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EXCENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ____ª VARA DA JUSTIÇA FEDERAL

EM JUAZEIRO DO NORTE - CEARÁ.

AUXILIO DOENÇA/ APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

A parte autora manifesta expressamente a


renúncia ao valor que exceder a sessenta
salários mínimos no momento da
propositura da ação.

LEUDIMAR JANUARIO DE SOUSA DINIZ, brasileira, casada, portadora


do RG nº 2009010138395, inscrita no CPF nº 105.972.358-13, residente e domiciliada
na Rua Otavio Vieira, nº 42, Lavras da Mangabeira, Ceará, intermediado(a) por seu
procurador fartamente qualificado no mandato procuratório junto, vem perante Vossa
Excelência, propor, AÇÃO ORDINÁRIA, o que faz com fundamento no artigo 11, inciso
VII, c/c artigo 26, inciso III e artigo 39, inciso I, conforme disposto nos artigos 42/59
ambos da lei 8.213/91 e CF/88, contra o INSS, INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL, autarquia federal, com endereço na Rua José Marrocos, 458, Crato, Ceará,
pelos fatos a seguir alinhados:

DOS FATOS

Av Duque de Caxias, nº 633, Centro, Crato, Ceará


Telefones: 9920.8420 – 9214.2890 – 9271.2500 – 9904.9515
A autora apresenta Sequelas de traumatismo do membro superior CID
10-92, encontrando-se impossibilitada de trabalhar definitivamente, conforme
atestados médicos acostados.

Daí verifica-se que não possui a promovente condições para laborar e


manter o seu sustento.

Conforme documentação acostada, em 01/04/2015 acionante requereu


um benefício previdenciário, consistente em Auxilio Doença Rural – NB nº
609.394.335-0 – o qual foi indeferido, sob alegação de parecer contrario da perícia
médica.

Com efeito, o que vem ocorrendo desde a data do indeferimento do


benefício foi um agravamento perceptível da doença, estando o autora atualmente
completamente incapacitada para o exercicio de sua profissão. Logo, conclui-se que o
beneficio foi indeferido injustamente.

DO DIREITO

A incapacidade para o exercício do trabalho poderá se apresentar em


grau de continuidade permanente, quer dizer, a incapacidade deixa de ter solução no
tempo, e permanece definitivamente consolidada como gravame ao segurado no que
se refere às suas condições físicas, funcionais e em suas aptidões profissionais para o
pleno exercício de suas atividades.

Há diferentes situações em que o segurado receberá uma determinada


proteção social instrumentalizada pelos benefícios previdenciários previstos em lei, e
que atendem, cada um, ao efetivo risco social que os segurados enfrentam.

Inicialmente, a incapacidade total e temporária, onde o segurado num


primeiro momento, após a ocorrência de determinada causa, deixa de ter condições
para desempenhar suas atividades laborais e fica afastado do trabalho.

Em contra partida, como no caso em questão, quando o segurado


encontra-se incapaz total e permanentemente, ou seja, o segurado perde todas as
condições para o exercício do trabalho, seja para a função ou atividade profissional
que for, e ainda perde tais aptidões de maneira permanente, portanto sem solução de
continuidade, devendo se afastar permanentemente do trabalho.

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O benefício previdenciário auxílio-doença atende à incapacidade total
e temporária. A aposentadoria por invalides protege a incapacidade total e
permanente. E o auxílio-acidente se presta à incapacidade parcial e temporária ou
permanente.

O direito reclamado da autora encontra amparo legal nos termos do


que determina o artigo 11, inciso VII, c/c artigo 26, inciso III e artigo 39, inciso I,
conforme disposto nos artigos 42/59 ambos da lei 8.213/91, bem como no artigo 201 e
ss da CF/88.

Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as


seguintes pessoas físicas:

VII – como segurado especial: a pessoa física residente no


imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele
que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda
que com o auxílio eventual de terceiros, na condição de:

a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor,


assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou
arrendatário rurais, que explore atividade:
1. agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais;
c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16
(dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do segurado de
que tratam as alíneas a e b deste inciso, que,
comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo

Art. 39. Para os segurados especiais, referidos no inciso VII do


art. 11 desta Lei, fica garantida a concessão:

I - de aposentadoria por idade ou por invalidez, de auxílio-


doença, de auxílio-reclusão ou de pensão, no valor de 1 (um)
salário mínimo, desde que comprove o exercício de atividade
rural, ainda que de forma descontínua, no período,
imediatamente anterior ao requerimento do benefício, igual ao
número de meses correspondentes à carência do benefício
requerido

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Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida,
quando for o caso, a carência exigida, será devida ao
segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for
considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o
exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-
lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.

§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da


verificação da condição de incapacidade mediante exame
médico-pericial a cargo da Previdência Social, podendo o
segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico
de sua confiança.

Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo


cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido
nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua
atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.

São requisitos cumulativos para auferir o direito ao benefício: o parecer


favorável da perícia médica; a comprovação da qualidade de segurado e a carência de
no mínimo 12 contribuições mensais, tudo de acordo com o teor da Lei, 8.213/91.

Quanto à incapacidade laborativa esta comprovada nos documentos


anexos.

Ressalta-se que as provas apresentadas pelo requerente no momento


da propositura da ação, são suficientes para comprovar sua qualidade de segurado
especial, tendo comprovado o exercício de atividade rural em período exigido para a
concessão do referido beneficio ( ou seja, doze (12) meses).

O auxílio doença e a aposentadoria por invalidez representam um


adequado instrumento de proteção social na atuação da seguridade social, pela
previdência social, no atendimento das conseqüências ameaçadoras que a situação de
necessidade da incapacidade para o exercício do trabalho acarretam quando afastam o
segurado de suas atividades laborais, comprometendo seus rendimentos e
remunerações, condições essenciais para a subsistência, para a sobrevivência e para o
desenvolvimento humano em si mesmo e da sua família, como expressão concreta do
ideais do bem-estar e da justiça sociais que garantem a manutenção da ordem social.

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Diante do exposto, conclui-se que está assegurado o direito da autora,
que preenche os requisitos cumulativos para auferir o benefício, tanto a qualidade de
segurado especial como a incapacidade para o trabalho.

DO PEDIDO

Requer, portanto, a citação do INSS réu, na pessoa do seu


representante legal, para querendo, contestar a presente ação, sob pena de revelia e
confissão;

Requer o(a) autor(a), o julgamento procedente da demanda, para


condenar o INSS CONCEDER o benefício DE AUXILIO DOENÇA, definitivamente e pagar
as prestações vencidas, corrigidas, monetariamente, até a efetiva manutenção do
benefício, inclusive abonos natalinos nos termos da Lei 6.899/81 e Súmulas 148 do
STJ., por fim, transformar o benefício de auxilio doença em aposentadoria por
invalidez, já que o segurado sustenta que não tem condições físicas para exercer o
seu trabalho;

Requer, que, seja condenada a Autarquia Ré a pagar honorários de


sucumbência nos termos da Súmula 111 do STJ, apurado em liquidação de sentença,
pelo próprio juizado;

Requer, outrossim, os benefícios da gratuidade da justiça;

Protestando por todos os meios de provas em direito admitidos,


notadamente, PERÍCIA MÉDICA.

À causa, o valor de R$. 47.280,00 , nos termos do que determina o art.


259 e ss do C. P. Civil brasileiro.

NESSES TERMOS,
PEDE DEFERIMENTO.

Crato-Ce, 20 de abril de 2015.

Av Duque de Caxias, nº 633, Centro, Crato, Ceará


Telefones: 9920.8420 – 9214.2890 – 9271.2500 – 9904.9515
HINA MIRELLA VILAR PORTELA AGUIAR
OAB-CE 17.179

IANA SILVA MACHADO


OAB/CE Nº 24.572

Av Duque de Caxias, nº 633, Centro, Crato, Ceará


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