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IMPACTO DA IDEOLOGIA NEOLIBERAL NA SUBJETIVIDADE FEMININA

Ana Maria Santos Rocha1

Resumo: O neoliberalismo, ao reduzir o papel do Estado nas políticas públicas, acarreta uma
sobrecarga de cuidados para as mulheres. Essa sobrecarga aprofunda a desigualdade no mundo do
trabalho, criando obstáculos à capacitação e para a representação política das mulheres. A
sobrecarga também acarreta culpa e sacrifícios para as mulheres em sua tentativa de afirmar sua
cidadania plena, ficando mais vulnerável ao estresse e outras doenças, como a síndrome de pânico.
O neoliberalismo coloca um novo impasse para a sociedade: se o Estado abre mão de seu papel nas
políticas públicas, não pode culpabilizar ou responsabilizar a mulher para assumir essa
responsabilidade. Uma nova articulação entre a vida privada e o mundo do trabalho torna-se
necessária para que se possa preservar o direito de ambos os sexos de usufruir ambos os mundos,
sem sacrifícios individuais. Nesse caso, haveria de ser considerada, de modo mais profundo, a
existência de uma “subjetividade coletiva” e de uma dimensão ideológica, que não respondem de
maneira tão rápida, como as mudanças na superestrutura juridico-política. São fundamentais ações
educativas e transformadoras.

Palavras-chave: Neoliberalismo. Políticas Públicas. Cuidado. Sobrecarga.

...quando o homem toma parte na vida pública abre para si uma dimensão
de experiência humana que de outra forma lhe ficaria impedida e que de
certa maneira constitui parte da felicidade completa.
(ARENDT, 2005)

Chocou a todas nós, feministas, quando a esposa do presidente Temer foi apresentada à
sociedade como “Bela, Recatada e do Lar”. No momento em que quase metade da força de trabalho
é de mulheres e elas estão em todas as esferas, ainda que sub-representadas na política e no poder, é
quase inimaginável para nós acreditar que este é o lugar da mulher. Uma vez que nossa visão é de
que o lugar da mulher, hoje, é onde ela quiser.
Esse papel apresentado e cultuado expressa justamente a visão conservadora do novo
governo golpista, cujos primeiros atos incluíram a extinção do Ministério da Mulher, da Igualdade
Racial e dos Direitos Humanos. A visão da mulher-objeto, do lar, recatada, condiz com o atual

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Mestra em Serviço Social pela UERJ e especialista em Políticas Públicas e Governo pela UFRJ, Rio de
Janeiro, Brasil. Psicóloga, jornalista, ex-Secretária de Políticas para as Mulheres do Município do Rio de Janeiro,
Coordenadora do Centro de Estudos e Pesquisa da União Brasileira de Mulheres (UBM), Assessora de Gênero do
Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro.

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pensamento neoliberal, que necessita dos cuidados gratuitos da mulher no lar para substituir os
gastos com as políticas públicas no geral, e de gênero em especial.
Por isso perguntamos: que tipo de mulher interessa a essa nova ideologia do capital? E onde
se situa a mulher na resistência que cresce no mundo, em especial nos países latino-americanos, à
política neoliberal?
Vivemos um momento crucial da história, onde o pensamento único neoliberal se alastrou
fazendo estragos, inclusive para as mulheres. Que as mulheres avançaram não há dúvida, mas que
conflitos, que impasses elas enfrentam hoje para avançar rumo a um futuro melhor, de igualdade e
sem opressão?
Ao lado das mulheres que chegaram ao podium, apesar dos obstáculos que a sociedade não
vê, crescem os índices de mortalidade materna, de violência doméstica, de precarização das
condições de trabalho e manifestações de distúrbios como síndrome de pânico, depressão, estresse,
doenças cardiovasculares, etc.
As declarações absurdas do Ministro da Saúde de Temer, de que as mulheres têm mais
tempo de ir ao médico, por isso ficam menos doentes, é um verdadeiro disparate... O mercado de
trabalho já é partilhado quase de igual para igual com os homens e elas ocupam postos-chave de
grandes empreendimentos. Também ganharam respeito, cidadania, voz. Porém, todo esse progresso
veio acompanhado de um ônus considerável. Elas ainda recebem 30% a menos do que eles,
segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e convivem com maior cobrança
por resultados. Além disso, hoje são tão provedoras quanto os homens, mas assumem a maior
responsabilidade pela criação dos filhos e por atividades relacionadas ao cuidado, no geral. E é por
conta dessa segunda jornada que as mulheres vêm apresentando mais estresse do que os homens,,
acarretando em depressão e outras patologias.
Em seu livro O Tempo e o Cão, Maria Rita Kehl (2009, p. 22), especifica:
Analisar as depressões como uma das expressões do sintoma social contemporâneo
significa supor que os depressivos continuam em seu silêncio e em seu recolhimento, um
grupo tão incômodo e ruidoso quanto foram as histéricas no século XIX. A depressão é
expressão de mal-estar que faz água e ameaça afundar a nau dos bem-adaptados ao século
da velocidade, da euforia prêt-a porter, da saúde, do exibicionismo e, como já se tornou
chavão, do consumo generalizado. A depressão é um sintoma social porque desfaz, lenta e
silenciosamente, a teia de sentimentos e de crenças que sustenta e ordena a vida social desta
primeira década do século XXI.

A vida privada ficou à margem dos avanços no espaço público, a sociedade continua
organizada como se a mulher estivesse apenas em casa, afirma Rosiska Darcy de Oliveira (2003).
Apesar desse impasse, a mulher esta longe de pensar em abrir mão das conquistas alcançadas. De

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acordo com pesquisa da Fundação Perseu Abramo, 39% delas relacionaram a condição feminina à
independência econômica e 33% à independência social.

E o neoliberalismo?

O fato é que as mulheres avançaram em sua presença no espaço público, mas mantiveram a
dupla jornada que afeta suas vidas e aumenta seus impasses, estresse e sobrecargas. Para
entendermos como o neoliberalismo aprofundou essa sobrecarga e trouxe uma ameaça de retrocesso
na condição da mulher, é necessário abordarmos em que consiste a ameaça da ideologia neoliberal
no mundo. Segundo Atílio Boron (1999), essa ameaça pode ser vista em quatro dimensões:
a) A avassaladora tendência a mercantilização de direitos e prerrogativas conquistados pelas
classes populares ao longo de mais de um século de luta, convertido agora em “bens” ou “serviços"
adquiríveis no mercado. A saúde, a educação e a seguridade social, por exemplo, deixaram de ser
componentes inalienáveis dos direitos de cidadão e se transformaram em simples mercadorias
intercambiadas entre “fornecedores" e compradores à margem de toda definição política; b) O
deslocamento do equilíbrio entre mercados e Estado, um fenômeno objetivo que foi reforçado por
uma ofensiva no terreno ideológico que “satanizou” o Estado ao passo que as virtudes dos mercados
eram exaltadas. Qualquer tentativa de reverter esta situação não só deverá enfrentar os fatores
estruturais, mas também, ao mesmo tempo, se haver com potentes definições culturais solidamente
arraigadas na população, que associam o Estatal ao mau e ineficiente, e os mercados ao bom e
eficiente; c) A criação de um “senso comum” neoliberal, de uma nova sensibilidade e de uma nova
mentalidade que penetraram profundamente no chão das crenças populares. Temos,
consequentemente, por um lado, crenças e mentalidades ganhas pela pregação neoliberal e, por
outro, teorias e ideologias que avalizam e reforçam as primeiras e, simultaneamente, exprimem e
defendem com grande eficácia os interesses do capital; d) Importante vitória no terreno da cultura e
da ideologia, ao convencer amplíssimos setores das sociedades capitalistas de que não existe outra
alternativa. Essa operação ideológico-cultural é o coroamento da ofensiva econômica e política do
grande capital: não apenas se diz que a escravidão do trabalho assalariado não é assim, mas que é a
“ordem natural” das coisas. Além disso, é rejeitado como ilusório fantasioso todo discurso que se
atreva a dizer que a sociedade se organiza de outra maneira (BORON, 1999).
A evolução da realidade desde o início dessa política vai evidenciando que o projeto
ideológico do neoliberalismo é essencialmente conservador, que procura defender e aumentar os

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privilégios de uma ínfima minoria a nível mundial. Ganhou espaço em meio à crise do capitalismo,
do esgotamento do modelo do Estado benfeitor e do fracasso de experiências socialistas. É
conservador por querer impor um pensamento único ao mundo e decretar o fim da história. Essa
visão é conservadora na cultura e nos costumes, para perpetuar o status quo. Esse conservadorismo
se expressa, entre outros campos, no tratamento que dá à questão de gênero, revestindo de novas
roupagens o espaço doméstico para a mulher.
A ideia do Estado mínimo levou à redução dos equipamentos sociais, como creches, e à
precarização das políticas públicas na educação, saúde, habitação e saneamento no Brasil. Essa
redução levou a um aumento da sobrecarga doméstica para as mulheres. Além disso, a exclusão
social, efeito da politica neoliberal, trouxe um aumento do desemprego e a flexibilização no mundo
do trabalho, com maior impacto para as mulheres. Estas passaram a enfrentar a maior precarização
do trabalho formal: têm menor índice de registro em carteira, menor índice de contribuição para a
previdência, o menor índice de sindicalização. 51% das brasileiras que integram a População
Economicamente Ativa (PEA) não possuem renda mensal regular. A precarização das condições de
vida favoreceu a desagregação do núcleo familiar, sobrecarregando ainda mais as mulheres, que em
grande parte passaram a ser chefe de família (39% das famílias brasileiras são chefiadas por
mulheres, segundo o IBGE).
Se a luta pela sobrevivência empurra as mulheres para o mercado de trabalho e, se nas
condições de crise do capitalismo e de aplicação de seu ideário neoliberal reduz a responsabilidade
pública dos equipamentos sociais, essa realidade afeta a subjetividade feminina, produto de uma
história de opressão, responsabilizada pelos afazeres domésticos e carregada de culpa pela
impossibilidade de conciliar sua realização profissional e a perfeição dos papéis seculares que lhe
foram atribuídos como “rainha do lar”. Como afirmou Rosiska Darcy de Oliveira (2003, p. 45-46):
A família sempre foi o lugar não apenas do sustento material, ninho, abrigo, mas sobretudo
o lugar primeiro da educação, ali onde os seres humanos são iniciados à sua própria
humanidade. Assumida essencialmente pelas mulheres nas sociedades tradicionais, no
momento em que essas sociedades entram em decadência e que as mulheres investem
tempo integral no mercado de trabalho, a atenção de pessoa a pessoa se vê esvaziada. É
nesse momento que intervém o pensamento conservador, sempre pronto a acusar as
mulheres de todos os males do mundo, das taras sociais, da perdição dos jovens ao
abandono dos velhos.

O pensamento conservador sempre dividiu o mundo em esferas estanques, em que as


mulheres cuidavam das pessoas e os homens se voltavam para ganhar dinheiro. A ideologia
neoliberal, de cunho conservador, ressuscita o velho discurso de que às mulheres cabe a
responsabilidade das tarefas domésticas. E, como não há hoje esse caminho de volta, fica a punição

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da mulher: multiplicar-se em muitas, ao longo do mesmo dia – acompanhada pela culpa ou
incompetência em tudo que faz.
A partir de Vigotski, a psicologia sócio-histórica propõe estudar os fenômenos psicológicos
como resultado de um processo de constituição social do indivíduo, em que o plano intersubjetivo,
das relações, é convertido, no processo de desenvolvimento, em um plano intra-subjetivo. Para a
psicologia socio-histórica a subjetividade reflete a condição social, econômica e cultural em que
vivem as pessoas. Falar de subjetividade é falar da objetividade em que vivem as pessoas.
A partir dessa visão de subjetividade é que podemos procurar entender as mudanças
ocorridas no cotidiano das mulheres com o advento do neoliberalismo e seu impacto na
subjetividade feminina.
O neoliberalismo coloca um novo impasse para a sociedade: se o Estado abre mão de seu
papel nas políticas públicas, não pode culpabilizar ou responsabilizar as mulheres para assumir essa
responsabilidade. Uma nova articulação entre a vida privada e o mundo do trabalho torna-se
necessária para que se possa preservar o direito de ambos os sexos de usufruir ambos os mundos,
sem sacrifícios individuais. A revalorização da vida privada não deve passar pelas mulheres, mas é
um desafio do conjunto da sociedade.
O avanço das mulheres de participar da vida pública não basta. Torna-se necessária a
desconstrução/reconstrução para mulheres e homens, dos valores e das práticas predominantes.
Como afirma Clara Araújo (2005, p. 46):
Seria necessário um novo enfoque sobre a cultura de gênero, que repensasse como homens
e mulheres poderiam compartilhar do mesmo modo e, igualmente, todas as modalidades de
trabalho produtivo e reprodutivo existentes. Nesse caso, haveria de ser considerada, de
modo mais profundo, a existência de uma “subjetividade coletiva” e de uma dimensão
ideológica que não respondem de forma tão rápida como as mudanças na superestrutura
jurídico/política. Além das ações reguladoras, são fundamentais as ações educativas e
transformadoras.

Torna-se claro porque Juliet Mitchel (1967) considera que a total emancipação das mulheres
é a revolução mais longa. Nesse sentido, as desigualdades entre mulheres e homens só serão
superadas com mudanças radicais e de fôlego.

Desafios para o avanço

O contraditório se impôs na vida das mulheres. Há quem diga que elas foram com muita
sede ao pote da liberdade e das novas responsabilidades sociais e que muitas delas estariam
percorrendo o caminho de volta ao lar. Mas, na verdade, as mulheres atravessaram uma fronteira e o

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caminho percorrido historicamente não tem volta. O retorno ao lar, à moda antiga, não é mais
possível. Não dá para ignorar, no entanto, que o avanço das mulheres em seu papel social acarretou
contradições, conflitos, condições de vida adversas, com grandes sacrifícios pessoais, que em
determinados momentos implicam recuo em sua ascensão profissional, social e política. São as
amarras de uma libertação inconclusa, próprias de uma sociedade de exploração da força de
trabalho, marcada por uma ideologia dominante de opressão, que reforça o papel de submissão e de
objeto da mulher. O papel de provedora do lar é reforçado em um mundo de poucos empregos e de
quase nenhum suporte social do Estado. Qualquer tentativa de negar o papel social da mulher hoje
só pode vir de uma ideologia conservadora alienante para acomodar os excluídos e impedir sua
conscientização da necessidade da luta política por mudança.
Como em toda a história de opressão da mulher, ela é alvo preferido da ideologia alienante
para impedir os avanços sociais. Por isso, mais do que nunca devemos estar atentos em reforçar as
conquistas das mulheres e sua luta nas diversas esferas de atuação, contestando as visões
equivocadas e o rebaixamento de seu papel, seja na dimensão individual, seja na dimensão de
sujeito da história, na resistência ao atraso e em prol do avanço social. O período de governos
populares e democráticos na América Latina e em particular no Brasil, muitas foram as Políticas
Públicas de combate à miséria e de combate à discriminação de gênero e raça, descortinando
conquistas e avanços para as mulheres. Os principais eixos das Políticas Públicas, nesse período
visavam a autonomia econômica e igualdade no mundo do trabalho; ações na área de infraestrutura
social no meio rural e urbano, com ênfase nos equipamentos sociais; ações de promoção da
cidadania das mulheres, garantindo a ampliação de seus direitos, nas áreas de educação, saúde e
serviços públicos; de enfrentamento à violência contra as mulheres, com ações de prevenção, com
ênfase na efetivação da Lei Maria da Penha.
Mas o fato é que voltamos a viver o retrocesso em muitos desses países, como o Brasil, alvo
de um golpe antidemocrático em 2016, que realiza um verdadeiro desmonte das políticas públicas
de gênero. Uma nova agenda política, econômica e social entra em ação no Brasil, reforçando a
financeirização e o modelo neoliberal. No universo das mulheres, entrou em pauta a resistência ao
desmonte das políticas públicas e em defesa da democracia, contra o avanço do conservadorismo.
Por nenhum direito a menos.

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Referências

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VIGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

The impact of neoliberalism in the women

Astract: Neoliberalism, by reducing the role of the state in public policies, entails an overload of
kare for women. This overload deepens inequality in the work, creating obstacles to the
empowerment and political representation of women.The overhead also entails guit and sacrifices to
women in their attempt to assert their full citizenship, becoming more vulnerable to stress and other
diseases such as panic syndrome.
Keywords: Neoliberalism. Public policies. Care. Overload.
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