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"A morte só é um estado de passagem.

É um estado que nunca existiu porque, se é difícil viver,


cada vez se faz mais impossível e sem eficácia morrer"
Antonin Artaud

Artaud em Alienação e Magia Negra, fala-nos da experiência de ter estado internado e submetido a
electro-choques:

Se não tivesse havido médicos


nunca teria havido doentes
nenhum esqueleto de morto,
nenhum doente para escortaçar e esfolar,
porque foi com os médicos e não com os doentes que a sociedade começou.

(...)

O Bardo é a morte, e a morte só é um estado de magia negra que ainda não há muito tempo
não existia

Criar artificalmente a morte, como a actual medicina faz, é favorecer um refluxo do nada que
nunca deu proveito a ninguém mas desde há muito tempo sacia certos oportunistas
predestinados do homem.

Na realidade , desde há um certo tempo.

Qual?

Aquele onde tivemos de optar entre a renúncia de sermos homem ou um alienado evidente.

Mas quem garante aos alienados evidentes deste mundo que serão tratados por vivos
autênticos?
Artaud
Quando Artaud nos fala em Bardo, trata-se de uma palavra tibetana que designa uma fenda ou
transição entre a vida e a morte.

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