Materiais e Equipamentos

INCÊNDIOS FLORESTAIS
MATERIAIS E
EQUIPAMENTOS
2008
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
§ BROW, A.A.,DAVIS, K.P.,1973. Forest Fire Control and Use, Mcgraw-Hill Book Company
Series in Forest Resources, New York, (2a ed), 686p.
•Fireline Handbook - NWCG Handbook 3 National Wildfire Coordinating Group – Washignton DC

– November 1989
§ FULLER. M., 1991. Forest Fires, Na Introduction to Wildland Fire Behavior, Menagement,
Firefighting, and Prevention, John Wiley & Sons, USA.
§ MANUAL do Curso de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais - Corpo de Bombeiros do

Estado do Paraná – 1975
§ S 390 Fire Behavior - United States Forest Service – 1981

•National Fire Protection Association (NFPA) – 1976 - Fire Protection Handbook – Fourteenth
Edition
REVISTA DA ESCOLA NACIONAL DE BOMBEIROS (ENB) - Portugal, Jul./Set., 2003, 50p
§ SECCO Orlando Cel, 1982 - Manual de Prevenção e Combate de Incêndio

§ USDA - Forest Service – Helicopter SAFETY SUMARY - Pacif Southwest Region 1987
§ VIANA, Ronaldo Soares – Ctba PR 1985 - Incêndios Florestais – Controle e Uso do Fogo
§MANUAL de Combate a Incêndios Florestais do Corpo de Bombeiros de São Paulo - 1ª Edição -
2006
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
§ Nas ações de combate a incêndios

florestais, as ferramentas e aparelhos
ocupam papel de destaque, uma vez
que os trabalhos desenvolvidos, na
maioria das vezes, nas áreas de
incêndios, são inacessíveis ao
transporte moto-mecanizado terrestre.
INCÊNDIOS FLORESTAIS – Materiais e Equipamentos

§ Resta assim o transporte do material

portátil pelo próprio homem ou por
aeronaves.

§ O material deverá estar sempre

reservado e disponível para o pronto
emprego.

§ Os materiais de corte (enxada,

machado, pás, foices, facões, etc.)
devem ser destinados exclusivamente
para tal finalidade devendo ser
marcados, acondicionados em locais
previamente determinados e ter
manutenção periódica.

§O tipo e a quantidade de
equipamentos para combate a
incêndios florestais dependem de
vários fatores:
§ Características locais;
§ Tipo de Vegetação;
§ Relevo
§ Tamanho da área;
§ Pessoal disponível.
BOMBAS
§ São equipamentos hidráulicos

destinados a deslocar líquidos para a
extinção de incêndios florestais. As
bombas poderão fazer parte de uma
viatura de combate a incêndios ou ser
independentes.

BOMBAS
§ Sabemos que a água é o agente mais

eficaz para o combate a incêndios,
portanto sempre que for possível ela
deverá ser levada ao local do incêndio.

BOMBAS
§ Caso seja possível se aproximar de

um incêndio florestal com uma viatura
de combate a incêndios tipo ABT
teremos uma certa capacidade de água
e uma bomba para lançar o agente
extintor.

BOMBAS
§ É comum na prática do combate nos

depararmos com locais inacessíveis, e
caso haja próximo uma fonte de água
poderemos lançar mão de bombas
portáteis que serão muito úteis.

BOMBAS
§ Existem bombas portáteis onde se

necessita estabelecer uma coluna de
água para se iniciar o bombeamento e
também bombas autos escorvantes
onde basta funcioná-las para se inicie
o bombeamento.

Bomba Flutuante
Bomba Mosquito
Bomba Alta Pressão /

Baixa Vazão
BOMBAS
§ As bombas possuem acessórios para

seu manuseio como mangotes para
sucção, mangueiras e esguichos.

Derivante Esguichos
Mangueira Válvula de pé
BOMBAS
§ Devemos sempre lembrar da

previsão de combustível sobressalente
se utilizarmos bombas no combate aos
incêndios florestais.

Gasolina
Óleo 2T
Óleo Lubrificante
Óleo Diesel

FERRAMENTAS E APARELHOS
§ As ferramentas e aparelhos são

empregadas no ataque direto e no
ataque indireto aos incêndios
florestais, devendo seu ser exclusivo
para tal atividade.

§ As ferramentas devem ser utilizadas

de forma correta, observando-se
condições de segurança, tanto no
transporte, quando no trabalho de
campo.

§ Quando se anda em linha devemos

manter um mínimo de 2 (dois) metros
entre os componentes da guarnição, e
na construção de aceiros esta
distância deve ser dobrada para 4
(quatro) metros.

2m
§ O manuseio correto das ferramentas

poupa o combatente de esforços
desnecessários, como por exemplo
elevá-las demais não fará com que o
serviço tenha melhor qualidade,
somente desgastará o combatente.

FACÃO
§ É empregado para
se marcar a linha de
aceiro a ser seguida,
no corte de vegetação
baixa e pequenos
arbustos.

FOICE
§ Possui emprego
similar ao do facão
porém com capacidade
de corte arbustos de
maior porte a árvores de
pequeno diâmetro.

MACHADO (Pulaski)
§ É empregado no
abate de árvores em
que o uso da foice é
ineficiente. Utilizado
também para raspar
solos rígidos.

ENXADA
§ A enxada é ferramenta
fundamental para corte e
remoção na confecção
de um aceiro. É
empregada na raspagem
do solo.

PÁ DE CORTE
§ A pá de corte é uma
ferramenta fundamental
remoção da terra ,
auxilia remoção de
tocos e pode ser usado
para combate a
pequenos focos de
incêndio.
RASTELO
§ Faz a remoção do
material que foi
cortado, o qual deve
ser depositado, no
lado oposto ao
sentido de progressão
da frente de fogo.

MCLEOD
§ Ferramenta com
dupla finalidade que
pode ser empregada
para corte e raspagem
do combustível
florestal.

ABAFADOR
§ O abafador age
por abafamento ao
batê-lo contra o
fogo, utilizado
quando há
possibilidade de
ataque direto.

ABAFADOR
§ Nos incêndios florestais podemos

empregar dois tipos de abafadores.

ABAFADOR
§ Em situações de emergência, ou
onde não exista abafadores, pode-se
abrir mão de arbustos para tal ativida-
de.

CONTROLADOR DE QUEIMA
(Pinga-fogo)
§ Aparelho utilizado para as práticas de
fogo contra-fogo e queimada controla-
da.

AR COMBUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
AR
§ É confeccionado em metal com

capacidade para 5 litros de
combustível, que deverá ser uma
mistura de óleo diesel e gasolina ou
querosene na seguinte ordem:
Óleo Diesel / Gasolina: 4 / 1 litros;
Óleo Diesel / Querosene: 3,5 / 1,5 litros.

§ Jamais deverá ser utilizada uma

proporção maior que a recomendada
de gasolina em sua mistura, pois
poderá ocorrer risco para o operador.

§ Possui dois sistemas de regulagem,

um para combustível e outro para ar, e
só funciona com ambas abertas.

§ É possível dosar a quantidade de

combustível a ser lançado na
vegetação, bem como a abertura para
entrada de ar.

§ Virando-se aparelho com as

regulagens devidamente calibradas, o
combustível é lançado sobre uma
superfície espargidora, que é acesa e
ao caminhar com o aparelho virado na
vegetação gotas de combustível
incendiado são lançadas iniciando
focos de incêndio.

§ É muito útil e prático para se fazer um

contra-fogo, especialmente quando
este precisa ser feito rapidamente.

§ Somente deverá ser utilizado por

pessoa que tenha conhecimento da
execução de queimadas, pois seus
efeitos podem gerar transtornos e
destruições com a criação de novos
focos de incêndio sem controle.

Técnicas de Queima
Foram desenvolvidas com a finalidade

de alcançar os objetivos propostos sob
diferentes condições de tempo, relevo e
material combustível.

Técnicas de Queima
§Queima contra o vento;

§Queima em faixas a favor do vento;
§Queima de flanco;
§Queima em “V”;
§Queima em mancha;
§Queima central ou em anel.

Técnicas de Queima
Queima contra o vento
§Consiste em colocar linhas de fogo ao

longo de aceiros e permitir que ele se
propague somente contra o vento;
§Colocado em linhas perpendiculares a
direção do vento;
§Aceiros necessários para cada linha.

Técnicas de Queima

Técnicas de Queima
§Vantagens: rápido e seguro (vento

constante), menos poluidores,
temperaturas menores;
§Desvantagens: tempo consumido na
operação, construção de aceiros (50 a
200 metros).

Técnicas de Queima
Queima em faixas a favor do vento
§Consistem em colocar uma linha ou

uma série de linhas de fogo, de modo
que nenhuma desenvolva alta
intensidade até encontrar outra linha de
fogo ou um aceiro;
§Distância das linhas de 20 a 60 metros.

Técnicas de Queima

Técnicas de Queima
§Vantagens: rápido e flexível;

§Desvantagens: necessidade de acesso
no interior da área ser ser queimada e o
aumento da intensidade no encontro
das linhas de fogo, aumentando o risco.

Técnicas de Queima
Queima de flanco
§O fogo é colocado simultaneamente ao

longo de linhas paralelas ao vento e se
propaga perpendicularmente à sua
direção.

Técnicas de Queima
Queima de flanco

Técnicas de Queima
Queima de flanco
§Vantagens: rápida velocidade de

queima;
§Desvantagens: habilidade do operador,
perfeita coordenação e a mudança na
direção do vento pode trazer
problemas.

Técnicas de Queima
Queima em “V”
§Uso em áreas acidentadas, partindo

sempre do topo para a base;
§As linhas devem ser iniciadas
simultaneamente de um único ponto;

Técnicas de Queima
Queima em “V”

Técnicas de Queima
Queima em “V”
§Por envolver o mesmo conceito da

queima de flanco, apresenta as mesmas
vantagens e desvantagens.

Técnicas de Queima
Queima em manchas
§Consiste em ascender uma série de

pontos que se propagam em todas as
direções, mas vão se encontrando
antes de se tornarem muito grande;
§Pontos de 40 a 100 metros.

Técnicas de Queima
Queima em manchas

Técnicas de Queima
Queima em manchas
§Vantagens: pode ser utilizado com

ventos moderados e variáveis, não
necessita aceiros intermediários e pode
ser utilizado para queima de grande
áreas;
§Desvantagens: pode criar manchas
quentes e necessita acesso no interior
da área.
Técnicas de Queima
Queima central ou em anel
§Vários pontos de fogo , em forma +-

circulares são acesos no centro das
área;
§Em áreas maiores, uma segunda série
de pontos de fogo de 15 a 30 metros da
primeira.

Técnicas de Queima

Técnicas de Queima
§ Vantagens: devido a forte corrente

de convecção não se propaga para
a área exterior;
§ Desvantagens: a forte corrente de
convecção pode lançar fagulhas a
grandes distâncias.

MOTOSSERRA
§ Utilizada na confecção de aceiros

onde se necessite abater árvores de
grande porte, ou para cortar árvores já
incendiadas que estejam em brasa.

§ Operar motossera merece cuidado

especial do operador para se evitar
acidentes pessoais, bem como
acidentes com as guarnições que
estejam trabalhando na área.

§ O operador de motosserra deverá

estar equipados com todos os
equipamentos de proteção individual
(EPI) que o caso requer.

§ Guarnições deverão prever combus-

tível extra para as motosserras quando
executarem tal atividade.

Motosserra
Regras de segurança quanto ao uso da

motosserra

Motosserra
Para ligar
§Uma maneira correta é
colocar a motoserra no
solo tendo o pé direito do
operador fixo ao protetor
e a mão esquerda
segurando firme a alça. O
arranque é acionado com
a mão direita.

Motosserra
§A outra forma é apoiar a
motosserra entre as
pernas. O operador segura
a alça com a mão esquerda
e, em seguida, aciona o
arranque com a mão
direita. Nos dois casos, o
sabre deve ficar livre de
qualquer obstáculo e com
a ponta voltada para a
direção oposta ao corpo do
operador.
Motosserra
Nos dois casos, o sabre deve ficar livre

de qualquer obstáculo e com a ponta
voltada para a direção oposta ao corpo
do operador.

Motosserra
Para abastecer:
§Abastecer a motosserra com o motor
desligado.
§Manter o reservatório de combustível
distante no mínimo 3 metros do local de
operação da motosserra. Isso evita riscos
de incêndio.

Motosserra
Para transportar:
§A motosserra deve estar desligada
sempre que o operador for se deslocar
dentro da floresta, principalmente durante
a fuga;
§O operador pode manter a motosserra
ligada apenas enquanto se movimenta em
torno da árvore para o corte.

Motosserra
Uso de EPIs
§A Guarnição de Corte deve usar roupas
apropriadas para o trabalho florestal como
botas antiderrapantes com bico de aço,
capacetes e luvas. No caso do operador,
capacete com proteção para os olhos e
ouvidos e calça de nylon.

Operador

Técnicas de Corte
§Verificar a direção de
queda;
§Limpar o tronco a ser
cortado;
§Fazer o teste do “oco”;
§Retirar pregos ou
outros metais;
§Preparar caminhos de
fuga.

Técnicas de Corte
Padrão
§A técnica padrão
consiste em uma
seqüência de três
entalhes:
§abertura da “boca” (1/3);
§corte diagonal (45º);
§corte de abate ou
direcional.
§Largura da dobradiça
(10%).

Técnicas de Corte
Direção de queda precisa ser alterada

Técnicas de Corte
Direção de queda precisa ser alterada
§O controle da direção
de queda pode ser
reforçado deixando uma
dobradiça mais estreita
no lado de queda
natural. Essa parte
rompe primeiro, cau-
sando uma torção e
direcionando a queda
da árvore para o lado
desejado.

Técnicas de Corte
Árvore com oco

Técnicas de Corte
Grandes diâmetros

Técnicas de Corte
Com tronco Inclinado

Técnicas de Corte
Com Sapopemas

Técnicas de Corte
Segurança
§Corte cipós;
§Construa caminho de
fuga;
§Mantenha distância
segura entre as
guarnições;
§Uso de EPIs;
§Uso correto da
Motosserra.
ROÇADEIRA
§ Importante aliada na confecção de

aceiros com maior velocidade, a roça-
deira pode ser utilizada em vegetação
baixa, devendo o operador estar atento
a tocos e pedras.

MANGUEIRAS E ESGUICHOS
§ São utilizados nos combates a

incêndios florestais, quando é possível
a utilização de água para o combate,
seja disponível através de viaturas ou
moto bombas.

MANGUEIRAS E ESGUICHOS
§ As viaturas destinadas a tal atividade

deverão ser providas de grande
quantidade de mangueiras, pois muitas
vezes há necessidade de se penetrar
em longos trechos de vegetação, ou
caminhar morro acima.

BOMBA COSTAL

BOMBA COSTAL
§ Possui um sistema manual de

pressurização e um esguicho com
requinte ajustável que permite regular
a qualidade do jato.

AGENTES QUÍMICOS
ADITIVO
RETARDANTE SUPRESSANTE

EXTINTOR DE EXPLOSÃO

Age triplamente, quebrando o triângulo do
fogo:
I- A explosão cria uma bolha desprovida de
oxigênio;
II - O retardante químico reduz a temperatura
juntamente com a água, aumentando a
umidade e zona de proteção;
III - O efeito expansivo da detonação gera
dispersão do material em volta.
Sistemas de uso:
•Na prevenção:
estrategicamente a
colocação do extintor
pode ocorrer em
locais não há fogo.
Sistemas de uso:
•No ataque direto:

utilizadas
diretamente como
extintores de
incêndio, nos locais
onda há fogo. INCÊNDIOS FLORESTAIS – Materiais e Equipamentos

Em linha Profundidade Misto

SEGURANÇA
•Com base nos resultados dos testes efetuados por
de laboratórios
– 30 centímetros: mínima para evitar danos
físicos (extintores de 5 Kg.);
– 90 centímetros: distância mínima, a fim de

evitar prejuízos para os ouvidos causadas
pela explosão de nível sonoro (5 kg.);
– Em caso de ingestão acidental: consultar

um médico.
– Em caso de contato com a pele ou olhos:

lavar com água e sabão.
– De jeito nenhum fumar no local da

explosão.
•Graças à sua com-

posição a poluição
gerada após a deto-
nação é reduzido
para o material sóli-
do do extintor (invó-
lucro);
•O extintor de explosão podem ser

transportados em veículos
automóveis, caminhões, barcos,
aviões e helicópteros.


MANUTENÇÃO DE FERRAMENTAS
§ O trabalho de combate a incêndios

florestais eficiente será possível com
ferramentas em boas condições de
uso.

§Todos os combatentes são respon-

sáveis pela conservação das melhores
condições de uso de todo o equipa-
mento que se encontra dentro de suas
atribuições.

§ Após o uso elas devem ser inspecio-

nadas, ter a manutenção realizada e
acondicionadas prontas para o
próximo emprego.

§ Os cabos das ferramentas devem ser

inspecionados a procura de racha-
duras.
§ Deverão ser firmes e colocados nas
ferramentas com a utilização de
cunhas em madeira para dar aperto.

§ Ao afiarmos ferramentas devemos ter

o cuidado de não superaquecê-las. A
lima deve obedecer sempre ao sentido
de corte das mesmas e o fio é feito em
um único sentido.

§ Após afiadas as ferramentas é

importante proteger o seu fio com a
colocação de uma fita aderente (crepe)
no mesmo, pois assim garantiremos
também proteção contra ferrugem.

TRANSPORTE DE FERRAMENTAS
§ Jamais podemos transportar

ferramentas e combatentes juntos,
devendo haver um local específico
para as mesmas, preferencialmente,
em compartimentos exclusivos.

§ No transporte em linha por com-

batentes o fio de corte sempre deverá
estar voltado para o solo, e por
questões de padronização e segurança
todas as ferramentas devem ser
transportadas do mesmo lado.


§ A distância entre homens será de no

mínimo 2 metros em estrada e 4 metros
no campo.

ALMOXARIFADO DE FERRAMENTAS



AREA PARA FUMANTES

MATERIAL DE ILUMINAÇÃO
LANTERNA DE MÃO
§ Boa qualidade;
§ Com interruptores protegidos;
§ Foco ajustável;
§ Dois focos (um sobressalente);
§ Baterias para reposição.

LANTERNA DE CABEÇA (Headlamps)

§ Deixa as mãos livres para trabalhos
na linha de aceiro;
§ Maior segurança nos deslocamentos.

LANTERNA DE CABEÇA (Headlamps)

§ A existência da lanterna de cabeça
não desobriga o uso da lanterna de
mão, pois todo combatente deve
possuir duas lanternas para sua maior
segurança.

GERADOR DE ENERGIA
§ Nos acampamentos organizados para
atividades de combate a incêndios
florestais, os geradores de energia são
peças que garantem a comodidade e o
conforto mínimo para o descanso das
equipes empenhadas no combate.

GERADOR DE ENERGIA
§ Em muitos incêndios florestais os
geradores poderão funcionar por 24
horas ininterruptamente, pois
fornecerão energia para estações fixas
de rádio.

EXTENSÕES E LÂMPADAS
§ Extensões deverão ser previstas para
todo o acampamento. Deve-se sempre
procurar fornecer energia a todas as
barracas onde os combatentes irão
descansar.

EXTENSÕES E LÂMPADAS
§ O local destinado às refeições deve
ser bem iluminado. Lâmpadas também
devem ser previstas admitindo-se um
número elevado de queimas, devido às
oscilações apresentadas pelo gerador.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL (EPI)
§ O combatente de Incêndio Florestal

deverá portar seu EPI, mesmo que
esteja empenhado no Ataque Indireto,
pois sempre há o risco de acidentes,
que podem gerar transtorno ao
combatente e à operação de combate.

INDIVIDUAL (EPI)
• Capacete
• Roupa Nomex
• Bota
• Luva vaqueta
• Cinto NA
• Protetor auricular
• Óculos de proteção
• Máscara para fumaça (lenço)
• Rádio (1 por GCIF)

• Cantil (4 litros)
• Lanterna (duas)
• Apito
• Alimentação
• Bússola
• Faca (canivete)
• Kit Primeiros Socorros
• Higiene Pessoal
INDIVIDUAL (EPI)
CAPACETE
§ Proteção mecânica;
§ Proteção de acidentes com
ferramentas;
§ Leve e cômodo;
§ Ajustável.

INDIVIDUAL (EPI)
PROTETOR AURICULAR
§ Operações de Campo;
§ Motosserra.

INDIVIDUAL (EPI)
ÓCULOS
§ Proteção Mecânica das vistas;
§ Galhos, Pedaços de Madeira;
§ Fagulhas;
§ Transparente;
§ Fechamento total, inclusive das
laterais.

INDIVIDUAL (EPI)
LENÇO (BANDANA)
§ Filtro Contra a Fumaça;
§ Conforto;
§ 50 x 55 cm.

INDIVIDUAL (EPI)
LUVA DE VAQUETA
§ Proteção das mãos;
§ Uso constante;
§ Dispositivo de fechamento.

INDIVIDUAL (EPI)
BOTA
§ Robusta;
§ Solado resistente a caloria;
§ Confeccionada em couro.

INDIVIDUAL (EPI)
POLAINAS EM COURO
§ Proteção da perna contra fagulhas;
§ Galhos;
§ Ofídios.

INDIVIDUAL (EPI)
ROUPA EM ALGODÃO OU NOMEXR

§ Resistente a ação das chamas;
§ Proteção em situações de contato.

INDIVIDUAL (EPI)
MATA ALUMINIZADA (fire shelter)

§ Aluminizada refletiva de caloria, a qual
protege o combatente que esteja
ameaçado pelo fogo na mata, o qual
limpa uma pequena área, abre a manta e
deita-se coberto por ela. O combatente
fica deitado de decúbito ventral e a manta
o cobre formando uma “cabana”.
INDIVIDUAL (EPI)

VEÍCULOS DE COMBATE
§ Diferem dos veículos utilizados nos

incêndios urbanos;
§ Capacidade de água de 2500 a 3000 l;
§ Suspensão reforçada;
§ Mecanismo de tração.

§ Sistema de bomba independente;

§ Equipamentos presos;


TRATORES
§ Onde for possível o acesso de um

trator, ele fará o trabalho de várias
Guarnições.

TRATORES

TRATORES

TRATORES
§ LIMTES DE EMPREGO
§ Declives: Em inclinações de 70% ou
menos;
§ Aclives: Em inclinações de 60% ou
menos;
§ Ladeiras: Declives laterais com
menos de 45% de inclinação.

TRATORES
§ LIMTES DE EMPREGO
§ Avaliação do Terreno: Alagadiço,
Pedras…
§ Pessoal Especializado.

EMPREGO DE AERONAVES
§ MEIO MAIS EFICIENTE

§ ASA FIXA: Aviões;
§ ASA MÓVEL: Helicópteros.

AVIÕES
§ Transporte de Carga;
§ Transporte de Tropa;
§ Combate.

AVIÕES
§ COMBATE:
§ Aviões agrícolas podem ser
empregados para lançamento de água.
§ 600 l no total (2 lançamentos de 300);
§ Aeroporto para reabastecer…

AVIÕES

AVIÕES

AVIÕES
§ COMBATE:
§ Aviões Ércules C-130 transportam e
lançam retardante em pó.

AVIÕES

AVIÕES

AVIÕES
§ COMBATE:
§ No Canadá são empregado os
modelos CL, sendo atualmente o CL
415 empregado para lançamento de
6137 litros de água.

AVIÕES

AVIÕES
§ VANTAGENS
§ Rápida Mobilização;
§ Grande capacidade de transporte de
pessoal e material;
§ Localização de focos facilitada;
§ Evita desgaste desnecessário de
equipes de terra.

AVIÕES
§ DESVANTAGENS
§ Pessoal Especializado (piloto –
apoio);
§ Pista para pouso nas imediações do
incêndio;
§ Previsão de meios para reabasteci-
mento (caminhão ou cisterna com
moto-bomba).

AVIÕES
§ DESVANTAGENS
§ Previsão de reabastecimento de
combustível;
§ Operação de custo elevado;
§ Operação limitada a condições de
visibilidade.

HELICÓPTEROS
§ Comparativamente com os aviões

apresentam vantagens em mobilidade
e deslocamentos devido as suas
características únicas.

HELICÓPTEROS
§ São empregados no transporte e

lançamento de tropa, materiais e
equipamentos, além de possuírem
equipamentos específicos para o
combate.

HELICÓPTEROS
§ O “Bambi Bucket” é um cesto em

lona preso ao helicóptero para o
transporte e lançamento de água ao
comando do piloto (comando elétrico).

HELICÓPTEROS

HELICÓPTEROS

HELICÓPTEROS
Fire-Flaxtank

HELICÓPTEROS
§ Podem ser empregados também

tanques fixos ao helicóptero que são
empregados no lançamento de água.
Existem no mercado Bambis com
capacidade de 420 litros até 3000 litros
de água.

HELICÓPTEROS

HELICÓPTEROS
§ VANTAGENS
§ Rápida Mobilização;
§ Agilidade no transporte e lançamento
de pessoal e material;
§ Localização de focos de incêndios
facilitada.

HELICÓPTEROS
§ VANTAGENS
§ Evita desgaste desnecessário de
equipes de terra;
§ Não necessita de pista para pouso;
§ Abastecimento do “ Bambi Bucket “,
pode ser feitos em pontos com
pequenas capacidades de água e
pouca lâmina.

HELICÓPTEROS
§ VANTAGENS
§ Permite rápida evacuação de feridos;
§ Vistoria grandes áreas em curto
espaço de tempo.

HELICÓPTEROS
§ VANTAGENS
§ Fornece ao Comandante da Operação
uma visão ampla da área e a realidade
da situação;
§ Apoio ao pessoal de terra quanto a
melhores caminhos e itinerários.

HELICÓPTEROS
§ DESVANTAGENS
§ Pessoal Especializado;
§ Construção de Heliponto se
necessário;
§ Uso limitado a luz do dia;
§ Custo elevado;
§ Condições de visibilidade.

SEGURANÇA NO EMPREGO DE
HELICÓPTEROS
§ Mantenha-se afastado
no mínimo a 20m do
helicóptero quando ele
estiver próximo ao solo.
Procure ficar agachado
para maior proteção.

HELICÓPTEROS
§ Aproximar-se
somente pela frente
do helicóptero, para
que o piloto tenha
sua visualização.
Jamais se aproxime
do rotor de cauda.

HELICÓPTEROS
§ Em terrenos
inclinados,
aproxime-se
sempre pelo
nível mais baixo.

HELICÓPTEROS
§ Não olhe para o

helicóptero quando
ele está prestes a
levantar vôo. Use
proteção para vistas,
pois objetos podem
ser lançados devido
ao deslocamento de
ar ocasionado pelo
movimento do rotor.

HELICÓPTEROS
§ Ao aproximar-se do
helicóptero com equi-
pamentos e ferra-
mentas, mantê-los
próximos ao solo e
segurá-los firmemen-
te.

HELICÓPTEROS
§ Somente pessoal
qualificado deve
colocar cargas e
pessoas no
helicóptero. Seguir
as orientações do
Comandante da
Aeronave.

HELICÓPTEROS
§ Procure sempre
indicar a direção do
vento ao piloto.

HELICÓPTEROS
§ Mantenha entulhos,
material cortado nos
incêndios florestais
e qualquer tipo de
objeto no mínimo a
30 metros da área de
manobra dos
helicópteros.

HELICÓPTEROS
§ Não descarregue,
nem lance nenhum
material ou
equipamento do
helicóptero,
enquanto o mesmo
não estiver
estabilizado no solo.

HELICÓPTEROS
§ Em caso de
acidente com a
aeronave, após a
retirada dos
tripulantes e
guarnição mantenha
distância e procure
isolar a área.

HELICÓPTEROS
§ Mantenha
distância dos
controles, voando
como tripulante.

HELICÓPTEROS
§ Mantenha equipamen-
tos, ferramentas,
mapas e papéis
devidamente seguros
em vôo.

HELICÓPTEROS
§ Informe ao
piloto dos riscos
que podem afetar
o helicóptero
durante o vôo.

HELICÓPTEROS
§ UTILIZE
SEMPRE CINTO
DE SEGURANÇA
(SEAT BELT)

HELICÓPTEROS
§ POSIÇÃO DE EMERGÊNCIA EM VÔO:

§ Mantenha o Cinto de Segurança;
§ Pernas Elevadas (Sentado);
§ Braços envolvendo as pernas;
§ Mãos entrelaçadas;
§ Cabeça entre os joelhos.

Afiação de Ferramentas
§Afiar uma lâmina pode ser um ato

simples que muitas pessoas fazem na
beirada da pia ou uma arte complexa
que requer anos de estudos e pratica.

§Podem ser utilizadas pedras

naturais, pedras artificiais e materiais
abrasivos impregnados de diamantes
sintéticos.

§Não podemos nos esquecer que ao

serem utilizadas pedras porosas as
mesmas devem ser temperadas.


§A afiação começará pelo lado mais

grosso da pedra portanto sempre
que terminar uma afiação lave a
pedra (só água) .

§Evite óleos e outras melecas difíceis

de limpar. Use uma mistura de
glicerina, água e álcool. É ótima no
uso e na limpeza.

Líquidos refrigerantes:
§Evite óleos e outras
melecas difíceis de
limpar;
§Use uma mistura de
glicerina, água e álcool.
É ótima no uso e na
limpeza.

§Os líquidos refrigerantes são

necessários pois removem as partículas
metálicas que se soltam na afiação e
principalmente esfriam o finíssimo metal
do gume evitando que perca sua dureza
original;
§Na falta de outra coisa use água pura
mesmo mas não use óleos minerais que
deixarão cheiro e gosto desagradável.
§O movimento deve
ser sempre à partir do
pé da lâmina para a
ponta percorrendo
toda a extensão da
pedra.
§Movimentos unifor-
mes e cadenciados
mantendo o ângulo de
afiação.
§ Passe os dedos do
lado contrário ao que
está afiando até
perceber que
“levantou” uma fina
rebarba ao longo de
todo o fio. Esta é a
hora de virar a lâmina.
Movimente os dedos
à favor do fio.
§ Lembre-se, comece
sempre no pé da
lâmina este hábito
evita que a faca e a
pedra selem ( formem
de pressões arque-
adas )
§ Procure manter o
mesmo ângulo que
usou do outro lado.
§Quando parar:
§A afiação tem que ter um objetivo,

uma meta;
§Você quer a faca para se depilar ou
para cortar uma picanha?

§Assentando o fio: Chairas ou Couro.

§Lembre-se: do pé para a ponta sempre

§A afiação de lâminas é algo parecido
com o sexo.
§ É gostoso de se ver mas dá muito
mais prazer se você mesmo fizer!
§ A prática melhora o desempenho!
§ Não exite em experimentar novas
posições!
§ Mas faça com segurança!
Afiação Improvisada de Ferramentas
§Pedras Naturais




§Assentando o fio

Afiação Ferramentas
A ação de limar
Basicamente, há três
formas de trabalhar com
a lima:
§ Limagem reta: movi-
mento de vaivém longi-
tudinal. A lima é empur-
rada sobre a peça
diretamente para frente
ou ligeiramente na di-
agonal.
A ação de limar
§Translimagem:
com as mãos
segurando as
extremidades, a
lima é empu-
rrada e puxada
sobre a peça.

A ação de limar
§Limagem em torno: a
lima é movimentada
contra a peça, que gira
num torno. Para peças
que possam ser dani-
ficadas devido à pres-são
no torno, devem ser
colocados prote-tores de
zinco, cobre ou alumínio
entre elas e as garras do
torno.
Manuseio
O operador deve segurar

a lima sempre pelo cabo
e, se necessário, também
pela ponta. Deve ser
evitado sempre o contato
com a superfície picada. A
gordura e a umidade das
mãos podem prejudicar a
área de corte, reduzindo a
vida útil da lima

Limpeza
A limpeza da superfície picada é

fundamental para a durabilidade e a
eficiência da lima. Após cada dia de
trabalho ou quando houver o
empastamento dos dentes, devem ser
utilizados os limpadores de lima.
Para a limpeza geral utiliza-se a Carda
e para limas de picado mais fino, a
Escova.
Armazenagem
O principal cuidado que se deve
ter na armazenagem das limas é
com sua área de corte. Os
dentes agudos e afiados, que
são fundamentais para a
eficiência da ferramenta, eles
devem ser protegidos de quedas
e choques. Por isso, reco-
menda-se que as limas sejam
armazenadas suspensas, com
as áreas de corte livres no ar.

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•Fireline Handbook - NWCG Handbook 3 National Wildfire Coordinating Group – Washignton DC

§ MANUAL do Curso de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais - Corpo de Bombeiros do

§ S 390 Fire Behavior - United States Forest Service – 1981

REVISTA DA ESCOLA NACIONAL DE BOMBEIROS (ENB) - Portugal, Jul./Set., 2003, 50p

§ SECCO Orlando Cel, 1982 - Manual de Prevenção e Combate de Incêndio

§ Nas ações de combate a incêndios

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§ Nos incêndios florestais podemos

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