RESUMO
Anfíbios fazem parte do imaginário popular desde o início dos tempos, sendo que mitos e lendas acabaram contri-
buindo para uma ojeriza com relação a estes espécimes. Atualmente, além dos herpetólogos, profissionais de outras
áreas passaram a valorizar estes animais. Tal valorização se deve à utilização de suas toxinas, que contam com uma série
de substâncias passíveis de ser utilizadas em aplicações biotecnológicas. O Brasil possui papel de destaque nas pesqui-
sas em toxinologia, e Vital Brazil foi um dos pioneiros sobre o assunto. Desde as pesquisas de Vital Brazil, até a criação
de Institutos para estudos toxinológicos, o Brasil vem apresentando um crescimento na área. Novos conhecimentos em
toxinologia, informações sobre as características taxonômicas de anfíbios, suas toxinas e mecanismos de ação, têm
contribuído para novas descobertas, abrangendo prevenção e cuidados em casos de acidentes com animais venenosos 103
e inovações no campo da farmacologia.
PALAVRAS-CHAVE
Anuros – Biotecnologia - Venenos Animais - Toxinologia.
1
Bióloga graduada pelo Centro Universitário Metodista do Ipa, Especialização em Toxicologia Aplicada pela Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul.
2 Medicina Veterinária graduação em pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Doutorado em Farmacologia Y Toxicologia
pela Universidade de Leon, Técnica da Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde, Professor convidado da Pontifícia Uni-
versidade Católica do Rio Grande do Sul, Chefe do Núcleo de Toxinas Naturais do Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do
Sul.
3
Bióloga graduada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Especialista em Venenos Animais pelo Instituo Butantan,
Mestre em Biociências pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Docente do Centro Universitário Metodista, do
IPA.
ABSTRACT
Since the beginning of times, amphibians have been considered part of popular imagination, and myths and legen-
ds have contributed to an aversion to these specimens. Nowadays, besides the herpetologists, professionals from other
areas started to give importance to these animals. This is due to the use of their toxins, which have a group of substan-
ces that can be used in biotechnological applications. Brazil has a leading role in toxinology research, and Vital Brazil
was one of the pioneers about this topic. Since Vital Brazil research, until the foundation of the toxinology study Insti-
tutes, Brasil has been improving the production in this area. New knowledge in toxinology, information of amphibians
taxonomic features, their toxins and mechanisms of action, have contributed to new discoveries, including prevention
and care in case of accidents with venomous animals and innovations in the field of pharmacology.
KEYWORDS
Anurans – Biotechnology - Animal Poisons - Toxinology.
104
epidérmicas devido à transição da água para a terra. sobre o corpo, cabeça e membros. Glândulas mucosas
Algumas destas adaptações ao ambiente seco envol- são mais abundantes, situam-se dorsalmente e secre-
veram especializações, como o desenvolvimento de tam um muco viscoso claro que mantém a umidade
glândulas e pálpebras móveis para lubrificação, lim- sobre a pele. Já as glândulas granulosas se concentram
peza e proteção dos olhos, o desenvolvimento de uma sobre a cabeça e pescoço (ZUG et al., 2001).
membrana timpânica, possibilitando a ampliação de As glândulas granulares dos anfíbios se encontram
fracos sons transmitidos pelo ar, e o desenvolvimento sob controle nervoso e hormonal, e secretam um flui-
do órgão de Jacobson pela primeira vez nos anfíbios, do ácido e leitoso, muitas vezes tóxica aos predadores.
respondendo a informações químicas na boca e nariz, Estas glândulas estão agrupadas nas “verrugas” dos
auxiliando os sentidos do olfato e paladar (STORER et sapos (HICKMAN; GOSLOW, 2006).
al., 2003). Os anfíbios recentes são todos incluídos na sub-
Com relação à história evolutiva dos vertebrados, classe Lissamphibia, e embora sejam subdivididos em
os anfíbios representam um importante passo, pois três ordens distintas: Anura, representada por anfíbios
foram os primeiros animais a conquistarem o ambien- sem cauda (sapos, rãs e pererecas), Urodela ou Cauda-
te terrestre. De acordo com Hickman et al. (2004), este ta, anfíbios com cauda (tritões, salamandras e pro-
fato pode estar relacionado a instabilidade existente teus), e Ápoda ou Gymnophiona, representada por
no ambiente aquático no período Devoniano (400 mi- anfíbios sem patas (cecílias ou “cobras-cegas”) (POU-
lhões de anos), o qual era permeado por temperaturas GH 2003; HILDEBRAND; GOSLOW, 2006; JARED; ANTO-
amenas e alternância de secas e inundações. Devido à NIAZZI, 2009), o presente artigo irá se ater especifica-
evaporação de lagos e riachos, a pouca água restante mente à classe Anura.
se tornava estagnada, perdendo oxigênio dissolvido.
Somente peixes com capacidade de obter oxigênio
atmosférico sobreviviam a tais condições. Provavel- CARACTERIZAÇÃO DO VENENO DE ANFÍBIOS ANU-
106 mente foram estes peixes, de nadadeiras lobadas e ROS E TOXINAS DE INTERESSE FARMACOLÓGICO
pulmonadas que sobreviveram a estes períodos, os
quais originaram os primeiros anfíbios. Pouco se sabe quanto à biologia e os venenos da
Alfred Romer, de Harvard, também sugere que de- Classe Amphibia. Sabe-se, por exemplo, que a ordem
vido à evaporação dos lagos de água doce do Devonia- Anura é a mais numerosa entre os anfíbios, sendo a
no, os vertebrados aquáticos foram obrigados e se mo- fauna brasileira de anuros descrita como uma das mais
ver em busca de água. As nadadeiras carnosas dos pei- ricas do mundo pela Sociedade Brasileira de Herpeto-
xes sarcopterígeos teriam sido utilizadas como remos logia (JARED; ANTONIAZZI, 2009).
em busca de água, levando desta forma a sobrevivên- Intoxicações de envenenamento por anuros são ra-
cia dos mais fortes, e consequentemente ao desenvol- ras, o que não significa que não existam. Tais animais
vimento gradual dos membros (HICKMAN et al., 2004) possuem um veneno defensivo, produzido por glându-
Contudo, anfíbios ainda não são totalmente inde- las situadas na região dorsal da pele, em especial por
pendentes da água. Seu tegumento permeável é o prin- glândulas retro auriculares (paratóides), sem a presen-
cipal local de troca dos gases respiratórios e precisa se ça de aparelho inoculador (AUTO, 2005). Alguns anuros
manter úmido, o que limita a atividade da maioria dos citados como venenosos por Auto (2005), pertencem
anfíbios a microambientes relativamente úmidos. O te- ao gênero Bufo, sendo representados por espécies co-
gumento dos anfíbios é dotado de glândulas com subs- mo o Sapo-Boi e o Sapo Cururu, cujo veneno é com-
tâncias utilizadas na corte, bem como glândulas produ- posto por uma mistura de vários elementos ativos, des-
toras de substâncias tóxicas conferindo proteção ao tacando-se substâncias de ação semelhante à adrena-
animal contra predadores (POUGH et al., 2003). lina, digitálicas (efeitos cardíacos) e neurotóxicas.
Diferentes tipos de glândulas epidérmicas estão De acordo com Hickman et al. (2004) todos os anfí-
presentes nos anfíbios, como as mucosas (muco) e gra- bios produzem veneno na epiderme, mas seu efeito va-
nulosas (ou serosas), distribuídas não uniformemente ria de uma espécie para outra, e com diferentes preda-
dores. O autor cita como exemplo de anuros venenosos Jared e Antoniazzi (2009) citam a forma de utili-
espécies da família Phyllobates, um gênero de peque- zação dos venenos pelos anfíbios anuros, os quais
nos sapos sul-americanos, pertencentes à família Den- utilizam suas toxinas exclusivamente para defesa. Os
drobatidae, sendo esta descrita como produtora de uma autores citam como exemplo a espécie Rhinella sch-
das toxinas animais mais venenosas existentes. neideri (antigo Bufo schneideri ou popular Sapo
A maioria dos dendrobatídeos possui uma colora- Cururu) a qual quando ameaçada, infla o corpo exi-
ção viva, como forma de alertar para suas proprieda- bindo suas glândulas paratóides ao predador, de for-
des desagradáveis, por meio de cores e comporta- ma que se for abocanhada pela cabeça, liberará o
mentos apossemáticos (de alerta). Mais de 200 novos veneno leitoso das paratóides, denominado de “leite
alcalóides cutâneos obtidos a partir da família Den- do sapo”, cujas toxinas podem ser potencialmente
drobatidae são descritos, principalmente de espécies mortais. Espécies como as Pererecas-Verdes Phyllo-
dos gêneros Dendrobates, Epipedobates, Minyobates medusa, da espécie P. rohdei, ao ser atacada, se fin-
e Phyllobates (POUGH et al., 2003). gem de morta (tanatose) e se deixam engolir, porém
Anfíbios possuem um conjunto de glândulas exó- são regurgitadas em seguida pelo predador, devido
crinas multicelulares em seu tegumento, diferencia- à ação emética da toxina presente em sua derme.
das em mucosas e granulares (serosas ou de veneno). Mesmo havendo um número de anuros conheci-
As glândulas granulares são responsáveis pela produ- dos como venenosos, é baixo o índice de envenena-
ção de uma secreção tóxica, atuando como arma de mento entre os seres humanos. Dentre as espécies
defesa nos anfíbios. Tais glândulas de veneno pos- que apresentam toxicidade, podemos citar os sapos
suem a capacidade de produzir substâncias nocivas da família Bufonidae, as rãs da família Atelopodidae,
ou tóxicas, com distintos efeitos farmacológicos, co- Dendrobatidae, Discoglossidae, Hylidae, Phyllome-
mo no caso dos Anuros, que possuem na composição dusae, Pipidae, Ranidae e algumas salamandras do
de seus venenos peptídeos, aminas biogênicas, este- gênero Salamandra (MONTI; CARDELLO, 2009).
róides e alcalóides, produzindo efeitos cardiotóxicos, Rosenfeld (1967 apud Miranda 2000) relata que
107
neurotóxicos, miotóxicos e anestésicos. Alguns anfí- algumas rãs apresentam glândulas secretoras de
bios também possuem substâncias antimicrobianas venenos distribuídas na pele, como as pertencen-
em seu tegumento, além de elementos com efeito ci- tes à família Dendrobatidae e Hylidae. Dentre as rãs
totóxico, podendo causar danos a nível celular (TOLE- venenosas, podemos citar: a Trachycephalus nigro-
DO; JARED, 1995). maculatus, cujo veneno provoca irritação de pele e
Na Tabela 1 podem-se visualizar alguns anuros de mucosas, a Phyllomedusa bicolor, sendo que o ve-
interesse farmacológico e o mecanismo de ação pre- neno possui ação quando digerido, e a Dendroba-
sente em suas toxinas. tes tinctorius, a qual o veneno possui atividade tó-
Fonte: Auto (2005); Brazil (1989), Jared; Antoniazzi (2009); Monti; Cardello (1999); Toledo; Jared (1995)
No ano de 1974, John Daly extraiu da pele de Epi- sendo isolada a partir da pele e glândula deste anuro.
pedobates tricolor, uma mistura rica em alcalóides, a Sá (2005) sugere que a partir das substâncias extraí-
epibatidina. Após análises e purificação, a substância das do B. rubescens (atual Chaunus rubescens), pode
demonstrou atividade analgésica em camundongos, se chegar a uma molécula ativa, candidata ao desen-
sendo de 200 a 500 vezes mais potente do que a mor- volvimento de uma nova droga imunomoduladora.
fina. Sua estrutura singular e potência analgésica le- Atualmente no Brasil, o Centro de Pesquisa, Ino-
varam alguns grupos de pesquisa a se dedicarem à vação e Difusão em Toxinologia (CAT/CEPID) uma or-
síntese da epibatidina. Porém, mesmo com os efeitos ganização criada em 1998 e vinculada à Fundação de
antinociceptivos da substância, ela também causa hi- Amparo à Pesquisa do estado de São Paulo (FAPESP),
potermia, ataxia, convulsões e até letalidade em ad- situada no Instituto Butantan, vem realizando pesqui-
ministrações repetidas. Após diversos estudos reaili- sas sobre compostos derivados de toxinas animais de
zados, evidenciou-se que a epibatidina, possui baixo interesse médico, ecológico e econômico. As parce-
índice terapêutico, sendo imprópria para uso como rias da CAT/CEPID com laboratórios farmacêuticos co-
analgésico. Foi criada então, a epiboxidina, um fárma- mo Biolab/Sanus, Biosintética, União Química e Cris-
co híbrido, resultante da combinação de elementos tália, e com as inglesas Merck, e Sharp & Dhome, vi-
da epibatidina com outros da substância ABT-418, a sam o desenvolvimento de um fármaco genuinamen-
qual apresenta atividade analgésica, melhora da ca- te brasileiro, com biotecnologia obtida através de
pacidade cognitiva, e menor toxicidade do que a epi- pesquisas no centro. Os focos das pesquisas no CAT/
batidina (FALKENBERG; PEREIRA, 2007). CEPID envolvem hipertensivos e drogas vasodilata-
Erspamer et al. (1989) foram os pesquisadores res- doras, fatores anticoagulantes, neurotoxinas, com-
ponsáveis pelo isolamento, caracterização, síntese e postos bioativos da secreção da pele de anfíbios, e
descoberta das propriedades farmacológicas dos enterotoxinas bacterianas (CAMARGO, 2005).
peptídeos opióides, deltorfina e dermorfina, isoladas No ano de 2008, Libério pesquisou as proprieda-
110 da pele da Phyllomedusa bicolor. Os peptídeos del- des existentes na secreção glandular da rã-pimenta
torfina (potencial uso para tratamento de isquemia) Leptodactylus labyrinthicus, a qual apresentou ativi-
e dermorfina (potente analgésico) podem ser utiliza- dades antibacterianas e anticancerígenas (LIBÉRIO,
dos para tratamento de doenças como Mal de Parkin- 2008).
son, AIDS, câncer, depressão, entre outras doenças, Honorato em 2009, em análise da secreção cutâ-
sendo que tais substâncias já são fabricadas sinteti- nea do anuro Eupemphix nattereri encontrou peptí-
camente. Estados Unidos e Japão já patentearam deos de atividade antimicrobiana, os quais podem vir
compostos com as palavras “Phyllomedusa bicolor”, a servir de modelo para o desenho de novas drogas
“deltorphin” e ou “dermorphin” em sua descrição terapêuticas (HONORATO, 2009).
(AMAZONLINK, 2003). No ano de 2010, trabalhos de mais de 120 cientis-
Visando a identificação de substâncias para o de- tas de 20 países diferentes, incluindo pesquisadores
senvolvimento de potenciais fármacos para o trata- de instituições como o Instituto Butantan, Fundação
mento de alergias, doenças auto-imunes e transplan- Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Universidade de São Paulo
te de órgãos, sem os efeitos colaterais das medica- (USP), Universidade Estadual paulista (UNESP), e a
ções já existentes no mercado e a um custo mais bai- Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), fo-
xo, Sá (2005) pesquisou extratos de pele e de glându- ram reunidos no livro Animal Toxins: state of the art.
la paratóide de espécies de anuros oriundos do semi- Perspectives in health and biotechnology. O livro sin-
árido brasileiro, estudando o potencial farmacológico tetiza conhecimentos internacionais acumulados nos
destes anuros quanto à sua atividade imunomodula- últimos anos a respeito de toxinas animais, além de
dora. Extratos de pele e glândula do Bufo rubescens catalogar as mais novas aplicações em medicina e
(atual Chaunus rubescens) apresentaram atividade biotecnologia (CASTRO, 2010).
supressora na proliferação de linfócitos, e uma molé- Na tabela 2 podem-se visualizar as propriedades
cula protéica com atividade imunossupressora já está farmacológicas presentes nas toxinas de anfíbios.
CONCLUSÃO
A diversidade de substâncias presentes nos ve- país, buscando o aperfeiçoamento das tecnologias e
nenos de anfíbios, e suas moléculas farmacologica- do conhecimento já existente, além de poder auxiliar
mente ativas, podem vir a auxiliar no desenvolvimen- as opções terapêuticas existentes.
to de novos fármacos, assim como práticas de medi- Para tanto, pesquisas com toxinas naturais, de-
cina tradicional com utilização de toxinas animais vem receber apoio não só de empresas privadas, mas
podem vir a contribuir para descobrimento de novos também do governo brasileiro.
compostos com potencial uso farmacológico. Um aspecto importante a ser lembrado, é o fato
A importância na busca de princípios ativos alter- da biopirataria. O Brasil possui uma grande biodiver-
nativos se deve ao fato de que alguns dos fármacos sidade, sendo que ainda existem muitas toxinas a se-
atuais vêm perdendo sua eficácia e adquirindo resis- rem descobertas. Portanto o país deve patentear su-
tência a microorganismos nocivos à saúde humana. as descobertas científicas, evitando a apropriação de
O avanço das pesquisas em toxinologia no Brasil toxinas genuinamente brasileiras por empresas es-
é um passo importante para o desenvolvimento do trangeiras.
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