Anda di halaman 1dari 44

PRINCIPAIS AGRAVOS UROLÓGICOS

FORUM POLÍTICAS PUBLICAS E SAÚDE DO


HOMEM/2014

CARLOS CORRADI
CHEFE SERV. UROLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL MINAS GERAIS

PRESIDENTE SOCIEDADE BRASILEIRA DE UROLOGIA 2014-2015


PNAISH - Primórdios.

 1988 – Criação do SUS – Constituição Federal - Art. 196:


“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de
doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às
ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.

 1994 e 1995 – Acordos Internacionais – Conferência Internacional sobre


População e Desenvolvimento (Cairo, 1994) e IV Conferência Mundial
sobre a Mulher (Pequim, 1995).
Necessidade de políticas públicas que enfoquem os homens
(gênero masculino)

 1996 – 2006 - HIATO


SITUAÇÃO ATUAL

2009 - Portaria Nº 1.944, de 27 de agosto de 2009. Institui oficialmente no


âmbito do SUS, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem –
(consolidação no triênio 2008-2011). Apoio SBU e Outras sociedades medicas

2011 até hoje – a Política específica para homens representa uma inovação, na
medida em que os homens não foram, historicamente, sujeitos singularizados
nas intervenções desenvolvidas pelo Estado brasileiro no campo da saúde.

O PLANO DE AÇÃO NACIONAL (2009-2011) : INÍCIO EFETIVO DA


IMPLANTAÇÃO DO PNAISH – ORIENTA A FORMULAÇÃO DE PLANOS DE
AÇÃO (PA) NAS ESFERAS ESTADUAL E MUNICIPAL E PREVÊ A ELABORAÇÃO
E O FINANCIAMENTO DE 26 PROJETOS-PILOTO EM MUNICÍPIOS
SELECIONADOS.
PECULIARIDADES EM RELAÇÃO ÀS MULHERES

A cada 3 pessoas que morrem no Brasil, 2 são HOMENS.

A cada 5 pessoas que morrem de 20 a 30 anos, 4 são HOMENS.

Vivem 7,6 anos menos em média do que as mulheres

Em 2009 as mulheres somaram 52 milhões de consultas ao


ginecologista, os homens somaram 3 milhões de consultas ao
urologista (que também atende mulheres).

Tabagismo, alcoolismo, ingestão de alimentos ricos em gorduras,


sedentarismo, alcoolismo, violência, DST`s e AIDS acometem mais os
homens.
SAÚDE DO HOMEM
ASPECTOS SÓCIO-CULTURAIS

♂ Têm medo de descobrir doenças;


♂ Acham que nunca vão adoecer e por isso não se
cuidam;
♂ Não procuram os serviços de saúde e não
seguem os tratamentos recomendados;
♂ Estão mais expostos aos acidentes de
trânsito e de trabalho;
♂ Utilizam álcool e outras drogas em maior
quantidade;
♂ Estão envolvidos na maioria das situações
de violência;
Não praticam atividade física com regularidade.
Mulheres reconheceram sua fragilidade enquanto seres humanos

Homens são arquétipos de herói

São indestrutíveis e nunca ficam doentes

2003 - SECRETARIA ESPECIAL DA MULHER -status de ministério


Expectativa de vida ao nascer = 74 anos

Quem chega aos 70 anos tem mais 14


anos de expectativa

EM 2025 30 MILHOES DE HOMENS


TERÃO MAIS DE 60 ANOS NO BRASIL
O homem é atacado por
hipertensão, diabetes,
tabagismo, alcoolismo,
cirrose...e também por
problemas urológicos
Pesquisa SBU- Datafolha

Frequência que vai ao Urologista

Já foi ao
urologista
> possui plano saúde, atendimento
57% particular, 50 – 70 anos, classes A/B, médio,
superior, SE

Vai anualmente: 34%

Nunca foi ao
urologista
43%

Base: Total da amostra = 1.061 entrevistas


P.11 Com que frequência você vai ao urologista?
Conhecimento sobre os sintomas

> plano saúde, classes A/B, Conhece algum


médio, superior sintoma
61%

Problemas na bexiga
(dificuldade de urinar, não
consegue urinar, sente dor,
urina muito): 49%

Não sabe
39%

Base: Total da amostra = 1.061 entrevistas


P.11 Com que frequência você vai ao urologista?
Propostas da SBU para a efetivação da PNAISH – com ênfase do paciente urológico

Escopo da urologia em termos do PNAISH – HOMEM ADULTO

 Planejamento Familiar

 Doenças da Próstata

 Sexualidade Humana

 Litíase Urinária

 Câncer de Pênis
Calculos - litiase

 5-12 % populacão

 Colica nefrectica

 Tratamento das complicacões


Doenças da Próstata

 Prostatite - 2%

 Câncer - 18%

 Hiperplasia Nodosa - 80%


ESTIMATIVA INCA – 2014
CÂNCER DE PRÓSTATA

INCIDÊNCIA 2014

PROSTATA- 68.800

OBITOS- 13.995
Pacientes com doença localmente avançada tem um
risco aumentado de óbito por câncer de próstata
Mortality 100
em 10 anos Mortes não por CaP
(%) Mortes por CaP
80

60
6%
40
49%
16%
20
14%
0
Doença Localmente
localizada1* avançada2**

1. Bill-Axelson et al 2005; 2. Messing et al 2006


*Localised disease was defined as T1-2, M0 patients, >64% had GS <7
**Locally advanced disease was defined as pN+, M0 patients, >88% had GS >6
CÂNCER DE PRÓSTATA
 2014
 CÂNCER MAIS FREQUENTE DO HOMEM ( EXCETO PELE)
 68.800 NOVOS CASOS
 6 HOMENS 1 CAP
 1 CASO/ 7,6 MINUTOS 1 OBITO/40 MINUTOS
 2o. MORTALIDADE ( 1o. CÂNCER DE PULMÃO)
 SILENCIOSO
 APÓS SINTOMAS 95% FASE AVANCADA
 21% DIMINUICÃO MORTALIDADE
 40% ULTIMOS 15 ANOS – USA ( COM RASTREAMENTO)
INCIDÊNCIA 2014 NOVOS CASOS

CÂNCER DE PRÓSTATA 68.800 HOMENS


CÂNCER DE MAMA 57.000 MULHERES

CAP VEM CRESCENDO ULTIMOS 8 ANOS:


45% CAP 22% OUTROS CA 16% MAMA
FONTE: MS/SVS/DASIS – SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE -SIM

• Diagnóstico precoce no caso da mama ganhou


dimensão abrangente: meios de comunicação,
governos municipais, estaduais e federal,
personalidades públicas, empresas privadas,
etc, enquanto o câncer da próstata é tratado
com desleixo e preconceito pela grande
maioria dos homens.
câncer de próstata

Doenca localizada -- Cirurgia Radical


Radioterapia cura 90%

Doença avançada sem possibilidade de cura


Hormonioterapia - Medicamentos
Orquiectomia
-- Quimioterapia
-- Abiraterona, Enzalutamida, etc
Tratamento câncer avançado de próstata
Gastos do MS em 2012:

Hormonioterapia 1 e 2 linha : 127 milhoes de reais


Orquiectomia 1,5 milhoes de reais
Quimioterapia 20 milhoes de reais

Fonte: DATASUS/MS:DadosJan./Dez.2012
INVESTIMENTOS 2013
PREVISTOS R$ 8,3 BILHÕES – INVESTIDOS R$3,8 BILHÕES

ULTIMOS 6 ANOS –QT CA MAMA 150% > CAP

IMPLANTACÃO CONITEC – NENHUM MEDICAMENTO


INCORPORADO

CA MAMA GASTOS- R$493,6 MILHÕES


PROSTATA GASTOS R$ 186,7 MILHÕES

10% ORCAMENTO-( 400.000,00) NOVOS TRATAMENTOS

SUS
MAMA CÂNCER- 18 CODIGOS APAC
PROSTATA-CA 03 CODIGOS APAC
APAC- DESDE 1997 SEM NOVOS TTOS
FONTE: INCA-GOV.BR/ESTIMATIVA/2014
CÂNCER DE PRÓSTATA-
RASTREAMENTO ?

RECOMENDAÇÕES
 O rastreamento populacional pelo exame digital retal e dosagens
 de PSA esta associado a aumento na deteccao do CaP
 NE 1 / GR A
 Apesar de resultados conflitantes, estudos de alta evidencia
 mostram reducao na mortalidade cancer-especifica
 relacionada ao rastreamento e tratamento precoces
 NE 1 / GR B
 Objetivando deteccao e diminuicao do risco de morte por
 CaP, e recomendavel rastreamento em homens a partir
 de 50 anos com exame digital e dosagem do PSA
RASTREAMENTO CÂNCER DE
PRÓSTATA ?

 A idade-limite para sua realizacao e controversa, sendo


 a expectativa de vida acima de 10 anos o criterio atualmente
 mais aceito
 NE 3 / GR B
 Para pacientes com maior risco (historia familiar, etnia
 negra), recomenda-se inicio aos 45 anos
 NE 2 / GR B
 A biopsia prostatica e recomendavel em pacientes com
 anormalidades no exame digital retal e/ou com niveis de
 PSA elevados (repetidos). A relacao entre PSA livre/total
 deve ser considerada
 NE 2 / GR A
RASTREAMENTO CÂNCER DE
PRÓSTATA ?

 A participacao do paciente no programa de rastreamento


(decisao compartilhada) é mandatoria
 GR A

 SIMPLES ( EXAME FISICO E LABORATORIO)


 TRATAMENTO CASOS INDICADOS
Câncer de Próstata-Estadiamento
QUADRO PREOCUPANTE CÂNCER PRÓSTATA
 Estudo epidemiológico da Hospital Oncologia Mario Penna
SUS- ( BH)
 Idade média- 62,8 anos 58,3% fora da prostata

 30% dos pacientes do SUS doença avançada no momento do


diagnóstico ( SBU-SP)

 pacientes convênio este número não ultrapassa os 17%.

 Este fato implica em redução das chances de cura e mais


custos para o Estado no tratamento destes homens.
Vídeo para público leigo

• Público-alvo: leigo

• Duração: 4 minutos

• Personagens em 3D:
Bumba-meu-boi “Prevenido” e Dr. Uro

• Local de veiculação: vans do “Comboio


contra o Câncer de Pênis”

• Assuntos abordados:
• Dados sobre a incidência da doença
• Possíveis causas da doença
• Sintomas
• Modos de prevenção
DESDE 2007 CAMPANHAS SEM APOIO
MS
1 2 3
Cenário Por quê? De Volta ao Controle

- Quebrando o tabu
- Falta de prevenção - De Volta ao Controle
- Disfunção erétil
- Impacto na qualidade de - Campanha Nacional Contra
- Prevalência no Brasil
vida a Disfunção Erétil
- Tratamentos disponíveis
- Próteses penianas
1
Cenário

Quase metade dos homens no País têm algum grau de


disfunção erétil
Urology

Fiocruz, 2012
Estudo aponta que os graus
moderado e completo
apresentam-se mais
prevalentes em 37% dos
respondentes com diabetes
Journal of Hospital Medicine

Fiocruz, 2012
A disfunção erétil
ainda é tratada como
um tabu entre os
homens
1 2 3
Cenário Por quê? De Volta ao Controle

- Quebrando o tabu
- Falta de prevenção - De Volta ao Controle
- Disfunção erétil - Tabu - Campanha Nacional Contra
- Prevalência no Brasil - Impacto na qualidade de a Disfunção Erétil
vida - Tratamentos disponíveis
- Próteses penianas
SBU APOIA O PROJETO DE
INICIATIVA POPULAR QUE VISA
DESTINAR NO MÍNIMO 10% DA
RECEITA CORRENTE BRUTA DA
UNIÃO PARA A SAÚDE!!!
osbb
Obrigado !
carloscorradi@terra.com.br
sbu@sbunet.com.br

Anda mungkin juga menyukai