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Pró-Reitoria de Ensino de Graduação – PROEG
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UNIDADE: Campus Avançado de Natal

Unidade I

4. Condutividade Térmica

Professor Dr. Edalmy Oliveira de Almeida


Mecanismos de Transferência de Calor
Já discutimos a transferência de energia em forma de calor, mais ainda não falamos
do modo como essa transferência ocorre. Existe três mecanismos de transferência de calor:
condução, convecção e radiação. Discutiremos cada um separadamente.

Condução

Condução. As amplitudes de vibração dos átomos do metal na extremidade quente


de uma haste assume valores relativamente grande, refletido a elevada temperatura de sua
vizinhança. Estas amplitudes vibracionais crescente são passadas ao longo da haste, de átomos
para átomo, durante as colisões de átomos adjacentes.
Considere uma barra de área da seção reta A e comprimento L, cujas extremidades
são mantidas a temperaturas TH e TC. (veja a Fig. 8) Seja Q o calor que flui através da barra,
de sua face quente par sua face fria, num tempo t. A experiência mostra que a taxa com que o
calor flui (= Q/t) é dada por

Q T  TC
 H  KA H
EQ. 18
,
t L
Reservatório térmico TH

Reservatório térmico TC

Onde k, chamada de condutividade térmica, é


uma constante que depende do material. Valores grandes
de K (w/m.k) definem bons condutores de calor e
inversamente.

Fig. 8 Condução térmica


Resistência Térmica

Resistência Térmica (Valor R). Se estivermos interessados em isolar nossas casa


ou em manter latas de refrigerantes geladas durante um piquenique, estamos mais
preocupados com maus condutores de calor do que com bons condutores. Por esta razão, o
conceito de resistência térmica R foi introduzido na prática da engenharia. O valor R de uma
barra de espessura L é definido como

L
R
K
EQ. 19

Assim, quando menor for a condutividade térmica do material do qual a barra é


feita, maior será o valor R da barra. Assim, um objeto com uma resistência térmica elevada é
um mau condutor de calor e, portanto, um bom isolante térmico. Repare que R é uma
propriedade de uma barra de espessura específica, não de um material. As unidades
comumente utilizadas para R são ft2 • 0F• h/Btu.
Combinando as EQ. 18 e 19, temos

TH  TC
HA , EQ. 20
R
O que nos permite calcular com que taxa o calor flui através da placa, se seu valor
de R, sua área e a diferença de temperatura entre suas faces forem conhecidos.

Em locais de grande variações climáticas, é recomendado que os telhados das casas


sejam isolados no nível R = 30. Da (EQ. 20), podemos observar que isso significa que tais
telhados devem ser grossos ao ponto da perda por condução ser dar à razão de 1/30 Btu/h por
cada 10F de diferença de temperatura entre as duas faces do telhado.
A tabela 4 mostra condutividade térmicas de vários matérias e as resistências
calculadas para barras de 1 polegada daquele material. O uso dos valores de R restringe-se
normalmente aos materiais isolantes vendidos no comércio, mas a tabela 4 apresenta tais
valores para uma grande variedade de materiais para comparação.

Os valores são para temperatura ambiente. Note que os valores de K são dados no
SI e os valores de R são fornecidos no sistema Inglês. Os valores de R referem-se a chapas
com espessura de uma polegada (1 = 2,54 cm). Para converter do sistema Inglês para SI use o
seguinte fator de conversão: 1 ft2 • 0F • h/But = 0,18 m2 • k/w.
Tabela 4 Algumas condutividades Térmicas e Valores de R

Condutividade, K Resistência térmica, R

(w/m•k) (ft2 • 0F • h/But)


Metais
Aço inoxidável 14 0,010
Chumbo 35 0,0041
Alumínio 235 0,00061
Cobre 401 0,00036
Prata 428 0,00034
Gases
Ar 0,026 5,5
Hélio 0,15 0,96
Hidrogênio 0,18 0,80
Materiais de construção
Espuma de poliuretano 0,024 5,9
Lã mineral 0,043 3,3
Fibra de vidro 0,048 3,0
Pinho branco 0,11 1,3
Vidro comum 1,0 0,14
Condução Através de uma Placa Composta

A Fig. 9 mostra uma barra ou chapa composta, constituindo-se de dois materiais com
espessuras diferentes, L1 e L2, e condutividades térmicas diferentes, K1 e K2. As temperaturas de
suas superfícies exterior são TH e TC. Vamos achar uma expressão para a taxa com que o calor é
transmitido através da chapa ou barra composta.

Seja TX a temperatura na interfase entre as duas


barras, Num estado estacionário, a taxa com que o calor flui
através de cada barra é a mesma. Podemos, então, escrever,
Reservatório térmico a TH

Reservatório térmico a TC

da EQ. 18

TH  TC
H  KA ,
L

Fig. 9 Condução térmica


H 2  H1
K 2 ATH  TX  K1 ATX  TC 

EQ. 21
L2 L1
K 2 ATH  K 2 ATX K1 ATX  K1 ATC

L2 L1
K 2 ATH K 2 ATX K1 ATX K1 ATC
  
L2 L2 L1 L1
K 2 ATX K1 ATX K 2 ATH K1 ATC
    (1)
L2 L1 L2 L1
K 2 ATX K1 ATX K 2 ATH K1 ATC
  
L2 L1 L2 L1
 K 2TX K1TX   K 2TH K1TC 
A    A  
 L2 L1   L2 L1 
 K 2 K1   K 2TH K1TC 
TX .      
 L2 L1   L2 L1 
 L1 K 2  L2 K1   K 2TH K1TC 
TX .     
 L2 L1   L2 L1 
 K 2TH K1TC   L2 L1 
TX    . 
 L2 L1   L1 K 2  L2 K1 
K 2TH  L2 L1  K1TC  L2 L1 
TX  
. 
  
. 
L2  L1 K 2  L2 K1  L1  L1 K 2  L2 K1 
L1 K 2TH L2 K1TC
TX  
L1 K 2  L2 K1 L1 K 2  L2 K1
L1 K 2TH  L2 K1TC
TX 
L1 K 2  L2 K1
K1 L2TC  K 2 L1TH
TX 
K1 L2  K 2 L1
Resolvendo a (EQ. 21) para TX, chegamos, depois de um pequeno cálculo
algébrico, a

K 1 L2TC  K 2 L1TH
TX  EQ. 22
K 1 L2  K 2 L1

Substituindo essa expressão para TX, em uma das expressões da EQ. 21, encontramos

ATH  TC 
H
L1 / K1   L2 / K 2 
EQ. 23

A EQ. 19 lembra-nos que L/K = R. Podemos estender a EQ. 23 para qualquer


número de barras ou de chapas. Logo,

ATH  TC  ATH  TC 
 L / K  R
H  EQ. 24
Exemplo 6:
Uma chapa composta com área A = 26 ft2 = 2,4 m2 é constituída por uma camada de
lã mineral com espessura de 2,0 in (= 5,1 cm) e uma camada de pinho branco de espessura igual
a 0,75 in (= 1,9 cm). A diferença de temperatura entre as fases da chapa é igual a 65 0F. Calcule
a taxa de transferência de calor através da chapa. Dê a resposta usando unidades do sistema
Inglês e unidades do sistema Internacional (SI).

Os valores de R fornecido na tabela 4 referem-se a chapa


com espessura de 1 in (= 2,54 cm). Portanto, o valor de R para a lã
mineral é de 3,3 x 2,0 ou 6,6 ft2 • 0F • h/But = 3,762 m2 • k/w. Para a
madeira, temos: 1,3 x 0,75 ou 0,98 ft2 • 0F • h/But = 0,559 m2 • k/w.
Portanto, pela (EQ. 24), temos:
Para converter do sistema Inglês para o SI use o seguinte fator de conversão: 1 ft2 .
0F . h/Btu = 0,18 m2 . k/w

R
ATH  TC 
H

H
26 ft 65 F 
2 0

6,6 ft 2 .0 F .h / But  0,98 ft 2 .0 F .h / But


1690 ft 2 .0 F
H 
7,58 ft 2 .0 F .h / But
1690 2 0 But
H  ft . F 2 0
7,58 ft . F .h
But
H  222,9551451
h
1055 J
H  222,9551451
3600s
H  65,33824392w
H  65w

Logo, para esta diferença de temperatura, cada chapa isolante transmitiria


calor continuamente para o exterior com uma taxa de 65 w.
Exemplo 7:
A Fg. Abaixo mostra a seção reta de uma parede feita com uma camada interna de
madeira, de espessura Ltijolo = 2,0Lmadeira, e duas camadas externas de espessuras e
composição desconhecidas. A condutividade térmica da madeira é Kmadeira e a dos
tijolos é Ktijolo = 5,0kmadeira. A área da parede também é desconhecida. A condução
térmica através da parede atingiu o regime estacionário; as únicas temperaturas
conhecidas são T1 = 250C, T2 = 200C e T5 = -100C. Qual é a temperatura T4?
Dados:
Ltijolo = 2Lmadeira
Ktijolo = 5Kmadeira
T1 = 250C
T2 = 200C
T5 = -100C
T4 = ? T1  T2
H madeira  K madeira A
Lmadeira
T4  T5
H tijolo  K tijolo A
Ltijolo
H tijolo  H madeira
Fig. Uma parede de quatro camadas através da qual
existe transferência de calor no regime estacionário.
H tijolo  H madeira
T4  T5 T T
K tijolo  K madeira 1 2
Ltijolo Lmadeira
Ltijolo  K madeira T1  T2 
T4  T5 
K tijolo  Lmadeira 

Ltijolo  K madeira T1  T2 
T4     T5
K tijolo  Lmadeira 
K madeira .Ltijolo T1  T2 
T4   T5
K tijolo Lmadeira
K madeira .2 Lmadeira 250 C  200 C 
T4    100 C 
5K madeira Lmadeira
250 C 
T4    100 C 
5
T4  20 C  100 C
T4  80 C
Convecção
Convecção. Se você olhar a chama de uma vela ou de um fósforo, você estará
observando o calor sendo transportado para cima por convecção. A transferência de calor por
convecção ocorre quando um fluido, como o ar ou água, está em contato com um objeto cuja
temperatura é maior que a da vizinhança. A temperatura do fluido que está em contato com o
objeto quente aumenta e o fluido se expande. Sendo menos denso que o fluido mais frio da
vizinhança, ele sobe por causa do empuxo.

Fluido
frio

Fluido Na Fig. 10 o fluido do meio mais frio desce para


quente
tomar o lugar do fluido quente que subiu,

Cilindro formando-se, então uma circulação convectiva.


aquecido

Fig. 10 O ar eleva-se por convecção ao redor de um cilindro aquecido. A franjas são linhas de mesma
temperatura
Radiação
Radiação. A Energia é transmitida do sol para nós através das ondas
eletromagnéticas que percorrem livremente o vácuo quase completamente do espaço. Todos os
objetos emitem radiação eletromagnéticas por causa de suas temperaturas e também absorvem
um pouco da radiação que cai sobre eles vinda de outros objetos.

Fig. 11 Condução térmica


A terra irradia energia para o espaço à mesma taxa que recebe energia do sol.
Se a temperatura da terra pudesse, por algum milagre, muda de repente de 300 K para
280 K ou para 320 k, rapidamente se aqueceria ou esfriaria até alcançar os 300 K,
restaurando seu nível térmico agradável.
A taxa Pradiação com a qual um objeto emite energia através da radiação eletromagnética depende
da área A da superfície do objeto e da temperatura T dessa área (em kelvins), é dada por

Pradiação  AT 4 Eq. 25

Onde σ = 5,6704x10-8 w/m2.k4 é uma constante física conhecida como constante de Stefan-
Boltzmann, em homenagem a Josef Stefan e Ludwig Boltzmann. O símbolo ε representa a
emissividade da superfície do objeto, que tem um valor entre 0 e 1, dependendo da
composição da superfície. Uma superfície com a emissão máxima de 1,0 e chamada de
radiação de corpo negro, mas uma superfície como essa é um limite ideal, e não existe na
natureza. Note que a temperatura da Eq. 25 deve estar em kelvins para que um temperatura
de zero absoluto corresponde à ausência de radiação. Note também que todo objeto cuja
temperatura está acima de 0k (como você por exemplo) emite radiação térmica. Fig. 12

Fig. 12 Um termograma em cores falsas mostra a taxa com a qual a energia é irradiada por um gato. O branco e o
vermelho correspondem às maiores taxas; o azul (matriz) às menores. (Edward Kinsman/Photo Researchers)
A taxa Pabsorve com a qual um objeto absorve energia através da radiação térmica do
ambiente, que supomos estar a uma temperatura uniforme Tambiente (em kelvins), é dada por

Pabsorve  ATambiente
4
Eq. 26

A emissividade ε que aparece na Eq. 26 é a mesma da Eq. 25. Um radiador de corpo negro
ideal, com ε = 1, absorve toda a energia eletromagnética que recebe (em vez de refletir ou
espalhar parte da radiação).
Como um objeto irradia energia para o ambiente enquanto está absorvendo energia do
ambiente, a taxa líquida Plíquido de troca de energia com o ambiente por radiação térmica é dada
por

Plíquido  Pabsorvido  Pradiado



Plíquido  A Tambiente
4
T 4  Eq. 27

Plíquido é positivo se o corpo absorve energia, e negativa se o corpo perde energia por
radiação.
Exemplo 8:
Durante um passeio na floresta, você resolve fabricar gelo para o seu refrigerante.
Infelizmente, a temperatura mínima do ar à noite é 6,00C, uma temperatura que está
acima do ponto de congelamento da água. Entretanto, como o céu de uma noite sem
lua e sem nuvens se comporta como um radiador de corpo negro a uma temperatura
Ts = -230C, talvez você possa fabricar gelo permitindo que uma camada fina de água
irradie energia para o céu. Para começar, você isola termicamente um recipiente do
chão, colocando sob o recipiente uma camada de espuma de borracha. Em seguida,
despeja água no recipiente, formando uma camada fina e uniforme de massa m = 4,5
g, área A = 9,0 cm2, profundidade d = 5,0 mm, emissividade ε = 0,90 e temperatura
inicial 6,00C. Determine o tempo necessário para a água congela por radiação. É
possível congelar a água antes do nascer do dia?

Dados;
Qtotal

Ti = 60C
Pliquida
t
Ts = -230C
m = 4,5 g → 4,5x10-3 kg
Qtotal
t
A = 9 cm2 → 9x10-4 m2
d = 5 mm
ε = 0,9 Pliquida
t=?
Qtotal  Qcencivel  Qlatente
Qtotal  m.c.T  m.LF

Qtotal  4190
J
kg.k
 
.4,5 x10 3 kg. 00 C  6 0 C  4,5 x10 3 kg.3,33 x105
J
kg
Q Qtotal  113,13 J  1498,5 J
t  total
Pliquida Qtotal  1612 J
 1612 J
t

A Ts4  T 4 
 1612 J
 
t
.0,9.9 x10  4 m 2 . 250k   273k 
w
5,67 x10 8
4 4

m .k
2 4

 1612 J
t
w

4,5927 x10 11 4 .  1648321841k 4
.k

 1612 J
t
J
 0,075702477
s
1612 s
t J
0,075702477 J
t  2,13 x10 4 s
t  5,9h
Besouro Melanophila, Tem a capacidade de detectar um incêndio a uma distância de até 12
km sem usar a visão nem o olfato. Dois pares de órgão situados nos lados do corpo do
besouro são capazes de detectar radiação térmica de baixíssima intensidade. Cada órgão
contém aproximadamente 70 sensores em forma de botão que se dilatam ligeiramente quando
absorvem radiação térmica. Ao se dilatarem, esses sensores comprimem células nervosas.
Assim, o detector é um mecanismo que transfere energia da radiação térmica para a energia
de um dispositivo mecânico.
A radiação térmica também está envolvida em muitos casos em que pessoas foram picadas na
mão por uma cobra cascavel morta. Pequenos furos entre os olhos e as narinas da cobra
cascavel (Fig. 13) funcionam como sensores de radiação térmica. A radiação térmica da mão
que se aproxima de uma cobra morta há mais de meia hora, porque o sistema nervoso da cobra
continua a funcionar.

Fig. 13 A cabeça de uma cobra cascavel possui detectores de radiação térmica, que permitem
ao réptil localizar uma presa mesmo na escuridão total. (David A. Northcott/Corbis Imagens)
Lista de exercícios do livro Halliday Resnick volume 2 páginas 210 e 211
Questões de números:
A absoração de calor por sólidos e líquidos: 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 33, 34, 35,
36, 37, 38, 39 e 42

Mecanismo de transferência de calor: 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65,
e 66.

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