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CálculoII – parte 3

Prof. Aurimar
Integrais – introdução
1. Conceitos iniciais

Antes de introduzirmos o conceito de integral, vamos considerar o seguinte problema: achar uma
função cuja derivada é conhecida. Vamos chamar a derivada de f(x) e a função que deu origem a derivada
de F(x), de modo que, F’(x) = f(x). Conhecemos f(x), mas a função F(x), que também será chamada de
primitiva, não é conhecida. Por exemplo, qual a função cuja derivada é 3x2? Temos que,
f(x) = 3x2, F(x) = ?
Devemos achar F(x) de modo que a derivada F’(x) = f(x) = 3x2. Sabemos da regra de derivada de uma
potência que ao derivarmos xn o expoente n multiplica a base x e 1 é subtraído do expoente n, ficando
nxn-1. Podemos observar, de imediato, que a função cuja derivada é 3x2 é x3:
F(x) = x3  F’(x) = 3x2 = f(x).
Mas, também, se F(x) = x3 + 1 ou F(x) = x3 + c, c uma constante qualquer, a derivada é a mesma.
Portanto, a função mais geral que satisfaz o problema inicial é
F(x) = x3 + c  F’(x) = 3x2 = f(x).
Agora, um outro exemplo é:
Integrais - introdução
Agora, um outro exemplo é:
f(x) = 4x2, F(x) = ?
Em relação a função anterior, a única diferença é a constante 4 no lugar de 3. Como a constante
multiplicada por uma função não é derivável, devemos apenas fazer aparecer o 4 no lugar do 3 quando
derivarmos a função. Como a derivada de F(x) = x3 é 3x2, basta dividirmos a função primitiva F(x) pelo
expoente 3 e multiplicá-la por 4, assim:
𝑥3 4 ∙ 3𝑥 2
𝐹 𝑥 =4 → 𝐹′ 𝑥 = = 4𝑥 2 = 𝑓 𝑥
3 3
4 3
Mais geral: 𝐹 𝑥 = 3 𝑥 + 𝑐, 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑐 𝑢𝑚𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒.
Note que, a constante 4 na função anterior é apenas uma constante que multiplica a função potência,
ela permanece na função primitiva e na sua derivada, e se f(x) = x2, a função primitiva seria F(x) = x3/3.
Observe que, ao contrário da derivação, aumentamos 1 ao expoente da função f(x) e dividimos pelo mesmo
valor. Enquanto que na derivação realizamos operações opostas: subtraímos 1 do expoente e multiplicamos
a função pelo expoente. Portanto, essa operação de achar uma função cuja derivada é conhecida é chamada
de integração.
Integrais – introdução

E a primeira regra da integração, como se pôde observar acima, para funções potências, é adicionar 1 ao
expoente da função e dividí-la pelo mesmo valor, ou seja,
𝑛
𝑥 𝑛+1
𝑆𝑒 𝑓 𝑥 = 𝑥 , 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝐹 𝑥 = (1𝑎. 𝑟𝑒𝑔𝑟𝑎)
𝑛+1

e também,
𝑛+1
𝑥
𝑆𝑒 𝑔 𝑥 = 𝑐 ∙ 𝑓 𝑥 = 𝑐𝑥 𝑛 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎çã𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 → 𝐺 𝑥 = 𝑐 +𝑘
𝑛+1
′ (𝑛+1)𝑥 𝑛+1−1 𝑛 =𝑔 𝑥
Prova: 𝐺 𝑥 = 𝑐 𝑛+1
= 𝑐𝑥

sendo k uma constante diferente de c.


Como na derivação, a derivada da soma de várias funções é igual a soma das derivadas de cada
função, essa propriedade é também válida na integração. Se f(x) = g(x) + h(x) então a função primitiva
seria F(x) = G(x) + H(x), onde G’(x) = g(x) e H’(x) = h(x).
Integrais – introdução
Exercícios: ache as primitivas das funções abaixo:
1) f(x) = x5
2) f(x) = x10
3) f(x) = x-3
4) f(x) = 5
5) f(x) = 0
6) f(x) = c
7) f(x) = x
8) f(x) = 2x4
9) 𝑓 𝑥 = 23𝑥 6
3𝑥 −5
10) 𝑓 𝑥 = 5
3 −5 3 𝑥 −5+1 3 −4 3𝑥 −4
Solução: 𝑓 𝑥 = 𝑥 → 𝐹 𝑥 = +𝑐 = 𝑥 +𝑐 = − 20 +𝑐
5 5 −5+1 5(−4)
11) f(x) = x2/3
𝑥 −3/5
12) 𝑓 𝑥 = 3
1 −3/5 1 𝑥 −3/5+1 1 5𝑥 2/5
Solução: 𝑓 𝑥 = 𝑥 → 𝐹 𝑥 = +𝑐 = 𝑥 2/5 +𝑐 = +𝑐
3 3 −3/5+1 3(2/5) 6
Integrais
13) f(x) = 3x5/4
14) f(x) = -x-2/3
15) f(x) = 1/x7
16) f(x) = -cosx
17) f(x) = -senx
18) f(x) = 1/x
19) f(x) = 3ex
20) f(x) = 3cosx - 2senx
21) f(x) = -2e-x
22) f(x) = (5x-3/4 + 2x4/3 – 4)/x
1
23) 𝑓 𝑥 = 3𝑥 2
24) 𝑓 𝑥 = 1 3+2𝑥54
3 𝑥
1 5 1 1 −3/2 5 −4
Solução: 𝑓 𝑥 = + = 𝑥 + 𝑥 →
3𝑥 3/2 2 𝑥4 3 2
1 𝑥 −3/2+1 5 𝑥 −4+1
1 𝑥 −1/2 5 𝑥 −3 2 5
𝐹 𝑥 = + +𝑐 = + +𝑐 =− − 3 + 𝑐.
3 −3/2 + 1 2 −4 + 1 3 −1/2 2 −3 3 𝑥 6𝑥
Integrais

2. Integral definida e indefinida

Vimos que a integração é a operação oposta a da derivação e consiste em


achar a função cuja derivada é dada. Para formalizar essa operação vamos
introduzir alguns símbolos novos. Antes disso, vamos considerar como exemplo a
seguinte função linear: f(x) = x + 1. A integração dessa função nos dá F(x) = x2/2 + x + c.
Usando a definição e a notação de Leibniz para a derivada da função F(x), obtemos:
∆𝐹 𝑑𝐹 2𝑥
𝐹 ′ 𝑥 = lim ∆𝑥 = 𝑑𝑥 = 2 + 1 = 𝑥 + 1 = 𝑓 𝑥 .
∆𝑥→0
Vamos desenhar os gráficos das duas funções, f(x) e F(x), e descobrir o que a função
F(x) representa. Como a função F(x) está escrita em termos de uma constante
paramétrica c, vamos considerar, por enquanto, c = 0, para construirmos seu gráfico.
Vamos considerar também um intervalo e ver o que acontece dentro dele e nos seus
limites, por exemplo, o intervalo de x = 0 até x = 2.
Integrais
A representação da primitiva, F(x),
também chamada de antiderivada ou
integral indefinida de uma função f(x),
é feita do seguinte modo:

𝑓 𝑥 𝑑𝑥 = 𝐹 𝑥 + 𝑘 𝐹′(𝑥) = 𝑓(𝑥)

onde. o símbolo à esquerda é o símbolo de integral (parecido um s esticado; na realidade s é a inicial de soma.
Como veremos a seguir, a integral representa a soma das áreas de vários retângulos de altura f(x) e largura
dx, uma largura infinitesimal, ou seja, no limite em que Δx  0). A função f(x) é a derivada da função F(x), a
qual queremos saber, o dx faz parte da integral e k é apenas uma constante que deve ser sempre adicionada
na integração. Por exemplo, como vimos anteriormente,
3𝑥 2 𝑑𝑥 = 𝑥 3 + 𝑘
Em palavras, a integral de 3x2 é x3 mais uma constante k, pois a derivada de x3 + k é igual a 3x2. Do mesmo
modo,
Integrais
𝑥3
4𝑥 2 𝑑𝑥 = 4 + 𝑘, 𝑑𝑥 = 1𝑑𝑥 = 𝑥 + 𝑘
3
𝑥 𝑛+1
𝑐𝑥 𝑛 𝑑𝑥 =𝑐 + 𝑘.
𝑛+1
Para entender melhor a simbologia, consideremos, por exemplo, a derivada de uma função na notação de
Leibniz:
𝑑𝐹(𝑥)
𝐹 ′ 𝑥 = 𝑓 𝑥 → 𝑑𝑥 = 𝑓(𝑥),
dF(x)/dx representa a derivada, mas também representa uma razão entre os infinitésimos dF(x) e dx. Então
podemos passar o dx para o outro lado da igualdade multiplicando o f(x), dF(x) = f(x)dx, Agora, integrando toda a
expressão (um pouco semelhante ao procedimento de tirar a raiz, por exemplo, de ambos os lados da igualdade),
ou seja, usando o símbolo de integral em ambos os lados da igualdade, fica:

𝑑𝐹(𝑥) = 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 → 𝐹 𝑥 +𝑘 = 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 ,

que é a simbologia adotada.


Integrais definidas – cálculo de áreas

Vamos calcular a área da figura abaixo: a área limitada pela curva f(x), pelo eixo x e pelas retas x = a e x = b.
Dividiremos a área em retângulos de largura x e altura y = f(x). A área total A entre x = a e x = b é igual a
soma das áreas de cada retângulo, ou seja,

𝑛 𝑛

𝐴 = 𝑦1 ∆𝑥 + 𝑦2 ∆𝑥 + 𝑦3 ∆𝑥 + ⋯ + 𝑦𝑛 ∆𝑥 = 𝑦𝑖 ∆𝑥 = 𝑓(𝑥𝑖 )∆𝑥
𝑖=1 𝑖=1
Integrais definidas – cálculo de áreas
Agora tomando o limite da somatória quando x  0, o que implica em uma quantidade infinita de
retângulos, n  , a largura x de cada retângulo se torna muito mais estreita e tende para uma largura
infinitesimal dx, e o limite da somatória passa a ser a integral limitada entre os extremos a e b, chamada de
integral definida.
𝑛→∞ 𝑏

𝐴 = lim 𝑓(𝑥𝑖 )∆𝑥 = 𝑓 𝑥 𝑑𝑥


∆𝑥→0 (1.1)
𝑖=1 𝑎

Portanto, a área sob a curva, entre os extremos a e b, é justamente a integral acima, cujo resultado é a
função primitiva aplicada nos limites de integração:
𝑏

𝐴= 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 = 𝐹 𝑏 − 𝐹(𝑎)
𝑎
Exemplo: vamos calcular a área sob a reta y = x + 1 (da Fig. 1) entre os limites x = 1 e x = 2.
Integrais definidas – áreas
A área é a de um trapézio de altura menor igual a 2, altura maior 3
e largura 2 - 1 = 1, portanto, equivalente a um retângulo de altura
média 2,5 e largura 1, e assim com área igual a 2,5. Esse mesmo
valor é obtido usando a integral definida da função f(x) = x + 1
entre os limites a = 1 e b = 2, ou seja,

𝑏 2 2
𝑥2 22 12 3 5
𝐴= 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑥 + 1 𝑑𝑥 = +𝑥 = +2 − + 1 = 4 − = = 2,5
2 1
2 2 2 2
𝑎 1

Note que o cálculo é feito substituindo os valores limites, 1 e 2, no resultado da integral


indefinida (como função) e subtraindo os seus resultados na ordem mostrada.
A área definida na forma da integral (1.1) permite o cálculo rápido e exato de áreas
de figuras geométricas incomuns como, por exemplo, a área limitada entre a parábola
da figura abaixo e os eixos x e y.
Integrais definidas – áreas
A área será portanto a integral definida entre os valores de x = 0
e x = 2 da função x2 – 4x + 4:
2 2
2
𝑥3 𝑥2
𝐴= 𝑥 − 4𝑥 + 4 𝑑𝑥 = − 4 + 4𝑥
3 2 0
0
23 8
𝐴= 3
− 2 ∙ 22 + 4 ∙ 2 − 0 = 3 .

Observe que a área acima é menor que a área de um triângulo retângulo de altura 4 e
base 2 (A = 42/2 = 4 > 8/3 = 2,67).

Exercícios
1) Calcule as áreas sob as curvas nos intervalos dados.
a) f(x) = senx, entre x = 0 e x = ; Resp.: A = 2.
b) f(x) = 3x-2, entre x = 1 e x = 2. Resp.: A = 3/2.
Integrais – exercícios
2) Calcule as integrais indefinidas abaixo. Para a verificação da resposta,
lembre-se de que: 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 = 𝐹 𝑥 + 𝑘 𝐹′(𝑥) = 𝑓(𝑥)
Integrais – exercícios
Integrais – exercícios
3) Calcule as áreas sob as curvas nos intervalos dados.
a) f(x) = x, entre x = 0 e x = 2;
b) f(x) = x2, entre x = 0 e x = 1;
c) f(x) = x3 + x – 1, entre x = 0 e x = 2;
d) f(x) = ex, entre x = 1 e x = 2;
e) f(x) = 1/x, entre x = 2 e x = 5;
f) f(x) = cosx, entre x = 0 e x = /2;
g) f(x) = 𝑥, entre x = 0 e x = 2;
4) Calcule as áreas sombreadas sob as curvas dadas.
Integrais – exercícios
4) Calcule as áreas sombreadas sob as curvas dadas.
Integrais definidas – exercícios
4) Área de um quarto de círculo:
y r
2 2 2
𝑟 =𝑥 +𝑦 → 𝑦= 𝑟2 − 𝑥2

𝑟 x
𝐴= 𝑟 2 − 𝑥 2 𝑑𝑥
0

Como x = r.cosθ, sendo θ o ângulo entre r e x, dx = - rsenθdθ,


𝑟 0 2
𝐴= 𝑟2 − 𝑟 2 𝑐𝑜𝑠 2 𝜃𝑑𝑥 = 𝑟2 1− 𝑐𝑜𝑠 2 𝜃 (−𝑟𝑠𝑒𝑛𝜃𝑑𝜃) = 𝑟𝑠𝑒𝑛𝜃 −𝑟𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑑𝜃
0 𝜋/2 𝜋/2

0 2 0
1 𝑐𝑜𝑠2𝜃 𝜃 𝑠𝑒𝑛2𝜃 𝜋 𝜋𝑟 2
𝐴 = −𝑟 2 𝑠𝑒𝑛2 𝜃𝑑𝜃 = −𝑟 2 − 𝑑𝜃 = −𝑟 2 − = −𝑟 2 − = .
𝜋 𝜋 2 2 2 2∙2 𝜋 4 4
2 2 2

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