores). Dois sucessos revelam quanto dano
da Trcmerc desapareceu subitamente dentro da seita.
aianngas artes mégicas dos Demôn ios parecem esr..~r o alvo sofreu. Três sucessos dizem quantos Pomos de Sangue o
vnhando popularidade. alvo tem (se ele for um vampiro) ou quantos pontos de sangue
/\pesar da magia Koldúnica se assemelhar ti sobrnram cm seu sistema (se ele for um mortal ou alguma outra
T;iu1rn1turg1a, eb n<íO tem nenhuma ligação com as prá- forma de vida). Quatro sucessos revelam quaisquer doenças exis-
ncas Ilmn~ric:lS <lu Clã T remere. Pelo con lrario, essa tentes na corrente sangüínea do alvo, como hemotlliaou AIDS.
antiga magia Tzimisce tem origem no solu doentio i: O jogador pode optar por saber a informação contida em um nú-
llla.(!l<:;1mente rico do Vdho Mundo, domínio dos Dc- mero menor de sucessos - el<emplo. um jogador que conseguiu
n •tlins. Suas linha-' e ritual< n~o são compatíveis com a
crês sucessos. pode descobtir se ele é um vampiro ou não e qual sua
rrdgl!i Tremer<~, mas existem linhas similares às linhas
reserva de sangue.
!auumtúrgkas desde tempos imemoráveis. A Magia Alternativamente. este poder pode ser us<ido como uma es-
pécie de "visão residual", que revela ao Camita de que forma o
Koldúnicaé mais comumcntc praticada - se é que se
alvo chegou ao estado em que se encontra. C<ida sucesso nesse
[\xiedi:.!r isso - em co1wenros onde existem T zimisce
:<mi n;ais de quarr(lcenros anos sob a maldição da não-
tesr.e permite ao jogador fuzer uma pergunta ao Narrador sobre a
1ida. Eraro algum rirual secreto ou linha blasfema con. vitalidade do alvo. "Ele foi drogado?" "Ele sofreu da1w agrava·
1erter-seem uma coisa popular na scitacCainitas asru- do?" sr.o perguntas válidas. Mns, perguntas do tipo "Como era o
1. «ficam 1mai,nnando corno esses S~l'OOOS tão bem guar-
Lupino que o atacou!" e "Foram vampiros que fizeram isso?" não
1bd.1 csci1rr,1ram das garras dos T zirniscc. são válidas. O Salubri amirribu pode usar este poder em si mesmo
caso renba sofrido ferimentos ma>, de alguma forma, 1enha se
~squecido como os sofreu.

1z 1 Capítulo Quatro: Os Dons de <:aim


• • Tooue ANF5T!'!5rco • • • T OQUe A RDENTE'
Este poder pode ser usado para bloquear a dor devido a doença O vampiro toca seu alvo e o deixa abalado com ma Jnr
ou fenmemos em um alvo voluntário ou razer um morra! donnir. Da lancinante. Este poder não causa dano à vítima, mas a e po>1ç~o
mesma fonua que acontece com Sentir Vitalidade, o contato físico prolongada a esta dor não nalural algumas vezes deixa vitima
é necessário. Esre poder nilo pode ser usado para bloquear a dor do traumatizada. Os Salubri amitribu usam csre ~er p;iru ~ rrarr m·
próprio Cainita. formações de seus inimigos ou, às vezes, para causar mais S(l mt•• 111'
Sistema: Se o alvo estiver disposto a se submeter a esse pro- àqueles que os caçaram e perseguiram ames de contemplá 111> com
cesso, o Jogador precisará gastar um Ponto de Sangue para bloque- a Morte final.
ar a dor do alvo e ser bem sucedido em um reste de Força de Sistem a: Para este poder funcionar, o vampiro tem tocar
Vonrnde (d ificuldade 6). Este poder permite ao alvo ignorar tc~:las seu alvo e os efeitos diminuem rnpid,uncnte depots que e) '"tira
as pcnaUdades devidas a ferimentos durante um turno para cada sua mão. Além disso, o jogador precisa gasear pelo menos uiPonw
sucessoohrido. Uma segunda aplicação desre poder pode ser Ceita de Sangue para ativá-lo. Cada Pomo de Sangue ga.no des fonua
depois que a primeira terminar ao cusro de um Ponto de Sangue e reduz em dois a Parada de Jfddos d~ vftima. Esrc poder usad<
um novo sucesso no teste de Força de Vontade. Se o alvo não mmras vezes cm conjunto com lnrerrogaçáll e T urtura, e,i;i ~ndo '
desejar, por qualquer motivo, submeter-se ao poder. o jogador terá resistência da vítima e deixando-a muito mais dócil.
de fazer um teste resistido de Força de Vontade contra o alvo • • • • FIM DO T FMpO
(dificuldade 8). O rempo aludido no nome deste poder é o restante~ '1Ja.
Para colocar um mortal para dormir, use o mesmo sistema. O Uma hiistória antiga redescoberta pelos Salubri aiu11nhu diz e dois
mortal dorme de cinco a dez horas - dependendo de seu ciclo de Salubri andavam nas ruas da Segunda C idade de Caim,g· antm-
sono habitual - e recupera um ponto temrorário de Força de Von- do a libertaç{lo misericordiosa aos que sofriam e apodrec' m nn'
tade ao acordar. Ele dorme pacinc•1mentc e nao 1em pesadelos nem sarjetas. Se uma pessoa realmente desejasse morrer, de~1d H Lmrn
sofre os efeitos de qualquer perturbação enquanto está adormeci- grande dor ou doença insuportável, esi.es Salubri U1e c.onc~ riam <1
do. Ele pode ser acordado normalmente (ou violentamente). dom d" morre. Porticularmenre reverencindos 1ieh1 rlebc.<» "A1i1rn;
Os Cainita; não São afetados por este poder -seus corpos cada- chl Morte" eram vistos como entidades realmente divinas r aqu<
véricos estão muiro ligados à morte. lcs que bi;sc:avam seu conforto. Nas noites de hoje. os Salubri n.t1rr11"1
. csccpoder com freqiiência, po~ muico; indivíduos descspera- Para induzir o frenesi em uma vítima, o Salubri precisa causar
cniilisras procuram qualquer sa(da por que possam escapar da uma quantid<ide de dano maiN que~ Força Jc Vontade do alvo.
1laç:iode-'>'as Noires Fmnis. Neste momento, o alvo tem de ser bem sucedido em um teste de
Sistema: Pi1ra findar o ccmpo, o vampiro coloca sua mão sobre Força de Vontade {dificuldade 6) para não sucu mbir ao frenesi.
~.,ta)ãoda virima e o jogador gasta um ponto de Força de Vonw-
J alvo tem de estar querendo por um fim em sua vida; se de VI C ISS ITUD E
;irou numr uma centelha de e;perança, o poder falhará. Caso
om\rlo, o coração da vitima de1xa vagarosamen te de bater e a e e e e e e Ü l"pRl"DAOOR Q U1Róp"lERO
TCé vemcomo um sono cremo, pacífico e indolor. Os alvos sub- Similarao poder menor da Vicissirude, Forma Horripilante, o
••h ao Fim do Tempo não pOdem :.er subseqüememenre Abra- Depredador Qmróptero é um morcego bípede aterromador. com
b Enunca houve qualquer rela to de uma dessas pessoas cer se mandíbulas repletas de presas afiadas e asas de couro cheias de
,n'4,1 uma ar>1rição. veias. Este poder confere tndos os benefícios da Forma Hmripilan-
•• • • • VtNGANÇA nP 5AMTFL
te, além de alguns oulros. A mera visão de um Depredador é
suficiente para fazer qualquer morta l ou vampiro impressionável
lm ocando os nomes dos pOderosos guerreiros Salubri do rru.sa·
,<'iSalubri amirn'lm arntam seu in imigo com uma força e prcci- fugir aterrorizado .
Sistem a: O vampiro recebe todos os efeitos da Forrna Horripi-
ll1umnnas. Este poder causa a a be rcura do terceiro olho, que
lante (v. Vam pU-o : A Másca ra , págin;, 187). A l~m disso, as asas
lu com uma funesta cor vermelha. Alguns Salubri artritrib"
r1E1m C\CC poder, fech a m seus olhos norm~iS. pàra ITI\)$trar O
acaneladas permite m que o vampiro voe a 40 km por hora, durante
Jlmquc ~entem por ...eus inimigos e dcix~-los horrorizados ao o que ele pode carregar, mas não manipular. objetos de tamanho
razoável. Se o vampiro desejar, o jogador pode foier 11111 teste de
-tempo.
Força + Moldar o Corpo {dificuldade 6) para adquirir gamis
Si1tema: Es1e poder custa três Pontos de Sangue. Guiad\'l por
esqueléticas nas extremidades das asas, onde esrariam as mãos. Es-
"'' mbcicas, qualquer araque simples realizado pelo vampirn
mulicamcnce atinge o alvo. Não é possível se esqui var de arn- sas garras causam Força + 2 pomos de dano agravado. Além disso,
'1<1t05 desta maneira, embora eles possam ser bloqueados, apa-
o va mpin:> ,ubtrai 2 ponros da <l16culdade de todos os testes de
J.-. uahwrvtd\ls normalmente. O golpe aunge o a lvo como seo Percepçao baseados na audição (e adiciom1 l em todos testes <le
lmwwrribu tivesse sucesso e m todos os seus dados de sua Para- Raciocínio e Percepção baseados na vis:lo) . Assumir a forma do
., wste de Destreza + Armas Brancas ou Brig~ (u que causa Depredador Quir6ptero custa três Pontos de Sangue.
danosignificativo). Este poder só pode ser usado uma vez por • • • • • • • 5 ANGUI? Á c rno
>• somcute qu;rndo a iinica ação do Salubri anriuibu for o Neste nível de dom[nio, u va mpiro converteu seu sangue c m
u. Al~m dl5so, o poder não Íunciona com armas de longo um ácido vi:icoso. Dl'I mesm,~ forma, 4ual4uer sangue que ele con-
e somente com armas bnmcas o u com as mnos. sumir se rransfommrá em um ácido suficientemente corrosivo para
li t te e AUONIA que imar a pele humana (e dos vampiros), assim como madeira. Este
cfoitoé parttcula m1ente potente quando o vampiro a;sume a For·
::J l'atnpiro pode causar dor com um mero coque, da mesma
·.Gque com Toque Ardente, mas essa dor perdura e aumenta ma Plasmática. Um dos efeitos colaterai;de~re poder é a mcapacl-
-m~J~po1s do Fúria ter rctimdo sua mão. Acrcdira-se que esse
Jc1k)11l'ado origi nalme nte para prepamr o guerreiro Salubri
AR')l"NAJ. COR[)ÓRf'O
, dor que ele enfrentaria no campo de batalha, mas entre os
'!ldo&lbá, Agonia encontrou aplicações mais brucais. Se for M e tamorfose • • • , Vicissitude • • •
Ladi.I com intensidade suficiente. esse poder pode levar um Este poder permite que o vampiro transforme parte' de seu
corpo em armas. O vampi ro pode c:nar liimmas de espadas,
1110 oo ~nesi, mcapacitar Lupmos e até mesmo matar huma-

11buncnncamenre.
machados e a ré mesmo martelos de combare, e esras armas
causam danos 1err(veis em seus alvos. Muitos T zimisce cri:Jm
5iircma: O jogador faz um tesre de l'orça de Vonrade (diíicul-
J, S) e gasta LLm Ponto de Sangue. O Poder d ura uma cena,
braços-espadas, transforma ndo os nós dos dedos em facas e
>rae>sa duração possa ser prolongada com testes suhseqüentes
outras coisas do gênero, mas é possível criar irnplellll'ntos mais
dramáticos. ·
'\"de VomaJe {mas :.em c usro uJlcional de sangue) se o
Siste m a: Esse poder custa dois pomos de sangue por arma
o
mamimbu assim o desejar. personagem precisa tocar seu
criada (embora as a rmas maiores, como as espada> de duas
I""" acivar o poder.
mãos e os machados, cuscem q uatro) e c.1 jog;idnr cem de f.uer
:l1~inpim pode oprar por ca us3 r danos físicos à vítima, à razão
um tesre de Destreza + Moldar o Corpo (dificuldade 7). As
illl ~íl'el de Vicalidade por Pomo de Sangue gasto, mas o
urrn~criadas dest.• furrua causam dano agn1v-~do (originados
·i,,crm de ser mantido p-ara q ue iss\'l aconteça. O dano cau-
da Disciplina Metamorfose); é p<ll.Sivel criar ~rmas menores,
desca maneira em \'ampiros e outras criaturas sobrenaturais
f'lleCe no prcíXlmo pôr-Jo-sol, mas os mortais têm de curar o º'
que causam apenas danc.1 lec:al, usando po<lercs Moldar a
Carne e Moldar os Ossos, conforme descriro c m Vamp iro: A
normnlrnente. fase dano é considerado le ta l e não pode ser
Mãscara, páginas 186-187. O a pre ndizado desse poder c usta
~-lllo por mortais (embora vampiros e o mras entidades sobre-
20 pontos de e xperiênaa
"*º poswm).
123 Capítulo Q uarro: Os Dons de Caim
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- ~-
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S ANGUE M ANCH ADO


Desde tempos há muito esquecidos os Demônios do clã Tzimisce vêm trabalh~ndo em sua magia, modelnndo a carne de..,.,;
lacaios e moldando annas mortais e moclificaçôes dolorosas em seus próprios ossos. A magia da terra natal dos Tzimisce, "a terra ull!i,
dn íloresra" dn Europa Oriencal, entrou em resson~ncio com o poder arcano que existe no sangue dessru; criaturas.
Com o passar do tempo, no encanto, a rerra ficou docnce e rorrompida devido a ligações dos Tzimiscc à própria tcn-a. Seu sangit,
tomou-se amaldiçoado, possuído de uma não-vida bizarra própria. A vitae n1sstica que uma vez os nurriu, agora os derurpa, transfor-
mando-os em aberrações ahenígenas. ·
De fato, a D isciplina favorita dos Demônio.~. a Vicissicude, tomou-se uma doença e pode infectar qualquer um que emrcr1
concaco com cla contato com ela. De fato, foram reporrados alguns casos de mortais aprendendo a Disciplina e algumas históm
31Xx:rifas falam de Lupinos aprendendo a arte de Moldar o Corpo. Qualquer indivíduo que comp3rlilhe do sangue Tzumsc<
mesmo nas menores quantidades- corre o risco de concrair a doença.
0 DESTINO 005 DEMÔNIOS
Norn: Essas regras são opcionais e devem ser usadas a critério do Narrador.
Ao invés de funcionar como uma Disciplina normal, a Vicissitude pode ser usada de uma maneira especial. Enquanto as dernot'
Dis<:iplinas têm custos estabelecidos para serem aprendidas e desenvolvidas, a Vicissitude varia confom1e o indivíduo, à medida qur
ele vai mudando seu corpo de acordo com seus próprios fins malignos. Alguns indivlduos acll.'\111 a Disciplina dilkil Je apren<.k
enquanto outros parecem ter uma afinidade não natural para com ela.
Sempre que um jogador criar um personagem Tzinlisce ou L0<.la vez que lun personagem de fora do clG prova do sangu~<l
um Demônio, o Narrador deve fazer alguns testes secretos e anotar os resultados. Eles representam o relacionamento do pe!SOOl·
gem com a doença.
O primeiro teste determina se o personagem "pega" ou não a doença. Faça um reste contra o Vigor do personagem (dificuldJii
6); uma folha indica que ele foi infectadn, e uma folha crfricn nAo apen>lS infucra o personagem como cambe.m lhe confere um.
Perturbação de imediato. Um sucesso neste teste significa que o personagem não adquiriu a doença e n:lo precisa consultar as tabell-
existentes ma.is abaixo (todos os Tzimisce contrafram Vicissitude durante seu Abraço e não precisam fazer e;se primeu·o t~te).
O se~undo teste determina quão fortemente a doença "se estabeleceu". Se o personagem em questão tentar anvruncn~
aprender a Disciplina, esse será o cu'ro itm pomos de ellperiência que ele tt!rá de pagar p0r aprender uma nova disciplina.~
mencionar que o personagem infectado não precisa de um professor para aprender esta nova disciplina - a doença se manibt>
sozinha enquanto se espalha por suas veias m1)rt~s. Não é possívd aprender a Vicissitude sem se infecrar.
O próximo teste detemüna quão receptivos o corpo e a mente do personagem são para a corrupçno existcnce em su;is \'<';,
Sempre l jUC o personagem aprender um novo nível da Disciplina, esse será. o custo em pontos de experiência para ele fazê-!()
O último dado indica o quão destrutiva a doença é para a mencc do personagem. Toda vez que aprender um novonível.l.
Vicissitude - mesmo o primeiro - ele terá de farer um teste de Força de Vontade contra a dificuldade indicada na tabela. Cm,
faina nesse tes1e resulta em uma perturbação permanente para o personagem, escolhida pelo Narrador. Por nurro lado, o narmJ,
pode decidir que um personagem que falha neste teste perde um pomo de uma dada Virtude ou Empatia, enquanto se aíast•

dade de criar camiçais e llovos vampiros, ou de dar seu sangue a depois de alguns momentos, transformando-se em uma e ndi.-i dura
ourro vampiro - o ácido iria corroê-lo tão logo ele o bebesse. No e branca, cujo formato lembra vagamence o de um cai~ ,'arredu11
entanto, o beneficio óbvio é que pretensos Diaboliscas também es- dado. Esse casulo oferece uma 11roteção considerável a 1 vRml >1m,
tão unpedidos de sugar o sangue do Tzimisce. abrigando-o aré mesmo da luz do sol e, de forma limit a, do logo
Sistema: Cada ponto de sangue que cnrra em comam com Sistema: Um vampiro só pode criar o Casulo para si, m procc"
ourra coisa (que não seja o próprio vampiro) causa cinco dados de soque demora dez miouros {Y.lra ser realizado. Além rJ · , , c-ri~ção
Jano agmv~1do. Se <J van1piro for ferido em combate, seu sangue de um casulo custa crês Pontos de Sangue. O casuloofe 1·çe prorl'
pode respingar cm um oponente - os inimigos cêm de ser bem ção complc[a conua a luz do sol e d~ umn quamidade < e daJos d<
sucedidos em um um teste de Destre"!a + Esquiva para evitar o absorção igual a duas vezes o Vigor do vampiro (aumcn tos atea'~
5ll.0\!.Ue, mas 1>to tem de ser feiro d•v\diruk. ~ua ~de~­ do sangue não são levados em conta) contra todo d o, ""l" de
agravado ou não. Essa proteção dura quanto o Cainita e<ejar e de
Obviamente, a menos que um oponence saiba que o vampiro rem
pode dissolvê-la quando qltiser transformando-a em u pai; ta s~n
esse poder, ele não dividirá suas Paradas de Dados no primeiro
ataque, o que leva muitos Tzimisce a gargalhar alegremente en- grcnta e flácida, da qual emerge. Um vampiro envolto ·lo casulo
quanto sua v11ae espirra de seus corpos e desfigura seusawcalltes. pode usar suas Disciplinas mentais, embora algumas elas ·1ind.1
exijam contato visual ou outras condições a serem ate luL1s .
• • • • • • • CA5ULO • • • • • • • • S opRo oo D RAOÃO
O Cainita é capaz de forrnar um casulo opaco usando seu san- O Tzimisccse transforma cm um dos rerrlveisdracul.sdvlli'dho
gue e outros fluídos cxcrcc~dos por seu corpo. O Dsulocndurccc Mun<lo, capaz de exalar um jato de chama> fatal E.se fogon#O feri.'

Gula do Sabá t 2.4


S ANGUE MANCHADO
lOClNTINUAÇAO)

llll!xoravelmeme do ser htm1ano que um<lia ele foi. apmximando-se ainJa mais du servidno infligida pela doença que devasta
<UCO!pO.
O; jogadores devem interpretar esse crescente afastamento emocional do personagem, à medida que ele vai perdendo cada vez
a si mesmo para a Vicissitude. A degradação mental não é uma mania nem uma loucura, e raramente resulta em um
11111>
i.~iporcamento errático ou cxtrowgance. Mais do que isso, trara-se de um lento afasrn.mcnto de rudo aquilo que é humano. Alguns
~qw.sadorcs T zimiscc levantaram a hipótese de que o individuo doence se rom a cada vez menos uma personalidade tuncional e
llli' um hospedeiro sem mente de uma doença invasora.

T ABELA ne p r:RTURBAÇÕE5 E C u sTo ne V1c1ssrru oE


Custo Custo Chance de
Resultado I nicia l por Nivel adquirir per turbação
1 LO Nível ann1l x 8 LnficulJade 8
2 10 Nível atual x 7 Dificuldade 7
3 9 Nível atual x 7 Dificuldade 7
4 9 Nível atual x 7 Dificuldade 6
5 8 Nível atual x 6 Dificuldade 6
6 8 N!vel acuai x 6 Dificuldade 6
7 7 Nível atual x 6 Diâculdadc 5
8 7 Nível atual x 5 Dificuldade 5
9 6 Nível atual x 5 Dificuldade 4
10 5 Nível atual x 4 Dificuldade 4

O Narrador (nãC> o jogador) deve jogar um dado para cada coluna da tabela toda vez que um personagem comrai a
Vici;s1tude, e romar nora do resultado mantendo-o em segredo do jog:idor. Depois disso, cada vez que o personagem
aum~ncarseu conhecimento da Disciplina. o Narrador faz - em segredo - o teste apropriado, introduzin<lo o resultado
oomo parte da história.
fu"'lllplo: Darius pr0110« o sangue do sacerdote de seu bando, wn T~imisce, durante a Vau!derie. Depois, ele decide que C(1<er
aprender Vicissinule. O Narrador, avaliando que Darius provou uma quancidatle de sangue Ttimisce grande o suficience para
itinfectar, fat em segredo um cesce de Vigor para Darius e falha. Darius pode aprender a Disciplina sem instncção, à medida
que a doença se espalha vagarosamente por seu corpo morto-vivo. O Narrador faz também crês 011cros resces, para saber quanto
=r<ta Darii~ aprender a Disciplina.e qual a. chance dela deturpar rua merice. Se o resultado for igual a. 4, 6 e 3, o Na.mu.for
WIO!ll q11e cuscarà 9 pontos de experiência para Darius aprender seu primeiro nível em Vicissimde; cada nível adiôonal terá um

<u>io r;iual ao nível atual x 6; e Darius deve ser bem sucedido em um resre de Força de Vontade (difkuldade 7) wda vei: que
,,pr<ntJer um nooo ni11el da Disciplina para ntto ganhar uma penurbação.

f'l<l'""mpiro, embora ele possa ficar aprisionado nas chamas dissolve seu corpo no solo; nada menor que uma grande explosão
J.11 s~ o fogo que ele exala atingir objetos in1lamáveis. é capaz de feri-lo, nem ~ possível desenterrá-lo cavando-se um
Siltema: A nuvem flamejante afora uma área com dois metros buraco. A lém disso. durante a noite, ele é capaz de ver e ouvir
Hnio1ro. e causa dois dados de dano agravado a qualquer tudo 4ue acontece ao seu redor, mravéo de sua ligaçllo mí;rica
,iduo que se enconcre em seu raio de ação. Este poder é capaz com a terra. O mero faro desse poder existir a rerroriza muitos
, ir fr>Xo em objetos infhunáveis e incendiar as vfrimas que T zimisce, que estão secretamente inseguros se a diablerie em seu
.ramo dano com o fogo, de acordo comas regras descritas cm Antedilu,•iano foi realizada ou não .
unpiro: A Máscara, página Z2 7. Sistema: Este poder custa seis Pontos de Sangue para ser ativa-
,.. • • • • • • I NCOR p ó R A R - 5 E' À T E'RRA do, e ele permanece ativo enquanto o vampi ro desejar con1inuar
'"'poder, desenvolvido na época em que os T zimisce eram dentro do solo. Da mesma forma que aconrece com Casulo. ovam-
rrivei< mesrres da Europa Oriental, pem1itc que o vamp•ro piro pode usar Disciplinas Mentais qu<> não exigem solvência fisíca
:.Jeesc disper5e no próprio solo. No entanto, ao c.ontt(uio do nem contato visual. Ele pode se comunicar mentalmente com qual·
~rdeMeramorfose, Fusão com a Terra, o vampiro realmente quer um que pass;ir pela área sob a qual ele descansa.

125 Capírulo Quarro: Os Dons de Caim


Ela deixa de cttmpnr uma
prome•m mmnalmente
Porq11c ela acha diuertià-0 não
senrir remorso
- Curve, "Chinese Bumn

OSabá taza~ C()bas de um modo um pouco<lili:r1:nt1: d 1l\ 0 11 1ros Como menciom1dn ;111 u:rion nente , muims vampiros do Sabá,
npiroscomquem J ivide a noite. Desde sua ética monstruoso até particularmente os mais jovens, ainda mantém suas Carncw1í~1 ic;i,
IUa1' ;angtt'l1lll' qut> praticam, os mernbn.:1>do Sabá ol~<l~em <le Human idade. (Claro que essas Características têm grande
~mas convenções únicas. chance de se degradarem e desaparecerem no dt!com:r <lc uma
Tnlha.s da Sal->cdona, como as apresentada' no Apc'.! ndice crônica Sab:i - v. mais detalhes sobre o sacrifício da Humam<lade
11 Vampiro: A Mãscara, são códL"<>s de morolid'.ldc alter- e a adoção de uma Trilha <la Sabe<loria no lh·ro V ampiro: A
" nara ~que 1e' \ 1mpiro' 4ue tramcendt"ram l~i~ J ,1 moral Máscara, página 288.) Somente aqueles Cainitas que realmente
1cncionat dos monais. Essas trilhas existem paro aqueks que ;.e entregaram à sombria majcsrnJe do v ampiri:,mo seguem trilhas, e

h-01 4ut> ainJ 1~ n1:rt>S,ário alguma forma de foruilccimen- é raro algum deles voltar arrás.
clltra :i Best::i. lsso dito, queremo\ dar um ::ivi ~o de caurela para jogadores e
0rnttie cobrem os v~ rios rituais e práticas quase religim11s do Narradores. l nterpretnr um seguidor de trilha é extremamente diff-
~\as noites de hoje, os membros da seita realizam essas ccn cil, pois isso exige ver a cxi,1ênci:i do ponco de vista de alguém que
m~sohscen a5 pMa s.: unir contra sua miríade ck inimigob na decidiu que às normas culturais não lhe importam mais. As Trilhiis
. rde Jyhad. na.o Lêm como objetivo serem uma opor tunidade para os jo~adores
deixarem seus per~onagen~sc entregarem à Fúria. MHi.' do l[lll' b>O,
RILHA5 DA S ABEDORIA as rrilhas existem para permitir que os personagens ofereçam uma
vi.são mdhor da mente ai ienígena dos Cainiras, em partit ular a <lO!>
\ u 1a;tro <le fo..,><., e morcc <leixado pela passagem do S:.ib:\ em membros do Sabá. l\nrrodorcs, comem cuidado: ~e você acredita
,..en:a santa contra os /\nrediluvimos, muito:; Cainicas iichiim que um jogador e~olheu uma trilha para seu personai:em pan
lutar e, ao me~mo tempo, manter os ideais que os sattsfazi.- evitar confrontos morai~ comuns que ele está planejando fazer <eu
~u..ndo eram mortais. Ent rer.an10, aba ndonar cornplt:l11111e111c perMX1agem enfrentar rcgularmeme (ou, como um sábio da Internet
r<hd.lde de1x~ qunlquer um à mercê da Besta, e nenhum disse uma vez, adorar a "Trilha do Que Eu Faria dt' Qual•111t>r
1h111 do Sahá d i:~j<1 isso. Para se revestir de coragem comra o Jeiro"), sinta-se ti vontade pora proibir essa opção. O dtlcma mornl é
cto monstruoso de suas naturezas duais, eles desenvolveram tão temático para 11 Sa h~ quanlo para os demais personagens de
, códi~os de moralidade, para mantê-los em contoto com a Vampiro, sendo que diminuir.sua importância rouba boa parte da
IJ1ção de Caim. responsabilidade e da 111;11urid adc do jogo.

12 7 Capítulo Cinco: Código$ da Noite


TRILHA DE C A IM
Samo\ jxíl1clcu :.ombrru de nruso pai, Caim. Ele nemplifiro
1qwlr no que 1•111110.1 nos tomar.
- Samuel T remaint.!, ~at:cidutc de b,mdo
Apelido: Nodistas
Crenças Básicas: Os ~ludiosos Ja~ noilt.!S J1> passado em
busca Jas chaves para a natureza da cxhtêncla vmnpírlca, reco-
lhendo lrngl11l'llll1' de conhecimentodn Li11m de Nod. Peo;qui,<mdo
a hbtória dc~sc livro, bem como de outr;i' fonte' C'IOtérica,, ns erudi-
tos Lainirn~ chegaram à conclusão de que "Omcnrc C;iim, como o
pnmc1ro vampiro, é um exemplo de perfeição da narure:a vrunpírica.
Os Nodistas tentam ~e tornar mais parecidos com Caim, a fim de
descobrir os lirnic.:s e poderes da forma morra-\;iva. Eles afirmam
que, >eguindo o exemplo de Gim, é ros<>i\:el entender a verdadeira
narureza <lo vampirismo e como a existência vampírka difere da
vida 111ut1al.
Os Nod1~tas buscam o couhecimcmo e a história. registrando as
experiências de Cmm para poderem aprender com seus exemplos.
Para eles, a vida de Caim revela os mistérios dn m:.lldiçao dos vam-
piros; enrcndendo a não-vida, de~ transc.;cndem ou.is fra4uez<1s
munais. l:.k> V<1luri.:am 4ualquer conhecim.:nw >obrt: ,1 c:ondisão
vampírka, m,~s os e:.crilo> e as histórias do Primeiro Vampiro for-
mam o m'tclco da tradiç,fo nodista. Pelo faro de Caim ter 'ido mar-
c~do e expul'° d~ '<OC1edade mortal, O' 'Jodl'ta.; acn·d1tam que ele
é o melhor exemplo da d1icrcnça entre Ydmpll'OJ e humano3. Por
1:<so, os adeptos desta trilha abrem mão de sua Humanidade. vendo-
ª como ali::o inütil e inadequado, simulando o exílio <lc Caim, e
buscam novas rni<ras paragovemarouas motivaçOc:. pred~núrias.
1\ essi'-nn;i da T nlh;:i de Caim se encontra na exemphllcaçãoda
natureza vampfrica: as ques tões de existência, os limites da fonna e
as mudanças crozidas pelo Abraço levam os Nudistas il. cspcculaçfio,
ao debnte. :io estudo e a pesquisas sem fim. A crudiç1\o e a compre-
ensno hisróricn s.-'l.o valiosas, mas o vampiro preci~a ~e d!.!senvolver
fu.ica e espiritualm~nte <lt! fonna simulrâne:1 p:irn. explorar os limites
de sua conJir,:i<.> de morto-vivo. A diablerie (: mah qu.: um simples
rouh0 <lt' pPder d;i rem1ite que seu pratic•nte <1pre11Ja com as
expenênch~ de ourr11' mortos-Y1vos, de-;envolvendo, desse modo,
um.1 m:uorc.1mprccnm. Outros vampims se perdem cm tentativas
de salvar a humamdade perdida ou encomrar sigruficado cm fil050-
fias obscuros. Em vez disso, a Trilha de Caim encontra significado
nos fundamentos do vumpirismo.
E.~1;:i tri lha.: exigente e rigorosa: nas noite' ele hoje, siio poucos os
vampiro• g11e -.eguem '\uas diretrizes. E's;i trilha coloca uma grande
ênfa..c no estudo, d1scemirnentoedi-;ciplina pessonl. C'.om a paciên-
cia crema atribuída a Caim, dizemos scgmdorcs da crilha, Yem a
oportum<lade de se aprimorar \·agarosamente.

Pr rcA DA Tnn HA
• Pe~qtm:lr a h1,tón,1 de Caim.
Arrender c.;0111 v exemplo dele.
• Desenvolver sua força de vonrade e o instinto predatório. A
Bcstn, como o resto da forma vampfrica, pode ser controlada.
• Ad:.tpte-se às necessidades de sua rHWA cond iç~o; livre-se de
suAl lumanidadc perdida.

I ZB
• Para se aproximar de Caim, rome a vitae dos indignos. Modere p_)rém respeitado, n(u11ero <le seguidores. Os Nudistas remanescen-
esse aumento com um<i compreensão de seu próprio potencial tes mantêm um:-i posição de respeito dentro do Sabá e cominuam a
ra111 que você não aceite a Maldição como certa. recrutar seus discípuJosdentre os mais intelectu<iis e pecspicazes da
• Esnide suas habilidades e as habilidades de Caim para descobrir seita. Pelo fato dos membros modemos da seita escolherem seus
oque deve ei.<ar <lenrro de você. Examine os limites e significa- novatos com base em seu potencial individual, esta reilha experi-
dos do varnpilismo. menta um influxo de novos seguidores.

VCRTUDES P RÁTICAS ATUAIS


Os vampiros na Trilha de Caim preservam as virtudes <la Con- Esta trilha atrai alguns dos vampiros mais introspectivos e relle-
•ção e do Instinto. idvos; de fato, todos os membros do Sabá concordam com partes da
teoria (quando não com a prática) de.~ta trilha. Seus seguidores se
HISTÓRIA concentram no crescimento pessoal, mas tamocm lideram cruzadas
ATrilha de Caim foi desenvolvida no início do século XVI, e Festins de Guerra para recolher conhecimentos perdidos e a v1tne
l'andoos vampiros procuravam novas perspectivas de esclareci- poderosa dos anciões. Além disso, muitos doo estudantes desta tri-
01mtJJ pessoal dura nte a Renasce nça.1'.1uitos deles sentiram a ne- lha participam e supervisionam riruais e encenações que celebram a
·ISidade de um sistema de auto-aperfeiçoamento que evitasse as hiscória do vampirismo. Os Nodistas têm restrições ao Abraço alea-
\nitações das crenças humanistas, já que a moral dos humanos é tório durante a guerra, preferindo escolher cuidadosamente os re-
1nlltrnnte com a natureza v::tmpírica. Esta trilha ganhou muitos crutas dencre mortais promissores. Recentemente, muitos Nodistas
~idorcs nos úlrimos duzentos ilnos, pois muitos Vilmpiros virnm abriram mão do estudo em troca de viajarem com bandos nômades,
l<11m como uma figura ideal. Depois do Il uminismo, esta trilha expedmemando o mundo e simulando a& peregrinaçãos de Caim.
.imeçou a declinar em favor de rrilhas mais novas. Poucos vampi- Muitos des tes Nod istas "aventureiros" viajam pelo mundo todo no
~ mantiveram a disciplina e a erudição necessárias à manutenção encalço de fragmentos de informação para se experimentar a exis-
1
trilha, o que fez com que ela fosse reduzida a um pequeno, Lência vampírica numa grande variedade <le lugares.

HIE'R A R QUIA DOS PECADOS D A T RILH A DE C A IM


NfV{!L C O N DUTA MORAL M OTIVO

10 Deixar de realiza r as pesqui.sas ou os estudos de cada A busca da verdade exige dedicação.


noite, indercndentc das circunstâncias
9 Deixar de instruir outros vampiros na Trilha de Caim Todos os v11mpims devem ter a oportumdade de
explorar seu potencial.
s Auxiliar ou coexistir com marcais Caim foi separado dos mortais; assim deve ser com
todos os vampiros.
7 Mosrrar desrespeiro aos demais es tudantes de Caim Todos os Filhos de Caim merecem respeito devido a
sua herança, pelo menos enquanto lutam para
entenderem a si mesmos.
6 Controlar o frenesi Dirija a Besta, não seja dirigido por ela.
5 Sucumbir ao Riitschreck Domine seu medo. O terror é parn os seres inferiores.
4 Não cometer dinblcrie em um vampiro "humano" Aqueles que não exploram seu potencial perdem o
direito a ele.
3 Não resta r regularmence os limites de suas Desenvolva suas capacidades ao máximo de forma a
habilidades e Disciplinas discernir sua verdadeira natureza.
l Deixar de buscar conhecimenco sobre o vampirismo Cada migalha de conhechnenro adiciom1um<.i peça ao
quando ti ver op_)rcunidade quebra-cabeça da exis(ência vampírica.
l Ncgac ncce8sidades vam.pú.kas (cecu.:;ando-se a se Pata St:t um vamviLu, é \Jlt:L~u ~ali:.Ccui:L <11;
alimencar), mostrar compaixão ou deixar de aprender necessidades de tun vampiro.
sobre as habilid<ides vampfricas

129 Capítulo Cinco: Códigos da Noite


DE5CRIC'ÃO no5 5 eourn ORES TRIL H A DOS CÃTAR05
Os )-lodista; são, com freqüência, reservados e educados, ren- O mal <Jém ao mundo de muitas formas. Como os araf<cm da
do grande conhecimenco da história e um~ Lendêitcm ao Maldiçoo do Pai, os 11am/Jiros são os pioneiros de rodas essas zorma.1.
autoconhecimenco. Os seguidores da trilha não são inquisitLvos no -Fabrizia Contreraz, Arçebispodc Miami
senrido de buscar respostas dedutivas para os problemas; cm vez Apelido: Albingenses
disso, ele:. esrudam as w1dições e os event05 históricos na esperan- Crenças Básicas: A Tri lha dos Ctírnros s urgiu da heresia
ç~1 de encnnrrnrcm soluções t:nim suas pergunws. Os C<iinims que camrista na Idade Média. A doutrina e:\ tara, uma lilusofia uahsta,
escolhem ,~srn tl'ilha dcmons1ram, com fre4üência, urna gnrn<le sustenta que o mu11do foi criado em partes igual> por um criador
dose de autocontrole. A lém disso, os Nodistas tendem a debater bom ("luz") responsável pela virtude e pelo espírito e um cri ormal
com outros vampiros para descobrir como os outros Cainitas expe- ("escuri<lão"), que funcionava como um conrr~ponco, mo! h1ntlu1>
rimentam n M,11Jiç5o. Os As.samirn anli1rihu, os Tore~dor antitribu. mundo ma terd e seus vicio;. Ü> CMaros originais acredita am qu~
e "" Vem ruc antitribu, hem como os Serpence> da Luz ttue com- ::i alma era a raiz de tudo qu~ fosse puro na humanidadc, c1 uanto
põem a ma1ori~ de seus seguidores, t endêm a o&sumir postos de o cMpo marerial era uma concha no corruplu mundo fi ico. O,
autoridade cspiriLual dentro do Sabá, como oacerdotes ou bispos. Cátaros chamavam a atenção para os aspectos nobres doe, irito -
Muitos outros Cainitas acham que os seguidores desta trilha são compaixão,sacrifício, honcsridadc e coisas do gênero - e o uniu
arrogantes e fúteis. prova de que apenas o bem verdadeiro é dêmero . O m1m<i 'mate-
1fal, com todo s~u ~ofumento e núséria, possuía falhas e impe rt'e1çfies
5 FGUIND O A T RILHA óbvias. De1xiis de muita perseguição, essa doutrina dualista desapa-
Os Filhos e Filhas de Caim devem sempre buscar informações receu do mundo mortal. esmagada pelas declarações papa de he-
i;(lhrc a curn.lição vampfric<', seja pela experiência, aprimorament0 TeSi8. Com o paosar dos anos, os vampiros que 'iam com bo · o lhos
pessoal ou a busca do conhecimento oculto. A d~'lblerie, o desen- as diretrizes dessa filosofia, adota mm-na como>ua.
1•olvimento de Disciplinas eo aumento do autoconrrole s~o, trnlos, De <lCOrclo com os vampiros que seguem esta rrilha, C}. 1orros-
meios válidos de refinamento da condição vampfrica, Os Nodistas vivos siio lacaios do criadnr "mal", que receberam uma e tstência
dificilmente participam ela política do Sabá, preferindo, ao invés eterna para tentar as pessoas com ao seduções do mund<> r t<'rial.
Jisso, conduzir bandos na busca <le novas informHçõe> e eJ<pcriênci - Os segu idnres desta Trilha acreditam cumprir um dcst' n cnnm
as. Eles ta mbem servem c()mo sacerdoresque lid~ram vampiro; em criaturas ligadas ao mundo fl'sico atrnvds dn imorrt1lid;1c.lev:· 1pirica,
busca de consciência e aperfeiçoamento de sua condição de morto- Por terem siJo privados dos rei nos c>piricuai< d>t m 1r1e, º'
vh·o. Aqueles que seguem esta trilha lideram pelo exemplo, acei- A lbingenses concluem que devem servir aos vfcios Llo reu o lís1co,
tando suas nanirezas monstmosas e lutando para harmonizar suas Por isso, eles procuram espalhar o mal ea corrupção, 1•endo iniqüi-
diferenças com os bu n1anos pa m depob ajudar outros vampiros a <ladc como um estado narural.
fazer o mesmo. Os NodLStas não hesitam em dividir seus conheci-
Os Cátams, no entanto, ap~rfdçoaram um c6di),'l1de1 a es ªº'
mentos. de modo que todos os vampiros tenham a 01xirtunidade de quais elesde1•em se entregar. Essa nãu é uma rrilho de arn ralldade
se aproximar de Caim. No entanto, eles guardam segredos perigosos insensara. Ao adotar as crenças dt'l> sac~r<lotes Cárnros o r;:in,üs ~
a tlm de evitar seu uso equ ivocado. d istorcê-las. a esses vampiros buscam deliberadamente f1 rmns dL·
Habilidades Comuns: Os vampiros que optam pela Trilha espalha r o mal. Eles buscam avidamente os pecados dac biça. lu-
de Cnim sno esru<lnnces e filósofos. Eles preferem os Conheci- xúria, orgulho e o urros do gênero. Os Cát<ltoS J o Sabá p ncuram
n1cntos - especialn1cncê Ocul c i~1n1.) e vfiritlS Cultu.ras - n1as obter riqueza e conforros mace riais, cncorninnJo o; outro> · tazerem
espera-se que os Nucltsras sejam capazes de <lesenvolve r a forma o mesmo. Um v:impirn só rode servir a seus próprios objcch os admi-
vampírica até e la rea lizar rodo seu potencial, de modo que So - tindo as falhas inerentes a sua condição e ao mundo, ;1cci1~ do <~u<
brevivência, Armas Brancas e Esportes também são encorajados. deveres como fornecedor dos vícios dos ou tros. lronicame te, por
Além chsso, nque les que gosran1 de debHres optam por Expres- tanto, os seguidores da Trilha dos C:\taros enc.Onrr'<ll:rtespiri 11.1l1dadc·
s~o, Uhia e Ltdcra[)ça. na depravação,
D isciplinas P referidas: Os seguidores d a Trilha de Caim
ÉrrCA DA T RILHA
preferem as Disciplinas consid<:>rndas "naturais" para os vampiros,
como Auspicias e Prescnç:i. Eles dão um valor especial às Discipli- • Ceder ao vício. A riqueza,~ scn;ualidatle e o po<lcr ma e1 tal são
nas que aumentam a fonna i.Ysica - Rapidez, Forl'itude e Potência. marcas regiscradasdo mundo fí,ico.
Alguns Nodistas não gostam que se use Disciplinas q ue nao cons- • Levar os outros à rentaç~o. É seu p apel promover a de rm .u;ác •
tam expressamente no Livro de Nod, como Taumaturgia e Serpentis, do mundo.
nlei;:,rndo que ela; n~oes[OO de HCordocom o desenvolvimento de • Conceder a Maldição de Caim àqueles qu~ L~m granJe rlLxão.
Caim . Outros seguidnre · da tril ha dizem que essa& D iscipl inas re- A eccm idade é uma maldiçl\o maligna, mas aquelesqlli! l'êm
presentam simplesmente um controle maior da condição vampfrica. uma grande convicç~o p;xlcm usá-la com propriedade.
A maioria dos Cainitasque i,egue esta trilhH se conforma em possuir • Todo o mundo material é corrupco. Espere a traição e a ~rver­
apenas os poderes citados por Caun nos primeiros fragmenLO.$ do sidade de todos, porque qu;1se t;xlo mundo é corromçicloiuntv
Livro de Nod, à guisa de exemplo. corneie.

Gula cio S.-.bc'I 130


0 'tu papel como uma criai:urn do mal está rrcd•-;tinado. Aceite
'"l1mrra '>t'U objetivo.
• 'lm<>rte só leva à reencarnação. Os mortais sempre voltam Jc·
:'<li.' q1Je você os mata. Emrccanto, você deve cvicar a Morte
Lnal, r<:''" se morrer, você ,·oleará como um humano.
RlUDf5
O.Cárarosentregam·><? '"''''leio e à dcrmvaçao, por iss<> prec1·
Je uma forte Convicçao e Instinto.

'Trilh l J<,, \.átaro' surgiu como 1..1..1mc~uênc1a da Cru~ada


xo1;eme no$écu1o XIII As crença> maniqucí>taS no Juuli,mn
mctaram algum membr~ da lj!l'cja, lc,·anJo a uma )!Ul'rr.1 de
:a al10!' que muitos acreditam ter levado à criaçao Ja lnqubiçâo
1\.,1. Depois de re"urgircm .1p6s .1 Cruzada, '" vampiros
· ngen><'> Je,~tlV<>lH'rnm um s1,tcnrn 1111>1 ai humano, com base
co1i,e4üênclas lógicas de su,\ fllowHa. que vê os vampiros como
1 .ms ligadas ao mundo mortal e, portanto. como to1n.t·nrndorcs

ma.. enquanto os espíritos huma nos rossu!am o único porencíal


ri 'bem. Logo, muito' vanipiws 1on111rnm purn ;,i n '\kvcr" de
111 rnmu nu1r1dn1<'s d:i rn1Tupç~n U\I mundo mor t~ll. Ao longo
'.mos, a trilha se moillflcou e passou a incluir filosofias mui>
J:lj'las e menos implicaçôc• religiosas formals, até acabar sl•ndo
·..rapelo Sabá durante a lormaç~o da ~cíta. A crllha diminuiu a;,
•·•ntcmas da <cirn e continuou Sl' nl(l!\Ll"Hndn udnpc~vcl, ni;m-
1> UétlÇU> funda1nc111;1[, 1lc 4uc vampiros >.io traficanks de
'00 mundo material. Multo> membros do Sabá ainda v~cm
º"ºno negócio dos prJzcrcs - a da danaçao.
)P.~TICA5 ATUA15
:'!. Alhmg<!nse> lc\,tm o> outros à tcntaçáo, roubando-lhes a
.:o J, .-sp(nco. Épos.!vcl encontrar ramo Ol'Óhto' qu ·mW iinci-
,nncw Al~1"'1Cn..<c>. Mmtos rraocant•'> d.t rrilh.t ,·l'l•m t11nun·
~mo. apre>sado e dccadcnrc, coma um sinal do >UCl'S>O das
dotriador mali,gno. ~ prou1rm1 rcnliz.tr ton•cr,.[·c,dc mor·
t lf'ITh~ ld~ •e. m tl'lclc;;tf1ador.1s.

D ')t Rl~'AO 1)0') 5 1:'GU!l)0Rt-'j


l\Albi.ngL'nSCS são hedonistas e impulsivo>, miis ,icr,...litillllqu~
1Clll um ol'Jcti,o. (), ...:l(uiclc11'" d..,1.1 Lnlhn nfio sfio preguiço·
.~~1 conrrário, se encarrc;:.un de M:U>Uevcrcscom uma natura·
·e tmática. Todo Albingcnsc considera seu dever pcr:.onifkar
í.:io>do mundo material e compartilhar esses confortos e prazl'-
c~m(ls outros. Dem:ro <lo Sabá, os C~raros encorajam seus com-
·ht1rns a explorar sua na tu rl'ZH 1111 m't n ac 1.-.1 ,. n L''pal hn r css<.:
J..nhtn<wnrrPos mort:us.

J8'1.S~.ll1.'VDO A TRILJ1A
Os Cá taro> sJo nonnuhucnlc muito a1X1ixonndos e devotados à
ul~1idade e ao prazer. Eles vêem o mundo morrnl rnmo um cnor·
·1 parque de di\'crsõc<ondl' pcxlcm snci11r seus imptd''"' b.~,icos e

~:or.ijar os ou LR1S a fazerem o me, mo. Ac:rc.li1.mdo >~rl'm agentes


1imornliclntlt:, t1~ ~cgt11Jt)rc.':'I Jc~ta tr11J1.t ....ru, a 1t.tmt:nte ,,K~i:'.iveis,
-n), o OffiMl.l.5oto \! US.111do "' l llllrll> para >crvir a l>CU> prop&itO.. de
s:ilhar a dl!,·ai.otdão
131 Capítulo Cinco: Códigos da 'llolce
HIE R A RQUIA 0 0 5 P FCAD 0 5 D A TRILH A D O') CÃTAR05

N fveL CO ND UTA MoRAL MOTIVO

10 Rl'Si ringir·SI.' O objetivo de um sei;uiJor é o exces,50, níio a mnd~ro~n.


9 Demonstrar confiança em outros Use ou você sert\ ll'<ldo.
8 Nílo rn,sar oJiunte a MalJiç~o àqucks que sao Os depravados podem servir melhor ao mal como vampir
npmxona<lnmcnce perv.,rsos ou \ irtuO,•h os virtuoso.. podem ser conquis1aJos pela Nlaldiç:io.
7 Controlar o frenesi Entregue-se il Bc:.m, aswn como aos •cus inscintos.
6 A!llr u>n{n ourro Albingen.'<' Aqueles que têm o mesmo obienvo de\·em alcançã-lo
juncos, e não lutar cncrc si.
5 Matar lcf\'Orosamentc O assassinato não cn.11wnhum hem maior;
um homem morto n5o pod..: macular sua alma.
4 Sacrificar ganhos pelo bem-estar alheio Promova os prazert>s fí~icos, n~o ns rcali2ações alrruíst:is
3 Reprirniros abusos O mundo material é um lui:iar para os prazeres da rnrn~
2 Matar arhit rariamen{e A morte de um humano desobnga-o de suportar
sua própria Ja naçOo
En\:ornjar os outros a se reslli.nj,'Íf Os vrunpiros são criaturas do mal; seu objenvo é
corromper, e não salvar

Habilidades Comuns: os seguidores da Trilha dos Cátaros se do ffsico e o próximo plano. O, \lccronomiscas esrudam o rroc
cnrrq;:1111 livrl'ITICl1ll' llOS vícios e ao materialismo, tentando esp;i- da mone e~eu anteceJen1c l6giC<• - o <lt-scino da alma. Enqu
lhart::.oeocxct:>Sn•. Portamo, as HabilidaJes Soclliis como Lábia e os humanos são exprcssóc> vibrameb do espíriro, os vmnpirt\\t:>
Manha são muito útt:t>. Alguns Albingenscs l'atnhérn lt>-:llll Fi 11nn- presos encre a vida e a morte verdadeira: cadãveres com uma Í(l(n
ças e Rurocrncia rum ganhar dinheiro, afunde tornar suas n~o­ animada, poderes sohrc11:iltln1is e necessidades inumana> 1
viJa, mal' rnnfortávds. Alguns dos adeptos mais estudiosos da T ri· Necronomiscus ncreJitnm •lftC 1»•m entender o objctivodmJc
lha cmrcgnm ·'l' '"'Ocultismo e Instrução de forma a descobrirem tênct.a é preciso comprt.'\!nt.lcr a alma e sua narureza, bem c~m
a> mí= Ja trilha. meios pelos quais a alma mi.~rage com o corpo -e;pecialm11
Disciplinas P referidas: Os Albmgen.ses preforem Disciplinas meios pelos quais a alma e! libertada de sua espiral mortal. a u~
4m~ lhl'=> permitam alcançar seus propósiros maléficos. Oon11n.içoo e ção para a morte.
Pre:.cnça são a> mais valorizadas por sua habilidade de coagir os Volrando sua atenç~o pal".t a busca desse conhecun 11 , os
morrais a coorcnr Eles também dão um alto valor ao Aiumabmo, NecronomiHas negam 'uas Bestas e procuram~ iluaunaç . ( •m 1
devido a ,u.1...,1nitlh:inçn com os poderes das E:...<crituras, das quais os a única constante da ex1,1ênc1a, "alma comém a chave r;1 wJa
seguidores desta trilha tiram algumas de suas crenç1•. a vida e não-vida. Os Nccronomlstas temam entendera> J m~J.1>
da alma e suas mu11a~ fonm1s circunstantes. Os adeptos dei a 11tlh 1
TRILJ lA D A M O RTE E D A ALM A argumentam que, >enJocrcrnu, a alma deve conter os d 11cnl1"
A alma~ a w1ica constame eterna. Estudar o propvsiio da alma mais básicos do ser. P;irttnd1hle'&.'\ prcssuposros básicos, 06 s111<l:111
por mdo de sua interm;ão com o mundano é a maior vocaçdo da tcs desta rrilha esperam extmpobr os motivos tia existência 1krt••I
exmencia. e do vampirismo. Entender os misr~rios do universo é a fu o mat5
fundamental da almn, ele, tlizl•m; a consciemização ~ai rm.1 d1
- Anisa Marianna Lopez, filósofa Precurwm Jo ó.lia
urnversodc explorara" mesmo e oe.scguidoresdcsca trilha 111.I 11
Apelido: Naronom1sta> a alma de onde a au10-con'ci~nci:i sur!ole
Cren ças Básicas: O, vampiros, como espíritos :iprlbtonaJas Os Necrononusta:. .iJvogam .i id~ia de que o comç:áo< •1111 ><
em caJáwre. unormis, ..~o cnaruras presas no vértice entre o mun- da física da alma e que todo o poder advém da alma. Seru4a-s1m

Gula do SaW 132


a susceptibilidade vampírica às estacas se origina da divisão mística
do corpo e da alma pela madeira, um elemento ao mesmo 1en1po
orgânico e inflexfvel. De maneira similar, o sangue que flui da es·
sência da alma é o condutor da vida e do poderespiritunl; embora
seus corpos mortos-vivos não sejam mais capazes de produzir san-
gue, os vampiros conseguem drenar a força inerente do saogi1c e
uni-la às habilidades espiriruais de suas almas aprisionadas.

érrcA DA TRILHA
• A morte é o processo pelo qual a alma volta ao seu escado livre.
Estude e compreenda essa transição.
• Toda existência material é um reflexo dos padrõesdoespfrito.
Exponha os fundamencos de su<a existência descobrindo como o
esp(rico funciona.
' • Não tema a Morte Final. A alma é imortal.
• Pensamento e emoção refletem a alma escondida. Analise a
consciência para descobiir a forma única de cada alma.
• r udo comém uma peça do quebra-cabeça da existência. Apren·
der wbre todas as coisas é reu nir todas as peças.
• Encontre. na religião e no ocultismo, as verdades importantes
que são pertinentes a toda existência.

VIRTUDES
Os Necronomisras advogam os valores da Convicção e do
Autnconrrole

HISTÓRIA
A Trilha da Morre e da Alma foi a primeira a ser reconhecida
dentro do Sabá. Formada por T zimisce que se basearam nas práti-
cas de amigos vampiros estudiosos da morte, a trilha oferece u
maneiras alternativas de se ver a existência, nas quais a moral
convencional (da forma que ela se relaciona com esta trilha) era
simplesmenre a sín tese mental de almas inferiores. Combinadas
com o surgimento do pensamento filosófico durante o Iluminismo,
as dketrizes da trilha se espalharam entre muitos vampiros racio-
nais e espirituais. Nas noites de hoje, a trilha tem poucos - ma>
dedicados - seguidores entre os membros do Sabá e, até mesmo,
alguns ourros vampiros.

PRÁTICAS ATUAIS
Os seguidores desta rrilha realizam rituais elaborados criados
com o objetivo de rrazer a arquitcrura da alma à tona. Os jogos de
tormento e resistêocia são comuns, já que os Necror1umistas acredi-
tam que a dor e a raiva são expressões puras e indissolúveis do
espírito. Os Necronomistas tentam controlar a si próprios, mesmo
quaudo estão lunmdo contra o sofrimento da abstinência ou CJqJLO·
randu os limites de sua capacidade menral. O estudo da morte é
importante entre as atividades dos seguidores desta rrilha e elabora-
dos sacrifícios de humanos e vampiros são valorizados pelo
discemímenco que oferecem. Os Necronomistas torturam
deliberadamen te suas vitimas para extrair a paixão e inspirar um
desequilíbrio prolongado que incita a alma da vitima moribunda a
permanecer presa por seu próprio terror e sofrimento. Os

133 Capítulo Cinco: Códigos da Noite


HIERARQUIA D05 P FCA005 f)A TRILHA DA M ORTF \? f)A ALMA

NfveL COND UTA M ORAL M OT I VO

J() Apego ao mundo m.'\terial O mundo marcrial é. em última análL-e ctêmcro e de°"'
limirntlo p<1r.1 o :irrendbido.
9 Temer a \fon~ l'in:il Toda, aliai ma' wham para ocido. A ~lorrC' Hnal n eh
monc da alma.
8 S.::r guiado pdns t•moçôes As emoç~s podem 'cr estudada;. COll\<H'XPl<'''"'•sda
alma.111as du> nào sr.o úteis nocultivo da wmrrcen.<iio
funcional.
~

1 Sucumbir ao rrcnes1 Os impul<;0~ d:1 lksm rui.o levam à tlum1naç(lo.


6 Recusar·s" il malJr 4u.m,ln isso for útil Faça da morte uma forramenta. !\1.itc -..·lcmaml'!ltee
aprenda com a morte das víúma.-..
5 Falhar na bu>ca da s.1bcdoria O prop(hirod~ nilha 6 aumentar o conhecun"mu.
4 A mo1te é a porta entre o mundo matl'ri:il 1' o ctrmo.
Ela tem de ;1:r >iceirn e ;tprcdada.
j OcmonsrrJrcomp W.:ao O S(lÍrimt'nll • ~u m 1Y.1sso em direção à morte lncvítá1Ü
Mawr 't'm t»t11J<1r .1 morre posreriunn~ntc O assassmat0 n1o ofereCG op!'rtunid. dt> pm 1"" iur.,
o conhN:uncnto.
Todas asco1':l~J(lve1n morrer. Nât) llllf...•rftr t i.:01110
ciclo unh·er;,;il.

Nccronomiswsdi:emque a tra1Nçau <la carne par.J o l!l>pl1 1111 é, em ela é pane do autoconhccimcnto e, por i.l;o, deve ser rroml
ú lrim~ análise. a grande cha\·c para a cumrreeas~o Ja ·1lma. Por Os sej!Uidoreo desta trilha são determinados e tl-n1 l'nrl<kn
bo;o. ele< plan.,am seus c~nmcnt~» de modo a roJ~l'\'m oh.crvnr rraçllo. Nao cxl>tc espaço para desconfiança ou hc-ua~á<~4ls.
e ud do-:1mcme e aprender com c-sa tramição. hrira. pnndp1os fundamentais da alma cxii:c unuJedicaiáJ
lar. Os Necronom.i:.tas não podem tumr <ll' 11aJn que podma <
D c::<5CRIÇAO 1)05 5 l'GUIDORfS um conhecimento maior do espírito, indu,iw" monc. A, 1lllfil
Os Nccronom1stas têm um:i 1,•ml1'nch1 a serem curiOS{1S, cvasi· compreensão que um indl\'íduo tem da alma r "'mr« a ir.
voo e alrnmenre intdettunb. Ar"""" 1le n:11>negarenuuas cmoçôcs, prioridade; ligar-se ao mundo ma te rial é se M1h111t•kr .1 umaexi
ck.'> analisam extensivamente até mcsmu suas própria' rcuç/\c.•s, l111s- eia efêmera e, cm tílrima análise, defeituosa.
c.1111lu p"rn~ para a naturt':a da alma Os Necronomi;t;u, >ao 111utl0 Habil.idad~ Comuns: Obvimuentl', llCtlnhl'Cimcnto.la
csp1ricua1< e ao mesmo l<'mpo dt,t 1me>; l emuç<'lo, a r.iz<io e a lé stlo rc, dopó:.-vida e do de; tino da almaocup:im .1111;11orf(meJa
mera' ferrament'.I< na busca '"' '.:rJadt>ira compn.:•rnáo. Mu1ros dos seguidores da trilha. Eles têm muito nr1:11lho de <ua,. I
J'0'>5Ui..m1 um rempi..'r.lmento nl< ...J.1J u11<'flt e espiritw.l Jumncc a vida, des em Ocultismo, lnstruç~o, Pesqui;a e oul!J> anvidades
continuando suas ex'Ploraç~ na nãu-\ida. Os "'guidorc,tlc>hl rri- mais. Os Nccronomisra" em1dam também em 4ue a conl,
lhn nir.1menre criam ami:adcs ou relacionamemo;, ma> >ão alw- Comia física af" ta o ~>plrit u e, pur is.>;o, des~nvolvcm suas tkb
menrc leais ;1m ~eus aliados e ci'm J'LIUCa ou nenhuma paciência des em Medicina.
quand1) se traio de hesitação e i11deehno. Os membros do Sabá que Disciplina.s Preferidas: A compr..~rhnu d11mund11e~•11t
f.
seguem esta crilha vêm princip:1lmcn1e tino Precursores do Odio, exige Disdplirla> que pennica1n ao vampiro >.:1111r" im~r.1.ir
'] 'zimi,cc, ~falkavianos e Tore" Jure> imtitnbu. alma dos monm lh.-ssc modo, é comum o:; Nccron,,mMa;oc;:..
rcmAuspíci<>s. Nccronunc.iae Taumaturgi<1. <\lémd1"º• r
5 rGUINn o A TR11 HA sofrirnent0 pode produ:ir intm\"Í.'<~ t'S(l;llll<>·<•' (a" 1111·&.Jo
Um '\'t-'<.'.ronumbta cem de csrar abeno a todas ,15 íorma> Je cimenro vicário conseguido arrav,:, d<" oum») e n
«xplur.tçilo intelectual. A emoçao nubla a apreciação çorr~ta (<!, Necronomisms arrendem tortitude par.i aumc111 an•m Cl' l11r.1t\
portanto, nno é a mdhor m,mdrn ur• rirnr conclusões válidas). mas sua prúpria rcsisrencin.

Gul,\ cto S~M 134


TRILHA DA5 Corruptores buscam ser elevados acima dos demais vampiros - que,
eles acrediram, seriio urn dia domin..~dos por seussenhore?s internais.
RfVE'LAC O FS M ALI GNA 5 Aqueles que seguem códigas de ética mais rígidos acham os
Süva aos mesrres certos e eles o lib~-rtarâo de seu.' gnlluies corruplores prel ensiosr>S e engraçados. Por que realizam C?spcráculos
léiepit'"'· tão ostentosos dl! uma "maldade" adolescence e supcrficiol~
- Saul Joram, sacerdote Sabá e inferna lista
ér1cA DA TRILHA
Apelido: Com1ptorcs, facmvos
Crenças Básicas: Os vampiros são apenas uma das expressões • Você é servo dos poderes de um mal maior. Sirva bem e você'
1mal sobrenatural neste mundo. Apesar de serem criaturas de será recompensado.
,-inde poder e corrupção, os vampiros perdem a importância quan- • Você cem de convencer 0t; outros vampiros da retida.o tle sua
romparndos aos seres realmenre amigos que vivem no Inferno causa. Use a duplicidade e se aproveite da fraqueza deles.
·m Jo reino <los mortos. É nisto que acredirnrn os Corrupcores: os • Lute contra os vampiros que M! empenham por alguma aparên-
. mriros não passam de peões para os demônios do Inferno e cabe cia de honra O\l bondade. Eles estão mal orienmdos.
.ueles reconhecer a supremacia desres mestres infernais. Alguns • t\unca revele seus verdadeiros motivos. Os ourros não podem
.ampiros !estejam sua natureza maligna e propagam seus modos trabalhar contra você se nrto souberem l!nl que direção você
~prez!vcis, mas vêem a si mesmos como os mestres do vício. Os esrá rrabalhando.
tll<Je[ru, meotres, sussurram os Corruptores, são as criaturas com- • Éaceitável se envolverem em intrigas conrra os servos de outros
r••ta;da essência cspirirual da malevolência, os demônios que es- demônios, mas sua lealdade para com><' u senhor e HOO >cus
r,,vuam e devoram as almas humanas. outTos l<icaio; - <leve >er <tbsolum.
Para seguir a Trilha das Revelações Mali,,<>nas, o vampiro precisa • Use a Besra como uma ferramenta para propagar seu mal.
rrt>dítMno~pcldos vampiros como servos de um mal maior. assim
>:Ili na funçiio dos demônios e das entidodes infernai>como Hrou- VIRTUDE'$
maiores da com1pção que os vampuos espalham. Todos os A T ri.lha das Revelações Maligna> dá ênfase ~ Cnm•icç.ão e
~miptorcs alegan1 ter um ou mais "patronos" infernais, espalhan- Tnstinto.
bo npo específico de virulência adotada por seus senhores demo-
fuos. Os vampiros dizem ter recebido grandes poderes e uma po- J-1 I5TÓRIA
0:'rna hicmrquiu do inícrno cm rroca de sua servidão absoluta e Embora muitos acreditem que a T nlha da• Revelaç<ie> Malig-
<ac.rifíoo de suas própnas almas (e das almas de suas vítimas). nas foi fundada por um grupo de infornalistas Brujah no século
amessas tcncaçôes. o Corruptor propaga seu próprio tipo de venc- XVI, ou acé mesmo como pane de um culco medieval à morre, a
,ntre seus associados. buscando trazer outros vampiros para sua verdade é que os vampiros, assim como os humanos, rêm se dedica-
.ua de modo que eles possam ocupar seus Lugares de direito (e do aos poderes infernais desde tempos imcmoriah. No e mamo, os
ronlmaçâo) na hierarquia do Inferno. cód igos atuais e a filosofia desta mlha não foram registrados até o
Pelo fato de se subordinarem a vários senhores demoníacos, os Renascímenro. A idéia de uma linha de pensamento a serviço do
.'llidoresda Trilha das Revelações Malignas paradoxalmente con- mal requeria, para começar. a possibilidade da c'1istencia de flloso-
·:bmasi mesmos, servindo aos interesses de seus patronos. Obvia- fias estruturadas. Mesmo assim, os Corruptorcsdc hoje esrao muito
;:nrc, os oui:ros vam,piros odeiam e remem os Corn1prores; a longe de esmrern unlllcados em um grupo a sen•iço <le um deterrni·
lll<lrtlla con;idera os infemalisras uma ameaça 1\ seguranç.a da nado demônio; eles poem tanto se defrontar quanw juntar forças
·i.<cara. enquanto o Sabá abomina qualquer um que esteja dispos- com um oui:ro bando de Corruprorcs.
1:;e submerer de boa vonrade a qualquer poder maior invisível, Os infcmalisras desta Trilha soltem nas mãos do Sabá. que criou
~umarquidemônio ou um Anrediluviano. No que di: respeito a sua própria Inquisição para dcsrrui -los. Ainda assim, a desumanida-
:,,. an111ioria dos devotos da Trilha das Rc\'elações Mal ignas con- de de muitos vampiros do Sabá foz deles presas mms filccis p:1ra os
dl.13.as duas organizações frí\'Olas e mal orientadas, devido ao seu Corruptores do que os membros mais reser,·ados e (às vez~s) huma-
massoem reconhecer os mestres iníernais e a "moralidade" que nos da Camarilla. Com a aproximação rápida da Gehenna, os
'~am, seja na forma <lo ohstinada prott?ção da Máscara pela Corruptores rrabalham mais arduameme do que nunca para con-
tnanlla, que preserva tanto os vampiros como os humanos, ou da verter e propagar sua influência.
'~3 sagrada do Sabá paro libertar os vampiros da tirania de seus
n\'s. Ainda assim, os Corruptores se movem Stle11ciosameme em pR.(TICAS ATUAIS
nOOsosgrUJX>S, propagando SUtilmente a influência de seus senho- Embora não renham uma estrutura unificada, os Corruptorcs
it pbnejondo a queda dos anciões que os opõem a eles. comparcilham alguns cosrumes. A maioria deles se envolve em nru-
Basicamente, a Trilha das Revelações Malignas adota o mal inte- ais secretos degradames nos quais oferecem sacrifícios a seus mes-
.'!Como 11ma ferramenta na busca da escuridão externa. Os esru- tres sombrios. Apt?sar do sacrifício humano ser comwn, ele não é. Je
r.tc, dn trilha são ha;canre di>Limos entre si. mas rodos rrocaram modo algum, universal - para estes lnfernalistas, a importância
• alinas pela esperança de subtr em uma hierarquia fundada na re~ide no simlx:ilbmo do l>.'lcrilkio, portamo, osacriffcio hum.~no é
'llUpçâo e na perversidade. Através de uma servidão maligna, os realme?nre o sacrifício dn comunubdc, da moralidade e dn livre

135 Capítulo Cinco: Códigos da Noite


H IERARQUIA D O S P E CAD O S D A TRILHA D A S R EVE'L A Ç ÕE'5 MAI IGI\.
Nfv e L CO N D U TA M O R A L M OTIVO
10 Manter qualquer aparência de bondade e honrn Finja bondade mas nunca presuma ser al~ornnbq.ie 1
servo de um mal maior.
9 Faltar com a devoção noturna Um culto apropriado exige confirmação cons1amc
8 Ajudar 05 ourrossem receber nada em troca A compaixão e o altru~mo são meras ferrament.i' p< u
fuzer com que os ou rros Ílquem lhe devendo al,;um. ''
7 Ignorar uma oporrunidade de adquirir O poder no mundo material~ o meio pcloqualie~xrt
um poder cernporátio a vontade dos senhores do húerno.
6 Buscar seus próprios interesses A vontade de seu mestre é mais 1mpor1amc yuc 'u
própria.
5 Não rrobnlharem conjunto com ourros Os objetivos do mestre são melnor atendidos anal'~ .i.,
seguidore; de seu mestre uma união contra seus inimig0;..
4 Não aproveitar uma oportunidade de realizar Leve adiante os desígnios de seu senhor sempre
os objetivos de seu mestre que possível.
3 Fornecer segyedos iniemais para os núo-convercidos Nu nGJ revele a forasteiros os verdadeiros ronliv11<1J.1 •cu
mestre, assim ele não poderá ser combatido.
2. Nãodestnm ou corromperourros vampiros Todos os vampiros devem reconhecer s~11 lu)!;1rcorrn
agentes do mal ou ser dl!Sln1fd0>.
1 Desobedecer seu senhor infernal Você deve servtr aos interesses de ;,eus sup.:nores mint

arbítrio. Al<'!m disso, todos os corruptores têm por hábito trazer ou- tendo poder e vida eterna àqueles que n5o ermm. Orn~i'll!il4ut '<!
tros para seu rebaitho, por meio da coerção ou da compulsão. A aproxima traz consigo as trevas, na me<lida que o,(;m1r D:S plan-
sedução do poder sem responsabilidade para com nenhum tipo de tam suas sementes em um mundo passado, pre&t.:s a (xp\1,1r 0 1111
consciência é tentadora para muitos vampiros e humanos. De faco, sua própria podridao.
a uni6cação das práticas entre os corruptores só é evidente porque
seus mestres irúemais desejam uma devoção similar. Ainda assun, D E")CRIÇAO D05 5 E'GUIDO R E'S
os infernalistas mais leais reafirmam seu compromisso noite apó~ O Corruptor "típico" é inreligemc, c;1rhmáticv e in< >nsavel·
noite; os poderes da escuridão são notoriamente volúveis com aqueles meme imoral. Eles usam seu charme e astúcia para nm~:ul.l'Cm
que demosrram qualquer sinal de arrouxamenro. lacaios menos talentosos (e competitivos), masaindaa»~n utei> ( ),;
Os Corruptores gostam de usar peões e interrnediários, especial- corruprores escolhem normalmeme esses escravos dr 1c,11 o com
mente pessoas ingênuas e mal informadas. O; seguidores desta tri- sua força muscular e sua rendência a serem fucilrncmcllf'111WUla·
lha raramente Abraçam outros vampiros - por que criar uma ame- dos com promessas de poder. O.. dois tipos têm o 1:u1diJ" de s~
aça potencial ao seu próprio poded - . mas fazem uso abundante disfarçarem como vampiros da socieJade pr~Jomuumc 1u área
de Laços de Sangue tanro entre morrais quanto emre vampiros. Muitas vezes, os Corruptorcs levam "não-vida~ Jupb" nl:i quais
Por último, os corruptores podem ser encontrados nos ambiente. a ruam como membros leais, embora desprerens10S0l de ::t sl'ira
mais depravados da sociedade. A difusão de pragas virulentas, o vampírica, ao mesmo rempo que mamêm SCU> assunroe ress.iai>
rapto e tortura de famílias, o desenvolvimento de cartéis que abas- cuidad05amente ocultos.
tecem o vício - cada corruptor tem urna especialidade, uma forma
de malevolência aprimornda e praticada até um grotesco sublime. S EGUINDO A TRIL H A
Oscorruptoresde Decani (o senhor das doenças) encorajamo cres- Todos os Corruptores têm de estar pront05 para col1CJ1 >i dcsc·
cimento explosivo de favelas, como os granel~ cortiços da Cidade jos de seus mestres acima dos seus próprios. A .:iualquermorntntn, 1 •
do México, nos quais as pessoas sufocam em meio a sua própria Corruptor pode ser chamado para servir como terrarntnt:t. u m~"·
sujeira e fedor. Os Filhos de Chykas (um demônio da discórdia) mo refe ição, ao senhor infernal, devendo obcdcccrscm coo1pun·
promovem cuidadosamente o confronm emocional e a disputa en- çno. Esse dever nunca diminui. Toda mern e todn d~sqiJ, st!gui
tre amigos e companheiros, até suas paixões explodirem em uma dor da trilha têm de esrar sujeitos ao avanço de seu supem,or de·
onda de assassinat05 e terror. Os servos de Nulpheggornch criam mo1úaco. Os Com1ptores devem espalhar a von1aJe .a 1 111ência
cultos de seguidores camiçais que se alimentam da maréna cere- de seus soberanos a rodo momento e, sempre que possfl•l·"'"'l'íw r
bral daqueles que falham para com seus mestres sombrios, prome- novos adeptos ao culto.

Gula do Sabá 136


C3da senhm infomíll tem seus próprios objetivos; muitos são
11flcados de acordo com uma formo pamcular de "mal". Dessa
mun, um servo do Senhor tias Doenças é encarregado de espalhar
i:.dadosamente pragas e comprometer o avanço da medicina, en-
' mo um agente do Duque da Violência deve levar ,15 pessoas a
meter atos de de>truição impensada e se engaja r em comhates
111i.~~ntos sempre que isso for viável. Os Corrup1ores m~is e feri vos
.rnmas metas de seus senhores adiante de maneira sutil e indrreta;
mervo da \folência que inicia wna chacina em seis esrados, s6 ira
•1irumaatenção desnecessária para si, mas o Corruptor que cal-
Mncntc induz outros à violência, difunde muim mais o trabalho
"'"mestre, além de sobreViver p0ra continuar espalhando o mal.
HabiUdades Comu ns: Os <ldepros mais astutos e perspicazes
ltlta trilba desem•olvem significativamente a habilidade Oculcis-
•t Lâbia, Etiqueta, Intimidação e Empatia também são úteis parn
nvencr incautos ou ocultar sua verdadeira nacureza. Os
rruprores mais marciais estudam Briga, Esquiva e Annas Brancas
'1sedeíenderem aiso haja confronto físico.
Disciplinas Preferidas: Os seguidores da Trilha das Rcvcla-
k>'vlalignas se protegem reunindo informações com Auspícios e
i&.'D1·oll'cndo laços de lealdade com Presença. Muitos escudam
ml-ém Taumacurgia, mas da maneira que é ensinada por seus
nhrres infernais.
TRILHA DO CORAÇÃO S EL V AGEM
E11 caço, eu mato, eu me alimento. Nenhum costume ou civiliza-
tcajla< de me impedir; nenlmm mino ou armadilha me endau;ma.
"""tona força da natliTeza e um predadOT ecemo.
- Oentha Shale, Nômade Sabá
Apelido: Bestas
Crenças Básicas: Os vampiros são os maiores caçadores -
•"1llu; e invulneráveis. A Besra inrcrior é apenas a expressão do
<imwdo predador. Negar seus atribums atávicos é ir contra as
nnasda natureza ou, pelo menos, é isso que acreditam os segui-
mes desta trilha. Um vampiro só pode sobreviver mantendo-se fiel
~u eu interior e aceitando as propensões monstruos;is que acom-
mham seu esrado mono-vivo. Apesar de nao se deleirarem em
~scaçadas, as Bestas também não as evmnn. Ao aprender a acei-
ropapel de caçador e, desse modo, reconhecer o papel adequado
'morcos-vil'os, um vampiro se roma como um animal: feroz, pre·
torió, mas definitivamente em seu lugar de direito.
Um seguidor dessa rrilha scnre que a Besta é uma parte nattiral
l.'l<!rvnmpfrico e precisa ser satisfeim. Ainda assim, os vampiros são
· ll,il\:ntes. sendo que um caçador ardiloso é mais efetivo. Portan-
élmportante alcançar um equilíbrio entre a Besta e Homem -
túcla fcro: e os instintos mórbidos e sclvagcmcme astuciosos de
,,. 1~mpiro s~o excelentes fermmemas de snbrcvivência, rempera-
:..~la racionalidade e a perblJiCácia da mente. Saciando a; neces-
!iiicsda lksta de tempos cm tempos, o vampiro ganha, ironica-
. .te. um grau maior de controle pessoal.
Os vampiros da T rllha do Coração Selvagem (às vezes chama-
~Je Trilha da Besta) têm pouca utilidade para as armadilhas da
li:ação ou da educação. O mmsporte e as armas modernas são
sn<e~sários pnra o vampiro, já que a não-vida fornece todas as

13 7 Capitulo Cinco: Códlgos da Noite


H IER A R Q UIA nos p ccADOS DA TRILHA D O CoRAÇAO S ELVAGEM
N fVE L C O NDUTA MORAL M O T IVO

10 Cnçar com outros meios que nllo seu• O caçador perfeito não precisa de ferramenras.
próprios poderes vampirices
9 Envolver-se com política As lutas políticas não produzem o sustento.
8 Permanecer na presença do fogo ou da luz do sol, Não foz sentido cortejar a Morte Final.
exceto p;ira matar um inimigo
7 Agir de maneira excessivaroencc cruel A morte é uma coisa natural; a alimentação é natural.
A torrura e a crueldade não o são.
6 Deixar de caçar quando estiver faminto O objetivo do vampiro ése alimentar.
s Deixnrde apoiar seu bando Apóie sua família e ela o apoiarâ.
4 Malar sem necessidade Uma pessoa morra não servirá como alimemo no fururo.
J Deixar de seguir os próprios instintos Os instintos são a base da narurezapredat6ria.
2 Matar uma criatura que não seja pela sobrevivência O propósito da mort<' é o sustento.
Recusar-se a matar para sobreviver Os vampiros são caçadores; todo o resto é a caça.

fcrmmenlns n~cessárfos para se caçar e mawr. A lábia e a políric<t neceu constante ao longo dos stculos. mesmo depois que eL 1
são preocu1x1ções enviais; polilicar nt\o traz sangue para a garganta aceita pelo Sabá. A rrilha mudou relativamente pouco ao lon~
de ninguém. Os vampiros foram criados para caçar e matar, e os anos. As Bestas não vêem nenhuma nec~ssidade real de "ad,;pJ
seguidores desrn rrilha si'io excelentes nas duas coisns. la" aos tempos modernos.
'ÉrrcA DA T Rrr_HA P RÁTICAS ATUAIS
• A >Obreviv~ncia é sua primeira preocupação. As Bestas não têm uma organização real e raramcnre prJdCl
• A polfrirn e n tecnologia atrapalham a caçada. qualquer tipo de tradição ou ritual planejados. Noentanco,algi
• Aprenda a atingir o equihôrio de sua Besta Interior. Pratique as bandos nômades são compostos principalmente de membros
ações brutais necessárias à sobrevivência. mas mantenha sua seguem esta trilha e levam sua existência como caçadores erram
inteligência e sua perspicácia. Quando se reúnem, as Bestas muitas vezes se entregam à rr~t
• O "mundo natural" é uma ilusão.Todas as coisas têm de viver Gangre\ de contar histórias e cultivar o combarc. As &:sras taml't
a ruam como assassin05 a&~ustadoramente eficientes demmJoS;
de acordo com suas fonnas, seno que até mesmo a civilização é
nnrural, já que elu ~ umn forma de humanidade. sua lealdade, uma vez oferecida, é inquestionável. As Besras
acham que um determinado indivíduo é uma ameaça a s1 mt'>n
• Apes~r do fogo poJer 1n<ltá·lo, você rem de dominar seu medo
ou a seu bando são incansáveis na caça e destruição desses OJ"1<.
para ser capaz de matar aqueles que iriam usá-lo contra você.
tese, por esra razão, algumas Bestas são escolhidas para liderar Fi
• Esrc:jn o;ozinho ou em bando, sua lealdade deve ser absoluu1. rins de Ülterra.
Voei! não tem tempo para ficar mudando de lado.
D 125cruçÃo DOS 5 e:ou100RES
V rnTUDE'S A maioria das Bestas não se imporm muno com a modarrl
A Trilha do Coração Selvagem se apoia nas virtudes da Convic- com suas vestes e escolhe sempre roupas funcionais parn nca1..1
ção e do Instinto Algumas Bestas chegam a tratar com completo desdém roup•
ornamentação, mas estas são raras. É comumº' seguidore1.i
H ISTÓRIA
trilha csrarem em profunda harmonia com o nmhieme e wrn•
A Trilha do coração selvagem parece ter origem em antigos próprios sentidos e, muicas vezes, estes individuas s1\o observnd,~
códigos nos quais bárbaros vamplricos aceitavam sua natureza ani- tempo tcx:loescutando e vigiando cuidadosamente seus arrcJ.
mal. Advogada inicialmenrc pelos Gangrel, a trilha se e:,pnlhou ou até mesmo pem1anecendo em câmara lema e farejandooai
para alguns outros vampiro.; que aprenderam a ex:iltarseus modos modo a e virar adversários sorrateiros. Muitos Gangrcl seguem,
predadores. Esta trilha nunca foi popular, mas sua clienrela pem\3- irilha e inva riavdmente têm algum<1> característic~s animaí,

Gula do Sabá 138


T RILf-lA D A H ARM O NIA
Nas noites Je antigamente, a Trilha do Cornç.iio Selvagem era conhecida como a Trilha Ja Hannonia, e defendia uma forte
~gaçào com a natureza e as características predatórias dos vampiros. Entretanto, à medida que o Sabá impunha sua Grande Jyhad
contra a Camarilla. a Trilha da I lam1onia sofreu um cisma entre seus seguidores, alguns dos quais acreditavam que os métodos do Sabá
erammal-escolhidos ou imorais.
!Jma facç~odn' "Harmoni;,ras" abraçou a oa nireza ani mal do vamptnsmo, alegando que a exL~tência noruma Jo Carnita provê
rodai as bases necessárias para a não-vida: a caça, a alimentação e a aceitação da sede de sangue. Esses vampiros achavam que o apego
•qualquer tipo de código moral era uma falha na busca da narurc:a bestial básica dos não-vivos. Esses vampiros permaneceram no
S:ihá, mas suas crenças transformaram-se na Trilha do Coraç<'lo Selvagem.
Aomra facção sentia que, apesar dos vampiros estarem ligados aos animais e à natureza por meio de suas naturezas predatórias e
ldvagens, o imelecto e as emoções da humanidade precisavam estar equilibradas com o espírito selvagem do caçador. Esses Camiras
Ji;cordavam da destruição do meio ambiente e do abuso insemível dos. mortais pelo Sabá, argumentam.lo que, embora os vampiros
pn!cisem caçar e se alimentar (e essas necessidades sejam na rurais), não há necessidade de destruir o meio ambiente nem de degradar
<'ll suprimento de presas. Porfun, esses Harmonisras se desligaram do Sabá, por não terem vomade ou serem incapazes de reconciliar
~a,cicnçao com as cáricns Jo Sabá. Muitos liarmonistao morreram leniamenre devido a sua presunção, mas alguns escaparam à
J'Crsegu.ição, afastando-se como independentes ou até mesmo unindo-se à Camarilla.
()~ H~irmonistas 11Jvogam as virtudes Ja Consciência e do l1u,tinco.Apesar de não senrirem remorso por fazer o que manda sua
Dalurcza (caçar, alimentar-se e matar), os Hannoni.stas moderam e.-.sas ações com a comprcensllo de seu lugar no mundo natural.
fmurbar o "equilíbrio narurnl" é considerado um pecado morral. É comum os Ham1onistas terem iru.tintos de caça mui Lo aguçados,
rct; eles procuram assimilar tanto a mente dos humanos quanto os unpulsos bestiais em um único e terrfvel predador.

"des nãu se preocupam em esconder. Os seguidores mais assim como a Briga e a Esquiva. A Ernpa~1a com Anim<u> é comum.
~uns desta rrilha São os Gangrel do Sabá: os Rurais ob\'iamente embora uma Besta esteja cão disposra a se alimentar de um animal
mpõem a maioria dos adeptos desta trilha, enquanto alguns quanJo emulá-lo. Por estarem em contato com sua natureza interi-
n~rel Urbanos se denominam "predadores urbanos". Alguns or, nuúcos seguidores da trilha desenvolvem muito a Empatia, não
' Jl'l\OS anmribu, alguns Nosfcrnrn antirribu e um punhado de que sintam qualquer d6 de suas vitimas, mas sim porque emendem
lr0> rnmpiros também seguem esta trilha. A maioria dos intuitivamente seus motivos. A Intimidação também é bastante
a_;.1mbra e dos Trnnisce acha esta trilha ''ulgar e trata-a com comum, pois a fúria em ebulição que se esconde abaixo da superfí-
!Sdémabsoluw. Os membros desta trilha são respeitados por sua cie da calma aparente de uma Besta é realmente assustadora.
nt•tria na caça, mas n:\o dct~m nenhu ma liderança verdadeira Disciplinas P referidas: Para os seguidores desta trilha, as
'!lrro da ::iab:\. Disciplinas s11o urnn que;tân de oobn:vivência. O Animalismo é
útil na compreensão dos predadores inferiores e para a alimenta-
StG U I NOO A T R I LHA ção. A Fortirude é valiosa, pois as Bestas precisam ser inflexíveis o
'\, Bc>tas têm sempre que reconhecer e se entreg:ir a sua na tu· suficiente para sobreviverem cm qualquer condição. As armas
~predatóna. Portanto, os seguidores desta trilha, lutam para de- narurais e os benefícios que a Metamorfose oferece durante a
~1o[ver sua habilidade como caçadores. Eles não têm muita von- caça rnmbé111 são considerndos valiooos e alguns d~oses vampiros
.L:Jeutilizar as armadilhas da tecnologia por acrcdicarem que aprendem a Ofuscação nu a Rapi<lcz a fim de se tnrnarcm caç.ti-
Jk>rrna vnmplrica lhe;, fornece todos os poderes de 4ue necessi- dores mais rápidos e mais cautelosos.
w~ra <obreviver. Envolver-se na política é desaprovado, pois
i1l1em as.sumos mais importanres a cratar; a força é uma fom1a T RILHA DO Á C ORDO H ONRA D O
..!simples e mu itas vezes mais efetiva que a política. Piedade e
A obrigação é um fardo do qual só nos livramos depois da morre.
mpaixão não rêm lugar no coração de um predador e os inimigos
Para nós, os imortais, o dei;er é eterno.
btm &er duramence desrrufdos enquanto os companheiros de
uilo s5o protegid°", à medida que estes, por sua vez, protegem o -Azrael, palaJinoSalubn annmbu
.11JiiJuo. As Bestas não matam por capricho, mas quanJo a morte Apelido: Cavaleiros
rxmsária, não pode haver hesitação. Crenças Básicas: Em um mundo assolado pela corrupção,
Habilidades Comuns: Não é de surpreender que a maioria malevolênc.ía e insanidade, alguns vampiros encontram seu cami-
Besras seja fonnada por caçadores e rasrreadores airnmcnrc nho em um código pessoal de condurn firme e inflexível. Es:,e:, vam-
~li<loso>. A Sobrevivênda é preeminente emre esses vampiros, piros não se aprofundam em que.tõcs filosNicas exis1enciais nem ~e

139 Capitulo Cinco: Códigos da Noite


H IFRAR QUIA D05 p ecAD05 DA TRILHA DO A CORDO H ONRADO
N tveL CONDUTA MORAL M OTIVO

10 Nilo pr.:~t:rvar todos os preceitos do grupo O verdadeiro dever p;i m com umn causa exige
um caráter :u1r.:?nuc.o.
9 n..; xm de moorrar h05pitalidade a seus ílliados A hospitalidade e a gcncro:.iJnJt> ;no a dqueza da almn.
8 ~ooc1ar-se com o desonesto Sirva como um exemplo, 111<1~ não seja arrastado à
insignificância do ignóbil.
7 N5o ('3rtic1par dos ntuais do grupo A cradiç~o e or;. nt unis s.1o partes imporr:mtes da herançJ.
6 Desobedecer ao seu líder A lealdade é a pedra fundamental da hierarquia.
5 "~º rro1.,.,...r setb aliado- Deíenda aqueles que são dignos de sua esnma.
Colocar a> preocupações pc:ssools acim:i do dcwr O dever é o objeá' o Jo vampiro.
3 T1cn1c.>n~trar covanlia A honra se encontra na luw por unm causa,
e não em fugir dela.
2 Matar sem razão A vida e a mune silo a vontade Je Deus,
e não a dos Caim tas.
N~o cumprir sua palavra ou juramento; Deixar de cumprir um j11r:1111.:nto é perder a honra que
não hon1ar um acordo define a exisrcncia.

excedem na tndul~ência de sens lados mon-truoso>. Em \'c. Ji!,,o, ÉrICA DA T R ILHA


eles se conc«mram <'m um úmco princípio: a honr t. A ortlem, a
imparcialid<l<l<' <' <hll'H'r '!lo a. lemas desse- monos-vhtn que, ape- • Manrenha sempre 'u~ p:1bvr.1 e honre <eus compro11US>0>
sar de '"rcm nt• 111'1roo, adert.>m a padrões de conduta 4ue >ão mlle- • Nunca demonstre covardia. Supere seus medos.
>ci<•elm~nlt' 'nmpre.:nsíveis. • O dever vem antes dos assuntos pessoais.
Para um ~c~uiJordcsm rrilha, a não-vub pred,a de uma dir.:- • Trate justa e lmpnrcirilmcme a4uele>. Por oucro l:ido.oJNi
ção e de um objcrl<•o. l:s:;c~ vampiros escolhem a honr:i Ltllnt> oeu rado merece seu dcsprcw.
guia. Ao se concentrar cm regra& rigida:,c liinin.:s p<:.>Snaio, 0> Cava- • Sempre pague buas dividas.
leiro' 111a111<:11111 1(11 ia dn Besta em cheque. Pon;inm, ílCeitar um • Apoie seus companheim~dt: an11as em todas as coisas,exc11
dever e cumprir suus obt1gações dá aos cavaleiros objetivos a serem quando eles recomendarem a traição.
alc;inçados. Presos por o;cu< códigos de honr.i, es>eS vnmprrt is defen-
dem causa> com a m(\ximn dt:voçáo, mesmo que ÍS'-ll '1i;:n1fique o VIRTUDES
fim de suas n~n-\'ida,. A T rilh3 do Acordo 1IonmJo defonde as virtudes da Coma
Nilo -.cl'n,.:.mr: <nCmmtasque seguem e:ota tnlha não sâocom- "ª (emhora 0> Ca,-aleiro> não sintam remorso no sentido da Ili"
[l:l'-'"'<» nem human~ em nenhum sentido da pala\'fa. Na verda- humana) e Autoeoncrole.
de, eles vêem os humanos como pc1uco ffidb que c>er.W<"- e c1miida.
desmerecedores da< considerações de honra tiuc ,Jn rnncl-<lrdas H ISTÓRIA
aos \'ampíro>. Mc<moassim, um Cavaldro nunca dc1x.1r~ Jc <;um- A Trilha do Acordo l lonrado nasceu há muito tempo.~»
prir <ua paL1vr.1 \'(>lumarimncmc nem descumprirá um acordo, po!b do os vampiros da Idade das T rcvas que lutavam corpo-a·
fozer 1,>11 ;crín 11 ma desgraça para sua honra. O objeto desse com- com os prohlerru1s da moralidade humunn cnconrrndo ume<J~
promisso imporcn pouro ao seguidor desta trilha: é a fi >1 ç11 d1 >com- de conduta severo e intlcx[vel para substituir a ética da hum~
promi<so e s11a determinação inflexível que s~u impormnLcs. dade. Embora os preceitos cavaleirosos originais nos quai;o'
Mulrru; Jus ncnç:" dth sc~r idores desta trilha c'pelham o.< códi- tTilha se baseia te11ham caido em desuso na ~poca da Renascrr.,
gos foudai> de c:1val~1ri: 1 ou o bu:;/udo dos samurais. Os Cavalcu·os alguns membros do Sabá adoraram füosofias similares e" m1
prefer<!m a Morte Fmal a demonstrar covardia ou trair seus aliados. adorou o Código de Mílllo após a prhndra Guerra Ch~I Jo Sabi. (}
De mancíra >imilar, os sold::idosdesta rrilha defendem as dire1nz.:b seguidores da trilha devem sua lealdade ao idealismo da« 1
de suas sc1r:is e orgaru:açõcs com um zelo fanático. Confmnwdo aos ditames do Código e, neste proc~so. adquiriram o apclid
com um mim4:0 mflcxívcl ou recalcimmte, um Cwnl~iro solitário i: ''<eguidores do O;d;go".
um gucrr~rro fatnh<tn e morml - um grupo deles comp(>e um ext:r- À medida que o Sabá superava cismas inrcmoo; no< '<'aJ
ciw que n;io teme a morte. e XX, os seguidores dcsrn rrilha forneciam o maior apo111 à

Gula do 5ab.1 140


ur.suang1do:. por que'n~o., de lealdade aos ideai> do S.1b~ comht- t1da lW irrcílendamcntc: el~ tl•n1 th.> t..•'r lr ...c1nrrc c 1enre <lnnHl\trc·
i:J1.> Cllm Um Íllrlt' '<!INI d~ dev~r e honrn, e(t!l> lut.lf 10\ r:ir.1 z.1 e d:is conseqüt!nc ia• dlo' ,u.1, 1çl'>t·'· O ..-md:intc devmo Jl."t:1
mr.:fr a unidade da seita mesmo durante os tempos l1l3.1> caóacO'-. mlha deve se apegar o tempo todo 71 coni:em e à discirhn:l enquan·
Wmndo pelo exemplo, aré mc<rnoos legali<ras dcnrre c:h Cavalei· to bu;;ca di,rriruir ju,riça e imparC'i.1lid:ldt. O verdadeiro Cavaktr0
lunimmpt.'k> sonho l<>mum dn hbercaç1odos v:unrm"das amar· lut;t e n1orre rc1r sua c.au\,l.
a;Jt,.,Anred1luvianos e d<!fcnderam os direitos do:. 011trn> mcm Habilidades Comuru: (), t~1v.1ll'iro' esmdam Armas Branca"
r. JJ ~1w dl' hu,c:ir~m st>u& próprios meios para alcançmenl '!"-'" Briga e Esquiva, por comider.11cm o comhat<• corpo-a-corpo um
.bcrdade. passatempo honroso. Liderançn e Exprcs;.~o são vantagens v;iloriz.1-
\os dins de hnjc, n Trilha do Acordo Honrado~ a 1."spinhn das, pois com frcqüêncin n< C11vnl~iros <~o chamados para mediar
r<al Jo Sabá. Q, Jcd1cndos Cavaleiros são o núcleo du 'c1rn, dispumscom 1mparci11lidad1• [),111"''"1:1 forma, a lnve.ligaçãu eu
,nmdoao.1dct1isdo Sub:\ com uma devoção inumana. À mcJi Direito podem aiu<lar a dbccrnir a verdade e a JU~tiça.
gucoSabá cxort.1 um papel mais militarista, Ol> novm recrutas Disciplinas Preferia': Forr 11 udl' e Pr,"'Cnça -.in constdcrnd,1-
w111S1ruidoi. n~:.la trilha, tornando-se campeões em umJ cru:a- a t!pÍtume da ca,·alana; t:>l>t:> \ Jmplf\l'o 'ªº JecidiJ<" aod~fender t!
!"'1lana doqüences ao discursar ((\mo r.inr<" ( 'anlciros <eguem um de,ti-
no marcial nas turbulentas nom's de hoje , .l Porência é l~mantl"
DRÁTICA 5 A T UAl5 comum. Os 5alubri annmbu. da '4.'ir~ mmhém descn\'oh·em ~·rode·
().; '<'l?\Udore' d~ Trilha do Acordo Honrado sempre \'alnri!a· n>S.'lS habilidadci; da Va}\:r,•n.
"ntah e ccrnniim:is. Porrnnro, os Cavaleiros do Sal':\ '>l'mprl'
;ndpam nos f e;tim de Guerra, nos ritae, nas cerimônias e outros
TRILHA D I? LIL ITJ1
el'ent<>.>do bando. Em conjunto, os seguidores da trilha buscam umr Lili1h en;inou a primeira e tnai> podcro>a lição: que o pod.:r so
1t.icções d1vcrgcmes da seita sob uma única bandeira de lealdade pode ,er alcançado a trave> du tio>. A dor e o maior profe;sor, e 11
\c1usa. /\pesar de serem altcrnadamcmc ignorados ou ridlculari· provação, 11 maior recompensa.
:ihrcl06 S<!guidorcs de ouuas trilhas, os Camlciws ,;io um cxcm- Ak<inyn Daclnu, hierotanrc Li lim
1mrlacávd dao melhores qualidades de um membro do Sabá. Apeüdo: Bahan,Lilllb
:lorcdcndo ;cr censurados por seus irmãos. Os Cavaleiros. com Crenças Básica s: Coru1Jeradoc. heréticos pda maioria J,,,
>jllénc1a. não assumem posto;; de liderança (por considerarem a (::tiniras do Sal>~, rn fr:igm.. nro' d11.' rn<manwnto; ,1,.1 Jhrh - ih
-~ rolftica C'Oll~rcm~dora), apesar de csrarem à treme cm mui· Ve'.:es erroneamente chamado, de ( 'icln cu liluh - expõe uma
•:mU1a,, dt>monstmnJo coragem e disciplina imgu·1lada~ por cmnologia elabornda e umn h1:.t<'•na alwmnm n !Xifa a própn. Cna-
1C1l.un outro soldado entre os não-"ivos. çao. ExpuL<a do primeiro parai.<o Jev1Jo ao' crimes de enobrecer a si
mesma com os Frutos do Conhcc1menro e da \'ida e por querer 'er
:}()CRIC~O DO') 5 t:GUm ORc5 i~al ao homem e a Deus, Lihth vagou pelo mundo mcnado e
Os Cavaleiro; s!\o sucessivamente frios e distantes, mas honra- esréril, romando-<e um podcrdccriiç~o. rivalizando com as antigas
e ronfi:lvd•. Um Cavaleiro nunca volta arrá!. em ~ua JY.ilovra e d1v111dades. Por meio da mbula,·:1oc do .,o(nmcnto, ela descobriu os
""'l'rc hnnr,1'~'" comprrnrn&><'>S. Ele nunca se turl n ~<h w1" d~w­ caminhos da sobrevivência; com Ít1,r:11 e espinho, ela cnou seu pr<~·
:is nell\ fogcd11 c;1111po de hata lhn. Mesmo assim, estri longe de s.:r prio jardim, um espelho do sofrimcnro e da iluminação que dn
Jtl'l::tno; o c.av:'llt1n.) vê os n1or1ais como um recurso, d:t n1Cl'in1n alcançara. Arquiteta do pc>der <lc Cnun, cnadora da mápka..: m.ic
que um outroi;:ucrre1ro acharia um cavalo de batalha ad·
J:1llL'llll dos deuses, Ulich regouª' 'cm<•nrc• dn •abedoria com seu prllprlo
•ivd, ntt' loni:c Jc 'cr um companheiro eqüitativo. Muitth do' ,angue. o que deu forçll, t1 qu:ik111~1 um p:lra caminhar wb..., u fi >gv
~udoresdl'sta tnlh:i apre~ntam uma unagem severa~ 1ad1uma, e nadaI nas águas gélidas para alcançar .1 revclaç.\o da vcrda,lc1ra
'.WC>< C1v.1lem" <10 cap;\:e:. de mOO>trar bom-humor e I"' 11hd 1Je liberdade e encontrar •eu próprio J"-.:ler.
-cb "mpl"'nlt'nte consideram que o dever ;ob...,puJJ" i;n111ftc 1- Recrutando .egwdore. entre' ampmJ:., humano; mé;oc,,,, e ou-
il ~- tros habttantes do mundo ocul10, o~ Bahari sel!Uem os carrunho'
.\ \'1Sta maiorio dos ~gi.ndores desm. trilha é Ventruc anntnbu <' ancestrais indicad~ rnr Lllirh. '-l'l(11ind11 1im.1ecm da Jcu-a 111<1l',
·,n ml!rtnb11, ma' um grande n<unero de Nosferatu mu11nl111 e eles eJe,•am a si mesm<i>. do ,1,11u' d1• lna11ç~"· Como um p.11 que
!J~l>Ce tmdiCH•nuh't'"· e nté mesmo alguns Malkavitm0>unti1TI/m disciplina um filho c1nntc, L1l11 h ddx~ um leg<lJn ,Je dor li"" Cll'1 ·
umelmt:nlt: lúc1Jo>, esr udilm esta mlha. Os Pander> 4ut: >t:r. ~m na e, assim, o; Baha11 bu.cam ;upcra1 a:. fra4uezas devida> a 'CU
~ideais do Sabá (ao mvés de buscar sua ascensão pessoal) tam· nascimento obscuro e desamparo, e nsccndcr ao cnrcndimenro e ao
']nador~m csro tril ho. Pouquíssimos anciões dn Cnmorilln, qunsc poder. Andando no fogo, l'lllp:dando-s1• cum l:lmim1s e Chpinhos,
<mrreVentrue, J>er>isccm nos preceitos dessa trilha, aprcnd1dr1.,cm sofrendo pClvação e me1 gulh. mdo l'm :lgu h congclad~s. o> B.il '" r1
;antiga.' no1tl'' de cavalaria medieval. elevam seus corpos e nwncc' p<lr:t a '''11'.1ção verd:ideiri e "b1em
;ua consciência para a plcru1uJc do munJv. Da:. atonloan!.:> altu·
SEG VIND O A TRILJ-!A ras da compreensão até a ponta al(Uda Ja dor, eles aprendem a
Lm 5Cgl.ndor da Trilha do Acordo Honrado d~w 'l!mprc rrum- verdadeira e:-.cen:,ão d.o cri.iç~o. po1.k•1l<ln p..~ar a mac~ria st:m tor·
:n honra em pnmcam plano. Um Cavalerro n.'io pode ai.~r pn>c1p1- ma Jo mundo e tramfiinn 1 ·li t'm uma "º'a tma).,'em.

141 Cap>lulo Cmco: Codigos da 'lloit<!


Não se engane, os Bahari não têm muito espaço para a co pai-
xrio nem para comciência. Eles acredimm piamcnrc que coo ·
de-
vem ag~rrar a lâmimi da iluminaç.f10 - e sofrer as laceraçôfl><i •cor-
rentes desse ato - antes de conhecer a verdade. Aquel.es4u 'n~o
têm a vontade nem o discernimento para consentir emap nd ..r
são considerados refugo e colocados de lado com tristeza, ma '"'m
hesitação. Nenhum rcm!X' ou recurso é desperd içado com aq udes
que não tem a rr.eassidade irresisth•el que permite n so1Ílme1 ll<I, ,,
transíonnaçflo e 1)Ctescimento. Os Hierofontes, vampm.Mac 'rLln-
tes de Lilith. escolhem aquclt:S que ouvLram a canção - 1J 1 h<l)
Lilitu - e os castigam, flagelam e esfolam até eles atingiremo pie e
da consciência alerta e fervillrnnte. Somente c-ncão as lágrim , s~o
enxugadas com carinho, as feridas ITarndas e os suplicantes rro ::i<ltl '
para a plenicude da gloriosa trilha de Lilith.

ÉTI CA llA T RILHA


• Somente nos elevamos arravés da dor
• Seja um profossor, tortumdor e amnnLe de qualquer um \1
buscar a iluminação.
• Pratique aquilo que aprendeu. A sabedoria é inútil se náo~11
acompanhada de ação.
• Cultive um jardim para que você possa mostrar a força de se.
criação
• Busque aqueles que se c~nconrram n8 fronre1m d::t C•)O<c1~11c
e ofereça-lhes iniciação
• Reúna-se com seus irmãos e irmãs para compartilhar sunrru.i-
çáo e sua angústia

VIRTUD\:5
Os Bahari são devotados às Virtudes da Conv1cç.~o e lnsont

HISTÓRIA
De acordo com histórias apócrifas, o culco de Lilith comcç"
quando, hil alguns milênios, um vampiro Macusalém que rma.1.
artefatos amigos na Áfric.1 enconrmu eso·anhos escritos quéd:w 11
a entender que falavam da Mãe Negra. Apesar desse Cainita ti
ter sKlo capaz de c.1rre1r<ir consigo us artefatos, ele levou o conh,o
meoLO dt1quilo que havia visto. Completamente derrocado pd
guardiães mona is e demoníacos dos escriros, ele recuou pam rrn
oulTOS com o conhecirnenm e d.iscem1111ento para pesqui:.aroo; lll1'
téri.os reunidoo naquelas escrituras. Com o passar dos anos, os IC">'
dores da T tilha de Lilirh espalharam vagarosamcncc seu conlr.-:t
mcnro arcaico, arraindo um pequeno número de eruditos e vamri·
ros curiosos com relação ao misticismo. A irilha ~cabou assumir.t
aspectos de religião i.\ n1eclida que foi absorvendo os ri.ruais e cenw
nias dos lugares de origem de seus seguidores.
A Trilha de Lillth nunca teve muitos seguidores no Sabá.®
a antiética Trilha de Caim ganhou preponderância, mas sem~<
teve um número suficiente de seguidores para g<irantirsuasclm''
vência. De fato, até mesmo alguns anciões da Camarillu R'glllll
esta trilha. À medida que os sinais da Gehenna começaram a ar
recer e as Noites Fínais se aproi<imam, cada vez mais 1'3mpiro.!sl
atraídos pelos ensínamenros apócrifos desta trlU1a. t\ imageir, ''
1
Guia do Sabá 142
HIERARQUIA DOS PECADOS DA TRILHA DE LILITJl
N!V EL CONDUTA MORAL M OTIVO

10 Alimemar-se imediatamente quando csti,'er faminto A privação e a fome ensinaram Lilich asobreviver.
9 Buscar poder nu riquezas materiais A \'erdadeira nqueia vem de dentro, não do dmheuo
ou da influência.
8 Não corrii,>ir os erros de outros no que se Caim foi um assassino. traidor e tolo que não merece
refere a Ca im e Lilich reverência.
7 Sentir remorso por trazer o sofrimento a alguém O sofrimento e a dor ajudamos outros a aprender
e a crescer.
Deixar de participar cm um rimai Bahari Os rimais realizados coo tém dicas para o despertar.
5 Tenler a morte A Morte é simplesmente uma mudança para uma nova
forma de existêocin. A mone vem pnra rodos,
no seu devido tempo.
Malar un1 sl!r vivo ou não-vivo A morte nega a chance de transcender
Não buscar os ensinamentos de Lilkh Lilirh escondeu suas obras em muitos lugares;
elas têm de ser encomradas.
2 Deixar de causar dor ou angústia Seja um professor por meio dos auspícios da dor.
E,·itar a dor Somente através da dor é que renascemos.
Evicar a dor é abmçar a ignorância.

imcomo um tolo, amaldiçoado com poderes incríveis que ele se Qualquer coisa que ch.oquc ou ultraje a sensibilidade dos ourros é
11>1aentender, une os vampi= que buscam maneiras altemati- válido, pois existe sempre a esperança de levar alguém além dos
Je sobreviver aos Tempos Finais. Por meio dos auspícios da Mãe limites mundanos do cotidiano. Os Bahari prernm 1> desenvolvi-
,ri, eles e~pcran1 superar sua na1 urez.a Cailiica e se tornar mento da compreensão pess.oal, por isso é possível encontrar segui-
ruclvcis pelos Amediluvi,1nos. dores desta trilha tanto entre ncos quanto entre os miseráveis. Quan-
do se encontram entre os mortais, os Bahari são misteriosos e empo·
PRÁTICAS ATUAIS lados. Em sunscerimônias, costumam usar trajes religíosos - mnn-
Os Bahari modernos herdaram muitas tradições de seus ances- t05 largos e abertos e máscaras cerimoniais de madeira ou osso.
:iis. Os seguidores desra rrilha raramente se dcsfa1cm de rituais ou Dentro do Sabá (e entre nxlos os vampiros), os Bahari s1io, no
:cr~3S, pois só a compreensão de rodos os mistérios do mundo pode melhor dos c<1SOs, vil; tos como euitistas hereges e insanos. Entre ns
·u as porcas da sabedoria. Por isso, os Bahari servem-se de muitos seguidores desta r:rilha incluem-se 05 mms variados vAmptros; alguns
madr1s rimais de devoção. É comum os seguidores desta trilha Lasombra seguem a trilha, assim como um punhado de Tzimisce,
JinYarem o conhecimento oculto de culturas estranhas, sendo Malkavianos, Nosferam e Toreador anritribu. Curiosamente. esta
1rapidos em absorver e adapr.ar noYas e diferentes práticas ocul- rrilha também coma com seguidores entre os esquivos Kiasyd e
,Por causa dessa abertura. os Bahari participam de uma rede de alguns Precursores do Ódio que creditam seu discernimento à sa-
qirosque trocam informações e conhecimentos místicos, che- cerdorisa morta chamada Lamia. Mais estranho nlnda, existem in-
11110 aré mesmo a negociar CL>m magos, fantasmas e ourros dicações de que esta trilha é seguida de alguma forma cmre mor-
urdtJesdesegredos aoti.,<'OS. Muitas ve.:es, os Bahari realizam rilu· tais, incluindo alguns que não têm contato com vampiros.
<>fc'Ciais considerados bi:arros até mesmo pelos padrões do Sabá Ao contrário de algumas crenças. esta trilha não é seguida ex-
ipc;ar de serem leais enquanto puderem continuar praticando clusivamente por mulbcrcs, embora elas sejam a maioria. Qualquer
11rituais, a verdadeira lealdade dos Baharié para consigo mesmo. um que se livre da ignorância infantil em troca da dolorosa man1ri-
dade é bem-vindo 110 círculo de Lilirh. Na verdade, como os vampi-
~&RIÇÃO D05 5 PGUIDORP5 ros estão muito além o.la preocupação de sexo, uma vez que existem
Os Bahari vivem apaixonadamente, buscando de forma cons- vampiros de ambos os sexo.s - ou de nenhum. como é o caso de
rea rróxima mudança e a pródma experiência de aprendizado. alguns Tzimisce -dentro do culco.

143 Capírulo Cinco: Códigos da Noite


SEGUINDO A TRILHA cmn avidamente a sabedoria e a Uununaçã.o. É claro que too" e,w
conhecimento acaba sendo us~1do na busca de poder pc>sool. En-
Um Lilim rompe as convenções, zombando da "sociedade act:i· tender a si mesmo faz com que seja possível começara d~srrevcr .1
rn" de fonna a forçaras ourrns pessoasn reavaliar sua maneira de ver mouvaçào de outros. Asstm, o verd~1de1ro enccndimemn 1~ rmitc
o munJo. C',om o ferrete 4uente e o dúcute, os Cainitus aplicam que o vampiro desvende os segredos de inimigos e aliad06. afim Je
lições dolorosas que, se suportadas, fortalecem o candidato. Aque- dissecar cuidadosamente qualquer simação e discernir o mdhor
les que vacilam à beira da conscicntização são acompanhados cui- curso de ação. Com base nesses julgamentos, o vampiro dc... LÚC a
dadosamente até as revelações esti.lhaçadoras que lhes dão força, se forma mais favorável de obter e manter o conrrolc.
nilo os destruir. Sofrer e csrur próximo <la morre é o maior presente
Os st:guidores de.,ta trilha ~fio temidos e respeitado;;. Ncinhum
4ue ~pode rec~b<!r poib, através Jessas provaçé>\.>s, o indivíduo pode
daqueles que aderem à trilha toleram fraquezas ou fraca.iSOS; a
passar a compreender a si mesmo. Cada um deve descobrir suas
puniçao é rápida e, com freqüência, facaL Esses castigos nâosil!rvcm
próprias sementes internas de Conhecimento e Vida para se tomar
apenas para censurar o ofensor, mas também como um ~x.emplo
um universo cm si mesmo e um arquiteto da criação. O jardim, o
para os outros. Por isso, os Unificadores não rêrn piedade nenn com-
súnboloda -nda moldada e cultivada com carinho, é a manifesmção
paixão. Bandos cujos duct i pertencem a esta trilha são da01111tist.i>
ela devoção de Baham, expressando o que ela criou e aprendeu.
ao extremo.
Habilidades Comuns: Tortura. a habilidade de causar dor
Os Unificadores são csradiscas e cstraregisras consumados. Em·
sem matar, é obviamente a principal e mais prezada Perícia encrc as
bora os L~ços de Sangue e as ligações emociona is 1-:ossam monvar
Lilins. Por serem místicas de segredos antigos, o Ocultismo e várias
seus seguidures, os ~s1 ut.lances prag111á1ic"~ desta fllusofia r,>çonh~­
Cukur-dli são pree111incmes. lnscruçao. P~squisa e Ciencias (panicu-
cem que essas medidas podem>er combatidnse tran:.ig1d:i;. Ad.:-
larmenre as clássicas) ;ão ferrnmenras valn»as na busca pela verda-
mais, os vampiros desta trilha acreditam que o controle dcvc:'tpl'll<h
de. A maioria dos Bahari também estuda Lingüística, para ler seus
.er tecido por métodos impossíveis de serem subvertidos: d111, fúria,
rcxtos esotéricos nas línguas antigas.
desejo e depravação estão entre as ferramentas mais imporcanres.
Disciplinas Preferidas: Diz-se que Lilith invocou vários po- Um recruta que serve por lealdade pocle ser comprndo; um s<:gui-
deres cm si mesma enquanto caminhava pela cerro informe, pode- dor que serve por dever poJe oer chantagcadn; um adepto 4uc
re> que a ajudaram a ;obreviver. É cumum os Bahari emularem serve por amoc pode ser destlud1do. Portanto, o medo e o resp.ciro ""
esses podeces, concentrando-se nas Disciplinas Animalismo. Rapi- podec, a tUria e o ódio direcionados contra os inimigos, a saoisfuçáo
dc"· Fortirudc e Ofuscação. da lux-t1ria e as lições da dor são as dircrrizcs mais pcrsuasi\'1;.
~

TRILHA DO pooeR E' FrICA DA TRJLHA


DA Voz lNTt::RIOR • N~o tolere o fmca'so - nem mesmo o seu. Puna public;i111ente
Ira, medo, ódio e luxúria - es.1a.s são as emoções mais poderosas. t: Ct1n1 durczn.
E de espaniar, /xmanro, que elas fo~sem iambem as mais poderosas • Seja esporádico ao recompensar. Le,.., ;eu;, segllidore.aC1 cxcr11-
ferramema.s da supremacia? mo, mas nunca os deixe acredicarque a recompensa é um pré·
-Arcebispo Ambrosio Luis .Monçada mio pelo rrabalho pcrfeiro.
Apelido: Unificadores • Lute pelo controle de tcxtas as fomias. Domine o mundo ao seu
Crenças Básicas: Ao receher a vida eterna, um poder incrí- redor e molde-ode acordo com sua ''ontade.
vd e Jt<oeJcx. mumait0.>, a Cmtca existência po;síve\ é a dt: um senhor • Sempre use a ferramenta mais adequada para a mis;;áo. Ódio,
imortal: assim acreditam os seguidores da Trilha do Podec e da Voz medo e irn são fcrrament3S importamcs, mas aparentam lierll'·
lnrcrior N~o há porquê h1menc:.~r a humanidnde perdida ou escon- volência.
der-se para e$ttLdar doutrinas arca nas; os vampiros não têm honra • Demomtre respeito~queles qu~ tílmautoridnde, !Tk'IS>ul>;tinia-
nem compa ixão. O papel de um Cainica é o papel de um nK-stce. os quando eles vacilarem.
O. sel(llidores d~sta mlha acham 4ue o exercício d~ poder e o • Ostente seu poder. Não demostre fraqueza.
controle são as melhores razões para a existência vampírica. O con-
rrolc de si mesmo e do mundo externo é o único objetivo que vale a V IRTUDE'5
pena buscar. Com esse objetivo, o vampiro deve desenvolver suas Os Unificadores seguem as Virtudes da Convicção e !11Stim11.
habiltdades, estender suas inlluências" movunenrar seus peõe>.
Mudando n mundn de acordo com sua vontade, n vampiro cria Hr5TÓRIA
ordem e estabilidade. Toda forma de poder, influência ou controle Su1x'le-se que a T nlha do Poder e da Voz Interior foi criadn por
pode ser usada parn alcançar algum objetivo. Por isso, os Unificadoreo um Lasombra chamado Lorde Marcos, no início do séculoXVl. O
buscam todas as Íormas Je poder, sejam elas políticas, materiais ou constante incentivo à busca do poder e da influencia levou a muitos
cspirin1a1s. scizuidores que apoiavam devmadamenre o Salx\ em suas primeiras
Os Unificadores seguem sua inrrovisão 4uandu exercem sua noit~s e, »eouo <l>Sim, muiros deles a>St11 nirnm pasiçõc:.dt autorida-
auroridacle. E1nbora esteja ai tamente envolvida com o poder tem- de durante a fomiaçâoda seita. Até boie, a trilha é muito respeita·
poral, esra trilha é mmbém basrancc cspirimal; os UnificndoK'S bus· da denrro do Sabá, sendo que alguns de seus preceitos vél1) ;~nJ1'

Gula do Sab.1 144


H n:RARQUJA DOS PECADOS DA
TRILJlA DO poDER E DA Voz INTERIOR
N!veL CONDUTA MORAL MOT IVO

J(l Negar responsabilid~de por suas ações Negligenciar suas ,.esponsabilida<les é utnll falha pam
se liderar adequa1farn~nce.
9 T rarar selb subordinados miseravelmente Recompense a competência como um incenti'"º•
mas faça-o com parcimônia.
8 Não respeitar seus superiores Ofereça o devido respei lo e você pode aprender
algo com isso.

7 Aiudar os ourros quando não é de seu mteresse Sempre ganhe alguma coisa com suas ações.
6 Accirar a denoro V cnça ou morr;~.
5 Deixar de marar quando~ de seu interesse Não hesite em eliminar aqueles que se lcvanratiam
contra você.
4 Suhmerer-se ao erro alheio Esteja cerco correramence e será vindicado.
Siga um tolo e você sofrerá por isso.
3 Deixar de us.~r a ferramema mais efetiva na O Poder deve ser ramado. Seja Arme e implacável.
busca do coo trole
2 Deixar de punir um fracas>o O fraca~so só é instrutivo quando usado como
um exemplo negativo.
Renunciar a uma oportunidade de ganhar poder O poder pessoal é o meio para todos os fins.

mrnrnence assirni lados cmre os anciões e><lluscos e sedemos de po- desculpas, dirige a si mesmo e a seus adeptos impicdosamcnre e não
hJa Camarilla. demonstra compaixão nem dó diante do fracasso. Não é de surpreen·
Arnoicesde hoje assistiram a uma explosão do número de segui- der que esra trilha seja popular entre os I.asombra, líderes natos, e que
.iresdesm trilha. Embora sempre tenha sido popular. a trilha vem alguns Vcntrucancitribu e Brujahantitribu fuçam questão de buscar
=do muitos adeptos adeptos com a expansão do Sabá. A abso- poder e reveli1ç;10 como a trilha sugere.
ra falta de piedade e a perspicâcia de muiros desses recrur.as é
~ponsável pela lenta evolução da trilha de uma filosofia respeitá- 5 eGUI NDO A TRILHA
d mesmo que diratorial, para uma trilha de tirania social Nenhum Unificador aceita a derrota. O semblante benevolen-
Jquiavélica e implacável. te é útU, mas todo fracasso terá de ser punido mais cedo ou mais
tarde. O seguidor desta trilha tem sempre que lutar para controlar
PRÁTICAS A T U AIS as situações que o envolvem e prestar atenção cm suas próprias
Os seguidores da Trilha do Poder e da Voz Interior não têm decisões. O re>lJeito deve ser dado àqueles que ocupam pusiçôes de
ll1J associação organizada, mas se empenham em muitas práticas autoridade, mas aqueles que vacilam devem ser derrubados e subs·
miares.Todos os Unificadores parCLcipam de Festins de Guerra e ritufdos. Os seguidores desta trilha huscam riqueza, influência e
içadas, assumindo, com frcqoenda, postos de liderança. Vários apoio. A liderança deYe ser alcançada usando-se qualquer meio
.ll?de Força Je Vontade, como a Dança do Fogo, são fonnas de que seja necessário - q11ando pacros ou a honra forem úteis, deve·
:il1l0nstrar poder e autocontrole, por isso os Unificadores também rão rambém ser usados, caso contrário, as ferramenras mais eficazes
'rnam parte em muitos desses rituais. do medo e do ódio serão maLS apropnadas. O Unificador busca
constantemente formas de desenvolver suas próprias capacidades e
Dl'S('RIÇÃO D05 5 EGUIDORE5 alcançar seus objetivos.
Os Unificadores São compulsivos, confiantes e, até mesmo, mega- Habilidades Comuns: Obviamente Lideranç.a, lntimidação,
mnnfacos. A necessidade de controle, combinada com a Política, Lábia e Habilidades similares siio altamente apropnadas
ll\lti~ção, rransfom1a os seguidores desta ailha em áranos com1p- para seguidores desta Trilha. É comwn os Unificadores estudarem
d'futais. Alguns deles simplesmente defendem o despotil.mo, mas al_(lum ripo de arte marcial, seja Briga ou Armas Brancas, com o
.jlle;ão realmente iluminados usam a filosofia e a compreemão da propósito de defenderem sua autoridade. Medicação e Empatia Uu-
li:ulogia para incítar seus seguidores_ O Unificador ópico nã-0 aceita minam o caminho do conhecimenro inrerior.

145 Capitulo Cinco: Códigos da Noite


Disciplinas Preferidas: A Dominação e Presença são as mais por anciões e suas crias bajuladoras, os anarqu istas prcci5<l dULj"
valorizadas enrrc os Unificadores, devido a sua habilidade de exer- algum tipo Je pruteçáo e orientaçgo espiritual. À luzd;1 e ão re
cer controle direto. Alguns Unificadores colocam ênfase em outras cente diablerie T zunisce sobre seu Cen.hor, o clã tinha wn ranJe
Disciplinas, de acordo com seus próprios rodos de obter poder. To- número de membros entre os revoltosos e precisou usar su 111.1gia
dos os seguidores da trilha procuram desenvolver suas Disciplinas koldúnica para se unir aos outros em prol da proteçãO mú a. Du-
narurais até alcançar seu potencial máximo. rante os séculos s.ubseqüences, os ritae assumiram um lugar l roenli-
nenre na cultura do Sabá - poucas forma !idades si! inicia oem a
observação de pelo menos um ritus de bom augúno. Alguns .nu..:,,,
TRANSCENDER E' IR Á LÉM membros da seita caçoa1n dos rfrae como misüficaçõcssup.:: sricio-
sas. mas a efetividade deles (sem mencionar os olhares mali.il os dos
Existe mmrn discussão se o.5 seguidores das T rilbas deSabe- Tzimisce e dos sacerdotes do bando) normalmente é su ciente
<lona alcançarão ou não \UU dia o exaltado estado de Golconda. parn descncornjar esse tipo de escárnio.
Embora poucos vampiros do Sabá admitirem estar buscando
Sistema: Teoricamente, 05 ntae podem ser conduz1d0> p; 4u.1l
csms C<)isas - uos lobos l1ão d\..!ven1 i1nitar cordeiros" - existe
quer um, embora seus efeitos no jogo só ocorram quando les ''" 1
mab Je um rumor circulando pela seita sobre anciões que se
presididos por um vampiro com o Antecedente Rin1ais. (Vii;,? na11
entenderam com suas Bestas [nteriores e deixaram para trás o
pode simplesmente misturar um bocado de vitae em uma; raça e
medo do frenes1. iniciar a Vauldcric .... )
São pouco• os Oi iniras da seim 4ue des,.,jam isso. A llfosofia
do 5'1bá ensina o nunpiro a '1Ceitar sua Besta e cnmandar seu A UCTORITA5 RITA E
frenesi. Além disso, a Oolconda sup-0:;tamente (,!e acordo com A scirn roda pratica os aucroriras ri1ae, devido à tradi ão e ao
o que a seita acred1ca) requer uma forte adesão à Trilha da significi1do Jeles M•S crenças do Sabá. Esses rituais fortal• cem os
Humanidade, que a maior pane do Sabá evita ou deseja evicar. vínculos de lealdade e fraternidade da scira. porofcrcccrn Mema
Esse estereótipo fortemente Cainita afeta a visão que os ção emocional através da famihandade com os rirae e a f. iuçan~1
vampiros do Sabá têm dessas históriaschoraminguentas e pusi- que os acompanha. Existem 13 aucwríras rilOe praticados la •~iw.
lânimes de "tornar-se mortal novamente''. Ser um vampiro é OJURAMf!NIO
uma maldição, certamente, mas por que alguém desejaria se
rornar um ~er inferior/ O Sabá cresce em força a cada noire que passa, em vis de sua
ambição e uruformidade Je pe!hamento. Todos os me hro, Jo
No final das contas. a decisão sobre esses dois assuntos fica Sabá, desde o mais humilde recruta aLé a própria Regenl
nas mãos do Narrador. Se algum vampiro do Sabá, por qual- parte noJurn.mento. A participaçãodogrupoea famihari
quer motivo que seja, buscar o estado de Golconda enquanto o ritual ajudam a unir os membros da seita de uma form3 i.nulo.tr à
estiver seguindo uma das Trilhas, é pouco provável que ele o Vau lderic. Essencialmente, 0Jura1nentoé uma promessa !
alcance, mas quem potle falar de verdad~ absolutas quantlo fidelidade à seita, no qual os vampiros juram lealdade ao
se trara de um estado de consciência r1\o raro? evento &erve como um >óbrio lembrete d05 motivos d11
como ele é.
A cerimônia começa com uma emuneração das cre ças do
Sabá, de acordo com n imcrpremç~o do bando. (Emhora n n exism
. 05 RITA E DO SABÁ nenhum código fo1mal escrito, a maioria dos membros tt! presen-
Acima de tudo. o Sabá valoriza seus vínculos de lealdade e ça de espírito suficiente para f~er um resumo da Joutnna a seita.
fraternidade. Com essa tlnalidade, a seita criou muitos rituais que Isso pode variar desde um relatório prosaico e extenso atil h .idos Je
reforçam os laços de solidariedade do indivíduo para com a seita co vingança exacerbados, composLos de algumas >entença>)
bando. A seita inteira celebra os mesmo 13 aucu>riws rilae, enquan- O evento acontece na noite do Snlsrfcio de Inverno. N s !!1'81l-
to os ignoblis ritae variam muito em número, assunto e forma de
execução de bando para bando.
°"
des cidades mantidas peb seita, handos nômaue> se w em 'º'
f'txos para pnrtici p>lr da reunião. Se p1 >;,sível. o nius é supen1 ·i· •nad1 >
üs bandos realizam os aucroriras rirae em skuações comuns - por um membro de patente maior 4ue o sac·~rdott? do h01ml , 1•>1111 >
em esbacs, antes de cercos ou quando recebem um novo inregrante um bispo ou arcebispo. Teoricamente, o ritual deve ocorrer uma
no bando, para citar alguns exemplos. Os ignoblis plx:lem acontecer praia, margem dt' rio ou cachoeira. Se isso for imrossí\'d, u fome
a qualquer hora, geralmente quando o sacerdote do bando julga será suficiente. Um bando muito desesperado pode usa
mais apropriado. Alguns bandos realizam riiae de chegada ou de metros de tccid~l branco. A água (ou tt.>ciJo) repreoént,1a1 umr..<1
partida, de alimentação, de diablcrie e qualquer número de varia- implacável da seita - a água sempre encon1ra uma form d.- llu1r
ções. Basicamente, qualquer evcnro imporrance, comu1n ou não, ao redor de wna obstrução. assim como o Sabá irá, urna o ite, en-
poderia ter um ígnoblis ritus associado a ele. contrar uma maneira r.Jesohrepujarscus terríveis progenit N.
As origens dos rir.ae perdem-se nas noites antigas da história, O riws freqüentemente Lermina cum ~ observação e uma
embora a maioria dos membros do Sabá acredite que eles foram Vaulderie e um iuramento de pr<>ieger os s.:gr..,._!110 <lu S.. :\ .1té a
concebidos durante o tumulto da Revolta Anarquista. Perseguidos Morte Final.
Guia do Sabá 146
Si>rema: No mê.-.eguime ao Jurmn<.'ntn, u Vinculum de tndos
~\ nnpln)~ prcM. . 1'lês nc1 rll.u.\ ~lun1t!nt.1t>lll11n1 nível. Por e~sa raz5n,
>:J1t~ esforços de guerra públicos do Sabá acontecem no uivemo.
~ramd[l()r tirar prnvcico da cólera gerada por este ritus.
o13ANHO DE SANGUE
E.te nrui é realí:ado sempre que os líderes da seita desejam
mhl'tt'r o p,'lhJo de um título kim por um vampiro do Sahá
o
:Jk>O de Btsp<H>U Cardeal. Banho de s~ngu.: iormali:a l1 nm"
Ol1b Jo \'amp1ro dentro da ;eira. Esrcrn--.c 4ue wdo., ,.,.. memhn"'
.k>5abá que ser.·irão soh o comando do n<wo líder compareçam"
;i:rimóma, pois faltar sem um motivo :idequado é um desrespeito
i1111·~ w11m1 <> l!dcr em questão. Começando pelo s<1cerdote que
c.tl conduzinlh• \l ntu:-., l'>S 1k.lere~ da :-.~ila prc.:;entes e. cncão, CJS
utl'\h n1~1nhr,1~ d<1 Sah;;.~, cacJa un1 ~'" l'IUil v~z, "'it adianron1 e 'e
~dlum J1an1.:: J, •novo líder. expr..•>.\.1nJo 'eu :1po10 e fidehJade
C.unita e dc1'°"U,1ndo um pouco Je san~'Ue em um grande reci-
nie. \) \'.unpim rco~m prumo,iJod1 >1(\.l c;ou ~consdha cada um
"\an1r11\'5 rrc<cn1 e<, enfati:;ln,Jn .... l'l\·1wlk10' que o Sal>á rece-
~!com ,ua '~hooonn. Então, ele"" h.ll1ha 1ui-angue doodo pelo
Uf''· [m -eg11ida, rodos bebem do l'\'CÍJlll'llte u><1do para o banhn
~8lnguc nlgt11nas \'Czcs é consagrado pela Vaulderie). simbolizan-
1•~ut K1<i<h irllopani lhar de rudo que.' o novo líder rema oferecer.
Sistema: A mainrin dos memhm> do S 1h:í "' recus:i u reconhc-
um lid.,r 411.: n:in tenh<i sido co11firma<ln pN meio de uma ccri-
:oot de B.lllho de Sangue, C.l'<l L.,nh 1m 1lguma razão rarn >U'"

i:i r qu< t"SO n ~o acvnteceu.

OfF')TIM OF SANGUE
'Jcnhuma rcuni:io formal do Sabá C•!á completa sem um h.-
1111de s~ngnc - algumas cidades mamídas pela seita realizam
·i:--tin!) dl' !in11g11c Ju;.1'"' ve:ze~ a<l <1 11t\ t.'lll udi~·no :.ll)S outros evc11tos
l-~"í,;cm c•le mu.. Ele serve tanto tnmo M1>tcnroquanco cnmu
n •ciculo p.ua expre><ar o deSC)o Jo< vampiros do Sabá de existi-
'''"'º prcJ ~dores supremos. O Fe>tim de ~nguc é uma "refe1-
' • rit l 11a qual ª' fontes capmrada' -~o (\Cndurada; DO teto,
rr•Ja, em c-.1:ltua' ou imubilizaJ.1, J,. al)l;umn outra ti.mn.1 e
imidas como :1hmcmo para todos~ ,·ampor1h presentes. A reum5ll
'llSI ~ rnnw um "''Cnto social quanto um nius estruturado. sendo
• muhv-; mcll\bros do Sabá fazem grandes entradas, usando seus
~lhc,re5 <ln1amcnrc)s.
lÀ11"nt.., 11 prcpar:içnu J;, um Festim, um bando especialmente
ulllJJ11 uu um gniro Je caça captur.1, na nrnte amerior à reunir.o.
u:unosoo lt.: mc>moumou doi; ,·amptrQ>desgarrados. Quando o
;:çcdccaça fa: um1 aprcsentaçãofom1aldo festim da noite para
:r•:mrmdoS~h:ldc mai< alro(X)stoprc-ente, mmra gnrana, alegna
•lenL1ç;;11 dt• l""for .1comcc:cm. O ohd 11 fl'C<'lx- cada vitima e
:::odt-.;cJ00011tnbu111le, beijando-o n.i l<.'l>tn. Oqims, ele cmrcg;1 u>
1~:is n assistentes, escolhidos para prcpar~-las para o Festim. O.
111p.irdJurc'S um:irram as mãoo e os pés das vítimas juntos, penduran-
"ª' com corrcnrcs ~ alrurn da c;1~ça. ou dcs as prendem (ou
• m) em 1•"jc1<" qu" irnpe<lem o menor mc>vimcnto.
'.\a notlc :..."gumr" ;'i prep;ir;Jçfio, u1rn1çm' nu mcmhros de baix1 >
s.:alão do Sah~ preparam o local do F~ttm, dispondo as fonte,.
~'lS de todo'°" convidados terem cheqado - atrasar-se em
'llmi;i ~ con,1dc!ôdo deselegante -o sacerdote, bispo ou arce-
f\Hjué t'"iwr conduzindo o ritus di:dica as fomes ao Sabá Os

14 7 Capítulo Cinco: Código~ cld Noire


Alguns Cainitas do Sabã já foram censurados fonnalm nte por
vampiros de status mais alto dentro do Sabá - ._.até me mo ror
TRANSUBSTANCIAÇÃO:
membros da Inquisição e da Mão Negra - por contarem ~1 dcmn-
Mrro ou LoucuRAf sia com o Festim de San,,aue. Na verdade, os seqüestros em massa e
as manchas de sangue deixadas para trás podem indicara '~ 1ça-
Durante séculos os cristãos debateram o conceito da
dores de vampiros a trilha dos descuidados.
Transubstanciação. Os católicos acreditam que através da ce-
rimônia o padre transforrna o vinho e o pão literalmente na RITOS OI? CRIAÇÃO
carne e no sa~ue de Cristo. O Sabá se encontra envolvido em
Para vampiros de fora da seita, todos os membrosdoS á ,,10
um debate similar. Há tumores de que a magia cerimonial
criados às carreiras: os recrutas têm seu sangue drenado, u ali-
original desse ritual surgiu com os Tren1erc que, por sua vez,
memados, s1io desmaiados com um golpe de pá na cabeça, cf t<'na-
obtiveram-na com os Cavaleiros Templários. Ao consagrar um
Jos e têm de cava r seu caminho aré <1 superfície em um frc L'~i dl·
Festim de Sangut:, uma invocação mágica é utilizada, para
fome. É desneccssáno dizer que esse nem sempre é o caso. ,AJém
rransfom1ar o sangue da fonte no Sangue do Sabá. Existem
disso, esse método não é realmente um Rico de Criação.
aqueles que acreditam que o Sangue do Sabá é uma força
coesa e direcionada que une toda a seira; eles também acredi- A maioria dos membros do Sabá usa o "método pá nn e, eça"
tam que, devido à Transubsranciação, os efeitos dos Senhores somente em cempoo de Jyhad. Ele consiste em reunir algum· s vítL·
sobre suas crias são mfnimos. Por ii.so, os convidados de um mw;, Abraçá-las com a menor quantidade de sangue possível. lpcá-
Festim de Sangue bebem o sangue das fontes primeiro e obser- las na cabeça com uma pá (para que elas desmaiem antes de ·n inu
vam a Vaulderie depois. "O Corpo de Cristo, o Sangue do em frencsi) e emerrá-las em uma cova coleriva. Os Cainiras trccém
Sabá..." são palavras mágicas que sugerem uma raça de deuses Abraçados acordam rapidameme e precisam se desenterra a lim
em desenvolvimento que um dia foram apenas homens. Al- de saciar seu frcncsi, geralmente às custas dos vampiros mais trac0<>
guns membros d<> seita acreditam que a Mão Negra aviva o enterrados com eles. Esse método é simples, relativamente ra ido~
debate em torno dessa crençH sagrada tradicional. Ourros ~­ muito eficiente para destruir a Humamdade que extste nas ví ti mas
cm na existência de um culto fanático e secreto que busca algo Em todo caso, os vampiros criados dessa maneira ainda não Pª''ª"
no ritual além dos seus efeitos originais, numa tentativa de criar ram por seus Ritos de Criação. Na wrJade, o Snbá nem ao me os os
uma oportunidade para eles coru,egui.rem proeminência. Por considera como "vampiros" ainda, e não têm nenhuma re. tripo
último, muiros Legalislas a6rmam que a liberdade é a pedra contra lançar legiões desses horrores furiosos conua seus irumi <». ü
fundamental do Sabá: a>suntos sobre magia e religião são pes- simples fato de um indivíd\lo n~o ser considerado vampiro attéc~­
soais~ a interpretação deles cabe mteirarnente ao indivíduo. ber seus Ritos de Criação é uma hipocrisia dentro do Sabá d.,,
acusam seus anciões de manipularem peões para rf.'lllizar su s rarc-
fas mas, ao mesmo tempo, lançam multidões dt: Cainitasde t:nor
Cainicas pre-~entcs na reunião mordem as vítimas e alimentam-se da parcmecontra scusoponentes.
11iwe fresca, mu itas vezes lambendo as feridas para fochá-las, evi- Os Ritos de Criação são muito mais sérios e marcam a
tando o Jcsperdfcin. (Encremnro, alguns Festins de Sangue pru:ticu- da situação de pessoa sem importância para o estado de S
lannence fartos parecem orgias debochad~s e sanguinolentas, nas dadeiro. Someme ooSab:ls Verdadeiros - aqueles membr que~e
quais a vitae é espalhada por toda parte. Nessas reuniões encarna- mostram dignos contra o inimigo, em combate ou na inrri a, e que
das, os membros do Sabá literalmente nadam na vi1aede suas vlti· receberam seus Ritos de Criação - podem selecionar rec m para
mas, contorcendo-se em luxúria em meio à vitae e à violência que a seita. Eles examinam cuidadosamente os recrutas cm rrnci:ll
os cercam). Os escilos de alimentação variam mi1ito nesses eventos. durante vários dias, semanas ou (em alguns casos) ano5, p <!<Curan-
Muitos Lasombra e Toreadnr antitribu participam colocando o san- do pela força da convicção, a detetminação e a habilida e Ífaica.
gue em taças de champanhe, enquanto a maioria dos Brujah e dos Depois do Abraço, o novo vampiro só estar~ npw a parti 1piir dm
Malkavianos antitribu preferem se alimentar direrameme da fonte. Ricos de Criação depois que demonsrrar seu valor para a oeila
Nonnalmeme há uma vítima para cada três vampiros presentes talvez na mesma noire do Abraço, talvez anos depois.
no Feslim; o sacerdote, bispo ou arcebispo que estiver presidindo o Os Ritos de Criação são sempre realizados na presenç Je um
rít11s é o primeiro a escolher sua vítima, derramamdo as pri meiras sacerdote. O ritmem si é muito simples - o sacerdote simp men-
gotas de s~ngue. te marca a cabeça do candidato com um ferroem brasa e e orde·
Sistema: A transub5tandação da 11irae simples no Sangue do na que recite um juramento de fidelidade. No cnranro, ace 'múuia
Sabá provê um sustento enriquecido aos vampiros presentes no Fes- Qlle antecede os Ritos de Criação varia muito, dependei o com-
tim de Sangue. Cada pomo de sangue que a vítima do Festim de pletamente da vontade do Senhor du vampiro. Alj?\lns Brujah
Sangue possui é misticamente multiplicado por dois quando deixa antitri.bu e Pandcr têm cerimónias parecidas com a~ de i;a e~ de
seu corpo. Por essa razão, esses Fescinstcndemaserum pouco relaxa- rua , onde o novo membro é espancado até seu Senhor dec d1r lJUe
dos, pois os vampiros brincam ruidosamente com a vitae e comemo- ele já apanhou o suficiente. As cerimônias dos Tzimiscesã muim
ram a monstruosidade de sua Maldição. Na terceira noite após o mais formais e civilízadas, envolvendo muitas vezes a rec1 ção da
Festim, o sangue consumido retoma a sua quantidade original (caso linhagem do candidar.o e elogios ao seu Senhor. Alguns v. mp1ros
não tenha sido usado e permaneça no corpo de um vampuo). não exigem nenhuma cerimônia, alegando que têm toda va de

Guia do Sabá 148


~- / :::-,.:_"1111 .: ~
- ~
+
• --
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.. "\.' ...... ' '$" ~ \_ X.."\,\
.~ce>sitam a pamr da performançe de um dado vampiro, en- nu 1n:lc- próximo como pare$. ÜutrOS rc\'ivem passagcnsdol.wrodc
~rulIOS ex.igem PfO\'llS bi.:antmas ou atos bi:arros e.orno"'-·'ª" l\nd. Contra ô pano de fundo de rocb e~'\ Íi.'Stança. os bispos e
, 1<."qü<?';m1, ns.:a<sinaco, iiuto-flagelação ou outr05 tipos de arceb15p0> observam com mterc ...:, <'ncoraiando suas "crianças"'
.......,. malignas ase enrl'CIZaremàquiloque de> acreditam set'O verdadei-
OmtuJi.; têm dlvci:w. p~iros, tanro práticos quant<, ,,mh'>h- ro compon:amcnm de um v,1mr1ro, enquanto participam em seus
<.'\schamas ajudam :i redumomcdo que o no''º membro Sablí próprios excessos orgfac~ e sangrentos. Um evento muiro popular
oo fogo. sendo que a cerimônia lhe ensina o que se espera de ~nvolve até seis "cornpetidorc~"'. cndn um com uma vítima humana
r membro dn Sah(t cumo de. Imediatamente após um Rito de viva. Os vampiros us~m qual4ue1 m~in que consigam imaginar para
LlÇáo. ocune uma Vauldcrie, que une o Cainita ao bando, sua desmembrar e ma rar sua vítima, causando o maior sofrimeotu possí-
waramília Imortal. vel e desperdiçando a m~nor quantkhldc de sangue devido ao der-
Sistema: Sem os Ritos de Criação, um vampiro não é com.iuc- ramamento. Os res11lmd0!; sr.o Sl1bmccidos a um painel de juízes que
um vampiro pelo Sabá. Esse desafortunado não pode participar Jão seus votos. O vencedor rei:~llt' a hunm de ser o primeiro :i beber
·~ rt.., !Ua<! e funçl°ll"> JoSabá enquanto não receberO'i Ritos de
no Festim de Sangue daquela no11e.
!IÇáo C f, de fato, considerado um vampira nongrata, pudenJu Os membros do Snhá p:iSS<lm a semana inteira comando parte
a;ulso. abusado e ordenado ao bel prarer Je qualquer v,1mpiru em am-idades SOCtaê. e ~ ~mpanturrando de vitae. Os band05 ca-
tnfade". çam à vonrade, :.em se preocupar muito cm se e,conder dos olhos
dos manais. Muitas "<'Z<:s, "' mortab 'llo st'p-arados e usados em
iogos de caça à raposa. Qualquer crn'a rdcvame para a natureza
vamp!rica acontece nessa celebração da imortalidade, sendo co-
ll"r<>ll\~ll Jn\ \.fom"" ~COOICce durante toda a SC!ttlndn ;c-
.<.&a Je Março.Todo',.,.. membro; do Sab:l 4uc vivem cm uma
mum O> bandos se mi> curarem para trocarem histórias de guerra e
JJe participam e o~ h~ndos nômades se dirigem à cidade mni> ma4uinarern seus próprios plano~ <ecrcms.
ooma mantida pela seita para celebrar. O objetivo e fu;.tejar o fot o Sistema: As festiv1dnJc~ do Fc.11i110 clellD E.mnw s1ío iniciadas
í<f um vmnpiro, celebrar a imortal.idade rindo na cara da morte tão logo o sacerdote de maior P°"'Lo na i,;iJ a<le o declara em anda-
.aclocadenc1a. A wmemornçàoculmina em um Fesrim de Snn- mcncu. Nessa semana, qu•sc nada é rahu, sendo que acontecem
Je propnrçõ..•s t"p1cns l' em todas as noites são rt'nlizadaq 1anras coisas a porcas fechada~ quanto cm meio aos eventos do
illeries dent10 (e rntre) '" hando> reunidos. A diversão~ prcpa próprio festival.
;ob medida pau cada rondo e o evento tem cantas diforençt1s Em geral, esse é um perfoJo de celebração da pós-vida - as
mo cotsas em comum. Al!luns bandos parttc1pam de rival.idades são deixadas de l:i<lo e ao Monurnacl<b são esquecidas
'kaçre. acuais, alguns dançam valsa em volta de uma foguci- pois o Sabá se une em um espetáculo de sobdarieàadc para crazcr o
mdocid:lwre,d<'>enterr.1<losou corpos roubados do nccrot~- Inferno à Terra.

149 C..plrulo Cinco: Códigos da Nolre


D ANÇA DO F OGO
Para ;i maioria dos vampiro;, o fogo é uma coJSa a ser temida, rL'Sí'<I
rada e cvi 1ada . Mas não para os mem hros do Sabá. Ape>ar de ainJ
temê-lo, eles não se importam em lançá-lo contra seus inimigos. Deoo:
fonna, esse destemor mostra quão fanática a seita é. Eles alegremo
comam uma coisa q ue é um a nátema para os varnpir05 e a usam conrra"
oponentes, na esperança de destnnr um número maior de ininugosdoqueàL
próprios. Para ser realmente um membro do Sabá, é preciso encarar o R.l\tliCkr
e dominá-lo. Além disso, o con trole do fogo incentiva o Sabá a usar e~a a:
poderosa contra ourros de sua espécie.
Este ritual não cem hora ou local certo para ser reali2ado: 06 saccrd,1
podem iniciar um tnda vez que o mnral prccisarscrclcvadoou ummllrl
né<:eS>ário. Ele acontece norrnalrnenre ame; Jc Fcsüns de Guerra e41111
do diversos bandos comparecem e participam da Daoçado fogo. 0·~
é cxdusivamence wn teste de coragem.. Como o Sabá valoriza mm10
livre arbícno, os membros do bando [êm (1t1Lorizaçno pam se recu;r
participar da Danç<i do Fogo, mas aqueles que se rccusamcooc
risco de ~rem menosprezados e desrespeitados pelo rc:;m do b111.l
devido a sua covardi3.
Para sancionar o ritus, o sacerdote acende urna grande fo~'lle r.<
em um local dis rance dos olh01> mo reais. AcompanhaJ!\\ i"'
bntida rimwda de um cambor, de cantos ou de 8mni>r
Cainitas parcicipan1 es enrram em uma espécie de irco<
indu::tdo. girando ern tomo das chamas, conr11rceocl
diante ddas e até mesmo prostrando-se em rrente aslaf
redas. Quando a cerimônia vai chegando ao seu ápice,
vampiros se cnrusiasmam e e.amam, cncurnjan<louni
outro.~ a pular sobre as chamas. Eles d~o saltos fom~t~
algw'IS chegam mesmo a realizar flCrohnciasa~rca,,arl(
rarem totalmente exaustos. A Dança do Fogo se aprox;u;;,
do final quando o último vampiro presente saira sohr.1
chamas e cai de cansaço.
Sistema: Para um vampiro se aproximardaschaml\
jogador precisa ser bem sucedido em um reste Je Cor:t:~íl
(diftculdade 5 devido ao frcncsi induzido). Para um vaml'·
saltar as labaredas com sucesso, o jogador precisa ser hem
sucedido em um reste de Destrez~ + Esporrcs (di6culdootl
para simplesmente saltar as chamas, mas os Nnmium\."IC'
total liberdade p;irn aumenrnr essa dificuldade se o perwr 1
gcm tentar um salto acrobático ou particularmente dramãtit<
o que irú, sem dúvida, impressionar os OL•rros intei<ranresJ(
Sabá que estiverem prescnrcs).
Depois de uma Dança do Fogo, os personagens que iam
ramas chamas ganham um ponto Lemporârio de Comgem.du
rance as três noircs seguintes ao riws. Esse pomo de Mnusp.xl
exceder o limite normal dessa Virrudc, que é 5.

Jooos DF I NSTINTO
Os vampiros do Sabá participam em uma série ele "jo~'ll>" '111
cionados. adjudicados pelos sacerdotes dos bandos com a im
çiío de manter sua força prcda16rin. Estes jogos assumem 1·a"c
formas e os diferentes bandos os praticam com c:.ulos difor~nte>. \
única coisa em comum nesses jogos 6 o fo m de um sacen.loce P"
sidi-los, consagrando-os como exercícios honrados.

Guia do Sabá ISO


O joi,l\l Mocinhos e Bandidos, também chamado de Polícia e dali ames de ele conseguir voltar coro seus amigos. Alguns l:v.Jndos
.idrão, é praticado por bandos grandes ou por dois bandos juncos. caçam Lupinos dessa forma para matá-los - ck-s alegam que, se o
\Jnn "equipe" passa mcia-hom se escondendo antes da outra partir lobiromem já foi capturado, não existe nenhuma mzfü> p:~1n1 tleixã-lu
rmSéu encalço, geral me me em pnrres abandonadas ou mal conscr- viver e possivelmente voltar para empatar o jogn na noite seguinte.
·'lda,da cidade, onde c:ise rípo de vandalismo é ignomdo pelos 1110- Siste ma: Os Narradores e os jogaJores são encorajados a de·
mô. Ô objetivo Jo Jogo é capturar OU incapacitar (mas ll<"tO matar) senvolver seus próprios Jogos de Instinto; basicamente, qualquer
. !llliior número possível de integrantes da outra equipe. Devido à aç1\o violenm ou danosa serve parn este rirus, desde que o sacerdote
?<~rencrn inata dos vampiros a ferimentos, é mais fácil falar do que dn ban<loo reconheça e o ctbençoe. Muitos s.1cenlotes bnnd;1m ,eu
iirr,scndo comuns os tiroteios durante esses jogos. Obviamente, a bando com um Jogo de Instmto por mês (se tanlo); qualquer cois~
rdlior mandr:i de capni mr llm vampiro é pia mar uma estaca em seu mais freqüeme torna o ntu.s menos precioso, pois ele Üca cornum.
.1<1ção. A equipe 4u~ Jeixar a outra fora de combate vence. Os Jogos de Inscinto permitem ao Sabá aprimorar ao máximo
As Corridas de Destruição são normalmente disputadas corn suas perícias. Duranrc u1Tu'l. his[óda, o(s) vcncedor(es) de um de-
11!06 roulrJtlns, j~ 4ue os veículos têm urll>l rendêncin a sobreviver tenuinado jogo recebe(m) um dado extra em &ua Parada para a
~1ogo. Co111~çando nos exm:mr"' oposrosde umn wa, esrnclona- Hnbilidadc que elc(s) usou(usarnm) mais durante o iogo. Exemphi:
Y.'ntli uu aqueduto, os membros do bando pôem fogo cm seus se o bando de cadáveres participar de um Jogo de Instinto e Walker
.mos~ os lançam contra um carro <la outra equi!)<!. Depob de vencê-lo, usando judiciosamente sua pisrola Walker, ele receberá
1111111as batidas e coliSões, invariavelmente urna das equipes cem de um dado de bônus em sua Pamdu de Dados de Armas de Fogo
1J,i cnrrn para nilu morrer queimada; o primeiro time a sair de durante a próxima história. Um jogador n1io podt> ter mal:; Je uma
tu cnrru perde. É pem1itido pelas regrfls disparar co11rra t1 carro Perícia aumenradn dessa forma em uma mesma história.
1l1er1ário, o que faz pane da estratégia do Jogo. Os motoristas po- Os Narradores devem ter em mente que somente as aUvi<lades
:trn levar apenas um passageiro, senão estarão sacrificam.lo ;ua mais pe~igosas (e espalhanuosa;) são adequadas como Jogos de lns-
:-çacidadc de manobra cm troca de poder de fogo. rinto - tesres que en\'Olvam as melhores perícias do bando n!lo
Um jogo particulam1ente perigoso é chamado t.le lnciwr a Ses· servem para aumem~r suas habilidades, é esse. jogos rendem a atrair
rd:leconsistc cm um desafio individual. mano n mn110, no 4ual o multidões de curioso. se ni!.6 forem praticados com discrição e pou-
Jillicip<mre tem de libertar a vítima t.le um Abraço em massa que ca freqllêocia. Se seus jogadores insistirem em ter ]ngos <le fnshnto
ráodeu certo. O Jogador cem de escolher a cova de uma vítima que toda noite para acLUnular dados de bônus, >inta·sc à vontade para
io conseguiu cavar o caminho para se liberrar - o que já é um colocara polícia, Lupinos, anciões arrogantes, erc., arnísdeles. Esses
Um jogo particularmente perigoso é chamado Je fociwr ~ Be>- sen'em poni aumcn{ar su::is hahilidaclcs, e esses jogos rendem a atrair
11 Ele consiste cm um desalio indivi<lual. mano a mano, no 4ual o multidt>es de curiosos se não forem prarlcados com discriç5o e pou-
1uticipame tem de liberrnr a vitima de um Ahraço em massa que ca freqüência. Se seus jogadores insisri rem cm rer Jogos de Tnstinto
iáodeu certo. O jogador tem de escolher a cova de uma vítima que toda noite para acLUnular dados de bônus, sima-sc à vontade para
io conseguiu ca"ar o caminho para se libertar - o que já é um colocar a polícia, Lupi.nos, anciões arrogantes, erc., atrás deles. Esses
rrl,lema, vi>ro que os Abniços em mass1 si\<) geralm~nre realizados jogos s!\o pracicadns para aprimorar a pericia e awnenmr a sohdane-
tmmdo a uma cruzada nu em cidades sitiadas. O vampiro do Sabá dadc, não para cnar superpersonagens.
:mJe <lesenterrar o novo recruta compleramcme louco e famimo
M oNOMACIA
~rna prisJo na terra. Quando a criatura enlouquecida atinge a
~peifícic e entra cm trcnes<, cabe ao participante do jogo imobilizá- Einevitável que, entre vampiros tão teimosos e ''iolentos quanto
' "le.1ru i-lu. O méwdo preferido é a estaca; ntirmalnwnte as os do Sabá, ocorram diforenças de opinião. Apesar da maioria des-
rniAsde fugo s~o proibidas. Édesnecessálio dizer que esse combate ses conflitos serem resolvido com roda a civilidade e razão qu<' o
Jrpo-a-corpo é muim perigoso e nem sempre o membro do Sabá Sabá é capaz de reunir, alguns ressencimcuros são tão profundo;
:oce. Este jogo é um teste <le vontade e furça física, pois o vampiro qu~ exigem uma solução mais séria. Quando dois (ou maio) mem-
<rndr enfrentar sua própria criação e subseqüente desumanidade. bros <lo Sabá não conseguem chegar a um acordo, o mus da
AOmida de 1-fomsrers ~ ourm esporte popular. Um ser humano Monomacia é invocado para resolver o problema.
·=cado cm algum ripo labirinto como uma fábrica abandonada ou Paca o observador não iniciadn, a Monomacia parece um duelo
n;iparte d,, 'istcma de esgoto. O morml recebe armas capazes de >imples até a morte. Entretanto, 1\a verdade, de é bem mats que
lflrum vampiro, cnmo pL>tolas, fucas, maçaricos e serras eléLTicas. Os isso. A Monomacia serve ao Sabá como a ferramenta evolucionária
J!llpJTOS participantes começam cm diferentes pontos do labirinto e definitiva: ao extirpar de suas Aleirns aqueles que silo incompeten-
crçam a vítitna, t'D(}Uanto esta te11ta des~spenu.IHmC?ntc t!SCHptir d<.l~ tes, a seita se lcirtalece. Esse rit•~~ tem um starusoacrossantoentreos
.~os. Quem 0:1plurar a vllirna prirneiroc recirarseu sangue, vcn- vampiros do Sabá, que recnn hecem que, sem líder.:> Íc 1rteo, su;i lut"
,, Epenniti<lo ferir o oroncnte para vencer, ma; mamr outros vam- contra os Antediluvianos não represenla naJa. Além W"-'>O, o ven-
'Jll! não é o objetivo do jogo sendo. portanto, desencorajado. Uma cedor de uma Monomacia geralmente comete diableri.o.' no perdedor.
Jiamc da Corrida de Ham~ters - a Corrida de Morcegos - envol- A Monomacia nom1almente é praticada apenas por membros
,, Jp!nas vampiro,, Os integrantes do hando üram a sorrc e aquele reconhecidos <lo; banJos. Muitos jovens in regrnnrcs tia M!im sãn
oe ttrar o paUlinho menor rorna-se a presa. Obviamente é pouco violemos e esquentados demais paro reconhecer <1 gravidade de um
·umum essa variante ser jogada aré a Morte Final. combare ritual até a morte, e recorrem~ ele roda vez que um com-
Alguns b;111<l0& insanos ou podernsos pra<icam um jogo chamado panheiro de bando se alimenmde uma fonce de que gostou . Dessa
~Pega-Cachorro. Os vamprros enchem um veículo com armas de forma, a Monomacia é conduzida pelo sacerdote do bando, para
1-gll e cabos de reboque e se embrenham no território Lupino. O quem um desafio é declarado ao mesmo tempo em que é declarado
~~rJvodo jogo é capturar um lobisomem, marcar sua orelha (com para o rival. O sacerdore decide, então, se o assunto é digno da
m~rinco similar ao usada pelos criadores de gado), solr.á-lo e sumir Monomacia e se ele presidirá o rirual ou não.

1 51 Capítulo Cinco: Códigos da Noite


Se o sacerdoce reconhecl!r a vahd.1dc da causa, o vampiro dl'Sll sacerdote que fu: MO para favorecer seu candidato é encam.
6ado rode declinar do ritual. Em teoria. não hã nada de err.ufo ~m profunda d<:!>aprtMIÇ~O a parrir desse momento pcJo,0t1tl'O!ll'ltlf
rncu~ar um <lc~allo mas, a ment'-" que o Jesatlame seja muito insig· bros do Sabá.
mficn11t1: paro o desafiado, n r~cusa nonnHlmentc implica numa
gran<le peula de prestfgio (e, ih wi:es, um duelo não snncionndo PALLA GRANDF
depois disso). Se aqueles que bu~am a Monomacia forem de han· De todos os 13 auctoritas ritae, a Palia Grande é o nl.\JJI :n::.
dos dilcrcmc>, poderá ser ne<essáno envolver uma terce1rn parte esperado do ano l'm qualquer convenro s~b.'\.
neutm, wmo o sacerdote de um outro hando ou até mesmo o hhpo O "Grande Dmlc" ncontece nu Oi.a. das Bruxas e , ..,bHH
ou an;cli~x>. ptros do Sabá da cidade Jcvcin comparecer. Us band<>i ~
A prática atual da MonomaC1a varfa muito - não ex"1c um que não de>cian1 pcr<ll.'r ~" Íe1>rividades, ,·ia1am rara a odaje
códiqo fonnal para a escolha deª"°ª'· local e uem mesmo a; rcnn<~ pr6X1IUa mantida pdnS"M. O mcegrame da M'il.1dc maKirl' ·1"
de vitória. Geralmente os duelos de Monomacia são até a Moi Lc cidade preside o evcmo e o sacerdote mais renomndo da cidade,
Final, cm um local a!Lamente inlltcsslvcl ou ridiculamente pcrigo- infcio as fcs1ivith1dl's. Ele ~ realizado em um local público.comou
;o, como uma fundiç~o ou o w1x1dc um nrrnnha-céu. Se os vampi- auditório munidpal ou 11111 parque, de modo que a maiorpJJt<
ros podem ou não usar ann~. Oi.,;dplina, ou oucros equipnmcmo>. festejos acome1;•1 num local onde eles poss.tm 'cr M1b1ulr, pei.
normalmente é urna dec!São <lu dc>afL1do. Depms da 1m oc.1çnn <lo maior número ~·ívd de humanos. Na vcrd.1,lt', a m 1uru
rirual pclo<;Xcrdote, o combate é imc1adoco últunO\'ampiroem pé membros do Sabá orj!ani:a seus Grand~ Bailes como emhib
é declara<lo vencedor. l\om1alml'ntl', s'\o realt:adosoucroo; nrae <' fe,tivrus púbhct:io., d1ci:;i11Jo, às \'eze>, a cobrar a entrada de=
celebrações acontecem ao final <la Monomacia. Pelo futo da para garnn11r-.cc1c1nmcntc os privilégios dosCain1ra.squcCOOj'/l:
Monomac1n <er um auclmitas "'"''· ns annas fonnais como C>P<ldas e cem. Os vampiros !(Cl'lllmcnce dão cu do de si para criar a aanO'l.
adagas normalmente são usadas (,e permitidas); armas moderna•, do (estival, contratando garçone[es e oferecendo hchidn.1 almlli:
em pnrrlcular as armas de fogo, são consideradas deselegantes, ru· ('refrigerantes para seus convidados.
dcs e vul1,>arcs.
Como a Palia Grande é um grande evenlll"ll1.1J,,,, Ventruet
No enc.~nco, nem toda Mon11macin é tão simplc•. Muitos Toreador arumibu, os Lasombra e os T z1mi.ce normJlment<'
Lasombrn resolveram seus coníltto• cm rnbuleimsde xadrez enor- com a responsabiUdade de plane1ar as lc>tlVultde<. À •erda.k.
mes, usando "peças" 'ivas. Uma disputa entre um Vcntrue e um 111cmdra da alta-:oocied1Jc, muitus v;lnl('lfll:> compctcmen01'!i-
Túmi..cc mw1ribu Je,·ou a uma Monomacia onde cada compcuJor vestir a fantasia mai> elaborada. Em geral,ª' m:n' incum un'<
ahrava nos camiçais do oponl!nt~, 11~ não rc;.mr mais nenhum vivo taculares demonstrações são feitas por um J11, :111dõe-. T:i,
(o Tz1m1scevenceu). peritos na arte de Moldar a Carne, mas ex.btcm hi.t6nn1de
Muir.'\S diferenças no Snbá :>:in n;_~ulviJas dessa fonna, e o vitori- Toreador anutribu que trocou favores com um rnlcmosn ", r11~
oso normalmente fica com os despojos. Os membros do hnndo q1 it: T zimisce para osw1111.r um rosto cuiuadusamcntc moldado ou Jru
uesl'jm11 dcs:1fiar seu l!der, membros do Sabá que ficam ressentidos fanrasia bem clab1.m1da para >1 festa. ExiMt'IH nirnore1 de ~1>'
com a liderança de seu~ Bispo' e "'1ccrJmcs de bandos rival>, <lispu- próprio Regente uma vez ordenou 4ue "' nwkla"~ u l'O'ih '1t
tando áreas de influência, t~m n:cumdo.) Monomacia ~m r1.~lvcr mortais, de modo que eles ficassem parecido:. com de, no mt m
seu> contlitos. Muitos acri:J.itam que u Regente da seita con'l'K\IÍU "estar em rodos <>" lu,;:ares e falar com todo mundo - lléD
>U~ posiç!lo derrocando fisicamente ;cu amecessor. deixar uma imr~"1u inJcl~vd".
Sistem a: É melhor deixarº' dcrnlhcs da Monomacia para se- Escondidos da lib.:rtinagem pública,''° mrmhrchdnSabára
rem resoh~doi; de acordo co111 a h1M óri:1 - os grupos sao cncor<1.ja- zam um Festim Je Sangue du rancc :i Palia Grmuk O "baml
dos 3 adicionar wda a pompa I! circ11n~tnncias que eles desejarem a mortais", como o> membros mais jovens do Sab~ o npclidnram
este riuu (afinal, ele é um aucwnws), ma~ os dewlhes diforem de aproveita do fato do baile de mfucams aoonl l'\.L'r ~m um local pJr
bando para bando. Pode ser que os Narradores queirnm Mhenrnr co. As víáma.~ do Festim sao muitas vezes prcLc1~ \'ampi[{).,lib
~si.a:. difcr..,nça:., realçando ili pontCl/I de vista dos diferentes bandos bêbados.: "bruxru." que i;;1fram para se J1\wrir nn noite ele [)a
e, tahe:, mtêrpor impropriednJ<.'S e <M.ltni> Jetalhesenriqueccdorcs Bruxas. fui:. v!tuna> s."10 arrafda.s com a <l<:'-<'.Ulf'I <le e-rare!"' ~
(~Você n.í1) pode Jesaflar o líder <lc • l..rndo agora - ainda não se convidada,, para um acontecimento snual exch.-iH1. ll1.rnl.1til"
passaram três 1\01tes de.de a lu.1 che1~. "). noção de quao passageira essa honra •crá. Lm rc .1, ourr1< k
O dc>afiance decide o horário e local do duelo. O desafrnJo possíveis de vitae p~m o Festim de Sangue inducm-;,~ lacaio.
decide ;e ser~o nu não usadas armas, e qua is serão autorizadas, bem carniçais, seleclon,1do; dentre as propriedades dt» Cainitaspretl'
como outros detalhes (até o priml'irv ferimento em vez de ac~ a tes, que se tomaram inúrei~ para a seita (ou silo pcrigosix;dem1
Morte fmal, sem uso de D1;cipli1 rn~. o~ participantes devem tisar para continuarem vivo.,).
vendas, 05 participantes de\'el11 .-i1c111nbir ao frene.si Jumnle o Juc- O evento pnnctpal, 4ue J~ início uo evcnro por \'Oltada e.
lo, etc.). noite, é a reencenação de um evenco len<lánu vu Ja hi:-c6!1l
O "'1ccrd0<e que estiwr diril(indo o rirus é o árbitro - o duelo vampiro>. Essa cncennç1\o pode enfocar qualquer cooa OOd:
como:ça e 1cnnma 4uando de decide e rode ser interrompido a a=sina10 de Ahei f""r C'11m como ele é contado cm tcrmo>Hir;
qualquer momento. O sacerdote rem poder rnmbém para declarar até a interpretação de ,jn.1L~ C! pressá&~OS tia vchcnna CJc é COl1't
uma Monomacia anulada e uwõlida ucpt11> de cenninada, mas o tamente organi:aJn, encenado e coreogrnfado pm um WUf'I'~
Gula do Sabá 152
ll'!lr'lln', cmh>ra a ·~m"1poçfioJ.-. platéia" em C\"l!nt1ic>4uc envul-
tJnuacnfíc1~ ou alimenc:asáo >eja comum. eos "atore:. çon\'lda-
""•sejam <ilencio,amcnrc eliminados depois de sua e-rréid.
Depois dn C<'nn fmnl dl<s:t rcçn hisrórica, rodos°' mcrnhrns Jo
~ib.l rn_.....,nte' ..e <l'llr:im Jn F"'1im de Sangue para prc,cnuar um
~ro e>pecial de nnnhu d1' Sangue. Nesta noite, o nrcehL'Pº ><! ha-
ihaem '1-1tcu:. como um ~imbolo da vitalidade e do poder da seita.
~ riruol cnmcçn com u s11nguc das vitimas, que cstao pcndur:idns
' reto, fluindo riam um grnndc recipiente, no qual o arcehi'fX'
~"" cnrrnr. Cada vampiro presente adiciona um pouco de Mia
:r.\pna wtllt'à mhtun1, primeiro 'angrandoem um cólice 'ngr~dndé
1' ruldene e depo~ de~pepndo o conteúdo no recipiente do banho .
.) mehi<po renliz.'\ v:\rl0< rlmnis e encantamentos durante mJn
li~ prnce<<o - O< dernlhc~ vnriam de cidade parn cid,.dc. H:\
lL11lOr<><k 4uc 11 Ranho d" -...mgueda Paila Grande concede ccr·
l>('ide~:1<1 arc.1·h1-pu att" o pró1nmo n~nhecer, cnmoa h.1hhJ.1-
Jcde,·eros remoo dl» morto,.
4.t> término Jo Ranho J., S:rn~ue, todos <h memhrc» do SaM
'll'~ntc~ initiani u11H1 c..l:tnçn ftcn~ricn, con1 músicas cn1 vclluml"'
~ur<l~ccJorc>, l l'<:hl•111111,acin,·elmence do bonho do a1«ehisp<.1,
0

li:. vitimas MISp<'.n>:lo e uns dos outros. Muitos dos P'Jrltcipunt<:>


.i;:uml:-em ao fre11es1. levados pela violência da dança, pelo cheito
. p.:losttbor do S<IOJIUI.' coa.11ulando nu solo, emp<t>l•ld<1 'll" paredes
.l'l'lcharcanJo ''' rnrpc1.,s.
~dr 1t~nmno Ja, cornc1noraçllt!s da noite.\~ c.1rni~:u' tia
illllcuidam da limpeza. Qualquer inconveniênc1a é >u.nement<
=çulada nas noites -ci:uintcs, seja através da morte, da Oi;c1pli-
.Ja Dommaçào ou do Ahrnço, dependendo da cxtl'lt.'J" d·•
em~ t' Ja uulid 1,l,• puktl<.iAI cios indivldu..,,.cnH1l\1d "" ../
Sistema: ~om 1J11, :ios benefícios do F<.'stirn de San~ue t' do ..
i nhode Sangue, 111> ,,1mpm); do S.ihá que comparecem :'I Palia '
·•an<le recuperam totalmente seus ponrosdc Força de Vontade.
5FRMÕF') Dl' CAI M
4.lguns nwmhrc>- Jo S:iM v:ilorirnm o seu conheçimenrn do
- '~d.; Nod. Ou cros não conhecem ou não se importam com o livro
;mrcm que n 'l'll papel no Sahá e! composro de guerra e vinl~ncia
Dfun. A4udc, mcmhrn• que levam a sério suas OrtKl'n' M" r.:1í·
mcom ÍrL"JÜ~nct1 pora ""'ir ..cm1ões sobre sua hi!.tóna, "'liº"''
mem (Xl!J lembr.1r-lht-. 4ucm eo4ue ele,, são. fu.,a, l~mhranç:"
.c;-.~m para fort.'1.lccer ~ua le;1ldade 3 seita e a suas 1deol0j:1a-. Q,
=l.:ros do bando-< 1hcm3m rccirnndo partes do l..itm de f\'od
::quanto t'~ oul rtl:-o ~L· '-<:'1\I a1n cm trm semidrculc> c.egun1nJtl \'ela-,
e m'-'Jit;u1Jr'I "t'l'n.• tb~ flil'-~agcns. Os ~nni'ic!, à!t \'~Zt.'' ... i\cJ
1""3.:-.
,wJc..JJ VaulJt>n~ ~ en1re os memhr06 mais 1ntelectu:1lt •.1dc1,
-debates acalorados. Q,, membros do bando discutem a> passa·
. '·.·"
~ns lidas durant<' o ri1u1 aré quase o amanhecer.
..
A h1>t6rü1 do> vt1111p1roo, rM1icularmeme nn que se reÍl'rc '''
ttnd3' Je Caim,~ principalmente urna tradição ornl exhwm
JCa> cópia> <lo uvr'> il<' \/ocl. Poucos bandos Jo Sab:'í, 't'. li 4ut."
~te algum. cun>ci;uem concordar unarumementc ~obre a
7'.lelll~a exata de uma determinada passagem do livro. A o;cit.\
cxontra·sc dhid1da nc;sc as;umo - alguns acreditam 4uc Jc,Jc
;:ir o e;plnto do 1Jt'rll d.: /\:od <cja pre<ervado, a &a ....-.iln)(ia ó .
~lev;tn1t?. ~nl1u.int<, t>urrth ltL..i~rem que toda a ~ild. deve: ccr l

153 úpitulo Cinco: Códigos da Noite


mesma reforência, sendo preciso escolher um livro como padrão. disso, os vampiros do Sabá juram a Vaulderic uns nns outros, uni
fase çisma resulca em uma grande variedade de posições individu- do-se ao bando - não a um indivíduo - e por1 anto, ii causa mait•
ais sobre o a;sunto, desde n aroio veememe aos dois extremos do do Sabá.
espectro até uma profunda ambivalência por uma cnisa de fora do Aqueles que ignoram os detalhes mais sutis desse ritusacroc.
bando romar-sc popular. cam que ele é um simples compartilhamento da vitae vampíric:i em
Sistema: Apesar deste Tiru.s não precisar de um sistem<i de re- wn recipieme. Na verdade, rrata·se de algo muito mais místii,
gras, é possívelque a~~uns Narradores queiram conceder pontos de Para iniciar o ritual, o sac.erdore toma uma fcrramenm usadaesp.'
experiência p~ra o Conhec1memo Culcura Nudista pela pnrcicipa- citlcamcnte para a Vaulderie e para nada mai.' e corra seu pul;;:
ção no ritus (assumindo que o Narrador pennite liabilidades Se- Essa ferramenta rirual ser uma pequena faca, um.a na valha de rn
cundárias, como descrito no Vampire: Storyteller Companion). rn, ou uma sovela. Para emprestar mais gravidade ao ritus, mubJ
Por outro lado, essa convenção não passa de uma oportunidade de bandos usam instrumentos de sangria elaborados, decorados cm
Narração, interpretação e descobel'ta de pequenas partes do gran- espirais e gotas de sangue. O sacerdorc então derrama seu Sarn!l.
de mistério Caini ta. em um recipiente. e !J0SSa o instrnmenro cortam e para cada vnm('f
A VAULD PRlf ro presente que, por sua vez, corta sua própria carne e sanl(l'dn"
Os vampiros do Sabá levam sua lura noturna muito a sério - cálice. O recipiente volta a circular entre os membros do baocLm
cão à sério que não toleram nenhuma cliscúrdia em suas fileiros. sacerdote rcci ra um encantamento sobre ele, consagrando-o CODIJ
Desde o mais baixo recruta até o mais elevado prisc1.s, o Sabá g&an- um rerr(vel sacra111enro, enquanto rodos os integrantes do lr.ID:lo
1e n lealdade entre os seus por meio de um Tinis sangremo conheci- bebem um gole.
do como Vauldcric. A Vaulderie pode ser realiznda a 4ualqucr momento -an~
A Vau lderic é s1 mi lar a um L1ÇO de Sangue, mas difere dt'Ste no de ataques, durante reuniões imporrnmes do Sab~. nas inirnçoc
objetivo e na função. Nenluun membro do Sabá s11cumhiria volun- ou nos Ritos de Criação de novos membros e quase infalivelm~n:·
cariamcmc a um Laço de Sangue, p;mderando que tais Laço::. são as nos esbats de um bando. Este rirusé talvez a basedosdem~i,s rna1l
ferramentas que os anciões usam para escravizar suas crias. Em vez seita, gozando do mais reverente preságio.

Guia do Sabá 154


O resultado deste rirus é conhecido como Vinculum ou Ligação
de Sangue. Essas ligações conectam os membros do bando uns aos
ourros, e geram uma lealdade mútua, além de aumentar o moral do N fVFIS DE VINCULUM
·,ando. No entanro, dc\rido à natureza mísrica da Vaulderie, os N!V EL t!FEITO
Vinculi são impcrfuito& - o que um integrante do bando sente com
10 Voe~ darrasua vLda de boa vontade -
:tlaçãoa um companheiro uma noite pode ser completamente di-
ou tomaria a vida de outros - por aquele
iuente do que ele sentirá na próxima. Os níveis de \linculum po-
indivíduo.
.km mudar toda vez que o rirus é observado.
Sem Vaulderie, o Sabá provavelmente desmoronaria sob o seu
próprio peso e dogma - o caos e a anarquia que reoultam da seita 9 Você far~ pra LicamenceyuaktLH~r cois<i pnr
iriamcorroer a pouca organização que ela tem sem a lealdade e a aquele indivíduo, inclusive se colocar em
s;mpatia criadas pelo ritu.s. Aqueles que se recusam a participar da grande perigo.
\'aulderie ou se opõem a ela não são \riscos com boa vontade pelos
·11Ltos membros do Sabá. Os vampiros que se recusam a parcicipar 8 Você esraria disposto a oferecer recun;os ou suu
.h Vauldt'rie pelo menos uma vei por mês são, no mínimo, relega- iníl11êoc1a (Y.lTa aiudar aquele indivíduo .
.los ao omadsmo pelo bando - e podem, na pior das hipóteses, se
mmar fontes em Festins de Sangue ou serem imediatamente 7 Você se colocada em risco moderado por aquele
de.1I1Jfdos. indivíduo e, dependendo de seu código de ética,
Sistema: A primeira vez que um vampiro participa da Vaul<lcrie até 1nau1ri;1 l'.'t)( ele.
!nu durancc a criação de um personagem do Sabá), jogue um dado
f'lrJ cada personagem cuja vitae foz pane do ritu.s . Esse número
6 Você gosta bastante da pessoa e a ajudaria
retle1e o Vinculum do person3gem com c.~da indivíduo de cujo
mesmo que isso fosse inconveniente. Você
smgue ele ingeriu. Veja na tabela ao lado os efeitos gerados pelos
lutaria de bom grado por ela.
Vmculi. Toda vez que um novo membro parricipn da Vaulderfo,
~ida jogador deve jogar um dado e anotar o nível do seu Vinculum
tom a4uele personagem. 5 Você respeita o inchvíduoeo aiudanase isso nao
éxemJ1!o: Lucretia, Vaughan e Dezra (personagens criados por representasse um riSco enorme.
i>tl jogadores) acabaram de pctrticípar da Vaulderie. Cada jogador
-.i/a um dado para cada um dos ourros dois personLigens e anora esse 4 \/ocê irá ajuc.lá-lo, desde c1ue ii;so nfüJ envc1lva
·.sulrado como sendo seu nfvel de Vinculum para com aquele perso- risco" não seja inconveniente.
1G1:em. O jogctaor de Lucretia obtem um 6 como seu \!irtcttlum para
""' Dezra e um f parrL com Vaughan. Dt<rante o decorrer do jogo, 3 Você é leal àquele indivíduo enquanto isso não
'llll nlll!o penoncrgem, Medd Killa11, junra·se ao bando e depois de
interferir com seus planos.
n;a primeira Vaul.derie com seus companheiros, Lucreria obtém um
Vincul11m de 5 com relação a ele.
Toda vez que o bando participar da Vaulderie, os jogadores 2 Você tem um péqueno sentimento de
deverão rolar um dado para cada um de seus Vinculi. Se o resultado fraternidade para com a pessoa, mas não sedará
'l)T maior que o nf\·cl de Vinculum acuai, adicione l àquele
ao trabalho de ajudá-lo a não ser que ganhe algo
Vinculum (até tun máximo de 10). Se o resultado for igual a 1, com is.~.
dlminuaem I pomo Aquele Vinculum (até um mínimo de 1).
Às vezes, um personagem pode l~r dúvidas sobre como reagir Que se dane! Isso 1100 é necessariamente
em uma dada situação devido aos Vinculi que ele tem com outro hostilidade, mas no que~.: re(ere ao Vinculuo1,
'.;impiro. Nesses casos, o jogador deveria decidir que parte seu per- você não se importa com essa pessoa, mas pode
<ina!!Cm favoreceria fora do Vinculum. Depois, o personagem joga, ser que isso aconteça em nível pessoal.
para cada grupo, um número de dados igual ao nfvel de Vinculum
.(Ue de tem para com aquele indivíduo, contra uma dificuldade Observação: É importante mencionar que, como as emoções
iguala 5 (para a parle que seria favorecida independentemente do geradas pelos Laços de Sangue, esses sentimentos são <.Utifici·
Vinculum) ou 7 (para todas as outras partes). O indi\,íduo que ais, pois são criados por melo da ingestão de sangue. ~ bem
ioceber o maior número de sucessos terá a ajtJda do personagem. possível que um personagem odt'ie alguém e mc;,1nu assim <ir·
t.~a é a na tu reza dos A1rnldiçoados e do Vinculum - um persona- risque sua 119n-11ida por ele, <la me.smn maneira que é possível
ill'ffi que sabe o que é melhor pode ser forçado a um curso de ação sentir um amor imenso poT alguém sem 11~llhu m laço com !l
,[wi<1men(e ruim pdo fomde seguir suas emoções. Vinculwn e tudo o que exi:, Le no mdo do caitúnho. Os jogado-
faemplo . Luo·eria têm Vi11culi com seus companheiros de bando ressão encorajados a explorar toda essa gama de complexida-
lJe<ra e Vaughan. O bando 01wiu dizer que há um espião \!enrruc da des cm seus bandos atra\·és da imcrprecação.
CflJlUlrilla em siur ddaáe e seu.s membros não conseguem chegar a i1m

155 Capítulo Cinco: Códigos da Nolre


acordo quanro à mellwr solução para o problema. Dezra propoe qt1e !>
b'1ndo o cace e beb'1 sua vitae, enquanto Vauglwn acredita que a mollwr
opção .reja ~air indagando até eticontrar informações sobre es>e ial e;p•ião,
pois da acredita <Jue seria tolice enfrentar 11m vampiro de pcáerc/esoonlaeci·
do. Lucrecia acha que a oPÇão de Vaughan é a mais sábia das duas, mCJ terá
de 1escar seus Vinculi /)ara verificar se suas emoções levam-11a a escoll.p" a
opçào de Dezra. Ela joga seis dados (seu \!inculum com De<;ra é 6) rortra
uma dificuldade 7, e consegue tres sucessos. Para Va1;ghan, ela joga 4dados
(seu Vinmtum mm ele é 4) cono-a uma dificuldade 5, e obrem apenas um
sucesso . Agindo contTa seu bom senso, ela se alia a Dezra, diiendo: "Et1
estou com Dezra," e lança um olhar derrorisca para Vaughan. Detrai rn e
cruza os braços.
Observação: os Narradores devem ser criteriosos ao exigir teste> de
Vinculum, fuzendo-0 apenas em siruaçõcs dramáticas. Apoiar-se m111ro
nesses cestes acaba com o Uvre arbítrio dos personagens dos joga<lorese em
vez temperar a angústia de sua resposta emocional, os jogadoresses.Jnti-
rão contrariados por estarem sendo guiados pelos dados.
A Vaulderie pode rambém corroer Laços de Sangue existente;. Pode
ser necesslirio fazer várias aplicações do riwal mas, mais cedo ou mais de,
o sangue do bando sobrepujará a influência de todos, com exccssã()da mais
poderosa das vime vampíricas. O vampiro que deseja quebrar o Laç 1 de
Sangue através da Vaulderie nãopxle ter nmisdo que um pontodes~gue
em sua Reserva e tem de ingerir seis pontos de vilaeduranre a Vauld rie.
Neste pomo, o antigo Laço de Sangue desaparece rapidamente, subi 1lu·
ido quase que imediacamente por Vinculi para com aqueles c\ljosaip.gue
compuseram a V:rnlderie. Um. vampiro que rencar subsricuiros ViTcuh
com um novo laço de sangue ficartí desapomado - a não ser seu qul
sangue seja muico poderoso, OG Vinculi nMsão fáceis de serem apag d05.
Ao concrário dos Laços de Sangue normais. os Vinculi não de apa·
recem com o re1npo - um Vinculum criado por uma Vaulderie eali-
zada com um vampiro há ccnrenas de anos é r1!o potente quan lora
na noite em que foi criado. De fato, muitos ançiõesdoSaM têm 'ta~
redes de Vincu li que os ligam a membros da seita de todo o mu ldo.
Alguns vampiros do Sabá falam com cautela sobre um ritual ca ·de
quebrar o Vinculuro, embora se diga que apenas os Nosferaruai •ribu
e os membros da Inquisição o conhecem. Se esses rumores estiv rem
corretos, o ritual quebra todos os Vinculi que o "ampiro J.l05Sui,~ão
apenas os escolhidos. Supõe-se que a lnquJSiçâo usa o ritual para que-
brar Vinculi com infemalistas, mas as possibilidades óbvias desse1 tual
deixam muit05 "ampiros da seita preocupados com relação às verd ei-
ras lealdades de setL~ compatriotas.
o F ESTIM DE GUERRA
O Sabá floresce arravés da Diableric e da destruição de anci~s e
esse rirus perigosOG serve para facilitar esses dois impulsos.
Os Festins de Guerra consistem de vários bandos compc mdn
pelo sangue do ancião de forn do SaM em quesrão. O u;ar o; :xic-
rosos anciões não é uma que se pOGsa fuzer levianamente e o Sabá
tenta fazer as chances estarem a seu favor enviando vários dos
concra o ínimigo. Obviamente, os bandos que participam do F stim
de Guerra compe[em entre si pelo privilégio de matar e co eler
diableric no ancião, mas é raro os bandos enITarem em conflitos e tais
entre si, pois eles guardam toda a violência para ser usada contra oalvo.
Durante as preparações para um Festim de Guerra, os b;indoi Fti·
cipantes se reúnem e celebram. Eles podem cambém realizar a Danp do

Gula do ~bá 156


vezes, depois que wn bando do Sabá entra no refúgio de sua \'frima,
Os C o NVIDAD05 oe eJ., nem se dá ao trabalho de usar corredorc" porcas ou J.'libS<1gcr1>. e
bteralmeme atravessa paredes para chegar '.IO sancu:lri<> de "<'U a.lvt1
UM F E'5TIM D E' G UERR A
A competição pelo san,,aue de um anciJo dur un.• um 1-.,,1im de
O encontro foi 11ma conflLllln, i<s11 /01 Chuáy ~ &y To) Guerra é feroz, mas os \'arnpiro.. do Salü qu.i-.! i.empn: tcLonhL'\.Cm
e.<wt-am mm os rosros pmuidos wmo ~rtttros md1genas e }ean-
o direito do \;unpiro que c:ôlbCqtie cnterru primeiro suas pn.">as na
Pa:J ie~ wna de st•as preces t'Odu M qual queimou unut .da e \ituna. (Aqueles que se recusam a reconhecê-lo, nonn.llmcntc,1,1
man:iu wna galinha. ÜJ vampiros dos Mdos Sangrencas até se
surrados pelos companheiros de bando do dcmandance l 1:. e iro
rmiram como mn bando de linchtimentl\ do Velho Desce. O quesimplesmcnccmordcroAncmo nlk1 ~ ~arun111 ,k •it( ·m. Lmtl
ª"'""•
S.Uerdoce nos disse qi1e det'Criamos acabar (1111\ um f1g11- vez que são poucos~ anctõe~ que rcnun1.1am a l>CU "'m:;uc de bom
rdo }:o,fff'atu lá de Ft?nix. Ficamo~ meto desconcrolados dtpou
grado. Ob,·iamence, depois que o banJo encontra o anct..10. CllSCU·
que Gorin lan1-ou o de<afio - acabamos destrnindo o prtdio ma acontecer uw combate de proporçõ.:s épicas, a não s~r qu( o
meeiro, queimamo< wdo. ancião po>sa de alguma forma escapar ou ~ja capa: d<' ron\'cnccr
Mas, nada daqiülo significava nenh11ma na noite seguinte. os vampiros esfaimados e furiosos do Sabá a ddx~ lo l'nt pa: J:!
Gorin nos disse onde era o refúgio de Brunt>, e 11ÓI nos nu1nda-
houve casos de IJUartcirõe; tntdr<J<> de umn 1.1dildc (:.ob oo 1Ju.us
mo1 p'ru lá.
anciões ha' iam construído seu refúi:lo) que foram arr.l!iados na
'lofirwl.daswn1as, "Bruno" era, na ~m!ade, LordeUu.sraphe briga, quando os poderes do Amaldiçoado trouxcmm a dc<trulç(io
Bnmnelle, emL<sáno do Rei L1<ís "Qualquer Coisa", da França aos intrusos e a tudo que exisàa nas rcdondcws.
de 500 anos atrá>. Seria legal cer sabido dis10 ames.
ÜS vampiros da Camari ll a Cdo S~há c•ntmm l'lll COltlHIO 111>1b
Como estava ditendo, a coi!ti foi feia. Os Pele> Simétricas
fi:eqüencemrmtcdurnnrc os Fe>tin,de Guerrn. [XH> muiw' dos :ilvuc.
chegaram lá primeiro, mas C'Ya impw;ivel le~"Qn/iece-los sem che-
do Sabá afirmam íaz<'r parte da Camarilla. Nada. que não,, Mnrr('
air à arcada dentdria ou às impres.1óes digitai; deles. Bruno esta·
Final, será capaz de impelliros banda> de alcança r seu ohj(•tivo, o
ta enfraquecido , ma.' mesmo a.ssim rorneguiu dem1bar Jean-Paul
que resulta em grande destrulção, ataque a outr(.)!. vampiros dn
e Ariel. Ch1.cky mergulhou. em sua di~çao ,encerrando "1lill (>rc·
Camarilla ou anarquistas', e lutas cm gcr~ I. A snhorn~l'll\ Ul' oum>s
sas no peito de Bnmo, que o esmagou como V! ele fos.<e uma uva.
bandos pode accmteccr, mases"" tfü1CaH1 "'1 umam sei dtwr.iv~u.;
Eu descarregwei minha escoPcU< no P<110 do cara, o que nao
elas raramente visam causar grandes danos.
adianwu merda nenltuma. J.loy To) se apro~eicou da distração
para atra\.essá-lc (;om um cabo de 41assoura, escacando-o rom a O bando \·encedor é aquele cujos membro consomt· o <nnw1c do
ponca cega (ela e fone pra cauce). Ancião primeiro. O alvo, não-vivo ou morro, ou alguma p<irte r11w·
Boy Toy impediu Bruno de ~e mover enquanto eu termi- ohccível deste deve ser Je,"ado ao locl'll ondeº' hnnd•" ·iccit tmm o
nava o servi1,o. O desgraçado matou metade do meu ban- desafio. OChefo de um Fcsóm de Oucrr:1 nu:i a~..: llVÍéu e confere
do, mas eu quero torrar no inferno se o ;;abor do sangue 'ua benção ao hando vencedor. Depois que o chefe rcconh<'CC o
não fez valer a pen;i. Agora eu estou um passo mais perto venced<l<, rodas as aposras são pagas e acontece outra cclcbraçao.
de ser táo mal quanto Bruno - só que náO tAo morto. Sistema: O vampl!o que participa d-i diablcric r<'CCbc todo, 05
bencttcios (e, às ve:es, c» prcjufzos, dcrcnd,·11<lo d,1 1)1>1\'nda do
rogo, ouviros Sermões de Caim e pamcipar de Fcsnns de 'anguc sangue do ancião) de comercr o Amarante.
"Vaulderie. O chefo do Festim de uucrra, normalmente u saccr- Os VampmlSque pertencem ao bando \'Cnccdor reccb<:m, tcm-
;Jore mais capaz ou de maior stacu~ entre os bando'> i:ximcipames porari;unente, um poncode Starusdo Sabá. bsc hcnctício dc-ap,1·
1embora cxisca a possibilidadt• de bhpt10> uu outro' líder<'> nominais rece no final do próximo Fesnm de Guerra (~ n~·~ ""r que o mc,mo
.la seita invocarem F~cins de Gucrrn' políttclll>) lança o desafio aos bando vença de novo) ou M rérminn dn pr6~ím 1\,'l' mdl' (dl!hmçfio
tandos. Ele se aproxima de cada bando, todos cm fila atrás de seus do Sabá, que pode ser umn Palla Grmu.k uu Fc,u~o Jdlo futmui. Isso
L'<leres, e pergunta aos líderes de cada bando, um de cada vez perrrúteque os jogadoresdeslrutem dos bencfíc10> do seu succs'°.
'Você> acettam<le espontânea vontade participar dA guerra, abra- A cnrério do Narrador, ~'e ponro de ~carus do Sab1 po<lc ~e tomar
i3' essa causa nobre e não descamur ut~ IJUC n sangue de seu permanente se o ancião caçado nvesse um 1xxlcr ou umn n:purnç~n
inimigo seja derramado?" Os lfdcrcs r.:sponllem wnt um vigoroso excepcional
'Nós aceitamos." Somente depois que todos os bandos se compro- CAÇADA 5 EL V AGEM
meterem com a caçada é que é revelada a ldcntldadc do alvo. É
uma grande humilhaçao para um bando recuar cm um desafio Um dos maiores crimes que um membro do Sabá p(ldc wmet1·r
depois que seus membros se comprometem 111 n pm rici par deste pe- é se tomar um traidor; uma vez que a seie~ prnrcgc scus'\'grcJo,. Se
rigoso jogo. Duranrc o re>LO Jr1noil e, os vamp1rns (estejam, prepa· um membro revelar um ~cgrndnd:t ~eirn uo inimigo, de ,,...r1, p111mlo
rando-se para a caçada que os aguarda na noite scizuinte. severamente.
O Festim de Guerra parte em busca de sua prc'a na noi te -c- Se um Cainica do Sabá divulgar inform:içõcs de n,uur~za vit<tl,
guinte ao desafio - a caçada começou e nado dercr~ os vampiros um sacerdote pode organizar uma Caçada Selvagem. bsa Caçad<1
do Sabá envolvidos nessas buscas, enquanco dcs nâo de>trufrem é muito parecida com a caçada de sangue. mM rt'nninu wm a
sua vítima. Eles mnmm, queimam, ...,m:ii;am e :11ropelam1Jual4uer erradicação do infrHtt>r, bem cnmn cJe qu ai quer um \1emht o ou
mchvíduo ou coisa que se encontre ele> e o alvo. Na \'erdade, à> morra! - que pos;;a ter conhecuuento da 1nfonnaç .\o. Ô> \'ampiro'

157 Capitulo Cinco'. Cód&o~ d,l Nolle


do Sabá de todo o territóno são com·oca~ a p.uut1par. Nad1.1::
p,1lh,1 uma Caçada Sclvai::cm. Obviamente, a i;1 .i v1daJe Ja Ca.,.
da Selvagem depende do traidor em questão - co11c1<1-~e ~u,
banJos fiscalizem""'·' 11 ll'inis, enquanto os vira-cai;acas de alto,..
calão recebem a atcu~ãu d<! arcehispos, pr;.,,a, c<1rJ,.,1b ~· mJ1>< ilJrt'
que os servem.
'\ neccs;idaJc 1m~ que aqueles que receber 1m w rer"
r.1111 conhecimento proibido sobre o Sabá sciam dc,rrurd"' fa
feito de modo que li<111e claro que e'<a quebra de wnfumç1
mrolerá,·el. O sac.:rJ1)IC rl'line os 1meh'Tanws lncal1 e 01 com,
formalmenre para a Caçada, o que é. alguma> vcze,"im1l.1r n1lll
cio de um Fe~rim ck ()ucrra.
DcpobJe capturado, o \'ampiro ofensor é empalndoc 1mnhl.
Ju. Ô bando l~\ cH >~ pm;ença do ducrus C do <accrdotC (01 bX<
etc.), que enumera osc.runes para seus comp 111lwin,..Jc 1- mJo.&
r1o, o ronJosuplicia O Ofotbõr da maneira qu~ ,1chararropr@-
ierr°'em brnsa, Vici'<<itu<k e rnunlaçôcssão as tomias n'k.1n-cn:.tr.
de vingança 41R' um bando honrado pode infugir. P"r tim, ,
desrr6em a vftima ,1rrcmc~sando-a (ainda empabda) cm uma·r
funerária ou sagrada. E:,s;1 açt10 é, muitas ve-..es, iu:omr~nhada m
umn recimçâo da crônica de Caun do Livro de Noel, pnra lemhm: •
md(~< que eles prcci&'U[l de união para sobrepuJar séus 11)11 ni~•"f <
a desconfiança J1:ntro da seita destrói os alicer,es <ln Snb:i.
Th!pois do traiJor l'rlrnncmr seu fim. o Sah:\ s.~i cm bU>caJ.>.f~
les que descobriram o ~o ou e>1,w:im cnvoh'kl, "· A 1ustif;2
Sabá é incanoávcl - nad.'\ imp..'<lc a seita de manrcr 'u 1 '*'.:U" "i'
Katuralmemc, o Sab:! não é capaz de descoh1 u h~l1"°"f"':t
no:. (ou até mesmo alguns l?Tandes) segredos que v;1zam ~b· ;,,
das. Muitas veze~. a fnm mç~o devida a esse faro coma as CCM
muito piores para aqueles que ~ilv capturad1J».
Sistema: Os mcmbro.s do Sabá que silo <1 hw. ti 1 Ca~.i,la Sel1
gc1n não pertencem mJL'> ao Sabá, e, JX>rl<l.ntu, nao ~'º m:,i:; 1.L'llf'
r1,.,. l\âo haverá 'úplicn e prostação sufic1cntcs (4ue nao <q.i
ntus de Contnç-10) pmn convencer a 'cita a «<:citar um cn:doc.I:
volra, embora essa dur.i rcaliJade :.eia m:us por 11111m·u J._. '<",'Ur_m;;:
do 4ut: por teimosia

IGNOBLIS RITA fi'


Diferences dos aucl'óriras riUte, os ricuai.I '\.omu111>" ou "mcno1.:-
variam baseante de h:.mdo pam hnndo. Váriosdcsrc:; mae apar,·u.
de uma fomrn ou J., oucm, em wdo bando do ~ab:!. !Til> mil'
dele$ só exi.5tem l!m u:mL'> regiões ou até mesmo cm um ut
bando.
Os Narradores e os jOQadores são encorai<t<lU> .i ~riar c>11 ad•ra
<eus pcópnoi. rnae, para dar 11111a noçlio de camar~Jagcm e s~1
do para o gt upo.
R TTO DI:: ACEITAÇÃO
Este ritual dá a~ roas-vindas a um 110\-0 mc.:mbru Jc um J,t,n
nado bando, oenJu í: u:.a<ln pJra reconh<'<.~r . 1 ..1,ccn<.lo d <
recruta ou toJa '"· <.IUC <Xorrc um<1 mudança de r<ldcr oo
quadro de membro> komn:i nomeaçàodt" um ncm1d11crwoo
um sacerdote). Cada membro do bando deve 11·wnh1•ccr 300'.
pci;.içJo de ;eu irmãn dn Sahá de uma maneira pc~:.1.MI, '>CJa rumpc

158
Rrro DE C ONTRICAO
R O MPENDO o L AÇO
( T AMB\1M RtTo 01: ABNcOAO\ o ou UNO\ o)
Alguns suspeitam que o Sahã tem um ri1ual secreto para
Até mesmo o Sabá comete pecados e indbcnções qut! devem
quebrar a Vauklerie. Presume·>e que ele seja usado por espiões
ser espiados. O Rico de Contrição tem essa função, ocorrendo da
que precisam se infilrrar profundamenre na Camarilla, quando
mesma forma que urna confissão católica. Este talvez seja o mais
qualquer conrnto com o Sab:'i poderia colocm a miss!lo em
importante dos ignoblis ntae, pois muitos lnqmsidores, operativos da
pengo, ou em situações nas quais hereges e infemalistas se
Mão Negra, sacerdotes e duc.ti oferecem wna opção ent.re a contrição
mfiltraram em banJos respeitáveis. E.•;scs rumores sugerem que
ou a morte para,,, membros da seita que cometeram delitos contra
aquebra da Vauldene acomecc na presença de um arcebispo
o Sabá.Todos os membros do Sabá com alguma sensibilidade Levam
ou cardeal, e uma desobrigação do próprio Regeme. Esta ceri-
esses riiae tão a sério quanto levariam qualquer oucro, pois é somen·
mônia só ocorre depois de uma invesàg~çilo compiem da natu-
te pelas graças de seus superiore. que ele> podem cominuar existin·
re:a <la mis:;ão, da dedicação dos mdivíduos para com o Sahã e
do. Ohviamenre, muitos vampiros dissimulaJ os dase1ta po<lem rea-
Ja certeza de que não existem ou tras manei ra~ de remediar a
lizar um ~to de conrrição insincero, mai. Llificilmente terão essa
s1tuaçlio.
opção novameme.
De acordo com um rumor, o ritual leva 6 meses para ser
reali;;ado, durante os quais o alvo permanece estacado ou fa- R ITO o A H o -,prrA L IDAJJt:
minto quase ao ponto do torpor, sendo alimentado somente Esse ritus é mais uma convenção social. Os sacerdotes o invo-
com uma pequena quantidade de sangue misturado a um lí- cam toda vez que dois bandos dos Sabá se encontram para passar
quido malcheiroso. algum tempo juntos, como acontece, por exemplo, quando bandos
peregrinos se estabelecem em uma cidade por algum tempo ou
Antes de paràcipar do ritual, Lll> alvos têm J e assinar um
quando dois ou mais grupos se unem em tomo de uma meta de
pergaminho com seu próprio sangue e dedarar ao cardeal e a
curto prazo. O Rito de Hospitalidade reforça a ideologia do Sab::\
todos os outros presentes que está disposto a se submeter nova-
mente à Vaulderic (com membros do bando que não são here- 4uanto ao respeito à indiv1<lualidade, ao mesmo tempo que exige
união para se alcançar os objetivos da seita. A rnaloria dos bandos
ges). Se nãcl o fizer, o "'a1t1piro será Laxac.lo ele traidor e un1a
reali::a esse rirual de maneira informal, com os líderes do bando
Cnç;1<fa Selvagem >er:í inv<>cada contta ele.
partilhando o sangue. enquanto Ob demais mtegrantes dos bandos
d>10 testemunho. Contudo, existem dois mcidenres de protocolo
que devem ser cumprido>. Na abertura do ritual. codos os me1n.br05
lilhando sangue, dando-lhe um presente ou de algumfl outra for- dos bandos saúdam uns aos ourros, declarando seus nomes e lares
ma. O Camita que esUí sendo aceito deve fazer um juramento de (se houver). Isso dá aos vampiros uma noção de lo<:alização - de
~delidade a cada membro do bando e à causa do Sabá cm geral. onde vieram e para onde podem ir. No áptce da comemoração. o:.
Exemplo: o juramento de um novo membro do Sabá Verdadeiro bandos trocam um presente. O presente pode ser uma anua, um
foalha a gratid:l.o do reentra por ccr sido aceito e o seu orgulho ao rratado ou a cabeça de um inimigo. O presente é entregue pelo
ierescolhido pra servir o bando e 11 scit~•. O Ri rode Aceitação difere Sabá Verdadeiro de um bando ao d11crus de outro bando, sob a
J.is Ritos de Criação porque é mais social do que sobrenatural. Um supervisão dos sacerdotes. Muitas vezes, ducri e &acerdorcs usam
membro do Sabá pode ccr passado por seus Ritos de Criação e mes- es>t~ ritual como uma oportuniclaJe para di.scuu.r os planos do Sabá.
11\0 assim ser mal recebido por um bando que se recusa a lhe dar o
Riiode Aceitação. Rrro DE A ÇPO D E G RAÇAS
Este ritual é menos uma Ação de Graças e mais uma sessão de
Rrro DE' F 108L IDADE ena lrecimcnto das procz~rn de alguém. Este riuwl corneç.a normal-
Antes do Rito de Aceitação ser realizado, um vampiro que ain- mente sob os auspícios de hLstórias do tipo "Agradeço a Caim por
h nao pertence ao Sabá tem de passar pelo Ri rode Fidelidade. Este sua proteção quando eu .. .", 4ue costmnam exagerar ou exalrar a
ruual é especialmente importante para dcserrorcs da Camarilla. O coragem do orador. Em geral, o Rito de Ação dt! Graças preced~
Rico de Fidelidade é Longo e complicado, podendo se pAssnr ;mos esbars ou ourras reuniõeS da Espada de Caim.
rnres do recruta rer pemlissão para participar do Rito de Aceitação
eser bem-vindo como um verdadeiro membro da seita. Parte do Rrro MARCIAL
rroccsso envolve a implantação de uma marca secreta no corpo do Em tempos de guerra, os bando do Sabá cencam aumentar sua
:raidor (uma tatuagem, cicatriz, marca, crc.), com o mo da Vicissi- fotça de todas as fom1as possfveis, mUltas vezes arravés da criação
ruJe p~ra tomá-la permancnle. Anres de passar por esre rirual, o de umscntimcmo de fraccmidadc que só é encontrado durante a
ú11ciado remele se senrar 11u permanecer atrás ele seus companhei- baralha. O Rito Marcial serve para inspirar uSabá com um fervor
ros de bando durante os a11crori1as ritae. Ele rem de beber por úkimo 4ue prect.-de a destruição de seus inilnigos. O ritual começa com
na Vauldcric e não pode contribuir para ela. Ele não pode ler nem um manrrado npo"força", "fogo" ou "músculos e ódio". O rirmo dos
Jiscutir passagens do Uvro de Nod em voz 11lta. O tempo gasto para tamoores, nonnalmente regido pelo sacerdote, acompanha o cântico.
"confirm<ir o compromcrimenro do vampiro pam com o Sabá faz Os às vezes bandos ornam a face e o corpo uns dos ourros com tinta,
u101l(lle seja mu iro mais difícil ele sair da seita. sangue e hena.
159 Capítulo Cinco: Códigos da Noite
D t:n n A M A M rN10 oi: 5 AN Gui: T FSTES nf D nR
Quando doi> ou mal; membros do Sabá•~ ahmentmn JUlll\l>. Os sacerdotes do Sa h:\ 11s:1m ,..,ll's rlUle extenuam~ para tt
ele< às v(':e~ rcú)nbcccm o compamlhamento de sua n:Íct\âO, J1- quão fone é o ei.pfmo de '"º' comp,rnhemi>. BanJos difcict:
:en.lo "S<ll\!.,'l'< -iucme que foi derramado de Abel na bora de sua usam este ritual de forma:. J1ferente>. alguns pan m.1ud~
morte. ,u,1cnrc-1K"' ~·J,1 vonmJedo Sabâ." reivindincam a liderança. outros como punição. Um de>to ltlt
é a prova do Pau de Aian1: o hanJo su-1"-!nJc o alvo em uw'
Rno n1:- PuRTIVIDADe que m:raves:,R 'Cll rclln ,10 anrnlcCt•r e ele permanece imobtl·-
'\o ÍO(('n.'S'(' da ffi31\tl!l'nÇãOdO silêncio, alguns oonJO> lülllam aré ser soko. pouco ante' do 11,1,n~r do ;,oi. (Alvos extrcmnir. •·
prcrnu~·o..·' "dicion~is e im•ocam presságios fovorávc1s. No Rico de violento> rasgamscubcmr<"' para :.e hhcnar <Jmc:. Jo nasu:rJ.1\
Furl1,•iJadc, 11xl1h 1» 1 ampito:; participante~ arrancam um pcdaçc1 a fim de poder se submeter a ou1ros testes.) O Teste do f,'
da lú1gua uns dos outros com os dentes e cospem-no> 110 fogo. Em- envolve a queimo ri1uni de v~rias parrcs do corpo pelo 5accrrlo11
bora isw nll<' cause nen hum Nível de Vitalidade de Dano. o do bando. No Con c1k>r Polo11(\:., Ca inita;, do Sabá se alinham e
sangram~nto e curn imediatos consomem um Ponto de Sal1(:ue. O duas fileiras; em.11.wnt1> v:impiro• devem correr cnrrc cbs, li•"
s:.Kcrdot< ou cl11rt111 nurmalmcnte retira-se para poder emitir or- bendo socos, çhutco.: foc.iJa, do> companhe1rns -iue o,c cn.u
dens. nl.3> uli;um bJn<lllb Je:.envoh-eram çomplcxo' ,,i,lcnm' de si- rram formando as fileira>. Os pcrsona~ns dos sacerdote; e.,,\li
nais com a; m:i<h para poderem se comunicar s1lenc105amemc cn- radore; são encnn1jad1h a cnar 'l'US próprios Testes de Dor "
-iuant" rcali;am as atividades imensameme furtivas. aplicá-los em -cus bamlth.
D AN(,A 1)() <)O L A B E"ÇAO DAÁ5p1Dl·
A Dan~a do Sol 1c,ta 'l re'1>tência e bravura Jos c~unit.t\. Du- Em algumas narratwas, o Sabá <e compara a uma ~rp:i.lll
rante o ritual, O> vampiros mram e se contorcem sem parai cm umct muitos bandr,,. pr;t1iL;1m nui..• que cn\'ulvcm a manipulação de-'
dança hipnótica cm tomo de uma inscrição simbólica Jc um sol anunai:s. Este rima 1, Lnnl utln, harnu >1 11za-\e comº' rirums 1Tu111o-i
tlame1amc dc~e o f<'lr ~t6 o nascer do sol, até caírem exaustos uns d1cionais e ocultos du ,~11 a. O sncerdore eleva uma cobrn lncinnrl
sobre"' ou tro,, tolwrin' de um suor de sangue. O ritual é sempre mente venenosa) d1alll1.: Jo b,111du, pede 4ue o olho v1g1lnn1ed
rcalizaJo Jurante 11 l1m clteia e o> membros do hn11Jo cost11111mn '~ O.im reine sobre os vampiru>reunidos, beija a cobra e a exibe ª'ªJ
vestir adequadamente para a ocasião, usando máscaras :issustado- um dos companhcinh 1k· b:imll>, qul' l.ainhém t.leve bcijá-1~ Arr
rai; e tinta vcnnclhn sohrc o corpo. Os vampiros provam su.1 cor.1i;cm J ira-se qut:, oe a ""pcntl' mortlcr utn vumpiro deoafonuaaJn ;
vendo qut'rn dt•nrre e lcs, depois de uma exaustl\'<l noit.: Jc dan~a>. >1gniflca que Ciim dt>S<1pro1':1 mi in íd1z, 4 ue foi o própm> (
corbcl(u<: !"'""·"''"- t·r mab tempo sob o sol. Às vc:cs, ele.~ h:cm um quem fez a cobra morder o vampiro por cransgressõe:> pa<:..iJ..,
Fcstun J" SJ1li;ue ,1p(,., a D.1nç~ do Sol (espec ialmcm~ 4tmnd11 ela <ecrel<IS. Alguns mcmbr0$ Jo Sabá crazem seres humanos p• lc'
é real.i;.ida Jurante eventos baseante coocomdos dase1t:1). pois o< mual, com a espernnça de qm• .1 tuhm ir.\ morJê-loc;, 'unboli:a:
vanlpir~ pR'Cisarn repor constantemente a energ;a durante o ntual. odesdán -iue C,im ...:nt..: pd1J:> nwrn~ ~ F1lh0>de Sct.

Gula do Sab.I 160


RMI..AÇÕE5 Jem marcar seu cerriLório com cruzes púrpuras, enquanto os
Lobandoletros tdentifLcam uns aos outros com um sinal 1m111unl
Eôte ritual assegura a honestidade de uma alegação a ser revela. que lembrn um "L".
•aleal qual<> jurnmento de uma testemu nha na corcc - ele não
Cor da Seita
!orça" realmente~ ver<lade, de urna maneira mecflnica) . Se um
w.erdotc duvidar Ja veracidade da alegação de um vampiro, a Em ceoria, a "cor" do Sabá é o púrpura - os integrantes que
"nma dever§ escrevê-la, com seu próprio sangue, em um pedaço desejam ser identificados podem simplesmente usar uma peça <le
"'papel que lhe é entregue pelo acusador. O sacerdote encão quci· roupa de mariz pórpura (nurrnalmenrc disfarçada, pois nem sem-
1110 papel, ~s vezes em um mccnstSrio. Se a fumaça [or preta , a pre é saudável fazer propaganda). Na prática, isso não :1cumece
Dt..'<lção é uma mentira. Se for branca, eb é verdndeirn. Na reali- muito. Muitos anciões da seita consideram vulgar e infami l es>a
J~. o poder da confiança do bando em seu companheiro e sua demonstração impudente, enquanto alguns me1nbros mais Jovens
negação determinam o ccsulta<lo <la revelação, sendo e;tc rirual acrediram que isso confere ao Sabá o status de gangue, n que
~enre é usado cm questões realmente importantes. aviha o guerra sanra que eles cravam roda noitê. Os adeptos mais
rigorosos dessa prática são, freqüentemente, jovens 1·~1mpiro1>que
PRÁ1ICA5 E'5pF.CIAI5 DA 5 l"ITA goscamda identificação com a cullura de gangues ou memhrn;; du
)Âuitos ri~uais menos importantes que 0> rirac unem o Sabá. Sabá da era vitoriana que levamo costume adian1e como se esti-
~s práticas se assemelham às armadt!has das sociedades secret<1s vessem conseguindo u.sar impunemente algum cscralagema sutil,
·>ãoúteis na i<lentificação de outros indi\•íduos como integrantes ainda que grandioso.
lmítn. Ape&ir <los membros mais jovens considerarem e;sas prári·
'.l'antiqua<las e fora de moda na sociedade nmdem<1, eles ainda as
NOVA5 P E RTURBAÇÕE5
li 1m útetsquando encontram vampiroscs1 ninho;. O maior pro- Para u Sabá, inclinado como é ao frene:;i, ~1 ~•tos de atrocidade e
ilcrna dessas formalidades eLlCOntra-se no coloquialismo - é pou- a ouLra> fomm> de enrrega à Besta, os eieiws Jebilimntcs das Per·
'frllvávcl que 05 membros dos Tombst<>m compartilhem os mes- turbaç.&>s não são coisas estranhas. MLtitos membros J a seita, em
m maneinsmos >ecretos que os Koenigen den Ungeheucr. Por particuhlf os anciõl:!s e O>novatos mais ferozes, ac11mularam listas
ma razão, mui tos vampiros do Sabá comcstnm seu uso e m~1is de 1mpressmn<mtcs de [ltoblenms P'icolôgicos - só é posslvd suportar
llllmtmbro da seit<l já teve um 6m rcrrívd (e desmerecido) ao se uma certa qw111tídaJe de atrocidades arnc. que bso comece a co-
~incapaz de fornecer a variação específica Je um bando ou o brar seu tributo::.. Por esse motivo, veremns" &eguir diversas Pertur-
;Ci;tl regional que Lhe foi exigido. bações novas particularmente apropriadas aos me1nbros <lo Sab:l. É
Juramento de Fidelidade Sabã daro que qualquer vampiro pode m:mifcscar sinais deossas aberra-
ções menm1s, ma&elas são especialmenrc pungentes no contexto da
Os vampiros do Sabá juram um credo especitlco, apotan<lo a Espada de C aim .
.:rndurante suas reuniões. O juramento inclui a identificação do
ooivíduo, seu poste llH seita e a promessa de Lealdade ao Sabá. Tcnh,'\ em mente que uma Penurbação é muico m~is Jo que
uma penalidade mecânica contra wn personagem - ela. >ão cica-
Símbolo do Sabá
trizes dei.xodos pela luta do personagem conçra o monsrro em que
OSabá tem um símbolo especial que qualquer membro pode ele se cransfoonou. As Perturbações devem ter 111n impacto signifi-
t!ar para se identificar como tal. Ele pode ser um piercing, um anel, cativo no deseovnlvimento e comportamemu do personagem, sen-
tm broche, tuna tatuagem ou uma estampa em uma peça de roupa. do excelentes oportunidades de interpretação. Pndc so.!r que os
Osftnbolo é freqüentemente us:ido em tempos de Jyhad para per- Narradores queiram penalizar aqueles jogadorc; yue tratam >1.1as
mitir que os outros vampiros da seita reconheçam seuscompanhci- Peri u rhações com negligencia e sô ns 11sa111 quando as regras anun-
n;i,. Diferente de outrns segredos do.5 bandos, esse símbolo é: univer- ciam explícitamente qlie eles te m de realizar uma determinada
!li: um ankh invertido com ad<lrnos estilizados. açi'io para ganhar algLms pomos ele experiência. É raro as Perturba-
Teste de Verificação ções serem um p1·oblema <lo tipo "liga e dcslign"; algum aspecto da
Para garantir que estão na presença de outro membro <lo Sabá, erosão emocional do personagem deve, de alguma forma, aparecer
ijmregrances da seita estabeleceram ttma série de questões com em tod;1s suas ações.
propósm16 ele idenrific.1ção. Esse 4uestionamcnto acontece quando Jngadores e Narradores a;,tums percebcr<lo que estas Pertubações
iiohá ninguém por peno que possa ouvir, e permite aos membros tend.:m a faCLlirnr o frencs1, as folhns críticas e, em última análise,
loSabá descobrirem se é segu rn discutir assunto:> Ja seita. O resre é mais Pertubações. Essa é a natureza da Besta e :i>sim é a inexor{Lvd
kmpre aplicado cm estranhos que alegam pertencer ao Sabá, sen- trnjerória em direç,'lo à danação.
t1q11equestões relevantes da seita nunca são discutidas enquanto
1indMduo nfto tiver passado no Teste de Verificação. FúruA
Sinais e Marcas Específicos O individuo fu1ioso tem urna grat1de dificulJaJe em comrnl;1r
Muitos banJos jovens (e alguns antigos) adoraram o bábito "~ us >enrimen tos de ódio ~ frustração. Quando confrontado com
aasgangues de rua mortais. Esses bandos têm uma lingu<igem Je situações de tensão, um personagem com Fúria perde o controle,
ir~is única e símbolos grá6cos que são utilizados parn identificar ataca seus ofensores (ou que014u~r que ele tKTedue serseu ufensílr)
<'ll território e seu; integrantes. Exemplo: o, Joveno Deuses pu- com uma violência cega.

16 1 Capirulo Cinco: Códigos da Noire


\'amrin"' fun,,...,..,·11>c.1Ja \t::maiscúluwisd.turo..k ...
parec.eqllé a ><Xk de ,..mi:ue e a \'iolênda da'<ira.:m~ se tlf'.
de loucura. Além <l1;w, um comportamento 1Ut!O>l>:1 "ru
le\•ar a uum,.., P'-•rtu rhêu~ tW..·~, rcn ... ,, V;unrirn inc.: )nm:ll 1\ ~ e.:
vê, cnda vez c<u11 n1a1~ fr"-"'.(Ü~11ch1, e'Cra,·i:;ad,1p;4 &~t
Os Cn11111a~ <:1)11\ F1írin recebem uma pen.1liJtlc 1~u 1l , 1
+ 2 adicionada à difkuldade de seus te>1cs par>el'ILu >
frcnesi.
S u o R l)F 5 ANGUF
Em Gl"'-'S 1e1w~, um vampiro pode fucilmentd1ec rt '
ner,·oso e a~tado que seu estado emoc1, n .1 Pª"ª 1 ul
taro ,eu corpo Da mt'sma form~ que 1.m Dll •rtnl pod
JcnKlll,tr tr nl'r'Vlhl ..1llll e !t.tlar fncl, •> \ mnra
('OJC' ti\.a!
d1>cnré. O ··,uur•. no-e cru.<>, écompo>tc .i: ·an::uc que
consei::ue ::il>nr caminho até a pele do Callllt 1. \ l u1tc
outro, vampiros consideram isso parrkvlarintn e
perrurblidnr. j<\ que o <11or mnnchaaqoura-c tn111-t li'
ma o 1::1mpirn \'tn l[lll'!>t:1o em urm1\'i>iloO.1nên.l.1. l )r
viam.;nie, l'S(l gt'rtl "tunçüe~ de,çonfonnWL' n. is 1)11:11
<>o morta~ lambem eolãu cnvolVJdos.
Um vampiro comSuordeSauguep.?rJc um p..111
adiciona l de 1'ita' ao loni;o de caJ<i nuice, <nl que
:1Cord" de -.·u ">nn. Qu:N~ sernprees"" ,;mi;uc < \ 1 [.
,cJ, .,,,,,...,..,, l ICl{.111dn c1~ muras" lunp:mdo a te u.
\"alnpiro pos,,a parecer "nonnal'' roe wn ~reh rert.:Jo
de tempo ante> de comt-çar a f0nnar ~•:t 1s lt su !li<
novamcnrc '\lém di:>'<>, o pcr-<m...;,~ .,..,. ,1,. r:rn 1
ra inqui...-r~ t, OC'r\'tl~'1
GU I A
Vampiros l(Ulo!'-Os têm dificuldade cm •bsorvc·r 'll·u
susrenm com moJcrnção. Na mente Jc um ("~11111:1
glurno, por l.(lll' paru r quu ndo;e est:'.í a11c11•1> ;,1c1.1dol
Porqu\' n.ao hdx.'r d:1vilae inwxiCllnté m~ esrnr d1c10
como um rnrn1pato inchado? ~rn P•nurbnçau é C<>
mum princip.1Jmcncc entre O> ;mcilx.'>, que"-' l'ntrc
rama seu,, yfcios por t•llto temr<> que HlJh:mun per
dendo '\ h-ih1 hdnde dl.' controlar sua fome.
Os vampiro, que sofrem de Gula têm ;le i:a;rnr um
pomo de força de Vontade quando querem pmur Je,..
alimentar de uma fonte. 1 menos que d.:s tenham a m
~do a c:ipadd~dc mrtxima de sua Ri?«'rn ''" ~
Além&.,.>, um IX'N 1m11,~m ~luniocnm1 Runruat1c.tml.'1
te em trcncsi se de, vê, cheira ou sente og1JS!I.' de 5 mgu
cnquanm csr~ faminto \tres ou menos Pomo; de S inguc
no org;mismo).

NlN FO M AN l/\/5 AT IRfASF


São noravchncntc poucos os vampiro, tlllt' 111 nn
subconscientemente <cu estado não-vivo e coil n11111111" •
xualmenrc" ~rrnm ror nlC'rtal,, oulJ'ClS ,·ampir· 1 (<",'me • ..
parricularmcntc jlf3\'('<;, ourros amances) Édm> <Jlll" 1 I '
de habihdadc• dl' J'r<" 11.11 ill.' um \'ampiro. dc''i<k'a X'u c'SI de

Guia do S..ba 162


r.motto-vivo, roma ineviravclmcnte frustrantes e infrutíferas quais- de gastar um ponto J e Força de VonLnde para garantir que a ação
?tcópulas que ele venha a realizar. oeja bem sucedida. Isso não precisa acontecer cm todos os restes,
~o entJnto, essas limirações não são obstáculos para os esforços somenre naqueles de namreza crírica. Atonbl'll w ->e ar>t> jogad1""''
h~eles que sofrem essa Perturbação, sendo quedes buscam o mo e Narradores que levem ern considcrnção a Natureza do persona·
mal com todas as suas forças. Gaseando um Ponto de S<rnguc (v. gem ao aplicarem essa re<Jra. Um Valentão pode ser forçado a gastar
Vampiro: A Máscara, páginas 138-119). o vampiro pode "funci- Força de Vontade em um combate físico, enquamo um Camaleão
n1r"earé n1csn1c> levar um r>arcein.' ao c1ín1ax, desde que este nâ() pode gaswr Força de Vontade em testes de Manipulação; o gasto
~q;i morto também. Os vampir05 sob influência <lesta Perturbação obrigatório não se aplica :-.i siruaç<1es tcfüa~ ugl.!tlérica~'', sc1n1cnlc
bmcrgem cada vez mais em atividades depravadas, na cspenmç;i àquelas consideradas \·itais pel<1 pers.malidnde do personagem.
tc.111.~egutr de alguma forma estimular os prazeres que lhe fowrn
FOHIA
:r.;;J05. De fato. além das relações hetcro e homossexuais "nor-
rrus', esses Cai nims poocm se entregar à bestialidade, pedofilia, Às vezes, a Besta deixa a marca de sua passagem como um
rurro e rodos os úpos de a Los vis. medo debil itamc e irracional. Ernborn a nmiuriu dn, vampiros do
Sabá não adrrúta, alguosdeles adquinram fobias que estão de algu·
Um personagem com esta Petturbaç:toesrá sempre "a perigo", e
ma forma relacionadas a sua perda de controle. Alguns ''ampiros do
Jn~ria tentar consumar quantas relações ele fosse capaz, de ucur-
Sabá acumularam vários de&ses terrores, símbolos de sua luta e der·
lJoom sua preferência (que pode multo bem mudar no decorrer
rota conrra o eu interior. Uma fobia pode assumir qualquer forma,
!.lcrunica). Esta Pcr1 LLrhaçfio não cem nenhum efeito na mecilnica
de um simples (e ripicamcnre humano) medo de ;1ranh>1s até o
:o~• frn induíd<J mais aimo uma curiosidade do que como uma
temor a um detenninado anci[io, passa ndo pelo medo deautomó·
~J"d l1><mdo dadrn;.
veis e o pavor incapacitante de uutms v;:impirrl6.
5UpERCOMpEN5ACÃü O jogndor e o N11rrndor devem crabalh<u Juntos paro determinar
Omc<lo d... fwca's~ir aconncn ra alguns vampiros; e este medo quais fobia> se adaptam melhor às particulariedadcs de cada perso-
brrt ;nna rtxbs ª'sua> açôe>- T aivez o personagem tenha acabado nagens.Toda vex que é confronrndo com o objeto ou pcssua de sua
•ra-.<ar pelos Ritos de Criação 011 wlvcz tenha estado bem próxi· fobia, u per>onagem tem Je ser hem <uccdído em um ceste de
:wda Mocte Final. De fato, pode ser que o personagem nurrn uma Rilcschreck contra urna dificuldade 6 (nu gastar um ponto de Força
lllt1de auto-estima secreta qu(' o leva a buscar limites cmlu vez de Vontade nntes do leste) para não Íub'ir Ja presença do que quer
rnisJistanlt'S, Je> l<1rma a se sentir digno. Qualquer qu" sej<l o caso. que seja que provoque seu temor. É óbvio que isso o~o cst~ lig-Jdo
vanip1m com Supercompemaçãosempre se assegura de que suas necessariamente ao fogo, como sugere o RõtschrL'<:k, nms ~rve tau1-
refa"crãosempre espetaculannente bem sucedidas. hém pnrn simular o medo. Se n per><.magem ohtiwr uma fulha críti·
e~ nesse re>te ou não tiver uma rota de fuga, o Narrador pode muito
L:m ixrsona~cm com esta Perturbação nunca fo2 nado fria-
h~m aumentar pan~ Ra dificuldade dos teotes oubst:4licntcs rclac1·
".1.'1\tc; não vale a pena fazer s6 por fazer. Todu vez 4ue uma carelâ
ona<los àquela fobia.
1lf'>rl>l11lC surgir. 1>jogador Llo ô.nnita com supercompensaç.'101er<i

163 Capi1ulo Ci nco: Có<ligo> da Noite


... aquele que maia o sol para
instalar o TClnO das IU<'O$.
- Antonin Anaud

Éum erro comum dizer que o S<1hr. é umn organizaçiio J~ "hnn Édaro que dcs são - pelo menos do ponto de visto de todos,
didos" Também é um erro comum di:er que o Narrador não podt1 1:xcc10 no dele>. Em um m1111d1) no 4ual H maioria dos vampiros
'klr a :;cim como toco central de uma crônica longa. Por que essas pode passar déc:aJa, wm ;in menos ver um outro l .mnirn de sua
m.•nç:is ..:io Ili<> forre:..: c.>râo cao d1fund1J,1-' Por que ela< pefl;istcm própna seu:a. é a iswquc a v1olenc1a e o exuem1smo do Sal-~ le\'am
tgmham força! i.,o acom~c porque .1 m.1iori3 dos jogador~, <ll' '" oh..ervadorcs h;:nor:ames a acreditar.
Vampiro: A Máscara acredita que Oi> vamplIO!> do Sabá são os Ohnamenre, a seita n~o é só i..'<o. O Sabá. dentro de sua visão
dões absolutos do mundo. Ponto tloal. dt> mundo, é superior aü' mnri ai,. Os vamplros da seita não acredi·
Af1nal dl• conm~. eles não são monstros alienígenas e desuma- mm que essas cnatur:ts ..cj:tm dignas de arcnçã11 011 111<•nç~o. Eles
nos do Jnf~1 no, q11e caminham pela nolrc; nssnsslnos e psicót1cos acham que os vamplros n~o devem sc preocupu r cnm :1 "iciedade
que veem u humanidade co1110 peça~ u S('rl'm usadas cm seus humana, e vêem a humanidade com desprezo e i1 011ia nu, mab
j,-gos maliciosos e pervcrtidOI>. Eles nãu u:.am º" mortRis como obje- Íí(.'t.[liCntemenre, com d<'sintercsse e tédio. É raro O> membros da
tos de C>tudo., desinteressados, ainda que esp.~nt<l'os, para promn- :.eitn rentarem se prcnJ,.. 11 'lias carcaças de Hwnanidadc, pois não
'er-cus cxpl'rimcmos deturpados sobre os recessos escuro. e estra· :icrcdiiam que '""" eM.1Jn existencial se apliqu<' a de, A maioria
• ""Je ~ua narure-..a vampínrn? Suas nçllcs não provam que dcs dos \'al'!lpl10S da seita acredtt:a que o c<treito 'Cn>o Jc momlidJdc
dxu.'talll O> humano1; ao staru~ J~ meros ;munais .oh um micros· humana é limitador e aquém de suas preocupaçóe>. I:mhor.i alguns
:ópio, igualando-nos a um rebanho Ji: bovinos que existe parn mcmbr()(> da hierarquia do Sabá se envolvam com o Satanismo e
;,i:v1-los - um rcbanbo que eles podem, sem culpa nem piedade. outras prãcicas - seja ~• n uma brincadeira ou para demonstrar seu
marnr d!' formo cruel, comer, estupra r. torturar, humilhar e ater- dc:;sprezo pelas i11litituiçiil~; lirnitadomsda fé h11111;11H1q ue se erguem
·omari Al~m d1,so, n:1o são eles <implcqmcmc diableristas, que conttaosmortos-vwos, espccinlmente a lgrej>1 Cu túlil:i - os mnis
ruringem :is k•is mais unportalHl'' ili1 'ncicdadc vampíric:i, bebcn- "maduros" normalmenlt! n.io o fazem, ainda que L1 >1Kurdem wm o
hosaneue d.: ":us anciões! Nó:> o:il>t!mo> 4rn.: eles silo, não sahc· valõrdepravaçlio como Í<'rramcnta de guerra (e,à_, veze>,<lé me<lo).
m..'5! Eles são -issassinos maléficos e brut:us; matadores irut!nsíve~ t:le!i :.e vêem como moml ru' l' cumprem zelo<;amcmc o <;eu papel.
-.,m nenhuma r:a:ão ou moth"açãoquc JUSttfique o que fa•em ou
mancir.1 como .1gcm. Cerro!

165 ç.,pfculo Seis: Crónicas de Sangue


ccmratla nn Sahá? Pmva~dmerne ' i111, c141 rn11 11:'1nn, vcx<
5 0BRE' A N ATUR FZA CAINITA estana imeressadn nesre livro. ~fa,, mc>1110 4uc ,,(, c'tcJa t'<'IL-.;
Por qt<e screnamenrc brincar nos campos elo Senhor, Jtmto cm contar unla hisrória com o Sabá, v1)Cê J~ pensou que
membros do seu grupo podem estar he,1tantc' coro rd1ç,<c.>a
<Om os cameirn" c1uando " /"xle dimçm mm os Amaldiçoado
oo redor do fogn de um Ft<.<t1m de Guc'1"Ta; quando t<xi<>.> tanto cipar dei~. por acn:Jicar<'m qm· n• !"'""1n.1g,·1" tio ~.1M ...,,.11,
,·os? Algum Jdó já lhe Jis-<, J,. u1r 1ç!lo t• t'rll \o: 1lt:1, -iue
moru11.s quanto CarnutU mais fr<'«'A - rri:mem diante de ~·uz
rranquilidade e aqueles contra qumi lOCé luta caem diante da personagen-; do Sa1':l dei eriam >êf 11,..J,._ wni<•' ti'"'':
< ileta grandio.sa de stw asiúcia' Uuarch seus ronootos mcdicx:res
Bem, talve! pelo 1:tto de ser um prcconc.:tt<> comum.
do bem e do mal, ""' )e,m t \l«l \1aria. '<-« <h1>ro deplc-rikel
Se você deseja que essa aventura funci1>n< - ,, .;iuer e,
uma história centrada no Sabá e quer cont:~ la l'i.'m v llt 1<"!!
sobre redt'flçiio e />1a/,:i./,>. :-!1í- <tnTI•l\ defimJo., /1elo ca1e,L\m< de
Cann e Abel e f!jco!hemu> a liberdade, nao a ser<1dao, seus mudar a cabeça Jcle,. Vnci' ll'r:\ cll' lc.:1r ''''" Jtl\::•l~•~ 1
idiotas inrorrigweis. E se voct mio /)e'rctbtr isso e ndo aceitar a
entendimento da seita e ajudá-los a awu(1-l.1 cm ~cu> pr\lpn-"IC
mos ou, (se eles não forem capa;c;;), dar ,1 ele> uma chances:
t•erdadeira monsmiosidade de sua nawre;:a, será adordvd ver a
Ltprc:.siln mt >L~c.s ro.>r"' b0t1uialJt'rtU\ tJtlll1ll.L1 t'l'lfrrncan-m a Morte quanto modifica seus person;1gcm ti" modo a n,m,fonn:\·I• -e
Final /J<rr arw.a Je '"ª'falha,. Mtt1, de frmniJ alguma vocês no.> Sabás de um tipo dilerentc, per'<l1rmi:cn'> •1111' '"''m :1 "'1111 "''d<· n
arrasc.wao t.:om 1 oceJ!
de suas fileiras. Mais irnr0rrnrne, 1•ou'.' r<.·r:í de: ajud.1 1.,, , cnl<n
que os personagen, do Sab:\ p0Jcm 1cr mnr1v:l\t-,c~ e ..:1.:111 vmc
- t\rccl>ispo hbtizfa Conrcmz,
cm cum1i10 Ptínctp~ Jc AdJnta
Afmal de contas, tanto os mcmhros do grupo 11u:mto o Narr;;;•
investem muito tempo cm uma vbâo comparulhoJa do Mund,,J
Trevas e para que uma crônica funcionl' bem, d<t t<'mdc o.er ·~·
t\lénl d i~!-1<>. e rnlvcz 1nai!'l 1tl1f1<>1l.tnll:. a :-1cit:1 vf! ll.., va111pirçk.'tque d:\vel p<lrn rodos os envolvido,.
tentam conservar os vcsttgioo Jc oua CSbência humana como tolos Oimo farer isso! Simple>. Voe~ <1J11da "''11 i.:n 1po a c11l1•11J11
fracos que se escondem de sua verJadclra natuN:a. Em ;ua maio· Sabá, seus ensinamentos, seus mémdo;, su:io~arnc..krl>lica~ ulll(.
ria, os membros do Sab~ acreditam que os vampiros que nno acei· e suas motivações.
mm o foro Jp 'crcm dcmônic 1' aquck-s que ~l' cscomlcm por mh A seita é como qualquer ourro grupo Jc indivíduos com
de um:1 rd1nJd;1Hu.,:1ndl'111011alitl.1dc <»l{tnM! ilutlinJo. O $;1lxí n1esnla:, idéin.s. Seu.., 1ncn11,rl~ rênl ..,ua pr/l-pri: 1C-11t.·i1, <:rl·dc)'o, 1 li'\I •
acn:J1ta oincemmcnte que esse& mot\Slros msênuos colocam em de comporcamemo, alegrias, dt>,ejc is e c'\Ji( "' A , "": 1 e '<'li' 11
grande perigo a cxbtência vampírica como um todo. bms têm defeiros e fraque!:ls. Ele"implcMncntc "'"m º' "'""'
Porramo, eles <ao mon;rros ;im; mas -crá que tamb~m r.:m que um pomo de \'ista dite rente dos outros l(ruros de ,·amp1ro• e5i
ser .ill'les! pcrspecáva ajuda a dctinir seu wmpor1amcn10.
De Jetlll nenhum. l.ogicamcnrc, toe.los os grnpt" ,. indídd111" tc'.'m ,,.u, a-p;
().. vampm -sJo Sabá não 'ª'1 'imple:.rncnt.: !J>tcóucu. 4ue cami· ms negros e luminosos '.'la maior parte das ve~"'· e'l<'r~o
nbam pelo Mundo da> T n!\'as. L m ~pode 1ogadores pode inter- qualquer um dele, como "'her6i" uu ·, 11.lu" nfü1 funuc nac
prerar personagens do Sabá com cama qualidade e d"·croão corno V ampiro: A Máscara (emlx>ra :" 1·e;c"' "\nu-hcr61"fu1
lmem com qunlqucr ourm rx-r.;.-mn~cm de \1 ampíro lim '>:nrrador nc) e, mais cspcciticamcnre, nãt funciona pu.l o ~Olhá O \I
p<.id<' con,l11:1r uma crc'\n" ,, cemr 1ch na ~111 com a me~m,1 fac1li· do da~ T rcva!> é un1 ):f(11u.lê "{lHlt,_lrcl 1.~n1 1cn1' "'I"'· rini l. ~i ...,
Jade. t\> crômca> de S..ib.1 podem sei surpreendentemente seu gruJX.l as nuance:-., coltx.1ndtl-t), rm -.u u.1...:\>l.'!\. l l1t1ph
sarufatórias, punq<!nte> e res>0anre:., desde que o J\arrador comiga que o> obrigue a tomar tlec1,iies tlifkch, e mo,ITc·lhc, canal
ter ~m mente que a >cita nao é apcn.1s uma turba de capangas com uma personaltdadc ambígua
gro<..<;eiros e sem morivnçl\cs. l m cxome prohindo e cuidadoso da Você precisará mostrar a seu grupo, ,1trav~' da Jim~n.<JJ
"'na tle~e lev:í-lo a percd~r que n ~'hbli n:1u precii>:1 'er l'<!lx11xad1• a trama que será apr~S<.'nraJa, que o ~"lx\ é Jitt-r.:nt'' brotai. e
esse papel e>tárico e 11rnd1mcm10n11I1:m Mm h"t6ria. Eo N.1rrador dedicadt1 e, sinl, l~>rn <lcl..'i patlrrx...~ - n1as qui..• ,. . st11nio (• nl'tl~' n
vai perceber que se ele aprender a u<ar eficazmente o Sabá, ind1\'Í· menre pior <lo que '1m a11rfr~''-'· n C:1mnrilh T1K I"' "' v:11npm' ·
dualmcnrc ou corno ~rupo, a seita otcrcccrá grandes possibilidades inumanos por natureza, mdepcndcmc J.1 ;ctla. A mmt.>n~ Jd,, te
de dramatizaçno rnnro paro os jogndorcs como rmra a crônica. coisas moralmente questi0náveis, pelo menos 'c~unJo os [\!Jr"'
Este carftulu di,cu re iníinwr." 1éu11c;1' tle N;trrnç.l\o que vi- humanos. A maioria dos vampiros também pode s~'T leal a 'lia rr
sam ;1juJa os narr:iJnrc, i1 us;ir o S:1h~ com o foco til! uma crônica. pria espécie e a seus ideais, rodos d.:s pc 1e.lcm wr '11'" p1 c'tli,rx..i1i1
Ele fo1 escrito como objcrivodc cnsinnr :is íonnnsde usar as qualida- e seu modo de agi r de acordo com l'\1'<> p1<'< lispo"~i~·~. F.l~s 1~'""
des únicas, os irutrumcncos e a dinâmica interna da seita para colo- ser mt:ratáveis no 4ue J12 rt:spcilo a""" crc11\as. A íc pcr<Í>t~nlt
rir e definir uma história com t• Sabtl. a marca de qualquer fanático, mesmo 4uc e>ta c~racterís1ica,
mostre prejudicial, mesmo que faça com 4uc <> seguidor c<l11"t
A É TICA DO 5 ARÁ atos que sa() discutive lrn(•n tt• atrc ~n~~ ... l les1 llll;lí\( •s. t~ ..a... ai h'( 1
Scr:'i que um mcmhro de um i:rupo bem a1ustado e maduro des são desculpáveis segundo n t'I irn hun1.1 nn L1>mu 111 I É"·""4
achará arraeme a tdéia de mre1 pretai de um assassmo irracional~ não. mas lembre-;e Je que seus jogadores n;w C>l:10 lllterptclaibl
Como :-•forrador, voe~ j~ pcT)l\mrou ~O'\ <;<'11< jogadores como ele' se humanos; eles estão inrerprerando vampir05 e o Sabá acrediraq
semem com r<'la\·ao a panicipar t·t1mo !'<'~"'·'~"°'<li.' um1crônica aplicar a moral humana a qualquer coisa vampírica scri.1 'mcsc:

Gula do Saba 16(>


c;a411e entregar malhos tt> vac.c, Jt: um n1.1t,1Joun> e penJurar c»
;r;oul!\Jeiros de cabeça pmJ l>.1ix<>. As 'itu:iç1'><!> ~rrcsencadas ao
:-40devem e\·idenc1ar '" obictwos do S.1b;\, ma.> não dc,·em se
::.xir <;0menre nl'les. Ela< dewm mn~rrnr aos in1t·1dorc< como a
.ane•uas 1denlopas t'uncion:tm çomo um 1t>..lo. por mc1•> ,.Jn, a;'.l'\e.
J.!ta:> Je sew. membr~ faru1t1cam.:11tc lc:ti- e 4u;N: '<ICtopald;.,
mdetei.'(lre~. 'eU5 ditamadores. <eu5 aliado.~ e •CU' m1m1~os.
bse éoo~táculo mat>ditfcil que o ~armdor rcm..:iuc enfrentar
mJodcciJ<.' «>nJu ir umu ui111ic 1l'<>mo..,1M EI.: ouvi~ cm
ilta e cc.lm llt"'-1Üênc11: ""Lu 11;.,, 1u~rcl Jt . , 1r t:'lll\ ~ l"';lndiJ<,..!
C\kll) lucu cr•mr.1 do! Quem acrt:dnar 4ue cu c'H lll prm~x;m-

Jo •gum eteao "°"ª"o nesse mundo c.16rico n11 qu ai você me


ou • (Pode 'ler qUt' n<'m rnd°' '" jo~~don" de°"'" miro dig;im
ma' é J'l'"'"d qul' 11.1udt•s que o fi~<'íl'lll '<'j:un mtlcxf\·eb.}
?cde-er que ele ouça taml't'm: "Qu!!rid"! E.11 411~m Jngar a>m um
=1tatllltitribu que 'ei;ue a Tnlh1 do As,a<s1noque MaL1 Todo
~-staquc Encontra 'la ~ua hcntc! Eu quero 'cr o 1'-and1do!" A
·~ta do Narrador a uma dcchuaç~o desse típo dcv<' "<'r m~is
\'r,'tllltas. "Yfa.,qucm são'" handídch! Ser~ que <'lc,.~c rcalmcnrc
'.lhh~m? Ent~nqucm >cn:im ns m1Kinhch no Mundo 11.1> Trl'\,1s?"'
)~arm,lor terá yuc mutlur u <:<1bt:\a Ju g1 upu 4ua1 ao ao papd Juo
ilô.lsc dos herói.li. Ele pode alcançar c~c objctiv\l mostrando que a
ta, apesar de desumana, inscn;ívcl e lx!sti.11, n(lo está complcta-
rncc crrnda cm suas supc16içót's e que o <:('li ponm de visrn t perfoi-
ur~ntc lógico com sua '>ngrm e o amh1l'nl ,. nndl' d:i \'iH'.
Oque.cm duv1Ja é JLÍk1l.111<1> 11in;:ueit1 nunca Jb;c que 11,1r-
"1' sena como um p.15<eio na t:Jrupa J,1 l larlcy de um Malkaviano
mnbu.
.\ V FRACIDAOF no p oN"ro nF V15T1\
~lu1rosentu:.1:151;i,. Jn \lunJu J,1, Trc'~' têm um~ rendcnc1a a
tditar <jUC o Sabá está nrad,1 e qw 1 c.~marllla <'>tá certa. l:.m
;:mie~(". <""1 \ l<;âo prowt<m ,1., rrínt fr• 1 dt' que'" \':llllf'trlhJa
mlb tcm 1m manter "1.1 \·t1t.1 hum.111.1, enq11an1t><>s <lo S.1"5
\'amo:. dar uma olhada~'<>·
m do, axiomas do comporramento e Jo- ensinamento> do
!i< lJU<' ~'"membro' n io tcnrcm mcirara Bcsrn. Eles .l .lcciram
hberwm. A f1lo..ot1:1d1 'c11.1 \'ll' na 411<• 4ual411c1 1cnram 1de
l'kkr ~\_1~1 n1,-,n~tn111"-.4 n:ttltn•· 1 v tnlpírit.a tt 1111~ ll. n1 te t'"rril11~1.
!ela acredita de coração que C.~1m fo1 .lmald1ço.~do com o
~mo. mas que e"a maldiçao t1nha um rl\lros1ro. O dogma
'<'l[]I um dogma enado a rarnr do t•<nido da ~ahcdc1riíl c~inirn
,·nrn cmin 1r a «.'li' lll\'lllh1"' 411~ i~nor11r o C.11 o ,Jo v11111pimmo
oauma maldtç:KJ,; uma tr<Uçau à oaLUlC:a vampiri~a. Talve:, Íl,~1<>·
'w-e fato e controlar a Besta s.:ia um;i Lraiç~o contra o ol>jerivo
iv:no pelo qual Caim loí criado Porranro, cvimr a Maldiçno e sua
tl':!itn1(1:iid:.1cf1., ' (.:tlf(ICICrí."'l it;) é ftu Ii lr·\l' ll l lllltl ~ )hfiL!l\Ç.'\t) C l ~ lllt.'rl)•
"~doSnbá mmci deumr de rnmprir 'liª' ohri~:t{l\es.
Crnno foi qut! a se1La d1egou a e.,sas Cl\!llÇa,/ M11 ito' fii<'isoÍl>S <::
.·wd1osos <lo Sabá - acredite. eles cxbtcm - csrudaram as len-
~' amicolOj?ia e a trndiçl!o do primeiro vampiro conhecido, Caim.
"ºl<"rprcwçc.k' 'u'""'líl.-1Ht's d:" lcml11' de ( '.:iim fornm usaJ:h
ia apoiara e>rrutuw du 'cica e a dou11111:0 de tom1x•r1.11ncn10 de
,. i11ccgr.1ntc,, L'ma das c.uacrerimcas matS impressionantes da
::tol•;ia de Caun. e 4uc• aiuda ,, m~ntcr a pcr,rccnva da seita,
'.lhtr3 Caim matando ~eu 1rm~o Ahd e 'l'ndo runido pm °"'"·
167 Captculo Seis Cr6nlos ~ Sangu~
seno que depois se salienta o fato que ele não se t.J
.'
nou um vampiro dj rctamemc devido àqudc ~;
nato. Ele se tornou um vampiro />orque se rcM••
aceiiar o /Jcrdão de Deus (várias ''ezes oa verdaJ:I
optou por servir somente a •i mesmo, af.istando-oi:
Deus e da proceça.o do Éden. O catecismo de C1,
reforça a idéia de q ue sua makliçil.o foi uma run~lo
ao orgi.Jho, e não ao assassinaio. Ele eswlheu n líl-...rl1
.. de à scrv1dno á Deus e pagou um preço alto[X>rÍSli1.
Os vampiros do Sabá vêem essa escolha e~ m;1ldi1•
subseqüente como um fato inevitável. como um ttul'I"
que não pode ser evitado fLn~indo-se ser uma CDisaquc 1
geme não é - mer::imen(e humano. A maioria dos m~m~1
da seita defende a escoUrn de seu progenitor. O ar<lordo&I
em defender essa escolha obriga-os a redefinir a M~1ldiçfk ;
Caim, caracterizando-a como uma maldição gloriosa, Ull]XI!'
pela afroma de escolher a liberd:id~ em vez dasegunmçatuc
servilismo.
Será que o pomo de vism da seira é maligno?Talvei,sel(Ull
do O> padrões humanos.
E pelos padrões vampíricosl Em comparação a que' AC1·
' mn.rilla também tem aspectos e pontos de vista maligno6. Ü1!lll
na prái:ica - independ~ntc da fé e <la metafísica - poderia Sir
definido como a prática de colocar o bem de poucos aclmadobcri
dos demais. Narradores, perguntem-se se o Sabá coloca o bem d
muitos - muicos vampiros cm suas 6.leiras - acuna do bemd.:
· poucos <lO agir como soldados em uma guerra contra o el'entll'
domfnio dos A mediluvianos, us vampiros da Terceira Geraç~<;
um dia se levancarilo de seu rorpor e desrruírão rodas suas crianr
em um banho de s~ngue e fogo! Agora, pergumem-se~~ a Cam~~
lia, rã.o freqüentemente vista como heróis rrágicos, com seus prlr..
v pes, leis e laços de sangue, faz isso? O Sabá acha que não. OSa!:ii
acredita que a seita rival trai rodos os vampiros. pois eles acred.tam
que a Camari lla foi induzida (conscicnccoll inconsciencementcla
trabalhar para ::i c;iusa dos Amediluvianus. Ea servid:'.íoé algoq.r
Caim. o pai deles, nunca teria permitido que ocorresse a si meill'J)
Portanto, você não acha extremamente errado e prosaico trai:lr(
Sabá simplesmente como mais uma "força maligna" rn:sceca.-m
\ específico do Mundo das Trevas? Na verdade, você não adi.
l guese poderia argumemar que o Sabá coloca o bemdemci
tos acima do bem de poucos muito mais freqüentemeuted
que a Camarilla !
Portamo, mais uma vez, o que é o bem e o que é o mal!
Vampiro: A Máscara não é um jogo que tenta enquadrar
ética ern espaços quadrados ou redondos como uma cavílha. Caht
.·' \' ao Narrador decidir como definir o bem, o mal e os tons mtenuai
1.
ários dentro de uma crônica. Mesmo assim, a exploração da mili
ção de Caim e das questões morais que a rodeia. fornece urnalon:t
,.
tt• ' .-•.... excdente, tanto de idéias de histórias como de material de apii1
pois dão à seita uma fone raison d'être. Como o Narrador po1i
comunicar esse principio ao grupo? Ele pode usar o catecis100JJ
Maldição de Caim para ajudar os vampiros do Sabá a encender<a
porque a seita acrcdira nas coisas que acredita. Depois, oNarratl
pode transformar sua exploração nw11 veículo para auxiliá-haec"ll:-
preender como a seirn se comporta, integnmdo às opçõescrind1
pela Maldição as opções apresentadas pelo el\redo.
11
isst>cra in1pc>rt<1nte 1 não era!"
60111,

V1><:l< drve escar <lm:ndo... Pronto, j~ di~sc rudo? Então, nmos


'tl'Cr11TK>~,, teoria funt:ulna na prátil ca.'"
E.'<X>lha uma idéia de :wentura aproprinJa ao SaM digamo>,
uma e;cnmnuça com a C:nmnrilla - e depois, escolha um aspecto da
M1IJi1;~0, como, porcxrmplo, "nós não somos humanos; nem de\'e-
li1mo> tmrnr ser." 'Seu grupo está in terprccando wn bando Sabá
'°'"!' 1Jo na etapa fmal do cerco a urm1 cidade e está cm contato
.:;ai:rocom as defensores da Camarilla entnnchcirada.. O $i1l'á re-ol-
1eu l:mç:ir um ataque porque a Camanlla, com sua devoção e.trita à
·.nJa M~~c"rn e suas crenças de que os vampiros devem tentar man-
.1su,1 Humanidade, anda negligente e desatenta com 1elação à
imeaç 1 de caçador<" mormis na cidndc e nao fei nada para tentar
"'tnnt:tr sua atividade. ~ caçadon::.. portanto, acuam rnda vez
l!l> n,1, divis.'ls da cidade. O príncipe da C:imarilla e >CUS sub:iher-
·ornndnm muiro ocupt1c.los usando os mortais sob sua influência,
ru.1lurnndo-sc, brincando e vAidosamcntc cortejando-os para prote·
~r.u 1 própria esp&i" Jcsse> caçadorc>. Na verdade, a desatenção
l>~ríndpe o deixou totalmente desprep;1mdo parda ame iça contra
eu-· Membros". O Sabá, cm defesa da existência \·ampínca e por
:"k'x>Ul' >ua compreensão do axioma Cainita que atirma que o;, 1•am-
fll'Ol 'M inumanc1•, plnncjou Cttidadosamcnte o cerco, que Íot bem-
"1ceJ1elo por eles 1crcm L">1UO sua iru.l!nsibilidadc para lutar bem e
:rutalmcntc. Então, no au1,>e do cerw. 1' vtton0>0 5'tbá tem que
ledd1r <e deixarã os anarqu1sras da Cldade, aqueles que nr10 foram
J.'rhL Juroorc o cerco, pcnnancccr vivo.s, os expulsará d'"' cidade vu
111ot,ir~ sumariamente.
Situ;1çilo, ru<iomn d•• Caim, aplicação do axioma por meio do
.ruedo e, então, enrt!<lt> J1fíc11/cscolh.1 do personagem contliramc
rom um ourro axioma. Afinal. não é tão difícil assim.
t'l).'<.ll".I, como é que o Narrador pode tomar o ponto de ,·i>t:a e os
11~1<l\l1~' inuman05 do Sab~ atraentes para seu grupo? Aflnal de con-
....,, a m~1 inri:i dos jogndore' dC' RPG 11~11 >no agitadores sociais. Os
~1;111as como wn todo,>.lo pessoas bem .1iusrndas 4uo? man1Qm bons
111r ~!'''" gO"...am de rc>peito dentro da sociedade e deseiam levar
i.; ·" i""'n~a.,. Será que a interpretação de um monstro \':li contra

~,...,,,.,rt•ctoo? Absolutamente não. Não se o monstro tem conllite5


.T.im61 iço,,, Jefeitos e mui ivaçôes. Nt\(l se o monstro se mantiver fiel
L' ~próprio código Je ética. Não >e n mnnsc:ro é apre,enrndo como
:r ·ami· herói". Não se a história for bem apresentada de um:i forma
....Jun

CoNcFrro: O 5 ARÁ E'5TÁ C ERTO E


05ÜUTR05 V AMPIROS E5D\O ERRADOS.
O Narrador pode fo?er o seu grurx1 ,1crcditar (no um texto de
P>:O) que a seita está abwlutamente i;errn. Isso nllo precba nem
lllfSmo <cr verdade em seu grande esquem 1 ou conceitn, mas é im-
porrnmc fazer o grupo acreditar que é verdade! Ele pod~ dizer ao
gru1x>que uosc cnrrcgnr nos aspecros bestiais da maldição de Caim
em toda sua monstruc,.,1.L1de, os person<l)..'t'ns estarão cumprindo seu
rapei, e havera momento•> em que l.'le, nlo rerao nenhuma ourra
;:rção a não ser fazê-lo de uma forma m1)11'truosa, J'<'I<IU~ 4ualqucr
:-utra orção será pior que a anterior.
Exemplo: Jackson raramence - Oll Wlvei: mmca havia andado
NJga10samen1e antes de conhecer]im. Seu.s movimentos eram, por iu1-
Me?a, rapidos como um relâmpago e se1<.1 pa.sos, mullo mal5 ágeis.
169 Capí1ulo Seis· Cr6nk•~ de S•ngue
Jimnado j11nw ao s~" pe, o brilha de um pequ•'Jlo und d.: {)C
f)Ho I NFFRNO COM T uoo 1550 "Bo11iro," }ack<on tli«e para si mc.1n111 e /1cgou·o, col11crrn1/,. ",
A,, wze:;, é melhor concordar com a brutnl1JnJc mscnsaL11. dedlr mindinlw. f;!c c.,J1erou paciemcmcntc <;i«: ]im u ak~"Ç<'"'r
~em toda crônica prccisa.ercomoO PnJt'n»<>Chdãoou enrdo, eles caminharam em direçao uu 011tro lado do '""" ~
Cnme e Castigo. De \'C: cm quando r: 01~1" d1 ••cruJo JOgar ao ltncameme qit11n10 untt<S.
c,tilo \Jear Dark ou Evil l)cadou acé mc,m;> que Deu; n06 lntert!>>:lntc, n;\o acha? Jackson, que é um mon~m\ ~~
11j1llk Biade. ospecto momrrul)W de sua nanarc:~ vamp[nca rara pn119~r 111
P<1r1anto, vá em frente. Mande rudo pdos ur.:s. A1eie fogo. !\final, Jim nno l'In mni~ fraco que ;eu• a,gr~>MJr~I Que outr 1m
:vf1'1rnlhe humanos no shopping cemer. Dirija pdn cidade 11u- lha Linho Jackson, se é que tinha/ Dcnt111 Ju conlexto dc»cc~tn·
v111do um <om demoníaco que <ai num \'olumc cn,urdcccdor pio. o acmiue l\Hlll :1 Jack e Jim n~n fo1 11110Li\ aJo? Claro4udo
<k•,alm-nlancesdocam1c .1ccnandom rcJC>ll\:>com ba:,tões 1alve::Jack tenha Íctloa cOL<a cena 10 usir 'e~" Joru" p1ra 111
d, l't'iseh1l. Faç'l o que \oct' qwser fazer, o JOl?O é seu. <eu companheiro d•· "'1ndo.
O ohierh·odeste capitulo é mosrrar-lhc como usar o Snlm Enn:J<b qur l'\ idenciam "retidão' JoSabí não dC\(ffil
( 111ll(I algo mais do que um grupo de adoll'>Cl'll l<'> revolrndos, tara explicar a JX;;.ta. A razão por Há> do ú<l10 da odta C1lf\U
m.1~ ~s vezes é dh·ertido em regar-se a esSl' tipo dl' confusão. nmeaç;i Anred iluviana e as atitu<lt> 4u~ toma comrn esrn ,1mc.~
Somrnrc no jogo, é duro. Se você d1'ddir Íazer qualquer 'ão ótimo> g.mcho>. A;, histórias que dcri"am da prática Ja d1nbi<:x
um:1 dl"'"IS cois.h pr~' 1k•r, procure um ho:.~'ltal. Você precisa e dos motivos e mccant>mos pelos q11~" a scira a utih:a c<·n~1
J,• 11111fa. Você não é um vamriro e nós n1o pn."Ci.samos de um -uma na gucm1 u>mrn a C1marilla r.1mhém -erwrn ª""'~ tim .~
1n>~lnJita como você p.ua su1aro nosso norru: nal de conrns, d~ :llor<lo com o n1'i..lo d.: ver Jo Sabá, <» van .ruo;
Lamarill~ n~n síln :1pen:1' i1:rr;im~nlas unlizJda> p
A111cdilu\'iam1sl Qualqu~r enrc·do 4uc force escolha. mJMJ1
Mro.l1rn nunca andava depressa, 1inha pernas t())'Ul< - embora Jackson - lembre, a liberdade é o prmcipal cnsinamcnro de Caim ~,,
nunca tenha descoberw wmn l'i.a.< ficaram as>1m vu por quê - mas repleto de Pº'-'ihilid.1d.:s de mudana,<1' d.: Lurso, pen~o>Cc<>11l11l •
ele c;tNm~1 de }im e"''"'"" .•<'U /Ja55o, serumdo·>e u/Jentl> marginlll· pc,,,_'-Oab. Exi:.wm llllllt<t' ('O'Sibihd1Jc:.. cal'<!ndo ao :-Jarrillk-rNd:t
mt'nrc inromodado Afinal d~ .onUIS, =P<mlieíru) de bando <'O.ltu· h,, ddlni-h, e llllc>rporn-la' a s11:1 af•nll :r.
rn.im /m11q;t1T z.n:. m>s ou!ro), mas ma1> impcmanre do qt<e isso, ]im
nun1.u li<wia deixado ]a•kson chaceruú>. CoNcrcno: UMANTI-HERó1 T cM e
(), iloi' uamj>iro.> ern.wum andando pelas mas, sem procurarem s~GUf Sr:uc:; p nINCÍpIO')
f>or mula e't1ecífico, e entraram em um beco silencioso quando, de A maioria dos anti-heróis o!x-d,•cc llm código de conalma. A•
refwni~, foc:k <e sentiu l'U!nera1•el e a lentrdiio com que eles se mo
Trilhas da Salxdona fornecem e>se:. c6d1~0' "º' vampin" J •~· ·
t iam p&Jr"<'ª amda maior As sombra.~ nll< cijolos dos anna~.:m
como o fu:em :t• lei< mais abram!Cnt <'' Jo ((,,J;i,~ • de' ~11L\ e
drn!'O<;'ado, pelos q?1ai< de< hm•iam pa>Sllllo WnttlTmn·se mai' com· .mctorit.'b e ii.,"11<~>1i:. nkl.:. Me..mo ,:i,stm, nem rodosº' membroicl:
/mda., • 11u11> ~i<·as. "\li1·~ d.:milis, detagar demais, iulnerá<el de- Sabá seguem essas regras ccgam~nrc>. /\lj!un< o tazem, ma ou:r.
TIUJI.\. fatwnm 1mlnerciHI) demui,: pensem Jack ances de mdn co- pensam um pouco melhor sobre ela<. É i"o que di<ringuc º' lf.111•
me1·ar 111.1m11tecer em câmara len ca, como uma serra elétrica ilumi- dos seguidores, o paj~ dos 1,.'tterrdros. Al11L111~ qucot.irn iam ,,,,,~, 1Ali
nadll pdu lui de um 1elàmpago. As sombra.< <e cransformaram em go, r os aperfeiçoam ou l'!'deâncm. 0111ro"'Clo si111plesme11H· h1
duas formas dimntas em haho-rclel'O que se 1eJ1uraram da pareae" dch pela mar<}.
<tilcmam /1<Jra o patimt'JlW c:m tomo dei~ proJ11~rndo um som 111a· A crôruca samf;ir:I melhor a lig::iç;k1 emocional doo; JOI! 1dt 1 x
1-e e um lt'I.<' estoaça> de roupas. Sais ro>IO> eram terrít>eis e, en· ~ua ética- não a sua ,·erdadetra étic1, mll!> apena; n sua n•'Cl"'Ü
qucJnto '' mot•iam />..tr..t wrca·los, eles chegaram peno o basranrc de emocional de um ~nso de harmonia étic:i - se "'"'"''nla
(X,lra <)tlc ]uc/,, consegui.<se sencir o cheiro, 11m odor scmelhance cw tlc Sabá como s0ndo tld n 11m idml ou ;1 111n conjuntnde,le>. Éim111
um ciiclwrra morto /argilrfo no esgoco. 11\ntl' mo:,1rnr no i;1upo que os membr~ Ja ><:tl<l esrão J11('0!l<~
Antes que ]ack~on pudesse reagir, )im l'<tllt'il no chão, cobcrw matar ou morrer cm defesa desses ideais. O Nnmdor pr('('il~ m
por <~1rpo; retorcidos. Eles rasgaram o se11 peito, feu ro<IO e sua gar ttar, no decorrer da crónica, como certos pontos de \i;c~ turrim:r
g.znra .:om suas garra.1 e pre~s. e Jack sabia <JUC ndo "--ria ropa~ de como um conrraponto para as operações e l'nsman1cn11" de 1S:1lic
defai<l.:r ambos. então, le\'ar os ~r:><'nar;em n Yer um mnl m;1ior nao. a~t>c" <l:11r>.h
Mw ~ntao ele >e <Jgito11 . Aquilo que üvia denrro dele, despertou que optaram por lllll rn:. t:<lminhn.-,.
e sane faminro de sua r0t'll l)uando >ut• /cime escava finalmenH' O Narrador pode coar essa dicoromia fa:cndo seus jogndm•
saciada, 1ona carcaça morrn <'fina se encrnl[Yava ,n[1re o asfalco, ('ntrarem em contato com alguns sold~dos rasos da Camnrilbq'
sua' )larras ossudas e inwngfl '"' renl<Vldo alc·11nsar n céu. Ele estat·a estão sufocanJo sob a rcprcsst\o que a scira coloca '<-•hrt• '" "'' 1
de />t "'"'~ lL mura, com /,.;da,,-o> q11cc,e irre<onhect• ei.s de alguma 1:-ms mais jovcn> como csres vamrirns morrem na frente J~c
cui>u e11clwrcrula <'Om l'icr.1e grudados em sua< rrulos e nos canro< de h.itc como ,oJdaJ•"· >implesmemc 1 ara manter o príncr~ e"
s11a bo.:a. Com 11m despr<'zo márbido, ele <hucou o que restava CU> mascotes iavontos no poder. Ele pode mostrar como C'-''1' m t ~
lado e olhou para ]im, que se lcvuncava lenramente. Jackson ficott destmíd as pelos caprichos do príncipe e, Jcpois, contrn~mr n~.1·
nl>~rn:ando enqt<anto seu comJ><lnhe1ro .'\e n1ov1a t.'Om esforço em 'iUll. l<so com a liberdade de escolha e de açno que o S<1b;1 oft·r•~e 1:.
ditcçtln e de repencc j1cnd1eu, na poça ele ;w1g11~ q11e havia se pode mostrar como os contaros C' nlindos dos rcrson:i~·«n' l«1:a
170
a,;sassinados por seus inimigos devido a uma mera violação de leis
aparentemente arbitr~rias e sem senndo para eles. Ele pode 1lusrrar a
serviel?tn cega d0 Laçú de S<lngul! e çomo ele priva o v;impiro sob os
efeitos da liberdade de decisão e de sua pr6pna força de vontade. Ele
po<le até me> mo evidenciar que o conceito ela Cama ri lia de oe prender
à Humanidade é uma hipocrisia absurda, mostrando que eles nJo tra-
tam os humanos melhor que o Sabii.
CONCEITO: CRENC'A5MOTIVAM
A5AÇÕc5 D05ANII-HffiÓI5
Dentro da esmJrura do se11sisrema de crenças, ns vampiros doSal'l:'í
não são meios assassinos, brutos e s~dicos irracionai,, Embora haja assassi-
no~ dentro ela >t:ita e a seita use t.ãt1cas um tanto quanto rúsLicas, muitos
membros do Sabá realrncnce acreditam ser soldados lutando em defesa
de seu modo de pensar. Eles têm razões definidas para seguirem o curso
de existência que escolheram. Denrro da crtlnica, é emocionalmente
importanre e funciona bem o Narrador mosrrar ao grupo que açi>es
imotivada> tem conseqüências e •1ue tais conscqlitlnci;is ~o 11onnalmen-
te muito mais duras duque a ação inicial.
Di1<amos que os jogadores decidam massacrar um grupo qualquer de
pessoas, apesar de não terem nenhum moàvn real para fazê-lo. Consi<lere
que essa ação não é resultado de Wll cerco, nem é cometida como r~ulrndo
<le <1uaisquer ntac, como o Festim de Sangue ou algum Rito de Crii1ção
peculiar. Os personagens estão simplesmente deixando cor~ para trás e
não se importam com quem os vai encontrar. Inúmeras conseqüências po·
deriam re.ulrar dessa ação. Pode acomecerde ourros vampiros virem atriís
dele!.. O príncipe da cidade - no caso da cidade ser mamida pela Camarilla
- poderia invocar LLma Caçada de Sangue contra eles. Caça<lore> mortais
poderiam encontrar o resultado das açôcs do bando e começar a caçá-los.
Seus próprios companheiros de bando podcnam pum-los por terem saído
de íonna e exposto o grupo a sérios perigo;; e represá!ias por parce dos
líderes da seirn. Bispos, arcebispos e até me>rno nutTOS bandos potlt?m
olhar com des.,provação para esse tipo de violência ostensiva, que tende
a alertar a polícia - assim como outros gtuPó> - para os ntorutros que
vivçm em seu meio. Existem muitas possibilidades de retaliação.
, ~...... ~.,t Os Narradores podem realmente U\SlScir nesse ponm, se o gtupo for
,~, adia me e - por mein da incerpremçilo dos ensinamemos de Caim em
~_ mm, crônicas - levar o grupo a entender queª' ações irracionais dos
, ·' ~· ,, ' \'ampiros do Sabá que s.'io mernmeme assassil106 e brutos, são repugnan·
1
,,_,.e -~ tcs e nada melhores que as dos inimigos da scim. Mesmo que ~lguns
t membros do Sabá esreja1 n desimeressados e Je;motivatlos pelos <logmas
'Y ' Ja seim - por serem as.assinos e brnt°" ou pelo fato de e; tarem lá devido
apenas à linhagem ou a uma ungem rústica - a apresentação&• ética da
crônica pelo l\'arrndor ser;i maili efetiva se ele mostrar que a seirn, como
um todo, tem seus ideais e que se afastar desses ideais trará punição.
CoNcE'rro : As AçõE's T~M CoN5E'Qü€'NcIAs
A'!'É MESMO pARA O FIEL
Levando um pas>o adiante o provérbio "não deixe o insensato <air
impune", é um futo inquestionável que todas as açõe> têm reações.
Se o grupo adotar um curso de ação, não é somente apropriado, mas
necessário, que o Narrador siga a evolução desta ação até sua
conclusão natural, mesmo que as conseqüências das escolhas
dos personagens sejam danosas à duração de sua cxistCncia.
fasa<! a "Regra Ja Relauvidade Dramática". Se o Narrador
não for fiel a essa lei, a crônica pode se tomar arbmária e
l 71 Capítulo Seis: Crônicas de Sangue
descambar para as ações imotivadas mais rápido do que o Narrador Acima de tudo, como oucros grupos com uma ideologia fone.a
é capaz de pensar em formas de tentar impedir a degenerescência. seica pode ser refratária em suas crenças e estagnada em seusmú~·
Uma boa idéia é tentar fazer com que as reações contextuais sejam dos de apoiá-las. A irredutibilidade gera erros de racioclnio; oS:il-
proporcionais à ação originaldo grupo, a não ser que a crônica como às vezes faz escolhas erradas e barganhas desfavoráveis em defen
um todo seja beneficiada pelo fato do Narrador usar reação de suas cceoças. A estrutura desorganizada da seita, baseada 111
contextual como um veículo para ilustrar um tema principal. coovicçllo "liberdade acima de tudo", faz com que seja dülcilpan
o Sabá ser efetivo em b rgn escala e fociUta sua desorientação. Ea
CoNci::rro: ANT1-Hffió15 ""ffiv1D 12R:rro 5 seira lem defeitos trágicos. Eles podem ier qLmlquer defeito tn\glcc
O p<istulado centrn l de qualquer literatura dramática - e o que existe na natureza das emoções. como a ~im biç.ão, a rniva, 1
RPG é uma forma interativa de literatura dramática - é q ue os inveja, a preguiça, o orgulho, a obsessão, a luXúria por sangue,1
anti-heróis têm defeitos que, cm última análise, se tornam o paranóia - a lista não tem fim. Porúlciroo, sua natureza monstru1>
catalisador de sua falha se eles n1\o abrirem os olhos e fizerem algo sa e o faro deles cerem abraçado a Gloriosa Maldiçrtode Caim cor:
a respeito os mesmos. Lembre, defeitos são a fonte de grandes um fervor religioso os esclarece; eles sempre souberam que nuno
conflitos dramáticos e um elemento indispensável para wna crô· poderiam estar completamente com Deus. A compreensãodesi;
nica cr(vel e empolgante. Além disso, os defeitos são, acima de conceito dá ao Narrador uma explanação Mtural parn ajudarseu
tudo, o que define um anti-herói. grupo a entender a füria e a brutalidade da seita.
Quais são os defeitos da seital Será que o Sabá, como um rodo Como é que o Narrador pode mostrar esse aspecto alig1ood.i
e individualmeme, deseja superar esses defeims! Será que o Sabá natureza do Sabá? Transmitir os defeitos emocionais e emucur.11•
possui defeitos trágicos; aqueles arautos do destino obscuro que a da seita é uma tarefa simples para o N3rrador - ele pode simfle-
lireratura drnmáüca propõe como a força final responsável pelo fra- mente mostrar o defciro e as conseqüências dele. Veja o orgulh~
casso do anti-herói? Sim, a seita tem diversas falhas que podem ser pór exemplo.
exploradas.

Guia do Sab.\ 172


Epiphany sabia que Ashwn seria fácil de enganar. Ele era bonito leais somente à Camarilla, çomoos místicos Tremere e as versões
iemais, vaidoso demais, estúpido demais , ignorante demais de tudo principais de alguns dos clãs mais ameaçadores, como os insanamente
~não fosse sua própria im/xm.áncia e scaw.s. El.e era tão orgulhoso proféticos Malkavianos, os reservados e letais Nosfcraru e os régios
~ quando el.a. estaqueor.< si.ia carcaça imf,,.estávcl na terra fria e Ventrue, podem fornecer oponcnrcs judiciosos e extrnvabr..inlt'S.
•knciosct - dejJOis de ter quebrado a maioria de seus ossos ao atropelá· Portanto, apesar de Vampiro: A Máscara não ser um jogo que
'i oom uma camioneta, aberto seu crânio aos insetos e removido siia.s pode ser divid ido em "mocinhos" e "b~nc.lidos", como já foi ui to
;-<ílpebras com 11ma navalha para garantir q1<e saudaria ativamente o anteriormente, ele é um jogo que pode explorar tonalidades mais
~ q•e nascia - ele escava realmente surpreso /;elo faca de qi1e ape· claras e escuras do cinza.
•as risos respondiam aseiisgriws suplicames. Tu.do bem, mas como é f1osslvel transmicir essa síniese memal em
A transmissão de conceitos metafísicos é um pouco mais difícil, cermos de hiscória? O Narradm o amstrói através da escolha ~,,ida·
mas pode ser exemplificada com a mesma cena. O Narrador só dosa de antagonistas, e transm1ie suas idéias colorindo as ações desses
~recisa adicionar a referência metafísica e sua ressonância subsc · ctntagcmistcts de 1<ma maneira interessante q11e seja consisren i.e com o
;ücnte. cerna da crônica. Essa caracterização pode ser ranw sutil quanto ex-
Os risos do bando diminuíam e ficavam cada vez mais indistinros plícica - um recraro instantâneo ou um Rembrand1 mas deve
Gmedida q1<e os gritos de Ashton se transfonnavarn em um lamúria, sempre [Yrovocar a reflexlio e mostrar ao gru/><> qu.e ele trabalha por
edepois em gemidos. A preciosa vira.e vertia dos canais lacrimais, uma causa mais digna do que a de seu antagonista. Vamos ver como
<.<corria pelo cabelo e formava uma poça ao redor de sua cabeça. isso f1tndona, 1.<sando os temas da ameaça e da com•Pção infernal, e
"i!ora ele podia ver os wns de rclSct e /iúrpura se formando no alro do a mudança dos detentores do poder.
wnrro- Epiphany havia lhe proporcionado uma 11isca lwrrivelmeme Essa cena se passa em 1ana cidade mantida acualmeme pela
lltmi•me - que anunciava sua ex1inção eminente, deslizando no cé1< Carnarilla. Um Tremere ambicioso <1ue desejava governar, mas não
tom as cores de uma linda morcalha que ela havia rraiçoeirameme desejava rer de lidar com a monownía iulministrativa de roda noite,
lll!1711ldo para ele. Seu crdnio fraturo.do zunia com mentiras e erros e, alioivse a alguns Malkavianos e os Nosferarn. )1.ntos, ele.1 consegui·
;tJT um instante, em meio iJ. dor, ele (Jen.sou ier visw Caim na morta· ram lfeiivamenre colocar um príncipe marionete no crono. O Treme·
3w. Ciim, seit pai - não, será que se trauwa do delírio da morte? reé. um jogador sutil e cuidlU.loso, que fez;mn pacto com um demônio
~era.aqr~ele que o acompanhava! Um homem, ralvez;uma mu· e acredica msensa1ameme ser capaz de controlá-lo, e não 11ice-vcrsa.
!~.er, ma.1 sem drívida alguém com quem Caim conversava, e seu pai Os Malkavianos e Nosferatu controlam o crime que é abundante na
iir.ha o semblante sereno. Por um momento, pareceu que Caim o cidade. O príncipe marionete é um P>icótrco li/7ertino que administra
olhava com muico pesar, virando o rosto, e a ironia de sua exisrencia sua vi.são arbitrária da Máscara sobre os vampiros qr<e usam srui
liingi11·0 como i<m golpe do caminhão de Epipha1iy. "O inferno me cidade como-ref1<gio, um príncipe que muda a.> leis arbirrariamenre e
:rguarda; por que ninguém me disse?" ele pen.sou, enquanro seu riso se abandona seus >'tiditos ou o~ destrói conforme seu humor. Recente·
r.ansformava em hiscerra e a luz ince1t~a do sol o a.cingia. Seus dedos mente, um gm/lO de aruLrquisws centou mudar o equilfbrio do poder,
1Jmeça.ram a se retorcer e a soltar fi•maça ... só para ser desmascarado e exposco pelo Tremere e seu.s meios infer-
nais. O príncipe "livrou-se" do.< traidores, i;tilizando-se de ttm método
CoNcerro: ANTI-Hf.'RÓl5 T€l:vt l.NrM1005 T,lO
abomi'.1ável aos olhos do grupo. Ele os ligou a si mesmo através de <mi
ou M AIS V15 oo QUE ELE5 PRópru05 Laço de Sangue e está u.sand.o o Laço para fa'l'.ê·l.os agir como seus
Esse é um truque sujo, mas funciona. Sempre existe alguma /'11'6pri.os wnuradores ou para que eles nã.o resistam quando o príncipe
~•tra força no Mundo das Trevas que consegue ser mais obscena, manda seus carniçais "brincarem" com os prisioneiros. Isso vai real·
mis insensível, mais impiedosa e que usa táticas mluto mais malig· mente ensinar uma li~o àqueles vampiros que tentarem se opor a ele!
nas do que qualquer bando Sabá seria capaz de imaginar. Expande> os anarquisras, o Tremere fortaleceu o poder da enrídade
Um bom exemplo desse conceito é um vampiro que se submete infernal no mundo vampírico.
\mtluência e à corrupção infernal. O arciffcio narrativo mais inre- Os. jogadores devem entrar nes.<a situaçãr1 para agir como espiões
i=u1re para dar conta da malignidade é que ela não é apenas uma na.s pn'meiras fases de um cerco a wna cidade. As informaçoo que a
L'Ueaça que captura as almas de alguns renegados do Sabá. Qual- seira conseguiu reunir aré. o momenro lançaram alguma l1<~ sobre a
quer vampiro pode fazer um pacto com o Diabo e começar a andar dinâmica da siiuaçdo - a presença do Tremere, a nacureza arbicrária e
p:la trilha das mentiras e da tentação. Mas, qualquer trama do tipo homicida do prínci/:>e e, possivelmenre, o laivo de inkrnalismo. Agora,
·~1es são piores do qu(' nós" dá aos membros relutantes do grupo, eles acreditam que a cidade não apena_, está madura para o Cl'TCO, mas
"'e t]. am pessoalmente incomodados com a desumanidade e in- 1ambém se tomou um alvo inevitável devido à presença manipuladora
;rosibilídade do Sabá. uma chance de apreciar uma crônica da do Tremere, seu ajudante infernal e, mais impcmanre de nulo, a ame-
!~ira com bastamc ação e incriga e, ao mesmo rempo, sentir que seus aça à contirittidade da exi.scência 11ampír1ca represencada /:>eÚ'.1 /m11c1pe.
personagem estão lutando por alguma coisa positiva. Pode ser que O T remerc age de forma St<til, maliciosa e craiçoetra; º" Malkavranos e
IStDseja uma divisa ou até mesmo um macere, mas será um macete os Nosferaru demonstram uma disposição ego{;ta em jogar todos os
'pie ajudará o Narrador a ser mais sensível aos se mimemos e desejos lados contra um inimigo em comum, sejc. q11al for o arsto; o príncipe dei
Je todos os membros do grupo, não só daqueles que aceitam a aos pmonagens um vislumbre ele sua naiureza deturpada através de
bruralidade da seica sem se sentirem incomodados com ela. ações relera.nus e srnpreeiule111emence cansmáricas. Os prindpios do
Outros bons antagonistas que fazem esse papel podem ser en- laço do Tren1ere mm as forças infernais, a influência l"fescenie desse
caurados entre os Setitas e os Giovanni. Além disso, os clãs que são laço .1obre e. cidade e O> sutis e p""'.!Jº"º'' jogos ele /Joder jogados pelos
173 C<lpirulo Seis· Crônicas de Sangue
mmpiros em q11N.1o ITl(l$!Tam o cerna da CTónica por m, li) iÍf>, a.:onr,· cA\·eis. e or<>rcccm um:t 1)f<'n11nllbd1• p:in '" :-.!nrrnd )l'l'< a
.:1men11>< e d. hiwmn da muaçãD. tl'lll uma d1men,10 pu-1m ,1 de 1-:m111(> ,1, tr:nçào. descooJ..:::1
Ser.~ qu.- 11~11"' p1-..le s.;r u-aJo como nm.1gon1>1.1 cm uma \Deus me line:) rnh-.:: ,1te 11\l'>lll< • um.1 co111preensã< md~'<.ll.
LrômLa Ja C.unanlla Jª eru andamento? Será -iuc ele, podem 'er respeito múcuo reluc.1ncc c um.1 mw,1 .111.ili'e Jos d,-,.~ma; J<
usado-- mn1s rarJc ocs>a crônica como aliad0> rclut,rntcs: É claro 'cita dentro da crônica.
que sim, mas o loco da aprcsentaçao do Sabá por parte do Nnrrodor Pode ser que o Nnrr:ttl<>r """11hrn q11c , pma alc.1nçar "''<'' r
n~o deve S<'r rnuitn dikrcntc daquele que foi mo,m1dn acinw. Um tivn. os enredos mub ellu,·111"' '~º intert'~cuues e v1brm11c'P
ancagonisra <: m:ds ...fotiv<H(U:inJ o cem mnriv:1ç1x.-.,, conc1e1a" Ali:i- :1111lxis os grupo> Je perM>rn1gcn,, Pm '""" l'lll tennrn. Je mec.im
Jo, rduLantc:. ugcm dc:.:.a forma porque têm pomos d.: vbta com- de Jogo, o Narrador rcm Ju l• npçlies dt>Lintas dcmre as 4uJu
plcrnmcncc d1foremes dos protagonistas. mas me•mu aosim rrnba- de,·e decidrr se vai c,indu:ir "' J, ,;, ~rul'O' simultaru:anv~ntc e J..t
lham cm co111unro pol> têm um objetivo em comum, ou -cja, um<t los rê agir w1s <.ll~~ t)U[ n),,, cJu .,.... '-'ll· vc1i c:nn<lu:ir <..ls gTU(X.lS '<:p ~
mori\ 1ç~o. \fonhurn do- lados cornrrcendc complernrnl'011' 0 r<>n· mente e permirir 4'"-' "' 1\11<'' de caJ 1i..wro sejam um.1 '"t]l:
lO J._. \''"'do outro e e ª''1m 4ue tem que ser. 'ém a mrervenção direta do ••urro laJ1•. Por úlnmo. de lt
Comne>tcn.'6oJ'l>. 0> Sabá como anragonisras acn.-dimm qu..- O> deodir se comará hL•Con.\> quo: C<•l11<'.<lm ,..,. personJ<,'Cn> iru,
prorag1>nhra.~ d" C 1m.1rilla sd<J mera, ferrnmema' de ,u,1 t•i.1mçil<1 Clll COnllico uns C1)1l1 O- OUll'O>, " ' prefere que ele, trJrollx'GI
';1mp1111;;1. T11man,lo cmpr~mda.~ a., pai 1vra., dr6 pr(ipnv.. rm:mbm· conjunto ou"' ,k..,.•ja '''" 1 lc, "''"'"m <:i<'lltl'' da scit.1 <ll' e~
doS,1hi, d1" .l1•fuwm '"º' in11111go.. como "t'lõ....._" d1-.-Anred1lm 1311•"· d<" outros uu >e de 1n~.lua q111• 1lw11n de, e~.,. d"mcnt1,., v:u
e,crav0> que 111<.> tem u sal:x.-doaa para. ou a coragem Jc. compreen- onar melhor comu tema de ,u.11.rnmu.
der nos.<>s m~wJuc;, l'\00,(>S nruais ou nossosobJctivo;." Como alíado-; Dito isso. \·am0s rc">lH!r n ª"unto Ja ~t1ca com u1ru úh
momcnr:1nc<),, 11'i pcr.-nnageru do Sabá poderiam rmh:ilhar junr.1- investigação. O que o N;1rr;1dor í"Xk taicr quando seus jo~ad..~
m~ntl' crn n rn11 dru1h•dn Canwrilla ~obo 'cguinr.: ui.ioma: ''h1·m, no simplcs1nen[C não uc11ccn<lcn1" C) Sabá ou :,e sentem inco1noJ,
111(>111enhl nú~ prc.-(·1t.,;_11lH >.'i dt!li.!~, 111as se1nprc & Ill~~l\'t.:I i 'IH.;an:\-ltl.. com a crueldade J:i 'l'iu1 1
e
mais tarde." lemhr1: que a seita não ~ um atributo fac1lmcntc 51111 1 h:1\ cr~ 11111111,•11h » 1•m que" N:i rr:iJm S<;!r(i 111c:1ra: tkf'
idcntihcávcl h ca a c.i.rgo do Narrador tom ar qualquer k>nna de contrar uma boa explic~t~ 10, 111u111J n1cnU> uma <'>.ph<d\iÍ< lilCl
reconhcc1m.. nr11 \rarentcc>u obscura~ as duA.,-.c1r:" pndc111 m1ru- mente con~entc par.1 .1li:uma, d.1> •lÇOC> ma;, malética, Jo'
JJ111r 111nr 1, 111uirn m:rn. ,,_~-:,do que ela> ima!!inam. ~ 1rrid1•1c> d1• corno rnrrar e wmmu m.•n;1i- 0u11plc,menrc para se diwmr ,\k
aôruci.• da Cu nanlla pu<l.:m '-"'itr 0> membro. Jl) S.1b.\ wmu ~'ll~'ITCI· jt-.gaJores rca~en1nL,;:lt1\·nn11.·11tlº i i'"(1, 'H.Jlltr.. nãt)~ ma~é h ,m
rosque estiio p uoc1panJo de um cerco a sua nJadc, como c>plõc:. hrar que'" joj?ador..'> •I'"' r<~IJ.'t'm .i~,fanmn .:lm<'m<' o fo:rrn
conua a «:1t::1 c>u como lan.incos ideológicoo. Eles ptX!cm d..-.cre,<·-las :.onoramcmc do 4uc 11><1utr..,,.. :-=,,te nx•memo. o ~arr.J..11 t<111
COlll<) bcbmrJO'il>mrm~qw, porrneiodo<eu apceoit lilx·n:hk•;1cim.1 pemlitir que oeus jl•1opdurc' C<>mcm uma Ject-ão <um como
Jc 111,lo e -.cu dc•,pr1·:0 pcha M:i:.l<:tra, exp\'iem a Cunanll.1 ui:. 11111110. personagens reagir(lod1.1nceJa nu.Idade e permitir que a açã,l.lf
inJc,..,JáVcb J,,. ~.1~aJ1Jrl!> mortab. Q, >:arrndort:> poJcm la.c1 wm ~cntaJa se mnr'lcenhit pc u i.,uj 1 pn. lpr i:t rc.n1ca ~(' êSStl th:c..i\111 •h'\:
que seu' jognd1>re' o> vejam como inimigos motivado, pel.i ~sra. mn Jog,1dor em p;trtarnbr (ou 11111 gnapo d.., j<1gaJores) por um"'
uma &sm que a Camanlla tenta reprimir com mnro aflnco. Como nho diforcnt.: daqudc 4uc" 1dcok'l(1a du "Sabá VerdaJe110' 1.,
º'
oiindo~ rclur:mws, mcmhro.~ do SaM devem rcr um ohjetivo cm ria, o Narrador dew pcm1itir que b'l> aconteça, pob lutar conm11,,
co1n11 111 parn truh<1ll1uru>n1 o gnipodos jogadrnL\~, rnmo, 1'< 11 1•xcm- é infruúforo e prcjudici:1l parn füa história<' para a dinilmicl.
plo, uma amc<i<,.J a <Utlba.> a> odla.> - doen~ de s:m~ue, LJ<,..1Jo1 cs, grupo. Os jogadme' 'c1111·m 11111<1 ~1,111dc :l\·l·r-.iln por 411nl'lucr-1
Lupinos, cfas u:ualmente ameaçadores (como o Tremcre), ,1 Jepra· do Narrador que "'"' 111 l<'rpr.-r ..111 tt m1n wndn Jeus ex 111:1d1 n:..
vação e 1 corrupçM mtcmais - ou um objcti,·o que seria l:.:néhco Com "'50, nÓ> rnmrlct<llll~ O udu cm (0111() da 1.jU\'>tlio 1r~
rara os doi~ lado-. 'CJª em ní,•el pe'50lll ou da scim como liwnr" será que o Sabá é um toco central \·iávd para uma crômca~ Su
cid.1de d.. um J...1.:m11n;1J,1 prtnàre ou co1bdho d~ ~~''<'rn.1111...._ SaJ-.á define um novo f"'nro <i<· v1,r.1, cercamente dircrcntt -
o.,,.,,.-.e ter t:m 1m:nt.:. ma1> uma ve: qlll', a.seica Jc um aliado m:m cambém aheofg;cna t.! ª'-'t ''' · ~ . J, 1r 111a~ un1 l'I( M1Cl> dt.: \ 1..ta q,uc
sempre é ubv1J (muitas \'C:c!S não é) e o ~arrador po;le u'ar alguns é injustificável nem nn'""ana111entc m.ü.' maligno Jo 'JU•
vampiroo; par;1 njud.lr seu grupo durante um rcrnpo e mais mrJc intro- quer c>utro person;11~em de Vampiro: A Máscara.
duzir o Satiá com,, um veículo de traição. Encreranro, ,1 cnracrcrf<tic;i
mais ir111>.m;1111~ l' :1 cnn'bl~ncia. O Narmdor de 11m.1 u(lnini d,1 UTILIZANDO (' TnAN<;CC'1'.'1)('NDO A
Camanlh1""''e .1p1c:.cntar o Sabá em suas crfmil:as d:1 mc~ma li11 ma ÜB5CcNIDADL' DO 5Al1Á
que fo: 1101 N~nador de uma crônica do Sabá, colocando ,1 maior O Sabá usa r11ricn' hru r"'" unpicdo<as. Porcitmo, rodn crbni
ênfusc cm iazcr com que as ações da seita sejam rroporcionais e ttuc envolve a 'l'it:i rodl' <' 11om111l111t.'nW Glminha n.11umlm,,
conilit<'ntc com ,uas tdl'Ologias. em direção a nçt)t"~ t]lh.: ...nc 111r11 t.11, t> in11"'il-"'1l•"a~..A. \'it1lência J
Crônica' mhta' podem funcionar se forem planeJad:i., e execu- mana e a depravação J~ >e1c.1 '10 elememc>s que o 1'arnJ(lf ni
tadas com nn1> cuidado amda. Histórias em que o :\arraJor guL~ deveria ter medo de u'ar· ele"'"''' e deve manter estes clerru:n
um ~rupo de vampir1>< ranro da Camarilla com<l do !->alv.\ -.ã,1 um treme em Je sua arre'4.'nrnç~n da ...:ira l:lcs -ão wna caracrtrí·n:.
'"r.laJ1·1rn d,., 11io t• to1111> rencar Ct•ndu:ir du." aom'·" rd11 1h-Oluia na J?111ndc m 11ona d1,,. 'ampm'""' S tl'Ó. d1..,.Ji: .... ,. d.hli
pre.;nd~ 11111.1 No ent mto, d," nâ<>s>o. de lê•rma ;algumJ, 1111p~u1- r..1M)s ~tlt! ~ n1a1 ... :tltc1" t·~ •• ),,.,.'.'\ tl.t ~l"1l;1. E111h.>r,t ~~ 1nkrrt."Jk'!l

Guia do ~IM 174


• •
• 2

lo -,cj;nn 11 p;irw principal de um vampiro ou uma crônica do Sab6 campal contra o ArmageJi>m e o~ Amediluvi<mos. Ciut'ITil'>.,:10 vio-
- >eu:. mcmhu" ramhém podem '"'r lógicos, dlcicmcs, imcligen lentas e os fanáticos que lu1:11n ncbs cometem todo tipo de u~C>e,,,
tl' prático> e, ,,r~ mesmo. cortese; - exL,tlrá ~empre uma b1 utnlo horrh ei> e arro::...., u >1 ll rn 'Clh inumgos. Além di>so, eles aceitam o
-~ crud prc<cntccm sua> ações, na intcn•1dade que o N 1rr,1d,•r fim1 de serem monsiro' ,. 11unc" >C abstém de provar i~'º· Lles sirn-
&,i!hcr. l'\6' {\o.1dcríamos também aceitar o Sabá como um >::>tuJo plélimcn(c não tl'm nt:nhum .....mim..,mode culr:i p.1r ta·tTCm o que
i-J uwini-mn "xial r ~ mcmJ:,ms do )?nipoquc p:rtencem à 5e1ta for nece>sário para ,·en<.cr a gucrm e J'<'f fozerem •h!lll' for ncc..,;..<~­
em m.1b d1 mt.: d< se enconrr 1r ~m sm1:1çoc'S que os remem ou no ,arisfazer suas naturc::as. 5.!ndo assim, qualquer foi nu Jc cerco
roguem ,, hbcrt:ir ><!lb instintos, >lia hn11alidaJe e sua deprm .1çJt), ou ilÇ>ln <JUe Jcmon:,tn· ;ua superioridade horripil.tntc é aceitável
!X'ls C>Sa libcraç.~o é consistente com ;u' lih,,rd.1Je, wa lealdade "'" - naJa ~ renlmcmc il!dtc.>, a menos que ~cja leito M~m cuidado.
rrmdpios de Caim e sua gênese como monstros. Mui(m m~1nbrosda 'dw •lprcciam a violê ncia, a crucldadl' pura, a
Pt1r qut• il 1naioria dos vampirns do Sahá é t a.o... desumana? tortura e os esportes mahc1nM1s. Eles sentem prazer t•m ver virne
ii.!m, d.::."~º niío hum:mos, ,5<1! El"'1> ~111enJe111, acdram e nutrem jorrando e sendo consumida aos borbotões e em praticar o .:>tupru e
''ª
«-e futo. Eles n~o acreditam que o< l.1r''' humanL" se aplicnm a ª'
''urras Jepravaçõ"' scxu;ib. Eles brincam com com·.:nçôes hu-
• e> Emliora o l'arr:ldor tenha que lhé.' dar 1no11vações pma de, m.mas (cantoJ:1 (l(fl;j<1 qu mtoJoescado) e :omliamJd•"· usando
L:ercm o que ti\:em, como tazem e a~ 'ºº"C\IÜ~nc1~ 4ue :=;ur~en1 -acnlé!!in' mahcio""· hla,f~mia- conrra a tt hum.1na, natos com
a wr 1hnt·lll« Jcs-a' açl\e<, não(: lógico para eles confundir as 1111.1· enoJades mfemais, 1rai~ ill..,, 1mp1eJ,,-a:., rcn.cl">i'll" dt"ill'nis ~qual­
nuçi>e' do ~ab 1l' 'wb coru.e4ü~nd1' lógicas com a moralidade quer outra c:icica demoníaca que acreditem ser fid au 'cu objetivo
humana. Es,a confusão só serve pai a kv,ir "Nnrrndor à loucurn; !>('1 e"'" narurezu. Tudo bso com um sorriso de supcrk•nJade esrnmpa-
;ervc para lazer com que sua apre>elll n\"'º d:i seita seja Jbtnrodu dn en1 :-.euh rn,o:;to~.
JC uma torm;\ inconsistente com o ponto d.: vil;ta Jo Sabá. Todos e>ses demcmos de enredo são 111cii'Ct1t1vdmcnte temas
()que k•v;1 alguns vampiros dCl San,t <1 prcforir a morte de um madur0> (no sentido 4ut: dcs n:1o s.in aproprhdo, 1~1r.1 l"-""~1s jovens
mmigu .:m v1,::: Jc um" d1scli-são umt dc! O 4uc foz com que ele< 011 imaturas. Com certeza, cx1'lcm meio;. mai; maduro- Jc ,e lidar
:mtqucm com suas pre,as humana.<, d.1me'm1 fonm1 que um l!<•lll com problem:h do 4ul' mir.ir n:• cara de um pohcL1I e C•tuprar sua
:crcura um raco :intc> de devorá-lo? Em prunc1ro lugar, o &1h.í , ... ,1 C'J""ª· mas t>>S<l.' cn"'" icomcccm, espeoalmcntc º'' ~ lundo das
<i mc>mo como uma nação de fanáttc~ cm guerra, uma b:n.1lh.1 TrC\'ª' e, raniculam1c111c, n~- cidades do s~li~l ,1uc bnndam o

175 Capítulo Seis: Cr8nlcas de Sangue


Narrador com um campo minado :;e ele não o manipular com cuida· ce caractcrfscicas do Sabá e escllo disponíveis para serem u.sat.
do. AgraLuidadt: pode não ser um conceito que pode ser fucilmen te propostas ou ignornd11s, dependendo do foco da bist6rin.
aplicado ao Sabá, mas pode ser adaptado de acordo com a audiência. O verdadeiro reconhecimento dos remas maduros mcluiui
E o grupo de jogadores é uma audiência. E eles têm seus limites. mistura de estilos que utili2am todas as características da seita.Ei
Como saber quando o material é violemo demais? Exisrem limi- inclusão pode combinar alguns catalisadores de enredo de Wl
tes! Sim, existem, e um passo errado nessa área pode arruinar uma forma horrivelmente impressionante (ou terrivelmence sutil)qt1
crônica mais rápido do qu"' um T oreaJor wuitnbu armnca as tripas oferece aos membros do grupo uma amo;m1 de 1odos os elem(n.
de um humano para conseguir tinta. A demarcação dos limites da não-vida no Sabá. Gt1crras. iniqüidades. intrigas (tanto pclínt~
depende muito do conbecimento que o Narrador tem do grupo de quanto pessoais), investigações e explorações intelectuais são too.
jogadores que estão envolvidos na crônica.Todos nós nos enrola- elementos a que o Na rrador dá cor como ponto de vi.staúnKo•
mos nessa parte, nós sempre acreditamos que estamos sendo muito Sabá. Ele pode fa2ê-lo com tanta (ou tão pouca) sutilezaqu;;i:·
explícito:. uu ufemi,•os ao incorporarmos elernemos maduros em acreditar ser n ma is adequado parn o gn1po.
quantidade, ou o contrário, que estamos lhes "encobrindo" ao sua- Um Narrador pode, por exemplo. pegar o mesmo elememo
vizar sua introdução. Ir longe demais pode colocar em risco a enredo e apresentá-lo de maneira diferente. dando-lhe tantown
credibilidade da história ou transformá· la cm pura pancadaria; ne- de ameaça de filme proibido para menores de 14 anos quanto
nhum dos dois~ realmente "maduro". Você, como Narwdor, acre- clareza de um filme adulto. (É difícil ver algo relacionado ao~bi
dita que seu grupo poderia ficar ofendido, chocado, pertu rbado, sendo classi601do como proibido para menores de 14 ann~!)
assustado (bem, assustado pode ser bom) ou realmente zangado se "De joelhos."
você incorporar temas maduros cm sua crônica? Se a resposta é sim, Troy passou as maos no cabelo da mor111l, observando seu mi!<
a única forma de conromar esse problema é perguntar a eles. O contorcer de dor e ódio. Ela se contorce como 11ma loba 11'.lmfu
Narrador deve chegar a um acordo sobre os limites dos jogadores e próprio pé para se libertar de uma amuulilha, ele pensou e som11 diil'!.
adaptar sua crônica a esses par.'lmctrns. da idéui, encarando o bando ao seu redor, que observa;,a a pr<J1•<»;.
É muito provável que o grupo queira abandonar alguns dos para ver se algum deles havia reparado em sua suposiçao. Com~
temas mais adultos relacionados ao Sabá e. em ve: disso. enfocar zoe um gesto malevolo de seu Pt<lso, Troy obrigo1< a mulher aftw~
outras coisas como a exploração imcleccual da natureza dos vampi· /rente para de, posicionando a boca aberra dela milito próxinu1daSl.
ros ou suns maquinaçnes poltticas seccárias. Se isso é o que mais O olhar da mortal ficou mais desconfiado, mas ela se reaoova agri·
atende aos inleresse> do t,,'Tupo, leve adian te esses elemenros. Ne- Por enqwuuo, pelo menos, /iensou o vampiro. Ma.' o medo tiemw
nhum Narrador deve se sentir culpado por ter suaV1zadoou abusa- descoberta e antes das dwersões da norte iemunarem, ela vai libera' 11>
do do conteúdo ex-plícito em sua crônica. Essas coisas são meramen- tormenro na fr:mna de lágrimas ocas e débeis.

Gula do Sabá 176


Troy sorriu diance da moça com uma doçz<ra exagerada - afinal sabendo que uma aplicação bem feira de sangue havia permirido que
de rontas, não é sábio acalma; um pouco o animal antes de causar esre edifício de carne morrn com décadas de idade esrrangi1lasse os
~ iranscendência. En râ.o, Troy '1io/.ou a boca de sua v(rima com ttm primeiros gritos da ctUlela ....
~j-0 que cinha o sabor de vime e Caim, de um rena.scimenw ilus6rio Pois é, como você viu, a mesma iJéia poJe ser apresentada e
~ \om'Tl . do. El.a resisci11, mas foi i11úcil. Ele cermmou o beijo no mo- narrada de duas formas diferentes - dois extremos diferentes -
~enio em que percebeu que era a hora e oi hou em linha reia para suave ou forrememe, e ainda assim uansmicir a mesma idéia
,4ent< enquanto obrigava-a a se ajoelhar na terra fria a sua freme. perturbadora ao grupo.
Com tem movimcnco de sua mao e um farfalhar de tecido, ele remo- O próximo passo na decisiío de se utilizar conieúrlo .,xplícito é
ltll os obstáculos óbvios q1<e impedinm o progresso da lição que iria decidir qual é o melhor momento para el"' <1contecer e para quaii.
J'Jinar a mulher a aceiwr a brutalidade, sacando uma "pistola" e situações ele é mais adequado. Certas situações e características do
a-'ostando o cano na têmpora dela. Calmamente, ele fez um sinal Sabá sugerem mais d~ urna oponunidude para o Narrador usar
rara o bando se aproximar e segurou firme a cabeça da mulher. O qualquer um dos temas adult0$ discutidos amcrionncnce. A nbscr-
tdmpiro sorriu ao ver que ela havia finalmente compreendida. "É v3çáo dos nwe da seira funciona. Manobras polícica> poJem ser
1dwcado {ater as preces antes do jancar, mas não espero necessaria- es1rarnge1nas eficientes com gr~mdes quantidade> de sangue ou
Wlte boas manemis de voce, h"mana." Depois, ele continuou com longa; maquinações çom décadas de duração que culminam em
:w lição, presunçosamente apoiado no conhecimentO de que uma duelos formais até a morte, precedido>por rodos os tii= <le celebra-
daei:!iva bem colocada de sangue havia reprimido os primeiros gritos ções perversas e malignas. Os Festins Je Guerra podem ser banhos
.la mulher .... de snngue na caçada a um ancião e as Caças Selva~ens podem
Tudo b::m, essa descrição n~o foi muiro explícita, não é venla- tomar a forma de jogos de gtito e rato su1 ilmenre perturbadores
Je? Agorn, vamos rnosLrar como é possível pegar a mesma cena e a contra um trnidor. Os bandos podem e lutam entre si com impu ni-
~ema ação e acertar o grupo em cheio com a força das imagens. dade e muiro derramamenco de sangue. Os Narradores têm de
"De joelhos, vagabunda." consrruir uma lógica por traz desses conllilus, e Jcsenvol vê-los de
Troy agarrou t<m chumaço do cabelo cor de cobre de Hayden e o acordo com as preferências do grupo e as necessidades da trama.
'"ctu, obse,..,•ando com uma fascinação óbq,ia enqtwnto o TOSW da Por úlámo, o local onde essas convenções acontecem afeta a inten·
rwrwl se contorcia com uma dar la11cinante e um ódio ainda mais sidade ou a natureza de sua apresentação. Existem alguns fatores
i,,'l<C!o. Meu Deus, como ela se debate, parece 1<m lobo arrancando narurais que devem ser incluídos - isto é, o cenário onue os tacos
'"'própria pata depois de ier sido pego em uma annadilha, ele pen- acontecem e a situação que resulta de sua inclusão. Quando o
'll< e riu alto com a comparaçâo. Maldito animal - ela ainda se Narrador aprende a se p~guncar "quando" e "on<le", fica fãcíl en-
.'l!nportava com insolência, presunçosa o baswme para olhar ovam- contrar um lugar lógico e gcn~rico para usar temas maduros de
çiro nos olhos com des(Yrezo. Então, iorcendo ainda mais o Cilbelo, maneira adequada.
Troy prendeu o corpo dela junto ao seu, puxando o rosto da mulher Vamos começar com "onde", Uma maior facilidade na comlu-
(lJln força e colocando as duas bocas a um dedo de distância. Os ção de práàcas pecaminosas, desde ''iolências até LOrturas ~utilmen­
,Jws dela ficaram mais cauielosos, mas ela se recusava a gritar. Por re malignas e rituais pervertidos, requer um cerro controle sobre o
'il4'"anw, pelo menos, ele pensou, mas cerramenre mais ta refo; eltL q,'(li cenário. Isso n ão significa que elas não podem aconlécer em locais
r11ar até seus pulmões fu:arem ocos e sua garganta, em carne vi'1a e incomuns, mas que logicameme elas costumam ocorrer apenas nes-
ru:ingrientada. tes lugares e sob um conjunto raro de cirCLlllSlfincias.
Ele sorriu suavemente diante de sua presa - afinal de coruas, ndo Cenários Lógicos: Armazéns abandonados e caindoª°" pe·
!tt•einos acalmar um pouco o animal antes de abatê-lo e causar Stla dnços localizados cm zonas industriuisdesabicadas da cidade. Ce-
-dl'~ndéncia. Depois, com uma eficiência bmral, Troy violoi<aboca nútérios antigos e desolados. Fazendas saqueadas. T rech05 desertos
nmulher rum a sua própria, enfiando sua Ungua nagargaiica de Hayden de rodovias. Viadutos e p-&sarelas infectes. Praças isoladas da cida-
l!I ela enga.sgaT, separando violenramenre os ldbios dela com s11as pre- de. Esgotos. Túneis e plataformas de metrô. Parque de <liversr.es/
.:1; em um beijo forçado que tinha o sabar de virae e Caim, de um circos enferrujando e às moscas no local de Mta últiim apresenca-
't'laSClmento ilusório e horrendo. A mca esctípida se debatia ft<tÜmen - çõo. lgrej~s desocupadas e profanadas. Cemitérios ele rrens. Sex
r Enrào, depois de inrerromper o beijo quando se fartou dele, Troy shops. Fábricas de arágos pomog(~fioos. Prostíbulos. Crums noturnas
XJigou sua vírima a se ajoelhaT, no clulci frio e duro em frence a ele. (principalmente as que têm má reputação). Igrejas abandonadas.
~11{uanw ela w~ia aliviada e cuspia sangue na cerra, o vampiro abriu Cenários Ilógicos: Liquidaçóes da C&A. Quarcel-genern1
'vper de seu jeans, sacott sua "pucola" e fei um gesto com ela para ccncral do Departamento de Policia de Lo; Angeles. Salas de reu·
"~companheiros de bando, que assistiam à cena divertidos, segurarem ni~o d~ direroria de empresas (devido ao tamanho, focilidnde de
i<me a cabeça da mulher. Ele sorriu ao perceber que ela havia final- entrada e disponibilidade). A Casa Branca, n rorunda da cidaJe. A
•eme compreendido o que escava prestes a acontecer, e encosrou o Catedral da Sé durante a Missa do Galo. Un1 encontro de
~no da anna na témpora dela enquanto terminava de abrir o z;(per e renascimento cristão.
~çav11 o sangue em direção a seu membro sem vida. Cen.á rios Tão ilógicos que tê m um ape lo pervertido:
"Qual é o problema, querida, você nunca caiu de quatro por um Oisney World. Shoppings. A biblioteca Mário de Andrade. Museu
~ra rnorco anres! Talvez seja hora de 1''0Ce começar a reiaT. Minha Camegie-Mcllon. Pista de patinaç.iío do Rockefeller Center na noi-
me sem(Yre fez. questão de que fizéssemos nossa prece ances da jan- te de Natal. Um casino em At!anric City. Um encontro de igreja
~1:' Troy proj'anot1 a boca da mulher presunçosamente satisfeito evangélica.

1 77 Caplrulo Seis: Crônicas de Sangue


Como um exemplo de cenários ló.,'icos para a apresentação de E quanto aos costumes do Sabá que cêm um potencial f<lTl
temas maduros, leve em consideração os bandos cm geral. Os ban- histórias violentas ou dcrurpadasi Quais são eles!
dos nômades exigem um conjunto de circunstâncias diferemes do Entce o~ costumes do Snhá que lidnm com rcmn• maduro;•
exigido pelos bnndos fixos. Nenhumdrn.doisgrupos participa neces- cluem-;e os Festins de Guerra, perig• >sas caçada' a Lupim•s, a[<..,
>ariamente mais ou meno; Jessas práticas maldosas, mas sua naLu- cada Oiablcrie ecruzadas contra cidades domrnadas pela CanlJl'.L
reza geral é diferente, pois ambos têm limites e condições diferentes assim como qualquer luta noturna por vitae ou inceraçãodt>SJb
que naturalmente governam o seu comportamento. com "um inimigo". Tcropctc-()5 com terror, mistério e uma implr.i·
Os nômades, por exemplo, não têm lealdade paracmn um 1erri- alidade pen·er~. Dê aos seus jogadores uma pcrcepçiio renl illl ri
16rio e;pecífico e nenhum respeiro pelos locais por onde passam, turczn horrífirn Ja ;eita mos1rnndo a eles a> coisas que o:. memh~'
enquanto os bandos fixos têm um interesse adquirido em seus do- J o Sabá fazem 4ue o:; tomam tão impopularc;. Massacre ahuml~
mínios. Os nômades fazer fiau para os problemas associados com dade com impunidade. Descubra o que assusta seus jogadores e~.,
detecção por parte dos mortais com mais freqüência que os bandos essas coisas com freqüência. Exemplo: se Rob rcm m~'<lode assa»>
tixos na cidade, pois eles ruio ficam num único lugar. Eles podem nos seriais, mru; pref~re um jogo mais sutil, enfoque os aspe<:to<m._
monrnr em ;ua; morose ;irrastar os corpos sem vida atrás deles peb cuu. Ja bruralidade e d11 morte que furiam ele rular da cmle:n,
esuada, só pela diversão e para facilitar a limJXza. Os bandos fixos foça do horroc algo pessoal. Se Fred treme diante da noç>oJ:
agem de forma mais furtiva quando se trata de disfarçar suas perder o controle, coloque seu personagem cm uma posição .k
momiccs e depravações como crimes comuns, guerras d<:- gangues, subserl"iência a um bispo ou a umductus. Descubro o que rca:m~·
assassinatos cm série e matanças no estilo da Máfia, usando esta» te assusta seus jogadores, aquilo que os deixa ~uscetfYeis, e u<e i•'1
coni.liçoo hunwnas para oculrnr suas :1cividade.,. Eles cu idam de contradcs.
seus assuntos em porões de casas destroçadas, armazéns abandona- (Len1bre4ue essa; técmcas são úteis para cnar tensão, lw1trc
dos e pequenos salões de arte nada convencionais. Os bandos fixos provocar reações instintivas. Vamp.iro nào deveria ocrsemrre((,,.
se preocupam com a detecção com mais freqüência do que os nô- fomível, mas nunca deve ser ltm veículo para um Narrador mJ
mades, anna l de contas, as cidades possuem polícia, militar<.'> mor- ajustado intimidar psicologic.amcme seus jogodores.)
lD b, tl[lll(Je• da SW AT"' repórceres. E. embora os dois i,>Tupos e; re-
Ourros métoJos para se ll':lr remas adulros em crônica. Jo~.
jam menos preocupados em manter o débil conceito da Máscaf3 do surgem com a utilização de vários auctoriLa> e ignoblis ri!lle Ri:"
qual o Sabá faz uso, às vezes eles empregam o conceito. Porramo, como o Festim de Sangue e a Vaulderié são cbdos de mistério1. 1
mesmo cm tempos de guerra total, quando às vezes eles podem Monomacia e a 0-ança do Fogo são restes de bravtua. Todos o;mJ<
di,farcar suas acõcs como uma desordem nública ou airitaciío civil. de,•em ser descritos pelo Narrador quase como um &~nesi crót1M
1nctnfísicc). 1<"lrne-<)S vi<.>lenL<)S. 1<>mc-O!-i di!-icretl~ <)U 11(11;\linh. Pt11-
os bandos <lo Sabá escolhem cuitlaJosamence a hnr:i e o local nos
qualS relizar suas cerimônias. muais e confusões. voque seus jogadores com coisas ordmárias qm~ voctl toma ~xtla..r·
dinariamente assustadoras. Pense um pouco sobre isso: uma d.i-
Mas por que~ Por que o Sabá dC'vetia se prnocupar com os curi- coisas mais perturbadoras e horripilantes do filme Poltergeiltm
osos olhos mortais' Por que dcs dcwrimn tcnmr esconder sua pre-
uma simples boneca. O diretor tomou-a assustadora mudando"'-'
'cnç;1? O SaM não tc111 ncccssari<1mcn1c m.:dnJc um çonílito com <l ualn1cnce sua aparê.11cin 1e Jep~ )i.<., ;1 li ngitt<l~> e1n cl1cin ~ espect:.·
o. morta1> que eles conseguem controlar, mas não são estúpidos o <lurt!> com ;ua ameaça.
suficiente para acreditar que isso viú sC'r sempre assim. Eles perce- O Narrador tem uma chance real de brilhar caso se lembred:
bem a vamagem mil.inir de limp-Jr as confusões 4uc rnusnni. O que os rítae (assim como outros aspectos do Sabá e suas auvidi<X,'1
descaso leviano com rdação à descoberta pelos mortais é uma fcrr-a-
são acompanhados de um esplendor cerimonial e uma beleza terr·
mcnrn n ser u~act~ conrra a Camarilh1e não cnmra eles mesmos (v. \~cl que srío eficaze~ em urna i::..,caln 4u~se ti11cr11nn,gr~fíca.
Capítulo Sele). Apesar de que quebrar a Máscara pudesse ser agra- Es>es encontros são violentti;, às vezes extr~mamente. ~la! ~r
dável, ninguém dcsej a deixar rastros que kvariam os caçadores a que o Sabá é só isso? Será que a seita não passa de um fomecedr·rJ:
seus ~1brigos. matanças generalizadas e torturas excêntticas? Não. O. membl\i
Oilocando de forma simples, corno um Narmdor, peme bem da seita praticam todo.> os tipos de jogos cruéis e pcnwsos. Amcl'a
solwc quais ccnárioss~o apropriado~ para a exposição de um rema for1na 4uc o Narradur rcn1 para 1ru)SLrar nt' ntunJi' (l in1ract(lCllw
maduro. lsro, quer dizer que n~o devem acon rccer festins de San- do pelo Sab-a é fazê-lo com muita profundii.laJe e textura. Rt.:"
gue no Teatro 1::.<l Sullivan à meia-noite' Nadii de Jogüll Je lnsti.nLo nheça a violência, mostre-a, laça com que seus personagens a'''
na foirn <lo verde' Clliro que ruiu. Vin1rn lógic<l de ponL3 cabeça, se quem e leve-os além dela. A violência pela violêncb torna-se r;çi·
ism for bem plancjsdoe rc~lizado cui<ladosnmcnte, pode ser ainda damente tediosa e trivial. O grupo se desinteressa e ela perdeKt
m~no.; ~ÍiCClZ d<) que t>S: Cen~)rio,s l6giCc)s ', l'X>iS iSS<) <:ri~1 Ul1l:l
11 1
irnpacto. f\ brululit.lru..le nriu ccn\Servc' <l !-iC\I valor C<'Ol<) un1a fotr1
credibilidade tenebrosa e um potencial horrendo. Lembre que o menta par<1 o Narrador a não ser que se1a disrribuída com 1xmd<í1
melhor a fazer durante a escolha de um cenário é ter cuidado. ção e esteja consistente com a crônica como um todo.
Defina qu>1l ~o c~nário é a lógica, criando des:,e modo uma estni- Mas, então, o que os vampiros do Sabá fazem quando não mio
rum p~m.1 vcrific:.ir que rnnvençôes podem ser desprezada&, e enc~o. brincando de guetTa ou dizimando morrais com o maior desemban-
deixe o grupo ser t5o seh•agem quanto ele quiser... e acerte-os em ço? Eles praticam a ciência de governar, a diplomacia e a polf1i...
cheio com as conseqüências de suas ações. St!rnpre no estilo vampmco.

Gui• do Sabá 178


A M ÁQUINA p o1.fTICJ\ oo 5 AnÁ
A política do S:tb<c e uma mistur.1 úml.I dt: c,uk" "k~>li'>l!icO>
.~esar d.: valon.:ar a l1l'<!rdade e a ind" 1,luahd;idc, li '4.'ita t ~mhém
tem que lidar com a ncc;.e>:.iddde de cnlocu o lx>m Jn grupt1,1cim:1 do
bem do individuo. (Ou, pelo menos dar a u11pressãu dt! que .'l' importa.
S1.: ligue: \'OCl' acha rcalmcnrc que um membro do Sahá com 4uatru
século:. de 1Jade :;e unp1 >rta com ~"' "'1ldados ra..-.c.,.. ~) ( ), ítlcrcs da
seita dau um s;rande •al11r ~ criaçãt• d,· 11111 "'mimemo de unidade dr
objettVl)S e lt!aldadt! t!nll e ..:us solda d<"· 0. puJ~res mtcmos dn :::iahlí
percebem esse sentimento e o us;1m cu111u um grito de 1cv1g< llflllll'lll<1
cnmr:i seus ínimiW"·
Como o t"arraJ.or ruJ.; fa:er (1 1m·,m11~ o Snlr.í í: Ulll t'Xt'mpln
perfeito Jo .:k1rwilmmu wual em açf10. A11m·k, qu~ mclh.1r '><! 1dap-
ta.m :,o\-revl\·em e a :.elo:<,a<> natural conunu:1 ~m "a111tl:i Jc forças
externa,. O Sabá aplica essa ética cm MtJ pus tu rn em 1dnçno :1<"
mon nb ,. aos outros vamríros. Os mah qualíflcado, p.11~ cuntmuar
existindo. continuarào.:xbundo. 0.. lfdl'fl'> dn ;eira wm.im-'" lide=
devido a >uc; bravum, c.1r.ig,;m em çomh.1ll', l'!>trnt<'t;a d1t 1mação,
SUNmOS, traição, a>SJ>>lll;l{O e, iTOnll.lllll'l11~, hollrJ.
Cm vampiro do Sab~ ab1c seu cammhv nv> "scaliic>1l11 ,,.,1;1 mm
uma prcd'<1o traiçoeira. 1:.lcs estripam M!U' amigos no prncc;:.o e ata-
cam nva1> podero:;us ~1Jm umn eficiC>n1 i.111·rrívd e ddkada. 1:.les 'e
ahrmam cm comlrate e na oratória. ·1tr.l'\·sJ.- .1ç'IL-:. 'llll' e mnnsrru-
osa> ou 'unplc:.mento: públicas e brut.ll'
Pense como um membro do Saro l'' •1 um momt!m11. \\ ... ~ ~. ~Tl'>­
ôeinu1w111c, igual a seu' Irmãos de bando, pois todos tem o me>mo
objeuvo ~ .i mesma fw1~iin - você ,e, \'l' 1c~1itn, bu-<<1 1líhcrrnção
da sub-er.1.;nc:ía ª°"' ,111"i>cs e luta p.1rn :tt<'tlar oua mHllíl';A rcrrivcl.
Você pmupa de um ruu• q1i.~ g,u •nll' ,11 • l~aWaJe ~ inaool:\\'el l\
se1ra e .1os objetivos dela, a Vaul<lcric. V.x..; quer >oh1~pujar >eu;,
irmíl1 •>. por L-;,;o você arrende a brincac cornos medos dcl1.:>o exceder a.
expectnt1vao Ja4ude> que t!Sliio acim.1 J1· você, cswr 110 lugo1r cerro,
na hor:1 cc1me pisar em t1id1 1 mundo q111• Sl' l'llO • 1CTa 1:111,,·u c:1minhn
com tama preci;ão 4ue p:irct:c amakh\· 111 o c:uninh:1r<ldc-.. Enr'\o,
quando eles menos ~pcram, você c11Í1<1 uma L'!>taca nou •ril\lH• Jn!><.'U
ril'al mais próximo, encharca de com gnsolina. taca Joi.:o e >e afd>ta
assobi~ndo Nine lncb Naib (nu umn so1111ca Je Bac h, dependendo
do~cu gosto).
O SJb:í r.m1~m atr<•dit • que u G1m;1rilla é uma
oligarqui:t antiquada e múttl. Com •ua ~.1 .rn d..: lide-
res C' rrlncipcs fúto:is. todos a sei v1ço de
Anu,:Jduvianns rndtl's i' corruptm, rht impede a
lib.:1<h1J1: e a cscnlh:i indi' idual d1" "Membros"
como"' ci"eS& n Om•1111 Ol\'ino dt" R.-1'. [)e acor-
do cC'm o Sabá, a Camanlla rod~ at<· fin~r qul'
sur re as ncc~:.sidadcs de ;cus imcgr.mt1:> menos im-
portantes. ma> éln não age ,oh1 t' rb. (}., prlncipc' n~o s~o
obri~oJu:. dt! forma algunm n segui r llll honrar ~sses ldl'ah. Us mem-
brood,, $;1W >IL>>Utr.llll t:llUt: si. en411"11f0 <h:icirwl\ m:ihcín'l:tmencc
os mortab e os penduravam no reto comu alun.;mo. 4uc '"' rrtnc1pc'
J;1 Cmnurilla chacinavam <cm iovens e O> penduram no kl•l. O:. rumo-
l'''
res de que Camanlla çorto:)J e aimpere m.tlit iu,amcnll' l'l'h1 irrui dos
Antediluvianos, oier"t"1 tJo seus jovenh1: S<'llti p1i5íundrtit>n11110 sacriti-
cios, pe1sistcm. Ali;um membros J o Sal>1 1mnhén1 acrt>Jnnm que os
vampiro> da Camarilla <ão albdos de cefl"" Lupim" e dt:outra' cm1ru-
ra':\ l'Xt'Cr~\·eis.
1/9 Capuulo Seis: Crôn1ç~) de Sangue
A hierarquia do Sabá tem uma vaga~
lhanr-icom a esmm.1ra da JgrcjacatóUca-ron,
uma zombaria, no início, mas que com o rcm~
evoluiu surpreendemente na direção de e:.pdho
essa estrutura. As primeiras sementes do SaHt •
ram semeadas durante a Inquisição dos morniti
embora a seita não lasse wna "se ira" aré a mttü
do século XVI, a Igreja Católica era proemine•
e poderosa. A Igreja linha uma 1deolu<,:ia fo1tte
um senso xenofóbico de pureza. Ela queimai.
hereges e. da mesma forma que a Cama.rilla,lilll
cava arrificialmcnrc a Ubcrdade. Por isso, oSahi
por menosprezo, escárnio e desrespeito, deu OO·
mes aos cargos dentro da seita baseado; no; D
mcs usados pela instituição mortal que caus11;
seu nascimento.

A A QU15IÇÃO DE 5 TATU5
p oLtnco
Con..<eguir srnrus dcncro da scim e do oond.>1
fácil. Calúnia, espionagem, o uso de propagandi
lealdade aos seus aliados, nideo..a com seusinilll
gos, rudeza com seus aliados, lealdade pacaool\IÍ·
go mesmo, fingir lealdade aos inimigos, de11l1Jlt<
cmr racionalidade e discernimento quandonaft-
dcrança, ser um guerreiro eficiente e vigiar'""
costas são suficiente.
As histórias de um Narrador deveriam ffiOI'
crar a impiedade política da scira e sua monS«Uc>
sida de física. Coloque os personagens dos jog:IJ.•
res em siniaçõcs nas quais eles acreditem e:.ra1 fa.
zendo o bem para a seita e seus líderes, e depoi~.
mude as condições. Insira um espião no meiodeb.
Faça-os espalhar boatos e infomrnções falsas ,;obre
um inimjgo (pois fazer isso é ;11 é mesml) res~itil<i
dentro da seita), e depois, espalhe informações e OUJL
res fulo;os sohre eles. Faça-os ei.pionarseus inimigo5, defl"
capture-os e force-os a pagar o preço por suas descoben...
EncomTe formas dei~ demonstrarem sua lea Idade mú·
rua- quando isso atender a seus propósitos - e recor.i·
pense-os por isso com um favor de seus líderes. Depcll!.
. faça-os perceber (quando menos esperam) que umfi·
vor feito agora tem de ser pago mais c:arde. Por últllll!,
lembre que os vampiros do Sabá protegem uns aosou-
cros, ponauro, deixe-os tenmr. Tenha em mente quc1
traição é a na[Ureza do jogo que eles jogam.

COMO o S ABÁ t5COLHf'


5EU5 L fDERES
Quais razões e proezas ajudam um vampiro doSab.1
a subir de posto'
Dentro do bando, os indivíduos ganham Stal\ISJ\ll
meio de ações direcas. Entre essas açoes incluem-se faça
nhas, coragem, bravura em combate, astúcia e 6deLda-
de aos ideais do bando e ao Sabá. Esse conceito não~

Gula do Sabá 180


aplica somenteª°' b.1ndoo;, mas também aos mdivíduos Jentro J~ que os personagem doo. )t~aJor.•, façam parte da ltdcrnnça d.1
l<s, como os sold3J0> r:'.ISO• e tenente. de meno..tatu.. Dumnt~ o ~eita - que é melhtlr JciX,\í r'·lr.I :lllUl'll~ f.IUI.? sobem liJOr C<lffi
pgo, a ascemãodentro do bando de\'eria .er con.e1,'Ulda deve: em is>0. Se você decidir colocar<>• p.;.1dore.. d1recameme ne>-.e nfwl,
quando depolS de um sucesso em um ataque, Festim de Guerra, conduta sua crômca como w fo,~ uma uôntca de anciões e ob<,-
etc. bem sucedido. Fa:cr isso é uma boa oportunidade de demons· cureça o enredo com ma1' 11Hriga e tr:ução Jo que colocana cm
rrar as realizações do grupo, e isso funciona bem se for acentuado qualquer outro 1ú\'el. A nwtunJadc diz que os person<1g~ns Jn,
com a observação de outros mecanismos do Sabá, como os T11ae. jogadores devem tentar pe1m:111c~cr cm um nível razoável d~ncro
Além disso, essa asccnsao, se feita formalmente, fornece um cená· da estrutura da seita.
rio perfeito para u introdução de novos aliados e antagonistas.
Entre us Cl1m1s m;1is buí.xas do Sabá - que variam desde o INTROD UZIN1)0 lNDrvfouo5 NA
>0ldado Jc infont11nu uté o Juctus - a promoção se dâ por meio d.-i Cor-.'FU5AO p oLtrICA
realização de pmez;I', almdn ~ foma e respeito. Mais do que o reco· As racções existentes dentro Jn c.uhura polínca do Sabá nem
nhecimento do banJo (que é derivado de ações dirccm;), a u:.ccn- sempre concordam com rclaçà<) ao melhor cmso de ação pata a
láo nos escalõe. m.1i' bniltos <lo Sabá inclui facores que 1om:im -;c11> setta. Enue elas inducm-.e o Scatuo Quo, o. Moderad0>. °' Uhr;i·
>J!xirdmadoscomo eJ..,, que lc\'llm seus subordina<llli a r<..,pcít:\-k,.,, Consen-adores, o Monmemo l..t.>gali.>ta, a Mãu l\egra e a lnquL-1ç io
mnfiar nele• e dcS<')ar -.cgm-lo:,. Lembre que O> \'ampm" Jo Sabá (e. cm menor grau, os Panders). Cada fucção tem uma VL'ãt> par·
llodesonesl<"l5 e tnrço'"in'l!> como qualquer político. ricular do progresso da setta e suas própnas 1dé1as sobre comn con-
Asmanohr<I' pnli11rnsde um Cainita - istoé,a forma 1.omo um seguir esse desem·olvimenco. Da mesma forma que as contai;cnb
Ultegrante do Sall."'i •e auto-promove, suborna, mampula ~duela de baixas feitas por, dois Malkavianos anritribu. nenhuma v1.>ão é
apesar desta última ser rara) -ditam quão longe e quão rúpldo de igua l à ourra.
;xxleser promovido. Juute ao bulo espionagem, chantagem, exalt:içào Normalmente o Status Quo abrange alguns vampiros dos clãs
dos próprios feitos (às veres através dos lábios de outros), o assa:1.1ma· Losombrn e T zimi.sce e membros da Mão Negra. Esses vampiros
roe a habilid.-idc Intelectual de debater a teologia e os princípios do estão no topo d.-i pir:<lmidc polirica e, portanro, têm um interesse em
Sabá, e você terá uma boa imagem política. manterns coisas da m:mcirn como ela~ são. Esses vampiros não que-
Esse tipo de promoção dá ao Narrador os mesmos upos de rem que haja um aumento do uutorimri:.mo no Sabá e certamente
0portunidade que uma ascensão no status do bando. mas adi cio· nllo querem concordar cm termo' de ideologia (e conseqüente·
na um novo elemento. Ela dá aos personagens uma chance de mente roc;kr) com o:. Modcrn<l<l> e O> LI.~lmas. O Siarus Quo qu~r
~relar 'ua carr.,ira a uma ~trela ascendente dcnuo da rolltica da manter o clã La..<ombra no pnme1ro pbno d:t oeita.
ieua ou se tomarem ele- própnos ascra>, e dá ao '>:arr,tdor coJc" º·' Em suas crôrucas. coloque os Camicas do Status Quo em~··
:ipos de trama que uma 111,>ação dessa espécie pode oferecer. Li· Ç'ôe> de liderança e autoridade Contudo, você não precisa neces.a·
:ue-os a um l!der pamcularmente carismático (que p..rece pro· riamente definir a que clã ele pertence - lembre, a Regente atual
nussor no início, mas que começa a mostrar defettos no meio da é uma Toreador antitribu Use-os como uma vo: que enfoca os
história) e deixe-os descobrir como resolver a siruação. Deixe-os princípios da seita. Narre histórias sobre disputas entre facções-
;cr ambiciosos o suficiente para tentarem alcançar esse nível de, dispuras pontuadas por corpo5 escondidos. Mostre o que acontece
próprios e, depois, faça-os perceber que esta é uma espada de <loi• qunndo um vampiro$!;! ergue contra o Smms Quo. Mostre que, pelo
gumes - juntamente com o poder vêm os inimigo>. o> acordo> fom de defenderem a lilwrd<1<lc do Sabá acima de tudo, os vampiros
:apciosos, as concessões mútuas (espere ai, isso não é uma chate· do Srmus Quo podem emitir ordrns aos SéUS subordinados, mas tais
ição!) e os subalternos ambiciosos esperando a hora certa para ordens têm sempre a forma di: "pedidos". Esclareça como os mcm-
:er a mesma coi>a com eles. hros da fucção valonzam a >Ulll télmw da impropriedade da recuo;a
Por último, nsct'ndcr aos níveis mais altos da hierarquia do Sabá em vez de enfrentar ret.:tlfaçúcs d1rcms. ll-.,,sa forma.°" lfdcre; wn·
- de arcebispo n cnrdcal combina todas as táticas antenorcs, 'eguem parecer limpo<o e "'rem su I""·
ilicionando a e~ um O(,>Voclcmento: seja culpar uma ouua pcssoo O Sabá tem também°" Modémdc h, uma cacegort.I na <1ual a
~traição que o k•vou mé lk{Uele posto ou convencer os lideres do maioria dos vampt1'Q<. do S.:tl>ã ll'ndc .1 c:ur quando >e tn•l<t de poli·
),b(j de que seus feitos visavam os interesses da seita. É um pouco uca. A fac.ção dos Modcmtlns :ma1 os Gangrcl, O• Malka,'ianos, º'
~tranho um luminar do S.1há e<:eolbcr alguém para preencher esses Toreadnr e os Nosfemtu art11mliu e os Serpente' da Luz, ma> nllo m
l:lfb>o;, CuJ.t única nsscrçAo li foma foi a rraição. Ainda os!'im, os inclui auromatic.1111enh:. Sta é uma fa~ão em expansão, um gru-
\arradores podem colocnr os personagens de seus jo;t<•dorcs cm po gue vê que a seita eHá ficando rnd" vez mms cstrururaJn e lJUCl
~tuaç~> na• qunt' eles nllo csrllo dircramcncc envolvidos com os impedir que isso aconteça. Ü> Modcr:idos acreditam que as cnizn-
personalidades i111po1 mntcs, e sim, sendo manlpulndos por das. Co- das só deveriam ser invocadas quando isso é absolutamente n~CC>·
ltxiue-o; no lado l!xrcl'ior dn roda e depois faça-a girar at~ moe-lrnt sário, normalmente porque aqueles que delas participam têm que
Outra v~, o Narr:iJnr ainda poderá durame u111a :i~c~nsno seguir ordens. Os Moderados seguem ordens, mas quemonam seus
:ão grande, cncontmr boa' oponunidades para tramJs parecidas líderes se discordam deles. O Status Quo não gosta dis.50 (e os Mo·
com as ex1>ten1e.' no h:lixo escalão, mas com meno., frn1üêncrn. derados sabc..'l!l). portanto. os Moderados seguem ordens princ1ral-
l,i, mudança' nu nho escalão do Sabá, como uma t:ltk.1d~ crin· mente para continuar~ boas graças dos líderes.
µode enredo, slo normalmente melhor aprovett;iJns como um Coloque os Moderados aproxunadamcnrc no mct0. Dê-lhes po6·
pano de fundo para uma outra história, a não <er 4ue voctl 4ue1n ruras políticasconlhtantes. Empurre-os para a esquerda. depolS para
181 Capítulo Seis; Crônicas de Sangue
a direita, e ~ntno. prcsslonc·o> p'1ra ;i esquerdo novamcncé. Usc·os personagens que defendem a liberdade a ponto Ju facçAo p~~iar 1
como a vo:do ;enso político. Use-os como indecisos, explore sua vê-Los como um risco.
apacia, e então, quando os personagens dos jogadores menos espera- O Movimento Legalista do Sabá deseja permanecer Hei às dirc-
rem, faça-os invesm repentinamente contra os personagens de for- ~es que ditaram a criação da seita: a Liberdade total, completa,
ma míle:óvel e mútavel. incontestável. Os Legalistas recebem esse nome porque seb'Uem
Entre os Ulrra-Conservadores incluem-se os anciões de todos os unicamente a ideologia do Sabá, excluindo cooo o resto. Eles sã0
clãs. Eles defendem a centralização do poder enrre os mortos-vivos em sua maioria, Ravnos e Brujah anrirribu e seus membros acredi·
e um governo aumrirário. "Fübosc f ilhas, a Gehenna cscá chegan- ram que devem desobedecer as ordens de seus lídt'res se essas or-
do," eles dizem, "e para Yencem1os, precisamos nos organizar. O dens forem incompacívcis com os princípios do Sabá Vcrdadeil\l
tempo de liberdade rotai acabou, a não ser, é claro, q ue a idéia de Afinal de comas, o Sabá foi fundado pela indignação que os varn·
cai( diante das presas dos antigos Marnsaléns seja uma de suas prio- pims s"nriam com relação ao governo de seus anciões, e ns Legalisra'
ridad.-,." Os Vlcn1-Con>crvadores 'Jcredirnm que para rcrem uma acredirnm que a verdadeira força da seira se cncomra em '""
chance na guerra com rn (>S Anrediluvfanos, eles pr~cisam abrir os infonna.l idade. Eles são muims ""zes esccreocipados pur sua desobt:·
olhos e estrucumr H seita. Devido à 6bv1a pr.:cis~o de sua csrrnrégía diência; eles defendem todas as açõc> 4ue visam" recuµcruçãmh
milüar, e:isa incçâo ['t.1rc-c~ eswr rec<!bendo o apüio da Mao Negra. terri[Órios perdidos para a Camnrilla e nunc:11magínam LIUe qual-
Um de seus objetivos~ colocar os Panders em pé de igualtlade com quer coisa que eles flztNem poderia realmente ser "prcJud1cÍlll" à
os demai< clãs e antirribu do Sabá. Afinal de contas, os Ultra-Con- seita. Apesar de não serem desobediences só pelo praier Je sê-lo,~
servadores >abem que a seita precisa de toda a ajuda que puder Le<Jnlistas criticim abertamente ~eus L(dere:> e, por meiodessascríri·
cunseguir se rcalmeme deseja impedir a Gehcnna que csrá cada cas, forçam seus companheiro; de ,eica a também questi<inamn
vez mnis próxima. A tãcçi\o prefere líderes forces, tenro elmunar os porque eles se empenham em certas mi";ôes.
fracos e concorda que os 1•ampiros d~ scim devem qucsrion~rscus Atinjo seus personagens com um antagonista Legal ism 4ueos
líderes. Ma>."" :1 orJem pnrccc ~er íntcgm - ou se os argumemos acusa de não seguirem os preceitos do Sahá Verdadeiro. Use os
que eles têm con1m a ordem forem sobrepujados- os Ultra-Con- Legaliscas como a voz da monstruosidade e como advogados do
wrvnJores não concordam com aqueles que deixam de cumprir diabo a favor ou conrra qualquer ponco de Yista.
uma ordem até o flnal. O lema do grupo pode ser descrito como, "A Os Panders fum1am tecnicamente a última facção política deo·
estabilidade deve estar acima de tudo, é por Isso que segi1imos mes- tro do Sabá, embora essa posição esteja longe de ser fomlal. De
mo quando não concordamos." modo simples. os Panders são políticos completamente corrupco;.
Os Ultra-Conservadores são a ferramenta perfeita para esmagar Eles apóiam qualquer facção que os apóie ou qualquer um que():;
o ca06 excessivo dentro da seita. Coloque-os em oposição direta aos ajude a aumentar sua "legitimidade". Eles não têm nenhum objcrl·

Guia do Sabá ISZ


rdítico e'pedlko, a roo •~r a aquisição de poder~ rcconh,-<:i ''"Wl' - quando não complctamcml' l'M';ld1-. Se o Sabá sabe tão
10. EI"' -c~ucm "\'ordens que não lhes parecem dcl(l'ad,1nt<"> 1-.1uco ,..>l.,rc seu ar.:iuirnm1eo, c mmto pr\l\ 1wl que o oposto tam-
txtremamente perlt.>o•a> e aceitam quase que qualquer mi.>,(lo a bt<m scia verdade. A 'iella tem um lllll'"''"' em mamer as coisas
11::.:e aumentar o prestíaio da facção - ou o próprio. corno esc:to.
Os Pandcr.; ""''~oprimidos e os oprimidos podem <er n h:i-c de Encão, como é que"' duas prin~1rac. ><:ita> úo mundo de Vam-
ra ~rnnde história. faça o< seus personagem trab11lharl'lll mm piro superam uma i1ou Lr:\ 411n ndn não ~ 'Ll<' em combate aberto!
,C\1nheccrcm-1w' e, depois, deixe que os Pun.kr> '""111 1111r11pn rl11, 11sam prnpa~ 111.l.1 " i11Í11rm.1~ "'" f.1kn para expor o> Jdcic<»
,1:1 1l1 o111\ :11 '""' p1ú p1 i11~ ol>jctiv010. /\final de Cl)O !M , os pobre~ dn 111l11d~o.
1bt" ...~" pnh1 cs dl11l11 "•.: <" cl ialx"' ,1lac~m pdas cnstas. Seria lógico supor 4uc u~ 111 itlrw, d11Hlu11• •C1LaH:s1.!lc1 1101 11{1,
A Mnn ~CKr:t d1·w w r int ~rprcrnda 1anro como u1rut lacçào dessa máquina de propaganda. No lado Jo Sab(J, a maior parte
~Jica d(·mrn cln S11M quanto tomo um hraço militar que protcr:c dessa propaganda ~ cspa lhada [1<'1n~ <ncerdotc' e os líJere~ mms
itllJI. A~-.c"1r Jc '11:i Jl',·0~:10 "ºStatus Quo, a Mão 1'cgra cem jovens, pois eles são os primt•if<l> :• <'1111 tr nJ dança quando surgem
<fT1~1n01.nhic11v1" oh1e1iv<" bastante ol><curos. Naosc ~abc problemas. Além disso, os ba11-dorc' ;,;io dnumnados para serem'"
mcnrl' qu,1~' ..riu .i- tm>th ·'<;L°"'> eoi:-ecílicas da q1bseiu, romm- mai5 funárico• e ÍCf\·oroso' mcmlm" Ja ...:iw, pnb eles pn.'Cisam ser
1-.Md dt:(>r qw da 1<~.;.1 a> d.:mai> !acções umas contra a,, outra> mantido; livres da máculu Ja rcnrnç 11• Jl' ~ umvcrrcr à ca11-a da
:rwm n1ont>r JlR)\'..:lll>ft",nsível. Camarilla. Pon:amo, o SnM usa a pr11('<1~111ll1 Jemro d~ w:lS pr(ipn-
PC1f últmh >, 1 In,1ui-içao. a su~eita do Sabá que erradicaº' ''.) IUciru:, a finl d~ n\3nler t• \l ,1Eu' 1..-111<l, t11at' ou menos J;i rncs:n1:t
~e2\'S, tamb..>111 t••tn ;.:u' próprios objetivos - livrar o !:>abá da forma que faz a Camanlla.
rntp-.;áudo. lub1tante' do lnlerno. A hierarquia do Sah:I acrcdirn Parn o munJn extl'nnr, o Sah.' u1'tuma explorara propag~md.1
1~ é nect:>'5rio acabar com a influência infernal, r~ra q11c <h crn temposde guerra dcLx:iml11 c\'1JEnc1a> d.- sua exLSLêncm para
'!mpiros do S~bá nao se tornem escravos do ln forno da mt»mn o mundo mortal. Are>.1r d:1 'eira íaz~r" que fur n.:cessáno pata
.nnaque os polrcôesda C.1marilla sãocscnwosdo; Antctliluv1.1111". J1•s mascarar seu m1111 igo, "''ª rcvcbç~o é uma faca d e dois gu-
'ln411islção <e move ao redor e entre as demais facçik>. npnmin mes. Essa quebra da Mr.,,car:i d n C~mnrilla tem como obíetivo
1•:1Se mancendo-us no caminho, no caso delas,,. aproíundon•m kvar ns mortais iis portas Ja Canw1 J.b e pa1a longe do Sabá. Quan-
!.malS cm idéias e prática> que asdiscanciam dos prcceiHhd.1 scirn. do tem uma oportunidade ;;enuína, uma 4uc certamente não irá
.:na! Jc concas, <cr\'ir ao Demônio aínda é servidl'!o. l'Xpor >1 'eira, o 3,n1ro Sah:l Pª'-'ª 111funnaçõ.:o ;obre um refúgio de
Acu.-c seu< p.;rsonagcns de !>l:rcm iniernah,rru. (m:lS fo~a-o wm ''ampir~ da Camanlla j)llra caçadore6 mortais e ouuas organi.!a-
~ ll'k.""\Ó\"OS!). Plante! evidência~ 4ue oo condc11en1 D.:i,e-tl" v~r, çc..-- ~ realmenre acreditar que 1•so >erá de ajuda na destruição
l'""'rodc \i,m J,,, num". o nórorrcdio da suspena aren.mdo cm da Camanlla.
n Jc ~"' f".-...COÇ<". l~1xe-1" wroque aconrccc com'" vampi- Em ambas as seitas, o que mais >C ouve é que eles desejam
<Jo:-nM cond~n:11.h. ix1r h~re'ia mfemal. Faç,·H" ~b:md1>narem dlU'-!uilar todos os \'arnpiros qut- na.> qucn:m Jpoiar os ideai.>d~.:iue­
1ni~tb, aLU.,.lrl-'lll ...'-'li' 1n1n1iJ,!l-,... t! fa;erem 4ualquer c.01sa P3t:l la seita. O Sabá tem certeza de que :1 Carrrnnll:l am<:a91 seu> jm·cns
;nr.:r .11º""'"~~'1 !11111:<' Je 'Ull~ 1x>rta;,. Tolde a facç.'io com sigilo, e :marquiscas com histórias do tipo: "(,).; l"art1piros do SaM "fo rodo-.
•uncm1w um.1 nnwnç:i ;11t1l unplícita e, depois, mostre os resulta- iguais. Eles querem su~ar todo seu san~uc pum poderem diminuir
~rnm 11111 i;lorh1<>1H olorido. de geração com a diablcríc. Eles são louC()S. Eles estão iruanos. EI~,
As focçôt's polftk 1,, do Sabá Íuncionam extremamente bem são cultistas do novo milenio. Eles sl\n vampiros canibais! Eles alt'i·
1111n \ekuln' p.1rn :i { 11<1~ão da 1rama de uma crônica. Elas fornc- am fogo uru nos omros e romc•111 cnhn" ! Eles querem acabar com
-nan1eced,•n1" ,• 1<•x1u1a para a crônica e podem criar mn.1 base você. Si.ga-mx:.."
ra as nvahJaJc, cnue (ou dentro dos) bandos, ((Crando, dcs~ O Sa~\ responde a "'"1 rer611c:1 com :ui;umemns dn tipo: "Aqui.'·
m.lo. wníht<.i:. Jr..u1t.itteo>. Cl..h dão uma nova dunensão às históri- Jcs bastardo; Ja Camarilhi rmw~·m '" Antcdtlu"ia.nos e nós e>mm'"
..bt1ro "a:.crtl..'>it0 na lucrarquia da sena", pois todos os vampiro' em guerra contra ele,. O,. hch,tncl'> da Cam;1rilla ,;io todos fraco,,
~ahá têm <eu pr.Spnoromode \ista polfácoe isso tará auwma1i mg.!nuose ameaça' esn'1pid .. , :\ éxi't~nl 1u vamplrica. Com sua de-
=nreos an11i:onb1.., atx1rcccrem para impedir a a>ecn-n.., d<" \'OÇão <'qUi\'ocada à iJ~ia 1mi::ie<1 d... <jUl' dl.'vcm manrer sua huma-
~a!?cns. C:onfund,1 >.:u> Jogadores - use dt\'er">a> foc~oc' tio nidade, ele> são uma ameaça p:1ra l\lc.lt., nú.s. Elt'~ precisam 'er impe-
"'mo tempo, difamando e acusando o bando de heresia contra a Jidl.. a <1ualqucr cusco, püf\:!Ul' ,._. n~n forem. '' x:ês '.:rãoos pnme1-
ae:.cola particular de peruamemo. Til> a cair. Ele> ma mm º' m.u> Jll\ .:n> 1,;um a >crvLdão, depois os
~acrificarn para seu' mestres. Eles v:iocolocá-lo>em suas frentes de
~fOÓClQS 5UJO') p RopAGANDA
h<1t<1lh;1e não luwriin ao lado de vocês. Glcs se importam mais com
poLfr1cA ComnA A CMtARILI A aqueles mortais fodorenros do 4ue com vocês."
O Sabá n~o acredita m1quilo que a C1marlll11 pen'ª ljll<' d~ A 1wí4ul11~ de propaganda dá ao Narrador ótimas oporrunída-
~cdíra. A~ scirn~ '<: nddarn como veneno, mas ;no tl!ll:tlmcnl~ deb J~ d<!LX.ar os iogadores brincarem com ela. Deixe os jogadores
'"''rantl's dch '<'~r,~ lo, 1111w da outra. O Sab<Í tem n•r11t:;1 C1)111 espalharem rumores. depois, faça C!<ScS rumores voltarem pnm
l!:lÇãO ih idéias <J\Jl' l'ir ll'ln <la(. :imarilla e como da funuon:t, 111.1' a•S<'mhrá-los. Além dt.>so, a rrora'l:Jnda dá ao :-..larrador uma fonna
x:hum dos laJt» emende rcalmc1rn? os verdadeiros c>hJt'lin., do de incorporar sua própria vis!lodo que <cus itunúgos estão fu:endo,
ITO. O Sabá •~bc <Ili<' cxhtc al;,'llm uru de força amall'inMa p<.>r pensando e rramando, e iliSô pode lev,u a crônica na dir~• 411~ o
ma' as infonn1çilé' ..,,~to:;,,, força podem 'cmpr.: ,cr h.~-tant.: ::-:am1dor deseja.

183 C.1pttulo Seis: Crônicas de S..ng""


Rtm1<111·' "'" f.,rram"'" ,,, 1><1llcr1wi•. EI~ r<><l..11111e .. (1.1·1 11· 1t:11 rar mais as parte> Jo ritual que lhe servem melhor e atenuai 411
de mane11,1 qu1 nuncn forfarn0& ~ eles não cxi>1is,.._.m Por i.>so, que oãosen·e. Depo15, ~só us:ir l \~olênck~ e a depravaç.l<'Clla:!<
pmccc l~co 4uc cleo. po,,sam ><r usados como um.1 fom1a Jc di-sc- risti.cas da seita para confenr a<» ntae o sal-.or especial de gran.I
mmar mfonnaç•'-'' (~crdadejl'\lS ou fulsas). Prof>(lgue-~ Junmté os mórbida e :ombeteira que os definem.
nrae - "'l~cinlmcnte os Sermões de Cajro - que exigem discur- Hã!
sos fonn~is. &.pulh0 n1mores através das palavms de pri~ioncim.~ Pense w11 pouco. Num íllm~. num li\•ro ou numa reça de ltl
Cum''°' qu<' cotílo rrcsle> a enfrenmr a Morte Fina l n:1' mnns dn tro, uma cena nunca~ 'nrrwn1c sobre aquilo que ela :iprt·,.,nr,
seitu. Nunca pcrcn a chance de usar um membro de um hando Boas cenas de amor e cenns cfü:11zcs de violência sllo sempre '"h"
inimigoco1no uma li'íhrica de rumores. amor, sexo ou morte e nlguma ourrn coisn. O amor, o5exo e ü 10<111<
são apenas explicaçõeo de concc1llh mmores implfcicos no cnrl'll<
Por exemplo...
Ü DISC URSO DE UM [Nosso Narrador, Alli...,n, e;;ul repre<enumdoEpiphany, o ~JP
5 ARÁ VERDA DC:ffiO recemememe consagrado dt Fulton Cmmry. Lisa , 1nna das ;o.cidor.n
Filho..• Filha• de Caim, prestem atenção. Voaõ, t't'l>rn e'"' do grupo, está inrerprewndo Flarline, um reentra Sabá recenccmtT
morum perulurado, /ielos 1omo1:elos, pronros para •c,..irt>rn de inu.ilulo no bando. Chuck e,uf rnU!Tfiretando Elmne, 1un mer<'.!wo ma
janr.al V<Juc< ..e lrmbram das mulheres e crianças q1<e 1°0<.l!.1 cscu antigo do mesmo bando. l = é K-Dog, mais um ret:nua not
/1raram e a....a.<\1na1wn a serviço de sua moristruosulade! Se1t.• Esses personagens furam todo' criado, por um das tenentes má!> lf"
11umigos trium pendura-los no ltcgll1 dele:;. ridos de Eprphany, 1•m corupmidor Ttimi>re deucrpado, ur/m,
escranhameme enamuu.lor.J
,. Allison: O bando jd preparou a lenha para a Dançado Fogo. A
OpORTUNIDADE'S UNICAS madeira é velha e seca e emt cào morta e podre quanto a afeiça11 qi.
Nenhum outro habitante do Mundo das Trevas dâ ao Narrador voce sente pelo rebanho h11mano. Os galhos antigos e rerorc1do> /•
oportunidades tão boas de adornar sua crônica com a reverência, o :;:em uocé pensar na Morte; sua morce, a morte dos memlnos d' l·•
mi'>tériodo rict1al e a clam:a ideológica que o Sabá dá. Dcmro das família, ioda.s as mortes que vocc CIUIJOU e ainda vai ca1'$llr, a mr..t
trdIUas que envolvem o Sabá, o Narrador tem os auctoritas e os do Veri2o e da futilidade da inocencia. Dois de seus 1T111ào>, Jacct t
ignoblis TÍUlc, 1-cstins de Guerra , CTU!adas e a Grande Jyhad a '11~ Elijah, colocam mais galhos secos sobre a pilha com llma comic;:lo
dL<pOSição. Todos esses artifícios oferecem oporturudades amplas e feroarosa. Uma das ramificações de um dos ultimas gallwJ a 1r
variadas para o Narradorusarcomocenrrode sua crômcaou crans- colocado na pilha ainda ttm uma folha murcha e um bot00 ~
fonn·u a :.<.>ita cm um pano Je fundo para sua crônica de wna fiar destinada a nunca ~abrir. Sem irmàos de bando liMli
iam suas rarefa.s e, wlwndo-;e para Epiphan), di~ern: f$ta ~
R ITAF "S1<a Re1;er~ncia. Da mane <1.rge o rcna.<eimemo. Os ramos ljl•t!o•.i-
Vocl!. já viu um casamento, funeral, batismo ou crismal Já pre- dos de hi;manidade, a ca'a1 de n11~i;os antigo> seres, de nosias fr"<~
senciou inaugurações austeras ou cerimônias de posse? Esses even- fontes morrais, e;uio a >et<i />és. A casca cem de ser conquistad.1,
tos sM tonnais e muitas veres grandiosos e significam 'que algo tmnsfonnada pelo fogo (1n um Saba Verdadeiro." À medida que a;
imporcancc está acontecendo aos participantes. Você Jáfoi a fcsn· /"11avras safam de seus lábios, Jacob horrifava gasolina sobre os g..-
vais ou festas 1 Voci: se divertiu, não foi? Bom, pegue todas essas lhos q1te rettwva de um a.1fX'T>Ó'rio roubado - receptcú:ulo da~
co~as mundun;is e adicione a elas uma pirada de rituais católicos, .>agrada de Cr~to t<Sado /JC!W' de,pretíuei>. "Pois as clwmm <ln
um pouco de pornografia explicita misrurada com filmes de horror e inimigo de Caim e sua.s ,,.,m, o fogo é o medo e o medo ~e til
você terá uma iJéü1 de como o Sabá celebra seus aucconras e ígnobli.s derrorado. •Jacob derramou o que reswva ele gasolina enquanto Eli
nuie. A -e1t<1 u\a c,-;cs riruai.s porque eles honram a história, a culct1- acendia um fósfuro. O bando clelircwa com ~ctatiw1, rnm ll/'rtC"
ra e .b crenç ,,, do Snln e do pai de rodos os vrunp1ros, Caim. Eles são e com 110nrade ck combater enquanto Jacob .soluii.a o fri-Í
t'l>tâo "'f'let°" d~ J1gnidade, esplendor, solemdadc, bra'·~i.h, tortu- pondo fogo na acendalha. De repente, soou uma músu:a aUi:
ro, sexu.ilidade J1*1rcida, re\'e~ncia ao credo dti Sabá, horror e esrrondeante. A mú.m;a atrça e sed1<t. Ela elllTa em sua cabeçi
um encanto honi•cl. Afinal de conras, osritac sao !<> 'l1Cramcnros empurra em direçao il /rente do i,trupo reunido. Flatline, Elamn K
do Sahá. S8cnln1('íllll\ cem fonna e wna parafernália litúrwca cria- Dog, seu Senhor, Jordan, esta semudo sobre a carcaça de um ll!!l'O
da; t~ndol'm m~nc~ caJ:i ritual. Ah, cem m~is umu col~a. Os ritae incendiado, esperando a dança começar, segi.rando um cigan'l!a<:10<
>il.O mu1ln, muito ai,su,tadores para os olhos do obscrvndor nrio inici- e assistindo com deleite a cadencia uiolenca da festa e a grandt pc.
ado. Ét1! qu~ comcçn a J ivcrsão - pelo menos pnru o Snh~. versidade que se desenvolviam ao seu redor. Ele ob.1eroa11a calman""
Vncf> j(J 1~11 n<":npfn1ln C:mcn, rorranto já snht' oquc 'nu os riwe te e S<!l< olhar também os comanda<'<l a obserw1r enquanto cloi. mo•
e po14ue deo !ião celebrado;. Mas como eles devem íunc1onur como tais gritando e soluçando eram arrastados em direção a cinorc "'
parte de um,1t.rômcal Como o Narrador deve uo~-111'/ Bc 1m, ele prepamçàJ:J do banquete Eles cscao surrados, quebrados e ensangu<•
deve usá-los como um monvo ou como um jXlílO de fundo p:ua o wdns, e VClCb sdo capa~es de sentir o cheiro da uitae da J>OjiçiloU!
início da crônica. Ele deve ilustrá-los com consistência e de acordo que se encontram O cheiro t doce e os sedut cada <.e<; mais. MaJ fl
com o contexto e $e aproveitar deles para descrever o s1guillwdo olhos de seu Senhor esldo sobre tocá e sma um sinal de fraque ia w
metafórico unplíc1ro que eX1Ste por trás da lustória. Ele Je, e expio- >Obre eb antes dos corpo~ cercm sido adequadamente prepar~

Gula do Sabá 184


":v!11ico bom, o jantar já chegou,• Jordan dq aos pnsioneiros.
•pcuiure·os, ma.s nao os estripe amda. A vitae det>e ~er tomada fre•·
ca, da de&.e e<talar ru:i h11R1«J como o ca1;iar Eu sinto tanta falra de
ait•iar, met<S amigo> • Os griros das <;Ítimas fica"am cada lt? mais
altos enquanto dlu eram arrastadas - Jordan sorria calmomenre
consigo mesmo. "Tdo jot cns, Mo de.scarcáveis, como cordeiros f>alind-0
antes de serem desrripodos pelo aço11gueiro. •Ele pula graciosamente
do carro e começa a andar na direção de vocés, aré e,1tar de re/1e111e
no meio de •votes tré.1, e.</1erundo alguma coisa, mas não 11ccc~>1tria
mente de vocés. O que <JO•ê.< fazem?
Chuck : Ett começo a dançar. K-Dog esta na minha frente, cn·
rão eu empttrro ele e chei:o mais perto do fogo.
James: "De1graçada 1" Ela me emprmou na dircçllo do fop.o' Eu
cai •obre o foy,o'
Allisoa: Bem, voee e.sw um pouco mau perto ...
James: "Merda!" Eu t.clcoomaisrápidopossível, pasuzndoElame
e acerto a.s coitas dela com o cotot·elo, com força.
Alloon /1e!l.- 11 Ch1<1:k <l"" faço. um resre de Hab1lidade f>11ra 1·er"
o golpe de K-De>i; fm bem sucedido e se Ela.me conci111.ai,a em /x!. O
teste foi bem ~14<.edido, ma.s elacomegi1í11., permanecer em/'~ (ml'm'l<J
q1<e por pouco).
Chuck: "Verme presunçoso." Eu preparo o punho para derml1a·
lo ... mas, espere um pouco, onde está Jordan. Ele emt <;endo tudo
uso, não eml? E1< nao faço nada, então. EL1 não quero me atrever a
punir K-Do!( enquanto Jordan estiver por perto. E"e e o trab<Liho
dele, ndo o mt'll f'.u quero o favormsmo dele. por is>O ti< ~ olco a
dançar. llm fa1ro mai• perrodas chamas, só para agradd-lo. Epiplian;i
1ambt!m esul ollumdn, Mo estd 1 Tafoet ei• consiga QgYadd·la, tam·
bem O. tambore• e,1110 o'OmeÇando a barer e eu sinto a pttlsaçdo em
iodo o nwu wrt10
Allíson: Elame, Jordan sorri ao .-er que voce rcwn.11dt'To11 a
iituação. K-Dog, ele se mO<Je em ma direçãc e fJttxa uma />i,wla qi;e
mava sob o pole&ó. Ele aponta a arma em dircçao a ~WA ic.11a.
"Dance se11 bruiardo. E seja educado mm sua innã. Voe~ cscá rn<'
fazendo sentir rulpado por amda não ter te dado uma grande dor de
cabeça."
James: O ulho de<graçado está tentando me macarl Bom. K- I
Dog <ai?e Arre> Mamais! Eu 0011 arrebencar a cannha bonira de<1e
idiota. Eu tiou atmvc"d lo com o pé!"
Allísoa : Voee •a• atacar o seu Senhur?
James: Claro, ele nao é melhor do que eu. Eu sou do Sabá, por
que det·cna me preoa1par?
Lisa: fa/><'r<' um po11<0. Eu percebo o que esu1 aconicccndo e me
fJTeparo />ara l'ntrar em 144o. Elaine ainda esuf im6t•cl - aquela
vagabunda pr~gu.1ço•a e"" i,ejo uma oportunidade de conq11is1ar as
graças de Jordan. E" agarro a i,alencona an1if};j11ca pel1111.ar11.anra e a
arremcs~o cm d1rc~ào as chamas.
Allisoa: Agora voe~ vai atacar K-Dog? Isso tá ficando liom....
Allíwn pede t/UC F1tnline e K-Dog façam os testes apropriados.
Flaclme é bem sw.:edido, K-Dog não.
~on: K-Dog, vocée1ogadaecai bem em cimado/011.0 Voci!
mém a comc1enc1a por alguns .1egundos, o "4fmente /JUra RYlcuY "'"
dtli!,,Pero /Xlra C..arm, o u1fraerue para estar plenarnerue U<'llLI.' do t/ILL
o fogo fa~ cum .sua carne t'llmpmm Prnneiro >uas rou/xu pt11,am

185 C..pítulo Seis: Crônicas de Sdngue


jogo, depois, suas rru1os e cabelos. Se amseguisse respirar, você sufo- Lisa: Eu não rio. E!aine é desprezível demai.s para eu rir dela.
caria com o jixlor. Agora voçê sabe como é queimar no fogo do Eu simplesmence me viro para olhá-la com uma sim/latia simulada<
lnferrw - /xmt:o ante1 de perdi_" a consciência. O bando ri Mdo:<a- sorrio.
nwnre e Jordan acena para q"'e º"'tros Cainitas reiirem o corpo das Allison: Voces se encaram •erienosamente, com olhares tdoqUKJJ·
chamm. ces quanto as chamas. Os outros se juntam a dança. Elaine, vocé e
lisa: Agora que já acabei com K-Dog, e" posso me preocupar levada pela dansxi antes mesmo de conseguir retirar os olhos de Fla11ini.
com Elaine' Você percebeu? O Narrador utilizou o artifício do ritae como
Ch uck: Ahl É isso <jt1e você acha. uma forma de incorporar uma parte maior da história; o taro de
Lisa: Eu não agradeço Elaine, mas façn qi<estão de chegar mais Fladine, K-Dog e Elaine serem crias de Jordan e que está nascendo
perto do fogo do que ela. umll rivaüdade cnrr.:- eles. Além disso, também é poss(vcl perceber
Ch uck: Isso não faz a menor diferença para mim. Estou mais que Elainc nâosente nenhuma predileção por Flatüne com exce·
preocupado com Jordnn e Epiphany. O recruca é 11m novaw, um çrto de sut1 rivalidade. Nt1 verdade, Elrune não acha que Fia time era
bebi', e meu Senhor sabe disso. Eu me aproximo um pouco mai1 das digna de receber os Ritos de Criação, chamando-o de "novam" e
chamas, deixando o fogo me aquecer. Se, por acaso, m trombar com "bebê". As ações precipitadas de K-Dog causaram sua ruína. O
Fladine durante a danra. v(m atingi-lo "m pouco mais force do que eu Narrador descreveu a ccnn com imagens rerrfveis, colorindo-a como
ck'l!Cria. uma dança exótirn. O objerivo do Narrador foi alcançado e ele
deixou que as siru~ç1'es cri~daschegassem ll uma condusfto natu·
AUison: O calor aumema. Vocês do~1 ,\eTltem seu poder. EJliphany
ral, embora cemporária, c::on(ra o pHno de íu mio da Dança Jo Fogo
pula gradosamence 1w capô do ca'ITQ abandonado. O bando o fuwia
Durnnrc n fosc Je consrruç~u da crônica, os nrae fornecem
arra.1cado para j(Tr(l da floresta e levado />ara a fazenda deserta que
elememos vi.suais surpreendemes, descriç<ies de imagens capazes
havia con.tagi-ado para o esbaL. As c:hamas crescem e re!;ortam a
de 1111pulsionar uma hiscória e um motivo natural p;m1 o banduse
silhueta de Epipltany; a lut lançadn pelo fogo brilha em .1e11 rosto
reunir. Além disso, quando são incorporados à pane ccnrral Ja
inflexi•,;el e encanwdor.
crônica, eles são muito eficazes se t> Narrador encontra um bom
"Cainitas do Sabá, verdadeiros Filhos de Caim, as chamas espe-
equilíbrio - ou mistura - entre eles, usando-os como um motivo
ram par vocês. Nascido na escuridão, Caim sabia da destmiçà.o na
par.i alguns ~conreci m~.ntos da rram:1 t> anrt>redenre;; pnrn ele,. Pnr
bit das cham11~. Sem medo, ele nos ensinou, ma$ crias, a dançar. írlt rmo, 110 dfm:ix d11 hiq1(1r111, de' sl\n ext r•·mamct1l<' ,•íldt'nl1'> 1ia~
Q11em sera o primeiro a seguir Caim, nos.io pai, e dançar com nossa ~e conseguir um final dramático. l:m todos esses casos, os riwe íun·
rurna."
cionam melhor se forem descritos de maneira cinematográ6ca e se
Lisa: Eu empurro todos que estão na minha freme para ser o os diálogos do Narrador s~o formais.
primeiro. Eu respondo para Epiphany, ''Serei m, St<a Reverência." Comece soas histórias com silhuetas se contorcendo na parede
Chuck : Eu renho de ser o primeiro. Mas )onlan wmbém .,,·alori- de uma cas.~ de fazenda abandonada , pontuando as chamas da
:;a o aprerulizadn e 11 incelecw, nM apena.s a bravura. Ele gosta dos Dança de Fogo. Penetre nos medos mais profundos de seus jogado-
poemas de Coleridge, não é mesmo! res com L>5 gritos dos mo:rwis <1oe estão c>perando para serem sacri-
Allison: Sim, é uerdade. ficado> em um fe;tim de Sangue. faça-o; provar o sangue da
Ch uck: É o que eu pensava! Recordando um verso, eu me apro· Vaulderie, a virae intoxicante rragada em correntes de êxra.;c
ximo rapidamen te de Jordan. Ao a!canÇá-lo, acaricio sua bochecha e orgástica. Finalize urna provação p-~rricu larmenrc assustador~ com
sussurro sensualmente, "Aq11i e ali, para cá e para lá, confuso e con- a observação misteriosa meme calmR dos Sem1ões de Caim. Use S\ia
tinuamente, o fogo da morte dançava duranre a noite.... " i1naginação 1 adapte-a a ·un1 r1rus e comungue-a.
Lisa: Ei! Ela roubou a minha idéia! Isso me deixou furi.oso. En- Se você. con10 Narrador, visualiz."lr un1a cr<)nica 1u1 <.11141) c)s per·
q11anto ela perde tempo declamando versos de /Jé quebrado, eu p1tl-0 sonagens dos jogadores são todos membro; do mesmo bando, faça-
sobre as chamas. Mas e1t }mio cl>m esrilo - eu temo enconcrar uma os se aferrarem aosauctorirnsnt.ae (com a presença de saccrdote:h'
aherwra no meio da.~ chama.< e salw atra.,,is dela. ducri riv~is que, se fosse necessário, não se impon ntiam em relatar a
Lisa joga os dados para o teste ele Dança do Fogo. Flacline fosse falm de i111·eresse do bando eo1 ta is práticas) e sugirn que desdeve-
bem sucedida. riam ter idéias diferentes pano a realização de igm1blis rilae. Faze-lo,
Allison: Epiplll11ly percebe que Rarline foi a primefra a agiT e fat dá a eles mais energia para a construção dos ritae e tom;1 a parricipo-
um sinal de aprovação. Jordan empurra Elaine para o lado com os ção mais atraente, pois o bando saberá que o rito é dele:,.
ombro> e anda em direçãó a Flarline, oferecendo o /ml.so. Os ritae podem (e devem) ser cornbin;1dos de diver~as forma1.
As possibilidades são grandes demais para se tcnrar cri~1· todasa1
Lisa: Eu segiiro o pu!so e bebo o sangue dele.
combinaçães, portamo, vamos ver apenas um exemplo.
Alli-~on: Flatline e Jordan começam a se distanciar, lado a ladn.
Caitlyn andou em direção de Jacob e Elijab. Eles escavam do
Como Elaine reage? lado de fora do arvoredo, olhando para as pedras, para a trilha, para
Chuck : Eu corro em direção a e!es e tenro incerferir. a árvore e de novo para as pedras e continuando o ciclo. Caidyns~
Allison : Jordan go!/.>eia Elaine no rosto cmn o cabo de sua pistola. aproximou com dcrenninação. Eles a reconheceram e EUjah mexeu
Qr.ando ela o:L<, ele chuta a.s costelas dela com cle.sprew. Flatline, você o camo dos lábios numa saudaç~o presunçosa. "Oi Kate. A festa já
se sente tcnwda a acompanhá-lo enquanto ele ri zombeteiramrnre. acabou por lá."

Gula do Sab.i 186


U 5.ANDO o c:;; RITAE'

O Jurum\'nm '"rw L'<U"'' um;1~·~cdcnu: hHroduçno li scm1, 11•sim c,•mo a muícas e.las pcrS<.m~llJ,1dc' mat; 1mportames de uma
°"
crônica. faça wm que o bando jure lealdade à seita e ím~'Ciiatamcme depois, fuça com que al~o terrível allija pcrsonag.:m ("Agora,
que tal v<•d'' irem CHÇM aquele pcrigo<o lohísomem para o bl'm J o Sabâ?"), só para acrescentar uma ponnnha de ironí<l.

O Banho de Sangue, rimai que reconhece o direito de um vampico do sabá a um certo t(Lulo, t: úul .:m crônica' de polfticn e
inrril!'l. F.<te rito, como muitos outros, serve para introou:u o <accrdocc do bando. seja ele um p.:rsonagem Je iog.1dorou do l\arrador.
hç1 Ct•m qu< o &mho Jc Sangue seja um rito solene e erótico.

O Festim de Sangue pode oer madoem conjunto com qu:1lquer ourm rito. Ele< podem o(nrr<:'r o:m <1ual<Juer reunião fomial ou
inform;il de um bando. Faça-oi. >angrentos e perver11do,. lm.1~me um j.intar elegant.:, adic">ne u111:1 mlh ' "nwm de Trem R<"zmir I'
strVa alituns hum~nos como ií:\iarias rara..

Os Ritos de Criação slo, obviamcme. melhor aprow11.ado• no mícinde uma campanha, mas 1.11nlx<m 1'<J1Clcm ser utili:ados aqui
e aü como JXU10 de tund<1 para o esbat. O nrualda "r<i no 1.alx.-ça" (mt:toJo extremamente \iolen10 e pe1 1111 b:tdor d~~ cnartun \•amrun
do Sabá) é pcn·crsamcmc pcrcubador. Utilize a dcscriçao de cemitérios abandonadoo com cruws d~ i,~ ,111i lo 411t>hraJas e portõc> d~
ferro enferrujados, mnusol~usdc pedra agourentos e morrais gritando, desejando morrer rnpidnnwn1t', <·mhrn :> smbam que is&> não vai
acomcccr. Adlcionc um psicócico ou dois qtie acolhem ::1 iJéia com pr;uer para realçar o sabor.

O Festivo dello Estínco (Fcscwal doo Morto,) ~ :1 tl.'>l""l" dt' S:ibá ao Mardi Grao. E.te fo,1.-nl é um:i ~nnde opom1nidaJ< Jc
:-.larração rois todo.º' vamp1ros do Sabá de uma dada ~iJ,1Jc w mparecem e rnmhém porqu<' celehr 1çr..•, de,te upo são um pano de
tundo maranlho,.., wntu rara hi.>tória» b-a.>t!a<l.151.!m mtl'lj;.l yu;mtn para a4uelascorn ~nfuw no rnmbate. Ex1'te r:unh;m chanc..: de
surl!ircm contliros cntr• bando: durante estes evento<. Ô.• \'~mpiro< J,~ alto escalão do Salx\ ~>L 1r'1n .-m fr.,n6i junramcnrc com"'
soldados raso' Como >S \'amp1ros não fazem muita quest3.o de e>conJer o acontec1mcmo J,~, murt.u' d~nrru do conrexto l~1co
Ji....:uu,lu 1ntl'riorm,•mc - '"'morrais têm uma chance íntima Je Jcscobru a existência do Sabá, ª'"m comn nçadore< e Lupin<» da'
prox.imlifadcs. ,\, r<>-<ihilidadc<de conftiros dramático> sAo num..:rosas. L se o fesával como um rako par .1 m.i<jumações >é>rdida., enrre
h•nJos, ,,1ccrdort•, <' rinhd~de' novas e anri1:<1s. Coml-mc a tcmao com aspecros do mundo mona! noLumu - mulnJões em clube,
nommos, Jt•sftlt>'· l'nrquc;; de di\•ersão, lojas de convcni<:ncb e cemitérios- Use a tensão para aumentar o clima.

A Dança do Fogo poJ c funcionar bem como P<mO de fundo contra o qual é possh·el cnnd mir v:\111 » i i1~"' J t> lustória. Como voe~
\'lu nas <lt·scriçõi:s a['rcscncadas anccriormcncc, ela~ uma ótima oport unidade para se ressaltai' a 1.-miio. Ela l''"le ser usada paro colrn ir
pontos iropormnccsdt' enredo, mas é mais eficiente cm conjunto com outros rime e como uma d(•rivnçan d.L1nonm pnncipal. Descrevn
cu01 Jc1alhcs o borrorquc ocorre cm contraponto com o rico- mortais sendo preparados para o bamiucte, dlSputas entre nvai~ e
uúmigo' e <N'-n r ·1ra mo,rn1r com precis.~o qunn p<.'ri1:oso o logo pode ser para um vampiro.
Os jogos de 1nstinro são eventos cinematográfico; e muico efecivos, se torem maJo-, como um ca1alt..;1<lnr ~1r1 trm cenánodo upo
"d,·u tml<>muit > t•rr.<do com o bando" ou entre bandos. Ele''~º bons p:1ra d.ustrar nvahdades entre 1'.1ndns e fornecem um ponl •ré
inio:1l rnru \lnrra,lc>r..:' qu< s6 desejam mostrar uma noite de açJo. Nao fü1ue com medo de adJCionar traç°"' de humor ne)lro. Muita'
w:es, ;,.., fa: ,\ÇÔ<.'> horríveis ncarem ainda ma" l!l'Otc:.ca-. lnkite os jogos com algum diwr timento cx~êutnw e depoC. adicione uma
un<i~cm n:ulmcntc as.usradora, como um balconLstJ de uma loja de conveniência.> sangrando -obre a lll<íquma reg1otradora.

A Monomacia é um duelo cerimonial entre d11C, combnLcntt., do Sabá. fat~s dueki; .ão nmt.:rt1N)!>, nn1cM1 ,.,..,., e finais. Os duelo'
cm,; n~o sao tit'rmahnemc longas e violencas metátora' e, oim i :ípidos e brutais. ou lenL0> e provocame>. C111 N:mndtJr rerlí m~is SUC<''-'<>
se npri:'senr~ .Jo~ t no de acordo com os ritos quanto pos<ívcl, mergulhando-os em mistério e tradição. Lemh1,nndo-se que~ Mononwdu
é um auct< irit n• wm·, o Narrador podi: criar uma scruaç11o muiro mais assustadora se permitir que a convcnç~o siga SO!mha, conccn·
t rando-S\' 'll' mist ~riu e 1ia lirurgia que a rodeiam. Coloque o combatente do grupo de jogadores em um eludo accito ~s pres,as. Teste
"rt»i:-ll'nci<t 1111 l111mlornré o ponto de ruprura e forct.' rnn pouco mais. Conte a história do que exbte por tr:ísdo duelo e explique seu>
mouvo,. Sl·ja ui11t1V<l I\:\ e'rnlha das armas: facas, porrrr<.'s, <.'~padas, bascÕ<.'s de basebaU, contete,, foice>. e roças, pás. serra. elélri~a> e
lfTlt;J' Ji: ttm'' mnrcí.11< Amhicnre a lura em um único local Dctlna a Monomada com imagem fcr«>:eo de corwna e pengo.

187 C<lp11ulo ~1s· Crõnic:as de San~


A Palla Grande, o Grande Baile, é um baile de máscaras realizado na véspera do Dia de Todos os Santos. Ele tem o mesmO
potencial que o Festivo dello Estinto; embora tenha uma tendência a ser um evento mais formal. O baile dá ao Narrador uma chance
de delinear o,signillcado e as motivações do Sabá para seus jogadores, pois o titus inclui a apresentação formal de lendas e histórias por
meio de peças de teatro e conros. Você se lembra da peça dentro da peça de Hamlet? O que você acha de fazer corn que os person~
de seus jogadores sejam os atores da peça, dando a eles a oportunidade de utilizar esta assembléia da mesma forma que Hamlet faz-
disseminar informações e manrcr uma vantagem sobre os rivais. Use imagens majestosas combinadas com um estilo punk. Pense em
elegância e perversão.
Os Sermões de Caim, Assembléias nas quais o Sabá se reúne para passar adiante e debater as lendas e histórias sobre C1im.
oferecem as mesmas oportunidades de Narrativa que as outras convenções fonnais da seita e seu maior potencial se encontl'll na imriga
e em enredos sobre a "descoberta de fatos sobre Caim". Eles oferecem uma boa oportunidade paca o Narrador deixar escapar pistas do
tipo "pequenos fragmentos de mistério" para o grupo. Use oS Sermões de u1ir.n paro fustigar seus personagens em direção ao frene.1 àtl
paro revelar informações imponantes.
A Vaulderie, a misrnrada/compartilhada ritual da virae que cria o Vinculum, deve ser realizada praticamente todas as vezl'S qua
os vampiros do Sabá se reúnem como um grupo. Este rirus reafuma os laços entre os membros do bando e deve ser praticado fieqOemememe.
A Vaulderie também é uma exceleme chance paro o Narrador pregar uma peça no bando, usando o rito como um meio de prejud1cl-
los. A celebração do rito é uma prática essencial; um sacramento que mantém os membros do Sabá leais uns aos ouml\S. Use-o pa1a
es[Xllhar doença de sanr:ue, fortaleçer os laços internos de um bando ou como um elemento chave em qualquer evento impor1..1nteque
ex111c que o Sabá cmlmlhe junm ClJmo um ~rupo. Mootre aos JOf.l11doreso cálice que é p:iss~dnclc vampiro pnm vamp1ru, Jc pu611r:1n
pulso, e empregue codosos sentidos. Faça com que dcs sintam o cheiro do sanguc. Oclxe·os prová-Lo. Descreva cm dcrolhc comuo
sangue que se encontra dentro do cálice se transforma em um sacramento milagroso. Mostre como o Yinculum ttansfonna os
personagens e como ele os faz se sentirem. Mostre como ele os domina.
Os Festins de Guerra, a caçada ritual de um ancião, pode funcionar oomo uma peça importante de enredo. Ele funciona bem
como um capítulo de uma história e é um eficiente catalisador em uma crônica em torno de uma cruzada. Esta caçada ritual de um
ancião pelos vampiros do Sabá é uma grande oportunidade para introduzir elementos de violência e traição extravagantemente
deturpada e insidiosa na crônica. Este rirus é um cânone fundamental das crenças do Sabá, a guerra sanca contra seu inimigo profano
- os anciões que cralram suas crias e as entregaram aos Marusaléns e aos Ante diluvianos - e uma das principais características da
guerra é a violência. Porra mo, se for utilizado em uma crônica do Sabá, ó Festim de Guerra é mais efetivo quando envolve massacres
Apesar disso, é possível apresentar a intriga que conduz ao confronto final de um Festim de Guerra com uma surileza terrível Essa
misturo de estilos satisfaz a grande maioria dos membros do grupo, tanto aqueles que preferem intriga e investigação quanto aqueles
que gostam de crônicas centradas em combate.
A Caçada Selvagem , a perseguiçao ritual de um miidor do Sabá é unia órima oportunidade de conduzir a crômca ao caõ
absoluto. Quando os vampiros do Sabá, idencíficam um traidor, nada é capaz de impedi-los de acabar imediacameme com o \ita·
casacas. Os alvos de uma Caçada Selvagem sao vampiros solitários que crafram a seira ou seu siscema de solidariedade entre amigos e
aliados e/ou qualquer um que, como resultado da traição, possua conhecimentos secrec05 sobre o Sabá ou seus objetivos. Persiga ~u:t
presa por ruai. desertas ou movimentadas. Faça com que cada deslize e cada passo em falso vibrem c:om tensão.

Cuia do Sabá 188


O 1'$bac Jd ha~1a comevuJo. Enquan10 pisava no emaranha.do de apoiam a lnqu1S1ção. Aumente lentamente a ten:.ão; apresente pro-
'ir.as <;«;JS, Caulyn t>Odui ou~1r os gruos do bando, ix uno; dru \"a accis de prova. T ran<forme o 1ul~nto com mentiras descara-
;ruwnemis e o 'IOll\ 1nce.wuue ~ cmnbores. Ela passou pefos mcmau das e metaS vertladc.'5 distorcidas. Comece a lmtóna com um muoda
lJilace-rado;, mm cb t!.\Utuam frios e di.ssecad05 demau para erer f< e, depolS, termine com ourro.
.i'rem qualquer acraçdo Enulo, ela viu Sarne. Ele fet um movimen10
"'..enndo de mccn;cpw la, t·es1ido com uma batina manchada ele CRUZADAS i:; A GRANDt:Jv11An
;mgue. Com uma llCl< gemilmenie aworicária e ame~ora, ele du· As cruzadas oferecem oportunidades de narrativa particular·
;e. 'Filha de Ca11n, qual I! seu objetivo aqui!" mente dramáticas. Elas dão ao Narrador wna chance de conduzir
Cairl~n respondeu de acordo com a li1urgia, o q11e Je~ com que ele uma crônica de longa duração, dando aos personagens uma possibi·
sornsse de f01'ma complacente ao 01111ir o souiq11e mlisra misrurado lidade de aumencaT seu status e reconhecimento dentro da seita
:D'li latim. Sacis/eito, Scour deixou que ela passasse. Isso con1inuou como um codo; elas são meios do grupo afetar todo o Mundo das
/vranrr roda n norte Aç hímlrúu ~" irmJk>se irmã.ç que realizaram Trevas e permitem que o Narrador mude o ceniirio e o tema da
)l!:mha! de honra e~ Pontuadas ptlo toqi•t dos 1ambore1 t frl· crônica As cruiadas também s~o uma ótima krramenta para mu·
S..01.r J..,. um /"'-'-"' à frmre, f!~rerkkndo ru bra.;o; em wu~or a dança de esnlm (de comh.11c p~ra mmga e vicc-vcr!l:l) e rcmmcm
Giim, int«ando-o para guiar o bando no futuro assalco contra u que os personagens ve1am o MunJo ~Trevas em uma escala
:i!ade de M<Uliwn global, além dos limues da cidade nu da ár.,;i do bando.
Todo- curvaram a cabeça durante a benção. Era a Fota Lun.1, As cruiadas - ou cercos do s~1bá nal> ctdades da Camarilla
md!h ignohhs ntac Jo bando eScouc mostrou o seu >igmftcaJo - pedem todo npo de maienal maduro. A1, cruzadas são esforços
para o bando por meio do sacrúkio ntual de um pastor alemão honrados e diabólicos e acont.:cem Jurante longos períodos Je
branco, um :mim~I movido pela lua, mas ainda assim, leal aos tempo, portanto, use a oportunidade para misturar estilos violen·
humanos. tos e sueis que irão satisfazer o maior número de jogadores. Enfeite
Os fesnvais são, muicas vezes, uma forma de caracterizar a prá· as cruzadas (desde a fase de espionagem até o golpe final) com
l!Ca dos ritae por diversos vampiros do Sabá e podem variar tanro paranóia. intriga, investigação, trapaças e traições. Mosue ao gru·
:iuanro os ntae espcclficos. Em nosso mundo, as diversas regiões po o que acontec.: com os vampiros que são capturados - como
~áficas têm com frequência seus próprios festivais; no Mundo por exemplo, a morte de traidores que são pegos espionando na
hs Trevas, o Sabá reflete esta variedade. Além disso, festivais são cidade de um príncipe da Camanlla - fuça-os pasticipar da Mor·
llllótimo pano de fundo p>ira os Jogos de Instinto e outms = 'la te Final de ccaidores da causa deles. Misture essas mortes com a
md.lde, eles scr"cm muttas vezes como um motivo para celebrá· celebração torturante dos auctonras e ~lcs ricae da SCl[a. Des-
b;. Olhe rc:ilmcnrc oo Narrador cnar festivais relcvamcs pom sua creva o mistério, o perillQ e a majestade pro!ana do auge de uma
<iÕnica; e ek.,. Jcvcm wr >Cmprc algum significado mnaor l"lffi a cruzada com grandes pinceladas e os fo<es de incriga e investiga.
·~·tórfa. Por último, O'> Í..:>tivlli!. são uma ótima oporcunu.ladc pnm u çno com menciras indisiosas, craiçno e are! mesmo conflicos inter-
\acradorcolucm cm pmuca alguns dos seus própnos ignoblLS riure. nos encre os membros do ~rupo.
Conduza as c.cuzada;, em c.rônic<t> de longo prazo. Conqui.>tar
A INQU1'31ÇÃO unm cidade de Cam<trilla l~vu tempo. Isso nno pode ser íeico (de
O Sah~ tem MHI próprra Inquisição. Da mesma formo que a unm forma crivei) em poucas&es!;(')esde jogo; portanto, é provavel-
lnqms1ç.iio dn 411nl nnsceu, o Sah5 usa técnicas de tortura e terror mente melhor parn o N11rmdor conmr u história de uma cruzada
~ra erradicar<» he1eges que vão conrra as ideologias do Sabá, como um épico majest060 que inc0t1'0m muitos cernas e estilo& dife-
:nai~ espcctfic~men1e aqueles que seguem a Trilha das Revela· rentes. Uma coisa que aumenro n d1ven.ão do grupo é dar aos joga-
ções Malignas. doces a oportunidade de inierpretar o n'le~mo personagem durante
A lnqwsição Sabá dá ao Narrador a chance de apresentar uma um longo petíodo de cempo, para de.envolver suas motivações e seu
c:õoica barroca, poo a fucçãoestá sempre certa, nunca acusa falsa. lugar dentro do Mundo da.Treva;. Adernais, constiru1r a cidade
~te um Cainita de ser herege e sempre le'-a a acusação a uma como uma foruilez~ do SaM 1:1mbém leva tempo. Isso perrnire que
Ull\clll5~0 n.·uural num estilo prevtsível. O Narrador pode usar a a. Jogadores participem na políuca do Sahá, envolvendo-se no nas·
l:iquwção para melhor se aproveitar de emedos baseados cm intti· cimento e unplementaç~o d~ ntlVa e'trutura poliuca da cidade.
;is e descobcrms, e avl\'ar o clímax desce tipo de históna com uma A guerra contra os Ante<l1luviano:. é um enredo muito mal'>
:.:inclusão voltada para o combate. Além disso, oamodafé (a scn- complicado. É altamente improvávd 4ut: o bando ;eja capaz de
r<nça pronunciada concra um vampiro herege do Sabá, que envol- derrotar um vampiro muito antigo. Portanto, use asso e encora1e os
ve a Morre Final)<! mais eficaz quando o Narrador o usa como um jogadores a participar da intriga e investigação que surgem em tor·
pano de fundo ou como cenário para a conclus!lo de uma das partes no dos rumores sobre locais nos quais os AntcdUuvianos e Matusaléns
ie umn crônicn. dormem em torpor. Forneça a eles apenas meias verdades, segredos
Coloque o~ personagens cm julgamcnco. Traga à rona rodos 05 adulterados durance o processo de transmissao boca a boca e misré-
trO!Í\'OS 4uc.•1ionávds e açôcs inf4ui1s que eles já realiza mm. Dbrorça nos. Espalhe a tensão com histórias terríveis de membros do Sabá
<ada um dck>s parn mo,tr.ar como b5o "prova" que os personagens morcos, meras pilhas de cinzas e o,sos, e depob, fuça o grupo encon-
r>tão a serviço do dcmõmo, depois apresente iesrcmunhas 4uc trar restos que possivelmente correspondem a es.a descnção.

189 Capitulo Seis; Crôruc.ls de Sangue


ÓlIIR05 ARTIFfao5: de assustá-los. Atinai de C<>ntas. um morutto não de ..eri:l tam.:'lii
Je umouiro monsrroc.1pa;; de J1 ..1di-lo ao meio com a corça J.i l<t
L Uf)lNO'j f- D IARLFRTf da causa.
()., ,~1 mp1ro.-<lo ~nH ~'vetes tentam caçar Lupmo>- Emce um /\ cliablenc é uma k rramcm,1 única para (\ Sabá, Jc,1<l<J i
lx~n m'~ ""' 1~ 1r.11" ,,uu~""" 'crem extremamente c.autelO!>o. qu.mdo Camarilla abominá-la cant,>. Quase que cxclusi\-amcmc pot C'
..- rnll.1 de loh"'"11"ns; clt's não sabem muirn coisa >nbre de~. O razão, a diablerie (a drcna,!!cm Jo sJni::uc de u1n ancião a tlm d
Snbá Cll>lum,1t..<&\a·ll.ll> e, apesar de muita gente questiona r ;i sani· melhorar a geraç~o e a; habillda,ks) ~ um preceito do qual o::>~h\
dade de rnl prntica. d a acontece. Alguns membros do Sabá ntor- se serve cm~1.1agucrm contra os Amcdiluvütnoo. El:1se 1nrnou mn•
memam os 11ovos recrutas. dtzendo a eles que esse é uma cspeclc de prática acl'irn J cntro da :>eiu1.
"rito Jc pa.»a1:cn1" dentro do bando. Surgiram hiscória> sobre ''<ITT\· Como urn irlslrurn1...·1 \l\J dt.~ N:1r-ru1 ivut n di411-1leric tipnrccc 1.:0 1
riros podcroooo do Sabá que fücram cracos com Lupinos ccrrfvci!. e frequência Jurante h·;th1> Jc C1ucrr.i e cru;:,1da>. Eh1fl"'"'°º" 111rp1
deturpados, "Jançarinos" que espalham uma névoa nci;:ra e inter- na crônica cm maquin 1~·i'I<.•, inicrm" (tanto no bando com11
nai de corrurçaoc ruína, e que esses monstros acolhcmm o cont~to ~im). ma> r:ir.1 " " '1~vcl, J'ICCl"I 'CI U"1Ja ~Oln sal'<'J< ria pr
com alc;::na. Ma, a m,·cstígação dessas alegações~ N ra ,. os dl\'cr- '\arrad<lr. Ela mmNm 1'<1d~ ,,.r 1i-.1Ja para l'Onrnar :h •ç.-.-, J
sõe< e o; joi:osquc envolvem Lup1n0> nonnalmcmc "'~º cu111,1<.h' alü,Klos, 4'\nta~MlbUt.... c ('CN~n tt.;l'll:"t ll~Utn1S<l<• ~P'• trul.-.ÍcJfll\.
por aquele, poucos "ampiros que escavam cn\'ol\·kl<» ,. r,-,.1111,·111e Jo.. :;e cm unt nlélt.klil a ~·r """ 1\_{,, ,.,,ntra cll', l3~> a ).?cCa\j,t• Xi
sobreviveram !:>e 'CU> pcrsonai:cns forem ou.>,1d0> o >UÍUd<'' "-' I'"·' poden!!> Jclc:- JLM 1t1qut·m t·:-, 1 1.-nhll l\ 1.
tentar, nprc-cntc n cnç1dn com um ar de pcrig,1 morrlfcrn e ía~a A diahlene é um 1n,1r1mwi11111,·rrf, d d~ rr.>gre,;o" m1r,-oe 111
com ' ili<' o ••<IMçn don. '.l.1ostrc aos jogaJores a n:nur<.'::> fern; do preço :..1lto. Nãt> se trata ~tnlplc ...nu.. . u1c \ }(, ª'~;L'-'\11l.1.lf1 Jc un1 \ilrllpl·
inimi~o 4uc ,,1<., '''tílo cnfrcnranJo com ccn6ri1» e emhr>SGI· rl> (X.1í outr<l u \ :unpir' , t.1u1.· r< 1011..·1 \:' <> a-..s.n~síne11 o 1t)U~U tud1 l &:
da~ ~olitúrii-.., l' Hrdih1-..< ,,. ~1o~rrc a e lesn u11i:1l> fert1Z lk-~.,, .-, ~ua víti n1a , inclus1vt' ' ll:l nl1un ,.,,_111111fru.~;.1. Es . .~ n.1uh11 1nnruL1 u
criaturas 1.• u l,tru nd1.· su pL'ri(lriJade individual Je '-11 1•1~ /~ matador com Cios que Lccc111 mcxLrírnvdmt!nt~ .i façanha tm
hahilidndcsdc coinh:Ué. u,e n nntureza"1hrenm urnl I /'\ torno de sua aura. Eln nlrcra o comportamento do \'ampirocn
de» Lupinns cm COlllr'1[Xll tlO conl a depr;l\'HÇ~o J~. , /"' , . 4uan1 o lhe concede mnis poder. Coloque. no passado dos pmo·
rurpatl.1tlc,svnnlp1r<~envtJlvlclt~comoun1atátic.<\ / / , ."') nagensd1> grupo,' ínm~' pntc1Krni' com qualidades arracme>r

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...

Gula do Sab.1 .. ·- ,,
190
faça O> Jogadores odi;m'1 11 esses inimi~"" • ,uflcien1 e pnni l'>tarem S:iht"\, o que podt' causar problemas pois a seim dcv1·ri 1 f11 nnnnarcl1·
d1spo~tm a comc:1c1" recado. Depo1,, mosrre n"óthl" fanúntos ÍOnlll1 uni.ficada
rbnepndo fa:er o Ull''"'º com ele-. i\ ideologia do Sabá. ape,ar J, valori?ar a hbcrd ..Je. ad""'~ i
b,.;, MltÍíc10' Je omredo, únin~ para o Sahá, oforcccm mais vária• escol.h "" pt'nsamemo, da mesma tonn.1 <.Jlle 1 1d"'1!Pg11
do qm: ,1pena' chance> Je ;li irar em'"''"ª' cnm 'uns armM de fogo 1111 •rrn l. Écom1 11n c>s membros do Snhá discutirem en1re si, .lté mo:'·
OU morJcr coisas com Snas presai,. Ele' fi 1rnecem d rmll: 1 ~ Cl)l1 ílito. 11111 LOm os llll'111bros menos importantes da >eit~. ~brc qual é o
l::.k> podem levar wn.1 crônica adrnnte "" mudá-b co111plctame11 - "gi11flcado du 1Jrolol(ia. Se esse atriro tor caracterindo dumnl.: o
te P<.')r is"'º• ele~ L01c1am, ta:zem ;:iv;.lns·ar l.. cnractenza11111n"t.1 crôni- Je:..;n\'olvmicmo de uma cram•. o Narrador poderá u;á-lopara m·
e> J,, ..,al:i.1. croduoir um 01110110 doutrinário {t< a L01b<.oqliênc1a
• doconflico dou-
cnnáno, a opo&i~;in annada).
J3AN005 lnt roduza na con fusão q ualqu"r focção pol!ticn que desejar.
( )s homJos s~o '' ri:>posra do Sabá para os núcleos familiares e Mos1 recomo t1mig1,., Jiscordam c111 rc ,j "inimi~os ~poiam o ponto
lllll1" t.1is, cle;. lu1,1m. l::.lcs lutam uru com os outros e sao leais uns de 'i.sta um do uu1ru de vez cm q1l'lndo. PontUl' °'diálogos C<'ffi
et>1n <1.. t.)Utros, ele~ j._?()Stam, des~~tam, amam e ode1arn um au, acusações e p.11.l\ rõe,. Cse im~o:n' <.JUC ress.1h.1m a, diterenças
'"""" As vc:eSl~ss·s laços de lealdade se de.gasram e essas lealda- entre as coisa> mundan~s. e Jepo1-. tli,wrça-a• aié da, st•rem signi-
,b 1ll''t(•htthias prop11rcinnam contlir~ dram:fücos. flcarh·as para o oh1c11vo bá,,cn d;1 .oçlin. Pense M>hrc l1 Tt•oria da
() hamlo, a menur 11 nid:1de J" nrgHn imção do Sab:i, <! liderado Sincronkidade de Jung: o rd6gio de um anc1iin a11d;i devagar dc-
por um duetos e ,_.mprc inclui um ,,tc<•rdore e um número variável m::us; um Rolex moderno é r.1p1J,, Jemms. Enciln, f iça a;; cob<1.-
de s,,1 "venhdem,.,. C1Ja mcmbw 1,111 h<1bilidadc, diterenres. :icon1ecerem de modo a usar C>ta~ imagens C<•mo pr,•,,."igios.
C1,b ' 1mpm> do S 1IY.i 1em seu pr('['nn lug<'r 11a hicrM-iuia do ban-
do e •CU> membro, n~m ,cmprc cnncorJ un onscom º'ºurros. Os T t:M A
l'ampiros do Sabá 1êm co111pm111N<" d" fidelidade com m<>mbros Como todas as crônicas, as do Sabá ramb<'i11 "'" r.;uiada. ror
c;pecíficos do hando {' 1tlé1as diferentc' sobre o que ~i~nilka ocr um tema> - O> princípios íluscrados pela história 4u<.> Íi>rnccem umn
Sabi \'crdade1rn. [111rc "fomns e.ln "11rra<lor <:xplnran>S><h J.i.fe- moldura para mostrar quão e,rranha e assust.iJor.i" a se1G1. Es.'é'
rcnç,IS mcluem-~e m ~l"I 1Úe> dentm e.ln próprio hando ou entre fL'lll<JS podem ser imrlcs ou complexo<; eles poJcm ,..,r r<."<:onh~c•

b.mJo~. aliados e concl!rdlnciao e d1Vcri;i'ncia> filo,...~(k:h. do" mm rama tacilidade quanto os desumano> JV~º' de podei d~
1\ tntcração cntr<! O> bandos se ª''cmelh~ vagnnwnie à vida um MJCerdotoe de h.1nJo cm asccm~o. ou tão>utb quamo um mÍtir
real. Al!!uns vampiros do Sabá gostam uns dos o ulr<lb, outros não. mante da l114u isiçlín dentro do grupo de jogadorc>. Os tema5 rew·
1\1w,ardclc:s estarem lilpdos uns ao> ourros pelo Vmculum, nseft"i- Iam" si mesm<h de forma rãosutil<1uamo a inrrii;-.i JO redor de uma
1< , do \'inculum vari:lm conforme o tndivíduo. Alguma• w:es ele é lonp etapa d" 111\ ,-.11-:,1çiio eonera a Camanlla ou no e•"Idente>
111:11, forre, outras mcll<"'- /\queles que não Jogam lunpo podem quamon dc:-c•~><·rrn ll>5U>tador<1 J~ lil'Crdade mJiv1dual repre>en·
tem;1r m;mrcr a vam1i?Crn ou mur uns ~os outros (nva1s podem acé tada nos Jogo,, d<.> 111.,tinto. Denu o 1k• cllda crônica, o tema dctenni·
mesmo 1cmar fozcr com que o outro pçrca o prestígio dentro do nn 1~ escolh,1tlc ,·nr~clo do N.urmlor L' as ações do elenco de apoio
hunJo). Es"1 1cns'10 tomccc ao Narrador uma chance de aprcsen- demrn des~e ~11 r~do.
wr 1l)o!U1h Jo, "'f'l'Clll., mab imerpcs.-l>ais de um bando S1bó. E.s'ª' 1'.cnhuma crônica sobren»<: uu é suftol.'ntélllL'nte dramán-
'" 1hJ.1JL.,, ('<:nt1i1,•m <.JUe os mem"bro,do grupoexpres<cm a pen:o· c:i - sem um tema tone. Se o tema nlo esti•~r l>f•"O:nte dcsdl' o
nah1lade de"""'"' pe1'on.1gcns ao introdum um antagonl~ra contra inicio Ja crônica, as ações dentro da hístõna acnnlner.io ror ac.a"1
~11~m lu1;1r. \l'lll significar rcalmcnre alguma coisa, o que co1llnl1111 para a L-,,tng
Al~m disw, tia mc,ma forma que :1con1cce no caso de facções uaç.~<• de wn Jrama.
rd111ws m'Uis, é w11u11n '" hnnd<l6 du Sabá terem problemas relaci- Quais ccma' funcionam bem com o Sabá? Toda h15tória to::m
on.kl ... un' com u.ourr.... Embora 1<xlc..,sig.unosmesmosrrcceuos, urna hsta mt~nmn~vel d" temas rc"~fv<'is, mas Ul\li\ crônica do Sabá
ele, nem ..empn.: c.1fü1 de acordo com rd1ção à torma de alcançar sugere alguns, J.,v1Jo a sua e>1ru1urd e forma de pensar.
'" 11bie1 l\'OS mmure,, t• c11dn umn dns focções deseja sempre estar
com :i ra tão. A~ nvnlidades intcrnu' do Snhá fornecem o elemento Danação
Os vampiro,., ,-.~o l naturas impu.:dos.1s, mns >;<•rú que eles são real-
°'
b.h1co paro uma N.u r; 11 iv:1- u conílicn Jn1mático.
1megr~n1c' dt• 1m ranJo l' l i prbprio bando c.1mb<.'m têm
aliado,. da mesnw turma 4ue têm nv:ns e innm;:o... l:.-..:1 dinâmica
mente Amald•ço.'ldo,? Será que cx.,re algum 1 ''Jll'mnça para a
Alma metafisica dessas cnatucd>I Scr:í possí~d q11l' 11111 dia dl.'S 1!
d.\ ao 1\arrador um,1 dunce de pe11111111 que ~eu> J)l'N>ll:tgens for- cAnccm a graça? A< crônica~ poJcm 11>ar eo.&'l q11,·,c!111 t'Xl>tcncinl
mem e cultivem ah,1nças e alcancem ,cus objetlvob por mdo dessas como um rema central, e expõe a possibLlidadc do, v;1mpiros serem
..Umnças Além disso. ela cria um c.i1nfli1u Jramá tico únirn, pois, ou 11~osercmcriaturas inerentemcnte condenad;" ;1 permanecer
como diz o pro\é1bu.1, in1111ig(.1Jt" ntcu 1n1migt>é nh:u an1igo". Os
11
')
fora da espiritualidade con,.:nuonnl. Demonstu: 1111..,.....,~P"'ro dl>
i.,, ,j.,, do Sabá •:in ll~" 1 l!'>'>ê Jitado. e'r:ido "ampínco dos personnl(•'ll' mo,trdlldo a ele> a fé humana.
Mo<>1rc quao cÍl'l1\ ~essa fé é. Apr<.'sente sua bele;.a e poder atraves
F11 ü'>OflA') Drv1:RGENit7<; Jrn, :içôe> ,le [lt'>soas que a po,sucm. Force-as cm d ireção a es;e
N:io exi,Lcm drnh pcw.J<<> LJllC v~cm o mesmo conccítoexata- v"lumhre da luz; <(UQ des acrcJhum que nunca ~r~o capazes de
11w11t•· <L1 mesma ku mn. Tnmht<m nno existem dois membros tio tm l r " foça com que eló a dc'CJl'lll.

19 1 Capo1ulo Seis. Crónius de SMgue


Existê n cia que os jogadores veiam a verdadeira decadência Jesse carmoho, a
O vampirismo é um meio de exisrência não narural e a conrinui· rorrupção infomal e a luta contra ela podem ~e tomar um forte foco
<fade dcsm re<1lidadc e.cá repiem de pcr(b'Os noturnos. Al6m disso, a de uma crônica. Coloque O> personagens em situaçôes nasqua1sill
natmeza guerreira do Sabá (com suas cruzad<l!> e Fe;tin> de Guer- forças i1\form1is surgem rastejando. Provoque-os e ntom1ente-05com
ra) apresenta um verdadeiro desafio aos próprios vampiros da seita. promessas, mentlras e sonhos sobre a fácil realização de cois.~s im·
Ek'S têm lu1bilidades marciais, é verdade. Eles cercamente também rossíveis. Deixe-os barganhar e, depois, enrede-os em suas própnas
rêm astúcia, mas será que esses atributos são sempre suficientes/ É promessas, mostrnndo qul\n insincerns sr.o na realidade as entidaJ•1
óbvio que não- e o tema centrado na dificuldade de sohrevivên- com quem eles estão lidando. Por o urro lado, dê bons motivos ao!
cia de um vampiro do Sabã deveria estar cheio desses perigos, espe- jogadores para eles se oporem ao infemalisrno, corno a ameaça da
rando que os personagens relaxem ames de atacarem. Atinja seu ln4ubiçãoe histórias e rumores envolvendo o aura da fé.
grupo com os perigos da sobrevivência noturna. Inimigos tão fero-
zes, impiedosos e astutos quanto os próprios membros do bando es- Intriga
preitam cm cada esquina. Mostre-lhes as cmzas e os corpos daque· A na.o-vida no Sabá e na interação com seus inimigos tem um
les que não co~'Uiram sobreviver. Leve os personagens a um mau- grande potencial para a intriga. Ela está repleta de paranóia e txn-
soléu cheio de Cainitas da seita esperando para se arrastar pela noite go. A políáca Sabá torce e retorce como uma teia tecida por milha·
depois de décadas de fome. res de aranhas embriagadas, sendo guc cada uma dessas aranhas
tem suas próprias ambições. Pior ainda, todas das têm presaseove-
Liberdade nenadas em seu pescoço. Os jogadores que participarem desse jot>O
A Liberdade é um preceito fundamental d<) Sahó. O que <llllea- político sorrirão para o inimigo enquanto afiam a estaca que sttá
ça esta liberdade eo que aconteceria se ela fosse reslringida! Quais enfiada cm seu coração. O rema da inrriga coloca os personagens
tipos de confliro os vampiros do Sabá têm de enfrentar por causa de bem no meio de rodas essas maquinaç0!$ e enfoca 11 desconfiança,
suas crenças? Se o Narrador escolher a liberdade e as ameaças a ela o medo<: a suspeita inereme a um c;forço desse tipo.
como tema, as histórias irão girar em tomo de desafios que servem
para diminui-la cm favor do conformismo. Conte histórias nas quais Piedade
os personagens desejam se livrar das Limitações que lhes são imp06· A ideologia do Sabá acredita que demonstrar piedade é uma
taS por vampiros do alto escalão da seita, mas se vêem incapazes, pois
fraqueza. Será que algum membro do Sabá seria capaz de se levan-
esses >enhores são muito poderosos. Faça-os aglr precipitadamente tar contra essa crença? Conseguiriam eles sobreviver dentro da sena
em alguma diligência pensando que esrão beneflciando a seita por se realmente acreditassem que não apenas é certo, mas também
ob;crvar o preceito da liberdade e, depois, repreenda -os por isso. necessário, demonsrrar piedade de vez em quando? Mosrre como o
Mude as condições no meio do caminho de modo que, em ve: da Sabá é desumano e deixe que os jogadores decidam quão inumanos
Liberdade, eles sirvam ao conformismo. seus personagen• serao. Contraponha essa dt.'Cisão com as ações de
um vampiro da seita que <lemonstrn piedade com uma vítima mor-
Individualism o e a Luta pelo Eu wl, rirando sua vida rapidamente para que ninguém mais !>OS$ª
Todo vampím doSahn ~um mdivfchio que lura para idemitlcar ton:uru-la. Deixe os jogadores verem ns conseqiiêncinsdesse aro e
seus próprios lím1rcs e c;,cnlha,. Às vez<-...,, esse:. limites >iiO anci-éticoo permita que eles decidam se eles mesmos serão piedooos. Dê-lhes
parn o grupo ao qual o Cainna pertence. Todo grupo cem uma bons motivos para eles serem clemenres - vítimas que eram amii,'<*
rcnd~ncia a se mover naturalmente ~m direção ao conformismo, dos personagens lurando conrra AS cordas enquanto são peru.lurn-
não importa quanto ele afirme val<)rizar o individualismo. A neces- das em uma árvore (e depois coloque a foca <lo llllCriflcio nas mikis
sidade de encontrar seu lugar dentro da seita faz com que o mem- do personagem).
bro do Sabá acabe se agarrando ao que se e; pera dele como parte de
Po<ler
um todo. Hislórias que giram em torno deste tema colocam os per-
sonagens em oposição a suas próprias naturezas, desejos, paixões, O poder é uma força corruprora. Os vampiros do Sabá, por se-
sonhos e ambições pelo bem do Sabá. Conte uma bistória na qu;il os rem criaturas poderosas, esr~o sempre correndo o risco de cair nas
rcntaç&>S que surgem do desejo de estar no controle de alguma
personagens do grupo são forçados a apoiar uma idéia que não
coisa. Os C1iníras são corrompidos pela devoção a conceitos que
necessariamente defendem, co1no alterar um rltus do bando ou
não sACJ inais relcvanLes para sua existência - exemplo: não reco-
iniciar o cerco a uma cidade que eles não acreditam ser particular-
nhecer que nno soo mais humanos - ou, por ourro lado, usar este
menrc necessária ou que a ação esreja bem planejada. Depois, mos-
fluo para alcançar seus próprios objetivos a qualquer cusro, sem ao
rre os frutos do esforço dos jogadores quando o esforço resultar num
fr<1c11sso ou for bem sucedido. menos se perguntar como suas ações afetar~o o Sabã como um todo.
Os vamriros do S<Jbã brincam de política, uma atividade repleta de
Corrupção Infernal acordos e alianç-rs instávei!.. Como é possível para um Cainita aua-
O Sabá se po:>tcionaconcm a 1nrervenç~odo inferno e qualquer ''essar os níveis de poder do Sabá sem adquirir uma parte da mílcula
aliança com ele, em grande pane por4ue essa interferência e essa que nele se encontra/
alit1nça rcsrringcm A liberdade. Crônica; poclern usar ~sre tema cen· O Narrador pode desenvolver vMios tiJJOS de jogos de poder.
trai envolvendo o,; per;onagen• em histórias que os colocam frente Coloque os personagens como aliados de uma estrela política pro-
;1 frente com a possibilidadto Je,;se tipo de corrupção. Ao permitir missora. D igamos que esta estrela é um nov;ito que cresceu ntntvé;
que os jogadmes sejam tentados pela corrupção e, então, pcnniür de fa~anhas grançliosíJ.~ <: Mo11om<1çia. Coloque a facção Status

Gula do s.,bá 192


depois, contrate-OS com o medo que eles provocam em suas vítin1as.
Medo do infernal, medo de ser repreendido por seus erros. medo da
V oe@ DISSf, o D IABO? Gehenna - rodos esses conceitos são bons criadores de clima.
Será que nós precí:samos realmente dizer isso novamente? Luxúria
Você não é 1101 vampiro. O Diabo não é o seu mestre profano. O apetite erótico pela virae, a sede de poder e o desejo perverso
Você é um jogador. T alvez sua aven tura envolva alguma pre- de emoção rambém são bons motivadores, pois cstt10 profundamen·
s~nça demoníaca no contexto da hist6rfa, mas quando a sessão re ligadas a quão abomináveis os Cainiras do Sabá realmente ::.ao.
terminar, deixe tudo isso para Irás
Para nóia
A não-vida no Sabá é replera de perigos. Os in imigos estão por
toda parte e muitas situações são carregadas de rensiio. Lembre-se
Quo cm seu caminh o: fuça com que outras focçõe; acreditem que dessa tensão e a inrroduza cm sua crônica rooscrJndo uma faca nas
mãos de um inimigo ou amigo (literal ou simbolie<tllit,ntc} pres1cs a
~a figu ra é únl para sua causa, deixe evíde1ue que os problemas
atingi-lo pelas costas.
,l~srn personalidade w mbém s.~o problemas dos personagens. De-
f'>b, deixe tividcn rc que ela está usando o bando para seus próprios Fúría
fins; que da se importa com o bando e seus ideais tanto quanto ela Os vampiros do Sabá têm uma margem de füria devido à forma
1e importa com os humanos. como foram cliados. Você também nao ficaria furiosos se alguém o
torturasse, sugasse seu sangue e depois o enterrasse, cudo pela pe·
CLIMA quena chance de que você talvez fosse capaz de cavar seu caminho
O clima reforça o rema. O Narrador tem de escolher um clima, para fora do sepulcro.
ou uma série deles, que dê ênfase ao rema. Isso permite que os
jogadores empreguem a maior yu;1nLidade possível de sentidos e Humor Negro
ajuda o Narrador a le.v ar o grupo a compreender o rema - o que O Narrador também pude usar o conlexr.o da comédia para
Mxa a crônica muito mais ressonante ao apresenn\. Jade uma for- levar para ca&l r1xla a violência e depravação das açêíes dos persona·
gens dos jogadores - feitos que ficam duplamente assustadores por
ma visceral.
É mui10 imporrnntc saber casar o clima com a ação. Exemplo: causa da piada. Apresente algumas das façanhas mais sórdídas do
umn reunião J e espiões do Sabá qltese infiltraram em um<l cidade Sabá com togues de humor negro - comentários espirituososdu·
tm Camarilla, com o objetivo de estabelecer um cerco, :.erá tenw e rance a tortura de um mortal, vítimas monas de forma irônica (você
paranóica. Um esbat pulsa com wna sensação esmagadora de mis- se lembra do balconista e seu conrratempo com a caixii rcgisu·~d(>Ja
mencionado anteriormente?) e outras iJrn1gern e>tnnhus e peculia·
1é1io, cxcimção e expectativa. Os Jogo> de Instinto são uma diversão
res.
m;icahw e :1s emoções derivadas do clima da crômca devem trazer
~1e prnzcl' snmbrio para o primeiro plano. O clima deve ser rclcvan- ] UNTANDO T UDO
t~ parn o enredo e deve mosrrar o que est á acontecendo.
Pois é, agorn acabou. O prnnejarnenco terminou, os mnrwis já
L!mbre-se clessns idébs e você ficará bem. foram drenada; e os vampiros do Sabd dnnnem em seus refúgios,
Mas quais Lipos de clima são apropriados para uma crônica do sacisfeiros sabendo que amanhã des levam:mio durante a noir.e e
Sabã? Veiamos alguns exemplos. farão tudo isso novamente. Da mesma fom1a, nós também já tenrn-
Medo namos de díscutir como um Narrndor pode us<ir a ~eit11 p;H~ assustar
O medo está alr.amenle relacionado com o Sab-á. Use-o para seus jogadores. Portanto, divirta-se, durma bem e lembre: 4uando
motivar e~~ jogadores a explorar os medos de seus personagens e. se rrnta do Sabá, dormir bem é ter o sono leve.

193 Capítulo Seis: Crônicas de Sangue


"Você vai entrar em minha sala de estar?", disse a amnha
/>aTa a rnosca...
- Mary Howitt, tbe sptder and the fly
Se aquela mosca tivesse simplesmente entrado, mereceria nulo
qt1e lhe viesse a aconcecer. Criarnra estúpida.
- Kim Wylie, Sacerdote de bando

Por ntl!il>dc uma cc.>n1bi11a.çãu de táticas de intin1iJaç.ão, assas- nas sociedades que eles ma111pulam. Sem nen ltumn cons1dernção
sina LO l' um~ ínfluência 11 mirnda, o Sabá çsrendc seu C• 1ntmle brutal por seus rebanhos, os vmnpin15 Jo Sabá muitus veze;, dão m:irgcm ~
.:ihn:'" tcrrirónn> por de conqulsrad0>. O. Jovens membros do Sabá criação de concliçôe> abommáwis que nunca senam tolernda:. em
excrc11:m1 sua liberdade de uma maneira sanguinári;J, desconheci- cidades d~ Camarilla- ou em cidade, livre> da iníluênc1a vampínca
da entre "Memb1os" da C'.amarilla; os anciões da seita contam com (se é que exisre wn lugar assim) . De fato. as cidades mantidas pelo
seus poderes inatos mais do que com qualquer tipo de influência Sabá são infemais, mesmo quando não é JXl5SÍvel detectara presen-
sobre os humanos. ObYiamence, com a falta de restriçües lúgubres ça de vampiros em seus bastidores.
sobre os vampiros, feiras por governantes mais dominadores, as cida- As relaçües entre o Sabá e a Camaritla também dão cor ao
des do Sabá são lugares excitantes... se \'OCê é um vampiro. desenvolvunento de uma cidade do Sabá. O Sabã vê a si mesmo
Para um Narrador construir uma cidade mantida pelo Sabá, é como um exército cm guerra; como ral. suas cidades são alvos mili-
de suprema importância ter em mente o ponto de vista peculiar da tares e zonas de controle. Apesar dos vampiros decadenres <la Ca-
seita com relação aos mortais. Afinal de contas, as hordas ablUldan- marilla se comentarem em usar seus laços mortais para juntar di-
te> de >ert:• hu1111no> t~m d~ continuar i1.?norondo a pre>cnça dos nheiro. :irtc e oani:uc, o Sab:\ >cmprc tem cm vht;i ~ 'e!l\lranç;1
\' an1ptn 11' lll h \o 1vt·1 u ''lll ~t·u l1h,.•i11 (Jrn'!\llll >t.JUl' t.'s.•u.~i, va1npir<>h- .at
rcR 1111l'111a ".1 cxparb:iu cxt l'tn>i, Comn '~"uha,lu dt'~S<1poh11l 1, o Sah:i
Ji[cm S<"rlh vcrdadctros g<Wcrnamcs de Jircito da humnnidadc) e mantém J1versos refúgins auxiliares (para a defesa e h0>pedagem
""<»jovens e rebeldes mcmbrus do Sabás<: envolvem em passarem- de bandos nômades) e muitas vezes adora uma pnlírica de "frontei-
f'<" <lo ripo "loucura. derrapantes" e corridas de carro (usando Rapi- ras :ibert."ll;" que pem1ire que vamptros entrem facilmente na cida-
dez e Porência) 11 seim é forçada :.i ndotar algum ripo de regul:imen- de - uma coisa que muicos príncipes Ja Camarilla evimm, mas
m no que diz rc&pdm à influência sohrc os morrais. Em rcsc, o Snhã com a qu:il o Sabá se semc confom\vel devido u seus ntac e sinais de
<nnsid<!ra "' m<1rtn1> pouco m~ is <ln que alimemo e forragem, mas reconhecimento. Ess;is e ou1.ms diferenças devem ser de fficil per-
na pr5tica, o> andôes<la; família, de camiceir<» do Sabá e~ercem cepç.ão pan1 qunlq1.1er re>son qu~ esteia familiarizada co111 ;Is condi-
controle sobre as área' 4ue sün cruciais paro a segurança e proe>peri- ções das cidades que s~n dominada' por 011 1l':1s scitns que não o
dade da se1rn. De fmma similar. a ~termriwnte falta de moralidade Sahâ. Uma cid<id~ <lo SaM muitas v~es roJ~ 'er;w;iha~~ por'ºª
hum~na entre os membros do Sabá ena t<!ndencias ~rturlra<lorns ade.ão a algumas das políticas mais comuns da seita.

195 C.1pí1ulo Sete: A Construção de uma Cidade do Sal>.\


Como acomcc< com qualquer crônica, a apre~nwção de uma m~mbrosdoSabá crnn,formam r~rrl!> e,cérei.s e ta,·elas emM!u.i>-
cidade do S:ibá ~ uma qucstáo de preparação. ?\o entant(I, <''-"1 mínio ressoai (e de -.cus hmdt») Üs cscalõc, ffi<'lis altos da soru.J..
arre<entação Jitcrc das usadas para a cidades independent<''" d 1 de humana tomam·'~ o c;1mro d< caça f"lta os vampu:os mais mllu-
Camarillt. O Narndor precisa ter cuidado para criarº' l1>tm'" 1 emes e suàs Ju S:1l'l<~. sathfa:cndu os raladarcs esotéricos e esr UJ
a rmo.fora apropriaJcis. Afinal, depois que os jogadore' wmt>çu t>m ,Jo, dos membro:, mais inílucnccs da 'c>ra.
<l pe~lmtar sobre a localização de refúgios comurntá nos e cc1m1én Catfa odade wmrolud" pe lo Snhá é um exercício de'""''
os ri 1uais, o N.irrn,lor prcci1ara ter essas informações à mao. Seguir escas.~amente cantroladn ("mhn rn .1lg11mas sejam mais concr-01;
a> linh:1s direnizes d,•,rr cnpftulo é uma boa maneira de construir das que oucrns) . Nomi11:1lnw>1l•' s11pervisi011'1Jos por umarccHs)Xl
ddndt>t> inlt'l<'"-'llntc,,, wmplcrns e /ilausivei;. ou consel ho de hi>poo. m \ <t111p1rns 1111 scil n lul~•m uns comra •.l
(E.,le rn pf1 11 ln ~ M>mcnrc p:irn o uso de Narradores.) outros por poder e pr~'tfg11 1 cnm 11m;1 descnvoli:un1feroz, manâd.•
sob controle apena> pt:lo' la~'" da Vnuldcne. A auroridadc <e
5 i.=: M ÂNTICA transfere para o, líderes mem >r""' ª"' duui, 4uc lc' am adi:m
Cma p.1luvna fr.,qttentcmcnte associada à influ~ncia causas da seita (e as sua,) d 1 'lm rr<•pri~ maneira. Em "e: il<
mmpínca un 111m1 dJaJc é cmurole. o que enseja alguma in- praticar a lealdade d ...1u1rdo ~um'" Jirl'rrÍ:!C.\ rfg1J11s <lo c>l,o
ves11~1ç:io. N.1, 1 iil<" .k hoje, é raro o' vampiros ,e comporta· Sabá trabalha em gru('O' nu't<"; ;i '><'P~rct\ ão <los bando,, o fato
rem Lomn M.'nhurt's feudm~ comandando camponeses de seus de ser raro a Vauldene ~.:r comp.irt1lh.1da <'mre himJPs m j, ·11:·
twno- dour.1d1l'o (<rnn exceção de a~uns T:nna-cc tki Velho nitica qué é provável que O> vampll'OS do Sahá M" ell\ nlvam em
Mundo... ). o, ,ampm " mooemoscxcrCl'mumn inOuênda suól guerrilhas muruameme dc:.lrutiva>. Quando sJo comhinaJ·., mn
sobre ~>J'<:ClO> d.i cultura monal (ou ;1 dominam) dcs '~º o movimenco Legalista (que prega a liherdade r e,..,,aJ e<> ue-il"
predador.::. imuWvcb 4ue 'eguc m lcndí?ncia; socim.-. não 11$ dil'ncia) e a rebeldia de mcmbr~ jovcn~. modcmos e pen urbaJ "
COl'L>lrÓCUl. da seita, esses meios que resu ltam cm cxplu~f>es de v1olênl n
De foto, é 1mprov~vd 4'"~ um vampiro. n ão imrortn quílo vampírica (seja contra mortais ou outro; vampiros) s5o I"' 4u1·
poderoso ele 'eia, poss.1 realmente controlar uma tidnJ t• mo- prevalecem. Somente uma c:1usa comum e o poder da Vauld<1-~
derna. Seus inun1lll)b iriam cercá-lo e derrubá-lo ~111 uma ques- manrilm o~ vampiros do Sabá trab:ilhando jumo' o \(U< f1ln
tão de noiteb ;e ele loo>e tão úb,·io. Em ve: d i~'º• os va111pir<h ..-,1deme 110 foto de ser mai.5 prov.tvcl ocorrerem de<l1!e> n~scid
e~ondem 'ua presença wb numerosas cam;idn; <lt> M').!r~lu t' dcs mamida> pelo Sabá nas qu.1b hum.mos descobrem a eX!l>lea
inôicaçél<;scrradas. çi~ de vampiros <' siio hrutalmcnrc despachados (ou calaJo, tlc
Essa técmca pode parecer estranha para o Sab.;1. v1,rn n alguma forma) ante• d"'" tornnr.-m um problenu. Cma lnstm1
quil-0 ruido>a c>palhaum;a a seita é. Enrret.~nto, ape~1r de to· d.lS bizarras ruas de 1\om \ orl.. f.1la de uma erupção de 00\'a!
da> as falhas da seita, seus líderes não ;ão ~cúpido:.. s., :.ac.~m histórias do llpo "\'ampm" '"" fl'm'." produadas por um ~n:Jr
toda•ª' no1r<'s csp~ lhamlo \~ciência pelas rua>. c>tour.:indo a oen•,JCionali>ta que trê;. dias d,·~'IOis da puHicação de sua ultt.. a
cnl><:ça <ll' rnixas dc b;mco e esmagando as instituições rolr11 - lustória foi encontnidn bebaJo, :11 ordoado e drogado nos degrau
ms. ,.1,,,. nilo ll'rium <lur-ado o suRciente para alcançar o oucc,\MJ do prédio do New Ynrk TÍ11w' u<ando nr cnns maquiagem especial
4uc rnn,ci::u ir11m. l )e fato, depois que os ritae e a depravação para cearro e uJ11n plt1La <li: p,1pl'lnu qu e <lizia, ''Sim1 nós som~"
dcscnfrc:1d<1 wn11in111n, existe pouca coisa que de.tinga os mem- reais. Fiquem long~ do Easl Villngc"'·
,i.,
brns SoM dns vumpiros <le outras scirns. Da mesma forma
INFL U~NCIA M ORTAL
que 011 numdo mortal - na hora 4ue a g~ncc consídcrn as
co1>ao h[i,ic•"· qu~nddcrcmc é a vida de urna pessoa média no Desdenhar a intluéncia mon,1l tr,12 muim.< prnblem:t> m151t:I
C1nad ~ e d... outra n<" [ .-radris Unidos? - a ídeoloiiia cem cm sua preponderância sobre as cidade" A se1rn ~ recu'a n r<Ul-
-.empre um lu~r -.:cundi\nu com relação aos requisitos b.\sicos nhocer o, mortais como uma ameap e pouco- d... <eus membn:~
d a vu.la ... uu d.1 n~o-v1,la. Todo:. ili vampum 'iOÍT'em, antes e tratam os humanos como ali;o mnis que rcle1ç<>e5 Je amhtlar,..1
acima de 1udo, com a Mnldiç1o de Ci.im: todo> O> outrO> a.~­ E,-.e é um descuido perig<»<l por pane da .etta, pois '1gmfic qiir
sunh ., ,;o, n t mdhor das hipóres<:s, -.ecundáno>. agências mortais podem ser tacilmcntc usa.Lts com rn o Sal-ó.
O pior problema da falta de inlluênc1a do Sabá é, ,*"mm<nt• a
l''"'''bilidadede exposição cm m:is'a aos morrais atr:wcbd." .1çór<
de membro' pr.,cipitudos <la >cita, ~rrcbatado>. insano,; ou sunrf«
CIDADES DO 5 ABÁ menrc hiperntin,s. A nílo 't'rquc n vampiro cm questão tenha uma
Suspcn"" cm v:i rios csu\gios de uma perpétua anarquia confe - iníl11ênc10 suei! e pcnctnmrc na mfrliA - e poucos dos membM
derada, ahund11111 n11s d dadcs do Sabá o s elcmenros ,fuC a seirn recém AbraçAdo~ Jo Suhi\ u t~m n sciro depende do tcrrons1roc
considern 1í1..is l.'de valnr. Enquanto a C'lmarillu ~vlta moldar abcr- do uso abusivo de Dbciplma' p:iru tnnur os problemas mortab. b 1-
tamenrc a Mx.wJ:idc lrnnmn:i , o Sabá nllo rcm escrúpulos quanco a de111emente, es-e cur'o de nçfü• " '' pdu cularra quando um mmii
fomen11r d11'\'la m:i- critNi06i.1m1.:nte - l>> elementos que facih- particularmente talcnt<hll l'ôWP" e <onsC)(llCrccrurar aiuda com-
ram .'<!li' nll'll" d., .-xM\\nua Por js,o, a;, cid<1<lcs controladas relo petente (digamO'\, da lnquM~no) O '-'nbá age contra es..-e rt,(t
Sabá apre:.cnwm alu,, índice> de crimes violenta;, tráfico de dro- di\·ulgando altos fndict>s tlt' cruninah1la1le em sua' ddades. ta:.:n-
gas. 5uperpopulaçiio e corrurç io. Alimenrando-'c "mrc 1> ma'"" Jo com que estranho.. ª'\.i.'~'1111t1 "e l.ll'.s:1imrcc1n1encos oC~1$kni.
m1-cr:h ,,.,, d.- dtc-:1hng.1t~,., e nrr:mcanJo dinheiro do submundo, os pa<;.<em despercebido,, """ l"'·' 1~11w <n 1 "'°' próprios pl'Ot-k.-m.
Gula do S.l>Â 196
Os líderes mais sensams da seira reconhecem a ll tili.dadc da mídia disso, os vampiros do Sabá consideram o tráfico no submundo uma
mas, cm gemi, ela permanece inexplor~dn. boa maneira de conseguir dinheiro, drogas e armas, rodos eles de
A falra de invcscimcmo financeiro Jo Sabá 1)<1 sociedade momu grande utilidade em uma guerra, seja contra os adversários da seita,
stgniftca que a seim , como un1 todo, tem pouca influência sobre a seja conrra os inimigos das cidades vizinhas. Os Serpentes da Lui, os
indlÍstria, a polítiCH e os meios de transporte. Apesar de qualque r Laso1nbra e os Vencrue anricribu, pardcularmente, tendem a se en-
vampiro ser cap-az de conseguir urna pequena quantidade de dinhei- volver mais nas atividades criminosos do que seus compatriotas, o
rosimplesmcnre nssalrando algum morml desafor1 unndo, a habilid:a- que resulta numa incidência maior de atividades ''iolcntas entre os
ue de movimcmar gmndes quantidades de dinheiro - exercendo mona is que o Sabá precisa para cncobà.r seus próprios rasrros. A lém
controle sobre os negócios e a indúsma - não existe na maioria dos di$O, o uso de rotas de contrabando para trnnsporcar vampiros não é
vampiros do Sabá, que vê os negócios mortais como uma perdn de uma prática esquecida dentro do Sabá, e muitos contrabandistas
tempo. Afinal de contas, adminii;mtr um negócio exige documemos e que ames devornvam seu tempo ao contrabando de cigarros e ar-
1u::111 ac.1 u1c11c.J~ l'rtJlX)l'L'.iu1la Jin:;ta11 1~r1le u1r1c1 f(Jllte (:lt::: ~1l ime11ro ou 1nas enconcraram sua vocação cransporra11do cargas de morn.1s-vi-
diversão. Entretanto, os anciões do Sabá reconhecem que o interesse vos através de territórios 4ue seriam perigosos para um vampiro. No
na indústria e na política dos mortais é necessário para desenvolver início da década de 80, alguns emprccndedort'S dos Nosferaw
postos inicias de ataque, além de fornecer suporte aos rebanhos tão a11titribu n1antiverant unl.8 "cstrndn de ferro sub1t!rrftne:.1" para a
neceSõát'ios para os vampiros. Uma olhada na triste situação econômi- locomoção de vampiros, mas os nm10rcs indicam que eosa avemura
ca de muitas cidades do Sabá mostra que os mortais com freqüência comercia l se encontra extinta.
fogem de condições opressivas - e que os vampiros do Sabá transfur-
maram a maioria dessas cidades cm completos desastres econômicos N ú MER05 DO S A BÁ
arravésdos esforços de oucros vampiros - ou até mesmo de indústrias Devido a sua polfcica ncgligcme :iccrc<i di1 nlirnenmçil.oe à ten-
mortais. Alguns líderes defendem um conrrolc mais direto das insti- dência de criar novos vampiros em rempos tle guerra, a. cidades do
tuições financeir~s e políric:as dos morrais, mas muitos membros mais Sabá nom1alrnente suportam mais Cainitas per capita do que a mai-
jovens da seitll clamam que seus líd<'res est1\o agindo exatamente oria das o urras cidades. Uma cidade ápica da seita pode manter duas
como'' Camnrifü~ veze6 mais vampiros que o usual - um vampiro paca cada 50 mil
O Ítldice de criminalidade nas cidades controladas pelo Sabá mortais -embora essa superpopulação seja cnganrufora, poisos vam-
beira o estarrecedor. Sem recursos para conrrolar a mídia ou a pol(- piros excedentes encontram a Morre Final em tombare ou ;imples·
tin, a seita esrimuln o crime para ocultar suas atividades. Afiruil de mente deixam a cidade com bandos nômades. O'Jmbinado com 8
comas, o dcsa1»1rccimcnto de mais algumas pessoas não será norado falta de uma manutenção da Máscara, es:;a super-populaç1\o significa
quando centenas morrem ou desaparecem ~11dos os anos. Além que os membros do Sah~ são m~is fáceis de serem descobertos como

197 Capítulo Se1e: A Construção ele uma Cidade do Sabá


vampiros, apesar do fato deles usarem mérodos direros para retifica- so. Praticamente todas as cidades dentro do rai0 de aç.ãodoSahí
rem a sicuação significar uma menor predisposição a se expor complc- já sentiram os efeiros de uma cruzada.
camencc (e, de fato, os anciões do Sabá reconhecem a necessidade
de manter a humanidade no esCl1ro - pelo menos por enquanto). COMO COMFÇAR A R E'VOLUÇÃO
Conseguir boas infonnaçôes é o primeiro passo pan1 se 1l>ma1
uma cidade. Com esse fim, o Sabá faz uso intensivo de haredore•
CroADeS CoNTE'STADAS em território inimigo. A seleção excepcional de Disciplinas entre°'
Existe uma guerra perpétua cm andamento nas noites do Sabá. vampiros do Sabá pennire uma grande flexibilidade nos agem"-'i de
Seja dcsn:uindo o controle opressivo da Camarilla, mantendo uma espionagem. Combinar os poderes da VicissLtude com a lc.:Udadl! do
gucrta contra os canibalescos Antigos, caçando Lupinos hostis ou Yinculwn significa que o Sabá é capaz de crcinar espiões extrema·
esmagando seres enigmáticos como magos e fantasmas, a seita tem mente eficientes. Enquanto os agente> >ecreto.s conseguirem não
suas Mãos Negras coletivas cotalmenre ocupadas tentando man ter ser detectados por indivíduos paranóicos especialilados na leintra
o controle sobre suas ddadcs e expandir seus domínios. Os bandos da mente, não existe quase nenhuma maneira de desm;1scarar O\
desafiam uns aos outros cm con\batc ritual de forma a aprimorar agentes do Sabá. Esses espiões obcém informaçôes vitais sobre o.
suas perícias, enquanto os arcebispos e ou rros luminares da seita compromissos de fidelidade dos vampiros da cidade, a localização
planejam cs rrHagcmas de longo prazo para cnfrtnrar os de seus refúgios e bases, bem como os pomos forces da cidade. Para
Antc<liluvianos. operações delicadas, o Sabá chega a usar agentes infilrrados forte-
Do pomo de vi.~rn do Sab~. os Antedih"·ianos espreitam por mente Dominados ou, carniceiros quase impossíveis de deccccar,
rr~s de rudo e Jc codo; tiue nuo pertencem à seicu. Núo é de parll :;e infiltrar em locais importames da íntra-esrrurura da cidade
espnnrar, porwnro, que'' seita ni'.\o wnha paciência com qtrcm Os espiões do Sabá não são Abraçados como )(UCrreiros. Em
quer que seja qué não se una a sua causa. Isco, por sua vez, signi- r;:cral, eles operam cm p;ircs ou sozinhos. com missões e objcriv05
fica que o Sabá está sempre em guerra - L>U você está com a seita cspcdncos ("Descubra a localizaçi'io Ja cnpela T rcmcrc •' voli e").
ou contra ela - e o Sabá não permite que n i ngu~m fique contrn O nssas;u1ar.o nflo é tun objecivo comum pnm esses aiicntes; <.» bene-
ele. Por isso, a seita se esforça para espalhar sua influência no (fcios de se remover um determinado herdeiro da ciJadc cm genil
maior número de cidades possfvel. Os líderes do Sabá convocam são menores J o que o faro dessa 1ánca faz~r com tiue o rcsw eh
cruzadns (guerras terrimriais) conrra as cidades dos mim igos. fa- vampiros se una. Mesmo qunndo rêm a npommidatlc. Uill l»Pin1'
zendo com que os peões d<)$ Antediluv1anos não tenham desc~n- não deseia comprometer seu disfarce nultando urnmlvero~no.
Guia do Sabá 198
A E'spADA nP C AIM
Depois que os cspiôcs collSt!l(U1ram uma determin lll 1 mforma-
çiO unporume sobre a cidade, cumc\:t ,, cruzada Je wrJ;1Je. No
p.issado, o Sabá rcnrnria rL'Crucari111al\1ui,taso11 inderenJ~nti;::, para
suas fllcin1s. Em rcrnn 1o, n expenênda inostro11 que uma falha na
tentativa d<' recrurnnwmo alerta i111.-1ltat<11ncnre o ah·o acerca do
araqu~· anunt.1nre J,, Sa1'\'t. Porcant(>1 ~111 \'C! de a11unciar sua prcscn·
ça, muit " \'L".!CS o S.11>:1 11.1ca de imt><ltato.
A primeira b;uxa durante uma cru::ada do Sabá~ n M~:;cora.
<'.orno a Camarllla gnsm granc.lt' parle d1• "'ª
cncrt1,in e recursos
para manter a Máscara, o Sabá traba lhu 110 sencido J.: nhri&'3r a
C.1m:1rilla a mostrar -;uas mrenções. 1\~inJo violcn1an1ente, de
k>rm1 •detiva, o ~abá consegue forç.1r <• Cnmarilh 1 u'dr füa
influência para cncol'inr esses inctc.lcnrcs provocariv\1', (,.,,o, por
sua véz, pennirc <10 Suh(a descobrir ns áre:c' de míluênc1a da Ca-
marilh111<1:>ocicdudc• monu l, além de nianu&-las ocupad:is. Claro
que o ~<1bá é cuid:1Jo" •4uanto ao t :1manl10 Jo c<cànd:tl('I que ele
rro\oc;i; n1ngul'm Ul''~I" uma guerra .-m dn" fronre<que resulta-
ria ila lhegaJa de rnçnJores (em e>p.:cial a Sociedade de
L:ol'"IJn) arrnfdo, pai a a cidade ror ,1ções gntantemcntc sobre-
"'" 11 rnb. Por isso, n 'l'tl.i 11orn1al mcnre limita o número de resrc-
m1111h11s ·"";cus nrn411e' e >empre tbxa uma forma Jc explicá-
~... fwmrlo: é pouco provável qul' um ''ampirodo Sabá saia cor-
1..:n-lu t'm um shnppmi: u:nter usando ma Rapidez e cortando as
!""''º "<<'111 lãmin,1s de barbear. Isso e cv1denre d<.'mOi< e chama
nípidn demais a arençr10 de investigadores mortais e caçadores.
~o L'lllantn, se meia.dúzia de pessoas forem seqücstrndits por um
"ru.ú11co ensandecido que alega ser um vampiro", 1(' unarilfa
>W< '"r !orçada a d..mascarar C!«a alegação ..:n411.1n1<> tenra
de<eobru o re$J>Ons \vcl, o que permite que os mcmhn" do Sabá
descubram quem sã<"> os peões da Camnrilla infilm1dos na mídia.
Dqxil' de galv11nlznra coomnitlade v:unpírica local fors;ando-a
a l'Wr«'t ;,u:i míluC·nua «1hre os 111orta1,, o Sabá direcio11a seu ata-
~uc l<>ntm <!S&IS área> Jc mllu.õncu. A economia horrivelmente
tnl°'''v" de mmrn< cidades do Sabá é um gra\'e lóUlmcnto da
rftci~nda d,1 iníluência da Camarilla na luta conrra o ~:1bá, que d:í
n nwlhnr de si pora snbpar esses contra-ataques. Ela mand;i seus
tnl'mhnh ,uhomarc·m agentes mortais, as>assinarem carniç.1is "rou·
hut'm 1•u d ...pre<larem cstJbelecimentos comerciais. Als:um mero-
),,, 'Jo Saf.á, pamcul umcnte os Lasombra, senrem prn:cr cm con-
1n1w 1r 111tl11êocia com míluênoa. lutando contra os mo,'imcnros
1~il i1 iL o;. e ecrmônucos <la Camarilln cm cun jogo d~ xadrL>Z com
r-:íll'&<' intermediário, morrais. É nesse poncoquc os cum1cc1rosdo
Saba entram no jo~o. J'cro::mcnte leais e peritos al~m d.i- l :ipacida-
dc,. dos c~rruçais "comuns", 05camiccinl!i 'ãocapaz6 d... ,._. mfilmir
na '0Cll'IÍade mortJI de fomrn qun.<;c im'isf\'el e mnJa e'tarem à
altura dos sen·idor~s du C;unarill:1.
Com os peões em~~"~ lugares para enfrentar as batalhas de
infl11('11ci~. o Sah6 fo: 11111.1ta<jue Juplo conlra os vampiros da cida-
de. A'\.apch~ T n:1111.:1c :kiv'4.uase scnlr1c aJ,-os imçortantcs e gran-
de<; q11.111tid.1Je;o de l'<.'Crutas se sacnhcam aneviravelmcmc pam
destr111r \1 pilar rnís11co da Camarilla. Ao mesmo 1cmpo, o Sabá
nrncn <l príncipe e n pnmigênie da cidade, debilitando ~1 cstrutun1
de l1de111nça ao relembrar injustiças e reacender at1ril(as rivalida·
dcs. Depois que os anciões da cidade começaram a bri~tar l'ntre si,

199 Cap(ruto Sete: A Construção de uma Cidade do S..oo


os vamptros mats iovens que rescaram são (teoncamcnte) fáceis de são observados (antigo. refú~. font~ possíve1>de recun.o-, JXllllo.
assustar ou arrebanhar. Muiras ve:es. o Sabá ataca diretamente o de enuada e saída da cidade) e agente' duplos são posto< em aç
Elí.io, desmorah:ando O> ,-ampiros da cidade ao aracar <eu remtóno Pessoas fortemenre Dominadas são u..<ad:i.s na tenratlva de esral-ele-
neurro c.nm uma fnrç1tlf'v•,t:1dor> (olh.. a C"f"' d ...... 1ivm, ~ q111- ,,.. conc;iro c;-om ~ re<i<r(-nd~, (Om Q prete'<tO d<> 3Jud~r - ~ f
ser um exemplo. Éo mesmo local üuscrado no Guia da Camarilla claro. o Sabá prepara uma armadilha depois que um encomro é
depois do Sabá ter posto aqueles basrardos p'ra correr) combinado.
R ECRUl /\Ml-NTO
A AGONIA DA D F RRO TA
Devido~ pcsu<lilb perdas que envolvem a tomada deu nia ctda-
de. o Sabá precisa muitas vezes recrutar novos "talentos" a fim de Cla ro que oSab~ nem sen1prc wncc su<1s cru1adas. A pcrd11d
completar sua; cruzadas. Depois que o araque começa, silo ofereci- algwnas cidades me1111rt'> pan1 >1 Camunllu dcmorn.t-ra ~mplument
das posiçrtes na hierarquia da seita para anarquL,tns e independen- alguma:. Jas fraquezas Ll< "<''Í<>rços UI.' guerra do Sabá e a Camarill
tes (embora membros experientes cl-i seita os vigiem cu1dado,,_1men- é cada vez mais forçnda 1lu1nr com n SnM cm :.eu próprio 1c•rric6'i
te). Esses vampiros convertidos muitas veies recebem tarefas dúí- - guerras secreta> de inílu;,11c1<1 .m mv6 Jc combates nas ru:1'
ce1s e ordens para matar seus próprios aliados, como um teste de A falta de habilidade de combutc Ím.nco por pane da Camanll
lealdade e uma maneira de se lh'rar de adversãnos incômodos. e sua relutância em eofr.,or,1r <• 1m1ru1,"0 cnrn-a-cara por m..'tl.,J.
Aqueles que talham são surnariameme execurado• destruir a Mâscara significa que;\ Camanlla luta cauccl1>-~mc111r
Pelo n1to do ::labi não poder conrar com a conversão de \•ampi- Contudo, o Sabá tem pouca exp.:11ê1Kt.1 ou pGC1ênc1a para contlu ~
ros já existentes para aumentar suas rropas, a tática mais comum de des.o;e tipo e o tempo todo ren1:1 lcnr n lntJlha de volca pari a :lrt:i
recmrnmcnm cm mns.•n <no os Abraços múltiplos. Um bando pode onde ele é espcc1al1sra o comhnte frnn1al. O, Brujah e G.111grd
iniciaral~ins ind lv(duos repentinamente, jogando-os contra o ini- antitribu são despachado' .:m gr;1ml... nún11:ro p<tra tran>ÍOrmar -.;u,
migo como uma horda cm frenesí. Os sobreviventes são recolhidos, i.uunigos ém trapo> énsa11i;üentados; ~ Assamimsaruitnbu c;i<,.am
reunidos cm oovoo grupos e llillçados novamente contra o inimigo. indi\'íduos enquanto os membros dos outros clãs neutralizam 1\1
Obviamente, isso contribui para as altas raxas de mortalidade entre pontos fortes da Camarilla \1/entrue antitnbu neu1raliza111 n u.10J.
os novos (mas :1inda não Verdadeiros) membros do Sílbá, como se Dominação e Presença, os Salubri anrimhu e os Precursoresdn<\J.,
poderia ...,pcmrdc RnJpoS de vampiro< destreinados e furiosos lílnÇíl· usam seu conhecimento do ocultismo para neutraLi?aro.< Trem.:rt
dosconrrn capcl:i, l rcmcre e domínios de príncipe>. Mc..,mo ,J>,im, e assim por diante).
alguru. coi~<egncm sohrl'\'IWr, e em reconhecimemu por <ua >Cmrc- Para lutar conrra o Sabá e vencer, a Camarilla precisa cxrlor:u
vi\ <!ocia (e ror l'nfr 1qu~'Ccr o irumigo). esws vampm .. ~<>nwn lllo., suas próprias forças. o que s1grüfica e\1taroconfrontodtrcroNrno;
vampiros do Sabá enquanto anulam-nos por meioda inlluêocn. ,IJ
receh!moe. Ri1<>- dl'Cnaç!\o. tomando-:.e &ibrt, Verd1llem;, d~pol,
de rrovart'm <1ue '~º J11:nl" ou terem suportado al1,'1.tt1\ ano• de forças policiaissãoaumcnradas e mobilizadas contra a "alll<.'3Ç3J.u
exi't~nc1 '·
gangues". Refúgios auxiliares silo colocad0> em funcionamen1, 1
medida que os primários •:.O ~bandonados. a fim de retardar O<lVll\·
E°5MA0ANDO A RESIST~NCIA ço Sabá. Espiões Nosforaru e Malkavtaoos reúnem infonnaçóc> .._,_
Mesmo nas cidades que caírnrn ante <1&li<1d.1 de C.11111," r~•is· hr.., o paradeiro do inimigo, e o; 8rujah utacam e desaparecem,
tência gucrrilhcirn continua sendo um problema. Enquanto n mai- ddxando vam.piros doSnbá conÍllSOS e feridos para serem recolhi·
oria dos vampiro; dn Camarilla foge para terrilórios mais seguws dos por laci1 ios morwis e cnrnl,·uh. Mi1is itn]Xirtantc, os Tremere
quando uma cidade cai diante de uma cruzada, alguns se recusam usam sua vantagem deci.,ivn, a Tuumnturgia, p8ra neutrnliwrmm-
teimosamente a deixar ocus lares e continuam a atonnentar o Sabá. tas das Disciplina> únk,1> tio Suh:1 e reunir informações s,1hr~."
Os Gani::rcl e os Nosfcratu são os mais ubíquos dentre essas peste;, lideres da seita, ou até ml'Mll<' alnc:í-lth à Jê,cãncia. Dcpt>i> Y'"'
mas um vampiro, de qualquer clã, devidamente preparado e foram isolados, os plancjadl)r•" d<• ª""'1lto s.'io elinunado.. u1n a um.
entrincheirado pode ,;er unportuno. deixando grupos desol')lnnizadrl> de membros dó Sal-ã R'Ccnwmc
Levando-se cm conra o uso de rropas dispensáYe!S durante o te criado; com pouca m'cruçllo pu exf('riência, para rec~r .i r.
combate, a tánca do Sabá para lidar com estes tntru~ é ób\ia. menco apropri:ido.
t\onnalmcnrc, depois que a resistência se manifesta, o Sabá escolhe A Camanlla tam~m l.. va uma' antai.~m por manter sua mtlu
alguns ncótuos para "a"aliar" o inimigo, apresentando-se como um ência em t"rritórios i:eogr:incnnwnte gnmdé>, nos quais\';\[!(>.'
alvo fMil. Dcpot.1 que esses animais de sacrifkio foram "mordidos", pm:i.; poderosos constrot•m ~e1i. rl.'Í(1gio~. [)\,p<•b 4ue uml1ciil1,lc-<
os bando<: Jn scirn urncnm o inimigo agora exposro. Simples, o n.~o cncoiitrasob o cerco do Sa(J(I, a Camarilla pcd... a aiuda dOl> Ju,tlla: .>
ser que .... e arcontes. Grande pane da Lropa de d104ul' do Sabá é focma<la ~r
Ô> vnrnpiros rnnis <1s11nos evilam amear o Sabá dlrctamcnLe. novatos. Uma dúzia de vampiros famintos pode ser capaz de derru·
Ailn<ll de comas, n maior força e.la seita reside cm sua capacidade bar um ancião, mas contr:i um círculo organizado de arcontesexpt·
Je comlmtc fronrnl e o;m sua di:.po;ição para usar seu w-andc númc· rientes e bem equipados, compler.1doco111 Disciplinas podero.<nst
ro. l m inimigo escondido pode evitar rodo contam, escolhendo os benefícios da idade e da i:eração, 0> iovcns do Sabá tendem aaJ1
-.cus próprios alv1;,. Nno ~possível arrdDcar um adversário dl"SCS de como tigres de papel sem uma tática rlausÍ\·el. Mesmoquandon3
>eu c-.conderijo. Par.1 L"''ª' l>ituações, o Sabá coma com J\,,_,,imit ..- se pode contar com a aiuda do, arcontes. as cidades V1:inh~13Jll'
anruribu e Gan)(rd llrran<». Q, caçadore. urbanos cnrnrrc)(.tnl·'<! dam indireramemc. Os Membros do ~abá que estão viajm rm
do problem,, e lentam m;,trcar o oponente. Os locais mrm prcwóvcL' o local do cerco podem ser cmbo-cados durante o irajetodc\idolil
Guia do S..b.1 200
açôes cio pr[nc ipe da C:.imarilla de uma cidade vizinha que exerce
influência sobre as estradas e 05 meios Jc transporte dei região. O, bispo;.
que estão lidemnclo n araque da linha de frcnrc se \'C'l~m rcpcnrinn-
mcn<c flanqueados qua ndo suas própriRS cidades são siriadas pelas
forç<is elaCamarilla de outras local idades. Agen tes forçados ao Uiço
de Sangue, Dominados nu soh o efeirode Transe aparecem e provo-
°'
ca m uma inquictnç.i'io mortnl c~usando diflculdndcs ~111 re rebanh05
do Sabá.

D IS FARCE P ERFEITO
Quando está reunmdo infonnaç!\o sobre grupo~. o Sahá uciliza-~e
muito de operações de espionagem. Afinal de contas, com a Vaulderit!
garantindo a lealdade e o uso de múltiplas Disc1plmasespecia liz:idas
pela seita, o rrabalho de mfiltraç.iio é quase uma segunda natureza.
Dad~ essas circunstâncias, n ão é de surpreende r 4 ue o Sabá tenha
agentes em muita> cidades da Camanlla ao redor do mundo- tecni-
c amente em todas elas (apesar dessa alegação ser feita pelo próprio
Sabá e não ser totalmente objetiva). O u abalho de um agente secreto
é perigoso e sem encanto, mas um agente do Sabá bem sucedido
ganha um bocado de prestígio por sua astúcia e ousadia.
MANCH.U
Como o uso extensivo da Disçiplma Dominação, é possível re-
construir a memória e a personalidade de um individ uo, e chegar até
mesmo ao pomo dele não reconhecer suas verdadeiras alianças. O
Sabá faz uso dessa tática para enviar agcnres que estão sinccramenre
inconscientes de suas ligações com o Sabá. Apelidados d e Manchu
(em ho menagem no fil me O Carulidarn Manchu), e'ses agentes sno
imbuídos de um conjunro de mem6rias falsas e ale\tnS comandos
.ubconscicntcs (em geral, sugestCx:s p6!.-hipnóticas para mari<larcm
rcl;1rórios peri(idicos), o que wminre quedes niio podem revelar sua
verdadeira lea ld t1de.
Os Manchu do Sabil silo muirus 1•e•cs wcrurndc>; dcnrre os mem-
bros jovens, récem Abraçados, q ue altnejmn chcg•r rapidamente à
fama. Quase sempre os voluntários s5.o Dominado. por L~sombra
1na is velh05 da seita que são meticul05(1s na reconsrrução Ja 1nen1ó-
ria e da ixrsonalidade do indivíduo.
Alguns de>ses "programadores" chegam a ter controle su íici-
ente da D isciplina para garantir que o utros terão ditlculdade em
penet ra r ns camadas d e me1116ria falsa se 1en1<1 r" 111 desfazer ''
trahalho psicol6gico. Depois qu" o program<1dor 1erini111ou d~ re·
const ruir completamente <1peTbona do Ma nchu, o agente é le,·a-
do a um local provável, programado com uma lt:mbra nça de ter
v1ajndo nt°~ aq11eb ~ 1'<'.1 m1 ~~cnp.1d1) "'' :i1:tcnn1,., ~. çnrn1), l1lx·r-
Lado paru que e1ico11t1c 'eu cami11lm em dir1:<;útH11 >tcr111(11 ioda
C;m1arilla onde de será (espera-se) ac~ico em tal wcicdade. Ga-
tilhos subconsciente> forçam o alvo a l'nvutr relatórios através de
c anas não reclamadas L>u telefonemas clandestinos e fazem-no
esquecer esses ato;, logo em seguida.
Em alguns casos raros, o Sab:\ se urilizou de vampiros da C:.ima-
rilla cnptu rados, alrcrando ljgciramenrc sutlli memória;, e lmplan-
rando comandos para o enviu de infi mnnçõcs ~ rcla rórios. Esses
M<mchu dcs8 fortu nadns não rGm idéi:i do desrino ~o q1 mi foram
enuegues até serem descobertos e cxecutadus por sua própria sei-
ta. Ma>essa tática é atTiscada, pois os aliados da vítima (se cxtsti-
rem) podem ser ferozes e tn sua represália.
ZOI Capírulo Sete : A Conslruc;áo de uma Cidade do Sabá
...
. .... .... ...
...... • •
.,
..
..
..'·

Em outras ocasiões, wn "ampíro do Sabá pode se passar por um


AG ENTES D upL OS membro de ourro clã, aprendendo a< Disciplinas necessárias para
Muito mais penguso que trabalhar sob condicionamento me mal que seu embuste seja bem sucedido, e depois reclamar um ramo
é fazê-lo com total conhecimento Jc sua. ligações com o Sabá. pouco conheciJo c.lti linhug~m- Obviamenw, isso é quase impossível
Como qualquer Cainita paranóico com controle suâ.ciente de entre clãs estritamente hierárquicos como o hcmere, mas um
Auspícios ou Dominação é capaz de descobrir alianças ocultas. os Lnsombm poJQria >l legar 4uc é um V cmn1c:- genioso, l'nquunw um
vampiros do Sabá que se fazem passar por membros da Camarilla ou Tzimisce ~eria capaz t.le 'e pru.sar por um No>feratu (e ,ugun> se
vampiro> independentes têm de ser muito cautelosos. deliciariam em fazê-lo}. Claro que qurilqu<!r Sangue&sul(a que ado-
Os agentes duplos mais comuns dcnm> do Sabá são os Bruj11h tar ess" curso de açã<' Jeve se man 1er longe Jns Feiticeiros; a nmgia
anritribu, pois 0> Brujah têm uma tendência a c.ledao1ar poinposa- de sangue doe; T remere íaz com que se1a muito facil a Jececção
menu.· retóricas rcvtilucionárias. A estrutura indefinid>\ do dn foz desses enguJos.
com que seja fácil se alistar em qualquer gmgue Brujah ou freme
anarquista, enquanto se trabalha cm beneficio da seita e se finge ser R Ep05IÇÃO D E" V A M pIR05
arena> um ptmk rebelde. Às vezes, os Nosfcraru aruitribusãocnvi - Considerando a predileção dos T 2imiscc por moldar a carne,
ad0>, mus em muitos c;1sos, os Nosfon1w de uma de1.:rminad<l área reconstruir um inJh•fd uo de modo a fazer com que ele se pareça
'ººunido; osuflcientl.' p<tm S<•hercm os l;1ço' de Fitlelidnde Jc seus con'I <.lurrc\ é un1a ct,isa sin1plcs. Üllll isStl em 1111;!11te, <lc ve: crn
irrn:JO$ par(-1 c1.)nl o Sabtl - ~ cl~s poden1 1nu1ct1 bl.!1n vender essa qut111drl <)Sabá se ucupn e1n se,1ücs1r~1r de1crn1inAdos v~11nr1r~.
itlforrnoçíio pelo 1nf1ior preç<) . ';ê vieren• a :;e inceres::iar. subsrituintlo-os com duphcarns mokh1Jrt~. Esse(! um Lnlbnlho m1nu
Omra opçllo ~ >e u1flkmr nu.; alms esailô\'S rJn '-Ocied~dc cit>:>o e exige me, nms em úlrima análi>e, uma das melhore:. fonua>
vampínca afirmando ser um poderoso Toreador ou Lasomhra de infiltração · exbtem rmnore. de que u pavoroso Drácu la (~e é
a.ntitribu. E..•><a r;ítie<1 é muito arm.:mb porque as creJenciais Jesse• que ele existe) faz uso Jessa tática parn confundir seus inimigos
inJivíduos são mu itas vezes "verificadas" sub-repticiamente por políticos.
nobrc-s \•ampiros que adorariam descobrir todos os segredos vergo- Para ser bem sucedido em sua persomficação, o espião do Sakí
nhosos de um rivHl cm potencial. Para opor-se a essa in vestignção, o tem de ser capaz de observar a vftima cuidadnsamenrc dumme
Sab~ cost111mt criar \Ull novo vampiro de l'>allca geraç~o que passa algum tempo. Os hábitos e maneirismos da ''ÍLima rêm dc:.er ~tu­
várins meses recchcndo trcinamenro especializado e doutrinação dados, seus amigos e aliados precisam ser descoberros, até mesmo
para ser !nnsformadn em um candidato imperceptível que '·apa- seus segredos mais profundo.s devem ser desvendados. Qualquer
ren1e1mmti: nunctl Í01 notado", masque :igorn apareceu para recla- falha por parte do espião pode denunciá-lo e alertar os outros vam-
mar um lugar entre os anciões.

Gula do Sabá 202


• •

piros para a presença do Sabá. Some-se a isso a dificuldade do \ ~ ~y.
2

espião em aprender as DíscipUnas da vínma para poder rcprodu- ·~\ \~.
m completamente os poderes e limiçações do objetivo.
O uso de Disciplinas poderosas que não a Vicissitude muitas
ve:es acompanha a personificaça.o.
Uma alta proficiência cm conraro telepático, por meio do Auspício,
é esst•ncial para rouhar n rrrsonalidadC' e parn dC'<<'nvolver um modelo
completo do compon~mcnw da vtrimn. A Disciplina Domím1çn<>. u;n-
d;i d;1 111c.;m:1 formn que no Mnnchu, garante 4u~ '' espi~o nao tlcHrá
confuso com relação a quem ele realmente é (por fazê-lo pensar e terª'
mesmas recordações que a vi rima). Em alguns caso:,, :1 Taurnaturgb
po,[e ser us:ida para oculrar a aura da vítima, mas a falta de acesso à
magi~1 do sangue, devido ao recen1e desnrn1rec1mento dos Tremere
anlitribu, loma ~>'" 16tic;i J if(cil; ;igora os agenres precisam se basear
,i
num [tíssmw nível <l~ hahílidade cm Ofuscação.
T R O CA D P ALMA
Uma r:\tica muito recente do Sabá envolve a captura de um
vampiro da C<imarilla ou de um anarquista e a intervenção de um
Precursor do Ódio experiente. Usando os poderes da Nccromancia
(especificamente a T nlha dos Ossos), o Precursor troca a alma da
vítima com a de um membro leal Jo Sabá. Seguido de um ritual ou de
um objeto encantado que irá mascarar sua aurn. o novo agente torna-
se quase impossível de ser detectado. Mais ltma vez, o agence tem de
aprender algumas das Oiscíplmas e maneirismos da vfrimn. mnso cnrpo
é obviamente ~rfciro e o espião só prccisn se preocupar com a po.ssibi li-
dade de detecção mental.
AGENTE5 COM l)T5FA R CE5 } ) ERFEIT05 E A
V AULDE'RIE
Agentes infiltrados precisam rrabalhar por trás das linhas inlmigas
sem manter muito contato com o Sabá e, às vezes, o poder do Vü\culum
enfraquece inexplicavelmente com o passar do tempo. Sem o esforço da
Vaulc.ieric, alguns membros do Sahá podem se ver quesrionando seus
IOOIÍV<)S e métodos.
A primeira 1ol uç~o posoível para esse ripn de problema é pbnejar
reuni(>es furtiva• nasc1uaisn agernc pode participar da Vaulderíc com
seus <.:ornp<11lheim> doS~M. Isso é p<'eferível, por4uc permite an espião
111llnter suas alianças originais. Mas fozt'.'-lo é m11ito perigoso, pois se o
agente for seguido e ;uas atividades forem descohertas, todo o empreen -
dimenrn csrard arruinado. Em vez Jc se encontrar com um bando, al-
gun' agcnrcs aprendem a Vau ldcric e recebem amo,lras de sangue
u1i:-1urnclo para 4uc eles pr6piios possam manter seus Vinculi. O risco,
nesse caso. é a rnssibil idaJc do ageme decidir pn var-;e do ritual, enfra·
quecendn sua le;:i ldadc para com a seita, ou dele não saber realizá-lo
da forma mk:qu:ida.
A segunda soluç:io para o problema de lealdade é submeter o espião
a um !.:iço de Sangue. Isso impede que o membro do Sabá ignore seus
compro1rnssos de lealdade para com um membro da seita. Na maioria das
vezes, um bispo ou arcebispo local coroa-se o foco desse laçCJ, mas devido à
JXlSsibilidade de detecção Taumatíugica, o alvo pode vir a ser um ductus.
[sse método é desaprovado ero funç~o da aversão que o Sabá sente pelo
Laço de Sangue mas, às ,·ezes , n1!o existe opç:io viável (por exemplo,
quando o agente tem Je se ü1filtrar em um ponto do rerrirório da Cama-
rilla onde os encomros serão impossíveis). Em qualqut>r caso, 0 cio St>rá
quebrado com a Vauldcrie quando o agente rerornar de sua missão.
203 Capítulo Sett::: A Cvn)\lu<.,-d.o dt- ur 11rt CiUc1Ue Uo Sdlrc'
NtJ.o lwt'<'1"d >ú[11i~a> jxrr /><'Tddo. Ele.< ndo rêm valor, eles ldO
a e.ICIÍTÍa cnmrno'<t Fks >llo cli/t-rcnres ele nós. Agora, não exisce
medo em nós. Ele. «lo frarn•.
- lnine \Velsh, Filth

MoneL05 D E' n.'('\1 i~ que veremo' a "-1.~llt .1rr• ,,..nl. m uma 1.,•r--mde quantid;1J.-
dc per~nagem- que tnnnt a '.11 Jl'<l.1dc e alunentam a intngci qu.-
V AMprnos DO 5ABÁ cxiste por trás da sena.
També1u é unpol'l<ulle ~r1,;cbcr qu<.: <.:x1>le muito mais em um
Esrn scçftn tornocc exemplos de membros do SnM pnm ~N~ m personagem do que tuna simples coleção de pontos. O poder, mes-
u.:idnsl'm :.un crOnicu. Apc.·s.ir Ja idéia de um vampiro "m(>tlio" '''" mo dentro do Sabá, não significa necessariamente uma loniia lts tJ
na rndhor das hipóteses, insensata, ll:ites m0<.lek>S ; ão i:xtrcmamcn- de Disciplinas ou habilidade:- m~rcinis. Os 1-.;rson~gcns p<'>Jem :il
ft.' lítci.:; paro \.:<1rrth.lt,rt.•s t1uc prt.!Ci::>êln\ introdu zir u•l~ pen>c.>ntl;(t:m cançar responsabilidade e prescí~io rendo personalidades tão fadl
misnrto têm o ccmpo ncccs,;triu para criâ·lo. Eles ~ao mm~rn um mente quanto o poderiam com a torç<t bruta. Um bispo não pf\.'<.l~I
1·om rx10todc panid:11>;1ra Nam1Jores 4ut! desciam criar wu' pr(l. ser tão forte como o que é apresentado aqui - a '~são que°" outt<.»
t:
piUs peN>n• .;:~"'" im1i,.1..sfwl classi6car codos0& membn>S<lo Sali:í \'llffipiros têm dele é rudooquc realmcnce impona, um aspecto que
Jeniro Ji: wn ~'ll'r.•11i!'<1, mas com algumas mod11lcaçõc' '" t·'t"- \-ai muito além dos número-

205 Apendlce. Aliados. Antagon1st.u e Outros


• •
• Trilha da Sabedoria: T rilha do Poder e da Voz hncnor6
2

Força de Vontade: 8

T l'M])LÁR10/p ALAO JNO


Histórico: Misteriosos e reservados. os templários são os guar·
da-costas dos arcebispos. prisci. cardeais e outros líderes imrorcame1
da seita. Eles Satisfazem os desejos daqueles que protegem, cneb'llíl-
do mesmo a assassinar seus oponentes - mesmo que estes também
pertençam ao Sabá. Por essa razão, os Paladinos sno visws comd<:"S·
prezo por muita gente, pr.incipa lment(' os membros d~ :-.Mio Negra.
Os templários podem assumjr 4ual4ucr fontt<l , dc;di: cav<ddn»
quase medievais até assassinos modernos e ninjas.

BI"Pº
Histórico: Os Bispos de uma c idade alc:inç arnm snn pClsiçã"
arravés da inrriga polític<i ou por mérico. A>\11 lo> e sensar<i>, '"' Bispo
administram as q ues tões noturnas do Sabá, e pode: ser qu" eles
respondam diretamente ao arcebispo, se" cidudc P'"''uir um. Pd1 •
faco das cidades do Sabá rercm vários bispos, esses vnmpiros preci-
sam afiar o o;cu raciocínio n fim de mnnrer as gurrdS de seus comp:-i-
tri<Jl<t.s l(>ngl! de .'-IUH~ garga1ltas. 1'ât) 6 u1na bon idéia n trnves~ar \)
caminho d.: um bi>P<>.
Aparência: A )um noLurnu J._. um hbpoe n paranóia já deixa-
ram m:irca;, p1ufumlnsem :,eu r°"'tn, ocniln n ;nrriso he,rial a prova
da fernci<ln<le 4ue SI' esconde sob a superffcie. Suas roupas finas
empre>tam 11111 ardbtinto, da u1csma fo rma que uma bainha o rna - Aparência: A ap.irência imponente cle um palatlino vence
mentada que esconde 111 nn eip~da mort al. muitas lums anrc.-s me, modelascomeçarem. Ele usa ucabelocunu,
Dicas de loterpretação: Você se considera superior a todos para nün dar ao op<>nente algo nnde se agarrar. Seu pnrlt nmntap-
os nurros (exceto o a rcebt.\JX> e o regente, claro).Você não corre do e.se.onde uma velocidade surpreenJ en te e mnnal.
ri,c.os, citando prece<lent.,_., e protocolos como a razão pela 4ual Dicas de Interpretação: Atenru <l<lh d~nilhes, \'t>C@ p~rcche
você deixa os outros fazerem o serviço SUJO. Afinal de contas, seus caJa nuHnÇH e in:sutuaç~c>. Você é Cl>nlJ<>b<J, lec1I e <lt:~l~1nido. A
verdadeiro lnunigos virão até você. segun1 nçci de seu ~>r<1tegid(> é ni~1is in1p<)rlc1ntt: lfllt> ti :-011~1 pr6pri l
Clã: T i:iml~ce Além disso, você é mais y 11c apenas um valcnt'~o - lutadores c>1ú·
Natureza: Petfeccionista ptdos não chegam a se tornar paladmos, pois eles são mu1Lo buno1
Comportamento: Tradicionalisrn para ver uma ameaça iminente. Você é rápido com as palavras e
Gcração: 8" igualmente rápido para defendê -las.
Físicos: Força 4. Destreza 4. Vigor 5 Clã: Lasombra
Sociais: Carisma 4, Manipulação 4, Aparência 5 Natureza: Mm;uquc.l<t
Mentais: Percepção 5, lnteltgência 4, Raciocínio 4 Comportamento: Conformisrn
Talentos: Pron!Jdilt>2, BrígD 1, Empatia 2, Exprc;são 2, lnrimi<la- Geração: 9ª
Ç•iO 3, Liderança 3, Manha 2, Esulo 1. ufüi<t J Físicos: Força 5, Desrrcza 5, Vigor 5
P ericias: Conduç:1o l, Euqueta 3, A rmas de Fogo 2, D<111ç;l do Sociais: Carisma 2, Manirulaç~n 2. Apar~nci" 1
Fogo 3, Am1"sBrnncas 2, Perforrntmce 2, Furtividade 1 M en tais: Percepção 3, lmdigenn:i 3, R>iciocfnil1 J
Conhecimentos: hTui:rução 2, Burocracia 3, Cultura Ja Camarilla Talentos: Pronrid~n 3, Spnrrco 1, Briga 5, E.,q ui v:i 4, E.n1p:1ria !,
I, Enigmas 2, FL11anças 2, hwe;tígnção 2, LingüísLica 1, Ocultis- Grncin;idadc 3, lnrimitbçnu4, M«n h:i 1, Li~hm 2
mo .1, P\llítica 3, Cultura <lo Sabá 3 Perícias: Ofícios 1. Co11dução 2, Etiquern 2, Arm:" ,1~ Fog,, 1.
Disciplinas: Animaüsmo 2, Auspícios 3, Rapidez 2. Dorninaç>to A rma' Brn11cH> 5 (e>1><1d;i), Pe rfonnam.:t' 2, Furl1vidmle 4, So-
1, r nni111de Z, Ofusc~ç:lo 2, Presença 2, Taumarurgia 2, bre,·ivência 2
Vtci»iLmk 4 Conhecimentos: lm truç5o 2, Cullurn da Mão Negra 1, Cuh urn
Linhas Taumatúrgicas: Linha do Sangue 2 da Camarilla l. Investigação 4 , Política 3, Cultura tio Sab.\J.
Anteceden tes: Contatos 4 , Rebanho 1, Infl uencia 3, Recursos 3, CulLura do Submundo 1
Lacaios 1, Rituais 4. Scarus do Sabá 3 Disciplinas: Auspícios 2, Rapidez 2, Dominaç;\o 2,
Virtudes: Convicção 3, Instinto 3, Coragem 3 Tenebr~idade 4, Po tê ncia 4 , Presença 1

Guia do Sal>á 206


Antecedentes: Recursos 2, Rituais 2, Srows do Sabá 3 Antecedentes: Contatos 5, Relxmho 2, Influência 4, Recurso> 4,
Virtudes: Consciencia 5, Autocontrole 4, Coragem 5 Lacaios I, Rituais 4. Status do Sabá 4
Trilha da Sabedoria: Trilha do Acordo Honrado 7 Virtudes: Consdência 3, .Autocomrole 3. Coragem 5
Força de Vontade: 8 Trilha da S abedoria: Trilha do Acordo Honrado 7
Força de Vontade: 9
ARCEB l5p0
Histórico: Raramcnce encontrado por vampiro5 de fora do Sabá
-e aré mesmo pelos membros da seira - os arcebispos supervisio-
nnm tcxfas as atividades do Sa M cm uma determinada cidade. Esrc
super.-isor manipuladnr é um me!(alomanínco. F..xisrcm /,,'II!ndcs chan-
ces dele rcr Jiablerizado. a tacado pdas costas 011 de algumn 0 11 m 1
forma ~S5clSSÜ'\c,do ~l.l'l fu.lversáril)S raté chegt1r au ll)fX'· Eli! ccrn rnui·
ros contatos, e' muiw gente lhe deve favores
Aparência: O lhos encovaJos, um rosnado cunscante <'uma
presen~a dominadora atestam a idade avançada e a roml falta de
emoçõ~s Jo arcehispo. Ele usa batinns Je padres numa zomb01ria
e\•idenre aos ofícioo da Igreja" as 'uas prome:;i.a, de redenção.

f)R I<;CUS
Histó rico: Mestres da manipulação, os prisci sen•em o Sabá
aconselhando arcebispos e cardeais, embora muiros de seus difama-
dores digam que eles usam seu poder e influência polírica somcnre
em proveito próprio. A posição é mais honorária que funcional - os
prisci são vampiros Je grande discernimento mas pouco poder "ofi-
cial". Entretanto, eles freqüenram os círculos mais poderosos e é
con1um cercn1 un1n Cl1ragen1 rcsr~ei 1ávcl. Ninguén1 cl1L-:gn a un1a
1x>siçüo de acnnselh>1mcmo SL' fór lraco nu rolo. É r.iru os /ni.lci ;1ju·
t.lnrcrn uut rt1~ nlc1nhn1s dt> Snl,(1, t1uun1<> 111ai" ''uLn lS v:.unpiros.
Aparê n c ia: O /mscw. é um capcliiu 111odcrnc > - sua~ hatil1H>
Dica s d e Inte rpre tação: Você Aca exasperado com i1 idéia deram lugar ao rcqu1nrndu cerno Jc crê>. p.:ça:;. Ele(: um hom exem-
Jcque al~1étn possa de:;aforseus ''<:onselhos" e sempre t~rn que $er plo qu~11do se quer pnw>1r que nem todo memhru do Sahã é um
o cen tro das atenções. fu pcsso~• encorajam esse seu comport<l· punk lxm1lhemo tl1•JanJo urna j<iqu~ta de cou ro de motoquem1. O
mento, na e>11<:'rnuça de agmJrt-lo. Não tolere a má conduai e puna J>ri.~us assu1ne un1 ar séri<1 e in~l.!nsívcl e 11ât> l1e~it~l c-n111 >rct'r t.) nariz
a.1udcs que são incapazes <le lhe tlar o respeito que lhe é devido. J iunte thi inctimpetência e do fr~1cas'"·
Clã: Lasomhrn Dicas de Interpretação: Vucê tem uma apudãu para assumir
Natureza: Al 1fr}crata o controle da situação - mesmo quando >e crata de algo que você
Comportame nto: Direror 11:lo conllece. Sua confiê1nçn e scguranç:l irnplacfívP1S atrnem :1s
G e ração: 7" pessoas e você sempre 1ira prove1rn delas - nnrmalment e sem que
Físicos: Força J, Dcst reza 4, Vigor 6 S:ltb;)nl. V~1Cê n fto ~)Celta lc11t)S Clll SCU ll'lCtl) e JeteS{;;! J'>er<loar C)tl

Sociais: Oiri;.ma 5, Manipulaçfio6, Aparênch1 4 aceitar dese ulpas.


Mentais: Percepç:lo 5, lntdigêneta 5, Raciocin10 4 Clã: T orcador antirribu
Tale ntos: Pmnti<l~o 2, Brig<l 1, Esqu i\-a 2, Empatia 2, Natureza: Esperro
Expressão 2. Grac1o>idade 2, lntimidação 4 , Intuição 2, Comportamento: Perfeccionista
Liderança 4. Manha l, Estilo3, Lábia5 Geração: ?"
Perícias : Arqueiri.smo l , Oficias l, Condução 1, Etiqueta 3. Físicos: Força 4, Desue:a 4, Vigor 4
Arm~> de Fogo 2, Dança do Fogo 2, Armas Brancas 4 ( Sociais: Carisma 5, lvlanipulaç!lo 6, Aparência 6
esgrima), Performance 2, Segurança 1, Furrividade 2 Mentais: Percepção 6, lnceligência 3, Rnciodnio 4
Conhecimentos: Instrução 2, Cultura da Mão Negra I, Talentos: Prontidíio 3. Brii,:a l, Es4ui va 1, Em~1rin 5. Exprl'Ss·ao
Burocracia J, Culrura da CamariUa I, Segredos da Cidade 2, 5, Gntdo;idade 4 , Intimidação 5, Litlcr.111ça 3, M<inha 3, btilo
Finanças 2, lnvesógação3. Direito l , Lingüística 2, 4 (fosc1nance), L-\hi<1 5
Ocultismo 3. Política 4, Cultura do Sabá 4 Pericias: Ofícios 4, Eri4uera 5, Anna;, Jt> Fogo 2, Dançn tio
Disciplinas: Auspícios 4. Rapidez ! , Dominação 5, Fortitudc 2. Fogo 2, Ldturo Lthia l 2. Anm1~ Bnmca- 4 (e.gnm:i),
Ofuscaç~o 2, Tenebrosidade 5, Potência 2, Presença 4 Performance 5. Se~ur.mça 5, F urti v1d~1de 2

207 Apêndice: Aliados. Ancagonistas e Outros




r
! ,•
Conhecimentos: Instrução 4 (dá;sicu), Cultura da Mão Negrn Gera ção:6"
l, Burocmcia 4, Culcura da Cmnarilla 2, finanças 3, lnvcs'ti· Físicos: Força 5, Destreza 5, Vi~or 5
gação 4, Lingiiística 3, Ocultismo Z, Política 5, Cultura do Sociais: Carisma 4, Man.ipulação 7, Aparência~
Sabi'í 4, Culrura do Sul--mundo Z M entais: Pcrccpçiío6, lmclig~ncia 5, Rnciodnin 5
Discipünas: Auspkios 4, Rapidez Z, Dominação 3, fo1't1cude 4, Talentos: Prontidão 1, Briga l, Esquiva 3, Gmc1osidaJ.:: 5,
Ofuscação l, Tenebrosidade Z, Presença 6, Potencia l, Intimidação 5, Intuição 5, Estilu 4, Lábia 6
T aumacurgia 2, Vicissitude 2 P ericias: Arq\1cirismoJ, Ofrcios4, Armas de Fog<> l .Arn1ll>
Linh><s Taumatúrgicas: Linha do Sangue 2, Brttnça~ 3, Pt!rÍt>1T11anct! ) &1brevivênc1a 1
1

Mãos da Destrinçào l Conhecimentos: lnstruçiiu 5 (h1s1órin}. C11hur<1 dH Mão Net,'fa


Antecedentes: Con tatos;, Influência 5, Rebanho 2, Recursos 5, 2, Burocrnc1a 4, Cultura da Cmnanllo 2, Fmanças 4, lnvesti-
Lacaios 4, Rituais 3, Status Jo Sabá 5 !,'<lçáo 4, D ireito 2, Lingüística 3, Ocultismo 3, Política 6,
Virtudes: Co1wicção 2, Autocontrole 4, Coragem 4 Pe;quba 3, Cultura do Sabá 5
Trilhada Sabedoria: Trilhada Morte e da Alma 6 Discipünas: Auspícios 3, Demência 3. Dominação 7, Forritude
Forç a de Vontade: 9 3, Ofuscação 2, Tenebrosidade 5, Potência 5, Presença 5
Antecedentes: Aliados 3, Contatos 5, Influência 6, Rebanho4,
CARfJ(;AL
Recursos 6, Lacaios 4, Status do Sabá 5
Histórico: Os cardeais supervisionam grandes áreas sob a in- Virtudes: Convicção 3, Instinto 3, Coragem 4
fluência do Sabá - os arcebispos estão diretamente subordinados~ Trilha da Sabedoria: T rilha do l'oder e da Voz Interior 5
eles nos assu n tos relacionados a suas cidade<;. Os cardeais são ve- Força d e Vontade: 10
lhos, poderosos e morrffuros, e pnssar111n sécu los acumulando pode·
res pessoais e político;. Muitos merobros mais jovens Jo Sabá se
perguntam po r que vampifos dessa idade ~e opõem aos
Arnediluvianos, já 4uc eles estíiu mais pcóximos dos Antigos do que
dns jl>vens an ocu redor. Qualquer que seja a rawo. os cardeais
apoia 11\ e guiam a seita na Grande )ybad com uma efici~ncia Hler-
radora.
Aparência: O cnrdeal é bastante vdho e aferrado a seus cos-
Lumes. Suas roupas são anacrônicas, sugerindo noites passada.~ na
corte dos reis, multo tempo atrás. Sua face se cransformou numa
carranca perpétua -<;éculnsde pondernção, trnmase prencup~ção
cobraram seu preço.
Dicas de Interpretação: Você não pensn mais como um ser
humano - séculos de exiscência como um nlQrtO·l'i vo emudece·
ram qualquer compaixão, simpat ia ou compreensão que 1•ocê pode
ter tido um dia. No lugar da emoção. você cultivou a astúcia e a
impiedade. Para você, a mera 6nal é rudo o que importa e essa meta
A Gl?NTF O A Mí-\0 Nl?GR/\
é a desrruição dos Amcdiluvianos. Pelo menos, isso é o q ue você diz
Histórico: As fileims da Miio Ne>grn são compostas por~o!tlauo~
para os membros mais jovens da seira ...
eespiôes espedali.,,1dos. Um agenletla M5n Negra éo tipo de pessra
Clã: Lasombra
que existe para desvendar segredos ou diminor a ameaça quedes
Natureza: Malandro
Comportamento: Diretor representam. Os agentes da Mão Negra fornecem pouca infonnaçii<:>
sobre si mesmos - na verdode, você nunca oaberá se um vampiro
pertence à Mão até cer de encarar o fato abcrtamenre ....
Aparência: O agente da Mão Negra vive para seu rrabalho-
olhos misteriosos escondem uma resoluç.~o de aço e ele nunca ~oni,
a não ser que isso faça parte do seu disfarce. Ele se vesre em um
estilo apropriado, preferiodo roupas largas com as quais pode $C
mover - e matar - com facilidade.
Dicas de Interpretação: "Mate primeiro, faça pcrguorasdc-
pois", esse é seu lema. E você prefere matar à distância do que em
combates francos. Você rcm uma capacidade excepcional de ficar
por cima mesmo quando as coisas estão indo mal.Tudo e todo> a
sua volta são forramcncasou minfos, portanto, csrcja cic.nrc da melh~
maneira de usá-los caso sua siruaçãu exija isw.
C lã: As$<1rniw a111.irribu
Natureza: Camaleão

Cuia do Sabá Z.08


Comportamento: Sohrevi\•ence Mentais: Percepç.f10 'i, lnrd1i::éncia 4. Rac1ocimo 5
Geração: 1O" Talentos: Prontidão 4, fat'<•rte.< 2. Briga 5, [,qu1va 4. lnttm1da-
Fisicos: f.m~a 5, Dc~treza 5, Vigor 5 çüo 3, Liderança I, Manha 4, Arremesso 3
Sociais:Camma 3, Manipulação 3, i\parencia 3 Pericias: Empatia com Animais 2, Disfarce 3, Conduç:lo Z,
Mentais: Percepção 4, lnrcligê!ncia 3, R<1dodnio 5 Armas de Fogo 5, Dança do Fogo 1, Armas Bn111cM 5,
Talentos: f'romidao 3. Esportes 2, Bri!l<l 4. bquiv~ 3, lnrimida- Performance 2, Segurança 4, furtividade 4. Sohr,'vivl'ncia 4
çáo 3, Múmca 2, ~1anha 4 Conhecimentos: Cultura da Mtlo Negra 3, Culrurn da C 1mari·
Pericias: Demohçao I, Disfarce 1, Conduç ío 2. Am13'. de Fogo lia 1, Computação 2, lnvc.tigação 3, Culrura do!:> 1b:.\ J
5. Ami1< 13mncas 4, Pertonnancc Z. 'lci:ur,mça 4. F1mhid.1Jc DÍ.)(:iplinas: Animalismo 3, Rapidez 1. Fomflllk 3, Oft1,c1~.,,,) 2,
3. Sobrc\'íví:nc1a 3 Potência 2. :-.1ccamorl0><: 5
Conhecimentos: Culcurada Mno t\c~r.1 l, Cultura da Camari- Antecedentes: Stacus da Mão Negra 3, Conrnt<h 5, Rl•n1nhen-
lla I, l nvcstigação 2, Culrnra do Snh\ Z mento de Bandos 2, Recursos 5
Disciplinas: Rapidez 2, Ofuouiçno 2, p, n0ncm Z, Quiecus 3 Virtudes: Convicção 4, Instinto 5. Corngem 5
Antecedentes: Srarus da Mão Nc14rn Z, Contatos 5, Mentor 3. Trilha da Sabedoria: Trilha <lo Poder e da Ym l111<•rinr 7
~'""""2 Força de Vontade: H
Virtudes: L',•nviu;.lo 4, lnstinm 4. Qir.ii:;cm 5
Trilha da obcdoria: TnlhadeCann 7 D oM 1NANTr nA M iiO NeoRA
Força de Vontade: 7 Histórico: São<» <lon11nan1e,; que tom.'lm as déciSl.'>c> dentro
Ju Mno Negra, embora '" 'er.160.., ~tcpm 1c1ma dele,. Contudo.
-ão poucos oo \Dmpirri:. 411e J<i oe encomramm com um dominante.
muito menos com um >c·r:1'1111, I" )J'tanto, para urn observador ocasi-
nnul, a dis[inçi\n en 11.: eb é ln,t:mk discutivel. Os dominantes são
calmos e control:idos brilhantes, impiedosos e san((uinários. So-
m<•ntc um tolode..all:nw um dominante sem ter a vitória 1,>arantida
des têm nh·eis formid:lve1S de poder político e k)rça 1:-ruta
Aparência: O dom mame fala pouco mas seu ponc altivo exa-
la uma aura de mdomabilidade Lle jâ a>Sistiu 1 ennrmc derrama-
mentos de sangue e o 'cu olhar sugere qul! de cst~ '<'1111'" t\'alwn-
dn as pessoas que conhece. Suas feiçõe, .inuviaram·'<' dc,iJo il
idade avançada.
Dicas de lnterpretação: Só e xiste um objl'tivo: ><.'rvir ~Mão
Negra. Não peça nadn a seus ~uhalrernos que voei! nnn pedili<i a si
mesmo. Você teria muito ])rH:?f'r en1 enfrentar car:1 u cnru ª"' n1u1ti·
dl'>cs da Camarilla, m:" sahc 4uc ganharia m111ro ['<llllll l•llll ata·
Á'i5A<;<;INO J)A MX> N l'GRA
qucs espalhafato>m como<''-'><'- Pense antes de ar.~r <' lOllMderc to-
H istórico: E'tes vampiro• d.:<hc:im--e exclush·amente à :inc das as opções - dgtr pn·l 1p1m<l.1mcme é agir m~ns li nnt'lllt'.
Jc marnr. lmp1l-<ll"<h e 1:-rutai-. '" :is.-i,<mos da Mão Negra apa,,<>am Clã; Assamica anuml""
SU<h pres.i>~nm dk1~ncia -UL >em4ue <15 \'Jt1mas destes assassinos Natureza; Direror
nem mesnm pcrcd•cm que estão em pengo até verem o rosto do Comportamento: Fnnfl1ico
ass;1.-ino. Js,n E,'" de> chegarem a ver um rosto. Geração: 7ª
Apnrêncim Oo oll100 fnos do assassino são insensíveis e distan· Físicos; Força 5, Ocsrrcw 5, Vigor6
t.s. T an 1o a v1J;i como a não-vida n!lo signifkam nada para este
1 1mpini; dL· Jc,trói a;. Jua. com a me<ma hrme:a. O assassino rem
1ma nc.~111. qul! mtl!nta como um símbolo Jc honra que lhe foi
~ld1) r<"r um alvo particularmente astuto
Dicas de Interpretação: Você n>lo fala rnuiro. Prc.re bn,.
rmrc arençao ao; pequeno; detalhes e nu,1nça, sutis," c,rcia
1emµre con;c1ente do que cxisre n seu rl.'.dor. Não deixe que 11l'·
11huma emoção escape debaixo de sun hlchada, rois ela;, dcnun·
ciam fraqueza.
Clã: Ganh>Tcl (Urbano) amitrib11
Nature:a: Competidor
Comportamento: \lonsrro
Geração: 9"
F'ISkos: rorça 5, Oe<rre:a 5, Vigor 5
Sociais: l:trhm.1 3, '.\fanipulaç:io 3, Ap1.11-.'.'nda 3

10<> ~nd lce. Aliados. Anu1gonlsra• e Outros


s • '

Sociais: \..;irisma ), Manipulação 5, Aparéncia 3
2 •
Comportamento: Valencão
Mentais: Percepção 5, Inteligência 4, Raciocínio 5 Geração: 12ª
Talentos: Esporre;J, Briga 4. Esquiva 2, Ex-pressão l, Físicos: Força-!, Destreza 3, Vigor 3
Graciosidade 2, Intimidação 5, Liderança 4. Manha 3, Lábia 3 Sociais: Carisma 3, Manipulação 2, Aparência 3
Pericias: Arqueirismo 3, Condução 2, ttiqueta 1, t\rmas de Mentais: Percepção 2, Inteligência 2, Raciocínio 2
Fogo 3. Herbalismo 2. Medicação 2, Annas Brancas 6, Perícias Talentos: Prontidão 2, l::.sporres l, Briga 2. t squiva 2, lntimid3·
Prollssionals: Venenos 2, Segurança 4. FurtMdade 4, Sobrevi- ção 2. .',,1anha 3, Lábia 2
vência 4 Pericias: Condução 2, Armas de Fogo 2, Performance 1,
Conhecimentos: Instrução 2, Cukura da Mão Neµra 4, Culmrn Segurança 2, Furtil•idade 2
da Camarilla 2. Enigmas 2, Conhccimcncos Expcrime nrndos: Con h ecimcntos: Compuraçno l, liwcsliir<tçâo l, Direito 1.
Tática 1-, Investigação 4, Lingüística 2, Medicina 2, Ocultismo Ml-<licina l
1, Política l, Culmra Jo S<tbá 3 Disciplinas: R<ipidC'z l , PoLência 2, Prt»"nça l
D isciplinas: Auspícios Z, Rapide: 3, Dominação 3, Fortüudc Z, Antecedentes: Mentor l, Recursos 3
Ofusrnção 3, Potência 2, :vlcu1rnorfow 2, QuicLu> 6 Virtudes: 011,_~ciil'ndu Z, J\uwconLrolc Z, Cor.agem 3
A ntecede ntes: A liado, l. Stmusda M~o Negra 5, Conrntoo 5, Humanidade : 4
Rchanh1 1 1, Recurse» 5, Lacaio' 2, Ritu:fü 1, Status d1> Sab'14 Força de Vo ntade: 4
Virtud es: Cnnvicç5n J, lnstmtu 4, Corngem 5
Trilha da Sabedoria: Trilha de Caim 7
Força d e Vontade: 9

MFM RRO NOVATO r>F UM CONVFNTO


Histórico: Juveru. e amb1ciow>. estes vampiru> ainda e>tâo
aprendendo como é a não-\•ida em uma cidade do Sabã. Eles po-
dem ser tamo Verdadeiros Sabàs como neófito; do baixo escalão,
depc;ndendo de terem ou não testado seu caráter em combate.
Estes aprendizes têm muito a p rovar, embora muita> vezes possuam
uma grande ambição.
Aparência: O novo rec ruta se encaixa no arquétipo "punk",
mesmo que apenas na aparência. Ele é durn como um prego e está
pronto a demonstrar isso. Enfokado com tacuagens, piercings e ou-
CT'as cicatrize;; (conscgilidas cm rir;uais ou nãn) , o ncófiro deixa aJY,l-
rcnre sua narurcza desordeira a rodos que encomm.
Dicas de Interpretação: Mc<mo quando csrá no;susrado, você M FMRRO 'EH()FRIFNT1" OF UM CONV('NTO
nunca J~ixa nin_1o!U~1n perceber. ~tl3 1icrst>nulil.la<lc nrrt1jlldn t! !tua Histó rico: Experiência, astúcia e conml05 dão a esrL>s vnmpmi;
hrurru11fad~ rommn-no popularª'"' olhos Jc seu, mmpanhciro>. Swis um::i \·antagem con1petitiva. Eles tént ll1l\tivaçãt1 l' cnt1hctc1n a hi
hnhi11dadl'' no muhu focilimm hasnimc a ohrc nção lk- d inhcitc 1. n erarquia >axial de seus bandos. À medida que umt inu:im ~anh:111·
que rn111Mm g.irnme a \'OCê a lgum rc;pcito dcnt rodo htind<l. Mas Jn confiança e s1 at11> denrm do b.mclt), 1>le>lU mprem su:1 nb1ig3ç~·
vod' tem um tempemmento independente, o que pode lht:' trazer na~ hatnU1as a fim t.le numcnt(lr e> :lpt1H, ... 1u<.. ~t;i<> ;1n... anc-itlt"" de "t'U·
prohlema> se nãn tom~r cuidadu. bind06.
Clã: Bruiah antitnb11 Aparência: O meml>roexperknie cnnhecc wu lugarc procu-
Natureza: Rebelde ra melhurá-lt)- t)<]Ue é necessário é que os outros IJc!rcebm o-iu~
voei' e>tá fazend('. Ele usa roupas escanJnlosas "jtím' ap:ir~nlcs. l!
membro experiente do Sabá é barulhento, anr1p5tico e ansia {J('I
at~nção, exatamenre como sugere sua aparência.
Dicas d e Interpretação: É mcrível coni.> as C(lts:l> s1mples-
mcnte "acontecem" a sua volta. Você sempre consegue SC1breviver
reerguendo-se pela amarra das botas. Devido a sua posturn calma
t.'m m~io ao caos, suas crescentes hahilidades de ma nipul,1ção e S\l
presteza cm ajudar os ourros. ninguém nunca su.pcita qu~ você é a
causa dos problemas. Dê um cspct~culo. mas foça·O de lllodo a
ganharnrençllocm vez de levanrnr s11spcirn,.
Clã: Nosfcraru amimbu
Narureza: Olho da TempcsraJe
Comportamento: Sohrcvivcnc.:
G e raç ã o: 1 o•
Físicos: Fnrça 3, Des1rew 4, Vi!(nr4

Gula cio Sai><1 2 10



Sociais: Carisma 2, Manipulação 3, Aparência O Físicos: Força 4, Destreza 5. Vigor 5
2

Mentais: Percepção 2, lnrcligência 3, Raciocínio 4 Sociais: Carisma 2, Manipulaçao 4. Aparência 4
Talentos: Prontidão 2, Briga 4. Esquiva Z, Expressão l, .Mentais: Percepção 3, lmeligéncia 2, Raciocínio 4
lmimidação 3, Manha 2, Láhia 3 Talentos: Prontidão 2, Briga 4. Esquiva 4, Expressão 2,
Pericias: Condução 1, Armas de Fogo), Dança do Fogo I, lnrimidação 3, InruiçAo 2, Manh~ 3, Esrilo l, L.'lhia 3
Armns Brnncas Z, Pcrfonnnncc l , Segurança 2, Furtividade 3, Pericias: Condução 2, Armas de Fogo 4. nn11çn do Fogo 2,
Snhrcv1vênci<1 l Aml3' Brnnc:" 4. Perfomu1nce 2, 5.?.:11n111ç~l l. Furtividade 3,
Conhecimentos: lnsrruçi!n 1, Segredos Ja Cidade 2, Snbrevi\·ência 2
Computação 1, lnvesLignçilo 1, Oculthmo l, Conhecimentos: lnstruçi'ít1 I, Conhecime11t•' de Área Z,
Conb~umcmtllk" E.s;;o1tloi 2 1nw~tig~<;at1 2, Poll!ini 2, Ocuhbmo 1, Cultura <ln Sahá 1
Disciplinas: Animalismo 2, Oorninaçüo I, Oiuscação J, Disciplinas: Domina-; ão J, ~orritude 2, 1 enebmsidaJ.: l,
Potência l Potência 2
Antecedentes: Contatos 1, Mentor 2, Recursos 2, Antecedentes: Contmm 3, Rebanho Z., Influencia I, Rccur>os 3,
Sllltus do Sah.í 1 Laca1<» l, Rimai> l, StatU> dn Sabó 2
Virtudes: Comci2nda 2. Auwcumrnle 3, Coragem 3 Virtudes: Convicção4, ln»tinlo 4 , Comgem 4
Humanidade: 3 Trilha da Sabedoria: Trilha do Poder e ela Voz !menor 5
Força de Von tade: 6 Força de Vontade: 7

M l-MHRO V f1FRANO DF U M CoNVC:N'lO


Histórico: Os veteranos do Sabá ;abem os camínhos. Tendo
lutado em inúmeras batalhas na <Jrnnde Jyhad, estes vampiros são
lnflexiveis, inteligentes e maldosos como o diabo. Embora exista a
possibilidade deles não serem os !(deres de seus bandos, os vNerancs
>ão vampiros realizados e não devem ser vi;ros com desprezo, re-
nham ou não coru;.:guidt> reconhecimento.
Aparência: O vNerano já participou de um grande n(1mcro
de baralhas e o seu olhnr pro''ª isso. Eln rrnz cicacrizcs de combate
qlle acentuam ninda mrús a imagem predatória que de cultiva. Ele
é nrni> velho dn que a maioriu de seu; companheiros de bando c
C\'ltn°' picrcmgs m°'lcrnos cm fovor das bnas e velhas rncuagcns.

I NQUISI DOR DO 5 ARÁ


Histórico: Es1e~ van1pir(>S eslJ<• t-nt rt.. tl' 111ais n1oti\1'ldl>s tl<1
Sabá. Ek> exi.btem para U\Ta1 a ;eila da mJluênciu infernal. O.,
lnqumdores devoram-se total e exclusivamente a sua causa, acre-
ditando que o infemalismo só serve para submeter a seita aos demô-
nios em vez de aos Antedilmianos. Os Inquisidores são oponentes
perigosos, não apenas devido a seus poderes pessoais, mas rnmbém
aos políticos.
Aparência: O lnquis1dor é dado às regalias dos cavalctros me-
dievais. embora use uma variação bastante moderna. Sua armadu-
ra é uma jaqucra de couro e o seu cavalo, uma morociclcra "enve-
nenada". Entretanto, sua espada continua sendo uma espada, pois
não é possível purgar a mancha do Diabo com armas modernas
Dicas de Interpre tação: Se alguém clesrespe1t:í-ln. chute al- vu lgnrcs. A expressão esróicn do Inquisidor serve como 11m :l\'i<o
mms rr~sei= e pronto. Você sahe que é l~l à >Cita e pode até mesmo pnra os oumY> de quão scriamenrc ele cncam s11n rcspnnsnbilidndc.
rnltx-ar novnment~sua não-vida 1;111 ri<co por da, como já fez inúme- Dicas d e Interpretação: Pro<-ul\! >iquef~, indivluuo.,que ven-
ras vt>~ no ra..,S(-td<>. No ~11t~111t,), V<JC~ nfi<><lt:se:tn•-.n ~1l1re <•S glórias deriam n almu e prh·c-os th1 opção. Você é acusado de nlío ter
Jo1n,~do - \·cxê e.... tfl pn)n l<l J):'lr:l en1 mr en1 ;iç;ic) 11ncdi..'l1a1ne1lre, nc11h11n1 SC:.'li'ó dl:! hurnur. Eles t!Sl~l> cerf<.l.."i. Es~e nãc' l.• Ufll ~L~untt)
Je;dequc alguém tenha um plano. Üll não. Tanto fuz. engraçado.
Clã: l.asombra Clã: Vemruearu:unhtt
Natureza: Frutâtico Nature%a: Pemtenl~
G-Omportamento: T rad1cioMllsta Comportamento' Juiz
Geração: 9ª Geração: 8"

211 Apênd\ce· Alta.dos. Antagonisras e Outros


• e


Físicos: Força 4. Destreza 4, Vigor 5 Clã: l'vh1 U<aviano amitrib"
2

Sociais: Carism~ 3, Manipulação 5, Aparência 4 Nature%a: Enigma
Mentais: Percepção 5, Inteligência J, Raciocínio 4 Comportamento: Solitário
Talentos: Prontidão 3, flriga l. Eo;qui\·a 2, Empa1i<t 4. Geração: 13ª
Expres.5ão 1, Interrogatório .3, l 11t1midação 3, ln tu ição 3, físicos: Força 3, De>i rl!Za 3. Vigor 4
Liderança 3. Manha 1. Estilo 2. Lábia 4 Sociais: Carisma 2, M'1nipu l<ição 2, Aparência 2
Pericias: Empatia com Animais 2, Cond ução 2, Etiqueta 3, Mentais: Perccpçã1.i.3, lnrc ligênc:i.a 2, Raciocínio 3
A1mas de Fogo 2, Ü3nça do Fogo 2, Arma:. Brancas 4 Talentos: Pronüdno 2, Briga 3, Intimidação 1, Manha 2, Estilo 1,
Conhecimentos: Instrução 2, C ultura da Camarilla l, Aire messo 1
Enigmas 2. lnvcst~fl'ação 5. Direito l, Lingüística 2, Oculrismo Perícias: Ofício 1, Condução 2., Armas de Fogo 2,
4. Polít ica 3, Pesquisa 1, Cultura do Sabá 2 Am1n; Brancas 2, Mendi~tir 2., Sei.1u1"lll1ça 2, Pre;tidigitação Z,
Disciplinas: Auspícios 2, Dominação 5, Fortitude 2, Presença 4, Furtividade 1, Sobre1•ivência 2
T aumacurgia 2 Conhecimentos: lnvestignç.~o 2, Direito 1, Lingüísrica 1.
Linhas T aumatúrgicM: Linha do Sangue 1, Manipula~ão Medidua l
Espirirual 2 Disciplinas: Auspíc ios 2., Fonitude J, Ofuscaç.ão 2
Antecedentes: Conrnros 5, lnlluênchi 3, Mcmor4. Recursos 3, Antecedentes: Recursos I, C'.on1 a11.-., 1
Lacaios 2, Status do Sabá 5 Virtudes: Consciência I, A11roco1llrole 2, Coragem 4
Virtudes: Consciência 5, Aurocon1role 3, Coragem5 Humanidade: 3
Trilha da Sabedoria: Trilha do A curdo Honrado 8 força de Vontade: 5
Força de Vontade: 9
p eRt:OiuNo/N ôMADe ExpFRIFN1F no S ARÁ
Histórico: Pionci ros. caçadores e guerreiros que podem ser
ajust<lUOs. estes vampiros sabem como sobreviver a té mesmo c111
"1rilhas LL1pi.nas" ou em te rrirórios da Camarilla. Seja soiinhow
com seu bando, eles sabem corno permanecer concentrados crn
seus objetivos e como chutar alguns - OLI muitos - traseiros quan-
do isso é necessário. Os nilmndeo experient~s foram endurecid06
pela noite nas estradas e pelos :111os. sentto décadas, de violencia.
Ande com cuidado quando estiva próximo destes indivíduos ou
pode ser que: voce não sobreviva parn encontrá-los de novo.
Aparência: O nômade experiente já adquiriu a "carranca
cowboy" cau>ada por muitos ano• f.yçanclo n viMa para enxergar à
distA'incia na e~cu ridão. Ele usa uma j04uera Jc couro surrada eufoi-
tada com algum de seus troféu~ - Of.SOS de J<!dos, costelas, denres
e coisas do gênero. Séu cabdo é compndo e sujo, p~metido pum trá>
e preso em um rabo de ca1•alo.
p t=RfGRJNO/NôMADE N OVATO DO 5 AJ3 ...\ Dicas de Interpretação: Você é hom dt: hn1,'<' e e;.tá sem~
Histórico: Viajar pelas t>srrodm; como um dos Amaldiçoados é pronto para uma. Às vezes você pensa antes de agir, o 4ue rena sido o
difícil para as jovens crfas do Sabá. A estrada é uma rc(llidadc dura. seu fim se não fosse por seus companheiros de banJo. Você encara RldL'
especialmente para aqueles que são considerados desc:irtáveis. Ain- mundo a quem é apresentado com um ar de hostilidade ou desdém, e
da assim, os jovens rccruras nômades rêrn rnuitas oportunidades despreza aqueles que parecem ser delicada; ou melindrosos.
para demonstrar seu valor diante du baD<lo. 1\ftnal d1-' cumas, se não
o fizerem, acab-.Jri'ío como ração de Lupinos ou dando boas-vindas
ao sol em uma cela do ca ix~ prego.
Aparéncia: O neófito nôm3de, parte Lestat e parte Mad Max,
usa uma combinação de couro com pedras de rua. Seus olhos obser-
vam cuidadosameDte o horizonte, sempre alérta para lobisomens
saqueadores e outras ameaças. Suas feições são encovadas e páli-
das, pois o direito de se alimentar é primeiro dos membros já compro-
vados do bando.
Dicas d e Interpretação: Você não sobreviveu aos Ritos de
Criação com o juízo perfeito. Suas ações bizarras e imprevisíveis
fazem com que os outros se distanciem. Você não é muito popular,
mas depois que demonHrar seu valor, sua sorte deverá mudar. Ou
pelo menos é isso que você espera. Mas se não conseguir, você verá
a Morre Final chegar 1enmndo.
Gula do Sabá lll
Clã : Tümisce tronos. Da forma que você entende, a seim é devotada à liberdade
Natureza: Sobrevivente - e o preço da liberdade é a vigilância eterna (ou pelo menos foi
Comportamento: Dçador de Emoções isso i.\lle você ouviu dizer).
Geração: 11• Clã: Ravnos anlitribu
físicos: Forç.a 4, Destreza 3, Vigor 5 Natureza: Monstro
Sociais: Carisma 2, Manipulação 2, Aparê11cia 4 Comportamento: Rebelde
Mentais: Perccpção4, lntcligi'ncia 2, Racioclnio 4 Geração: 9°
T11lenl os: Pro11mlíl11 3, ílrígn 4, faquí1•11 2, l11t1m1J11~íll> 2, Fisicos: Furçn 'i, Dc~t í():it 5, Vt).(tir 'i
Mnnha J, fataln 2, l..tíhln 2 Socinb1 Crn lbma 3. Mnmpulaçlio }, AparCnc1;1)
Perícias: Empatia com Ammais 2, Condução 1, Oftc1ns 3, Mentais: Percepção 5, lnLeligência 2, Racioc!nin 4
Armas de Fngo 3, Dança do Fogo 2, Ann3s Brnncas 3, Talentos: Prontidão 4, Esportes l, flrign 5, Esqu>va 3,
Segurança 1, Furtividade 2,Sobrei·ivência 4 Intimidação 3, lntmçlio J, Liderançn 1, Manha 3, Láhi<l 2,
Conh ecimentos: Enigmas 2, !nvestigaç.'lo 2, Lingüfstica 3, Arremesso 1
Políl!ca 2, Cultura do Sabá 1 Perícias: Empatia com Animais 2. Ofícios 4
Disciplinas: Animalismo 2, Auspicio.~ 2, Fortirude 2, (Manutenção de Motos), Condução 4, b:iqueca l,
Vicissicude 2 Armas de Fogo 5, Dança do Fogo 2, Amias BranClls 4,
Antecedentes: Contatos 3, Recursos 1. Rituais 2, Perfonnance 2, Se)(uranÇ<i 4, Furtivid<idc 4, Sobrevwênd(1 3
Starus do Sabá l Conhecimentos: Instrução 1, Enigmas 1, lnvestigaç;1o 3,
Virtudes: Convicção), Instinto 3, Coragem5 Lingüística 2, Culrura do Sabá 2, Culrura do Submundo 1
Trilha da Sabedoria: Trilha de Lilith 6 Disciplinas: Ammallsmo 2, Auspícios l, Rapidez Z,
Força de Vontade: 6 Quimerismo 4, Forticudc 'I
~~:----=-~ Antecedentes: Comaros 5, RccursL>S 2, Srnrus doSabil 2
Virrudes: Com·icçãoJ, lnsrinto4, Corngem 5
T rilha da Sabedoria: Trilha do Poder e da Voz 1nterior 7
Forçn de Vontude1 7

B ATl?DOR NOVATO
Histórico: Os batedores novatos compõem a maior parte dos
espiões do Sabá. Os batedores normalmente crabalham sozinhos ou
com um parceiro. Diferente de outros bandos da seita que atuam
como grupos de recollhecimenco, eles realmente se "unem" à Cn-
marilla ou aos anarquistas de urna outra cidade. Alguns vampiros
do Sabá sofre1n depressão e um sentimento intenso de solidão, acen-
cuados pela ausência da Vauldene.
Aparência: O baccdor se apresenta como um artista de teatro
de variedades na cidade que adorou, e rrabalha como DJ cm um
P t=RE'GRTNO/NôMADE V ETERANO DO 5 ARÁ clube popular entre os anarquisras e neóflros (e camhém o reba-
nho ... ). Ele US<l roupas de m<irca e corra os cabelos cu rcn~ rmrn que
Histórico: Estes vnmpims mercenários são bem-vim.los e res-
ele não fique empesrodo com o cheico de fumaça do clube. Tudo
peilado> em qualquer cidade mantida pdo Sabá devido a seus fei-
nele exsuda um ar de tranqOillil,1de, exceto seus olll06, que cc1•elam
ros lend.'\rios de bravura e mo11s1T1Jnc;idade. Eles e1•itam a polirica e a
seu medo de que descubram seu disfarce.
bierarquia urhana da não-vida em troca das estrndas que os crans-
formaram em monstros audaciosos, mesmo que um pouco rústicos.
Os peregrinos veteranos já viram de rudo - Lupinos, cercos, grupos
de guerra anarqu istas e a política dos anciões nas cidades por onde
passaram. Eles também aprenderam a lidar com tudo o que já en-
contraram, ...
Aparência: O nômade veterano se parece cxtremamcnre com
o "cavaleiro pálido" das lendas do oeste americano. Sua pele foi
maltrarada pelo clima rigoroso, seu olhar é cncrcabcn:o e seu sorriso
é um rosnado dentado.
Dicas d e Inte rpretação: Se alg\lma coisa se transformar cm
wn problema, mate-a. s~ não for um problema, pode ser 1.1ue você
qucirn matá-lo só pela emoção. Você serve incond icionalmente ao
Sabá ramo em pensamento quanto em seus atos, e a seita é sempre
sua primeira prioridade. No encanto, você não tem muita paciência
com os intrigantes e arisrocraras que "conduzem" a seita de seus
213 Apêndl<e: Aliados, Anragonlsras e Ourros
• •
• Dicas de lnterpret.~ção: As ve:cs suas performances são c!!.o Dicas de Interpretação: Você mame"c sua Humankladc para
2

hm1s 4uc vocG >Hé se t»4uccc de L(Ue é um espião. Seu <1111or pch1 mdhor se eocunder entre os idiotas da Cammilla, nms apesar disso 11.'\1
múska o consomL' L'. Lk tempo cm tempos. você tem d.· relembrar a cor-<1ção é completamente Sabá. Encreguc-sc coralmcnre à falsa lden-
si mesmo qual seu verdadeiro objetivo. É pr~-c6o t•quilibrnr o estilo ridadc que vier a assumir, até o ponrudc negar seu \'erdadciroser.
dt> n1lo-\'ida Je qLte \'OCê tanLo gtNa com sua re~ponsabilitbJe para Pense como sua "nova" pcThtmnlidaJc r cnsaria e nunca pcrn1im qu<'
comoSab~. sua vcrd~dcirn narurt'za emerja de baixo dessa fochada.
Clã: rnreaLfor anum'bi. Clã: Malbwion;~ anricrilm
Natureza: Bon Vivam N ature:z:a: Exccnrrico
Comportamento: Galante Comportamento: CamalcâL•
Geração: 11.' Geração: 9ª
Fisicos: Força 2, 1Je.,rre2a 2, Vil!or l Físicos: Força 4, De;rr.,za 3, Vigor4
Sociais: C',arisma 4, Manipulação 3, Apanôncia 3 Sociais: O irisma ~. Manipulaçfü14. Ap<1rência 1
Mentais: Pen.· epç.5o 2. ln1 e ligência 4. Raciocínio 2 Mentais: Perc.erção 4, Inteligência 4, Raciocínio 4
Talentos: Pm111id~o ) , Briga 1, faqrnva 2, Empa1b 2, TaleotOs: Prnntidão 3, Briga 3, Esqu iva 2, Empatia 3,
Expressão 2. Graci05tdadc 2. Manha}, Estilo 3, Lábia 1 Expre>sáO 3, Graciosidade 2, lalimidaçáo J, Intuição 2,
P ericias: Condução 2, EtiqucLa l , Armas de Fogo 1, Arma> Manha 4. Estilo 4, Lábia 3
Brancas 1, Performance 4, Furtividade 3, Sobrevivência 1 Pericias: Condu ção 2. Etiqueta 3, Annas de Fogo 2,
Conh ecimentos: lmtruçao 2, Compucaçllo 2, Lin(l1lí>tica l Annas Branc~' 3. Perform.mc~ 5. !:iegunnçn 2, h1r1lvlJ lllc 2.
Oisc iplim1s: A1"p1r11t' 2, Rap11k•z l, PLL'M'l\Ça 2 Snh1cv1vi•nt1:1 3
Antecedentes: lJc1uLJaJc A ILcmmivu 2, Ommto> 2, Conhecimentos: h~Lrtl<;no 1, Cultura d<i uunarilla J,
Rehanho l, Recursos 2 Compuração 1, Lingüí~tica l, lnvcstigaç~o4.CulruradoSabá 1
Virtudes: Consciência 2, Auroconrrole 3, Corngem 1 Disciplinas: Auspícios 3, Demência 3, FortituJc 3, Ofuscaçào4
Humanidude: 5 Ant.ecedentes: Aliados J , Identidade Alternativa 3, Comacos 3,
Força d e Vontade: 5 Rccur>o. 3
Virtudes: Consciência 3, Autocontrole Z, Corn~cm 4
Humanidade: 5
Força de Vontade: 7

lNTFRROGA OOR
Histórico: O, di;1bôlicos 111Lerrog<1dores do Sahá siio tl!i melho-
res quandn se 1r~L:l de t'XI mi r 111 Íom1:1çúe~. Usa m ln a Vici'5il uJe,
es:.eo '"JJllptrO> aperfeiçoaram a arle da tortura até suas pmfumle-..as
tmortms. Eles são capazes de arrancar todas as informações impor-
tantes de qualq uer prisioneiro levado a eles, independente de qui\n
resistente a v(tima acredite ser. Afinal d~ contas, eles têm toda a
eternidade para continuar tentando.
Aparência: O interrogador pode ter iniciado sua plTática de
cormm em si mesmo, a julgar pela grande quantidade de ptercmgs.
caruagens e mutilações ritualísticas que o adornam. Ele raspa a ca-
beça (para que os cabelos não fiquem sujos de sangue) e usa roupas
J3A Tf'l)OR E°Xf>FR IFNTF
Histórico: Os lmredoress~niores se rcsponwbili:am pelas ope·
raçõeo de reconhecimento mais delicadas, chef,'<UlUOao pon10 Je
perroniticar anciões e oncillae das cidades da Camarilla. A maiuua
d05 batedores rnais cxpcncntes. no entanto, persiste seu traballio em
segredo, reunindo informações e relatando aos seus superiores em
intervalos estabelecidos. Eles poderiam ter deLxado esse serviço pe·
rigoso h~ muicos anos, mas a emoção eo desl:'jo de ajudar o Sabá os
mam~m C'rn território inimigo. De vez em quando, eles são coloca-
dos em pares com no,·atos para fins de treinamento.
Aparência: O baredor experiente rem um aspectodespre cen-
sioso e muitos daqueles que o vêem acabam esquecendo completa-
mente sua aparência. Ele usa roupas finas - mas nunca espalhafa-
tosa~ (a não ser que seu disfarce exija isso) - e 'e cu idR bem. O
batedor tem cabelos compridos, mas pode coml.-losquando isso for
necessário. Afinal de conrns, de cresce ro<la,, ª'noite;....

Gula do Sabá 211


• 1-


de couro, borracha ou PVC, pois das sM mais fáceis de limpar ros. Seu sorriso é, ao mesmo rempo, genuíno e talso - é uma isca,
2

depois de uma seção particularmence '~gorosa de intcrrogatóno. mas de realmente sente prazer na companhia de ~us compatriotas.
Dicas de Interpretaç ão: bs;: é um l:x•m campo de m1balho D icas de Interpretação: Voci! se dá ao rrabalho de chocar e
pan• você. pois você tell\ t11l\a personalidade doencia. Nada lhe dá intimidar a:; pessoas com o seu comportamento bi:arro. A maioria
mais pnlZff e.lo 4u..- rnusar c.lor lllh outros - ou até ffiL'!>mo l.'m você. Jc >cus amigos sabe 4ue você tem algum 'icio, mas eles pemam que
A,, vc:es, dContece c.le suas vítimas ><>frccem "acidente>" depob que se trata d~ alguma droga,<' não .!e seu' próprill• comranheiros e
l'OCÍ' arranccm tudo o que precisuvu delas. f. esmmho como essas conhecidos. Quem se imporrn com u Gchennal A não-v1d:1 cem
coi.-;.:_ts actlntcct.>111. Ou1 ros \la1ni1irtJs cxi1res..,.aram sua prL'OCupaçfic1 que ser apmvcicaJa aqui e agnm. Além di,,.,, existem L>UtrO> pessoas
rdo füw de você e.,mr se comnndu m;m cruel " cada noirt' </tlC cm pu.siç&s Je pre>tlgio..: influência que tmçur:im o seu caminho
ps~a. m~s. om, isso iaz parrc .las s11<1s resr10nsahihdade:.. desrn mesma liimia, por que você não Jevena fo:er u mesmo!
Clã: TZlll11SCC Clã: PanJer
Natureza: Sádico Natureza : Malandro
Com portamento: Show de Horrores Comportamen to: Bom Vivam
Geração: 1O" Geraçâo: 8ª
Físicos: Força 2, Destreza 4, Vigor 3 Fisicos: Força 2, Destreza Z, Vigor 2
Socia is: Carisn1a L. Manipubção 5. Aparência 5 Sociais: Carisma 4. Manipulação 3, Aparência J
Meneais: Percepção 3, Inteligência 2, Raciocínio 3 M entais: Percepção 2, lnteligéncia 3, Raciocínio 3
Talentos: Promidao 3, Empati~ 5, lntcrrogatório 4. Talentos: Sriga l, Empatia 3. l:.xpressão 3, Graciosidade 2,
laruniJaçao4, Manha 3, Estilo 3, Lábia 3 Manha 3, Estilo 2, Lábia 3
Pericias:Oficio4(MoldaroCorpo),Conduç~o1, Etiqueta 2, Perícias: Condução 2, Eciqueca Z, Armas de Fogo 2, Dança do
Dança d<' l·ogo 2 Fogo l, Armas Brancas l, Perfonnance 1, Prestidigitação 1
Conheciroen ros: lnsmição 2, Cultura da Cam~ri lla 3. C o nhecime ntos: lnsrruçãn 2, Computação l, FinAnças 1,
Cultur.i do :::Oabá 3 Pollcica l
Disciplinas: Ausrk ios 2, Dorninnç>i<> 2, Taummurgia J. Disciplinas: Au,plcius 1, R;1pidcz J , Dominaçãu 1, ~01 à rude 1,
Vic:i~•itu<li: 3 Ofoscaçõo 2, Tenebrosidade 1, Mcmmorfrise l, Quiccus 1,
Linba.s T a umatúrgicas: Si:duç>io d11> Ch>1mns 1, Serpcnris 1, Vici,sirudc 1
Linha do Sangue 3, Manipulaçílo Espiritual 2 Anteceden tes: Rccul'>o> 2
Anlecedentcs: Rc·h:111h112, Rl•çurs(1s J, Smlu>dn S:1b:í 2 Virtudes: Cnmril'ncia 2, Aurcxnntn>lc· I, C1 •rn~vm 1
Virrudcsr L'i 111 vit·~·no l, Àlll ""' m 1mk· 1, t :i >rHf.ll'lll l H umnnidndl.': ~
Trilha da Sabcdoría: 1rllhn da Mort~ e da Alma 5 força de Vontade:;
Força de Vontade: 6

CARNIÇAIS
Às vezes o Sabá usa os camiçais com relutância para intcmgir
Cl>111 a '<1CÍL'<fadc mnrrnl e prnrc~t:i refúgh>:> comunitários durante as
hora; Jo di". Como"" Cainirns do Sab:~ rêm uma rcndêncrn a não
go.c;rar e nã<.> Cl1nfh1r en1 h11n1nnt1~, <JS va1n1J1r<JS Jn se1ra preferc1n
camiçais 4uc são múmais. A~."11' di!.>u, há horas em 4ue os carniçal>
humanos são necessários e, nes.a; h0rns, o ::iab{o foz llld<>o que for
preciso para assegurar lealdaJc, cheg:mdu ao ponw Je usar :1 Vicis-
sirude eu Laço de Sanguc para unir o servo an >CU mcstrc. (Cum
ccrrczo, um membro Jo Sabá nunca iria realizar o Laço com wn
ourro vampiro J.1 seita, mas que Jiabos. ele. >:io apenas hwnarn»....}
Os carniçais servem tamhém como alunento. bucha Je canhão e
acompanhanres (ou seia. bichos de estimaçiío).
A J,,'Tande 1na1clria d<l~ Yan1pin1s JH seit~ tr;:.1ta !'lt!U~ cc1n11ç<1'b C(>111
um desprezo ahsolutn. Não é incomum wr camiç'1b sertm usados
Histórico: Beher n sangi1i:i.l~ 11m Cam1ta euma d~s cxperiên- como iscas Jurante caçadas a Lupinos e muito> \'ampim; doSab:í
ct1s mais euforiames qu~ se pode imag1rn1r. O vici~dnem diahlenc têm o háhitn de matar os portadores Je má> notíci~. (),,carniçal!>
.:..1he n1uih) l11:1111Jissc1 e nât> Clllb~guc- mais parBr. U1n11.~Lt!nd<1 o são tamblm rcspons.ivcis por grande parte do trahalhode batedor
1n1;rrant<l, .:-i~j~1 e1n ctnni1clnhcir<l:o, ;.li! l1a11dcl~ seja en1 1nin11gos. o da seita - limpar refúgios, conduzir veículos comunitários, raptar
'ampiro P"'d"' "con l rnl~ t:m L11110 arrnncad,i precipiiadn de poder e vírimas e fazer a faxina depois de um esbat. /\vida de um carniçal
,eJ... de sangm:. do Sabá é, com certeza, precária e de péssLma qualidade. A qual-
Aparência: O vtcrado t!lll diablene ii calmo, gracioso e gregário. quer momenro seu me> tre pode decidir que ele sen•e melhor como
Ele se veste bem, utilizando-se da imagem de "irmão mais no"o" ou comida do que como ajuda, sem conrar <.JUe a maior parte das
"colegn bem sucedido" para ganhar a confiança dos outros ,·ampi- tarefas a ele acribuldas é perigosa, ilegal ou ambos.

2 15 Apêndice: Aliados, Anta.<ionlstas e Outros


Não é preciso dizer que são poucos os morrais que realmente p endemes, e criar antagonismos conLTa eles. Em gemi, os hando.-
procuram ali;Ltm envolvimento com a seita (assumindo que eles mamêm um ou dois carniçais durante alguns meseo ou anos~
saibam a lguma coisa sobre ela, o que é improvável a não ser que já depois os substituem. Obviamente, >âo poucos os camiça1s yue
sejam c.~rniçais e estejam cientes disso) . A maioria dos carniçais sobrevivem à substit uição.
mortais s~o conscritos que receberam a oferta de "servir e calvez
mnrrcr ou simpk'Smente morrer já." Os camiçfils se tornam proprie-
L Aço5 n i:- FAMf1 IA: As C A5AS
dade du bando, scn<lu raru reconhecerem um único mesrre, scvindo D 0 5 C A R N ICEIROS T Z IMISCE
a quem quer que tenha gritado mais alm ou mn is recentemente. Duranre séculos sem conta, os T :imisce vêm pratccando aam
Alguns indivíduos uprcciam o aspecto submisso desses relaciona- do cruzamento seletivo de seus criados mais confiáveis (ou pelo
mentos, n1as raran1eoce vivcn1 n1uico, subn1e1 idos fll>S caprichos menos mais úteis). No início da Idade Média. ailJ'uns anciõesdocll
deturpados de seus mc;rres ou morrendo pnra nlivi>1r o tl>dio de seus rea luaram uma experi~ncia de longo pcazo que envolvia oe;cudo
domadores. <los efoiros da infusão regulnr de virae no sangue de várias tamílra1
Ironicamente. os carniçais animais, costumam receber um tra- nobr~s da Europa O ricntnl. O resulmdo final, depoi~ de alguma
ramento melhor do que seus correlatos humanos. Isso não quer gerações. foi a criaçõ.o t.lt)S ca.n1iceiros: sere~ hu1nç1no~ co1n u1n tcn\·
dizer que os carniça is animais têm uma vida fácil; é comum seus po de vida grandemente amplindo e afin itlnde5 hen:dirárhc. v:lf:t
mestres darem formas monstruosas a eles, privá-los de comida nor- cum certas Disciplinas vampírirns 4ue siio cap;1z.es de deoenvol•cr
mal, enviá-los pa ra lutar concra seus inimigos e c hutá-los sempre da mesma forma que os Membros. Os carniceiros cambém prulu-
que estão nervosos. No entanto, a maioria dos vampiros do Sabá é zem natu rnlmt!nte unu1 vers1ío menos potlerosa til! viuU! vampírim
inteligente o bastante para perceber que os animais são completa· \)que os transforma em uma espécie de carniçal auco-suflcicnte
memc dependentes de seus mestres, e os cracam co1no se fossem um A lgumas vozes con.ervadoras entre os Demônios sugerem, no en-
novo recruta ou seu animal de estimação preferido. tanto, que existe mais coisa por crás da criaçllo dos rccorreme;d11
O Sab:l despreza a pr~tica Je criação de carniçais, mas acei- q ue simplesmente o sangue vampírico, e atribuem pane dos efci1a.
ta-a como um mal nccesMíno. Normaln1eme, cada bantio "tem à magia naturnl das terras da Europa Oriental.
pern1issão" para ter u1n ou dois carniça is - não que a]guém vá Mil anos atrãs, mais de uma dúzia de linhagens d1rnn1a' ,1e
apresentar uma queixa forma l contra eles se tiverem mais de carniceiros servia os T zimisce. Entretanto, várinsdelas forom exte1
um, mas os outros bnn<los podem enxergá-los como fracos e de- minadas durante a Inquisição e a Revolta An,1rquist~,duarnu1t1'

Guia do $ab.\ 216


(os Narov e Rurlwcn>kí) foram ab5cm~d<JS em familias sobrcvivcn- Cainiras do Sabá como uma e')ll<cic de "tiO!> fortes e -.órdidos" e
res por meio Jc ' 1,.1ml·ntc» l'ntre membro, de famílias diferences e sim, à repulsa. .\iisrun.• um nwml>m <lc um clã seh':lf!Cm da> colma.'
exmcm mmor«> ,k·qu.: outnl:>Juas (os Duche;k1eos Rustovirchc>\ com um Tzimi.!tcc t.• h.:rnpcrt.• :\ v<,11t.1c_lt:cl_1m unla grande 1..1uant1Jci-
se libcrrnr:un Jc"' T :1m1st:e e .igora servem outros mesrre, - uma dc da memalidade t-.cm1dcrrnl d<• c.1çnr e mntar sua parceira e
sugesrão oostantt.> pcn1,'0sa dada a propensao d05Demónios11 vin- você ct>rá uma boa idéia do que é um Bratov1tch. A familia se
ganças rrolc>11w1J:i, e rcqumtadas. Outros rumores atlrmam queº' emocn principalmente nn; selv;h da Amértcn do Norte. embora se
A'>amim~. os Scma~, os Giovanni e os T remere seguiram os pas;,o,, poos11 encontrar alguns P•"L'" nvan~ad1" na Américo do Sul, e as
d06 Ti11ni"í! t: culuvamm suas próprias linhagens de carniceiros. terras ancestrab dn fnmflia na Pol()nill, <1 il1lh '~ºde um mmanho
As q11;11 ro (;1111flrn Je carniceiros que sobreviveram aré a~ nc1ircH considerável.
de hojr silo consideradas espécimes deplorável> e compl,•111111c11t<-' (},membros d~• família Flr.11ov1tch não seguem a Humanidade:
perturhndos, cm qualquer padrão "normal". O incl'>to, a lit'<lllfllia, 11 et..'e é um conceito muiln cs1rnnh0 para eles. Cunosamentc, mu1tas
cambalhmo, a bcsllahdade, o abuso e o ativismo cm mmimcnt•" da; Trilhas da Snbcdoria do Snh~ 'e encontram igualmente dis;e-
i:olíticos marginais encontram-se entre os passatempo'""'" inofon- minadas pela famíha e um punh.1do de Brato\·ircb com prercnsõcs
st\'OS praticados pe~ tamilias rcvenams - e e>tc comprnt.tllll'llt< • ac.1dêrrucas preervaram al~uns cód1i:oo de moralidade antiquado<
tiu com que ele> sejam ,unJ" m.,is admirados por <.eu' me-m~-. que que a maiona do. ,-amprro, Já c'.:iucccu.
ob6ervam tais mornices depravada> com um j6b1lo perwrttllo. É D isciplinas: Ammaltsmo, Potência. VicL<Situde
comum os carniceiros >C~cm as T nlhas da Sabedoria do C::nh 1cm Fraq ueas: Os Brarovitch •e :angam lacilmeme -al;.'Un' Ji-
lugar dos códil(os humano> de moralidad"; de faro, mu1t1h J"' mm que eles são p,,cótico; Todos os tc>res para resistir ao frcnó1
revenanr. mais ami110.~ aceítam suas i rilhas mn1s plcnnmeni.: Jo t!!>tâo submetid05 a uma pen;ilid;idc igual a + 2 na dificuldade e,
que omros vmnpim' du s,1b6 Jc mesma idade, por 1ercm n~scido além dtSso, eles não se dão bem com mormis normais.
cm casas que vêem <1 m<>rnlidaJc rradicional com de1.preU1 ~ cons1 ·
deram os mortais "1·rn ntn1'" como seres inferior<'>· Os canlcciros são GRlMALO I
n1aiscapazc> Jc se l'll'-"''~11\ por humanos doquP º' vnmpiros com Antigos com~rch1ntcs ' "" c idHde,-e>nlllu italianas Jo século
HumRnidadc h:1ixu s1111ple>mcnre pelo faro de Lerem um~ pulsação XII, os Grimaldi, ainda dc.,fruium de 11m;1 posição lucrariva de m-
e esmrcm haht1 unJP, :1 rc;p1rar, mas não espere que eles sejam rermediáriosdosncg6cio> JoSaM mm n 'tJCicdade mortal. Cles;âo
~rrov.1dns cm um tUN> Je .:;1ica na faculdade, a não ser que te- rrovavelmeme a Jll;ll~ "nomml" ,1,,,, quillm famílias, embora seJ1g.i
nll>1m ,,do ucmaJ1" pam fa,.,rem um esforço deliberado a fim de <e que sua imensa riqueza<" ~l"<tnt 11111oqu 1mo "-'11 sangue vampínco.
<1\C.'l1,,1rcm na ""'l.JaJe (}, Gnmald1 nonnalml'ntC ,.,;,11r.,m:1J1,, i"'"' ocup.Ul'lll f'<"•Çôcs de
(}, C.'lm1~cml!> >Jo como rn; demais cam1çais, com a. oe~intes poder e nl\o é difCcil énull\1mr 11111 membro Ja família em um ~Iro
exc.-çé~: cargo polluco ou l'íll uma JlOM\<ÍI> Jc liderança cm uma companhia
• (},carniceiros produ•em um Ponro de Sangue por n1>ite. E.--e Je >Ua cidadt! naml. r>.::-0.: li n.bwncnto, O!> Grun.tld1 de.fruram de
sangue nlo ~ considcr.u.lo Cainirn e não pode ser u>ndo par.1 tnJa;, a:. riquewsque a v1d;11<:m a ofcreo.:cr, J~e escolas particula-
res e tutores, ,1té Íériasdec:identcs nos hotéis mais bem freqüenta-
criar outros carniçais, Abr<oçur corpos dos quais 'e rerimo' '• '"' ' "
l(ue 011 criar L.:1ços Jc Sangue. Um espectro t<.:m uma c~puuJt1 · dos, ra,.,.mdo pelos brinque.;!05 mmi; maravilhosos....
de de nnnuz1'n11111cnto máx.irrm if(ual a 10 Ponto> de Saui;uc , Além de promover oc; ohjc-tiv('~.. r<,LítiC{)~ Je SêU!s n1esLn1' ... , (\ ..
mHis um Ponto tlc Sllnguc para cada século ele existência. Grimaldi têm um sqrundo ohjcrlvo que ~ mantido em segredo parn
• Além dLl; Di.>ç1phnas, os carniceiros também herdam as traque- todos, menos os líderes da fomllin Ds tmciôc> GrimalJi acretlirnm
'!ll~ J;1 fomíha Ja llW•ma fom1a que um vampiro herda as fra- que a continuação de ;ua exhtl'noa tlt'pl'nd1' d.- 'ua utilidade parn
411e"ª' Jo ;cu d~. o Sabá e que a desrruiçao da Í:tmflia •ena lcnra e comrlern 'e '"'
Para ma" informações sobre os carniceiros das noice; Jc hoje, T;imisce um dia retira,scm •l'U aprno. Tendo L''º em m~nrc, '"'
wj<> o hvrn Ghouls: Fatal Addiction. Jogadores e 1'arrnJon.•' qUl' Grimaldi começaram a criar plano• dl' co111111t;enoa i13r:J rrnn,fcnr
qui;en:m Jado;. sol-reespetros hisróticos devem consulrar o Libcllu; a ICllldade da famflia no- Vemrue Ja C:am1rill.1 ou ac~ me,mo p1ri
o:; Giovanni, -.e um dt:i u C::nh<\ dcc1J1rque a existênciadosGrim 11.11
Sanguiois 1: Masters of the State.
ulm•ra>'°'1 sua ucih,lade. """ í: pl\'C1'° di::er<1uees;a 111formaçfü)
BRATO VIT<..H gararuina a coral de,crui~ãn d.1 Íilm1lmett><> f=c r<!velada, portanto,
Os Bratovitch, a mais bestialdnsquatro familias, norm:ilmcntc o~ pouco, pri\'ilegia,ln, qul' conh~'l:~m c,,..1> 1J~llli> trn.içoeuas fa:em
não se afastam de sua> propriedades rum is isoladas, onde 'riarn questão Je pennanecer bt>11\ lo11gc d1• "'""mestres.
cérbcros e outros ammab rcpul!Jlanccs, e de onde snem apct 1ns p:m1 A maioria dos Grimaldi segue a Trilha do Acordo Honrado ou
caçar Lupino1e outras bcsms Ja noite, seqüesrrar nrnvns e cavu lm, " T rilha do Poder eda Voz lmcrior. Alguns. no entanto, são conhc-
ou para servir como msrtcndores para bandos nômndes 110 Snh~. O, ciJos por seguir a Trilha de C.11111 (com a> devidas conccssõc~. pelo
membro~ dc<sa bm ílin 'ão, via Je regra, mais inumanos Jo que a fato deles não poderem cometer a diablerk). Cada vez mais m
maiori<t due. num"' carnict:iros, e se deliciam em sua perversidade e membros jovens da família vem rejeitando os "antiquados" códigm
seh-~gcna. 1\ m:noria Jo, rnmruosdo Sabá tende~ evirar :is terras de moral de seus amcpassaJos e adowndo <1 Hum:1nidndc, uma
dos BrarovH<h, 'i-11nndo-as <-0mentc quando e•l:iu rcnlmente de- marcha dos acomcdmcmos que allii.-c O> poucos T :imi.~ce qu.: oh-
w<perad°'. l•so n:ln ~ Je\ ido :10 medo- os Bratontd1 \'êcm ~ servaram a rendcncia

217 Apend>ee Aliados. Antagon1sra.s e Outro<


• •

Disciplinas: fl1pidcz, Dominação, FortítuJ< rertuhaçâ(> "padrão" - lll'1S H xlt" <h lll~tnhros da ' •
família <air<'ID
Fraque-..as: f ,,J,-. '" Unmald1 que já pas>aram pela ru~rd~Je <i.: alguma perturbaçfü•.
':'i'' umJo, a m,·mh1" d> Sah~ (hi<pos ou >Upenores) por LaçoJe
''llll!Ul'. I:" 1 tra,h, ln começou como uma medida de :.e1t11rança
ZANTOSA
r..irJ ~ rr.mtir q1:<' •"t 1nmn!Ji ni\o rmíssem o ::.abá durante >ua lon!;.) Os Zamosa não pari:<..em ter um mt>1i1 oqm.> JU>ttftque ·1 m
Lí..'nv1vt!n"-1.1 i..:l n L~(K-ietL•Jl.." nh 1rcal, mt1s aC:tbou se transform.i_ndo nu ação de >ua e>..i:.t<lncia; na vcn:bdc. >e 1 ergunt<irem a prI>;1;., ,.
em 1x111<0 """' 'I'" 11111 ruo form::il e um >inal de· maioridade nas
um vampiro comum do Sabá soh1c cks .1->t11111ndn 411e d, 1
111111 l·Hl<' hn1~. 1\ 11\ilÍ<" t•I Jt"' 1•m11piros do Sabá quase nunca invoca tenha ouvido falar das t'am01as Je c.1m1ce1ros - ele r~~prn .. ·,11
'Cll,hl'f\'O<; '" p<111< OS r1rimaldi CUJOS reinante> Co>m frrqi\rncia irn- com umolllar curioso. Parece que,, f.1111ilm Zm1t1»n Jumu m u· ~u
pl~I n su:.1 \'e >nl adi.· "'l lhrL• llS t:u m1ceir(p.;, scrã<1 \·istos cn1l'lo tnna "pcr- sua utilidade, e existe principalmcnlc para a cominu~çnodoes11l11
,1,, :ll ~i 1'1wl" q11:111ll• >, ~ •e, 11 fomflia decidir m11dar til• lnJo de vida decadente e comoJistã de ocus membrm e para d11çrtirn
Toreador antírribu. os Scrrcntco da Lm eº' T !imisce. Z.11111o> , o,
ÜRFRTU') quo já foram a nata da elite 0<JCi<1Ida l.:uropa Oncn1<1l. mtimJc.lJI.uu
EstuJu,1."(1'~~,t,1:1rh~. lr-. O~rtu" corue.guLrnn1 gnranl1 r il 4.:-L Ultt· "'.,; 'unú.ram. abandonando a tr,,Jidonal manipulação l<.XLll·~· Lu
nuidade de -u~ e1u-1énu<1<!Vltamlo1:hamar a arenç:io do SaM e nl de lon,,uo prd:o pela 'arM~ç:io de cuno prazo. !\as noc.t~ J, ~ .
:tl1mcnnnJ,, ,..,u, pltrono, T:urusce com um fluxo comt.mk dt entreº' princip.iisobicti\•" d 1 lamílLI incluem-se crime- tthiatS.11
int"nnaçocs ''"~mán.1'; da pesquisa. A família Orcrtm, 1;,tmilJa \·ício. o ml'rcaJt> nt:~rt• l' ., ll1U\"'C1.:ndt!ncia doo limicc.,<li çr~r,da
ori!!itnlmcntc r<>r h1bhotccános e dérigosd<>" senil< •rn T :11111-<~ ,lo dor e de ourras :.en,,1çO•:s. l°ll: !Ato, a única ra:ãoaparcnt< rara<lS
ln1r~no Bi:<mllnc>. mudou·«~ pruneiramente !"'" 1 1t~trn natal Jn Zantt»a nito rcrt1111 s1dt1 varri<l<•S P<'r um massacre or;ani:JJo1dJ
cl<t n.i curora Onennl e, dcrois, p;1ra o Novo MunJo. iuntmncnr<' Mlo Negra é qu~ (1' fl''ulrntl<'s n~1> fonam jus aos est<'IÇ•>s
com .is pnmdras onda, de colonl!ação do Sabá. Eles amda manrêm dispend1dos rara limpai '"'" apan,111wntos Jc cobertura, clul\-'
uma lortc prcscnç,1 nns terra, <la Nova Inglaterra e em nli::umns 1u1turnrl5 e ateJjê..,,
rro1·(nclas do leste do Canad~. Os Obcrtus podem ser melhor dcs· Recentemente, um l'X('ttrg<1 in ,,., 1111 ahalou a siruação da laml·
crit0> como cwnlmws, canto cm sua natureza solitária ' tuanto cm lia Znnt tl<i<I em Nn"a lurqu'" M:i i~ Jc 24 membros Lia famfli> 1
'uu busc.1 consrnn te por conhecimentos, os quais eles não necessa- maioria com uma rt!pulm;fü > im111:.J1vd (ln o impcc:'\vel qu;mh' l'-.h
riam~mc d.-,c1nm Suns pc-;qui;ns rendem para o paranormal: ser a reputação de um z~nlthil), for.1111 aecumdo> Je uma l 1m"
"cannça"• t 111rn'm"· hc<rns e ourras coisas que espreitam na no1· súbita e pavnrosa por S<'"' anui"''· A, in-.:•sri~ç\JL-,,,loS;1l>í ltor.im
h . ,"l.'Oth.'tlllll \"i.H"'-\Ullf,h
0
notavelmente ;upcrftu 11' (a llllUJc !'Cí't( rarcce rl'r 'ld<l ",J,1x
D1 m~,ma lnrni ''''" ,,..Crrimaldi,osübcrtus tamhém têm um que eles se mal em"), r<"<:d.,,,ndna fl°"""'
14uc11> .;rur""''trulli
'~'íct11" '"""''"til<' 110J,·na muito bem lc1<tr a sua destruição caso haviam sido pego> Ji:J1~anJ1•·>e ~ 111<11:1.1 Ol'j!ra - unm ""i'"'
1;,,,....11"< nh:r tt •111.•ln ;:.,1hí. Os ancii'>L-,, da família Oh«rtus 1cr.x!1- que.estranhamente, naoiu,ntic0t111m' nw~'Ut,-açãoda ln4u1..ii,i •
um l(lll a I'"'{l'lll "'c1... , lnlÍC<'lrlh é a chave p:11"1 o rmximo rª"'º A verdade. conhecida apenas pcl1> 111;11' altn e>ealãn da famn
ló~co da,.,., 1!11\fü >h11111.111:1: o Homo benus e,rá d~>tinaJo '"l,.,tituir Zamosa. é muiromab omim>'ª· Dur~nle<>s 1ilt1111os século•.," fa1:ú
o J lon10.1'~/;1t1Jr..~, .,~..Hl'I tt•mc1 L~ humano~ mOOern<-':- cxt~nn1nnnnn o lia Zantosa vêm guardando uma cr 1.11111 o c1n torpor que se acr,.J11n
homem Jc N<'illl•l"11.1!. Cnm "''e objetivo, a famaia realiza '" l'''n 'cr um \'ampiro Tzimbcc de id,1de muito avançada. Uma nrnw,cm
ências cn1n vá mio p.:1 muu1çUe.s Jo prncesso <ln Ahrttçt > l' d:l <n:iç:1o meados de 1997. a cripta na qual 'e encontrava o <:orpoem 1111c•lôo
de carniça", u'JnJooiituc d., vános "Membros" da C:1111:1rill11 cap· foi cncomrndn vmia sem aviso prévio nem evidências. Nenhum'
rurndos e de um :mc1Jo Tzimisce que foi tolo n 'ulit ie111e parn explicação foi dud<r até t> momcnro.
entrar volun1a1ümence em torpor em um<• vilc1 de pescado 1r<" rnn· )\ lllltiorm dos Zantosa estuda a rrilha dos Cátarns '""' ""'
t:rol 1JD retos Obcrru>, na.< redondez.is de Bo-.t<'ll· [., ..., eXf'<'l l~Ol l:h cnrm1:Nno '(lhe' beira o fanatbmo. e al!lt1ns observadore-; nimcnwm
aind.1 nlo miuxcram nenhum re,ultado<leim1t1vo. 111.1, .1 famflm 4ue :.i familia <'<tá mai:: open a >c>:uu º' 1orcador amitnbu Jo'lue a
~credita l(UC está pr<>x1ma de dc.oobnro >~gnxlo <.L1 perpctu:1~:!i•' da sen ir O> T :imisce. Al1mns in,lh·k.luos d<dicados ,lllotam a T nlh.1.b
exi<t.:nc1a Je um corniçal ;cm a necessidade de uma fonte de vrwc Morte e da Alma. ª""im e 11110 um crllT.tW rural que vhc cm conta·
\ .1TTtríricc..• '" únimncom os Bratn\'11 eh Al~'Uns rumore> persistente> afumam a
A maiona J,,., Obcrtus segue a Trilha da .\forte e da Alma, 1 exisrência dl' uma '<X•cJa.J,• '>('crl'ta l\odisca dentro da tamllJa.
1rilha da Hann1mia e a TrilbadoJ\cordo 1lonrado Recc111cmen· mas nenhum Zant<,..:11mn:n' admitiu :11"Crrnmcmc S<'i:UIT a 1 nlha
w alcruns ddt•s cnmrçarnm a estudar a Trtlha da .\1e1a11101fo>e, JeCaim.
,,sanJn ndapr~ ln :10 <Nt "novo homem" Disciplinas: Au,pÍliPs, P1<»l'n,:1, Vici"itudl·
D i.<dplinn" J\u,pkh,, Ofuscaç.ão, Vicissirudc Fraquezas: 0:-- Z::i11h 1-...:1 1( ·n1 11nl:1 \ lH1 t ndc cxtTemam1:ntc irnca
Fraquezos: 0s Ohcrtu> foram criados em busca de um ,1per- no que se rt~f.:re a resi'l 1r ~ t c·111:1, no q11alq1.1l'rtcntação. Por l>SO,
fci~• "" rll'lltll r111t'kc111:1 I, ~~ \'cres ao cu,ro da própria estabilidade; sempre 4ue um memb1o <ln ( 1mlli .1 ~exposto a uma exrerii'ncin
pm bs1>, dcs l'\li\11 prc11•e1N1' a sofrer de monotonia e oum1s desor- particularrrumte pra:zdm,u. de p1vrl' 1fr,er uni teste de forç;1 de
dcn' l'-'ilnhi.:ll:1' sumlares. A grande mnioria dos cornicciros da Vontade (dificuldade determmadn peh 1 '\"rrador, depcnJt.'nJ, 1u·i
farru li:i s11(1e du r•·rrmh.1çlio Ob-.c>s1iü,'Comrul'>Jt1 (v. Vampiro: A experiência em questão) Um;1í llh.o .-11:mfil.1 que o Zamo"t L"l~
\1 iscnr'1. I' 1.:. 222). A cml'riu do :-.lnrniJor. um Obcrtu> pode obcecado ou viciado n1qud.1 ~""' '~'"' p.1rt1cular (que P<i<lL '"'
e-01ll1l'r 11111.1 outrn 1'><'rcurr1çno, Jo c,tilo mrdccru1I como qualquer coisa, de>de tl'Jr uma nova Jro•.r.i nu eiqienmem " 111 1

218
determinada P'"içiioscxual, até aprndar um bom vinho ouse1vir de Ataque: Acúleo;, Je osso forn 1aJ11s pela Yic11>Sit udet6 tlados
alim~nwparo um vmnriw) e fod praLicam~nrequalqucr coisa para
expcsin1cnt~l-la nt)Van1e:n te. C>s Zancosa canilién1 s.Ho incapaze!:i Je R F[)RFSF:-lTANlF
usm sua Força tle Vnnrnde pnrn res1snr a qualquer poder sobrenaru- Apesar do seu Je.pre;;n pelo mund11mnrt'11,111u1tos vampir1>'lln
ml que"' 111ciie 1w direçilo ,le uma nova fnnre de prnzer e muims Sabá amda mam~m relações com a humanidade em maior ou me-
dele; Já enconrrnnim um tlm precoce nas mãos de Cainirns, fadas e nvr gr-<1u. Obviamente, o e$tilo de ruio-vida noturno desses vampLros
11ut r~s e natUl'<l:-i e..."itr~1 nha~. dificulta essa interação, por isso algum Cainitas utilizam a aiuda de
Q ... 1 rêt- tipos dt! Ct1n1u;:=1lt1 que vtert-111<1:, a s(>guir ,...ãc1 os n1ai~ ~n· carniç.ais para falar e agir em seu lugar. Esse.s cartuçais vivem
comrado; e111 r..:fltgtt1S do Sabá. O livro Ghouls: Fatal Addiction freqüentemente assustadiços. sempre olhando para trás com medo
também oferece uma grande vai iedade de carniçais que poderiam dos seus deturpados senhores ou sendo alvo da ira de outros vampi-
sen•ir ao Salxí eficazm~nle, além <le mais informaçõe> s.obre as idéi- ros. Muitas vezes. a paranóia consome até mesmo aqueles que não
as da seita sobre o assunto. recebem o estimulo constante do chicote de seus mestres, pois eles
vão lemamente submergindo cm um mundo de imrigas e traições
C(,RfirRo ( C.-0 oo l Nrr-nNo) sangrcnras.
O cérbcro é um cão p~rvertido. Os T:imiscc usam seu poder de As características que veremos a seguir representam um carniçal
Vicissitude para desfigurar horrivel menre os pobres animais, mr· "porra-voz", um cnadoque tem deveres que não envolvem avio-
nando-os ainda mais horripilantes. Os T zimisc:c preferem animais lência nem vigilância de refúgi0,.
gn-1ntk.·~ con1ll IYH1stit)1_.,: 1 r·11tt\\'l•ilL·r~ e c!\es de cr1ça, nn1s l l\llil<-1u1.-·r Fisico s: Força 2, n,·,ir~ia 2, Vigor 2
c..111inMcrvir~1. Sociais: Carlsmn }, Mnnlpu laçno 3, Aparencia 3
T'isicos1 J1ori,." 4, D,-,ttcza 1, Vigo14 M entais: Percepçao 2. lmeUgêncla 2, ll.aciocínio 2
Sociais: Não se aplica Talentos: Pronctdiw 2, Empatia 2, Lábia 1
Men tais: P1.:rccpção 3, lmdig~nci;1 I, Ruciucín ioJ Pericias: Conduç."io 2., Enquem 2, Arma> de F,>gn 1, Furt ividade 1
Talen tos: Pronttdão 3, Esportes Z, Briga 4, Esquiva}, Empatia l, Conhecimentos; Compumç.1o 1, [nvesttgação 2. Política 1
lntimid~ç5o 4 Disciplinas: Dominação I, Foni1 udc 1
Pericias: Fu rtividadt< 2 Virtudes: Consciência 3, Aurocon1role 3, Coragem 3
Disciplinas: Prn énci~ 2 Humanidade: 6
Força de Vontade: 6 Fo rça de Vontade: 4
Reserva de Sangue: 4
Ataque: Mordida/5 dados, Garras/3 dados N OVA<; M ANOB R A<; 0(' COMUA1t:: f)(' P t::RTO
Níveis de Vitalidade: Ok, Ok, ·I. -1, -2, -2, -5, lncapacitadu • Giro da Serra Elé trica: Est>1 m:tnobra tlcv;1>rndorn qrnL~c >Clll·
prL' resulrn na 1n<1rre da vícin1:i ou pelo 1nent)S num fe1·intel1Lt)
BAJULAIJOH U1C:l~Citanct:.
São roucos"' camiç.ais humanos que servem o Sa há por longos O agressor rem q11e, prime1ramenre, "empa br" Mia víuma com
períodos de rcmpo. Aqueles que o fazem c~m como dever principal tuna serra de catlei~ (isso rnmhém 11<xle ser feito co111 qualquer
prorcger ou cuidar das necessidades do refügio comunit:lrio de um 4-l rrna de C<)rl e e p1;:rfura 11tc, Cf)n1<> u 11l;-1e~r>a.Lh=t ()1 1 u1nf1fi1c:.:t), cc)11St>·
bnndr.. Es::>CS carni~nLc, sfin n1tlilH.~ veze~ h.clrriv..:lrn~11Lc defi)rnlndt>S gu1rHJo três Ol11naú, ~ucesti<lS r\tl te:-ote Je ata4t1t!. 4ue cc1usa th..t11u
pela Vici>smu.lc, o que ns prcntle a seus scnhMcs do Sabá, pms a ru1r1nal na vílim;:i. A vílilnn prcci."a ser hern :-i11< edida en1 un1 tt:Stt
sociedade morta l com cert.:za rejeitaria i.:~sas •lcfonnaçC>es. Nnr- de Destreza (dificuldade 6) para não frear "presa" na lâmina. Nu
malmemc. ll!> b<ijuladurco podem fazer o que querem, conwnw 4ut> turno seguinte. o atacame tem de puxar a serra para cu11a, rasgando
mvam leahnente ao senhor. No final, contuck1, eles são 111en >S mor· o corpo da vítima, esptm1ndo sangue para todos os [a,los e causando
tab e 1nuita& vezes têm mortes terríveis nas 1nâos <le seus cnléis uma quantidade bru tal de dano. Oepois que a lâmi na está alojada
guardiões, qu;;;ind<l i-;~> nãoaco11tece em co1nbate. 1~0 corpo da vítima, não é necessário nenhum teste para verificar se
A~ caracteri>ticas que veremos a seguir representam um rnm içal o ataque "atinge o alvo''. Esse nível de perversidade exige um teste
guardiãodefomiado pda V•cissitude. A maioria doscamiçaisdesse de Consciência (dificuldade 6) no ca;o do vampiro possuir um nível
tipo po;su1 urna... aparência... útuca . de Humanidade maior ou igual a 3 (embora os seguidores de algu·
Físicos: Força 5, C:X,streza 4, Vigor 5 mas trilhas possam n!'lo ser afligidos por esse tipo de mal-estar).
Sociais: Carisma l, Manipulação l, Aparencia O Habilidade: Destreza + Armas Brancas
Mentais: Percepção 2, Inteligência 2, Raciocú1io 4 Dificuldade: Nenhum~
Talentos: Pronci.dão 2, Interrogação l, Briga 4, Esquiva 2, Intimi- Precisão: Nenhum~
dação 2 Dano: T ipo da armn + 2
Perícias: Emparia com Animais 1. Annas de Fogo 3, Armas
Brancas 2, Furtividade 3 N OVA<; M ANOBR A<; DF. CoMRA T F." D r<;T ÂNCIJ\
Conhecimentos: Computação l, lnvcstigaçâo 2, Ocultismo 2 • Tiro Cinematográfico: Alguns candidatos a at1radoreosem·
Discip linas: Forriwdc l, Potência 2 prc insistirão em segurar a arma de lado como os gângster> e
Humanidade : 3 outrns caras durões dos flltnes de cine1na e TV. Talvez isso
Força de Vontade: 4 pareça uma coisa audaciosa, mas acaba com a precisão do tiro e,
• •
• muicas vezes, faz com que a arma pare de funcionar pois o neste livro possui um calibre realista; esta Característica foi incluída
2

carrucho que está sendo expelido pode ficar preso entre o ferro- meramente por consistência.
lho e o cano da arma. Pode ter cerreza que nada de bom pode Dano: O número base de dados jogados para avaliar o dano
resultar de um ciro como esse, mas parece que alguns especca- depois de um ataque bem sucedido. Todas as armas de foJ?O cau·
dores acham isso elegante. Esre estilo de oàrar também pode ser sam dano letal concra alvos morrais. Conrrn vnmpiros, as arma~ de
npropriado para quem não tem nenhuma perícia com Armas de iogo causam upena> dano por contu>ão, " não ser 4ue a caheça
Fogo, mns já assisnu muitos filmes, ou para um bandido cuja renha sido alvejada (o que adiciona 2 à dtficuldade e.lo ataque e 1
experiência foi adquirida nas mas, e não em um escande de riro. dado à Parada de Dados, co1tfonne descritu na página 209 Jn Vam·
Se um assalwnrc obrivcr uma falha crítica em seu tesce de Ar- piro: A Mrtscara), caso em que o dano é considerauo leraL
mas de Fogo enquanro tenta um tiro cinemacugráfico com uma Alcance: Esse é o alcance da anna cm merros. Uma arma
nnnn nurnm~tiln, '11.1 :mnn n~o -;('1 deiJrnrA de funcionar, como rnm· p<xJt! M.'r dl.-,pnnlLln de fttC:- c.lun"' vczc., C!-."it1 J1.,rnnLi: 11 ma~~ t'IL-'\t\.l t.:nSL~
hé111provornn\11111 rt'<·uo.iog1111doo hr.1çuddc p11ru tros, re,ultando <.> atuque (: considcnufo de 101111<1 dbtflndtt (ditkukludc ll)
cm modlllcador igual a -1 em todas as Paradas de Dados durante o CdT: /\cadencia máxima da amm- ou o número de tiros que
turno subseqüente (e qualquer outra ação realizada durante o ela pode disparar em um turno de combate.
mesmo turno). Uma falha crítica com um revólver não implica em Pente: O número de tiros que a arma acomoda.
penalidades especiais - talvez o cambor rebente ou pare de girar, Ocultabilidade: P = pode ser levada no bolso: J = pode ser
como acontece no caso de uma falha crícica normal. escondida em uma jaqueta e; C = pode ser ocultada sob uma capa;
Habilidade: Destreza + Armas de Fogo N = não pode ser oculta cm uma pessoa de forma alguma.
Díficuldade: + 1 Arma de Fogo Tosca: As armas de fogo toocas são mecanismos
Precisão: - 1 montados às pressas com o objetivo de disparar projéteis na direção
Dano: Tipo <.la anua do inimigo do atirador. É impossível conseguir qualquer coisa que se
• Spray: Os Lança-chamas emitem wn "spray" de fogo ao invé.s assemelhe 11 precisão com um método de nível tecnológico tão bai·
de um projHil-físico. A arrna lança um jato constante de cha- xo, mas a natureza descartável e o baixo custo destas armas (podem
ma>. semelhante a um esgutcho de fogo, que varre uma área. ser feiras com partes roulY<ldi1s de carros estacionados na rua) fa~m
Este spray funciona como uma metralhadora, adicionando l O delas uma opção viável em situações de emergência.
dados ao ataque padrão, e + 1 à dificuldade para cada metro na Calibre: Nenhum; varia de acordo com o projétil que você
área de efeito além do primeiro. dispara com a amrn.
Os svcessos s~o divididos. ço1no acomece no cMo de uma me- Dano: 3 (alguns modelos não têm dlma!'ll para auxiliara com·
craU1adora, e não se aplicam ao efeito do dano; cada sucesso resulta pressão e pode ser que causem apenas 2 dndos de thino)
em um nível de vitalidade de dano, que pode ser absorvido como Alcance: 5 a 15 metros
dcscríro na página 22 7 do livro Vampiro: A Máscara. CdT:I
Os Testes de Esquiva conrra um spray de fogo são feitos adici- Pente : 1
onando-se + 1 à dificuldade. Oc ultabilidade: B e se um policial a enconrrar, você esrará
Habilidade: Destreza + Armas Brancas em apuros.
Dificuldade: 5 Lança-chamas: É provável que um vampiro carregando umCI·
Precisão: + 1O lindro de líquido ,·olá til nas costas não dure muito, mas alguns mem·
Dan o: Especial bros do Sabá são tão devotados (ou loucos} que estão dispostos a
correr o risco, se isso signit1car atingir um número suficiente de
inimigos. O lança-chamas "dispara" um spray de combustfvel líqui-
ARMAS do a alta pressão contra o alvo, inflamando o líqmJo no momemo
O Sahá, levando em conta o fanatismo e a pen•ersi<lade em que ele sai da arma. Não é preciso dizer que é bastante difícil
inexperiento de >eus rnembrns, é conhecido por usar algumas annas conseguir um equipamento destes, além de ser estupidamente ile·
não convenctonais quando o assunto é violência. Não importa se gal. Observação: Se uma bala atingir o tanque, o Narrador deve
está alac.'mdo um póncipe da Camarilla com um lanÇ<l·charnas ou jogar um dado. Se o resultado for menor ou igual a 7, o tanque
estripando um motoqueiro desordeiro com um.a garrafa quebrada, explodirá, causando l 2 dados de dano agravado no usuário e fcnn·
o vampiro do Sabá não tem medo de se ferir, contanto que ele do rodos que se encontrarem ao redor; o dano é redu2ido em 2
macbuque ainda mais seus inimigos. dados para cada metro de distância da explosão. Mirar no caoque
aumenta a diflculd:1de do liroem 3 pontos.
ARMAS DE Fooo Calibre: N/A
Dano: Varia de acordo com a porcentagem do corpo
CARACTeR(STICA':) 01" UMA ARMA DI" F OGO
atingida. V. Vampiro: A Máscara, página Z?.7.
Calibre: O diâmetro do projétil lançado pela amm em questão. Alcance: J a 9
O calibre é dado tanto como uma fração de polegada (exemplo: CdT: N/A
calibre .45 significa 45/lOOde polegada de raio) ou em milfmetros Pente: 20 turnos de combustfvel.
(exemplo: 9mm). Entretanto, nenhuma das am1as apresentada~ O c ultabilidade: N (o equipamento pesa de 15a10 Kg)

Guia do Sabá zzo


ARM AS B RA N CAS D a n o : Força + 2
Ocultabilidade: C
CARACTFRfSTICAS DF UMA ARMA F3RANCA Fo r ç a Minima: 2
D a n o: O niímero base de dados de dano que devem ser joga.- Serra: A serra de cadeia é uma lâmina de serragem movida a
dos depois de um ataque bem sucedido. No caso de todas as armas gás ou eletricidade usada para cortas árvores. Ela é impiedosa quan-
brancas, esse número se baseia na Característica Força do persona- do usada como uma arma, pois atravessa a pele como uma faca
gem (e Potência, se houver) mais o número de dados determinados quen te corta manteiga. Ela é também bastante desajeitada e as
pelo tamanho, massa e formato da arma em questão. tentativas de usá-la como uma arma estão sujeitas a uma penalida-
Ocu l tab ilidade: A quantidade de roupa necessária par.a de igual a + 1.
manter a arma ocu lta. B = dencro de um bolso; J = sob a jaqueta; Dano:Força +4
C = debaixo de uma capa; N = a arma é muito grande para ser Ocultabilidade: N
ocultada. Forç a Mínima: 2
Força M ín ima: A Força mfnima (a Pocência pode ser adicio- Cutelo: O curdo, urna faca de cozinha quadrada e pesada, é
nada a este rotai) que um per~onugcm rrccisa rer a fim de poder surpreendentemente rápido. Eles são usados para cormr galinhas e
empunhar a :21fll'ülern conlba1c. legu mcs e provomm um efeito s im ilar quando usados na anaromfa
humana.
ARMA5 D12 CONTU5AO Dano: Força + 1
Garrafa: Ubí4ua e <lc camanho co1wenicnrc, as garrafas funci- O c ultabilidade : J
onam bem como porretes irnprovis<idos. Se quehn:ir, a garrafo rorna- Força tvlínima: 1
se uma arma pontbgu,la de perfuraçflo que cau&~ dano letal. Que- Machete: Uma íaca pesada, larga e semelhante a uma espada
brar urna garrafa de forma que ela se torne uma arma pontiaguda que é usada para abrir caminho em florestas com vegetação rastei-
funcional, e não apenas um punh;idode vidro d~spedaçado, é dtf~­ ra . o machete toma-se brutal e mtimi.Janle quando é usado como
cil e está sujeito à opinião do Narrador. uma arma. Muitos bandos Sabá do México <JJotarnm" machete
D an o: Força como sua arma predileca.
O cultabilidade: J Dano: Força + 2
Fo rça Mínima : 1 Ocultabilidade: C
Marreta: Esta descrição refore-se a uma marreta de construção, Força Mínima: l
usada principalmente para quebrar concreto e out ras peças de alve- Gancho para carne: Os ganchos para carne sãn usados em ma-
naria. Mesmo nas mãos de wn homem ou vampiro comum, a marrctll tadouros e indústrias de embalamento de carne para movimentar
é capaz de arrebentar crânios como 5(' fossem melões maduros. Ser ou pendurar a carcaça de animais de mais de 50 kg. Embora sua
pego carregando uma marreta por aí é um bom modo de passiir uma eficiência como uma arma seja questionável - sua forma curva
ou duas horas no banco de trás de umn viatura de polícia, com uma tende a ficar presa nas vítimas - a quamidade de dano causado é
possível parnda adicional na cadeia Ja cidade. significariva. Além disso, sua aparência perversa impressiona bas-
D ano: Força + J tante qualquer possível inin1igo.
O c ultabilid ade : C Dano: Força + 1
For ça Mínima: 3 O c ultabilidade : J
F o r ça Minima: 1
ARMAS Dl: P t:R F URAÇÃO Navalha: A navalha ci1usa uma pcque1m <.jUantklade de dano,
Armas de perfuração causam dano letal, a não ser que haj a pois sua lâmina fina não provoca ferimentos profundos. Contudo, o
alguma coisa especificada em concrário. corte preciso produzido por da pode ser uestrutivo qua ndo aplicado
Tábua com Pregos: A tábua com pregos, a anna arquetípica de em vasos sangüíneos imporrances. Ela pode também ser uSllda para
um bandido, é barata, ameaçadora e perigosamente eficiente. A abrir a pele quando se deseja descascar lentim1ente a vítima.
policia não vê com bons olhos aqueles indivíduos que se armam D ano: Força -1
com instrumentos de destruição tão evidentes. O dano causado por O c ultabilidade: B
uma rábua com pregos pode ser a~orvido como se fosse uma arma Força Mínima: l
de contusão, mas o dano restante é considerado letal (e, portamo,
não deve ser dividido ao meio no caso de vampiros).

22 1 Apêndice: Aliados, Antagonistas e Outros


,,
l NDICE R EMISSIVO
Precursores do Ódio .......................................... 26, 60
A Ravnos cmtitrib11 ................................................. 27, iO
Antecedente> ................................................................ 90 Salubri anmribt' .................................................. 28, 72
ldemiJaJe Alternativa ........................................... 93 Serpences J a Luz ............................................... Z8, 74
Memhro d<l Mão Negra ........................................... 93 Tore;idor ant.úribu ............................ .................. 28, i6
Ritmn~ ...................................................................... 94 T rcmcrc antítribu ..................................................... 28
Stm us do Sab6 ......................................................... 94 T zunllice ................................................................... 26
Antitribu ................................................................... 15, 25 VenLntt: aniitribu ................................................ 29, 78
Arcebispo ...................................................................... 33 Clima .......................................................................... 193
Armas .......................................................................... 220 Código de Milão ..................................................... 19, 21
Arma Branca ......................................................... 221 Conv.:nção dos Espinhos, A ............................ 11, 16, 17
Arma Je fogo ........................................................ 220
Arquétip\is ..................................................................... 86 D
Camaleão ................................................................. 87 Diablcrie, A Revolta Anarqui~rn e A ......................... 13
Capitalista ................................................................ 87 Disciplinas ..................................................................... 97
Enigma ..................................................................... 87 Criação de ................................................................ 97
Guru ......................................................................... 87 Demência .............................................................. 104
Olho Jt1 Tcmpcst<1de .............................................. 87 Erupção Lunática ............................................. 105
Sádico ...................................................................... 87 Espelho Despedaçado .. .................................... 104
Shvw <lé Horrureo .................................................... 87 Flagelo Pessoal ................................................. 105
Sociopata ................................................................. 87 Mal·estar Prolongado ...................................... 104
Reesrr ucurar ..................................................... 105
l3 V nn rnde de Ferro e ......................................... J05
BanJv(s), 0(;) .............................................. 41. 82, 191 Magia Koldúnica ................................................... 121
Bispo(s), O(s) ............................................................... 33 Myrh.erccri(l ........................................................... 106
Absorção da Aura ............................................ 106
e Absorção da >--lente ......................................... !08
Carra na Manga ............................................... IO!i
CarJcal(i.}, O(s) .................................. ........................ 32 Enigma Fancásrico ........................................... 107
Cnm1ç:1is ..................................................................... 215 Lugar Comum ................................................... 106
Carniceiro,, ............................................ ...................... 216 Proteção Conrn1 Fadus .................................... 106
Braco\'itch .............................................................. 217 Roubar a Men re ............................................... 107
Orimaldi ................................................................. 217 Visão das Fadas ............................................... lCó
Ohcrtu:, .................................................................. 218 Necromancia ......................................................... !Ob
Zanrosa ................................................................... 218 Linha de Mortuus ............................................ 108
Cidades do Sabá ......................................................... 195 Riruais Nccromânricos .......................................... 110
Clã> Bisbilhotar a Mortalha ..................................... 110
As.5amita anti.t.ribu .............................................. 26, 52 Estrondo dos Malditos ..................................... 110
Brujah antitribu .................................................. 26, 56 Fantoche ........................................................... 110
Oangrc 1 an orribu ........................... ................... 26, 58 Frieza <lo Esquec1menlu .................................. 110
lrmflno de Sani,'Ue .......................................... .... 26, 54 Luz Misteriosa .................................................. l lv
Kiasyd ................................................................. 26, 62. Rituais de Taumatt1rgi;i Negra ............................ 10!
Lasombra .................................................................. ZS Chamado da Hnste .......................................... 102
Lnsnm brn ant itribu .................................................... 39 Domínio Secreto da Praga .............................. 103
Malkavian amirribu .......... ................... ....... ...... 2.7, 64 Escrnvizm· <> lntrusv .......................................... lOZ
Nosferatu antitribu ............................................. 27, 66 Felil. New11m ..................................................... 102
PanJero ........................................................ 2 l, 27, 68 lnccrior do Abismo ........................................... 104

Gula da Camarilla 222


• •
• Maldição de Édipo ........................................... 102
2

Porws FechaJas ............................................... l 03
Vídeo Nefas ....................................................... 102 Espada de Caim, A Organ ização da ........................... 29
Rituais Taumat(1rgkos .......................................... 119
AderênciJ do Inseto ........................................ 120
Caminhar nas Chamas ..................................... IZO
F
Dominó da Vida .............................................. l l 9 Filho> de Drncon ......................................................... .40
Dor ela Viúva ................................................... 119
Enlouquecer Máquinas ................................... L19 G
Olhos <lo Falcào Noturno ................................ 119 Glossá rio ........................................................................ 46
Pele de Papel .............................. ,..................... 121 Goulet, Robert ................................................................ 8
Rastro Luminoso <l<l Prc:;a ............................... 119 G ratiano .................................................................. ,..... 13
Recorrer à Ti.:rru N8t;'ll .................................... 120 Guerra Civil StibA ......................................................... 17
Reflexos <la Segunda Visão ............................. 120 Segunda ................................................................... 19
Torrente de Sangue ......................................... 119 Terceira .................................................. ................. 19
S<inguinu~ .............................................................. 112
C;1minhrn< de Caim .......................................... 114
Entidade Cono::tngüínea .................................. l 15
H
Ül:scah .............................................................. 113 Habilidades ................................................................... 88
Octopod ............................................................ 112 Conhecimenn'' ........................................... ............. 90
S<mguc dt! um Irmão ....................................... 112 Cultura do Submundo ....................................... 90
T:ium:11urgia .......................................................... 116 Dou crina da M~o Negrn .................................... 90
Linha da Vingança Parema, A ......... ............. 117 Perícias ..................................................................... 88
Linha de Mane, A ........................................... 116 Aliciamcnto ............................................ ... ......... 88
Taumaturgia Negr:1.......... ....................................... 98 D<1nÇ3 ,lo Fogo ................................................... 89
Drenagem E>-piritual ........................................ 10 1 Talento> ................................................................... 88
Fogo do Inferno, O ............................................ 99 Adivinhação ....................................................... 88
Linha de Phobos, A ......................................... 100 Mendigar ............................................................ 88
Tenebrosidade ....................................................... 111 Hardestadt .................................................................... l 5
Âmbito de Ahriman ......................................... 112 Hul ul ...................................................................... 52, 53
Cárce re ............................................................. 112
Escuridão Interior ............................................ 111
Somhrn Esc rava ................................................ 112
I
Travessia das Sombras ..................................... 111 1nfe rm1listas ................................................................... 40
Vale rcn .................................................................. 121 llnquisição
Agon m ............................................. ................. 123 Mortal ...................................................................... 15
Fim do Tempo .................................................. 122 Sabá .................................................................. 36, 186
Sentir Vitalidade ............................................. 121
T oque Anestésico ............................................ 122 L
Toque Ardente ................................................ 122 Legalistas ....................................................................... 3í
Vingança clé Samiel ........................................ 123
VicissituJe ............................................................. 123
Casulo ............................................................... 124
M
Depredador Quiróprero ................................... 123 Manchu ....................................................................... 201
Incorporar-se i't Terra ....................................... 125 Manobras de Combate a Oistânci;1 ........................... 219
Sangue Ácido .................................................. 123 Manobras de Combate de Perco ................................ 219
S::tngue Manchado ................................... l 24, 125 Mi.lo Negra, A ............................................................... 34
Sopro do Dragão .............................................. 124 J\.{odelos .................................... ................................... 205
Ducws ............................................... ............................. 34 Moderados ............... ...................................................... 38

indice Remissivo
' •
• '
Vaulderie ......................................................... 154

N lgnoblis .............................................................. 44, 158
Narrativa ..................................................................... 165 Benção da Áspide, A ....................................... 160
Dança do Sol .................................................... 160
o Derram:.imemo de Sangue .............................. 159
Revel:ições ................................................ ........ 161
OásL~............................................................................ 44 Rito de Ação de Graças .................................. 159
Ordem de Saint Blaise. A ............................................ 39 Rico de Aceitação ............................................ 158
Rito de Contrição ............................................ 159
p Ri.to de Fidelidade ........................................... 159
Ri ro de Furcivida<le ......................................... 160
Panx1u ia:, ....................................................................... 43
Rito da Hospitalidade ..................................... 161
Pertu rbações ............................................................... 161
Rico Marcial ..................................................... 159
População Sabá ...................... .................................... 197
Tesres de Dor ................................................... 160
Prelúdios ......................................................... ............... 86
Práticas Especiais da SeiLa ................................... 161
Priscis, O(s) .................................................................. 32

Q 5
Sacerdoces de B:mdo, Os ............................................. 34
Qualidades e Defeitos .................................................. 95 Serafins .......................................................................... 36
Físicos ....................................................................... 95 Status Quo, O .............................................................. 38
Madrugador ..................................... ................... 95
Preguiçoso .......................................................... 95
Vitae Infértil ...................................................... 95
T
Vulnerabilidade a Prata .................................... 95 Tema .. ........................................................................ 19l
Mcntai> .................................................................... 95 Templários, Os .............................................................. 34
Flashbacks .......................................................... 95 Tíwlos ........................................................................... JO
1mrospecção ....................................................... 95 Trarndo de Sustentação, O ................................... 17, 19
Sociais ........................................... ........................... 95 Trilhas Ja Sabedoria ............................................ 82, 127
Responsabilidade Especial................................. 95 Acordo Honrado, Trilha do ................................. 139
Santidade ........................................................... 95 Caim. Trilha de ..................................................... 128
Cácaros, Trilha <lo~ ................................................ 130
Coração Selvagem, Tnlha do ............................... 137
R Harmonia, T rilha da ............................................. 139
Refúgios .............................................. ........................... 43 Lilith, T rilha de ..................................................... 141
Regente .............................................. ........................... 31 Morte e da Alma, Tnlha da ................................. 132
Revolrn Anarqubca e A Diablcrie, A ......................... 13 Poder e da Voz In terior, Trilha do ...................... 144
Rú;e ................................................... 44, 146, 184, 187 Revelações Malign<1s, Trilha das ............ 36, 40, 135
Aucroritas ......................................................... 44, 146 Tzirnisce do Velho Mundo, Os ................................... 39
Banho de Sangue, O ....................................... 147
Caçada Selvagem ............................................ 157
Dança do Fogo ................................................. 150
u
Ulrra-C<mservadores .................................................... 39
Festim <le Guerra, O ....................................... 156
Festim de Sangue, O .. ..................................... 147
Fesrivo dei/o Estinto ........................................... 149 V
Jogos de Tns1into ......................................... ..... 150 Vauldcric .............................................................. 84, 203
Juramento, O .............................................. ..... 146 Verdadeiro Membro do Sabá ....................................... 41
l\1onomacia ........................... ,........................... 151 Vi ncu lum .............................................................. 84, 155
Pallu Grande ...................................................... 152 Níveis ..................................................................... 155
Rims de Criação .............................................. 148 Violador do Sangue, Lugoi ......................................... 15
Sermões de Caim ............................................. 153 Visão ln terna, A ........................................................... l2

Guia da Camarllla 2 24
FEITO POR THIAGO
ACODESH
Msn: Uchiahthiago123456@hotmail.com

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