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ABNT/CB-003

PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36


JUL 2018

Atmosferas explosivas
Parte 36: Equipamentos não elétricos para atmosferas explosivas —
Métodos e requisitos básicos
Projeto em Consulta Nacional

APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudo de Vocabulário “Ex”, Graus de Proteção
de Invólucros (Códigos  IP), Graus de Proteção de Máquinas Elétricas Girantes, vocabulário
para atmosferas explosivas, ambientes ou edificações protegidas por pressurização, Proteção
por Invólucros Pressurizados (Ex “P”), Ambientes ou Edificações Protegidas por Pressurização,
Ventilação Artificial para Proteção de Analisadores e Equipamentos Não Elétricos para
Atmosferas Explosivas (CE-003:031.005) do Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003),
com número de Texto-Base 003:031.005-008, nas reuniões de:

03.04.2014 04.03.2015 01.04.2015

07.05.2015 03.06.2015 01.07.2015

04.08.2015 02.09.2015 06.10.2015

04.11.2015 12.01.2016 23.02.2016

08.03.2016 12.04.2016 17.05.2016

06.09.2016 11.10.2016 08.11.2016

06.12.2016 10.01.2017 08.05.2018

a) é previsto para ser idêntico à ISO 80079-36:2016, Ed 1.0, que foi elaborada pelo
Technical Committee Equipment for explosive atmospheres (IEC/TC 31), Subcommittee
Non-electricalequipment and protective systems for explosive atmospheres (SC 31M),
conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005;

b) não tem valor normativo.

2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.

© ABNT ‌2018
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.

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3) Tomaram parte na sua elaboração, participando em no mínimo 30 % das reuniões realizadas


sobre o Texto-Base e aptos a deliberarem na Reunião de Análise da Consulta Nacional:

Participante Representante
Projeto em Consulta Nacional

ABIEPS Richard Carlson


CONSULTOR Rüdiger Röpke
COOPER/CROUSE-HINDS/BLINDA Gelder Batista da Costa
HENFEL Marlos de Almeida Ferreira
Rogério Jardim Parducci
ASSOCIAÇÃO IEX CERTIFICAÇÕES Adenauer Siqueira
PETROBRAS Alexandre Araújo Bezerra
Leandro Erthal
Roberval Bulgarelli
SEW Daniel Paganini
Alex Tomas de Campos
TREXCON Alexandre Garcia
UL DO BRASIL Edson Ribeiro
Gustavo Castrillo
WEG CESTARI Luiz Claudio Bekesas
DFS/WAYNE Manoel Gramignolli

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JUL 2018

Atmosferas explosivas
Parte 36: Equipamentos não elétricos para atmosferas explosivas —
Métodos e requisitos básicos
Projeto em Consulta Nacional

Explosive atmospheres
Part 36: Non-electrical equipment for explosive atmospheres — Basic method and
requirements

Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos Internacionais são adotados conforme as regras da ABNT Diretiva 3.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR ISO 80079 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela
Comissão de Estudo de Vocabulário “Ex”, Graus de Proteção de Invólucros (Códigos  IP), Graus
de Proteção de Máquinas Elétricas Girantes, vocabulário para atmosferas explosivas, ambientes ou
edificações protegidas por pressurização, Proteção por Invólucros Pressurizados (Ex “P”), Ambientes
ou Edificações Protegidas por Pressurização, Ventilação Artificial para Proteção de Analisadores
e Equipamentos Não Elétricos para Atmosferas Explosivas (CE-003:031.005). O Projeto circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.

Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 80079-36:2016,
Ed 1.0, que foi elaborada pelo Technical Committee Equipment for explosive atmospheres
(IEC/TC 31), Subcommittee Non-electricalequipment and protective systems for explosive atmospheres
(SC 31M), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the basic method and requirements for design, construction, testing and
marking of non-electrical Ex equipment, Ex Components protective systems, devices and assemblies
of these products that have their own potential ignition sources and are intended for use in explosive
atmospheres.

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Hand tools and manually operated equipment without energy storage are excluded from the scope
of this Standard. This Standard is not intended to address the safety of static autonomous process
equipment when it is not part of equipment referred to in this Standard.
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Introdução

Esta Parte da ABNT NBR ISO 80079 aborda, pela primeira vez em um nível internacional, os requisitos
básicos e conceitos de proteção para equipamentos mecânicos instalados em atmosferas explosivas.
Até o presente momento, com algumas exceções, somente o projeto, fabricação, instalação e
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operação de equipamentos elétricos para atmosferas explosivas tem sido abordado nas Normas ISO
e IEC. Exemplos de equipamentos não elétricos são: acoplamentos, bombas, caixas de engrenagens,
freios, motores hidráulicos e pneumáticos e qualquer combinação de dispositivos para fabricação de
máquinas, ventiladores, motores, compressores, montagens etc.

Embora muitas máquinas, mas nem todas, utilizem um motor elétrico com um tipo de proteção Ex
para sua força motriz, as medidas necessárias para minimizar o risco de ignição nos equipamentos
mecânicos como parte da máquina podem ser diferentes daquelas aplicadas a equipamentos elétricos.

Considerando que equipamentos elétricos operando dentro de seus parâmetros de projeto frequente-
mente contenham fontes efetivas de ignição, como partes centelhantes, isto não é necessariamente
verdade para equipamentos mecânicos, os quais são projetados para operar sem paradas entre perí-
odos predeterminados de manutenção.

Geralmente existem dois cenários para ignição gerada por equipamentos mecânicos que necessitam
ser considerados. Estes são cenários de uma ignição resultante de uma falha no equipamento
mecânico, tal como uma sobretemperatura de mancal ou ignição gerada por operação anormal do
equipamento mecânico, tal como uma superfície quente de um freio.

Experiência têm mostrado que é essencial realizar uma avaliação de risco de ignição abrangente
em um equipamento mecânico completo, de forma a identificar todas as fontes potenciais de ignição
e determinar se estes equipamentos podem se tornar fontes efetivas de ignição durante a vida útil
prevista do equipamento mecânico. Uma vez que estes riscos de ignição são compreendidos e
documentados, é então possível definir as medidas necessárias de proteção, dependendo do nível
de proteção do equipamento (EPL) requerido, de forma a minimizar a probabilidade destas fontes de
ignição se tornarem efetivas.

Esta Norma abrange equipamentos mecânicos e montagens destinadas a geração, transferência,


armazenagem, medição, controle e conversão de energia, e/ou processamento de material e que são
capazes de causar uma explosão devido a suas próprias fontes potenciais de ignição.

Fontes potenciais de ignição não são limitadas àquelas geradas pelo equipamento mecânico, mas
incluem também quaisquer fontes de ignição geradas pela operação do equipamento, como por
exemplo, superfícies quentes decorrentes do bombeamento de fluidos quentes e carregamento
eletrostático quando do manuseio de equipamentos plásticos.

Se a única fonte de ignição de um equipamento for proveniente de um processo externo, estes


equipamentos não são considerados como possuindo sua própria fonte de ignição, e estes
equipamentos não estão no escopo desta Parte da ABNT NBR ISO 80079.

NOTA Exemplos seriam equipamentos feitos de plástico (polímeros), como tubulações plásticas e reci-
pientes, que podem se tornar carregados eletrostaticamente devido a um processo externo (e não pela opera-
ção do próprio equipamento), ou partes que podem se tornar aquecidas devido a um processo externo (como
uma tubulação). Estes equipamentos não são considerados “equipamentos não elétricos” por si mesmos.
Se, por outro lado, estes equipamentos são incorporados a equipamentos não elétricos, e puderem se tornar
uma fonte de ignição em função da operação pretendida do equipamento, então estes requerem ser avaliados
em conjunto com o equipamento sob consideração (por exemplo, um tubo plástico como parte de um tanque
de petróleo pode se tornar eletrostaticamente carregado devido à operação deste tanque).

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Atmosferas explosivas
Parte 36: Equipamentos não elétricos para atmosferas explosivas —
Métodos e requisitos básicos
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1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR ISO 80079 especifica os métodos e requisitos básicos para o projeto,
construção, ensaios e marcação de equipamentos “Ex” não elétricos, sistemas de proteção de
componentes “Ex”, dispositivos e montagens destes equipamentos que possuam suas próprias fontes
de ignição e sejam destinados a instalação ou utilização em atmosferas explosivas.

Ferramentas manuais e equipamentos operados manualmente sem armazenamento de energia estão


excluídos do escopo desta Norma. Esta Norma não abrange a segurança de equipamentos autônomos
estáticos de processo quando estes não são partes dos equipamentos cobertos por esta Norma.

NOTA 1 Equipamentos autônomos estáticos de processo incluem, por exemplo, tanques, vasos, tubulações
fixas e válvulas operadas manualmente que não tenham suas próprias fontes de energia que possam gerar
uma fonte potencial de ignição durante sua operação.

Esta Norma não especifica os requisitos para a segurança além daquelas diretamente relacionadas ao
risco de ignição que possam levar a uma explosão. As condições atmosféricas padrão (relacionadas
com as características de explosão da atmosfera), sob as quais é assumido que o equipamento pode
ser operado são:

●● temperatura: de -20 °C a +60 °C;

●● pressão: de 80 kPa (0,8 bar) a 110 kPa (1,1 bar); e

●● ar com conteúdo normal de oxigênio, tipicamente 21 % v/v.

Estas atmosferas podem também existir no interior do equipamento. Além disto, a atmosfera externa
pode ser sugada para o interior do equipamento por meio de respiração natural produzida como
resultado da flutuação na pressão e/ou temperatura interna durante a operação do equipamento.

NOTA 2 Embora as condições atmosféricas acima apresentem uma faixa de temperatura de -20 °C a +60 °C,
a faixa de temperatura ambiente normal para o equipamento é de -20 °C a +40 °C, a não ser que seja
especificado e marcado de outra forma. A faixa de -20 °C a +40 °C é considerada apropriada para a maioria
dos equipamentos, e para fabricar todos os equipamentos para o uso com temperatura ambiente acima de
60 °C, poderia apresentar restrições desnecessárias ao projeto.

NOTA 3 Os requisitos desta Norma também podem ser úteis para o projeto, construção, ensaios e marcação
de equipamentos destinados a serem instalados ou utilizados em atmosferas explosivas fora da faixa de
validade indicadas acima. Entretanto, neste caso, a avaliação do risco de ignição, proteção contra ignição
fornecida, ensaios adicionais (se necessários), documentação técnica do fabricante e instruções de uso,
claramente demonstram e indicam a adequação dos equipamentos para as condições que possam ocorrer.
É também reconhecido que alterações na temperatura e pressão podem ter uma influência significativa sobre
as características da atmosfera explosiva, como a inflamabilidade.

Esta Parte da ABNT NBR ISO 80079 especifica os requisitos para projeto e construção de equipamentos
destinados para instalação em atmosferas explosivas, de acordo com todos os Níveis de Proteção de
Equipamento (EPL) para os Grupos I, II e III.

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NOTA 4 Não é incomum que os equipamentos projetados e construídos de acordo com esta Norma, para
um EPL em particular, possam ser utilizados em áreas que requeiram um EPL com um nível mais elevado
de segurança pela inclusão da aplicação de medidas adicionais. Estas medidas incluem, por exemplo,
inertização, supressão, ventilação ou contenção, ou, por exemplo, por diluição, drenagem, monitoramento
e desligamento. Estas medidas estão fora do escopo desta Norma.

Esta Norma suplementa e modifica os requisitos gerais da ABNT NBR IEC 60079-0, como mostrado


Projeto em Consulta Nacional

na Tabela 1. Quando um requisito desta Norma conflitar com um requisito da ABNT NBR IEC 60079-0,


quando aplicável a equipamentos não elétricos, os requisitos desta Norma são prevalecentes.

Esta Norma é complementada ou modificada pelas seguintes normas, relacionadas com tipos
específicos de proteção “Ex”:

—— ABNT NBR ISO 80079-37, Atmosferas explosivas – Parte 37: Equipamentos não elétricos para
atmosferas explosivas – Tipos de proteção não elétricos segurança construtiva “c”, controle de
ignição de fontes “b” e imersão em líquido “k”

—— ABNT NBR IEC 60079-1, Atmosferas explosivas – Parte 1: Proteção de equipamento por invólucro


à prova de explosão “d”

—— ABNT NBR IEC 60079-2, Atmosferas explosivas – Parte 2: Proteção de equipamento por invólucro


pressurizado “p”

—— ABNT NBR IEC 60079-31, Atmosferas explosivas – Parte 31: Proteção de equipamentos contra


ignição de poeira por invólucro “t”.

A natureza e as fontes de ignição de equipamentos não elétricos devem ser consideradas quando da
aplicação dos tipos de proteção Ex “d”, Ex “p” ou Ex “t” para equipamentos não elétricos (ver Anexo G)

Tabela 1 – Aplicabilidade de seções específicas da ABNT NBR IEC 60079-0 (continua)

Seção da ABNT NBR IEC 60079-0 Aplicação da ABNT NBR IEC 60079-0 a

Ed 6.0 ABNT NBR ISO


Seção/Subseção 80079-37
(2011) ABNT NBR ISO 80079-36
Título (Normativo)
(Inf.) “c” “b” “k”
4 Grupo de equipamentos Modificado (ver Seção 4) (*) (*) (*)
4.1 Grupo I Aplicável (*) (*) (*)
4.2 Grupo II Aplicável (*) (*) (*)
4.3 Grupo III Modificado (ver 4.4) (*) (*) (*)
Equipamento para uma atmosfera
4.4 Aplicável (*) (*) (*)
explosiva específica
Modificado (ver 6.2 e
5 Temperaturas (*) (**) (*)
Tabela 2)
5.1 Influências do meio ambiente Aplicável (*) (*) (*)

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Tabela 1 (continuação)

Seção da ABNT NBR IEC 60079-0 Aplicação da ABNT NBR IEC 60079-0 a

Ed 6.0 ABNT NBR ISO


Seção/Subseção 80079-37
(2011) ABNT NBR ISO 80079-36
Título (Normativo)
Projeto em Consulta Nacional

(Inf.) “c” “b” “k”


Aplicável para ser lido
5.1.1 Temperatura ambiente como equipamento não (*) (*) (*)
elétrico
Aplicável para ser lido
Fonte externa de aquecimento ou
5.1.2 como equipamento não (*) (*) (*)
resfriamento
elétrico
Aplicável para ser lido
5.2 Temperatura de serviço como equipamento não (*) (*) (*)
elétrico
Determinação da temperatura Modificado (ver 6.2.3) não
5.3.1 (*) (*) (*)
máxima de superfície elétrico
Modificado (ver 6.2.4) não
5.3.2.1 Equipamentos elétricos - Grupo I (*) (*) (*)
elétrico
Modificado (ver 6.2.5)
5.3.2.2 Equipamentos elétricos - Grupo II (*) (*) (*)
não elétrico
Modificado (ver 6.2.7)
5.3.2.3 Equipamentos elétricos - Grupo III (*) (*) (*)
não elétrico
Temperatura para componentes
Modificado (ver 6.2.6) não
5.3.3 pequenos para equipamentos (*) (*) (*)
elétrico
elétricos - Grupo I e Grupo II
Aplicável para ser lido
Requisitos para todos os
6. como equipamento não (*) (*) (*)
equipamentos elétricos
elétrico
Aplicável para ser lido
6.1 Generalidades como equipamento não (*) (*) (*)
elétrico
Resistência mecânica do
6.2 Aplicável (*) (*) (*)
equipamento
6.3 Tempos de abertura Modificado (ver 7.3) (*) (*) (*)
Circulação de correntes em
invólucros
6.4 Aplicável (*) (*) (*)
(Por exemplo, de grandes máquinas
elétricas)
6.5 Retenção de dispositivos de vedação Aplicável (*) (*) (*)

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Tabela 1 (continuação)

Seção da ABNT NBR IEC 60079-0 Aplicação da ABNT NBR IEC 60079-0 a

Ed 6.0 ABNT NBR ISO


Seção/Subseção 80079-37
(2011) ABNT NBR ISO 80079-36
Título (Normativo)
Projeto em Consulta Nacional

(Inf.) “c” “b” “k”


Equipamentos com energia irradiante
6.6 Excluído ‒ ‒ ‒
eletromagnética e ultrassônica
Invólucros não metálicos e partes
7 Aplicável (*) (*) (*)
não metálicas de invólucros
7.1 Generalidades Aplicável (*) (*) (*)
7.1.1 Aplicabilidade Aplicável (*) (*) (*)
7.1.2 Especificação de materiais Aplicável (*) (*) (*)
7.2 Resistência térmica Aplicável (*) (*) (*)
7.3 Resistência à luz Aplicável (*) (*) (*)
Cargas eletrostáticas sobre materiais Modificada (ver 6.7.4, 6.7.5
7.4 (*) (*) (*)
não metálicos externos e 6.7.6)
7.5 Partes metálicas acessíveis Aplicável (*) (*) (*)
Modificada (ver 6.4.2.1,
Invólucros metálicos e partes
8 Nota de rodapé) e (*) (*) (*)
metálicas de invólucros
consultar a ISO 6507-1
Modificada (ver 6.4.2.1,
8.1 Composição do material Nota de rodapé 1) e (*) (*) (*)
consultar a ISO 6507-1
Modificada (ver 6.4.2.1,
8.2 Grupo I Nota de rodapé 1) e (*) (*) (*)
consultar a ISO 6507-1
Modificada (ver 6.4.2.1,
8.3 Grupo II Nota de rodapé 1) e (*) (*) (*)
consultar a ISO 6507-1
Modificada (ver 6.4.2.1
8.4 Grupo III Nota de rodapé 1) e (*) (*) (*)
consultar a ISO 6507-1
9 Dispositivos de fixação Excluído ‒ ‒ ‒
10 Dispositivos de intertravamento Excluído ‒ ‒ ‒
11 Buchas Excluído ‒ ‒ ‒
12 Materiais utilizados para selagem Aplicável (ver 7.6) (*) (*) (*)
13 Componentes “Ex” Aplicável (*) (*) (*)

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Tabela 1 (continuação)

Seção da ABNT NBR IEC 60079-0 Aplicação da ABNT NBR IEC 60079-0 a

Ed 6.0 ABNT NBR ISO


Seção/Subseção 80079-37
(2011) ABNT NBR ISO 80079-36
Título (Normativo)
Projeto em Consulta Nacional

(Inf.) “c” “b” “k”


Dispositivos de conexão e
14 Excluído ‒ ‒ ‒
compartimentos de terminais
Dispositivos de conexão para
15 aterramento ou condutores de Excluído ‒ ‒ ‒
equipotencialização
16 Entradas nos invólucros Excluído ‒ ‒ ‒
Requisitos suplementares para
17 Excluído ‒ ‒ ‒
máquinas girantes
Requisitos suplementares para
18 conjuntos de manobra (painéis Excluído ‒ ‒ ‒
elétricos)
Requisitos suplementares para
19 Excluído ‒ ‒ ‒
fusíveis
Requisitos suplementares para
20 Excluído ‒ ‒ ‒
plugues, tomadas e conectores
Requisitos suplementares para
21 Excluído ‒ ‒ ‒
luminárias
Requisitos suplementares para
22 lanternas para capacetes e lanternas Excluído ‒ ‒ ‒
manuais
Equipamentos incorporando baterias
23 Excluído ‒ ‒ ‒
e acumuladores
24 Documentação Modificado (ver Seção 9) (*) (*) (*)
Conformidade do protótipo ou
25 Aplicável (*) (*) (*)
amostra com a documentação
26 Ensaios de tipo Modificado (ver Seção 8) (*) (*) (*)
26.1 Generalidades Aplicável (*) (*) (*)
Aplicável para ser lido
26.2 Configuração dos ensaios como equipamento não (*) (*) (*)
elétrico
Ensaios em misturas explosivas de
26.3 Aplicável (*) (*) (*)
ensaio
26.4.1 Sequência dos ensaios Excluído ‒ ‒ ‒
26.4.2 Resistência ao impacto Aplicável (ver 8.3.1) (*) (*) (*)

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Tabela 1 (continuação)

Seção da ABNT NBR IEC 60079-0 Aplicação da ABNT NBR IEC 60079-0 a

Ed 6.0 ABNT NBR ISO


Seção/Subseção 80079-37
(2011) ABNT NBR ISO 80079-36
Título (Normativo)
Projeto em Consulta Nacional

(Inf.) “c” “b” “k”


26.4.3 Ensaio de queda Aplicável (ver 8.3.2) (*) (*) (*)
26.4.4 Critérios de aceitação Aplicável (ver 8.3.3) (*) (*) (*)
Grau de proteção (IP) provido pelo
26.4.5 Aplicável (*) (*) (*)
invólucro
26.5.1.1 Generalidades Aplicável (*) (*) (*)
26.5.1.2 Temperatura de serviço Aplicável (*) (*) (*)
26.5.1.3 Temperatura máxima de superfície Modificado (ver 8.2) (*) (*) (*)
26.5.2 Ensaio de choque térmico Aplicável (*) (*) (*)
Ensaio de ignição de pequenos
26.5.3 Excluído ‒ ‒ ‒
componentes (Grupo I e Grupo II)
26.6 Ensaio de torque para buchas Excluído ‒ ‒ ‒
Invólucros não metálicos ou partes
26.7 Aplicável (*) (*) (*)
não metálicas de invólucros
26.8 Resistência térmica ao calor Aplicável (ver 8.4.4) (*) (*) (*)
26.9 Resistência térmica ao frio Aplicável (ver 8.4.5) (*) (*) (*)
26.10 Resistência à luz Aplicável (*) (*) (*)
Resistência a agentes químicos para
26.11 Aplicável (ver 8.4.6) (*) (*) (*)
equipamentos elétricos do Grupo I
26.12 Continuidade de aterramento Excluído ‒ ‒ ‒
Ensaio de resistência de superfície
26.13 de partes de invólucros de materiais Aplicável (*) (*) (*)
não metálicos
26.14 Medição da capacitância Excluído ‒ ‒ ‒
Verificação de valores nominais de
26.15 Excluído ‒ ‒ ‒
ventiladores
Qualificação alternativa de O-rings de
26.16 Aplicável (*) (*) (*)
vedação elastoméricos
27 Ensaios de rotina Aplicável (*) (*) (*)
28 Responsabilidades do fabricante Modificado (ver 9.1) (*) (*) (*)
29 Marcação Modificado (ver 11) (*) (*) (*)
30 Instruções Modificado (ver 10) (*) (*) (*)

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Tabela 1 (conclusão)

Seção da ABNT NBR IEC 60079-0 Aplicação da ABNT NBR IEC 60079-0 a

Ed 6.0 ABNT NBR ISO


Seção/Subseção 80079-37
(2011) ABNT NBR ISO 80079-36
Título (Normativo)
Projeto em Consulta Nacional

(Inf.) “c” “b” “k”


30.1 Generalidades Aplicável (*) (*) (*)
30.2 Acumuladores e baterias Excluído ‒ ‒ ‒
30.3 Máquinas elétricas Excluído ‒ ‒ ‒
30.4 Ventiladores Excluído ‒ ‒ ‒
(*) Este requisito é relacionado também com equipamentos protegidos pelos tipos de proteção “c”, “b” e “k”.
Aplicável – Este requisito da ABNT NBR IEC 60079-0 é aplicável sem alteração.
Excluído – Este requisito da ABNT NBR IEC 60079-0 não se aplica.
Modificado – Este requisito da ABNT NBR IEC 60079-0 é modificado como detalhado nesta Norma.
Os requisitos aplicáveis da ABNT NBR IEC 60079-0 são identificados pelo título da Seção, o qual é normativo.
Este documento foi escrito com relação aos requisitos específicos da ABNT NBR IEC 60079-0 (2013). Os
números das seções da ABNT NBR IEC 60079-0 (2013) foram indicados somente para informação. Isto é
para permitir que os requisitos gerais da ABNT NBR IEC 60079-0 (2008) sejam utilizados, quando necessário,
com esta Parte da ABNT NBR ISO 80079. Quando não houver requisitos para a ABNT NBR IEC 60079-0
(2008) ou quando existir um conflito entre os requisitos, convém que os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-0
(2013) sejam considerados.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR IEC 60079-0, Atmosferas explosivas – Parte 0: Equipamentos – Requisitos gerais

ABNT NBR IEC 60079-1, Atmosferas explosivas – Parte 1: Proteção de equipamento por invólucro à


prova de explosão “d”

ABNT NBR IEC 60079-2, Atmosferas explosivas – Parte 2: Proteção de equipamento por invólucro


pressurizado “p”

ABNT NBR IEC 60079-28, Atmosferas explosivas – Parte 28: Proteção de equipamentos e de sistemas


de transmissão que utilizam radiação óptica

ABNT  NBR  IEC  60079-31, Atmosferas explosivas – Parte 31: Proteção de equipamentos contra
ignição de poeira por invólucro “t”

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ABNT NBR ISO  80079-37, Atmosferas explosivas – Parte 37: Equipamentos não elétricos para
atmosferas explosivas – Tipos de proteção não elétricos segurança construtiva “c”, controle de ignição
de fontes “b” e imersão em líquido “k” 1

ISO/IEC  80079-38, Explosive Atmospheres – Part 38: Equipment and components in explosive


atmospheres in underground mines
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ANSI/UL 746B, Polymeric materials – Long term property evaluations

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições ABNT NBR IEC 60079-0, e os
seguintes.

3.1 cenários de fonte de ignição

3.1.1
possíveis fontes de ignição
tipos de fonte de ignição a serem utilizadas para identificação dos riscos de ignição

Nota 1 de entrada: Possíveis fontes de ignição incluem:

—— superfícies quentes;

—— chamas e gases quentes (incluindo partículas quentes);

—— centelhas geradas mecanicamente;

—— fontes elétricas;

—— correntes elétricas de fuga e correntes elétricas de proteção catódica contra corrosão;

—— eletricidade estática;

—— descargas atmosféricas;

—— ondas eletromagnéticas de radiofrequência (RF) de 104 Hz a 3 x 1012 Hz;

—— ondas eletromagnéticas incluindo radiação ótica de 3 x 1011 Hz a 3 x 1015 Hz;

—— radiação ionizante;

—— ultrassom;

—— compressão adiabática e ondas de choque;

—— reações exotérmicas, incluindo autoignição de poeiras.

Nota 2 de entrada: Ver também Anexo B para informação de possíveis fontes de ignição.

Nota 3 de entrada: Ver Figura 1.

1 A ser publicada.

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3.1.2
equipamentos relacionados a fontes de ignição
possíveis fontes de ignição que podem ser geradas pelo equipamento sob consideração, independen-
temente da sua capacidade de ignição

Nota 1 de entrada: Estas são, algumas vezes, chamadas de “fontes de ignição relevantes”, embora isto
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possa levar ao erro de interpretação sobre a fonte de ignição ser relevante em termos de estar presente, em
termos de sua capacidade de ignição ou em termos de estar presente ou não no equipamento.

Nota 2 de entrada: Todos os equipamentos relacionados a fontes de ignição são considerados na análise de
risco de ignição para determinar se estes equipamentos são potenciais fontes de ignição.

Nota 3 de entrada: Ver Figura 1.

3.1.3
potenciais fontes de ignição
fonte de ignição relacionada ao equipamento a qual tem a capacidade de causar a ignição de uma
atmosfera explosiva (por exemplo, capacidade de se tornar efetiva)

Nota 1 de entrada: A probabilidade de se tornarem efetivas determina o EPL (estas podem surgir em operação
normal, mau funcionamento previsto ou mau funcionamento raro).

3.1.4
fontes efetivas de ignição
fontes de ignição potenciais que são capazes de causar a ignição de uma atmosfera explosiva onde
considerações são feitas quando isso ocorrer (por exemplo, surgir em operação normal, mau funcio-
namento previsto ou mau funcionamento raro)

Nota 1 de entrada: Estas considerações são importantes para estabelecer o EPL.

Nota 2 de entrada: Uma fonte de ignição efetiva é uma potencial fonte de ignição que pode causar a ignição
de uma atmosfera explosiva, se medidas de proteção não forem aplicadas.

Nota 3 de entrada: Por exemplo, o calor gerado pelo atrito, que pode ser gerado por um rolamento é uma
possível fonte de ignição. Este componente é uma fonte de ignição relacionada ao equipamento se esta parte
do equipamento conter um rolamento. Se a energia que pode ser produzida pelo atrito no rolamento for capaz
de causar a ignição de uma atmosfera explosiva então este componente é uma fonte potencial de ignição.
A probabilidade desta fonte potencial de ignição ser efetiva depende se o calor gerado pelo atrito irá ocorrer
em uma determinada situação.

3.2
operação normal
operação de equipamentos de acordo com as especificações de projeto e utilizados dentro dos limites
especificados pelo fabricante

Nota 1 de entrada: Falhas (como avaria de selos de bombas, juntas de flange ou liberação de substâncias
causadas por acidentes), que envolve reparo ou desligamento não são consideradas como operação normal.

Nota 2 de entrada: Pequenas liberações de material inflamável podem ser parte da operação normal. Por
exemplo, liberações de substâncias pelo selo, que se baseiam no equipamento estar preenchido com um
fluido que está sendo bombeado são consideradas como pequenas liberações.

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3.3 maus funcionamentos

3.3.1
mau funcionamento
situação onde o equipamento ou componentes não se comportam de acordo com as suas funções
previstas com relação à proteção contra uma explosão
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Nota 1 de entrada: Ver também ABNT NBR ISO 12100:2013.

Nota 2 de entrada: Para os efeitos desta Norma, isto pode acontecer devido a diversas razões, incluindo

—— variação de uma propriedade ou de uma dimensão de um material processado ou da peça de trabalho;

—— falha de uma (ou mais) das partes componentes de um equipamento, sistema de proteção e componentes;

—— distúrbios externos (por exemplo: choques, vibrações, campos eletromagnéticos);

—— erros de projeto ou deficiência (por exemplo, erros de software);

—— distúrbios da fonte de alimentação ou outros serviços;

—— perda de controle pelo operador (especificamente para máquinas operadas manualmente).

3.3.2
mau funcionamento previsto
distúrbios ou falhas no equipamento que normalmente ocorrem na prática

[FONTE: ABNT NBR IEC 60079-0:2013, 3.41.1]

3.3.3
mau funcionamento raro
tipo de mau funcionamento, que é de conhecimento acontecer, mas apenas em circunstâncias raras.
Dois maus funcionamentos previstos independentes que, separadamente, não podem criar uma fonte
de ignição, mas que em combinação criam a fonte de ignição são considerados como um único mau
funcionamento raro

[FONTE: ABNT NBR IEC 60079-0:2013, 3.41.2]

3.4
máxima temperatura de superfície
maior temperatura que é atingida em serviço sob condições mais adversas (mas dentro de uma
tolerância especificada) por qualquer parte ou superfície do equipamento, sistema de proteção ou
componente que pode produzir uma ignição da atmosfera explosiva circunvizinha

Nota 1 de entrada: A temperatura máxima de superfície marcada no equipamento e que inclui margens de
segurança dependendo do EPL do equipamento.

Nota 2 de entrada: A temperatura de superfície que é relevante pode ser interna ou externa dependendo do
tipo de proteção em questão

Nota 3 de entrada: Para equipamentos destinados a serem utilizados em atmosferas explosivas de poeira,
esta temperatura ocorre na superfície externa do involucro e pode incluir uma condição de camada de poeira
definida.

[FONTE: ABNT NBR IEC 60079-0:2013, 3.42, definições modificadas e adição de Notas de entrada]

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3.5
máxima energia potencial possível
quantidade máxima de energia que pode ser armazenada no equipamento ou em partes do equipa-
mento e pode se dissipar em energia cinética durante a liberação

3.6
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tipo de proteção Ex
medidas específicas aplicadas ao equipamento para evitar a ignição de uma atmosfera explosiva
circunvizinha

Nota 1 de entrada: Equipamentos projetados e construídos de acordo com esta Norma para um determinado
EPL podem ser utilizados em áreas que requerem um EPL com maior nível de segurança pela aplicação de
medidas adicionais. Estas medidas incluem, por exemplo, inertização, supressão, ventilação ou confinamento
ou, por exemplo, pela diluição, drenagem, monitoramento e desligamento. Estas medidas estão fora do
escopo desta Norma.

3.7
equipamento não elétrico
equipamento que pode atingir a sua função pretendida mecanicamente

Nota 1 de entrada: Os equipamentos abordados nesta Norma podem ser alimentados por qualquer tipo de
energia, incluindo os equipamentos elétricos.

3.8
temperatura de serviço
Ts
temperatura máxima ou mínima alcançada em pontos específicos do equipamento quando o equi-
pamento opera em condições nominais, incluindo temperatura ambiente e quaisquer outras fontes
externas de aquecimento ou de resfriamento

NOTA O equipamento pode alcançar diferentes temperaturas de serviços em diferentes partes.

3.9
componente Ex
parte de equipamento Ex ou um módulo, marcado com o símbolo “U”, o qual não é destinado para ser
utilizado sozinho e requer consideração adicional, quando incorporado ao equipamento Ex ou sistema
para utilização em atmosferas explosivas

[FONTE: ABNT NBR IEC 60079-0:2013, 3.28, modificado (“elétrico” substituído por “Ex”)]

3.10
equipamento
máquinas, aparelhagem, dispositivos fixos ou móveis, componentes de controle e instrumentação,
sistemas de detecção ou prevenção que, isoladamente ou em conjunto, são destinados à geração,
transferência, armazenamento, medição, controle e conversão de energia para o processamento
de materiais, e que podem ser capazes de causar uma explosão por meio de suas próprias fontes
de ignição

3.11
equipamento Ex
equipamento onde medidas foram aplicadas para assegurar que as fontes efetivas de ignição são
mitigadas de acordo com o requerido pelo nível de proteção do equipamento (EPL)

Nota 1 de entrada: Isto inclui a avaliação do risco de ignição ou medidas de proteção de acordo com esta
Norma.

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4 EPL e grupos de equipamentos


4.1 EPL

Equipamentos para atmosferas explosivas são divididos entre:


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 a) Equipamentos do Grupo I para minas subterrâneas de carvão com risco da presença do gás
metano (grisu); este grupo abrange dois EPL:

●● EPL Ma;

●● EPL Mb.

 b) Equipamentos do Grupo II para locais com uma atmosfera explosiva originada por misturas de ar
e gases, vapores ou névoas inflamáveis; este grupo abrange três EPL:

●● EPL Ga;

●● EPL Gb;

●● EPL Gc.

 c) Equipamentos do Grupo III para locais com uma atmosfera explosiva originada por misturas de ar
e poeiras: este grupo abrange três EPL:

●● EPL Da;

●● EPL Db;

●● EPL Dc.

Esta Norma pode ser utilizada em conjunto com um ou mais tipos de proteção “Ex” descritos nas
normas relacionadas na Seção 1, dependendo da avaliação do risco de ignição indicado em 5.2, para
fornecer a proteção requerida.

4.2 Grupo I

Equipamentos do Grupo I são destinados para utilização em minas subterrâneas de carvão suscetíveis
ao gás metano (grisu).

NOTA Os tipos de proteção para o Grupo I levam em consideração a ignição do grisu e a poeira de
carvão, juntamente com proteção física mais robusta para equipamentos para utilização subterrânea.

Equipamentos destinados a minas subterrâneas de carvão onde a atmosfera explosiva, além de grisu,
pode conter proporções significativas de outros gases inflamáveis ou poeiras combustíveis (isto é,
outras substâncias, além do metano ou poeira de carvão), devem ser construídos e ensaiados de acordo
com os requisitos referentes ao Grupo I e também da subdivisão dos Grupos II e III, correspondentes
aos outros significantes gases inflamáveis ou poeiras combustíveis. Estes equipamentos devem então
ser marcados adequadamente.

4.3 Grupo II

Equipamentos do Grupo II são destinados para utilização em locais com uma atmosfera explosiva de
gás, além das existentes em minas suscetíveis ao grisu.

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Equipamentos do Grupo II são subdivididos de acordo com a natureza da atmosfera explosiva de gás
para o qual é destinado.

Subdivisões do Grupo II:

●● IIA, o gás típico é o propano;


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●● IIB, o gás típico é o etileno;

●● IIC, o gás típico é o hidrogênio.

NOTA Esta subdivisão é baseada no máximo interstício experimental seguro (MESG) ou na corrente
mínima de ignição (MIC) da atmosfera explosiva de gás na qual o equipamento pode ser instalado
(ABNT NBR IEC 60079-20-1).

4.4 Grupo III

Equipamentos elétricos do Grupo III são destinados para utilização em locais com uma atmosfera
explosiva de poeiras mas não em minas suscetíveis a grisu.

Equipamentos elétricos do Grupo III são subdivididos de acordo com a natureza da atmosfera explosiva
de poeira para o qual são destinados.

Subdivisões do Grupo III

●● IIIA: adequado para fibras combustíveis;

●● IIIB: adequado para fibras combustíveis e poeiras não condutoras;

●● IIIC: adequado para fibras combustíveis, poeiras não condutoras e poeiras condutoras.

A avaliação do risco de ignição deve levar em consideração os requisitos especiais para poeiras não
condutoras devido a riscos de eletrostática gerados pelas partes móveis isoladas de equipamentos
não elétricos.

4.5 Equipamentos para atmosferas explosivas específicas

Os equipamentos podem ser ensaiados para uma atmosfera explosiva específica. Neste caso, os
equipamentos devem ser marcados adequadamente, ver 11.2-e).

5 Avaliação dos riscos de ignição


5.1 Requisitos gerais

Equipamentos não elétricos para atmosferas explosivas devem atender aos requisitos desta Norma,
e se relevante, aos requisitos modificados pelas partes específicas das ABNT NBR IEC  60079,
ABNT NBR ISO 80079 e ABNT NBR ISO/IEC 80079.

As condições de serviço, instruções para o uso seguro e manutenção requerida para os equipamentos
devem ser especificados pelo fabricante (ver Seção 10).

Equipamentos que tenham sido projetados e construídos de acordo com os requisitos de segurança
aplicáveis das normas industriais relevantes e quando as avaliações do risco de ignição confirmam

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que os equipamentos não contêm quaisquer fontes de ignição efetiva em operação normal, os
equipamentos podem ser considerados como EPL Gc ou Dc.

NOTA 1 Não é um requisito desta Norma que o atendimento às normas industriais relevantes seja verificado
por terceira parte.

Quando as avaliações do risco de ignição confirmarem que os equipamentos não contêm quaisquer
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fontes de ignição efetiva durante operação normal e mau funcionamento previsto, os equipamentos
podem ser considerados como EPL Mb, Gb ou Db.

Quando as avaliações de risco de ignição confirmarem que os equipamentos não contêm quaisquer
fontes de ignição efetiva durante operação normal, mau funcionamento previsto e mau funcionamento
raro, os equipamentos podem ser considerados como EPL Ma, Ga ou Da.

NOTA 2 O Anexo A fornece orientações sobre a metodologia para a confirmação do EPL.

A Figura 1 apresenta os tipos de fontes de ignição.

Fonte de ignição possível

(Qualquer tipo de fonte de ignição, ver 3.1)


Fonte de ignição relacionada ao equipamento

(Qualquer tipo de fonte de ignição possível, o qual poderia ser causado


pelo equipamento sob consideração, independentemente da sua
capacidade de ignição)
Equipamento Fonte de ignição potencial
possui estas (Equipamento relacionado à fonte de ignição que tem a
fontes de ignição capacidade de causar ignição em uma atmosfera explosiva)

Fonte de ignição efetiva


(Fonte de ignição potencial que seja capaz de
Medidas de causar ignição em uma atmosfera explosiva
proteção são quando se considera sua ocorrência - isto é, em
necessárias operação normal, mau funcionamento previsto
ou mau funcionamento raro – o qual determina
o EPL pretendido)

Figura 1 – Relação entre as definições de fontes de ignição

5.2 Procedimento de avaliação dos riscos de ignição

5.2.1 Identificação e avaliação formal dos riscos de ignição

O equipamento deve ser submetido a uma avaliação formal de risco de ignição documentada para
identificar todas as fontes de ignição potenciais que podem ocorrer em operação normal, mau
funcionamento previsto e mau funcionamento raro. Dependendo do nível da proteção do EPL desejado
para o equipamento, mitigações podem ser aplicadas a cada uma destas fontes potenciais de ignição
para minimizar a probabilidade de que estas se tornem efetivas.

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O processo deve ser registrado para atender aos requisitos de projeto, construção, instalação, inspe-
ção, ensaios e manutenção quanto às suas medidas de proteção.

NOTA Esta avaliação é tipicamente conduzida utilizando uma tabela que liste cada uma das fontes poten-
ciais de ignição juntamente com a mitigação aplicada (ver exemplo na Tabela B.1.)

Métodos de proteção ou tipos de proteção devem ser atendidos ou aplicados na seguinte ordem:
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 a) minimizar a probabilidade de que surjam fontes de ignição;

 b) minimizar a probabilidade de que as fontes de ignição se tornem efetivas;

 c) minimizar a probabilidade de a atmosfera explosiva alcançar a fonte de ignição; e

 d) confinar a explosão e minimizar o risco de propagação da chama.

Dependendo do nível de proteção EPL desejado, todas as potenciais fontes de ignição devem ser
consideradas.

Fontes de ignição que são causadas pelo uso incorreto do equipamento, que podem ser razoavelmente
antecipadas, também devem ser consideradas. Ver Anexo E.

5.2.2 Avaliação de equipamentos do Grupo I

5.2.2.1 Para equipamentos com EPL Ma

No caso do EPL Ma, a avaliação deve listar todas as fontes potenciais de ignição que são ou possam
ser efetivas, tendo em conta a necessidade de ter um alto nível de proteção e pelo fato de que o
equipamento com EPL Ma requer que seja seguro em operação normal, durante mau funcionamento
previsto ou mau funcionamento raro, mesmo quando o equipamento é mantido energizado na presença
de uma liberação de gás.

Para minimizar a probabilidade de ignição, a avaliação deve demonstrar que:

 a) em caso de falha de um método de proteção, pelo menos um segundo método de proteção
independente fornece o nível de proteção requerido, ou;

 b) o nível de proteção requerido é assegurado no caso de duas falhas ocorrendo independente-
mente uma da outra.

5.2.2.2 Para equipamentos com EPL Mb

No caso de equipamentos EPL Mb, a avaliação deve listar todas as fontes potenciais de ignição que
são ou possam ser efetivas, tendo em conta a necessidade de ter um elevado nível de proteção e pelo
fato de que o equipamento com EPL Mb requer que seja seguro em operação normal e durante mau
funcionamento previsto mesmo sob condições severas de operação, em particular aquelas decorrentes
da utilização fora das condições normais de utilização e das condições ambientais especificadas.

Devem ser também listadas as fontes de risco que podem permanecer efetivas mesmo quando o
equipamento é projetado para ser desenergizado no caso da ocorrência de uma atmosfera explosiva.
A avaliação deve indicar os métodos de proteção para minimizar o risco de ignição. Estes métodos
de proteção devem estar em conformidade com esta Norma ou com os tipos de proteção previstos no
seu escopo.

NOTA Um exemplo é quando a concentração de gases inflamáveis no ambiente (por exemplo, 20 % do
LIE – Limite Inferior de Explosividade) é detectada por um detector de gás de grisu, com nível de proteção

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EPL Ma, e a fonte de alimentação do equipamento, com nível de proteção EPL Mb, é automaticamente
desligada.

5.2.3 Avaliação de equipamentos dos Grupos II e III

5.2.3.1 Para equipamentos com EPL Ga ou Da


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No caso do EPL Ga ou Da, as fontes de ignição listadas devem incluir todas as fontes potenciais de
ignição que são efetivas ou podem se tornar efetivas durante operação normal, mau funcionamento
previsto e mau funcionamento raro. Deve também indicar as medidas que tenham sido aplicadas para
minimizar a probabilidade da fonte de ignição se tornar efetiva. Estas medidas podem estar de acordo
com esta Norma ou com os tipos específicos de proteção padrão listados no escopo desta Norma que
tenham sido aplicados.

5.2.3.2 Para equipamentos com EPL Gb ou Db

No caso do EPL Gb, Db, as fontes de ignição listadas devem incluir todas as fontes potenciais de
ignição que são efetivas ou podem se tornar efetivas durante operação normal e mau funcionamento
previsto. Deve também indicar as medidas utilizadas para minimizar a probabilidade da fonte de
ignição utilizada de acordo com esta Norma e com os tipos específicos de proteção padrão listados no
escopo desta Norma que tenham sido aplicados.

5.2.3.3 Para equipamentos com EPL Gc ou Dc

No caso do EPL Gc ou Dc, as fontes de ignição listadas devem incluir todas as fontes potenciais de
ignição que são efetivas ou podem se tornar efetivas durante operação normal. Deve também indicar
as medidas utilizadas para minimizar a probabilidade de ignição de acordo com esta Norma e com
os tipos específicos de proteção padrão listados no escopo desta Norma que tenham sido aplicados.

5.2.4 Avaliação de mau funcionamento

Quando o EPL requerer avaliação para incluir mau funcionamento previsto ou mau funcionamento
raro, a avaliação também deve considerar aqueles componentes cuja falha podem:

●● causar ignição de uma substância inflamável ou combustível contida em reservatório ou que faça
parte do sistema do equipamento (por exemplo, óleo lubrificante); ou

●● gerar ou criar uma fonte de ignição.

5.2.5 Informações básicas necessárias para as avaliações de risco de ignição

A avaliação do risco de ignição deve ser baseada nas seguintes informações, sempre que aplicáveis:

●● Descrição do equipamento;

●● Utilização pretendida quando descrita pelo fabricante, ou seja, na marcação e instruções;

●● Materiais e suas características;

●● Desenhos e especificações de projeto;

●● Qualquer critério aplicável que tenha sido utilizado, como por exemplo, cargas, resistências,
fatores de segurança e ciclo de trabalho;

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●● Resultados dos cálculos realizados para o projeto;

●● Resultados das avaliações realizadas;

●● Requisitos de instalação, operação e manutenção.


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NOTA Exemplos de algumas avaliações de risco de ignição realizadas para equipamentos são apresen-
tadas no Anexo C.

5.2.6 Relatório de avaliação do risco de ignição

O relatório de avaliação de risco de ignição deve conter no mínimo as seguintes informações:

●● informações básicas como descritas em 5.2.5;

●● perigos identificados e suas causas;

●● avaliação do risco de ignição;

●● meios utilizados para eliminar ou minimizar riscos de ignição identificados (por exemplo, de
normas ou outras especificações como descrito na Seção 6);

●● resultado da avaliação final do risco de ignição;

●● perigos remanescentes que requerem ações do usuário para minimizar a probabilidade de


ignições;

●● razões para os resultados da avaliação, caso não sejam autoexplicativas; e

●● EPL resultante e limitações relatadas de segurança necessárias ao uso pretendido.

Os resultados de uma avaliação de risco de ignição devem ser relatados completamente, claramente
organizados e compreensíveis.

NOTA O Anexo B mostra e explica um modelo de relatório de avaliação. Exemplos são apresentados
neste modelo. (Ver Anexo C).

O relatório de avaliação do risco de ignição deve ser incluído na documentação que demonstre
conformidade com os requisitos desta Norma (ver 9.1).

6 Avaliação de possíveis fontes de ignição e meios de controle


6.1 Generalidades

As seções seguintes se referem à avaliação do risco de ignição para diferentes tipos de fontes de
ignição e meios de controle para minimizar o potencial de ignição resultante destas, dependendo do
EPL previsto.

NOTA 1 Uma explicação do procedimento de avaliação de risco é fornecida no Anexo B.

NOTA 2 O risco de ignição devido à descarga atmosférica não é significativo para o fabricante de
equipamento mecânico e são tipicamente considerados pelo usuário no momento da instalação.

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6.2 Superfícies quentes

6.2.1 Generalidades

Se uma atmosfera explosiva entra em contato com uma superfície quente, pode ocorrer uma ignição.
Não somente a superfície quente por si só pode agir como uma fonte de ignição, mas também uma
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camada de poeira ou um combustível sólido em contato com uma superfície quente e ocorrer ignição
por si só, pode também agir como uma fonte de ignição para uma atmosfera explosiva.

A temperatura máxima de superfície que pode atingir determina se ela pode atuar como uma fonte de
ignição.

A temperatura máxima de superfície deve ser especificada na documentação pertinente de acordo


com a Seção 9.

6.2.2 Temperaturas ambiente

Equipamento projetado para uso em uma temperatura ambiente normal na faixa de ‒20 °C até +40 °C
não requer marcação de faixa de temperatura ambiente. Entretanto, equipamento projetado para
utilização em outra faixa de temperatura que não a normal é considerada como especial e requer
marcação da faixa de temperatura ambiente.

Ver itens i) e l) de 11.2 e Tabela 11.

NOTA Embora as condições atmosféricas padrão no escopo desta Norma indiquem uma faixa de
temperatura de ‒20 °C a +60 °C, a faixa normal da temperatura ambiente para o equipamento é de ‒20 °C
a +40 °C, a menos que especificado e marcado de outra forma.

6.2.3 Estabelecimento da temperatura máxima de superfície

Como parte da avaliação do risco de ignição, a temperatura máxima de superfície do equipamento


deve ser estabelecida. Esta é a maior temperatura de superfície, corrigida pelas margens de segurança
indicadas em 8.2. A maior temperatura de superfície aplica-se em qualquer parte do equipamento que
possa ser exposta a uma atmosfera explosiva, ou onde uma camada de poeira combustível puder
se formar, levando em consideração a sua espessura e a sua capacidade de se tornar uma fonte
de ignição.

A avaliação deve levar em consideração que quaisquer dispositivos montados para limitar a maior
temperatura de superfície (por exemplo, a utilização de um bujão fusível de baixo ponto de fusão
em um acoplamento hidráulico). Quando o dispositivo limitador de temperatura é usado, este deve
preencher os requisitos para o tipo de proteção “b”, controle da fonte de ignição. A temperatura máxima
de superfície deve ser avaliada na temperatura ambiente máxima e no pior caso de operação para o
qual o equipamento é projetado.

A determinação, por medição ou por cálculo, da máxima temperatura de superfície deve ser feita
com o equipamento no pior caso de condições de trabalho, mas com as falhas toleradas pelo tipo de
proteção contra ignição aplicada. A medição ou determinação por cálculo da máxima temperatura de
superfície deve incluir as condições de operação do mau funcionamento previsto para equipamentos
com nível de proteção do equipamento EPL Mb, Gb e Db e para mau funcionamento raro para EPL
Ma, Ga, e Da para o qual não é usado medidas de proteção adicionais.

NOTA 1 A máxima temperatura de superfície do equipamento é usada – como determinado de acordo com
8.2, incluindo margens de segurança fornecidas – para marcação do equipamento com uma temperatura

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definida, a classe de temperatura do equipamento ou uma atmosfera explosiva de gás apropriada. A máxima
temperatura de superfície real, medida ou calculada, é tipicamente menor que a máxima temperatura de
superfície marcada como um resultado da aplicação das margens de segurança especificadas em 8.2.

A opção para calcular as máximas temperaturas se aplica a equipamentos que não estejam aptos
a serem ensaiados na prática em máxima ou plena carga pretendida e máxima temperatura ambiente,
por exemplo, para máquinas de grande porte.
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Onde o equipamento se destina e é marcado para uso somente em atmosfera explosiva com um ou
mais gases, a máxima temperatura de superfície não pode exceder a menor temperatura de ignição
dessas atmosferas explosivas de gás.

6.2.4 Equipamento do Grupo I

A máxima temperatura de superfície não pode exceder a:

 a) 150 °C em qualquer superfície onde possa formar uma camada de pó de carvão;

 b) ou 450 °C onde a formação de camada de poeira de carvão não é esperada (por exemplo, dentro
de um invólucro IP5X), no caso em que:

 1) a temperatura máxima de superfície real é marcada no equipamento, e

 2) a marcação do símbolo “X”, como detalhado em 11.2 l), é colocada no equipamento e as
condições específicas de utilização devem ser dadas nas instruções.

6.2.5 Equipamento do Grupo II

Equipamento do Grupo II deve ser:

●● classificado em uma classe de temperatura dependendo da máxima temperatura de superfície


como informado na Tabela 2. Neste caso, a máxima temperatura de superfície não pode exceder
os limites da classe de temperatura de acordo com a Tabela 2; ou

●● definido pela máxima temperatura de superfície do equipamento; ou

●● se apropriado, restrito à específica atmosfera explosiva de gás para o qual o equipamento é


pretendido; neste caso, a máxima temperatura de superfície não pode exceder a temperatura de
autoignição da específica atmosfera explosiva de gás para a qual o equipamento é pretendido.

Equipamentos do Grupo II devem ser devidamente marcados, ver 11.2.

Tabela 2 – Classificação da máxima temperatura de superfície para


equipamento do Grupo II (continua)

Máxima temperatura de superfície


Classe de temperatura
°C
T1 ≤ 450
T2 ≤ 300
T3 ≤ 200

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Tabela 2 (conclusão)

Máxima temperatura de superfície


Classe de temperatura
°C
T4 ≤ 135
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T5 ≤ 100
T6 ≤ 85

Onde a temperatura máxima de superfície depende principalmente das condições de operação (como
um fluido aquecido em uma bomba), e não do equipamento em si, a informação relevante deve ser
dada nas instruções e o equipamento deve ser marcado usando uma faixa de classes de temperatura
ou uma faixa de temperatura (por exemplo, T6...T4, ou 85 °C...150 °C), com a intenção de informar
o usuário sobre essa situação especial (ver Seção 11 em marcação).

NOTA 1 A temperatura máxima de superfície do equipamento inclui a margem de segurança para a tempe-
ratura de autoignição da atmosfera explosiva, ver também 8.2 para mais detalhes.

6.2.6 Casos especiais para equipamentos do Grupo I e Grupo II

6.2.6.1 Áreas de superfície pequena

Áreas de superfície pequena, as quais a temperatura excede àquela permitida para a classificação
de temperatura, devem estar de acordo com a Tabela 3:

Tabela 3 – Avaliação para classificação de temperatura para áreas de superfície pequena

Temperatura máxima
Temperatura de superfície para
Temperatura máxima
Área total da máxima de classificação
de superfície para
superfície superfície para Grupo I
classificação T4
classificação T5
(Poeiras excluídas)
≤ 20 mm2 ≤ 275 °C ≤ 150 °C ≤ 950 °C
≥ 20 mm2 e
≤ 200 °C ≤ 150 °C
≤ 1 000 mm2

Em caso de partes pequenas aquecidas por radiação óptica, se aplica a ABNT NBR IEC 60079-28.

6.2.6.2 Volumes fechados

A temperatura de ignição mínima de grandes volumes (maiores que 1 L) de uma atmosfera explosiva
de gás fechada por um equipamento pode ser menor que a temperatura de autoignição. Esta redução
deve ser levada em consideração para estes casos durante a avaliação de risco de ignição de acordo
com 5.2 se estes volumes forem parte do equipamento.

NOTA 1 Esse efeito acontece principalmente quando as paredes do invólucro da mistura são de tempera-
tura uniforme.

NOTA 2 Um volume maior que 1 L é considerado um grande volume conforme EN 1127-1.

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Para equipamentos com nível de proteção EPL Ga, esse efeito é levado em consideração pela margem
de segurança utilizada para determinar a máxima temperatura de superfície de acordo com 8.2.1-b).

Para equipamentos com nível de proteção EPL Gb, a margem de segurança deve ser a mesma que
usada para equipamentos EPL Ga de acordo com 8.2.1-b), a menos que ensaios de autoignição de
grandes volumes confirmem a adequação.
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NOTA 3 O Anexo H fornece mais informações de temperaturas de autoignição determinadas para grandes
volumes.

6.2.6.3 Superfícies quentes externas

Superfícies quentes externas expostas às atmosferas explosivas sob condições de ambiente aberto
(convecção livre), por exemplo, partes de equipamentos em atmosferas de hidrocarbonetos, podem
precisar de temperaturas de superfície mais elevadas para inflamar uma atmosfera do que a tempe-
ratura de autoignição do material combustível. Se isso for utilizado durante a avaliação de risco de
ignição, a incapacidade de inflamar uma atmosfera deve ser confirmada de acordo com 8.2.2.

6.2.7 Equipamento do Grupo III

6.2.7.1 Generalidades

Equipamentos do Grupo III devem ser definidos pela real temperatura máxima de superfícies e devem
ser marcados adequadamente.

Onde a temperatura de superfície real máxima não depende do equipamento em si, mas principalmente
das condições operacionais (como um fluido aquecido por meio de uma bomba), a informação
relevante deve constar nas instruções de uso e o equipamento deve ser marcado utilizando uma faixa
de temperatura (por exemplo, T85 °C…T150 °C) de maneira a informar o usuário sobre esta situação
especial (ver Seção 11 sobre marcação)

6.2.7.2 Temperatura máxima de superfície determinada sem camada de poeira

A temperatura máxima de superfície determinada (ver 8.2) não pode exceder a máxima temperatura
de superfície atribuída.

6.2.7.3 Temperatura máxima de superfície em relação às camadas de poeira

Adicionalmente à máxima temperatura de superfície requerida em 6.2.7.2, a máxima temperatura


de superfície pode também ser determinada para uma certa espessura de camada, TL, de poeira
circundante em todos os lados do equipamento, a não ser que especificado na documentação,
e marcado com o símbolo “X” para indicar as Condições Específicas de Utilização definidas na
ABNT NBR IEC 60079-0.

6.3 Chamas e gases quentes (incluindo partículas quentes)

Onde a avaliação de risco de ignição demonstrar que chamas e gases quentes serão causados
pela utilização prevista do equipamento, medidas apropriadas devem ser tomadas para minimizar
a probabilidade de ignição de acordo com o nível de proteção EPL previsto e estas medidas
documentadas.

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6.4 Faíscas geradas mecanicamente e superfícies quentes

6.4.1 Generalidades

Como resultado de atrito, impacto ou processos de abrasão como moagem, partículas podem se
separar do material sólido e se tornarem quentes devido à energia utilizada no processo de separação.
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Se estas partículas consistem de substâncias oxidáveis, por exemplo, ferro ou aço, as partículas
podem ser submetidas a um processo de oxidação, atingindo dessa maneira temperaturas mais
elevadas. Estas partículas (fagulhas) podem inflamar gases inflamáveis e vapores e certas misturas
de poeiras/ar (especialmente misturas de poeira metálica/ar). Em poeira depositada, combustão lenta
pode ser causada pelas faíscas e isto pode ser uma fonte de ignição para uma atmosfera explosiva.

6.4.2 Avaliação de faíscas geradas por impactos únicos

6.4.2.1 Avaliação de faíscas de impacto único como potencial fonte de ignição

Essa avaliação não se aplica para fontes de ignição:

●● originárias de moagem e atrito (ver 6.4.3) e

●● faíscas de impacto único em mineração (ver ISO/IEC 80079-38).

Impactos únicos entre partes metálicas não precisam ser considerados como potencial fonte de ignição
na avaliação de risco de ignição se as seguintes condições forem atingidas:

Ou:

 a) a velocidade de impacto é menor que 1 m/s e o potencial máximo de energia de impacto é menor
que 500 J e

 1) alumínio, titânio e magnésio em combinação com aço ferrítico não é utilizado, ou

 2) alumínio em combinação com aço inoxidável (≥ 16,5 % Cr) pode ser utilizado somente se o
aço inoxidável não estiver apto a corroer e o óxido de ferro e/ou as partículas oxidadas não
puderem ser depositadas na superfície (referências apropriadas para as propriedades do aço
inoxidável devem ser fornecidas na documentação técnica e nas instruções de uso), ou

 3) aço duro 2 em combinação com aço duro não é utilizado, ou

 4) aço duro não é utilizado onde pode ter impacto em granito, ou

 5) alumínio em combinação com alumínio é somente utilizado se óxido de ferro e/ou partículas
oxidadas não puderem ser depositadas na superfície

2 Aço duro é entendido como sendo todos os tipos de aço endurecido (superfície endurecida ou tratada
termicamente de uma outra maneira para melhorar a dureza superficial) ou outros tipos de aço com dureza
Vickers maior que 230 HV (de acordo com a ISO 6507 com ensaio de carga ≥ 98 N).

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ou

 b) Onde a combinação de metais não centelhantes 3 é usada e a velocidade de impacto é menor
ou igual a 15 m/s e o potencial máximo de energia é menor que 60 J para atmosferas de gases/
vapores ou menor que 125 J para atmosferas de poeiras.
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6.4.2.2 Avaliação de faíscas de impacto único como fontes de ignição efetivas

Fontes de ignição geradas por impacto não precisam ser consideradas fontes de ignição efetivas se a
velocidade de impacto for menor que 15 m/s e o potencial máximo de energia for menor que os valores
informados nas Tabelas 4, 5, 6 e 7.

As Tabelas 4, 5, 6 e 7 suportam o fabricante em sua decisão se a fonte potencial de ignição puder


ou não se tornar uma fonte de ignição efetiva. Se o impacto assumido durante a avaliação de risco
de ignição tiver valores de energia menores que os informados nas tabelas, a fonte de ignição não é
considerada uma fonte de ignição efetiva.

Por outro lado, se os valores de energia excederem os valores informados nas Tabelas 4, 5, 6 e 7, isso
não significa necessariamente que a fonte de ignição vai se tornar efetiva. Neste caso, a avaliação de
risco de ignição precisa considerar todos os aspectos e pode mostrar que a probabilidade do impacto
é pequena o suficiente para ser aceitável.

Se as energias de impacto forem maiores que aquelas informadas nas seguintes tabelas, estas
então necessitam ser avaliadas. Neste caso, considerações devem ser feitas de quando ocorrem e
onde são possíveis de inflamar uma atmosfera explosiva (por exemplo, em operação normal, mau
funcionamento esperado ou mau funcionamento raro), o que determina o pretendido nível de proteção
do equipamento EPL.

Quando puder ser demonstrado com parâmetros operacionais definidos por uma análise FMEA
(Análise de efeitos e modos de falhas) ou outro método igualmente efetivo que um impacto único
causado por uma falha mecânica pode não acontecer, isto não necessita ser considerado como uma
fonte de ignição efetiva dependendo do nível de proteção do equipamento EPL.

NOTA Em alguns casos, a combinação de aço inoxidável/aço inoxidável pode evitar faísca por impacto
único. A experiência tem demonstrado que o uso de garfos revestidos com cobre em empilhadeiras reduz
o risco de ignição de faíscas de impacto e aquecimento momentâneo por atrito a um nível bem baixo e que
essa construção é adequada para aplicações de Equipamentos Grupo IIB.

3 Metais não centelhantes são, por exemplo, cobre (Cu), zinco (Zn), estanho (Sn), chumbo (Pb), alguns latões
(CuZn) e bronze (CuSn), que são metais não ferrosos de alta condutividade térmica e são difíceis de oxidar.
Faíscas podem somente ser geradas por estes materiais quando são usados em combinação com materiais de
dureza extremamente alta.

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Tabela 4 – Limites de energia para impacto único para EPL Ga

Limites de energia para impacto único


Grupo de
equipamento Materiais não Outros materiais, excluindo materiais
centelhantes especificados em 6.4.2.1-a):
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5 J (Hidrogênio)
IIC 60 J
3 J (Hidrocarbonetos incluindo acetileno)
IIB 125 J 10 J
IIA 125 J 20 J
NOTA Estes critérios não se aplicam para atmosferas com gases inflamáveis como dissulfeto de carbono,
monóxido de carbono e óxido de etileno.

Tabela 5 – Limites de energia para impacto único para EPL Gb

Limites de energia para impacto único


Grupo de
equipamento Outros materiais, excluindo materiais
Materiais não centelhantes
especificados em 6.4.2.1-a):
IIC 125 J 10 J
IIB 250 J 20 J
IIA 500 J 40 J
NOTA Estes critérios não se aplicam para atmosferas com gases inflamáveis como dissulfeto de carbono,
monóxido de carbono e óxido de etileno.

Tabela 6 – Limites de energia para impacto único para EPL Gc

Limites de energia para impacto único


Grupo de
equipamento Outros materiais, excluindo materiais
Materiais não centelhantes
especificados em 6.4.2.1-a):
IIC 250 J 20 J
IIB 500 J 40 J
IIA 500 J 80 J
NOTA Estes critérios não se aplicam para atmosferas com gases inflamáveis como dissulfeto de carbono,
monóxido de carbono e óxido de etileno.

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Tabela 7 – Limites de energia para impacto único para EPL Da, Db e Dc

Limites de energia para impacto único


EPL Outros materiais, excluindo materiais
Materiais não centelhantes
especificados em 6.4.2.1-a):
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Da 125 J 20 J
Db e Dc 500 J 80 J
NOTA Estes valores não se aplicam para explosivos pirotécnicos ou poeiras autoreativas que não fazem
parte do escopo desta Norma.

6.4.3 Avaliação de faíscas e de superfícies quentes geradas por atrito

Atrito e processos de moagem podem gerar faíscas ou superfícies quentes e devem ser considerados.
Para superfícies quentes, 6.2 se aplica.

Para uma fonte de ignição potencial por atrito ser considerada efetiva depende de quando isso acontece,
por exemplo: sob operação normal, mau funcionamento previsto ou mau funcionamento raro.

NOTA Uma velocidade relativa de contato de 1 m/s é frequentemente utilizada como o valor-limite, abaixo
do qual fontes de ignição por atrito não são capazes de inflamar uma atmosfera explosiva. As contaminações
de interstícios com poeiras resultam em fontes de ignição por atrito em baixas rotações (por exemplo, em
rolamentos, vedações, atuadores mecânicos lineares ou acoplamentos mecânicos). Há algumas poucas
exceções, por exemplo, com poeiras de extrema sensibilidade à ignição como enxofre e atmosferas explosivas
de gás, como por exemplo, hidrogênio e etileno, onde há uma alta carga de contato. Outras fontes de ignição
sensíveis de misturas de gás/ar são também prováveis de inflamarem, por exemplo, acetileno, dissulfeto de
carbono, monóxido de carbono, oxido de etileno.

6.4.4 Partes externas do equipamento contendo metais leves

Quando a avaliação de risco de ignição mostrar que há um risco de ignição por atrito, impacto ou faíscas
resultantes de abrasão, então os requisitos para invólucros metálicos da ABNT  NBR  IEC  60079-0
se aplicam.

6.5 Fontes de ignição elétricas exceto por correntes parasitas

Quando equipamentos elétricos são utilizados em conjunto com equipamentos mecânicos, os equipa-
mentos elétricos devem estar de acordo com as partes pertinentes da série de ABNT NBR IEC 60079.

NOTA Rádio frequência (RF), ondas eletromagnéticas incluindo radiação óptica, radiação ionizante
e radiação ultrassônica são também consideradas na ABNT NBR IEC 60079-0.

6.6 Correntes elétricas de fuga, proteção contra corrosão catódica

6.6.1 Fontes internas

Quando uma fonte de ignição devido a correntes elétricas de fuga for criada por correntes elétricas
de fuga do próprio equipamento, esta deve ser devidamente considerada (por exemplo: processos
acionados por indução, como ocorre com o escorregamento de um acoplamento magnético).

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6.6.2 Fontes externas

Estas fontes de ignição normalmente não são relevantes para os fabricantes de equipamentos não
elétricos. Se fontes externas de correntes parasitas puderem afetar a proteção contra explosão do
equipamento, as Instruções devem incluir orientações para a redução do risco de ignição.
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NOTA Correntes parasitas podem fluir em sistemas elétricos condutores ou partes dos sistemas:

—— como correntes de retorno em sistemas de geração de energia – especialmente na proximidade de ferrovias


elétricas ou grandes sistemas de soldagem – quando, por exemplo, componentes de sistema condutivo
elétrico, como trilhos e capa de cabo instalado no subterrâneo reduzem a resistência deste caminho de
corrente de retorno;

—— como resultado de um curto circuito ou de um curto à terra devido a falhas nas instalações elétricas;

—— como resultado de uma indução magnética externa (por exemplo, próximo a instalações com correntes
elétricas elevadas ou radiofrequência); e

—— como resultado de descargas atmosféricas (ver normas apropriadas, por exemplo, IEC 62305)

NOTA BRASILEIRA A Série ABNT NBR 5419 é baseada na Série IEC 62305, Partes 1 a 4.

6.7 Eletricidade estática

6.7.1 Generalidades

Descargas capazes de gerar ignições devido à eletricidade estática podem ocorrer sob determinadas
condições. A descarga de partes isoladas eletrostaticamente e carregadas pode facilmente levar
a faíscas capazes de causar uma ignição. Com partes eletrostaticamente carregadas feitas de
materiais não condutivos, que incluem a maioria dos plásticos e alguns outros materiais, descargas
ramificadas podem ocorrer. Em casos especiais, durante processos de separação rápida (como em
filmes em movimento sobre roletes, correias transportadoras, operações com braços de carregamento
e transferências de grandes quantidades de hidrocarbonetos) ou por combinação de materiais
condutivos e não condutivos, a propagação de descargas ramificadas é também possível. Descargas
propagantes podem ocorrer também em material a granel.

Descargas do tipo corona (a partir de pontos pontiagudos ou bordas de condutores) e descargas do


tipo atmosféricas (como as de grandes nuvens de poeira durante as erupções de vulcões) são também
conhecidas, porém não são consideradas como fontes de ignição dentro do escopo desta Norma.

Descargas do tipo corona não são capazes de gerar a ignição de atmosferas explosivas e as descargas
do tipo atmosféricas nunca foram observadas em nuvens carregadas eletrostaticamente do tamanho
encontrado nas instalações industriais.

Descargas capazes de gerar ignição, descargas propagantes ramificadas e descargas cônicas podem
causar a ignição de atmosferas explosivas, dependendo da sua energia de descarga eletrostática.

Descargas ramificadas podem causar a ignição de quase todas as atmosferas explosivas de gases
ou vapores inflamáveis. Independentemente de seu MIE (Minimum Ignition Energy), as poeiras
combustíveis não causam explosão por descargas ramificadas, desde que não exista a presença de
gases ou vapores inflamáveis.

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Os requisitos para partes não condutivas dos equipamentos e para camadas não condutivas das
partes metálicas somente são aplicáveis se estas forem expostas a atmosferas explosivas e se existir
um mecanismo previsível de carregamento eletrostático.

Mais informações são dadas no Anexo F.

6.7.2 Dispositivos de conexão para aterramento das partes condutoras


Projeto em Consulta Nacional

Todas as partes condutoras do equipamento devem ser dispostas de forma que não seja provável
de existir uma diferença de potencial de risco entre estas partes. Se existir uma possibilidade de que
partes metálicas isoladas possam se tornar eletrostaticamente carregadas e atuarem como uma fonte
de ignição, então terminais de aterramento devem ser instalados.

6.7.3 Prevenção de mecanismos de geração de cargas eletrostáticas altamente eficientes


(que levam a descargas propagantes ramificadas de camadas e revestimentos não condutivos)

Descargas propagantes ramificadas são consideradas como sendo uma fonte efetiva de ignição
para atmosferas explosivas. Estas descargas podem surgir do carregamento altamente eficiente de
camadas e revestimentos não condutivos sobre superfícies metálicas. As ocorrências de descargas
propagantes ramificadas podem ser evitadas em equipamentos na medida em que seja assegurado
que a tensão de ruptura através das camadas seja inferior a 4  kV, ou que seja excluído qualquer
mecanismo de carregamento eletrostático mais forte que um atrito manual das superfícies.

Para equipamentos do Grupo III, descargas ramificadas propagantes podem também ser evitadas na
medida em que seja assegurado que a espessura das camadas não condutivas seja maior que 8 mm.
NOTA 1 Para estas camadas, com uma espessura maior que 8  mm, as descargas ramificadas podem
ocorrer, mas para equipamentos de EPL Da, Db e Dc, elas não são consideradas como uma fonte de ignição,
uma vez que elas não são capazes de causar a ignição de uma atmosfera de poeira combustível.

NOTA 2 O processamento de líquidos ou de material em suspensão (mistura ou agitação, enchimento ou


drenagem) pode gerar riscos de ignição devido à eletricidade estática, incluindo as descargas ramificadas
propagantes.

6.7.4 Equipamentos para o Grupo I

Equipamentos com áreas de superfície não condutivas projetadas em qualquer direção com mais
de 10 000 mm2 (para EPL Ma e Mb) devem ser projetadas de forma que, sob condições normais de
utilização, manutenção e limpeza, o risco de ignição devido a cargas eletrostáticas seja evitado.

Este requisito deve ser atendido por uma das seguintes formas:

 a) seleção adequada do material de forma que a resistência superficial, medida de acordo com o
método indicado em 8.4.8 não exceda 109 Ω a (23 ± 2) °C e (50 ± 5) % de umidade relativa ou
1011 Ω medida a (30 ± 5) % de umidade relativa a (23 ± 2) °C;

 b) o tamanho, formato e disposição, ou outros métodos de proteção, de tal forma que não seja
prevista a ocorrência do risco de cargas eletrostáticas. Este requisito pode ser atendido pela
utilização do ensaio indicado no Anexo D, desde que descargas ramificadas propagantes não
possam ocorrer (ver 6.7.3);

 c) Limitando a espessura em até 2 mm, quando o material não condutivo for um revestimento sobre
um metal aterrado (superfície condutora) desde que descargas ramificadas propagantes não
possam ocorrer (ver 6.7.3).
NOTA As medidas de acordo com b) e c) podem limitar somente as descargas ramificadas, mas não as
descargas ramificadas propagantes.

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6.7.5 Equipamentos do Grupo II

Equipamentos do Grupo II, quando partes são suscetíveis de se tornarem eletrostaticamente car-
regadas devem ser projetados de forma que, sob condições normais de utilização, manutenção
e limpeza, ignição por cargas eletrostáticas sejam evitados.
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Este requisito deve ser atendido por uma das seguintes formas:

 a) seleção adequada do material de forma que a resistência superficial do invólucro, medida de
acordo com o método indicado em 8.4.8 não exceda 109 Ω a (23 ± 2) °C e (50 ± 5) % de umidade
relativa ou 1011 Ω medida a (30 ± 5) % de umidade relativa a (23 ± 2) °C;

 b) o tamanho, formato e disposição, ou outros métodos de proteção, de tal forma que não seja
prevista a ocorrência do risco de cargas eletrostáticas. Para EPL Gb, este requisito pode ser
atendido pela utilização do ensaio indicado no Anexo D, desde que descargas ramificadas
propagantes não possam ocorrer (ver 6.7.3);

 c) pela limitação da área da superfície projetada em qualquer direção de partes não condutivas
do equipamento possível de se tornar eletrostaticamente carregada, como indicado a seguir na
Tabela 8, desde que descargas ramificadas propagantes não possam ocorrer (ver 6.7.3).

Tabela 8 – Áreas projetadas máximas permitidas para partes não condutivas de


equipamentos capazes de se tornar eletrostaticamente carregadas
Área projetada permitida c
EPL mm2
IIA IIB IIC
Ga 5 000 2 500 400
Gb 10 000a 10 000a 2 000a
Gc sem limite de tamanho b sem limite de tamanho b sem limite de tamanho b
a quando a utilização pretendida do equipamento puder resultar na ocorrência de descargas eletrostáticas
capazes de causar uma ignição em operação normal, os critérios para EPL Ga devem ser aplicados.
b quando a utilização pretendida do equipamento puder resultar na ocorrência de descargas eletrostáticas
capazes de causar uma ignição em operação normal, os critérios para EPL Gb devem ser aplicados
c Área projetada: Para materiais em forma de lâmina, a área é definida pela área exposta (carregável).
Para objetos curvos e objetos que se projetem, a área é a projeção do objeto que apresente a maior área,
isto é, a sombra da imagem. Para longos materiais finos, como cabos, capas e tubulações, o tamanho
máximo é definido pela dimensão transversa (isto é, o diâmetro do cabo, das capas e das tubulações),
quando estes materiais são espiralados, eles necessitam ser tratados como uma capa.
Estes valores podem ser multiplicados por 4 se as áreas planas expostas de plástico forem circundadas e
estiverem em contato com estruturas condutivas aterradas.

 d) se o material não condutivo para equipamentos do Grupo II for um revestimento sobre uma
superfície aterrada ou superfície condutiva que possa se tornar eletrostaticamente carregada,
a espessura é limitada a não mais que 2 mm, para os casos de gases e vapores inflamáveis do
Grupo IIA e IIB, ou não mais que 0,2 mm para os casos de gases e vapores inflamáveis do Grupo
IIC, desde que, em ambos os casos, descargas ramificadas propagantes não possam ocorrer
(ver 6.7.3).

NOTA As medidas de acordo com b), c) e d) podem limitar somente as descargas ramificadas, mas não
as descargas ramificadas propagantes.

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 e) quando os riscos da ignição por descargas eletrostáticas não puderem ser evitados pelo projeto
do equipamento, a marcação deve incluir um sufixo “X”, de acordo o indicado em 11.2 l) e
uma plaqueta de advertência de acordo com o item a) da Tabela 11. As medidas relevantes de
segurança a serem aplicadas em serviço devem ser indicadas nas instruções do equipamento,
ver Seção 10.
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6.7.6 Equipamentos do Grupo III

Para equipamentos do Grupo III, as descargas ramificadas não causam a ignição de atmosferas
de poeiras combustíveis, e, desta forma, não existe uma restrição sobre a espessura ou a área de
superfície destes revestimentos, desde que descargas ramificadas não possam ocorrer. Quando
descargas ramificadas propagantes puderem ocorrer, os requisitos apresentados em 6.7.3 se aplicam.

6.8 Compressão adiabática e ondas de choque

Se os riscos devido a compressão adiabática ou a ondas de choque forem identificados, dependendo


do EPL, os requisitos específicos indicados a seguir para os equipamentos, sistemas de proteção e
componentes devem ser atendidos por:

Processos que possam causar compressões adiabáticas ou ondas de choque que possam produzir
uma ignição devem ser evitados, ou de outra forma protegidos.

●● EPL Ma e Ga: Isto deve ser assegurado no caso de operação normal, mau funcionamento previsto
ou mau funcionamento raro.

●● EPL Mb e Gb: Isto deve ser assegurado no caso de operação normal e mau funcionamento
previsto.

●● EPL Gc: Isto deve ser assegurado em caso de operação normal.

NOTA 1 Compressões adiabáticas e ondas de choque de risco podem ser frequentemente reduzidas por
meio de um projeto adequado, de forma a limitar a taxa de compressão, por exemplo, as guias e as válvulas
entre as seções do sistema onde as taxas de alta pressão estão presentes, devem somente ser abertas de
forma lenta.

NOTA 2 Motores de combustão interna, a pistão, à prova de explosão irão frequentemente utilizar um
projeto especial para controlar estes riscos resultantes da compressão adiabática dentro do motor.

6.9 Reações exotérmicas, incluindo a autoignição de poeiras

Se os riscos devido a reações exotérmicas forem identificados, os requisitos específicos indicados


a seguir para os equipamentos e componentes devem ser atendidos por:

Substâncias pirofóricas, que apresentem a tendência de autoignição, devem ser evitadas sempre que
possível.

Quando estas substâncias tiverem que ser processadas, as medidas de proteção necessárias devem
ser adaptadas para cada caso em particular. As seguintes medidas de proteção podem ser adequadas:

●● inertização;

●● estabilização;

●● melhoria na dissipação do calor, por exemplo, pela divisão da substância em porções menores;

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●● limitação da temperatura e da pressão;

●● armazenamento a baixas temperaturas;

●● limitação dos tempos de permanência.


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Os materiais de fabricação que reagem de forma perigosa com as substâncias que estiverem sendo
processadas devem ser evitados.

Para as medidas de proteção contra os riscos devido a impactos e atrito envolvendo oxidação
(ferrugem) e metais leves (como alumínio, magnésio ou outras ligas), ver 6.4.

NOTA Materiais que não são normalmente pirofóricos podem se tornar pirofóricos sob determinadas con-
dições, por exemplo, na armazenagem de enxofre contendo produtos de petróleo ou na moagem de metais
leves em atmosferas inertes.

7 Considerações adicionais
7.1 Depósito de poeiras e outros materiais no interstício de partes móveis

A avaliação do risco de ignição deve considerar o risco de ignição que é proveniente de poeiras
ou outros materiais depositados entre duas partes móveis ou de uma parte móvel e outra parte
fixa. Se a poeira ou outro material permanecer em contato com a mesma parte móvel por um longo
período de tempo, esta pode aquecer e causar a queima da poeira depositada ou outro material que
posteriormente pode causar a ignição de uma atmosfera explosiva. Mesmo partes que se movem
devagar podem causar um elevado aumento de temperatura

Em certos tipos de equipamentos de manipulação de poeiras, esse tipo de risco de ignição não pode
ser evitado. Neste caso, uma ou mais medidas protetivas devem ser utilizadas.

7.2 Depósito de poeiras e outros materiais em corta-chamas incorporados no


equipamento

A avaliação do risco de ignição deve considerar o risco de ignição que é proveniente de poeiras ou
outros materiais depositados ou revestidos entre os componentes fixos de um corta-chamas.

NOTA Corta-chamas autônomos são definidos pela ABNT NBR ISO 16852.

7.3 Tempos de abertura de invólucros

Invólucros que podem ser abertos mais rapidamente que o tempo necessário para uma fonte de ignição
se tornar não efetiva (por exemplo, para permitir o resfriamento das partes quentes internas para uma
temperatura de superfície abaixo da classe de temperatura marcada ou da máxima temperatura de
superfície na marcação do equipamento), devem ser marcados com o aviso em b) da Tabela 11.
Alternativamente, o equipamento pode ser marcado com o aviso de c) da Tabela 11.

NOTA A informação anterior sobre marcação também é requerida que seja incluída no manual, de acordo
com a Seção 10.

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7.4 Invólucros não metálicos e partes não metálicas de equipamentos

7.4.1 Generalidades

Os seguintes requisitos, e também aqueles de 8.3, devem ser aplicados para invólucros não metálicos
e partes não metálicas de equipamentos que sejam relevantes, de acordo com a avaliação de risco
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de ignição, para proteção contra explosão, por exemplo, partes plásticas, janelas de vidro etc., e para
camadas não condutivas em partes metálicas.

7.4.2 Especificação dos materiais

Os materiais devem ser especificados e documentados de acordo com 9.1. Esta especificação deve
incluir os detalhes de especificação apresentados para invólucros não metálicos e partes de invólucros
da ABNT NBR IEC 60079-0.

7.4.3 Resistência térmica

Materiais plásticos devem ter um índice de temperatura TI (temperature index) de ao menos 20 K


superior à temperatura máxima de serviço (ver ABNT NBR IEC 60079-0).

Como alternativa ao índice de temperatura TI, o índice de temperatura relativo (RTI-mecânico) pode
ser determinado de acordo com a ANSI/UL 746B.

Elastômeros devem ter uma faixa de temperatura de operação contínua (COT- continuous operating
temperature) que inclui a temperatura mínima, que é abaixo ou igual à temperatura mínima de serviço,
e a temperatura máxima, que é ao menos 20 K acima da temperatura máxima de serviço.

7.5 Partes removíveis

Deve ser assegurado que as partes necessárias para manter o nível de proteção contra explosão
não possam ser removidas sem intenção ou inadvertidamente. Isso pode ser alcançado, como por
exemplo, o uso de fechos que necessitam de uma ferramenta ou chave para serem removidos.

7.6 Materiais utilizados para cementação ou resinagem

Onde a segurança ou o tipo de proteção Ex dependem de materiais utilizados para cementação ou


resinagem, os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-0 se aplicam.

7.7 Partes transmissoras de luz

Para equipamentos do Grupo I, equipamentos do Grupo II EPL Ga e Gb e equipamentos do Grupo III


EPL Da e Db, as partes transmissoras de luz, cuja integridade é relevante para a proteção contra igni-
ção, devem ser capazes de serem aprovadas nos ensaios relevantes de acordo com 8.3.1 ou forneci-
das com uma tampa ou proteção permanente que seja capaz de ser aprovada nos ensaios relevantes.

NOTA Visores de vidro são comumente utilizados para verificar o status (por exemplo, nível, qualidade)
de agentes lubrificantes utilizados para equipamentos com partes rotativas.

Antes da tomada de decisão sobre o ensaio a realizar, deve ser verificado se o dano de um visor de
vidro é provável de acontecer, dependendo de sua localização e posição de montagem, e se o dano
pode resultar em:

 a) perda de líquidos que podem levar a funcionamento seco espontâneo e não seja possível ser
detectada em um ciclo de manutenção de rotina ou

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 b) uma autoignição do produto que vazou porque entrou em contato com superfícies quentes e
portanto pode agir como uma fonte de ignição para a atmosfera explosiva.

Se a perda de líquido não é perigosa de acordo com a) ou autoignição não é relevante de acordo
com b), um visor de vidro danificado não é considerado crítico para o tipo de proteção e um ensaio de
impacto de acordo com 8.3.1 não precisa ser realizado.
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7.8 Energia armazenada

Para equipamentos projetados para serem desenergizados quando uma atmosfera explosiva é
detectada, o manual deve incluir orientações sobre:

●● redução do risco de ignição no período da detecção da atmosfera explosiva e a desenergização


do equipamento,

●● prevenção de riscos de ignição que podem ser causados como resultado da desenergização.

8 Verificações e ensaios
8.1 Generalidades

Os protótipos ou amostras devem ser ensaiadas em conformidade com os requisitos de ensaios de


tipo desta Norma e das normas específicas para os Tipos de Proteção pretendidos. No entanto, certos
ensaios julgados não necessários podem ser omitidos do programa de ensaios. Deve ser feito um
registro de todos os ensaios realizados e das justificativas daqueles omitidos.

Não é necessário repetir os ensaios que já tenham sido conduzidos em componentes Ex.

NOTA Devido aos fatores de segurança incorporados nos tipos de proteção, a incerteza de medição
inerente à boa qualidade de equipamentos de medição calibrados regularmente é considerada não ter efeito
prejudicial significativo e não precisa ser levada em conta ao fazer as medições necessárias para verificar
a conformidade do equipamento com os requisitos da parte aplicável da ABNT NBR ISO 80079.

8.2 Determinação da temperatura máxima de superfície

8.2.1 Generalidades

A temperatura máxima de superfície deve ser determinada sob as condições mais adversas, na carga
mais desfavorável, definidas pelo fabricante e de acordo com o EPL. A determinação da temperatura
máxima de superfície deve levar em conta o funcionamento normal para equipamentos EPL Gc e
Dc, mau funcionamento esperado para equipamentos EPL Gb e Db e de ambos os defeitos, maus
funcionamentos esperados e raros para equipamentos EPL Ga e Da e quaisquer medidas adicionais
para controlar ou limitar a temperatura máxima da superfície.

As condições adversas definidas pelo fabricante devem considerar o ciclo de trabalho e a máxima
sobrecarga contínua que pode ocorrer sem ativar os dispositivos de proteção de sobrecarga.

Da mesma forma para o Grupo I, EPL Mb, a determinação da temperatura máxima da superfície deve
levar em conta os maus funcionamentos previstos que não sejam possíveis de ser ignorados em
virtude do equipamento que está sendo projetado para ser desenergizado em caso de uma atmosfera
explosiva.

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A medição das temperaturas da superfície e temperaturas de outras partes, conforme indicada nesta
Norma e nas Normas específicas para os tipos de proteção pretendido, deve ser feita ainda no ar,
com o equipamento montado na sua posição normal de serviço. O movimento do ar, devido à função
do equipamento, é permitida. A temperatura do ponto mais quente do equipamento em contato com
a atmosfera explosiva deve ser determinada resultando na temperatura de superfície mais elevada.
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Para equipamentos que podem normalmente ser utilizados em diferentes posições, a temperatura
em cada posição deve ser determinada e a temperatura mais alta deve ser considerada. Quando
a temperatura é determinada apenas para certas posições, esta situação deve ser especificada no
relatório de ensaio e instruções. O equipamento deve também ser marcado - com a inclusão do
símbolo de marcação “X” como detalhado em 11.2-I).

NOTA 1 A informação de marcação citada também é incluída nas instruções como requerido na Seção 10.

Os equipamentos de medição (termômetros, termopares, dispositivos de medição de temperatura


sem contato etc.) e cabos de ligação devem ser selecionados e dispostos de tal modo que eles não
afetem significativamente o comportamento térmico do equipamento.

Considera-se que a temperatura final é atingida quando a taxa de elevação da temperatura não
excede 2 K/h ou após a operação de qualquer dispositivo limitador de temperatura que faz parte do
equipamento.

Onde não exista um dispositivo limitador de temperatura, o resultado deve ser corrigido para a
temperatura ambiente máxima especificada na classificação pela adição da diferença entre a
temperatura ambiente utilizada no ensaio e a temperatura ambiente nominal para a temperatura
medida.

A temperatura mais alta de superfície medida não pode exceder:

 a) Para equipamentos do Grupo I, os valores dados em 6.2;

 b) Para equipamentos do Grupo II, EPL Ga, 80 % da temperatura máxima de superfície marcada
ou 80 % da temperatura máxima de superfície correspondente à classe de temperatura marcada
ou 80 % da temperatura de autoignição, em graus Celsius, da substância indicada na marcação.

NOTA 2 Este fator de segurança aumentado para equipamentos mecânicos EPL Ga, comparado com
equipamentos elétricos, é necessário, uma vez que os maus funcionamentos mecânicos que necessitam
ser considerados para equipamentos EPL Ga, não são facilmente representados pela determinação da
temperatura de superfície.

 c) Para equipamentos do Grupo II, EPL Gb e EPL Gc:

●● Onde cada equipamento fabricado é submetido a ensaios de rotina para determinação da


temperatura máxima de superfície, como a temperatura marcada no equipamento;

●● Onde o equipamento é submetido a ensaios de tipo para determinação da temperatura


máxima de superfície, a temperatura máxima de superfície marcada ou o limite de classe de
temperatura:

 i) menor que 5 K para classes de temperatura T6, T5, T4 e T3 (ou temperatura máxima de
superfície marcada ≤ 200 °C), e

 ii) menor que 10 K para classes de temperatura T2 e T1 (ou temperatura máxima de


superfície marcada > 200 °C),

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 d) Para equipamentos do Grupo III: a temperatura máxima de superfície marcada no equipamento,
a qual deve ser a temperatura máxima de superfície real.

Onde a medição direta da temperatura de superfície não pode ser praticada, outros métodos podem
ser aplicados, como por exemplo: por meio de cálculos.
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8.2.2 Ensaio de ignição de superfícies aquecidas

8.2.2.1 Generalidades

Em casos especiais, os limites das temperaturas descritas anteriormente podem ser excedidos se
houver evidência documentada de que a atmosfera explosiva pode não ser inflamada pela superfície
aquecida considerada.

A amostra deve ser ensaiada para demonstrar que ela não causa autoignição de uma mistura inflamável
quando ensaiada na presença de uma mistura de gás/ar especificada como descrito em 8.2.2.2.

A avaliação deve incluir as condições de acordo com o EPL requerido, fornecidas em 8.2.1.

Ensaios de ignição são conduzidos para determinar a temperatura em que a autoignição ocorre
ou para determinar a máxima temperatura que não ocorre a autoignição. As seguintes margens de
segurança são aplicadas para esta temperatura:

 a) 25 K para T4, T5 e T6 e Grupo I;

 b) 50 K para T1, T2 e T3.

Estas margens de segurança devem ser garantidas por meio de experiência de partes similares ou por
ensaios do próprio equipamento em misturas representativas para a classe de temperatura específica.

8.2.2.2 Procedimento

O ensaio deve ser realizado com a parte do equipamento atendendo a uma das seguintes condições:

 a) montado no equipamento como pretendido e precauções devem ser tomadas para garantir que a
mistura do ensaio esteja em contato com a parte a qual se deseja ensaiar, ou

 b) montado em um modelo que garanta resultados representativos. Neste caso, esta simulação
deve levar em conta o efeito de outras partes do equipamento na proximidade da peça que está
sendo ensaiada que afeta a temperatura da mistura e o fluxo da mistura ao redor da parte que
está sendo ensaiada como um resultado de ventilação e efeitos térmicos.

A parte do equipamento deve ser ensaiada sob condição normal de operação ou sob condições de mau
funcionamento especificadas na Norma para o tipo de proteção que produz a mais alta temperatura
de superfície. O ensaio deve ser continuado, quer até que o equilíbrio térmico do componente e das
partes circundantes seja atingido ou até a temperatura do componente cair.

Onde a falha de componente provoca a queda de temperatura, o ensaio deve ser repetido cinco vezes
em cinco amostras adicionais do componente. Onde, em operação normal ou sob condições de mau
funcionamento especificadas na Norma para o tipo de proteção, a temperatura de mais de uma parte
exceder a classe de temperatura do equipamento, o ensaio deve ser realizado com todas as partes
nas suas máximas temperaturas.

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A margem de segurança requerida em 8.2 deve ser atingida ou pela elevação da temperatura
ambiente na qual o ensaio está sendo realizado ou, quando possível, pela elevação da temperatura
do componente sob ensaio e outras superfícies adjacentes relevantes pela margem requerida.

Para o Grupo I, a mistura do ensaio deve ser uma mistura homogênea entre 6,2 % e 6,8 %, v/v metano
e ar.
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Para a classe de temperatura T4, a mistura deve ser:

 a) uma mistura homogênea entre 22,5 % e 23,5 % v/v de éter dietílico e ar, ou

 b) uma mistura de éter dietílico e ar obtida pela evaporação intencional de uma pequena quantidade
de éter dietílico dentro da câmara de ensaio enquanto o ensaio de ignição estiver sendo conduzido.

Para outras classes de temperatura, uma mistura adequada de ensaio deve ser selecionada.

8.2.2.3 Critério de aceitação

A aparência de uma chama fria deve ser considerada com uma ignição. A detecção de uma ignição
deve ser, quer por inspeção visual ou por medição da temperatura, como por exemplo, por meio de
um termopar.

8.3 Ensaios mecânicos

8.3.1 Ensaio de resistência ao impacto.

Ensaios de impacto da ABNT NBR IEC 60079-0 se aplicam.

Quando uma peça de equipamento é submetida a ensaio correspondente com o baixo risco de um
perigo mecânico, ela deve ser marcada com a letra “X” de acordo com 11.2-I).

A maioria das aplicações para o Grupo I podem ser consideradas como de alto risco e, convém
que, qualquer ensaio de resistência ao impacto seja feito em um nível de risco alto, exceto onde o
fabricante, claramente, especifica as circunstâncias especiais que permite que níveis de risco baixo
sejam aplicados.

8.3.2 Ensaio de queda

Além de serem submetidos ao ensaio de resistência ao impacto de acordo com 8.3.1, equipamentos
de mão ou equipamentos carregados junto ao corpo, prontos para utilização, devem ser submetidos
ao ensaio de queda da ABNT NBR IEC 60079-0 onde o termo “equipamentos elétricos”, usado por
este ensaio, deve ser considerado como “equipamento não elétrico”.

8.3.3 Resultados requeridos

O ensaio de resistência ao impacto e o ensaio de queda não podem produzir danos que invalidem o
nível de proteção do equipamento.

Após o ensaio do equipamento, peças fundidas e componentes não podem ser deslocados ou
deformados causando contato com as partes móveis.

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8.4 Ensaios adicionais de partes não metálicas de equipamentos relevantes para


proteção contra explosão

8.4.1 Temperaturas de ensaio

Quando, de acordo com esta Norma ou com as normas específicas do tipo de proteção, relacionadas
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na Seção 1, ensaios devem ser realizados como uma função da máxima e mínima temperatura de
serviço permissível, estas temperaturas de ensaio devem ser:

●● para a maior temperatura, a máxima temperatura de serviço (ver 6.2.2) acrescida de pelo menos
10 K, mas não mais do que 15 K;

●● para a menor temperatura, a mínima temperatura de serviço (ver 6.2.2) reduzida de pelo menos
5 K, mas não mais do que 10 K.

8.4.2 Ensaios para equipamentos do Grupo I

Os ensaios devem ser realizados conforme a seguir:

●● duas amostras devem ser submetidas ao ensaio de resistência térmica ao calor (ver 8.4.4), ao
ensaio de resistência térmica ao frio (ver 8.4.5), aos ensaios mecânicos (ver 8.4.7) e finalmente
aos ensaios específicos para o tipo de proteção Ex pretendido;

●● duas amostras devem ser submetidas aos ensaios de resistência a óleos e graxas (ver 8.4.6),
aos ensaios mecânicos (ver 8.4.7) e finalmente aos ensaios específicos para o tipo de proteção
Ex pretendido;

●● duas amostras devem ser submetidas aos ensaios de resistência dos fluidos hidráulicos para
aplicação em mineração (ver 8.4.6), aos ensaios mecânicos (ver 8.4.7) e finalmente aos ensaios
específicos para o tipo de proteção Ex pretendido.

O objetivo é demonstrar a capacidade do material não metálico relevante ao Nível de Proteção de


Equipamento (EPL) ou o tipo de proteção Ex relacionadas na Seção 1 após exposição a extremos
de temperatura e substâncias prejudiciais que provavelmente possam ser encontradas em utilização.
Em uma tentativa de manter o número mínimo de ensaios, não é necessária a realização de todos os
ensaios específicos para cada tipo de proteção Ex em cada amostra, se for evidente que a amostra
não foi danificada de tal forma que prejudique o tipo de proteção Ex oferecida. Do mesmo modo,
o número de amostras pode ser reduzido se for possível que os ensaios de exposição e de comprovação
de proteção sejam realizados em paralelo com as mesmas duas amostras.

8.4.3 Ensaios para equipamentos dos Grupos II e III

Os ensaios devem ser realizados em duas amostras as quais devem ser submetidas aos ensaios
de resistência térmica ao calor (ver 8.4.4), aos ensaios de resistência térmica ao frio (ver 8.4.5),
aos ensaios mecânicos (ver 8.4.7) e finalmente aos ensaios específicos para o Tipo de Proteção Ex
pretendido.

8.4.4 Resistência térmica ao calor

A resistência térmica ao calor deve ser determinada submetendo-se os invólucros ou partes de


invólucros de materiais não metálicos, dos quais a integridade do Tipo de Proteção depende, a ensaios
conforme a Tabela 9.

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Tabela 9 – Ensaio de resistência térmica

Temperatura de
serviço Condição do ensaio Condição alternativa do ensaio
Ts
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0
672+30 h
Ts ≤ 70 °C a (90 ± 5) % , UR
a Ts (20 ± 2) °C
(mas com temperatura de ensaio não menor que 80 °C)
0
504+30 h
0 a (90 ±5) % UR
672+30 h
70 °C < Ts ≤ 75 °C a (90 ±2) °C
a (90 ± 5) % UR 0
seguido por 336+30 h seco
a Ts (20 ±2) °C
a Ts (20 ±2) °C

0 0
336+30 h 504+30 h
a (90 ± 5) % UR a (90 ± 5) % UR
Ts > 75 °C a (95 ± 2) °C, a (90±2) °C
0 0
seguido por 336+30 h seco seguido por 336+30 h h seco
a Ts (20 ± 2) °C a Ts (20 ± 2) °C
Ts é a temperatura definida em 3.8 e NÃO pode incluir o aumento indicado em 8.4.1

Na conclusão do ensaio de acordo com a Tabela 9, os invólucros ou partes dos invólucros em materiais
não metálicos que foram ensaiados devem ser submetidos a (20 ± 5) °C e umidade relativa de
0
(50 ± 5) % por 24+48 h , seguido pelo ensaio de resistência térmica ao frio (8.4.5).

NOTA 1 Os valores de ensaios dados na Tabela 9 incluem duas condições de ensaios. As condições
mostradas na segunda coluna foram utilizadas nas edições anteriores da ABNT NBR IEC 60079-0:2013
e permitam que os resultados de ensaios obtidos anteriormente permaneçam válidos para esta edição.
As condições mostradas na terceira coluna foram adicionadas para permitir ensaio a condições de temperatura/
umidade que são mais prontamente atingíveis por meio de um aumento no tempo do ensaio.

NOTA 2 É geralmente conhecido que vidro e materiais cerâmicos não são adversamente afetados pelo
ensaio de resistência térmica ao calor, e o ensaio pode não ser necessário.

8.4.5 Resistência térmica ao frio

A resistência térmica ao frio deve ser determinada submetendo-se o invólucro e partes de invólucros
de materiais não metálicos, dos quais o tipo de proteção depende, ao acondicionamento por 24h +20
em uma temperatura correspondente à mínima temperatura de serviço reduzida, de acordo com 8.4.1.

NOTA É geralmente conhecido que vidro e materiais cerâmicos não são adversamente afetados pelo
ensaio de resistência térmica ao frio, e o ensaio pode não ser necessário.

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8.4.6 Resistência a agentes químicos para equipamentos do Grupo I

O ensaio de resistência a agentes químicos da ABNT NBR IEC 60079-0:2013 é aplicável.

Ao final do ensaio, as amostras do invólucro em questão devem ser removidas do banho líquido,
cuidadosamente enxugadas e depois acondicionadas por (24 ± 2) h no ambiente do laboratório.
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Subsequentemente, cada uma das amostras do invólucro deve passar pelos ensaios mecânicos de
acordo com 8.4.7.

8.4.7 Ensaios de resistência mecânica

No caso de partes não metálicas de equipamentos relevantes ao nível de proteção, ensaios mecânicos
devem ser realizados de acordo com 8.3.

As seguintes condições detalhadas devem ser observadas:

 a) Ensaio de resistência ao impacto:

●● Os pontos de impacto devem ser nas partes externas potencialmente expostas ao impacto.
Se o invólucro de material não metálico é protegido por um outro invólucro, somente as
partes externas da montagem deve ser submetida aos ensaios de impacto;

●● O ensaio deve ser primeiramente realizado na maior temperatura de ensaio e depois na


menor temperatura de ensaio, de acordo com 8.4.1.

 b) Ensaio de queda

O ensaio de queda para equipamentos de mão ou carregados junto ao corpo, devem ser realizados
na menor temperatura de ensaio, de acordo com 8.4.1.

8.4.8 Ensaio de resistência de superfície de partes não condutivas de equipamentos relevantes


à proteção e prevenção contra explosão

Ensaio de resistência de superfície da ABNT NBR IEC 60079-0 é aplicável.

8.4.9 Ensaio de choque térmico

Ensaio de choque térmico da ABNT NBR IEC 60079-0 é aplicável.

9 Documentação
9.1 Documentação técnica

O fabricante deve preparar documentos que forneçam uma especificação completa e correta dos
aspectos de segurança à explosão do equipamento.

Esta documentação deve incluir relatório de avaliação do risco de ignição e, quando necessário, os
itens a seguir devem estar de acordo com este relatório:

●● descrição do equipamento;

●● desenhos de projeto e de fabricação conforme requerido pela avaliação do risco de ignição;

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●● todas as descrições e explicações necessárias para a compreensão dos desenhos;

●● certificados dos materiais, se necessário;

●● relatórios dos ensaios descritos na Seção 8;


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●● instruções especificadas na Seção 10.

9.2 Conformidade com a documentação

O fabricante deve realizar verificações ou ensaios necessários para garantir que o equipamento não
elétrico seja produzido em conformidade com a documentação técnica.

NOTA Não é a intenção desta subseção exigir 100 % de inspeção das partes. Métodos estatísticos
podem ser empregados para verificar a conformidade.

9.3 Certificado

O fabricante deve preparar, ou ter preparado, um certificado confirmando que o equipamento está
em conformidade com os requisitos desta Norma, juntamente com as suas outras partes aplicáveis
e Normas adicionais mencionadas na Seção 1. O certificado pode se referir a equipamento Ex ou
componente Ex.

Um certificado de componente Ex (identificado pelo símbolo “U” sufixo ao número do certificado) é


preparado para as partes de equipamentos que são incompletos e requerem uma avaliação mais
aprofundada antes da sua incorporação no equipamento Ex. O certificado de componente Ex deve
incluir um plano de limitações detalhando a avaliação adicional específica requerida como parte da
incorporação de equipamento Ex. Um certificado de componente Ex deve esclarecer que não é um
certificado de equipamento Ex.

9.4 Responsabilidade pela marcação

Ao marcar o equipamento de acordo com a Seção 11, o fabricante atesta a sua própria responsabilidade
de que o equipamento foi construído de acordo com os requisitos aplicáveis em Normas pertinentes
de segurança.

10 Instruções
A documentação que atende aos requisitos de 9.1 deve incluir instruções que forneçam no mínimo as
seguintes características:

●● uma recapitulação da informação com a qual o equipamento está marcado, exceto o número de
série (ver Seção 11), juntamente com qualquer informação adicional adequada para facilitar a
manutenção (por exemplo, endereço do importador, da assistência técnica etc.);

●● instruções de segurança, ou seja,

—— colocação em serviço;

—— utilização;

—— montagem e desmontagem;

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—— manutenção;

—— instalação;

—— ajuste;
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—— se necessário, instruções de treinamento;

—— detalhes que permitem que uma decisão seja tomada para identificar se o equipamento pode
ser utilizado com segurança na área pretendida sob as condições operacionais previstas;

—— parâmetros relevantes, temperaturas de superfície máximas e outros valores-limite;

—— quando aplicável, Condições Específicas de Utilização, incluindo os riscos remanescentes


identificados no relatório de avaliação do risco de ignição que requerem meios de proteção
adicionais por parte dos instaladores ou usuários;

●● quando aplicável, quaisquer Condições Específicas de Utilização, incluindo características de


possível má utilização cuja experiência já tenha ocorrido;

●● quando necessário, as características essenciais das ferramentas que podem ser montadas no
equipamento;

●● uma lista das normas, incluindo a data de emissão, com a qual o equipamento é declarado
conforme. O certificado pode ser usado para satisfazer a este requisito;

●● um resumo dos riscos de ignição relevantes identificados e os meios de prevenção ou de proteção


implementados devem ser incluídos nas instruções.

11 Marcação
11.1 Localização

O equipamento deve ser marcado legível e indelevelmente na parte principal no exterior do equipa-
mento e deve estar visível antes da instalação do equipamento.

NOTA 1 É útil que a marcação seja visível após a instalação do equipamento

NOTA 2 Quando a marcação for localizada em uma parte removível do equipamento, uma marcação em
duplicidade no interior do equipamento pode ser útil durante a instalação e manutenção ajudando a evitar
confusão com equipamentos similares. Orientação adicional para equipamentos extremamente pequenos e
componentes Ex é fornecida na ABNT NBR IEC 60079-0 e em 11.4.

11.2 Generalidades

A marcação deve incluir:

 a) nome do fabricante ou sua marca registrada;

 b) tipo de identificação do fabricante;

 c) símbolo Ex;

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 d) letra “h”;

NOTA 1 Um Nível de Proteção não é aplicado para a letra “h”.

 e) quando apropriado, o símbolo do Grupo de equipamento I, II ou III, incluindo a subdivisão de


acordo com 4.3 e 4.4. Quando o equipamento for projetado para uso somente com um gás em
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particular, a fórmula química, ou o nome do gás em parênteses;

 f) para equipamento Grupo II, o símbolo indicando a classe de temperatura ou a temperatura
máxima de superfície em graus Celsius, ou ambos. Quando a marcação inclui ambos, a classe de
temperatura deve ser marcada por último entre parênteses. Acessórios utilizados para conexão
de partes de equipamentos não necessitam ser marcados com classe de temperatura;

EXEMPLO T1 ou 350 °C ou 350 °C (T1).

Equipamento para Grupo II, com temperatura máxima de superfície maior que 450 °C, deve
ostentar somente a inscrição da temperatura máxima de superfície em graus Celsius e a unidade
de medida °C. Exemplo: 600 °C.

Equipamento para Grupo II, projetado e marcado para uso com um gás em particular, não precisa
ter uma temperatura de referência.

Onde a real temperatura máxima de superfície não depende do equipamento em si, mas prin-
cipalmente das condições de operação (como um fluido aquecido em uma bomba), uma única
classe de temperatura ou máxima temperatura de superfície não pode ser marcada pelo fabricante.
Uma referência a esta situação deve ser incluída na marcação pelo uso da marcação de uma
faixa T ou uma faixa de temperatura (por exemplo, T6…T4 ou 85 °C…150 °C) e a informação
relevante deve ser dada nas Instruções;

 g) para equipamento do Grupo III, a temperatura máxima de superfície em graus Celsius e a unidade
de medida °C precedida da letra “T” (por exemplo, T90 °C);

 h) o EPL “Ma”, “Mb”, “Ga”, “Gb”, “Gc”, “Da”, “Db” ou “Dc” como apropriado;

 i) onde apropriado, para equipamentos do Grupo I, II e III, a marcação da temperatura ambiente
como indicado na Tabela 10:

Tabela 10 – Marcação da temperatura ambiente

Temperatura ambiente
Equipamento Marcação adicional
em serviço
Máxima: + 40 °C
Normal Nenhuma
Mínima: – 20 °C
Declarada pelo fabricante Ta ou Tamb com a faixa especial, por
Especial e especificada nas exemplo, “0 °C ≤ Ta ≤ 60 °C”, ou o
instruções de uso símbolo “X”

 j) um número de série (um número de lote pode ser considerado como alternativa ao número de
série);

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 k) o nome ou marca do emissor do certificado e a referência de certificação na seguinte forma: os


dois últimos algarismos do ano do certificado seguido por um “.” seguido por uma referência de
quatro caracteres únicos para o certificado naquele ano;

NOTA 2 Para algumas certificações regionais de terceira parte, o caractere de separação “.” é algumas
vezes substituído por outro designador de separação como “ATEX”.
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 l) se Condições Específicas de Utilização forem aplicáveis, o símbolo “X” deve ser mencionado após
a referência do certificado descrita em k). O uso de uma marcação de advertência informando
instruções apropriadas pode ser usada como uma alternativa ao requisito de marcação “X”;

NOTA 3 A intenção é que os requisitos para Condições Específicas de Utilização, por exemplo,
posição de montagem, sejam passadas ao usuário junto com qualquer outra informação relevante nas
Instruções de Uso.

 m) qualquer marcação adicional determinada nas Normas específicas para os Tipos de Proteção
relativos, como descritos na Seção 1;

NOTA 4 Qualquer marcação adicional requerida pelas normas de construção do equipamento.

 n) as marcações de c) a h) devem ser inseridas na mesma linha na ordem que cada uma é informada
em c) a h) e cada uma deve ser separada por um pequeno espaço.

11.3 Marcações de advertência

Onde qualquer uma das marcações de advertência a seguir forem requeridas no equipamento, o
texto como descrito na Tabela 11, seguido da palavra “ATENÇÃO”, pode ser substituídos por texto
tecnicamente equivalente. Múltiplos avisos podem ser combinados em um aviso equivalente.

Tabela 11 – Texto de marcação de advertência

Referência Marcação de ADVERTÊNCIA


ATENÇÃO – RISCO POTENCIAL DE CARREGAMENTO
a) 6.7.5
ELETROSTÁTICO – VER INSTRUÇÕES
ATENÇÃO – APÓS DESENERGIZAÇÃO, AGUARDE “Y”
b) 7.3 MINUTOS ANTES DA ABERTURA (Y indica o valor em minutos do
tempo de espera requerido)
ATENÇÃO – NÃO ABRIR QUANDO UMA ATMkOSFERA
c) 7.3
EXPLOSIVA ESTIVER PRESENTE

11.4 Marcação em equipamentos muito pequenos

Em equipamentos muito pequenos onde o espaço é limitado, uma redução na marcação é permitida e
todas as demais marcações podem ser fornecidas na embalagem e nos documentos que acompanham,
mas ao menos as seguintes informações são requeridas no equipamento em si:

 a) nome ou marca registrada do fabricante;

 b) símbolo “Ex” seguido da letra “h” [ver 11.2-d)];

NOTA 1 Um Nível de Proteção não é aplicado à letra “h”.

 c) o número do certificado, incluindo o símbolo “X”, se apropriado [ver 11.2-l)].

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11.5 Exemplos de marcação

Equipamentos não elétricos de acordo com esta Norma para EPL Gb, para uso em atmosferas
explosivas do Grupo IIB e temperatura de ignição superior a 135°C.

BEDELLE FR, = nome


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Tipo AB 5 = tipo de equipamento


Ex h IIB T4 Gb = marcação de acordo com o símbolo Ex, a letra “h”,
equipamento grupo II, (subgrupo IIB), classe de
temperatura T4, EPL Gb
N° de Série 32567 = número de série
ABC 12.1234 = número do certificado
.................
.................
Equipamento não elétrico com EPL Db para atmosferas explosivas de poeira contendo poeiras do
Grupo IIIC e temperatura máxima de superfície inferior a 120 °C.

BEDELLE FR, = nome


Tipo AB8 = tipo de equipamento
Ex h IIIC T120°C Db = marcação de acordo com o símbolo Ex, a letra
“h”, equipamento Grupo III, (subgrupo IIIC),
temperatura máxima de superfície T120°C, EPL
Db
N° de Série12456 = número de série
ABC 12.1234 = número do certificado
Equipamento não elétrico de acordo com esta Norma para EPL Gb, para uso em atmosferas explosivas
de gás do Grupo IIB e temperatura de ignição superior a 135 °C e para EPL Db para atmosferas
explosivas de poeira contendo poeiras do Grupo IIIC e temperatura máxima de superfície inferior
a 120°C.

BEDELLE FR, = nome


Tipo AB8 = tipo de equipamento
Ex h IIB T4 Gb = marcação de acordo com o símbolo Ex, a letra “h”,
equipamento Grupo II, (subgrupo IIB), classe de
temperatura T4, EPL Gb
Ex h IIIC T120°C Db = marcação de acordo com o símbolo Ex, a letra “h”,
equipamento Grupo III (subgrupo IIIC), temperatura
máxima de superfície T120°C, EPL Db
N° de Série 12456 = número de série
ABC 12.1234 = número do certificado

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Anexo A
(informativo)

Metodologia para a confirmação do EPL


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A.1 Metodologia para a confirmação de EPL para equipamentos destinados ao


Grupo I

A.1.1 EPL Ma

Aplicar os requisitos apropriados desta Norma. Se apenas um tipo de proteção não for adequado para
fornecer proteção para EPL Ma, será necessário empregar simultaneamente dois tipos de proteção.

A.1.2 EPL Mb

Identificação das fontes potenciais de ignição que são efetivas, ou que possam se tornar efetivas, em
operação normal e em mau funcionamento previsto, no evento de condições de operação severas
como aquelas resultantes de manuseio inadequado e mudanças nas condições ambientais.

Se fontes de ignição efetivas forem identificadas, aplicar os requisitos apropriados para ao menos o
nível de proteção Mb de uma das normas para o específico tipo de proteção de ignição informado na
Seção 1.

A.2 Metodologia para a confirmação de EPL para equipamentos destinados


aos Grupos II e III

A.2.1 Equipamentos com EPL Ga e Da

Identificação das fontes potenciais de ignição que são efetivas, ou que possam se tornar efetivas, em
operação normal, em casos de mau funcionamento previsto e em casos de mau funcionamento raro.

Se fontes de ignição efetivas forem identificadas, aplicar os requisitos apropriados para ao menos EPL
Ga e Da de uma das normas para o específico tipo de proteção contra ignição informado na Seção 1
desta Norma. Se apenas um tipo de proteção não for adequado para fornecer proteção para EPL Ga
ou Da, é necessário empregar simultaneamente dois tipos de proteção independentes, cada um deles
adequado para EPL Gb ou Db, de acordo com Seção 5.

A.2.2 Equipamentos com EPL Gb e Db

Identificação das fontes potenciais de ignição que forem efetivas ou que possam se tornar efetivas em
operação normal e em casos de mau funcionamento previsto.

Se fontes de ignição efetivas forem identificadas, aplicar os requisitos apropriados para ao menos EPL
Gb e Db de uma das normas para o específico tipo de proteção contra ignição informados na Seção 1.

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A.2.3 Equipamentos com EPL Gc e Dc

Identificação das fontes potenciais de ignição que são efetivas ou que possam se tornar efetivas em
operação normal.

Se fontes de ignição efetivas forem identificadas, aplicar os requisitos apropriados para ao menos EPL
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Gc ou Dc de uma das normas para o específico tipo de proteção contra ignição informado na Seção 1.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 45/97


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Anexo B
(informativo)

Explanação do procedimento de avaliação do risco de ignição


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B.1 Visão geral

B.1.1 Generalidades

Esta explanação é destinada a fornecer orientações para a implantação de um procedimento de ava-


liação e etapas para avaliações individuais de equipamentos mecânicos para atmosferas explosivas.
Uma forma especial de registro é explanada orientando sistematicamente por meio do processo de
avaliação, resultando em um relatório objetivo e com afirmativas rastreáveis. Para os fabricantes,
estes registros oferecem suporte adicional para preparação da documentação técnica essencial.
Exemplos técnicos para a implantação deste procedimento são apresentados no Anexo C.

B.1.2 Registro com o auxílio de uma tabela

Não é obrigatório efetuar os registros sobre a avaliação do risco de ignição em um modo específico.
Mas é útil efetuar os registros de uma forma bem estruturada, de modo a assegurar a clareza e
compreensão. Entretanto, o uso de uma tabela é recomendável para representar a estrutura do
procedimento de avaliação e, deste modo, permitindo fácil reavaliação e auxiliando a compilação dos
documentos técnicos.

O Anexo C mostra diferentes exemplos de registros de avaliação do risco de ignição usando um esquema
de registros. Com isso é possível proceder de uma maneira clara, para estruturar metodicamente e
identificar afirmativas, medidas e evidências, por exemplo, partes essenciais da documentação técnica.
Entretanto, deve facilitar o preenchimento objetivo dos requisitos pelos fabricantes. Esta maneira de
relatório fornece todas as informações necessárias para assimilação e não pode requerer informações
adicionais além desta Tabela.

NOTA O relatório de avaliação de risco apresentado no Anexo C desta Norma é somente uma das
alternativas. Diferentes formas de relatórios são possíveis, desde que os requisitos sejam completamente
abrangidos (ver 5.2.6). Partes não utilizadas da Tabela podem ser deixadas em branco ou podem ser
removidas.

B.2 Procedimento de avaliação do risco de ignição


O procedimento de avaliação do risco de ignição pode ser dividido nas etapas indicadas a seguir:

 1) identificação dos riscos de ignição (análises dos riscos de ignição e de suas causas);

 2) estimativas e avaliações preliminares dos riscos de ignição (estimativa dos riscos de ignição
determinada na etapa 1, relativa à frequência de sua ocorrência e comparação com o EPL
pretendido);

 3) determinação das medidas (determinação de medidas de proteção, se necessárias, para redução
da probabilidade do risco de ignição, de acordo com a etapa 2);

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 4) estimativa final do risco de ignição e categorização (estimativa dos riscos de ignição relativas
à frequência de sua ocorrência após a inclusão das medidas de proteção indicadas na etapa 3);

 5) determinação do EPL do equipamento.

No caso de modificações serem feitas no projeto do equipamento para a incorporação de medidas


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adicionais de proteção, o processo de avaliação necessita ser revisado, de forma a verificar as novas
falhas potenciais ou riscos de ignição. Convém que atenção particular seja dada para novas interde-
pendências ou combinações de mau funcionamento, se aplicável para o EPL pretendido.

B.3 Etapas de avaliação

B.3.1 Identificação das fontes de riscos de ignição

Esta etapa resultará em uma lista completa com todas as fontes de risco de ignição aplicáveis ao
equipamento que está sendo avaliado (ver Seção 4, 5.2.1 e Seção 6). A princípio, convém que a lista
das fontes de ignição conhecidas, representando os diferentes mecanismos físicos de ignição seja
avaliada (ver Tabela B.1). Convém que sejam determinados os possíveis tipos de fontes de ignição
(ver Tabela B.2, Coluna 1-a).

Tabela B.1 – Tabela mostrando um exemplo de documentação recomendada


para a avaliação inicial do equipamento, com relação às fontes de ignição (continua)

Relacionadas com
Fontes de ignição possíveis o equipamento Motivo
Sim/Não
No interior e no exterior –
Compressão de gás inflamável, atrito
Superfícies quentes Sim
das palhetas, ingresso de material
particulado
Partículas podem produzir pontos
Centelhas mecânicas Sim
quentes
Temperatura da compressão interna a
Externo: Não ser medida – temperatura do gás
Chamas, gases quentes
Interno: Sim a ser medida diretamente no ponto de
exaustão
Centelhas elétricas Não Não presente
Correntes elétricas parasitas e
Não Não presente
proteção catódica contra corrosão
Palhetas, vedações, filtros dos gases
Eletricidade estática Sim
de exaustão, válvula do tipo boia
Descargas atmosféricas Não Não presente
Ondas eletromagnéticas Não Não presente
Radiação ionizante Não Não presente

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Tabela B.1 (conclusão)

Relacionadas com
Fontes de ignição possíveis o equipamento Motivo
Sim/Não
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Radiação de alta frequência Não Não presente


Ondas ultrassônicas Não Não presente
Compressão adiabática Sim No interior da câmara de compressão
Possível com o fluído/gás do
Reação química Sim
processo

Subsequentemente, convém que estas fontes de ignição sejam consideradas separadamente com
relação às diferenças em:

●● utilização pretendida ou aplicação possível;

●● variações construtivas;

●● condições de operação ou ciclos de carga, incluindo suas variações (regime de partida, parada,
ciclos de carga etc.);

●● influências do meio ambiente (temperatura, pressão, umidade, fonte de alimentação de energia etc.);

●● parâmetros dos materiais ou suas interdependências (metálicos, não metálicos, líquidos eletros-
taticamente carregáveis etc.);

●● interdependências com componentes ou outras partes do equipamento;

●● interdependências com pessoas (incluindo falhas de utilização previsíveis);

●● se requerido, combinações de mau funcionamento (Nível de proteção 1).

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Tabela B.2 – Exemplo para reportar a identificação do risco de ignição (etapa 1)


e a primeira avaliação (etapa 2)

1 2
Análise do risco de Avaliação da frequência de ocorrência sem a aplicação
ignição de medidas adicionais
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a b a b c d e
Descrição da

funcionamento raro
causa básica

operação normal

funcionamento

Não relevante
Durante mau

Durante mau

Razões para
No.

previsível

avaliação
Durante
Fonte de
ignição (Quais
potencial condições
originaram
o risco de
ignição?)
Sem carregamento
Partes de
durante a operação
material não
normal; material é
metálico com
Descarga uma parte externa
1 resistência X
eletrostática do invólucro;
de superfície
carregamento pode
superior a
ser feito por uma
109 Ω
pessoa (operador).

Características construtivas (por exemplo, material não condutivo com resistência inferior a 1 GΩ)
podem ser adotadas desde que não sejam substituídas porque são necessárias por outras razões
(ver a Tabela B.2, Coluna 1 b). Tipos de Proteção como à prova de explosão “d” (ver ABNT NBR IEC
60079-1) ou Controle de fonte de ignição “b” (ver ABNT NBR ISO 80079-37) não convém que sejam
considerados neste primeiro passo. De outra maneira pode ser ignorado que essas medidas não são
necessárias ou que outras medidas são mais efetivas ou podem reduzir custos. Para a análise de risco
de ignição, convém que todas as fontes de informação disponíveis sejam usadas (discussões com
especialistas de laboratórios, universidades, usuários, outros fabricantes etc.) e todos os exemplos
acessíveis sejam examinados. No caso de equipamento muito complexo, convém que uma análise
do risco de ignição seja complementada por um ou mais métodos sistemáticos como FMEA ou FTA.

NOTA A IEC 60812, pertinente ao FMEA (Failure Mode and Effect Analysis), e a IEC 61025, pertinente ao
FTA (Fault tree analysis), se aplicam a estes métodos sistemáticos.

Nesta etapa os riscos de ignição individuais são avaliados para determinar com qual frequência uma
fonte de ignição individual pode se tornar efetiva (ver a Tabela B.2, Coluna 2). Ao fazer isto, as fontes
de ignição são consideradas exatamente na forma em que são estabelecidas na Coluna 1, ou seja,
sob a inclusão das características construtivas que serão aplicadas em qualquer caso. Do resultado da
estimativa preliminar de risco de ignição [ver a Tabela B.2, Coluna 2-a) a d)], fica claro quais medidas
adicionais são necessárias na etapa 3 a fim de atender o EPL desejado. Na Tabela B.2, Coluna 2
e, as razões para os resultados da avaliação podem ser reportadas, se não forem autoexplicativas
(ver 5.2.6).

Os resultados das estimativas individuais e as decisões podem não ser de validade geral, por exemplo,
para um grupo completo de produtos como bombas, freios ou engrenagens. Como regra geral, estes

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 49/97


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dependem de um projeto especial do tipo ou até de componentes individuais do equipamento. Assim,


nesta etapa, em contraste com a etapa 1 (análise de risco) – convém que todos os critérios mostrados
como um exemplo (incluindo aqueles das normas), sejam tratados cuidadosamente e com extrema
reserva. A estimativa deve ser baseada, em última análise, em um determinado projeto e pode divergir
mesmo dentro das variáveis de um tipo de projeto (tamanho, montagem alternativa etc.). Riscos de
ignição típicos, que são acessíveis a considerações gerais, são usualmente mencionados em normas,
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juntamente com requisitos especiais de construção e procedimentos de ensaio. Estas avaliações


mencionadas nas partes da norma (por exemplo, os requisitos para eletrostática), que significam a
adequação para um determinado EPL, podem ser adotadas sem uma análise especial.

B.3.2 Determinação de medidas

Se a avaliação mostrar que a aplicação é necessária para alcançar o EPL desejado, medidas
protetivas adequadas são determinadas nesta etapa (ver Tabela B.3, Coluna 3). É necessário para
definir estas medidas de tal modo que possíveis fontes de ignição não possam se tornar efetivas ou a
probabilidade destas fontes de ignição se tornarem efetivas seja suficientemente baixa. Convém que
estas medidas não sejam confundidas com tipos de proteção de acordo com a lista na Seção 1. O termo
medidas protetivas significa, em um sentido mais amplo, medidas com o propósito de proteção contra
explosão. Portanto, os termos contem também todas as medidas durante a fase de colocação em
serviço, manutenção e reparo, operação, avisos de atenção, investigações experimentais fornecendo
evidências etc. que diminuem a probabilidade de fontes de ignição se tornarem efetivas. Tipos de
proteção são apenas um subconjunto das medidas.

Tabela B.3 ‒ Exemplo para relatório da determinação de medidas protetivas (etapa 3)


e a conclusão estimativa e categorização (etapa 4)

3 4
Medidas aplicáveis para prevenir que a fonte de Frequência da ocorrência incluindo todas as
ignição se torne efetiva medidas
a b c a b c d e f
Referências
para considerações
funcionamento raro

Em respeito a este
Durante operação

(normas,
Não necessário

risco de ignição

Documentação
funcionamento

EPL resultante
Durante mau

Durante mau

necessárias
Restrições
adicionais

regras Técnica
previsível

Descrição
normal

técnicas,
da ‒ (evidência incluindo
resultados
medida   recursos listados na
experimentais
  coluna 3 a)
conhecidos
da literatura)
‒ especificações
Maior   do material (7.42 e
área ISO 80079-36,
  7.4.3); IIB
menor 6.7.5 c), 7.4.2 X Ga Da
‒ lista de peças, IIIC
que e 7.4.3
  posição Z;
2 500 mm2
‒ Desenho N° Y

A Tabela B.3 inclui a descrição da medida (ver Tabela B.3, Coluna 3 a), a referência mostrando a capa-
cidade da medida em evitar ou reduzir o risco de ignição (ver Tabela B.3, Coluna 3 b) e o link para as
especificações necessárias ou evidências para a inclusão na documentação técnica (ver Tabela B.3,

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Coluna 3 c). Convém que o link para as especificações necessárias ou evidências seja fornecido para
cada medida, a fim de cumprir os requisitos para a documentação técnica. Durante a compilação da
documentação técnica, convém que atenção seja dada aos seguintes aspectos:

●● integralidade das especificações do fabricante (descrições técnicas, desenhos, listas de peças,


resultados dos cálculos etc.);
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●● fornecimento de evidências sobre todos os certificados e resultados dos ensaios experimentais


requeridos;

●● reconhecimento e determinação das especificações necessárias para a fabricação (por exemplo,


tolerâncias ou especificações de ensaios para garantia de qualidade) e uma operação segura do
equipamento (por exemplo, para a instalação, manutenção e reparo).

B.3.3 Conclusão da estimativa de risco de ignição e categorização

Nesta etapa, uma conclusão da estimativa de risco de ignição individual (apenas uma única linha
da tabela de avaliação) é realizada em relação à frequência de sua ocorrência, considerando a
informação relatada nas etapas 1 e 2 e as medidas determinadas na etapa 3 [ver Tabela B.3, Coluna
4-a) a d)]. A partir deste é seguida diretamente a categorização resultante relativa ao risco de ignição
individual [ver Tabela B.3, Coluna 4-e)]. Além disso, em adição ao EPL determinado, restrições do uso
pretendido são frequentemente necessárias. Estas restrições podem se referir à classe de temperatura
ou máxima temperatura de superfície, a uma subdivisão específica [ver Tabela B.3, Coluna 4-f)] ou,
possivelmente, em uma atmosfera explosiva de uma única substância em que o produto pode ou
não ser utilizado. Além disso, convém que seja dada atenção a outras limitações do uso pretendido
decorrentes da temperatura ambiente, pressão ambiente, fontes de alimentação etc.

B.3.4 Determinação do EPL

O EPL resultante é definitivamente o pior caso de todas as categorizações individuais resumidas de


todas as linhas na tabela do relatório.

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Anexo C
(informativo)

Exemplos de avaliação de risco de ignição


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C.1 Considerações gerais


Os exemplos a seguir (ver também Tabela C.1) não são definitivos. Medidas alternativas normalmente
podem ser aplicadas. As fontes de ignição mais importantes para equipamentos não elétricos são
descargas eletroestáticas, superfícies quentes e faíscas mecânicas. Equipamentos específicos podem
ter fontes de ignição diferentes ou adicionais.

É enfatizado que a avaliação dos riscos de ignição seja sempre dependente do projeto específico e do
uso pretendido do produto. Portanto, os exemplos a seguir de avaliações de risco de ignição não são
completos nem diretamente aplicáveis aos produtos específicos sem uma análise detalhada.

Tabela C.1 ‒ Lista de exemplos

Seção Exemplo Tabela

Casos comuns demostrando o uso do esquema –


Descargas eletroestáticas
C.2
Casos comuns demostrando o uso do esquema –
C.2 C.3
Superfícies quentes
C.4
Casos comuns demostrando o uso do esquema –
Centelhas mecânicas
Relatório de avaliação de risco de ignição para uma
C.3 C.5
bomba
Relatório de avaliação de risco de ignição para um
C.4 C.6
agitador

C.2 Exemplos de casos comuns demostrando o uso do esquema


Os exemplos na Tabela C.2, Tabela C.3 e Tabela C.4 demonstram alguns casos comuns para
componentes típicos de equipamentos não elétricos, para explicar o uso do esquema de registro
descrito no Anexo B. Convém que os exemplos sejam lidos linha por linha e individualmente.

O EPL resultante pode não ser indicado neste caso.

Os exemplos atentam aos riscos potenciais de ignição e a sua avaliação. Importância específica é
dada às medidas aplicadas para prevenir que a fonte de ignição se torna efetiva. Para o efeito de
evidência, a identificação e especificação dos componentes causadores dos riscos de ignição e a
descrição das medidas aplicadas formam parte da documentação técnica essencial.

52/97 NÃO TEM VALOR NORMATIVO


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Tabela C.2 - Casos comuns demostrando o uso do esquema – Descarga eletrostática (1 de 2) (continua)

1 2 3 4
Avaliação da frequência de
Medidas aplicadas para evitar que a fonte de Frequência de ocorrência com as
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de uma
ignição se torne efetiva medidas aplicadas
medida adicional
a b a b c d e a b c a b c d e f

Descrição/ Base
causa- raiz Documentação

técnica
Fonte de Descrição (citação de
(quais Razões para a normas,
ignição da medida

raro
raro

condições avaliação regras (evidência incluindo

previsível
previsível

potencial aplicada
de ignição

Não relevante
Não relevante

originam técnicas, aspectos relevantes


quais riscos resultados listados na coluna 1)
Restrições necessárias

Durante operação normal

Durante operação normal


EPL resultante deste risco

Durante mau funcionamento


Durante mau funcionamento
Durante mau funcionamento
Durante mau funcionamento

de ignição?) experimentais)

—— especificações
Limitando a
Avaliação é do material
resistência
Componentes fornecida por (7.4.2; 7.4.3);
superficial
de material uma norma
para não
não metálico (harmonizada); —— lista de peças,
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Descarga exceder 109  7.4.2; 7.4.3; Ga

X
1 com mecanismos posição:... X
ABNT/CB-003

eletrostática Ω; verificação 6.7.5 a) Da


resistência que geram

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


da resistência
superficial não cargas com —— relatório de
superficial
especificada alta eficiência ensaio de
dos materiais
acordo com
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são excluídos
utilizados
8.4.8

53/97
Projeto em Consulta Nacional Tabela C.2 (continuação)

54/97
1 2 3 4
Avaliação da frequência de
Medidas aplicadas para evitar que a fonte de Frequência de ocorrência com as
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de uma
ignição se torne efetiva medidas aplicadas
medida adicional
a b a b c d e a b c a b c d e f

Descrição/ Base
causa- raiz Documentação
Nº técnica
Fonte de Descrição (citação de
(quais Razões para a normas,
ignição da medida

raro
raro

condições avaliação regras (evidência incluindo

previsível
previsível
potencial aplicada
de ignição

Não relevante
Não relevante

originam técnicas, aspectos relevantes


quais riscos resultados listados na coluna 1)
Restrições necessárias

Durante operação normal


Durante operação normal
EPL resultante deste risco

Durante mau funcionamento


Durante mau funcionamento
Durante mau funcionamento
Durante mau funcionamento

de ignição?) experimentais)

Não carregado
durante
—— especificações
Componentes operação
do material
de material normal;
Maior área (7.4.2; 7.4.3);
não metálico material é uma
Descarga 7.4.2; 7.4.3; Ga
menor que
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2 com X parte exterior X IIB


eletrostática 6.7.5 a) —— lista de peças, Da
ABNT/CB-003

resistência do invólucro; 2 500 mm2


posição:...

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


superficial não carregamento
especificada poderia ser
—— desenho n°:...
feito pelo
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(operador)
Projeto em Consulta Nacional
Tabela C.2 (continuação)

1 2 3 4
Avaliação da frequência de
Medidas aplicadas para evitar que a fonte de Frequência de ocorrência com as
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de uma
ignição se torne efetiva medidas aplicadas
medida adicional
a b a b c d e a b c a b c d e f

Descrição/ Base
causa- raiz Documentação

técnica
Fonte de Descrição (citação de
(quais Razões para a normas,
ignição da medida

raro
raro

condições avaliação regras (evidência incluindo

previsível
previsível

potencial aplicada
de ignição

Não relevante
Não relevante

originam técnicas, aspectos relevantes


quais riscos resultados listados na coluna 1)
Restrições necessárias

Durante operação normal


Durante operação normal
EPL resultante deste risco

Durante mau funcionamento


Durante mau funcionamento
Durante mau funcionamento
Durante mau funcionamento

de ignição?) experimentais)

Exemplos de
processos
onde o
Limitação —— condições
carregamento
do uso específicas
possa gerar
pretendido: para utilização
uma quantia
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Somente segura (X)


ABNT/CB-003

significante Regra
Descarga líquidos com IEC/TS Ga

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


3 de carga X reconhecida X Sima
eletrostática condutividade 60079-32-1 —— especificação Da
eletrostática: de tecnologia
alta do líquido nas
Enchimento e
(> 1 000 pS/m) Instruções,
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esvaziamento
podem ser Capítulo..,
de vasos,
utilizados Seção....
transferência
de líquidos,
agitação

55/97
Projeto em Consulta Nacional Tabela C.2 (conclusão)

56/97
1 2 3 4
Avaliação da frequência de
Medidas aplicadas para evitar que a fonte de ignição Frequência de ocorrência com as
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de uma
se torne efetiva medidas aplicadas
medida adicional
a b a b c d e a b c a b c d e f
Descrição/ Base
causa- raiz Documentação

técnica
Fonte de (citação de
(quais Razões para Descrição da normas,
ignição
condições a avaliação medida aplicada regras (evidência incluindo
potencial
de ignição

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

Não relevante
Não relevante

originam técnicas, aspectos relevantes

funcionamento raro
funcionamento raro

quais riscos resultados listados na coluna 1)


Restrições necessárias

funcionamento previsível
funcionamento previsível

Durante operação normal


Durante operação normal
EPL resultante deste risco

de ignição?) experimentais)
Critério de
condutividade
e condições de
uso da correia;
limitação da
velocidade
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máxima devido
ABNT/CB-003

Velocidade Regra —— Instruções,


Descarga ao tipo de IEC/TS Gb

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


4 circunferencial X reconhecida Capítulo…, X IIB
eletrostática construção do 60079-32-1 Db
da correia de tecnologia Seção….
acionamento,
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por exemplo,
pela exclusão de
conversores de
frequência para
evitar excesso
de velocidade
EPL resultante incluindo todos os riscos existentes de ignição: b b

a Requerido limitação do uso pretendido.


b O EPL resultante não pode ser indicado neste caso.
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Tabela C.3 ‒ Casos comuns demostrando o uso do esquema – Superfície quente (continua)

1 2 3 4

Avaliação da frequência de Frequência de ocorrência com as


Medidas aplicadas para evitar que a fonte de ignição
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de uma medidas aplicadas
se torne efetiva
medida adicional

a B a b c d e a b c a b c d e f
Descrição/ Base
causa-raiz Documentação

técnica
Fonte de Descrição (citação de
(quais Razões para normas,
ignição da medida
condições a avaliação regras (evidência incluindo
potencial aplicada
de ignição

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

Não relevante
Não relevante

originam técnicas, aspectos relevantes

funcionamento raro
funcionamento raro

quais riscos resultados listados na coluna 1)


Restrições necessárias

funcionamento previsível
funcionamento previsível

Durante operação normal


Durante operação normal
EPL resultante deste risco

de ignição?) experimentais)
A temperatura
máxima da
superfície sob —— relatório de
as condições ensaio n°....
mais adversas. Sobre o ensaio
Acionamento Um sistema de de tipo térmico
JUL 2018
ABNT/CB-003

Superfície tem monitoramento


ABNT NBR

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


quente de aquecimento e limitador de —— atestado de
Superfície Gc
1 uma roda X crítico temperatura ISO 80079-37 conformidade X T4
quente Dc
tracionada por durante (prevenção “b” e instruções
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36

atrito operação de ignição do sistema de


normal tipo 1; tipo de monitoramento
proteção “b1”) (comprado de
é montado. um fornecedor
O limite de externo)
temperatura é
120 °C

57/97
Projeto em Consulta Nacional Tabela C.3 (continuação)

58/97
1 2 3 4
Avaliação da frequência de
Medidas aplicadas para evitar que a fonte de Frequência de ocorrência com as
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de uma
ignição se torne efetiva medidas aplicadas
medida adicional
a B a b c d e a b c a b c d e f
Descrição/ Base
Documentação
causa-raiz
Nº técnica
Fonte de (citação de
(quais Razões para Descrição da normas,
ignição (evidência
condições a avaliação medida aplicada regras
potencial
de ignição

incluindo aspectos

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

Não relevante
Não relevante

originam técnicas,
relevantes listados

funcionamento raro
funcionamento raro

quais riscos resultados


Restrições necessárias

funcionamento previsível
funcionamento previsível

Durante operação normal


na coluna 1) Durante operação normal
EPL resultante deste risco

de ignição?) experimentais)
O rolamento é
calculado de
acordo com a
ISO 281 para
uma vida útil
especificada.
JUL 2018

Um mau
ABNT/CB-003

Rolamento
funcionamento

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


tem —— relatório de
Superfície é geralmente
aquecimento ABNT NBR ensaio nº.
Superfície quente de um considerado Gb
2 X desprezível ISO 80079-37 … sobre o X T4
quente um incidente
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36

rolamento de Db
durante “c” ensaio de
esfera raro nestas
operação tipo térmico
condições. A
normal
temperatura
máxima de
superfície é
determinada sob
as condições
mais adversas
(110 °C)
Projeto em Consulta Nacional
Tabela C.3 (conclusão)

1 2 3 4

Avaliação da frequência de Frequência de ocorrência com as


Medidas aplicadas para evitar que a fonte de
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de uma medidas aplicadas
ignição se torne efetiva
medida adicional

a B a b c d e a b c a b c d e f
Descrição/ Base
causa-raiz Documentação

técnica
Fonte de Descrição (citação de
(quais Razões para a normas,
ignição da medida
condições avaliação regras (evidência incluindo
potencial aplicada
de ignição

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

Não relevante
Não relevante

originam técnicas, aspectos relevantes

funcionamento raro
funcionamento raro

quais riscos resultados listados na coluna 1)


Restrições necessárias

funcionamento previsível
funcionamento previsível

Durante operação normal


Durante operação normal
EPL resultante deste risco

de ignição?) experimentais)
A entrada
de energia
mecânica
pode causar
Aquecimento aquecimento.
de um A temperatura —— relatório de
JUL 2018
ABNT/CB-003

Superfície medidor de máxima de ensaio nº. … Ga


3 X 8.2 X T6

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


quente viscosidade superfície sob sobre o ensaio Da
(sistema de as condições de tipo térmico
agitador) mais adversas.
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36

Elevação
máxima de
temperatura
ΔT 3 K
EPL resultante incluindo todos os riscos existentes de ignição: b b

a O procedimento de avaliação da conformidade para um sistema de monitoramento de acordo com o controle da fonte de ignição “b” é variável e depende do EPL.
b O EPL resultante não pode ser indicado neste caso.

59/97
Projeto em Consulta Nacional
Tabela C.4 ‒ Casos comuns demostrando o uso do esquema – Centelha mecânica (continua)

60/97
1 2 3 4
Avaliação da frequência de
Medidas aplicadas para evitar que a fonte de ignição se Frequência de ocorrência com
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de uma
torne efetiva as medidas aplicadas
medida adicional
a B a b c d e a b c a b c d e f
descrição/
Base
causa-raiz Documentação

técnica
Fonte de (citação de
(quais Razões para a Descrição da
ignição normas, regras
condições avaliação medida aplicada (evidência incluindo
de ignição

potencial técnicas,

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

Não relevante
Não relevante

originam quais aspectos relevantes


resultados

funcionamento Raro
funcionamento Raro

riscos de listados na coluna 1)


Restrições necessárias

funcionamento previsível
funcionamento previsível

experimentais)

Durante operação normal


Durante operação normal
EPL resultante deste risco

ignição?)
O eixo transmissor
é projetado com um
A quebra do
rolamento adicional
A quebra do rolamento deve
de emergência para
rolamento ser considerada
evitar contato entre
de um um mau —— relatório de
o agitador e o vaso
equipamento
JUL 2018

funcionamento ensaio n°. …


(bucha do rolamento
ABNT/CB-003

EPL Gb raro (para sobre o ensaio


em EPL 2; EPL do

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


(redutor) pode equipamento de tipo térmico
redutor permanece Seção 5,
causar atrito com EPL Ga),
centelha inalterado). ABNT NBR Ga
1 de um agitador X porque não é —— Instruções do X T3
mecânica Adicionalmente, a ISO 80079-37, Da
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36

dentro de um considerada em sistema de


falha do rolamento 6.1 e 8.1
vaso (zona 0); a equipamento monitoramento
será controlada
distância entre EPL Gb. (comprado de
por um sistema de
o agitador e o Entretanto, um fornecedor
monitoramento e
vaso pode ser atrito mecânico externo)
limitação (tipo “b1”
excessivamente não pode ser
de prevenção de
reduzida excluído dentro
ignição). O limite de
do vaso.
temperatura é
< 155 ºC.
Projeto em Consulta Nacional
Tabela C.4 (continuação)

1 2 3 4
Avaliação da frequência de
Medidas aplicadas para evitar que a fonte de Frequência de ocorrência com as
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de uma
ignição se torne efetiva medidas aplicadas
medida adicional
a B a b c d e a b c a b c d e f
descrição/ Base
causa-raiz Documentação

técnica
Fonte de Descrição (citação de
(quais Razões para a normas,
ignição da medida
condições avaliação regras (evidência incluindo
potencial aplicada
de ignição

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

Não relevante
Não relevante

originam quais técnicas, aspectos relevantes

funcionamento Raro
funcionamento Raro

riscos de resultados listados na coluna 1)


Restrições necessárias

funcionamento previsível
funcionamento previsível

Durante operação normal


Durante operação normal
EPL resultante deste risco

ignição?) experimentais)
Atrito
mecânico —— Medidas
A folga
Centelhas não pode construtivas
mínima entre
geradas ser excluído. EN de projeto de
Centelha os elementos Gb
2 mecanicamente X Avaliação é 14986:2005, acordo com X
mecânica rotativos e o Db
pelo atrito de um fornecida por desenho
JUL 2018

4.15
invólucro é
ABNT/CB-003

ventilador uma norma


especificada.
——

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


(Europeia nº. …
harmonizada)
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36

61/97
Projeto em Consulta Nacional Tabela C.4 (continuação)

62/97
1 2 3 4

Avaliação da frequência de Frequência de ocorrência com as


Medidas aplicadas para evitar que a fonte de ignição
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de uma medidas aplicadas
se torne efetiva
medida adicional

a B a b c d e a b c a b c d e f
descrição/ Base
causa-raiz
Nº Documentação técnica
Fonte de Descrição (citação de
(quais Razões para normas,
ignição da medida (evidência incluindo
condições a avaliação regras
potencial aplicada
de ignição

aspectos relevantes

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

Não relevante
Não relevante

originam quais técnicas,


listados na coluna 1)

funcionamento Raro
funcionamento Raro

riscos de resultados
Restrições necessárias

funcionamento previsível
funcionamento previsível

Durante operação normal


Durante operação normal
EPL resultante deste risco

ignição?) experimentais)
—— relatório de
ensaio n°. …
sobre o ensaio de
Um invólucro tipo térmico
resistente à
pressão de —— Atestado de
JUL 2018

Centelhas choques e conformidade


ABNT/CB-003

geradas montagem de e instruções

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


mecanicamente Atrito um sistema do sistema
devido ao mecânico protetor de proteção
Centelha Ga
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36

3 atrito de uma X do rotor e autônomo ISO 16852 autônomo X


mecânica Da
bomba de material (corta- (comprado de
lóbulo rotativo particulado chamas um fornecedor
funcionando a para evitar externo) e
seco transmissão relatório do
de chamas ensaio de
na entrada e transmissão
saída) de chamas da
combinação da
bomba e corta-
chama
Projeto em Consulta Nacional
Tabela C.4 (conclusão)

1 2 3 4

Avaliação da frequência de Frequência de ocorrência com as


Medidas aplicadas para evitar que a fonte de
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de uma medidas aplicadas
ignição se torne efetiva
medida adicional

a B a b c d e a b c a b c d e f
descrição/
Base Documentação
causa-raiz
Nº técnica
Fonte de Razões Descrição (citação de
ignição (quais para a da medida normas, regras (evidência
potencial condições avaliação aplicada
de ignição

técnicas, incluindo aspectos

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

Não relevante
Não relevante

originam quais
resultados relevantes listados

funcionamento Raro
funcionamento Raro

riscos de
Restrições necessárias

funcionamento previsível
funcionamento previsível

experimentais)

Durante operação normal


Durante operação normal

na coluna 1)
EPL resultante deste risco

ignição?)

a a
JUL 2018

EPL resultante incluindo todos os riscos existentes de ignição:


ABNT/CB-003

a O EPL resultante não pode ser indicado neste caso.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36

63/97
ABNT/CB-003
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36
JUL 2018

C.3 Exemplo de uma avaliação de risco de ignição para uma bomba


A Tabela C.5 apresenta um exemplo (incompleto) de como um fabricante pode registrar uma avaliação
de risco de ignição para uma bomba. Este exemplo não é definitivo e medidas alternativas podem
ser aplicadas ao equipamento. O nível de proteção (EPL) a ser atribuído para a bomba é o resultado
ao final da tabela de avaliação. É considerado que a bomba é destinada à instalação em áreas
Projeto em Consulta Nacional

classificadas do tipo zona 1 e é destinada ao bombeamento de líquidos inflamáveis a partir de um


tanque de armazenamento para um reator.

Os aspectos sobre a operação normal (EPL Gc) são aquecimentos durante operação contínua com
carga máxima à temperatura ambiente máxima. A pressão do fluido nos pontos de entrada e saída
da bomba deve ser considerada, bem como as características de corrosividade e de temperatura do
fluido processado e bombeado. Se a temperatura máxima de superfície depender não somente da
bomba, mas principalmente do fluido aquecido que estiver sendo bombeado, a classe de temperatura
não pode ser determinada pelo fabricante. Esta deve ser determinada pelo usuário, de acordo com as
informações fornecidas pelo fabricante (ver Seção 10).

No evento de ocorrência de distúrbios esperados ou mau funcionamento do equipamento que


normalmente devem ser levados em consideração (EPL Gb), atenção especial deve ser dada
para: continuidade de operação na pressão máxima com baixa vazão de entrada, falha de partes e
componentes devido às condições de operação e ao dimensionamento, sucção de líquidos contendo
contaminantes, perda de dispositivos de fixação mecânicos ou fadiga devido a impactos ou atrito.

Mau funcionamento raro (EPL Ga, não considerado na Tabela C.5), pode ser decorrente de operação
com pressão de “shut-off”, onde a descarga ou a tubulação de saída estiver bloqueada, da falha de
um dispositivo de controle de ignição ou de um risco de ignição recém-criado, em consequência da
combinação de dois maus funcionamentos esperados.

64/97 NÃO TEM VALOR NORMATIVO


Projeto em Consulta Nacional
Tabela C.5 ‒ Avaliação de risco de ignição para uma bomba (continua)

1 2 3 4
Avaliação da frequência de
Medidas aplicadas para evitar que a fonte de ignição Frequência de ocorrência com as
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de uma
se torne efetiva medidas aplicadas
medida adicional
a B a b c d e a b c a b c d e f
Descrição/ Base
causa-raiz Documentação

técnica
Fonte de (citação de
(quais Razões para Descrição da normas,
ignição
condições a avaliação medida aplicada regras (evidência incluindo
potencial
de ignição

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

Não relevante
Não relevante

originam técnicas, aspectos relevantes

funcionamento Raro
funcionamento Raro

quais riscos resultados listados na coluna 1)


Restrições necessárias

funcionamento previsível
funcionamento previsível

Durante operação normal


Durante operação normal
EPL resultante deste risco

de ignição?) experimentais)
A temperatura
máxima de
superfície é
determinada
sob as
A bomba condições mais
JUL 2018

possui adversas (ΔT 45


ABNT/CB-003

—— relatório de
Perdas temperatura K). Um by-pass

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


Superfície ensaio n°. …
1 dissipadas X máxima (sobrecarga) 8.2 X Gb T4
quente sobre o ensaio
em calor durante é instalado
de tipo térmico
para garantir a
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36

operação
normal menor taxa de
fluxo. O volume
residual mínimo
do tanque de
armazenamento
é especificado.

65/97
Projeto em Consulta Nacional Tabela C.5 (continuação)

66/97
1 2 3 4

Avaliação da frequência de Frequência de ocorrência com as


Medidas aplicadas para evitar que a fonte de ignição se
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de uma medidas aplicadas
torne efetiva
medida adicional

a B a b c d e a b c a b c d e f

Descrição/ Base
Nº causa-raiz
Documentação técnica
Fonte de Razões Descrição (citação de
ignição (quais para a da medida normas,
(evidência incluindo
potencial condições avaliação aplicada regras
de ignição

aspectos relevantes

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

Não relevante
Não relevante

originam quais técnicas,


listados na coluna 1)
riscos de resultados

funcionamento Raro
funcionamento Raro
Restrições necessárias

funcionamento previsível
funcionamento previsível

Durante operação normal


Durante operação normal
EPL resultante deste risco

ignição?) experimentais)

—— relatório de
ensaio n°. …
A temperatura sobre o ensaio
máxima de de tipo térmico
superfície é
—— atestado de
determinada
conformidade
JUL 2018

sob as e instruções
ABNT/CB-003

condições do sistema de

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


Dissipação Válvula mais adversas. 8.2 e monitoramento
Superfície de energia externa É montado ABNT NBR (comprado de
2 X um fornecedor X Gb T4a
quente mecânica em fechada à um sistema de ISO
externo) para uso
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36

calor montante monitoramento 80079-37 “b” em atmosfera


e limitação explosiva e da
(IPL 1; tipo de utilização como
proteção “b1”). um dispositivo de
monitoramento
O limite de
para controle de
temperatura é fonte de ignição
100 ºC “b” (tipo “b1” de
prevenção de
ignição)
Projeto em Consulta Nacional
Tabela C.5 (continuação)

1 2 3 4

Avaliação da frequência de Frequência de ocorrência com as


Medidas aplicadas para evitar que a fonte de ignição
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de uma medidas aplicadas
se torne efetiva
medida adicional

a B a b c d e a b c a b c d e f
Descrição/ Base
causa-raiz Documentação

técnica
Fonte de (citação de
Descrição
(quais Razões para normas,
ignição da medida
condições a avaliação regras (evidência incluindo
potencial aplicada
de ignição

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

Não relevante
Não relevante

originam técnicas, aspectos relevantes

funcionamento Raro
funcionamento Raro

quais riscos resultados listados na coluna 1)


Restrições necessárias

funcionamento previsível
funcionamento previsível

Durante operação normal


Durante operação normal
EPL resultante deste risco

de ignição?) experimentais)
A temperatura
máxima de
superfície
(ΔT 30K) é
determinada
sob as
JUL 2018

condições
ABNT/CB-003

A embreagem mais adversas. —— relatório de

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


Atrito do O tempo de ABNT NBR
Superfície começa a ensaio n°. …
3 disco de X acoplamento ISO X Gb T5
quente escorregar e sobre o ensaio
embreagem e o torque 80079-37 “c”
gera calor de tipo térmico
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36

máximo são
especificados.
A sobrecarga
é limitada e
desligada antes
de alcançar o
limite da classe
de temperatura

67/97
Projeto em Consulta Nacional Tabela C.5 (continuação)

68/97
1 2 3 4

Avaliação da frequência de Frequência de ocorrência com as


Medidas aplicadas para evitar que a fonte de
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de uma medidas aplicadas
ignição se torne efetiva
medida adicional

a B a b c d e a b c a b c d e f
Descrição/ Base
Documentação
causa-raiz
Nº técnica
Fonte de Descrição (citação de
(quais Razões para a normas,
ignição da medida (evidência
condições avaliação regras
potencial aplicada
de ignição

incluindo aspectos

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

Não relevante
Não relevante

originam quais técnicas,


relevantes listados

funcionamento Raro
funcionamento Raro

riscos de resultados
Restrições necessárias

funcionamento previsível
funcionamento previsível

Durante operação normal


Durante operação normal
na coluna 1)
EPL resultante deste risco

ignição?) experimentais)
Somente
Equipamento é utilizado IIB
Motor elétrico Série ABNT
Equipamento elétrico é uma equipamento —— certificado e
4 dentro da X NBR IEC X Gb T3
elétrico possível fonte elétrico com instruções
montagem 60079 Gb
de ignição certificado de
conformidade.
JUL 2018
ABNT/CB-003

O rolamento é

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


calculado de
acordo com a —— descrição
Atrito
ISO 281 para e cálculo
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36

mecânico do
Atrito do uma vida útil n°.:....,
rotor não pode Seção 5 e
rotor em especificada.
Centelha ser excluído. ABNT NBR
5 condições de X Um mau —— desenho n°: X Gb
mecânica A quebra do ISO 80079-37
funcionamento funcionamento .....
rolamento “c”
a seco é geralmente
deve ser
considerado —— sobre o
considerada.
um incidente projeto
raro nestas
condições
Projeto em Consulta Nacional
Tabela C.5 (continuação)

1 2 3 4

Avaliação da frequência de Frequência de ocorrência com as


Medidas aplicadas para evitar que a fonte de ignição
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de uma medidas aplicadas
se torne efetiva
medida adicional

a B a b c d e a b c a b c d e f
Descrição/
Base Documentação
causa-raiz
Nº técnica
Fonte de Descrição (citação de
(quais Razões para
ignição da medida normas, regras (evidência
condições a avaliação
potencial aplicada
de ignição

técnicas, incluindo aspectos

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

Não relevante
Não relevante

originam
resultados relevantes listados

funcionamento Raro
funcionamento Raro

quais riscos
Restrições necessárias

funcionamento previsível
funcionamento previsível

experimentais)

Durante operação normal


Durante operação normal

na coluna 1)
EPL resultante deste risco

de ignição?)
limitação do
uso pretendido: —— instruções
somente capítulo....,
líquidos com seção…..
condutividade
alta
JUL 2018

ATENÇÃO
ABNT/CB-003

(> 1 000 na instrução:

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


transferência pS/m) podem a operação da
A
de líquido ser utilizados. bomba envolve o
Descarga condutividade IEC/TS
6 não condutor X Somente risco de produzir X Ga
eletrostática do líquido não 60079-32-1
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36

causa carga líquido condutor uma carga


é especificada
eletrostática está previsto. eletrostática
Etanol é no líquido
um líquido transportado. O
condutor. usuário deve tomar
Aterramento medidas de acordo
apropriado do com
equipamento é IEC/TS 60079-32-1
requerido

69/97
Projeto em Consulta Nacional Tabela C.5 (conclusão)

70/97
1 2 3 4

Avaliação da frequência de Frequência de ocorrência com as


Medidas aplicadas para evitar que a fonte de
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de uma medidas aplicadas
ignição se torne efetiva
medida adicional

a B a b c d e a b c a b c d e f

Descrição/causa- Base Documentação


Nº raiz técnica
Fonte de Razões Descrição (citação de
ignição (quais condições para a da medida normas, regras (evidência
potencial avaliação aplicada
de ignição

originam quais técnicas, incluindo aspectos

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

Não relevante
Não relevante

riscos de resultados relevantes listados

funcionamento Raro
funcionamento Raro
Restrições necessárias

funcionamento previsível
funcionamento previsível

experimentais)

Durante operação normal


ignição?) na coluna 1) Durante operação normal
EPL resultante deste risco

Demais fontes de
7 ... ...
ignição
EPL resultante incluindo todos os riscos existentes de ignição: Gb T3
a Requerida limitação do uso pretendido.
JUL 2018
ABNT/CB-003

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36
ABNT/CB-003
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36
JUL 2018

C.4 Exemplo de uma avaliação de risco de ignição para um agitador


A Tabela C.6 apresenta um exemplo (incompleto) de como um fabricante pode registrar a avaliação
de risco de ignição para um agitador, o qual é previsto que possua EPL Ga no interior e EPL Gb no
exterior. Este exemplo é somente para a parte com EPL Ga do agitador. Este exemplo não é definitivo
e medidas alternativas podem ser aplicadas.
Projeto em Consulta Nacional

Riscos potenciais de ignição gerados por superfícies quentes, centelhas mecânicas e carregamento
eletrostático, como, por exemplo, em um vaso de mistura, são avaliados pelo fabricante. Centelhas
mecânicas podem ser geradas devido a colisões de partes do agitador ou entre as partes do agitador
e o vaso ou por contato entre partes do agitador com contaminantes. Outras possibilidades de contato
com atrito são devidas a vibrações do eixo do agitador, em função de velocidades críticas de rotação,
oscilações externas ou em consequência de falha de rolamento.
O agitador é projetado e fabricado de forma que atenda às suas funções de segurança dentro dos
limites das condições operacionais especificadas pelo fabricante. Se um agitador for, por exemplo,
combinado com vaso não estacionário, pode não ser previsto que o alinhamento básico seja
satisfatório somente com o uso dos manuais de operação. O alinhamento seguro entre as partes
móveis é assegurado pelo projeto conceitual do equipamento. Este requisito pode ser atendido pelo
dispositivo de fixação mecânica e um circuito de segurança. Convém que seja evitada a má utilização
de suportes construtivos do vaso. Convém que agitadores não sejam montados sobre vasos onde
estes não sejam previstos (como, por exemplo, vasos intermediários de materiais).
Equipamentos com EPL Gc não originam fontes de ignição efetivas durante operação normal. Um
exemplo é o carregamento devido à agitação de materiais carregáveis em suspensão e fluidos.
Estes riscos de ignição podem não ser evitados somente pelo projeto do equipamento. Neste caso
convém que a atmosfera explosiva seja evitada, a qual é uma restrição do uso pretendido. A escolha
dos materiais, o dimensionamento adequado e a consideração das distâncias mínimas entre partes
móveis e fixas também são considerados, de forma a se evitar a ocorrência de centelhas mecânicas
e superfícies quentes.
Para atender aos requisitos do EPL Gb, os maus funcionamentos previstos da aparelhagem são
evitados, por exemplo, defeitos de uma vedação com canal lubrificado devido à ausência de
lubrificação. O monitoramento do nível do fluido de lubrificação, incluindo a atuação de um dispositivo de
desligamento é considerado como sendo adequado. Exemplos adicionais para maus funcionamentos
previstos são: desgastes mecânicos, vida útil excedida do sistema de lubrificação ou corrosão.
Para equipamentos com EPL Ga, são considerados a ocorrência de mau funcionamento raro e os
riscos de ignição como consequência da ocorrência de dois maus funcionamentos previstos. Como
exemplo, a falha de rolamento do tipo esfera de um eixo-guia é mencionada aqui. Os rolamentos que
são usados em zona 1 podem ser avaliados para atender aos requisitos de EPL Gb, mas no caso
de uma falha no rolamento podem criar um risco de ignição em zona 0. Ações apropriadas seriam,
por exemplo, um dispositivo de monitoramento contínuo para o rolamento, incluindo uma chave de
desligamento. Outros exemplos são: estabilidade insuficiente, operação não permitida em frequência
crítica de rotação, perda de partes, falhas do dispositivo de segura nça ou a entrada de misturas
explosivas no interior de partes do equipamento não protegidas adequadamente, devido à falha dos
elementos de vedação, por exemplo, gaxetas ou vedações de equipamentos rotativos.
Para equipamentos com EPL Ga, a combinação de dois maus funcionamentos raros ou um mau
funcionamento raro em combinação com um mau funcionamento previsto pode ser desconsiderada.
Nestes casos, um risco de ignição é considerado suficientemente improvável. Exemplos são, de um
lado, o atrito entre o eixo e o vaso, mesmo em casos em que uma rigidez adequada seja utilizada
para as partes que exerçam influência sobre o movimento do eixo e, por outro lado, a operação
na frequência crítica de rotação, mesmo que esta rotação não seja possível, em função do projeto
do agitador.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 71/97


Projeto em Consulta Nacional Tabela C.6 ‒ Avaliação de risco de ignição para um agitador (continua)

72/97
1 2 3 4
Avaliação da frequência de ocorrência Medidas aplicadas para evitar que a fonte de Frequência de ocorrência com as
Risco de ignição
sem aplicação de uma medida adicional ignição se torne efetiva medidas aplicadas
a B a b c d e a b c a b c d e f
Descrição/ Base
causa-raiz Documentação
Nº técnica
Fonte de Descrição (citação de
(quais Razões para a normas,
ignição da medida
condições avaliação regras (evidência incluindo
potencial aplicada
de ignição

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

Não relevante
Não relevante

originam técnicas, aspectos relevantes

funcionamento raro
funcionamento raro

quais riscos resultados listados na coluna 1)


Restrições necessárias

funcionamento previsível
funcionamento previsível

Durante operação normal


Durante operação normal
EPL resultante deste risco

de ignição?) experimentais)
Partes condutoras Ligação
—— especificação
isoladas criam equipotencial
do material
um capacitor, entre as
Partes (7.3.2)
o qual, por partes,
Descarga elétricas
1 X exemplo, pode aterramento 6.7.2 X Ga
eletrostática condutoras —— lista de peças,
ser carregado da carcaça,
isoladas posição: …
por indução informação
JUL 2018

(ou desenho
eletrostática a um para a
ABNT/CB-003

nº: …)
perigo estático. instalação

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


Sem
carregamento —— especificação
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36

durante operação resistência do material


Partes
normal; material de superfície (6.7, 7.4.2,
isolantes, por
Descarga é a parte externa < 1 GΩ a 6.7.5 a), 7.4.3)
2 exemplo, de X X Ga
eletrostática do invólucro; 50 % de 8.4.8
material não
carregamento umidade —— - lista de peças,
metálico
pode ser feito relativa posição: …
por uma pessoa desenho nº: …
(operação)
Projeto em Consulta Nacional
Tabela C.6 (continuação)

1 2 3 4
Avaliação da frequência de
Risco de Medidas aplicadas para evitar que a fonte de ignição Frequência de ocorrência com as
ocorrência sem aplicação de uma
ignição se torne efetiva medidas aplicadas
medida adicional
a B a b c d e a b c a b c d e f

Descrição/ Base
Documentação
Nº causa-raiz
técnica
Fonte de (citação de
(quais Razões para a Descrição da normas,
ignição (evidência incluindo
condições avaliação medida aplicada regras
potencial aspectos relevantes
de ignição

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

originam técnicas,

Não relevante
Não relevante

listados na coluna
quais riscos resultados

funcionamento raro
funcionamento raro

1)
Restrições necessárias

experimentais)

funcionamento previsível
funcionamento previsível

de ignição?)

Durante operação normal


Durante operação normal
EPL resultante deste risco

Sem
carregamento
—— especificação
durante
do material
operação
Resistência de (6.7, 7.4.2,
Partes normal;
7.4.3)
superfície
isolantes, por material é a 6.7.5 e
Descarga < 1 GΩ a 50
3 exemplo, de X parte externa X Ga IIB
eletrostática % de umidade Tabela 8 —— lista de peças,
material não do invólucro;
JUL 2018

relativa ou área posição: …


metálico carregamento
ABNT/CB-003

< 2 500 mm2


pode ser

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


feito por —— desenho nº:
uma pessoa …
(operador)
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36

Limitação do
uso pretendido:
—— condições
somente
específicas
Uso de líquido líquidos com
Carregamento para utilização
carregável tem condutividade
eletrostático segura
Descarga tendência a alta IEC/TS
4 do líquido X X Ga sima
eletrostática estática durante (> 1 000 pS/m) 60079-32-1
durante —— alerta nas
operação podem ser
agitação Instruções,
normal utilizados (como
capítulo...,
alternativa,
seção...
inertização é
necessária)

73/97
Projeto em Consulta Nacional Tabela C.6 (continuação)

74/97
1 2 3 4
Avaliação da frequência de ocorrência
Risco de Medidas aplicadas para evitar que a fonte de ignição se Frequência de ocorrência com
sem aplicação de uma medida
ignição torne efetiva as medidas aplicadas
adicional
a B a b c d e a b c a b c d e f

Descrição/ Base
causa-raiz
Nº Documentação técnica
Fonte de Descrição (citação de
(quais Razões para a normas,
ignição da medida (evidência incluindo
condições avaliação regras
potencial aplicada aspectos relevantes
de ignição

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

originam técnicas,

Não relevante
Não relevante

listados na coluna 1)
quais riscos resultados

funcionamento raro
funcionamento raro
Restrições necessárias

experimentais)

funcionamento previsível
funcionamento previsível

de ignição?)

Durante operação normal


Durante operação normal
EPL resultante deste risco

Projeto de acordo
com o estado —— medidas
Não
Atrito do da arte, fator de ABNT NBR construtivas,
Superfície requeridas
5 eixo dentro X serviço > 3 para ISO 80079-37 projeto de acordo X Ga
quente medidas
do invólucro todas as partes “c” com o desenho
adicionais
efetivas sujeitas à nº. …
flexão
—— relatório de ensaio
n°. … sobre o
JUL 2018

ensaio de tipo
ABNT/CB-003

térmico
Quebra do

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


rolamento
O mau —— certificado e
com
Uma quebra funcionamento instruções do
influência
do rolamento sistema de
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36

do rolamento Seção 5,
para a
deve ser será detectado ABNT NBR monitoramento
zona 0 (o
Superfície considerada mau por um sensor ISO 80079- (comprado de um
6 rolamento X X Ga T3
quente funcionamento térmico. fornecedor externo)
é localizado 37 “c” e
raro (para Temperatura para uso em
na zona 1
equipamento com máxima < 150 “b” atmosfera explosiva
próximo ao
EPL a) °C (tipo de e da utilização como
flange de
proteção b) um dispositivo de
separação
monitoramento para
do vaso)
controle de fonte de
ignição “b” (tipo “b1”
de prevenção de
ignição)
Projeto em Consulta Nacional
Tabela C.6 (continuação)

1 2 3 4
Avaliação da frequência de
Risco de Medidas aplicadas para evitar que a fonte de ignição se torne Frequência de ocorrência com
ocorrência sem aplicação de uma
ignição efetiva as medidas aplicadas
medida adicional
a B a b c d e a b c a b c d e f
Descrição/
Base
causa-raiz —— Documentação
Nº.
técnica
Fonte de Razões (citação de
(quais Descrição da
ignição para a normas, regras
condições medida aplicada —— (evidência incluindo
potencial avaliação
de ignição

técnicas, aspectos relevantes

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

Não relevante
Não relevante

originam
resultados

funcionamento raro
funcionamento raro

quais riscos listados na coluna 1)


Restrições necessárias

funcionamento previsível
funcionamento previsível

experimentais)

Durante operação normal


Durante operação normal
EPL resultante deste risco

de ignição?)
—— relatório de ensaio n°.
Quebra do … sobre o ensaio de
rolamento tipo térmico
de um
equipamento A quebra do —— certificado e
com EPL rolamento será instruções do sistema
JUL 2018

Gb ou Db Perdas detectada por de monitoramento


ABNT/CB-003

Seção 5,
(redutor) com por atrito um sensor (comprado de um

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


ABNT NBR
Superfície influência podem térmico. fornecedor externo)
7 X ISO 80079- X Ga T3
quente para a zona 0 aquecer o Temperatura para uso em
37 “c” e atmosfera explosiva
(o rolamento flange de
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36

máxima < 155


é localizado separação °C (tipo “b1” de “b” e da utilização como
na zona 1 prevenção de um dispositivo de
próximo ao ignição) monitoramento para
flange de controle de fonte de
separação do ignição “b” (tipo “b1”
vaso) de prevenção de
ignição)

75/97
Projeto em Consulta Nacional Tabela C.6 (continuação)

76/97
1 2 3 4
Avaliação da frequência de
Risco de Medidas aplicadas para evitar que a fonte de ignição se torne Frequência de ocorrência com
ocorrência sem aplicação de uma
ignição efetiva as medidas aplicadas
medida adicional
a B a b c d e a b c a b c d e f
Descrição/ Base
causa-raiz
Nº Documentação técnica
Fonte de (citação de
(quais Razões para Descrição da normas,
ignição (evidência incluindo
condições a avaliação medida aplicada regras
potencial
de ignição

aspectos relevantes

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

Não relevante
Não relevante

originam técnicas,
listados na coluna 1)

funcionamento raro
funcionamento raro

quais riscos resultados


Restrições necessárias

funcionamento previsível
funcionamento previsível

Durante operação normal


Durante operação normal
EPL resultante deste risco

de ignição?) experimentais)
—— relatório de ensaio
n°. … sobre o
ensaio de tipo
A temperatura
térmico
máxima de
superfície é
—— certificado e
JUL 2018

determinada sob
instruções do
ABNT/CB-003

aquecimento as condições
Aquecimento sistema de

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


por atrito no mais severas.
< 80 % da monitoramento
impelidor; Alternativamente, Seção 5,
classe de (comprado de
Superfície movimento pode ser montado ABNT NBR
8 temperatura um fornecedor
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36

X X Ga T4
quente relativo um sistema de ISO 80079-37
T4 durante externo) para uso
do selo monitoramento “b”
operação em atmosfera
mecânico e limitação de
normal explosiva e da
rotativo temperatura (tipo
utilização como
de proteção “b1”).
um dispositivo de
O limite máximo
monitoramento para
de temperatura é
controle de fonte de
100 °C.
ignição “b” (tipo “b1”
de prevenção de
ignição)
Projeto em Consulta Nacional
Tabela C.6 (continuação)

1 2 3 4
Avaliação da frequência de
Medidas aplicadas para evitar que a fonte de ignição se Frequência de ocorrência com
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de uma
torne efetiva as medidas aplicadas
medida adicional
a B a b c d e a b c a b c d e f
Descrição/ Base
causa-raiz
Nº Documentação técnica
Fonte de (citação de
(quais Razões para a Descrição da normas,
ignição (evidência incluindo
condições avaliação medida aplicada regras
potencial
de ignição

aspectos relevantes

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

Não relevante
Não relevante

originam técnicas,
listados na coluna 1)

funcionamento raro
funcionamento raro

quais riscos resultados


Restrições necessárias

funcionamento previsível
funcionamento previsível

Durante operação normal


Durante operação normal
EPL resultante deste risco

de ignição?) experimentais)
—— Certificado e
instruções do
sistema de
Equipamento
Sistema de monitoramento
Geração não projetado
monitoramento (comprado de um
de centelha para passagem
de nível do fornecedor externo)
JUL 2018

mecânica de líquido de
líquido (tipo “b1” para uso em
ABNT/CB-003

Centelha devido a superfície em ABNT NBR


9 X de prevenção atmosfera explosiva X Ga

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


mecânica quebra de movimento; ISO 80079-37
de ignição) para e da utilização como
eixo causada o mau uso “b”
evitar passagem um dispositivo de
por vibração previsto não
monitoramento para
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36

de líquido de
não aceitável pode ser
superfície controle de fonte de
excluído
ignição “b” (tipo “b1”
de prevenção de
ignição)

77/97
Projeto em Consulta Nacional Tabela C.6 (continuação)

78/97
1 2 3 4
Avaliação da frequência de
Medidas aplicadas para evitar que a fonte de ignição se torne Frequência de ocorrência com
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de uma
efetiva as medidas aplicadas
medida adicional
a B a b c d e a b c a b c d e f
Descrição/ Base
causa-raiz
Nº Documentação técnica
Fonte de Razões Descrição (citação de
ignição (quais para a da medida normas,
(evidência incluindo aspectos
potencial condições avaliação aplicada regras
de ignição

relevantes listados na coluna

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

Não relevante
Não relevante

originam técnicas,
1)

funcionamento raro
funcionamento raro

quais riscos resultados


Restrições necessárias

funcionamento previsível
funcionamento previsível

Durante operação normal


Durante operação normal
EPL resultante deste risco

de ignição?) experimentais)
—— medidas construtivas,
projeto de acordo com
o desenho nº....
A distância
mínima entre —— ertificado e instruções
Atrito os elementos do sistema de
JUL 2018

mecânico rotativos e monitoramento


ABNT/CB-003

Atrito do eixo Seção 5 e


não pode o vaso é (comprado de um

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


Centelha ou do agitador ABNT NBR
10 X ser excluído especificada. fornecedor externo) X Ga
mecânica dentro do ISO 80079-37
se o vaso Um para uso em
invólucro “b”
intertravamento atmosfera explosiva
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36

não for
centralizado na unidade e da utilização como
de fixação do um dispositivo de
vaso. monitoramento para
controle de fonte de
ignição “b” (tipo “b1” de
prevenção de ignição)
Projeto em Consulta Nacional
Tabela C.6 (continuação)

1 2 3 4
Avaliação da frequência de
Medidas aplicadas para evitar que a fonte de ignição Frequência de ocorrência com
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de uma
se torne efetiva as medidas aplicadas
medida adicional
a B a b c d e a b c a b c d e f

Base
Descrição/causa-
Nº Documentação
raiz
técnica
Fonte de (citação de
Razões para a Descrição da normas,
ignição (quais condições avaliação medida aplicada regras (evidência incluindo
potencial
de ignição

originam quais
aspectos relevantes

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

técnicas,

Não relevante
Não relevante

riscos de
resultados listados na coluna 1)

funcionamento raro
funcionamento raro

ignição?)
Restrições necessárias

experimentais)

funcionamento previsível
funcionamento previsível

Durante operação normal


Durante operação normal
EPL resultante deste risco

Atrito do Uso de materiais Seção 5, —— medidas


Atrito do impelidor sob adequados, construtivas,
Centelha ABNT NBR
11 impelidor no X carga durante molas projeto de X Ga
mecânica ISO 80079-37
vaso operação estaticamente acordo com o
normal carregadas “c” desenho nº
—— certificado e
instruções do
JUL 2018

sistema de
ABNT/CB-003

monitoramento

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


(comprado de
Quebra do
um fornecedor
rolamento da Falha do
A quebra do externo)
guia do eixo rolamento será
rolamento deve para uso em
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36

pode causar detectada por


ser considerada Seção 5 e atmosfera
atrito do agitador um sistema de
Centelha um mau ABNT NBR explosiva e
12 no vaso (zona 0); X monitoramento X Ga
mecânica funcionamento ISO 80079-37 da utilização
a distância entre de vibração
raro (para “b” como um
o agitador e o (tipo “b1” de
equipamento dispositivo de
vaso pode ser prevenção de
EPL 1) monitoramento
inaceitavelmente ignição)
para controle
reduzida
de fonte de
ignição “b”
(tipo “b1” de
prevenção de
ignição)

79/97
Projeto em Consulta Nacional Tabela C.6 (continuação)

80/97
1 2 3 4
Avaliação da frequência de
Medidas aplicadas para evitar que a fonte de ignição Frequência de ocorrência com
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de uma
se torne efetiva as medidas aplicadas
medida adicional
a B a b c d e a b c a b c d e f

Descrição/causa- Base
Nº Documentação
raiz
técnica
Fonte de Descrição (citação de
Razões para a
ignição (quais condições da medida normas, regras
avaliação (evidência incluindo
potencial aplicada
de ignição

originam quais técnicas,


aspectos relevantes

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

Não relevante
Não relevante

riscos de resultados
listados na coluna 1)

funcionamento raro
funcionamento raro

ignição?) experimentais)
Restrições necessárias

funcionamento previsível
funcionamento previsível

Durante operação normal


Durante operação normal
EPL resultante deste risco

—— relatório de
ensaio n°. …
Forçar que as sobre o ensaio
juntas sejam de tipo térmico
seguras com
ABNT NBR
Centelha Desprendimento Juntas não uma medida
13 X ISO 80079-37 —— medidas X Ga
mecânica do eixo seguras adicional,
“c” construtivas,
por exemplo,
projeto de
JUL 2018

fixação com
acordo com n°
ABNT/CB-003

parafuso

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


—— instruções

—— medidas
Durabilidade
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36

Seleção ABNT NBR construtivas,


Centelha inaceitável de Possível
14 X adequada do ISO 80079-37 projeto de X Ga
mecânica partes, por corrosão
material “c” acordo com
exemplo, o eixo
desenho n°
Projeto em Consulta Nacional
Tabela C.6 (continuação)

1 2 3 4
Avaliação da frequência de
Medidas aplicadas para evitar que a fonte de ignição se Frequência de ocorrência com as
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de uma
torne efetiva medidas aplicadas
medida adicional
a B a b c d e a b c a b c d e f

Descrição/ Base
Nº causa-raiz
Documentação técnica
Fonte de (citação de
(quais Razões para Descrição da normas,
ignição (evidência incluindo
condições a avaliação medida aplicada regras
potencial aspectos relevantes
de ignição

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

originam técnicas,

Não relevante
Não relevante

listados na coluna 1)
quais riscos resultados

funcionamento raro
funcionamento raro
Restrições necessárias

experimentais)

funcionamento previsível
funcionamento previsível

de ignição?)

Durante operação normal


Durante operação normal
EPL resultante deste risco

Quebra Projeto de Apenas


—— medidas
de uma acordo com embreagens com ABNT NBR
Centelha construtivas,
15 embreagem X o estado da rigidez no sentido ISO 80079-37 X Ga
mecânica projeto de acordo
(embreagem arte, fator de rotacional são “c”
com desenho n°
na zona 0) serviço > 3 usadas
—— relatório de ensaio
nº..... sobre a
JUL 2018

determinação da
ABNT/CB-003

rotação crítica

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


—— condições
Fontes Determinação
Vibração específicas para
internas e experimental
inaceitável do ABNT NBR utilização segura
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36

Centelha externas de e exclusão de


16 vaso causa X ISO 80079-37 X Ga sima
mecânica vibração não rotação crítica,
danos ao “c” —— alerta nas
podem ser limitação do uso
agitador Instruções,
excluídas pretendido
capítulo.....,
seção...

—— marcação na
plaqueta da faixa
de rotação crítica

81/97
Projeto em Consulta Nacional Tabela C.6 (continuação)

82/97
1 2 3 4
Avaliação da frequência de
Medidas aplicadas para evitar que a fonte de ignição Frequência de ocorrência com as
Risco de ignição ocorrência sem aplicação de uma
se torne efetiva medidas aplicadas
medida adicional
a B a b c d e a b c a b c d e f

Descrição/ Base
Nº causa-raiz Documentação
técnica
Fonte de (citação de
(quais Razões para a Descrição da normas,
ignição
condições avaliação medida aplicada regras (evidência incluindo
potencial
de ignição

aspectos relevantes

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

originam quais técnicas,

Não relevante
Não relevante

riscos de resultados listados na coluna 1)

funcionamento raro
funcionamento raro
Restrições necessárias

experimentais)

funcionamento previsível
funcionamento previsível

ignição?)

Durante operação normal


Durante operação normal
EPL resultante deste risco

Entrada
acidental de Formação Informação ao
itens metálicos de múltiplas usuário para
Centelha como centelhas se prevenir a
17 X - —— instruções X Ga
mecânica ferramenta não houver queda de itens
pelo acesso presença de metálicos dentro
humano (boca líquido do vaso
JUL 2018

de visita)
ABNT/CB-003

Ventilação

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


Mudança da natural;
—— medidas
Equipamento zona 0 em medidas construtivas,
Centelha elétrico Gb IIB, consequência construtivas para ABNT NBR
18 X projeto de X Ga
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36

elétrica T3 em contato de um evitar zona 0 ISO 60079-26


acordo com
com zona 0 vazamento não onde é instalado desenho n°
detectado equipamento
elétrico
Projeto em Consulta Nacional
Tabela C.6 (conclusão)

1 2 3 4
Avaliação da frequência de ocorrência
Medidas aplicadas para evitar que a fonte de ignição Frequência de ocorrência com
Risco de ignição sem aplicação de uma medida
se torne efetiva as medidas aplicadas
adicional
a B a b c d e a b c a b c d e f

Descrição/ Base
Documentação
Nº causa-raiz
técnica
Fonte de (citação de
(quais Razões para a Descrição da normas,
ignição (evidência
condições avaliação medida aplicada regras
potencial incluindo aspectos
de ignição

Durante mau
Durante mau
Durante mau
Durante mau

originam técnicas,

Não relevante
Não relevante

relevantes listados
quais riscos resultados

funcionamento raro
funcionamento raro

na coluna 1)
Restrições necessárias

experimentais)

funcionamento previsível
funcionamento previsível

de ignição?)

Durante operação normal


Durante operação normal
EPL resultante deste risco

demais
19 ... acessos de ...
ignição
IIB
EPL resultante incluindo todos os riscos existentes de ignição: Ga
T3a
a Requerida limitação do uso pretendido.
JUL 2018
ABNT/CB-003

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36

83/97
ABNT/CB-003
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36
JUL 2018

Anexo D
(normativo)

Ensaios de carregamento com materiais não condutivos


Projeto em Consulta Nacional

D.1 Generalidades
Este Anexo descreve o ensaio para determinar se um material não condutivo é capaz de ser carregado
a ponto de produzir descargas ramificadas e, desta forma, pode agir como uma fonte de ignição para
uma atmosfera explosiva de gás com o ar ou uma mistura de vapor com o ar. Este ensaio é realizado
com a própria peça, ou com uma amostra plana de área de 225 cm2 do mesmo material com o qual o
equipamento é construído.

O tamanho da amostra plana é importante, porque a evidência experimental mostra que 225 cm2 é
um valor ótimo para a superfície da área, em termos de densidade de distribuição de cargas. Outros
fatores que influenciam a validade dos resultados dos ensaios são a umidade do ambiente do ensaio,
a qual necessita ser mantida em 30 % de umidade relativa a (23 ± 2) °C, de forma a minimizar a fuga
da carga eletrostática. É também importante para este ensaio o tamanho do eletrodo de descarga
da centelha, para produzir uma única centelha. Eletrodos muito pequenos podem levar a múltiplas
centelhas por descarga ou a descargas corona de baixa energia. Desta forma, um eletrodo esférico
com um diâmetro de (25 ± 5) mm (ver Figura D.2) necessita ser utilizado para produzir um único ponto
de descarga por centelha. Além disto, o nível de transpiração da pessoa que executa o ensaio também
influencia nos resultados.

D.2 Princípio do ensaio


Tanto o componente real ou, no caso da utilização deste componente não ser possível, em função
de suas dimensões ou formato, convém que uma placa de amostra de 150 mm x 150 mm x 6 mm do
material seja condicionada durante 24 h, a (23 ± 2) °C, a uma umidade relativa não superior a 30 %.
Sua superfície é então eletricamente carregada, sob as mesmas condições ambientais com as quais
ela foi condicionada, por meio de três métodos diferentes. O primeiro método envolve o atrito da
superfície com um material de poliamida (por exemplo, um tecido de poliamida). O segundo método
envolve o atrito da mesma área com um tecido de algodão e o terceiro método envolve a exposição
da mesma área de superfície a um eletrodo com spray de alta-tensão.

Após a conclusão de cada um dos métodos de carregamento, a carga “Q” de uma superfície típica de
descarga é medida. Isto é feito pela descarga da amostra por meio de um eletrodo esférico (com um
diâmetro de (25 ± 5) mm) em um capacitor de valor fixo conhecido “C” e medindo a tensão “V” neste.
A carga “Q” é dada pela equação Q = C.V, onde C é o valor do capacitor fixo, em Faraday, e “V” é o
valor da maior tensão. Este procedimento é utilizado para encontrar o método que produz a carga
mais elevada medida, para a avaliação da inflamabilidade da descarga, de acordo com D.4.2.4.

Quando existe uma tendência geral de decréscimo das cargas armazenadas durante estes ensaios,
convém que novas amostras sejam utilizadas para os ensaios subsequentes. Convém que o valor
mais elevado seja utilizado para o procedimento de avaliação, de acordo com D.4.2.4.
NOTA Em alguns casos, as propriedades do material carregado podem ser alteradas, devido às descargas,
de forma que a carga transferida diminua nos ensaios subsequentes. Devido à possibilidade de descargas
múltiplas dos tecidos, estas amostras são consideradas conservativas por este método.

84/97 NÃO TEM VALOR NORMATIVO


ABNT/CB-003
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36
JUL 2018

Como este tipo de experimento pode ser influenciado, por exemplo, pela transpiração da pessoa que
executa o ensaio, convém que seja demonstrado por um experimento de calibração com um material
de referência de PTFE que a carga transferida é de pelo menos 60 nC.

D.3 Amostras e aparelhagem


Projeto em Consulta Nacional

A amostra de ensaio inclui tanto o componente real quanto, se isto não for prático, em função de seu
tamanho ou de seu formato, uma placa plana de 150 mm × 150 mm × 6 mm do material não condutivo.
A aparelhagem de ensaio é formada por:

 a) fonte de alimentação de alta-tensão c.c., capaz de produzir pelo menos 30 kV;

 b) voltímetro eletrostático (0 V a 10 V), com incerteza de medição de 10 % ou melhor e uma resis-
tência de entrada maior que 109 Ω;

 c) capacitor de 0,10 μF para uma tensão de pelo menos 400 V (um capacitor de 0,01 μF é também
adequado, se a resistência de entrada do voltímetro for maior que 1010 Ω);

 d) pano de algodão com tamanho suficiente para evitar o contato entre a amostra de ensaio e os
dedos do operador durante o processo de fricção;

 e) pano de poliamida com tamanho suficiente para evitar o contato entre a amostra de ensaio e os
dedos do operador durante o processo de fricção;

 f) cabos ou pinças em PTFE capazes de mover a amostra de ensaio sem descarregar a superfície
carregada;

 g) disco plano em PTFE com área de 100 cm2, como uma referência altamente carregável;

 h) mesa aterrada em madeira ou uma placa metálica aterrada;

 i) eletrodo com ponta única ou um feixe de eletrodos com ponta única, montados em uma placa
comum, conectada ao polo negativo de uma fonte de alimentação de alta-tensão c.c.

D.4 Procedimento

D.4.1 Condicionamento

Todos os ensaios são conduzidos em um ambiente com temperatura de (23 ± 2) °C e a uma umidade
relativa não superior a 30 %.

Limpar a peça de ensaio com álcool isopropílico, lavar com água destilada e secar, por exemplo, com
um forno de secagem a uma temperatura não superior a 50 °C. Armazenar em um ambiente por 24 h,
a (23 ± 2) °C e a uma umidade relativa não superior a 30 % ± 5 %.

D.4.2 Determinação do método de carregamento mais eficiente

D.4.2.1 Fricção com tecido de poliamida pura (ver Figura D.1)

Colocar a amostra sobre uma mesa de madeira ou uma placa metálica aterrada (espessura de
pelo menos 10 mm), com sua superfície para cima. Carregar a superfície da amostra por meio de
fricção por 10 vezes com o pano de poliamida. A última fricção precisa terminar na borda da amostra.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 85/97


ABNT/CB-003
PROJETO ABNT NBR ISO 80079-36
JUL 2018

Mover a amostra cuidadosamente para fora da mesa, sem descarregá-la. Se este procedimento não
for possível, a amostra deve ser fixada em um local entre o teto e o piso do ambiente do ensaio,
distante o bastante de qualquer parede, e a amostra deve ser carregada. Descarregar a amostra pela
aproximação lenta do eletrodo esférico em um capacitor de 0,1 µF ou 0,01 µF (Figura D.2), até que a
descarga ocorra, e medir a tensão no voltímetro, imediatamente após a remoção do eletrodo esférico
da amostra (a tensão decresce com o tempo, devido à entrada do voltímetro possuir uma resistência
Projeto em Consulta Nacional

não infinita). A carga da superfície é dada pela fórmula Q = C.V, onde V é a tensão no capacitor no
instante t = 0 s. Convém que o ensaio seja repetido 10 vezes. Deve ser assegurado que somente
uma única descarga seja registrada e que o interstício de centelhamento seja de pelo menos 1,5 mm
no caso de Grupos I e IIA, 1,0 mm para o caso do Grupo IIB e 0,5 mm para o caso do Grupo IIC.
Se houver alguma dúvida, deve ser utilizado um medidor de campo elétrico (field mill) para verificar a
tensão antes do descarregamento (convém que esta tensão seja > 6 kV para o Grupo I e Grupo IIA,
> 4 kV para o Grupo IIB e > 2 kV para o Grupo IIC). Se as tensões que ocorrerem forem muito baixas,
isto leva a resultados que são muito conservadores.

Devido ao possível efeito de carregamento próprio das superfícies da mesa, é recomendado elevar
a amostra no ar e provocar um descarregamento neste ponto.

NOTA As descargas que ocorrem em espaçamentos menores que 2 mm para o Grupo IIA, 1,0 mm para o
Grupo IIB e 0,5 mm para o Grupo IIC possuem menores capacidades de gerar uma ignição do que o previsto
pela sua carga transferida, devido ao efeito de resfriamento (quenching) nos eletrodos.

D.4.2.2 Fricção com um tecido de algodão

Repetir o procedimento de D.4.2.1, utilizando um tecido de algodão puro ao invés do tecido de


poliamida. Convém que o ensaio seja realizado 10 vezes. Convém que o valor mais elevado seja
utilizado para o procedimento de avaliação de D.4.2.4.

D.4.2.3 Carregamento com uma fonte de alimentação de alta-tensão cc (Figura D.3)

Posicionar o eletrodo de spray acima da amostra de ensaio 30 mm do centro da superfície exposta e
carregá-lo com uma tensão de pelo menos 30 kV entre o eletrodo negativo e o terra. Mover a amostra
de ensaio durante 1 min, de forma a carregar toda a superfície e descarregar a amostra de acordo
com D.4.2.1. Convém que o ensaio seja realizado 10 vezes. Convém que o valor mais elevado seja
utilizado para o procedimento de avaliação de D.4.2.4. Se o eletrodo, de acordo com a Figura D.3,
legenda item 4, for utilizado, os 100 eletrodos do tipo agulha são colocados sobre a superfície da
amostra de ensaio, uma alta-tensão é aplicada durante alguns segundos e então os eletrodos são
removidos. A alta-tensão deve ser desligada somente quando os eletrodos tiverem sido removidos
para um local distante da amostra, de forma a evitar descargas eletrostáticas a partir da amostra de
ensaio carregada de volta para o eletrodo.

Nos seguintes casos, o carregamento por influência com uma fonte de alimentação de alta-tensão c.c.
não é adequado e não pode ser utilizado:

 1) a amostra de ensaio é feita de material condutivo, o qual não é aterrado;

 2) a amostra de ensaio é revestida com metal se, de acordo com 6.7.3, puderem ocorrer descargas
ramificadas propagantes;

 3) a amostra de ensaio possui formato côncavo. Neste caso, utilizar D.4.2.1.

AVISO – Nos casos 1) a 3), fortes descargas podem ocorrer, o que representa um risco para a saúde
da pessoa que realiza o ensaio e pode destruir os instrumentos de medição.

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D.4.2.4 Avaliação da descarga

Se a carga transferida do material de referência estiver claramente acima de 60 nC e a carga máxima
transferida Q medida em qualquer das amostras de ensaio acima indicadas for menor que:

●● 60 nC, o material não condutivo é adequado para utilização em Grupo I ou IIA


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●● 30 nC, o material não condutivo é adequado para utilização em Grupo I ou IIB


●● 10 nC, o material não condutivo é adequado para utilização em Grupo I ou IIC

1 2

3 4

Legenda

1 Maior superfície exposta em qualquer plano


2 Haste de PTFE (ou linguetas de carregamento, no caso de uma placa plana)
3 Face oposta
4 Isolador de PTFE

Figura D.1 ‒ Atrito com um tecido de poliamida pura

3 CM(0,1µF)

4
Legenda

1 Amostra de ensaio carregada


2 Haste de PTFE
3 Sonda esférica com diâmetro de (25 ± 5) mm
4 Voltímetro com escala de 1 V a 10 V tocando a superfície carregada

Figura D.2 ‒ Descarregamento da superfície carregada da amostra de ensaio com uma sonda
conectada à terra por um capacitor de 0,1 µF

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1
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30
3
4

Legenda

1 Eletrodo do tipo agulha com carga negativa


2 Maior superfície exposta em qualquer plano
3 Superfície oposta
4 Placa condutiva (latão) aterrada; eletrodo positivo

Figura D.3 ‒ Carregamento pela influência de uma fonte de alimentação de alta-tensão c.c.

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Anexo E
(informativo)

Considerações sobre utilização indevida que possa ser razoavelmente


prevista durante o procedimento de avaliação de risco
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E.1 Generalidades
As explanações indicadas a seguir são destinadas a auxiliar o fabricante do equipamento “Ex”
durante a preparação da avaliação do risco de ignição. Uma abordagem é explicada sobre como a má
utilização razoavelmente prevista (ver 5.2.1) pode ser considerada e pode formar parte de um relatório
de avaliação, apresentado no Anexo B.

E.2 Identificação e análise dos riscos de ignição


Nesta etapa, convém que as fontes potenciais de ignição que podem ser causadas por má utilização
do equipamento, como possíveis erros durante a instalação, manutenção e operação do equipamento,
sejam relatadas. Uma fonte adequada de informações pode ser a prática dos usuários, bem como
podem ser obtidas durante as etapas de serviços de reparos ou relacionadas de outros modos.
Algumas questões para a identificação da má utilização podem ser razoavelmente antecipadas:

●● Quais intervenções são necessárias pelas pessoas ou precisam ser assumidas durante a utili-
zação do equipamento, considerando as atividades de transporte, armazenamento, instalação,
operação, manutenção e reparo?

●● Quais utilizações anormais típicas devido à falta de cuidados são bem conhecidas durante estas
atividades?

●● Quais operações não previstas realizadas por pessoas que possam estar em contato com o
equipamento (não somente as pessoas relacionadas com as atividades indicadas acima, mas
também outras pessoas, como pessoal de limpeza, operadores, bombeiros etc.) podem ser
antecipadas?

E.3 Avaliação inicial dos riscos de ignição


A utilização indevida que possa ser razoavelmente antecipada deve ser levada em consideração,
independentemente do nível de proteção do equipamento (EPL). Desta forma, uma avaliação da fre-
quência de ocorrências pode ser necessária. A coluna 2d (se aplicável) e a coluna 2e do relatório de
avaliação (ver Anexo B) podem ser utilizadas. Além disto, pode ser útil perguntar quais das más utili-
zações relacionadas não são previstas em caso de pessoal bem treinado (com relação aos trabalhos
em áreas classificadas) ou devido a procedimentos contra acesso inadvertido em áreas classificadas.

E.4 Determinação das medidas de segurança


Medidas adequadas de projeto necessitam ser utilizadas de forma a se evitar a má utilização ou para
limitar os efeitos da má utilização. No caso em que isto não seja possível, convém que sinalizações

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de advertência nos manuais de instruções ou etiquetas, por exemplo, na forma de pictogramas sobre
o equipamento sejam adotadas. Convém que formas lógicas, ergonômicas e simples de operação
do equipamento sejam estabelecidas. Em alguns casos, a utilização de ferramentas especiais (como
para ajustes ou conexão mecânica) pode assegurar que somente especialistas bem treinados e
equipados possam ser considerados para a intervenção e que manipulações não desejadas sejam
evitadas. Quando etiquetas de advertência precisam ser utilizadas, convém que atenção seja dada
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para se assegurar que estas sejam duráveis e fixadas em uma parte apropriada sobre o equipamento.
Não convém que conteúdo de informações permita má interpretação e que precise ser compreendido
independentemente da utilização de linguagem, como, por exemplo, pela utilização de símbolos ou
de figuras.

E.5 Avaliação final dos riscos de ignição


Convém que a coluna 4d (não relevante) do relatório de avaliação (ver Anexo B) seja utilizada para
tornar claro que as medidas são consideradas adequadas.

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Anexo F
(informativo)

Desenvolvimento de diferentes tipos de descargas eletrostáticas capazes


de gerar ignição
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A Figura F.1 mostra o desenvolvimento de diferentes tipos de descargas eletrostáticas capazes de


gerar ignição.

Mecanismo de Fricção manual, líquidos ou partículas em movimento, separação, eletrodos de alta-tensão,


carregamento indução

Propriedades
do material Não condutivo Dissipativo Condutivo

+
Superfície com Camada
Acumulação Granel Superfície extremidades Capacitância
de carga dupla
condutoras

Tipos de Propagação
Propagantes Ramificadas Corona Faísca
descargas ramificada

Poeiras, Poeiras, Poeiras,


Capacidade gases Gases e vapores Nenhuma gases gases
de ignição e vapores e vapores e vapores

Meios de • limitação do • resistência da • não necessário • tensão de ruptura • aterramento


proteção tamanho da superfície (ensaio de (6.7.3), (6.7.2)
partícula e do silo (6.7.4 a, 6.7.5 a) carregamento: • espessura de
• ensaio de 6.7.4 b, 6.7.5 b camada
(Seções (não parte do
carregamento e Anexo D) (6.7.3)
desta Norma) equipamento)
(6.7.4 b, 6.7.5 b,
Anexo D),
•limitação da área de
superfície
(6.7.4 c, 6.7.5 c),
• espessura limitada
do revestimento
(6.7.5 d)

Figura F.1 – Diferentes tipos de descargas eletrostáticas capazes de gerar ignição


Mais informações podem ser encontradas na CLC/TR 50404 ou na IEC TS 60079-32-1.

Procedimentos de ensaios podem ser encontrados na IEC 60079-32-2 (em preparação).

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Anexo G
(normativo)

Conceitos de proteção para os tipos de proteção “d”, “p” e “t” aceitáveis


para equipamentos não elétricos
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Os conceitos de proteção para os tipos de proteção “d”, “p” e “t” são baseados, respectivamente, nos
tipos de proteção disponíveis para equipamentos elétricos:

“d” definido na ABNT NBR IEC 60079-1,

“p” definido na ABNT NBR IEC 60079-2 e,

“t” definido na ABNT NBR IEC 60079-31.

Todos os requisitos técnicos se aplicam.

A natureza e as fontes de ignição de equipamentos não elétricos devem ser consideradas quando
aplicados os tipos de proteção “d”, “p” ou “t” para equipamentos não elétricos.

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Anexo H
(informativo)

Temperatura de autoignição dependente do volume


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A temperatura de autoignição de gases ou líquidos inflamáveis depende do tamanho e da forma do


vaso de ensaio. Ela diminui com o aumento do volume do vaso de ensaio. O vaso de referência de
ensaios, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-20-1, é o de 200 mL, a temperatura de autoignição
em compartimentos maiores será menor do que a listada na norma de temperaturas de autoignição
(AIT – Auto-Ignition Temperature), de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-20-1. Este efeito deve ser
considerado para volumes maiores que 1 L. O valor desta dependência de volume pode ser obtido da
Figura H. 1 para alguns líquidos inflamáveis comuns. As AIT obtidas da ABNT NBR IEC 60079-20-1,
para combustíveis da Figura H.1, são dadas na Tabela H.1.

NOTA 1 Dados da Tabela H.1 podem diferir dos dados da Figura H.1, já que os autores de referência da
Figura H.1 não necessariamente utilizaram o método de ensaio de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-20-1.

NOTA 2 Convém tomar cuidados ao extrapolar os dados da Figura H.1 para volumes maiores.

Tabela H.1 – AIT de combustíveis obtidos da ABNT NBR IEC 60079-20-1


como contidona Figura H.1

Temperatura
Combustível de autoignição
°C
Dissulfeto de carbono 90
Ciclo-hexano 244
Ácido acético 510
Tolueno 530
Éter dietílico 175
Pentano 243
Etanol 400
Metanol 440
Acetona 539
Benzeno 498

NOTA 3 Dados para o anidrido isobutírico e etanodiol não estão disponíveis a partir da ABNT NBR IEC 60079-20-1.

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700

200 mL
600 2L
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500
A/T (°C)

400

300

200

100

0
0 1 2 3 4 5 6

Log (V/mL)

Dissulfeto de Carbono (1) Éter Dietílico (1)


Ciclohexano (2) Pentano (2)
Anidrido isobutírico (3) Etanol (3)
Etanodiol (1) Metanol (1)
Ácido Acético (1) Acetona (1)
Tolueno (1) Benzeno (1)

Figura H.1 – Dependência do volume da temperatura de autoignição

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Anexo I
(informativo)

Relação entre os níveis de proteção do equipamento (EPL) e as zonas


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Níveis de proteção do equipamento (EPL), como definido na ABNT NBR ISO 80079-36, são relacionados
aos correspondentes Grupos de Equipamento e Categorias de Equipamento, de acordo com a Tabela I.1.
O mesmo se aplica se uma norma fizer referência a um uso pretendido de equipamento em zonas de
acordo com as definições das ABNT NBR IEC 600709-10-1 e ABNT NBR IEC 60079-10-2.

Tabela I.1 – Relação entre os níveis de proteção do equipamento (EPL) e as zonas

ABNT NBR ISO 80079-36 Diretiva 94/9/EC ABNT NBR IEC 60079-10-X


Grupo de Categoria de
EPL Grupo Zonas
equipamento equipamento
Ma M1
I I Não aplicável
Mb M2
Ga 1G 0
Gb II 2G 1
Gc 3G 2
II
Da 1D 20
Db III 2D 21
Dc 3D 22

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Bibliografia

[1]  ABNT NBR IEC 60079-14, Atmosferas explosivas – Parte 14: Projeto, seleção e montagem de


instalações elétricas
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[2]  ABNT  NBR  IEC  60079-10-1, Atmosferas explosivas – Parte  10-1: Classificação de áreas –
Atmosferas explosivas de gás

[3]  ABNT  NBR  IEC  60079-10-2, Atmosferas explosivas – Parte  10-2: Classificação de áreas –
Atmosferas de poeiras explosivas

[4]  ABNT NBR IEC 60079-20-1, Atmosferas explosivas – Parte 20-1: Características de substâncias


para classificação de gases e vapores – Métodos de ensaios e dados

[5]  ABNT NBR IEC 60079-26, Atmosferas explosivas – Parte 26: Equipamento com nível de proteção


de equipamento (EPL) Ga

[6]  IEC TS 60079-32-1, Explosive atmospheres – Part 32-1: Electrostatic hazards, guidance

[7]  IEC 60079-32-2, Explosive atmospheres – Part 32-2: Electrostatics hazards – Tests

[8]  IEC 60812, Analysis techniques for system reliability – Procedure for failure mode and effects
analysis (FMEA)

[9]  IEC 61025, Fault tree analysis (FTA)

[10]  IEC 62305, Protection against lightning

[11]  ISO 281, Rolling bearings – Dynamic load ratings and rating life

[12]  ISO 6507-1, Metallic materials – Vickers hardness test – Part 1: Test method

[13]  ISO 6507-4, Metallic materials – Vickers hardness test – Part 4: Tables of hardness values

[14]  ABNT NBR ISO 12100, Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto – Apreciação e


redução de riscos

[15]  ISO 16852, Flame arresters – Performance requirements, test methods and limits for use

[16]  EN 13237, Potentially explosive atmospheres – Terms and definitions for equipment and protective
systems intended for use in potentially explosive atmospheres

[17]  EN 1127-1, Explosive atmospheres – Explosion prevention and protection – Part 1: Basic concepts
and methodology

[18]  EN 1755, Safety of industrial trucks – Operation in potentially explosive atmospheres – Use in
flammable gas, vapour, mist and dust

[19]  EN 15198, Methodology for the risk assessment of non-electrical equipment and components for
intended use in potentially explosive atmospheres

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[20]  CLC/TR 50404, Electrostatics. Code of practice for the avoidance of hazards due to static electricity

[21]  Beyer, M.: On the Method of Ignition Hazard Assessment for Explosion Protected Non Electrical
Equipment, Ex-Magazine 31 (2005), pp. 78 - 85

[22]  Beyer, M.: Assessment Method for Ignition Hazards Caused by Mechanical Ignition Sources, 2nd
Projeto em Consulta Nacional

Petroleum and Chemical Industry Conference (PCIC) Europe, Basle, 2005, pp. 131 - 138

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