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Introdução da Endocrinologia e Eixo Hipotálamo-Hipófise

Célula endócrina da glândula produz sinalizador (hormônio) que cai na corrente sanguínea e atinge a célula-alvo.
Experimento parabiótico: ligam-se dois animais, um normal e outro doente, a exemplo, um diabético que depende de
insulina exógena. Com a circulação sanguínea de ambos conectadas, o animal com quadro patológico tornava-se um
animal normal.
Endocrinologia: secretar dentro da corrente sanguínea.
Conceito de sinalização endócrina:
◘ O tecido não precisa ser uma glândula para produzir hormônio. Ex.: tecido adiposo, tecido ósseo, estômago.
◘ Animais que não possuem sangue também são capazes de apresentar uma sinalização endócrina. Ex.: moluscos,
hemolinfa.
◘ Ectohormônios são liberados no meio ambiente e atuam em outro espécime. Ex.: feromônios.
Conceito de hormônio: substância química não-nutriente capaz de conduzir determinada informação entre uma ou mais
células.
Tipos de hormônio quanto a solubilidade:
◘ Hidrossolúveis: aminas, peptídeos ou proteínas.
◘ Lipossolúveis: esteroides.
Hormônios hidrossolúveis: célula endócrina >>> sequência de DNA transcrita >>> RNAm >>> ribossomos >>> tradução
proteica >>> pré-hormônio >>> retículo endoplasmático >>> pró-hormônio >>> complexo de golgi >>> hormônio (ou até
mesmo o pró-hormônio) em grânulos de secreção/vesículas.
O hormônio ativo, por exemplo, pode ter 10 aminoácidos, e o inativo, ter 12. Para ativá-lo, então, seria necessária uma
clivagem.
Fontes do colesterol:
◘ Ingestão alimentar
◘ Tecido adiposo próximo às glândulas que produzem hormônios esteroidais.
Hormônios lipossolúveis: armazenados em gotículas. Não há processamento em golgi.
Existem hormônios lipossolúveis não derivados de lipídeos, como os hormônios tiroidianos, derivados de aminoácidos
tirosina. T4 = 2xTIROSINAS + 4xIODO.
Hormônios lipossolúveis associam-se a proteínas plasmáticas na corrente sanguínea. Aumentam a solubilidade deste
hormônio e também o seu tempo de meia-vida é aumentado. Quando o corpo precisa do hormônio lipossolúvel, não se
produz mais hormônio, mas sim desacopla-se o hormônio da proteína plasmática.
Hormônio hidrossolúveis transitam livremente na corrente sanguínea.
Sistema de retroalimentação negativa ou feedback negativo:
Célula percebe um estímulo (célula sensorial) >>> sinalizador 1 >>> alvo 1 >>> sinalizador 2 >>> alvo 2 >>> resposta.
Após estabelecida a normalidade, a resposta, o sinalizador 2 inibe a célula sensorial, promovendo a homeostase.
Sistema de retroalimentação positiva ou feedback positivo:
Célula percebe um estímulo (célula sensorial) >>> sinalizador 1 >>> alvo 1 >>> sinalizador 2 >>> alvo 2 >>> resposta.
O sinalizador 2 estimula ainda mais a célula sensorial, aumentando a resposta. São anti-homeostáticos. Nas mulheres, a
ovulação só ocorre por conta de um sistema de retroalimentação positiva que dura somente 24 horas.
Secreção pulsátil: boa parte dos hormônios são secretados de forma pulsátil. Se for
avaliada a concentração desse hormônio ao longo do dia, é possível perceber que
ocorre oscilação. Essa concentração nunca é totalmente alta ou totalmente baixa. Isso
evita a dessensibilização. Através disso, é garantido que a célula-alvo sempre
responda de maneira máxima ao hormônio.
A partir de agora, serão abordados parâmetros da neuroendocrinologia.
No hipotálamo, centro integrador das funções, chegam diversas informações, como
grau de hidratação, nível de eletrócitos, emoções, dor, etc. A partir da integração, o
hipotálamo produz um sinalizador químico direcionado à hipófise. A hipófise pode
produzir um novo sinalizador que então é liberado na circulação sanguínea sistêmica.
Hipotálamo Anterior: núcleo paraventricular (PVN) e núcleo supraóptico (SON), neurônios magnocelulares >>> produzem
ocitocina e vasopressina/ADH >>> Neurohipófise ou Hipófise Posterior >>> capilares sanguíneos >>> circulação sanguínea
sistêmica.
Ocitocina: induz a contração uterina e a contração das glândulas mamárias, regula termogênese, protege o metabolismo
de proteínas, aumenta a secreção de insulina.
Vasopressina: nos néfrons, produz um efeito antidiurético.
Células do néfron: superfície basolateral contato com vasos sanguíneos, superfície apical filtrado glomerular, que dará
origem a urina.
Diminuição da diurese pela vasopressina:
Aquaporina (transmembrana) >>> complexo de golgi >>> vesículas com a aquaporina (transmembrana).
Vasopressina >>> ativa GPCR >>> aumenta a atividade da PKA >>> induz mudança no citoesqueleto através da fosforilação
de tubulinas >>> vesículas com aquaporina aproximam-se da membrana plasmática >>> membranas fundem-se. A água
do filtrado glomerular passa pelas aquaporinas, sendo reabsorvida para a célula e depois volta para a corrente sanguínea.
Há, então, diminuição da diurese.
Tanto no hipotálamo posterior, quanto no anterior, existem neurônios parvocelulares.
Hipotálamo Posterior e Hipotálamo Anterior: neurônios parvocelulares >>> produzem mais de 30 hormônios diferentes, os
hormônios hipofisiotróficos >>> eminência mediana >>> Adenohipófise ou Hipófise Anterior.
Em geral, hormônios tróficos aumentam a capacidade secretória e o tamanho do tecido-alvo.
Alguns hormônios hipofisiotróficos:
TRH (hormônio liberador de tireotrofina), estimula a produção de TSH pela adeno-hipófise. O TSH (hormônio
tireoestimulante), por sua vez, estimulará a produção dos hormônios tireoideanos.
Hipotálamo >>> TRH >>> adenohipófise >>> TSH >>> tireoide >>> hormônios tireoideanos.
CRH (hormônio liberador de corticotrofina) atua na adeno-hipófise estimulando a secreção do hormônio
adrenocorticotrófico, que faz com que o córtex da adrenal aumente sua capacidade secretória.
Hipotálamo >>> CRH >>> adenohipófise >>> adrenocorticotrófico >>> adrenal >>> hormônios.
GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina) atua na adeno-hipófise estimulando a secreção de LH (hormônio luteinizante)
e FSH (hormônio folículo estimulante), que, por sua vez, estimularão a gametogênese e produção dos esteroides sexuais
nas gônadas.
Hipotálamo >>> GnRH >>> adenohipófise >>> LH e FSH >>> gônadas >>> gametogênese e esteroides.
GHRH (hormônio liberador do hormônio do crescimento) induz a secreção de GH (hormônio do crescimento) na adeno-
hipófise. Ao cair na corrente sanguínea, o GH atua em seus tecidos alvos que, por vezes, produzem segundo fator que
atuam em glândulas específicas.
Hipotálamo >>> GHRH >>> adenohipófise >>> GH >>> tecidos-alvo.
GHIH (somatostatina / hormônio inibidor do hormônio do crescimento) é produzida em diversas partes do corpo, mas a que
possui função de inibir o GH é produzida nos neurônios parvicelulares. Esse hormônio, ao chegar à adeno-hipófise, inibe a
produção de GH.
Hipotálamo >>> GHIH >>> adenohipófise >>> produção de GH inibida.
PIH (hormônio inibidor da prolactina). A princípio, a prolactina só possui hormônio inibidor de sua secreção, não possui
hormônio estimulador. Nesse sentido, em traumas graves com lesão no eixo hipotálamo-hipofisário, o único hormônio em
alta será a prolactina, pois você deixa de inibir a prolactina. (Exame de dosagem de prolactina confirma a lesão no eixo
hipotálamo-hipofisário).
Hipotálamo >>> PIH >>> adenohipófise >>> produção de prolactina inibida.
Observação: o "RH" significa release hormone. O "IH" significa inibitory hormone.
Os neurônios parvocelulares se projetam para a região da haste hipofisária chamada de eminência mediana.
Características da eminência mediana:
É nessa região que se originam capilares sanguíneos chamados de sistema porta-
hipotálamo-hipofisário longo, oriundo da artéria hipofisária superior.
É uma região que apresenta barreira hematoencefálica frouxa. O fato dessa região ser
desprovida de barreira hematoencefálica permite que fármacos e outros compostos
cheguem aos neurônios e modulem suas ações.
Região ependimal: epitélio mais justificado.
Zona fibrosa ou zona interna: por onde passam os neurônios magnocelulares.
Zona paliçada ou zona externa: onde desembocam os neurônios parvocelulares.
Artéria hipofisária superior origina o sistema porta-hipotálamo-hipofisário longo que vai do hipotálamo posterior e anterior
até a adenohipófise.
Artéria hipofisária inferior origina o sistema porta-hipotálamo-hipofisário curto que vai da neurohipófise até a adenohipófise.
Embriologia da hipófise:
Neurohipófise origina-se do neuroectoderma da região do diencéfalo.
Adenohipófise origina-se do ectoderma do estomodeu (cavidade oral) e posterioriza-se até o encontro com a neurohipófise,
portanto possui função exclusivamente endócrina e nenhuma função neural.
A adenohipófise é formada apenas de células glandulares, com características exclusivamente endócrinas.
Ao realizar análise histológica, um grupo de células se cora (cromófilas) e outro grupo não se cora (cromófobas).
Cromófilas subdividem-se em:
Somatotrofos (30 a 40% das células da adenohipófise) >>> produzem GH.
Hipotálamo >>> GHRH >>> adenohipófise >>> somatotrofos estimulados >>> GH >>> tecidos-alvo.
Hipotálamo >>> GHIH >>> adenohipófise >>> somatotrofos inibidos >>> sem produção de GH.
Corticotrofos >>> são estimulados por CRH >>> produzem ACTH.
Hipotálamo >>> CRH >>> adenohipófise >>> corticotróficos estimulados >>> ACTH >>> adrenal >>> hormônios.
Tireotrofos >>> são estimulados pelo TRH >>> produzem TSH.
Hipotálamo >>> TRH >>> adenohipófise >>> tireotrofos estimulados >>> TSH >>> tireoide >>> hormônios tireoideanos.
Gonadotrofos >>> são estimulados pelo GnRH >>> produzem LH e FSH.
Hipotálamo >>> GnRH >>> adenohipófise >>> gonadotrofos estimulados >>> LH e FSH >>> gônadas >>> gametogênese e esteroides.
Lactotrofos >>> não são estimulados por nenhum hormônio, mas são inibidos por PIH, conforme comentado anteriormente.
Hipotálamo >>> PIH >>> adenohipófise >>> lactotrofos inibidos >>> sem produção de prolactina.

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