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Artigo de revisão

Revisão sobre toxinas de Anura


(Tetrapoda, Lissamphibia) e suas aplicações
biotecnológicas
Review about toxins of Anura (Tetrapoda, Lissamphibia)
and biotechnological applications
Michele Flores Dornelles 1
Maria da Graça Boucinha Marques2
Márcia Ferret Renner3

RESUMO
Anfíbios fazem parte do imaginário popular desde o início dos tempos, sendo que mitos e lendas acabaram contri-
buindo para uma ojeriza com relação a estes espécimes. Atualmente, além dos herpetólogos, profissionais de outras
áreas passaram a valorizar estes animais. Tal valorização se deve à utilização de suas toxinas, que contam com uma série
de substâncias passíveis de ser utilizadas em aplicações biotecnológicas. O Brasil possui papel de destaque nas pesqui-
sas em toxinologia, e Vital Brazil foi um dos pioneiros sobre o assunto. Desde as pesquisas de Vital Brazil, até a criação
de Institutos para estudos toxinológicos, o Brasil vem apresentando um crescimento na área. Novos conhecimentos em
toxinologia, informações sobre as características taxonômicas de anfíbios, suas toxinas e mecanismos de ação, têm
contribuído para novas descobertas, abrangendo prevenção e cuidados em casos de acidentes com animais venenosos 103
e inovações no campo da farmacologia.

PALAVRAS-CHAVE
Anuros – Biotecnologia - Venenos Animais - Toxinologia.

1
Bióloga graduada pelo Centro Universitário Metodista do Ipa, Especialização em Toxicologia Aplicada pela Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul.

2 Medicina Veterinária graduação em pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Doutorado em Farmacologia Y Toxicologia
pela Universidade de Leon, Técnica da Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde, Professor convidado da Pontifícia Uni-
versidade Católica do Rio Grande do Sul, Chefe do Núcleo de Toxinas Naturais do Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do
Sul.

3
Bióloga graduada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Especialista em Venenos Animais pelo Instituo Butantan,
Mestre em Biociências pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Docente do Centro Universitário Metodista, do
IPA.

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ABSTRACT
Since the beginning of times, amphibians have been considered part of popular imagination, and myths and legen-
ds have contributed to an aversion to these specimens. Nowadays, besides the herpetologists, professionals from other
areas started to give importance to these animals. This is due to the use of their toxins, which have a group of substan-
ces that can be used in biotechnological applications. Brazil has a leading role in toxinology research, and Vital Brazil
was one of the pioneers about this topic. Since Vital Brazil research, until the foundation of the toxinology study Insti-
tutes, Brasil has been improving the production in this area. New knowledge in toxinology, information of amphibians
taxonomic features, their toxins and mechanisms of action, have contributed to new discoveries, including prevention
and care in case of accidents with venomous animals and innovations in the field of pharmacology.

KEYWORDS
Anurans – Biotechnology - Animal Poisons - Toxinology.

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INTRODUÇÃO nenos animais tanto para defesa, como para a cura de


Desde os tempos mais remotos, anfíbios têm feito seus males.
parte do imaginário popular, onde lendas, mitos e his- O presente trabalho tem como objetivo uma revi-
tórias, muitas vezes infundadas e inverídicas, têm con- são da literatura a respeito de toxinas de anuros, a his-
tribuído para o repúdio da maioria das pessoas com tória e a evolução das pesquisas em toxinologia no
relação a estes espécimes. Brasil, e suas aplicações no contexto farmacológico e
De acordo com Vizotto (2003), este fato se deve em biotecnológico, sendo a relevância de tal revisão, o fa-
parte à falta de conhecimento dos povos primitivos pa- to de que atualmente a indústria farmacêutica, em
ra explicar muitos dos acontecimentos naturais, atri- busca de novas substâncias para o desenvolvimento
buindo estes fenômenos ao sol e a lua, ao fogo e a água, de fármacos, vem aprofundando-se em pesquisas en-
a vida e a morte, ou aos animais, os quais eram conside- volvendo toxinas presentes em plantas e animais.
rados símbolos divinos, por respeito, medo ou fascínio. Tendo em vista a vasta biodiversidade existente no
Algumas citações bíblicas relacionam os anfíbios a Brasil, o país ocupa um lugar de destaque no forneci-
seres sórdidos ou pecaminosos, como por exemplo, na mento de tal matéria prima, sendo que novos fárma-
passagem a respeito de normas sobre “Animais Puros cos estão sendo desenvolvidos, buscando uma alter-
e Impuros”, onde salamandras são denominados de nativa aos medicamentos já existentes no mercado, já
impuros, no relato que define os animais que rastejam que muitos destes vêm apresentando resistência aos
sobre a terra, como abomináveis, ou na citação sobre microorganismos nocivos à saúde humana.
a “Praga das Rãs”, segundo a qual milhares de rãs in-
festaram o Egito poluindo o ar, após finalmente serem CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DE ANFÍBIOS
mortas (BÍBLIA SAGRADA, 1982). ANUROS
São diversas as referências literárias, mitos, lendas
e religiosidade envolvendo anfíbios, que desde sem- De acordo com a classificação taxonômica, anfí-
pre estiveram presentes na cultura da civilização hu- bios pertencem ao Filo Chordata, sendo que este gru-
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mana, e vêm ao longo dos anos sendo relacionados a po possui algumas características distintivas, como: a
sentimentos de ojeriza. Segundo Vizotto (2003), talvez presença de notocorda, de cordão nervoso dorsal oco,
o pavor suscitado por estes espécimes esteja ligado de uma faringe (ou fendas faríngeas), além de uma
aos arquétipos e símbolos de “pecado”, muitas vezes tendência a concentrar seus principais órgãos dos
relatados na Bíblia Sagrada. sentidos na cabeça (encefalização) (HILDEBRAND;
Mas, se por um lado anfíbios causam em algumas GOSLOW, 2006).
pessoas sensações de medo, repugnância ou receio, Anfíbios são animais ectotérmicos, com pele lisa e
por outro, estes animais têm sido bastante utilizados úmida possuindo diversas glândulas (algumas vene-
e pesquisados por diversos cientistas, principalmente nosas). Quanto ao comportamento reprodutivo são
anfíbios anuros, trazendo contribuições relacionadas dióicos, com fecundação interna (salamandras e cecí-
principalmente ao potencial farmacológico na utiliza- lias) ou externa (sapos, rãs e pererecas), dependentes
ção de suas toxinas naturais. de água para reprodução. São dotados de respiração
Atualmente, com técnicas avançadas no isolamen- pulmonar (ausente em algumas salamandras) cutânea
to de substâncias presentes nos venenos animais, a e branquial em alguns, atuando separadamente ou
abrangência na utilização das toxinas de anfíbios vem em combinação. O coração possui três câmaras e cir-
aumentando, sendo empregada até mesmo na elabo- culação dupla, o sistema excretor é constituído por
ração de medicamentos. pares de rins mesonéfricos, sendo ainda uma caracte-
A grande biodiversidade existente no Brasil contri- rística dos anfíbios a presença de um epitélio olfativo
bui para a existência de uma variedade de toxinas, bem desenvolvido (HICKMAN et al., 2004).
presentes em uma vasta diversidade de espécimes A classe Amphibia compreende os primeiros Tetrá-
animais. Tais toxinas já são utilizadas há algum tempo, poda (tetra = quatro + podos = pé) vertebrados terres-
principalmente por indígenas, os quais utilizam os ve- tres, os quais passaram por modificações corporais e

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epidérmicas devido à transição da água para a terra. sobre o corpo, cabeça e membros. Glândulas mucosas
Algumas destas adaptações ao ambiente seco envol- são mais abundantes, situam-se dorsalmente e secre-
veram especializações, como o desenvolvimento de tam um muco viscoso claro que mantém a umidade
glândulas e pálpebras móveis para lubrificação, lim- sobre a pele. Já as glândulas granulosas se concentram
peza e proteção dos olhos, o desenvolvimento de uma sobre a cabeça e pescoço (ZUG et al., 2001).
membrana timpânica, possibilitando a ampliação de As glândulas granulares dos anfíbios se encontram
fracos sons transmitidos pelo ar, e o desenvolvimento sob controle nervoso e hormonal, e secretam um flui-
do órgão de Jacobson pela primeira vez nos anfíbios, do ácido e leitoso, muitas vezes tóxica aos predadores.
respondendo a informações químicas na boca e nariz, Estas glândulas estão agrupadas nas “verrugas” dos
auxiliando os sentidos do olfato e paladar (STORER et sapos (HICKMAN; GOSLOW, 2006).
al., 2003). Os anfíbios recentes são todos incluídos na sub-
Com relação à história evolutiva dos vertebrados, classe Lissamphibia, e embora sejam subdivididos em
os anfíbios representam um importante passo, pois três ordens distintas: Anura, representada por anfíbios
foram os primeiros animais a conquistarem o ambien- sem cauda (sapos, rãs e pererecas), Urodela ou Cauda-
te terrestre. De acordo com Hickman et al. (2004), este ta, anfíbios com cauda (tritões, salamandras e pro-
fato pode estar relacionado a instabilidade existente teus), e Ápoda ou Gymnophiona, representada por
no ambiente aquático no período Devoniano (400 mi- anfíbios sem patas (cecílias ou “cobras-cegas”) (POU-
lhões de anos), o qual era permeado por temperaturas GH 2003; HILDEBRAND; GOSLOW, 2006; JARED; ANTO-
amenas e alternância de secas e inundações. Devido à NIAZZI, 2009), o presente artigo irá se ater especifica-
evaporação de lagos e riachos, a pouca água restante mente à classe Anura.
se tornava estagnada, perdendo oxigênio dissolvido.
Somente peixes com capacidade de obter oxigênio
atmosférico sobreviviam a tais condições. Provavel- CARACTERIZAÇÃO DO VENENO DE ANFÍBIOS ANU-
106 mente foram estes peixes, de nadadeiras lobadas e ROS E TOXINAS DE INTERESSE FARMACOLÓGICO
pulmonadas que sobreviveram a estes períodos, os
quais originaram os primeiros anfíbios. Pouco se sabe quanto à biologia e os venenos da
Alfred Romer, de Harvard, também sugere que de- Classe Amphibia. Sabe-se, por exemplo, que a ordem
vido à evaporação dos lagos de água doce do Devonia- Anura é a mais numerosa entre os anfíbios, sendo a
no, os vertebrados aquáticos foram obrigados e se mo- fauna brasileira de anuros descrita como uma das mais
ver em busca de água. As nadadeiras carnosas dos pei- ricas do mundo pela Sociedade Brasileira de Herpeto-
xes sarcopterígeos teriam sido utilizadas como remos logia (JARED; ANTONIAZZI, 2009).
em busca de água, levando desta forma a sobrevivên- Intoxicações de envenenamento por anuros são ra-
cia dos mais fortes, e consequentemente ao desenvol- ras, o que não significa que não existam. Tais animais
vimento gradual dos membros (HICKMAN et al., 2004) possuem um veneno defensivo, produzido por glându-
Contudo, anfíbios ainda não são totalmente inde- las situadas na região dorsal da pele, em especial por
pendentes da água. Seu tegumento permeável é o prin- glândulas retro auriculares (paratóides), sem a presen-
cipal local de troca dos gases respiratórios e precisa se ça de aparelho inoculador (AUTO, 2005). Alguns anuros
manter úmido, o que limita a atividade da maioria dos citados como venenosos por Auto (2005), pertencem
anfíbios a microambientes relativamente úmidos. O te- ao gênero Bufo, sendo representados por espécies co-
gumento dos anfíbios é dotado de glândulas com subs- mo o Sapo-Boi e o Sapo Cururu, cujo veneno é com-
tâncias utilizadas na corte, bem como glândulas produ- posto por uma mistura de vários elementos ativos, des-
toras de substâncias tóxicas conferindo proteção ao tacando-se substâncias de ação semelhante à adrena-
animal contra predadores (POUGH et al., 2003). lina, digitálicas (efeitos cardíacos) e neurotóxicas.
Diferentes tipos de glândulas epidérmicas estão De acordo com Hickman et al. (2004) todos os anfí-
presentes nos anfíbios, como as mucosas (muco) e gra- bios produzem veneno na epiderme, mas seu efeito va-
nulosas (ou serosas), distribuídas não uniformemente ria de uma espécie para outra, e com diferentes preda-

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dores. O autor cita como exemplo de anuros venenosos Jared e Antoniazzi (2009) citam a forma de utili-
espécies da família Phyllobates, um gênero de peque- zação dos venenos pelos anfíbios anuros, os quais
nos sapos sul-americanos, pertencentes à família Den- utilizam suas toxinas exclusivamente para defesa. Os
drobatidae, sendo esta descrita como produtora de uma autores citam como exemplo a espécie Rhinella sch-
das toxinas animais mais venenosas existentes. neideri (antigo Bufo schneideri ou popular Sapo
A maioria dos dendrobatídeos possui uma colora- Cururu) a qual quando ameaçada, infla o corpo exi-
ção viva, como forma de alertar para suas proprieda- bindo suas glândulas paratóides ao predador, de for-
des desagradáveis, por meio de cores e comporta- ma que se for abocanhada pela cabeça, liberará o
mentos apossemáticos (de alerta). Mais de 200 novos veneno leitoso das paratóides, denominado de “leite
alcalóides cutâneos obtidos a partir da família Den- do sapo”, cujas toxinas podem ser potencialmente
drobatidae são descritos, principalmente de espécies mortais. Espécies como as Pererecas-Verdes Phyllo-
dos gêneros Dendrobates, Epipedobates, Minyobates medusa, da espécie P. rohdei, ao ser atacada, se fin-
e Phyllobates (POUGH et al., 2003). gem de morta (tanatose) e se deixam engolir, porém
Anfíbios possuem um conjunto de glândulas exó- são regurgitadas em seguida pelo predador, devido
crinas multicelulares em seu tegumento, diferencia- à ação emética da toxina presente em sua derme.
das em mucosas e granulares (serosas ou de veneno). Mesmo havendo um número de anuros conheci-
As glândulas granulares são responsáveis pela produ- dos como venenosos, é baixo o índice de envenena-
ção de uma secreção tóxica, atuando como arma de mento entre os seres humanos. Dentre as espécies
defesa nos anfíbios. Tais glândulas de veneno pos- que apresentam toxicidade, podemos citar os sapos
suem a capacidade de produzir substâncias nocivas da família Bufonidae, as rãs da família Atelopodidae,
ou tóxicas, com distintos efeitos farmacológicos, co- Dendrobatidae, Discoglossidae, Hylidae, Phyllome-
mo no caso dos Anuros, que possuem na composição dusae, Pipidae, Ranidae e algumas salamandras do
de seus venenos peptídeos, aminas biogênicas, este- gênero Salamandra (MONTI; CARDELLO, 2009).
róides e alcalóides, produzindo efeitos cardiotóxicos, Rosenfeld (1967 apud Miranda 2000) relata que
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neurotóxicos, miotóxicos e anestésicos. Alguns anfí- algumas rãs apresentam glândulas secretoras de
bios também possuem substâncias antimicrobianas venenos distribuídas na pele, como as pertencen-
em seu tegumento, além de elementos com efeito ci- tes à família Dendrobatidae e Hylidae. Dentre as rãs
totóxico, podendo causar danos a nível celular (TOLE- venenosas, podemos citar: a Trachycephalus nigro-
DO; JARED, 1995). maculatus, cujo veneno provoca irritação de pele e
Na Tabela 1 podem-se visualizar alguns anuros de mucosas, a Phyllomedusa bicolor, sendo que o ve-
interesse farmacológico e o mecanismo de ação pre- neno possui ação quando digerido, e a Dendroba-
sente em suas toxinas. tes tinctorius, a qual o veneno possui atividade tó-

Tabela 1 - Anuros de interesse farmacológico e ação biológica de suas toxinas

Anuros de interesse farmacológico


Família Dendrobatidae Bufonidae Hylidae Pipidae Ranidae
Epipedobates Gênero Gênero Gênero Gênero
Gênero Dendrobates Bufo* Phyllomedusa Xenopus Rana
Phyllobates *(atual Chanus)
Analgésico Alucinógeno Analgésico Antibiótico Antimicrobiano
Cardiotóxico Antimucrobiano Antibiótico Hemolítico
Ação biológica de suas toxinas Miotóxico Cardiotóxico Cicatrizante
Neurotóxico Hemolítico
Neurotóxico

Fonte: Auto (2005); Brazil (1989), Jared; Antoniazzi (2009); Monti; Cardello (1999); Toledo; Jared (1995)

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xica quando inoculado. tos se sobressaem, como resistência à fome, sede,


analgesia, realce dos sentidos, aumento da força fí-
UTILIZAÇÃO DOS VENENOS sica e da capacidade de enfrentar situações de es-
tresse. Esta vacina é utilizada pelos índios peruanos,
Assim como as lendas e mitos contribuíram para e por tribos brasileiras como os Marubus, Katukinas,
depreciar a imagem de anfíbios, muito da observa- e Kaxinawás a fim da obtenção de sucesso em suas
ção da sabedoria popular também acabou auxilian- caçadas (JARED e ANTONIAZZI, 2009).
do na busca de diferentes princípios ativos para o Atualmente, a utilização da “vacina do sapo” não
desenvolvimento de novos fármacos. Algumas utili- se restringe as tribos indígenas, não indígenas tam-
zações de venenos animais, como das toxinas de an- bém estão aderindo a esta pratica de medicina não
fíbios por indígenas, podem ser o caminho inicial o convencional. Na cidade de Espigão do Oeste (Ron-
descobrimento de novos princípios ativos oriundos dônia), um público de classe média alta vem recor-
de toxinas naturais. rendo ao uso da “vacina do sapo” buscando uma for-
ma de medicina alternativa. Os usuários buscam te-
Uso Popular Sem Comprovação Científica rapias não convencionais para a cura de problemas
de saúde, como diabetes, gastrite, dores musculares,
“Zooterapia” é definida por Costa-Neto (2005) reumatismo, e alergias (BERNARDE; SANTOS, 2009).
como a “prática de cura” de doenças humanas utili- É válido lembrar que tal prática ainda não é legal-
zando substâncias de origem animal, sendo que al- mente reconhecida (LIMA; LABATE, 2007).
guns medicamentos já em uso foram elaborados a No estado indiano de Nagaland, habitantes das
partir de produtos metabólicos animais, como suas tribos Naga, usam seus conhecimentos tradicionais
secreções. Das 252 substâncias químicas essenciais e produtos animais em sua medicina, como a inges-
selecionadas pela Organização Mundial de Saúde tão da carne cozida da rã Limnonectes limnocharis
108 (OMS), 11,1% são oriundas de plantas, e 8,7% são de para aliviar dores no corpo, reumatismo e dores de
origem animal. queimaduras, a aplicação da pele do animal em
Os índios são os pioneiros na utilização de recur- queimaduras, ou o uso da gordura para dores reu-
sos naturais, os quais utilizam os bens disponíveis máticas (JAMIR; LAL, 2005).
nas matas tanto para alimentação, quanto para cura Índios da Tribo Pankararé, no município de Gló-
de enfermidades ou até mesmo para sua proteção. ria, no semi-árido baiano, utilizam seus conhecimen-
Indígenas habitantes das florestas da Amazônia e tos tradicionais em busca de cura de suas mazelas,
das florestas tropicais da América Central utilizam as como o uso da gordura do sapo Bufo sp. (atual Chau-
toxinas das rãs pertencentes à família Dendrobati- nus sp.) contra reumatismo (COSTA-NETO, 1999).
dae, sendo que em uma área restrita da selva Colom-
biana, a rã Phylobatis terribilis, é utilizada como ar- Fármacos Desenvolvidos
ma letal nas zarabatanas dos índios locais, podendo
matar assim que seu veneno penetrar na circulação Venenos de anfíbios, por suas moléculas farma-
sanguínea (AUTO, 2005). cologicamente ativas, acabam sendo uma grande
Outra forma de utilização das toxinas de anfíbios fonte de material não só para pesquisas, mas tam-
pelos indígenas é através da “Vacina-do-sapo”, sen- bém para o desenvolvimento de produtos utilizando
do a toxina da pereca-verde Phyllomedusa bicolor, tais toxinas.
aplicada para a elaboração de tal vacina. A toxina é A importância no desenvolvimento de novas
aplicada sobre pequenas queimaduras em carne vi- drogas se deve à resistência que os microorganis-
va na região peitoral ou no braço do índio. Após os mos vêm desenvolvendo aos medicamentos já exis-
efeitos iniciais da intoxicação como vômitos, náuse- tentes e comumente usados, muitas vezes até, a dro-
as, diarréia, taquicardia, sudorese, alterações na gas poderosas e de amplo espectro. Na pecuária e na
pressão sanguínea e vontade de defecar, outros efei- agronomia, os microorganismos têm desenvolvido

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estratégias de resistências aos bactericidas e fungi- O medicamento Pexiganan®, descober to por


cidas utilizados no mercado, causando prejuízos aos pesquisas de Zasloff, após ensaios clínicos da Fase
seus produtores (PRATES: BLOCK JR., 2001). III, com 835 pacientes com o pé diabético, propor-
A “emergência” da necessidade de novos fárma- cionou a melhora de 90% destes pacientes, com 82%
cos se ilustra pelo grande número de doenças infec- de erradicação de patógenos. Porém, a não aprova-
ciosas existentes e que vêm se tornando resistentes ção do medicamento pelo FDA, levou o grupo a en-
aos medicamentos usuais. Dentre tais doenças, al- cerrar suas pesquisas (GORDON et al., 2005).
gumas foram diagnosticadas como casos isolados Diversas áreas da medicina têm pesquisado so-
ou surtos entre 1951 até 1993, como a dengue he- bre a utilização de peptídeos antibióticos, porém,
morrágica em 1953, doença de Lyme em 1975, Ébola dada a complexidade das pesquisas nesta área, são
em 1976, AIDS em 1981, e outras 28 novas doenças poucos os peptídeos antibióticos que se encontram
diagnosticadas neste período. Após o ano de 1993, em fase pré-clínica avançadas. O tratamento contra
pelo menos 14 doenças infecciosas, entre elas cóle- infecções locais é a principal forma de utilização dos
ra, câncer cervical, sífilis e tuberculose ressurgiram peptídeos atualmente, no entanto, Seixas (2002) cita
se disseminando mais rapidamente do que no pas- a utilização das magaininas e de seus análogos como
sado (CAMARGO, 2002). agentes espermicidas. A magainina possui ação con-
Se expressa neste sentido, a necessidade da des- tra elementos patogênicos sexualmente transmissí-
coberta de novos princípios ativos, mais potentes do veis, incluindo o HIV. Estudos atuais, in vitro e in vivo
que os já existentes, não só pelas doenças atuais, em ratos, confirmam a elevada atividade espermici-
mas pelas que ressurgem e as que virão, visto que da e antibacteriana da magainina, podendo ser usa-
aspectos como a grande mobilidade humana, e a da futuramente como um novo contraceptivo. O au-
adaptação e rápida multiplicação dos microorganis- tor também descreve a atividade antitumoral pre-
mos, acaba tornando mais fácil o processo de disse- sente na magainina e em seus análogos, citando
minação de doenças. estudos que demonstram que as células tumorais
109
No ano de 1999, a empresa de biotecnologia Ma- são mais suscetíveis a peptídeos antibióticos do que
gainin Pharmaceuticals tentou a aprovação pelo células normais.
Food and Drug Administration (FDA) de um medica- Prates e Block Jr. (2001) citam com base em dife-
mento antibacteriano, denominado de Pexiganan® rentes publicações, que mais de cinqüenta peptíde-
ou Locilex® descoberto em 1987 por Michael Zasloff. os antimicrobianos já foram isolados de anfíbios,
O princípio ativo do medicamento, apresentado na dentre eles as bombininas, com atividade antimicro-
forma de creme, eram peptídeos (magainina) extra- biana e hemolítica, encontradas nas espécies Bom-
ídos da pele de um anfíbio, o Xenopus laevis (rã-de- bina variegata e Bombina orientalis, as taquicininas,
unhas-africana) para tratamento de úlceras em pés os peptídeos opióides, e as maiganinas, com ativida-
diabéticos. O fármaco teve sua aprovação negada, de antibacteriana e hemolítica, encontradas na es-
não por falta de eficácia ou de segurança, mas sim- pécie Xenopus laevis, as ceruleínas e a xenopsina,
plesmente por não ser mais eficiente do que outras também encontradas na espécie Xenopus laevis. Em
drogas antibióticas já existentes no mercado (MOO- outro gênero de anuros denominados de Rana, fo-
RE, 2003). ram encontrados peptídeos com atividade antimi-
A magainina se caracteriza por ser um peptídeo crobiana nas espécies R. esculenta, R. Temporaria, R.
de amplo espectro, com atividade antimicrobiana, brevipoda, R. catesbeiana, R. rugosa. Tais peptídeos
sendo que tal substância é lançada para o interior da são denominados de esculentinas, temporinas, bre-
pele destes animais, como fluídos corporais que ba- vininas, ranalexinas e rugosinas respectivamente.
nham o peritônio. Devido a sua alta potência antimi- Na América do Sul foram detectados potentes pep-
crobiana, a utilização da magainina é sugerida con- tídeos antimicrobianos e cicatrizantes nas espécies
tra bactérias, fungos e protozoários na prevenção da P. bicolor, P. distincta, P. tarsius e P. sauvagei, ambas
saúde humana (ZASLOFF, 1987). pertencentes ao gênero Phyllomedusa.

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No ano de 1974, John Daly extraiu da pele de Epi- sendo isolada a partir da pele e glândula deste anuro.
pedobates tricolor, uma mistura rica em alcalóides, a Sá (2005) sugere que a partir das substâncias extraí-
epibatidina. Após análises e purificação, a substância das do B. rubescens (atual Chaunus rubescens), pode
demonstrou atividade analgésica em camundongos, se chegar a uma molécula ativa, candidata ao desen-
sendo de 200 a 500 vezes mais potente do que a mor- volvimento de uma nova droga imunomoduladora.
fina. Sua estrutura singular e potência analgésica le- Atualmente no Brasil, o Centro de Pesquisa, Ino-
varam alguns grupos de pesquisa a se dedicarem à vação e Difusão em Toxinologia (CAT/CEPID) uma or-
síntese da epibatidina. Porém, mesmo com os efeitos ganização criada em 1998 e vinculada à Fundação de
antinociceptivos da substância, ela também causa hi- Amparo à Pesquisa do estado de São Paulo (FAPESP),
potermia, ataxia, convulsões e até letalidade em ad- situada no Instituto Butantan, vem realizando pesqui-
ministrações repetidas. Após diversos estudos reaili- sas sobre compostos derivados de toxinas animais de
zados, evidenciou-se que a epibatidina, possui baixo interesse médico, ecológico e econômico. As parce-
índice terapêutico, sendo imprópria para uso como rias da CAT/CEPID com laboratórios farmacêuticos co-
analgésico. Foi criada então, a epiboxidina, um fárma- mo Biolab/Sanus, Biosintética, União Química e Cris-
co híbrido, resultante da combinação de elementos tália, e com as inglesas Merck, e Sharp & Dhome, vi-
da epibatidina com outros da substância ABT-418, a sam o desenvolvimento de um fármaco genuinamen-
qual apresenta atividade analgésica, melhora da ca- te brasileiro, com biotecnologia obtida através de
pacidade cognitiva, e menor toxicidade do que a epi- pesquisas no centro. Os focos das pesquisas no CAT/
batidina (FALKENBERG; PEREIRA, 2007). CEPID envolvem hipertensivos e drogas vasodilata-
Erspamer et al. (1989) foram os pesquisadores res- doras, fatores anticoagulantes, neurotoxinas, com-
ponsáveis pelo isolamento, caracterização, síntese e postos bioativos da secreção da pele de anfíbios, e
descoberta das propriedades farmacológicas dos enterotoxinas bacterianas (CAMARGO, 2005).
peptídeos opióides, deltorfina e dermorfina, isoladas No ano de 2008, Libério pesquisou as proprieda-
110 da pele da Phyllomedusa bicolor. Os peptídeos del- des existentes na secreção glandular da rã-pimenta
torfina (potencial uso para tratamento de isquemia) Leptodactylus labyrinthicus, a qual apresentou ativi-
e dermorfina (potente analgésico) podem ser utiliza- dades antibacterianas e anticancerígenas (LIBÉRIO,
dos para tratamento de doenças como Mal de Parkin- 2008).
son, AIDS, câncer, depressão, entre outras doenças, Honorato em 2009, em análise da secreção cutâ-
sendo que tais substâncias já são fabricadas sinteti- nea do anuro Eupemphix nattereri encontrou peptí-
camente. Estados Unidos e Japão já patentearam deos de atividade antimicrobiana, os quais podem vir
compostos com as palavras “Phyllomedusa bicolor”, a servir de modelo para o desenho de novas drogas
“deltorphin” e ou “dermorphin” em sua descrição terapêuticas (HONORATO, 2009).
(AMAZONLINK, 2003). No ano de 2010, trabalhos de mais de 120 cientis-
Visando a identificação de substâncias para o de- tas de 20 países diferentes, incluindo pesquisadores
senvolvimento de potenciais fármacos para o trata- de instituições como o Instituto Butantan, Fundação
mento de alergias, doenças auto-imunes e transplan- Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Universidade de São Paulo
te de órgãos, sem os efeitos colaterais das medica- (USP), Universidade Estadual paulista (UNESP), e a
ções já existentes no mercado e a um custo mais bai- Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), fo-
xo, Sá (2005) pesquisou extratos de pele e de glându- ram reunidos no livro Animal Toxins: state of the art.
la paratóide de espécies de anuros oriundos do semi- Perspectives in health and biotechnology. O livro sin-
árido brasileiro, estudando o potencial farmacológico tetiza conhecimentos internacionais acumulados nos
destes anuros quanto à sua atividade imunomodula- últimos anos a respeito de toxinas animais, além de
dora. Extratos de pele e glândula do Bufo rubescens catalogar as mais novas aplicações em medicina e
(atual Chaunus rubescens) apresentaram atividade biotecnologia (CASTRO, 2010).
supressora na proliferação de linfócitos, e uma molé- Na tabela 2 podem-se visualizar as propriedades
cula protéica com atividade imunossupressora já está farmacológicas presentes nas toxinas de anfíbios.

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Revisão sobre toxinas de Anura...

Tabela 2 - Toxinas Animais de Anfíbios e Suas Propriedades Farmacológicas

TOXINA ESPÉCIE PROPRIEDADE


ANFÍBIOS ANUROS
Bombinina Bombina variegata Antimicrobiana
Bombina orientalis
Brevinina Rana brevipoda Antimicrobiana
Epibatidina Epipedobates tricolor Analgésica
Esculentina Rana esculenta Antimicrobiana
Dermaseptina Phyllomedusa bicolor Antimicrobiana e Cicatrizante
Phyllomedusa tarsius
Phyllomedusa sauvagei
Phyllomedusa distincta
Deltorfina Phyllomedusa bicolor Tratamento de Isquemia, Câncer,
Depressão, Mal de Parkinson
Dermorfina Phyllomedusa bicolor Analgésica, Tratamento de Isquemia,
Câncer, Depressão, Mal de Parkinson
Extrato da pele Bufo rubescens* Atividade Imunossupressora
*(atual Chaunus rubescens)
Magainina Xenopus laevis Antibiótica, Agente espermicida,
Antitumoral, Antibacteriana
Ranalexina Rana catesbiana Antimicrobiana
Rugosina Rana rugosa Antimicrobiana
Temporina Rana catesbiana Antimicrobiana
111
Fonte: Erspamer et al. (1989); Falkenberg; Pereira (2007); Prates e Block Jr (2001); Sá (2005); Zasloff (1987).

CONCLUSÃO
A diversidade de substâncias presentes nos ve- país, buscando o aperfeiçoamento das tecnologias e
nenos de anfíbios, e suas moléculas farmacologica- do conhecimento já existente, além de poder auxiliar
mente ativas, podem vir a auxiliar no desenvolvimen- as opções terapêuticas existentes.
to de novos fármacos, assim como práticas de medi- Para tanto, pesquisas com toxinas naturais, de-
cina tradicional com utilização de toxinas animais vem receber apoio não só de empresas privadas, mas
podem vir a contribuir para descobrimento de novos também do governo brasileiro.
compostos com potencial uso farmacológico. Um aspecto importante a ser lembrado, é o fato
A importância na busca de princípios ativos alter- da biopirataria. O Brasil possui uma grande biodiver-
nativos se deve ao fato de que alguns dos fármacos sidade, sendo que ainda existem muitas toxinas a se-
atuais vêm perdendo sua eficácia e adquirindo resis- rem descobertas. Portanto o país deve patentear su-
tência a microorganismos nocivos à saúde humana. as descobertas científicas, evitando a apropriação de
O avanço das pesquisas em toxinologia no Brasil toxinas genuinamente brasileiras por empresas es-
é um passo importante para o desenvolvimento do trangeiras.

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Instruções aos autores

Instruções aos Autores


INFORMAÇÕES BÁSICAS
A revista Ciência em Movimento foi criada em 1999 com o objetivo de divulgar as produções acadêmicas de pro-
fessores e de alunos vinculados aos cursos da área da Saúde, do IMEC e do IPA. Em 2005, a revista começou a ser refor-
mulada de acordo com as novas necessidades e perspectivas do Centro Universitário Metodista IPA.
Em julho de 2006, iniciou sua segunda e atual fase, dividida em dossiês temáticos, conforme as linhas originadas
dos grupos de pesquisa do Centro Universitário.
A revista Ciência em Movimento tem por objetivo a publicação de trabalhos científicos inéditos, voltando-se para a
reflexão acadêmica, a divulgação da pesquisa e para o intercâmbio científico de estudos interdisciplinares, que abordam
temas das áreas das Ciências Humanas, Biológicas e Saúde, caracterizando-se pelo tratamento multidisciplinar da pro-
dução científica. O conteúdo do material enviado para publicação na Ciência em Movimento não pode ter sido publi-
cado anteriormente (exceto na forma de resumo), nem submetido para publicação em outros periódicos científicos. Os
conceitos e as declarações contidos no trabalho são de total responsabilidade dos autores. Os textos originários de
projetos de pesquisa, que envolvam seres humanos, animais e medicamentos, deverão apresentar a data da aprovação
do projeto em questão por um Comitê de Ética. Os manuscritos serão analisados por pareceristas convidados e, se não
estiverem de acordo com estas instruções, serão imediatamente devolvidos. Após análise, se necessário, os artigos re-
tornarão aos autores para correções e adequações. Alterações de conteúdo não serão aceitas nesta fase. Não há remu-
neração pelos trabalhos publicados na revista. Ao final, os autores receberão cinco exemplares da edição. O autor cor-
respondente deve assinar um termo de autorização de direitos autorais, que será encaminhado por e-mail e deve re-
tornar para a Editora impresso. Por isso, é essencial que o autor envie uma carta de apresentação assinada aos Editores
de Área e para a Coordenação da Editora, fornecendo endereço completo (incluir CEP), telefone e e-mail para contato,
responsabilizando-se pela autoria e concordância dos demais autores com relação à submissão do manuscrito. 115
Os originais devem ser enviados para Editora Universitaria Metodista IPA, Revista Ciência em Movimento, A/C Edi-
tores de Área (conforme dossiê temático). O endereço: Rua Cel. Joaquim Pedro Salgado, nº 80, Predio B, sala 305,
90420-060, Porto Alegre, RS, Brasil. Endereço para submissão eletrônica: editora.metodista@metodistadosul.edu.br

EDITORES DE ÁREA – Educação e Direitos Humanos


Prof. Dr. Gilson Luiz de Oliveira Lima
Profª. Dr. Marlis Morosini Polidori

EDITORES DE ÁREA - Reabilitação e Saúde


Prof. Dr. Jerri Ribeiro
Profª. Dr. Maristela Padilha

EDITORES DE ÁREA - Biociências e Saúde


Profª. Dr. Alessandra Peres

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Instruções aos autores

NORMAS EDITORIAIS três linhas serão destacadas no texto em parágrafo espe-


cial com recuo (quatro espaços a direita da margem es-
Biociências e Saúde querda). As referências sem citação literal devem ser in-
Os manuscritos submetidos para a revista Ciência em corporadas no texto, indicando entre parênteses, ao final,
Movimento – dossiê temático Biociências e Saúde devem o sobrenome do autor e o ano da publicação.
seguir as especificações:
6 – As notas, se necessárias, serão numeradas con-
1 – O autor deve remeter seu texto original via e-mail, secutivamente dentro do texto e colocadas ao pé da
mencionando o título completo do trabalho, seu nome, página.
sua titulação máxima e sua posição na instituição(s) em
que atua, bem como endereço completo, e-mail e telefo- 7 - Ilustrações (fotografias, gráficos, desenhos ou es-
nes para contato. Após contato com Editora, deve enca- quemas): devem conter título e fonte, e estar numeradas
minhar, impressa, a autorização dos Direitos Autorais de consecutivamente com algarismos arábicos. Deverão
seu trabalho. também estar em condições de impressão fidedigna e de
qualidade, e devem ser encaminhadas em arquivo sepa-
2 – Os textos deverão ser digitados e encaminhados rado do texto, com indicações claras, ao longo do texto,
prontos, segundo as normas atuais da ABNT: fonte Times do local de inserção das imagens. As fotografias de pes-
New Roman ou Arial, corpo 12, espaço 1,5, em folhas de soas devem estar acompanhadas de autorização das
papel A4 (210x297), numa única face, em páginas nume- mesmas com assinatura e data e em formato jpg.
radas. Para citações com mais de três linhas, legendas e
notas de rodapé, corpo 10, espaço simples, com recuo de 8 – As referências deverão ser incluídas ao final do
início de parágrafo justificado. Margem superior e es- artigo, em ordem alfabética e dentro das normas atuais
querda 3cm e margem inferior e direita 2cm. da ABNT, de acordo com os exemplos abaixo:
116
3 - Ser escrito em Língua Portuguesa ou em Língua Livros
Estrangeira. Se escrito em Língua Portuguesa, deve trazer
título, resumo e palavras-chave em Língua Inglesa. Se es- ALVES, Roque de Brito. Ciência Criminal. Rio de Janei-
crito em outra língua, deve conter esses componentes ro: Forense, 1995.
em Língua Portuguesa. Os resumos não podem ultrapas-
sar 300 (trezentas) palavras, seguidos das palavras-chave LEMOS, Carlos A. O morar em São Paulo no tempo dos
(até cinco termos), que correspondam a palavras ou ex- italianos. In: DE BONI, Luis A. (Org.). A presença italiana no
pressões que identificam o conteúdo do artigo, em am- Brasil. Porto Alegre: Escola Superior de Teologia,
bas as línguas, permitindo assim a adequada indexação 1990. n. 740, p. 401-409.
do trabalho.
REGO, L. L. B. O desenvolvimento cognitivo e a pron-
4 – O texto deve limitar-se a um máximo de 20 pági- tidão para a alfabetização. In: CARRARO, T. N. (Org.).
nas, o que corresponde a 48.000 caracteres (com espaço) Aprender pensando. 6. ed. Petrópolis: Vozes,
e as resenhas, no máximo 9.600 caracteres (com espa- 1991, p. 31-40.
ço).
Artigos de periódico
5 – Para citações bibliográficas de literatura no texto,
usar o sistema autor-data. As citações literais curtas (até NOGUEIRA, Ronidalva. Michel Foucault numa breve
três linhas) serão integradas no parágrafo, entre aspas, e visita as prisões de Pernambuco. Cadernos de Estudos
seguidas pelo sobrenome do autor referido no texto, ano Sociais, Recife, v. 6, n. 2, p. 269-282, jul./dez. 1990.
de publicação e página(s) do texto citado, tudo entre pa-
rênteses e separado por vírgulas. As citações de mais de O REI está nu (2): adianta porém constatar o obvio?

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Instruções aos autores

Isto é, São Paulo, n. 1189, p. 15, 15 jul. 1992. Editorial.

CANONGIA, Ana Irene et al. A participação da enfer-


magem e do alunato nos grupos com pacientes psicóti-
cos: um encontro fundamental. Pulsional Revista de Psi-
canálise, São Paulo, ano XIV, n. 150, p. 27-31, out. 2001.

Artigos e/ou matérias de revista, boletim


etc. em meio eletrônico

GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca


universitária. In: SEMINARIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSI-
TARIAS, 10, 1998, Fortaleza, Anais... Fortaleza: Tec. Treina,
1998. 1 CD-ROM.

RIBEIRO, P. S. G. Adoção a brasileira: uma analise so-


ciojuridica. Dataveni@, São Paulo, ano 3, n. 18, ago. 1998.
Disponível em: <http://www.datavenia.inf.br/frame.ar-
tig.html>. Acesso em: 10 set. 1998.

Teses Acadêmicas

RAMOS, Eloísa Helena Capovila da Luz. O Partido Re-


publicano rio-grandense e o poder local no litoral norte
117
do Rio Grande do Sul – 1882/1895. 1990. 284 f. Disserta-
ção (Mestrado em Historia) – Instituto de Filosofia e Ciên-
cias Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Porto Alegre.

Ciência em Movimento | Ano XII | Nº 24 | 2010/2

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