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Título: Conexão de Minigeração Distribuída ao Sistema de
Distribuição NT.021.EQTL.Normas
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SUMÁRIO

1 FINALIDADE ............................................................................................................... 3
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ........................................................................................... 3
3 RESPONSABILIDADES ............................................................................................. 3
4 DEFINIÇÕES............................................................................................................... 4
5 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 10
6 ATENDIMENTO AO CLIENTE .................................................................................. 11
6.1 Generalidades .......................................................................................................... 11
6.2 Contratos.................................................................................................................. 12
6.3 Responsabilidades por Danos ao Sistema Elétrico .............................................. 13
6.4 Participação Financeira e Responsabilidades em Obras ..................................... 13
6.5 Procedimentos de Acesso ...................................................................................... 14
6.6 Solicitação de Acesso ............................................................................................. 16
6.7 Parecer de Acesso (conforme PRODIST Módulo 3 Seção 3.7 item 2.5) ............... 21
6.8 Obras ........................................................................................................................ 23
6.9 Solicitação de Vistoria............................................................................................. 24
6.10 Vistoria ..................................................................................................................... 24
6.11 Aprovação do Ponto de Conexão ........................................................................... 25
6.12 Prazos....................................................................................................................... 25
6.13 Casos Omissos ........................................................................................................ 25
7 CRITÉRIOS GERAIS PARA CONEXÃO À REDE .................................................... 26
7.1 Generalidades .......................................................................................................... 26
7.2 Sistema de Compensação de Energia Elétrica ...................................................... 26
7.3 Limites para Acesso de Minigeração Distribuída .................................................. 37
8 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E OPERACIONAIS .............................................. 39
8.1 Requisitos Gerais de Conexão (conforme PRODIST Módulo 3 Seção 3.7) ......... 39
8.2 Requisitos Gerais de Proteção para a Conexão .................................................... 40
8.3 Proteção contra curto-circuito................................................................................ 43
8.4 Proteção Anti-ilhamento ......................................................................................... 43
8.5 Requisitos de Qualidade e Compatibilidade com a Rede ..................................... 44
8.6 Requisitos do Sistema de Medição ........................................................................ 50
8.7 Requisitos de Operação e Segurança da Conexão ............................................... 51

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9 PADRÕES CONSTRUTIVOS .................................................................................... 53


9.1 Conexão de Geradores por Meio de Inversores .................................................... 53
9.2 Conexão de Geradores que não utilizam Inversores ............................................ 56
10 ANEXOS ................................................................................................................... 58
11 CONTROLE DE REVISÕES ..................................................................................... 60
12 APROVAÇÃO ........................................................................................................... 60

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1 FINALIDADE

Esta Norma Técnica tem como finalidade estabelecer os critérios e requisitos técnicos, para
acesso de unidades consumidoras (Acessantes), novas ou existentes, caracterizadas como
minigeração distribuída, que façam a adesão ao sistema de compensação de energia elétrica,
conectadas à rede de distribuição de energia elétrica em tensão primária, das Distribuidoras
(Acessadas) CELPA – Centrais Elétricas do Pará S/A e da CEMAR – Companhia Energética do
Maranhão, empresas do Grupo Equatorial Energia, doravante denominadas apenas de
CONCESSIONÁRIA, de forma a facilitar o fluxo de informações e simplificar o atendimento a estes
consumidores.

Esta norma entra em vigor no dia 02/01/2018, cancelando as revisões anteriores.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta norma aplica-se exclusivamente aos acessantes com minigeração distribuída, participantes
do sistema de compensação de energia elétrica, conectados à rede de distribuição de energia em
tensão primária, acima de 2,3 kV (níveis de tensão conforme sistema da CONCESSIONÁRIA), por
meio de instalações de unidades consumidoras, enquadradas como individual, autoconsumo
remoto, geração compartilhada e empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras,
respectivamente.

Esta Norma não se aplicada as edificações não conectadas à rede de distribuição da


CONCESSIONÁRIA ou aos geradores particulares de fontes não renováveis, onde não é permitido
paralelismo permanente com a rede elétrica da CONCESSIONÁRIA. Para os requisitos técnicos
de geradores particulares, ver norma técnica NT.009, na sua última versão.

3 RESPONSABILIDADES

3.1 Gerência Corporativa de Normas e Padrões

Estabelecer as normas e padrões técnicos para elaboração de projeto e instalação minigeração


distribuída, através de fontes renováveis, que façam a adesão ao sistema de compensação de
energia. Coordenar o processo de revisão desta norma.

3.2 Gerência de Manutenção e Expansão (CEMAR)

Realizar as atividades relacionadas à análise de projetos para o parecer de acesso. Participar


do processo de revisão desta norma.

3.3 Gerência de Operação do Sistema Elétrico (CELPA ou CEMAR)

Realizar as atividades relacionadas à análise de projetos para o parecer de acesso. Participar

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3.4 Gerência Corporativa de Planejamento do Sistema Elétrico

Realizar as atividades relacionadas análise de informações para o parecer de acesso. Participar


do processo de revisão desta norma.

3.5 Gerência Corporativa de Recuperação de Energia

Realizar as atividades relacionadas à vistoria, aprovação do ponto de conexão e substituição do


medidor. Participar do processo de revisão desta norma.

3.6 Gerência de Relacionamento com o Cliente

Realizar as atividades de relacionadas com o atendimento ao cliente de acordo com as regras e


recomendações definidas neste instrumento normativo. Participar do processo de revisão desta
norma.

3.7 Projetistas/Empresas que realizam serviços na área de concessão da CONCESSIONÁRIA

Realizar suas atividades de acordo com as regras e recomendações definidas neste instrumento
normativo.

4 DEFINIÇÕES

4.1 Acessada

Distribuidora de energia elétrica em cujo sistema elétrico o Acessante conecta suas instalações.

4.2 Acessante

Consumidor, central geradora, distribuidora, agente importador ou exportador de energia, cujas


instalações se conectem ao sistema elétrico de distribuição, individualmente ou associado a
outros. No caso desta norma, o termo Acessante se restringe a consumidores (unidades
consumidoras) que possuam geração de energia que fazem a adesão ao sistema de
compensação de energia elétrica.

4.3 Acesso

Disponibilização do sistema elétrico de distribuição para a conexão de instalações de unidade


consumidora, central geradora, distribuidora, ou agente importador ou exportador de energia,
individualmente ou associados, mediante o ressarcimento dos custos de uso e, quando aplicável
conexão.

4.4 Acordo operativo

Acordo celebrado entre acessante e acessada que descreve e define as atribuições,

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responsabilidades e o relacionamento técnico-operacional e comercial do ponto de conexão e


instalações de conexão.

4.5 Arranjo Fotovoltaico

Conjunto de módulos fotovoltaicos ou submódulos fotovoltaicos mecânica e eletricamente


integrados, incluindo a estrutura de suporte. Um arranjo fotovoltaico não inclui sua fundação,
rastreador solar, controle térmico e outros elementos similares (ABNT NBR 10899:2013 item
3.11).

4.6 Autoconsumo Remoto

Caracterizado por unidades consumidoras de titularidade de uma mesma Pessoa Jurídica,


incluídas matriz e filial, ou Pessoa Física que possua unidade consumidora com minigeração ou
minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras, dentro da mesma área
de concessão ou permissão, nas quais a energia excedente será compensada (ANEEL REN
482/2012 art. 2º).

4.7 Célula Fotovoltaica

Dispositivo fotovoltaico elementar especificamente desenvolvido para realizar a conversão direta


de energia solar em energia elétrica (ABNT NBR 10899:2013 item 3.14).

4.8 Comissionamento

Ato de submeter equipamentos, instalações e sistemas a testes e ensaios especificados, antes


de sua entrada em operação.

4.9 Condições de acesso

Condições gerais de acesso que compreendem ampliações, reforços e/ou melhorias necessários
às redes ou linhas de distribuição da acessada, bem como os requisitos técnicos e de projeto,
procedimentos de solicitação e prazos, estabelecidos nos Procedimentos de Distribuição para
que se possa efetivar o acesso.

4.10 Condições de conexão

Requisitos que o acessante obriga-se a atender para que possa efetivar a conexão de suas
Instalações ao sistema elétrico da acessada.

4.11 Consumidores de Tensão Primária

Consumidores ligados ao sistema de energia elétrica da CONCESSIONÁRIA atendidos com


tensão de fornecimento igual ou superior a 2,3 kV, faturados pelo Grupo “A”, Subgrupos A4 (13,8
kV) e A3a (34,5 kV) ou faturados com tarifa do Grupo “B”, Subgrupo A3 (69 kV) e Subgrupo A2
(138 kV).

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4.12 Contrato de fornecimento

Instrumento celebrado entre distribuidora e consumidor responsável por unidade consumidora


do Grupo “A”, estabelecendo as características técnicas e as condições comerciais do
fornecimento de energia elétrica.

4.13 Demanda Contratada

Demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela distribuidora,


no ponto de entrega, conforme valor e período de vigência fixados em contrato, e que deve ser
integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em
quilowatts (kW) (ANEEL REN 414/2010 art. 2º inciso XXI).

4.14 Dispositivo de seccionamento visível

Caixa com chave seccionadora visível e acessível que a acessada usa para garantir a
desconexão da central geradora durante manutenção em seu sistema, não é exigido para
minigeradores que se conectam à rede através de inversores (ANEEL PRODIST Módulo 3 Seção
3.7 item 4.3).

4.15 Distribuidora

Agente titular de concessão ou permissão federal para prestar o serviço público de distribuição
de energia elétrica (ANEEL REN 414/2010 Art. 2º inciso XXV).

4.16 Empreendimento com múltiplas unidades consumidoras – EMUC

Caracterizado pela utilização da energia elétrica de forma independente, no qual cada fração
com uso individualizado constitua uma unidade consumidora e as instalações para atendimento
das áreas de uso comum constituam uma unidade consumidora distinta, de responsabilidade do
condomínio, da administração ou do proprietário do empreendimento, com minigeração ou
minigeração distribuída, e desde que as unidades consumidoras estejam localizadas em uma
mesma propriedade ou em propriedades contíguas, sendo vedada a utilização de vias públicas,
de passagem aérea ou subterrânea e de propriedades de terceiros não integrantes do
empreendimento (ANEEL REN 482/2012 art. 2º).

4.17 Geração Compartilhada

Caracterizada pela reunião de consumidores, dentro da mesma área de concessão ou


permissão, por meio de consórcio ou cooperativa, composta por pessoa física ou jurídica, que
possua unidade consumidora com ou minigeração distribuída em local diferente das unidades
consumidoras nas quais a energia excedente será compensada (ANEEL REN 482/2012 art. 2º).

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4.18 Geração distribuída (GD)

Centrais geradoras de energia elétrica, de qualquer potência, com instalações conectadas


diretamente no sistema elétrico de distribuição ou através de instalações de consumidores,
podendo operar em paralelo ou de forma isolada e despachadas – ou não – pelo ONS.

4.19 Grupo A

Grupamento composto de Unidades Consumidoras com fornecimento em tensão igual ou


superior a 2,3 kV, ou atendidas a partir de sistema subterrâneo de distribuição em tensão
secundária, caracterizado pela tarifa binômia e subdividido nos seguintes subgrupos (ANEEL
REN 414/2010 Art. 2º Inciso XXXVII):

Subgrupo A1 – tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV;


Subgrupo A2 – tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV;
Subgrupo A3 – tensão de fornecimento de 69 kV;
Subgrupo A3a – tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV;
Subgrupo A4 – tensão de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV; e
Subgrupo AS – tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV, a partir de sistema subterrâneo de
distribuição.

4.20 Ilha

Estado no qual uma porção da rede elétrica, contendo carga e geração, continua operando de
forma isolada do restante da rede. A geração e a carga podem ser qualquer combinação de
sistema de uso privado e pertencente à distribuidora, a situação do ilhamento deve ser evitada
pela distribuidora de energia elétrica (ABNT NBR IEC 62116:2012 item 3.5).

4.21 Informação de Acesso

A informação de acesso é a resposta formal e obrigatória da acessada à consulta de acesso,


com o objetivo de fornecer informações preliminares sobre o acesso pretendido (ANEEL
PRODIST Módulo 3 Seção 3.1 item 4.1).

4.22 Inspeção

Fiscalização da unidade consumidora, posteriormente à ligação, com vistas a verificar sua


adequação aos padrões técnicos e de segurança da distribuidora, o funcionamento do sistema
de medição e a confirmação dos dados cadastrais.

4.23 Instalações de conexão

Instalações e equipamentos com a finalidade de interligar as instalações próprias do a cessante


ao sistema de distribuição, compreendendo o ponto de conexão e eventuais instalações de
interesse restrito.

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4.24 Inversor

Conversor estático de potência que converte a corrente contínua do gerador fotovoltaico em


corrente alternada apropriada para a utilização pela rede de energia elétrica (ABNT NBR
10899:2013 item 3.27).

4.25 Ligação Provisória

É aquela cujo fornecimento acontece em caráter provisório, em unidades consumidoras de


caráter não permanente localizadas na área de concessão da distribuidora, sendo o atendimento
condicionado a solicitação expressa do interessado e à disponibilidade de energia elétrica.
Podem ser classificadas como ligações provisórias: festividades, circos, parques de diversões,
exposições, obras ou similares.

4.26 Melhoria

Instalação, substituição ou reforma de equipamentos em instalações de distribuição existentes,


ou a adequação destas instalações, visando manter a prestação de serviço adequado de energia
elétrica (ANEEL REN 482/2012 art. 2º).

4.27 Minigeração distribuída

Central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual
a 5MW e que utilize cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, ou fontes
renováveis de energia elétrica, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de
unidades consumidoras (ANEEL REN 482/2012 art. 2º inciso II alterado pela REN 786/2017 art.
1º).

4.28 Módulo Fotovoltaico

Unidade básica formada por um conjunto de células fotovoltaicas, interligadas eletricamente e


encapsuladas, com o objetivo de gerar energia elétrica (ABNT NBR 10899:2013 item 3.43).

4.29 ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico

Entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e fiscalização da ANEEL,
responsável pelas atividades de coordenação e controle da operação da geração e da
transmissão de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN).

4.30 Padrão de Entrada

É a instalação compreendendo o ramal de entrada, poste ou pontalete particular, caixas,


dispositivo de proteção, aterramento e ferragens, de responsabilidade do consumidor, preparada
de forma a permitir a ligação da unidade consumidora à rede da CONCESSIONÁRIA.

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4.31 Parecer de Acesso

O parecer de acesso é a resposta da solicitação de acesso, sendo o documento formal


obrigatório apresentado pela acessada, sem ônus para o acessante, onde são informadas as
condições de acesso, compreendendo a conexão e o uso, e os requisitos técnicos que permitam
a conexão das instalações do acessante (ANEEL PRODIST Módulo 3 Seção 3.7 item 2.5).

4.32 Potência Ativa

Quantidade de energia elétrica solicitada por unidade de tempo, expressa em quilowatts (kW)
(ANEEL REN 414/2010 art. 2º inciso LIX).

4.33 Potência Disponibilizada

Potência que o sistema elétrico da distribuidora deve dispor para atender aos equipamentos
elétricos da unidade consumidora, segundo os critérios estabelecidos nesta Resolução e
configurada com base nos seguintes parâmetros:

4.33.1 Unidade Consumidora do grupo A: a demanda contratada, expressa em quilowatts (kW)


(ANEEL REN 414/2010 art. 2º inciso LX).

4.34 Ponto de conexão

Conjunto de equipamentos que se destina a estabelecer a conexão na fronteira entre as


instalações da acessada e do Acessante. O ponto de conexão do acessante com minigeração
distribuída é o ponto de entrega da unidade consumidora, conforme definido em regulamento
específico (ANEEL PRODIST Módulo 3 Seção 3.7 Item 3.1).

4.35 Ponto de Entrega

Ponto de conexão do sistema elétrico da CONCESSIONÁRIA com as instalações elétricas da


unidade consumidora e situa-se no limite da vi pública com a propriedade onde esteja localizada
a unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento
(ANEEL REN 414/2010 art. 14º).

4.36 Reforço

Instalação, substituição ou reforma de equipamentos em instalações de distribuição existentes,


ou a adequação destas instalações, para aumento de capacidade de distribuição, de
confiabilidade do sistema de distribuição, de vida útil ou para conexão de usuários (ANEEL REN
482/2012 art. 2º).

4.37 Sistema de compensação de energia elétrica

Sistema no qual a energia ativa (kW) injetada por unidade consumidora com minigeração ou
minigeração distribuída é cedida, por meio de empréstimo gratuito, à distribuidora local e

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posteriormente compensada com o consumo de energia elétrica ativa (ANEEL REN 482/2012
art. 2º).

4.38 Sistema de Geração Híbrido

Aquele que utiliza conjuntamente mais de uma fonte de energia, dependendo da disponibilidade
dos recursos energéticos locais, para geração de energia elétrica. A opção pelo hibridismo é feita
de modo que uma fonte complemente a eventual falta da outra.

4.39 Solicitação de Acesso

É o requerimento formulado pelo acessante, com as informações técnicas e básicas necessárias


para os estudos pertinentes ao acesso, bem como os dados que posteriormente serão enviados
a ANEEL para fins de registro da unidade de geração que, uma vez entregue à Acessada, implica
a prioridade de atendimento, de acordo com a ordem cronológica de protocolo (ANEEL PRODIST
Módulo 3 Seção 3.7 Item 2.4).

4.40 Unidade Consumidora

Conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e


acessórios, incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado
pelo recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição
individualizada, correspondente a um único consumidor e localizado em uma mesma
propriedade ou em propriedades contíguas (ANEEL REN 414/2010 art. 2º inciso LXXXV).

5 REFERÊNCIAS

ABNT NBR 10899:2013 – Energia Solar Fotovoltaica – Terminologia;


ABNT NBR 16149:2013 – Sistemas Fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexão
com a rede elétrica de distribuição;
ABNT NBR IEC 62116:2012 – Procedimento de Ensaio de Anti-Ilhamento para Inversores de
Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede Elétrica;
ANEEL (2016), Caderno Temático Micro e Minigeração Distribuída – Sistema de Compensação
de Energia Elétrica, 2ª Edição, 2016;
ANEEL, Ofício Circular nº 0010/2017 – SRD;
ANEEL (2010), Resolução Normativa Nº 414 – Estabelece as Condições Gerais de Fornecimento
de Energia Elétrica de forma atualizada e consolidada;
ANEEL (2012), Resolução Normativa Nº 482 – Estabelece as condições gerais para o acesso de
microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica, o sistema
de compensação de energia elétrica, e dá outras providências;
ANEEL (2015), Resolução Normativa Nº 687, de 24 de novembro de 2015. Altera a Resolução

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Normativa nº 482, de 17 de abril de 2012, e os Módulos 1 e 3 dos Procedimentos de Distribuição


– PRODIST;
ANEEL, Resolução Normativa Nº 786, de 17 de outubro de 2017. Altera a Resolução Normativa
Nº 482, de 17 de abril de 2012;
ANEEL (2012), Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional -
PRODIST: Módulo 3 – Acesso ao Sistema de Distribuição: Revisão 6;
ANEEL (2011), Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional -
PRODIST: Módulo 5 – Sistemas de Medição: Revisão 3;
ANEEL (2015), Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional -
PRODIST: Módulo 8 – Qualidade da Energia Elétrica: Revisão 8;
INMETRO Portaria n.º 17, de 14 de janeiro de 2016;
INMETRO Portaria n.º 357 de 01 de agosto de 2014;
INMETRO Portaria nº 004 de 04 de janeiro de 2011.

6 ATENDIMENTO AO CLIENTE

6.1 Generalidades

6.1.1 As informações necessárias para conexão ao Sistema de Distribuída podem ser obtidas,
através dos seguintes canais de comunicação:

 Site da CELPA (www.celpa.com.br) e site da CEMA (www.cemar116.com.br);


 Atendimento Corporativo CELPA (Belém, Castanhal, Marabá, Redenção, Santarém e
Altamira) ou Central de Atendimento Corporativo telefone 0800 280 3216 ou
atendimento_corporativo@celpa.com.br;
 Atendimento Corporativo CEMAR (São Luís, Bacabal, Timon e Imperatriz) ou Central de
Atendimento Corporativo telefone 0800 280 2800 ou corporativo@cemar-ma.com.br.

6.1.2 A conexão de minigeração não será realizada em instalações de caráter provisório, a não ser
que as alterações futuras das instalações possam ser efetuadas sem a necessidade de
mudanças nas instalações de conexão.

6.1.3 A conexão não poderá acarretar prejuízos ao desempenho e aos níveis de qualidade dos
serviços públicos de energia elétrica a qualquer consumidor, conforme os critérios
estabelecidos pelo Poder Concedente.

6.1.4 A CONCESSIONÁRIA poderá interromper o acesso ao seu sistema quando constatar a


ocorrência de qualquer procedimento irregular ou deficiência técnica e/ou de segurança das
instalações de conexão que ofereçam risco iminente de danos a pessoas ou bens, ou quando
se constatar interferências, provocadas por equipamentos do acessante, prejudiciais ao

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funcionamento do sistema elétrico da acessada ou de equipamentos de outros consumidores.

6.1.5 A CONCESSIONÁRIA coloca-se à disposição para prestar as informações pertinentes ao bom


andamento da implantação da conexão, desde o projeto até sua energização, e disponibilizará
para o Acessante suas normas, especificações, padrões técnicos, além dos requisitos de
segurança e proteção.

6.1.6 Esta Norma poderá, em qualquer tempo e sem prévio aviso, sofrer alterações, no todo ou em
parte, motivo pelo qual os interessados deverão, periodicamente, consultar a
CONCESSIONÁRIA quanto à sua aplicabilidade.

6.1.7 O Acessante, ou Representante Legal munido de procuração assinada e reconhecida em


cartório, deve dirigir-se ao Atendimento Corporativo da CELPA ou da CEMAR, para obter todos
os esclarecimentos de ordem comercial, técnica, legal e econômico-financeira, necessários e
relativos à implantação da geração distribuída.

6.1.8 A solicitação de acesso deve ser formalizada pelo usuário interessado, através de formulário
anexado junto a esta norma, disponibilizado no site da CONCESSIONÁRIA.

6.1.9 Para a solicitação de fornecimento inicial de unidade consumidora que inclua minigeração
distribuída, a CONCESSIONÁRIA deve observar os prazos estabelecidos na Seção 3.7 do
Módulo 3 do PRODIST para emitir a informação ou o parecer de acesso, bem como os prazos
de execução de obras previstos na Resolução Normativa nº 414, de 9 de setembro de 2010
(ANEEL REN 482/2012 art. 4º).

6.1.10 Aplicam-se às unidades consumidoras participantes do sistema de compensação de energia,


de forma complementar, as disposições da Resolução Normativa nº 414, de 2010.

6.2 Contratos

6.2.1 Aplicam-se os procedimentos descritos na seção 3.6 do Módulo 3 do PRODIST, no que couber.

6.2.2 Dispensa-se a assinatura dos contratos de uso e conexão na qualidade de central geradora
para os participantes do sistema de compensação de energia elétrica, nos termos da
regulamentação específica, sendo suficiente a emissão pela CONCESSIONÁRIA do Acordo
Operativo para a minigeração distribuída, nos termos do Anexo I da seção 3.5 do PRODIST
Módulo 3.

6.2.3 O Acordo Operativo deve ser encaminhado pela CONCESSIONÁRIA ao acessante em anexo
ao Parecer de Acesso e o acessante deve devolvê-lo, devidamente assinado e reconhecido
em cartório, no ato da solicitação de vistoria.

6.2.4 Caso sejam necessárias melhorias ou reforços na rede para conexão da minigeração
distribuída, a execução da obra pela CONCESSIONÁRIA deve ser precedida da assinatura de

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contrato específico com o interessado, no qual devem estar discriminados as etapas e o prazo
de implementação das obras, as condições de pagamento da participação financeira do
consumidor, quando couber, além de outras condições vinculadas ao atendimento.

6.2.5 A unidade consumidora que aderir ao sistema de compensação de energia elétrica da


distribuidora deve ser faturada conforme regulamentação específica para minigeração
distribuída e observada as Condições Gerais de Fornecimento, não se aplicando as regras de
faturamento de centrais geradoras estabelecidas em regulamentos específicos.

6.3 Responsabilidades por Danos ao Sistema Elétrico

6.3.1 Aplica-se o estabelecido no caput e no inciso II do art. 164 da Resolução Normativa nº 414 de
9 de setembro de 2010, no caso de dano ao sistema elétrico de distribuição comprovadamente
ocasionado por minigeração distribuída incentivada.

6.3.2 Aplica-se o estabelecido no art. 170 da Resolução Normativa nº 414, de 2010, no caso de o
consumidor gerar energia elétrica na sua unidade consumidora sem observar as normas e
padrões da CONCESSIONÁRIA.

6.3.3 Caso seja comprovado que houve irregularidade na unidade consumidora, os créditos de
energia ativa gerados no respectivo período não poderão ser utilizados no sistema de
compensação de energia elétrica.

6.4 Participação Financeira e Responsabilidades em Obras

6.4.1 Todos os custos de montagem e a execução da instalação da unidade consumidora até o


padrão de entrada são de responsabilidade do acessante

6.4.2 Compete ao acessante a realização de todos os estudos para a integração de minigeração


distribuída, incluindo os custos com os mesmos (PRODIST Módulo 3 Seção 3.7 item 3.2.3).

6.4.3 Os custos de eventuais melhorias ou reforços no sistema de distribuição em função


exclusivamente da conexão de minigeração distribuída devem fazer parte do cálculo da
participação financeira do consumidor (ANEEL REN 482/2012 art. 5º §2º).

6.4.4 Para conexão de minigeração distribuída, o acessante é responsável por ressarcir a


distribuidora pelos custos de adequação do sistema de medição, nos termos da
regulamentação específica (ANEEL REN 482/2012 art. 8º §1º e PRODIST Módulo 3 Seção 3.7
item 7.3).

6.4.5 Os custos de adequação do sistema de medição para a conexão de minigeração distribuída


são de responsabilidade do interessado. Tais custos correspondem à diferença entre os custos
dos componentes do sistema de medição requeridos para o sistema de compensação de
energia elétrica e dos componentes do sistema de medição convencional utilizados em

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unidades consumidoras do mesmo nível de tensão (ANEEL REN 482/2012 art. 8º §1º e §2º).

6.4.6 A distribuidora deve adequar o sistema de medição e iniciar o sistema de compensação de


energia elétrica dentro do prazo para aprovação do ponto de conexão, conforme procedimentos
e prazos estabelecidos na seção 3.7 do Módulo 3 do PRODIST (ANEEL REN 482/2012 art.
10º).

6.4.7 Para conexão de nova unidade consumidora com minigeração ou aumento de potência
disponibilizada (aumento de demanda), aplicam-se as regras de participação financeira do
consumidor definidas em regulamento específico (ANEEL REN 482/2012 art. 5º).

6.4.8 Conforme REN 414/2010 art. 165: “O consumidor deve submeter previamente à apreciação da
distribuidora o aumento da carga ou da geração instalada que exigir a elevação da potência
injetada ou da potência demandada, com vistas à verificação da necessidade de adequação
do sistema elétrico, observados os procedimentos dispostos nesta Resolução”. Dessa forma,
se o consumidor alterar as características de sua carga e aumentar sua potência demandada
– mesmo que isso não resulte na alteração de sua potência disponibilizada – essa alteração
deverá ser, necessariamente, informada à distribuidora que, por sua vez, avaliará a
necessidade de adequação do seu sistema elétrico (ANEEL Ofício Circular 0010/2017 SRD).

6.4.9 Para os consumidores do Grupo A, não havendo mudança na demanda contratada, o montante
de uso do sistema de distribuição a ser acrescido para o cálculo do ERD – referente a eventuais
obras de adequação do sistema – será zero. Por consequência, a participação financeira desse
consumidor será o valor total previsto da obra (ANEEL Ofício Circular 0010/2017 SRD).

6.4.10 Em caso de solicitação de acesso de unidade consumidora que não possua carga, apenas
geração distribuída, a distribuidora deve considerar a natureza da atividade desenvolvida (que
é de gerador, e não de carga) nos estudos e na definição das obras necessárias à adequação
de seu sistema à conexão daquela unidade – que por sua vez impactarão no encargo de
responsabilidade da distribuidora e na participação financeira do consumidor (ANEEL Ofício
Circular 0010/2017 SRD).

6.5 Procedimentos de Acesso

Consistem nas etapas de solicitação de acesso, parecer de acesso, solicitação de vistoria,


vistoria e aprovação do ponto de conexão para novos Acessantes ou alteração de carga/geração,
conforme fluxo descrito na Figura 1.

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Figura 1 – Etapas de acesso de Minigeradores ao Sistema de Distribuição da CONCESSIONÁRIA

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6.6 Solicitação de Acesso

A solicitação de acesso deve ser feita através do atendimento corporativo, conforme meios de
comunicação informados no item 6.1.1 ou através do site da CONCESSIONÁRIA. Abaixo são
mostrados os passos para Solicitação de acesso via site da CONCESSIONÁIRIA:

6.6.1 Como Realizar a Solicitação de Acesso pelo Site da CONCESSIONÁRIA

PASSO 1: Acessar o Site da CONCESSIONÁRIA

Como possibilidade, a solicitação de acesso pode ser feita pelo site da CONCESSIONÁRIA,
conforme os caminhos abaixo:

http://www.celpa.com.br/corporativo/servicos/mini-e-micro-geracao/parecer-de-acesso (CELPA)

http://www.cemar116.com.br/corporativo/servicos/mini-e-micro-geracao/parecer-de-acesso (CEMAR)

PASSO 2: Preencher os Dados do Solicitante e do Responsável Técnico

Figura 2 – Dados do Solicitante e Responsável Técnico

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PASSO 3: Escolher o tipo de serviço

Figura 3 – Definição do tipo de serviço

PASSO 4: Inserção de Documentos

Figura 4 – Inserção de Documentos

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PASSO 5: Finalizar Solicitação

Figura 5 – Finalização da Solicitação de Acesso

6.6.2 Apresentação dos Documentos Para a Solicitação de Acesso

6.6.2.1 Os arquivos dos desenhos de plantas, cortes, detalhes, vistas, diagramas, etc, devem ser
apresentados em AutoCAD® versão 2004 em escala e formatos (A0, A1, A2, A3 e A4)
apropriados, com boa visualização na impressão para o procedimento de vistoria, os arquivos
em Word e Excel em PDF formato A4.
6.6.2.2 Todos os documentos necessários para a análise e aprovação do projeto, devem ser
apresentados e assinados em forma digital, pelo responsável técnico legalmente habilitado,
inseridos nos seus respectivos campos, conforme Figura 4, com tamanho máximo de 5 MB.
6.6.2.3 Os arquivos devem ser identificados com os nomes dos respectivos documentos, tais como:
ART, Memorial Técnico Descritivo, Diagrama Unifilar, Diagrama Funcional, Formulário de
Solicitação de Acesso, etc.

6.6.3 Documentos Necessários para a Solicitação de Acesso

6.6.3.1 Formulário de Solicitação de Acesso, conforme ANEXO I, desta Norma. Este formulário está
disponível no site da CONCESSIONÁRIA, juntamente com a Norma atualizada.
6.6.3.2 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), devidamente assinada pelo contratante e
Responsável Técnico, emitida por profissional com registro ativo e competência técnica
devidamente atribuída pelo CREA.
6.6.3.3 Diagrama Unifilar da minigeração conectada à rede da CONCESSIONÁRIA, mostrando o
gerador (potência, tensão e corrente), inversor(es) (potência, tensão e corrente),
transformador de acoplamento (número de fases, potência, tensão e correntes), quadro de
distribuição, cargas (potência, tensão e corrente), sistema de proteção (TPs, TCs, relés,

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disjuntores e fusíveis do lado CA e CC, DPS lado CA e CC, aterramento), disjuntor geral
(número de pólos e corrente), medidor, cabos, barramentos e quando for o caso,
transformador de isolamento (número de fases, potência, tensão e correntes). No caso de
inversor mostrar todas as proteções contempladas no mesmo. As informações de tensão
devem ser dadas em V, de corrente em A, de potência em W ou kW e de bitola de cabos em
mm2.
6.6.3.4 Diagrama de blocos mostrando gerador, inversor, cargas, proteção e medidor.
6.6.3.5 Memorial Técnico Descritivo, com as seguintes informações:
 Identificação da Unidade Consumidora;
 Dados do Ponto de Entrega: Tensão, demanda contratada, etc;
 Histórico de Consumo (kWh) dos últimos 12 meses;
 Descrição das cargas a serem atendidas;
 Levantamento da Carga Instalada e Demanda;
 Dimensionamento do Gerador, do Inversor, dos equipamentos de proteção CC e CA
(disjuntor, fusíveis, DPS), disjuntor de entrada e elemento de desconexão (dispositivo de
seccionamento visível – DSV), quando aplicável, e dos condutores;
 Descrição do sistema de aterramento, equipotencializações;
 Descrição do Transformador de Acoplamento (potência, tensão, corrente, etc;
 Descrição e características técnicas da subestação, transformador, TCs, TPs, disjuntor,
chave seccionadora, proteções, aterramento, etc.
 Descrição do Transformador de Acoplamento (potência, número de fases, tensão,
corrente, etc);
 Descrição do Elemento de Interrupção – Disjuntor;
 Descrição das funções de proteção utilizadas (subtensão – 27, sobretensão – 59,
subfrequência – 81U, sobrefrequência – 81O, sobrecorrente – 50/51 e 50/51N,
sincronismo – 25, anti-ilhamento – 78 e Rocoff 81 df/dt, sobrecorrente direcional – 67,
reversão ou desbalanço ou desequilíbrio de corrente – 46, reversão ou desbalanço ou
desequilíbrio de tensão – 47 e sobrecorrente com restrição de tensão – 51V) no(s)
inversor(es) e nos relés, com seus respectivos ajustes;
 Características Técnicas do Gerador e Inversores, tais como tensão (V), corrente (A),
potência (W e VA), fator de potência, Distorção Harmônica Total de corrente e tensão,
eficiência, dentre outras.
 Detalhes de montagem do padrão de entrada e do inversor, mostrando a instalação da
caixa de medição e do inversor, localização na unidade consumidora, dimensões da caixa
de medição e a forma de acesso ao padrão de entrada e inversor;
 Estudos de curto-circuito, seletividade e coordenação;

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 Coordenograma;
 Demais estudos que sejam necessários para o acesso da minigeração.
6.6.3.6 Projeto Elétrico:
I) Planta de Situação
Geo-referenciada em UTM 22 (CELPA) ou UTM 23 (CEMAR), identificando a localização
da unidade consumidora, com as ruas adjacentes/delimitações, o ponto de derivação da
rede da CONCESSIONÁRIA, o ramal de ligação e o ponto de entrega/conexão;
II) Diagrama Funcional do gerador ao medidor, mostrando as ligações, conexões,
comunicação e intertravamento entre os diversos equipamentos, gerador, inversor,
quadros, incluindo o sistema de proteção;
III) Arranjo Físico ou Layout dos equipamentos, mostrando a localização física e detalhes
de montagem dos equipamentos na unidade consumidora, incluindo: gerador, inversor,
quadro de distribuição, string box e caixa de medição;
IV) Manual com Folha de Dados (Datasheet) dos Inversores.
6.6.3.7 Estágio atual do empreendimento, cronograma de implantação e expansão, conforme modelo
do ANEXO III desta norma. Este modelo está disponível no site da CONCESSIONÁRIA, no
arquivo do Formulário de Solicitação de Acesso.
6.6.3.8 Dados necessário para registro da central geradora.
6.6.3.9 Certificados de Conformidade dos Inversores ou o número de registro de concessão do
INMETRO dos inversores para a tensão nominal de conexão com a rede. Estes certificados
devem evidenciar que os inversores foram testados pelas Normas Nacionais e/ou
Internacionais aplicáveis.
6.6.3.10 Lista de unidades consumidoras que serão beneficiadas pelos créditos gerados no sistema
de compensação de energia elétrica, conforme modelo no ANEXO II, desta norma, aplica-se
aos casos de autoconsumo remoto, geração compartilhada e empreendimento de múltiplas
unidades consumidoras. Este modelo está disponível no site da CONCESSIONÁRIA, no
arquivo do Formulário de Solicitação de Acesso.
6.6.3.11 Cópia de instrumento jurídico que comprove o compromisso de solidariedade entre os
integrantes, apenas para os casos de empreendimento com múltiplas unidades consumidoras
e geração compartilhada.
6.6.3.12 Documento que comprove o reconhecimento, pela ANEEL, no caso de cogeração qualificada.

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Tabela 1 – Documentos Obrigatórios para a Solicitação de Acesso de Minigeração Distribuída

Acima de 75 kW até
Documentos Obrigatórios Observações
5 MW
1. Formulário de Solicitação de Acesso SIM
2. ART do Responsável Técnico SIM
3. Diagrama unifilar e de blocos do sistema de
SIM
geração, carga e proteção
4. Memorial Técnico Descritivo SIM
5. Projeto Elétrico, contendo SIM
5.1. Planta de Situação
5.2. Diagrama Funcional
5.3. Arranjos Físicos ou lay-out Itens integrantes do Projeto
Elétrico
5.4. Detalhes de Montagem
5.5. Manual com Folha de Dados (Datasheet) dos
Inversores
6. Estágio atual do empreendimento, cronograma de
implantação e expansão.
Inversor acima de 10 kW, não é
7. Certificados de Conformidade dos Inversores ou o
necessária homologação,
número de registro de concessão do INMETRO para SIM
apresentar apenas certificados de
a tensão nominal de conexão com a rede
conformidade.
8. Dados necessários para registro da central
geradora conforme disponível no site da ANEEL: SIM
www.aneel.gov.br/scg
9. Lista de unidades consumidoras participantes do
sistema de compensação (se houver) indicando a Apenas para os casos de
porcentagem de rateio dos créditos e o SIM autoconsumo consumo remoto,
enquadramento conforme incisos VI a VIII do art. 2º geração compartilhada e EMUC
da Resolução Normativa nº 482/2012
10. Cópia de instrumento jurídico que comprove o
Apenas para os casos EMUC e
compromisso de solidariedade entre os Integrantes SIM
geração compartilhada.
(se houver)
11.Documento que comprove o reconhecimento pela Apenas para os casos de
SIM
ANEEL, no caso de cogeração qualificada cogeração qualificada

6.7 Parecer de Acesso (conforme PRODIST Módulo 3 Seção 3.7 item 2.5)

6.7.1 O parecer de acesso é o documento formal obrigatório apresentado pela acessada


(CONCESSIONÁRIA), sem ônus para o acessante, em que são informadas as condições de
acesso, compreendendo a conexão e o uso, e os requisitos técnicos que permitam a conexão
das instalações do acessante com os respectivos prazos, devendo indicar, quando couber:

I) As características do ponto de entrega, acompanhadas das estimativas dos respectivos


custos, conclusões e justificativas;
II) As características do sistema de distribuição acessado, incluindo requisitos técnicos,
tensão nominal de conexão, e padrões de desempenho;
III) Orçamento da obra, contendo a memória de cálculo dos custos orçados, do encargo de
responsabilidade da distribuidora e da participação financeira do consumidor;

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IV) A relação das obras de responsabilidade da acessada, com correspondente cronograma


de implantação;
V) As informações gerais relacionadas ao local da ligação, como tipo de terreno, faixa de
passagem, características mecânicas das instalações, sistemas de proteção, controle e
telecomunicações disponíveis;
VI) O Modelo do Acordo Operativo para minigeração;
VII) As responsabilidades do acessante;
VIII) Eventuais informações sobre equipamentos ou cargas susceptíveis de provocar
distúrbios ou danos no sistema de distribuição acessado ou nas instalações de outros
acessantes;
IX) Solicitação de estudos adicionais para viabilidade do acesso
X) Resposta da análise do projeto

6.7.2 Não existindo pendências impeditivas por parte do acessante, que inviabilizem a conexão, a
CONCESSIONÁRIA deve emitir o parecer de acesso e encaminhá-lo por escrito ao acessante,
sendo permitido o envio por meio eletrônico, nos seguintes prazos, contados a partir da data
de recebimento da solicitação de acesso:

I) Até 30 (quinze) dias, para minigeração distribuída, quando não houver necessidade de
melhorias ou reforços no sistema de distribuição acessado;
II) Até 60 (trinta) dias para minigeração distribuída, quando houver necessidade de execução
de obras de melhoria ou reforço no sistema de distribuição.

6.7.3 No caso de informações insuficientes por parte do acessante ou em desacordo com exigências
da regulamentação, a CONCESSIONÁRIA deve notificar o acessante, formalmente e de uma
única vez, sobre todas as pendências a serem solucionadas, devendo o acessante garantir o
recebimento das informações pendentes pela CONCESSIONÁRIA em até 15 (quinze) dias,
contados a partir da data de recebimento da notificação formal, sendo facultado prazo distinto
acordado entre as partes.

6.7.4 Se a deficiência das informações, mencionadas no item 6.7.3, caracterizem pendência


impeditiva para a continuidade do processo, o prazo estabelecido, no item 6.7.2, deve ser
suspenso a partir da data de recebimento da notificação formal pelo acessante, devendo ser
retomado a partir da data de recebimento das informações pela distribuidora acessada.

6.7.5 As centrais geradoras classificadas como minigeração devem realizar, às suas custas, os
estudos descritos no item 5 da seção 3.2 do PRODIST Módulo 3, caso sejam apontados como
necessários pela CONCESSIONÁRIA.

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6.7.6 Análise do Projeto

6.7.6.1 O parecer de acesso inclui a resposta da análise do projeto elétrico. O projeto só será
analisado, se estiver com a assinatura eletrônica do projetista responsável, com registro ativo
no CREA, apresentando os documentos em conformidade com o item 6.6.3.
6.7.6.2 Para aprovação do parecer de acesso, o projeto deve obrigatoriamente, estar de acordo com
as normas e padrões da CONCESSIONÁRIA, com as normas da ABNT e com as normas
expedidas pelos órgãos oficiais competentes.
6.7.6.3 Uma vez aprovado o projeto elétrico, a CONCESSIONÁRIA informará ao cliente através do
Atendimento Corporativo, por carta de aprovação, que será encaminhada no e-mail
cadastrado na solicitação do cliente. Esta etapa pode ser acompanhada no site da
CONCESSIONÁRIA.
6.7.6.4 Toda e qualquer alteração no projeto já aprovado, somente pode ser feita através do
responsável pelo mesmo, mediante consulta à CONCESSIONÁRIA. Se durante a execução
for alterado o projeto da subestação, o cliente deverá se dirigir à CONCESSIONÁRIA e
apresentar projeto complementar com as mudanças realizadas.
6.7.6.5 Após aprovação do projeto e execução das obras, o responsável pelo empreendimento deve
formalizar a solicitação de vistoria junto à CONCESSIONÁRIA.
6.7.6.6 Todas as partes do projeto sujeitas ou não à análise da CONCESSIONÁRIA são de inteira
responsabilidade do projetista, devendo atender às recomendações das Normas Técnicas
Brasileiras.
6.7.6.7 Projetos que perderam a validade ou que foram reprovados, quando forem novamente
apresentados para análise, serão analisados mediante os critérios e padrões estabelecidos
na revisão vigente desta norma na data de sua reapresentação e somente serão aprovados
quando em conformidade com a norma vigente.

6.7.7 Acordo Operativo

6.7.7.1 Acessantes de minigeração distribuída devem celebrar com a CONCESSIONÁRIA o Acordo


Operativo, nos termos do Anexo I da Seção 3.5 do Módulo 3 do PRODIST.
6.7.7.2 O Acordo Operativo referente ao acesso será enviado ao Acessante, juntamente com o
Parecer de Acesso e deve ser devolvido, devidamente assinado e reconhecido em cartório,
no ato da Solicitação de Vistoria.

6.8 Obras

Após a celebração do Acordo Operativo referente à conexão, serão executadas as obras


necessárias, vistoria das instalações e a conexão do minigerador.

Os equipamentos a serem instalados pelo acessante no ponto de conexão devem ser


obrigatoriamente aqueles homologados pela CONCESSIONÁRIA.

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6.8.1 Obras de responsabilidade do Acessante

I) São de responsabilidade do Acessante as obras de conexão de uso restrito e as


instalações da unidade consumidora até o ponto de conexão. Sua execução somente
deverá iniciar após liberação formal da CONCESSIONÁRIA, através da emissão do
Parecer de Acesso e celebração do Acordo Operativo;
II) Todas as obras para a conexão devem ser construídas segundo os padrões da
CONCESSIONÁRIA, de acordo com os projetos aprovados na fase de Solicitação do
Acesso;
III) As obras de conexão devem ser executadas observando-se as características técnicas,
normas, padrões e procedimentos específicos do sistema de distribuição da
CONCESSIONÁRIA, além das normas da ABNT.

6.8.2 Obras de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA

Cabe à CONCESSIONÁRIA a execução de obras de melhoria ou reforço em seu próprio


sistema de distribuição para viabilizar a conexão da minigeração distribuída, respeitando os
prazos estabelecidos na legislação vigente e os custos são de responsabilidade do cliente.

6.9 Solicitação de Vistoria

6.9.1 A solicitação de vistoria deve ser feita pelo Acessante à CONCESSIONÁRIA, no prazo máximo
de 120 dias após a emissão do parecer de acesso.

6.9.2 A inobservância do prazo, estabelecido para solicitação de vistoria implica na perda das
condições de conexão estabelecidas no parecer de acesso, exceto se um novo prazo for
pactuado entre as partes.

6.9.3 Uma vez aprovado a vistoria, a CONCESSIONÁRIA através do Atendimento Corporativo


informará ao cliente sobre a aprovação, data de conexão e como proceder.

6.9.4 Toda e qualquer alteração no padrão já aprovado, somente pode ser feita através do
responsável pelo mesmo, mediante consulta e aprovação da CONCESSIONÁRIA.

6.10 Vistoria

6.10.1 A vistoria deve ser realizada, pela CONCESSIONÁRIA, até 7 (sete) dias após a sua solicitação.

6.10.2 Nos casos em que for necessária a execução de obras para o atendimento da unidade
consumidora com minigeração distribuída, o prazo de vistoria começa a ser contado a partir do
primeiro dia útil subsequente ao da conclusão da obra, conforme cronograma informado pela
CONCESSIONÁRIA, ou do recebimento, pela CONCESSIONÁRIA, da obra executada pelo
interessado.

6.10.3 Nos casos em que for necessária a execução de obras para o atendimento da unidade

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consumidora com minigeração distribuída, o prazo de vistoria começa a ser contado a partir do
primeiro dia útil subsequente ao da conclusão da obra, conforme cronograma informado pela
CONCESSIONÁRIA, ou do recebimento, pela CONCESSIONÁRIA, da obra executada pelo
interessado (ANEEL PRODIST Módulo 3 Seção 3.7 item 5.5).

6.10.4 Caso sejam detectadas pendências nas instalações da unidade consumidora com minigeração
distribuída que impeçam sua conexão à rede, a CONCESSIONÁRIA deve encaminhar ao
interessado, por escrito, em até 5 (cinco) dias, o relatório contendo os respectivos motivos e
uma lista com todas as providências corretivas necessárias. O cliente deverá regularizar todas
as pendências no prazo acordado com a CONCESSIONÁRIA. A solicitação de acesso perderá
sua validade se o acessante não regularizar as pendências no prazo estipulado (ANEEL
PRODIST Módulo 3 Seção 3.7 item 5.3).

6.10.5 Após regularizar das pendências, o responsável pelo empreendimento deverá formalizar a
nova solicitação de vistoria junto à CONCESSIONÁRIA. A partir desta data serão contados os
prazos segundo a legislação vigente (ANEEL PRODIST Módulo 3 Seção 3.7 item 5.4).

6.11 Aprovação do Ponto de Conexão

A CONCESSIONÁRIA deve emitir a aprovação do ponto de conexão, liberando-o para sua


efetiva conexão, no prazo de até 7 (sete) dias a partir da data de realização da vistoria na qual
se constate a adequação das instalações de conexão da minigeração distribuída (ANEEL
PRODIST Módulo 3 Seção 3.7 item 5.6).

6.12 Prazos

Os prazos estabelecidos pela CONCESSIONÁRIA para cada item abaixo são regidos pela
regulamentação estabelecida pela ANEEL PRODIST Módulo 3 Seção 3.7 tabela 2.

6.12.1 Prazos e Validade

I) Emissão do Parecer de Acesso: 30 (trinta) dias ou 60 (sessenta) dias quando necessitar


de obras de reforço ou melhoria, contatos a partir da data da solicitação de acesso;
II) Validade do Parecer de acesso: 120 (cento e vinte) dias a partir da sua emissão;
III) Solicitação de Vistoria: até 120(cento e vinte) dias após a emissão do parecer de acesso;
IV) Realização da Vistoria: até 7 (sete) dias após sua solicitação;
V) Entrega do Relatório da Vistoria: até 5 (cinco) dias após a realização da vistoria;
VI) Aprovação do Ponto de Conexão: até 7 (dias) após a realização da vistoria.

6.13 Casos Omissos

Os casos omissos a esta Norma Técnica, ou aqueles que pelas características excepcionais
exijam estudos especiais, serão objeto de análise prévia e decisão por parte da

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CONCESSIONÁRIA, que tem o direito de rejeitar toda e qualquer solução que não atenda às
condições técnicas exigidas pela mesma.

7 CRITÉRIOS GERAIS PARA CONEXÃO À REDE

7.1 Generalidades

7.1.1 O ponto de conexão do acessante com minigeração distribuída é o ponto de entrega da unidade
consumidora, conforme definido em regulamento específico (ANEEL PRODIST Módulo 3
Seção 3.7 Item 3.1).

7.1.2 Todo e qualquer acesso de central geradora classificada como minigeração distribuída, de
fontes renováveis ou cogeração qualificada à rede de distribuição, deve ser precedido de
parecer de acesso e projeto aprovado pela CONCESSIONÁRIA.

7.1.3 A quantidade de fases e o nível de tensão de conexão da central geradora serão definidos pela
CONCESSIONÁRIA, conforme suas normas de fornecimento de energia elétrica, em função
das características técnicas da rede e em conformidade com a regulamentação vigente (ANEEL
PRODIST Módulo 3 Seção 3.7 Item 4.2).

7.1.4 Para conexões que utilizam inversores, o acessante deve instalar o inversor dentro de sua
propriedade em local apropriado e de fácil acesso à CONCESSIONÁRIA (ANEEL PRODIST
Módulo 3 Seção 3.7 item 4.4), preferencialmente nas proximidades do padrão de entrada,
quando for possível. No caso de utilização de microinversor em painéis instalados a partir de 2
metros de altura, o acessante deve prover meios físicos seguros, por exemplo escada tipo
marinheiro, para acesso da CONCESSIONÁRIA. Este item será verificado na apresentação do
projeto e é imprescindível para sua aprovação.

7.1.5 Para solicitação de acesso de unidade consumidora que não possua carga, apenas geração
distribuída, a distribuidora deve considerar a natureza da atividade desenvolvida (gerador, e
não carga) nos estudos para definição das obras necessárias à conexão daquela unidade –
que impactarão no encargo de responsabilidade da distribuidora e na participação financeira
do consumidor (ANEEL Ofício Circular 0010/2017 SRD).

7.2 Sistema de Compensação de Energia Elétrica

7.2.1 Generalidades

7.2.1.1 Podem aderir ao sistema de compensação de energia elétrica, os consumidores responsáveis


por unidade consumidora, com minigeração distribuída, integrantes de empreendimentos de
múltiplas unidades consumidoras, caracterizado como geração compartilhada e caracterizado
como autoconsumo remoto (ANEEL REN 482/2012 art. 6º).
7.2.1.2 Não podem aderir ao sistema de compensação de energia elétrica os consumidores livres ou

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especiais e os consumidores nos casos em que for detectado, no documento que comprova
a posse ou propriedade do imóvel onde se encontra instalada a minigeração distribuída, que
o consumidor tenha alugado ou arrendado terrenos, lotes e propriedades em condições nas
quais o valor do aluguel ou do arrendamento se dê em reais por unidade de energia elétrica
(ANEEL REN 482/2012 arts. 6º §2º e 6-A).
7.2.1.3 O excedente de energia é a diferença positiva entre a energia injetada e a consumida, exceto
para o caso de empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras, em que o excedente
é igual à energia injetada, conforme a expressão [1] abaixo.

EE = (EI - EC) [1]

Onde:
EE = Excedente de Energia, em kWh
EI = Energia injetada na RD pela unidade consumidora, em kWh;
EC = Energia consumida pela unidade consumidora em kWh.
Os créditos são gerados na seguinte situação:
EI > EC → EE > 0, energia injetada maior que a consumida, gera créditos por excedente de
energia;
EI < EC → EE < 0, energia consumida maior que a injetada, não gera créditos;
EI = EC → EE = 0, energia injetada igual a consumida, não gera créditos.

7.2.1.4 Para unidade consumidora onde está instalada a minigeração distribuída, o faturamento deve
considerar a energia consumida, deduzidos a energia injetada e eventual crédito de energia
acumulado em ciclos de faturamentos anteriores, por posto tarifário, quando for o caso, sobre
os quais deverão incidir todas as componentes da tarifa em R$/MWh (ANEEL REN 482/2012
art. 7º inciso II), conforme as expressões a seguir:

Fatura Consumo = (CLFP x TrFP) + (CLP x TrP) [2]

Onde:
CLFP = Consumo líquido de energia ativa, em kWh, no posto horário fora ponta. Diferença
entre a energia consumida, energia injetada e eventuais créditos acumulados;
CLP = Consumo líquido de energia ativa, em kWh, no posto horário ponta. Diferença entre a
energia consumida, energia injetada e eventuais créditos acumulados;
TrFP = Tarifa de energia em R$/MWh ou R$/kWh, no posto horário fora ponta;
TrP = Tarifa de energia em R$/MWh ou R$/kWh, no posto horário ponta.

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CLFP = ECFP – EIFP – CAFP [3]

Onde:
ECFP = Energia ativa consumida pela unidade consumidora onde está instalada a
minigeração, em kWh, no posto horário fora ponta;
EIFP = Energia ativa injetada na RD pela unidade consumidora onde está instalada a
minigeração, em kWh, no posto horário fora ponta;
CAFP = Créditos de energia ativa acumulados e não utilizados em ciclos de faturamento
anteriores, em kWh, no posto horário fora ponta.

CLP = ECP – EIP – CAP [4]

Onde:
ECP = Energia ativa consumida pela unidade consumidora onde está instalada a minigeração,
em kWh, no posto ponta;
EIP = Energia ativa injetada na RD pela unidade consumidora onde está instalada a
minigeração, em kWh, no posto ponta;
CAP = Créditos de energia ativa acumulados e não utilizados em ciclos de faturamento
anteriores, em kWh, no posto horário ponta.

CLOUTRO POSTO = (ECOUTRO POSTO – EIOUTRO POSTO - CRÉDITOAJUSTADO) [5]

Onde:
CLOUTRO POSTO = Consumo líquido de energia ativa, em kWh, no posto tarifário diferente do
posto onde ocorreu a geração;
ECOUTRO POSTO = Energia ativa consumida, em kWh, no posto tarifário deferente do posto onde
ocorreu a geração;
EIOUTRO POSTO = Energia ativa consumida, em kWh, no posto tarifário deferente do posto onde
ocorreu a geração;
CRÉDITOAJUSTADO = Crédito ajustado de energia ativa injetada, em kWh,

CRÉDITOAJUSTADO = (EIPOSTO GERAÇÃO – ECPOSTO GERAÇÃO) x FA [6]

Onde:

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EIPOSTO GERAÇÃO = Energia ativa injetada na RD, em kWh, pela unidade consumidora onde está
instalada a minigeração, no posto tarifário onde ocorreu a geração;
ECPOSTO GERAÇÃO = Energia ativa consumida, em kW, pela unidade consumidora onde está
instalada a minigeração, no posto tarifário onde ocorreu a geração;
FA = Fator de Ajuste entre as componentes TE da tarifa, do posto horário onde ocorreu a
geração e o posto horário onde não ocorreu a geração. O fator de ajuste é o resultado
da divisão do valor de uma componente da tarifa (a componente TE – Tarifa de
Energia), por exemplo, de ponta pela fora de ponta (nos casos do excedente ser
originado no posto tarifário ponta), ou da tarifa fora de ponta pela tarifa de ponta,
quando o excedente surgir no posto fora de ponta

TEPOSTO GERAÇÃO
FA= [7]
TEOUTRO POSTO

Onde:
TEPOSTO GERAÇÃO = Componente TE da Tarifa de Energia, em R$/MWh ou R$/kWh, no posto
tarifário onde ocorreu a geração;
TEOUTRO POSTO = Componente TE da Tarifa de Energia, em R$/MWh ou R$/kWh, no outro
posto tarifário onde se deseja compensar a energia.

7.2.1.5 Para a unidade consumidora em local diferente da geração, ou seja, unidade consumidora
beneficiada pelos créditos gerados pela unidade consumidora onde está instalada a
minigeração distribuída, o faturamento deve considerar a energia consumida, deduzidos o
percentual de energia excedente alocado a essa unidade consumidora e eventuais créditos
de energia acumulados em ciclos de faturamentos anteriores, por posto tarifário, quando for
o caso, sobre os quais deverão incidir todas as componentes da tarifa em R$/MWh (ANEEL
REN 482/2012 art. 7º inciso VII).
7.2.1.6 O cálculo da fatura de consumo das unidades consumidoras do Grupo A, beneficiadas pelos
créditos gerados pela unidade consumidora onde está instalada a minigeração distribuída, é
feito conforme mostrado no item 7.2.1.4, considerando no lugar da energia injetada, os
créditos alocados à unidade consumidora beneficiada. Para unidades consumidoras do
Grupo B, beneficiadas pelos créditos utilizar a metodologia de cálculo da NT.020.
7.2.1.7 Para fins de compensação, a energia ativa injetada no sistema de distribuição pela unidade
consumidora será cedida a título de empréstimo gratuito para a CONCESSIONÁRIA,
passando a unidade consumidora a ter um crédito em quantidade de energia ativa a ser
consumida por um prazo de 60 (sessenta) meses (ANEEL REN 482/2012 art. 6º §2º).

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7.2.1.8 O excedente de energia que não tenha sido compensado na própria unidade consumidora
pode ser utilizado para compensar o consumo de outras unidades consumidoras, observando
o enquadramento como empreendimento com múltiplas unidades consumidoras, geração
compartilhada ou autoconsumo remoto.
7.2.1.9 Para as unidades consumidoras com minigeração distribuída, conectadas em tensão primária
(grupo A), ainda que a energia injetada na rede seja superior ao consumo, será devido o
pagamento mínimo referente ao custo de disponibilidade, que neste caso é a própria
demanda contratada (ANEEL REN 482/2012 art. 7º inciso I e Caderno Temático Item 4.1).
7.2.1.10 O titular da unidade consumidora onde se encontra instalada a minigeração distribuída deve
definir o percentual da energia excedente que será destinado a cada unidade consumidora
participante do sistema de compensação de energia elétrica, podendo solicitar a alteração
junto à distribuidora, desde que efetuada por escrito, com antecedência mínima de 60
(sessenta) dias de sua aplicação e, para o caso de empreendimento com múltiplas unidades
consumidoras ou geração compartilhada, acompanhada da cópia de instrumento jurídico que
comprove o compromisso de solidariedade entre os integrantes (ANEEL REN 482/2012 art.
7º inciso VIII).
7.2.1.11 Quando o crédito de energia acumulado em ciclos de faturamentos anteriores for utilizado
para compensar o consumo, não se deve debitar do saldo atual o montante de energia
equivalente ao custo de disponibilidade, aplicado aos consumidores do grupo B (ANEEL REN
482/2012 art. 7º inciso V).
7.2.1.12 Para cada unidade consumidora participante do sistema de compensação de energia elétrica,
encerrada a compensação de energia dentro do mesmo ciclo de faturamento, os créditos
remanescentes devem permanecer na unidade consumidora a que foram destinados (ANEEL
REN 482/2012 art. 7º inciso IX).
7.2.1.13 Os créditos de energia ativa expiram em 60 (sessenta) meses após a data do faturamento e
serão revertidos em prol da modicidade tarifária sem que o consumidor faça jus a qualquer
forma de compensação após esse prazo (ANEEL REN 482/2012 art. 7º inciso XII).
7.2.1.14 Eventuais créditos de energia ativa existentes no momento do encerramento da relação
contratual do consumidor devem ser contabilizados pela CONCESSIONÁRIA em nome do
titular da respectiva unidade consumidora pelo prazo máximo de 60 (sessenta) meses após
a data do faturamento, exceto se houver outra unidade consumidora sob a mesma titularidade
e na mesma área de concessão, sendo permitida, nesse caso, a transferência dos créditos
restantes (ANEEL REN 482/2012 art. 7º inciso XIII).
7.2.1.15 Quando a unidade consumidora onde ocorreu a geração excedente for faturada na
modalidade convencional, os créditos gerados devem ser considerados como geração em
período fora de ponta no caso de se utilizá-los em outra unidade consumidora (ANEEL REN
482/2012 art. 7º inciso XI).

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7.2.2 Unidade Consumidora com Minigeração Distribuída.

7.2.2.1 Unidade consumidora individual que possua uma minigeração distribuída conectada à rede
de distribuição de energia elétrica da CONCESSIONÁRIA, energia excedente é calculada
conforme item 7.2.1.3, ver expressão [1] e o faturamento do consumo é conforme o item
7.2.1.4.
7.2.2.2 O faturamento deve considerar a energia consumida, deduzidos a energia injetada e eventual
crédito de energia acumulado em ciclos de faturamentos anteriores, por posto tarifário,
quando for o caso, sobre os quais deverão incidir todas as componentes da tarifa em
R$/MWh, conforme expressão [ 3 ].

7.2.3 Autoconsumo Remoto.

7.2.3.1 Unidade consumidora individual que possua uma minigeração distribuída conectada à rede
de distribuição de energia elétrica da CONCESSIONÁRIA, energia excedente é calculada
conforme item 7.2.1.3, ver expressão [1] e o faturamento a ser faturado é conforme o item
7.2.1.4.
7.2.3.2 A energia excedente é calculada conforme expressão [1] e o faturamento das unidades
beneficiadas, pelos créditos gerados pela unidade onde está instalada a minigeração
distribuída, é calculado conforme expressão [4].
7.2.3.3 A Figura 6 mostra um exemplo adaptado do Caderno Temático Micro e Minigeração
Distribuída da ANEEL, sobre a forma de utilização dos créditos para a compensação na fatura
de uma minigeração distribuída, considerando uma unidade consumidora comercial com as
seguintes características:
 Tensão: 13,8 kV;
 Tarifa: Azul;
 Demanda na Ponta: 100 kW;
 Demanda Fora da Ponta: 400 kW;
 Potência instalada de minigeração: 350 kW (pico).
Para as unidades consumidoras do Grupo A que dispões de tarifa horária, a energia injetada
deve ser utilizada, prioritariamente, para abater o consumo mensal no mesmo período (ponta
ou fora ponta). Caso haja sobra, esse saldo será utilizado para reduzir o consumo no outro
posto tarifário, após a aplicação de um fator de ajuste (ANEEL Caderno Temático Micro e
Minigeração Distribuída, 2016).
Neste exemplo, houve um excedente de energia injetada na rede no período fora de ponta,
ver Figura 6(a). Esse saldo, para abater o consumo do período de ponta, deve ser submetido
ao fator de ajuste, que neste exemplo, é o resultado da divisão do valor da componente da
tarifa, TE – Tarifa de Energia, de ponta pela fora de ponta, quando o excedente surgir no

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posto fora de ponta.


A Figura 6(b), mostra a aplicação do fator de ajuste no exemplo da Figura 6(a), o que resulta
em um crédito de 1.799 kWh a ser utilizado na ponta, a fim de abater o consumo daquele
posto tarifário.
A Figura 6(c), mostra a fatura de consumo do exemplo da Figura 6(a), considerando todos os
consumos, postos tarifários e fator de ajuste.

Figura 6 – Exemplo de utilização de créditos para minigerador individual

(a)

(b)

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(c)

7.2.4 Geração Compartilhada.

7.2.4.1 Em minigeração distribuída caracterizada como geração compartilhada, ver definição no item
4.14, o consórcio ou a cooperativa deve ser o titular da unidade consumidora onde será
instalada a minigeração distribuída e define, segundo critério próprio estabelecido entre os
integrantes, através de instrumento jurídico de solidariedade, o percentual de créditos
proveniente da energia excedente, que deve ser destinado a cada unidade consumidora que
compõe o consórcio ou a cooperativa.
7.2.4.2 O consórcio deve seguir o disposto na Lei n. 6.404/76 e também observar o disposto na
Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil nº 1.634/2016, para fins de inscrição no
CNPJ. A cooperativa deve observar as regras gerais previstas no Código Civil (arts. 1.093 a
1.096), assim como o disposto na Lei n. 5.764/61 (ANEEL Ofício Circular nº 0010/2017).
7.2.4.3 A energia excedente é calculada conforme item 7.2.1.3, ver expressão [1], o faturamento da
unidade consumidora onde está instalada a minigeração distribuída é calculado conforme o
item 7.2.1.4, considerando os critérios de utilização dos créditos e eventual utilização do fator
de ajuste para créditos em outro posto horário, diferente do posto horário onde ocorreu a
geração.
7.2.4.4 O faturamento de consumo da unidade consumidora onde está instalada a minigeração
distribuída é calculado conforme item 7.2.1.4, considerando os critérios de utilização dos
créditos e eventual utilização do fator de ajuste para créditos em outro posto horário, diferente
do posto horário onde ocorreu a geração.
7.2.4.5 Para as unidades consumidoras beneficiadas pelos créditos gerados pela unidade
consumidora onde está instalada a minigeração distribuída, utilizar os mesmos critérios e

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exemplo ilustrado no item 7.2.3.4, considerando no lugar da energia injetada, os créditos


alocados para a unidade consumidora do Grupo A beneficiada. Para unidade consumidora
do Grupo B, considerar os critérios da norma NT.020.

7.2.5 Integrante de empreendimento de múltiplas unidades consumidoras

7.2.5.1 Em minigeração distribuída caracterizada como EMUC, conforme definição no item 4.13, os
condôminos podem instalar um sistema de minigeração distribuída na unidade consumidora
condomínio e utilizar os créditos para diminuir a fatura de suas unidades consumidoras. Esses
créditos devem ser divididos em porcentagens, definidos pela unidade consumidora
condomínio, previamente acordados, através de instrumento jurídico de solidariedade.
7.2.5.2 Os créditos gerados pela minigeração instalada no condomínio, podem ser divididos pelos
condôminos sem a necessidade de se abater o consumo total da área comum, cabendo ao
titular da unidade consumidora Condomínio, definir o percentual de rateio dos créditos dentre
os integrantes do condomínio (ANEEL Caderno Temático Micro e Minigeração Distribuída
2016 item 5.4).
7.2.5.3 O excedente de energia, conforme item 7.2.1.3, é a diferença positiva entre a energia injetada
e a consumida, exceto para o caso de empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras,
em que o excedente é igual à energia injetada, conforme a expressão [8] abaixo.

EEEMUC = EIEMUC [8]

Onde:
EEEMUC = Excedente de Energia no EMUC, em kWh
EIEMUC = Energia injetada na RD pela unidade consumidora geradora no EMUC, em
kWh.
7.2.5.4 O faturamento da unidade consumidora (condomínio) onde está instalada a minigeração
distribuída e das unidades consumidoras beneficiadas pelos créditos gerados pela unidade
consumidora condomínio, segue os mesmos critérios já mostrados para as unidades
consumidoras beneficiadas pelos créditos gerados de minigeração distribuída com
autoconsumo remoto ou geração compartilhada, com a diferença de considerar o excedente
de energia ativa conforme item 7.2.5.3 expressão [4].
7.2.5.5 Os créditos gerados pela minigeração instalada no condomínio, podem ser divididos pelos
condôminos sem a necessidade de se abater o consumo total da área comum, cabendo ao
titular da unidade consumidora Condomínio, definir o percentual de rateio dos créditos dentre
os integrantes do condomínio (ANEEL Caderno Temático Micro e Minigeração Distribuída 2ª
edição, 2016).
7.2.5.6 O faturamento dos beneficiados pelo excedente de energia ativa, deve considerar a energia
consumida, deduzidos o percentual de energia excedente alocado a unidade consumidora e

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eventual crédito de energia acumulado em ciclos de faturamentos anteriores, por posto


tarifário, quando for o caso, sobre os quais devem incidir todas as componentes da tarifa.
7.2.5.7 As Figuras 7, 8, 9 e 10, adaptadas adaptado do Caderno Temático Micro e Minigeração
Distribuída da ANEEL, mostram um exemplo sobre a forma de utilização dos créditos para
compensação na fatura, de um condomínio comercial atendido em média tensão (Grupo A) e
quatro lojas pertencentes ao condomínio, atendidas em baixa tensão (Grupo B), sem
considerar taxa de iluminação pública e a incidência de impostos na tarifa, são dadas as
seguintes informações para a unidade consumidora Condomínio:
 Tensão: 13,8 kV;
 Tarifa: Azul;
 Demanda Contratada na Ponta: 100 kW;
 Demanda Contratada Fora da Ponta: 400 kW;
 Potência instalada da minigeração: 350 kW (pico)
Conforme estabelecido no art. 7º da REN nº 482/2012, o titular da unidade consumidora
condomínio informa à CONCESSIONÁRIA a distribuição percentual do excedente de energia
produzido pela minigeração, ver Figura 7(a) (ANEEL Caderno Temático Micro e Minigeração
Distribuída 2ª edição, 2016).
Os créditos gerados pela minigeração instalada no condomínio (EMUC) podem ser divididos
pelos condôminos, ver Figura 7, sem a necessidade de se abater o consumo total da área
comum, cabendo ao titular da unidade consumidora condomínio, definir o rateio dos créditos
dentre os integrantes do empreendimento de múltiplas unidades consumidoras (ANEEL
Caderno Temático Micro e Minigeração Distribuída 2ª edição, 2016).

Figura 7 – Distribuição percentual dos créditos entre os condôminos.

A Figura 8, mostra os dados de consumo, geração e alocação de créditos para a unidade consumidora
condomínio, após a definição dos percentuais de rateio do excedente de energia ativa.

Figura 8 – Dados de geração e consumo da UC Condomínio.

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A Figura 9, mostra os dados de consumo e alocação de créditos para as unidades consumidoras UC1
e UC2, após a definição dos percentuais de rateio do excedente de energia ativa.

Figura 9 – Alocação dos créditos para as unidades UC1 e UC2

A Figura 10, mostra os dados de consumo e alocação de créditos para as unidades consumidoras UC3
e UC4, após a definição dos percentuais de rateio do excedente de energia ativa.

Figura 10 – Alocação dos créditos para as unidades UC3 e UC4

Por fim, deve-se ressaltar que a unidade consumidora condomínio (Grupo A) deverá pagar
pela demanda contratada (100 kW na ponta e 400 kW fora da ponta), pelo consumo faturado
na ponta (7.895 kWh) e pelo consumo faturado fora da ponta após a compensação dos
créditos (20.156 kWh). Para as demais unidades integrantes do condomínio (Grupo B),
aplicam-se apenas o consumo faturado após a alocação dos créditos, sendo iguais ao custo
de disponibilidade para as UC2 e UC4, e 235 kWh (UC1) e 500 kWh (UC3) (ANEEL Caderno
Temático Micro e Minigeração Distribuída 2ª edição, 2016).
É importante também destacar que a quantidade de créditos recebida pelas unidades
consumidoras dos condôminos (Grupo B) não sofre influência devido à diferença tarifária
entre as tarifas de suas unidades e as tarifas da unidade consumidora condomínio (Grupo A)
(ANEEL Caderno Temático Micro e Minigeração Distribuída 2ª edição, 2016).

7.2.6 Informações na Fatura

7.2.6.1 Adicionalmente às informações definidas na Resolução Normativa nº 414, de 2010, a fatura


dos consumidores que possuem minigeração ou minigeração distribuída deve conter, a cada
ciclo de faturamento:

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I) Informação da participação da unidade consumidora no sistema de compensação de


energia elétrica;
II) Saldo anterior de créditos em kWh;
III) Energia elétrica ativa consumida, por posto tarifário;
IV) Energia elétrica ativa injetada, por posto tarifário;
V) Histórico da energia elétrica ativa consumida e da injetada nos últimos 12 ciclos de
faturamento;
VI) Total de créditos utilizados no ciclo de faturamento, discriminados por unidade
consumidora;
VII) Total de créditos expirados no ciclo de faturamento;
VIII) Saldo atualizado de créditos;
IX) A próxima parcela do saldo atualizado de créditos a expirar e o ciclo de faturamento
em que ocorrerá;
7.2.6.2 As informações descritas no item 7.2.6.1, podem ser fornecidas ao consumidor, a critério da
CONCESSIONÁRIA, por meio de um demonstrativo específico anexo à fatura, correio
eletrônico ou disponibilizado pela internet em um espaço de acesso restrito, devendo a fatura
conter, nesses casos, no mínimo as informações definidas em I, III, IV e VIII do item 7.2.6.1.
7.2.6.3 Para as unidades consumidoras cadastradas no sistema de compensação de energia elétrica
que não possuem minigeração distribuída instalada, além da informação de sua participação
no sistema de compensação de energia, a fatura deve conter o total de créditos utilizados na
correspondente unidade consumidora por posto tarifário, se houver.
7.2.6.4 Os créditos são determinados em termos de energia elétrica ativa, não estando sua
quantidade sujeita a alterações nas tarifas de energia elétrica.
7.2.6.5 Para unidades consumidoras classificados na subclasse residencial baixa renda deve-se,
primeiramente, aplicar as regras de faturamento previstas nesta Norma, em seguida,
conceder os descontos conforme estabelecido na Resolução Normativa nº 414, de 2010.
7.2.6.6 A cobrança das bandeiras tarifárias deve ser efetuada sobre o consumo de energia elétrica
ativa a ser faturado, nos termos das normas pertinentes.

7.3 Limites para Acesso de Minigeração Distribuída

7.3.1 Limite de Potência

7.3.1.1 A potência instalada da minigeração distribuída, em kW, deve ser maior que 75 kW e menor
ou igual a 5 MW, dentro deste limite deve ser no máximo igual a potência disponibilizada para
a unidade consumidora do Grupo A onde a minigeração será instalada, neste caso a potência
da central geradora deve ser no máximo igual a demanda contratada da unidade consumidora
(ANEEL REN 482/2012 art. 4º §1º).
7.3.1.2 A potência disponibilizada para unidades consumidoras do Grupo A é a demanda contratada,

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expressa em quilowatts – kW (REN 482/12 art. 4º §2º e REN 414/10 art. 2º inciso LX).

Potência Disponibilizada (kW) = Demanda Contratada [ 9 ]

7.3.1.3 Caso o consumidor deseje instalar central geradora com potência superior ao limite definido
no item 7.3.1.1, deve solicitar o aumento da potência disponibilizada, nos termos do art. 27
da Resolução Normativa nº 414, de 9 de setembro de 2010, sendo dispensado o aumento da
carga instalada (ANEEL REN 482/2012 art. 4º §2º).
7.3.1.4 O Acessante não deve dividir a central geradora em unidades menores para se enquadrar
nos limites de potência para minigeração ou minigeração distribuída, devendo a
CONCESSIONÁRIA identificar esses casos, solicitar a readequação da instalação e, caso
não atendido, negar a adesão ao Sistema de Compensação de Energia Elétrica (ANEEL REN
482/2012 art. 4º §3º).
7.3.1.5 O consumidor (acessante) não deve fazer aumento de carga, sem comunicar a
CONCESSIONÁRIA, ainda que este aumento não resulte em alteração da potência
disponibilizada para sua unidade consumidora, caso isso ocorra, vale o que estabelece a
ANEEL REN 414/2010 art. 165: “O consumidor deve submeter previamente à apreciação da
distribuidora o aumento da carga ou da geração instalada que exigir a elevação da potência
injetada ou da potência demandada, com vistas à verificação da necessidade de adequação
do sistema elétrico, observados os procedimentos dispostos nesta Resolução”.
7.3.1.6 Dessa forma, se o consumidor alterar as características de sua carga e aumentar sua potência
demandada – mesmo que isso não resulte na alteração de sua potência disponibilizada –
essa alteração deverá ser, necessariamente, informada à distribuidora que, por sua vez,
avaliará a necessidade de adequação do seu sistema elétrico (ANEEL Ofício Circular
0010/2017 SRD).
7.3.1.7 O acessante deve submeter previamente à apreciação da CONCESSIONÁRIA o aumento da
carga ou da geração instalada que exigir a elevação da potência injetada ou da potência
demandada, para verificar a necessidade de adequação do sistema elétrico (ANEEL Ofício
Circular 0010/2017 SRD).
7.3.1.8 Para utilização dos padrões de entrada para cada nível de tensão, consultar as normas de
fornecimento em tensão primária.
7.3.1.9 Para a determinação do limite da potência instalada da central geradora localizada em
empreendimento de múltiplas unidades consumidoras, deve-se considerar a potência
disponibilizada pela CONCESSIONÁRIA, para o atendimento do empreendimento (ANEEL
REN 482/12 art. 4º §4º).
7.3.1.10 No caso dos empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras, a potência
disponibilizada pela CONCESSIONÁRIA, para atendimento ao empreendimento é e mesma
informada na Viabilidade Técnica do empreendimento.

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7.3.2 Fontes de Energia Utilizadas

As centrais geradoras, classificadas como minigeração distribuída, devem utilizar cogeração


qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, ou fontes renováveis de energia elétrica,
conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.

7.3.3 Materiais a Serem Utilizados

7.3.3.1 Os materiais utilizados no padrão de entrada devem ser, de fornecedores homologados pela
CONCESSIONÁRIA, em conformidade com a norma técnica NT.002 que trata do
fornecimento de energia elétrica em média tensão.
7.3.3.2 Para o caso de sistemas que se conectam à rede por meio de inversores, o acessante deve
apresentar certificados atestando que os inversores foram ensaiados e aprovados conforme
normas técnicas brasileiras ou normas internacionais, ou o número de registro da concessão
do Inmetro para o modelo e a tensão nominal de conexão constantes na solicitação de
acesso, de forma a atender aos requisitos de segurança e qualidade estabelecidos no
PRODIST Módulo 3 Secção 3.7.

8 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E OPERACIONAIS

8.1 Requisitos Gerais de Conexão (conforme PRODIST Módulo 3 Seção 3.7)

8.1.1 A conexão à rede de distribuição da CONCESSIONÁRIA, deve ser realizada em corrente


alternada com frequência de 60 (sessenta) Hz, através de fontes com ou sem utilização de
inversor e o acessante é o único responsável pela sincronização adequada de suas instalações
com o sistema de distribuição acessado

8.1.2 O paralelismo das instalações do acessante com a rede de distribuição da CONCESSIONÁRIA


não pode causar problemas técnicos ou de segurança aos demais acessantes, ao sistema de
distribuição acessado e ao pessoal envolvido com a sua operação e manutenção.

8.1.3 A instalação do acessante, conectada ao sistema de distribuição, deve operar dentro dos limites
de qualidade de energia elétrica, estabelecidos no PRODIST Módulo 8 Seção 8.1.

8.1.4 As condições anormais de operação que podem surgir na rede elétrica de distribuição e
necessitam resposta do sistema de minigeração distribuída conectado a essa rede,
compreendem as variações de tensão e frequência acima ou abaixo dos limites definidos nos
itens 8.4 e 8.5 e a desconexão completa da rede, representando um potencial para a formação
de ilhamento de geração distribuída. Esta resposta serve para garantir a segurança das equipes
de manutenção da rede e das pessoas em geral, bem como para evitar danos aos
equipamentos conectados à rede, incluindo o próprio sistema de minigeração distribuída (ABNT
NBR 16149:2013).

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8.1.5 Níveis de Tensão para Conexão

8.1.5.1 A quantidade de fases e o nível de tensão de conexão da central geradora serão definidos
pela CONCESSIONÁRIA, em função das características técnicas da rede e em conformidade
com a regulamentação vigente.
8.1.5.2 Os Acessantes devem ser interligados ao sistema elétrico de média ou alta tensão no ponto
de conexão (ponto de entrega) da unidade consumidora. O padrão da rede de conexão, deve
ser conforme a configuração da rede local e seus respectivos níveis de tensão para rede (13.8
kV, 34.5 kV, 69 kV ou 138 kV), para os limites de potência de geração estabelecidos nesta
Norma, conforme mostra a Tabela 2.
Tabela 2 – Forma de Conexão em Função da Potência

DEMANDA POTÊNCIA DA TENSÃO DE


FORMA DE CONEXÃO
CONTRATADA (kW) MINIGERAÇÃO (kW) ATENDIMENTO (kV)
≤ 300 kW ≤ 300 kW 13.8 ou 34.5 SE AÉREA (poste)
> 300 kW e > 300 kW e
13.8 ou 34.5 SE ABRIGADA
≤ 2.500 kW ≤ 2.500 kW
69kV, 138kV ou conforme SE padrão 69 ou 138 ou
> 2.500 kW > 2.500 kW Parecer de Acesso conforme Parecer de Acesso

Nota 1: Para atendimento em configuração da rede de distribuição diferente da recomendada


(Radial), a CONCESSIONÁRIA deverá realizar estudo prévio de viabilidade técnica.

8.2 Requisitos Gerais de Proteção para a Conexão

8.2.1 Requisito Gerais

A função de proteção dos equipamentos pode ser executada por um dispositivo interno ao
inversor para as conexões que o utilizem como interface com a rede ou por dispositivos
externos para aquelas conexões que não utilizem inversor como interface ou para as funções
que não são contempladas no inversor.

8.2.1.1 Proteções Requeridas para Minigeração Distribuída

A Tabela 3, mostra os requisitos mínimos de proteção exigidos para as unidades


consumidoras, participantes do sistema de compensação de energia elétrica, que se
conectam à rede de baixa tensão através de uma minigeração distribuída (PRODIST Módulo
3 Seção 3.7 Item 4 Tabela 1).

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Tabela 3 – Requisitos de proteção minigeração distribuída

POTÊNCIA INSTALADA DE GERAÇÃO


REQUISITOS DE PROTEÇÃO
> 75 kW e ≤ 500kW > 500 kW e ≤ 5MW
(I)
Elemento de desconexão Sim Sim
(II)
Elemento de interrupção Sim Sim
Transformador de acoplamento (III) Sim Sim
Proteção de subtensão (27) e sobretensão (59) Sim (IV) Sim (IV)
Proteção de subfrequência (81U) e sobrefrequência
Sim (IV) Sim (IV)
(81O)
Proteção contra desequilíbrio de corrente (46) Não Sim
Proteção contra desbalanço de tensão (47) Não Sim
Proteção de Sobrecorrente direcional (67) Sim Sim
Proteção de Sobrecorrente com restrição de tensão
Não Sim
(51V)
Check de sincronismo (25) Sim (IX) Sim (IX)
Proteção de Anti-ilhamento (78 e 81 df/dt – Rocoff) Sim (X) Sim (X)
Medição Medidor 4 Quadrantes Medidor 4 Quadrantes

8.2.1.2 Descrição das Funções das Proteções


I) Elemento de desconexão: Chave seccionadora visível e acessível que a acessada usa
para garantir a desconexão da central geradora durante manutenção em seu sistema,
exceto para minigeradores que se conectam à rede através de inversores;
II) Elemento de interrupção (52 – Disjuntor): Elemento de interrupção automático acionado
por proteção para minigeradores distribuídos;
III) Proteção de sub e sobretensão (27 e 59): Monitoram os valores eficazes de tensão no
ponto de conexão, atuando quando os valores limites (inferior e superior) forem
ultrapassados. Não é necessário relé de proteção específico, mas um sistema
eletroeletrônico que detecte tais anomalias e que produza uma saída capaz de operar
na lógica de atuação do elemento de interrupção.
IV) Proteção de sub e sobrefrequência (81U e 81O): Monitoram a frequência no ponto de
conexão, considerando a medição de tensão em uma janela de amostragem de no
mínimo 1(um) ciclo. Não é necessário relé de proteção específico, mas um sistema
eletroeletrônico que detecte tais anomalias e que produza uma saída capaz de operar
na lógica de atuação do elemento de interrupção;
V) Check de sincronismo (25): Monitora as grandezas (frequência, ângulo de fase e tensão)
no ponto de conexão (fronteira entre Acessada e Acessante), visando o sincronismo das
mesmas para possibilitar o paralelismo e permitir a conexão entre a Acessada e o
Acessante. Não é necessário relé de check de sincronismo específico, mas um sistema

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eletroeletrônico que realize o sincronismo com a frequência da rede e que produza uma
saída capaz de operar na lógica de atuação do elemento de interrupção, de maneira que
somente ocorra a conexão com a rede após o sincronismo ter sido atingido;
VI) Anti-ilhamento (78 e 81 df/dt – Rocof) – Relé de deslocamento de fase (78) ou salto
vetorial Relés que indicam deslocamento de fase (graus elétricos) de tensão. Este relé
deve possuir bloqueio por mínima tensão de operação, que bloqueia o relé quando a
tensão é inferior ao valor ajustado, para impedir a atuação indevida durante a partida do
gerador ou ocorrência de curto circuitos com afundamentos de tensão. Esta unidade
deve ser ajustada para operarem curtos circuitos monofásicos. Relé Derivada de
Frequência ou Taxa de Variação de Frequência (81df/dt) – ROCOF (rate of change of
frequency): Consiste na função da taxa de variação da frequência no tempo. É uma
técnica sensível para detectar ilhamentos quando a variação da frequência é
relativamente rápida, o que ocorre quando o desbalanço de potência ativa entre a
geração e a carga é pequena, no sistema isolado. Para melhorar a sensibilidade e evitar
a atuação indevida desta função, em alguns casos é necessária a temporização. No caso
de operação em ilha do acessante, a proteção de anti-ilhamento deve garantir a
desconexão física entre a rede de distribuição e as instalações elétricas internas à
unidade consumidora, incluindo a parcela de carga e de geração, sendo vedada a
conexão ao sistema da distribuidora durante a interrupção do fornecimento.
8.2.1.3 A função de proteção dos equipamentos pode ser executada por um dispositivo interno ao
inversor para as conexões que o utilizem como interface com a rede ou por dispositivos
externos para aquelas conexões que não utilizem inversor como interface.
8.2.1.4 Nos sistemas que se conectam à rede através de inversores, os quais devem estar instalados
em locais apropriados de fácil acesso, as proteções relacionadas na Tabela 3 podem estar
inseridas nos referidos equipamentos, sendo a redundância de proteções desnecessária para
minigeração distribuída.
8.2.1.5 A acessada pode propor proteções adicionais, desde que justificadas tecnicamente, em
função de características específicas do sistema de distribuição acessado, sem custos para
minigeração distribuída.

8.2.2 Ajustes

8.2.3 Para os sistemas que se conectem à rede sem a utilização de inversores (centrais térmicas ou
centrais hidráulicas) os ajustes recomendados das proteções estabelecidas, são apresentados
na Tabela 4.

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Tabela 4 – Ajustes recomendados das proteções


TEMPO MÁXIMO DE
REQUISITO DE PROTEÇÃO POTÊNCIA INSTALADA ATÉ 75 kW
ATUAÇÃO
Proteção de subtensão (27) 0,8 p.u. 5 seg
Proteção de sobretensão (59) 1,1 p.u. 5 seg
Proteção de subfrequência (81U) 59,5 Hz 5 seg
Proteção de sobrefrequência (81O) 60,5 Hz 5 seg
Relé de sincronismo (25) 10° / 10 % tensão / 0,3 Hz N/A
Anti-ilhamento (78 e 81 df/dt - Rocof) N/A

Nota 2: Ajustes diferentes dos recomendados acima devem ser avaliados para aprovação pela
CONCESSIONÁRIA, desde que tecnicamente justificados.

8.2.4 Dispositivo de seccionamento visível (DSV)

8.2.4.1 O dispositivo de seccionamento visível (DSV) é um requisito de segurança, basicamente é


uma chave seccionadora, sua instalação será após a caixa de medição do padrão de entrada,
ter capacidade de condução e abertura compatível com a potência da unidade consumidora.
8.2.4.2 É dispensada a instalação do DSV para minigeradores que se conectam à rede através de
inversores, como no caso da geração eólica e solar, por exemplo. Quando não se utiliza
inversor sua instalação é obrigatória.

Nota 3: O dispositivo de seccionamento visível e acessível, é usado pela Acessada para garantir a
desconexão da central geradora durante manutenção em seu sistema, nos casos em que seu uso
for obrigatório.

8.3 Proteção contra curto-circuito

O sistema de geração distribuída deve possuir dispositivo de proteção contra sobrecorrentes


(curto-circuito), a fim de limitar e interromper o fornecimento de energia, bem como proporcionar
proteção à rede da CONCESSIONÁRIA e instalações internas contra eventuais defeitos a partir
do sistema de geração distribuída. Tal proteção deve ser coordenada com a proteção geral da
unidade consumidora, através de disjuntor termomagnético, localizado eletricamente após a
medição e deve ser instalado na posição vertical com o ramal de entrada conectado sempre em
seus bornes superiores, no padrão de entrada de energia da unidade consumidora.

8.4 Proteção Anti-ilhamento

8.4.1 O sistema fotovoltaico com geração distribuída deve cessar o fornecimento de energia à rede
em até 2 segundos após a perda da rede (ilhamento) (ABNT NBR 16149:2013 item 5.3).

Nota 4: Os inversores aplicados em sistemas fotovoltaicos devem atender ao estabelecido na ABNT


NBR IEC 62116.

8.4.2 No caso de ilhamento, um sistema de minigeração distribuída conectado à rede, deve no caso

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de interrupção de fornecimento de energia por parte da CONCESSIONÁRIA, desconectar da


rede de distribuição da CONCESSIONÁRIA, podendo manter apenas a alimentação de suas
cargas internas, em hipótese alguma a minigeração deve continuar injetando na rede da
CONCESSIONÁRIA, quando a mesma não estiver fornecendo energia. A interrupção de
fornecimento pode ocorre por diversas situações, incluindo a atuação de proteções contra faltas
e a desconexão devido à manutenção (ABNT NBR 16149:2013).

8.4.3 Como o inversor é o elemento de conexão à rede, somente estará desconectado por completo
da rede elétrica em casos de serviço ou manutenção por meio da abertura de um dispositivo
de seccionamento adequado. Nas demais situações, injetando ou não energia na rede, os
circuitos de controle do inversor continuam conectados à rede para monitorar as suas
condições. Portanto, os termos “cessar o fornecimento à rede” ou “desconectar-se da rede”,
significam que o inversor não fica totalmente desconectado da rede, apenas deixa de fornecer
energia, por exemplo, durante um desligamento devido à perda da rede (ABNT NBR
16149:2013).

8.5 Requisitos de Qualidade e Compatibilidade com a Rede

A qualidade da energia fornecida pelos sistemas de minigeração distribuída às cargas locais e à


rede elétrica da CONCESSIONÁRIA é regida práticas e normas referentes aos parâmetros de
tensão, cintilação, frequência, distorção harmônica e fator de potência, que devem ser medidos
na interface da rede/ponto de conexão comum, exceto quando houver indicação de outro ponto,
quando aplicável. O desvio dos padrões estabelecidos por essas normas caracteriza uma
condição anormal de operação, e os sistemas devem ser capazes de identificar esse desvio e
cessar o fornecimento de energia à rede da CONCESSIONÁRIA.

8.5.1 Injeção de Componente C.C. na Rede Elétrica

Caso o sistema fotovoltaico não possua um transformador de isolamento que faça a separação
galvânica em 60 Hz, deve desconectar-se da rede em no máximo 1 s se a injeção de
componente C.C. na rede elétrica for superior a 0,5 % da corrente nominal do inversor. (ABNT
NBR 16149:2013 item 4.4).

8.5.2 Tensão em Regime Permanente

A tensão contratada no ponto de conexão da unidade consumidora atendida em tensão


primária de distribuição, também denominada tensão de referência (TR), poderá sofrer
variações conforme mostra a Tabela 5.

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Tabela 5 – Ponto de conexão com tensão nominal em média e alta tensão

Tensão Atendimento Faixa de Variação da Tensão de Leitura (TL) em Relação à Tensão de Referência (TR)
(TA)
13.8 kV – 34.5 kV 69 kV – 138 kV
Adequada 0.93TR ≤ TL ≤ 1.05TR 0.95TR ≤ TL ≤ 1.05TR
Precária 0.90TR ≤ TL ≤ 0.93TR 0.90TR ≤ TL < 0.95TR ou 1.05TR < TL ≤ 1.07TR
Crítica (TL < 0.90TR ou TL > 1.05TR (TL < 0.90TR ou TL > 1.07TR

8.5.3 Variação de Tensão

8.5.3.1 Para sistemas fotovoltaicos, quando a tensão da rede, para sistemas monofásicos ou
polifásicos, sai da faixa de operação, a geração distribuída deve interromper o fornecimento
de energia à rede da CONCESSIONÁRIA, conforme limites estabelecidos na Tabela 5 (ABNT
NBR 16149:2013 item 5.2.1).
8.5.3.2 Todas as menções a respeito da tensão do sistema referem-se à tensão nominal da rede
local. As tensões padronizadas para tensão primária pela CONCESSIONÁRIA são: 13.8 KV,
34.5 kV, 69 kV e 138 kV.
8.5.3.3 O sistema fotovoltaico deve perceber uma condição anormal de tensão e atuar de forma a
cessar o fornecimento à rede da CONCESSIONÁRIA, quando os valores de tensões eficazes
no ponto de conexão não estiverem em conformidade com os valores estabelecidos na
Tabela 6 (ABNT NBR 16149:2013 item 5.2.1 Tabela 2).

Tabela 6 – Resposta às condições anormais de tensão

TENSÃO NO PONTO DE CONEXÃO COMUM


TEMPO MÁXIMO DE DESLIGAMENTO (NOTA 5)
(% em relação à VNOMINALl)

V < 80 % 0,4 s
80 % ≤ V ≤ 110 % Regime normal de operação
110 % < V 0,2 s

Nota 5: O tempo máximo de desligamento refere-se ao tempo entre o evento anormal de tensão e a
atuação das proteções do sistema de geração distribuída, para cessar a injeção de energia elétrica
ativa na rede de distribuição da CONCESSIONÁRIA. O sistema de minigeração distribuída deve
permanecer “conectado” à rede, a fim de monitorar os parâmetros da rede e permitir a “reconexão”
do sistema quando as condições normais forem restabelecidas;
Nota 6: Para sistemas de geração distribuída que não utilizam inversores como interface com a rede,
os tempos de atuação estão descritos na Tabela 6;

8.5.3.4 Os atrasos mostrados na Tabela 6, têm o propósito de garantir que distúrbios de curta duração
não interrompam a injeção de energia na rede, evitando desconexões excessivas e
desnecessárias, com isso o sistema fotovoltaico não deixa de fornecer energia à rede se a

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tensão sair e voltar para a faixa de operação normal dentro do tempo máximo de desligamento
permitido (NBR 16149:2013 item 5.2.1).
8.5.3.5 É recomendável que o valor máximo de queda de tensão o inversor e o ponto de conexão,
que é o mesmo ponto de entrega, no padrão de entrada, seja levada em consideração (NBR
16149:2013 item 5.2.1).

8.5.4 Variação de Frequência

A minigeração deve operar em sincronismo com a rede elétrica e dentro dos limites de variação
de frequência definidos nas normas técnicas nacionais e/ou internacionais pertinentes (NBR
16149:2013 item 5.2.2).

8.5.4.1 Minigeração com inversores

Para os sistemas que se conectem à rede através de inversores através de sistemas


fotovoltaicos, devem ser seguidas as diretrizes abaixo:

I) Quando a frequência da rede de distribuição ficar abaixo de 57,5 Hz ou acima de 62 HZ,


o sistema de geração distribuída deverá cessar o fornecimento de energia ativa à rede
elétrica da CONCESSIONÁRIA em no máximo 0,2 s. O sistema somente deve se
reconectar à rede de distribuição, quando a frequência que caiu, subir para 59,9 Hz ou
quando a frequência que subiu, reduzir para 60,1 Hz, respeitando o tempo de reconexão
descrito no item 8.12.2. O gradiente de elevação da potência ativa injetada na rede deve
ser de até 20 % de PM por minuto (ABNT NBR 16149:2013 item 5.2.2)
II) Quando a frequência da rede ultrapassar 60,5 Hz e permanecer abaixo de 62 Hz, o
sistema de geração distribuída deve reduzir a potência ativa injetada na rede segundo a
equação (ABNT NBR 16149:2013 item 5.2.2):

∆P = [fREDE - (fNOMINAL + 0,5)] x R [ 10 ]

Onde:

 ΔP - variação da potência ativa injetada (em %) em relação à potência ativa injetada


no momento em que a frequência excede 60,5 Hz (PM);
 fREDE – frequência da rede;
 fNOMINAL – é a frequência nominal da rede;
 R – taxa de redução desejada da potência ativa injetada (em %/Hz), ajustada em -
40 %/Hz. A resolução da medição de frequência deve ser ≤ 0,01 Hz.
III) Se, após iniciado o processo de redução da potência ativa, a frequência da rede reduzir,
o sistema de geração distribuída deve manter o menor valor de potência ativa atingido
(PM - ΔPMáximo) durante o aumento da frequência. O sistema de geração distribuída

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só deve aumentar a potência ativa injetada quando a frequência da rede retornar para a
faixa 60 Hz ± 0,05 Hz, por no mínimo 300 segundos. O gradiente de elevação da potência
ativa injetada na rede deve ser de até 20 % de PM por minuto (ABNT NBR 16149:2013
item 5.2.2).
IV) A Figura 11 ilustra a curva de operação do sistema fotovoltaico em função da frequência
da rede para a desconexão por sobre/subfrequência (ABNT NBR 16149:2013 item
5.2.2).

Figura 11 – Curva de operação do sistema de geração distribuída em função da frequência da rede para
desconexão por sobre/subfrequência (ABNT NBR 16149:2013).

P/PM
[%]

100

40

57,5 60,1 60,5 62


F
[Hz]

8.5.4.2 Minigeração sem inversores

Para os sistemas que se conectem à rede sem a utilização de inversores (centrais térmicas
ou centrais hidráulicas) a faixa operacional de frequência deverá estar situada entre 59,5 Hz
e 60,5 Hz. Os tempos de atuação estão descritos na Tabela 4.

8.5.5 Harmônicos e distorção da forma de onda

Os níveis aceitáveis de distorção harmônica de tensão e corrente dependem das características


da rede, do tipo de serviço, das cargas conectadas e dos procedimentos adotados na operação
da rede (NBR 16149:2013 item 4.6).

8.5.5.1 Harmônicos de Tensão

A distorção harmônica total de tensão deve ser limitada aos valores indicados da Tabela 7.
Os valores de referências individuais, são descritos no PRODIST Módulo 8 Seção 8.1 item
4.3.1 da ANEEL, representam os valores máximos toleráveis para cada acessante no ponto
de conexão ao sistema de distribuição.

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Tabela 7 – Valores de referência das distorções harmônicas totais de Tensão

TENSÃO NOMINAL DO BARRAMENTO DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL DE TENSÃO (DTT)


1 kV < VN ≤ 69 kV 8,0%
69 kV ≤ VN < 230 kV 5,0%

8.5.5.2 Harmônicos de Corrente

Os sistemas fotovoltaicos devem injetar energia com baixos níveis de distorção harmônica de
corrente, garantindo que nenhum efeito adverso ocorra em outros equipamentos conectados
à rede. A distorção harmônica total de corrente deve ser inferior a 5 %, em relação à corrente
fundamental na potência nominal do inversor. Cada harmônica individual deve estar limitada
aos valores apresentados na Tabela 8 (NBR 16149:2013 tabela 1).

Tabela 8 – Limite de distorção harmônica de corrente

HARMÔNICAS ÍMPARES LIMITE DE DISTORÇÃO

3° a 9° < 4,0 %
11° a 15° < 2,0 %
17° a 21° < 1,5 %
23° a 33° < 0,6 %

HARMÔNICAS PARES LIMITE DE DISTORÇÃO

2° a 8° < 1,0 %
10° a 32° < 0,5 %

8.5.6 Fator de Potência (FP)

Quando a potência ativa injetada na rede for superior a 20% da potência nominal do inversor,
o sistema fotovoltaico conectado à rede (SFVCR) deve ser capaz de operar dentro das faixas
de fator de potência, mostradas nos itens a seguir. Após uma mudança na potência ativa, o
SFVCR deve ser capaz de ajustar a potência reativa de saída automaticamente, para
corresponder ao FP predefinido, qualquer ponto operacional resultante destas definições deve
ser atingido em, no máximo 10 s. O inversor deve vir parametrizado de fábrica com o FP igual
a 1 (NBR 16149:2013 item 4.7).

8.5.6.1 SFVCR com potência nominal menor ou igual a 3 kW

Inversor com ajuste de fábrica para o FP igual a 1 e tolerância para operar na faixa de 0,98
indutivo até 0,98 capacitivo (NBR 16149:2013 item 4.7.1)).

8.5.6.2 SFVCR com potência nominal maior que 3 kW e menor ou igual a 6 kW.

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Inversor com ajuste de fábrica para o FP igual a 1 e tolerância para operar na faixa de 0,98
indutivo até 0,98 capacitivo, tendo como opção a possibilidade de operar de acordo com a
curva de FP conforme mostra a Figura 12 (NBR 16149:2013 item 4.7.2).

Figura 12 – Curva do FP em função da potência ativa de saída do inversor (ABNT NBR 16149:2013).

A CONCESSIONÁRIA pode fornecer uma curva diferente, que vai depender da topologia da
rede, carregamento da rede e potência a ser injetada, que deve ser implementada no nos
inversores através de ajuste dos pontos A, B e C da Figura 12 (NBR 16149:2013 item 4.7.2).

A curva da Figura 9 só deve ser habilitada se a VN (tensão nominal) da rede ultrapassar a


VATV (tensão de ativação), com valor ajustável entre 100% e 110% da V N da rede, o valor
padrão de ajuste de fábrica é normalmente 104%. Essa curva só deve ser desabilitada se a
VN da rede cair para um valor abaixo da VATV, tipicamente ajustável entre 90% e 100% da VN
da rede, com valor padrão de ajuste de fábrica em 100% (NBR 16149:2013 item 4.7.2).

8.5.6.3 SFVCR com potência nominal maior que 6 kW

Para sistemas fotovoltaicos acima de 6 kW existem duas possibilidades de operação (NBR


16149:2013 item 4.7.3):

I) Inversor com ajuste de fábrica para o FP igual a 1 e tolerância para operar na faixa de 0,98
indutivo até 0,90 capacitivo. Opcionalmente, o inversor deve ter a possibilidade de
operação conforme a curva da Figura 13 e com FP ajustável na faixa de 0,90 indutivo até
0,90 capacitivo (ABNT NBR 16149:2013 item 4.7.3); ou
II) Inversor com controle da potência reativa (VAr ou kVAr), conforme mostra a Figura 13.

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Figura 13 – Limites operacionais de injeção/demanda de potência para sistemas com potência


nominal superior a 6 kW (ABNT NBR 16149:2013).

O controle (tipo e ajustes) do FP e injeção/demanda de potência reativa devem ser


determinados pelas condições operacionais da rede acessada e definidos individualmente
pela CONCESSIONÁRIA, sendo fornecidos no Parecer de Acesso, sendo uma das seguintes
possibilidades: Controle de Potência Reativa Fixa e Controle Externo (NBR 16149:2013 item
4.7.3).

8.6 Requisitos do Sistema de Medição

8.6.1 O sistema de medição deve ser de bidirecional de quatro quadrantes, instalado na caixa de
medição do padrão de entrada conforme padrões estabelecidos nas normas de fornecimento
em tensão primária, a Figura 14, mostra o arranjo simplificado do medidor bidirecional.

Figura 14 – Arranjo simplificado do medidor bidirecional

(*) Quando não for utilizado inversor.

8.6.2 Os detalhes relativos ao padrão de entrada (ponto de entrega, ramal de entrada e caixa de
medição), ver a normas de fornecimento em tensão primária da CONCESSIONÁRIA, que
tratam do fornecimento de energia elétrica em média e alta tensão.

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8.6.3 O cliente deve fornecer na documentação de projeto (arranjos físicos, detalhes de montagem
ou memorial técnico descritivo) o detalhe de instalação da medição, incluindo dimensões da
caixa, tipo (conforme forma de instalação), mostrando a forma como a medição será instalada
na unidade, devendo refletir a real forma de montagem na fase de implantação.

8.6.4 No caso específico de sistema de medição de unidade consumidora polimérica (encapsulada),


localizado em poste da CONCESSIONÁRIA, o cliente deve obrigatoriamente, em seu projeto
evidenciar a instalação do padrão de entrada em conformidade com a localização dos padrões
de medição, tratados especificamente nas normas de fornecimento de energia elétrica em
média e alta tensão.

8.6.5 O sistema de medição atende às mesmas especificações exigidas para unidades consumidoras
conectadas no mesmo nível de tensão da minigeração distribuída, acrescido da funcionalidade
de medição bidirecional de energia elétrica ativa (ANEEL PRODIST Módulo 3 Seção 3.7 item
7.1).

8.6.6 Para conexão de minigeração distribuída em unidade consumidora existente sem necessidade
de aumento da potência disponibilizada, a distribuidora não exige a adequação do padrão de
entrada da unidade consumidora em função da substituição do sistema de medição existente,
exceto se (ANEEL PRODIST Módulo 3 Seção 3.7 item 7.1.1):

I) For constatado descumprimento das normas e padrões técnicos vigentes à época da sua
primeira ligação; ou
II) Houver inviabilidade técnica devidamente comprovada para instalação do novo sistema de
medição no padrão de entrada existente, isso inclui caixas de medição com dimensões que
não comportam o sistema de medição com bidirecionalidade de quatro quadrantes, dentre
outras.

8.6.7 A CONCESSIONÁRIA é responsável por adquirir e instalar o sistema de medição, sem custos
para acessante no caso de minigeração distribuída, assim como pela sua operação e
manutenção, incluindo os custos de eventual substituição, independente de ser cliente novo ou
existente, exceto a caixa de medição e seus acessórios que é responsabilidade do cliente
(ANEEL PRODIST Módulo 3 Seção 3.7 item 7.2).

8.6.8 A CONCESSIONÁRIA deve adequar o sistema de medição e iniciar o sistema de compensação


de energia elétrica dentro do prazo para aprovação do ponto de conexão (ANEEL PRODIST
Módulo 3 Seção 3.7 item 7.2).

8.7 Requisitos de Operação e Segurança da Conexão

8.7.1 Generalidades

8.7.1.1 Este item fornece informações e considerações para a operação segura e correta dos

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sistemas de geração distribuída conectados à rede elétrica.


8.7.1.2 Aplicam-se os procedimentos descritos na seção 3.5 Módulo 3 do PRODIST, observado o
item 8 da seção 3.7.
8.7.1.3 O acessante deve instalar no ponto de conexão, junto ao padrão de entrada, sinalização
indicativa da existência na unidade consumidora de geração própria através de placa de
advertência (ANEEL PRODIST Módulo 3 Seção 3.7 item 6.1.1).
8.7.1.4 Para a elaboração do Acordo Operativo, deve-se fazer referência ao Contrato de Adesão (ou
número da unidade consumidora), Contrato de Fornecimento ou Contrato de Compra de
Energia Regulada para a unidade consumidora associada à central geradora classificada
como minigeração distribuída e participante do sistema de compensação de energia elétrica
da distribuidora local, nos termos da regulamentação específica (ANEEL PRODIST Módulo 3
Seção 3.7 item 6.2).

8.7.2 Reconexão

Depois de uma “desconexão” devido a uma condição anormal da rede, o sistema de geração
distribuída não pode retomar o fornecimento de energia à rede elétrica (reconexão) por um
período mínimo de 20 a 300 segundos após a retomada das condições normais de tensão e
frequência da rede, ou conforme os tempos definidos pela CONCESSIONÁRIA (ABNT NBR
16149:2013 item 5.4).

8.7.3 Aterramento

O sistema de geração distribuída deverá estar conectado ao sistema de aterramento da


unidade consumidora.

8.7.4 Seccionamento

Um método de isolação e seccionamento do equipamento de interface com a rede deve ser


disponibilizado conforme item 8.2.3 desta norma, para os casos em que for necessário (ABNT
NBR 16149:2013 item 5.7).

8.7.5 Religamento automático da rede

O sistema de geração distribuída deve ser capaz de suportar religamento automático fora de
fase na pior condição possível (em oposição de fase) (ABNT NBR 16149:2013 item 5.8).

Nota 7: O tempo de religamento automático varia de acordo com o sistema de proteção adotado e o
tipo de rede de distribuição (urbano ou rural). Podendo variar de 500 ms até 60 segundos.

8.7.6 Sinalização de segurança

Junto ao padrão de entrada de energia, próximo a caixa de medição/proteção, deve ser


instalada uma placa de advertência com os seguintes dizeres: “CUIDADO - RISCO DE

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CHOQUE ELÉTRICO - GERAÇÃO PRÓPRIA” (ANEEL PRODIST Módulo 3 Seção 3.7 item
6.1.1).

A placa de advertência deverá ser confeccionada em PVC com espessura mínima de 1 mm e


conforme modelo apresentado na Figura 15.

Figura 15 – Modelo de placa de advertência

25 cm

CUIDADO
18 cm
RISCO DE CHOQUE
ELÉTRICO
GERAÇÃO PRÓPRIA

Características da Placa:
 Espessura: 2 mm;
 Material: PVC ou Policarbonato com aditivos anti-raios UV (ultravioleta);
 Gravação: As letras devem ser em Arial Black;
 Acabamento: Deve possuir cor amarela, obtida por processo de masterização com 2%,
assegurando opacidade que permita adequada visualização das marcações pintadas
na superfície da placa;
Dimensões: Conforme Figura 15

Nota 8: O No caso de conexão de unidade consumidora (UC) em edifício com múltiplas unidades
(edifício de uso coletivo ou com medição agrupada), além da tampa da caixa do medidor de tal UC
esta placa de advertência deverá ser instalada no ponto de entrega do edifício (poste) e na caixa de
distribuição (se houver).

9 PADRÕES CONSTRUTIVOS

9.1 Conexão de Geradores por Meio de Inversores

9.1.1 Minigeração com transformador de 75 kVA até 300 kVA e medição na baixa tensão, que utiliza

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inversor como interface de conexão, tais como geradores eólicos, solares ou microturbinas,
utilizar como modelo o esquema simplificado a seguir, conforme Figura 16.

Figura 16 – Forma de conexão do acessante até 300 kVA (através de inversor) à rede de Média Tensão da
CONCESSIONÁRIA

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9.1.2 Minigeração com transformador superior a 300 kVA e medição na média tensão, que utiliza
inversor como interface de conexão, tais como geradores eólicos, solares ou microturbinas,
utilizar como modelo o esquema simplificado a seguir, conforme Figura 17.

Figura 17 – Forma de conexão do acessante superior a 300 kVA (através de inversor) à rede de Média
Tensão da CONCESSIONÁRIA

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9.2 Conexão de Geradores que não utilizam Inversores

9.2.1 Minigeração com transformador de 75 kVA até 300 kVA e medição na baixa tensão, que não
utiliza inversor como interface de conexão, utilizar como modelo o esquema simplificado a
seguir, conforme Figura 18.

Figura 18 – Forma de conexão do acessante até 300 kVA (sem a utilização de inversor) à rede de Média
Tensão da CONCESSIONÁRIA

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9.2.2 Minigeração com transformador superior a 300 kVA e medição na média tensão, que não utiliza
inversor como interface de conexão, utilizar como modelo o esquema simplificado a seguir,
conforme Figura 19.

Figura 19 – Forma de conexão do acessante superior 300 kVA (sem a utilização de inversor) à rede de
Média Tensão da CONCESSIONÁRIA

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I) É necessária a utilização de fonte auxiliar para alimentação do sistema de proteção.


Deve ser utilizado um sistema “no-break” com potência mínima de 1000VA de forma que
não haja interrupção na alimentação do sistema de proteção. Opcionalmente pode ser
instalado conjunto de baterias, para suprir uma eventual ausência do “no-break”.
Adicionalmente, deve ser previsto o trip capacitivo.

10 ANEXOS

ANEXO I – Formulário de Solicitação de Acesso para Minigeração Distribuída, Modelo de Lista de


Rateio e Modelo de Cronograma de Implantação

10.1 Anexo I – Formulário de Solicitação de Acesso para Minigeração Distribuída até 10


kW

Nota 9: Formulário disponível em arquivo anexo junto a Norma.

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Nota 10: Modelo fornecido no arquivo do Formulário de Solicitação de Acesso.

MODELO DE CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO/EXPANSÃO E ESTÁGIO ATUAL DO PROJETO


Data Meses
Etapa Descrição da Etapa
Início Fim 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Estágio atual do projeto:

Nota 11: Modelo fornecido no arquivo do Formulário de Solicitação de Acesso.

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11 CONTROLE DE REVISÕES

REV DATA ITEM DESCRIÇÃO DA MODIFICAÇÃO RESPONSÁVEL


Emissão inicial para novo padrão de
codificação de documentos do Grupo
00 13/11/2017 - Equatorial Energia. Porém dá Gilberto Teixeira Carrera
continuidade à revisão 03 do antigo
padrão de codificação.

12 APROVAÇÃO

ELABORADOR (ES) / REVISOR (ES)

Gabriel José Alves dos Santos – Gerência Corporativa de Normas e Padrões

Gilberto Teixeira Carrera – Gerência Corporativa de Normas e Padrões

COLABORADOR (ES)

Prof. Dr. Wilson Macedo Negrão – INCT-EREEA/GEDAE/ITEC/UFPA.

MSc. Alex Vilarindo Menezes – GEDAE/UFPA.

APROVADOR (ES)

Jorge Alberto Oliveira Tavares – Gerência Corporativa de Normas e Padrões

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